crÍtica textual e tipos de ediÇÃo · pâmella cintra (capes/cnpq/uefs) ... carece de ser...
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CRÍTICA TEXTUAL E
TIPOS DE EDIÇÃO
Estagiárias:
Maria Rosane Desidério (CAPES/CNPq/UEFS)
Pâmella Cintra (CAPES/CNPq/UEFS)
Orientadora de estágio: Profa. Liliane Barreiros
CRÍTICA TEXTUAL
Suas origens remontam para mais de dois mil anos atrás. Foi
exercida historicamente sobre fontes de natureza distinta:
textos pagãos (gregos e latinos);
textos religiosos ( Novo Testamento);
textos em vernáculo (línguas não-clássicas).
.
No que se refere à expressão crítica textual, costuma-se
emprega-lo em língua portuguesa como designadora do campo
do reconhecimento que trata basicamente da restituição da
forma genuína dos textos, de sua fixação ou estabelecimento.
(CAMBRAIA, 2005, p. 13).
A Crítica Textual, como disciplina científica,
nasceu no século XIX com o método
lachmanniano, criado pelo alemão Karl Lachmann
(1793-1851);
Lachmman revelou-se um marco decisivo na
constituição da crítica textual, dando-lhe base e
princípios científicos ao censurar o sistema vigente
de edição de textos de sua época, instaurando com
as suas edições um sistema de crítica objetiva,
absolutamente científica (SPINA, 1977).
Séc. XIX - Karl Lachmann (1793-1851)
O grande mérito do método lachmanniano consistiu não só
na refutação dos hábitos editoriais anteriores, na
sistematização das normas fundamentais da crítica textual,
mas sobretudo na distinção entre os procedimentos da
recensio e os da emendatio.
Séc. XX - Joseph Bédier (1864-1938)
O filólogo frânces refutou o método
lachmanniano por acreditar que o texto
crítico, híbrido dos testemunhos
existentes, é um texto que nunca existiu.
Propôs um novo modelo de edição
pautado na escolha de um único
manuscrito – o texto “optimun” –
considerado o bon manuscrit.
O que fundava os argumentos de Bédier era uma espécie de
desespero científico – plenamente motivado pelo abuso na
restituição em edições críticas -, o sentimento de que era
impossível descobrir ou reconstituir o Original autêntico (ou
ao menos um texto mais antigo do que os testemunhos
existentes). (DEMBOWSKY, 1981 apud MOREIRA, 2011, p. 120).
“[...] o lachmanniano e o bédierista têm em comum uma característica
fundamental, que subjaz a todas as suas distinções: são filólogos do
manuscrito ausente. De modo diverso, ambos se esforçam por
estudar textos cujo original se perdeu e de que não esperam senão
captar reflexos na sua edição, que situam a montante da cadeia da
transmissão apógrafa, que ambos recenseiam e colacionam de igual
modo. A essa filologia se contrapõe, e cada vez se torna mais visível,
nas poucas décadas que leva de teoria e método, uma filologia do
manuscrito presente, cujo objecto é o manuscrito autógrafo, que não
carece de ser reconstruído ou intuído, e que é plenamente autorizado,
no sentido de todas as suas marcas merecerem ser reproduzidas na
edição (CASTRO, Ivo – O retorno a Filologia).
FASES DO MÉTODO CIENTÍFICO DE EDIÇÃO
1. RECENSIO: levantamento do conjunto dos testemunhos de
uma obra. Distingue-se em tradição direta e tradição indireta.
Tradição direta: os manuscritos podem ser do próprio autor,
denominados “autógrafos” ou de copistas, chamados “apógrafos”.
Tradição indireta: constituída por versões, comentários, citações,
alusões, glosas, paráfrases, e imitações.
MÉTODO LACHMMANIANO
2. EXAMINATIO: exame de cada testemunho com a finalidade
de avaliar a sua autenticidade, e a eventualidade dele constituir
um possível original.
3. COLLATIO: exame comparativo de todos os testemunhos e
classificação dos manuscritos.
4. ESTEMA: representação gráfica das relações existentes
entre os vários testemunhos da tradição manuscrita. Trata-se das
relações de parentesco (espécie de árvore genealógica).
5. ELIMINATIO: eliminação do códice, testemunho
manuscrito copiado de outro, ou seja, a cópia da cópia
(reprodução de um manuscrito com erros).
6. EMENDATIO: é o nome dado ao conjunto das operações
que visam à correção do texto e seleção das variantes existentes
nos testemunhos.
7. CONSTITUTIO TEXTUS: estabelecimento do texto crítico.
Fase final de uma edição crítica. Mostra os testemunhos mais
próximos do original e, portanto, os mais fidedignos.
8. APARATO CRÍTICO: permite o confronto entre a “lição
escolhida”, o manuscrito considerado o mais próximo do
original perdido, com a tradição manuscrita, isto é, com os
demais testemunhos.
AUTENTICIDADE
Diz respeito à autoria do texto, que se
dirá autêntico se realmente for do autor ao qual se atribui.
DATAÇÃO
Determinar a data, o ano ou pelo menos a época em que o
documento foi escrito pode ser muito útil para a compreensão de
seus conteúdos, de sua forma, finalmente e outros aspectos, já
que um escrito de forma ou de outra, é um reflexo de sua época.
OUTROS PROCEDIMENTOS
FONTES
Neste tópico, pesquisam-se as citações diretas e as indiretas, as
alusões, os possíveis plágios, as imitações, em resumo toda e
qualquer influência de outros autores sobre o texto.
CIRCUNSTÂNCIAS
São todas as variáveis que “estão ao redor” de algo. Situar um
documento em seu contexto histórico, cultural, social e político
pode facilitar a compreensão de sua mensagem, esclarecer
tópicos e alusões, além de alinhar autor e obra segundo as
diversas correntes filosóficas, literárias, políticas etc.
AVALIAÇÃO CRÍTICA
Como último passo desta etapa, o filólogo fará uma avaliação
critica final da obra sob dois aspectos: seu valor
documental, e seu valor literário.
MODALIDADES DA CRÍTICA TEXTUAL
1. Crítica Textual Tradicional: aplicada a textos com original
ausente, propõe-se “à restituição de um texto que se aproxime o
mais possível do original”, (MAAS, 1927, p.1, apud DUARTE,
1997, p.34).
2. Crítica Textual Moderna: aplicada a textos com original
disponível, com objetivo de editá-lo, estabelecendo um texto que
“represente aproximadamente as intenções originais (ou finais) do
autor”, (McGANN, 1983, p.15, apud DUARTE, 1997, p.35).
3. Crítica Textual Genética: estuda a história do nascimento
e do tornar-se escrita de uma obra, desde as suas marcas
escritas primitivas até a sua última forma atestada
(GRÈSILLON, 1994:244).
Do exercício destas modalidades de Crítica Textual, teremos
como resultado edições diferentes, conforme materiais
disponíveis para estudo (BORGES).
TIPOS DE EDIÇÃO
Edições monotestemunhais
Podem ser divididas essencialmente em quatro tipos, diferenciados
com base no grau de mediação realizada pelo crítico textual na
fixação da forma do texto, são elas:
• fac-similar;
• diplomática;
• paleográfica;
• interpretativa;
• modernizada.
Edições politestemunhais
Podem ser divididas em dois tipos:
• crítica;
• genética.
Também conhecida como mecânica, baseia-se no grau zero de
mediação, uma vez que nesse tipo de edição, apenas se reproduz a
imagem de um testemunho através de meios mecânicos.
EDIÇÃO FAC-SIMILAR
Consiste em uma transcrição rigorosamente conservadora de todos
os elementos presentes no modelo, com grau baixo de mediação
por parte do crítico textual.
EDIÇÃO DIPLOMÁTICA
Também chamada de semidiplomática, paradiplomática ou
diplomático-interpretativa. Há nesse tipo de edição um grau
médio de mediação, que consiste na transcrição da fonte ou
modelo com pequenas intervenções.
EDIÇÃO PALEOGRÁFICA
É o tipo mais elaborado de uma edição monotestemunhal,
atingindo o grau máximo de mediação admissível, seja com o
desenvolvimento de abreviaturas, com a atualização ortográfica,
com notas filológicas, linguísticas, históricas e outras que se
tornarem convenientes, dependendo do público a que se destine
a edição.
EDIÇÃO INTERPRETATIVA
É um tipo de edição sem valor científico. Serve para divulgar
documentos importantes sem a rigorosa preocupação com a
fidelidade formal ao texto, mas a seu conteúdo semântico; é
aquela em que o editor substitui formas linguísticas da fonte por
formas atuais, interferindo no léxico e na gramática do texto.
EDIÇÃO MODERNIZADA
Esse tipo de edição se se caracteriza pelo confronto de mais de
um testemunho no processo de estabelecimento do texto,
podendo ser autógrafos ou apógrafos, cujo objetivo é reconstruir
a última forma que seu autor lhe havia dado. Todas as
intervenções do editor devem ser registradas no aparato crítico.
EDIÇÃO CRÍTICA
Procura estabelecer o texto perfeito confrontando
manuscritos ou edições antigas.
MEA CULPA... MCM <DÔR SECRETA.> [“Mea Culpa”]
Fim... Não me foi surpresa... Era esperado... MCM surpresa. Era esperado.
Tinha de vir, definitivamente... MCM definitivamente.
Pobre e louco romance malogrado,
5 que me fez pecador impenitente... MCM impenitente!
De todas as loucuras fui culpado! MCM culpado.
Foi minha a culpa, minha unicamente MCM culpa. Minha unicamente.
Quando a beijei com ânsias de pecado, MCD MCM. ancia
Você tinha pureza, era inocente... MCM inocente.
10 Despertei-lhe o demônio dos desejos! MCD demônio MCM desejos.
Matei uma inocência... Fui cruel! MCD inocencia... MCM inocência. Fui cruel.
Mas tudo passa, enfim... Foram-se os beijos...
Restou apenas, em você e em mim,
Esta amargura... este sabor de fel... MCM fel (s.r.)
15 que só com a morte poderá ter fim...
Eulálio Motta MCM (934)
“Maio, 1986.”
Transcrição do poema “Trem de ferro” de Manuel Bandeira.
Verso 4 - “Virge Maria que foi isso maquinista?” a forma
popular “Virge”, usada pelo poeta, foi corrigida para Virgem
em dois livros;
Criou-se um novo verso para o poema: “Piuí... Piuí... Piuí”,
que, por sinal, aparece duas vezes, a segunda finalizando a
poesia.
Análise dos textos que integram os livros didáticos
de Língua Portuguesa
Em vez de “Que eu preciso”, lê-se ‘Que é preciso”;
“ingazeira” passa a “ingazeiro”; os versos “Passa
poste/Passa pasto” são: “Passa poste/Passa poste”.
E há ainda a omissão da 5ª estrofe do poema, que se
compõe de 16 versos [...] (MENDES, 1986, p. 167).
Café com pãoCafé com pãoCafé com pãoVirge Maria que foi isso maquinista?
Agora simCafé com pãoAgora simVoa, fumaçaCorre, cercaAi seu foguistaBota fogoNa fornalhaQue eu precisoMuita forçaMuita forçaMuita força(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro,
trem de ferro)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
TREM DE FERRO
Manuel Bandeira
Compara-se os testemunhos, mas somente os autógrafos e/ou
idiógrafos, para registrar a evolução teórica e/ou estilística do
autor no seu processo criativo, de modo que a edição genética
deve apresentar a forma final do texto acompanhada do registro
das informações relativas à sua gênese, obtidas nas fontes.
EDIÇÃO GENÉTICA
EDIÇÃO DO POEMA TERRA DE PROMISSÃO
O poema dispõe de dois testemunhos: um manuscrito no CLC (f.
32r-33r) e outro manuscrito no MA.
DESCRIÇÃO FÍSICA DOS TESTEMUNHOS
TPM 1
Manuscrito em tinta azul, 35 linhas. Título sublinhado à l. 1.À L.
15 consta uma rasura. À l. 34 consta a rubrica “Liota”, logo
abaixo o local e data “Novembro, 963”. Documento em bom
estado de conservação.
TPM2
Texto em tinta azul. Folha 32r: a mancha escrita ocupa todas as 23
linhas que compõem o papel, título na l. 1 em caixa alta, com
exceção da preposição “de”, escrito em tinta azul e sublinhado por
pontilhados. Na extremidade superior direita consta o número do
papel e logo abaixo há sinalizações em forma de “V” em tinta
vermelha e à lápis, o que mostra que esse texto foi revisto, corrigido
pelo autor. À esquerda dos cinco primeiros versos há uma mancha
ocasionada por algum tipo de líquido, provavelmente água, no
entanto, não interfere na leitura do texto. Folha 33r: a mancha escrita
ocupa 12 linhas das 23 pautas que compõem o papel. À esquerda dos
cinco primeiros versos encontra-se a mancha já descrita
anteriormente. À l. 12 consta a data “1963”.
Fig. 1 – Manuscrito do
poema "Terra de
Promissão". Fonte: Fac-
símile do CLC (f. 32v).
Fig. 2 - Cont. do manuscrito
do poema "Terra de
Promissão". Fonte: Fac-símile
do CLC (f. 33r).
Na análise dos testemunhos foram verificadas variações a partir do
título. Constatou-se acréscimos de versos e preferência pelo uso da
reticência. Verificou-se que o escritor fez várias alterações na palavra
século, já que em cada testemunho fez uso de uma palavra diferente.
Sobre os versos que não integram o testemunho TPM1, percebeu-se
que são importantes para a compreensão do empecilho que o eu-
lírico enxerga para a concretude de um romance, pois evidenciam
uma possível diferença de idade entre ambas as partes.
ANÁLISE DAS VARIANTES
No testemunho de base, a grafia da palavra sonho com a letra
inicial maiúscula difere da grafia do manuscrito TPM1, assim
como o seu sentido. No primeiro, a palavra sonho significa nome
de lugar e não o ato de sonhar presente no segundo. Além disso,
foi notada a quebra de versos no testemunho TPM1, e uma outra
variação encontrada diz respeito à assinatura do poema, no qual
aparece o nome de um dos pseudônimos de Eulálio Motta.
TERRA de PROMISSÃO TPM1 Terra de permissão,,, TPM2 {PROMIÇÃO}/ PROMISSÃO\
Pensando em você,
no seu corpo bonito,
em sua vida,
5 Tenho viva impressão
de que me vejo diante TPM1 de me encontrar diante
de uma terra de promissão
inatingida!
Pensar num romance com você, TPM1 Pensar em viver um romance
TPM1 com você,
10 a esta altura,
com esta enorme distância do tempo TPM1 (v. i.)
entre nós dois, TPM1 (v. i.)
seria uma loucura. TPM1 seria loucura,
Deixo, todavia,
15 Sôlta a fantasia TPM1 {que} a fantasia
fazendo misérias TPM1 fazer misérias na imaginação!
na imaginação.
Necessidade de fugir... TPM1 fugir!
De fugir deste século maluco, TPM1 Fugir deste século medíocre
20 deste mundo atormentado TPM1 atormentado!
em que vivemos... TPM1 (v. i.)
Necessidade de fugir TPM1 necessidade departir
para a ilha dos Sonhos... TPM1 sonhos...
e aí viver exilado... TPM1 exilado,
25 voluntariamente... TPM1 voluntariamente,
concientemente... TPM1 conscientemente
Exilado com você...
na imaginação...
Doce exílio!
30 As mentiras mais lindas deste mundo! TPM1 As mentiras mais lindas / deste mundo
A minha Terra de Promissão! TPM1 terra de promissão!
TPM1 [Liota]
1963. TPM1 Novembro 963.
Texto crítico com aparato TPM2
Uma hiperedição é uma hipermídia que geralmente apresenta
mais de um tipo de edição convencional – crítica, facsimilada,
diplomática etc., de modo integrado e dinâmico, documentos
paratextuais diversos – textos, imagens, vídeos, sons e
animações, organizados conforme critérios estabelecidos pelo
editor (BARREIROS, 2015, p. 182).
HIPEREDIÇÃO
O livro impresso O pasquineiro da
Roça e o site supracitado são frutos da
edição digital dos panfletos de Eulálio
Motta.
Este trabalho foi realizado pelo
professor Dr. Patrício Barreiros em sua
tese de doutorado.
NORMAS DE EDIÇÃO
PRINCÍPIOS NORTEADORES
É preciso que as normas sejam sempre:
a) apropriadas ao tipo de edição;
b) internamente coerentes;
c) explícitas;
d) rigorosamente aplicadas.
CRITÉRIOS DE EDIÇÃO
CRITÉRIOS ADOTADOS NAS EDIÇÕES SEMIDIPLOMÁTICAS
• No caso de manuscritos encadernados, indica-se o fólio, à
margem direita, exemplo: (f. 1r ou f.1v);
• No caso de folhas avulsas (manuscritas, datiloscritas ou
impressas), indica-se o código catalográfico, à margem direita,
exemplo: (EH1.800.CL.03.004);
• No caso de impressos ou datiloscritos encadernados, indica-se
o número da página à margem direita, exemplo: (p. 10);
• As linhas são numeradas de 5 em 5 à margem esquerda;
• Os textos são transcritos em fonte Times New
Roman padrão Word; de tamanho 11, justificados à margem
esquerda;
• Transcreve-se o título como se encontra no original;
• A rubrica do autor indica-se entre colchetes;
• São mantidos as interpolações, os lapsos do autor, a
ortografia, a acentuação, o uso de maiúsculas, a pontuação e
registraram-se todas as correções, emendas, rasuras e
acréscimos, através da utilização de símbolos.
• A edição corresponde a uma transcrição
linearizada acomodando as rasuras, substituições, correções e
acréscimos na sequência lógica do texto (não obedecendo a
topografia do original);
• Serão utilizadas notas de pé de página para indicar
informações complementares tais como: alternância da cor da
tinta, rasgões, furos, manchas, colagens etc.
OS SÍMBOLOS UTILIZADOS NAS EDIÇÕES
SEMIDIPLOMÁTICAS
{ } seguimento riscado, cancelado;
{†} seguimento ilegível;
{†} / \ segmento ilegível substituído por outro legível na relação
{ilegível} /legível\;
{ } / \ substituição por sobreposição, na relação {substituído}
/substituto\;
{ } [↑] riscado e substituído por outro na entrelinha superior;
{ } [↓] riscado e substituído por outro na entrelinha inferior;
{ } [→] riscado e substituído por outro na margem direita;
{ } [←] riscado e substituído por outro na margem esquerda;
[↑] acréscimo na entrelinha superior;
[↓] acréscimo na entrelinha inferior;
[→] acréscimo na margem direita;
[←] acréscimo na margem esquerda;
[↑{ }] acréscimo na entrelinha superior riscado;
REFERÊNCIAS
BARREIROS, Patrício Nunes. Sonetos de Eulálio Motta. Feira de Santana: UEFS, 2012.
CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à Crítica Textual. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
CARVALHO, Rosa Borges dos Santos. A Filologia e seu objeto: diferentes perspectivas
de estudo.
CINTRA, Pâmella Araujo da Silva; BARREIROS, Patrício Nunes. Edição crítico-
genética do poema “Terra de Promissão”, de Eulálio Motta. Cadernos do
CNFL (CiFEFil), v. 21, p. 628-648, 2017.
SANTIAGO-ALMEIDA, Manoel Mourivaldo. Para que Filologia/ Crítica
Textual? Revista Acta, Assis, v. 1, 2011, p. 1-12.
SPINA, Segismundo. Introdução à Edótica. São Paulo: Ars Poetica/ EDUSP, 1974.
TELLES, Cália Marques. Que textos são oferecidos aos estudantes? Gelne, v. 5, n. 2. p
21-28. Salvador, 2003.