curso modelos assistenciais 26_08_2013
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26/08/2013
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Modelos
Assistenciais
Profa. Dra. Lúcia Giunta
Departamento de Administração e Saúde Coletiva
Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo
Objetivos
Descrever os modelos assistenciais de enfermagem
Descrever como se dá a delegação de responsabilidades
do Enfermeiro nos diferentes modelos assistenciais
Descrever os elementos de um Modelo de Prática
Profissional
Refletir sobre o impacto dos diferentes modelos
assistenciais sobre:
A satisfação do paciente e do profissional
A qualidade do cuidado prestado
As estratégias de gestão
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Florence Nightingale 1859
Diagram of the Causes of Mortality in the Army in the East - 1858. Florence Nightingale. Mais soldados britânicos morreram por doenças (área azul), de que por outras causas (área vermelha ou
preta). Maior mortalidade no primeiro ano de guerra, antes da Comissão Sanitária de março de 1855 que instituiu a melhoria das condições de higiene dos campos e hospitais.
http://www.florence-nightingale-avenging-angel.co.uk/Coxcomb.htm
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Brasil – 1970: Comissão Especial da ABEn
Inexistência de:
Modelos organizacionais do SE
Padrões brasileiros para cálculo de pessoal
Métodos de assistência para a prática
Modelos de supervisão e avaliação das ≠ categorias de enfermagem
Padrões mínimos para a assistência
Deficiência numérica de pesquisadores qualificados
Ribeiro CM. Organização de Serviço de Enfermagem. REBEn; 1973 26(3):121-147.
Horr L. Modelo de Organização do Serviço de Enfermagem. Rev Gaúcha de Enferm, 1992 13(2):36-41.
Usuário consciente dos seus direitos
...Nas últimas décadas
Rápidas
Mudanças
Envelhecimento da
População
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PORTARIA Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. Diário Oficial da União
Serviço de Enfermagem - Hoje
Lei no 7.498/86 - Função administrativa do Enfermeiro
Artigo 11: cabe privativamente ao Enfermeiro:
planejamento,
organização,
coordenação,
execução e
avaliação dos serviços de enfermagem
Decreto 94.406/87
Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências
Resolução COFEN 293/04:
Fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de saúde e assemelhados
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Serviço de Enfermagem - Hoje
Modelos: Gerencial e Assistencial
Métodos e Jornadas de Trabalho
Carga horária semanal
Absenteísmo
Staff Mix
Índice de Segurança Técnica [IST]
Padrões de desempenho dos profissionais
Dinâmica das unidades nos diferentes plantões
Indicadores de qualidade assistencial de enfermagem
Processo de Trabalho do Enfermeiro
Descobrir novas e melhores formas de Assistir, Gerenciar, Ensinar e Pesquisar
em Enfermagem
Conquistar melhores condições para operar os outros processos de
trabalho
ENSINAR
Formar, Treinar e Aperfeiçoar Recursos
Humanos de Enfermagem
PESQUISAR
CUIDAR
Promover, Manter e
Recuperar a Saúde
GERENCIAR
PARTICIPAR
POLITICAMENTE
Coordenar o Processo de
Trabalho Assistir em Enfermagem
Sanna MC, Rev Bras Enferm, Brasília 2007 mar-abr; 60(2):221-4.
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Prática Baseada em Evidência
“É a integração da
melhor evidência
de pesquisa com
as habilidades
clínicas e os
valores do
paciente para
facilitar a decisão
clínica”
Cullum, Ciliska, Marks, Haynes. 2010. Sackett et al., 2000
Prática clínica de qualidade
Identificar questões
e/ou problemas
clínicos
Pesquisas Científicas
Utilizar as descobertas na
prática
Produzir conhecimento
PREFERÊNCIAS E VALORES DO
PACIENTE +
HABILIDADES CLÍNICAS
Pensamento Crítico
To Err is Human: The Accountability of Leaders & Staff. IOM, 1999
Habilidade para analisar, avaliar, calcular e tirar
conclusões que podem afetar o paciente
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Elaborar Plano
Assistencial
Implementar Plano
Avaliar Respostas do
Paciente
Avaliar Necessidades de Cuidado
Identificar Problemas Riscos Prioridades
Determinar Diagnóstico de Enfermagem Objetivos Intervenções
Resultado das Intervenções
Rever o Plano
Implementar Intervenções
Processo de Enfermagem
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Farmácia
Informática
SAC
Hospitalidade
Engenharia
Clínica
Almoxarifado
Recursos
Humanos
SADT
Manutenção Internação
Farmácia
Clínica
Nutrição e
Dietética
Terapia
Ocupacional
Psicologia
Fono-
audiologia
Fisioterapia
Enfermagem
Paciente
e Família
Gerenciamento da
Assistência
Medicina
Fato
O orçamento para saúde não é infinito; não é acrescido e sim redividido
Cortes no Orçamento em 2012
Na Saúde, foram cortados R$ 5,473 bilhões. O volume de recursos foi reduzido de R$ 77,582 bilhões para R$
72,110 bilhões.
“Sabemos que a saúde precisa de mais recursos,
mas, no papel de ministro, tenho que fazer mais com o
que nós temos”[...] Ministro da Saúde - Alexandre Padilha
16/02/2012 http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/02/16/orcamento-da-saude-em-
2012-e-17-maior-que-no-ano-passado-diz-ministro
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Operadoras de Saúde
“Não é possível conciliar
escolha ilimitada de
médicos e tratamentos,
amplas coberturas e,
ainda por cima, custos
razoáveis”.
Robert J. Samuelson – Washington Post http://www.washingtonpost.com/robert-j-samuelson/2011/02/24/ABSZV8O_page.html
Cenário da Assistência À Saúde
Conflitos: ninguém está confortável!!!
Indústria
Legislativo
Associações
de
Pacientes
Governo
Equipe
Assistencial
e de Apoio
Judiciário Planos de
Saúde
Paciente / Usuário
Médicos
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O Desafio do
Cuidado...
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“Cuidar envolve atos humanos no processo de
assistir ao indivíduo, grupo ou comunidade.”
Intencionais,
Racionais,
Dotados de sentimentos,
É Processual
Requer Relacionamento Interpessoal
Valores humanísticos
Conhecimento Científico.
ARRUDA; MARCELINO (1997)
“comportamentos
cognitivos e
culturalmente
aprendidos; técnicas e
processos para
promover ou
recuperar a saúde e
assistir no processo
de morte”
Arruda & Marcelino, 1997
Cuidado Profissional de Enfermagem
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MODELOS ASSISTENCIAIS
Modelo Assistencial
PATIENT DELIVERY CARE MODEL “a method or system of organizing and delivering nursing care, including the
manner in which nursing care is organized in order to deliver the care necessary to meet the needs of the patients. The delivery system encompasses work delegation, resource utilization, communication methodologies, clinical
decision-making processes, and management structure”
“um método ou sistema de organização e prestação de
cuidados de enfermagem, incluindo a forma em que os
cuidados são organizados a fim de proporcionar os cuidados
necessários para atender às necessidades dos pacientes.
O sistema abrange a delegação de tarefas, utilização de
recursos, metodologias de comunicação, processos de
tomada de decisão clínica e estrutura de gestão”
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
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Modelos Assistenciais de Enfermagem
Sistemas de Prestação/ Entrega de Cuidados
Modelos de Cuidados do Paciente
Relacionamento Terapêutico
Assistência ao
Paciente
Respeito valores
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Nursing Care Delivery Models
Estrutura
Organizar e Prover Cuidado aos Pacientes
Sistemas de prestação de cuidados são marcos conceituais ou filosóficos que descrevem como as organizações entendem o atendimento prestado aos seus pacientes.
É importante identificar os conceitos de enfermagem que mantém, ou impedem, que a prestação de cuidados seja centrada no paciente e sua família.
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POR QUE UM MODELO
ASSISTENCIAL PARA A ENFERMAGEM
Porque o Modelo Assistencial
Complexidade dos Pacientes Resultados Esperados
Nível de serviço
Qualidade do cuidado e as práticas seguras ao paciente
Experiência e qualificação dos profissionais
Disponibilidade de Recursos
Demandas: pacientes, médicos, outros
Cultura e Filosofia
Resultados clínicos e financeiros
Tempo médio de permanência
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Organiza a prestação do cuidado de enfermagem de acordo com
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MA definem a enfermagem como uma profissão em vez de um trabalho baseado em tarefas.
MA também fornecem estruturas que permitem ao enfermeiro ser um profissional, atuar como um colega da equipe multiprofissional, além de apoiar a organização e o uso eficaz dos recursos
Modelo Assistencial
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Detalha
Atribuições
Responsabilidades
Autoridade Define
Número
Qualificação de
Profissionais
Otimiza
Alocação RH
(staff mix e nº de profissionais)
Atender às
Necessidades de
Assistência
ao Paciente
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Quais Profissionais REALIZARÃO quais Tarefas
Quem tem a
AUTORIDADE
para...
Quem É
RESPONSÁVEL
por...
TOMAR DECISÕES
sobre os Cuidados Prestados
Modelos Assistenciais DESCREVEM
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Tomada de Decisão
Decision Making
a complex cognitive process that involves choosing a particular course of action from among alternatives. decision making is an essential component
of the problem-solving process.
“um processo cognitivo complexo que envolve a
escolha de um determinado curso de ação entre as
alternativas. Tomada de decisão é um componente
essencial do processo de resolução de problemas.”
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
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Delegação
Delegation the transferring to a competent individual of the authority to perform a selected
nursing task in a selected situation
“a transferência da autoridade, para uma pessoa
competente, para executar uma determinada tarefa de
enfermagem em uma situação selecionada/específica”
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
Políticas
Práticas de
RH
Necessidades e
Expectativas
Clientes /
Profissionais
Número e
Complexidade
dos Paciente
Cultura
Organizacional
Modelos de
Gestão
Tipo da Unidade
de Trabalho
Resultados
Esperados Clínicos
Administrativos
Financeiros
Nível de Serviço
Satisfação - Paciente
Médico, Equipe e
Instituição
Recursos Disponíveis
Tecnológicos
Materiais
Econômicos
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Qualidade
Premissas para um Modelo Assistencial
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Número de Profissionais Necessário
Qualificação Profissional
Demanda de Cuidados
dos Pacientes
QUALIDADE
ECONOMIA
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Premissa Básica - ALINHAR
Cuidado Integral
Funcional
Time ou Modular
Primary Nursing
Prática Compartilhada
Gerenciamento de Caso
Critical Pathways
Prática Diferenciada
Cuidado Centrado no Paciente
Cuidado Sinérgico
Microsistemas Clínicos
Cuidados Crônicos
Modelos Assistenciais
Tradicionais
Integrados
Inovadores
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Componentes de um MA
Filosofia do SE
articula a visão e estabelece as crenças e valores que
direcionarão a prática
Relacionamento Enfermeiro/Paciente
Pontual ou Contínuo [relacional / terapêutico]?
Tomada de Decisão
Quem tem a autoridade e responsabilidade?
Comunicação entre a equipe
Hierárquica ou direta [integradora e coordenada]?
Ambiente e Processo de trabalho – Foco:
No paciente ou na tarefa?
Supervisionar a tarefa ou promover o relacionamento E/P?
Enfermeiro
Coordenador
Paciente
Modelo de Cuidado Integral ao Paciente
Neste Modelo a
Enfermeira é
responsável por todos
os aspectos do
cuidado de um ou mais
pacientes.
A meta é ter uma
enfermeira prestando
cuidados ao(s)
mesmo(s) paciente(s)
durante um mesmo
turno.
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
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Vantagens:
Cuidados holísticos, contínuos e especializados pelo
enfermeiro
Total responsabilidade com mais autonomia:
Responde integralmente pela prestação de cuidados a
seus pacientes durante o turno de trabalho
Continuidade da comunicação com o paciente, família,
médicos e demais equipes assistenciais
Desvantagens:
Enfermeiros consomem seu tempo em atividades de
menor complexidade encarece o modelo
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Modelo de Cuidado Integral ao Paciente
Focado na realização de tarefas.
Assistência é dividida em atividades e realizada por vários profissionais
Vantagem:
desempenho eficiente e efetivo do profissional pois realiza a mesma tarefa
Desvantagem:
desempenho ineficiente e inefetivo quando o profissional é deslocado para
realizar tarefa diferente
Fragmentação do cuidado. Impacto na continuidade e na visão total da
assistência prestada
Sinais Vitais Medicações Higiene Curativos Transporte
TE 1 TE 2 TE 3 TE 4 TE 5
Modelo Funcional
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Enfermeiro
TE e AE
Coordenador
Paciente
Líder de Equipe
Modelo de Times/Modular
Habilidades em delegar,
comunicar-se e solucionar
problemas são essenciais
ao líder de equipe [CNS]
para ser efetivo.
Um aspecto chave é que o
líder revise com os
membros da equipe os
planos de cuidado e
evolução dos pacientes.
Modelo de Times/Modular
Vantagens:
Os membros do time prestam cuidados orientados pelo líder da equipe. Visão holística das necessidades do paciente ação conjunta O líder é porta-voz do paciente Permite a incorporação de membros menos experientes, que não
requeiram a expertise de uma enfermeira.
Desvantagens:
A comunicação efetiva demanda maior tempo do líder: Planejamento, supervisão e coordenação dos cuidados prestados pela equipe
Pode impactar negativamente a continuidade do cuidado: Nas mudanças de liderança / membros do time / pacientes
Pode dificultar a visão do paciente como um todo: Pela atribuição de tarefas a cada membro do time,
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
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Primary Nurse
Associado Associado
Coordenador Equipe
Multiprofissional
Paciente
Primary Nursing
A tomada de decisão descentralizada pelas enfermeiras da
equipe é o principal ponto de apoio do Primary Nursing [PN].
A responsabilidade e autoridade pela assistência de
enfermagem estão alocadas na equipe de enfermagem à beira
do leito do paciente.
Primary Nursing
Vantagens:
Reconhece a enfermagem como uma prática profissional baseada em conhecimentos próprios e não em “tarefas”.
Permite desenvolvimento profissional baseado em conhecimentos:
decisões assistenciais descentralizadas
a responsabilidade e a autoridade pelo cuidado pertencem à equipe.
Aumento da satisfação do médico e do paciente
PN é responsável pelo paciente nas 24 horas Desvantagens:
Requer excelente comunicação entre PN e EA
Requer habilidade de envolver as EAs na implementação do PC
Requer grande número de enfermeiros mais oneroso
Pode haver quebra da continuidade vista em pacientes críticos, pela frequente mudança de unidades
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
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Primary
Nurse Enfermeiro
Associado OU TE / AE
Paciente
Prática Compartilhada
Modelo mais recentemente introduzido por Marie Manthey, pode ser
aplicado ao Primary Nursing e usado em outros modelos de
prestação de cuidados tais como o Modelo Modular e Modelo de
Cuidado Integral ao Paciente.
Profissionais seniores e juniores compartilham responsabilidades na
prestação de assistência de enfermagem ao paciente.
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Vantagens:
Oferece um modo eficiente de uso de uma equipe de profissionais de diferentes graus de especialização
Responde à verticalização das organizações e a necessária redução de custos
Enfermeiros, técnicos e auxiliares trabalham em parceria com um mesmo grupo de pacientes.
Oferece continuidade de cuidado e accountability pela assistência de enfermagem.
Desvantagens:
As organizações tendem a aumentar o número de pessoal técnico e auxiliar e diminuir o número de enfermeiros especialistas.
Pode ocorrer de uma enfermeira inexperiente assumir mais responsabilidade que o apropriado para sua condição:
Enfermeiros seniores devem ter cuidado ao delegar tarefas impróprias ao seu nível de experiência.
Prática Compartilhada
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
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Case
Manager
Profissionais de Saúde
Pacientes /
Casos
Gerenciamento de Caso (Case Management)
É direcionado a identificar, coordenar
e monitorar a implementação de
serviços necessários para alcançar
os resultados assistenciais desejados
em um determinado período de
tempo.
Organiza os cuidados por grupos de
diagnósticos com foco no alcance de
resultados determinados por
protocolos ou planilhas específicas.
Elementos Essenciais: colaboração
da equipe assistencial, identificação
dos resultados esperados, melhoria
contínua da qualidade, análise da
variância e promoção da prática
profissional
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Cuidado Centrado no Paciente
Enfermeira Coordenadora
do Cuidado
Pacientes
TE / AE Responsáveis por
Cuidados de Enfermagem Suporte
Administrativo
Assistentes para cuidados de
higiene e deambulação
Sullivan ERJ. Effective Leadership and Management in Nursing. Part 1, chapter 3. Delivering Nursing Care. 2012
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Cuidado Centrado no Paciente
Papel da Enfermeira
Coordenar time multiprofissional na unidade
Admissão, diagnóstico, tratamento, serviços de suporte
Foca na descentralização e na promoção de
Eficiência, qualidade, controle de custos
Há redução do número de profissionais e ampliação de suas responsabilidades
Redução do tempo de espera e de realização das intervenções
Sullivan EJ. 2012
Sullivan ERJ. Effective Leadership and Management in Nursing. Part 1, chapter 3. Delivering Nursing Care. 2012
Modelo Sinérgico [Synergy Model]
O modelo Sinérgico foi formulado pela Associação Americana de Enfermeiros de Terapia Intensiva (AACN) Sonya Hardin e Roberta Kaplow em 2005.
O modelo enfatiza um sistema de competências e características enfermeira-paciente. O objetivo é atingir uma relação sinérgica,
garantindo que as características dos pacientes são atendidas pelas competências dos enfermeiros.
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Características dos Pacientes
1. Estabilidade capacidade de manter o equilíbrio
2. Complexidade interação de dois ou mais sistemas (corpo, família, terapias)
3. Previsibilidade características do paciente que implica uma certa trajetória da doença
4. Resiliência capacidade restauradora via mecanismos compensatórios e de enfrentamento
5. Vulnerabilidade susceptibilidade ao estresse, reais ou potenciais afetando adversamente os resultados
6. Participação na tomada de decisões e cuidados Envolvimento do paciente e família no processo de cuidados de tomada de decisão
7. Disponibilidade de recursos pessoal, psicológico, social, técnico, recursos econômicos do paciente, da família ou da comunidade levam a uma situação de cuidados
Competências dos Enfermeiros
1. Julgamento Clínico inclui o raciocínio clínico e tomada de decisão, pensamento crítico, e uma compreensão global da
situação juntamente com as habilidades adquiridas. 2. Advocacia é a capacidade de representar os interesses do paciente, família e comunidade e para ajudar a
resolver questões e preocupações éticas e clínicas. 3. Práticas de Cuidado Resposta a singularidade do paciente, envolve cuidar do paciente e a família, criando um
ambiente de compaixão e terapêutico. 4. Colaboração promove e incentiva a contribuição de cada pessoa para alcance de metas ideais e realistas, tanto
para os pacientes e colegas. 5. Pensamento Sistêmico Reconhecer as inter-relações holísticas que existem entre os sistemas de saúde no contexto do
ambiente de cuidado 6. Resposta à diversidade é a capacidade de reconhecer e valorizar as crenças individuais, culturais, étnicas, espiritual,
racial e socioeconômica e valores de pacientes, familiares e colegas. 7. Investigação clínica é o processo contínuo de questionamento e avaliação prática por meio de pesquisa e
aprendizagem experiencial. 8. Facilitador da aprendizagem para o paciente, a família e colegas
26/08/2013
27
Modelo Sinérgico [Synergy Model]
O modelo sinérgico delineia três níveis de
resultados:
os derivados a partir do paciente,
os derivados da enfermeira,
os obtidos a partir do sistema de cuidados de saúde
A Sinergia ocorre quando as necessidades e
características do paciente, de uma unidade
clínica ou sistema são combinados com
competências de uma enfermeira.
Reproduzido do American Journal of Critical Care. Patient-Nurse Synergy: Optimizing Patient's Outcomes; 1998, v7 (1) p69
Lembrar...
Nenhum modelo é perfeito
Tampouco permanente
Os Sistemas de Saúde e as Organizações de
Saúde se adaptam às mudanças na
Remuneração
Demandas por Qualidade
Inovações Tecnológicas
Modelos Assistenciais estão em
permanente evolução
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28
Como escolher um Modelo Assistencial
Alinhamento com a Missão, Visão, Valores Organização
Necessidades e expectativas dos consumidores e profissionais.
Qualidade da assistência
estrutura processo resultado
Relação custo – efetividade,
Produtividade,
26/08/2013
29
Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª. edição, rio de Janeiro, Elservier, 2003.
ROBBINS, Stephen; COULTER, Mary. Administração: 5ª. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998
Processo de Tomar e
Colocar em Prática
Decisões Sobre
Objetivos e
Utilização de
Recursos.
ADMINISTRAR
Processo de Trabalho e Cultura Organizacional
Fluxos de Trabalho
Procedimentos e
Rotinas Assistenciais
Mecanismos de Prevenção e Redução de Erros
Notificação e Análise de Eventos
Estabelecimento de Ações - Corretivas e Preventivas
Feedback
Programa de Melhoria Contínua
Investimentos em Educação Permanente e Pesquisa
Foco no Cliente
A cultura de uma organização de saúde,
determinada pela missão, visão e valores
da instituição, influencia no desenho dos
processos de trabalho e no ambiente
profissional
26/08/2013
30
Gerenciar
Responsabilidade
pelo trabalho dos
outros
Motivar
Assegurar a Colaboração
Comandar
Requer Habilidades Humanas
Responsabilidade pelos
resultados
Estabelecer Objetivos Prever
Organizar Controlar ou Avaliar
Requer Habilitações Conceituais
e Técnicas
Planejamento Estratégico Organizacional
Metas e Competências atuais e futuras
Gestão de Competências
•Mapear função
•Mapear competências
•Plano de avaliação
•Plano de Capacitação
Gestor
Colaborador
Gestão de Performance
•Gestão de metas
•Gestão através de Avaliação
•Feedback, coaching, mentoring
•Avaliação e pesquisa de clima
•Incentivo
Desenvolvimento do Colaborador
Gestão do Conhecimento e Aprendizagem
ORGANIZAÇÃO (missão, visão e valores)
O G
ere
ncia
mento
Org
aniz
acio
nal
Definiç
ão d
e c
om
petê
ncia
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Alc
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resultados q
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sta
r
Conecta
do a
o a
mbie
nte
de m
udanças e
inovações
Fatores Críticos de Sucesso
26/08/2013
31
Hoffart N, Woods CQ. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
VALORES
Autonomia do enfermeiro
Desenvolvimento profissional
Accountability
Qualidade de Excelência e no Cuidado
Elementos do Modelo de Prática Profissional
SISTEMA
Relações Profissionais
Trabalho em Time
Colaboração Interdisciplinar
Comunicação efetiva
Modelo de Prestação de Cuidados
Primary Nursing
Case Management
Abordagem Gerencial
Descentralização da tomada de decisão
Expansão do escopo e responsabilidades do coordenador de unidade
Mudanças estruturais para sustentação da prática profissional
Mais encontrados
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Modelo de Prática Profissional
26/08/2013
32
Remuneração e Reconhecimento
Salário
Expansão do Foco:
Realizações individuais e do time de trabalho
Contribuições para os resultados dos pacientes
Alcance de metas organizacionais
Produtividade da unidade
Contribuições à profissão
Reforça os
valores e a
responsabilidade
sobre a prática
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Modelo de Prática Profissional
Recursos Disponíveis
Sistema alocação de Recursos
Salário Equipe Escala
Flexibilidade Estabilidade
Continuidade do Cuidado Custo Efetividade
Recrutamento Retenção
Qu
alid
ade
d
o C
uid
ado
=
Gerenciamento de Caso
Pontos Críticos de Decisão para o Desenvolvimento da Prática de Enfermagem
Prática Diferenciada
Manthey M. Delivry Systems and Practice Models: A Dynamic Balance. Nurs Management, 1991
Modelo Assistencial
Expectativas da Prática [Teorias de
Enfermagem]
Filosofia de Gerenciamento
[uso dos recursos]
Papel do Enfermeiro [configuração e
desenvolvimento]
26/08/2013
33
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Modelo: Strategies for Translating Models into Practice. Nurs Clin N Am, 2011 46:35-44 65
Valores Filosofia Padrões
de Prática
Tomada de Decisão Colaborativa Modelo de
Cuidado
Credenciamento Privilégios
Revisão por Pares Pesquisa Modelos Teóricos
Descritivos
MG
H p
rofe
ssio
nal
mo
del
, 199
6
Visão e Valores
Padrões de
Prática
Tomada de Decisão Colaborativa Desenvolvimento
Profissional
Modelo de Cuidado
Reconhecimento Clínico e
Promoção Pesquisa
Inovação e Emprendedorismo
Trabalho em
Times
Cultura Narrativa
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Modelo: Strategies for Translating Models into Practice. Nurs Clin N Am, 2011 46:35-44
MG
H p
rofe
ssio
nal
mo
del
, 200
6
26/08/2013
34
Desafio... http://koffi1948.blogspot.com.br/2011_02_01_archive.html
26/08/2013
35
O Brasil possui 190.732.694 Habitantes* A Enfermagem conta com 1.480.653**
profissionais 7,76 profissionais /100.000 habitantes.
A Organização Mundial da Saúde
2,0 Enfermeiros/100.000 Em todo país temos 1,43/100.000
*Censo 2010 **Cofen 2010
Fonte: Conselhos Regionais Estatística atualizada em: Julho/2010 http://www.portaldaenfermagem.com.br/estatisticas.asp
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
Bahia
Paraná
Pernambuco
Ceará
Santa Catarina
Goiás
Maranhão
Pará
Distrito Federal
Paraíba
Espírito Santo
Rio Grande do Norte
Amazonas
Mato Grosso
Piauí
Mato Grosso do Sul
Alagoas
Tocantis
Sergipe
Rondônia
Acre
Amapá
Roraima
73.088
32.706
27.207
22.486
18.542
13.990
8.843
8.812
8.020
6.019
5.742
5.466
5.385
5.019
4.450
3.424
3.256
3.245
3.031
2.876
2.306
1.837
1.767
1.741
1.355
1901ral
1901ral
Distribuição de Enfermeiros nos Estados Brasileiros. [n=271.809] Brasil-2010
26/08/2013
36
Especialidades Remuneração Média
Offshore R$ 5.200,00
Intensivista R$ 3.600,00
Obstetra R$ 3.800,00
Trabalho R$ 3.200,00
Auditor R$ 3.100,00
Centro Cirúrgico R$ 2.500,00
Estomaterapeuta R$ 2.300,00
Estados Remuneração Média
São Paulo R$ 2.582,00
Bahia R$ 2.249,00
Rio Grande do Sul R$ 2.088,00
Rio de Janeiro R$ 2.050;00
Ceará R$ 1.819,00
Paraná R$ 1.628,00
Minas Gerais R$ 1.611,00
http://www.salariometro.sp.gov.br/
ENFERMEIROS
• Imediato [4 meses] = 25 TE e 30 ENFERMEIROS • Média de admissão = 12 – 13 profissionais mês
• 6 meses = 31 TE e 32 Enfermeiros
• Média de admissão = 10 – 11 profissionais/mês
+ R$ 350.000 / mês
+ R$ 397.600 / mês
+ R$ 747.600 / mês
Exemplo de uma Proposta para
Adequação de Pessoal
26/08/2013
37
“...Cuidado acessível e de alta qualidade não
pode ser obtido sem excepcional liderança e
cuidado de enfermagem.” IOM. 2011. The Future of Nursing: Leading Change, Advancing Health. Washington,
DC: The National Academies Press.
26/08/2013
38
Responda rapidamente:
Os serviços prestados pela sua
instituição têm qualidade e
segurança satisfatórias???
Por quê????
“Porque nós SEMPRE fizemos assim...?”
26/08/2013
39
ENFERMAGEM
São o maior grupo de
profissionais do sistema
de saúde
Constituem um sistema de
vigilância para segurança
e bem-estar do paciente
Influenciam os resultados
de saúde do paciente
IOM. 2011. The Future of Nursing: Leading Change, Advancing Health. Washington, DC: The National Academies Press.
Redução da hospitalização Crescente gravidade dos pacientes Pressões contínuas de contenção de custos Aumento da complexidade dos casos ambulatoriais Demanda por serviços de enfermagem nos lares de idosos Implicações: Educação e formação de profissionais Dificuldades de suprir os ambientes hospitalares
Número crescente de hospitais em reestruturação Redesenhar prestação de cuidados sem comprometer a qualidade
Menores proporções de enfermeiros
Provável impacto negativo sobre a qualidade da assistência
O dimensionamento precisa ser específico [número e formação] para diferentes tipos de cuidados
Enfermagem - Momento de Mudança Cenário da Saúde
Gooloo S. Wunderlich, FS, Carolyne KD. IOM,1996 available from : http://www.nap.edu/catalog/5151.html
1996
26/08/2013
40
Conclusão Quanto maior o
conjunto de habilidade dos
Enfermeiros menor é a
incidência de ocorrências
adversas nas unidades de internação
1998
799 hospitais; 11 estados; 6.180.628 saídas hospitalares; clínica médica e cirúrgica
forte associação entre número de horas de cuidados, realizados por enfermeiros, e significativa redução de
resultados adversos ao paciente:
tempo de hospitalização; infecção urinária; sangramento do trato gastrintestinal superior; pneumonia; choque; parada cardíaca; “failure to rescue”
2002
26/08/2013
41
Aiken, Clarke, Sloane, Sochalski, Silber. 2002
Clara relação entre dimensionamento [número e formação ] e resultados do paciente:
> 4 pac/enf = 7% risco de morte/paciente adicionado
6 pac/enf = 14% risco de morte
8 pac/enf = 31% risco de morte em comparação hospitais com 4 pac/enf
10% enfermeiros associou-se a redução de 5% no risco de falha na recuperação
de pacientes graves e de morte dentro de 30 dias da admissão
Em escala nacional tais diferenças podem resultar em cerca de 20.000 mortes
desnecessárias a cada ano
2002
Relação enfermeiro-paciente de 1:8 = risco 30% maior de morte após procedimentos cirúrgicos comuns, do que em hospitais com relação de 1:4 enfermeiro-paciente.
Aumento de 10% na proporção de enfermeiros, na composição da equipe de enfermagem, foi associado com a redução de 5% no risco de falha na recuperação de pacientes graves e de morte dentro de 30 dias da admissão.
2003
26/08/2013
42
Keeping Patients Safe Transforming The Work Environment Of Nurses
Page A, [editor]. IOM. Keeping patients safe: transforming the work environment of nurses. Committee on the Work Environment for Nurses and Patient Safety, Board on Health Care Services. Washington, DC: National Academies Press; 2004.
Objetivos - Identificar
Os principais aspectos do ambiente de trabalho dos enfermeiros que, provavelmente, têm impacto na segurança do paciente.
Quais as possíveis melhorias nas condições de trabalho que resultariam em provável aumento da segurança do paciente
Análise das evidências sobre: Ambiente e trabalho de enfermeiros Pesquisas de Enfermagem e de serviços relacionados com a saúde Pesquisas organizacionais, comportamentais Estudos de engenharia de fatores humanos e Estudos de segurança em outras indústrias
2004
Keeping Patients Safe Transforming The Work Environment Of Nurses
PPage A, [editor]. IOM. Keeping patients safe: transforming the work environment of nurses. Committee on the Work Environment for Nurses and Patient Safety, Board on Health Care Services. Washington, DC: National Academies Press; 2004.
“Bons cuidados de saúde requerem uma força de trabalho de enfermagem apropriada em tamanho e experiência, e sem restrições em sua capacidade de fornecer atendimento ao
paciente com segurança.”
Resultados
O ambiente de trabalho típico de enfermeiros é caracterizado por diversas e graves ameaças para a segurança do paciente.
Encontradas nos quatro componentes básicos de toda as organizações:
Práticas de gestão organizacionais
Práticas de desenvolvimento da força de trabalho
Modelo Assistencial [estrutura do trabalho]
Cultura organizacional
26/08/2013
43
Estudo transversal, retrospectivo
43 unidades hospitalares
197.961 admissões
176.696 turnos de enfermagem
Objetivo - Associação entre
mortalidade e sobrecarga de trabalho de enfermagem
mortalidade e rotatividade pacientes admissões, altas, transferências
Conclusão Alta rotatividade de
pacientes associa-se a aumento de 4% na mortalidade
Sobrecarga de trabalho associa-se a 2% de aumento na mortalidade
Quando a carga de trabalho de enfermagem é alta, a vigilância dos pacientes é prejudicada, e o risco de
eventos adversos aumenta
Recomendação É Importante adequar
dimensionamento de pessoal com as necessidades de cuidados de enfermagem dos pacientes
2011
2011
2013
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44
Aspectos do ambiente de trabalho de enfermagem e
seu impacto na segurança do paciente.
ASPECTO EVIDÊNCIA
Informação
para
assistência
Aumenta a segurança do paciente: enfermeiros que
recebem informações sobre seu trabalho e o que
se espera deles no trabalho, são mais satisfeitos.
1A Blegen MA. Nurse´s job satisfaction: a metaanalysis of related variables. Nursing research
1993;42(1):36-41.
Quanto maior a satisfação, maior a produtividade e
eficiência.
Prática
interdisciplinar
e
relacionamento
profissional
Aumenta a segurança do paciente: visitas clínicas
estruturadas e a tomada de decisão em conjunto,
diminuem o tempo de permanência de pacientes
internados e consequentemente custos envolvidos.
1A Zwarenstein M, Bryant W. Interventions to promote collaboration between
nurses and doctors (Cochrane Review). The Cochrane Library 2004(4)
ASPECTO EVIDÊNCIA
Dimensionamento de
quadro
Aumenta a segurança do paciente: o
dimensionamento de maior número de
enfermeiros está associado a um menor número
de complicações e eventos adversos a
pacientes, e a um menor tempo de permanência
de pacientes internados 1A Curtin LL. An integrated analysis of nurse staffing and related variables:
effects on patients outcomes. In: Online J Issues Nurs; 2003
Processo de trabalho e
cultura organizacional
A presença de um processo justo e imparcial no
julgamento de erros está relacionada
diretamente com a satisfação dos enfermeiros
no trabalho (1A) e consequentemente com sua
produtividade e eficiência. Blegen MA. Nurse´s job satisfaction: a metaanalysis of related variables.
Nursing research 1993;42(1):36-41.
Aspectos do ambiente de trabalho de enfermagem
e seu impacto na segurança do paciente.
26/08/2013
45
O Papel das Lideranças
Comportamento e atividade das lideranças influcenciam os enfermeiros:
Facilitam o uso de diretrizes clínicas [guidelines]
Criam um ambiente positivo de melhores práticas
Influenciam as estruturas organizacionais e processos.
Liderar a implantação de diretrizes inclui comportamentos como:
compromisso de suporte,
modelar o comportamento profissional
reforçar as políticas organizacionais e metas consistentes com cuidado
baseada em evidências
26/08/2013
46
Objetivos Explorar o efeito dos modelos de cuidados de enfermagem sobre o paciente e equipe, no ambiente hospitalar Identificar qual modelo se associa com melhores resultados para os pacientes
do hospital Identificar qual modelo se associa com com melhores resultados para equipe
Resultados Pesquisados Mortalidade dos pacientes Mortalidade ajustada ao risco do paciente Óbito hospitalar Tempo de permanência do paciente Taxas de afastamento por doença Rotatividade de pessoal
Sensitive Nursing Outcomes:
Infecções Quedas Úlcera por Pressão Complicações ou erros de
medicação
2011
Resultado:
6.202 estudos
15 selecionados
Não há evidência que incluir EE à equipe reduza
mortalidade
readmissões ou
atendimento de emergência dentro de 30 dias da admissão
Mas é provável que resulte em menor tempo de internação do paciente, e reduções de úlceras de pressão
Conclusão:
intervenções relativas aos modelos de cuidado de enfermagem podem melhorar alguns resultados dos pacientes
particularmente a introdução de Primary Nursing e Self-Scheduling
Estes resultados devem ser tratados com extrema cautela devido a limitadas evidências disponíveis até o momento
26/08/2013
47
Objetivo:
Estudar o efeito dos modelos assistenciais e diferentes composições
da equipe sobre os resultados para o paciente e para a enfermagem
Método
Estudos sobre os resultados do paciente e de enfermagem, modelos
de cuidados que contemplavam profissionais com diferentes níveis de
habilidade.
Medline (1985-2011), CINAHL (1985-2011), EMBASE (1985 a atual) e
Cochrane Controlled Studies Register (Issue 3, 2011, Cochrane
Library).
Lista de referência de estudos relevantes e anais de conferências.
Dois revisores independentes.
2012
Resultados 14 estudos foram incluídos
O Modelo de Time resultou em incidência significativamente menor de:
erros de medicação
resultados adversos TIV
< escores de dor
unidades que adotaram modelo híbrido melhoria significativa na qualidade do atendimento
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Não houve efeito do modelo sobre
incidência de quedas
incidência de úlceras por pressão
taxas de infecção.
resultados de enfermagem relacionados à clareza de papéis
satisfação no trabalho
taxas de absenteísmo de enfermagem
Conclusões: Com base na evidência disponível, observa-se: Predominância do modelo de Time Pouco benefício nas comparações entre Primary Nursing e o modelo de Time A relação custo-eficácia sobre outros modelos permanece discutível No entanto, o modelo de time parece ser melhor para desenvolver profissionais
inexperientes, um aspecto fundamental em unidades onde há profissionais com habilidades ou experiências diversas
26/08/2013
48
Que combinação de pessoal é necessária?
Quem e Como será organizado o trabalho?
Pelas tarefas?
Pelos pacientes?
Como será a comunicação?
Quem vai tomar decisões?
Quem será o responsável?
Atende as demandas da unidade / instituição / diretrizes organizacionais?
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Implicações para a Prática...
Como Avaliar o Modelo Escolhido...
O resultados alcançados são oportunos e custo-efetivos?
Os Pacientes e suas famílias estão satisfeitos com o cuidado prestado?
Os membros da equipe estão satisfeitos com os cuidados?
Há boa comunicação entre todos os membros da equipe?
Os enfermeiros estão alocados e desafiados de forma adequada?
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Implicações para a Prática
26/08/2013
49
Destaca-se
Limitações das pesquisas sobre o tema
Apesar do grande número de estudos os desenhos utilizados não são uma fonte adequada de evidências sobre o impacto dos modelos nos resultados para o paciente e equipe
Há necessidade de mais estudos e financiamento, preferencialmente para RCT, CCT ou CBA
Investigar as possíveis relações entre as intervenções, nível de escolaridade, composição da equipe [formação] e
Finalmente, a variação entre desenhos dos estudos realizados em diferentes países isoladamente, sugere ser importante a colaboração internacional para condução de investigações nesta área
Butler M, Collins R, Drennan J, Halligan P, O’Mathúna DP, Schultz TJ, Sheridan A, Vilis E. Hospital nurse staffing models and patient and staff-related outcomes. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011, Issue 7. Art. No.: CD007019. DOI: 10.1002/14651858.CD007019.pub2.
Implicações para a Pesquisa
26/08/2013
50
DADOS
INFORMAÇÃO
DECISÃO
AÇÃO
O importante é se os resultados e análises são úteis e de valor para um tomador de decisões.
Gra
u d
e Im
pac
to
Ver a organização
com os olhos do
cliente
Analisar Resultados
Insatisfatórios
Priorizar Processos Críticos
26/08/2013
51
O que é importante para o paciente?
• Eu tenho escolha?
• O tratamento é seguro?
• As minhas necessidades são entendidas?
• Quem me ouve?
• Que valores são considerados no meu tratamento?
Um exemplo de transformação
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
“A CLÍNICA DE CLEVELAND tem uma sólida reputação de excelência médica e custos baixos. Mas, em 2009, Delos “Toby” Cosgrove, seu CEO, examinou o desempenho da clínica e concluiu que a experiência dos pacientes com a bandeira era negativa “
“Uma história sobre um paciente da Clínica: entre outras coisas, sentiu as enfermeiras indiferentes e seu médico não foi visitá-lo todos os dias. Ele
morreu no hospital achando que aquele era o pior lugar do mundo.”
26/08/2013
52
Primeiros Passos
Liderando a mudança mudar significativamente o modo
como trabalhava. pressão sobre os custos forçou os
hospitais a cortar equipes de apoio
Admitindo o problema publicamente Os funcionários ficaram chocados
e entenderam que o problema era importante.
Contudo, estavam confusos sobre o que, pessoalmente, podiam fazer para melhoria
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013
http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
Compreendendo as necessidades dos
pacientes
Os pacientes não queriam estar no hospital. Tinham medo, por vezes ficavam aterrorizados, com frequência confusos e, sempre, ansiosos.
Queriam ter a segurança de que seus cuidadores compreendiam o significado de ser um paciente. Suas famílias sentiam o mesmo.
Os pacientes também queriam uma melhor comunicação.
Queriam informações sobre o plano de saúde e até sobre procedimentos rápidos e simples.
Criação de sistemas para detectar e analisar as causas raiz, das queixas dos pacientes com divulgação em tempo real para os líderes
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
26/08/2013
53
Compreendendo as necessidades dos
pacientes
Em síntese, queriam uma melhor coordenação de seu atendimento
Quando médicos e enfermeiras não se comunicavam, os pacientes sentiam como se ninguém era responsável por eles
Importância do comportamento de médicos e enfermeiras: mais satisfeitos quando seus cuidadores estavam felizes.
Isso não significava que queriam interagir com funcionários felizes. Tinham apenas duas hipóteses: ou cuidadores estavam infelizes porque o paciente os deixava naquele estado ou algo grave estava acontecendo e os cuidadores não queriam revelar
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
Tornando todos cuidadores
aos olhos do paciente, todas as interações são importantes
5 dias de internação = 8 médicos, 60 enfermeiras e muitos outros profissionais
o relacionamento centrado no médico deveria ser substituído por um relacionamento centrado em cuidadores
compartilhar histórias sobre o que fizeram — e o que poderiam fazer melhor — para colocar o paciente em primeiro lugar e para ajudar a Clínica a prover um tratamento impecável
Os participantes também compartilharam frustrações por não viverem em um ambiente acolhedor
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
26/08/2013
54
Incorporando mudanças
Queixa comum dos potenciais pacientes que optaram por outro hospital era o tamanho da Clínica, grande e de difícil acesso.
Criação de um único número de telefone para marcar consultas e centralização dos agendamento
Criação de um departamento de “melhores práticas”
Cuidadores não se comunicavam nem se coordenavam bem
Reunião semanal – equipe de líderes clínicos e administrativos da unidade: discutir queixas e preocupações dos pacientes
Informação e Coordenação do Cuidado
Pacientes em jejum para procedimentos passavam sede ou fome caso o procedimento atrasasse. Pior, procedimentos eram adiados sem que o paciente fosse informado —
deixando-o não apenas faminto, mas confuso. Finalmente, os médicos não conversavam com as enfermeiras depois de suas visitas, que elas não sabiam quais seriam os tratamentos a
serem dispensados aos pacientes durante o dia.
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
Ajustando as expectativas do paciente
O paciente nem sempre está certo.
Alguns pacientes têm expectativas que nem sempre atendem aos seus interesses.
Preferem não ser perturbados durante a noite.
Mas, às vezes, precisam ser acordados por razões clínicas. Como não entendiam a razão de tais incômodos, reclamavam do incômodo
Chamadas de Enfermagem: o paciente reconhecia que seu chamado não era urgente,
A falta de uma resposta imediata os deixava ansiosos —temiam que numa emergência, ninguém viria.
Não sabiam que os chamados eram priorizados de acordo com a urgência do pedido
Informação na admissão solucionou a queixa
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
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Considerações Importantes
É preciso lembrar que mudar a cultura de processos para melhorar a
experiência do paciente no hospital pode levar a um aumento substancial da
segurança e da qualidade dos serviços.
Uma abordagem centrada no cuidado com o paciente, propiciando-lhe uma
excelente experiência, não é uma opção: é uma necessidade.
Apesar do progresso da Clínica, seus líderes sabem que ainda não podem
proclamar vitória.
Algumas deficiências, como o baixo grau de engajamento, permanecem.
No fundo, dirigir uma organização verdadeiramente centrada no paciente não
é um programa: é um estilo de vida.
Fazer o melhor para os pacientes significa analisar, continuamente, o que pode
ser feito melhor e de que forma.
Sempre haverá itens a melhorar.
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013 http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
Benefícios
Construção de equipe
melhoria contínua. Segurança Pacientes / Profissionais
Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira
Instrumentos de Gerenciamento
Q Qualidade
https://www.ona.org.br/Pagina/27/O-que-e-Acreditacao
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Compor uma equipe com profissionais
competentes, bem treinados, comprometidos
em oferecer cuidados
seguros e de alta qualidade, dentro das restrições
orçamentárias da organização.
O Maior Desafio...
“[...] Este não é o momento para se
senir a salvo da tecnologia [...]
Trabalhos repetitivos estão em risco,
mesmo que você use sua voz ou seus
sentidos. Os mais protegidos têm a ver com a criatividade, a
inovação, ou a procura por novas
oportunidades [ ...]” Andrew McAfee