curso de pÓs-graduaÇÃo em direito programa de...
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
PROGRAMA DE MESTRADO
DISCIPLINA: CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
PROFa. RESPONSÁVEL: VERA REGINA PEREIRA DE ANDRADE
DPC 3136- 3 créditos –primeiro trimestre de 2013
PLANO DE CURSO
1. PROGRAMA
UNIDADE I :
O UNIVERSO POLÍTICO-CONCEITUAL DA CIDADANIA:
CIRCUNSCREVENDO A CIDADANIA ENQUANTO CONCEITO E
PRÁXIS DA MODERNIDADE À COLONIALIDADE
UNIDADE II :
O UNIVERSO RELACIONAL DA CIDADANIA: ELEGENDO QUESTÕES
RELACIONAIS FUNDAMENTAIS
UNIDADE III:
O UNIVERSO PLURAL DA CIDADANIA: PRIORIZANDO A
CONSTRUÇÃO DE CIDADANIAS ESPECÍFICAS
OFICINA CIDADÃ: FAZENDO A ACADEMIA DIALOGAR COM A RUA
E A TEORIA COM A EMPIRIA
2. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA LEITURAS E METODOLOGIA
-1ª aula: 14/03
- Apresentação dos participantes
- Apresentação do plano de curso e definição de seu desenvolvimento
-2ª aula: 21/03
UNIDADE I
Temática: O conceito e o senso comum dominante de cidadania na
modernidade eurocêntrica. Estado-Nação, nacionalidade e cidadania.
Elementos para a reconstrução do conceito de cidadania.
Metodologia: Discussão de tema-textos
Leituras básicas indicadas:
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos
humanos. São Paulo: Acadêmica, 1993. (exceto capítulo III)
______ Sistema penal Maximo x cidadania mínima. Códigos da violência na
era da globalização. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2003. ( capítulo II)
- 3ª aula: 28/03
UNIDADE I
Temática: A mudança do conceito e do senso comum dominante sobre a
cidadania na modernidade eurocêntrica . Cidadania e direitos humanos:
ambigüidade política constitutiva
Metodologia: Discussão de tema-textos
Leituras básicas indicadas:
MARSHALL, Thomas Hamprey A. Cidadania, classe social e status. Tradução
por: Meton Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. (Capítulo III:
cidadania e classe social - p. 57-114).
COELHO, Lígia Martha C. Sobre o conceito de cidadania: uma crítica a
Marshall, uma atitude antropofágica. In: COELHO, Lígia Martha C. et. al.
Cidadania/Emancipação. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1990. p. 9-29
BARBALET, J.M. A cidadania. Lisboa, Estampal 1989.
-4ª aula: 04/04
Temática : Cidadania direitos humanos subjetividade e emancipação
UNIDADE I e II
Metodologia: Seminário
Leituras básicas indicadas:
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na
pós-modernidade. 2ª.ed. São Paulo: Cotez, 1996. Subjectividade, cidadania e emancipação. p.235-279.
______. Os direitos humanos na pós-modernidade. Direito e sociedade.
Coimbra, n.4, p.3-12, mar. 1989.
______. Uma concepção multicultural de Direitos Humanos. Lua Nova:
Revista de Cultura e Política, v. 39, 1997/1.
BARATTA, Alessandro. Direitos Humanos: entre a violência estrutural e a
violência penal. Fascículos de Ciências Penais. Porto Alegre, n. 2, p. 44-61,
abr./maio/jun. 1993.
-5ª aula: 11/04
UNIDADE I e II
Temática: Globalizações e cidadania
Globalização hegemônica ou de cima para baixo ( globalização neoliberal do
capitalismo) e cidadania: caminhos da regulação
Globalização contra-hegemônica ( de baixo para cima): novos espaços, novos
sujeitos e novos direitos de cidadania.
Metodologia: Seminário
Leituras básicas indicadas:
BAUMAN, Zigmund. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de
Janeiro: Zahar, 1999.
GOMÉZ, José María. Política e democracia em tempos de globalização.
Petrópolis: Vozes, 2000.
SADER, Emir e GENTILI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismos: as políticas
sociais e o Estado democrático. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra.
ALVAREZ, Sônia, DAGNINO, Evelina, ESCOBAR, Arturo. Cultura e Política
nos Movimentos sociais Latino-americanos. Novas leituras. Belo Horizonte,
UFMG, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Democratizar a democracia - os caminhos
da democracia participativa. Volume 1. 3ª edição, Rio de Janeiro: Civilização
brasileira. 2005.
MENEGAT, Marildo. A atualidade da barbárie. . Discursos sediciosos: Crime,
Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Cortesia, n. 9, p.. 143-153 .1º e 3º
semestre de 2004.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
- 6ª aula: 18/04
UNIDADE I e II
Temática: Geopolítica cidadã: da cidadania nacional à cidadania
multicultural, global, cosmopolita , eco-cidadania
Metodologia: Seminário
Leituras básicas indicadas:
WOLKMER, Maria de Fátima. Cidadania cosmopolita, ética intercultural e
globalização neoliberal. Seqüência. Florianópolis, n. 46,p. 29-49 , jul 2006.
VIEIRA, Liszt. Os argonautas da cidadania: a sociedade civil na
globalização. Rio de Janeiro:Record, 2001. Capítulo 1 (Em torno do conceito
de cidadania) e capítulos 14 a 17.
______. Entre a terra e o céu: a cidadania do nacional ao global. In:
ANNONI, Danielle (Org.) Os novos conceitos do novo direito Internacional.
Cidadania Democracia e Direitos Humanos. Rio de Janeiro, América
Jurídica, 2002. pp.387-408
SCHERER-WARREN, Ilse. BENAKOUCHE, Tâmara, LEIS, Héctor Ricardo,
COSTA, Sérgio, WERLW, Denílson Luiz, FIORI, Neide Almeida e LISBOA,
Armando de Melo. Cidadania e multiculturalismo. A Teoria social no Brasil
contemporâneo. Lisboa: Socius/Editora da UFSC, 2000.
CORTINA, Adela. Ciudadanos del mundo. Hacia una teoría de la ciudadanía.
Madrid: Alianza, 1999.
WARAT, Luis Alberto. Eco-cidadania e direito. Alguns aspectos da
modernidade, sua decadência e transformação. Seqüência. Florianópolis,
n.28, p. 96-110, jun. 1994. 27
- 7ª aula: 25/06
UNIDADE I e II
Temática: O conceito de cidadania na colonialidade periférica brasileira
Metodologia: Seminário
Leituras básicas indicadas:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 2001. 5
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995. 470 p
______. Os Brasileiros: 1.Teoria do Brasil. 4 ed. Rio de Janeiro: Vozes,
1978.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. 10. ed. São Paulo: FTD, 1994.
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista/O ornitorrinco. São Paulo,
Boitempo, 2003. 150 páginas
Epistemologia pós- colonial
DUSSEL, Enrique D. O encobrimento do outro: a origem do mito da
modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.
LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências
sociais – perspectivas latino-americanas. Tradução de Júlio César Casarin
Barroso Silva. Buenos Aires: CLACSO, 2005, pp. 227-279.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o
desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2005. ( Introdução e capítulo
I )
______. Gramática do tempo – para uma nova cultura política. Volume 4.
São Paulo: Cortez, 2006.
SANTOS, Boaventura de Sousa , MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, 2010.
- 8ª aula: 02/05
UNIDADE I e II
Temática: A mudança do pacto: Da cidadania às cidadanias excluídas do
contrato social moderno. Reencontrando os ismos e as unidades perdidas
da modernidade. Do colonizador ao colonizado, do proprietário ao não
proprietário, do masculino ao feminino, do adulto à criança, o adolescente, o
idoso; do humano à natureza e o animal
Para além do colonialismo, do capitalismo, do patriarcalismo, do racismo, do
especismo.
Metodologia: Seminário e Exibição do Documentário TERRÁQUEOS (10
minutos)
Leituras básicas indicadas:
BARATTA, Alessandro. Ética e Pós-modernidade. In: KOSOVSKI, Ester
(Org.). Ética na Comunicação. Rio de Janeiro: Mauad, 1995. p.113-131.
______. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In
CAMPOS, Carmen Hein de. (Org.). Criminologia e Feminismo. Porto Alegre:
Sulina, 1999, p.48.
FELIPE, Sõnia T. Ética e experimentação animal. Fundamentos
abolicionistas.Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.
REGAN, Tom. Jaulas vazias: encarando o desafio dos direito dos
animais.Tradução de Regina Rehda. Porto Alegre: Lugano, 2006.
SINGER, Peter. Libertação animal. Tradução de Marli Winckler. Porto
Alegre/São Paulo: Lugano, 2004.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Produzir para viver - os caminhos da
produção não capitalista. Volume 2. 2ª edição, Rio de Janeiro: Civilização
brasileira. 2005
PATMAN, Carole. El contrato sexual. Trad. Maria Luisa Femenías.
Barcelona: Antropos; Mexico: Universidad Autonoma Metropolitana, 1995.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A soberania patriarcal. O sistema de
justiça criminal no tratamento da violência sexual contra a mulher. Revista
Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: Revista dos Tribunais, n. 48,
maio-jun. 2004. p. 260-290. Ou Seqüência. Florianópolis, n. 50, p.71-102,
dez.2005.
______. Sexo e gênero: a mulher e o feminino na Criminologia e no sistema
de justiça criminal. Boletim do IBCCrim. São Paulo: Revista dos ______.
______. A sociedade espelhada: o humano e o animal. Jornal Miguelito. Ano
V, n.58, Florianópolis, verão 2007, p.8 e Cangablog (08.07.2011) Disponível
em http://cangarubim.blogspot.com
MÉSZÁROS, ISTVÁN. A crise estrutural do capital. Tradução Francisco
Raul Cornejo. São Paulo: Boitempo, 2009.
_____. Para além do capital: Rumo a uma teoria da transição. Tradução
Paulo Cezar Castanheiras e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2002.
-9ª aula: 09/05
UNIDADE III
Tema/problema
Metodologia: Interação entre teoria e empiria na forma de Oficina 4
10ª aula 16/05)
Unidade III – oficina cidadã (3 mestrandos)
Tema/problema
Metodologia: Interação entre teoria e empiria na forma de Oficina 4
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Delimitar o universo teórico-conceitual da cidadania e de sua relação com
os direitos humanos, da modernidade eurocêntrica (antropocêntrica,
capitalista, patriarcal, racista) à colonialidade periférica;
2. Dimensionar, conceitual e empiricamente, a cidadania e sua ambigüidade;
2. Situar a complexidade e pluralidade do universo de construção da
cidadania e ilustrá-lo a partir da discussão de temas fundamentais a ela
ralacionados, e da construção de cidadanias específicas;
3. Situar o movimento da cidadania, da modernidade à colonialidade, no
marco da sociedade antropocêntrica, capitalista patriarcal e racista, e a
relação de conservação-transformação social que a dimensão da cidadania
potencializa nesta sociedade;
4. Promover o diálogo do saber acadêmico com o senso comum, da academia
com a rua, dos autores com os atores da cidadania, confrontando teoria e
empiria;
5.Contribuir, no movimento desta investigação e experiência, para a
sensibilização humanista e o engajamento crítico dos operadores jurídicos
nos processos de transformação social emancipatória.
4. METODOLOGIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O programa será desenvolvido em dez encontros, conforme temas, leituras
e metodologias acima indicados. A orientação específica sobre a organização
da discussão de textos, seminários e oficinas, será dada oportunamente.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação, que será realizada pela Professora, procurará expressar o
compromisso e a dedicação do aluno para com a disciplina, levando em
consideração tanto a capacidade de cumprir regras formais, quanto o global
desempenho e crescimento acadêmico , no âmbito do plano proposto.
Nesse sentido, a avaliação será realizada em caráter permanente, e
abrangerá os seguintes itens: assiduidade e pontualidade às aulas , leituras
e qualidade da participação nas aulas e oficinas, amadurecimento
teórico(tendo por referente a contrastação entre o início e final da
disciplina) e produção de artigo a ser entrega no prazo de 30 dias a contar
da realização da última aula da disciplina.
Será também realizada auto-avaliação e avaliação da disciplina, por parte
dos alunos.
6. ORIENTAÇÕES SOBRE AS OFICINAS:
Formato pressupostos e objetivos
As oficinas (à falta de melhor nome), realizadas ao final da disciplina, após
um preparo em nível de base teórica e metodológica, constituirão uma
experiência de contrastação e interação entre Academia e Rua, entre
Teoria e Empiria da cidadania e dos direitos humanos, entre saber
acadêmico e saber empírico, a partir de um tema-problema eleito pelos
mestrandos, no marco do Plano de Ensino.
O FOCO das Oficinas é discutir, com metodologia livre e centralidade na
voz do(s) sujeito(s) focados, se os conceitos e as teorizações sobre
cidadania e direitos humanos trabalhados na base teórica (primeiro
momento) da disciplina dão conta das percepções e demandas empíricas da
cidadania e/ou que elementos se pode extrair da empiria para a teoria.
Tendo por referência uma visão Contrutivista-interacionista do
conhecimento, e uma “Ética da alteridade”, pretendem constituir-se em
espaço destinado à vivência de encontros, de aproximações entre os
acadêmicos e o “Outro”, em nome do qual e de cuja cidadania e direitos se
fala (homens, mulheres, crianças, negros, trabalhadores, homossexuais,
índios, sem-terra, deficientes, categorias, natureza, animais..), evitando a
reprodução de posturas tanto do modelo assistencialista ( levar o saber
para a comunidade ...carente) quanto do modelo laboratorial ( experimentar
o saber na comunidade, vertida em laboratório) de extensão universitária.
O pressuposto, aqui, é o de que tanto a Universidade, como a Comunidade na
qual se insere produzem saberes, através de suas teorias acadêmicas (tidas
como
“cientificas‟), ou teorias do senso comum (“every days theories”), através
de suas vivências e trocas, encontros e desencontros, muito embora os
saberes comunitários, muitas vezes hauridos na militância social e política,
tenham seu reconhecimento sonegado e seu estatuto inferiorizado pelo
império do cientificismo secular.
Contra a onipotência e o narcisismo acadêmico, a perspectiva é, pois, a da
horizontalidade, assumindo-se que nos distintos espaços sociais, incluindo o
da Universidade, existe produção de saberes; muito embora o saber
universitário pretenda se distinguir pelo status científico ( episteme)
técnico ou tecnológico, que às vezes se aproxima, às vezes de distancia de
outros saberes, vertidos em senso comum ( doxa) ou emergentes.
Tal perspectiva de horizontalidade impõe, a sua vez, uma abertura sensível
para uma atenta e humilde postura de escuta ( dos discursos, das ações, das
atitudes) e aprendizado, diferente da postura, muitas vezes arrogante, de
quem só tem a ensinar.
São, pois, objetivos das Oficinas:
A.Contrastar base teórica com base empírica da cidadania e dos direitos
humanos, sob os recortes que os grupos escolherem, seja para ilustrá-la,
fortalecê-la ou infirmá-la; seja para trazer novos e enriquecedores
elementos empíricos, que ela não incorpora, ou novos desafios para
amadurecê-la, fortalecê-la, desconstruí-la, demonstrando a importância da
interação entre teoria e empiria;
B.Incentivar a criatividade didático-pedagógica , a reflexão crítica, a
humildade científica e a sensibilização humanista, demonstrando a
multiplicidade de trabalhos e ações que se pode fazer a partir desta
interação, sempre voltados para a compreensão e formas de intervenção
transformadora da realidade.
Atitude e metodologia orientadora:
Trata-se, portanto, de um processo de dupla via, de Escuta-Fala, em que se
valorizará escutará tanto a voz do saber acadêmico (autores da cidadania e
dos direitos humanos de que se fala), quanto a voz dos envolvidos nas
situações-problema (os atores da cidadania e dos direitos humanos, em
nome dos quais se fala), numa relação dialogal, buscando-se tanto uma
compreensão da cidadania e dos direitos humanos acadêmica e
vivencialmente sustentada, quanto uma sensibilização humanista dos
profissionais do Direito.
A atitude dos grupos não deve ser, pois, a do sujeito (acadêmico) que vai
em busca de um objeto, mas a de um sujeito, dotado de um aprendizado e de
um saber, que vai “ escutar” outros sujeitos , dotados de outros
aprendizados outros saberes e outras experiências, que podem coincidir ou
não com os saberes que se está manejando.
Com as oficinas pretende-se transcender a metodologia didático-pedagógica
tradicional e os muros da Universidade, em busca de uma maior criatividade
e inventiva nos recursos pedagógicos, sendo de livre construção dos
mestrandos. Estimular-se-á, desta forma, o impacto de imagens, falas,
entrevistas, expressões artísticas e culturais (como poesia, música,
fotografia, recursos teatrais, artesanato, etc.)
3. Preparo: processo e produto
- Construídas em grupo (em torno de 3 mestrandos);
- Liberdade de construção e apresentação (em sala de aula ou no local que
desejarem, com ou sem convidados) no marco da proposta;
- Entrega ( para Professora e colegas), na data da apresentação, de um
texto, contendo registro do “Processo de construção das Oficinas“, com a
descrição sintética ( em torno de 4 laudas) dos seguintes itens: escolha do
tema/problema e justificativa, metodologia de abordagem, síntese do
processo vivenviado, aspectos mais relevantes ( positivos, negativos) e
conclusões ( sempre contrastando conceitos e teorias com empiria da
cidadania e dos direitos humanos).
7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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sediciosos: Crime, Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Cortesia, n. 3, p.57-
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