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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Moema Guedes Barbato * Clarinda Tak.ilo * *
1 - INTRODUÇÃO
O avan ço da tecnologia e p esquisa no campo da assistência à saúde solicita pessoal devidamente qualificado .
A natureza especializada da assistência ao paciente, ensino e pesquisa em uma Unidade de Terapia Intensiva influenciam marcadamente o atendimento e atividade do ,pessoal de enfermagem . Isto inclui desde a realização de tarefas de rotina até procedimentos que variam em dificuldade e complexidade, demandando alto grau de experiência técnico-científica e conhecimentos !eóricos de vários campos da ciência .
A participação efetiva dos profiss.ionais de enfermagem no trabalho da equipe de saúde tem êxito quando há continuidade e homegeneidade . Esses comportamentos são observados se os elementos estão técnica e cientificamente preparados ; neste caso o in ter-relacionamento transcorre de maneira harmônica e objetiva . Isto se faz sentir, notadamente em uma U . T . I . , sistema complexo, que tem como . objetivo tratar de pacientes criticamente doentes e di minuir o índice de mortalidade por complicações, através de assist('oncia permanente .
O desempenho da função da enfermagem em assistir o .paciente de maneira que este recupere total ou p arcialmente s.uas funções bio-psico-sociais, requer capacidade de análise, discernimento, bem como ação autônoma, fundamentada em princípios e conhecimentos cien · tíficos .
( * ) Auxiliar de Ensino do Departamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da U . S . P .
( * * ) Enfermeira do Hospital das Clinicas de São Paulo respectivamente .
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A habilidade de estabelecer e implementar um curso de ação diante do problema de um paciente numa situação de emergência, dependerá dos conhecimentos técnicos, científicos e humanos que a en fermeira possuir .
Em face a essa necessidade foi criado o primeiro curso de especialização de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva . O planejamento e a realização do curso foram feitos por elementos da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo - ( EEUSP) , Associação Brasileira de Enfermagem - Seção de São Paulo -
( ABEn- SP ) , Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - (HC-FMUSP ) , Hospital do Servidor PÚblico do Estado - HSPE ) , representados em comissão por D. Maria Rosa Pinheiro, diretora da EEUSP, Moema Guedes Barbato, professora da EEUSP e coordenadora do curso, Lourdes Torres de Cerqueira, presidente da ABEn-SP, Dr. Luís Olímpio Teixeira Nascim ento, representante do Corpo Clínico do HC, Lourdes Muller, representante do Corpo de Enfermagem do HC, e Agmar Resende, representante do Corpo de Enfermagem do HSPE . Esta comissão instituiu um regimento, estabelecendo convênio com o Ministério da Educação e Cultura ( MEC ) , através do órgão Programas Intensivos de Preparo de Mão-de-Obra ( PIPMO ) , que forneceu condições financeiras para realização do referido curso .
O Hospital das Clínicas e o Hospital do Servidor Público do Estado serviram de campo de estágio .
2 - PLANEJAMENTO DO CURSO
2 . 1 Ob jetivos do Curso
A pesquisa preliminar, através de observação sistemática das Unidades de Terapia Intensiva, forneceu elementos significativos : número de UTIs nos hospitais selecionados para estágio ; especialidades ; número de pacientes em cada unidade ; incidência de casos; planta física d a unidade ; e, principalmente funções exercidas pelas enfermeiras .
Partindo desses dados foram determinados os objetivos do curso - fornecer à enfermeira a capacidade de :
a ) discorrer sobre os aspectos clínicos ( etiologia, sinais e sintomas ) , tratamentos médico e cirúrgicos, exames complementares , e assistência específica e integral de enfermagem dos pacientes admitidos nas UTIs ;
b ) manejar tecnicamente aparelhos e equipamentos das unidades ;
c ) planejar, organizar, administrar e assessorar uma UTI .
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Esses objetivos gerais permitiram, posteriormente, traçar as diretrizes programáticas .
2 . 2 - Diretrizes Programáticas
o programa do curso foi planejado de acordo com os objetivos gerais, levando em consideração as áreas de estágio disponíveis . Foram selecionadas as seguintes áreas :
- no HC :
- Unidade de Recuperação Pós-operatória geral ;
- Unidade de Recuperação Pós-operatória de Cirurgia Car-díaca ;
- Unidade de Cardiologia Clínica ;
- Unidade de Choque ;
- Unidade de Transplante Renal ;
- Unidade de Hemo-Diálise ;
- Unidade de Pós-operatório em Neurologia ;
- Unidade de Politraumatizados ;
- Unidade de Queimados ;
- Unidade de Tétano ;
no HSPE :
Unidade de Recuperação Cardíaca ;
Unidade de Terapia Intensiva Geral ;
- Unidade Renal .
Foram elaboradas dez ( 1 0 ) unidades didáticas, abrangendo os st!guin tes aspectos :
a ) anatomia, fisiopatologia, exames complementares, terapêutica e assistência de enfermagem aos pacientes acometidos de afecções agudas pulmonares, cardiovasculares, renais, neurológicas, endocrinológicas e hematológicas ( seis unidades ) ;
b ) emergências com pacientes em choque, politraumatizados, queimados e com envenenamentos ( duas unidades ) ;
c) problemas psico-sociais dos pacientes graves ( uma unidade ) ;
d ) administração de enfermagem em UTI ( uma unidade) .
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A partir desses trabalhos foi fixado o número de vinte e cinco ( 2 5 ) vagas, capacidade máxima das áreas de estágio . Admitiu-se uma sobrecarga de mais vinte e cinco (25) vagas para ouvintes no bloco teórico .
2 . 3 � Carga Horária
o curso foi planejado para um semestre acadêmico, corres. pondendo a dezesseis semanas, total de trezentas e trinta horas (vinte e dois créditos ) . As seis primeiras semanas foram dedicadas ao bloco teórico com uma carga de cento e cinco horas ( sete créditos ) .
As unidades didáticas mais complexas foram programadas com duração de aproximadamente quinze ( 1 5 ) horas ( afecções cardio-vasculares, pulmonares, renais e choque) .
2 . 4 - A vaUação do R endimento Escolar
o critério de aprovação baseou-se no regimento do curso, seu instrumento básico . O aluno estará a,provado se conseguir nota final igual ou superior a cinco ( 5 ) , média aritmética entre as notas dos trabalhos escritos e orais ( média das notas do bloco teórico ) , e notas dos estágios semanais ( média das notas da parte prática ) .
A supervisão dos estágios semanais foi programada para três enfermeiros : dois para cobrir as áreas do HC e um para o HSPE, para os quais foi estabelecido um roteiro de orientação quanto ao tipo de supervisão : forma de observação, ensino e avaliação ( anexo 1 ) .
Seria reprovado o aluno com freqüência inferior a setenta e cinco por cento ( 75 % ) das aulas teóricas e práticas ( estágios ) dadas
2 . 5 - Corpo Docente e Areas de Estágio
Para atingir os objetivos do curso, a comissão estabeleceu requisitos quanto ao corpo docente e áreas de estágio :
- o corpo docente, constituído ,por médicos e enfermeiras, deveria ser selecionado entre elementos com experiência na especialidade e possuir conhecimentos técnico-científicos e didáticos ;
- as áreas de estágio devidamente montadas com aparelhos da especialidade ( ventiladores, cardioscópios, desfibriladores, rim artificial, polígrafos, monitores, sistemas de oxigênio, vácuo e ar comprimido e outros ) ; possuir boa equipe de trabalho e oferecer condições razoáveis de aprendizagem .
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3 - EXECUÇÃO DO PLANO DO CURSO
3 . 1 - Bloco Teórico
O bloco teórico constou de três aulas diárias, conforme programa estabelecido .
Foram preenchidas as 25 vagas criadas, e as ouvintes ( 2 5 ) participaram voluntariamente de dis.cussões e testes .
As aulas teóricas foram dadas em forma expositiva e em discussão de grupo, com utilização de material audiovisual, complementadas com apostilas distribuídas no deco.rrer do. curso .
Em algumas unidades, houve pré-tes.tes para avaliação de comportamentos iniciais .
Durante o bloco teórico houve reuniões do corpo discente, docente e coordenadores, para avaliação do andamento ' do curso, estudos dos problemas e soluções sugeridas .
Ao término do bloco. teórico foi realizado um painel co.m representantes. de alguns centros de Terapia Intensiva e participação do plenário, onde foram discutidos assuntos relativos a funções e atribuições da enfermeira, qualidade e quantidade de pessoal necessário para desenvolvimento do. trabalho em UTI .
3 . 2 - Parte Prática
Numa reunião preliminar entre supervisoras, coordenação e as. vinte e cinco alunas inscritas foram distribuídas as escalas de rodízio semanal, que permitiram à cada aluna estagiar em dez unidades diferentes nos dois hospitais, abrangendo. to.das as especialidades .
3 . 2 . 1 - Programação Semanal
Cada superviso.r reunia seu grupo. às 2 .'s feiras. para pro.gramação. semanal das atividades individuais e em equipe, a ser desenvo.lvida na seguinte seqü,ência :
apresentação. das particularidades da unidade ;
apresentação da equipe de trabalho ;
- verificação. e leitura do. Kardex ;
- leitura de rotinas. ;
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- observação da dinâmica de trabalho ;
escolha de um paciente para elaboração de um plano d e cuidados .
2.° dia :
- observação dos pacientes ;
verificação dos prontuários ;
estudo do paciente escolhido ;
- levantamento de dados, identificação de problemas, proposição de resoluções através de um plano de cuidados ;
- execução do plano e avaliação geral com a supervisora .
3.9 dia :
igual ao dia anterior, relacionando o plano de cuidados às anotações e exames complementar�s .
4.° dia :
- igual aos dias anteriores, relacionando o plano de cuidados à terapêutica e patologia .
5 .° dia :
- livre para estudo e consultas ;
reunião do grupo para avaliação do estágio ;
apresentação de estudo de caso .
3 . 2 . 2 - Supervisão
Nas visitas que os supervisores faziam diariamente às unidades, tinham a oportunidade de entrevistar as estagiárias, verificar di ficuldades, complementar conhecimentos, resolver problemas, e discutir com cada uma o plano de cuidado .
3 . 2 . 3 - Plano de Cuidad,o$
Para exemplificar o tipo de , plano exigido, onde o conteúdo sempre preocupou mais que a forma, segue o anexo 11, realiza'do por uma aluna em estágio na Unidade de Transplante Renal .
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3 . 2 . 4 - Estudo de Caso
Os estudos de caso despertaram grande interesse nos grupos, que partjciparam ativamente das discussões (' assimilaram grande parte �o conteúdo discutido .
Foi usada a seguinte técnica :
30 minutos - exposição do quadro clínico, exames com,plementares e assistência de enfermagem .
45 minutos � evolução do quadro clínico, exames c·omplementares
e assistência de enfermagem .
45 minutos - discussão, conclusão e sugestões .
O tempo total da apresentação foi dividido em :
1/3 para quadro clinico e laboratorial ;
2/3 para assistência d e enfermagem .
Foi dada ênfase à função da enfermeira diante dos problemas que o paciente apresentava, situando o grupo 'em seu papel profissional de conhecimento e atuação .
Ao término da parte prática foi realizada uma p rova de 120
testes, escolha única, sobre assuntos ex,postos no bloco teórico e nos estágios .
4 - CONCLUSõES
O Curso de Especialização de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva teve, na opinião da comissão e das alunas, um saldo altamente positivo .
4 . 1 - C.onclusão das Estudantes
As avaliações escritas feitas pelas enfermeiras no final do curso, sobre toda a dinâmica do mesmo, bloco teórico e parte prática, apresentam críticas e sugestões que devem ser consideradas em cursos futuros desta natureza :
- estabelecer avaliações escritas após cada unidade didática e cada área de estágio ;
- ater-se, dentro das aulas teóricas, ao assunto básico, sem detalhes demasiadamente especializados j
84 REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM
- ampliar o tempo do bloco teórico mantendo o mesmo número de horas-aula ;
- estabelecer contato preliminar entre a coordenação do curso e as enfermeiras operantes nas áreas de estágio ;
- áreas de estágio consideradas em número suficiente e de boa qualidade ;
- supervisão boa quanto à qualidade mas em quantidade insuficiente ( 8 a 9 alunas por supervisor abrangendo 3 a 4 áreas de estágio) ;
- plano de cuidados e estudo de casos considerados de boa aprendizagem .
Sugestões :
- maior número de supervisores ;
- maior número d e estudos d e caso ;
- horário integral para melhor aproveitamento do curso .
4 . 2 - Conclusão das A utoras
o Curso de Especialização de Enfermagem em UTI, o primeiro realizado no Estado de São Paulo, apresentou dificuldades principalmente com relação à seleção do corpo docente e áreas de estágio . Terapia Intensiva é ' um campo novo, com grande atividade de trabalho e pesquisa, onde os elementos atuantes, em pequeno número, tem pouca disponibilidade de tempo . Muitas das unidades estão em fase de crescimento, todas com ,pequeno número de leitos ( um a seis p acientes ) , pOdendo acolher no máximo dois estagiários por vez .
Apesar destas e outras dificuldades encontradas no planejamento, foram satisfeitos os requisitos propostos pela comissão e atin· gidos os objetivos do curso .
Com a colaboração da cpmissão, da parte administrativa e de enfermagem dos hospitais e excelente receptividade das enfermeiras estudantes, foi feita uma distribuição de trabalhos satisfatória .
Receberam certificados 24 enfermeiras ( uma afastou-se por motivo de doença) e quase todas estão dando seu trabalho em unidades de Terapia Intensiva .
4 . 3 - Conclusão Geral
o estudo e pesquisa em Terapia Intensiva, conjugàdo com o interesse em seu aperfeiçoamento, foi a preocupação geral de cada
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enfermeira e do grupo . O profissional de enfermagem em Terapia Intensiva ocupa uma posição que o projeta profissionalmente, e em conseqüência a sua classe, a um nível de trabalho científico .
É necessário capacitar enfermeiras oferecendo conhecimentos e oportunidades de trabalho consciente . Só depois dessas condições básicas poderão ser desenvolvidas pesquisas que, além de p roporcionar maior segurança ao paciente grave, irão enriquecer cada uma, mantendo a enfermagem num status de p rofissão liberal .
O curso deve ser repetido anualmente, dando oportunidade para todas as enfermeiras que tiverem interesse em se especializar ou se atualizar na matéria .
A N E X O I
ORIENTAÇÃO À SUPERVISÃO
I - O supervisor deve :
1 - verificar a pontualidade e assiduidade de cada enfer-meira ;
2 - conferir horários e marcar o total de horas de cada dia ; totalizar o número de horas/sem. e marcar na folha de avaliação ;
3 - identificar as necessidades de conhecimentos e habilidades prioritárias de cada enfermeira, orientando-a no trabalho de campo ;
4 - resolver problemas surgidos ou pedir assessoria à comissão para os casos de dificil solução ;
5 - comunicar a uma das coordenadoras do curso o andamento do trabalho ;
6 - preencher o boletim de avaliação semanal .
11 - Como avaliar :
O supervisor deverá no final de cada estágio da enfermeira, avaliá-la nos conhecimentos, habilidades e atitudes. demonstradas durante o trabalho .
Na área dos conhecimentos a aluna deve estar apta a :
1 - demonstrar conhecimentos científicos e aplicá-los nos cuidados de enfermagem ;
88 REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM
2 - identificar problemas bio,psico-sociais dos pacientes e
planejar soluções pertinentes ;
3 - interpretar exames laboratoriais, radiológicos e traçados ;
4 - citar os princípios farmacológicos das drogas ministra-das .
Na área das habilidades :
1 - manejar os diversos aparelhos demonstrando reconhecer a aplicabilidade de cada um ;
2 - identificar problemas dos pacientes e aplicar tratamen
tos específicos ;
3 - dar assistência integral de enfermagem aos pacientes :
cuidados físicos, psíquicos, sociais e espirituais ;
4 - assistir à família, orientando-a sob diferentes aspectos :
gravidade do caso, visitas, período hospitalar e alta ;
5 - apresentar relatórios baseados em boas observações ;
6 - apresentar o planejamento de estudos de caso e plano de
cuidados .
Na área das atitudes a enfermeira deve :
1 -'- demonstrar iniciativa, pontualidade, assiduidade, contro
lp emocional ;
2 - apresentar espírito de colaboração à toda equipe ;
3 comunicar-se com eficiência ;
4 aplicar o s conhecimentos deontológicos ;
5 demonstrar respeito e interesse pela pessoa humana .
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