curso de formaÇÃo de - tjba.jus.br · prevenção e check list coordenação: renato pessoarenato...

41
1

Upload: vothu

Post on 26-Sep-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

2

CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO -

BRIGADISTA

Conforme NBR 14.276/99

Normas, Legislação, Contratação de Serviços, Segurança, Prevenção e Check List

Coordenação:

Renato PessoaRenato PessoaRenato PessoaRenato Pessoa

E-mail: [email protected] Telefone: (71) 3115-3078

Conforme NBR 14.276/2006

3

MÓDULO INICIAL

DEFINIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO

É um grupo organizado de pessoas, preferencialmente indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, no auxilio da saída com segurança das pessoas, na prestação dos primeiros socorros e no combate a um principio de incêndio numa edificação ou dentro de uma área preestabelecida. Importância do Brigadista: exercer a prevenção de acordo com os planos existentes, prestar os primeiros socorros, combater o foco de fogo para proteger a vida humana e a propriedade, promover medidas de segurança, agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência.

PROFISSIONAL DE SEGURANÇA CONTRA O FOGO

Pessoa física componente das brigadas de incêndio das forças armadas, dos corpos de bombeiros militares e brigadas de incêndio profissionais, que possuam cursos de formação e

especialização em prevenção e combate a incêndios e técnicas de emergências médicas.

PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO Pessoa física com formação profissional que fez o curso de pós-graduação em Engenharia e Segurança do Trabalho e legalmente habilitado por registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) , para elaborar e executar projetos de normas e sistemas para programas de segurança do trabalho, desenvolvendo estudos e estabelecendo métodos e técnicas, para prevenir acidentes de trabalho e doenças profissionais.

PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO

Pessoa física que tem formação profissional e legalmente habilitado por registro no CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA (CREA), para elaborar, analisar, aprovar e executar projetos de sistemas prevenção e de combate a incêndios, registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego.

“Um bom projeto não é custo, é um grande investimento.”

PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO PARA ESCOLHA DO BRIGADISTA

A - permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; B - possuir experiência anterior como brigadista (recomendável); C - possuir boas condições físicas e de saúde; D - possuir bom conhecimento do funcionamento das instalações; E - ter mais de 18 anos; F - possuir o 2º grau completo.

4

O Brasil tem mais de 5.500 municípios, dos quais nem 10%, talvez, tenham atendimento de serviços de bombeiros profissionais públicos, militares ou voluntários.

Os bombeiros militares sofrem da crônica falta de recursos e de equipamentos, mesmo assim, são heróicos na sua missão.

Desta forma, a brigada de incêndio se constitui num dos principais elementos para se prevenir um principio de incêndio numa edificação ou, então, caso ele venha a ocorrer, os seus componentes, chamados de brigadistas, são as pessoas mais indicadas para organizar a saída com segurança das pessoas da edificação e iniciar o combate ao fogo com eficácia.

Em São Paulo, o corpo de bombeiros possui uma equipe técnica de alto nível que gera a melhor legislação estadual de proteção contra incêndios do Brasil, com revisões e atualizações periódicas o que é muito importante.

As normas brasileiras dão recomendações, enquanto que as leis ou regulamentos determinam obrigações.

É importante salientar que de nada adianta ter equipamentos apropriados, grandes reservas de água, etc, para combater incêndios se não há pessoas treinadas para tomar as primeiras providências e a população da edificação conscientizada sobre as ações de segurança contra o fogo.

Num princípio de fogo, os primeiros minutos para extingui-lo são fundamentais e, para isso, o treinamento e a conscientização são indispensáveis.

Um exemplo aconteceu com as instalações da SUCAB/horto, onde houve um incêndio provocado por curto-circuito de um aparelho split ar condicionado, no horário noturno. O prédio tinha serviços de vigilância e os mesmos não conseguiram dominar o fogo por desconhecer o manuseio dos equipamentos (extintores) acionando o corpo de bombeiros, o que ocasionou em um prejuízo nas instalações prediais, destruindo praticamente todas as dependências do referido prédio.

Em todas as atividades humanas é senso comum que a prevenção quanto aos incêndios, acidentes, prejuízos e danos é o ideal.

A brigada de incêndio é um processo de ordem cultural, educacional e técnico. O campo de conhecimento científico da proteção contra incêndio e explosões dá suporte tecnológico no mundo moderno, para as técnicas e sistemas destinados à salvaguarda das vidas e dos patrimônios construídos pelo homem para seu bem estar e progresso.

Conclusão: treinamento é fundamental

BRIGADA DE INCÊNDIO E PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA IN CÊNDIOS, ESTARÃO APOIADOS NAS:

• Recomendações das normas brasileiras da ABNT; • NBR 14.276/2006 - Brigada de Incêndio; • NBR 15.219/2005 - plano de emergência contra incêndio; • NBR 13.434 – sinalização de segurança/ emergência/ cores e pânico; • LEI 6514/77 – prevenção de incêndio art. 200, IV da CLT; • Portaria MTE 3.214/78 – serviços especializados em segurança, higiene e medicina do

trabalho; • Lei Federal - 11.901/10 – bombeiro civil;

5

• Portaria do MTE - 221 DE 06/05/2011 – prevenção de incêndios; • Decreto Judiciário Nº 021/06 do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, publicado em

12/05/2006 – dispõe sobre brigada de incêndio no TJ/BA; • Decreto 13.408 de 10 de dezembro de 2001 – Prefeitura Municipal de Salvador, que

estabelece normas de proteção contra incêndio e pânico. • Decreto Lei 12.929 de 27 de dezembro de 2013 – Dispõe sobre segurança contra

incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco do Estado da Bahia. • Decreto 16.302/2015 que regulamenta a Lei 12.929/2013.

A Lei Federal nº 11.901 foi publicada em de 12 de Janeiro de 2009 e regulamenta a Profissão de Bombeiro Civil. A lei define que Bombeiro Civil é o profissional que exerce em caráter habitual, a função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio. Observa-se que a lei desconsidera outras atividades que o BPC desenvolve nas empresas como o socorro de urgência, o salvamento em alturas e em ambiente confinado, emergências químicas, abandono de área etc. As funções de Bombeiro Civil foram classificadas em:

• Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo; • Bombeiro Civil Líder , o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio,

em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho; • Bombeiro Civil Mestre, O formado em engenharia com especialização em prevenção

e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate.

Segundo a Lei, o Bombeiro Civil terá uma jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais, como também, terá direito a uniforme especial a expensas do empregador, seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador, adicional de periculosidade de 30% do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa e o direito à reciclagem periódica.

As penalidades das empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio, que não cumprirem esta Lei, são: advertência, proibição temporária de funcionamento e cancelamento da autorização e registro para funcionar.

Além disso, as empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

Por fim, a Lei diz que no atendimento aos sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar. NR 221 – Altera a Norma Regulamentadora n. 23 – publicado no D.O.U. de 10/05/2011 – Ministério do Trabalho e Emprego – Secretaria de Inspeção do Trabalho

6

As Normas Regulamentadoras (NRs) são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. A NR 221 - estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, sobre proteção contra incêndio e pânico: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para rápida retirada de pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. OBS: A NR 221 - determina de forma geral como deverá ser o Sistema de Prevenção e Proteção contra incêndio de uma edificação: Saídas / Portas / Escadas/ Ascensões:

• Portas corta-fogo /Exercício de alerta/Sistemas de alarme • Classes de fogo / Combate ao fogo • Extintores (tipos, inspeção, quantidade, localização, sinalização, utilização)

ANEXO

NORMA REGULAMENTADORA N.º 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. 23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; c) dispositivos de alarme existentes. 23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. 23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. 23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho. 23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento

ABNT NBR 14276:2006

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),

7

formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A NBR 14276/2006 , foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-24), pela Comissão de Estudo de Programa de Brigada de Incêndio (CE-24:203:02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 02.05.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 14276/2006.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14276:1999), a qual foi tecnicamente revisada.

Esta Norma contém os anexos A a D, de caráter normativo, e o anexo E, de caráter informativo.

Introdução

Esta Norma surgiu da necessidade de se padronizar a atividade da brigada de incêndio, desde a sua denominação até a especificação de sua área de atuação. A metodologia utilizada para o dimensionamento da brigada de incêndio e sua distribuição dentro de uma planta foi concebida para que ela atuasse na prevenção e no combate aos princípios de incêndio, bem como no abandono de área e na aplicação dos primeiros socorros. Isso colabora de forma determinante para que a brigada de incêndio possua um papel estratégico no plano de emergência de cada planta, independentemente da ocupação, do risco, da complexidade e do número de pessoas envolvidas. É importante ressaltar que esta Norma foi elaborada utilizando-se as melhores práticas adotadas no mercado brasileiro, bem como a aplicação dos conceitos de gestão e da melhoria contínua.

Brigada de incêndio - Requisitos

1. Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

1.2 Esta Norma é aplicável para toda e qualquer planta.

2. Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214 de 08 de junho de 1978, em sua Norma Regulamentadora nº 6 ABNT NBR 14276:2006 – Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio – Requisitos ABNT NBR 14608:2000 – Bombeiro profissional civil ABNT NBR 14787:2001 – Espaço confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e

8

medidas de proteção ABNT NBR 15219:2005 – Plano de emergência contra incêndio – Requisitos

3. Recomendações Gerais para a população da planta 3.1 Em caso de abandono, adotar os seguintes procedimentos: - acatar as orientações dos brigadistas;

- manter a calma; - caminhar em ordem, sem atropelos; - permanecer em silêncio; - pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, deve-se evitá-las. Se possível, avisar um

brigadista; - nunca voltar para apanhar objetos; - ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las; - não se afastar dos outros e não parar os andares; - levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; - ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar as luzes; - deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do socorro

médico; - encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções;

3.2 Em locais com mais de um pavimento

- nunca utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada; - descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada; - ao utilizar escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar passagem pelo lado

interno da escada; 3.3 Em situações extremas

- evitar retirar roupas e, se possível, molhá-las; - se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo,

roupas, sapatos e cabelo; - proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e ao nariz e manter-se

sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça; - antes de abrir uma porta, verificar se ela não está quente; - se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e tentar de

alguma maneira informar sua localização; - nunca saltar.

NBRS (NORMAS BRASILEIRAS)

Fundada em 1940, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.

9

Os Objetivos da Normalização são: Economia - Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos; Comunicação - Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; Segurança - Proteger a vida humana e a saúde; Proteção do Consumidor- Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos; Eliminação de Barreiras; Técnicas e Comerciais - Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial. Código Civil Art. 1.346 – É OBRIGATÓRIO O SEGURO DE TODA A EDIFICAÇÃO CONTRA O RISCO DE INCÊNDIO OU DESTRUIÇÃO, TOTAL OU PARCIAL.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A sinalização de emergência ou de segurança contra incêndio e pânico é um conjunto de sinais visuais constituídos por símbolos, mensagens e cores definidos pela NBR 13.434. São convenientemente localizados no interior das edificações, com o objetivo de reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os locais com riscos potenciais de fogo, além de garantir que sejam adotadas ações adequadas em situações de risco, como indicar de forma rápida e eficaz a localização das rotas de saídas de emergência, a localização dos equipamentos de segurança e a orientação para as ações de combate ao fogo.

A sinalização de emergência utilizada para informar e orientar os ocupantes de uma edificação deve ser Preventiva e Ativa:

• PREVENTIVA – serve para evitar ou reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndio, com o objetivo de alertar para os riscos potenciais de incêndio existentes, além de requerer ações que contribuam para a segurança contra incêndio e proibir ações capazes de afetar essa segurança.

• ATIVA – serve para orientar as ações quando o incêndio já está ocorrendo com os objetivos específicos de indicar as saídas de emergência e os caminhos a serem seguidos com segurança, facilitar a localização dos equipamentos de combate ao fogo e orientar as ações de combate.

10

Cores de fundo para as placas de sinalização:

• Branca = proibição, orientação e salvamento. • Amarela = alerta. • Verde = orientação e salvamento. • Vermelha = identificação dos equipamentos de combate a incêndio e de alerta.

Obs.: nas placas de orientação e de salvamento podem ter duas cores de fundo, a verde e a branca. Quando o fundo é na cor verde, o símbolo deve ser na cor branca, e vice-versa. As duas formas podem estar na mesma placa de sinalização. Saída de emergência ou rota de saída de emergência ou de desocupação de uma edificação. É um caminho contínuo, devidamente protegido, sinalizado e iluminado, constituído por portas, corredores, vestíbulos, escadas, rampas, saguões, passagens externas, etc., a serem percorridos pelos ocupantes, por seus próprios meios, em caso de incêndio ou de uma outra emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, até atingir a via pública ou outro espaço externo definitivamente seguro. Obs: uma correta e constante manutenção das rotas de saída são importante porque visa manter estes caminhos de emergência sempre em boas condições de utilização, principalmente a sinalização e a iluminação de emergência, e permanentemente desobstruídos. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO:

• Extintores de incêndio; • Hidrantes (mangueira de incêndio); • Sprinkler (chuveiro automático); • Detectores de fumaça; • Quebra Vidro.

EXIGIR DA CONTRATADA (PRESTADOR DE SERVIÇOS): 1 - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional com registro no CREA, certificado do INMETRO atualizado. 2 - O contratante deverá realizar VISITA TÉCNICA nas instalações da contratada, recolher os impostos federais, estaduais e municipais. PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ELETRICIDADE/HIDRÁULICA: Exigir da contratada ART- anotação de responsabilidade técnica no CREA. Obs.: Quando for realizar manutenção no Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica-NBR5419 como os PARA- RAIOS, a contratada deverá apresentar atestado de ABRANGÊNCIA ÔHMICA do profissional devidamente habilitado e registrado no CREA (Engenheiro eletricista). Sugerimos quando realizar licitação de Segurança Patrimonial (Vigilante) como forma de otimização de custos para o Estado a empresa deverá apresentar CERTIFICADO DE CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADISTA, conforme NBR 14.276/2006 e LEI FEDERAL N. 11.901 (BOMBEIRO CIVIL) DE 12/01/2009

11

SEGURANÇA E PREVENÇÃO

Introdução

Os acidentes de trabalho acontecem por atos inseguros, negligência, imprudência ou imperícia, e podem ter consequências imediatas ou efeitos negativos que levam anos para se manifestar. CONCEITO DE ACIDENTE

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa. Provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.”

12

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO:

O ponto de vista da prevenção, todos os acidentes são evitáveis e, quando ocorrem, o motivo foi porque se ignoraram determinadas regras e normas que os preveniriam, ou porque não se analisou (ou se analisou de forma deficiente) o ambiente.

6

Relação Causa/Efeito

� Atos inseguros� Provocados por falha humana ou por negligência,

imprudência ou imperícia.

� Negligência: descuido, displicência ou desatenção;

� Imperícia: Incompetência, falta de experiência e destreza;

� Imprudência: Ação impensada e falta de cautela.

26/05/2014 8

Causas

26/05/2014 9

Causas

13

26/05/2014 15

Efeitos

26/05/2014 16

Efeitos

Condições Inseguras Consiste em irregularidade ou deficiência existente no ambiente de trabalho que constituem riscos para a integridade física do trabalhador e para sua saúde, bem como os bens materiais da empresa. – pisos escorregadios; – localização imprópria das máquinas; – ambiente sujo e desorganizado, etc.

Exemplo de Condições Inseguras

� Área má distribuída ou amontoada de materiais;� Pisos escorregadios e com irregularidade;� Iluminação e ventilação deficientes;� Instalações elétricas impróprias;� Ruídos e vibrações excessivas;� Falta de higiene e desorganização do ambiente.� outros

Nas instalações da empresa:

14

Exemplo de Condições Inseguras

� Localização imprópria do maquinário;� Falta de proteção das partes móveis;� Máquinas com defeito.

Nas máquinas e equipamentos:

Exemplo de Condições Inseguras

� Má qualidade ou fora de especificação;� Em posição ou empilhamento inadequados.

Na matéria prima:

Exemplo de Condições Inseguras

� Falta de aterramento elétrico;� Chaves elétricas descobertas;� Ausência de sinalização;� Radiações sem blindágens ou deficitárias.

Na proteção coletiva:

Exemplo de Condições Inseguras

� Cadência mal planejada;� Velocidade excessiva;� Má distribuição da produção dos setores.

Na produção:

FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA:

Podemos defini-lo como qualquer fator externo que leva o indivíduo a pratica do ato inseguro: características físicas e psicológicas (como insegurança, falta de treinamento, tensão, estresse, condições sociais, econômicas e financeiras, trabalho monótono e repetitivo) que contribuem para a ocorrência do acidente.

ORDEM E LIMPEZA

É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano, conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, ordem e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.

OS EFEITOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO Os acidentes de trabalho podem ter consequências imediatas como ferimentos leves, lesões graves ou mesmo mortes. Mas nos casos das chamadas doenças ocupacionais, os efeitos

15

negativos não aparecem logo. Essas doenças são adquiridas devido ao stress, à má postura no ato de sentar ou dirigir, na forma de carregar um peso, no manuseio inadequado de produtos químicos e na desatenção às recomendações de segurança. Por tudo isso não se deve encarar as medidas de segurança como simples obrigação ou perda de tempo. Elas garantirão sua integridade física, seu bem estar emocional, e antes de mais nada, são um direito do trabalhador.

CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE

� DANOS À PROPRIEDADE:� Insatisfação coletiva� Ações judiciais� Danos a equipamentos� Greves� Multas� Sindicatos� Parada dos serviços� Fiscalização� Opinião publica

CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE

� DANOS FÍSICOS:� Incapacidade Temporária { parcial e

total}� Incapacidade permanente { morte}

CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE

� ASPECTOS HUMANOS

� Mentais� Físicos� Sociais� Familiares� Financeiros

16

30

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

De acordo com a NR- 6, “considera-se EPI todo dispos itivo de uso individual, de fabricação nacional e estrangeira destinada a proteger a saúde do trabalh ador”O equipamento de proteção individual deve ser utili zado quando outras medidas gerais de segurança não forem satisfatórias para a proteção do trabalha dor ou quando se esgotarem todas as medidas preventivas contra riscos de acidentes. Portanto, a função do EPI não é de evitar o acidente, mas de evitar ou minorar lesões no corpo do trabalhador.Art. 158 – Cabe aos empregados: (Redação dada pela Le i nº 6.514, de 22.12.1977)I – observar as normas de segurança e medicina do tr abalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispos itivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514 , de 22.12.1977)a) à observância das instruções expedidas pelo empr egador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977 )b) ao uso dos equipamentos de proteção individual f ornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)A nosso ver não é possível considerar que o cometim ento de justa causa se dá apenas por um ato único do empregado na recusa de cumprimento de norm as internas da empresa ou na recusa do uso de equipamentos de proteção individual. Com efeito, pensamos que deve o empregador punir o empregado relutante de forma progressiva (advertênc ias e suspensões) até atingir a pena máxima da justa causa.

17

TEORIA E PRÁTICA DO FOGO

Conceito de fogo

Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.

Elementos que compõem o fogo

• COMBUSTÍVEL

É todo material que queima. São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.

Sólidos - Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

Líquidos Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.: álcool, éter, benzina, etc. Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas

maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc.

Gasoso - Butano, propano, etano, etc.

• COMBURENTE (OXIGÊNIO)

É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%.

• CALOR

É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos energizados.

• REAÇÃO EM CADEIA Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.

18

Propagação do fogo O fogo pode se propagar:

• Pelo contato da chama em outros combustíveis; • Através do deslocamento de partículas incandescentes; • Pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão: Condução É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo. Convecção É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo. Irradiação É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material.

Pontos e temperaturas importantes do fogo Ponto de Fulgor É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos são ainda insuficientes. Ponto de Combustão É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia. Temperatura de Ignição É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.

Classes de incêndio

Os incêndios são classificadosseus combustíveis.material que estámétodo para uma extinção

A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO

B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS

OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS

Classes de incêndio

classificados de acordo com as características. Somente com o conhecimento da natureza

está se queimando, pode-se descobrirextinção rápida e segura.

MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS

OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS

19

características dosnatureza do

o melhor

20

Classes de incêndio

Classe A

• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos; • Queimam em superfície e profundidade; • Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; • Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e

às vezes por abafamento através de jato pulverizado.

Classe B • Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis; • Queimam em superfície; • Após a queima, não deixam resíduos; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.

Classe C

• Caracteriza-se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos);

• A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;

• O primeiro passo num incêndio de classe C é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B.

Classe D

• Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.);

• São difíceis de serem apagados; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; • Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.

Métodos de extinção do fogo Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento.

21

Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do material (Isolamento)

Esse método consiste em duas técnicas:

• Retirada do material que está queimando;• Retirada do material que está próximo ao fogo.

combustível

Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do comburente (Abafamento)

Este método consiste na diminuiçãoou impedimento do contato de oxigênio com o combustível.

combustível

22

Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do calor (Resfriamento)

Este método consiste na diminuiçãoda temperatura e eliminação docalor, até que o combustível nãogere mais gases ou vaporese se apague.

combustível

Métodos de extinção do fogoExtinção Química

Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.

Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não–inflamável.

23

Extintores de incêndio Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais. Recomendações

• Instalar o extintor em local visível e sinalizado; • O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga; • Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos; • O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso; • O lacre não poderá estar rompido.

Agentes extintores Água Pressurizada É o agente extintor indicado para incêndios de classe A; Age por resfriamento e/ou abafamento; Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento. ATENÇÃO: Nunca use água em fogo das classes C e D. Nunca use jato direto na classe B. Gás Carbônico (CO2)

• É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade;

• Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em ambientes fechados.

Pó Químico

• É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; • Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C,

podendo nesta última danificar o equipamento. Espuma

• É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B. • Age por abafamento e secundariamente por resfriamento. • Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C,

pois conduz corrente elétrica.

24

Hidrantes Sprinklers

Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas

conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2).

Sistemas de extinção mais complexos

Incêndio Água PQS CO2 HalonClasse “ A “ Eficiente Pouco

EficientePoucoEficiente

PoucoEficiente

Classe “ B “ Não eficiente Eficiente EficienteClasse “ C “ Não Eficiente* Eficiente EficienteClasse “ D “ Não PQS**

especialNão Não

UnidadeExtintora 10 Litros 4 Kg 6 Kg 2 Kg***AlcanceMédio do jato 10 m 5 m 2,5 m 3,5 mTempo deDescarga 60 Seg. 15 Seg. 25 Seg. 15 Seg.Método deExtinção

Resfriamento Quebra dareação emcadeia(abafamento)

Abafamento(resfriamento)

Químico(abafamento)

QUADRO RESUMO DE EXTINTORES

25

PRIMEIROS SOCORROS

São procedimentos prestados, inicialmente, àqueles que sofreram acidente ou doença, com a finalidade de evitar o agravamento da vítima, até a chegada de ajuda especializada.

DEFINIÇÃO DE APH (Atendimento Pré Hospitalar) Assistência prestada a uma vítima no local do acidente, por uma equipe especializada, em situações de urgência e emergência, em eventos ocorridos fora do hospital (extra- hospitalares) visando à manutenção do suporte básico de vida (SBV) e estabilização para adequado transporte deste paciente a um centro hospitalar, de referência, podendo reduzir o tempo de internação hospitalar. . TERMOS:

� URGÊNCIA : É quando não há risco iminente de Morte, podendo o acidente esperar até 24Hs pelo atendimento.

� EMERGÊNCIA : É quando há risco iminente de morte, e requer atendimento o mais rápido possível.

� SOCORRO / SUPORTE BÁSICO: São procedimentos não invasivos; � SOCORRO / SUPORTE AVANÇADO: São procedimentos invasivos normalmente

realizados pelo médico. O SOCORRISTA DEVE APRENDER O que fazer e o que não fazer; Como deve fazer. Para tanto, ele deve ser:

Ágil, calmo e confiante; Rápido; Criativo; Seguro

Aspectos Legais do APH:

É um dos crimes previstos no Código Penal brasileiro, em seu art. 135. “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa invalida ou ferida, ao desamparado ou em grave e eminente risco perigo; ou não pedir nestes casos o socorro da autoridade pública.” Pena: detenção de 1 a 6 meses ou multa Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.

EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL �Luvas descartáveis, máscara,RCP. Materiais e Equipamentos Utilizados no socorro Pré Alguns materiais e equipamentos são utilizados para prestar auxílio • Ataduras; • Gaze; • Campo; • Manta Térmica; • Soro fisiológico; • Prancha rígida; • Colar cervical de diversos tamanhos• Tala moldável; • Tala de papelão; • Tesoura ponta romba; • Reanimador manual (ambu)• KED (Colete de imobilizaçã• Utilização de materiais improvisados ATENDIMENTO NA CENA ATENDIMENTO INICIAL: 1º Ponto a Observar: O que observar? AMBIENTE DA OCORRÊNCIA O socorrista estará sob risco em qualquer socorro. O contato com sangue, saliva e outros fluídos corpóreos serão sempre uma ameaça, além do ambiente. Tais como:Desabamento /Encosta, Incêndio, Produtos Perigosos, Rede Elétrica, Ferragens, Vidros, Esgoto, Trânsito Intenso, Ambiente Escorregadio.O socorrista deverá ter como prioridade em uma ocorrência a lugar. 1º - Eu 2º - Minha equipe (incluindo transeuntes)3º - A vítima

� Portanto a utilização do equipamento de proteção individual é muitque o socorrista não se

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

ra, óculos de proteção, pocket mask, Máscara descartável para

Materiais e Equipamentos Utilizados no socorro Pré- Hospitalar:

Alguns materiais e equipamentos são utilizados para prestar auxílio nas ocorrências, tais como:

Colar cervical de diversos tamanhos;

manual (ambu);

KED (Colete de imobilização dorsal); Utilização de materiais improvisados.

ATENDIMENTO NA CENA DO ACIDENTE

ATENDIMENTO INICIAL: 1º Ponto a Observar: O que observar?

AMBIENTE DA OCORRÊNCIA

estará sob risco em qualquer socorro. O contato com sangue, saliva e outros fluídos corpóreos serão sempre uma ameaça, além do ambiente. Tais como:Desabamento /Encosta, Incêndio, Produtos Perigosos, Rede Elétrica, Ferragens, Vidros,

nso, Ambiente Escorregadio. O socorrista deverá ter como prioridade em uma ocorrência a sua segurança em primeiro

Minha equipe (incluindo transeuntes)

Portanto a utilização do equipamento de proteção individual é muitque o socorrista não seja vitima também da ocorrência.

26

scara descartável para

nas ocorrências, tais como:

estará sob risco em qualquer socorro. O contato com sangue, saliva e outros fluídos corpóreos serão sempre uma ameaça, além do ambiente. Tais como: Desabamento /Encosta, Incêndio, Produtos Perigosos, Rede Elétrica, Ferragens, Vidros,

sua segurança em primeiro

Portanto a utilização do equipamento de proteção individual é muito importante para

27

Primeiros Procedimentos Antes de ter acesso a vítima o socorrista deve buscar o maior número de informações possível da ocorrência, para que quando for solicitar o socorro, ter todas as informações necessárias para que o socorro chegue com precisão ao local do sinistro. A tomada de informações é muito importante tais como: O que aconteceu? Tipo de ocorrência? Número de vítimas? Localização? Ponto de referência? Endereço? Sentido da via caso seja na rua?

• Chamar o socorro: ligar o 193 Corpo de Bombeiros / 192 SAMU / 0800 284-4343 CIAVE (Centro Antiveneno da Bahia)

Avaliação dos Sinais Vitais São evidências que devem ser encontradas em todo ser humano e que através de sua avaliação podemos estabelecer parâmetros de normalidade ou anormalidade. O mais importante para nós é: Respiração e pulso LOCAIS PARA VERIFICAR PULSO

Pulso carotídeo, Pulso Radial, Pulso Braquial, Pulso femural.

Obs: Em adultos e crianças (de 1 a 12 anos) o melhor pulso é o carotídeo em lactentes (de 0 a 1 ano) o pulso braquial.

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA (PCR) Definição - é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em conseqüência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. Após uma PCR O indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral. Doenças cardíacas são as principais causas de morte em todo mundo. Sinais de Parada Cardíaca: São três os sinais que demonstram que uma vitima estar em parada Cardíaca: ● Inconsciência sem resposta a estímulo; ● Ausência de movimentos respiratórios; ● Ausência de Pulso.

28

Principais Causas de PCR ● Infarto; ● AVE- Acidente Vascular Encefálico; ● Grande hemorragia; ● Choque elétrico; ● Edema de glote; ● Overdose; ● Inalação de gases; ● Asfixia / Sufocamento; ● Afogamento, entre outras.

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Reanimação Cardiopulmonar - RCP

Definição - é uma técnica que foi desenvolvida para restaurar artificialmente o fluxo sanguíneo através do coração e promover trocas gasosas nos pulmões. Isto é alcançado pela compressão do tórax e insuflação de ar para dentro dos pulmões.

� Procedimentos para Reanimação Cardiopulmonar

Reanimação cardiopulmonar é o conjunto de manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sangüínea, tais como, respiração artificial e massagem cardíaca externa, manobras essas utilizadas nas vitimas em parada Cardin respiratória.

� RCP em Adultos

A grande maioria das mortes em adulto é causada pela PCS (Parada Cardíaca Súbita) e por mais bem feita que seja a RCP não consegue reverter este quadro. Caso o socorrista esteja sozinho no local da ocorrência o acionamento ao SME (Serviço Médico de Emergência), para a aplicação do desfibrilador, e prioritário para então na seqüência iniciar o RCP. A exceção fica para os casos de parada respiratória (OVACE, afogamento, etc.) em que o emprego imediato de ventilações tem prioridade sobre o acionamento do SME. O socorrista se estiver sozinho deve então executar o RCP por pelos menos 2 (dois) minutos antes de acionar o SME. Protocolos 2015 American Heart Association

PROTOCOLO 2005

Até o ano de 2005 utilizava-se a Sequência A.B.C

� A (Air Ways): Abertura e desobstrução de vias aéreas � B (Breathing): Respiração (boa ventilação) � C (Circulation): Circulação

29

A sequência da RCP em adultos tinha inicio com a abertura da via aérea, seguida de verificação quanto à presença de respiração normal e, em seguida, a aplicação de: Duas ventilações de resgate, acompanhadas de ciclos de 30 compressões torácicas e duas ventilações. Com a evolução de diversos estudos Uma das alterações feitas nas Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência) recomenda o início das Compressões torácicas antes das ventilações. O A-B-C (airway, breathing, circulation) passou a ser C-A-B (Compression - Airway - Breathing), com mais importância para compressão torácica precoce. Isto é tanto para o BLS (Suporte Básico de Vida), tanto para ACLS (Suporte Avançado de vida em Cardiologia).

Compressões torácicas

1º prioridade

Abertura de Vias Aéreas

2º prioridade Sem trauma Com suspeita de trauma fazer Manobra de empurrar a mandibular com imobilização, só po cervical de ser feito por profissionais de Saúde.

Boa ventilação

3º prioridade

30

Principais mudanças: Protocolo 2010 para RCP/ACE da American Heart Association As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE se baseiam em uma ampla revisão da literatura sobre ressuscitação e diversos debates e discussões com especialistas internacionais em ressuscitação e membros do Comitê e Subcomitês de ACE da AHA. O Consenso Internacional ILCOR 2015 sobre a Ciência da RCP e ACE com Recomendações de Tratamento, simultaneamente publicado na Circulation2 e Resuscitation,3 resume o consenso internacional que interpretou dezenas de milhares de estudos de ressuscitação revisados por pares. Prioridade em uma compressão torácica de qualidade: "push hard and push fast" “comprimir com força e velocidade” Justificativa: “as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e a ventilação adiada até a conclusão do primeiro ciclo de compressões torácicas ” No momento da abrir vias aéreas, foi retirado do BLS, o procedimento “VER, OUVIR E SENTIR” . - A velocidade recomendada para as compressões torácicas é de 100 a 120/min.

- Se o socorrista não tiver treinamento para BLS, recomenda-se RCP somente com as mãos apenas compressão torácica, já que não será possível ensinar rapidamente como ventilar. Maior ênfase nas compressões torácicas, desfibrilação precoce e boa ventilação.

Corrente da Sobrevivência Como parte de um processo para diminuir as mortes por parada cardiopulmonar, tendo em vista que algumas pessoas são muito jovens para morrer apesar de alguma falha no coração, a American Heart Association (AHA) criou um fluxograma simples baseada em uma corrente com 5 (cinco) elos: a Corrente ou cadeia da Sobrevivência .

31

RCP PESSOAS NÃO TREINADAS (LEIGOS) Apenas compressões no centro do tórax. Frequência das compressões mínima de 100/minuto e máxima 120/min. Obs: Para revezar com outra pessoa as compressões torácicas é necessário que o 1º socorrista tenha feito dois minutos ininterruptos de compressões PROFISSIONAIS DE SAÚDE OU SOCORRISTAS TREINADOS 30 compressões X 2 ventilações Obs: Protegido com Equipamento de proteção EPI Bolsa�válvula� máscara � boca-nariz - (ambu) Boca �válvula�mascara�boca-nariz - (Pocket masck)

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES

SINAIS E SINTOMAS Dificuldade respiratória Ansiedade/ agitação Ronco - queda da língua Gorgolejo sangue, saliva Ou vômito MANOBRA DE DESENGASGO / MANOBRA DE HEIMELICHQuando a vitima se encontra engasgada aplicacomo Manobra de Heimelich Adultos, Manobra de Heimelich emlactentes

Obs: Manobra com vitima consciente

OBS- Caso não conseguiu retirar o que está obstruindo a passagem do ar

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES

MANOBRA DE DESENGASGO / MANOBRA DE HEIMELICH Quando a vitima se encontra engasgada aplica-se a manobra do desengasgo também conhecida como Manobra de Heimelich Adultos, Manobra de Heimelich em gestante, crianças e

Obs: Manobra com vitima consciente

Caso não conseguiu retirar o que está obstruindo a passagem do ar com vítima inconsciente, iniciar

Manobra de desengasgoManobra de desengasgo

�� Manobra de Manobra de HeimelichHeimelich

Em gestantes Em crianEm gestantes Em criançças Em lactentesas Em lactentes

32

se a manobra do desengasgo também conhecida gestante, crianças e

tima inconsciente, iniciar RCP

Manobra de desengasgoManobra de desengasgo

as Em lactentesas Em lactentes

33

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

A) Mal súbito/ Desmaio/ Síncope

É uma defesa natural do organismo. Ele ocorre quando o fluxo sangüíneo, por algum motivo, não consegue atingir e irrigar o cérebro da forma adequada. Sem oxigênio para os neurônios, a vítima passa a perder suas capacidades cognitivas, culminando na perda total ou parcial da consciência. PRINCIPAIS CAUSAS Hipoglicemia (Glicose abaixo dos 60 mg/dl), Fator emocional, dor extrema,hipotensão (Pressão baixa, inferior a 90/60 mmhg) e desidratação.

Sinais e Sintomas:

Antes de desmaiar, em geral, uma pessoa apresenta: � Palidez; � Sudorese; � Escurecimento da Visão; � Atordoamento; � Falta de ar; � Náuseas; � Fraqueza; � Tonturas.

Conduta desmaios/Mal súbitos / Síncope

� Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.). � Deitá-la de decúbito dorsal, e elevar as pernas acima do tórax . � Afrouxar as roupas. retirar colar em volta do pescoço. � Manter o local arejado. � Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de

ficar em pé, pois isso pode favorecer o aparecimento de um novo desmaio. � Transportar a vítima para atendimento médico.

OBS - Geralmente a vítima se recupera em um minuto ou dois. O QUE NÃO FAZER

� Não jogar água fria no rosto, para despertar; � Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar; � Não sacudir a vítima.

34

CRISE HIPERTENSIVA

� É a elevação repentina rápida severa inapropriada e sintomática da pressão arterial em

um indivíduo normotenso ou hipertenso.

Sinais e Sintomas

� Mal estar; � Ansiedade e agitação; � Cefaléia intensa; � Tontura/ visão turva; � Dor no peito; � Tosse e falta de ar.

Procedimentos de Suporte Básico

� Manter repouso e tranqüilizar a vítima; � Verificar PA; � Transporte em decúbito elevado, para a unidade de saúde.

B) CONVULSÃO/ CRISE CONVULSIVA É uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral promovendo contrações bruscas dos músculos voluntários com perda súbita da consciência. OBS: É uma desordem orgânica e não uma doença mental. Principais causas:

� Epilepsia � Febre alta � Insolação � Infecções do cérebro (meningite, raiva, sífilis, tétano). � Trauma na cabeça, distúrbios metabólicos (hipo ou hiperglicemia, hipo ou

hipernatremia) � Oxigenação insuficiente do cérebro intoxicação por monóxido de carbono � Fluxo sangüíneo inadequado para o cérebro � Afogamento parcial � Sufocação parcial � Acidente vascular cerebral � Tumor cerebral, TCE, AVC, exposição a drogas ou substâncias tóxicas (álcool

cocaína,).

Sinais e Sintomas:

� Queda abrupta do paciente no solo, o corpo enrijece; � Algumas vezes o paciente deixa de respirar e perde o controle da bexiga e do intestino; � Contração da mandíbula travando os dentes; � Contrai todas as partes do corpo e relaxa completamente após a convulsão;

35

� Pode referir uma dor de cabeça, apresenta-se cansado e confuso (esquecimento).

EPILEPSIA

O QUE É?

É uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas (prejuízo da memória recente), freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.

CONDUTA

� Não tente segurar os movimentos do paciente � Proteja-o (principalmente a cabeça e pescoço) de traumas afastando objetos que

estejam próximos � Não tente desobstruir as vias aéreas durante a convulsão � Após a crise colocar na posição de recuperação

C) QUEIMADURAS

CONCEITO - Lesão, de intensidade variável produzida por agente físico (calor, eletricidade, radiação, etc.), ou por agente químico (como, p. ex., o ácido sulfúrico).

PELE

É o maior órgão do corpo humano e um espelho que reflete saúde FUNÇÕES: Regular a temperatura do corpo; Impedir a perda excessiva de água; Proteger o organismo contra agentes externos; Eliminar toxinas. CAMADAS DA PELE Epiderme É a camada mais superficial da pele. Por estar em contato direto com o meio exterior, é a responsável por proteger o organismo dos agentes externos e refletir o aspecto saudável em sua superfície. Derme É a camada intermediária da pele, responsável por sua sustentação e nutrição. Constituída por fibras de colágeno, elastina e glisaminoglicanos (gel coloidal) que garantem a firmeza, a elasticidade e o equilíbrio da pele. Hipoderme / Tecido Celular Subcutâneo É a camada mais profunda da pele, formada basicamente por vasos sangüíneos e células de gordura que funcionam como um isolante térmico e dão forma ao contorno do corpo.

36

CLASSIFICAÇÃO DE QUEIMADURAS QUANTO AO AGENTE CAUSA DOR PODE SER: 1 – TÉRMICA 2 – QUÍMICA 3 – ELÉTRICA 4 – RADIOATIVA CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

� PRIMEIRO GRAU ◊ Lesão das camadas superficiais da pele, com dor local suportável. A pele apresenta-se em hiperemia (avermelhada), edemaciada (inchada) e ardor no local, sem formação de bolhas.

� SEGUNDO GRAU ◊ Lesão da camada mais profundas da pele. Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se pela formação de flictenas (bolhas), dor local (ardor), hiperemia (pele avermelhada), edema (inchaço), desprendimento de camadas da pele, pode provocar estado de choque.

� TERCEIRO GRAU ◊ Lesão atinge todas as camadas da pele e hipoderme inclusive pode atingir os ossos. Caracteriza-se por apresentar coloração escura (carbonizada) ou esbranquiçada, apresenta pouca ou nenhuma dor é uma lesão seca, dura.

QUEIMADURAS - COMO ATENDER ? ◊ Lavar o local com água em abundância; ◊ Remova a roupa contaminada em que o produto respingou; ◊ Interrompa imediatamente o efeito do calor utilize água fria; ◊ Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da vitima; ◊ Não fure as flictenas (bolhas)!; ◊ Não utilize manteiga, creme dental, gelo, óleo, banha ou qualquer substância sobre as queimaduras; ◊ Conduza a vítima a recurso hospitalar. Obs: A queimadura é uma lesão estéril cuidado para não contaminá-la.

D) ENTORSE, LUXAÇÃO, CONTUSÃO

� Entorse É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada. � Luxação

É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar recolocar o osso no lugar. � Contusão

É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).

37

E) FRATURAS É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea. TIPOS:

� completa – quando há quebra do osso � incompleta – quando ocorre fissura do osso � aberta – provoca ferida na pele � fechada – não há perfuração da pele

RECONHECIMENTO:

� deformação (angulação, encurtamento do membro) � inchaço � hematoma � palidez ou cianose na extremidade � incapacidade funcional � creptação óssea

FRATURAS ENTORSE, LUXAÇÃO, CONTUSÃO

Procedimentos:

� não tente colocar o osso no lugar; movimente o menos possível (redução); � improvise talas com material disponível no momento (uma revista grossa, madeira,

galhos de árvores, guarda-chuva, jornal dobrado); � o comprimento das talas deve ultrapassar as articulações acima ou abaixo do local da

fratura e sustentar o membro atingido; elas devem ser amarradas com tiras de pano em torno do membro fraturado;

� é importante também imobilizar as articulações próximas; � não amarre em cima do local da fratura; � em caso de fratura exposta, proteja o ferimento com gaze ou pano limpo antes de

imobilizar, a fim evitar contaminação por poeira ou outras substâncias F) Ferimentos, amputações e transfixações

� Ferimentos externos

ImobilizaImobilizaççõesões

38

São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável.

� Primeiros socorros � Priorizar o controle do sangramento; � Lavar o ferimento com água; � Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar; � Não remover objetos empalados imobilizá-lo; � Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão; � Encaminhar para atendimento hospitalar.

� Sinais e sintomas

� Dor e edema local; � Sangramento; � Laceração em graus variáveis; � Contaminação se não adequadamente tratado

G) HEMORRAGIAS

� É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares).

� Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. � A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.

Hemorragia externa

� Sinais e sintomas

� Sangramento visível; � Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea; � Palidez de pele e mucosa.

� Primeiros socorros

39

� Comprimir o local com um pano limpo se continuar sobrepor outros panos não

retirar; � Elevar o membro quando possível; � Comprimir os pontos arteriais � Prevenir o estado de choque; � Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro); � Encaminhar para atendimento hospitalar.

Hemorragia Nasal

As causas de sangramento nasal são inúmeras. A mais comum é o ressecamento das secreções nasais. Isso geralmente é devido ao calor, ao ar seco (baixa umidade) ou a certos medicamentos que contenham cortisona (como spray nasal). Coçar o nariz também pode provocar sangramentos nasais. Portanto, as crianças que coçam o nariz muitas vezes, são particularmente afetadas por este problema, especialmente quando têm resfriados ou sinusite. Em crianças, nem sempre há uma causa óbvia de sangramento do nariz; é definido como essencial ou idiopática e desaparecem espontaneamente durante a puberdade. No entanto, as crianças às vezes inserem objetos pequenos em seus narizes, provocando o sangramento nasal. Outras causas menos comuns de sangramento no nariz podem ser citadas, tais como: - Uma inflamação causada por resfriados; - Uma lesão; - Alergia;

Hemorragia externaHemorragia externa�� Pontos arteriais de compressãoPontos arteriais de compressão

40

- Administrações locais repetidas de medicamentos ou de outras drogas, como a cocaína e o álcool na mucosa nasal; Certas doenças como a hipertensão, doenças renais e distúrbios da coagulação sanguínea, podem se manifestar como um sangramento nasal. Por outro lado, algumas pessoas durante a puberdade ou gravidez podem ter sangramento do nariz. Finalmente, em casos muito raros, pode ser um tumor (o tumor pode ser benigno) no nariz.

� Sinais e sintomas

� Sangramento nasal visível.

� Primeiros socorros

� Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para frente, e apertar-lhe a(s) narina (s) contra o septo durante alguns minutos

� Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo;

� Encaminhar para um hospital.

Hemorragia Interna

� Sinais e sintomas

� Sangramento geralmente não visível; � Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do

sangramento.

� Primeiros socorros

� Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências;

� Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar H) ESTADO DE CHOQUE

É a falência do sistema cardiocirculatório devido a causas variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos. � Sinais e sintomas

� Inconsciência profunda; � Pulso fraco e rápido; � Aumento da freqüência respiratória; � Perfusão capilar lenta ou nula; � Tremores de frio.

41

� Primeiros socorros

� Colocar a vítima em local arejado, afastar curiosos e afrouxar as roupas; � Manter a vítima deitada com as pernas mais elevadas; � Manter a vítima aquecida; � Lateralizar a cabeça em casos de vômitos; � Encaminhar para atendimento hospitalar.

I) MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS

Lavar a ferida com água e sabão; Identificar o animal se possível; Não tentar retirar o veneno, espremendo, cortando ou garroteando o membro; Conduzir o mais rápido possível ao hospital. REFERÊNCIAS: Manual de Atendimento às Emergências - SIATE. Paraná. 2005 Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo - 2005 Manual do GSE – Grupamento de Socorros de Emergência – CBMERJ. Rio de Janeiro. 2005

Programa de capacitação SBV HAOC / SAMU 192

PHTLS – 7ª ed. Elsevier. São Paulo: 2012 Guidelines 2015 - American Heart Association