cromoterapia 03
DESCRIPTION
Curso cromoterapia parte 2.TRANSCRIPT
Documento não controlado - AN03FREV001
34
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação
CURSO DE
CROMOTERAPIA
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
Documento não controlado - AN03FREV001
35
CURSO DE
CROMOTERAPIA
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
Documento não controlado - AN03FREV001
36
MÓDULO II
11 NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA O corpo humano é formado por células, tecidos, órgãos e sistemas que
desempenham papéis específicos, porém complementares, visando sempre atingir
objetivos bem determinados. Trabalham de forma harmoniosa, mantendo e
preservando a vida do nosso organismo. A seguir algumas considerações básicas
sobre os principais sistemas do corpo humano, mencionando os aspectos mais
importantes do funcionamento.
11.1 SISTEMA DIGESTIVO
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-
digestivo/imagens/sistema-digestivo-104.jpg>. Acesso em: 14/01/2010.
Documento não controlado - AN03FREV001
37
O sistema digestivo tem por finalidade fornecer ao organismo os nutrientes
que lhe são necessários e eliminar os resíduos resultantes desse processo. As
etapas que compõem esse processo são a mastigação, ingestão, digestão,
absorção e excreção. São realizadas pela boca, faringe, esôfago, estômago,
intestinos e pelas glândulas de secreção externa, destacando-se o fígado, pâncreas
e as glândulas salivares.
11.1.1 A Boca
Na boca ocorre a primeira etapa da digestão. Os alimentos são triturados
pelos dentes ao mesmo tempo em que são umedecidos pela saliva, liberada pelas
glândulas salivares.
11.1.2 A Faringe
A faringe transfere os alimentos da boca para o esôfago. Os alimentos são
impulsionados por meio de todo o tubo digestivo por movimentos automáticos
denominados movimentos peristálticos.
11.1.3 O Esôfago
É um tubo de musculatura lisa que serve para conduzir os alimentos desde a
faringe até o estômago.
Documento não controlado - AN03FREV001
38
11.1.4 O Estômago
É como uma bolsa elástica que tem as seguintes funções:
- Armazenar os alimentos durante certo tempo;
- Misturar os alimentos com o suco gástrico através dos movimentos
peristálticos.
- Liberar o bolo alimentar a fim de que o intestino delgado possa
desempenhar corretamente suas funções.
11.1.5 O Intestino Delgado
Trata-se de um longo tubo delgado interligado ao estômago. É na sua
primeira porção que a digestão se completa pela ação do suco pancreático e da bile.
O intestino delgado é o principal órgão em que ocorre a absorção dos nutrientes
alimentares (assimilação), passando assim à corrente sanguínea, ou linfática,
através das vilosidades existentes em suas paredes internas.
11.1.6 O Intestino Grosso
É a continuação do intestino delgado, constituindo-se na última seção do
tubo digestivo. Sua função principal é armazenar os resíduos originários do intestino
delgado e que constituem a matéria fecal a ser expelida.
Documento não controlado - AN03FREV001
39
11.1.7 O Pâncreas
Situado abaixo do estômago, é uma glândula mista: produz hormônios que
são lançados na corrente sanguínea e também produz o suco pancreático conduzido
pelo canal pancreático até o duodeno. Essa substância é considerada uma das mais
importantes que contribuem para a realização do processo digestivo.
11.1.8 O Fígado
Ele é a maior glândula do corpo humano. Desempenha muitas funções
importantes em nosso organismo, armazenando e liberando glicose, metabolismo
dos lipídeos e proteínas, processamento de drogas e hormônios, destruição das
bactérias e das células sanguíneas desgastadas e armazenamento de vitaminas e
minerais. Produz um líquido chamado bile, que se encontra armazenado em uma
pequena bolsa chamada vesícula biliar. A bile é o elemento fundamental no
processo de digestão das gorduras. Os sais biliares exercem a função emulsificante
sobre a gordura do alimento.
O fígado possui ação antitóxica contra as substâncias nocivas ao organismo,
como a cafeína, o álcool, gorduras, etc. Os distúrbios mais comuns observados no
funcionamento do sistema digestivo são: gastrite, úlcera, vômito, cólicas intestinais,
diarreias e prisão de ventre.
11.1.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Digestivo
Desça com o foco de luz pela boca e pelo esôfago, até chegar ao estômago;
a partir daí, faça uma varredura com movimentos em espiral no sentido do relógio
(se a pessoa tiver prisão de ventre) ou, ao contrário (se tiver diarreia), sobre toda a
Documento não controlado - AN03FREV001
40
área dos intestinos. Lembre-se de varrer as regiões do fígado e do pâncreas. A luz
de energização desse sistema é o amarelo; sua complementar é o anil. Sugestões
cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema digestivo:
Afta - verde, violeta, azul
Azia - verde, amarelo
Cólica - azul
Cirrose - amarelo, laranja, violeta
Diabetes - amarelo
Diarreia - verde, violeta, azul
Digestão ruim - laranja, azul
Dor de dente - verde, violeta, azul
Dor no estômago - verde, azul
Falta de apetite - amarelo, laranja
Gases - azul
Gastrite - verde, azul
Hemorroida - verde, violeta, anil
Icterícia - azul, verde, amarelo
Inflamação dos intestinos - azul
Lábios rachados -azul, verde
Mau hálito - verde, amarelo
Náusea - verde, azul
Obesidade - laranja
Pâncreas - laranja, amarelo
Piorreia (inflamação das gengivas) - verde, violeta, azul
Prisão de ventre - amarelo, laranja
Soluço - azul
Úlcera - verde
Vesícula (cálculos) - laranja
Verminose - verde, violeta, vermelho
Vômitos - verde, azul
Documento não controlado - AN03FREV001
41
11.2 SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fonte:
http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/16f39d3558e992b7014518f0d
50dae4b.jpg; acesso em 18/05/2010
O sistema respiratório é formado pelas fossas nasais, faringe, laringe,
traqueia, brônquios e pulmões. Sua principal função é realizar a respiração que
consiste na troca gasosa entre o indivíduo e o meio ambiente.
11.2.1 As Fossas Nasais
São cavidades situadas acima da cavidade bucal e têm por função filtrar,
aquecer e umedecer o ar que respiramos.
Documento não controlado - AN03FREV001
42
11.2.2 A Faringe
A faringe é um conduto comum às vias respiratórias e ao tubo digestivo. Sua
função é a de conduzir o ar proveniente das fossas nasais até a laringe.
11.2.3 A Laringe
Situada na região mediana do pescoço, possui uma cartilagem em forma de
folha denominada epiglote que tem como função controlar a abertura entre ela e a
faringe. A epiglote durante a respiração eleva-se abrindo o orifício da laringe,
permitindo a entrada e a saída do ar. Na ingestão dos alimentos, a epiglote obstrui a
entrada da laringe, impedindo assim a penetração dos alimentos. Na laringe
localizam-se também as cordas vocais que ao vibrarem com a passagem do ar
produzem os sons.
11.2.4 A Traqueia
A traqueia é um tubo cartilaginoso que se apresenta como continuação da
laringe, descendo verticalmente até o esôfago. Na parte inferior, a traqueia se divide
dando origem aos dois brônquios.
11.2.5 Os Brônquios
Cada brônquio penetra em um dos pulmões e vai ramificando-se em tubos
delgados, formando a chamada árvore brônquica.
Documento não controlado - AN03FREV001
43
11.2.6 Os Pulmões
É o principal órgão da respiração, constituindo-se em pulmão direito e
esquerdo. Apresenta-se como uma massa elástica e esponjosa que aumenta e
diminui o seu espaço interno, forçando assim a entrada e saída do ar. Esse
movimento dos pulmões é produzido por um músculo de apoio chamado de
diafragma. No interior dos pulmões encontram-se minúsculas câmaras denominadas
alvéolos, onde ocorre o processo de hematose – troca de gás carbônico, existente
no sangue, pelo oxigênio proveniente do ar inspirado. Os distúrbios mais comuns
observados no sistema respiratório são: bronquite, faringite, broncopneumonia e
asma.
11.2.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Respiratório
Faça a varredura sobre a área dos seios da face, do nariz, da garganta e
com movimentos amplos em ziguezague, sobre os pulmões, na frente e nas costas
do tronco. A luz de energização geral desse sistema é o azul; sua complementar é o
laranja. Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
respiratório:
Afonia (falta de voz) - verde, violeta, azul
Amidalite - azul, violeta
Asma - azul, violeta, amarelo
Audição fraca - anil
Bronquite - azul, laranja, violeta
Catarro - verde, amarelo
Coqueluche - amarelo, azul, violeta
Coriza - verde, violeta, amarelo
Dor de garganta - azul, violeta
Documento não controlado - AN03FREV001
44
Dor de ouvido - azul, violeta
Espirro - amarelo
Faringite - azul, anil
Garganta (infecção) - azul, violeta
Gripe - verde, violeta, amarelo
Hemorragia nasal - anil, violeta
Laringite - azul, anil, laranja
Olfato reduzido - anil
Otite - verde, violeta, azul
Pneumonia - verde, violeta, azul
Resfriado - laranja, violeta
Respiração difícil - verde, amarelo, laranja
Rouquidão - verde, azul
Sinusite - verde, laranja, violeta
Tosse seca - verde, azul, amarelo
Tosse catarral - verde, violeta, amarelo
Vertigens (labirintite) - anil, violeta
Voz (problemas) – azul
Zumbido (ouvido) - anil, violeta
Documento não controlado - AN03FREV001
45
11.3 SISTEMA URINÁRIO E EXCRETOR
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-
urinario/imagens/sistema-urinario>. Acesso em: 15/02/2010.
É responsável pela eliminação de substância tóxica ao organismo como a
ureia, ácido úrico e amônia, entre outras que costumam acumular-se no nosso
organismo. Para isso, possui um excelente sistema de filtragem constituído de rins,
ureteres, bexiga e uretra. A função excretora do sistema urinário baseia-se na
eliminação da urina partindo de substâncias retiradas do sangue e que têm em sua
composição cerca de 95% de água.
Documento não controlado - AN03FREV001
46
11.3.1 Os Rins
Os rins, em número de dois, sendo direito e esquerdo, possuem a forma de
grão e feijão com aproximadamente 10 a 12 cm de comprimento. Situam-se um de
cada lado da coluna vertebral, nivelado um pouco acima do umbigo.
11.3.2 Os Ureteres
São dois tubos finos e longos que partem de cada rim e conduzem a urina
até a bexiga.
11.3.3 A Bexiga
É um reservatório situado na parte inferior do abdômen e constituído de
paredes musculomembranosas que acumulam a urina produzida pelos rins.
11.3.4 A Uretra
Tem por função conduzir a urina desde a bexiga até o meio exterior. No
homem é mais longa e funciona também como via excretora espermática. Na mulher
é um tubo curto e independente da via genital. Os distúrbios mais comuns ligados ao
sistema urinário são: infecções do trato urinário (cistites e uretrites), os cálculos
renais e as nefropatias (doenças dos rins).
Documento não controlado - AN03FREV001
47
11.3.5 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Urinário
Comece com uma varredura sobre os rins, na altura da parte mais baixa das
costelas, nas costas. Desça com a luz ao longo do trajeto dos ureteres (um de cada
vez), saindo da área do rim (nas costas) e descendo para o baixo-ventre (na frente),
fazendo uma curva pelo lado do corpo enquanto desce. Uma varredura ampla no
baixo-ventre e na região pélvica irá atingir tanto os órgãos urinários (bexiga e uretra)
como os genitais (ovários, útero e vagina, na mulher; testículos, próstata e pênis, no
homem). A luz de energização de todo esse sistema é a laranja; sua complementar
é o azul. Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema urinário: Cálculo renal - verde, azul, laranja
Infecção, inflamação - verde, violeta, laranja
Rins (dor) - verde, azul, amarelo
Urina escassa - verde, laranja, vermelho
Urina excessiva - anil, verde
Documento não controlado - AN03FREV001
48
11.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO
Fonte:http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/profesor/galeria_imagenes/images/fig8.jp
g; Acesso em : 28/05/2010
O sistema circulatório é constituído pelo coração, artérias, veias e baço e
medula óssea. Através desse sistema ocorre a distribuição de nutrientes e oxigênio
para as células do nosso corpo. É costume subdividir o sistema circulatório em
sistema sanguíneo e sistema linfático. Ele mantém a vida e o calor interno,
levando a todas as células o alimento de que se nutrem e retirando os resíduos
tóxicos do organismo, transportando os hormônios, e participando da defesa
imunológica do organismo.
11.4.1 O Sistema Sanguíneo
Documento não controlado - AN03FREV001
49
O sistema sanguíneo é formado pelo coração, as artérias, as veias e o
sangue. Sua função principal é distribuir o oxigênio por todo organismo. Recolhe dos
tecidos o gás carbônico e elementos residuais para eliminá-los.
11.4.2 O Coração
FONTE: Disponível em:
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Cora%C3%A7%C3%A3oFrontalPY5aal.gif>.
Acesso em: 25/02/2010
O coração é um órgão muscular formado por duas aurículas (ou átrios) e
dois ventrículos com a função de bombear o sangue. Cada aurícula comunica-se
com o ventrículo do mesmo lado, formando assim um mecanismo de bombeamento
independente e sincronizado. Ao movimento de bombeamento do sangue é
chamado de sístole ao movimento de contração e diástole ao movimento de
distensão. Entre os fatores que podem aumentar a frequência cardíaca estão a
inspiração, excitação, dor, queda de pressão arterial, raiva, exercício, adrenalina e
febre. Na frequência cardíaca baixa podemos encontrar entre os fatores a tristeza,
expiração e o aumento da pressão arterial.
Documento não controlado - AN03FREV001
50
11.4.3 As Artérias
São condutos em forma de tubos que transportam o sangue a partir do
coração e vão se ramificando em vasos delgados chegando à condição de capilares.
Esses por sua vez penetram na intimidade dos tecidos e de todo o organismo.
11.4.4 As Veias
São condutos de aparência semelhante às artérias e transportam o sangue
dos tecidos para o coração.
11.4.5 O Sangue
FONTE: Disponível em: <http://www.webciencia.com/11_20sangue.jpg>. Acesso em: 30/01/2010.
É o elemento de cor avermelhada, viscoso que circula no sistema
sanguíneo. É composto de plasma e de células do sangue (leucócitos e hemácias).
As funções do sangue são de transportar o oxigênio, gás carbônico e proteção por
meio das nossas células de defesa. O plasma é um líquido amarelado que constitui
Documento não controlado - AN03FREV001
51
a parte líquida do sangue e sua constituição é formada por sais, proteínas,
hormônios, nutrientes, gases e excreções. Sua proteína é muito importante, pois são
responsáveis pelas substâncias imunológicas que atuam como anticorpos.
As células do sangue formam a parte sólida, composta pelos glóbulos
brancos (leucócitos e plaquetas) e glóbulos vermelhos (hemácias). As hemácias
constituem 99% das células do sangue. Os glóbulos vermelhos transportam o
oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Os glóbulos brancos são responsáveis
pela defesa de nosso organismo contra a invasão de microrganismos indesejados,
tais como as bactérias, vírus e fungos. Quando o sangue está carregado de gás
carbônico é chamado de venoso, e quando está carregado de oxigênio é chamado
de arterial.
11.4.6 A Circulação
Existe no organismo humano a circulação pulmonar (pequena circulação) e
também a circulação sistêmica (grande circulação), que se processam da seguinte
maneira.
11.4.6.1 A circulação pulmonar
O sangue venoso parte do ventrículo direito, é rico em gás carbônico e
assim é bombeado para os pulmões onde ganha oxigênio e perde gás carbônico
(hematose), transformando-se em sangue arterial. Após a hematose, o sangue volta
ao coração completando então a pequena circulação ou circulação pulmonar.
11.4.6.2 A circulação sistêmica
Documento não controlado - AN03FREV001
52
O sangue arterial, rico em oxigênio, chega à aurícula esquerda e
deslocando-se para o ventrículo do mesmo lado, é impulsionado para todo o
organismo. Fornecem aos tecidos os nutrientes e o oxigênio necessários à
manutenção da vida e deles recebem o gás carbônico, transformando-se assim
novamente em sangue venoso. O sangue venoso retorna ao coração através das
veias, completando assim a grande circulação.
FONTE: Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/cardiovascular/circulacoes.jpg>.
Acesso em: 25/02/2010.
Os distúrbios mais comuns do sistema vascular sanguíneo são: insuficiência
cardíaca, infarto do miocárdio, alterações da pressão arterial, malformações
congênitas, esclerose arterial e taquicardia de origem emocional
11.4.7 O Baço
Documento não controlado - AN03FREV001
53
O baço é uma espécie de banco de sangue interno do organismo.
Considerado como anexo do sistema circulatório exerce as seguintes funções:
- Produz as hemácias durante a fase fetal e primeiros anos de vida;
- Destrói as hemácias velhas, que não podem mais transportar oxigênio,
reaproveitando o ferro resultado desse processo;
- Armazena o sangue que é liberado para a circulação mediante aos estímulos
nervosos apropriados.
11.4.8 A Medula Óssea
FONTE: Disponível em:
<http://1.bp.blogspot.com/_4OzRz0hdc3w/SDt0hC3zyjI/AAAAAAAADzI/Q17CoQCK8WU/s400/medul
a+ossea.jpg>. Acesso em: 15/04/2010.
É encontrada no interior da maioria dos ossos do organismo, sendo uma
espécie de substância gelatinosa que preenche a cavidade interna dos ossos,
fabricando também os elementos figurados do sangue como as plaquetas
(trombócitos), glóbulos vermelhos (eritrócitos) e glóbulos brancos (leucócitos). Estes
Documento não controlado - AN03FREV001
54
componentes do sangue renovam-se continuamente e a medula óssea é a
responsável por essa renovação e multiplicação celular.
11.4.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Circulatório
Tenha sempre em mente que o aparelho circulatório é um sistema de ida e
volta de líquidos. Para aplicar a luz em um dos membros, ou para tratar um distúrbio
do aparelho circulatório sanguíneo ou linfático, parta sempre com o foco de luz do
centro do corpo (da área do coração); siga com a luz ao longo de um dos membros
até a sua extremidade e volte para o centro; repita no resto do corpo. A luz de
energização desse sistema é a verde; sua complementar é o violeta (magenta).
Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
circulatório:
Anemia - vermelho
Arteriosclerose - azul, laranja,
Circulação deficiente - vermelho, verde
Coração (problemas) - verde
Edema - verde, amarelo, laranja
Flebite (veias inflamadas) - verde, azul, violeta
Hematoma - azul, amarelo
Hemorragia - anil
Palpitação - azul
Pressão alta - verde, azul
Pressão baixa - vermelho, amarelo
Sangue fraco (anemia) - vermelho
Sangue impuro (intoxicado) - violeta
Trombose - verde, azul
Varizes - verde, violeta, azul
Documento não controlado - AN03FREV001
55
11.5 O SISTEMA LINFÁTICO
FONTE: http://www.afh.bio.br/imune/img/linfatico.gif; acesso em 28/05/2010
O sistema vascular linfático é constituído por redes de vasos originárias dos
espaços intercelulares dos tecidos do organismo, os capilares linfáticos, e
aumentam à proporção que se reúnem formando dois grandes vasos que são o duto
torácico e o duto linfático direito. Sua função é drenar os líquidos acumulados nas
regiões intercelulares de todo o organismo. Este líquido pálido e espesso carregado
Documento não controlado - AN03FREV001
56
de gordura e de leucócitos, e com a coloração esbranquiçada ou amarela é
chamado de linfa ou quilo.
Os tecidos e órgãos desse sistema produzem, armazenam e transportam as
células do sistema imunológico. Possuem papel fundamental para as defesas do
corpo e algumas doenças, pois eliminam os germes invasores que penetram nos
espaços intercelulares e ao atingirem os gânglios linfáticos são destruídos e
impedidas assim a sua disseminação pelo organismo.
FONTE: Disponível em: <http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-
content/uploads/2007/12/linfonodio.JPG>. Acesso em: 15/03/2010.
Inclui-se no sistema linfático a medula óssea, os linfonodos, os vasos e
capilares linfáticos, as amígdalas (tonsilas palatinas), adenoides, o baço e o timo.
Documento não controlado - AN03FREV001
57
FONTE: Disponível em: <http://www.anatomiaonline.com/angio/linfatico5.jpg>. Acesso em:
15/02/2010.
Os distúrbios mais comuns verificados no sistema linfático são as
inflamações dos gânglios submandibulares, dos retroauriculares, do pescoço, das
axilas e dos inguinais.
11.6 SISTEMA NERVOSO
Documento não controlado - AN03FREV001
58
FONTE: Disponível em: <http://www.3bscientific.com.br/imagelibrary/V2038_L/posters-
grandes/V2038_L_sistema-nervoso-posterior.jpg>. Acesso em: 15/02/2010
É o sistema mais complexo que forma o corpo físico. Auxiliado pelo sistema
endócrino, controla e coordena as atividades gerais do organismo em sua adaptação
necessária a cada momento. A formação do sistema nervoso começa na vida
intrauterina com o desenvolvimento do embrião. O neurônio é a célula que constitui
o sistema nervoso. Cada neurônio é constituído de corpo celular, axônio e dendritos
que interligados formam as vias nervosas e os centros nervosos. São formados e
dispostos em filetes, os nervos transmissores dos impulsos elétricos e dos
neurotransmissores. Os centros nervosos interpretam informações recebidas
emitindo o comando e esses trafegam dentro do corpo através das vias nervosas.
Documento não controlado - AN03FREV001
59
FONTE: Disponível em:
<http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/imagens/neuronio.jpg>.
Acesso em: 15/02/2010
Entre as funções do sistema nervoso merecem destaque:
- Responsável pelo comando, controle e manutenção dos demais sistemas
fisiológicos;
- Percepção da visão, audição, olfato, paladar, tato, dor e temperatura;
- Controle do funcionamento de certas glândulas;
- Coordenação das atividades do estômago, pulmões, coração, intestinos, etc.;
- Comando dos movimentos;
Todos os centros nervosos do corpo encontram-se agrupados no encéfalo e
na medula espinhal. O encéfalo é um conjunto de órgãos localizados no interior do
crânio nos quais se destacam o cérebro e o cerebelo. A medula é um órgão
alongado e fino que se localiza dentro de um canal ao longo da coluna vertebral.
Documento não controlado - AN03FREV001
60
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-cordata/imagens/anatomia-do-
cerebro.jpg>. Acesso em15/02/2010
As vias nervosas encontram-se distribuídas no organismo, sendo
classificadas de acordo com suas funções em sensitivas ou motoras:
Vias nervosas sensitivas: são as vias que conduzem as informações
destinadas aos centros nervosos. São agrupadas em feixes que constituem os
nervos e os gânglios nervosos. Os gânglios nervosos são os pontos onde se
concentram os corpos celulares dos neurônios que formam as vias nervosas.
Vias motoras: são aquelas que conduzem os estímulos dos centros
nervosos para o resto do organismo.
11.6.1 Estrutura do Sistema Nervoso
Documento não controlado - AN03FREV001
61
FONTE: Disponível em: <http://www.sistemanervoso.com/images/farma/fsnc_01.jpg>.
Acesso em: 15/02/2010
11.6.2 Ações do Sistema Nervoso
As ações do sistema nervoso dividem-se em três categorias:
1- As ações provocadas por estímulos que chegam aos centros nervosos
originadas em razão das condições do ambiente onde está o organismo e
sua interação com o meio;
2- As ações provocadas por estímulos decorrentes das condições
funcionais do próprio organismo (ação visceral);
3- As ações provocadas a partir da atividade intelectual (ação interativa).
As ações viscerais do sistema nervoso são rápidas e ocorrem sem que o
indivíduo as perceba. No caso das interações com o meio ambiente produzem
Documento não controlado - AN03FREV001
62
respostas lentas ou rápidas dependendo da participação do intelecto. O sistema
nervoso encontra-se segmentado em duas partes.
11.6.2.1 Sistema nervoso central
Está envolvido pelo crânio e formado pelo encéfalo e pela medula espinhal.
Por meio do SNC chegam as informações relacionadas aos sentidos, assim como
partem dele as ordens designadas aos músculos e as glândulas. Recebe, analisa e
integra as informações. No SNC ocorrem as tomadas de decisões e envio de ordem.
11.6.2.2 Sistema nervoso periférico
É formado pelos nervos e gânglios nervosos. É responsável pela condução
de informações entre os órgãos receptadores de estímulos. O SNP carrega todas as
informações dos órgãos sensoriais para o SNC e do SNC para os órgãos efetores
(músculos, glândulas...)
Documento não controlado - AN03FREV001
63
11.6.2.3 Sistema nervoso autônomo
É formado por nervos com fibras sensoriais e motoras responsáveis por
regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivo,
cardiovascular, excretor e endócrino. O SNA encontra-se subdividido em Sistema
Nervoso Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático, sendo que estes trabalham
sempre oposicionalmente. Por exemplo: Se o SNS aumenta a frequência dos
batimentos cardíacos o SNP trabalha sua redução. O SNS age sobre a pupila do
olho provocando sua dilatação, o SNP age provocando a sua dilatação.
11.6.2.4 Sistema nervoso simpático
Os nervos simpáticos têm ação excitatória sobre os órgãos, ajustando o
organismo para suportar situações de estresse físico e psíquico, esforço intenso e
situações de perigo, adequando assim o funcionamento do sistema interno para um
estado de alerta e prontidão.
Exemplos da atuação do SNS:
- A dilatação pupilar;
- Aumento do diâmetro da traqueia e dos brônquios (aumentando a
capacidade de débito respiratório);
- Taquicardia (aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do
sangue e o consequente aporte de nutrientes às células, incrementando a
produção de energia);
- Estimulação da produção de adrenalina e noradrenalina nas glândulas
suprarrenais;
- Intensificação da libertação da glicose armazenada no fígado;
- Diminuição dos movimentos peristálticos intestinais;
- Vaso constrição da pele e eriçamento dos pelos e cabelos;
Documento não controlado - AN03FREV001
64
11.6.2.5 Sistema nervoso parassimpático
Os nervos parassimpáticos atuam inibindo a atividade dos órgãos, levando o
organismo a um estado de relaxamento. Praticamente todos os órgãos internos se
apresentam inervados por fibras nervosas constituintes do sistema nervoso
parassimpático, sendo diversificados os efeitos ocasionados pela sua entrada em
ação.
Exemplos da atuação do SNP:
- Aumento da produção de lágrimas nas glândulas lacrimais;
- Contração da pupila;
- Produção de saliva clara e abundante (aumento da concentração de enzimas
digestivas na boca e da capacidade de deglutição);
- Constrição dos brônquios e traqueia (diminuição da velocidade das trocas
gasosas);
- Bradicardia (abrandamento do ritmo cardíaco);
- Armazenamento de glicogênio no fígado (aumento das reservas energéticas);
- Secreção pancreática de insulina (diminuição da concentração de glicose
circulante);
- Aceleração dos processos digestivos e dos movimentos peristálticos (maior
absorção de nutrientes);
- Relaxamento dos esfíncteres da bexiga e estimulação dos órgãos sexuais;
Documento não controlado - AN03FREV001
65
FONTE: Disponível em: <http://www.afh.bio.br/nervoso/img/SN%20aut%C3%B4nomo.gif>.
Acesso em: 15/02/2010
11.6.3 Os Plexos
O plexo nervoso corresponde a uma rede de nervos entrelaçadas e é por
meio deles que as fibras nervosas podem passar de um nervo a outro. Dentre os
vários plexos nervosos podemos destacar os seguintes:
- Plexo braquial: leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao
antebraço e à mão;
- Plexo lombar: leva as ligações nervosas às costas, ao abdômen, à virilha, à coxa,
ao joelho e à perna;
- Plexo cervical: leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro;
- Plexo sagrado: leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos
sexuais, à coxa, à perna e ao pé. Os nervos intercostais estão localizados entre as
costelas.
Documento não controlado - AN03FREV001
66
FONTE: Disponível em: <http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D96%26cn%3D899>.
Acesso em. 15/02/2010
11.6.4 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Nervoso
Faça a varredura ao longo da espinha dorsal, de cima para baixo, isso
ativará os nervos que levam ordens de movimento do cérebro para a periferia; de
baixo para cima ativará os nervos que levam sensações da periferia para o cérebro.
Faça, também, varreduras de ida e volta nos membros, para trabalhar os nervos
periféricos. A luz de energização desse sistema é a anil; sua complementar é a
amarela.
Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
nervoso:
Distúrbios Neurológicos
Documento não controlado - AN03FREV001
67
Anestesia (perda de sensação) - vermelho
Convulsões - anil
Deficiência mental - violeta, verde, vermelho
Delirium tremem (alcoolismo) - azul
Demência senil - azul, amarelo
Desmaio - azul, amarelo, verde
Dormência - verde, laranja, vermelho
Epilepsia - laranja, violeta
Meningite - violeta, verde, anil
Nervos (doenças) - azul, anil, verde
Nevralgia - verde, laranja, anil
Paralisia - vermelho
Parkinson - anil, verde, violeta
Distúrbios Psicológicos
Agitação - azul, anil
Alucinações - anil
Angústia - azul
Ansiedade - azul
Cansaço - verde, amarelo
Autocontrole excessivo - laranja
Coragem (falta de) - vermelho
Debilidade mental - azul, laranja
Depressão - amarelo, vermelho
Desânimo - laranja, amarelo
Doença mental - anil
Esgotamento - verde, vermelho
Excitação - anil
Gagueira - verde, laranja, anil
Histeria - azul, anil
Indecisão - laranja
Documento não controlado - AN03FREV001
68
Inquietude - azul
Insônia - azul, anil
Irritação mental - violeta, azul
Manias - anil
Memória fraca - verde, amarelo
Mente fraca - anil, violeta
Neurose - anil
Obsessão - anil
Pessimismo - vermelho
Tensão - anil, azul, verde
Vontade fraca - laranja, vermelho
11.7 O SISTEMA ENDÓCRINO
FONTE: Disponível em: <http://biotic.no.sapo.pt/images/endocrinas.jpg>. Acesso em: 15/02/2010
Documento não controlado - AN03FREV001
69
O sistema endócrino controla o metabolismo geral do organismo. É
constituído por glândulas que por não possuírem tubulações, lançam seus produtos
diretamente na corrente sanguínea. As mais importantes glândulas endócrinas são:
a hipófise, a epífise, a tireoide, as paratireoides, o pâncreas, as suprarrenais e as
gônadas.
11.7.1 A Hipófise ou Pituitária
Está localizada dentro da caixa craniana. Os hormônios principais
provenientes da hipófise controlam o crescimento do organismo, o desenvolvimento
e maturação das gônadas (glândulas sexuais).
11.7.2 A Epífise ou Pineal
Está localizada perto do centro do cérebro e exerce a função de regular os
ciclos circadianos, que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e controle das
atividades sexuais e de reprodução.
11.7.3 A Tireoide
Está situada na região anterior do pescoço e abaixo da laringe. Seus
hormônios são responsáveis por manter o nível normal do metabolismo geral do
organismo e também no processo de crescimento dos jovens.
Documento não controlado - AN03FREV001
70
11.7.4 As Paratireoides
Em número de quatro localizam-se na parte posterior da tireoide. O
hormônio produzido auxilia no metabolismo do cálcio e dos fosfatos.
11.7.5 O Pâncreas
Sua função endócrina é exercida pela produção de insulina. A insulina é um
hormônio que controla a absorção do açúcar pelas células do organismo. A falta de
insulina no sangue produz a diabete.
11.7.6 As Suprarrenais
Localizam-se sobre cada um dos rins. Possuem funções importantes entre
as quais:
- Regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água;
- Regular o metabolismo dos carboidratos;
- Regular as reações do corpo humano ao estresse.
11.7.7 A Aldosterona, Adrenalina e Noradrenalina
São glândulas endócrinas que fazem parte dos hormônios da glândula
suprarrenal. Sua função principal está relacionada à manutenção do equilíbrio do
Documento não controlado - AN03FREV001
71
meio interno, frente a situações diversas de modificação desse equilíbrio. Sua ação
no organismo se manifesta em forma de aumento de frequência cardíaca, aumento
de pressão arterial, liberação de glicose para a corrente sanguínea, dilatação
pulmonar e aumento de atividade mental, etc. O papel desempenhado possui vital
importância, pois a falta dos seus hormônios pode levar o indivíduo à morte em um
intervalo de três a cinco dias.
11.7.8 Os Testículos
Em número de dois são as gônadas masculinas. Possuem a função de
produzir os espermatozoides e secretar os hormônios. A testosterona é o principal
hormônio produzido, sendo responsável pela formação e desenvolvimento dos
caracteres sexuais no organismo masculino.
11.7.9 Os Ovários
Em número de dois são as gônadas femininas. Na sua função endócrina
produzem a progesterona e os estrógenos. Os estrógenos são responsáveis pelos
caracteres secundários da mulher (mamas, pelos, etc.) e a progesterona está ligada
ao processo de gestação. As substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas
são chamadas de hormônios. Os hormônios possuem efeitos estimulantes e
quando lançados diretamente na corrente sanguínea atuam em um determinado
órgão ou tecido específico do organismo.
Documento não controlado - AN03FREV001
72
Veja abaixo a tabela com os principais hormônios:
Hormônio Onde é Produzido Função
Aldosterona Adrenais Ajuda na regulação do equilíbrio do sal e da água através de sua retenção e da excreção do potássio
Hormônio antidiurético (vasopressina)
Hipófise Faz com que os rins retenham água e, juntamente com aldosterona, ajuda no controle da pressão arterial
Corticosteroide Adrenais Produz efeitos disseminados por todo o organismo; em especial, tem uma ação anti-inflamatória; mantém a concentração sérica de açúcar, a pressão arterial e a força muscular; auxilia no controle do equilíbrio do sal e da água
Corticotropina Hipófise Controla a produção e a secreção de hormônios do córtex adrenal
Eritropoetina Rins Estimula a produção de eritrócitos
Estrogênios Ovários Controla o desenvolvimento das características sexuais e do sistema reprodutivo feminino
Glucagon Pâncreas Aumenta a concentração sérica de açúcar
Hormônio do crescimento Hipófise Controla o crescimento e o desenvolvimento; promove a produção de proteínas
Insulina Pâncreas Reduz a concentração sérica de açúcar; afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras em todo corpo
Hormônio luteinizante e hormônio folículo estimulante
Hipófise Controlam as funções reprodutoras, como a produção de espermatozoides e de sêmen, a maturação dos óvulos e os ciclos menstruais; controlam as características sexuais masculinas e femininas (p. ex., a distribuição dos pelos, a formação dos músculos, a textura e a espessura da pele, a voz e, talvez, os traços da personalidade)
Ocitocina Hipófise Produz contração da musculatura uterina e dos condutos das glândulas mamárias
Paratormônio (hormônio paratireóídeo)
Paratireoides Controla a formação óssea e a excreção do cálcio e do fósforo
Documento não controlado - AN03FREV001
73
Progesterona Ovários Prepara o revestimento do útero para a implantação de um ovo fertilizado e prepara as glândulas mamárias para a secreção de leite
Prolactina Hipófise Inicia e mantém a produção de leite das glândulas mamárias
Renina e angiotensina Rins Controlam a pressão arterial
Hormônio tireoidiano Tireoide Regula o crescimento, a maturação e a velocidade do metabolismo
Hormônio estimulante da tireoide Hipófise Estimula a produção e a secreção de hormônios pela tireoide
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-endocr.
php>. Acesso em: 15/02/2010
11.7.10 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Endócrino
Os principais pontos de energização desses sistemas são as áreas de
acúmulo de gânglios linfáticos (lados do pescoço, axilas, virilhas), as regiões das
glândulas endócrinas (hipófise, pineal, tireoide e paratireoide, timo, pâncreas,
suprarrenais, gônadas) e o baço. Faça varreduras nas áreas necessárias, exceto
sobre as glândulas situadas no crânio (hipófise e pineal), que só devem receber
projeção de energia. A luz de energização desses sistemas é a violeta e sua
complementar é a verde. Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios
específicos do sistema endócrino:
Corrimento - verde, violeta, azul
Esterilidade - verde, laranja, vermelho
Fraqueza dos órgãos - laranja, vermelho
Gravidez (equilíbrio) - verde, azul
Impotência - verde, laranja, vermelho
Inflamação - verde, laranja leite
Excessivo - verde, violeta, azul
Leite fraco - verde, amarelo, vermelho
Leite empedrado - laranja, azul
Documento não controlado - AN03FREV001
74
Menstruação com dor - verde, azul
Menstruação excessiva - azul, anil
Menstruação fraca - laranja
Menstruação irregular - verde, laranja, vermelho
Ovário ou testículo (inflamação, dor) - azul, violeta
Puerpério (recuperação) - verde, laranja
Tumores, cistos - verde, laranja
11.8 SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR
FONTE: Disponível em:
<http://4.bp.blogspot.com/_7Vw_PLnFL2M/So625F8Tl3I/AAAAAAAAAA8/nkNO5qz145I/s400/biomeca
nica-da-corrida.jpg>. Acesso em: 15/02/2010
O Sistema Esquelético compreende os ossos e articulações que formam em
conjunto o esqueleto. As principais funções desse sistema são proteger, sustentar,
armazenar os íons de cálcio e potássio, permitir o deslocamento do corpo, no todo
ou em parte, e de produzir certas células do sangue. Os ossos em conjunto com os
músculos são responsáveis pelo movimento, armazenamento e liberação de vários
minerais no sangue, produção de células sanguíneas e reserva de energia.
Documento não controlado - AN03FREV001
75
No Sistema Muscular encontramos uma divisão dos músculos em lisos e
estriados. Os lisos não fazem parte do aparelho locomotor porque são responsáveis
pela formação de órgãos como o estômago, intestinos, artérias, veias, etc. Já os
estriados fazem parte e se dividem em dois grupos: os cutâneos e os esqueléticos.
Os cutâneos se prendem à pele e ao esqueleto e são responsáveis, por exemplo,
pelas expressões do seu rosto. Os músculos esqueléticos são aqueles que ligam um
osso a outro, ou seja, se prendem diretamente ao esqueleto. Desse modo, são eles
os responsáveis pelos nossos movimentos.
FONTE: Disponível em:
<http://4.bp.blogspot.com/_YVRPBVJvEVc/SjBdu_fecWI/AAAAAAAAAOQ/MmzVo2_ACOM/s400/esq
ueleto1.gif>. Acesso em: 15/02/2010
Os ossos classificam-se em:
Documento não controlado - AN03FREV001
76
11.8.1 Longo
É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a
largura e a espessura. Exemplos são; fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.
11.8.2 Plano
É o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre
a espessura. Exemplos são; ossos do crânio, como o parietal, occipital, frontal e
outros.
11.8.3 Curto
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do
carpo e do tarso são excelentes exemplos.
11.8.4 Irregular
Possui morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.
Documento não controlado - AN03FREV001
77
11.8.5 Pneumático
Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa
e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio.
11.8.6 Sesanoides
Desenvolvem na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa de
certas articulações. A tabela abaixo apresenta os principais problemas relacionados
com o sistema esquelético:
Distúrbio em: Doença Característica
Ossificação
Raquitismo
• Causa: deficiência de vitamina D. • Os ossos não são tão fortes em decorrência da falta de cálcio
e de fósforo. • Pernas arqueadas e pode ocorrer má-formação na cabeça,
peito e pélvis
Osteomalacia • Desmineralização dos ossos por falta de vitamina D. • Mesmos efeitos do raquitismo.
Osteomielite • Doenças infecciosas dos ossos.
Osteoporose
• Decréscimo da massa óssea. • Relacionada com a idade, mas também pode ocorrer durante
a gravidez. • Afeta, principalmente, quadris, coluna, pernas e pés.
FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao5>.
Acesso em: 15/02/2010
Documento não controlado - AN03FREV001
78
FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemamuscular. php>.
Acesso em: 15/02/2010
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo.
Encontramos em torno de 600 músculos no corpo humano que representam de 40 a
50% do peso total de um indivíduo. Os músculos podem contrair ou relaxar,
proporcionando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar,
impulsionar o alimento através do tubo digestivo, promover a circulação do sangue
no organismo, urinar, piscar os olhos, rir... A capacidade de locomoção do ser
humano depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a
regulação do sistema nervoso.
Documento não controlado - AN03FREV001
79
11.8.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Osteomuscular
Faça varreduras ao longo dos membros e do tronco, sobre as massas musculares. De modo geral, nos membros, você pode seguir seu sentido
longitudinal, que é o sentido mais geral dos ossos e dos feixes de músculos; no
tronco, siga o movimento das costelas, que circundam os lados do tronco descendo
ligeiramente conforme vêm para frente. A luz de energização desse sistema é a
vermelha; sua complementar é a verde-azulada é a amarela. Sugestões
cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema Osteomuscular:
Artrite - laranja, verde, azul
Bursite - azul, vermelho, amarelo
Cãibras - azul, vermelho
Ciática - verde, anil, vermelho
Cóccix (dor) - azul, amarelo
Coluna (dor) - verde, azul, amarelo
Defeitos de postura - verde, laranja
Entorses - verde, azul
Espasmo - azul
Gota - azul, laranja
Hérnia articular - verde, azul, laranja
Osso fraco - amarelo, laranja
Problemas articulares (dor) - azul, verde
Reumatismo - azul, violeta, laranja
Torcicolo - verde, azul, vermelho
Documento não controlado - AN03FREV001
80
11.8.8 Anamnese em Cromoterapia
FONTE: Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/_GRrOQIAIi_I/SIaY0MPg-
cI/AAAAAAAAA9o/UrRocpqcrPI/s400/escrevendo1a.jpg>. Acesso em: 15/02/2010
A anamnese não é apenas uma entrevista para saber o que o paciente tem,
mas um trabalho de minúcias, quando se tenta tornar compreensíveis as razões de
certos desequilíbrios orgânicos ou comportamentais. Fica a critério de cada
terapeuta a elaboração de sua ficha de anamnese de acordo com as necessidades e
informações que correspondam às suas necessidades para análise dos casos.
Sugestão:
1. Identificação Nome completo:
Residência Fone:
Sexo:
Idade:
Cor:
Estado Civil:
Profissão:
Exerce outra atividade profissional:
Religião:
Documento não controlado - AN03FREV001
81
2. Queixa Principal Problema apresentado: Os sintomas:
Há quanto tempo:
História da Doença Atual:
Recorda-se como apareceu:
Há algum fato particular que seja válido relatar:
Existe algum outro problema de saúde:
Já fez alguma cirurgia: Que tipo: OBS.: Todos os fatores aqui descritos devem ser sempre relacionados pelo
Terapeuta, com os Sistemas e Aparelhos a que pertençam. 3. Antecedentes Familiares Filhos: Quantos:
Qual a sua atitude em relação aos mesmos:
Qual o comportamento de cada um:
Problemas relacionados com a família:
4. Antecedentes Fisiológicos Hábitos alimentares:
Funcionamento dos órgãos excretores:
Bebe: Fuma:
5. O Sono Dorme normalmente:
Quantas horas:
Acorda cedo:
Tem sonhos normais:
Tem pesadelos:
Tem insônia e custa a dormir:
Acontece sempre:
Acorda durante a noite e dorme em seguida:
Documento não controlado - AN03FREV001
82
Desperta bem ou cansado:
Sente frio durante o sono:
Acontece com frequência:
Sente sono durante o dia:
Sempre as mesmas horas:
6. Os Campos Energéticos Os Chakras:
A Aura:
7. A Inspeção Visual - aspectos gerais do paciente Rosto:
Cabelos:
Pele:
Corpo:
Membros:
8. Tratamento Médico Está fazendo:
Observações:
No 1º item solicitamos apenas a identificação do paciente, observando
seus objetivos e motivos em cada uma das respostas. O nome do paciente, por
exemplo, pode gerar fatores emocionais de satisfação ou insatisfação, relacionados
com a vaidade do indivíduo. Quanto ao sexo, ele possui patologias próprias, embora
algumas sejam comuns a ambos. A questão hormonal é particular a cada um.
Contudo, existem outras patologias que afligem tanto ao feminino como ao
masculino, como tumores, problemas circulatórios, respiratórios, digestivos, etc. O
fator Idade é muito importante, porque existem doenças mais frequentes em
determinada faixa etária.
As doenças do Aparelho Digestivo, por exemplo, são mais comuns na
infância. No caso das moléstias infectocontagiosas agudas, como sarampo e
rubéola, a incidência maior ocorre na faixa dos 5 aos 10 anos. O infarto é mais
comum entre os 40 e 50 anos. A Angina do peito manifesta-se aos 60 e 80 anos. O
Documento não controlado - AN03FREV001
83
importante neste caso é que o Terapeuta, já a partir deste ponto, comece a
estabelecer a relação entre a idade cronológica e energética do indivíduo.
No item Estado Civil, a situação de casado ou solteiro pode indicar
diferenças de postura ou mesmo de vida. As patologias são mais propícias ao
indivíduo solteiro do que ao casado. A Cor no indivíduo pode ter importância no que
se refere à predisposição para determinadas doenças. A Profissão deve ser sempre
observada como um ponto de informação em relação às chamadas moléstias
profissionais. Pode se constituir também como um motivo de insatisfação pessoal,
necessidade social financeira ou forma de fuga.
O Terapeuta deve localizar em que fase encontra-se o seu cliente, e assim
deverá levá-lo para a direção que se associe ao seu estado emocional: se não está
satisfeito com o seu trabalho, orientá-lo a realizar-se de outra forma. O Terapeuta
deve mostrar que ele poderá encontrar o seu caminho, bastando que para isso
tenha persistência. Religião - Com relação ao fato de ter ou não uma religião, o
terapeuta terá um ponto de referência de como proceder em determinadas
situações.
No 2º item, refere-se à razão, pela qual o paciente chegou até o Terapeuta.
Normalmente, ele traz um conhecimento muito rico, em detalhes, sobre o mal que
lhe aflige. Porém, ele geralmente apresenta a sua visão particular, que nem sempre,
condiz com a verdade. O Terapeuta, nesses casos, terá que ajudá-lo, auxiliando-o a
expressar-se naquilo que deve ser falado ou mostrado. Deve tentar buscar
resumidamente, uma descrição mais nítida possível, sobre o mal que o aflige.
Poderá trazer, também, suas próprias decisões analisadas sobre três aspectos:
a) Ele pode sentir-se agredido e luta descontroladamente, com isso dificultando o
tratamento;
b) Ele sabe que está doente, porém entende sua doença como um processo
irreversível e não reage, dando-se por vencido;
c) Existem aqueles que têm excesso de otimismo, que não se preocupam muito com
a doença, porque acham que seu organismo ou suas forças mentais irão reagir
sempre. Por esta razão, descuida-se do problema...
O Terapeuta, nesses casos, deverá ajudá-lo a expressar-se naquilo que
deve ser dito ou mostrado. Dentro dessa hipótese, tentará buscar uma descrição
mais nítida quanto possível, sobre o mal que o aflige. No histórico do paciente,
Documento não controlado - AN03FREV001
84
encontraremos grande parte do seu problema atual com processos anteriores. Por
isso falamos sempre em processos relacionados. Nos processos alérgicos, por
exemplo, podemos encontrar alterações emocionais, portanto, relacionam-se
também, com o Sistema nervoso.
No 3º o Terapeuta terá que trabalhar em perfeita harmonia com o
entrevistado, pois a relação com a família no seu próprio lar deverá ser abordada de
forma sutil e buscando informações sobre a visão do cliente em relação aos seus
valores. No 4º item serão sempre as funções orgânicas que expelem para fora do
organismo. Vamos encontrar como principais a urina, fezes e esperma. A harmonia
das funções fisiológicas é um fator de suma importância ao equilíbrio orgânico físico
e mental.
Na questão sobre o sono, é preciso avaliar o nível de “stress” a que o
organismo está sendo submetido. Analisando os hábitos, encontraremos dois tipos
de paciente: aqueles que necessitam de maior ou menor tempo de sono. Colocando
esta classificação, teremos três aspectos para analisar:
- Pode representar uma fuga para seus problemas;
- Instabilidade emocional;
- Falta de objetividade em relação às suas atividades. Na análise do item dos Campos Energéticos podemos avaliar com precisão
as problemáticas da saúde mental, física e orgânica do cliente e por esta razão são
importantes as questões aqui apresentadas. Assim, o Terapeuta poderá fazer uma
avaliação mais precisa do verdadeiro estado em que o cliente se encontra, por meio
das perdas e desequilíbrios energéticos. O item inspeção visual definirá a figura
humana física do cliente, as doenças adquiridas, também poderão ser vistas por
meio desse aspecto, como por exemplo, os distúrbios renais que levam à formação
de bolsas na parte inferior das pálpebras ou o aspecto da pele do fumante que reflete uma aparência na pele de ressecamento.
Cada indivíduo apresenta uma estrutura capilar que pode ser de cabelos
secos, quebradiços e oleosos ou também a perda do cabelo. Nesse caso, todos
representam um tipo de doença:
Documento não controlado - AN03FREV001
85
Cabelos secos: provável consequência de uma deficiência ou carência alimentar
que leva a uma natural falta de irrigação sanguínea na região.
Cabelos quebradiços: deficiências alimentares, carência de vitamina A.
Cabelos oleosos: é consequência de processos sebáceos e circulatórios na região.
Com relação à Pele, ela será sempre indicadora de patologias que aconteçam
durante o decorrer da vida e que são revelados por meio de marcas, manchas,
furúnculos, vesículas, cor, etc.
Neste trabalho não chegamos ao estágio de examinar o corpo do cliente,
limitando-nos a uma busca visual, sobre o rosto, pescoço, mãos e braços. A visão
energética exime o Cromoterapeuta da necessidade de exame local, exceto nos
casos de fraturas, ulceras e tumores externos. O conhecimento e a informação que
nos traz o próprio cliente sempre nos localizarão, porque ao trabalharmos com os
sistemas energéticos, também terminamos pela possibilidade de resolver os
problemas que vão surgindo.
Com estes dados, estaremos abrindo uma visão sobre a parte orgânica e
também nas alterações emocionais. São informações simples para aqueles com
conhecimentos na área da saúde, mas de grande importância para aquele que
inicia.
11.8.9 Preparação do Cromoterapeuta
FONTE: Disponível em:
<http://4.bp.blogspot.com/_DPWL11a6Eus/SsQM1s2LwaI/AAAAAAAAAoU/xYhDxMDYrAI/s400/Medit
ando.jpg>. Acesso em: 15/02/2010
Documento não controlado - AN03FREV001
86
Para iniciar o seu trabalho, o Cromoterapeuta deve usar as técnicas
aprendidas de autodiagnóstico e de energização. Essa prática é indispensável, pois
durante o trabalho você perderá energia e será influenciado pelos desequilíbrios do
seu cliente. Assim, se seu estado energético não for o melhor possível, terminará o
seu dia de trabalho enfraquecido e desequilibrado.
Seja na Cromoterapia ou em outro tipo de cura que trabalhe com aura e
chakras, tendemos sempre a perder energia e a ficar com o próprio campo
energético desequilibrado. Por isso, é necessário que tenhamos o hábito de
prevenção, cuidados pessoais e praticarmos algumas técnicas indicadas a este
propósito. Vejamos algumas técnicas de energização pessoal, conforme indicação
de René Nunes estudioso pesquisador em Cromoterapia e Medicinas
Complementares.
11.8.10 Preparação Pessoal
11.8.10.1 Energização diária
Este é um bom exercício para se fazer pela manhã logo ao acordar; pois ele
aumenta o nível de energia geral, tornando você mais capaz de enfrentar as
atividades do dia.
- Fique de pé, com os pés paralelos e bem apoiados no chão, e os braços soltos ao
longo do corpo;
- Feche os olhos e preste atenção na respiração;
- Concentre-se e imagine que a luz dourada do Sol nascente atinge seu corpo e
impregna seu campo de energia;
- Imagine-se ficando todo tingido de dourado. Procure manter a imagem durante
alguns movimentos respiratórios.
- Quando quiser, deixe que ela se desfaça e abra os olhos.
Documento não controlado - AN03FREV001
87
11.8.10.2 Energização dos chakras
Este é um exercício clássico, cujo objetivo é aumentar o nível de energia
pessoal e equilibrar todo o organismo por meio da ativação dos Chakras.
- Fique de pé ou sentado, com a coluna ereta;
- Feche os olhos e sinta a respiração;
- Imagine uma luz branca por cima de sua cabeça. Ela atinge o Chakra Coronário e
o ilumina. Descendo esse raio de luz ilumina o Chakra Frontal. Segue e vai até a
garganta iluminando o Chakra Laríngeo. Descendo ao peito, ilumina o Chakra
Cardíaco. Um pouco mais abaixo, ilumina o Chakra Solar. No meio do ventre,
ilumina o Chakra Umbilical. E na pelve, ilumina o Chakra Básico. Essa luz desce ao
longo das pernas até os pés.
A seguir, a luz torna a subir, mas agora conforme alcança cada Chakra, ele
se tinge com sua cor específica. Ao atingir o Básico, ele se ilumina em vermelho; O
Umbilical fica laranja; O Solar fica amarelo; O Cardíaco fica verde; O Laríngeo fica
azul; O Frontal fica anil; O Coronário fica violeta. A luz (branca ou dourada) sai como
um chafariz que circunda o corpo, iluminando a aura, descendo pelos lados do
corpo, entrando pelos pés e subindo pela coluna até voltar ao topo da cabeça.
Repita algumas vezes essa circulação da luz. Quando quiser, deixe que a imagem
se desfaça e abra os olhos.
11.8.10.3 Projeção da cor
Esta técnica pode ser aplicada no corpo todo ou apenas numa parte ou
órgão que precise de um tratamento específico. Seja qual for a necessidade, a
técnica é a mesma:
- Sentado ou deitado, feche os olhos e relaxe;
- Visualize a parte do corpo que quer tratar (ou seu corpo todo). Visualize essa parte
sendo tingida pela cor que deseja usar. Pode ser sua cor de ativação ou
Documento não controlado - AN03FREV001
88
relaxamento, a cor do Chakra que comanda a região do corpo ou uma cor que
exerça um efeito específico;
- Mantenha por alguns instantes a imagem bem nítida da cor; depois deixe que a
imagem se desfaça e abra os olhos.
11.8.10.4 Autodiagnóstico
Com um bom treino, este trabalho pode ser bastante útil para detectar
precocemente pequenas alterações em seu organismo. Por isso, é bom fazê-lo
periodicamente. No mesmo exercício, conforme encontre qualquer alteração, você já
pode ir aplicando procedimentos terapêuticos. Sente-se ou deite-se em uma posição
confortável; feche os olhos e relaxe. Visualize seu próprio corpo, como se estivesse
em um espelho. Examine essa imagem: faça-a virar para todos os lados, olhe-a de
cima a baixo; examine também seu interior, se quiser. Sempre que encontrar algo
estranho – uma mancha escura, uma cor com aspecto alterado ou sujo – projete luz
branca ou as cores curativas que achar mais convenientes. Procure imaginar que a
alteração desaparece e a área fica bem clara, iluminada e com a cor original bem
limpa. Quando terminar o trabalho deixe que a imagem desapareça e abra os olhos.
11.8.11 Limpeza e Preparação
Limpeza geral: em todo o contorno da aura.
Limpeza e projeção de energia (em maiores de cinco anos): No campo energético, com mais detalhes do que antes, conforme a
necessidade.
Nos Chakras, na saída frontal e dorsal de cada um.
Avaliação: Repita o diagnóstico do estado da aura e dos Chakras e, se for
necessário, repita o procedimento de limpeza e energização.
Documento não controlado - AN03FREV001
89
Preparação geral: aplique verde de meio a um minuto, em toda a aura para
relaxar e “abrir” o organismo para o tratamento.
11.8.12 Preparação Específica
De acordo com a necessidade da pessoa, aplicar outra cor na aura e na
coluna vertebral, de meio a um minuto:
Azul: pessoas tensas e ansiosas;
Amarelo: pessoas apáticas e com processos degenerativos;
Violeta: pessoas com infecções sérias;
Índigo: pessoas muito agitadas;
Laranja: pessoas fechadas e reprimidas;
Vermelho: pessoas anêmicas e desvitalizadas.
11.8.13 Tratamento Específico
Material O material consiste em um foco de luz móvel (lanterna, bastão, etc.), que
possa ser direcionado e manipulado manualmente para os locais a serem tratados.
É possível preparar ou adaptar um material que permita a aplicação de todas as
cores.
Escolha das técnicas Problemas muito graves, pessoas muito fracas - projeção ou luz por no
máximo um minuto, aumentando aos poucos a intensidade do tratamento
conforme o fortalecendo do interagente;
Bebês, problemas muito simples - somente aplicação rápida no local;
Documento não controlado - AN03FREV001
90
Adultos problemas sérios e crônicos- esquema geral completo.
Distância da aplicação
A distância dependerá da intensidade com que se deseja que a radiação
atinja o local e também do tipo de aplicação. Na aplicação difusa de luz ambiente, a
distância mínima é de meio metro. Pode ser usada a iluminação comum do cômodo
para fazer a projeção. No caso de aplicação localizada, siga o seguinte critério:
Aplicação comum - distância em torno de 10 cm.
Intensidade maior - distância em torno de 5 cm.
Crianças, idosos, fracos, pele lesada - distância até de 20 cm.
Tempo da aplicação:
Na aplicação local e a curta distância, a aplicação da luz é mais ou menos
rápida. Mantendo o foco parado, ou fazendo algum movimento, a aplicação de cada
cor não leva mais de um a dois minutos. Porém, nos casos e de aplicações em
bebês, pessoas idosas ou muito fracas, este tempo deverá ser reduzido para poucos
segundos. A projeção da luz pode ser feita por 5 a 15 min. Entretanto, havendo
dificuldade em manter a concentração por tanto tempo, lembre-se de que “é melhor fazer uma rápida projeção com a atenção bem concentrada, do que tentar por um longo tempo com a atenção dispersa”. O tempo de aplicação também pode variar de acordo com a gravidade do
problema. Um problema localizado, simples e superficial, pode receber grandes
benefícios com aplicações rápidas. Em se tratando de um problema geral, cuja
complexidade envolva estruturas profundas do organismo, certamente exigirá
aplicações mais prolongadas.
Frequência da aplicação
O intervalo entre as aplicações também varia com as características do
caso.
Documento não controlado - AN03FREV001
91
Emergências e casos graves:
Comece fazendo aplicações a cada duas ou três horas. Nos dias seguintes,
conforme for observando melhora, diminua a frequência aos poucos.
Casos mais leves e crônicos:
Comece fazendo aplicações uma vez ao dia. Conforme for observando
melhora, passe aos poucos a fazer o tratamento em dias alternados; uma vez por
semana e a cada duas semanas é a fase de manutenção que termina com a alta.
11.8.14 Cuidados Gerais
Nesta técnica você atingirá diretamente o organismo com uma radiação que
combina luz e calor. Assim, convém que tome alguns cuidados em casos especiais:
Queimaduras: nunca aplique luz diretamente na fase inicial do tratamento;
faça apenas projeção de energia com mentalização.
Gestantes: evite usar cores quentes na região pélvica, para não correr o risco
de provocar hemorragia ou aborto.
Hemorragia: evite, também, usar cores quentes em grandes ferimentos e
locais onde haja risco de hemorragia, assim como em pessoas que tenham
algum problema constitucional que predisponha a hemorragias;
Crânio: não aplique luzes focais diretamente na área do crânio; se a pessoa
tiver alguma predisposição para um problema circulatório na área, a radiação
poderá provocar dor de cabeça ou até mesmo um derrame.
Documento não controlado - AN03FREV001
92
Concentrar e dispersar: para aumentar a energia em um determinado ponto,
aplique a luz em movimentos circulares e de fora para dentro. Se quiser
dispersar a energia aplicada, faça o inverso, traçando os círculos de dentro
para fora.
Problemas emocionais e doenças gerais:
Depois da preparação geral, faça a aplicação das luzes adequadas em cada
um dos Chakras para equilibrá-los. Concentre o trabalho na correção do
desequilíbrio do Chakra que for relacionado com o problema da pessoa.
Distúrbio funcional:
Para tratar um problema funcional (resfriado, problema digestivo etc.) depois
da preparação geral, aplique as luzes adequadas em todo o sistema funcional ligado
ao problema (o aparelho respiratório, o digestivo etc.). Escolha as cores que serão
usadas de acordo com os critérios de diagnóstico apresentados. Quando fizer a
aplicação de luz sobre todo o conjunto de órgãos que formam cada um dos sistemas
funcionais do corpo, procure direcionar o trajeto natural de funcionamento do
sistema a ser tratado. O método usado é a varredura, que consiste em cobrir toda a
área com movimentos em ziguezague ou em espiral com o foco de luz.
--------------------------FIM DO MÓDULO II--------------------------