cultivo da roseira
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CULTIVO DA ROSEIRA
Rosa sp.
Profª Dra GLÁUCIA CRISTINA MOREIRA
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Uso
• planta ornamental
• perfumaria: óleo e água
• alimentos
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Origem• Existem a cerca de, pelo menos, 40
milhões de anos
• Facilidade de hibrida ção. Rosas cultivadas constituem uma vasta e complicada cole ção de h íbridos interespec íficos
• Origem: Ásia e Europa
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Histórico
• prim órdios das civiliza ções: Babilônia, Egito e Grécia
• China e Japão: importantes ap ós a hibrida ção
• Brasil: portugueses
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Botânica
• Ordem Rosales; fam ília Rosaceae; gênero Rosa
• Hábito de crescimento: arbustivas e trepadeiras
• Raízes: pivotantes, profundas (1 a 3m)
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Botânica
• Caule: aculeados, folhagem caduca ou perene
� Folhas: alternas, compostas
ou simples
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Botânica• Flores: solitárias ou
em cachos, p étalas e sépalas (5) com estames e pistilos numerosos
• Frutos: aquênios (apresenta pseudo -fruto)
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Principais cultivares
• Vermelhas: Carola, Caballero, Vega
• Rosas: Carla e Flamingo
• Amarelas: Belle Etóile, Diamond Jubileé e God Metal
• Brancas: Anastácia e Tineke
• Coral: Super Star e Belina
Carola
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Características desejáveis (para corte)
• Boa produ ção (duas d úzias/planta/ano)• Hastes florais longas e eretas • Boa aceitação• Longa durabilidade• Resistência ao transporte• Botões bem formados e grandes, com no
mínimo 30 p étalas• Boa formação de folhas• Poucos acúleos• Resistência a pragas e doen ças
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Mercado
• Aproximadamente 30% do mercado de flores de corte brasileiro é ocupado pela rosa.
• O Estado de São Paulo é o maior produtor de flores e plantas ornamentais do Brasil (70%), e a produção de rosas ocupa, ocupando 23,5% da área de produção, enquanto que a cultura do crisântemo ocupa 11,9%. Possui 334 produtores ocupando 984 ha.
• Números do setor: geração de 12 mil empregos, diretos e indiretos; 70% da produção no campo e 30% da produção em estufas; 80% da produção de rosas em estufa estão na região de Holambra (SP).
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Mercado (cores)
62% vermelhas 18% outras cores
8% amarelas
8% rosas
4% brancas
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Problemas para exporta ção
• instabilidade de produ ção• oscila ção produtiva• embalagens• Infra -estrutura de portos e aeroportos• burocracia• qualidade
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Propaga ção
• Propaga ção Sexuada - Sementes– Trabalhos de melhoramento– Cruzamentos entre variedades– Obten ção de novas variedades
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Estaquia Direta
•Estaquia direta
•Variedade comercial•Uso de reguladores•Folhas•Leito de enraizamento•Nebulização
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Propaga ção
• Estaquia + EnxertiaCavalo ÉpocaEstacaLocal
Enxerto
Enxertia
Decapitação
Podas de formação
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Porta -enxertos para roseiras
Folhas Ramos Porte Flores
Rosa canina
Grandes, verde-claros, com folíolos álados
Verde-claros, pouco numerosos e robustos
Muito reclinados
Médias, vermelhas e semi-dobradas
Rosa chinensis
Médias, verde-escuro brilhante com folíolos alongados
Verde escuros, delicados com espinhos
Ereto Médias branco-róseas semidobradas
Rosa multiflora
Médias, verde claro com folíolos alongados
Numerosos, delicados, sem espinhos
Muito ereto
Pequenas em cachos brancas
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Estaquia + Enxertia por borbulhia
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Compara ções entre os dois m étodos de
propaga ção
ESTAQUIA DIRETA X ESTAQUIA + ENXERTIA
• Facilidade de obten ção da muda
• Custo da muda
• Tempo para in ício de produ ção
• Longevidade da planta
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Cultivo
Campo
Estufa
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Solo
• Textura 10 a 20% macroporos (O2)30 a 50% microporos (água)
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Clima
• Insolação (evitar face sul)
• Intensidade luminosa 10.000 lux (min)
• Temperatura 17 oC a 25oC (noturna)Noturna min: 15 oC
Diurna m áx: 28oC
• Luz X temperatura ⇓⇓⇓⇓L e ⇑⇑⇑⇑ T azulamento⇓⇓⇓⇓L e ⇓⇓⇓⇓ T menor azulamento
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Espaçamento
• Estufa: 1,00 largura X 0,15 alturaEntre linhas: 0,80 a 1,5mEntre plantas: 0,50m
• campo: 0,80 a 1,00 larg. X 0,15 alturaEntre linhas: 0,80 a 1,00mEntre plantas: 1,00m
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Preparo do solo
• Aração - 25 a 30cm de profundidade
• Gradagem - solo bem destorroado e uniforme
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Aduba ção de forma ção
• Orgânica– 10 L m -2 esterco curral
• Química mediante an álise qu ímica • Linhas de plantio: 300Kg ha -1 P2O5
100Kg ha -1 K2O
• Calagem: – V% 70– pH 5,8 a 6,2
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Plantio
• Raiz nua
• 3 pernadas
• irriga ção abundante
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Aduba ção de Manuten ção
• 250 a 350g de formula ção/m 2/ano
Formulação Macro 14% N (NO3.NH4)5% P2O5 Superfosfato simples e triplo 16% K2O KNO3
Micros 0,2% Mn 0,005% Cu
0,5% Fe 0,07% Bo0,02% Mo 0,02% Zn
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Níveis de nutrientes ideais nas folhas
• Macroelementos – Níveis Desejáveis (%)– Nitrogênio 3,00-4,00– Fósforo 0,20-0,30– Potássio 1,80-3,00 – Cálcio1,00-1,50– Magnésio 0,25-0,35
• Microelementos – Níveis desejáveis (ppm) – Zinco 15-50– Manganês 30-250– Ferro 50-150– Cobre 5-15– Boro 30-60
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Podas
• Importância
• Tipos– Formação– Programação da florada– Poda anual ou de rebaixamento– Limpeza
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Podas
• Importante:
– afetam o crescimento– afetam a quantidade e qualidade de botões– floração 6 a 8 semanas (verão e inverno)
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PODAPrograma ção da florada
Corte Correto Corte Errado
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Poda anual ou de rebaixamento
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Capinas
• Manter a cultura no limpo
• Cobertura morta
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Irriga ção
• Aspersão baixa e infiltração
• Fertirrigação
• Evitar aspersão alta
• Problemas com manejo
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Cultivo protegido
• Estrutura
• Produ ção– Aumento– Menor sazonalidade– Melhor qualidade
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Cultivo ProtegidoHidropônico
• Produ ção– Aumento (10 a 20%)– Menor sazonalidade– Economia h ídrica– Controle de doen ças do
solo
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Outras opera ções
• Proteção de botões• Tutoramento
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Colheita e classifica ção
• Ponto de colheita
• Classificação
Grupo Classe
Longa Média Curta
Grande Acima de 60 De 60 a 50 De 30 a 40
Médio Acima de 50 De 50 a 40 De 30 a 40
Comum Acima de 40 De 30 a 40 De 20 a 30
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Beneficiamento das hastes
Transporte das hastes do campo ao barracão de beneficiamento
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Beneficiamento das hastes
Classificação das hastes por comprimento
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Beneficiamento das hastes
Embalagem das hastes
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Beneficiamento das hastes
Corte da base das hastes
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Beneficiamento das hastes
Rosas embaladas e colocadas em soluções conservantes
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ARMAZENAMENTO
• Por uma semana (curto prazo)
– normalmente é feito em câmaras frias, com temp. variando entre 5-6ºC e U.R. 95%.
– Os maços de rosas são empilhados (deitados) em balcões a seco/base das hastes fora d’água.
– em baldes, contendo água mais conservantes, e transferidas para uma câmara fria com temperatura entre 2-4ºC.
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ARMAZENAMENTO
• Por 15 a 18 dias (longo prazo)
– 0ºC reduz o consumo de carboidratos e proteínas.
– Armazenamento à seco à 0ºC, reduz respiração, metabolismo e evapotranspiração.
– Uso de sulfato de alum ínio e CO 2