cultivo da mamona - autor & consultor eng. gleidson martins
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EXPEDIENTEA cartilha O Cultivo da Mamona – Recomendações técnicas para a agricultura familiar é um produto do PROJETO UTDS, implementado pelo INSTITUTO BRASIL DE ESTUDOS, PESQUISAS E GESTÃO ESTRATÉGICA DE COMPETÊNCIAS (IBRAGEC) em parceria com a Secretaria de Agricul-tura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com gestão financeira da Caixa Econômica Federal por meio do Contrato de Repasse nº 0323083-22/2010. O objetivo geral é a implantação de 90 Unidades Técnicas de Demonstração e Observação (UTD’s) nos pólos de produção de oleagino-sas no Nordeste e Semi-Árido do Brasil para transferir e difundir tecnologia e conhecimento, em sistemas de produção de mamona e girassol.
Tiragem: 9.000 exemplaresDistribuição: gratuitaCirculação: Norte de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.Público-alvo: agricultores familiares, técnicos de assistência técnica, engenheiros e demais interessados.Editor: Gleidson Rocha MartinsRevisão: Herta de Oliveira ScarasciaDesign gráfico: Samuel Araújo Figueiredo
INSTITUTO BRASILPresidente: Giovanni Weber ScarasciaVice-presidente: Patrícia Oliveira GomesDiretor Financeiro: Derli José de Oliveira JuniorSecretária Executiva: Maria das Graças Soares Lourenço de FreitasDiretora de Projetos Especiais: Herta de Oliveira ScarasciaDiretor Internacional: Wederson Marinho dos Santos
PROJETO UTDSEquipe técnica
Engenheiro Supervisor: Gleidson Rocha MartinsEngenheiro Ceará: Wanderley MagalhãesEngenheiro norte de Minas Gerais: Adílio Teixeira da SilvaEngenheiro Bahia: Jullyan R. V. CastroEngenheiro Pernambuco e Piauí: Roberto Ferreira CarvalhoEngenheiro Rio Grande do Norte e Paraíba: Elias Moura
®Todos os direitos reservados. É permitida a divulgação em parte ou na sua totalidade desta Cartilha desde que citada a fonte.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
CULTIVO DA MAMONA
I. ASPECTO BOTÂNICO DA MAMONEIRA
II. VARIEDADES DA MAMONEIRA
III. LOCAL PARA PLANTIO1. Exigências da planta
1.1. Clima e Solo
IV. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO1. Limpeza da área
2. Práticas de conservação do solo 2.1 Controle da erosão 3. Calagem, aração e gradagem.
V. SISTEMA DE PRODUÇÃO1. Cultivo em sistema isolado
2. Cultivo em sistema consorciado
VI. PLANTIO DA MAMONEIRA1. Época do plantio
2. Espaçamento 2.1. Espaçamento do sistema solteiro 2.2. Espaçamento do sistema consorciado 3. Escolha das sementes 4. Semeadura 4.1. Semeadura manual 4.2. Semeadura mecanizada
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VII. TRATOS CULTURAIS1. Desbaste
2. Capina 3. Adubação de cobertura 4.Poda
VIII.CONTROLE FITOSSANITÁRIO1. Controle das pragas
1.1. Percevejo verde 1.2. Cigarrinha 1.3. Ácaros 1.4. Lagartas 1.5. Inimigos naturais das pragas da mamoneira 2. Controle das doenças 2.1. Mofo cinzento 2.2. Podridão do tronco 2.3. Podridão dos ramos 2.4. Murcha de fusarium
IX. COLHEITA 1. Colheita manual
2. Colheita mecanizada
X. SECAGEM, BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO1. Secagem
2. Benefi ciamento 2.1. Benefi ciamento manual 2.2. Benefi ciamento mecanizado 3. Armazenamento
XI. COMERCIALIZAÇÃO DA MAMONA
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
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APRESENTAÇÃO
A criação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), focado no desenvolvimento das potencialidades regionais e, portanto, no fortalecimento de culturas já consolidadas em cada uma das regiões brasileiras, abriu enormes perspectivas para agricultores familiares das regiões nordeste e semi-árido do Brasil, devido à possibilidade de plantio e de fornecimento de mamona e girassol para a indústria de biodiesel. Desde o início do PNPB, a mamona tornou-se a oleaginosa mais incentivada e alvo de todos os esforços no Nordeste e Semi-Árido, considerando-se que já era tradicionalmente plantada nessas regiões para suprir a demanda da indústria ricinoquímica.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA – adotou, como estra-tégia prioritária para a inclusão da agricultura familiar na base produtiva, o projeto Pólos de Biodiesel, que trouxe vários benefícios previsíveis e imprevisíveis para a agricultura familiar e ao PNPB. São exemplos dessa experiência: (a) o maior adensamento dos plantios de oleaginosas; (b) o menor custo de logística na fase agrícola da cadeia produtiva; (c) a maior qualidade e intensidade da assistência técnica; e (d) o aumento de produtividade (Fonte MDA). Por outro lado, surgiu a necessidade de aumentar ainda mais a competitividade dos agricultores familiares, utilizando-se as tecnologias disponíveis geradas pelas instituições de pesquisa e extensão rural dessas regiões.
Com os avanços das pesquisas e da assistência técnica, alguns estados e territórios dessas regiões apresentaram grande potencial para a cultura. Entretanto, apesar da cultura facilitar a participação da agricultura familiar do nordeste e no semi-árido no PNPB, ela ainda apresenta baixo índice de produtividade, seja por falta de pesquisas, seja pela difusão dessas pesquisas ou, ainda, pela falta de uma assistência técnica especializada.
Os motivos da baixa produtividade da mamona, que já vem sendo plan-tada há anos, muito provavelmente estão associados à desorganização e à irregularidade das relações na cadeia criada pela demanda de óleo para a ricinoquímica e a consequente falta de investimentos em pesquisa e em assistência técnica, apresentando assim baixo nível tecnológico.
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Dessa forma, considerando-se que a dinâmica da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil, assim como toda atividade econômica de grande demanda, se caracteriza pela necessidade de escala e altos rendimentos, torna-se essencial que sejam feitos todos os esforços para aumentar a produtividade dessas culturas facilitando a transferência de tecnologia para esses agricultores familiares. Nesse sentido, um dos instrumentos mais viáveis e validados para essa fi nalidade são as Unidades Técnicas de Demonstração (UTDs).
As UTDs, também conhecidas como escolas de campo, são resultado de uma metodologia desenvolvida inicialmente pela Food and Agriculture Organization of de United Nations (FAO), na Indonésia, visando atender - de forma grupal - aos agricultores daquele país, funcionando como instru-mentos para transferência de tecnologia e assistência técnica coletiva. Com essas unidades, os agricultores familiares têm a possibilidade de aprender, de maneira prática, as melhores formas de manejo, plantio e colheita, por meio de capacitações e acompanhamento do cultivo em todas as etapas. Isso é feito através de uma vitrine real que contempla as características regionais de cada agricultor e do meio no qual ele está inserido.
Neste contexto, o Instituto Brasil de Estudos, Pesquisas e de Gestão Estratégica de Competências – IBRAGEC, formalizou um convênio com o MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, tornando-se a instituição responsável pela Implantação de 90 Unidades Técnicas de Demonstração e Observação (UTDs) nos pólos de produção de oleaginosas no nordeste e semi-árido do Brasil com o objetivo de transferir e de difundir tecnologia e conhecimento, em sistemas de produção de mamona e girassol.
Giovanni Weber ScarasciaPresidente do IBRAGEC
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INTRODUÇÃO
Este manual técnico do cultivo da mamona apresenta-se de forma simples e ilustrada, detalhando todas as operações necessárias para o cultivo da mamona, com informações técnicas para a execução das operações de maneira prática e efi ciente.
Contém informações sobre os procedimentos necessários para se conhecer a botânica da planta da mamona e seus cultivares, a escolha do local de plantio, a defi nição do sistema de produção, a efetuação do con-trole fi tossanitário de pragas e doenças, e a orientação na colheita, no benefi ciamento, no armazenamento e na comercialização da mamona, garantindo o conhecimento técnico necessário para o alcance de boas produtividades com o aumento de renda por hectare das lavouras bem conduzidas.
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CULTIVO DA MAMONA
A mamona, mamoneira ou rícino (Ricinus communis L.), originária da Etiópia, leste da África, é uma planta oleaginosa, de elevada importância econômica para o semi-árido brasileiro, por ser de fácil cultivo, ter resistência à seca, além de proporcionar ocupação e renda, sendo bastante usada por pequenos produtores participantes do PNPB no semi-árido e nordeste brasileiro, locais onde é adotada a mão-de-obra familiar no cultivo desta oleaginosa consorciada com culturas alimentares, como: feijão, milho, amendoim, melancia, abóbora.
As plantas da mamoneira apresentam-se arbustiva, de porte médio, cujos frutos são produzidos em cachos, geralmente possuem espinhos, sendo os grãos de alto valor energético utilizados para a produção de diversos tipos de óleos, tortas, farelos, adubos orgânicos e biocombustíveis.
O óleo extraído do grão da mamona é uma fonte potencial para a produção de biodiesel, bem como para diversas aplicações na área industrial (ceras, lubri-fi cantes, cosméticos, plásticos, tintas, adesivos, entre outras), tornando o cultivo da mamona uma atividade com elevada importância socio-econômica.
Fotos: Colheita, cacho e sementes de mamona
Fonte: G R M Agropecuária - Vitória Sementes
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I. ASPECTO BOTÂNICO DA MAMONEIRA
A mamoneira apresenta variabilidade com relação ao porte, hábito de crescimento, coloração do caule e folha, tamanhos e peso de sementes, teores de óleo, entre outros aspectos.
É uma planta considerada perene, podendo ser arbórea, com altura que varia de 0,8 m a 12 metros. O ciclo biológico varia de acordo com a cultivar e o ambiente e compreende o período de 120 a 260 dias.
Com relação ao porte, a mamoneira pode ser classifi cada como: Anão (0,8 m a 1,8 m), Médio (1,8m a 2,5 m), Alto (2,5m a 5,0 m) e Arbóreo (a partir de 5 m).
O caule é tenro, tornando-se fi broso à medida que envelhece e apresenta cor verde, roxa ou vermelha, podendo ser recoberto por cera ou não.
Os frutos da mamona podem se apresentar liso ou rugoso, com presença ou não de espinhos. E quanto à deiscência (abertura dos frutos após maturação) pode ser: indeiscentes (quando os frutos não se abrem), semideiscentes (quando os frutos se abrem parcialmente) e deiscentes (quando os frutos se abrem). As sementes podem variar de uma cultivar para outra, apresentando várias características como: cor, tamanho, peso, forma, presença de carúncula ou não e maior ou menor aderência do pigmento ao endosperma.
Com relação à morfologia da raiz, apresenta sistema radicular piv-otante podendo atingir de 1,5 m até 3,0 m de profundidade, com ramifi cação lateral. As folhas são de tamanho e cor variados e os ramos terminam com uma infl o-rescência, apresentando fl ores masculinas e femininas, chama-das de racemo.
Anatomia da Mamoneira: (weiss, 1983)
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II. VARIEDADES DA MAMONEIRA
Várias são as cultivares de mamoneira disponível para o plantio e comer-cializadas em todo território nacional: Preta Pernambucana; BRS 188 Paraguaçu; BRS 149 Nordestinas; BRS Energia; IAC-80; IAC-226; AL Guarani; Mirante; Coti; Sangue-de-Boi; Cerradão; Savana; Lyra; EBDA MPA 11; MPB 01 etc.
As cultivares de interesses comerciais mais indicadas para o semi-árido nordestino são a BRS 188 Paraguaçu, BRS 149 Nordestina, BRS Energia e mais as variedades IAC 80, IAC 226 e AL Guarani para a região norte de Minas Gerais, as quais apresentam produtividade média em torno de 1.500 kg/ha sob regime de sequeiro, podendo atingir até 5.000 kg/ha em condições de irrigação.
Foto: Mamona IAC 80 Fonte: G R M Agropecuária - Vitória Sementes
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CARACTERÍSTRICAS BRS 188 PARAGUAÇU BRS 149 NORDESTINA BRS 149 ENERGIA
Ciclo (do plantio à colheita)
230 a 250 dias 230 a 250 dias 120 a 140 dias
Produtividade média 1500 kg/ha (sequeiro)5000 kg/ha (irrigação)
1500 kg/ha (sequeiro)5000 kg/ha (irrigação)
1800 kg/ha (sequeiro)5000 kg/ha (irrigação)
Deiscência dos frutos Semideiscente Semideiscente Indeiscente
Altura média da planta
1,60 m 1,90 m 1,40 m
Cor do caule Roxo com cerosidade Verde com cerosi-dade
Verde com cerosi-dade
Cor da semente Preta Preta Rajada
Peso médio de 100 sementes
71 g 68 g 55 g
Teor de óleo 48 % 49% 48%
Foto: BRS 188 PARAGUAÇUFonte: G R M Agropecuária
Foto: BRS 149 NORDESTINAFonte: G R M Agropecuária
Foto: BRS ENERGIAFonte: G R M Agropecuária
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III. LOCAL PARA PLANTIO1. EXIGÊNCIAS DA PLANTA
Para o desenvolvimento vegetativo e uma boa produtividade, faz-se necessário observar as condições ideais de clima e solo, bem como es-paçamentos recomendados para as cultivares comerciais, evitando-se sombreamento e competição por água, luz e nutrientes entre plantas.
1.1. CLIMA E SOLO
A mamoneira é uma planta de origem tropical, apresentando bom de-senvolvimento e produtividades em locais cuja altitude é de 300 a 1.500 metros, temperatura média de 20º C a 30º C e chuvas anuais de 500 a 1500 milímetros. Quanto aos solos, ela deve ser cultivada em terrenos com a topografi a plana a suavemente onduladas ou com declividade máxima de 12%, pH entre 6,0 e 7,0 com boa drenagem e baixa salini-dade, não sendo recomendados os plantios nos solos muitos argilosos e sujeitos a encharcamentos.
IV. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO
1. LIMPEZA DA ÁREA
A limpeza da área deve ser realizada conforme a cobertura vegetal en-contrada. Se for necessário fazer o desmatamento e a destoca, verifi car as exigências da Lei Ambiental, (Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965), consultando os órgãos competentes. Caso o desmatamento e a destoca sejam realizadas mecanicamente, não utilizar trator com lâmina, a fi m de evitar a retirada de matéria orgânica existente na camada su-perfi cial.
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2. PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO.
A implantação da lavoura deve obedecer a Legislação Ambiental (Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Federal), protegendo as nascentes, as veredas e o curso da água, preservando a mata ciliar.
2.1 CONTROLES DA EROSÃO
Plantios em locais com declividade até 12% devem ser feito através da realização de curvas de nível ou terraceamento, protegendo o solo contra a erosão.
3. CALAGEM, ARAÇÃO E GRADAGEM
A aplicação do calcário deve ser realizada caso seja indicada pelo re-sultado da análise do solo, com uma distribuição feita a lanço, manu-almente com uma pá, e,ou, com uso de uma máquina especifi ca, observando o período de 60 a 90 dias antes do plantio.A aração consiste no revolvimento do solo, melhorando a sua estrutura física. Esta prática é realizada com o solo úmido (friável) e no sentido da curva de nível do terreno, evitando-se os efeitos causados pela erosão, seguida de uma ou duas gradagens, que devem ser feitas com o objetivo de destorroar e nivelar o solo, podendo também ser utilizada para a incorporação do calcário.
Foto: Curva de nívelFonte: EMBRAPA
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V. SISTEMA DE PRODUÇÃO1. CULTIVO EM SISTEMA ISOLADO
O sistema de cultivo isolado, também chamado de cultivo solteiro, utiliza apenas a cultura da mamona na área de plantio, semeando-a em fi leiras simples ou duplas.
2. CULTIVO EM SISTEMA CONSORCIADO
É o sistema de cultivo da oleaginosa com utilização de culturas alimentares, de preferência as rasteiras ou de porte baixo, como exemplo o feijão e o amendoim, possibilitando um aumento da renda para o produtor de ma-mona, bem como a melhoria das condições físicas do solo.
Foto: Aração com arado de aivecaFonte: EMBRAPA
Foto: Cultivo solteiro – BRS 188 ParaguaçuFonte: G R M Agropecuária
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Para este tipo de cultivo, a cultura alimentar consorciada deve ser plan-tada em torno de 15 dias após o plantio da mamona, evitando não preju-dicar o desenvolvimento inicial da cultura.
VI. PLANTIO DA MAMONEIRA O plantio se baseia nas recomendações técnicas que permite um de-senvolvimento satisfatório das plantas e consequentemente a obtenção de bons índices de produtividade.
1. ÉPOCA DO PLANTIO
Para a defi nição da época do plantio, deverá ser observada a estação chuvosa da região e o zoneamento agrícola, tomando o cuidado para que o ciclo da plantas permita a colheita na estação seca.
2. ESPAÇAMENTO
O espaçamento adequado de plantio está relacionado com um melhor aproveitamento da área, facilitando os tratos culturais, permitindo um melhor desenvolvimento das plantas, uma vez que possibilita maior oti-mização da água, da luz e dos nutrientes, infl uenciando diretamente na produção, se apresentado diferenciado para o sistema de cultivo solteiro e consorciado da mamona.
Foto: Cultivo consorciado com feijãoFonte: G R M Agropecuária
Foto: Cultivo consorciado com milhoFonte: G R M Agropecuária
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2.1. ESPAÇAMENTO DO SISTEMA SOLTEIRO
No cultivo solteiro ou isolado, o espaçamento será defi nido de acordo com o porte da planta, e a fertilidade do solo.Quadro 2. Exemplo de espaçamento para o sistema solteiro ou isolado
PORTE DA MANONEIRA SOLO FÉERTIL SOLO FRACO
ALTO 3,0m X 2,0m 2,5m X 1,8m
MÉDIO 1,8m X 1,3m 1,5m X 1,0m
ANÃO 1,2m X 1,0m 1,0m X 0,7m
2.2. ESPAÇAMENTO DO SISTEMA CONSORCIADO
No cultivo consorciado, o espaçamento será defi nido de acordo com o porte da mamoneira e o número de fi leiras da cultura intercalar. A escolha da cultura intercalada e o número de linhas vão depender do interesse comercial do produtor, sendo que para o cultivo com o milho, devem-se seguir rigorosamente os espaçamentos recomendados, a fi m de evitar sombreamentos na cultura.Quadro 03: Exemplo de espaçamento para o sistema consorciado
CULTIVO CONSORCIADO MAMONEIRA FEIJÃO
Mamoneira em fi leira simples, com 3 a 4 fi leiras de feijão
3m x 1m ou 3m x 2m 4m x 1m ou 4m x 2m
0,5m x 0,1m
Mamoneira em fi leiras duplas, com 3 a 4 fi leiras de feijão
3m x 1m x 1m ou 4m x 1m x 1m
0,5m x 0,1m
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CONSÓRCIO MAMONA + FEIJÃOFILEIRAS SIMPLES DE MAMONA
EXEMPLO DE ESPACAMENTO: MAMONA 3,0m X 1,0m - FEIJÃO 0,5m X 0,1 m
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CONSÓRCIO MAMONA + FEIJÃOFILEIRAS DUPLAS DE MAMONA
EXEMPLO DE ESPACAMENTO: MAMONA 3,0m X 1,0m X 1,0m - FEIJÃO 0,5m X 0,1 m
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3. ESCOLHA DAS SEMENTES
Para uma boa produtividade, as sementes utilizadas no plantio devem ter boa qualidade e serem provenientes de uma cultivar adaptada à região, sendo que esta deve ser adquirida de um produtor idôneo e detentor de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Se a região não dispuser de sementes certifi cadas, o produtor poderá utilizar os grãos produzidos na própria região. No entanto, esses grãos de-vem ser oriundos de plantas sadias, com características genéticas dese-jáveis e produtivas.
4. SEMEADURA
A mamoneira pode ser semeada manual ou mecanicamente.
5.1 SEMEADURA MANUAL
No plantio manual, deve-se fazer a abertura das covas com enxada, na profundidade de 3 cm para solos argilosos, e de 6 cm, para solo arenosos, colocando-se de 2 a 3 sementes por cova, mesma quantidade utilizada no plantio com matraca.
Fotos: Sementes certifi cadasFonte: G R M Agropecuária - Vitória Sementes
Foto: Semeadura manualFonte: EMBRAPA
Foto: Semeadura manualFonte: EMBRAPA
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5.2 SEMEADURA MECANIZADA
O cultivo mecanizado pode ser feito por semeaduras tracionadas por animal ou trator, que devem estar reguladas conforme o espaçamento. Dependendo do método de semeadura e da cultura utilizada, o gasto de sementes é de 5 a 15 kg/ha, com adubação de plantio/fundação, de acordo com as recomendações da análise química do solo.
VII. TRATOS CULTURAIS1. DESBASTE
O desbaste é uma prática que consiste na retirada de excesso de plan-tas deixando somente aquela que apresenta o maior desenvolvimento em cada cova. Deve ser realizado quando as plantas tiverem atingido de 10 a 12 cm de altura e,ou, 20 ou 30 dias após o plantio.
2. CAPINA
Consiste na retirada da ervas daninhas visando minimizar as perdas de água, luz, nutrientes e espaço físico, proporcionando o bom desenvol-vimento da mamoneira com boa produtividade. Essa técnica deve ser realizada até 60 dias após a germinação.Os métodos de capina utilizados podem ser realizados mecanicamente nas entrelinhas e manualmente nas linhas, não sendo recomendado após os 60 dias de germinação para não danifi car as raízes.
Foto: Semeadura tracionada por animalFonte: EMBRAPA
Foto: Semeadura tracionada por tratorFonte: G R M Agropecuária - Vitória Se-mentes
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3. ADUBAÇÃO DE COBERTURA
Prática realizada entre 40 a 50 dias após a emergência da mamoneira ou quando alcançarem aproximadamente 50 cm de altura. A quantidade de adubo a ser utilizado será determinada de acordo com a recomendação da análise do solo.
4. PODA
A poda é uma técnica utilizada quando a sobrevivência das plantas está acima de 80% após a última colheita do 1º ano e 30 a 40 dias a partir o iní-cio do período chuvoso. Deve ser realizada com corte em bizel a uma altu-ra média de 50 cm do solo, utilizando ferramentas apropriadas (foice, facão, tesoura de poda, serra, entre outras). Após a poda, sugere-se a aplicação de calda bordaleza (fungicida natural) no local do corte para evitar a disseminação de fungos.
Foto: Capina com cultivador tração animalFonte: EMBRAPA
Foto: Poda da mamoneiraFonte: GRM Agropecuária
Foto: Capina manual nas linhasFonte: G R M Agropecuária
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VIII. CONTROLE FITOSSANITÁRIO Para o controle adequado das pragas e doenças que acometem a cul-tura da mamona, é importante que se realize o monitoramento periódico das plantas, visando identifi car o índice populacional das pragas e a in-cidência de doenças, defi nindo assim o momento ideal para o controle.
1. CONTROLE DAS PRAGAS
1.1 PERCEVEJO VERDE
O percevejo verde (Nezara viridula, L.) é um inseto que apresenta colo-ração escura e com manchas vermelhas na fase jovem e, na fase adulta, coloração verde. Vive em colônias e alimenta-se de seiva presentes nas folhas, haste e frutos.
Os sintomas de infestação do percevejo verde são o murchamento e secamento dos frutos de um mesmo cacho entre frutos normais. Para o controle do percevejo verde, utilizar métodos culturais ou químicos mediante a orientação técnica.
2 CIGARRINHA
A cigarrinha (Empoasca cramer) é um inseto sugador, pequeno e ágil, que se locomove lateralmente na face inferior das folhas. Após o ataque
Foto: Percevejo verdeFonte: GRM Agropecuária
Foto: Sintomas de ataque de percevejo verdeFonte: EMBRAPA
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das cigarrinhas, as folhas fi cam cloráticas e viram as bordas para cima tornando-se quebradiças.Para o controle da cigarrinha, utilizar método cultural, biológico ou quími-co, mediante orientação técnica.
1.3 ÁCAROS
Os ácaros vermelhos (Tetranychus ludeni) e ácaros rajados (Tetranychus ur-ticae) são pequenos aracnídeos, quase invisíveis a olho nu, devendo ser ob-servados com o auxílio de uma lupa. São comumente encontrados na face inferior das folhas, se alimentando da epiderme foliar, provocando a perda de brilho das folhas, as quais se tornam escuras, secando posteriormente.Para o controle do ácaro, utilizar método cultural, biológico ou químico, mediante orientação técnica.
Foto: CigarrinhaFonte: EMBRAPA
Foto: Ácaros vermelhosFonte: EMBRAPA
Foto: Sintomas de ataque das cigarrinhasFonte: EMBRAPA
Foto: Ácaros rajadosFonte: EMBRAPA
Foto: Sintomas de ataque de ácaros nas folhas Fonte: EMBRAPA
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1.4 LAGARTAS
Diversos tipos de lagartas podem atacar a mamoneira, como: lagarta-da-folhas (Spodoptera latifascia), lagarta-de-solo (Elasmopalpus ligno-sellus zeller) e a lagarta-rosca (Agrotir ipsilon).
os principais sintomas após os ataques são:
• Lagarta–da–folha: causa o desfolhamento das plantas.• Lagarta–de–solo: causa galeria no colo da planta, danifi cando os tecidos.• Lagarta–rosca: corta o colo da planta jovem, provocando a sua morte.
Para o controle da lagarta, utilizar método cultural, biológico ou químico, mediante orientação técnica.
1.5 - INIMIGOS NATURAIS DAS PRAGAS DA MAMONEIRA.
Algumas pragas da cultura da mamoneira podem ser controladas pelos seguintes inimigos naturais:
• Aranha: alimentam-se de todos os insetos pragas da mamoneira, prin-cipalmente as lagartas.• Joaninha: alimentam-se de lagartas, pulgões e cochonilhas.• Crisopa ou Lixeiro: alimentam-se de ovos de lagartas e lepitódpteros.• Parasitódes: controlam as lagartas
Foto: Lagarta-da-folhaFonte: EMBRAPA
Foto: Lagarta-roscaFonte: EMBRAPA
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2. CONTROLE DAS DOENÇAS
2.1 MOFO CINZENTO
Principal doença da mamoneira causada pelo fungo (Botryotinia ricini). Em condições favoráveis (temperatura em torno de 25ºC e umidade relativa do ar superior a 80%), ataca o caule, as folhas e toda a estrutura fl oral e de frutifi cação. O fungo ataca o caule e as folhas, provocando exudação de um líquido amarelo. Nos frutos, verifi ca-se a presença de bolor cinza, semelhante à teia de aranha.
O controle do morfo cinzento se inicia com a utilização de sementes de boa procedência, sadias, cultivares resistentes e controle químico com fungicidas, conforme orientação de um responsável técnico.
2.2 PODRIDÃO DO TRONCO
Doença causada pelo fungo (Macrophomina phaseolina), considerada uma das doenças mais importantes da mamoneira, na região do semi-árido nordestino, devido à ocorrência de solo seco e temperatura elevada em boa parte do ano, favorecendo a permanência do fungo no solo.Seu controle é muito difícil, pois o fungo permanece no solo por muitos anos e ataca diversas culturas. Recomenda-se a rotação de culturas, pousio do solo por pelo menos dois anos e utilização de cultivares resistentes.
Foto: Sinomas do mofo cinzento no cacho da mamoneiraFonte: EMBRAPA
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Os principais sintomas são amolecimento e manchas nas plantas, com lesões nas raízes, podendo atingir também o caule evoluído para outras partes da planta, provocando a sua morte.
2.3 PODRIDÃO DOS RAMOS
Podridão dos ramos, também conhecida como podridão de botryodi-plodia. É causada pelo fungo (Lasiodiplodia theobromae), que provoca o murchamento dos ramos e do caule, de cima para baixo, atingindo as raízes, causando a morte da planta.
Rotação de culturas, utilização de sementes sadias, eliminação de res-tos culturais e a desinfecção das ferramentas utilizadas na poda, a fi m de se evitar a disseminação da doença, são os principais método de controle dessa doença.
Doença causada pelo fungo (Macophomina phaseolina)Fonte: EMBRAPA
Foto: Sintomas de podridão de botryodiplodiaFonte: EMBRAPA
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2.4 MURCHA–DE–FUSÁRIUM
A murcha–de–fusárium, : causada pelo fungo (Fusarium oxysporum. sp.ricini), provoca a obstrução dos vasos, o aparecimento de manchas ama-reladas e quedas das folha, causando murchamento e a morte da planta.
O método de controle se inicia com a utilização de sementes sadias, pro-venientes de campos livres de doenças, a realização de rotação de cultu-ras, a eliminação de ervas daninha, além de deixar a área em pousio por pelo menos dois anos.
IX. COLHEITADependendo da cultivar utilizada no plantio, a colheita poderá ser manual ou mecânica, sendo que para as culturas deiscentes e semideiscentes colhe-se de 50% a 70% dos frutos presentes nos cachos que estiverem maduros, enquanto que, para as variedades indeiscentes, faz-se apenas uma colheita quando os cachos estiverem totalmente secos
Foto: Sintomas de fusariosa na mamoneiraFonte: EMBRAPA
Foto: Mamona em ponto de colheitaFonte: G R M Agropecuária
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2. COLHEITA MECANIZADA
A colheita mecânica é outra forma utilizada desde que haja adequação das lavouras e espaçamentos, a fi m de facilitar o trânsito de máquinas, sendo mais indicada para as variedades de portes baixo, frutos indeiscentes, com diâmetros e maturidade dos frutos uniformes.
X. SECAGEM, BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO.1. SECAGEM
A secagem dos frutos pode ser natural, quando exposta ao sol ou artifi cial, quando realizada com secadores.
A secagem natural é feita em terraços de alvenaria, chão batido ou lona plástica, sendo os frutos retirados do racemo e espalhados em camadas fi nas de 5 a 10 cm, revirados várias vezes ao dia, durante o período de 15 dias, dependendo da condição climática. Para a secagem dos fru-tos de mamona de uma área correspondente a um hectare de cultivo necessita-se de um terraço de dimensão 10 x 20m.
A umidade ideal dos frutos após a secagem é de 10% ou quando os grãos estiverem estalando (abertura da casca e desprendimento do grão).
Foto:Colheitadeira mecanizada Fonte:G R M Agropecuária - Vitória Sementes
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2. BENEFICIAMENTO
O benefi ciamento consiste na separação das cascas dos grãos quando os frutos estiverem em temperatura ambiente, podendo ser realizado manual ou mecanicamente.
Foto: Secagem natural da mamona em terreiro de chão batidoFonte: G R M Agropecuária - Vitória Sementes
Esquema de funcionamento de descascador. Fonte: Jarry (1962).
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2.1 BENEFICIAMENTO MANUAL
Consiste no benefi ciamento dos frutos, através da bateção com vara fi na, mangueira plástica ou pedaços de tábua e posterior abanamento para separar a casca do grão.
2.2 BENEFICIAMENTO MECÂNICO
Consiste no desprendimento e separação das cascas dos grãos através de máquinas descascadoras, que utilizam disco de borracha ou cilindros batedores.
Foto: Máquina adaptada para o descascamento.Foto: O. S. Carvalho.
Foto: Equipamentos mecânicos utilizados no benefi ciamento da mamonaFonte: EMBRAPA
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3. ARMAZENAMENTO
Após o benefi ciamento, os grãos deverão estar limpos e com teor de umi-dade de 8% a 10% devendo ser acondicionados em sacos de aniagem com capacidade de 60 kg e empilhados sobre estrados de madeira, em depósitos limpos, secos e arejados.
XI. COMERCIALIZAÇÃO DA MAMONAA comercialização é uma etapa muito importante e deve ser planejada antes mesmo de se realizar o plantio.
Nesse planejamento, o produtor deve fazer uma pesquisa sobre o preço do produto no mercado e o custo de sua produção, a fi m de constatar se vai obter lucro ou prejuízo em seu empreendimento. Além disso, o produtor precisa identifi car o mercado para comercialização do seu produto.
É importante que o produtor se organize em cooperativas ou associações, fortalecendo a comercialização junto às indústrias de extração de óleo para a produção de biodiesel ou para atender ao mercado de ricinoquímica, que são indústrias à base de óleo de mamona.
Foto: Equipamento mecânico utilizado no benefi ciamento da mamonaFonte: G R M Agropecuária - Vitória Sementes
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http://www.criareplantar.com.br/agricultura/mamona/mamona.php?tipoConteudo=texto&i... Acessado em 24 de abril de 2007.
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CARVALHO, B.C.L. Manual do cultivo da mamona. Salvador: EBDA, 2005. 65p.il.
BRASIL BIODIESEL. Cultivo da mamona e do feijão caupi/Recomendações básicas para a agricultura familiar. Fortaleza-CE. 2005. 28p.
30
OLIVEIRA, Reinaldo Nunes. Cultivo e Processamento de Mamona, Viçosa-MG, CTP, 2004.156p.
BELTRÃO, N.E.M.; SILVA, L.C.; MELO, F.B. Cultivo da mamona (Ricinus communis L.) consorciado com feijão caupi [(Vigna unguiculata(L.) Walp] para o Semi-Árido nordestino, em especial do Piauí. Campina Grande: Embrapa CNPA, 2002.44p.(Embrapa CNPA. Documentos, 97).
AZEVEDO, D.P.M.; LIMA, E.F.; BATISTA, F. A. S.; BELTRÃO, N.E.M.; SOARES, J.J.; VIEIRA, R.M.; MORREIRA, J. A.N. Recomendações téc-nicas para o cultivo da mamoneira (Ricinus communis L.) no Nordeste do Brasil. Campina Grande: Embrapa CNPA, 1997.92p. (Embrapa CNPA. Circular Técnica, 25).
WEISS, E.A. Oil seed crops. London: Longman, 1983.600p.
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BERTONI, J.; PASTANA, F.I., LOMBARDI NETO, F., BENATTI JÚNIOR, R. Conclusões gerais das pesquisas sobre conservação do solo no Instituto Agronômico de Campinas. Campinas: Instituto Agronômico, 1972.56p.(IAC. Circular, 20).
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Discriminação Und. Quant. 1º ANO 2º ANO
Valor (R$ 1,00) % Total %
Unitário Total
Serviços de terceirosAnálise de solo und.
Preparo do solo (aração e gradagem) h/t
Plantio + adubação da mamona d/h
Pulverizações d/h
Capinas entre linha (tratorizado) h/t
Capina com enxada e desbaste d/h
Colheita manual da mamona d/h
Benefi ciamento da mamona d/h
Poda d/h
InsumosSemente de mamona kg
Fertilizantes (NPK) kg
Inseticida lt
Fungicida lt
Sacaria und.
CUSTO DE PRODUÇÃO (1+2)
Produção estimada mamona** kg
Custo de produção**
RENDA LÍQUIDA
ANEXOS 01: PLANILHA PARA ACOMPANHAMENTO DA LAVOURACUSTO DE PRODUÇÃO/HA DE MAMONA SOLTEIRA
ESPACAMENTO: _____ m X ____m
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Discriminação Und. Quant. 1º ANO 2º ANO
Valor (R$ 1,00) % Total %
Unitário Total
Serviços de terceiros
Análise de solo und.
Preparo do solo (aração e gradagem) h/t
Plantio + adubação do consorcio d/h
Plantio + adubação da mamona d/h
Pulverizações d/h
Capinas com enxada ou cultivador d/h
Capina com enxada e desbaste d/h
Colheita manual d/h
Colheita manual da mamona d/h
Beneficiamento d/h
Beneficiamento da mamona d/h
Poda d/h
Insumos
Sementes do consorcio kg
Semente de mamona kg
Fertilizantes (NPK) kg
Inseticida lt
Fungicida lt
Sacaria und.
CUSTO DE PRODUÇÃO (1+2)
Produção estimada mamona** kg
Produção estimada da cultura consorciada
kg
Custo de produção**
RENDA LÍQUIDA
CONSÓRCIO
MAMONA
MAMONA & CONSORCIO
CUSTO DE PRODUÇÃO/HA DE MAMONA CONSORCIADO COM_________________________ESPACAMENTOS - MAMONA: _____ m X ____ m - CONSORCIO:__________:____ m X____ m