curso de especialização em ergonomia espec ergonomia 2007_fund aet.pdf · teletrabalho e gestão...
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Universidade Federal do Paraná
Curso de Especialização em Ergonomia
Prof. Maria Lucia L. Ribeiro Okimoto, Dr.Eng.
Curitiba- 2008
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Conteúdo
• 1. Introdução• 2. A visão sistêmica• 3. Metodologia de Avaliação
–3.1.Analise da DEmanda–3.2.Analise da Tarefa–3.3.Analise da Atividade–3.4.Diagnostico–3.5.Recomendações Ergonômicas
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IntroduçãoErgonomia[1] (ou Fatores Humanos) é a disciplina científica
que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema.
‘E a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visam otimizar o bem estar humano e a performance global dos sistemas.
Derivada do grego ergon (trabalho) e nomos (leis) para denotar a ciência do trabalho, ergonomia é uma disciplina inicialmente orientada aos sistemas e que modernamente se estende por todos os aspectos da atividade humana.
[1] Esta conceituação foi aprovada por unanimidade na Reunião do Conselho Científico da International ErgonomicsAssociation de 01 de agosto de 200, em San Diego, USA.
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Histórico
– Em 1857 Jastrezebowisky publicou um artigo intitulado "ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho". O tema é retomado quase cem anos depois, quando em 1949 um grupo de cientistas e pesquisadores se reúnem, interessados em formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência.
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Histórico
De acordo com a Ergonomics Research Society(1949),“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem
e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”.
• Já para Wisner (1987), “Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e necessários à concepção e instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência”.
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Histórico• Em 1950, durante a segunda reunião deste grupo, foi
proposto o neologismo "ERGONOMIA", formado pelos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (regras). Funda-se assim no início da década de '50, na Inglaterra, a Ergonomics Research Society.
• Em 1955, é publicada a obra "Análise do Trabalho" de Obredane & Faverge, que torna-se deciciva para a evolução da metodologia ergonômica. Nesta publicação é apresentada de forma clara a importância da observação das situações reais de trabalho para a melhoria dos meios, métodos e ambiente do trabalho.
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Histórico
Em referência as publicações científicas que marcaram o início da produção dos conhecimentos em ergonomia, podemos citar:
• 1949- Chapanis - com a aplicação da Psicologia Experimental
• 1953- Lehmann, G. A - Prática da Fisiologia do Trabalho
• 1953 - Floyd & Welford - Fadiga e Fatores Humanos no Desenho de Equipamentos
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O papel do ergonomista
• Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.
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prática profissional
Ergonomistas, em sua prática profissional, devem ter uma compreensão abrangente da amplitude de seu papel, que é, com a Ergonomia, promover uma abordagem holística do trabalho, na qual considerações de ordem física, cognitiva, social, organizacional, ambiental e de outros aspectos relevantes devem ser levados em conta.
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As boas interfaces (adequadas) atenderão de forma conjunta, integrada e coerente os critérios de conforto, eficiência e segurança.
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Interfaces do conhecimento em Ergonomia
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Matemáticas Ciências físicas Ciências biológicas Ciências humanas
Estatística Física Química Anatomia Fisiologia Antropologia Psicologia Sociologia
Anatomiafuncional Psicologia
industrialBioquímica Antropologia
físicaSociologiaindustrial
AcústicaLuminotécnica
Biofísica Psicologiaexperimental
Biometria Mecânica FisioterapiaBio-ergologia
Fisiologia dotrabalho Antropometria Dinâmica
de grupo
BiomecânicaTempose movimentos
Fisiologiaambiente
Psicologiado trabalho
Teoria dainformação
ERGONOMIA (FATORES HUMANOS)
Termodinâmica
Matemáticas Ciências físicas Ciências biológicas Ciências humanas
Estatística Física Química Anatomia Fisiologia Antropologia Psicologia Sociologia
Anatomiafuncional Psicologia
industrialBioquímica Antropologia
físicaSociologiaindustrial
AcústicaLuminotécnica
Biofísica Psicologiaexperimental
Biometria Mecânica FisioterapiaBio-ergologia
Fisiologia dotrabalho Antropometria Dinâmica
de grupo
BiomecânicaTempose movimentos
Fisiologiaambiente
Psicologiado trabalho
Teoria dainformação
ERGONOMIA (FATORES HUMANOS)
Termodinâmica
Disciplinas de base da ergonomia
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Aplicações da ErgonomiaErgonomia na indústria:Melhoria das interfaces dos sistemas homens-tarefasMelhoria das condições ambientais de trabalhoMelhoria das condições organizacionais de trabalho
Ergonomia na agricultura e na mineração:Melhoria do projeto de máquinas agrícolas e de mineraçãoMelhoria das tarefas de colheita, transporte e armazenagemEstudos sobre os efeitos dos agro-tóxicos
Ergonomia no setor de serviços:Melhoria do projeto de sistemas de informação (ergonomia da informática)Melhoria do projeto de sistemas complexos de controle (salas de controle)Estudos diversos sobre: hospitais, bancos, supermercados, ...
Ergonomia na vida diária
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Domínios de especialização
Através da disciplina, os domínios de especialização representam profundas competências em atributos humanos específicos e características das interações humanas entre si e destes com os sistemas, quais sejam:
Ergonomia FísicaErgonomia CognitivaErgonomia Organizacional
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Ergonomia Física
• Ergonomia Física - no que concerne as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem a postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de postos de trabalho, segurança e saúde.
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Ergonomia Cognitiva
– Ergonomia Cognitiva - no que concerne aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio, e resposta motora, conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema.
Os tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, tomada de decisão, performance especializada, interação homem-computador, stress e treinamento conforme estes se relacionam aos projetos envolvendo seres humanos e sistemas
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Ergonomia Organizacional
• Ergonomia Organizacional - no que concerne a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos.
• Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, cultura organizacional, organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade.
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Diferentes atuações em Ergonomia
Ergonomia de projeto - Ergonomia industrial
Ergonomia de projeto: é a ergonomia preventiva no estágio de projeto
Ergonomia industrial: é a ergonomia corretiva de situações existentes
Ergonomia do produto - Ergonomia da produção
Ergonomia do produto: é a ergonomia de concepção de um dado objeto
Ergonomia da produção: é a ergonomia de chão de fábrica
Ergonomia de laboratório - Ergonomia de campo
Ergonomia de laboratório: é a pesquisa em ergonomia realizada em
situação controlada de laboratório;
Ergonomia de campo: é a pesquisa em ergonomia realizada em
situação real de trabalho.
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Diferentes abordagens em Ergonomia
Quanto a abrangência:Ergonomia do posto de trabalho: abordagem microergonômicaErgonomia de sistemas de produção: abordagem macroergonômica
Quanto a contribuição:Ergonomia de concepção: normas e especificações de projetoErgonomia de correção: modificações de situações existentesErgonomia de arranjo físico: melhoria de seqüências e fluxos de
produçãoErgonomia de conscientização: capacitação em ergonomia
Quanto a interdisciplinaridade:Engenharia: projeto e produção com adequação ergonômica Design: metodologia de projeto e design do produtoPsicologia: treinamento e motivação do pessoalMedicina e enfermagem: prevenção de acidentes e doenças do trabalho-
Administração: projetos organizacionais e gestão de R.H.
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Bibliografia sugerida do capitulo• SANTOS, N. & FIALHO, F. A. P., Manual de Análise Ergonômica no
Trabalho. Curitiba: Gênesis Editora, 2 ª Ed., 1997.• IIDA, Itiro. Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo:
Editora Edgard Blücher, 4ª ed., 1997• WISNER, Alain. A Inteligência no Trabalho, Textos selecionados de
ergonomia. São Paulo: Editora da UNESP, 1994. • Guimarães,L..B. de M. Ergonomia de Processo. 4.ed. Porto
Aegre: UFRGS/PPGEP. (2000).• Vidal, M. C. R. Ergonomia na Empresa. Util Pratica e Aplicada.
2 ed. EVC.
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2. A visão da abordagem sistêmica
O ponto de partida de qualquer Intervenção, estudo ou pesquisa em Ergonomia se dara através de uma abordagem sistêmica.
Do ponto de vista ergonômico, uma situação de trabalho é um sistema complexo dinamicamente inter-relacionado
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Situação de Trabalho:
cujas entradas (as exigências econômicas, sócio-técnicas e organizacionais de trabalho, caracterizadas na tarefa) determinam os comportamentos do homem no trabalho (caracterizadas nas atividades em termos de informações e ações) e,
cujas saídas (os resultados do trabalho em termos de produção e saúde), são as resultantes deste sistema.
Figura Modelo sistêmico de uma situação de trabalho: componentes, lacos de regulação. Santos, N.1997.
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A abordagem sistêmica em ergonomia
Teoria de sistemas
• A teoria de sistemas foi elaborada pelo biólogo alemão LUDWIG VON BERTALANFFY, no final da década de 40. Ela partia de três premissas básicas:
• os sistemas existem dentro de outros sistemas (formando sub-sistemas);
• os sistemas são abertos;• as funções de um sistema dependem de sua estrutura.
A partir destas premissas, foram estabelecidos os pressupostos básicos desta teoria:
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Teoria dos sistemas
• existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais;essa integração parece orientar-se no sentido de uma teoria de sistemas;
• essa teoria de sistemas pode ser uma abordagem mais abrangente para estudar os campos não-físicos do conhecimento científico;
• essa teoria de sistemas aproxima-nos do objetivo da unidade científica;
• Os pressupostos anteriores podem promover a necessária integração na educação científica.
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Teoria de sistemas
• BERTALANFFY (ibidem) define "sistema como um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas". Desta definição decorrem dois conceitos:
• Objetivo do sistema: as unidades, bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre um objetivo.
• Globalidade do sistema: o sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em quaisquer das suas unidades. Isto é, há uma relação de causa-efeito entre as diferentes partes de um sistema.
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Teoria de sistemas
• A definição de um sistema depende da focalização àele dada, pelo sujeito que pretenda analisá-lo. Uma determinada situação de trabalho pode ser:
• um sistema;um sub-sistema;
um super-sistema.
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Quanto a complexidade os sistemas podem ser:
• Sistemas simples: dinâmicos; Sistemas complexos: altamente elaborados e bem inter-relacionados; Sistemas hipercomplexos: complicados e não descritivos.
Quanto a ocorrência:• sistemas determinísticos: totalmente previsíveis;
sistemas probabilísticos: previsível dentro de uma certa probabilidade;sistemas estocásticos: não previsíveis.
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Sistema homem-máquina
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Sistemas Ser Humano – Tarefas
Sistemas Ser Humano – Tarefas• São mais ricos do que os sistemas ser humano –
máquinas, anteriormente apresentados. De fato, as tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho, mas, também, as condições ambientais e organizacionais do trabalho.
• Em uma determinada situação de trabalho, sempre pode-se identificar três tipos de tarefa, mais ou menos formalizados:
• tarefa prescrita;tarefa induzida ou redefinida;tarefa atualizada.
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Teoria dos sistemas (SH-T)
O primeiro passo na análise de um sistema ser humano –tarefa é a delimitação deste sistema que pode ser estruturada nos seguintes passos.
definição da missão do sistema;definição do perfil do sistema;identificação e descrição das funções do sistema e sub-sistemas;estabelecimento de normas;atribuições de funções aos operadores e às máquinas.
• Para qualquer que seja o sistema ser humano – tarefa a ser analisado, de um simples posto de trabalho a um complexo sistema de produção
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SHT
• O segundo passo na análise do sistema ser humano –tarefa é a descrição dos componentes deste sistema, através da: – identificação das exigências da tarefa, em
termos técnicos, ambientais e organizacionais.• Esta descrição permite o levantamento de uma série de
dados a respeito da situação de trabalho considerada:– dados referentes aos operadores, informações e ações de
trabalho;– dados referentes às máquinas, controles e comandos,
entradas e saídas;– dados referentes às condições técnicas de trabalho;– dados referentes às condições ambientais de trabalho;– dados referentes às condições organizacionais de trabalho.
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Sistema de trabalho
• Do ponto de vista ergonômico, uma situação de trabalho é um sistema complexo, dinamicamente inter-relacionado, cujas entradas (as exigências técnicas, ambientais e organizacionais de trabalho, caracterizadas na tarefa) determinam os comportamentos do homem no trabalho (caracterizadas nas atividades em termos de informações e ações) e, cujas saídas (os resultados do trabalho em termos de produção e saúde), são as resultantes deste sistema.
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Situação de trabalhoVisão da abordagem do sistema homem-tarefa na situação de um posto trabalho
34Fonte:www.eps.ufsc.br/disserta/eliete/capit_4
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3. Metodologia de Avaliação
utilizada em Ergonomia
Nasce em 1949 com Suzanne Pacaud, a análise da atividade em situação real, resgatada em 1955 por Obrendame & Faverge como análise do trabalho.
Estes autores preconizavam que o projeto de um posto de trabalho deveria ser precedido por um estudo etnográfico da atividade e mostravam o distanciamento entre as suposições iniciais e as análises finais. A proposta veio a ser formalizada somente em 1966 por Alain Wisner já como Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
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Atuação metodológica da ação ergonômica
• Na Europa um conceito novo, a Intervenção ergonômica, hoje expressão corrente nos EUA, Japão,França, Alemanha, Canadá, Suécia, Brasil e etc.
• As mudanças de paradigmas econômicos, no limiar dos anos 80, ampliaram este quadro fazendo brotar duas novas considerações que dão à ergonomia seu formato atual da Ação Ergonômica.
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Atuação metodológica da ação ergonômica
• A primeira delas nos Estados Unidos e Países Nórdicos, preconiza que os projetos de melhoria ergonômica são mais bem sucedidos numa perspectiva maior e inseridas na estratégia organizacional, e que foi chamada a partir de 1990 de Macroergonomia (Brown Jr.,1990).
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Atuação metodológica da ação ergonômica
• A segunda nova vertente amplia este mesmo debate para o nível das contingências sociais e culturais, a que uma empresa está afeita no seu ambiente mediato e que foi cunhada por seu autor em 1974 de Antropotecnologia(Wisner, 1974, 1980).
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Intervenção ergonômica
O conceito de intervenção ergonômica inicialmente desenvolvido pela escola francesa de Ergonomia (Wisner, 1974, Duraffourg et al. 1977; Guérin et al. 1991) é hoje uma forma internacional de atuação do profissional que trabalha com a ergonomia.
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Intervenção ergonômica Segundo Laville (1997, p. I-2) a metodologia geral da ergonomia
comporta: • a. Um diagnóstico baseado na:
análise das características sociais, técnicas, organizacionais e econômicas da situação de trabalho analisada; análise da atividade real dos operadores e do quadro temporal no qual ela se efetua; a medida das características dos meios de trabalho e do meio ambiente físico no qual o mesmo se realiza; a medida das características antropométricas, fisiológicas e psicológicas dos operadores em atividade.
• b. Um projeto construído a partir: do diagnóstico; dos dados recolhidos sobre a situação de trabalho; dos dados existentes na literatura.
• c. Uma verificação dos efeitos das modificações resultantes.
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Intervenção ergonômica
Assim, as etapas desta metodologia envolvem, ordenadamente: – Análise da Demanda,– Análise da Tarefa e– Análise da Atividade,
Cada uma dessas etapas resulta em hipóteses que vão subsidiar a etapa posterior e resultarão no diagnóstico, recomendações, execução, avaliação e validação das alterações propostas.
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etapas
Fig. Esquema geral da metodologia de análise ergonômica do trabalho
Fonte: Adaptado de Santos et all(1995, p. 39)
Intervenção ergonômica
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DEMANDAA análise da demanda e’ a fase preliminar onde o analista de ergonomia
confronta os conhecimentos sobre a situação concreta de trabalho com aqueles que possui sobre o homem em atividade. – Desta confrontação surge um certo número de hipóteses
explicativas para a carga de trabalho, as quais, irão orientar o prosseguimento do estudo.Cada fase da análise estas hipóteses irão sendo refinadas e aprofundadas, na media que o estudo avança.
• Buscar: construir as condições ideais que deveriam ser alcançadas para a condução da análise:
a) discutir os objetivos do estudo com o conjunto das pessoas envolvidas (direção da empresa, serviços funcionais, gerências, supervisores, trabalhadores e suas organizações).
b) obter a aceitação dos trabalhadores que ocupam o posto (ou postos) a ser estudado. A participação destes trabalhadores é, de fato, indispensável para realizar uma boa análise das atividades. Para julgar a pertinência das variáveis e ajudar na interpretação dos resultados; e,
c) esclarecer as respectivas responsabilidades, tanto do analista, quanto da direção da empresa, dos trabalhadores e das organizações destes, em relação ao desenvolvimento do estudo e da utilização dos resultados.
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Analise da Demanda
Segundo Vidal (2003) reconhece a demanda empresarial e social através das seguintes necessidades :
Demandas TrabalhistasDemandas de certificaçãoDemandas de modernização
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Demanda Trabalhista
Contemplada na NR 17, através da lei 641(MT).
Segundo Arueira 2000 (apud Vidal 2003), a demanda trabalhista pode apresentar as seguintes características:– Atividades que requeiram grande esforço físico, posturas rígidas
e movimentos aparentemente repetitivos.– Tarefas com elevados requisitos de precisão e qualidade final– Introdução de novas tecnologias físicas ou organizacionais– Elevadas taxas de absenteísmo, rotatividade, acidentes e
queixas– Atividades em turno– Conflitos entre empregados ou setores (produção X vendas)
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• Uma situação bastante comum de uma demanda trabalhista, e quando o se pede uma AET geral de toda a empresa. ( Caso em que caberia um programa de Ergonomia)
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Demanda por certificação
• No plano de certificação de produtos e processos, a AET e a maneira de se poder verificar o encaminhamento de mudanças necessárias a conformidade dos temas convencionados em normas.
ISO 9000/ OSHAS 18001(Occupational Health andSafety Assessment Series, foi oficialmente publicada pela BSI –British Standards Institution – e entrou em vigor no dia 15/4/99)
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Demanda de Modernização
• Numa perspectiva de Modernização, a empresa procura :– Aproveitar uma mudança para efetuar
outras mudanças– Fazer a coisa certa desde o inicio– Apurar continuamente o custo e o
beneficio das mudanças– Contratar um profissional certificado
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Resultados esperados na demanda
• Na demanda Trabalhista:a. Quadro ergonômico da empresa e seus
processos chaves;b. Seleção e hierarquização dos problemas a
solucionar;c. Recomendações de mudanças úteis, praticas e
aplicadas;d. Mudanças de acordo com as normas
regulamentadoras.
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Resultados esperados de uma AET- demanda/certificação
• Em contexto de certificaçãoa. Apreciação ergonômica( unidade autônoma/ setor ou
unidade inteira).• O conjunto de apreciações ou avaliações fica mais bem
organizado se apresentado como proposta de um PROGRAMA de ERGONOMIA para aquela empresa.
b. Analise ergonômica da conformidade • ( São assinalados modificações importantes nos sistemas
acoplados/s. informáticos configuração dos ambientes, organização do trabalho
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Resultados esperados de uma AET- demanda/ certificação
c. Implementação ergonômica de padrões(projeto, implantação, modificações necessárias a
garantir uniformidade e desempenho). Ex. transferência de Tecnologia
d. Verificação ergonômica de projetos( em busca de um selo de qualidade)
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Resultados esperados de uma AET- demanda/ modernização
• Em geral tem os seguintes contornos básicos;– Caracterização/ seleção de processos-chave para a
modernização;– Estudo de processos-chave nas situações de referencia– Estabelecimento de caderno de premissas
• ( dos estudos ergonômicos com os demais projetos)– Estudos ergonômicos das situações futuras prováveis
• (em modo normal e em face de contingências presumíveis)– Construção do caderno de encargos relativo as
mudanças necessárias.)
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Análise da demanda
Ao final da análise da demanda, o ergonomista deverá ter reunido dados acerca
da situação englobando a empresa, o sistema produtivo, a população de trabalhadores envolvida e a situação de trabalho, como sugerido no quadro abaixo.
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.... Como acontece o dialogo da demanda?
A relação entre a empresa e o ergonomista, em geral, apresenta a seguinte forma:
• Empresa- “ estamos precisando de uma proposta de uma AET nos setores de.... ou nos postos de...Vocês podem nos enviar uma proposta.
• Praticante de Ergonomia- Poderíamos fazer uma visita técnica e uma reunião com a direção da empresa?
• Empresa – Visita Técnica? ( pensa um pouco) Ah! Sim,claro, amanha? Quanto a reunião não acho que seja necessária, podem me enviar a proposta diretamente por email.
• Praticante de Ergonomia -- Bem, agendemos o horário da visita.
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Exercício 1-Trabalho em dupla: Discuta com o seu colega
os seguintes pontos:
1.1Quais os principais tipos de demanda por Analise Ergonômica do trabalho na realidade das empresas?
1.2 Como podemos empregar a analise ergonômica do Trabalho para contribuir num projeto de modernização tecnológica ou organizacional?.
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Exercício1.3. Discuta e apresente de forma descritiva sobre o tipo de demanda ergonômica que poderia estar vinculada aos casos abaixo
BA
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Leitura Recomendada
• Vidal, M. C. Guia para Analise Ergonômica do Trabalho (AET) na empresa. Editora EVC.Rio de Janeiro, 2003.
• Santos, N. Manual da Analise Ergonômica do trabalho. Genesis, 1997.
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Analise da Tarefa
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ESTAVAMOS
AQUI !!!
AGORA VAMOS INICIAR AQUI !!!!
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• Análise da Tarefa /(Task analysis) é um processo para procurar investigar O QUE o usuário FAZ e COMO FAZ, passo a passo, a fim de usar esta informação para analisar um sistema ou projetar um sistema novo.
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• O termo Análise da Tarefa refere-se a metodologia que pode ser obtida por diversos técnicas.
• Estas técnicas ( métodos) são usadas para descrever ou avaliar a interação entre homens, equipamentos e máquinas.
• Podendo ser utilizada para uma comparação passo a passo das capacidades e limitações do operador como os requerimentos do sistema.
• O resultados destas informações é útil para o projeto não somente do equipamento, mas também para os procedimentos e treinamentos.
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Analise da tarefa• Moraes (1992 ) coloca a análise da tarefa como
sendo a descrição do conjunto dos elementos que compõem a situação de trabalho a ser analisada e das interações entre esses elementos, incluindo eventuais disfunções.
• a tarefa corresponde a um conjunto de objetivosdesignados aos operadores e um conjunto de prescrições, definidas pela empresa para atender a seus objetivos particulares
• as hipóteses geradas na etapa anterior servirão para a escolha das situações de trabalho que devem ser avaliadas para responder as questões formuladas.
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Analise da Tarefa
Noulin (1992, p. 158) cita os elementos para uma descrição da tarefa como sendo:
• Objetivos: performances exigidas, resultados designados, normas de produção que determinam uma certa obrigação de resultados que o operador reconhece como contrapartida de sua remuneração.
• Procedimentos: maneiras com as quais o operador deve atingir os objetivos.
• Meios técnicos: máquinas, ferramentas, meios de proteção, meios de informação e de comunicação.
• Meios humanos: organização coletiva de trabalho, repartição das tarefas, relações hierárquicas.
• Meio ambiente físico: Ambiências sonoras, térmicas, luminosas, vibratórias, tóxicas, concepção antropométricas do posto de trabalho.
• Condições temporais: duração, horários e ritmo de trabalho; cadências; pausas, flutuações da produção no tempo.
• Condições sociais: formação e/ou experiência profissional exigidas, qualificação reconhecida, possibilidade de promoção, plano de carreira.
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Análise da tarefa
A Análise da Tarefa é um estudo sistematizado sobre as tarefas que o trabalhador deve realizar, considerando as condições ambientais, técnicas e organizacionais para a realização destas tarefas.
• é fundamental conhecer como o trabalho é organizado e prescrito no interior da organização.
• Realiza-se uma descrição o mais precisa possível da situação, através de observações e medidas sistemáticas de variáveis.
• As interações fundamentais ocorrem entre os analistas de ergonomia e o corpo técnico e gerencial da empresa (supervisores, gestores, gerentes).
RESULTADO da Análise da TarefaA análise da tarefa encerra-se com o refinamento de hipóteses acerca dascondicionantes do trabalho, indicando as situações onde o estudo deverá seraprofundado e quais variáveis deverão ser investigas com maior rigor.
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Analise da Tarefa
Dois tipos de instrumentos são fundamentais nesta etapa para a coleta de dados:
1. Um primeiro, visando conhecer o trabalho prescritoe as condicionantes para a sua realização.
2. Outro,que visa captar a percepção dos trabalhadores acerca dos problemas na execução da tarefa.
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1- conhecer o trabalho prescrito e as condicionantes para a sua realização
• OS OBJETIVOS DO TRABALHOPor quê se faz este trabalho ?• Qual é a produção a ser assegurada ?
• Quais são os serviços a ser assegurado?
• Quais são os contrôles à efetuar ?
• OS MEIOS EMPREGADOSQUEM FAZ O TRABALHO?
idadeSexoQualificaçãoFormaçãoExperiência professionaltempo de trabalho na empresa e no posto Status
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1- conhecer o trabalho prescrito e as condicionantes para a sua realização
• O Questionário
– Aspectos da interação do homem com a situação• Quantificação de certos parâmetros
– Quem ?• Organização das equipes (cooperação, polivalência)
• Hierarquia– Como ?
• Matéria• Materiais• Ferramentas
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1- conhecer o trabalho prescrito e as condicionantes para a sua realização
• AS CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO
Dentro de que categoria ?• Espaços de trabalho
• Espaços de circulação e/ou de estocagem
• Fluxo de materiais e/ou de pessoas
• Ambientes físicos
– Quando ?• Duração do trabalho• Horários• Ritmos de trabalho / cadencias
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1- conhecer o trabalho prescrito e as condicionantes para a sua realização
• O que se deve perguntar ao operador
– Uma descrição cronológica das tarefas realizadas
– As modalidades de troca de informação com outros postos de trabalho
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FERRAMENTAS
• As comunicações
diversas modos
A palavraescritasGestuais
Bom indice da dimenção coletiva do trabalho
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FERRAMENTASMétodo de análise das comunicações
Quantificação (nome, frequencia)
Caracterisação da sua forma (palavra, gestos)
Identificação do momento e do objeto de sua aparição
Caracterisação dos ambientes nos quais se processa a comunicação
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Analise da Tarefa
Ex:de ferramenta utilizada para o levantamento de dados do trabalho prescrito e das condicionantes para a sua realização
Tarefas e tempo de execução.
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2. captar a percepção dos trabalhadores acerca dos problemas na execução da tarefa.
– A natureza dos eventuais constrangimentos
– Uma enumeração dos constrangimentos físicos ( Corlett 1995)
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Analise da TarefaEx: método utilizado para conhecer dados de percepção dos trabalhadores. Adaptação de Corlett (1995)
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2. captar a percepção dos trabalhadores acerca dos problemas na execução da tarefa.
• Os deslocamentos
refletem-se na :
– Organização espacial da produção
– Nos modos operatórios gerado sobre o espaço de trabalho
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Fim
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FERRAMENTAS
• As medidas do ambiente físico
– nos postos de trabalho
– O operador é normalmente inativo às pequenas alterações do ambiente
– a variabilidade das condições do ambiente
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• ANALISE DA ATIVIDADE
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Analise da ATIVIDADEPara realizar a tarefa, com os meios disponíveis e nas
condições definidas, o operador desenvolve uma atividade.
• Para Leplat et all (1977), a atividade é a resposta do indivíduo ao conjunto desses meios e condições, caracterizada pelos comportamentos reais do mesmo em seu local de trabalho.
• Os comportamentos podem ser físicos, tais como gestos e posturas, ou mentais, representados por competências, conhecimentos e raciocínios que guiam os procedimentos realmente seguidos.
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Analise da ATIVIDADEEstuda-se, assim, o conjunto formado pelo trabalhador e
seu posto de trabalho, ou vários trabalhadores e o dispositivo técnico considerando as estruturas técnicas, econômicas e sociais que os envolvem.
A Análise da Atividade, é o que o trabalhador, efetivamente, realiza para executar a tarefa. É a análise das condições reais de execução e das condutas do homem no trabalho.
Assim como feito na fase anterior, deve-se proceder a umadescrição o mais detalhada possível, mas agora concentrando-se nas atividades de trabalho.
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Analise da ATIVIDADE
• Nesse sentido, torna-se extremamente importante a participação dos trabalhadores pois os mesmos possuem, como diz Daniellou (1992, p. 101), conhecimentos específicos sobre a situação de trabalho e seus efeitos sobre a saúde.
• Esses conhecimentos são técnicos, profissionais, também fisiológicos e psicológicos; em alguns caso, empíricos, adquiridos pela experiência, pela repetição cotidiana da ação do organismo
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Analise da ATIVIDADE
Medidas devem ser realizadas, sejam sobre as pessoas que trabalham (medidas fisiológicas do esforço), sejam sobre as atividades desenvolvidas (variação dos modos e dos tempos operativos), sejam, ainda, sobre o meio ambiente (dimensões do espaço e do local de trabalho, níveis de iluminação, ruído, temperatura, vibração).
No geral são avaliadas as posturas, ações, gestos, comunicações, direção do olhar,movimentos, verbalizações, raciocínios, estratégias, resolução de problemas,modos operativos, enfim, tudo que possa ser observado ou inferido das condutas dos indivíduos.
Ainda, tal descrição é obtida a partir da interação com osoperadores, em entrevistas pessoais ou coletivas.
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Analise da ATIVIDADE
• Guerin et all (1991, p. 21) sugerem levar em conta as informações que os operadores detectam no meio ambiente, a maneira como eles tratam essas informações, as razões enfocadas para a tomada de decisões e suas opiniões sobre gestos, posturas e esforços feitos durante a atividade de trabalho.
• Os mesmos autores (p. 58) consideram que a atividade de trabalho é o elemento central organizador e estrutura as componentes da situação de trabalho.
• Ela representa uma resposta às condicionantes determinadas exteriormente ao operador e, simultaneamente, é suscetível de transformá-las.
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FERRAMENTAS• A direção do olhar
– Coloca em evidencia as fontes de informação necessária
– Boa ferramenta de análise cognitiva
– Ajuda para a disposição das informações úteis
Modalidades de registro
Papel
Registro em vidéo
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FERRAMENTAS• As posturas
Elas dependem das características
– Do posto de trabalho– Do operador– Da tarefa a realizar
Eles são todos um resultado de um compromisso
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FERRAMENTAS
• Analise das posturas
1. Observação ao posto de trabalho
Caracterisação do ciclo de trabalhoIdentificação das modalidades sensoriais sollicitadasIdentificação das forças exercidas
§ Confrontação com os operadoresCompreenção do processoabordagem dos ressentimentos
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FERRAMENTAS
• Os traços do trabalho
– Sobre a produção e os meios de trabalho• Cartas de qualidade /normas
• Formas de utilização de certas ferramentas
• Transformação ou adaptação do posto de trabalho
– Sobre os operadores
• Traços de fadiga, sofrimEnto do trabalho
• Dados relativos a saúde e a segurança
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Analise da ATIVIDADE• Os determinantes da atividade de trabalho são
analisadas enquanto fatores internos próprios de cada operador e fatores externos ao mesmo.
• Os fatores internos podem ser representados por sexo, idade, estado de saúde, estado momentâneo (ritmos biológicos, fadiga), formação inicial, formação profissional contínua e vida profissional.
• Já os fatores externos podem ser os objetivos a atingir; os meios técnicos; a organização do trabalho; as regras e instruções; os meios humanos; as normas quantitativas, qualitativas e de segurança; o espaço de trabalho e o contrato de trabalho.
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Determinantes da Atividade de Trabalho
Fig. Esquema de descrição das determinantes da atividade de
trabalho
Fonte: Guerin et all (1991, p. 59)
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Analise da Atividade
• Assim, como afirmam Guerin et all (1991, p. 62) a análise da atividade, em particular a variabilidade dos modos operatórios das condicionantes, revela :– as relações entre a estrutura econômica da empresa, as
escolhas comerciais que daí resultam, os meios técnicos postos em ação e as dificuldades dos operadores para regular a variação da produção e os riscos decorrentes.
• A análise permite também rever o funcionamento da empresa de um outro ponto de vista, ajudando a :– elaborar novas escolhas econômicas, técnicas e
organizacionais visando a garantir qualidade e quantidade de produção.
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Analise da AtividadeDo ponto de vista instrumental são duas as
principais técnicas utilizadas nesta fase da AET:
Uma voltada para estabelecer as diferenças entre o trabalho prescrito e o trabalho real.
Outra para aprofundar as análises do ponto de vista fisiológico e biomecânico.
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Identificar diferenças entre
trabalho prescrito e real
Ana
lise
da A
tivid
ade
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96
Analise da Atividade
aprofundar as análises do ponto de vista fisiológico e biomecânico
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Analise da atividade
Ao final da análise da atividade, os analistas refinam as hipóteses explicativas da carga de trabalho,
corroborando ou refutando as hipóteses anteriores, e encaminhando a análise para uma discussão ampla entre os atores envolvidos no estudo.
A análise da atividade é encerrada com a formulação de uma explicação global para a atividade de trabalho, para a qual, utiliza-se o Modelo Integrador da Atividade de Trabalho
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DiagnósticoA etapa inicia-se com o diagnóstico da situação de trabalho
que fundamentará o caderno de encargos de recomenda-ções ergonômicas.
O diagnóstico representa a recomposição das análises parciais realizadas.
Os dados levantados nas análises anteriores servirão nesta fase como argumentos a serem confrontados e integrados numa síntese que reflita os aspectos determinantes da situação de trabalho.
As conclusões de uma análise ergonômica, apresentadas na forma de hipóteses para a ação, devem conduzir e orientar modificações para melhorar as condições de trabalho em específico e da situação de trabalho, em termos mais gerais,atuando sobre os pontos críticos que foram evidenciados, equacionando os critérios de saúde e produtividade.
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OBJETIVOS DE TRABALHO+
MEIOS DETERMINANTES+
CONDICOES DE REALIZACAO=
DETERMINANTES DA SITUACAO DE TRABALHO
100
DiagnósticoCaderno de encargos
• As propostas testadas e aprovadas, passam a constituir um caderno de encargos, tornando-se referência para projetos futuros e das práticas cotidianos no posto (postos) estudados.
Os cadernos de encargos, no geral deverão conter:• a) uma descrição geral do setor ao qual se destina;• b) uma descrição dos principais problemas encontrados no
setor;• c) uma revisão da literatura acerca das questões
evidenciadas;• d) uma listagem dos princípios que orientam o projeto do
trabalho no setor; e,• e) os dispositivos técnicos e organizacionais
recomendados para cada atividade
101
referenciasSANTOS, N., FIALHO, F.A. P.(1995). Manual de Análise Ergonômica doTrabalho. 1a Edição, Curitiba, Editora Genesis. 283 p.WISNER, A. et al.(1994). A inteligência no trabalho: textos selecionados deergonomia. São Paulo: FUNDACENTRO,. 191p.
102
1 – INTRODUÇÃO
A indústria Calçadista vem crescendo em ritmo acelerado no Nordeste do
Brasil nos últimos anos, especificamente no Ceará, atraídas por incentivos fiscais
concedidos pelo governo e pela mão de obra farta e barata existente na região.
Muitas dessas indústrias originam-se do Sul do País. De 6 anos para cá muitas
empresas se instalaram, as maiores com mais de 10.000 trabalhadores.
Em 06/12/2000 foi realizada uma fiscalização na empresa “Calçados N S.
A.”, atendendo ao processo No 462205.008124/00-11 do MTE, cujo conteúdo
continha alegativas de seus advogados para o não cumprimento do item 1.3 do
Termo de compromisso firmado na Delegacia Regional do Trabalho.
Nesta auditoria foram lavrados autos de infração(ITENS 17.3.1 da NR-17 e
12.1.2 da NR-12) pelos Auditores Fiscais do Trabalho: Franklim Rabelo de Araújo,
Ismênia Maria Lima de Oliveira , bem como notificada a empresa quanto a outros
itens de segurança do trabalho. Em 08/06/2001, após retorno da fiscalização, bem
como atendendo a requisição do Ministério Público do Trabalho da 7a Região foi
procedida nova auditoria para verificação do cumprimento do termo de
compromisso firmado entre a Delegacia Regional do Trabalho do Ceará e o
Ministério Público do Trabalho no Ceará.
Este trabalho tem como objetivo relatar as condições ergonômicas de
trabalho, em uma indústria de calçados, localizada no Estado do Ceará,
notadamente focalizando o cumprimento do Termo de compromisso citado.
AUDITORIA ERGONÔMICA EM UMA
INDÚSTRIA DE CALÇADOS
Franklim Rabelo de AraújoEspecialista Eng. de Seg. do Trabalho - Auditor Fiscal do Trabalho do MTE/DRT/CE
Tel: 0XX21 255-3931, e-mail: [email protected]
Ismênia Maria Lima de OliveiraMédica do Trabalho – Auditora
Fiscal do Trabalho – MTE/DRT/CECláudio Cezar Peres
Orientador e membro do CNE -Auditor Fiscal do Trabalho do MTE
/ DRT/RS
Exemplo de aplicação da AET
103
5 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TRABALHO
- Ritmo de trabalho:3 equipes em 3 turnos de 8 horas de trabalho ,
havendo uma pausa de 45 min para alimentação, após 4 horas de
trabalho;
- Ritmo de trabalho constante pelo sistema de esteiras;
- A remuneração do trabalhador é fixa;
Conteúdo das tarefas: trabalho monótono, sem exigência de
criatividade por parte do trabalhador.
- Existência de repetitividade na execução das tarefas. Devido o sistema de produção ser em esteira, os postos de trabalho possuem ciclo menor de 30 segundos para não atrasar o andamento da esteira.
Sendo a produção média de pares de sapatos entre 1.000 e 1.500 peças por fábrica2 por dia, dependendo do modelo fabricado.
6- VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO ACORDO
Em 08/06/2001, inspeção foi realizada, verificando a seguinte situação:
ITEM 1.1 DO ACORDO: “ PROVIDENCIAR REGULAGEM DA ALTURA DAS BANCADAS DE FORMA A ADAPTÁ-LAS À POSTURA DE TRABALHO DO
EMPREGADO”;
.
2 – A DEMANDA DO TRABALHOSolicitação do Ministério Público do Trabalho CODIN / PRT / 7a REGIÃO
para verificação do cumprimento do Termo de compromisso firmado no Ministério
Público do Trabalho pela empresa “Calçados N S. A .”
3 – DADOS DA EMPRESA ( NOME FICTÍCIO1)DENOMINAÇÃO: CALÇADOS N S/ A
CNAE: 19.31-3
ENDEREÇO: RUA IGNORADA , s/n.
MUNICÍPIO: Não identificado
CNPJ: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
NÚMERO DE EMPREGADOS: 3.164
GRAU DE RISCO: 03
4 – DESCRIÇÃO DA TAREFAA empresa não possui tarefa prescrita, as instruções são passadas
verbalmente pelo supervisor de produção ,existe treinamento introdutório na
admissão , entretanto todos os trabalhadores das fábricas possuem função
polivalente, variando em função do tipo de calçado a ser fabricado. Não foi
encontrado o manual de procedimentos a ser seguido pelos empregados.
Procurou-se neste trabalho comparar o que foi prescrito no Termo de acordo comas condições reais de trabalho, depois de decorrido o prazo para sua implantação.
104
Fig. 1 : Bancadas foram providas de ajuste de três níveis de regulagem, mas ainda faltam concluir 20% das bancadas
105
ITEM 1.2 DO ACORDO: “IMPLEMENTAR AS RECOMENÇÕES CONSTANTES
DA ANÁLISE ERGONÔMICA REALIZADA PELA EMPRESA”.
Observou-se que os seguintes itens, recomendados pela Análise
Ergonômica do Trabalho, realizada pelo profissional contratado pela “CALÇADOS
N S/A”, não foram implementados.
Na página 88 da AET(Análise Ergonômica do Trabalho) da empresa, no item
cujo título é ERGONOMIA DO LAYOUT, veja-se:
Ser humano X layout do seu local de trabalho
1. No trabalho o ser humano necessita de espaço mínimo:
- Para movimentação do corpo
- Para movimentação em volta da máquina
- Para segurança (choque com equipamento ou mobiliário)
- Para não se sentir constrito.
A seguir demonstram-se situações em que essa recomendação da AET
106
Fig. 3: vista dos espaços reduzidos entre as bancadas
Fig. 4: vista dos espaços reduzidos de trabalho, neste exemplo de 38 cm.
107
JUSTIFICATIVA DA EMPRESA:
Em requerimento protocolado sob No 46205.008124/00-11 na DRT/CE a
empresa alega no item 3 e 4 :
“ Face à solicitação do nosso mercado, somos obrigados a produzir em lotes
pequenos, e trocar quatro a cinco vezes por dia o nosso “lay-out”, ocorrendo em
certas ocasiões, em número ainda maior, sendo este um fator da impossibilidade
de planejarmos a disposição mais definitiva do maquinário e dos trabalhadores ao
longo de nossas linhas.”
“Para melhor entendimento, a competitividade levou-nos a ampliar nossa linha de
mercado de tênis, cujos produtos e modelos exigem um maior número de
trabalhadores ao longo das linhas de montagens, o que as congestiona e diminui
os espaços”.
A empresa argumenta que a solução deste problema diminuiria sua
produção, acarretando perda na competitividade.
O consultor da empresa , em sua AET(análise ergonômica do trabalho)
elenca as conseqüências do lay-out inadequado,as quais são:
- acidentes(más qualidades ambientais);
- Perda de produtividade (excesso de movimentos e deslocamentos que
não agregam valores);
-
108
Desconforto ambiental (ruído, iluminamento, etc.);
- Lesões musculoligamentares(posturas).
Na auditoria não se constatou, também, nenhuma forma de participação do
trabalhador,como sugere a AET o empregador deveria “Ouvir o trabalhador sobre
sua atividade, perguntando-lhe o que poderia ser melhorado”(item 16 pág. 83 da
AET da empresa),assim como o item 9 da mesma página que cita que se
deve:”Alternar a postura de trabalho (de pé / sentado / semi-sentado). Verifica-se
que a empresa reluta em atender as recomendações do seu próprio consultor
contratado.
ITEM 1.3 DO TERMO DE COMPROMISSO: “MANTER A DISPOSIÇÃO DOS
EMPREGADOS ASSENTOS ERGONÔMICOS PARA A POSIÇÃO SEMISENTADA
NA PROPORÇÃO DE UM PARA CADA TRÊS TRABALHADORES
NOS POSTOS DE TRABALHO COM MENOR MOVIMENTAÇÃO”.
A empresa providenciou assentos para a posição semi-sentada, mas em
número insuficiente, não atendendo este item do acordo. Aliás, devido aos
reduzidos espaços mantidos pela empresa, entre bancadas e máquinas, não se
consegue atender o que preconiza este item. Em inspeção no Galpão 1 , observa-se
que existe uma relação de 1(um) assento para cada 80(cinqüenta)
trabalhadores e não de 1 para 3 como determina o acordo. As trabalhadoras que
se encontravam com o assento semi-sentado estavam na maioria grávidas(fig. 5).
109
Fig.5: vista da utilização do assento semi-sentado
Fig. 6: vista do assento semi-sentado, que possui regulagem de altura.
110
Fig. 7.: vista geral de uma fábrica, com sua esteira rolante.
111
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NR -17
NR 17 – Ergonomia (117.000-7)17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionadosao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário,aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho àscaracterísticas psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador
realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar,no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta
Norma Regulamentadora.
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Manual de Aplicação da NormaRegulamentadora Nº 1-Ministério do Trabalho-2002
Pagina 12.
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetrosque permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenhoeficiente.
A palavra parâmetros criou uma falsa expectativa de que seriamfornecidos valores precisos, normatizando toda e qualquer situaçãode trabalho. Apenas para entrada eletrônica de dados, é que há referência a
números precisos. No entanto, os resultados dos estudos realizados no Brasil e no exterior devem ser utilizados nas transformações das condições de trabalho de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
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Literatura Recomendadada
• Santos, N ;Fialho. F.Manual da Analise Ergonômica do Trabalho. Genesis. 1997.
• http://www.cdc.gov/niosh/mining/topics/ergonomics/taskanalysis/taskanalysis.htm
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