cuidados de enfermagem nas necessidades nutricionais do paciente
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FUNDAÇÃO DE SAÚDE COMUNITÁRIA DE SINOP HOSPITAL SANTO ANTÔNIO
CEC – CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
RO DE EDUCAÇÃO CONTINUADACUIDADOS DE
ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES
NUTRICIONAIS DO PACIENTE
Enfª Maria Gracieli KanzlerAc. de enfermagem- UFMT: Carina Rafaela
• Tem como objetivo a melhoria do atendimento e otimização dos cuidados prestados, com a finalidade precípua em desenvolver suas próprias competências, capacitando-se e atualizando-se para propostas pedagógicas a fim de implementar novas tecnologias de ensino.
OBJETIVO:
• A desnutrição frequente em pacientes hospitalizados, deve ser prevenida e tratada, pois o estado nutricional prejudicado aumenta o risco de complicações e piora a evolução clínica dos pacientes.
• Portanto, a terapia nutricional (TN) constitui parte integral do cuidado ao paciente. Considerada o conjunto de procedimentos terapêutico que visam a manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio da nutrição Parenteral ou Enteral.
INTRODUÇÃO:
• Os objetivos da TN incluem a correção da desnutrição prévia, a prevenção ou atenuação da deficiência calórico- proteica, equilibrando o estado metabólico.
• A equipe de enfermagem tem um papel fundamental não somente na administração da TN e na sua monitorização, mas também na identificação de pacientes que apresentam risco nutricional;
INTRODUÇÃO:
ANATOMIA:
Ingestão:
Digestão:
Absorção:
Eliminação:
FISIOLOGIA:
• Orientar o paciente , a família ou o responsável legal quanto à utilização e controle da TNE;
• Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral;
• Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar;
• Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou transpilórica;
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:
• Assegurar a manutenção da via de administração;
• Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração;
• Proceder à inspeção visual da NE antes de sua administração;
• Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica;
• Avaliar e assegurar a administração da NE, observando os princípios de assepsia;
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:
• Detectar, registrar e comunicar à STN e ou o médico responsável pelo paciente, as intercorrências;
• Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente quanto ao: peso, sinais vitais, tolerância digestiva e outros que se fizerem necessários;
• Garantir a troca do curativo e ou fixação da sonda enteral;
• Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores;
• Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem relacionadas à TNE;
• O enfermeiro deve participar do processo de seleção, padronização, licitação e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TNE;
• Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão;
• Assegurar que qualquer outra droga e ou nutriente prescritos, sejam administrados na mesma via de administração da NE, conforme procedimentos preestabelecidos.
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:
• Dispõe sobre a ministração nutrição enteral e parenteral.• Competência do enfermeiro.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 277/ 2003:
A competência do enfermeiro a TN está relacionada as funções administrativas, assistenciais, educativas e de pesquisa.
Privativamente, acesso TG ( sonda com fio-guia introdutor e transpilórica).
Ao técnico e auxiliar de enfermagem poderá ser delegado a introdução de SG sem introdutor, administração, monitorização de infusão sob orientação do enfermeiro.
• Alimentação via oral;
• Alimentação enteral;
- Sondagem Nasogástrica,
- Sondagem Nasoenteral,
- Sondagem Transabdominal,
• Alimentação parenteral;
TECNOLOGIA RELACIONADA A ALIMENTAÇÃO:
• Avaliar as condições do paciente em realizar a alimentação sem auxílio;
• Favorecer a participação do paciente durante a alimentação;
• Colocar o paciente em posição de Fowler;
• Permitir ao paciente que escolha os alimentos que deseja ingerir, assim como a ordem.
NUTRIÇÃO POR VIA ORAL:
• Preparar e posicionar a bandeja próxima ao paciente;
• Cortar os alimentos, se necessário;
• Avaliar a necessidade de talheres especiais;
• Dar tempo ao paciente, para que degluta com calma (evite ficar perguntando: “pronto?”, “mais uma?”...);
• Avaliar as dificuldades apresentadas.
NUTRIÇÃO POR VIA ORAL:
• DEFINIÇÃO: Alimentação oferecida através do trato GI, em vez de via oral.
• Preferir a alimentação por via oral, porém se for impossível ou colocar em risco a segurança do paciente, os nutrientes são administrados pela via enteral ou parenteral.
• A alimentação enteral é útil quando os pacientes estão com função digestiva e intestinal preservadas, porém apresentam problemas de deglutição.
NUTRIÇÃO ENTERAL:
NUTRIÇÃO ENTERAL:
• Câncer: cabeça, pescoço, sistema GI superior.• Distúrbios neurológicos e musculares: neoplasia
cerebral, AVE, demência, miopatia, doença de Parkinson.
• Distúrbios GI: doença inflamatória intestinal.• Intubação prolongada.• Ingestão oral inadequada.
INDICAÇÕES:
• Íleo paralítico;
• Obstrução intestinal;
• Vômitos intermitentes;
• Diarreia severa;
• Isquemia gastrintestinal;
NUTRIÇÃO ENTERAL:
Contra- Indicação:
• Principais Vantagens da Nutrição Enteral em Relação à Nutrição Parenteral:
• Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto, mais fisiológica;
• Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas integrais e fibras;
• A presença dos nutrientes no trato digestivo estimula o trofismo intestinal, mantendo a integridade da mucosa intestinal;
• Mantém o pH e a flora intestinal normais;
NUTRIÇÃO ENTERAL:
• Estimula a atividade imunológica intestinal;• Reforça a barreira da mucosa intestinal,
aumentando a proteção contra a translocação bacteriana;
• Tem menor índice de complicações;• Tem metodologia mais simples e menor custo.
NUTRIÇÃO ENTERAL:
Finalidades das sondagens GI:
• Proporcionar nutrição;• Administrar medicamentos orais que
não podem ser engolidos;• Obter amostra de secreções para
testes diagnósticos;• Realizar lavagens gástricas;• Promover a descompressão do
estômago ou do intestino;
• SONDAGEM: inserção de uma sonda em uma estrutura do corpo.
• SONDAGEM OROGÁSTRICA: inserção de uma sonda através da boca até o estômago.
• SONDAGEM NASOGÁSTRICA: inserção de uma sonda através do nariz até o estômago.
• SONDAGEM NASOENTERAL: inserção de uma sonda através do nariz até o intestino.
• SONDAGEM TRANSABDOMINAL: inserção de uma sonda através de uma ostomia.
• A inserção das sondas orogástricas, nasogástricas e nasoenterais são responsabilidade do ENFERMEIRO;
• A manutenção das sondas pérvias também são responsabilidade do ENFERMEIRO;
• Os cuidados podem ser delegados à equipe de enfermagem, porém, sob supervisão do ENFERMEIRO.
ATENÇÃO:
• Sonda inserida pela boca até o estômago.
• É usada geralmente em situações de emergência, para remoção de substâncias tóxicas ingeridas.
• Possui diâmetro grande para remoção de fragmentos de comprimidos ou resíduos estomacais.
SONDAGEM OROGÁSTRICA:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
• SONDA QUE PROGRIDE DO NARIZ ATÉ O ESTÔMAGO.
• Possui diâmetro menor que da orogástrica;
• Algumas possuem duplo lúmen (escape de ar);
• ABERTA: drenagem do conteúdo gástrico;
• FECHADA: alimentação ou medicação;
• Maior ocorrência de refluxo.
Finalidades:
• GAVAGEM: consiste na introdução de alimentos líquidos no estômago através de uma sonda inserida pelo nariz ou boca;
• LAVAGEM GÁSTRICA: é a introdução através da SNG, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção;
• ASPIRAÇÃO: é a retirada de ar ou conteúdo gástrico, diretamente na SNG.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
Sonda nasogástrica LEVINE; (H: 16 – 18, M: 14 – 16); 1 seringa de 20 Ml; Cuba rim; Luvas de procedimento; Gaze; Copo com água; Lanterna.
Anestésico em gel (Xylocaína);
Toalha de rosto; Esparadrapo ou micropore; Estetoscópio; Benzina, Benjoim; Biombo.
MATERIAIS:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
• Avaliar o nível de consciência, RHA, distensão abdominal, integridade da mucosa oral e nasal, capacidade de deglutir, tossir e nausear, presença de náuseas e vômitos;
• Orientar como pode auxiliar durante a inserção da sonda;
• Proporcionar ao paciente um meio de controle e segurança, como por exemplo, levantar a mão indicando a necessidade de pausa.
PROCEDIMENTO:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
• Colocar o paciente em posição de Fowler;
• Proteger o tórax com uma toalha de rosto ou compressa;
• Calçar as luvas;• Analisar as condições e a
permeabilidade das narinas.
PROCEDIMENTO:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
• Colocar anestésico na gaze e lubrificar cerca de 10 cm da sonda;
• Introduzir a sonda em uma das narinas, pedindo ao paciente que degluta (ex.: engole);
• Após a introdução da parte lubrificada, fletir a cabeça do paciente, como se fosse encostar o queixo no tórax;
• Observe se a sonda não está enrolada na boca.
PROCEDIMENTO:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
• Introduzir a sonda até a marcação;
• ATENÇÃO: Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
• O ideal é aparecer náuseas;
• Após verificar o posicionamento correto da sonda, fixá-la;
• Limpar o local de fixação com Benjoim para reduzir a oleosidade;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Manter o paciente em Fowler ou semi-Fowler para evitar esofagite de refluxo.
PROCEDIMENTO:
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:
1. ASPIRAR O LÍQUIDO ESTOMACAL: deve ser transparente, amarelo-amarronzado ou esverdeado.
2. TESTAR O PH DO LÍQUIDO ASPIRADO: técnica mais apurada para confirmar o posicionamento da sonda.
3. AUSCULTAR O ABDOME: instilar 10 mL ou mais de ar ao mesmo tempo em que ausculta com o estetoscópio sobre o abdome.
TESTAR O POSICIONAMENTO DA SONDA:
• Sonda inserida pelo nariz (em alguns casos pela boca – oroenteral), que vai até o intestino;
• É mais comprida que a gástrica para ser posicionada no intestino delgado;
• Durabilidade: 30 a 60 dias.
SONDAGEM NASOENTERAL:
SONDAGEM NASOENTERAL:
• É utilizada para nutrição ou descompressão;
• Feita de materiais flexíveis como silicone e poliuretano;
• Mais fina que as nasogástricas;
• Possui fio guia (mandril);• Não utilizar ao verificar
qualquer alteração na integridade da sonda.
SONDAGEM NASOENTERAL:
• Podem obstruir com facilidade.• A extremidade distal possui um material radiopaco
para verificar o posicionamento e fazer peso para progredir ao intestino;
• Melhor conforto e segurança;• Em caso de retirada acidental, poderá ser reutilizada
no mesmo paciente, após realizar a lavagem externa e interna (seringa);
• Ao final da terapia a sonda deve ser desprezada.
• Técnica similar a sondagem nasogástrica;
PARTICULARIDADES DA SONDA NASOENTERAL:
• SONDA: DOBBHOFF nº 08 a 12 Fr;
• COMPRIMENTO: boca – lóbulo da orelha – apêndice xifóide + 20 - 25 cm;
• LOCALIZAÇÃO: através de raio X;
• POSICIONAR O PACIENTE EM DLD DURANTE 2 HORAS, ou solicitar que ele deambule, para que a peristalse gástrica facilite a migração da sonda através do piloro e chegue ao duodeno (região pós pilórica).
SONDAGEM NASOENTERAL:
• Antes de inserir a sonda, deve-se INJETAR ÁGUA com a seringa, para lubrificar o interior da sonda e facilitar a remoção do fio guia.
• Após a confirmação da locação da sonda pelo raio X, retirar o fio guia.
• GUARDAR O FIO GUIA (mandril) em uma embalagem limpa e identificada, no armário do paciente.
• NUNCA RECOLOQUE O MANDRIL ENQUANTO A SONDA ESTIVER NO PACIENTE.
SONDAGEM NASOENTERAL:
SONDAS TRANSABDOMINAIS:
JEJUNOSTOMIA:GASTROSTOMIA:
SONDAS TRANSABDOMINAIS:
• Inseridas através de procedimento cirúrgico ou endoscópico;
• São de silicone ou borracha;• Diâmetro pequeno: 5 a 14 Fr;• São suturadas no abdome;• Usadas quando os pacientes requerem terapia nutricional
por sonda por um período superior a um mês;• Durabilidade variável;• Inserção deve ser feita pelo médico;• RESPONSABILIDADE DO CUIDADO COM A SONDA E
LOCAL DE INSERÇÃO: ENFERMEIRO.
FIXAÇÃO SONDAS:
• Fixar com esparadrapo ou micropore;
• Os locais de fixação da sonda devem ser rodiziados;
• Trocar a fixação todos os dias e sempre que necessário.
• Lavar a sonda de 4/4 horas ou conforme prescrição médica,após administração de alimentos e medicamentos com Sf0,9% ou AD para evitar obstrução;
• Observar durante a lavagem a quantidade de líquido introduzido e quantidade aspirada;
• Observar aspecto líquido aspirado;
• Recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• Variar a posição de fixação diariamente;
• Evitar forçar o septo e a asa do nariz do paciente, quando da fixação da sonda, evitando traumatismo;
• Nos pacientes com tubo traqueal, ou traqueostomia, verificar se o balonete da cânula está insuflado e aspirar secreção antes de veicular dieta;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Horários de administração:
• Administração de 250 a 400 mL de dieta, quatro a seis vezes ao dia, em menos de trinta minutos;
– Maior risco de refluxo e regurgitação.
– Distensão gástrica.
– Imita o enchimento e esvaziamento naturais do estômago.
ADMINISTRANDO A DIETA:
Em bolus:
Volume de 250 a 400 mL, quatro a seis vezes ao dia, em 30 a 60 minutos. Por gotejamento ou bomba de alimentação.
Infusão contínua por 8 a 12 horas, com intervalos de 12 a 16 horas.
– Utilizada para desmame de sonda.
Infusão de líquido nutritivo sem interrupção, através de uma bomba de alimentação. Velocidade de aproximadamente 1,5 mL/minuto.
ADMINISTRANDO A DIETA:
Alimentação Intermitente:
Alimentação Cíclica:
Alimentação Contínua:
• Preparar a bolsa ou frasco alimentos;• Checar data de validade e integridade;• Conecte o equipo;• Agite a bolsa ou frasco, abra a válvula do equipo para preencher
com formula removendo o ar;• Pendure no suporte;• Coloque o paciente em posição fowler ou eleve a cabeceira em
ângulo 30 graus;• Use sempre luvas;• Checar o volume residual gástrico;• Injete 30 ml de água através do equipo;• Inicie a alimentação;• Realizar a lavagem da sonda.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO ALIMENTAÇÃO POR BOLSA OU FRASCO:
• Segure a extremidade proximal da sonda;• Remova o êmbolo da seringa e ligue o cilindro da
seringa ao final da sonda;• Preencher a seringa com a quantidade medida da
fórmula, libere a sonda e segure a seringa no alto para permitir o esvaziamento, repita o processo até completar a quantidade prescrita;
• Se a bolsa/frasco for usada pendure no suporte para que ocorra o esvaziamento gradual;
• Em seguida realizar a lavagem da sonda.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO ALIMENTAÇÃO POR SERINGA:
• Conecte a extremidade distal do equipo à extremidade proximal a sonda de alimentação;
• Conectar o equipo à bomba de infusão e estabeleça a taxa;• As infusões são infundidas por bomba de alimentação e
não por bomba de IV;• Administre água entre as refeições;• Após a infusão intermitente ou no final da infusão
contínua, injete pelo equipo da alimentação 30 ml de água, repita 4 a 6 horas;
• Retire as luvas;• Higienize as mãos.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO ALIMENTAÇÃO POR GOTEJAMENTO:
• A dieta deve ser administrada em temperatura ambiente.
• Se a dieta estiver guardada em geladeira, deve ser retirada cerca de 30 a 40 minutos antes da sua administração.
• Os volumes e horários devem ser orientados pelo nutricionista ou médico.
• Antes e após a administração de cada dieta, deve-se administrar de 20 a 60 mL de água mineral, em temperatura ambiente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• A água de hidratação pode ser administrada em frasco descartável, nos intervalos das administrações das dietas.
• A quantidade deve ser determinada pelo nutricionista ou médico.
• O equipo deve ser trocado a cada 24 horas.• Prevenir a contaminação do líquido.• Evitar a entrada de ar na sonda.• Nunca misturar medicamentos com a alimentação
líquida.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• Para alimentação: sete em sete dias, ou quando necessário, ou conforme protocolo da instituição.
• Sondas flexíveis: específicas da dieta enteral, poderão permanecer por tempo superior a duas a três semanas sem necessidade de troca.
• Para drenagens: cinco dias, ou quando necessário.
TEMPO PARA TROCA SONDAS:
PROCEDIMENTO:• Calçar as luvas de procedimento;• Descolar o esparadrapo do nariz e/ou da testa;• Orientar o paciente a prender a respiração;• Fechar a sonda, envolvê-la com gaze e tracionar firme
e vagarosamente;• Fornecer um lenço ou compressa para o paciente
assoar o nariz;• Anotar o procedimento realizado e as intercorrências,
se houverem.
RETIRADA DAS SONDAS:
RETIRADA DAS SONDAS:
Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la continuadamente, de preferência aspirando levemente com uma seringa ( pedir ao paciente que degluta antes um pouco de água para sua lubrificação), ou fechá-la a sonda durante a retirada evitando o escoamento de conteúdo gástrico (pelo orifícios da sonda), no trato digestivo alto, fato que provoca irritação da mucosa.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DA DIETOTERAPIA POR SONDA
Cabeceira baixa;Distensão abdominal: não-absorção da dieta.
Infusão muito rápida;Ajustar tipo de dieta.
Infusão de dieta gelada;
Broncoaspiração:
Diarréia:
Hipotermia:
• DEFINIÇÃO: “Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas”
Portaria Nº 272,1998,ANVISA
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
• Impossibilidade de utilizar o trato digestivo, seja por impossibilidade na administração oral;
• Ou quando a nutrição enteral é ineficaz ou contra indicada.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
INDICAÇÕES:
• ‘‘Impossibilidade temporária ou definitiva de nutrição do TGI:
-exemplos: peritonites, pancreatite, síndrome do intestino curto, etc...
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
SITUAÇÕES CLÍNICAS:
• Insuficiência renal, sepse.
• Encefalopatia hepática, anorexia nervosa.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO:
OUTRAS:
• Má perfusão tissular,;• Grande queimado;• Discrasia sanguínea;• Pós operatório imediato.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
CONTRAINDICAÇÕES:
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
COMPLICAÇÕES:
RELACIONADAS AO CATÉTER: Ex:devido à inserção (C. albicans, S. aureus, Kleisiela;
RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES: Ex. Contaminação e incompatibilidades;
METABÓLICAS: Ex.: Hiperglicemia, hipoglicemia, desequilíbrio eletrolítico;
SÉPTICAS: Ex:Septicemias (mal nutrido, baixos níveis de proteínas plasmáticas+ uso de antibióticos, antineoplásicos.
• A nutrição é infundida em Bomba de Infusão (BI), de forma constínua, em 24 horas;
• Alterações da velocidade deve ser evitadas e o volume infundido rigorosamente controlado;
• A bolsa de nutrição não deve permanecer por mais de 24 horas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
INFUSÃO DA NPT:
• AO RECEBER E ANTES DE INSTALAR A NP: Verificar a integridade da embalagem;Observar a solução quanto à: - Homogeneidade; - Ausência de corpos estranhos; - Temperatura.Conferir o rótulo (nome do paciente, leito, registro
hospitalar, data e hora de manipulação, prazo de validade, composição, osmolaridade, via de acesso, volume total, velocidade de infusão);
O equipo deve ser trocado juntamente com a bolsa a cada 24 horas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
• Observar sinais e sintomas de complicações;• Controlar sinais vitais conforme rotina;• Controlar a diurese e realizar balanço hídrico;• Realizar exame físico conforme rotina do
serviço;• Checar a instalação da NP, anotando o horário
de instalação.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 6. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2006. 2v.
• SILVA, M. T.; SILVA, S. R. L. P. T. Manual de Procedimentos para Estágio em Enfermagem. 3 ed. São Paulo: Martinari, 2010.
• BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OBRIGADO A TODOS PELA ATENÇÃO!!