curso de verão fundo verde pronto
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Universidade Federal de So Joo Del Rei Campus Centro Oeste Dona Lindu Programa de Ps Graduao em Cincias da Sade
Emprego de medicamentos fitoterpicos no SUSAlessandro Firmino Mascarenhas Klauber Menezes PenaforteFree Powerpoint Templates Page 1
Programao Medicamentos Video apresentao fitoerpicos no SUS: Histrico Alcachofra Conceitos Aroeira Produo de fitoterpicos Cscara sagrada formas farmacuticas Garra do diabo Legislao ANVISA Unha de gato Aprovao no SUS Isoflavona de soja Adeso de municpios Aula pratica Free Normas auxiliares Powerpoint Templates Page 2
Fitoterapia Utiliza substncias ativas naturalmente presentes nas plantas com finalidade teraputica. 1 forma de farmacoterapia. Medicamentos sintetizados : inicialmente, tentativa laboratorial de se copiar princpios ativos de plantas cido saliclico crtex da salix alba AASFree Powerpoint Templates Page 3
Plantas medicinais Importante papel na medicina moderna: Fornecem frmacos cuja sntese qumica complexa. As fontes naturais fornecem compostos que podem ser levemente modificados tornando-os mais eficazes e menos txicos Produtos naturais podem ser utilizados como prottipos para obteno de frmacos com ao teraputica semelhante aos compostos originais.Free Powerpoint Templates Page 4
Histrico 3000 a.C. chins Shen Nung relatou uso de plantas na teraputica (Pen Tsao). 78 d.C.-Pedanios Dioscorides (botnico) descreveu 600 plantas medicinais Tratado De Matria Mdica fonte referencial por mais de 14 sculos. Sculo XVI Paracelsus formulou a teoria das Assinaturas similia similibus curantum(semelhante cura semelhante).Free Powerpoint Templates Page 5
Histrico Sculo XIX plantas comearam a fazer parte de farmacopias alopticas e homeopticas. 1803- isolamento da morfina (Papaver somniferum)-extrao princpio ativo. 1819- isolamento da quinina e quinidina. 1831-isolamento atropina.Free Powerpoint Templates
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Histrico Revoluo industrial dvidas fitoterapia: Ausncia da comprovao cientfica sobre a eficcia de substncias de origem vegetal. Dificuldade de controle: qumico, fsico, farmacolgico, toxicolgico de extratos vegetais. Aumento no desenvolvimento de frmacos sintticos.Free Powerpoint Templates Page 7
Histrico 1960 desinteresse pela fitoterapia. 1978 OMS reconhece medicamentos fitoterpicos. 1980- desenvolvimento de novos mtodos de isolamento de princpios ativos naturais Incentivo pesquisas sobre fitoterpicos. Atualmente- crescimento no uso de fitoterpicos (frica 80% populao).Free Powerpoint Templates Page 8
Conceitos Fitoterpicos - medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente matrias primas vegetais. Princpios ativos - substncias ou classe de substncias quimicamente caracterizadas, cuja ao farmacolgica conhecida e responsvel total ou parcialmente pelos efeitos dos fitoterpicos.Free Powerpoint Templates Page 9
Conceitos Droga vegetal planta medicinal ou suas partes, aps processos de coleta, estabilizao e secagem podendo ser ntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Derivado de droga vegetal - produtos de extrao da matria-prima vegetal: extrato tintura, leo, cera, exsudato, suco, etc. Fitofrmacosfrmaco extrado de vegetais ou seus derivados.Free Powerpoint Templates Page 10
Produo de fitoterpicos1. Planta fresca sucos e alcoolaturas. 2. Planta seca infusos, extratos, tintura, leos medicinais, decoctos (cozimento).
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Formas farmacuticas Lquidos tinturas, xaropes, solues, extratos fluidos. Slidos extratos secos, comprimidos, cpsulas. Semi slidos extratos moles, pomadas, gis, cremes.
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Legislao para FitoterpicosANVISA Segue recomendao da OMS Usa recursos naturais(ateno bsica de sade)Free Powerpoint Templates Page 13
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Alterao da Portaria GM/MS n 3237/2007 incluir mais 6 fitoterpicos
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Procedimentos necessrios para registro: 1. Documentao completa; 2. Bibliografia adequada; 3. Preenchimento correto dos formulrios de petio; 4. Bula e rtulo adequados legislao; 5. Relatrio de produo; 6. Estudo de estabilidade; 7. Controle de qualidade.Free Powerpoint Templates Page 17
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NOVOS FITOTERPICOS APROVADOS NO SUS Nome popular Nome cientfico Indicao de uso
Alcachofra
Cynara scolymus
Tratamento de dores na regio abdominal associadas a disfunes relacionadas ao fgado e bile.
Aroeira
Schinus terebenthifolius
Produtos ginecolgicos antiinfecciosos Constipao ocasional (priso de ventre) Anti-inflamatrio (oral) para dores lombares, osteoartrite (artrose) Climatrio (coadjuvante no alvio dos sintomas) Anti-inflamatrio (oral e tpico) nos casos de artrite reumatide, osteoartrite (artrose) e como imunoestimulante
Cscara sagrada
Rhamnus pushiana
Garra do diabo
Harpagophytum procumbens
Insoflavona da soja
Glycine max
Unha de gato
Uncaria tomentosa
Fonte: Ministrio da Sade.
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ALCACHOFRA Nome Cientfico: Cynara scolymus L. Famlia: Compositae Parte Utilizada: planta inteira Nomes vulgares : Alcachofra , artichoke, cardo - hortenseFree Powerpoint Templates Page 24
Princpio Ativocidos fenlicos: cafico,clorognico,cinarina Princpios amargos: Lactonas sesquiterpnicas (cinaropicrina e grosheimina) Outros : Flavonides (cinarotriosdeo, escolimosdeo),sapogenina,fitosteris, pectina.Free Powerpoint Templates Page 25
Mecanismo de Ao: A cinarina e o cido clorognico confere uma atividade colertica, colagoga, hepatoprotetora e hipercolesterolemiante, a cinaro picrina, princpio amargo-salino, uma ao aperitiva e empptica.
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Indicao teraputica:
Tratamento de dores na regio abdominal associadas a disfunes relacionadas ao fgado e a bile.
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Contra indicaes : Obstruo dos condutores biliares. Amamentao. No prescrever extratos alcolicos a pacientes em processo de desintoxicao alcolica. Hipersensibilidade a algum componente
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Forma Galnica / Posologia: 375 a 625 mg de extrato seco padronizado contendo 2% de derivados do cido cafeoilqunico expressos em cinarina por dia (7,5 a 12,5 mg de cinarina ou derivado por dia) Extrato fluido (1:1) : 30 a 50 gotas, 2 a 3 vezes ao dia
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AROEIRA Nome Cientfico: Schinus terebinthifolius Famlia: Anacardiaceae Parte Utilizada: Casca e folhas. Nomes vulgares: aroeirinha-do-iguap, aroeira-vermelha, aroeira-mansa, carnaba, araguaraba
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Princpio Ativo: Tanino Flavonides cidos triterpnicos leo essencial
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Mecanismo de Ao:
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Indicao teraputica: Produto ginecolgico antiinfeccioso: fungos bactrias
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Contra indicaes :
Hipersensibilidade ( reaes alrgicas)
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Forma Galnica / Posologia: Infuso ou decocto a 1%: de 50 a 200 cm3 ao dia. Extrato fluido: de 0,5 a 2 cm3 ao dia. Tintura; de 2 a 10 cm3 ao dia. Xarope: de 20 a 80 cm3 ao dia.
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CSCARA SAGRADA Nome Cientfico: Rhamnus purshiana Famlia: Rhamnaceae Parte Utilizada: Os cortes dessecados do tronco, dos ramos e casca. Nomes vulgares :cscara
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Princpio Ativo: Antraquinonas : Casacarosdeos A,B,C e D cido crisofnico Taninos Sais minerais Princpios amargos
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Mecanismo de Ao: Devido aos compostos antraquinnicos, se comporta como colagogo, hipocolesterolemiante e laxante (doses baixas), como purgantes (doses maiores).
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Indicao teraputica:
constipao e priso de ventre.
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Contra indicao : Gestantes e lactentes Crianas menores de 10 anos Doenas inflamatrias do clon Apendicite Desidratao Hemorrida Obstruo intestinalFree Powerpoint Templates Page 40
Forma Galnica / Posologia: Decocto: 1 colherinha de caf o de p por vez. Extrato fluido (1:1): 25-50gotas Tintura (1:5): 40-60gotas P:(ou extrato seco c/ 0,5%) cpsulas de 250mg. Em caso de necessidade podem repetir 3xdia Extrato seco (5:1); 50-100mg/cpsulaFree Powerpoint Templates Page 41
Garra do Diabo Nome Cientfico: Harpagophytum procumbens Famlia: Pedaliaceae Parte Utilizada: As razes secundrias (tubrculos). Nomes vulgares: Garra do diabo, unhado-diabo,Free Powerpoint Templates Page 42
Princpio Ativo(harpagoside, Heterosdeos iridides harpagide e procumbina), cidos aromticos (cafico, cinmico e clorognico), b- sitosterol, acares (glucose, frutose, rafinose), leo essencial, triterpenos, flavonides, harpagoquinona.Free Powerpoint Templates Page 43
Mecanismo de ao Inibio da sntese de prostaglandinas (heterosdeos iridides), interferindo na permeabilidade da membrana celular e influenciando a inibio da prostaglandina sintetase (enzima do processo inflamatrio).
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Indicao Teraputica: Analgsica, antiinflamatria e espasmoltica, estimulante digestivo, reumatismo, artrite, gota e falta de apetite.
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Contra indicao Pessoas com lcera nas vias digestivas e intestinais(gstrica e duodenal). gravidez (ao abortiva), lactao. O uso prolongado da garra-do-diabo pode causar distrbios na digesto, como dispepsia.Free Powerpoint Templates
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Formas galnicas/Posologia
Decocto: 5 a 15g em 500ml de gua. P: 250mg a 3g/dose; 3 a 9g/dia. Estrato fluido em 25% lcool: 0,10 a 0,25 ml trs vezes ao dia. Tintura 1:5 em 25% lcool: 0,5 a 1 ml trs vezes ao dia.Free Powerpoint Templates Page 47
Unha de Gato Nome Cientfico: Uncaria tomentosa (WiId) DC. Famlia: Rubiaceae. Parte utilizada: Casca, lenho e eventualmente as folhas e as razes. Nomes vulgares: Unha de Gato, no Brasil; Ua de Gato, em lngua espanhola e Cats Claw, em ingls. OBS:No confundir com Unha-gata, nome popular dado a Ononis spinosa.
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Princpio Ativo Alcalide do tipo ioimbina e roxburgina: rincofilina, isorincofilina, mitrafilina, isomitrafilina, irsutina, dihidrocoriantena, Taninos catticos e heterosdeos do cido quinvico.
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Mecanismo de Ao:
Os alcalides e seus heterosdeos do cido quinvico se ligam a PTN sricas (albumina), penetran nos lquidos sinoviais (reduzindo edema). Agem por inibio de prostaglandinas (dor, espasmos).
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Indicao teraputica
Emprega-se produtos feitos a partir dos principios ativos da Unha de Gato para tratamento de inflamaes osteoarticulares com: artrite, artrose, no tratamento da amidalite; sinusite, bursite, rinite, gastrite.
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Contra Indicao:
contra-indicado na gravidez e na lactao. Crianas menores de 3 anos. Pacientes transplantados, hipotensos.
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Forma Galnica/Posologia:
Decoco: a 2%, durante 20 minutos, trs ou mais xcaras ao dia. Tintura (1:1): em soluo alcolica 70, 50-100 gotas, uma a trs vezes ao dia. P: 500 a 1000mg via oral, 3x dia
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Isoflavona de soja
Nome cientfico: Glycine max Famlia: Fabaceae Parte utilizada: brotos, caules, folhas e flores Nomes vulgares: Fava-de-manchria, feijo chins, feijosoja, poroto. As Isoflavonas de Soja so constituintes naturais retirados da soja e seus derivados.
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Isoflavona de sojaAs maiores isoflavonas da soja so o genistena, daidezena e glicistena (considerados fitoestrgenos), sendo sua atividade semelhante aos hormnios femininos que quando ingeridos sofrem transformao estrutural se convertendo em uma forma mais fraca do estrgeno. As Isoflavonas de soja tem a capacidade de normalizar os nveis de estrgenos circulantes(altos ou baixos).Free Powerpoint Templates Page 55
Princpio ativo:
genistena, daidezena e glicistena (considerados fitoestrgenos),
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Mecanismo De Ao Seu mecanismo de ao d-se atravs da ocupao dos receptores de estrgenos, reduzindo a ao desses hormnios, quando em excesso no organismo da mulher. H casos de mulheres com nveis reduzidos de estrgenos, fazendo com que ocorra disfuno na reproduo feminina, na estrutura ssea e outros rgos, onde as Isoflavonas de Soja tambm se mostram teis devido a seu efeito estrognico ntrinseco, elevando a atividade estrognica.
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Indicao teraputica
- Repositor hormonal - Doenas cardiovasculares - Tratamento da menopausa - Cncer de mama e de tero - Endometriose
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Contra indicao: Devido aos seus efeitos estrognicos no deve ser utilizado por gestantes e mulheres em fase de amamentao. Alrgicos soja.
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Forma Galnica/Posologia:
Extrato seco 40%, doses dirias de at no mximo 80 mg/dia, de acordo com prescrio mdica. Extrato gliclico: recomenda-se nas formulaes fitocosmticas 2 a 5%.
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Fitoterpico aula prtica
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Referncias consultadas
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Glycine_max.htm http://www.fitomedicina.it/images/soia.GIF http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010040422005000300026&script=sci_arttext http://www.anvisa.gov.br/legislacao http://www.saude.gov.br/dab http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portariafito.pdf TORRES, K.R. Poltica nacional de plantas medicinais e fitoterpicos. In: EnFarMed,3., 2009.
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