curso cuidador infantil

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CURSO CUIDADOR INFANTIL COORDENADORA: IRACILDA DIVINA DA SILVA ASSESSORA: DORCINA Mª. RIBEIRO OLIVEIRA PROFESSORAS: EDMA , Mª. CELINA, SELMA, ANDREA, ANA CLÁUDIA, LEILA E NILVANIA “A libertação através da educação é um esforço coletivo.” Paulo Freire

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Page 1: Curso cuidador infantil

CURSOCUIDADOR INFANTIL

COORDENADORA: IRACILDA DIVINA DA SILVA

ASSESSORA: DORCINA Mª. RIBEIRO OLIVEIRA PROFESSORAS:

EDMA , Mª. CELINA, SELMA,

ANDREA, ANA CLÁUDIA, LEILA E NILVANIA“A libertação

através da educação é um esforço coletivo.”

Paulo Freire

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Page 3: Curso cuidador infantil

MÓDULO IACOLHIDA

ESTE MÓDULO ESTÁ TODO NO PENDRIVE E DEPOIS CONTINUA ESTA SEQUÊNCIA

Page 4: Curso cuidador infantil

Contrato de AmizadeA partir de hoje fica decretado que :1- Nós sejamos Amigas...2- Temos o dever e o prazer de trocarmos ideias, experiências e conhecimentos...3- Dividir nossas alegrias e tristezas...4- Nós temos o dever de usar sempre de sinceridade e do respeito...5- Para assim podermos curtir nossos momentos sem fingimentos...

Fica estabelecido que:1- Passaremos momentos agradáveis aqui no curso brincando e se divertido(para sairmos com a energia renovada)...2- Absorveremos o máximo de conhecimento para alegrar este mundo maravilhoso...3- Que a cada dia batalhemos por um mundo melhor...A partir de hoje, temos apenas o direito de sermos felizes enquanto pudermos...

Assinaturas:Edma Barcellos LimaEntregamos minutos antes de terminar aula para todas assinar e colar e uma cópia da professora também vai colar no caderno. com sorvete no final

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Page 5: Curso cuidador infantil

A janela (Autor desconhecido)

Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou, com o marido:- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!Está precisando de um sabão novo.Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!O marido observou calado.Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis, no varal, e novamente a mulher comentou com o marido:- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e empolgada foi dizer ao marido:- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha lhe deu sabão?Porque eu não fiz nada.O marido calmamente lhe respondeu:- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.Lave sua vidraça. Abra sua janela.• Decore a mensagem como quiser!

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Page 6: Curso cuidador infantil

QUESTÕES :

O que você espera do curso?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Você trabalha como cuidador infantil ou pretende trabalhar ainda? Como é trabalhar nesta área?

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Page 7: Curso cuidador infantil

OBJETIVOS DO CURSO CUIDADOR INFANTIL

1- GERAL

Formar educadores para atuarem nas unidades que ofertam educação infantil;

Promover capacitação que contemple a preparação para cuidar de crianças na faixa etária da educação infantil;

Definir as atribuições e competências que dizem respeito às atividades do Cuidador Infantil;

Desenvolver práticas que se articulem com o referencial teórico estudado durante o curso;

Possibilitar o desenvolvimento das habilidades da criança, assim como sua integração social.

2. ESPECÍFICOS

Desenvolver na criança sua auto-estima, autonomia, independência e percepção de limitações;

Estimular o desenvolvimento social, emocional, psicológico e espiritual, a fim de tornar a criança no futuro um indivíduo pleno e consciente de si mesmo;

Page 8: Curso cuidador infantil

Proporcionar condições adequadas ao desenvolvimento de suas potencialidades motoras e cognitivas, principalmente através das formas lúdicas de expressão;

Facilitar a integração social de maneira saudável e segura, conscientizando o educando da necessidade das regras de conduta e do respeito ao outro;

Respeitar os direitos das crianças, considerando as suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas;

Atender aos cuidados essenciais, associados à sobrevivência e à qualidade de vida material e imaterial;

Enriquecer os saberes socialmente constituídos na prática comunitária;

Ampliar o vocabulário e o repertório de conhecimentos através de práticas interacionistas;

Observar os valores culturais, morais e sociais pertinentes ao seu meio.

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A avaliação será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas individualmente e/ou em grupo. Ao final de cada Unidade Temática acontecerão atividades avaliativas que se julgar necessário. Serão elas:- Auto-Avaliação (que abordará questões quanto a sua

participação –pontualidade, assiduidade, comportamento, solidariedade e empenho – forma, dedicação e tempo de estudo dedicado às atividades do curso);

- Estudos Dirigidos ou Relatórios;- Frequência mínima de 75% em cada módulo do curso.

Certificação: Receberá o certificado de Cuidador Infantil, o aluno que concluir o curso com a frequência mínimo exigidos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

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FUNÇÕES DO CUIDADOR INFANTIL

Page 11: Curso cuidador infantil

1- Organização do ambiente para a chegada da criança;2- Acolher / receber as crianças de forma positiva;3- Conhecer e chamar a criança pelo seu nome desde o início;4- Trocas de informações com os pais a respeito da criança, tanto as de casa quanto da creche;5- Auxiliar na higiene pessoal (escovação de dentes, lavagem das mãos e uso do vaso sanitário);6- Troca de fraldas e higienização da criança;7- Dar alimento e auxiliar as crianças que não comem sozinhas;8- Organização do ambiente para o repouso;9- Zelar pela segurança física e a higiene da criança;10- Estimular a comunicação da criança nas suas mais diversas manifestações (corporal, musical, plástica e verbal);11- Despertar a atenção da criança por meio do uso de brinquedos e contato físico;12- Auxiliar na elaboração de planejamento semanal;13- Ser lúdico e criativo;14- Auxiliar na realização das atividades de estimulação que propiciem o desenvolvimento integral e harmonioso da criança;15- Integrar-se positivamente e de forma adequada conforme a exigência do serviço no seio da equipe;16- Possibilitar a vivência de equidade com todas as crianças evitando os preconceitos;17- Observar eventuais comportamentos e levar ao conhecimento do pedagogo/ Psicopedagogia/Direção;18- Responsabilizar-se pela conservação do material pedagógico/consumo utilizado para estimulação;19- Manter atualizada a agenda da criança;20- Prestar primeiros socorros seguindo orientação da área médica/ enfermagem;21- Auxiliar no desenvolver atividades nos intervalos de uma rotina e outra;22- Manter atenção constante em todas as dinâmicas empregadas;23- Relatar os fatos ocorridos nas trocas de turno, através do relatório diário;

Page 12: Curso cuidador infantil

24- Não deixar em momento algum a sala sozinha como também outras áreas de atividades;25- Auxiliar a promover educação totalizadora na criança buscando integrar todos os campos de atuação e conhecimento pesquisados dentro da linha lúdico-humanista;26-Respeitar o regulamento interno da creche e promover um trabalho de qualidade.

JORNADA DE TRABALHO

Varia de 6 a 8 horas diárias dependendo do contrato ou instituição trabalhada.

JORNADA DO CURSO - 160 horas aulas;

- Três vezes na semana ;- Cada aula com 4 horas de duração.

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ORIENTAÇÕES GERAIS:Horário de chegada: 19:00 Horas

Os horários de entrada e saída dos alunos devem ser rigorosamente obedecidos.

Material Didático: Será utilizado na sala de aula e deixado na mesma. Todo trabalho será exercido nos horários de aulas para maior comodidade do aluno.

Faltas:Motivo de doença ter sempre o atestado.

Horário de intervalo:21:00 Horas

Encerramento:23:00 Horas

Ao final do curso o aluno terá o material devolvido pela professora. Onde também terá uma cerimônia de encerramento e entrega do certificado.

Calendário Agosto: 05, 07,09,12, 14,16, 19,21,23,26,28 e 30.

Setembro: 02,04,06,09,11,13,16,18,20,23,25,27 e 30.Outubro: 02,04,07,09,11,14,16,18,21,23,25,28 e 30.

Novembro: 01 e 04.

VÍDEO 7 CUIDADOR INFANTIL

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Manter o Foco Autor desconhecido

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar.Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.Então ele começou a ficar desanimado e pensou:“jamais vou conseguir terminar minha viagem!É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!”.Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares. Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.Vamos decorar com uma bela arte!

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Page 15: Curso cuidador infantil

MÓDULO II

- Relações Interpessoais

- Ética Profissional

- Trabalho em equipe

Page 16: Curso cuidador infantil

MÓDULO II

- Relações Interpesso

ais

Page 17: Curso cuidador infantil

EU QUERO APENAS - Roberto Carlos e Erasmo Carlos Eu quero apenas olhar os camposEu quero apenas cantar meu cantoEu só não quero cantar sozinhoEu quero um coro de passarinhosQuero levar o meu canto amigoA qualquer amigo que precisarEu quero ter um milhão de amigosE bem mais forte poder cantarEu quero apenas um vento forteLevar meu barco no rumo norteE no caminho o que eu pescarQuero dividir quando lá chegarEu quero ter um milhão de amigosE bem mais forte poder cantarEu quero crer na paz do futuroEu quero ter um quintal sem muroQuero meu filho pisando firmeCantando alto, sorrindo livreEu quero ter um milhão de amigosE bem mais forte poder cantarEu quero amor decidindo a vidaSentir a força da mão amigaO meu irmão com sorriso abertoSe ele chorar quero estar por pertoEu quero ter um milhão de amigosE bem mais forte poder cantarVenha comigo olhar os camposCante comigo também meu cantoEu só não quero cantar sozinhoEu quero um coro de passarinhosQuero levar o meu canto amigoA qualquer amigo que precisarEu quero ter um milhão de amigosE bem mais forte poder cantar

CANTAR TODOS JUNTOS – MÚSICA PEN DRIVE

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Page 18: Curso cuidador infantil

DINÂMICA DO

PRESENTEPen drive

Dinâmica do PresenteEmbrulhe uma caixa

com balinhas e ofereça para o aluno

com o envelope número 1

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Questões a serem refletidas e respondidas:

Como é o seu relacionamento com as pessoas? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________Você sabe o que significa relacionamento interpessoal e qual a sua importância? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________Você acha importante saber o que os outros pensam sobre você? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________Qual costuma ser sua reação ao receber críticas? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________Você é agressivo ao criticar um colega? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________Você sabe o que significa feedback?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Bom relacionamento entre colegas de trabalho Além de nos relacionarmos bem com nossos familiares e amigos, precisamos cuidar dos relacionamentos junto aos colegas de trabalho. Afinal, é no trabalho que passamos a maior parte de nosso tempo. Existem vários tipos de pessoas, vários temperamentos, atitudes, etc. São as diferenças individuais. Experimente lidar com alguns tipos comumente encontrados da seguinte forma:

• Amargurado: Dê-lhe uma palavra de conforto, de apoio moral, pois isso conquistará não só a simpatia dele, mas também a dos outros. Uma das técnicas de relação humana de maior poder é a bondade. • Atrevido: Encurte a duração do contato, dando urgente solução ou breve encaminhamento ao problema ou assunto de seu interesse. • Complexado: Evite tocar em seu ponto fraco, fazer chacotas, brincadeiras, colocar apelidos, etc. • Apressado: Tenha destreza no atendimento: se não puder despachá-lo logo, pelo menos mostre que está fazendo o máximo para isso. • Conhecido: Seja cortês sem que, no entanto, sejam ultrapassados os limites da discrição e do respeito mútuo. • Desconfiado: Prefira o recurso da sugestão, falando com firmeza. • Desorientado: Dê orientação detalhada, seja persuasivo. • Distraído: O jeito é ser um tanto insistente, repetindo informações, etc. • Fraterno: Não se limite a retribuir gentilezas, algumas vezes tome a iniciativa da amabilidade. • Inibido: Seja paciente e o ajude a “sair da casca” fazendo-lhe perguntas de fácil resposta. • Maledicente: Convém distinguir os que são apenas bonachões dos que são maledicentes. Com os maledicentes, que são os “fuxiqueiros”, nada fale e, se possível, ouça menos. • Perturbado: A situação foge do âmbito da normalidade. Dependendo do teor da perturbação pode-se convidar a sentar, oferecer um cafezinho e chamar a chefia superior para atendê-lo. • Presunçoso: Quando já não suportar suas constantes exibições, não se dê ao esforço inútil e perigoso de dizer o que ele merece ― adote simplesmente a política do distanciamento. • Vaidoso: Seja caridosamente indiferente, deixando-o em paz com sua doce e débil fantasia de genialidade. • Zangado: Antes de tudo, ouça; deixe-o falar sem estabelecer discussão... Depois de ter escutado tudo tranquilamente, inicie a troca de ideias aceitando os seus sentimentos. A seguir, externe palavras de apreço, destacando a educação que ele manifesta em ouvi-lo. Fonte: www.soniajordao.com.br

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Procure a Bicharada Coloque os olhos e a cabeça para funcionar e descubra quantos e quais bichos vieram acudir a velha senhora. Uma velha senhora, chamada Renata, morava sozinha na mata num pequeno bangalô. Um dia, enquanto dormia, recebeu a visita de um cobrador. Era um negro sarará, que empurrou a porta e, logo que entrou, o mais forte que podia ele gritou: “Sua velha dorminhoca, que só gosta de fofoca, pague logo o que me deve e não me venha avacalhar, oferecendo boia ou papo barato que não vou suportar”.A velha pulou da cama com o cabelo emaranhado, calçou o sapato e, tremulando sem parar, uma célebre modinha começou a cantar.Os bichos que estavam na mata conheciam aquela melodia e logo foram acudir a velha que morava sozinha.

Liste os bichos que encontrou:__________________________________________________________________

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Page 23: Curso cuidador infantil

A arte e a importância de recebermos FEEDBACKO que é Feedback? Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos. O principal objetivo do feedback é para ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva. Tipos de Feedback 1. Feedback construtivo: é a informação que ajude as pessoas a decidirem se seus comportamentos tiveram os efeitos pretendidos. 2. Feedback positivo: é a informação que reforça os comportamentos através da comunicação de que eles tiveram os efeitos pretendidos. 3. Feedback negativo: é a informação que desencoraja comportamentos através da comunicação de que eles não tiveram os efeitos pretendidos. Como receber feedback 1. Ouça cuidadosamente e evite interromper. 2. Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire fundo para relaxar os músculos. 3. Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos. “Como eu faço ou digo para você me ver como agressivo?” 4. Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira se ouviu e entendeu. 5. Reconheça o que é correto e adequado no “feedback”. Concordar que seu trabalho está atrasado é bem diferente de concordar que você é irresponsável. 6. Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo para pensar, se necessário. (Vídeos....... Pen drive)

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Temos que aprender a lidar com o feedback negativo

Quando recebemos um feedback que não gostamos, nossa tendência é interpretar como algo negativo. É preciso saber lidar com a verdade, quando esta não nos rende homenagens... O nosso desafio é mudar o enfoque: entender que a crítica pode ser um indicador de caminhos para a mudança. A primeira reação normal e humana é a negação. Muitos reagem com revolta ou indiferença, mas temos que nos educar para reagir ao feedback com racionalização, avaliando a crítica, vendo onde ela pode ser aproveitada. A aceitação do feedback que nos aponta nossas falhas não é um indicativo que você concordou com a análise do outro, mas sim que passou a considerar a análise do outro como indicação de possíveis caminhos, que você se predispõe a explorar. Neste sentido, o feedback é sempre positivo. Fonte: www.soartigos.com.br

Afinal, quem precisa da competência Em relacionamento interpessoal?

Para que todas as competências hoje mais desejadas pelas organizações sejam desenvolvidas (Busca de Superação; Comunicação; Desenvolvimento de Pessoas; Flexibilidade; Liderança; Negociação e Trabalho em Equipe), uma competência em especial precisa ser antes desenvolvida.E justamente por serem as organizações feitas de pessoas, a principal competência a ser desenvolvida para todos – inclusive e principalmente para chegar ao cargo maior - é a Competência em Relacionamento Interpessoal.

Vídeos todos bons(escolher o que quiser tem o curto e longo .... Pen drive

Page 25: Curso cuidador infantil

MÓDULO II

- Ética Profissional

Page 26: Curso cuidador infantil
Page 27: Curso cuidador infantil

O Pedreiro Um velho pedreiro estava para se aposentar. Contou ao seu patrão seus planos de largar o trabalho de construção de casas e viver uma vida calma com sua família. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como favor especial. O pedreiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que lhe faltava motivação e alegria no trabalho. Ele não se empenhou no serviço, não caprichou no acabamento e utilizou matérias-primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.Quando o pedreiro terminou seu trabalho, seu patrão veio inspecionar a casa e entregou-lhe a chave dizendo: “Esta casa é sua. É meu presente a você pelo seu trabalho em minha empresa”.

Pedir para sala fazer a conclusão e decorar

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Page 28: Curso cuidador infantil

Atitudes éticas no ambiente de trabalho

Dividir as alunas em duplas ou pela quantidade de alunas presentes entregar somente um cartão, contendo orientações sobre como se comportar no ambiente de trabalho. As alunas deverão discutir o tema ou ver sozinha que cada um recebeu e após os comentários, deverão escolher um dos temas para apresentar ao grupo todo. A apresentação deverá ser através de dramatização, simulando duas cenas que envolvam o comportamento escolhido, mostrando o certo x errado.Sugestões para os cartões que serão distribuídos aos alunos:1. Nunca faça algo que você não possa assumir em público. 2. Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para o problema. É preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e não ter julgamentos precipitados.3.Respeite a privacidade do vizinho. Não mexa na mesa, nos pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe.4. Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde será reconhecido o autor da ideia e você ficará com fama de mau-caráter.5. Pontualidade vale ouro. Seja sempre pontual. 6.Evite criticar os colegas de trabalho ou falar mal de alguém na sua ausência. 7. Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável.8. Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isto implique ficar contra a maioria.9. Demissão de um colega. Só se manifeste quando ele puxar o assunto.10. Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro.11. Quando escrever um e-mail, nada de mandar correntes, piadas e pegadinhas para quem não conhece ou para e-mail profissional.12. Seja honesto em qualquer situação.

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13. Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção.14.O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os demais – e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo.15.Para uma reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima.16.Numa reunião, fale sobre suas ideias e, quando achar que deve discordar, não se acanhe. Apenas faça isso sem causar constrangimento e sem ofender os colegas.17.Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial.18.Não demonstre tédio durante uma reunião. Tome cuidado para não ficar se mexendo ou esparramado na cadeira. Evite também tirar e pôr os óculos e ficar passando as mãos no cabelo.19.Caso possua um amigo no ambiente de trabalho, seja discreto. Nunca comente os programas que vocês fizeram no final de semana, pois isso desperta ciúme e compromete a imparcialidade.20. Nada de mascar chicletes, comer ou fazer qualquer barulho quando estiver ao telefone. A pessoa do outro lado pode achar que você não está dando a atenção devida.

Xerocar somente uma cópia para toda sala e fazer os cartões com cada tópico. Não deixar o aluno ver do outro , só depois da encenação. Pois o aluno vai

comentar seu cartão.

A partir das apresentações feitas pelas alunas concluir o que é Ética Profissional!

Vídeos vários de ética profissional

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Page 30: Curso cuidador infantil

Ética no trabalho

1 Seja honesto em qualquer situação.

2 Nunca faça algo que você não possa assumir em público.

3 Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e avaliando a situação sem julgamentos precipitados ou baseados em suposições.

4 Ser ético significa, muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios.

5 Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde, será reconhecido o autor da ideia e você ficará com fama de mau-caráter.

6 Pontualidade vale ouro. Se você sempre se atrasar, será considerado indigno de confiança e pode perder boas oportunidades de negócio.

7 Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas. Se tiver de corrigir ou repreender alguém, faça-o em particular, cara a cara.

8 Respeite a privacidade do vizinho. É proibido mexer na mesa, nos pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe. Também devolva tudo o que pedir emprestado rapidamente e agradeça a gentileza com um bilhete.

9 Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção.

10 Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável.

11 Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso implique ficar contra a maioria.

12 O que fazer com os brindes e presentes? Muitas empresas têm normas próprias e estipulam um limite de valor para os brindes. Informe-se discretamente sobre isso e aja conforme a regra.

Page 31: Curso cuidador infantil

Ao telefone ( antes de tudo não atender telefonemas no horário de trabalho, principalmente se você trabalha com criança. Pede alguém para olhar e se for de urgência atenda em lugar mais reservado)13 Ao telefone: Dê toda a atenção à pessoa que ligou. Nada de mascar chicletes, comer ou fazer qualquer tipo de barulho. “A pessoa do outro lado linha pode achar que você não está lhe dando a devida atenção”, diz a consultora Adriana Gomes, do Grupo Catho.

14 Jamais chame o cliente de querido, meu bem, benzinho.15 Ao falar ao telefone, você é julgado pela dicção, capacidade de articular pensamentos e por tratar os outros com cortesia ou não. A voz deve ser alegre, clara, calorosa e em bom-tom - nem alta nem baixa demais. 16 Ao atender telefonemas alheios, anote o recado. Escreva o nome da pessoa que ligou, o número do telefone, o assunto e a hora. Com letra legível, é claro.17 Evite, ao máximo, atender o telefone durante uma reunião - a não ser que a ligação seja extremamente importante. Isso também vale para celulares, que devem ser desligados antes do encontro começar.18 Não faça ligações pessoais demoradas, principalmente se for namorar.19 Nem pense em brigar com filhos ou outros parentes pelo telefone.20 Retorne as ligações, mesmo que você não conheça quem deixou recado.21 Se estiver ocupado, não tenha medo de interromper a conversa. Diga que não pode falar e que ligará em seguida. Não se esqueça de retornar a ligação.22 Todos estão sujeitos a ter de atender a um telefonema com alguém ao lado. Quando for inevitável, procure fazer com discrição. Nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal. Pega mal. Quem ouve a conversa deve, literalmente, ficar surdo e, depois, mudo.23 Jamais deixe alguém esperando na linha. Melhor dizer que está ocupado e que retornará a ligação depois. 24 Ao deixar recado na secretária eletrônica, faça isso de modo claro e objetivo, dizendo o seu nome, o assunto, o seu número de telefone.25 Se a linha cair, a responsabilidade de ligar novamente é de quem telefonou.

Page 32: Curso cuidador infantil

Chefes26 Procure ter um perfil claro da forma de ser e trabalhar do chefe. Converse com quem já foi subordinado a ele. Essas informações ajudarão a guiar suas atitudes e reações.27 Por mais que ele permita uma relação de proximidade, imponha (sutilmente, claro) limites. Quando surgirem problemas, tanto você quanto ele podem adotar um tom pessoal demais na discussão. O que pode ser um erro, já que a corda sempre cede do lado mais fraco. Ou seja, o seu. 28 Deixe claro quais são as suas funções, principalmente se elas incluírem obrigações pessoais e particulares. Sobretudo, no caso de secretárias e assistentes que são encarregados de controlar as contas do chefe, organizar agenda, comprar presentes para os familiares etc. 29 Caso tenham afinidades ou amigos em comum, não há mal algum em fazer comentários pessoais. Mas seja discreto e tome cuidado para não parecer inconveniente nem puxa-saco.30 A relação de trabalho é mediada pela hierarquia. O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os demais - e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo.31 Se o chefe fizer a linha tirano, seja polido. Tentar uma intimidade forçada é uma humilhante perda de tempo. 40 Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional, isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”.32 Jamais diga a palavra problema para se referir a uma situação desfavorável. Dá a impressão de que você não consegue controlar a situação.

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Em uma reunião

33 Para a reunião começar mal, basta chegar atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem fica péssima.34 Normalmente, o chefe se senta à cabeceira da mesa. O ideal é conseguir sentar ao lado dele. Assim, você dá a entender que conhece seu lugar, demonstra apoio e deixa claro que não o ameaça.35 Ler e pesquisar sobre o assunto em pauta vai deixá-lo em vantagem sobre aqueles que não se prepararam. Além de poder participar da discussão, a chance de dar um fora diminui muito.36 Entrar numa reunião mudo e sair calado não é a melhor estratégia para seu chefe notá-lo. 37 Fale sobre suas ideias e, quando achar que deve discordar, não se acanhe. Apenas faça isso sem causar constrangimento e sem ofender os colegas.38 O chefe deve ser o primeiro e o último a falar. Ou seja, é ele que abre e fecha a reunião.39 Se for encarregado de conduzir uma reunião, lembre-se de que um bom condutor é aquele que expõe suas opiniões de modo que todos entendam, sabe ouvir e mediar conflitos.40 Ao fazer um comentário, apresentar uma idéia ou sugestão, seja claro e objetivo. Resuma ao máximo o que tem a dizer para não tornar a reunião longa e cansativa demais.

Page 34: Curso cuidador infantil

41 Olhe para os outros quando estiverem falando para mostrar interesse. Não baixe os olhos para a mesa. 42 Apresente suas ideias ao chefe como recomendação e não como ordens. Senão você pode comprometer a autoridade dele diante dos demais participantes. O chefe não vai gostar nada disso. 43 É importante manter a postura durante uma reunião. Evite ficar andando de um lado para outro na sala enquanto estiver expondo uma opinião ou uma apresentação. Os participantes vão achá-lo um exibicionista.

Maldades e fofocas44 Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro. E aquele que lhe conta a última, pode levar, também, um comentário péssimo sobre você.45 Não seja inconveniente, aparecendo em outros setores da firma sem ligar antes só para fazer um tricô rápido.46 Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial.47 Caso possua uma grande amizade no ambiente de trabalho, seja discreto. Nunca comente na frente de outros colegas os programas que você e o amigo fizeram no final de semana, pois isso desperta ciúme e compromete a imparcialidade de qualquer decisão ou trabalho que você tenha ou faça em relação a seu amigo.48 Evite falar de sua vida pessoal com quem você não conhece o caráter.49 Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas.Fonte: www.sinprorp.org.br

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Texto para análise: JUVÊNCIO E A PASTA DE DINHEIRO Juvêncio era um jovem de 16 anos, que trabalhava numa empresa financeira há dois anos. Era um funcionário de confiança da diretoria, requisito indispensável para este emprego. Certa manhã, ao deixar sua casa para ir ao trabalho, sua mãe chorava. Estava muito doente e necessitava de remédio e de boa alimentação. Juvêncio sentiu-se “só” e “desesperado”. Precisava encontrar uma saída, pois não havia dinheiro sequer para comprar um comprimido. Mesmo assim, não faltou ao serviço. À tarde, quase no final do expediente, ao entrar na sala da diretoria, deparou com uma pasta que continha algum dinheiro e que seu colega havia esquecido sobre a mesa. Ele não pensou duas vezes! Abriu a pasta, pegou o dinheiro e saiu sem ser notado! No dia seguinte, embora o funcionário que esqueceu a pasta alegasse ser inocente, foi afastado do serviço para averiguação.Juvêncio agora encontrava-se diante de uma situação muito mais grave, de um dilema, pois sua consciência o acusava.Questão: O que você faria no lugar de Juvêncio diante desta situação? Decida e escreva o final da história.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Xerocar para alunas!

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MÓDULO II

- Trabalho em

Equipe

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Quando convivemos em equipe,

o problema de um, é um problema de todos.”

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Música: Todos Juntos Chico Buarque

Uma gata, o que é que tem? - As unhas

E a galinha, o que é que tem? - O bico

Dito assim, parece até ridículo

Um bichinho se assanhar

E o jumento, o que é que tem? - As patas

E o cachorro, o que é que tem? - Os dentes

Ponha tudo junto e de repente

Vamos ver no que é que dá

Junte um bico com dez unhas

Quatro patas, trinta dentes

E o valente dos valentes

Ainda vai te respeitar

Todos juntos somos fortes

Somos flecha e somos arco

Todos nós no mesmo barco

Não há nada pra temer

- ao meu lado há um amigo

Que é preciso proteger

Todos juntos somos fortes

Page 39: Curso cuidador infantil

Não há nada pra temerUma gata, o que é que é? - EspertaE o jumento, o que é que é? - PacienteNão é grande coisa realmentePrum bichinho se assanharE o cachorro, o que é que é? - LealE a galinha, o que é que é? - TeimosaNão parece mesmo grande coisaVamos ver no que é que dáEsperteza, PaciênciaLealdade, TeimosiaE mais dia menos diaA lei da selva vai mudarTodos juntos somos fortesSomos flecha e somos arcoTodos nós no mesmo barcoNão há nada pra temer- Ao meu lado há um amigoQue é preciso protegerTodos juntos somos fortesNão há nada pra temerE no entanto dizem que são tantosSaltimbancos como nós

Música Todos juntos – Chico BuarqueAssociar a música ao tema do encontro e à citação inicial, destacando que cada membro da equipe tem o seu valor e juntos podem ser muito mais fortes.

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Técnica de dinâmica de grupo de sensibilização para o Trabalho em equipe (DINÂMICA)Balões voadores Os participantes devem estar em pé, dispostos em um círculo. Entregue para cada um deles um balão vazio e peça para encherem, imaginando que, ao soprarem, estarão colocando dentro do balão as tarefas que tem que realizar no trabalho. Depois de cheias e fechadas, peça para o grupo simplesmente atirar os balões para cima, em direção ao centro do círculo, mantendo-os todos no ar, sem deixá-los cair no chão. Permita a livre movimentação de todos, para que os balões não encostem no chão. Deixe o grupo “aquecer” por um minuto ou dois e vá “retirando” os participantes um a um, ordenando que os restantes continuem a manter os balões voando. Quando não for mais possível manter todos os balões voando, encerre a atividade e questione o grupo sobre: - Como é trabalhar numa equipe onde todos participam e todos ajudam? - E como fica quando os demais membros da nossa equipe, simplesmente resolvem não cooperar mais? Conseguiremos facilmente dar conta de nossos problemas? Encerrar a atividade conscientizando da importância do trabalho em equipe e da responsabilidade de cada um para o bom resultado dos trabalhos.

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Assembleia na carpintaria Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa?Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!

Xerocar para alunas!

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Assembleia na carpintaria Apresentar a mensagem Assembleia na Carpintaria de forma criativa. Poderá ser através de dramatização com a ajuda dos alunos. Em seguida, promover o debate incentivando a reflexão sobre a importância do trabalho em equipe.Sugestões para reflexão: Identifico-me com algum dos instrumentos da carpintaria ou acrescentaria outro? Será que alguém que me parece um instrumento incômodo não poderia ser mais valorizado(a)? Quais são os instrumentos que o nosso grupo familiar e o trabalho têm e que podem ser utilizados para melhorar as nossas relações? Como estamos utilizando esses instrumentos? O que é trabalhar em equipe? Você sabe trabalhar em equipe?

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Vídeo - Lição dos gansos NO. 01

Resumo do vídeo

A lição dos gansosUm bando de gansos voando em forma de “V” tem um desempenho 70% melhor do que a ave voando sozinha.• Lição n°1: quando se compartilha um objetivo comum consegue-se alcançá-lo mais rapidamente.Quando um ganso sai dessa formação em “V” sente, imediatamente, a resistência do ar, pelo fato de voar sozinho. E volta logo à formação do vôo original, aproveitando o deslocamento de ar do companheiro em frente.• Lição n°2: as pessoas sensíveis permanecem unidas na busca de um objetivo, aceitando a ajuda dos outros para voltar ao grupo.Quando um ganso líder se cansa, muda de posição indo para trás do grupo, e um outro ganso assume o lugar, voando para a posição da ponta.• Lição n°3: é necessário dividir tarefas e oferecer oportunidades para novas lideranças ainda não cansadas ou viciadas.Os gansos, na parte traseira da formação em “V”, grasnam para incentivar os que estão à frente, a fim de que aumentem a velocidade. • Lição n°4: é preciso que nossos “brados” sejam animadores e não críticas destruidoras.Quando um ganso adoece, é ferido ou abatido, dois gansos saem da formação e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até definir a sua situação. Depois voltam com outra formação ou vão atrás de outro bando.• Lição n°5: se formos sensíveis a nossos colegas, estaremos ao lado deles nos momentos difíceis.

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Dica 1 – Tenha paciência Muitas vezes é difícil conciliar opiniões diversas, principalmente quando se está em grupo. Dessa forma é muito importante que você tenha a devida paciência. Procure sempre mostrar os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a dizer, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

Ler com as alunas DICAS DE TRABALHO EM EQUIPE E BOA CONVIVÊNCIA

Page 45: Curso cuidador infantil

Dica 2 – Aceite sempre as ideias das outras pessoas Nem sempre é fácil aceitar novas ideias ou admitir em público que não temos razão, mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser muito melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.

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Dica 3 – Nunca critique seus colegas Quando surgirem conflitos entre os colegas de grupo é de vital importância não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as colocações do colega, com isenção total sobre suas impressões de caráter. Pode criticar (de forma construtiva) as ideias, nunca a pessoa.

EM SE TRATANDO DA CRIANÇAS SE ABAIXE E ENSINE COMO ACERTAR.....

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Dica 4 – Saiba como dividir Entenda que é muito importante dividir tarefas quando se trabalha em equipe. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Delegar, compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.

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Dica 5 – Não deixe de trabalhar, colaborar Não é por trabalhar em equipe que você precisa esquecer de suas obrigações. Lembre-se que dividir as tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente. Colabore.

Como um jogo todos trabalham em prol de um só objetivo

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Dica 6 – Mantenha uma postura participativa e solidária Procure dar o seu melhor e ajudar os colegas sempre que seja necessário. Da mesma forma, não se sinta constrangido quando precisar pedir ajuda a alguém da equipe.

Quando as pessoas estão dialogando com você seja também atento, pois é falta de educação.Com a criança principalmente, seja atenciosa. É uma maneira dela sentir amada.

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Dica 7 – Mantenha o diálogo, sempre Quando se sentir desconfortável com alguma situação ou função que tenha lhe sido atribuída, é importante explicar o problema para que seja possível achar uma solução que agrade a todos.

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Dica 8 – Planejamento é essencial Quando existem várias pessoas trabalhando em conjunto, a tendência natural é que se dispersem. O planejamento e a organização são primordiais para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. O importante é fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.

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Dica 9 – Cuidado com o pensamento coletivo Quando tudo já foi conversado e todas as decisões tomadas, é muito comum que um grupo coeso e homogêneo se torne resistente às mudanças e ignore outras opiniões. Quando isso ocorrer, o grupo deve ouvir opiniões externas e aceitar a ideia de que pode errar.

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Dica 10 – Aproveite e divirta-se No final de tudo, trabalhar em equipe pode ser uma excelente oportunidade de aprender com seus colegas e conviver mais próximo a eles. Todos ganham com a experiência. Fonte: www.portaldomarketing.com.br

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Solicitar aos alunos que criem um acróstico com a palavra EQUIPE, formando um texto que simbolize a força de um grupo. Proponha que os alunos escolham duas ou mais dicas do texto proposto e componham um acróstico.

Exemplo xerocar para as alunas...Acróstico - Roberto Carlos Composição: Roberto Carlos

M ais que a minha própria vida Acróstico A lém do que eu sonhei pra mim Composição: _____________R aio de luzI nspiraçãoA mor você é assim

R ima dos versos que eu cantoI menso amor que eu falo tanto COLOCAR FOLHA HORIZONTALT udo pra mimA mo você assim

M eu coraçãoE ternamenteU m dia eu te entreguei

A mo você M ais do que tudo eu seiO solR aiou pra mim quando eu te encontrei

Colocar o acróstico do outro lado / decorar tudo

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MÓDULO III

- A Criança como indivíduo inserida em um

contexto

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ANTES DE COMEÇAR ESTE MÓDULO TEM:

UMA DINÂMICA (VÍDEO OU PDF COMO QUISER) PARA INICIO DE AULA QUANDO DESEJAR ESTÁ NA PASTA MATERIAL DE APOIO E NÃO NA SEQUENCIA DESTE MÓDULO. CHAMA-SE DINÃMICA TESTE DE ATENÇÃO.

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FILME VIDA MARIADURAÇÃO - 00:08:00

PERGUNTA?ESSE CONTEXTO QUE A CRIANÇA VAI SER

INSERIDA ADVÉM DO QUE?

FAMÍLIAESCOLA

SOCIEDADE... (SOCIEDADE ESTA QUE MUDOU MUITO!

FILME TEMPOS MODERNOS DE CHARLIE CHAPLIN

DURAÇÃO - 1: 27:00

1 AULA

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Infância e Sociedade: O Conceito de Infância Criança é entendida como oposição ao adulto, pela falta de idade ou de “maturidade” e de “adequada integração social”. Sendo de classes sociais diferentes, é inadequado supor a existência de uma população infantil homogênea, ao invés de se perceber diferentes populações infantis com processos desiguais de socialização.Ao longo dos séculos houve uma evolução na mudança de atitudes em relação à família, transformação dos sentimentos de infância (consciência da particularidade infantil) e da família.Essas modificações são feitas a luz das mudanças ocorridas nas formas de organização da sociedade, onde a criança é compreendida segundo uma perspectiva do contexto histórico em que está inserida.Sentimento de infância não é o mesmo que afeição pelas crianças, mas sim, a consciência da particularidade infantil, ou seja, o que distingue a criança do adulto, e faz com que a criança seja considerada um adulto em potencial.Dois aspectos precisam ser enfatizados, em relação a esse novo sentimento:O índice de mortalidade era alto, e a morte de crianças era natural e quando sobrevivia, entrava no mundo dos adultos. No século XVI , as descobertas cientificas ,prolongam a vida.O sentimento moderno de infância corresponde a atitudes contraditórias que caracterizam o comportamento dos adultos: uma considera a criança ingênua, inocente, e é traduzida pela paparicação dos adultos; a outra considera a criança como um ser imperfeito e incompleto, que precisa de moralização e de duração feita pelo adulto.A ideia de infância aparece com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na medida em que muda o papel social desempenhado pela criança na comunidade. Na sociedade burguesa a criança passa a ser cuidada , escolarizada e preparada para atuação futura.Esta forma de organização instituiu diferentes classes sociais ,onde o papel da criança é diferente.

Page 59: Curso cuidador infantil

As crianças (nativas ou imigradas, ricas ou pobres, brancas ou negras) tinham (e têm) modos de vida e de inserção social diferente umas das outras, o que correspondia(e corresponde) a diferentes graus de valorização da infância pelo adulto, a partir das condições econômicas , sociais e culturais e, do papel efetivo que exerciam (e exercem ) na comunidade.A paparicação e moralização são contraditórias mas se completam, na concepção de infância enquanto essência infantil.As noções pedagógicas de natureza e de cultura, ao serem aplicadas à infância , assumem um caráter temporal, o que confunde a infância, origem individual do homem, com a origem da humanidade: a infância corresponderia ao estágio originário da humanidade e como tal expressaria os traços essenciais da natureza humana.No nível da relação da criança com o adulto, o adulto estabelece uma imagem de criança como um ser fraco e incompleto, atribuindo tais características à “natureza infantil”, o que dissimula ideologicamente as relações da criança com o adulto onde exerce sobre a criança uma autoridade constante que é social e não natural , e que reproduz as autoridades de uma sociedade. Já no nível de relação da criança com a sociedade, a criança é considerada um ser que não é ainda social, desempenhando um papel marginal nas relações sociais, tanto em relação a bens materiais quanto em participar de decisões.Para a pedagogia “tradicional” a tarefa da educação é discipliná-la e inculcar regras, através do adulto.A pedagogia ” nova ou moderna” , protege o natural infantil, preservando a criança da corrupção da sociedade e guardando sua pureza e a educação baseia –se na liberdade da criança.A primeira relação entre adulto e criança é econômica. Para o adulto a criança não produz economicamente e a criança financeiramente depende do adulto, o que varia com a classe social A educação tem um valor de investimento a médio ou longo prazos e o desenvolvimento da criança contribuirá futuramente para aumentar o capital familiar.As desigualdades sociais reais existentes entre as crianças são deixadas à margem pelo pensamento pedagógico.Um conceito de criança abstrato, de “cunho humanista”, contrapõe-se um conceito de criança único, cientifico, estabelecendo uma falsa dicotomia, porque a criança é encarada como se fosse a histórica e como se seu papel social e desenvolvimento independessem das condições de vida, da classe social e do meio cultural de sua família.

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A importância da família(esse trabalho em equipe ,faz com que os pais fiquem mais estimulados e seguros com os educadores, etc. claro sem deixar tomar o espaço ficandoo depois do horário , etc

A importância da acolhida(no rascunho)(1º. Vídeo oração da escola

Vygotsky , Piaget, .............................foram grantes estudiosos, psicologos onde tinham a preocupação de descorbrir e entender a criança.

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A Importância da Parceria Família e Escola                       

A parceria Família e Escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer criança ou jovem adolescente. Não há como negar que uma família quando se descuida do desenvolvimento escolar de seus filhos, estes apresentam queda acentuada nos resultados obtidos dos boletins bimestrais.É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os seus deveres e que a Escola faça valer sua proposta pedagógica como meta, para que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas crianças e jovens adolescentes.O primeiro passo para que isso aconteça é estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola.Muitos especialista são taxativos quando dizem ser a família a base de toda educação e formação, mesmo estando ela enfrentando mudanças em seu contexto social, econômico e de composição. A família de hoje não é mais considerada a célula mater da sociedade, pois ela sofreu as transformações da sociedade moderna, mas, não deve ser retirado dela sua responsabilidade no ato de educar. "A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)".A verdade é que a Escola sozinha não conseguirá levar a diante a responsabilidade de educar e ensinar, já que a responsabilidade maior da escola está em ensinar e a da família está em educar.A especificidade da Escola não pode ser desviada para funções que não é sua e o ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual, social e econômico de cada aluno, individualmente.Aos pais cabe todo o empenho de acompanhar a formação de seu filho desde o nascimento até a maioridade para que sua educação moral, de caráter e escolar sejam positivas, pois, a família é o fator que mais tem influência na educação.É de suma importância o comparecimento dos pais ao menos uma vez por semana na escola dos filhos, para saber como eles estão indo nos estudos, conversando com os professores e verificando a interação dos filhos com os colegas. Não basta apenas olhar cadernos e perguntar como estão, é preciso participar, se fazer presente neste acompanhamento. Através dessas ações se efetiva a parceria que a escola precisa para ensinar com qualidade.De acordo com Içami Tiba, a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho e da família que estão em jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser compartilhados entre as duas instituições: família e escola. Ambas devem preparar nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para serem pessoas que alcancem a felicidade e autonomia, de forma competente.

Hoje, mais que nunca, a Escola precisa do apoio da família e a Família precisa que a instituição Escola seja competente na formação acadêmica de seus filhos, para que o vazio que se estabeleceu nos lares familiares pela falta de muitos pais no crescimento educacional dos filhos em virtude dos avanços da sociedade moderna fique menos arranhado do que está.

De acordo com Tiba (2002, p.181)

[...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos [...].

Maria Inez Rodrigues

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•O que é o RCNEI?O Referencial foi concebido de maneira a servir como um guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. (Carta do Ministro - Introdução)Os arquivos abaixo foram disponibilizados gratuitamente pelo MEC.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf

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MATERIAL PEN DRIVE SELMA- A MATURIDADE

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Filme: Como estrela na terraO filme mostra que a ignorância e preconceito arruínam o homem!A importância realmente do educador ter um olhar humanizado, uma educação emocional, capaz de perceber sinais de uma dificuldade especial. A Dislexia ocorre com muitas crianças que até se suicidam pois perdem o brilho pela vida por causa da incompreensão humana.

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MÓDULO IV- O Cuidador como

facilitador das relações da criança

consigo mesma, com sua família e com

seu entorno

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Saúde Emocional do Educador Tanto o Educador como o cuidador é o principal ator no processo de ensino-aprendizagem, porém para que este papel seja desempenhado de forma satisfatória, é importante que o profissional docente esteja psicologicamente bem preparado. Ao mesmo tempo em que têm uma das profissões mais gratificantes, os educadores apresentam altos índices de estresse e depressão.Problemas como salas superlotadas, baixos salários, longas jornadas de trabalho, burocracia, indisciplina, violência e desrespeito enfraquecem o trabalho docente e fazem com que os educadores adoeçam e se afastem das salas de aula.

Vídeo cuidador infantil no. 01

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Vídeo cuidador infantil no. 02

Aprendendo analisar as situações para a boa convivência

Aa criança em

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ADAPTAÇÃO BERÇÁRIOATÉ 1 ANO

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Entenda sobre a Síndrome do Bebê Sacudido

Conceito: Síndrome do Bebê Sacudido é o termo que descreve uma série de sinais e sintomas que ocorrem em consequência da sacudida manual vigorosa do bebê, sustentando-o por suas extremidades ou pelos ombros, o que causa forças de aceleração do cérebro dentro do crânio, com consequentes lesões. O grau de dano cerebral depende da quantidade, duração do sacudir e das forças que resultarem em impacto na cabeça.

Também é usado o termo Lesão Cerebral por Abuso, por causa da controvérsia que envolve a questão da possibilidade ou não de todos os bebês, com sérios danos cerebrais, a partir da "sacudida", terem também experimentado trauma de impacto. Sinais e sintomas: Variam em um espectro de alterações neurológicas secundárias (irritabilidade, letargia, tremores, vômitos) a primárias (convulsões, coma, estupor, morte). Estas crianças devem receber assistência médica imediata, pois estes traumas com frequência causam hemorragia e lesão cerebral, ainda que não haja sinais externos de abuso (queimaduras, hematomas, escoriações. fraturas de crânio, fraturas múltiplas). Fatores de risco: Além de todo um perfil de maior predisposição já conhecidos na violência à criança (situação de estresse, alcoolismo ou drogadição, pais com baixa idade, crianças debilitadas ou portadoras de deficiência), o choro costuma ser o gatilho mais comum para a ocorrência da Síndrome do Bebê Sacudido. A criança pequena chora em média de duas a três horas por dia, e 20 a 30% das crianças excedem substancialmente este tempo. Crianças choram frequentemente em uma base aparentemente irracional, e podem não responder à tentativa inicial de um pai para os confortar. Chorar fica particularmente problemático entre a sexta semana de nascimento ao quarto mês de vida, o que coincide com a incidência maior da Síndrome do Bebê Sacudido. Pais e outros provedores de cuidado precisam saber que permitir a um bebe chorar é certo, desde que todas as suas necessidades tenham sido satisfeitas.

Predisposição: Embora a identificação dos casos de Síndrome do Bebe Sacudido, na maioria das vezes, passe despercebido em quase todos os serviços de atendimento a crianças, podemos observar que: - o pai biológico é o agressor mais comum; - os namorados das mães estão em segundo lugar; - babás em um terceiro plano; - depois as mães e os padrastos.

Profilaxia: São importantes as orientações prestadas por profissionais da saúde (pediatras, neonatologistas) aos cuidadores (pais, babás, tios, avós, etc.) quanto aos riscos de se sacudir uma criança. Nunca, nem por brinquedo, por castigo ou por qualquer motivo, um bebê deve ser sacudido. Aos médicos pediatras cabe lembrar-se dessa síndrome, para quando em atendimentos nas emergências poder reconhecer os seus sinais clínicos, e nos atendimentos de puericultura nos consultórios poder oferecer aos cuidadores (principalmente os de risco), orientações direcionadas aos cuidados com esta síndrome. (Fonte: Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul)

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ADAPTAÇÃO BERÇÁRIO

2 ANOS

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Como fazer a adaptação no berçário e na creche? Sugestões, ideias, atividades.

* Vídeo: Rotina e aprendizagens no berçário "Preparação e parceria com a família são fundamentais para assegurar uma adaptação tranquila aos bebês que vão à escola pela primeira vez".

Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as brincadeiras com a areia...

O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP)

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Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim. 

Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche. 

Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança:Sequência Didática:1. Processo de acolhimento dos bebês (até 2 anos)

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Objetivos- Construir um ambiente de acolhimento e segurança para os bebês e suas famílias.

- Estabelecer diálogos com eles e ressignificar os gestos, as ações e os sentimentos por meio da linguagem.

Conteúdos:- Inclusão das famílias no processo de adaptação.

- Respeito às singularidades de cada criança.

Idade: Até 2 anos.

Tempo estimado: Duas semanas.

Material necessário:Objetos de apego dos bebês e para os cantos de atividades diversificadas, uma foto de cada criança e livros de literatura infantil.

Flexibilização:Bebês com deficiência intelectual costumam apresentar um desenvolvimento mais lento que os demais. No entanto, no caso de deficiências menos severas, essas diferenças podem ser pouco notadas nos primeiros anos de vida. O bebê é capaz de desenvolver sua mobilidade (mesmo que tenha algumas limitações motoras) e também a capacidade de comunicação, embora costume apresentar dificuldades de equilíbrio e de orientação espacial. Certifique-se das limitações desta criança, respeite o ritmo de cada bebê e conte muito com a ajuda dos pais ou responsáveis para adequar os procedimentos nas situações de cuidado e de aprendizagem. Repetir atividades e oferecer objetos que façam parte do dia a dia do bebê são ações fundamentais que ajudam a criança nesse processo de acolhimento. Organizar um caderno de registros, com as evoluções e dificuldades de cada bebê em diferentes situações de aprendizagem também contribui para diagnosticar eventuais dificuldades da criança.

Desenvolvimento: 1ª etapa

Leia a anamnese dos bebês ou entreviste seus familiares. Converse com eles sobre a possibilidade de uma pessoa próxima à criança acompanhar o período de adaptação e participar de situações da rotina para compartilhar formas de cuidados com o educador. Não é preciso que os pais estejam presentes. Outros responsáveis, como avós, tios e irmãos mais velhos, podem participar dos primeiros dias.

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2ª etapaNo primeiro dia, acompanhe os responsáveis nas situações de cuidado, como banho, alimentação e sono, e observe procedimentos e formas de interação (a entrega do objeto de apego no momento de sono, como foi interpretado o choro etc.). Monte alguns cantos (por exemplo, com jogos de encaixe) e se aproxime dos pequenos. Depois, faça uma roda com eles e as pessoas de sua referência para despedida e transforme os gestos e as ações observados em palavras. Converse sobre as brincadeiras, os interesses e o que foi possível aprender sobre eles: João gosta de bola, Marina tem um paninho etc. Fale que novas brincadeiras serão feitas no dia seguinte. No segundo dia, organize outros cantos, com bacias com água, bonecas e livros, por exemplo. Circule e participe das situações. Oriente as pessoas que acompanham o processo a ficar no campo de visão do bebê, mas que procurem desta vez não interagir o tempo todo. No momento de trocar a fralda, a referência familiar pode ficar ao lado do educador, enquanto ele realiza o procedimento explicando à criança o que foi que aprendeu sobre ela ("Eu já sei que você adora segurar seu urso ao ser trocado. Pegue aqui").

3ª etapaNo terceiro dia, brinque e abra espaço para a expressão de sentimentos e gestos. Procure dar sentido às ações com base nas experiências que os envolvem ("Seu bebê está com fome, José. Vamos preparar uma sopa?). As pessoas que acompanham os bebês podem se afastar do campo de visão deles. A saída deve ser comunicada às crianças. No quarto dia, mostre cantos variados. À medida que demonstrarem segurança, faça as despedidas das pessoas que os acompanham. Anuncie onde estarão (quem ainda fica na creche, quem vai tomar um café ou quem vai embora). Brinque e acolha os possíveis choros, pegando no colo, oferecendo brinquedos etc. Leia uma história.

4ª etapaNo quinto dia, componha o ambiente com os três cantos que mais atraíram no decorrer da semana. Selecione fotos dos pequenos para a composição de um painel. Nesse dia, apresente cada um, diga o nome, do que já brincou, se é sapeca, brincalhão etc. Quando os responsáveis vierem buscá-los, compartilhe esse painel na presença dos bebês e crie um contexto de conversa que demonstre o pertencimento deles à creche ("Agora esta sala é da Estela também. Olha onde fica sua foto."). Na segunda semana, planeje os cantos com base nos interesses das crianças e no que julga pertinente para ampliar as experiências delas com o mundo -- a repetição de propostas é importante.

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Avaliação

Observe o comportamento dos bebês. Se possível, empreste um brinquedo às mais resistentes, diga para cuidarem bem e trazerem de volta à escola.

Consultoria: Clélia Cortez

Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

  Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados. 

O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana. 

Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto", completa.

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ADAPTAÇÃO BERÇÁRIO

2 A 3 ANOS(A MESMA PODE SER

ADAPTADA ATÉ 5 ANOS)

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Processo de acolhimento das crianças e das famílias (2-3 anos)Objetivos:

- Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.

- Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina)- Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas.

- Mediar as experiências da criança com a cultura

Conteúdos:

- Inclusão das famílias no processo de adaptação

- Envolvimento das crianças na construção da rotina

- Respeito e valorização das singularidades das crianças

- Mediação das experiências da criança com a cultura

Idade: 2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de até 5 anos)

Tempo estimado: Duas semanas

Materiais necessários

- Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha, papel para desenho, fantasias;

- Uma caixa de papelão;

- Uma foto de cada criança;

- Fotos ou desenhos de situações da rotina; 

- Livros de literatura infantil.

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Flexibilização:

Para crianças com deficiência física 

Para incluir crianças com deficiência física nos membros inferiores, o primeiro passo é garantir a acessibilidade dos espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas salas e áreas externas e apresente-a aos colegas. Deixe que as crianças interajam e conversem. Caso as crianças tenham dúvidas, como por exemplo "por que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a oportunidade para contar a todos que a limitação motora do colega, de forma alguma o impede de fazer as atividades propostas, mas que, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda. Explique isso à criança com deficiência física e mostre que ele pode recorrer a você ou aos colegas sempre que precisar. Conte com a ajuda da família para compreender melhor as necessidades e hábitos da criança. Procure manter objetos ao alcance dos pequenos e respeite o tempo de aprendizagem da criança.  Desenvolvimento:A adaptação começa antes da entrada da criança na escola. Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a resistência para relacionar-se com pessoas estranhas).

Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as crianças inicie o planejamento.

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1º dia

Organize o ambiente contemplando, também, as preferências observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro, com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo que seja em outro lugar que não seja a sala de aula.Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo: "João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola, você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar comigo?", ou: "Marina, eu já sei que você adora massinha, vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?".No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar. Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa com as crianças e relembre o que observou de mais significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no dia seguinte.

Solicite aos pais uma foto da criança para que seja organizado um canto do grupo na sala de aula.Avaliação: Observe e registre posteriormente as crianças que mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e construção de vínculos nas próximas situações. 

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2º diaOrganize os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes cantos e participe das situações junto com os pequenos.

Num outro momento, apresente para as crianças o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia. Por exemplo: "esta menina que vou mostrar agora brincou muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas. Quem será?“

Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de livros do grupo.

No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa.

Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que será de todos.

Avaliação: Observe a movimentação das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram uma certa euforia diante de tanta novidade.

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3º diaFaça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as músicas "A canoa virou"; "João roubou pão". Proponha mais uma vez os cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de carrinhos e bichos.Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um canto onde ela ficará guardada.Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será do grupo. Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de surpresa, de expectativa para as novas experiências.

Avaliação: Invista na interação com as crianças que demonstram maior dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho, faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é uma "festa", merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está acontecendo com elas. 

4º diaReceba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo 3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o professor deve organizar este material previamente). Converse com as crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las. Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças.

Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as crianças. 

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5º dia

Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça um piquenique no espaço externo da escola.

Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o professor estará sempre presente quando precisarem de algo.Avaliação: Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de vínculo com a escola e com o educador.

Consultoria Clélia Cortez

Formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

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ADAPTAÇÃO 3 A 5 ANOS

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Processo de acolhimento das crianças e das famílias (3-5 anos)Eu, nós, todo mundo na escola!Introdução A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva. 

Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si. 

Objetivos - Interagir e relacionar-se por meio de fotos. - Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.  -Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo. -Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa. 

Tempo estimado: Um a dois meses.

Esta sequência de atividades foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequência inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença. 

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Material necessário - Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola. 

- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas. - Papel craft para fazer cartazes de pregas. 

- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas. 

- Fita adesiva.

FlexibilizaçãoPara crianças com deficiência visual

É importante que as crianças com deficiência visual também tragam fotos, para que os colegas as reconheçam. Mas, para que esses bebês sejam incluídos e consigam reconhecer a si e aos colegas, é muito importante trabalhar estímulos relacionados aos outros sentidos. Músicas, cheiros e objetos que caracterizem os colegas - a Mariana usa óculos, o João está sempre de boné etc. - são fundamentais nesse processo. Substitua algumas brincadeiras com fotos por brincadeiras com objetos de cada criança. O móbile da sala também pode ser construído com brinquedos e as caixinhas, encapadas com tecidos de diferentes texturas. Descreva bastante as imagens e as características de cada criança. Você também pode trabalhar com as imagens em relevo (em braile, cola de relevo ou barbantes nos contornos). 

Desenvolvimento das atividades 

Sequência 1 : eu, eu e eu 1. Numa roda, distribuir caixinhas supressa para as crianças com suas respectivas fotos

dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.

2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a colá-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso). 

3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola. 

4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem é quem. Incentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como "Bom dia Mariana, com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai?". Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola. 

5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: "Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está?". Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola. 

6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais. 

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Sequência 2: eu, tu, eles

1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.

2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribuí-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.

3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.

4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.)

Sequência 3: nós e todo mundo

1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas.

2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala.

3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo.

4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças.Quer saber mais?Bibliografia As cem linguagens da criança, Carolyn Edwards, ARTMED Aprender e ensinar na Educação Infantil, Eulália Bassedas, ARTMED Referencial Nacional para a Educação Infantil, MEC, 1998. Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas para a Educação Infantil, PMSP - SME/ DOT, 2007.Ana Lúcia Antunes BrescianePsicóloga, Formadora de professores e Coordenadora Pedagógica da Escola Recreio, em SP.

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Atividade: Visita aos amigos

Objetivos - Favorecer o cuidado com o outro e regras de convivência. - Resgatar a história de cada criança. - Aprender a confiar no processo de dar e receber. 

Tempo estimado:  Quatro dias.

Flexibilização

Para crianças com deficiência visual

Para incluir os pequenos com deficiência visual, é possível trabalhar com fotos em relevo (com os contornos pontilhados em braile, em cola de relevo ou destacados com barbante) ou com gravações em áudio do riso, do choro e de outras expressões dos bebês. Pode ser um estímulo interessante para mostrar às crianças de dois anos que elas também já foram menores. Ensinar músicas à criança, que caracterizem os colegas, é outra boa atividade. Um ambiente sinalizado na creche ajuda a criança a se localizar no berçário. Oriente o pequeno a encontrar o bebê e a presenteá-lo. Amplie o tempo de confecção do presente e, se julgar necessário, faça com que a criança reconheça os espaços do berçário antecipadamente, com a sua ajuda. 

Material necessário: Bolinhas de plástico (maior do que a boca dos bebês), tinta atóxica e não solúvel, cola, pedaços de pano, revistas de bebês, cartolina, tesoura e lápis de cor. 

Desenvolvimento: 1ª etapa Proponha uma atividade às crianças maiores para que conheçam a vida dos menorzinhos: coloque várias revistas de bebês no chão e sugira que escolham algumas imagens. Recorte-as e cole numa cartolina. Enquanto isso, pergunte a cada uma por que escolheu aquela figura (aos que não responderem, indague como está o bebê na foto: sorrindo, chorando, comendo, se parece feliz ou triste etc.). Deixe o painel de fotos de bebês exposto até o fim da atividade. Diga às crianças que irá pedir à família uma foto delas quando bebês. Ao fazer o pedido, sugira que os pais escrevam alguma característica marcante, um fato interessante ou algo que o filho fazia ou de que gostava quando era menor. 

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2ª etapa

Apresente ao grupo as fotos e as histórias encaminhadas pelos pais. Proponha que cada criança cole sua foto numa folha e faça uma moldura pintada com lápis colorido. É fundamental que você explique a elas que já foram bebê um dia - uma boa estratégia é comentar as semelhanças físicas que a imagem revela.

3ª etapa

Conte para aos maiores de 2 anos que eles farão uma visita ao berçário e sugira que construam um presente para dar aos bebês. Para confeccioná-los, entregue duas bolas de plástico para cada criança, explicando que uma será para ela brincar e a outra deverá servir de base para o presente dos bebês. Utilize tinta misturada à cola branca ou pedaços de pano para decorá-las.

4ª etapa

As professoras do berçário devem organizar os bebês em grupos para receber a visita. Em um que reúna bebês de 4 a 8 meses, as auxiliares e professoras precisam permanecer ao lado para ajudar aqueles que ainda não seguram a bola. Ao receber os presentes dos maiores, elas devem pegá-lo e agradecê-lo. Em outro grupo, com bebês de 9 meses a 1 ano, deve-se dizer para eles que estão recebendo um presente, feito pelo seu amigo, e que poderão brincar com ele. É muito comum que o bebê devolva a bola. Nesse momento, é fundamental que o professor explique o ato, dizendo à criança que deu o presente que o bebê quer brincar de dar e receber. Não se esqueça de monitorar o toque das crianças nos bebês, pontuando a cada gesto que se deve ter cuidado, "traduzindo" as expressões de satisfação ou desprazer do bebê para as crianças.

Avaliação: Analise a atividade em conjunto com a equipe do berçário, identificando a forma como cada um interagiu com os outros e como foi a qualidade das trocas afetivas do encontro. Verifique, ainda, o nível de confiança do processo de dar e receber para cada pequeno.Consultoria: Íris Franco e Vitoria Regis Gabay de SáRespectivamente, psicóloga da Clínica Infans e coordenadora pedagógica da Escola Jacarandá, ambas em São Paulo, SP.

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NA CRECHE, O QUE FAZER NA HORA DO CHORO?

Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de assustar a vizinhança.

Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano.

Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de ‘acordei, vem me buscar’ e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer ‘estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil’. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).

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Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo.

Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo, coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.

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Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.

Quer saber mais?CONTATOS Ana Paula YazbekBeatriz Ferraz Creche Carochinha , Av. Bandeirantes, 3900, 14040-901, Ribeirão Preto, SP, tel. (16) 3602-3580 Edimara de Lima Grão da Vida, R. Oswaldo Quirino Simões, 140, 04775-010, São Paulo, SP, tel. (11) 5523-2406

BIBLIOGRAFIA Creche: Organização, Montagem e Funcionamento, Gilda Rizzo, 400 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 53 reais

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MÓDULO V

-Técnicas apropriadas às

rotinas infantis:

brincadeira, higiene,

alimentação e sono

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Antes de falar das brincaderias, hijiene, alimentação e sono

Trabalhar a rotina diária da criançaQue quando trabalhada a criança cria um hábitoMas até chegar lá não é faácil

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BRINCADEIRAS

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Brincadeira de criança é coisa sériaNão é conversa fiada, não. Criança realmente precisa brincar. Essa atividade, tão comum na vida de nossas crianças, desempenha um papel importantíssimo no desenvolvimento deles. Brincar é um momento de livre expressão, interação, de descobertas, experiências e muita aprendizagem. A cabecinha em formação das crianças absorve aquilo que ela vivencia de forma lúdica.Eu tenho exemplos muito claros aqui dentro de casa. Não posso dizer que meus filhos não brincavam antes, mas hoje, nesse novo modelo de vida que escolhemos – mais livre e com mais tempo sobrando – eles brincam muuuuito mais. Isso por que hoje eles têm um grande quintal à disposição, com árvores, animais, plantas, além da praia que está a poucos metros de nós. Percebo que são crianças mais soltas, mais livres, que expressam melhor suas ideias, sobretudo aquilo que lhes faz mal. Pelo brincar, meus filhos estão conseguindo desatar mais facilmente os nós negativos da cabecinha deles. Vira e mexe, em alguma brincadeira, vejo Dudu soltando alguma questão da escola, por exemplo.Esses dias, ele brincava comigo e o irmão de casinha no quintal. Aí, ele era o pai, Luca era o filho e eu era a Priscila, a amiguinha da escola. No meio da diversão, de repente ele solta: “Ahhhh, Pri, mas você devia brincar mais comigo no colégio, por que quando você não quer brincar comigo e me deixa de lado, eu fico muito triste“. E foi assim que eu descobri que as meninas da classe, às vezes, repelem meu filhote. Nesse mesmo momento, pudemos conversar sobre isso, também de forma lúdica. Ou seja, no momento relax de uma brincadeira, quando a criança se sente à vontade, é que ela pode, sem perceber, também colocar para fora aquilo que lhe incomoda.

Psicologos as utilizam em suas consultas com as crianças. através da brincadeira contam o que as incomoda em casa e na escola.

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Sugestão para a creche: a caixa mágica

A caixinha mágica, é uma atividade fantástica para se trabalhar com as crianças, pois além de prender a atenção delas aborda vários aspectos, entre eles a percepção visual e a identificação de objetos, sendo eles da própria criança ou não.Essa atividade foi escolhida e publicada pela revista PROJETOS ESCOLARES CHECHE no mês de abril, que para nós foi um grande orgulho pois sabemos que estamos no caminho certo e ajudando a outros professores a elaborarem tarefas que ao mesmo tempo parecem ser tão simples mais que são tão completas e auxiliam no desenvolvimento infantil.

"De quem será que é este tênis?"Todos os alunos já identificam seus objetos pessoais e também os dos coleguinhas. A atividade da Caixinha mágica é sempre esperada com ansiedade pelas crianças da Tia Camila. Parabéns turminha pela participação maravilhosa.

"Vou fazer uma magiquinha, vamos ver o que vai sair de dentro da

caixinha…"

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HIGIENE

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banho

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ALIMENTAÇÃO

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SONO

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CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

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Como trabalhar o livro infantil e outros matérias de contação de história

Vídeo selma A verdadeira história dos três porquinhos.

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PORQUE LER PARA AS CRIANÇAS

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Ler para escrever bem

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TEATRO

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Encenação com fantoches

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LEVAR AS CRIANÇAS AO TEATRO É CULTURA E EDUCAÇÃO

Todos gostamos de viver boas histórias. Na sala de teatro nos deparamos com um grupo de pessoas que trabalha para criar as melhores histórias, descobrir as melhores maneiras de contá-las e ainda cuida de todos os detalhes para que você possa sentir todas as emoções - ao vivo! Teatro é tudo isso e muito mais. Que pai não fica contente ao ver seu filho se divertindo? Se essa diversão vir acompanhada de aprendizagem, então, a sensação é de dever cumprido!

Quando assistimos a uma peça de teatro somos convidados a conhecer outros mundos. A fantasia e a imaginação estimulam a capacidade criativa de crianças e jovens. Ao mexer com suas experiências particulares, o espetáculo também os ajuda a entender melhor a si mesmo.

"O teatro é um exercício de comunicação com o espectador, ele exige que se pense sobre aquilo que está vendo". Nos pequenos, isso desenvolve a autonomia ( Narciso Telles, da Universidade Federal de Uberlândia).

Não é preciso ser expert para gostar dessa arte. Junto com vários especialistas em teatro e educação montamos um roteiro com dicas de como se divertir e aprender assistindo a uma boa peça.

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Toda criança adora fantasiar, o teatro é o lugar certo para soltar a imaginação

Antes de as cortinas abrirem

O sucesso de qualquer empreitada é o planejamento.

Vejam 8 dicas para garantir a diversão e não ter desculpas de não ir ou fazer Teatro com as crianças

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1) Não precisa por a mão no bolso Apesar de muitas opções serem caras, é possível achar peças teatrais com preços acessíveis e até mesmo gratuitas. Nos sites das prefeituras, dos jornais e revistas da sua cidade, provavelmente, é possível encontrar algumas dicas. Os sites de compra coletiva (em que serviços e produtos são vendidos com grande porcentagem de desconto, desde que haja um determinado número de compradores) também oferecem boas ofertas. Existe até site de compra coletiva infantil! 2) Qual é a idade ideal para ir ao Teatro A ficção faz parte do dia a dia da garotada: ora são mães, ora policiais, heróis e princesas. Toda criança gosta de fazer parte de uma invenção e não só podem como devem ir ao teatro. Não existe uma regra geral. Alguns grupos produzem peças até para bebês! Um bom conselho é procurar espetáculos que tenham uma duração correspondente a concentração do seu filho. Muitas escolas já levam seus alunos ao teatro, mas é bacana viver essa experiência com pai e mãe. Como na leitura, o exemplo vem de casa. 3) Como saber se uma peça é boa A atriz Elisa Rossin, da Cia Troada, lembra que é preciso escolher bem. Se um grupo trabalha um texto reconhecidamente bom não quer dizer nada, pois ele irá recriá-lo à sua maneira. Então, pesquise em sites, revistas, no material do próprio espetáculo. Saiba um pouco mais sobre a história do grupo, sobre o objetivo deles, se ganharam prêmios respeitados. Essas informações vão te ajudar a explorar melhor a atividade com seu filho.

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4) O que assistir A arte-educadora, mestre em teatro e educação, Aline Grisa, dá a dica para acertar em cheio: procure identificar os interesses dos alunos. O primeiro passo é encontrar peças com temas ou personagens que façam os olhos do seu filho brilhar. Os clássicos como Chapeuzinho Vermelho e Branca de Neve podem ser um bom começo se ele ainda não está acostumado ao teatro. As histórias conhecidas atrairão sua atenção e farão ele se identificar. Depois, é hora de procurar peças mais diferentes, que tenham temas e linguagens novos, como musicais, teatro de bonecos, de sombras, de máscaras etc. As peças que oferecem diferentes estímulos sensoriais também incluem as crianças com deficiência visual. Existem teatros que oferecem também o serviço de audiodescrição, que descrevem o que ocorre no palco. 5) O que não assistir Imagine a furada de levar seu filho e ele odiar a peça? O caminho é não subestimar a capacidade dele. Escolhendo uma peça muito mastigadinha, em que a criança não tem espaço para pensar por si só, corremos o risco de deixá-la entediada. A garotada gosta de ser desafiada a viver novas aventuras. O diretor da Cia do Latão, Sérgio de Carvalho, aconselha a não procurar peças que pegam carona nos desenhos da televisão porque geralmente elas oferecem pouco conteúdo. "A experiência interessante do teatro é ver o diferente, sair da mesmice. Não acredito no teatro que segue o modelo televisivo", afirma. 6) Como despertar o interesse Crie um clima divertido e de expectativa em seu filho. Avise-o dias antes, marque no calendário, chame amigos seus e dele também. Uma ideia fácil e divertida é eleger um elemento que chamou a sua atenção na pesquisa sobre a peça e mostrar um objeto que tenha a ver com isso para seu filho, sem maiores explicações. Pode ser um chapéu, uma música, uma foto... Diga que tem a ver com a peça que irão assistir e desafie-o a adivinhar possíveis relações. Além de soltar a imaginação da criança, ela perceberá a importância que os pais estão dando à experiência e naturalmente se sentirá interessada e animada pela aventura.

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7) É preciso preparar a criança Sim. Teatro não é igual a televisão. Parece óbvio, mas é importante que a criança possa aprender a diferenciar. Saber um pouco mais sobre o que vai acontecer também fará com que ela se sinta mais confortável. Pesquisem juntos alguns elementos típicos do teatro, como por exemplo, cenário, iluminação, figurino. Explique que existe uma equipe inteira para organizar aquele espetáculo: o dramaturgo, o ator, o diretor... Enfim, deixe-o a par dos elementos teatrais que merecem ser observados durante a apresentação. 8) Guia de Sobrevivência Pequenos detalhes separam uma boa experiência de uma catástrofe completa. Para evitá-la, a pedagoga especialista em arte e educação Bernadete Poyes dá as dicas:

- Nada pior do que ir a um espetáculo e não conseguir enxergar nada. Verifique se seu filho não precisa de um apoio para deixar o assento mais alto.

- As peças demoram em torno de uma hora, por isso é ideal ir ao banheiro antes. Uma sirene avisa que espetáculo está para começar, geralmente a primeira quer dizer que faltam 15 minutos. É hora de aproveitar e ir ao banheiro!

- Faça sua parte para tudo dar certo: sono ou fome atrapalham tudo. Dormir na peça é um desrespeito e vamos combinar que ninguém consegue se concentrar com o estômago roncando.

O espetáculo vai começar! Depois do super planejamento, é hora de curtir o espetáculo. As dicas aqui servem para não perder um minuto do show ou fazer o show.

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JOGOS

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Esportes e jogos ajudam as crianças a crescerem fortes no corpo e na mente. Eles ensinam às crianças muito sobre a vida: espírito esportivo, trabalho em equipe, cooperação, compartilhamento de vitórias e derrotas, lealdade, honestidade e responsabilidade pessoal. Mas há também a pressão proveniente das competições, as cobranças dos familiares, os riscos oriundos do uso excessivo dos computadores e jogos da internet. Compartilhe este livro com as crianças que são importantes para você. Assim, os jogos e esportes que elas praticam se tornarão saudáveis, satisfatórios e prazerosos. Incentive as crianças a jogarem limpo, proporcionando-lhes um presente para a vida.

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RELIGIÃO

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CRIANÇA E O MEIO AMBIENTE

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MÓDULO VI

- Encerramento

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MÓDULO I

- Acolhida• Mensagem A Janela

• Questões • Objetivos do Curso Cuidador Infantil

• Procedimentos de Avaliação• Funções do Cuidador Infantil

• Jornada de trabalho• Jornada do Curso

• Orientações Gerais • Mensagem Manter o Foco

MÓDULO II

- Relações Interpessoais- Ética Profissional

- Trabalho em equipe

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MÓDULO III

- A Criança como indivíduo inserida em um contexto• Adaptação da criança no

ambiente escolar•

MÓDULO IV

- O Cuidador como facilitador das relações da criança consigo mesma,

com sua família e com seu entorno

MÓDULO V

- Técnicas apropriadas às rotinas infantis:

brincadeira, higiene, alimentação e sono

MÓDULO VI

- Encerramento