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Aula 06 Questões Comentadas de Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social Professor: Ali Mohamad Jaha

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  • Aula 06

    Questes Comentadas de Direito Previdencirio (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Tcnico deSeguro Social

    Professor: Ali Mohamad Jaha

    02970091682 - Magna Rosaria Ferreira

  • Direito Previdencirio p/ INSS

    3. Turma 2015/2015 Questes Comentadas RETA FINAL Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 06

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    AULA 06 Tema: Filiao, Inscrio e Perodo de Carncia. Assuntos Abordados: 3.2. Filiao e Inscrio. 9. Plano de Benefcios da Previdncia Social: Perodos de Carncia (PC). 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. Sumrio Pgina 01. Questes Comentadas. 1 - 51 02. Questes Sem Comentrios. 52 - 65 03. Gabarito das Questes. 66 - 66 01. Questes Comentadas. 01. (Oficial de Justia Avaliador Federal/TRT-16/FCC/2014): Fernanda, pessoa com deficincia de acordo com a legislao competente, necessita que o Estado promova a sua reabilitao e integrao vida comunitria. Dessa forma, ser a ela prestada a assistncia social, desde que tenha sido respeitada a carncia de 12 contribuies mensais.

    Das trs reas que compem a Seguridade Social: Sade, Assistncia Social e Previdncia Social, somente essa tem carter contributivo. Em suma, a Previdncia Social concede benefcios previdencirios queles que contribuem para o sistema previdencirio, sendo que alguns benefcios exigem um perodo prvio de carncia. A Assistncia Social, por sua vez, ser prestada queles que dela necessitar, sem nenhuma contribuio de contrapartida e, por consequncia, sem nenhuma carncia prvia. Errado.

    02. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): Para a concesso dos benefcios de aposentadoria por invalidez e auxlio doena em decorrncia de acidente do trabalho, a legislao de regncia do RGPS dispensa o cumprimento do perodo de carncia, dado que se trata de evento no programvel.

    Como observamos na legislao previdenciria, temos que:

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    Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez, nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenas ou afeces especificadas em lista elaborada pelo Ministrio da Sade (MS) e pelo Ministrio da Previdncia Social (MPS).

    Estamos diante do Auxlio Doena Acidentrio e da

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Por decorrerem de acidente, dispensam qualquer carncia.

    No obstante, temos o nosso famigerado quadrinho salva-

    vidas: Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0

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    Certo. 03. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2013): A concesso do benefcio de auxlio doena, em regra, exige perodo de carncia de doze contribuies mensais. Todavia, a lei prev casos em que a concesso do referido benefcio independe de carncia, entre os quais se inclui a situao na qual o segurado venha a ser vtima de molstia profissional ou do trabalho.

    Em regra, o Auxlio Doena exige 12 meses de carncia, entretanto, em caso de concesso por motivos acidentrios (inclusive molstia), essa carncia ser dispensada. =) Certo.

    04. (Analista Judicirio rea Judiciria/STJ/CESPE/2012): Segundo a legislao sobre os planos de benefcios da previdncia social, o perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio.

    O CESPE em 2012 simplesmente copiou e colou a definio legal de Perodo de Carncia, a saber:

    Perodo de carncia (PC) o tempo correspondente ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio.

    Em sntese, PC o tempo mnimo de contribuio que o

    trabalhador precisa comprovar para ter direito a um benefcio previdencirio, sendo que esse tempo mnimo varia de acordo com o benefcio solicitado. Certo.

    05. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011): Carncia trata-se do nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o segurado faa jus a determinado benefcio previdencirio, sendo o direito concedido a partir do primeiro dia do ms posterior ao qual a ltima contribuio do perodo de carncia se refere.

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    Para gozar do benefcio previdencirio, o segurado deve contar com o perodo de carncia e com o tempo de contribuio que a benesse exigir, ou seja, cumprir apenas o perodo de carncia no garante o gozo a nenhum benefcio! Preste ateno! =)

    Errado. 06. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Quanto ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio previsto na Lei n. 8.213/91, correto afirmar que para o Auxlio doena no caso de acidente de qualquer natureza, dever contar com 14 (quatorze) contribuies mensais.

    O nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis nada mais do que a carncia exigida pelo benefcio. No caso, o Auxlio Doena Acidentrio dispensa carncia. Alm disso, no existe nenhum perodo de carncia de 14 meses, certo?! J dava para matar a questo nesse detalhe! Errado.

    07. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Clia, professora de uma universidade, eventualmente, presta servios de consultoria na rea de educao. Por isso, Clia segurada empregada pela atividade de docncia e contribuinte individual quando presta consultoria. Nessa situao, Clia tem uma filiao para cada atividade.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, deve-se ter em mente que cada atividade remunerada exige uma inscrio a parte, ou seja, a pessoa que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS ser obrigatoriamente inscrita em relao a cada uma delas. Certo.

    08. (Juiz do Trabalho/TRT-9/ESPP/2012): A trabalhadora avulsa faz jus ao salrio maternidade de 120 dias, pago diretamente pelo INSS, observada carncia de dez meses.

    O Salrio Maternidade da trabalhadora avulsa dispensa qualquer perodo de carncia, a exemplo do que ocorre com a segurada empregada e a empregada domstica. A legislao

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    previdenciria exige carncia de 10 meses da segurada contribuinte individual, segurada especial e segurada facultativa. Errado.

    09. (Analista Executivo/SEGER-ES/CESPE/2013): Os beneficirios do RGPS classificam-se como segurados e dependentes. A lei, entretanto, disciplina a inscrio apenas dos segurados, ficando seus dependentes dispensados da inscrio, mesmo no momento do requerimento do benefcio a que fizerem jus.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, a inscrio de dependente ser promovida quando do requerimento do benefcio a que tiver direito. No existe a possibilidade de se realizar a inscrio dos dependentes em outras situaes se no essa. Errado.

    10. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002): A respeito dos perodos de carncia, os seguintes benefcios previdencirios no necessitam de perodo de carncia: a) Penso por Morte; b) Auxlio recluso; Salrio Famlia; Auxlio acidente; e) Auxlio doena.

    O erro da questo est no final! O Auxlio doena, em regra, necessita de um perodo de carncia de 12 meses, exceto no caso do Auxlio doena acidentrio, que dispensa carncia.

    Para voc recordar e memorizar:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

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    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0

    Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    11. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): A lei exige, para a concesso de auxlio doena aos segurados especiais, no valor de um salrio mnimo, a comprovao de carncia.

    O Segurado Especial sempre segue regras previdencirias prprias, e no caso do perodo de carncia no seria diferente. Para gozar dos benefcios, o segurado deve comprovar tempo de exerccio na atividade rural. Errado.

    12. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003): Com exceo da opo pelo recolhimento trimestral de contribuies, o segurado facultativo no pode retroagir sua filiao, estando vedado pagamento de contribuio relativa a competncias anteriores data de sua inscrio e do seu primeiro recolhimento.

    Certssima a questo! Para os segurados facultativos, a filiao ato volitivo (que exige vontade) e somente se concretiza aps a

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    inscrio e o recolhimento da 1. contribuio, no podendo as contribuies retroagir a perodo anterior a sua inscrio. Certo.

    13. (Juiz Federal/TRF-4/2014): No caso de um empregado que pretenda a concesso de aposentadoria por tempo de contribuio, a interpolao de perodos contributivos com perda da qualidade de segurado no constitui bice ao aproveitamento do perodo contributivo antecedente para fins de carncia quando houver ele recolhido sessenta contribuies na nova filiao.

    Apesar do texto horroroso e confuso, a questo quis apenas cobrar o conhecimento de que em caso de perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa perda somente sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), com, no mnimo, 1/3 do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida, pela legislao previdenciria, para o benefcio.

    No caso em tela, a aposentadoria por tempo de contribuio

    exige 180 contribuies de carncia, logo, 1/3 equivale a 60 contribuies. =) Certo.

    14. (Juiz do Trabalho/TRT-9/AOCP/2004): Os benefcios de aposentadoria por idade e por tempo de contribuio exigem 150 (cento e cinquenta) contribuies mensais.

    Quais so as 5 faixas de carncia? 180, 24, 12, 10 e 0 (zero)! No existe nenhuma faixa de 150 contribuies mensais! Para concluir, ambos os benefcios citados no enunciado exigem uma carncia de 180 contribuies mensais. Errado.

    15. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2010): Quanto filiao do segurado obrigatrio previdncia social, vigora o princpio da automaticidade, segundo o qual a filiao desse segurado decorre, automaticamente, do exerccio de atividade remunerada, independentemente de algum ato seu perante a previdncia social. A

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    inscrio, ato material de registro nos cadastros da previdncia social, pode ser concomitante ou posterior filiao, mas nunca, anterior.

    A filiao decorre automaticamente do exerccio de atividade remunerada para os segurados obrigatrios (CADES) e da inscrio formalizada com o pagamento da 1. contribuio para o segurado facultativo (F). Este o princpio da automaticidade apresentado na questo do CESPE.

    Quanto ao momento da inscrio, a corrente doutrinria a qual

    eu me filio, afirma que a inscrio ser posterior a filiao. Entretanto, considero interessante citar que alguns doutrinadores afirmam que a inscrio e a filiao ocorrem no mesmo momento. Para as provas objetivas, adote o posicionamento majoritrio. =) Certo.

    16. (Analista Judicirio rea Judiciria/TST/FCC/2012): Nos termos do Regime Geral da Previdncia Social, perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio. Neste sentido, dependem de perodo de carncia os benefcios de aposentadoria especial e aposentadoria por idade.

    A banca apresentou corretamente o conceito legal de Perodo de Carncia, e informou corretamente que a Aposentadoria Especial, bem como a Aposentadoria por Idade dependem de carncia. Para constar, ambas necessitam de 180 contribuies de carncia. Guarde bem o nosso quadrinho:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12

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    Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0

    Reabilitao Profissional 0

    Certo.

    17. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): Dona de casa inscrita como segurada facultativa do RGPS poder recolher contribuies em atraso, desde que a primeira contribuio tenha sido recolhida sem atraso e no seja ultrapassado o prazo de seis meses aps a cessao das contribuies.

    O segurado facultativo que deixar de contribuir para a Previdncia Social, gozar de um PG de at 6 meses aps a cessao das contribuies.

    Em suma, aps a filiao e o primeiro pagamento em dia, o

    segurado facultativo poder recolher todas as suas contribuies em atraso, desde que no tenha expirado o prazo do seu perodo de graa, que o perodo em que o contribuinte no contribui, mas no perde sua qualidade de segurado perante o RGPS.

    Certo.

    18. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2007): A idade mnima para filiao ao RGPS de 16 anos, ressalvados os contratos especiais com idade limite inicial de 14 anos, ajustados nos termos da legislao trabalhista, de forma escrita e por prazo

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    determinado, assegurando ao menor e ao aprendiz um programa de aprendizagem e formao tcnico-profissional metdica compatvel com o seu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico.

    Corretssima! O texto longo, tcnico e detalhista, mas traduz exatamente o entendimento legislativo previdencirio: em regra, a idade mnima exigida para filiao de 16 anos, para qualquer uma das classes de segurados (CADES F), exceto para o menor aprendiz (empregado) que poder se inscrever a partir de 14 anos. Certo.

    19. (Procurador/SEAD-SE/CESPE/2009): Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao previdncia social, com, no mnimo, dois teros do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido.

    Questo quase literal do CESPE! Quase! Pois a partir da nova filiao, o segurado deve contar com, no mnimo, 1/3 (33%) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida pela legislao previdenciria para a obteno do benefcio. Errado.

    20. (Juiz Federal/TRF-5/CESPE/2011): Em relao aos institutos de direito previdencirio, correto afirmar que de dez contribuies mensais o perodo de carncia exigido para a concesso de salrio maternidade empregada domstica.

    O benefcio Salrio Maternidade apresenta dois PC (Perodo de Carncia distintos):

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa): 10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa):

    0

    No caso das empregadas, empregadas domsticas e

    trabalhadoras avulsas, o PC = zero, ou seja, a carncia dispensada.

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    Errado. 21. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Quanto ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio previsto na Lei n. 8.213/91, correto afirmar que para o Auxlio recluso, dever contar com 12 (doze) contribuies mensais.

    O Auxlio recluso exige 24 contribuies mensais de carncia. Errado.

    22. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2007): A concesso dos benefcios de penso por morte, Auxlio recluso, Salrio famlia e Auxlio acidente independe de carncia.

    A legislao previdenciria prev que os seguintes perodos de

    carncia:

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado.

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    23. (Juiz Federal/TRF-4/2010): Independe de carncia a concesso de Auxlio doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios competentes, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado.

    Essa questo dispe exatamente a letra da lei sobre o Auxlio doena acidentrio e a Aposentadoria por Invalidez acidentria. Certo.

    24. (Analista/SERPRO/CESPE/2013): Um indivduo que tenha perdido a qualidade de segurado far jus concesso de aposentadoria por idade ao completar sessenta e cinco anos, se homem, ou sessenta anos, se mulher, caso tenha recolhido o nmero mnimo de contribuies mensais exigido na data do requerimento desse benefcio quando ele ainda mantinha a qualidade de segurado.

    A perda da qualidade de segurado no tem repercusso na concesso do benefcio, desde que o indivduo tenha preenchido todos os requisitos necessrios para a sua concesso. =) Certo.

    25. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Cludio exerceu atividade de caldeireiro na fbrica X de 01 de janeiro de 2009 a 01 de julho de 2009 e sofreu acidente de trabalho que acarretou a perda de dois dedos da mo. Nessa situao, Cludio no ter direito a receber benefcio previdencirio por ausncia do cumprimento do perodo de carncia.

    A questo contou uma historinha e no final deixou bem claro que estamos diante do Auxlio Doena Acidentrio! E como prev a legislao, benesse de origem acidentria dispensa qualquer carncia, o que ocorre com o Auxlio Doena Acidentrio e com a Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Observe:

    Benefcio PC

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    Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    26. (Juiz Federal/TRF-4/2010): Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses subsequentes s suas respectivas competncias.

    A questo apresentou uma falha no seu finalzinho (que novidade!): o PC considerado a partir do transcurso do 1. dia dos meses de suas competncias e no dos meses subsequentes. Foi uma questo cruel! De onde vem essa disposio? Do Art. 26 do Decreto n. 3.048/1999 (RPS/1999):

    Perodo de carncia o tempo correspondente ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.

    Errado.

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    27. (Juiz Federal/TRF-5/CESPE/2013): Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data no podero ser computadas para efeito de carncia.

    Conforme dispe a legislao, havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa perda somente sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), com, no mnimo, 1/3 (33%) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida, pela legislao previdenciria, para o benefcio. Errado.

    28. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003): A filiao materializa a inscrio junto ao RGPS e objetiva a identificao pessoal do segurado.

    o contrrio! A inscrio (ato administrativo de cadastramento) materializa a filiao (vnculo jurdico de obrigaes e direitos). Vamos lembrar da linha laboral do trabalhador:

    Errado.

    29. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002): Com relao s espcies de prestaes e aos perodos de carncia correspondentes correto afirmar que a Aposentadoria por Invalidez oriunda de doena profissional exige doze contribuies.

    A Aposentadoria por Invalidez oriunda de doena profissional espcie do gnero Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Essa deduo tem embasamento na legislao previdenciria, que equipara doena profissional e doena do trabalho a acidente do trabalho. Por fim, esse benefcio acidentrio dispensa carncia. Errado.

    30. (Juiz do Trabalho/TRT-21/2010):

    Incio da Atividade Laboral Filiao

    Inscrio

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    O perodo de carncia, quanto ao auxlio doena, inexigvel no infortnio laboral.

    Auxlio Doena Acidentrio tem carncia zero! Essa foi fcil! =) No se esquea: Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Certo. 31. (Juiz do Trabalho/TRT-18/FCC/2014): A carncia no sistema previdencirio visa verificar o grau de sinistralidade do segurado.

    A carncia dos benefcios previdencirios visa buscar o equilbrio financeiro a atuarial do sistema previdencirio. Errado.

    32. (Juiz do Trabalho/TRT-9/FUNDEC/2003): Independem de carncia as seguintes prestaes, dentre outras: penso por morte, auxlio recluso, salrio famlia e auxlio acidente.

    Conhecer a nossa tabelinha essencial para os concursos:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

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    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0

    Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    33. (Juiz Federal/TRF-4/2010): A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade, no havendo possibilidade de concesso de penso por morte aos dependentes do segurado que falecer aps a perda dessa qualidade.

    A perda da qualidade de segurado no tem repercusso na concesso do benefcio, desde que o indivduo tenha preenchido todos os requisitos necessrios para a sua concesso. No caso em tela, se o segurado estiver com todos os requisitos legais preenchidos, no h de se falar em negativa de concesso de penso por morte. Errado.

    34. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Quanto ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio previsto na Lei n. 8.213/91, correto afirmar que para a Aposentadoria por Idade, no haver necessidade de contribuies mensais.

    O benefcio Aposentadoria por Idade exige um perodo de carncia de 180 contribuies mensais.

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    No se esquea:

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado. 35. (Advogado/CETESB/VUNESP/2009): Quanto ao perodo de carncia para a concesso de benefcios previdencirios, est correto: auxlio doena: 10 (dez) meses.

    Em regra, o Auxlio Doena exige uma carncia de 12 meses. Entretanto, se o auxlio for decorrente de acidente do trabalho, a carncia dispensada. Em suma, ou 12 ou zero, no existe 10 meses de carncia para essa benesse. =) Errado.

    36. (Defensor Pblico/DPE-AC/CESPE/2012): Compete ao dependente promover sua inscrio na previdncia social quando do requerimento do benefcio a que estiver habilitado.

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    A inscrio dos dependentes dever ser realizada somente no momento do requerimento do benefcio a que tiverem direito. No existe a possibilidade de se realizar a inscrio dos dependentes em outras situaes se no essa. Certo.

    37. (Juiz Federal/TRF-4/2010): A despeito da preocupao social que inspira o regime previdencirio pblico brasileiro, ele eminentemente contributivo, de modo que, a partir do advento da Lei n. 8.213/1991, deixou de existir qualquer possibilidade de concesso de benefcio previdencirio sem recolhimento de contribuies no perodo equivalente carncia exigida.

    De fato, o regime previdencirio ptrio tem cunho contributivo, pois como estudado na CF/1988, a Seguridade se divide em trs reas: a Sade, que direito de todos e dever do Estado, a Assistncia Social, que ser prestada a quem dela necessitar e a Previdncia Social, que conceder benefcios previdencirios, sob a forma de regime geral, de carter contributivo e filiao obrigatrio.

    Porm, existem alguns benefcios que so concedidos sem a necessidade de uma carncia prvia por parte do contribuinte. So os seguintes:

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado. 38. (Juiz do Trabalho/TRT-9/ESPP/2012): A empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n. 123, de 14/12/2006, tem direito ao salrio maternidade de 120 dias, sem qualquer carncia.

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    Salrio maternidade das seguintes seguradas dispensa qualquer carncia: Empregada, Empregada Domstica e Avulsa! Para voc no esquecer:

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa) 10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Certo.

    39. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003): A inscrio o ato pelo qual o segurado cadastrado no RGPS, por meio de comprovao de dados pessoais e outros elementos.

    Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da Previdncia Social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a sua caracterizao, observado as especificidades dispostas na legislao previdenciria. Certo.

    40. (Juiz Federal/TRF-4/2010): Nos casos do segurado empregado e do trabalhador avulso, sero consideradas, para cmputo do perodo de carncia, as contribuies referentes ao perodo a partir da data da inscrio no Regime Geral de Previdncia Social.

    Ateno! O Perodo de Carncia contado da data de FILIAO ao RGPS do empregado e do trabalhador avulso! No da inscrio, pois essa um mero ato administrativo de cadastramento, enquanto que a FILIAO o vnculo que cria direitos e obrigaes entre o segurado e o INSS (Gestor do RGPS). Errado.

    41. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2007): Lucas foi empregado pelo perodo de 15 anos, aps o qual ingressou no servio pblico, no qual exerceu atividades durante 10 anos. Com o intuito de se aposentar, requereu o pagamento das contribuies devidas como contribuinte individual durante o perodo pretrito, para fins de carncia.

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    Nessa situao, mesmo no sendo contribuinte obrigatrio no referido perodo, Lucas poder contar com esse tempo de contribuio, desde que faa, agora, o referido pagamento das prestaes em atraso, com juros e correo monetria.

    Lucas trabalhou 15 anos na iniciativa privada antes de entrar para o servio pblico (Regime Prprio de Previdncia Social, em regra), e quer se aposentar pelo RGPS em relao ao tempo anterior ao seu ingresso na administrao pblica. No caso, a questo no trouxe qual tipo de aposentadoria ele est pleiteando, com isso, pode ser tanto aposentadoria por idade quanto por tempo de contribuio, sendo que ambas exigem um perodo de carncia de 180 contribuies mensais. Diante do exposto, podemos identificar dois erros gritantes:

    O primeiro erro da questo est em afirmar que Lucas poder pagar os 15 anos em atraso (180 contribuies mensais) e contar com esse perodo para carncia. Parcelas pagas em atraso contam somente para tempo de contribuio e nunca para perodo de carncia.

    O segundo erro est em afirmar que Lucas no era segurado obrigatrio no perodo pretrito. Claro que era! Contribuinte individual segurado obrigatrio do RGPS. Errado.

    42. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): H oito meses, Edna, profissional liberal, fez sua inscrio na previdncia social, na qualidade de contribuinte individual, passando a recolher regularmente as suas contribuies mensais. Dois meses depois da inscrio, descobriu que estava grvida de 1 ms, vindo seu filho a nascer, prematuramente, com sete meses. Nessa situao, no h nada que impea Edna de receber o salrio-maternidade, pois a carncia do benefcio ser reduzida na quantidade de meses em que o parto foi antecipado.

    Observe a cronologia do caso:

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    Inscrio

    Incio da Gravidez

    Parto

    Ms 1 Ms 2 Ms 3 Ms 4 Ms 5 Ms 6 Ms 7 Ms 8

    Contribuies: 1 2 3 4 5 6 7 8

    Gravidez: 1 2 3 4 5 6 7

    No ms 1, Edna fez sua inscrio como contribuinte individual

    e recolheu sua 1. contribuio mensal. No ms 3, Edna descobriu que estava grvida de 2 meses (desde o incio do Ms 2). O seu parto foi de 7 meses, no ms 8, quando ela contava com 8 contribuies recolhidas. Em regra, a carncia do salrio maternidade para a contribuinte individual de 10 contribuies, porm, como o parto foi antecipado em 2 meses, a carncia ser reduzida no mesmo nmero de meses da antecipao do parto, ou seja, 2 contribuies mensais, logo, PC = 10 2 = 8 contribuies e Edna poder gozar desse benefcio, pois cumpriu a carncia necessria. Certo.

    43. (Promotor de Justia Substituto/MPE-ES/CESPE/2010): As contribuies que o segurado contribuinte individual pagar em atraso no sero consideradas para efeito de carncia nem sero computadas como tempo de contribuio para efeito de aposentadoria, ainda que comprovado o exerccio de atividade abrangida pela previdncia social.

    A regra clara:

    Contribuies pagas em dia: Contam para PC (perodo de carncia) e para TC (tempo de contribuio).

    Contribuies pagas em atraso: Contam somente para TC.

    No se esquea disso. =)

    Errado.

    44. (Mdico do Trabalho/BRB/CESPE/2010): Para ter direito ao benefcio, o trabalhador tem de contribuir para a Previdncia Social por, no mnimo, 12 meses (carncia). Esse prazo no

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    exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho) ou de doena profissional ou do trabalho.

    Observe a disposio legal:

    Independem de qualquer carncia, Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade (MS) e da Previdncia Social (MPS), de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado. Para efeitos previdencirios, entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumtica e por exposio a agentes exgenos (fsicos, qumicos e biolgicos), que acarrete leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda, ou a reduo permanente ou temporria da capacidade laborativa.

    E por curiosidade, olhe o disposto no site da Previdncia

    Social:

    Para ter direito ao benefcio, o trabalhador tem de contribuir para a Previdncia Social por, no mnimo, 12 meses (carncia). Esse prazo no ser exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho) ou de doena profissional ou do trabalho.

    (QILP 2 &(63( XVRX D WpFQLFD PLOHQDU GR FRSLD H FROD

    nessa questo! RS! =) Certo.

    45. (Analista do Seguro Social/INSS/Funrio/2013): Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes previdencirias, nos termos da Lei n. 8213/1991, o auxlio doena e a aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia

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    Social a cada dois anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado.

    Entre os benefcios da Previdncia Social que independem de

    PC, temos os seguintes:

    3. Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade (MS) e da Previdncia Social (MPS), de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado. Para efeitos previdencirios, entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumtica e por exposio a agentes exgenos (fsicos, qumicos e biolgicos), que acarrete leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda, ou a reduo permanente ou temporria da capacidade laborativa.

    Estamos diante do Auxlio Doena Acidentrio e da

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Por decorrerem de acidente, dispensam qualquer carncia. No precisa ficar decorando todo o texto exposto acima. Leia para ter uma ideia, mas entenda a lgica: se o benefcio for derivado de acidente, no existe carncia a ser cumprida. Errado.

    46. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Quanto ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio previsto na Lei n. 8.213/91, correto afirmar que para a Penso por Morte, no haver necessidade de contribuies mensais.

    Desde a publicao da Medida Provisria n. 664/2014, a Penso por Morte comeou a exigir, em regra, 24 contribuies de carncia.

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    Entretanto, para os casos em que a Penso decorre de acidente do trabalho e doena profissional ou do trabalho, a carncia afastada completamente (PC = zero).

    Errado.

    47. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Alexandre, caminhoneiro, sempre trabalhou por conta prpria e jamais se inscreveu no Regime Geral da Previdncia Social. Aps sofrer um grave acidente, resolveu filiar-se previdncia. Seis meses depois, sofreu novo acidente e veio a falecer, deixando esposa e trs filhos. Nessa situao, os filhos e a esposa de Alexandre no recebero a Penso por Morte pelo fato de no ter sido cumprida a carncia de doze meses.

    Desde a publicao da Medida Provisria n. 664/2014, a Penso por Morte comeou a exigir, em regra, 24 contribuies de carncia.

    Entretanto, para os casos em que a Penso decorre de

    acidente do trabalho e doena profissional ou do trabalho, a carncia afastada completamente (PC = zero).

    A questo no fala francamente, mas deixa subentendido de

    que se trata de acidente do trabalho, logo, os dependentes faro jus a Penso por Morte, sem a exigncia de carncia prvia. Errado.

    48. (Juiz do Trabalho/TRT-9/PUC-PR/2007): So prestaes previdencirias que independem de carncia, dentre outras: a) Auxlio doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho; b) salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa, empregada domstica e seguradas contribuintes individuais.

    Observe o nosso quadro com benefcios que independem de carncia:

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0

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    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0 Como voc percebeu, o Salrio Maternidade da Contribuinte

    Individual (C) no est abarcado pela dispensa de carncia. Logo, conforme legislao previdenciria, esse benefcio exige,

    em regra, 10 contribuies mensais. Errado.

    49. (Juiz do Trabalho/TRT-9/AOCP/2004): O benefcio de Auxlio Doena no exige perodo de carncia em hiptese alguma.

    O benefcio Auxlio Doena, em regra, exige um perodo de carncia de 12 contribuies mensais, porm, no caso em que esse benefcio decorre de acidente de qualquer natureza ou doena prevista em lei, a carncia faz-se desnecessria. Errado.

    50. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-16/FCC/2014): Paulo, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, foi acometido de doena especificada em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do da Previdncia Social, de acordo com os critrios de deformao. Paulo, ento, requereu Previdncia, o Auxlio Doena. Referido benefcio ser concedido independente de carncia.

    Como observamos na legislao previdenciria, temos que:

    Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez, nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenas ou afeces especificadas em lista elaborada pelo Ministrio da Sade (MS) e pelo Ministrio da Previdncia Social (MPS).

    Estamos diante do Auxlio Doena Acidentrio e da

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Por decorrerem de acidente, dispensam qualquer carncia.

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    No obstante, temos o nosso famigerado quadrinho salva-

    vidas:

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Certo.

    51. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002): Com relao s espcies de prestaes e aos perodos de carncia correspondentes correto afirmar que o Auxlio Doena exige doze contribuies.

    Em regra, sim! So 12 contribuies mensais de PC. Por outro

    lado, no podemos nos esquecer de que o Auxlio Doena Acidentrio dispensa qualquer PC! =) Certo.

    52. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003):

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    Carncia o tempo correspondente ao nmero mnimo de contribuies mensais exigveis para que o beneficirio tenha direito a usufruir o benefcio.

    O CESPE trouxe a literalidade do conceito de carncia:

    Perodo de carncia (PC) o tempo correspondente ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio.

    Certo.

    53. (Advogado/CETESB/VUNESP/2009): Quanto ao perodo de carncia para a concesso de benefcios previdencirios, est correto: penso por morte, salrio famlia e auxlio acidente: independem de carncia.

    Os 3 benefcios citados dispensam carncia! Para fixar, lembre-se da nossa tabelinha:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

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    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0

    Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    54. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011): Quando perdida a qualidade de segurado, as contribuies anteriores sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido.

    No caso da perda da qualidade do segurado, observe o disposto na legislao previdenciria:

    Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa perda somente sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), com, no mnimo, 1/3 (33%) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida, pela legislao previdenciria, para o benefcio.

    Certo.

    55. (Juiz do Trabalho/TRT-9/AOCP/2004): O benefcio de salrio-maternidade, para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica, no exige perodo de carncia.

    Para no esquecer:

    Benefcio PC

    Salrio Maternidade (C, S, F) 10

    Salrio Maternidade (E, D, A) 0

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    Questo tranquila! =)

    Certo.

    56. (Tcnico Judicirio/TRT-21/CESPE/2010): Para fazer jus a qualquer prestao do RGPS, o beneficirio deve preencher o perodo de carncia, assim entendido como o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis.

    Nem sempre! Existem alguns benefcios que dispensam carncia! Para ficar mais claro observe o nosso quadro-resumo:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa) 0

    Salrio Famlia 0

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    Reabilitao Profissional 0

    Errado. 57. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Uma profissional liberal que seja segurada contribuinte individual da previdncia social h trs meses e esteja grvida de seis meses ter direito ao Salrio Maternidade, caso recolha antecipadamente as sete contribuies que faltam para completar a carncia.

    A contagem do perodo de carncia para a contribuinte individual, conforme a legislao previdenciria inicia-se na data do efetivo recolhimento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para esse fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores.

    Alm disso, no existe essa possibilidade de recolhimento adiantado para contagem de carncia. Caso a gravidez ocorra de forma normal, o parto ocorrer no 9. ms, quando a segurada ter apenas 6 contribuies recolhidas, sendo que o perodo de carncia da contribuinte individual de 10 contribuies, logo, no gozar desse benefcio previdencirio. Errado.

    58. (Juiz do Trabalho/TRT-14/2008): So prestaes compreendidas no Regime Geral de Previdncia Social que no dependem de carncia: reabilitao profissional e auxlio recluso.

    Observe: Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12

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    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    59. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2012): As prestaes denominadas de Penso por Morte, Auxilio Recluso, Salrio Famlia, Auxlio Acidente, Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, servio social e reabilitao profissional independem de carncia para sua concesso.

    Essa questo de concurso de altssimo nvel (Magistratura do Trabalho) cobrou a literalidade da legislao previdenciria, que pode ser resumida no seguinte quadro-resumo:

    Benefcio Previdencirio: PC:

    Aposentadoria por Idade 180

    Aposentadoria por Invalidez 12 Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0

    Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180

    Aposentadoria Especial 180

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Auxlio Acidente 0

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    Auxlio Recluso 24

    Penso por Morte 24 Penso por Morte Acidentria 0

    Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa) 10

    Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0

    Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    60. (Juiz do Trabalho/TRT-9/AOCP/2004): O benefcio de Penso por Morte exige 12 (doze) contribuies mensais.

    A Penso por Morte exige 24 contribuies em regra ou nenhuma no caso de acidente. Errado.

    61. (Juiz do Trabalho/TRT-9/ESPP/2012): A segurada contribuinte individual tem direito ao salrio maternidade, desde que possua carncia de dez meses.

    Para as seguintes seguradas o perodo de carncia de 10 meses:

    9 Contribuinte Individual;

    9 Segurada Especial, e;

    9 Segurada Facultativa.

    Certo.

    62. (Analista Judicirio Execuo de Mandados/TRF-2/FCC/2012):

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    De acordo com a Lei n. 8.213/1991, a concesso da penso por morte e do auxlio recluso dependem do perodo de carncia de 3 e 12 meses, respectivamente.

    A Penso por Morte e o Auxlio Recluso exigem carncia de 24 meses para sua concesso! A propsito, no existe nenhum benefcio com carncia de 3 meses! =) Errado.

    63. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Quanto ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio previsto na Lei n. 8.213/91, correto afirmar que para a Aposentadoria por Tempo de Servio, dever contar com 120 (cento e vinte) contribuies mensais.

    O primeiro erro est em utilizar o antiquado termo

    $SRVHQWDGRULDSRU7HPSRGH6HUYLoRSRLVDWXDOPHQWHRFRUUHWRp$SRVHQWDGRULDSRU7HPSRGH&RQWULEXLomR2VHJXQGRHUURpTXHesse benefcio exige uma carncia prvia de 180 contribuies, e no 120 como afirma a questo. A propsito, os benefcios da Previdncia Social podem ser divididos em 5 faixas de carncia:

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    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa) 10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Observe que no existe nenhuma faixa com 120 contribuies! Outra questo que dava para matar apenas no detalhe! =) Errado.

    64. (Defensor Pblico/DPE-CE/FCC/2014): De acordo com a Lei n. 8.213/1991, em regra, havendo perda da qualidade de segurado e posterior nova filiao Previdncia Social, para efeito de carncia, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas depois que o segurado contar, a partir da nova filiao, com, no mnimo, 2/3 do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido.

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    Conforme determina a legislao previdenciria, s sero computadas depois que o segurado contar, a partir da nova filiao, com, no mnimo, 1/3 (33%) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. Errado.

    65. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011): de 180 (cento e oitenta) contribuies mensais o perodo de carncia para obteno do benefcio aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial.

    A priori, devo informar que alguns concursos, mormente os da rea jurdica (Magistratura, Procuradoria e Defensoria), utilizam algumas nomenclaturas desatualizadas em suas questes, como o caso dessa. Como voc sabe, no existe mais Aposentadoria por Tempo de Servio, o que existe Aposentadoria por Tempo de Contribuio. Nesses casos, devemos desconsiderar esses atos falhos da banca e examinar o teor da questo. =)

    Apesar da nomenclatura desatualizada, a assertiva est correta, uma vez que todas as aposentadorias citadas necessitam de carncia de 180 meses. Lembrando que a nica exceo fica por conta da Aposentadoria por Invalidez, que, em regra, exige 12 contribuies, podendo ser dispensada no caso de aposentadoria em funo de acidente do trabalho. Certo.

    66. (Advogado/CETESB/VUNESP/2009): Quanto ao perodo de carncia para a concesso de benefcios previdencirios, est correto: salrio maternidade de empregada domstica: 12 (doze) meses.

    O salrio maternidade da domstica no exige nenhum perodo de carncia. Errado.

    67. (Juiz do Trabalho/TRT-9/AOCP/2004): O benefcio de Auxlio recluso exige 36 (trinta e seis) contribuies mensais.

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    Novamente, NO existe nenhuma carncia de 36 contribuies

    mensais (so apenas 5 faixas: 0, 10, 12, 24 e 180). Alm disso, o Auxlio recluso exige 24 contribuies mensais de carncia. Errado.

    68. (Oficial de Justia Avaliador Federal/TRT-5/FCC/2013): Dorival voltava, com seu chapu de palha, de Maracangalha, depois da primeira entrega de bicicleta, que fazia, aps sua contratao como empregado da empresa Anlia Entregas Rpidas Ltda., quando sofreu acidente na estrada, em razo da chuva fininha que caa. Considerando que as consequncias do acidente o afastaro do trabalho por 4 meses, certo afirmar que ele gozar do auxlio doena acidentrio, j que esse benefcio no exige carncia.

    O Auxlio Doena, em regra, necessita de 12 contribuies mensais de carncia. Porm, o Auxlio Doena Acidentrio dispensa carncia (situao na qual o segurado obrigatrio ou facultativo sofre acidente de qualquer natureza ou contrai doena profissional). Certo.

    69. (Tcnico do Seguro Social/INSS/Cesgranrio/2005): A assistncia social a poltica social que prov o atendimento das necessidades bsicas, traduzidas em proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia, velhice e pessoa portadora de deficincia. A esse respeito, pode-se afirmar corretamente que so beneficiados apenas os dependentes de segurados que tenham cumprido o perodo de carncia previsto em lei.

    Das trs reas que compem a Seguridade Social: Sade, Assistncia Social e Previdncia Social, somente essa tem carter contributivo. Em suma, a Previdncia Social concede benefcios previdencirios queles que contribuem para o sistema previdencirio, sendo que alguns benefcios exigem um perodo prvio de carncia. A Assistncia Social, por sua vez, ser prestada queles que dela necessitar, sem nenhuma contribuio de contrapartida e, por consequncia, sem nenhuma carncia prvia. Errado.

    70. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002):

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    Com relao s espcies de prestaes e aos perodos de carncia correspondentes correto afirmar que o Salrio Famlia exige zero contribuies, ou seja, dispensa contribuies.

    A essa altura, voc j conhece sabe todo o teor da nossa tabelinha:

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12 Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa)

    10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Par constar, o Salrio Famlia refere-se a uma cota, devido ao

    trabalhador de baixa renda, na proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados. Certo.

    71. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011): No depende de carncia a concesso de auxlio doena e aposentadoria por invalidez ao segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, sofrer contaminao por radiao, com base em concluso da medicina especializada.

    Observe a disposio legal:

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    Independem de qualquer carncia, Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade (MS) e da Previdncia Social (MPS), de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado. Para efeitos previdencirios, entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumtica e por exposio a agentes exgenos (fsicos, qumicos e biolgicos), que acarrete leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda, ou a reduo permanente ou temporria da capacidade laborativa.

    Conforme pode ser observado, a radiao equipara-se a

    acidente para efeitos previdencirios.

    Certo. 72. (Tcnico do Seguro Social/INSS/Cesgranrio/2005): 12 (doze) contribuies mensais, 180 (cento e oitenta) contribuies mensais e nenhuma contribuio so os perodos de carncia, respectivamente, dos seguintes benefcios previdencirios: Auxlio doena, aposentadoria por idade e penso por morte.

    Questo certssima! Para relembrar:

    Auxlio doena (regra): PC de 12 contribuies mensais. E no caso de benefcio derivado de acidente a carncia dispensada.

    Aposentadoria por idade: PC de 180 contribuies.

    Penso por Morte: PC = 24 meses (regra) ou PC = zero, no caso de acidente

    Errado.

    73. (Oficial de Justia Avaliador Federal/TRT-5/FCC/2013):

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    Zlia empregada domstica. Trabalhou, registrada como tal, durante 20 (vinte) meses, at 31 de maro de 2013, quando foi demitida sem justa causa. Engravidou em maio do mesmo ano. Por ocasio do nascimento de seu filho Lucas, no Hospital Sagrada Famlia, em Salvador, previsto para o ms de fevereiro de 2014, ela receber integralmente o salrio maternidade, j que para esse benefcio no h carncia, a condio de empregado ativo irrelevante e ela se encontra no perodo de graa, mantida a condio de segurada.

    Devemos lembrar que o Salrio Maternidade exige as seguintes carncias para ser usufrudo pela segurada:

    Contribuinte Individual, Segurada Especial, Segurada Facultativa: 10 contribuies mensais. Empregada, Empregada Domstica, Trabalhadora Avulsa: no necessita carncia.

    No caso em questo, Zlia era empregado domstica, no necessitando de nenhuma carncia para usufruir o benefcio.

    Dando continuidade anlise, observamos que ela trabalhou at 31/03/2013 e foi demitida em 05/2013, ou seja, est em condio de desemprego h apenas 1 ou 2 meses. Sendo assim, conforme dispe a legislao previdenciria, mantem a qualidade de segurado, independentemente de contribuies, em regra, at 12 meses aps a cessao das contribuies, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao.

    Em suma, Zlia est dentro do Perodo de Graa de 24 meses (12 meses de regra + 12 meses por estar em desemprego involuntrio), ou seja, mesmo sem estar contribuindo, ela no perdeu a condio de segurado do RGPS e poder gozar do Salrio Maternidade. =) Certo.

    74. (Juiz Federal/TRF-5/CESPE/2009): Em regra, independe de carncia a concesso das seguintes prestaes: penso por morte, auxlio recluso, aposentadoria por invalidez e auxlio acidente.

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    O erro da questo fica por conta da Aposentadoria por Invalidez, uma vez que essa s dispensa carncia quando decorrer de acidente. Em regra, a Aposentadoria por Invalidez necessita de 12 meses de carncia. Questo muito sutil! Errado.

    75. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011): de 12 (doze) contribuies mensais o perodo de carncia para obteno do auxlio doena e da aposentadoria por invalidez.

    Em regra, o Auxlio Doena e a Aposentadoria por Invalidez necessitam de 12 meses de carncia, exceto no caso de concesso em razo de acidente, quando a carncia dispensada.

    Como a questo na fala nada sobre acidente, acredito que esteja cobrando a regra, o que valida a questo. =) Certo.

    76. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Uma segurada empregada do regime de previdncia social que tenha conseguido seu primeiro emprego e, logo na primeira semana, sofra um grave acidente que determine seu afastamento do trabalho por quatro meses no ter direito ao Auxlio doena pelo fato de no ter cumprido a carncia de doze contribuies.

    Nesse caso, a questo est falando do Auxlio doena Acidentrio, que justamente aquele que no exige nenhuma carncia para sua concesso. Observe a diferena:

    Auxlio Doena 12 Auxlio Doena Acidentrio 0

    Errado.

    77. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2011): Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes: a) Auxlio doena, em qualquer hiptese; b) aposentadoria por idade; c) penso por morte; d) salrio maternidade para a contribuinte individual; e) aposentadoria por invalidez, em qualquer hiptese.

    Vamos por partes:

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    a) Auxlio doena: 12 contribuies em regra, 0 (zero) contribuies no caso de Auxlio doena Acidentrio. Em suma, nem sempre h dispensa de carncia para esse benefcio; b) Aposentadoria por Idade: 180 contribuies de carncia; c) Penso por Morte: 24 contribuies ou 0 (zero) (modalidade acidentria); d) Salrio Maternidade para a Contribuinte Individual: Esse benefcio exige maior ateno de voc, concurseiro, pois temos 2 hipteses:

    1. Carncia de 10 contribuies mensais para Contribuintes Individuais, Seguradas Especiais e Facultativas, e; 2. Dispensa de carncia para Empregadas, Domsticas e Trabalhadoras Avulsas.

    e) Aposentadoria por Invalidez: Em regra, o benefcio exige 12 contribuies mensais, podendo, nos casos de Aposentadoria por Invalidez Acidentria, ter o perodo de carncia reduzido a 0 (zero). Errado.

    78. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002): Com relao s espcies de prestaes e aos perodos de carncia correspondentes correto afirmar que o Auxlio-Funeral exige zero contribuies, ou seja, dispensa contribuies.

    Auxlio Funeral? Hein?! Calma aluno! At 1997, a legislao previdenciria previa que, o segurado que recebesse at um determinado valor (prximo de 2 salrios mnimos), ao morrer, deixaria ao seu dependente o benefcio Auxlio Funeral, no valor aproximado de 3/4 do salrio mnimo, pago diretamente pelo INSS.

    Atualmente, no existe mais esse benefcio, ele foi EXTINTO. Logo, no h de se falar em carncia de algo que no existe mais! O que invalida a questo. =)

    Errado.

    79. (Procurador do Estado/MPE-SC/FEPESE/2014):

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    Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma delas, salvo se qualquer delas atingir o limite mximo de contribuio.

    Para o segurado que exerce mais de uma atividade, esse ser filiado obrigatoriamente Previdncia Social em relao a todas suas atividades, obedecidas as disposies legais referentes ao limite mximo de Salrio de Contribuio (SC), atualmente em R$ 4.663,75. Nesse ponto, deve-se ter em mente que cada atividade remunerada exige uma filiao independente, ou seja, o trabalhador que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada dever ser obrigatoriamente filiado ao RGPS em relao a cada uma delas.

    Para clarear, imagine que Renato seja contador do Escritrio

    DRE, exercendo a atividade remunerada como empregado no perodo matutino, e durante o perodo vespertino, presta consultoria contbil a algumas empresas (atividade remunerada como contribuinte individual). Nesse caso, Renato dever contar com duas filiaes: uma como empregado e outra como contribuinte individual. E se ele iniciar uma nova atividade no perodo noturno como professor contratado de uma faculdade de economia? Dever realizar outra inscrio como empregado.

    O que deve ficar claro que no importa quantos vnculos

    empregatcios o trabalhador possua, ele sempre ser filiado em relao a cada um desses vnculos, ainda que isso no implique em contribuio e descontos.

    Vamos a outro exemplo: Jos administrador e assessora

    uma loja de departamentos no perodo da manh de segunda a sexta-feira. Ele registrado em carteira como empregado, e recebe por isso a quantia de R$ 3.000,00 por ms. No turno vespertino Jos gerente de um supermercado, o que lhe garante mensalmente a quantia de R$ 2.000,00, tambm registrado em carteira de trabalho na qual tambm contribui como empregado. Como Jos um cara muito esforado e pensa no futuro, trabalha nos finais de semana como administrador geral de cursos de ps-graduao em uma faculdade da sua cidade, competindo-lhe o salrio de R$ 2.500,00 mensais, tambm registrado em carteira como empregado da faculdade. Logo, Jos recebe mensalmente o montante de R$ 7.500,00, valor esse que extrapola o teto do RGPS

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    para o qual contribui. Dessa forma, o referido administrador s contribuir at o limite do teto do RGPS (R$ 4.663,75), sem que isso implique sua no filiao em relao ao terceiro emprego no qual trabalha. Pelo contrrio, dever sim haver a filiao, mas no haver necessidade de contribuio haja vista j ter alcanado o valor mximo de descontos do RGPS. Errado.

    80. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): O empregado que tiver perdido a qualidade de segurado s far jus ao recebimento de aposentadoria por invalidez se tiver voltado a contribuir para o sistema previdencirio, no mnimo, quatro meses antes do pedido de aposentadoria, caso em que as contribuies relativas filiao anterior sero computadas para efeito de carncia.

    Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa perda somente sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), com, no mnimo, 1/3 (33%) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida, pela legislao previdenciria, para o benefcio.

    Em regra, a Aposentadoria por Invalidez exige uma carncia

    de 12 contribuies mensais. Logo, o empregado deve contribuir com 4 contribuies (1/3) para poder utilizar as contribuies anteriores perda da qualidade de segurado. =) Certo.

    81. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003): vedada a inscrio de segurado aps sua morte, exceto em caso de segurado especial.

    O segurado especial apresenta uma peculiaridade interessante: a nica classe que admite a inscrio post mortem do segurado, ou seja, depois de morto. Em suma, possvel realizar a inscrio de um segurado que trabalhou 30 anos na roa e morreu sem ser inscrito no RGPS. mais uma benesse previdenciria aos sofridos trabalhadores rurais. Certo.

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    82. (Promotor de Justia Substituto/MPE-ES/CESPE/2010): O tempo de servio rural anterior vigncia da Lei n. 8.213/1991 no ser considerado para efeito de carncia, mas poder ser computado como tempo de contribuio, para efeito de aposentadoria, mediante o recolhimento das respectivas contribuies.

    A Lei n. 8.213/1991 entrou em vigor na data de sua publicao, ou seja, em 24/07/1991. E conforme legislao previdenciria, no ser computado para efeito de carncia o tempo de atividade do trabalhador rural anterior competncia novembro de 1991. Logo, o marco temporal a competncia 11/1991 (disposio legal) e no 07/1991 (publicao da Lei n. 8.213). Errado.

    83. (Auditor-Fiscal/MPS/ESAF/2002): Com relao s espcies de prestaes e aos perodos de carncia correspondentes correto afirmar que a Penso por Morte exige zero contribuies, ou seja, dispensa contribuies.

    A legislao previdenciria prev que os seguintes benefcios

    independem de prvio perodo de carncia:

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Penso por Morte, desde o fim de 2014, exige 24 contribuies

    mensais de carncia. =/ Errado.

    84. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Maria trabalhou de 02 de janeiro de 2006 a 02 de julho de 2006 como empregada de uma empresa, vindo a contrair molstia no relacionada ao trabalho, com prejuzo do exerccio de suas atividades habituais. Nessa situao, Maria no ter direito ao recebimento do auxlio doena, por ausncia do cumprimento da carncia.

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    O Auxlio Doena, em regra, necessita de 12 contribuies

    mensais de carncia, porm, o Auxlio Doena Acidentrio dispensa carncia (situao na qual o segurado obrigatrio ou facultativo sofre acidente de qualquer natureza ou contrai doena profissional).

    Como podemos observar, Maria contraiu uma doena no relacionada com o trabalho, essa situao descaracteriza o Auxlio Doena Acidentrio, sendo que para gozar do benefcio, dever cumprir a carncia de 12 contribuies mensais. Certo.

    85. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2003): A inscrio de dependente na previdncia social no pode ser feita antes do requerimento do benefcio a que tiver direito.

    A inscrio dos dependentes dever ser realizada somente no momento do requerimento do benefcio a que tiver direito. No existe a possibilidade de se realizar a inscrio dos dependentes em outras situaes se no essa. Certo.

    86. (Juiz Federal/TRF-4/2014): Caso o segurado, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, seja acometido de doena especificada em lista elaborada em ato administrativo expedido pelas autoridades competentes, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado, a concesso da aposentadoria por invalidez independe do cumprimento da carncia de 12 meses de contribuies mensais.

    Conforme determina a legislao previdenciria:

    3. Auxlio Doena e Aposentadoria por Invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade (MS) e da Previdncia Social (MPS), de acordo com os critrios de estigma, deformao,

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    mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado. Para efeitos previdencirios, entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumtica e por exposio a agentes exgenos (fsicos, qumicos e biolgicos), que acarrete leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda, ou a reduo permanente ou temporria da capacidade laborativa.

    Estamos diante do Auxlio Doena Acidentrio e da

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria. Por decorrerem de acidente, dispensam qualquer carncia. No precisa ficar decorando todo o texto exposto acima. Leia para ter uma ideia, mas entenda a lgica: se o benefcio for derivado de acidente, no existe carncia a ser cumprida. Certo.

    87. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): A inscrio do empregado e do trabalhador avulso se d pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exerccio da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho.

    A questo misturou informaes sobre empregado e trabalhador avulso. Observe o dispositivo legal a respeito do assunto:

    O ato de inscrio se dar, para o empregado (E) e o trabalhador avulso (A), pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exerccio da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, exceto o trabalhador rural temporrio, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou OGMO (rgo Gestor de Mo de Obra), no caso de trabalhador avulso.

    Errado.

    88. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): A inscrio do segurado perante a Previdncia Social exige a idade mnima de 18 anos, exceto para o menor aprendiz, que um segurado empregado e que pode ter sua inscrio efetuada com a idade mnima de 16 anos.

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    A questo se enrolou! A inscrio do segurado em qualquer categoria exige a idade mnima de 16 anos, exceto para o menor aprendiz (empregado) que ocorre a partir de 14 anos. Errado.

    89. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): Mnica, amiga de Magali, trabalhou durante 10 anos na fabricao de sabonetes em formato de coelhinho, exercendo uma atividade autnoma de industrializao e venda (Contribuinte Individual), sendo que nesse perodo, nada contribuiu para a Previdncia Social. Finalmente, em Maio/2012, visando obter num futuro distante a sua Aposentadoria por Tempo de Contribuio, Mnica recolheu todas as contribuies mensais atrasadas, com os devidos acrscimos legais, no mais atrasando qualquer contribuio desse dia em diante. Supondo que Mnica s exerceu esse trabalho durante toda sua vida e que a legislao previdenciria no sofra alteraes, em Maio/2032 ela poder se aposentar, uma vez que as parcelas recolhidas em atraso no prejudicaram o perodo de carncia requerido pelo benefcio.

    Os 10 anos (2002-2012) pagos em atraso por Mnica s

    contaram para TC (tempo de contribuio), pois contribuies recolhidas em atraso no so consideradas para PC (perodo de carncia). Por sua vez, os 20 anos seguintes (2012-2032) pagos em dia contam tanto para TC, como para PC.

    Lembrando que a aposentadoria por tempo de contribuio

    exige um TC de 30 anos para mulheres e um PC de 180 contribuies mensais, podemos verificar que Mnica preencheu os requisitos necessrios para gozar do benefcio. Observe:

    Perodo: Situao: TC

    (anos) PC

    (contr. Mensais) 2002 - 2012 Pago em atraso 10 - 2012 - 2032 Pago em dia 20 240

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    Total 30 240

    Ao analisar a situao, percebemos que a questo est

    correta, pois os 10 anos (120 contribuies) recolhidas em atraso no prejudicaram a carncia exigida pelo benefcio. Certo.

    90. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): As aposentadorias por idade, por invalidez (no acidentria) e por tempo de contribuio apresentam o mesmo perodo de carncia, ou seja, 180 contribuies mensais pagas sem atraso.

    A Aposentadoria por Invalidez, em regra, apresenta uma carncia de 12 contribuies mensais. No caso de benefcio derivado de acidente a carncia dispensada. J as aposentadorias por idade e por tempo de contribuio apresentam a mesma carncia: 180 contribuies mensais.

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180

    Errado.

    91. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): Apresentam carncia zero os seguintes benefcios previdencirios: Auxlio doena acidentrio, salrio maternidade da contribuinte individual, Auxlio recluso e o Salrio famlia.

    Muito cuidado! Decore essa tabelinha dividida em 5 faixas de carncia. Ela essencial para sua prova:

    Benefcio PC Aposentadoria por Idade 180 Aposentadoria por Tempo de Contribuio 180 Aposentadoria Especial 180 Penso por Morte 24 Auxlio Recluso 24 Aposentadoria por Invalidez 12

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    Auxlio Doena 12 Salrio Maternidade (Cont. Indiv., Seg. Especial, Facultativa) 10

    Aposentadoria por Invalidez Acidentria 0 Penso por Morte Acidentria 0 Auxlio Doena Acidentrio 0 Auxlio Acidente 0 Salrio Maternidade (Empregada, Domstica, Avulsa)

    0

    Salrio Famlia 0 Reabilitao Profissional 0

    Errado.

    92. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa perda somente sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar a partir da nova filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), com no mnimo, 1/3 do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida pela legislao previdenciria, para o benefcio.

    Questo perfeita! Literalidade da legislao previdenciria! Certo.

    93. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): A legislao previdenciria tem considerado como presumido, desde a competncia Abril de 2003, o recolhimento das contribuies do segurado empregado, inclusive domstico, do trabalhador avulso e do contribuinte individual que presta servios a uma empresa.

    A partir de Abril/2003, o recolhimento dos empregados, avulsos e contribuintes individuais que prestam servios a empresas so considerados presumidos. No existe essa previso legal para o empregado domstico, o que invalida a questo. Errado.

    94. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015):

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    O Decreto n. 3.048, de 06 de maio de 1999, Regulamento da Previdncia Social, traz em seu bojo o instituto do Reconhecimento de filiao, que consubstancia o direito do segurado ter reconhecido, em at 5 anos aps a perda da qualidade de segurado, o tempo de exerccio de atividade anteriormente abrangida pela Previdncia Social.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, o instituto do Reconhecimento de filiao o direito do segurado ter reconhecido, em qualquer poca, o tempo de exerccio de atividade anteriormente abrangida pela Previdncia Social.

    Como podemos extrair, o reconhecimento de filiao pode ocorrer a qualquer tempo, no existindo a trava de at cinco anos aps a perda da qualidade de segurado, como prope a assertiva. Errado.

    95. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): O segurado especial a nica classe de segurado que a legislao previdenciria permite a inscrio post mortem do de cujus perante o INSS.

    Exato! No se esquea dessa peculiaridade do segurado especial! =) Certo.

    96. (Questo do Autor/INDITA/AMJ/2015): Glaucia, formada em Pedagogia, aprovada no curso de mestrado na rea de Psicopedagogia, curso de perodo integral, impossibilitando-a de trabalhar durante os estudos. Nessa situao, caso Glaucia deseje contribuir para a Previdncia Social, bastar ela se deslocar at a agncia do INSS munida de seu documento de identidade e de declarao expressa de que no exerce nenhuma atividade remunerada, para realizar a sua inscrio na qualidade de segurada facultativa.

    Conforme dispe o Regulamento da Previdncia Social, o estudante classificado como segurado facultativo. Diante dessa situao, Glaucia, futura mestranda, para efetuar a sua inscrio na condio de segurada facultativa junto ao RGPS dever se deslocar at agncia do INSS para apresentao de documento de identidade e declarao expressa de que no exerce atividade que