curso estruturas

8
7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 1/8 O Lançamento da Estrutura Em todo caso, o engenheiro de estruturas deve ter em mente que no lançamento dos pilares, sempre que possível, devem ser observados vãos em torno de  (seis) metros e que esses pilares sejam dispostos de tal modo que concluído o lançamento das vigas em cada pavimento, estas estabeleçam condições para a formação de um maior número possível de estruturas aporticadas, segundo as duas direções principais da seção transversal desses mesmos pilares  !as estruturas dos edifícios usuais, as vigas podem ser divididas em 3 (tr"s) grandes grupos# as vigas baldrames$ as vigas principais e as vigas secund%rias &s vigas  baldrames são bem definidas pela sua função e posição específicas, pois são elas as respons%veis pelo contraventamento dos pilares (na base), dos blocos de coroamento de estacas, das sapatas, etc$ as principais são aquelas que concorrem para a formação dos  p'rticos, principalmente dos integrantes do sistema estrutural de contraventamento, e as vigas das fachadas$ as demais (as vigas de importncia localiada, as que ligam elementos contraventados aos de contraventamento * as chamadas vigas de travamento, etc) serão consideradas pertencentes ao terceiro grupo E+istem, ainda, outros grupos, nos quais tais elementos são classificados como# vigas normais, vigas invertidas, vigas chatas, vigasparede, vigas balcão, etc &s lajes, de acordo com o recomendado acima, contarão com dimensões nos seus lados da ordem de  metros, podendo ser projetadas e e+ecutadas como lajes cogumelo, lajes lisas, lajes nervuradas ou lajes maciças (tamb-m chamadas de simples ou normais) .ualquer que seja a solução adotada - permitido ao calculista considerar alvenarias apoiadas diretamente sobre elas &s lajes pr-moldadas que utiliam nervuras e lajotas devem ser evitadas nos edifícios, devido / bai+a rigide por elas apresentada quando funcionando como chapas na distribuição das ações horiontais devidas ao efeito do vento e do desaprumo da edificação, entre outras O Pré-dimensionamento da Estrutura  E+istem v%rios crit-rios para se avaliar as dimensões da seção transversal de cada um dos elementos de uma estrutura &lguns desses crit-rios são puramente empíricos (pr%ticos), outros t"m uma fundamentação te'rica &diante são apresentados alguns desses crit-rios, sendo que nos e+ercícios de aplicação ser% dada maior "nfase /queles que a esses 0ertamente, a aplicação de tais conhecimentos concorrer% para uma grande economia de tempo do calculista, oferecendo como resultado da sua utiliação  pr-dimensionamentos bastante rao%veis &s 1igs 23 e 22 mostram a planta de forma da estrutura do pavimentotipo e um corte vertical do edifício que servir% de base nas discussões relativas aos conceitos a serem apresentados  O pré-dimensionamento dos pilares 4 pr-dimensionamento da seção transversal dos pilares da estrutura pode ser feito a partir do crit-rio da %rea de influ"ncia de cargas (5)(6) Esse procedimento

Upload: weslley-imperiano

Post on 09-Mar-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

estruturas

TRANSCRIPT

Page 1: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 1/8

O Lançamento da Estrutura

Em todo caso, o engenheiro de estruturas deve ter em mente que no lançamentodos pilares, sempre que possível, devem ser observados vãos em torno de 6   (seis)

metros e que esses pilares sejam dispostos de tal modo que concluído o lançamento dasvigas em cada pavimento, estas estabeleçam condições para a formação de um maior número possível de estruturas aporticadas, segundo as duas direções principais da seçãotransversal desses mesmos pilares

 !as estruturas dos edifícios usuais, as vigas podem ser divididas em 3  (tr"s)grandes grupos# as vigas baldrames$ as vigas principais e as vigas secund%rias &s vigas

 baldrames são bem definidas pela sua função e posição específicas, pois são elas asrespons%veis pelo contraventamento dos pilares (na base), dos blocos de coroamento deestacas, das sapatas, etc$ as principais são aquelas que concorrem para a formação dos

 p'rticos, principalmente dos integrantes do sistema estrutural de contraventamento, e asvigas das fachadas$ as demais (as vigas de importncia localiada, as que ligamelementos contraventados aos de contraventamento * as chamadas vigas de travamento,etc) serão consideradas pertencentes ao terceiro grupo E+istem, ainda, outros grupos,nos quais tais elementos são classificados como# vigas normais, vigas invertidas, vigaschatas, vigasparede, vigas balcão, etc

&s lajes, de acordo com o recomendado acima, contarão com dimensões nosseus lados da ordem de 6  metros, podendo ser projetadas e e+ecutadas como lajescogumelo, lajes lisas, lajes nervuradas ou lajes maciças (tamb-m chamadas de simplesou normais) .ualquer que seja a solução adotada - permitido ao calculista considerar alvenarias apoiadas diretamente sobre elas

&s lajes pr-moldadas que utiliam nervuras e lajotas devem ser evitadas nos

edifícios, devido / bai+a rigide por elas apresentada quando funcionando como chapasna distribuição das ações horiontais devidas ao efeito do vento e do desaprumo daedificação, entre outras

O Pré-dimensionamento da Estrutura

 

E+istem v%rios crit-rios para se avaliar as dimensões da seção transversal decada um dos elementos de uma estrutura &lguns desses crit-rios são puramenteempíricos (pr%ticos), outros t"m uma fundamentação te'rica &diante são apresentadosalguns desses crit-rios, sendo que nos e+ercícios de aplicação ser% dada maior "nfase/queles que a esses 0ertamente, a aplicação de tais conhecimentos concorrer% para umagrande economia de tempo do calculista, oferecendo como resultado da sua utiliação

 pr-dimensionamentos bastante rao%veis&s 1igs 23 e 22 mostram a planta de forma da estrutura do pavimentotipo e

um corte vertical do edifício que servir% de base nas discussões relativas aos conceitos aserem apresentados

 O pré-dimensionamento dos pilares

4 pr-dimensionamento da seção transversal dos pilares da estrutura pode ser feito a partir do crit-rio da %rea de influ"ncia de cargas(5)(6) Esse procedimento

Page 2: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 2/8

 possibilita uma estimativa do esforço normal de compressão inicial do pilar, com valor 

característico, representado porik  P 

, a partir da utiliação de um valor estimado para a

tensão de compressão, em serviço, do concreto,cσ 

Fig.2.1 – Forma da estrutura do pavimento-tipo

7av 8erreo

39 7av 8ipo

29 7av 8ipo

59 7av 8ipo

0oberta

3: ;aje

2: ;aje

5: ;aje

<: ;aje

=: ;aje

>

?

 

E

h

Fig. 2.2 – Fachada lateral !a 1ig 22, - possível contar quantos são os pavimentos e+istentes na edificação

em evid"ncia, enquanto na 1ig 25, v"se a planta de formas dos pilares do pavimentotipo do edifício e+emplo com a indicação das %reas de influ"ncia de cargas para cada

 pilar Essas informações permitem ao calculista faer uma avaliação doik  P 

 de cada pilar atrav-s da e+pressão (23)

 

( ) χ +≅   n p A P  mik  inf 

  (23)onde# n  - igual ao número de lajes de piso da edificação (pavimentos),  pm

representa o valor da carga m-dia por unidade de %rea da edificação e χ 

, umcoeficiente que leva em conta a diferença entre a carga vertical de um pavimento tipo e

da coberta, sendo#F,D=,D   ≤≤  χ 

inf  A

 representa a %rea de influ"ncia de carga do pilar em estudo 4 valor da carga m-dia por unidade de %rea para edificações usuais deve ser 

adotado dentro do intervalo

22G32G3D   mkN  pmkN  m   ≤≤

E+plicação mais detalhada e

uso mais abrangente da e+pressão (23) serão apresentados no capítulo 5, subitem 53

Page 3: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 3/8

Fig. 2.3 - rea de in!lu"ncia de cargas para os pilares

Estimado o esforço normal em cada pilar e com o valor da tensão de serviço noconcreto, definido em (22),

 

ck cck    f   f  5

2

5

3≤≤ σ 

  (22)

obt-mse a primeira estimativa para a %rea da seção transversal do pilar,

conforme (25 a) ou (25 b)

 c

ik  pilar 

 P  A

σ ≅

  (25 a)

Hendock  f  

e+presso em MPa, que corresponde a 0,1kN/cm2, desejandose obter a%rea da seção transversal do pilar em centímetros quadrados, podese usar a e+pressão#

c

ik 

 pilar 

 P  A

σ 

3D≅

  (25 b)

com#ik  P 

em kN  e

cσ 

 em MPa

I importante ressaltar que, para os pilares de seção transversal constante, aestimativa obtida em (25) para a %rea da seção transversal na base do pilar ser% v%lida

 para todas as seções desses elementos, da fundação ao topo da edificação Entretanto, se

o calculista deseja adotar pilares cujas seções transversais são reduidas ao longo daaltura, então, a carga estimada para esses pilares, em cada seção onde ocorrer% a redução

da %rea, ser% calculada atrav-s da e+pressão (2<), em quenr 

 indica a laje em cujo nível

ocorrer% a redução da seção eiknr  P 

 representa a estimativa de carga do pilar para o nívelnr 

desejado

 ( ) χ +−≅   nr n p A P  miknr  inf 

  (2<)

comF,D=,D   ≤≤  χ 

Page 4: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 4/8

 !a 1ig2< (a) est% e+plicitado o valor de n e+plicitando a quantidade de lajes de piso da edificação (os pavimentos), assim como o, do nr , informando que a redução daseção transversal do pilar formado pelas barras verticais (6), (C), (F), (J) e (3D) se dar% a

 partir do 2K pavimento, ou seja, do n' = & redução esta mostrada na 1ig2< LbM !a

8ab23, são apresentados os resultados da primeira estimativa das dimensões da seçãotransversal de cada um dos pilares do edifício e+emplo, cujo pavimento tipo est%representado na 1ig23 & estimativa dessas %reas foi obtida com a utiliação das

e+pressões (23), (22) e (25), com<=n

,

2G33   mkN  pm   =

 e MPa f  ck    2D=

 (a) (b)

Fig. 2.# - Pavimentos e n$vel onde ocorre reduç%o da seç%o transversal dospilares. n & # –'n(mero de pavimentos da edi!icaç%o ou de la)es de piso* nr &2-'indicando +ue no 2, pavimento ocorre a reduç%o da seç%o transversal dos pilares*

&dmitida a simetria da estrutura, tanto na direção  X   como na Y   da projeçãohoriontal da edificação, consideramse, apenas, os pilares cujas %reas de influ"ncia sãodiferentes

7or comodidade, neste e+ercício, desprearamse, na estimativa do esforço

normalik  P 

  dos pilares, as parcelas devidas ao reservat'rio elevado e / casa de

m%quinas &l-m disso, a menor dimensão dos pilares, nesse caso, a dimensão xb

, foi pr-definida com valor igual a 20 cm

 !a pr%tica, adotar a menor dimensão da seção transversal dos pilares de umaedificação, sempre que possível, com mesmo valor - procedimento corriqueiro que tema prefer"ncia da maioria dos calculistas

a.2.1 – Pré-dimensionamento dos pilares

  7ilares   )(

  2

inf    m A   )(kN  P ik    )(   2cm A pilar    )(   2cmb xb  y x

3 3D,=D ==<,<D <DF,5D 2D+2=2 23,DD 33DF,FD F36,6D 2D+<=

5 3=,C= F53,6D 632,<= 2D+5=C <,=D 25C,6D 3C<,JJ 2D+2D

Page 5: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 5/8

 & dimensão da seção transversal dos pilares, que aqui - estimada, - representada

 por yb

Ne modo geral convencionouse chamar a maior dimensão da seção transversaldos pilares de h, a altura da !"#$, enquanto a outra, a menor, de b, a ba! da !"#$

4s pilaresC P 

 eF P 

 tiveram a dimensão yb

 (a dimensão da seção transversal do pilar que - paralela ao ei+o Y , 1ig 23) aumentada para 20 cm em respeito o limite de%rea mínima da seção transversal, 360cm2  e fugir da obrigatoriedade de usar o

coeficiente de ponderaçãonγ  

 alem do f  γ  

 na an%lise dos pilares cuja seção transversaltenha lado menor que 1% cm !a !@O 633FD5(3=), subitem 3<<2<, que aborda o temarelacionado com os pilaresparede, l"se o seguinte#

Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos navertical e submetidos preponderantemente / compressão 7odem ser compostos por uma

ou mais superfícies associadas 7ara que se tenha um pilarparede, em alguma dessassuperfícies, a menor dimensão deve ser menor que 3G= da maior, ambas consideradas naseção transversal do elemento estrutural&inda nessa refer"ncia, subitem 3525, fica estabelecido que a seção transversal dos

 pilares e pilaresparede maciços não deve apresentar dimensão menor que 1% cm, e %reamenor ou igual a 56Dcm2

E que somente em casos especiais, permitese a utiliação de dimensões entre1%cm  e 12cm, desde que se multipliquem as ações a serem consideradas no

dimensionamento por um coeficiente adicional chamadonγ  

, que varia com o valor de a

(a menor dimensão da seção transversal) conforme a 8ab 22 (que em (3=) - a 8ab 353),resguardadas as recomendações pertinentes, constantes da seção 33 da refer"ncia em

 pauta

a.2.2 – /alores do coe!iciente adicionalnγ  

a   ≥ 3J 3F 3C 36 3= 3< 35 32

nγ  3,DD 3,D= 3,3D 3,3= 3,2D 3,2= 3,5D 3,5=

Nesse modo,nγ  

  - um coeficiente de ajuste de f  γ  

  que considera o aumento da probabilidade de ocorr"ncia de desvios relativos significativos na construção, devendo(nos casos acima mencionados) majorar os esforços solicitantes finais de c%lculo nos

 pilares quando do seu dimensionamento

O pré-dimensionamento das vigas

&s vigas baldrames (a barra (3) do p'rtico mostrado na 1ig2< *LaM e LbM, - um bom e+emplo delas), dos edifícios usuais podem ser pr-dimensionadas adotandose para

 base um valor entre 20 e 30 cm$ as principais (tamb-m identificadas na 1ig2< * LbM),

Page 6: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 6/8

deverão ter suas bases com valores estimados entre 1& e 2& cm e as secund%rias, entre 1&

e 20 cm !a pr%tica, a altura de todo o vigamento da edificação dever% ter um único valor,

isto -, todas as vigas devem ter mesma altura 8al procedimento, embora por vees,concorra para um acr-scimo no consumo de concreto, promove economia de mãode

obra de carpintaria, evita a verificação mais detalhada quanto / cota do fundo das vigasde menor altura e permite certa diminuição do peso de armadura utiliada, principalmente, nas vigas secund%rias, posto que v%rias dessas vigas poderão ser detalhadas com armadura mínima

Em último caso devese procurar faer com que, pelo menos, as vigas principaisguardem a característica da altura comum, que em geral, nos edifícios usuais, varia de &0

a 60 cm &s vigas baldrames podem ter altura estimada entre &0 e '0 cm e as secund%rias,entre (0 e &0 cm

Peiga(F) lembra que o pr-dimensionamento das vigas pode ser feito atrav-s do

seguinte crit-rio#

3D

l h  =

, para vigas isost%ticas$

32

ml h  =

, para vigas contínuas$

=

bl h  =

, para balanços$

sendo#l 

,ml 

ebl 

, o vão, o vão m-dio e o vão do balanço, respectivamente& base (largura) da viga, sempre que possível, deve ser definida em função da

espessura da parede (alvenaria) em que ela est% inserida Entretanto, diante da possibilidade de ocorr"ncia da flambagem lateral nesses elementos, tornase necess%rioum cuidado especial com a relação entre a base e altura da sua seção transversal

& possibilidade de ocorr"ncia dessa instabilidade local - agravada nas vigas deseção retangular que não estão pr$t!)ida pela presença de lajes que nelas se ap'iam oude outras vigas que possam contribuir para a redução do seu comprimento lateral livre

Em situações como essas recomendase que elas tenham largura b, definida de modoque a relação entre a base e a altura da seção, indicada em (2= a), seja respeitada

hb   <D,D≥

  (2= a)

 !os demais casos, nos quais as vigas estão  pr$t!)ida lateralmente, a largura b

da viga, pode ser estimada de modo a respeitar o limite abai+o sugerido 

hb   5D,D≥

  (2= b)

Page 7: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 7/8

7or outro lado, no subitem 3522 da !@O 633FD5(3=)  l"se#

& seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 32 cm edas vigasparede, menor que 3= cm Estes limites podem ser reduidos, respeitandoseum mínimo absoluto de 3D cm em casos e+cepcionais, sendo obrigatoriamenterespeitadas as seguintes condições#

a) alojamento das armaduras, e suas interfer"ncias com as armaduras de outroselementos estruturais, respeitando os espaçamentos e coberturas estabelecidas nesta

 !orma$ b) lançamento e vibração do concreto de acordo com !@O3<J53

;"se, ainda, no subitem 3<<22, da referencia citada#

Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano &s chapas de concreto em que o vão for menor que tr"s vees a maior dimensãoda seção transversal são usualmente denominadas vigasparede

O pré-dimensionamento das la)es

Em geral, especificase como altura (da avaliação inicial) das lajes de pisomaciças ou normais e sem balanço, com lados medindo em torno de 6 m, valoresentre 10 e 12cm

7ara esses elementos pode considerarse, tamb-m, o seguinte crit-rio para a pr-definição da sua espessura#

 Q)3,D=,2(   l nd    −≥

  (2= c)

4nde#minchd    −≅

 - a altura útil da laje, em cm$n

 - igual ao número de engastamentos e

 y x   l l l  C,DQ ≤≥

, sendo y x   l l    ≤

 os lados da laje,Ql 

 em metro, e cmin definido em C<(3=)

I importante lembrar que ao receber cargas das alvenarias possibilita umadiminuição do número de vigas no projeto

 !a !@O 633FD5

(3=)

, subitem 352<3 e 352<2, l"se, respectivamente, oseguinte#

 !as lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para aespessura#

a) = cm para lajes de cobertura não em balanço$ b) C cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço$c) 3D cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 5D

R!$d) 32 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 5D R!$e) 3= cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, lG<2 para lajes de piso

 biapoiadas e lG=D para lajes continuas$f) 36 cm para lajes lisas e 3< cm para lajes cogumelos

E, sobre as lajes nervuradas, l"se#

Page 8: CURSO ESTRUTURAS

7/21/2019 CURSO ESTRUTURAS

http://slidepdf.com/reader/full/curso-estruturas 8/8

& espessura da mesa, quando não houver tubulação horiontal embutida, deveser maior ou igual a 3G3= da distncia entre nervuras e não menor que 5cmM

4 valor mínimo absoluto deve ser <cm, quando e+istirem tubulações embutidasde dimetro m%+imo 32,=mm

& espessura das nervuras não deve ser inferior a =cm !ervuras com espessura menor que Fcm não devem conter armadura de

compressão7ara o projeto das lajes nervuradas devem ser obedecidas as seguintes condições#a) para lajes com espaçamento entre ei+os de nervuras menor ou igual a 6= cm e

33D cm, pode ser dispensada a verificação da fle+ão da mesa, e para a verificação docisalhamento da região das nervuras, permitese a consideração dos crit-rios de laje$

 b) para lajes com espaçamento entre ei+os de nervuras entre 6= cm e 33D cm,e+igese a verificação da fle+ão da mesa, e as nervuras devem ser verificadas aocisalhamento como vigas$ permitese essa verificação como lajes se o espaçamento entreos ei+os de nervuras for at- JD cm e a largura m-dia das nervuras for maior que 32 cm$

c) para lajes nervuradas com espaçamento entre ei+os de nervuras maior que 33Dcm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitandose os seus limites mínimos de espessura