curso regime jurídico Único p/ concurso inss
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Aula 00
Regime Jurdico nico p/ INSS - Tcnico do Seguro Social - Com videoaulas - 2015
Professor: Daniel Mesquita
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Regime Jurdico nico p/ Tcnico de Seguro Social do INSS. Teoria e exerccios comentados
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AULA 00: Agentes Pblicos.
SUMRIO
1. APRESENTAO 2
2. CRONOGRAMA 4
3. INTRODUO AULA INAUGURAL 5
4. BASE CONSTITUCIONAL E LEGAL 5
5. CLASSIFICAO DE AGENTES PBLICOS 6
A. AGENTES POLTICOS 7 B. SERVIDORES PBLICOS 12 C. MILITARES 13 D. PARTICULARES EM COLABORAO COM O PODER PBLICO 13
6. FUNES, CARGOS E EMPREGOS PBLICOS 15
A. CRIAO DE CARGOS 18 B. ACESSIBILIDADE A BRASILEIROS E ESTRANGEIROS 19 C. EXIGNCIA DE CONCURSO PBLICO 22 D. CARGOS EM COMISSO E FUNES DE CONFIANA 28 E. CONTRATAO POR TEMPO DETERMINADO 41 F. DIREITO DE ASSOCIAO SINDICAL E DIREITO DE GREVE 46 G. REMUNERAO DOS AGENTES PBLICOS 46 H. SERVIDORES EM EXERCCIO DE MANDATOS ELETIVOS 61
7. RESUMO DA AULA 64
8. QUESTES 68
9. REFERNCIAS 85
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1. Apresentao
Bem vindos ao curso de Regime Jurdico dos Servidores Pblicos
para Tcnico de Seguro Social do INSS!
Em breve o edital sair e voc que comeou a estudar j est
garantindo a sua vaga.
A remunerao para o cargo de Tcnico de Seguro Social de R$
4.496,89.
E ateno! Qualquer novidade relevante ocorrida ao longo de 2015
ser objeto de atualizao do nosso curso.
SE VOC ESTUDAR, VOC VAI PASSAR E SE VOC PASSAR, VOC
VAI SER CHAMADO!
Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das
pedras pra voc, mas lembre-se de que eu j estive a, onde voc est
agora.
Pra voc me conhecer melhor, vou falar um pouco de mim.
Meu nome Daniel Mesquita, sou formado em Direito pela
Universidade de Braslia (UnB) e ps-graduado em direito pblico. A
minha vida no mundo dos concursos teve incio em 2005, quando me
preparei para o concurso de tcnico administrativo rea judiciria do
Superior Tribunal de Justia. J nesse concurso, obtive xito e trabalhei
por dois anos no Tribunal, na assessoria de Ministro da 1 Turma.
Em seguida, passei para o concurso de analista do Tribunal
Superior Eleitoral (CESPE/UnB), na quarta colocao.
A partir da, meu estudo foi focado para as provas de advogado
pblico (AGU, procuradorias estaduais, defensorias pblicas etc.), pois
sempre tive como objetivo a carreira de Procurador de Estado ou do
Distrito Federal.
Nem tudo na vida so louros. Nessa fase obtive muitas derrotas e
reprovaes nos concursos. Desanimei por algumas vezes, mas
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continuei firme em meu objetivo, pois s no passa em concurso quem
pra de estudar!
E essa atitude rendeu frutos, logo fui aprovado no concurso de
Procurador Federal AGU.
Continuei estudando, pois ainda faltava mais um degrau:
Procuradoria de Estado ou do Distrito Federal.
Foi ento que todo o suor, dedicao, disciplina, renncia e
privaes deram o resultado esperado, logrei aprovao no concurso de
Procurador do Distrito Federal. Tomei posse em 2009 e exero essa
funo at hoje.
No posso deixar de mencionar tambm a minha experincia como
membro de bancas de concursos pblicos. A participao na elaborao
de diversas provas de concursos, inclusive para tribunais, me fez
perceber o nvel de cobrana do contedo nas provas, as matrias mais
recorrentes e os erros mais comuns dos candidatos.
Espero que a minha experincia possa ajud-lo no estudo do
direito administrativo.
Vamos tomar cuidado com os erros mais comuns, aprofundar nos
contedos mais recorrentes e dar a matria na medida certa, assim
como um bom mdico prescreve um medicamento.
Para que esse medicamento seja suficiente, ele deve atacar todos
os sintomas e, ao mesmo tempo, deve ser eficiente contra o foco da
doena. Isso quer dizer que no podemos deixar nenhum ponto do
edital para trs.
Alm disso, buscarei usar muitos recursos visuais para que a
apreenso do contedo venha mais facilmente.
Para reforar a aprendizagem, resumirei o contedo apresentado
ao final de cada aula e apresentarei as questes mencionadas ao longo
da aula em tpico separado, para que voc possa resolv-las na
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vspera da prova. Todos esses instrumentos voc ter a sua disposio
para encarar a batalha.
2. Cronograma
Num concurso com muitos inscritos como esse, voc no pode
perder tempo e deve lutar com as armas certas. A principal arma para
voc vencer essa batalha o planejamento.
Nesse curso sero ministradas 06 aulas de direito administrativo,
cada uma com os seguintes temas, de acordo com os pontos previstos
no edital:
AULA CONTEDO DATA
Aula
00.
Agentes pblicos: classificao; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e funo pblicos.
04/02
Aula
01.
LEI n 8.112/1990 - Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio: Das disposies preliminares; Do provimento (originrio e derivado), vacncia, remoo, redistribuio e substituio. Estgio Probatrio.
11/02
Aula
02.
LEI n 8.112/1990 Dos direitos e vantagens. Do tempo de servio. Do direito de petio.
18/02
Aula
03.
LEI n 8.112/1990 Do regime disciplinar: dos deveres e proibies; da acumulao; das responsabilidades; das penalidades, do processo administrativo disciplinar
04/03
Aula
04.
LEI n 8.112/1990 Da seguridade social do servidor: disposies gerais, dos benefcios, da aposentadoria, do auxlio-natalidade, do salrio-famlia, da licena para tratamento de sade, da licena gestante, adotante e da licena-paternidade, da licena por acidente em servio, da penso, do
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auxlio-funeral, do auxlio-recluso, da assistncia sade. Das disposies gerais e das disposies transitrias e finais
Aula
05.
O servidor pblico como agente de desenvolvimento social; Sade e Qualidade de Vida no Servio Pblico.
18/03
3. Introduo aula Inaugural
Nesta aula 00, abordaremos a matria Agentes pblicos:
classificao; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e
funo pblicos..
Como voc pode observar, o contedo bem extenso. Ser que o
examinador ir cobrar tudo isso?
, meus caros, se ele quiser ele pode cobrar! O pior isso!
Sugiro que voc tenha aberto, ao lado desta aula, o texto da Lei n
8.112/90, pois impossvel dar todos os detalhes da 8.112/90 em uma
aula. Pegamos aqui os pontos mais importantes e os mais cobrados nas
provas, mas como a lei cheia de detalhes, no tenha preguia de ler
todo o seu texto.
No se esquea que, ao final, voc ter um resumo da aula e as
questes tratadas ao longo dela. Use esses pontos da aula na vspera
da prova!
Chega de papo, vamos a luta!
4. Base constitucional e legal
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O art. 37 da Constituio Federal contm algumas das mais
importantes disposies constitucionais aplicveis administrao
pblica em geral, em todas as esferas de governo. No art. 38, CF, esto
previstas regras aplicveis ao servidor pblico da administrao direta,
autrquica e fundacional que esteja no exerccio de mandato eletivo. O
art. 39, CF, traz regras especificamente aplicveis aos servidores
pblicos estatutrios. No art. 40, CF, est disciplinado o regime
previdencirio desses servidores pblicos (Regime Prprio de
Previdncia Social RPPS). Por fim, o art. 42, CF, trata dos militares.
A Lei n 8.112/90 dispe sobre o regime jurdico dos servidores
pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas
federais.
5. Classificao de agentes pblicos
Antes de adentrarmos no estudo da Lei n 8.112/90,
destacaremos a principal classificao de agentes pblicos adotada.
Trata-se da apresentada por Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Para ela, os
agentes pblicos dividem-se em 4 categorias:
1. agentes polticos;
2. servidores pblicos;
3. militares; e
4. particulares em colaborao com o Poder Pblico.
1) (FCC - 2012 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Juiz do Trabalho) So
considerados agentes pblicos
Questo de concurso
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a) apenas aqueles que exercem atividades tpicas de governo,
detentores de mandato eletivo e seus auxiliares diretos.
b) apenas aqueles ligados ao Poder Pblico por vnculo de
natureza estatutria, investidos mediante nomeao para cargo pblico.
c) os servidores pblicos, os agentes polticos, os militares e os
particulares em colaborao com o Poder Pblico.
d) os servidores pblicos, desde que detentores de vnculo
estatutrio, bem como os agentes polticos, excludos os militares.
e) exclusivamente os servidores pblicos, detentores de vnculo
estatutrio ou celetista, excludos os agentes polticos.
Apenas com essa informao inicial voc j capaz de acertar
uma questo.
Como acabei de afirmar, os agentes pblicos dividem-se em 4
categorias:
1. agentes polticos;
2. servidores pblicos;
3. militares; e
4. particulares em colaborao com o Poder Pblico.
Gabarito: Letra c.
a. Agentes polticos
Para Celso Antnio Bandeira de Mello: agentes polticos so os
titulares dos cargos estruturais organizao poltica do Pas,
ou seja, so os ocupantes dos cargos que compem o arcabouo
constitucional do Estado e, portanto, o esquema fundamental do
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poder. Sua funo a de formadores da vontade superior do Estado.
(Curso de Direito Administrativo, 2008).
Podemos dizer que o agente poltico aquele possuidor de cargo
eletivo, eleito por mandatos transitrios. Exemplos: Os Chefes de Poder
Executivo e membros do Poder Legislativo, alm de cargos de Ministros
de Estado e de Secretrios nas Unidades da Federao, os quais no se
sujeitam ao processo administrativo disciplinar.
Suas principais caractersticas so:
1. Competncia prevista na prpria Constituio Federal;
2. No sujeio s regras comuns aplicveis aos servidores
pblicos em geral;
3. Normalmente, a investidura em seus cargos por meio de
eleio, nomeao ou designao;
4. No so hierarquizados, salvo os auxiliares imediatos dos
Chefes dos Executivos, sujeitando-se somente s regras
constitucionais.
Um parecer da AGU merece um destaque especial:
Parecer-AGU n GQ-35, vinculante: 4. A Lei n 8.112, de 1990, comina a aplicao de penalidade a quem incorre em ilcito administrativo, na condio de servidor pblico, assim entendido a pessoa legalmente investida em cargo pblico, de provimento efetivo ou em comisso, nos termos dos arts. 2 e 3. Essa responsabilidade de que provm a apenao do servidor no alcana os titulares de cargos de natureza especial, providos em carter precrio e transitrio, eis que falta a previso legal da punio. Os titulares dos cargos de Ministro de Estado (cargo de natureza especial) se excluem da viabilidade legal de responsabilizao administrativa, pois no os submete a positividade do regime jurdico dos servidores pblicos federais aos deveres funcionais, cuja inobservncia acarreta a penalidade administrativa.
De acordo com esse parecer os que possuem cargos eletivos,
eleitos por mandatos transitrios, como os Chefes de Poder Executivo e
membros do Poder Legislativo, alm de cargos de Ministros de Estado e
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de Secretrios nas Unidades da Federao, no se sujeitam ao processo
administrativo disciplinar.
Para voc que vai fazer esse concurso, IMPORTANTE saber que
atualmente h uma tendncia a considerar os membros da Magistratura
(juzes e desembargadores) e do Ministrio Pblico(promotores e
procuradores de justia) como agentes polticos.
2) (FCC-2015- TRT - 6 Regio (PE)- Juiz do Trabalho
Substituto) O conceito de agente pblico NO coincidente com o de
agente poltico, cabendo destacar que
a) os particulares que atuam em colaborao com a
Administrao, embora no exerccio de funo estatal, no so
considerados agentes pblicos.
b) todos aqueles que exercem funo estatal em carter
transitrio, sem vnculo com a Administrao, no so considerados
agentes pblicos e sim agentes polticos.
c) apenas os ocupantes de cargos, empregos e funes na
Administrao pblica podem ser considerados agentes pblicos
d) so exemplos de agentes polticos os Chefes do Executivo e
seus auxiliares imediatos, assim entendidos Ministros e Secretrios de
Estado.
e) os detentores de mandato eletivo so os nicos que se
caracterizam como agentes polticos.
Resposta:
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Como j estudamos o agente poltico aquele possuidor de cargo
eletivo, eleito por mandatos transitrios. Exemplos: Os Chefes de Poder
Executivo e membros do Poder Legislativo, alm de cargos de Ministros
de Estado e de Secretrios nas Unidades da Federao.
Gabarito: Letra d
3) (FCC - 2007 - MPU Analista) No mbito da estrutura
administrativa brasileira,
a) os agentes polticos exercem funes governamentais, judiciais
e quase-judiciais, elaborando normas legais, conduzindo os negcios
pblicos, decidindo e atuando com independncia nos assuntos de sua
competncia.
b) os Poderes de Estado compreendem o Legislativo, o Executivo, o
Judicirio e o Ministrio Pblico, e a cada um deles correspondendo
funes reciprocamente delegveis, sendo vinculados e harmnicos
entre si.
c) as entidades estatais so unicamente a Unio, os Estados-
membros, os Municpios, os Territrios e o Distrito Federal.
d) os cargos so os encargos administrativos atribudos e
delimitados por lei s funes lotadas nos rgos pblicos. As funes
so providas por agentes pblicos ou polticos, de forma efetiva e
apenas mediante concurso de provas e ttulos.
e) a investidura do agente pblico comissionado para cargos ou
funes de confiana, dada a precariedade de sua nomeao, goza da
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presuno de definitividade, tornando o agente estvel aps o estgio
probatrio.
Letra (A). Reproduz o conceito de agente poltico trazido por Hely
Lopes Meirelles. Logo, est CORRETA.
Letra (B). Os Poderes da Unio (Legislativo, Executivo e Judicirio)
so independentes e harmnicos entre si e as suas funes so
reciprocamente indelegveis. Logo, est INCORRETA.
Letra (C). As entidades estatais so unicamente a Unio, os
Estados-membros, os Municpios e o Distrito Federal, no incluindo os
territrios. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). Cargo pblico o conjunto de atribuies e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor, criando com este um vnculo estatutrio.
Acessvel a todos os brasileiros, criado por lei, com denominao
prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em
carter efetivo ou em comisso. Aquele que ocupa o cargo pblico
chamado de funcionrio pblico. A funo pblica o conjunto de
atribuies s quais no corresponde um cargo ou emprego (conceito
residual). Abrange 2 tipos de situao: funo exercida por servidores
contratados temporariamente, para a qual no se exige,
necessariamente, concurso pblico, e funo de natureza permanente,
correspondentes a chefia, direo, assessoramento (funo de
confiana, de livre provimento e exonerao). Logo, est INCORRETA.
Letra (E). No se adquire, em nenhuma hiptese, estabilidade em
decorrncia do exerccio de cargo comissionado, no importa durante
quanto tempo o servidor o exera. Logo, est INCORRETA.
Gabarito: Letra a.
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b. Servidores pblicos
Em sentido amplo, englobam as pessoas fsicas que prestam
servios ao Estado e s entidades da Administrao Indireta, com
vnculo empregatcio e mediante remunerao paga pelos cofres
pblicos.
Subdividem-se em:
1. SERVIDORES ESTATUTRIOS: sujeitos ao regime
estatutrio (= regime disposto em lei especial para disciplinar
os servidores de determinado ente pblico) e ocupantes de
cargos pblicos (aqui se incluem os ocupantes de
funes de confiana e cargos em comisso);
2. EMPREGADOS PBLICOS: contratados sob o regime da
legislao trabalhista (CLT) e ocupantes de emprego pblico;
3. SERVIDORES TEMPORRIOS: contratados por tempo
determinado para atender necessidade temporria de
excepcional interesse pblico. Exercem funo, sem estarem
vinculados a cargo ou emprego pblico.
ATENO!!! A Constituio exige a adoo, por parte de
cada ente da Federao, de um s regime jurdico (regime
jurdico nico) aplicvel a todos os servidores integrantes de
sua administrao direta, autarquias e fundaes pblicas.
CUIDADO!Os servidores das empresas pblicas, sociedades de
economia mista e fundaes privadas regem-se pela legislao
trabalhista.
No caso dos empregados pblicos, no podem Estados e
Municpios derrogar outras normas da legislao trabalhista, j que no
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tm competncia para legislar sobre Direito do Trabalho, reservada
privativamente Unio (art. 22, I, CF).
Aos servidores temporrios aplica-se regime jurdico especial a
ser disciplinado em lei de cada unidade da federao.
c. Militares
Abrangem as pessoas fsicas que prestam servios s Foras
Armadas (Marinha, Exrcito e Aeronutica) e s Polcias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, DF e dos Territrios, com
vnculo estatutrio sujeito a regime jurdico prprio, mediante
remunerao paga pelos cofres pblicos. Eram considerados servidores
pblicos at a EC n 18/98, sendo excludos da categoria, s lhes
aplicando as normas referentes aos servidores pblicos quando houver
previso expressa nesse sentido.
d. Particulares em colaborao com o Poder Pblico
Englobam as pessoas fsicas que prestam servios ao Estado, sem
vnculo empregatcio, com ou sem remunerao.
Dividem-se em:
1. DELEGADOS DO PODER PBLICO: exercem funo pblica,
em seu prprio nome, sem vnculo empregatcio, porm sob
fiscalizao do Poder Pblico. A remunerao que recebem
no paga pelos cofres pblicos, mas pelos terceiros usurios
do servio. Exemplos: os que exercem servios notariais e de
registro, os leiloeiros, tradutores e intrpretes pblicos.
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2. REQUISITADOS, NOMEADOS OU DESIGNADOS PARA O
EXERCCIO DE FUNES PBLICAS RELEVANTES: no tm
vnculo empregatcio e, em geral, no recebem remunerao.
Exemplos: jurados, convocados para prestao de servio
militar ou eleitoral, comissrios de menores, integrantes de
comisses, grupos de trabalho, etc.
3. GESTORES DE NEGCIO: assumem, espontaneamente,
determinada funo pblica em momento de emergncia, como
epidemia, incndio, enchente, etc.
Para sistematizar, apresentamos o esquema da classificao de Di
Pietro. ABRA O OLHO, e tenha esse quadro sempre em mente!
Agentes polticos
Titulares dos cargos estruturais organizao
poltica do Pas (Ex.: Presidente, Senadores,
Governadores, Deputados etc).
Servidores pblicos
Servidores ESTATUTRIOS: regime estatutrio e
ocupantes de cargos pblicos (Ex.: voc ao passar
neste concurso)
EMPREGADOS PBLICOS: regime trabalhista e
ocupantes de emprego pblico (Ex.: carteiro dos
Correios);
SERVIDORES TEMPORRIOS: contratados por
tempo determinado para atender necessidade
temporria de excepcional interesse pblico (Ex.:
enfermeiro contratado para fazer frente a um surto
de dengue).
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Militares
Prestam servios s Foras Armadas (Marinha,
Exrcito e Aeronutica) e s Polcias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, DF e
dos Territrios, com vnculo estatutrio e regime
jurdico prprio (Ex.: soldado do Exrcito e da PM).
Particulares em colaborao com o Poder Pblico
DELEGADOS DO PODER PBLICO: exercem funo
pblica, em seu prprio nome, sem vnculo
empregatcio, porm sob fiscalizao do Poder
Pblico (Ex.: donos de cartrios).
REQUISITADOS, NOMEADOS OU DESIGNADOS
PARA O EXERCCIO DE FUNES PBLICAS
RELEVANTES: no tm vnculo empregatcio e, em
geral, no recebem remunerao (Ex.: jurado do
Tribunal do Jri).
GESTORES DE NEGCIO: assumem,
espontaneamente, determinada funo pblica em
momento de emergncia (Ex.: cidado que se
prontifica a catalogar donativos para vtimas de
enchentes).
6. Funes, cargos e empregos pblicos
Qual seria a distino entre cargo, emprego e funo pblica?
CARGO PBLICO: conjunto de atribuies e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um
servidor, criando com este um vnculo estatutrio. Acessvel a todos
os brasileiros, criado por lei, com denominao prpria e vencimento
pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em
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comisso. Aquele que ocupa o cargo pblico chamado de
funcionrio pblico.
EMPREGO PBLICO: tambm uma unidade de atribuies,
distinguindo-se do cargo pelo tipo de vnculo que liga o servidor ao
Estado. O ocupante de emprego pblico tem um vnculo contratual.
FUNO PBLICA: o conjunto de atribuies s quais no
corresponde um cargo ou emprego (conceito residual). Abrange 2 tipos
de situao: funo exercida por servidores contratados
temporariamente, para a qual no se exige, necessariamente,
concurso pblico, e funo de natureza permanente, correspondentes a
chefia, direo, assessoramento (funo de confiana, de livre
provimento e exonerao).
ATENO PARA AS OBSERVAES:
OBS1) As funes de confiana, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso,
a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condies e percentuaismnimos previstos em lei, destinam-se
apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento.
OBS2) No art. 37, II, da Constituio Federal, o constituinte s
exigiu concurso pblico para a investidura em cargo ou
emprego. Nos casos de funo, essa exigncia no existe.
Confira os seguintes dispositivos constitucionais:
37. II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; (...)
V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos
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previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento
IMPORTANTE OBSERVAR que os tribunais brasileiros j
sedimentaram o entendimento de que no existe direito adquirido
manuteno do regime jurdico do servidor pblico; o regime
jurdico pode ser alterado unilateralmente pelo poder pblico, com a
simples alterao da lei de regncia.
4) (FCC/2009/TCE-GO/Analista Externo) A pessoa legalmente
investida em cargo, de provimento efetivo ou em comisso, com
denominao, funo e vencimento prprios, nmero certo e
remunerado pelos cofres pblicos."
Esta a definio de
a) agente pblico.
b) particular em colaborao com a Administrao.
c) servidor pblico em sentido amplo.
d) empregado pblico.
e) funcionrio pblico.
Letra (A). Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, agente pblico
toda pessoa fsica que presta servios ao Estado e s pessoas jurdicas
da Administrao Indireta. Trata-se de um conceito amplo. Logo, est
INCORRETA.
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Letra (B). Particulares em colaborao com a Administrao
englobam as pessoas fsicas que prestam servios ao Estado, sem
vnculo empregatcio, com ou sem remunerao. Logo, est
INCORRETA.
Letra (C). Servidor pblico em sentido amplo engloba as pessoas
fsicas que prestam servios ao Estado e s entidades da Administrao
Indireta, com vnculo empregatcio e mediante remunerao paga pelos
cofres pblicos. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). Empregados pblicos so os servidores pblicos
contratados sob o regime da legislao trabalhista (CLT) e ocupantes de
emprego pblico. Logo, est INCORRETA.
Letra (E). Funcionrios pblicos so sujeitos ao regime estatutrio
(= regime disposto em lei especial para disciplinar os servidores de
determinado ente pblico) e ocupantes de cargos pblicos. Logo, est
CORRETA.
Gabarito: Letra e.
a. Criao de cargos
E como se d a criao, transformao e extino de cargos,
empregos e funes pblicas?
No mbito federal, isso ocorre por meio de lei, da competncia do
Congresso Nacional. A iniciativa dessa lei privativa do Presidente da
Repblica, quando se tratar de cargos, funes ou empregos pblicos
na administrao federal direta e autrquica.
De acordo com o princpio do paralelismo, o STF considera que os
Estados devem seguir o mesmo modelo. Portanto, nos Estados-
membros, o Governador tem a iniciativa do projeto de lei e a
Assembleia Legislativa tem a competncia de edit-la.
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No caso especfico de cargo ou funo pblica que estejam
vagos, a extino pode ser feita mediante decreto do prprio Chefe
do Executivo (no precisa edio de lei pelo Legislativo).
ATENO!!! A extino de funo ou cargo pblico preenchido
somente poder ser efetivada mediante lei; caso o cargo esteja
vago, a competncia para sua extino privativa do Chefe do
Poder Executivo, mediante decreto autnomo.
b. Acessibilidade a brasileiros e estrangeiros
De acordo com o art. 37, I, da Constituio Federal, os cargos,
empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
Os referidos requisitos estabelecidos em lei devem,
obrigatoriamente, mostrar-se necessrios ao adequado desempenho da
funo pblica correspondente. Alm disso, vedado o
estabelecimento de exigncias ou condies pelos editais de concursos
pblicos que no possuam amparo legal. OBS: a EC n 45/2004
estabeleceu duas hipteses novas de requisitos constitucionais
especificamente para o acesso aos cargos de juiz e de membro
do Ministrio Pblico, tanto estaduais quanto federais. A
referida emenda passou a exigir do bacharel em direito, em
ambos os casos, no mnimo 3 anos de atividade jurdica, alm da
aprovao em concurso pblico de provas e ttulos.
No caso dos brasileiros, natos ou naturalizados, basta o
atendimento aos requisitos da lei para que se tenha a possibilidade de
acesso aos cargos, empregos e funes pblicas. J para os
estrangeiros, necessria a edio de lei que estabelea as condies
de ingresso; por exemplo, o art. 5, 3, da Lei n 8.112/90 prev que
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as universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica
federais podero prover seus cargos com professores, tcnicos e
cientistas estrangeiros.
Muito importante lembrar que existem cargos privativos de
brasileiro nato, a saber: Presidente e Vice-Presidente da Repblica,
Presidente da Cmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal,
Ministro do STF, carreira diplomtica, oficial das foras armadas e
Ministro de Estado da Defesa (art.12, 3, CF).
Esse tpico no pode ser encerrado sem a seguinte transcrio da
Lei n 8.112/90, que trata da contratao de professores estrangeiros:
Art. 5 (...) 3o As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
5) (FCC/2010/TRT-8Reg/Tcnico Judicirio) Sobre cargo
pblico correto afirmar:
a) Cargo pblico e emprego pblico so expresses sinnimas.
b) Os cargos pblicos so acessveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei.
c) Cargo em Comisso pode ser provido em carter permanente.
d) Nem todo cargo tem funo, mas a toda funo corresponde um
cargo.
e) A criao de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder
Executivo.
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Letra (A). Cargo pblico o conjunto de atribuies e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor, criando com este um vnculo estatutrio.
Acessvel a todos os brasileiros, criado por lei, com denominao
prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em
carter efetivo ou em comisso. J o emprego pblico uma unidade
de atribuies, distinguindo-se do cargo pelo tipo de vnculo que liga o
servidor ao Estado. O ocupante de emprego pblico tem um vnculo
contratual. Portanto, no so expresses sinnimas. Logo, est
INCORRETA.
Letra (B). Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei (art. 37, inciso I, CF). Logo, est
CORRETA.
Letra (C). Os cargos em comisso so livres de nomeao e
exonerao, portanto no podem ser permanentes. Logo, est
INCORRETA.
Letra (D). No existe cargo sem funo, uma vez que todo cargo
encerra um conjunto de atribuies. Alm disso, nem toda funo
corresponde a um cargo, so os casos por exemplo, das funes
ocupadas por aqueles contratados temporariamente e das funes de
livre provimento. Logo, est INCORRETA.
Letra (E). O cargo pblico somente pode ser criado por lei, o chefe
do executivo poder apenas extinguir os cargos quando vagos, mas
nunca cri-los. Logo, est INCORRETA.
Gabarito: Letra b.
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6) (FCC - 2012 - TST - Tcnico Judicirio) requisito bsico
para investidura nos cargos pblicos em geral:
a) nacionalidade brasileira ou estrangeira.
b) nvel de escolaridade mnimo igual ou equivalente a ensino
universitrio.
c) idade mnima de vinte e um anos.
d) aptido fsica e mental.
e) aprovao em concurso pblico de provas e ttulos.
Os requisitos bsicos para investidura em cargo pblico esto
elencados no art. 5, da Lei 8.112/90, tais quais: a nacionalidade
brasileira, o gozo dos direitos polticos, a quitao com as obrigaes
militares e eleitorais, o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do
cargo, a idade mnima de dezoito anos e aptido fsica e mental.
Gabarito: Letra d.
c. Exigncia de concurso pblico
A investidura em cargo ou emprego pblico depende de
aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos,
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em
comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao.
Esse dispositivo aplicvel administrao direta e indireta,
inclusive para o preenchimento de empregos nas empresas
pblicas e sociedades de economia mista, pessoas jurdicas de
direito privado integrantes da administrao indireta.
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Ao falar em concurso pblico, a Constituio Federal est exigindo
procedimento aberto a todos os interessados, ficando vedados os
chamados concursos internos, s abertos a quem j pertence ao quadro
de pessoal da Administrao Pblica. Alm disso, deve-se propiciar igual
oportunidade de acesso a cargos e empregos pblicos a todos os que
atendam aos requisitos estabelecidos de forma geral e abstrata em lei.
CUIDADO COM AS EXCEES, MEUS CAROS!!!
Para os cargos em comisso e para a contratao por tempo
determinado (contratos temporrios) para atender a necessidade
temporria de excepcional interesse pblico, dispensa-se o concurso
pblico. Tambm a nomeao dos membros dos Tribunais no
necessita ser precedida de concurso pblico.
Importante perceber que o concurso pblico dever ser de
provas ou de provas e ttulos, ficando, assim, proibida a realizao
de contrataes para cargos ou empregos efetivos com base em anlise
exclusiva de ttulos ou currculos ou quaisquer outros procedimentos
que no incluam a realizao de provas.
Segundo a Smula n 686 do STF, s por lei se pode sujeitar a
exame psicotcnico a habilitao de candidato a cargo pblico.
No caso de constatar a ocorrncia de irregularidade na realizao
de um concurso em quaisquer de suas fases, a administrao deve se
valer de seu poder de autotutela e invalidar o concurso pblico. Nesse
caso, a hiptese de anulao, quando se constata alguma ilegalidade
insanvel em alguma etapa do certame.
Nos termos do art. 37, II, da Constituio, o prazo de validade
do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por
igual perodo. A prorrogao fica a critrio da Administrao,
inexistindo, para os candidatos aprovados, direito subjetivo a essa
prorrogao.
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Esse prazo contado da homologao do concurso, que o ato
administrativo mediante o qual a autoridade competente certifica que o
procedimento do concurso foi vlida e regularmente concludo.
NO SE ESQUEA DISSO JAMAIS:
A orientao atual do STF que a aprovao em concurso
pblico dentro do nmero de vagas fixado no edital cria para o
candidato direito adquirido nomeao e no mera expectativa
de direito, obedecida, evidentemente, a ordem de classificao.
Entretanto, a administrao tem direito de efetuar
parceladamente as nomeaes, dentro do prazo de validade do
concurso.
O STJ foi ainda mais longe: se o edital no fixar o nmero
de vagas, ou seja, se o concurso for apenas para o cadastro de
reserva, o primeiro colocado no concurso tem direito
nomeao, pois se presume que h uma vaga disponvel (AgRg
no RMS 33.426-RS).
H, ainda, a imposio do art. 37, IV, da Constituio Federal:
IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira
Em resumo, a Constituio estabelece prioridade para a
nomeao de aprovados em um concurso anterior ainda dentro do
prazo de validade sobre os aprovados no novo concurso para o mesmo
cargo ou emprego.
Para resguardar a aplicao desse dispositivo constitucional, a Lei
n 8.112/90 probe a abertura de concurso pblico para determinado
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cargo ou emprego enquanto ainda esteja dentro do prazo de validade
um concurso anterior realizado pela mesma administrao.
Art. 12 (...) 2o No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.
E se um candidato passou em 1 lugar, mas a administrao convocou
o 3 da lista?
O 1 lugar tem direito adquirido nomeao se a administrao
nomear antes dele outro candidato que haja obtido colocao inferior no
certame.
O art. 37, 2, da Constituio Federal, estabelece que a no
observncia da exigncia de concurso pblico, respeitado seu prazo de
validade, implicar na nulidade do ato e na punio da autoridade
responsvel.
ATENO!!!!
Em virtude da exigncia constitucional de aprovao em concurso
pblico especfico para cada cargo, o servidor pblico desviado de
suas funes no pode ser reenquadrado, mas tem direito ao
recebimento, como indenizao, da diferena remuneratria entre os
vencimentos do cargo efetivo e os daquele exercido de fato.
Tambm no se admite a transposio de cargos pblicos, ou
seja, a mudana das funes de um servidor de determinada carreira
para as funes de outra carreira, seja mediante ato administrativo seja
mediante lei, sob pena de se violar a regra do concurso pblico.
Quanto aos portadores de deficincias, o art. 37, VIII, da
Constituio Federal, dispe que a lei reservar percentual dos cargos e
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empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir
os critrios de sua admisso.
A Lei n 8.112/90 prev esse percentual da seguinte forma, em
seu art. 5:
2o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Veja que a lei autoriza a reserva de at 20% das vagas aos
portadores de necessidades especiais.
Para a Smula n 377 do STF, o portador de viso monocular tem
direito de concorrer, em concurso pblico, s vagas reservadas aos
deficientes.
7) (FCC/2010/DPE-SP/OFICIAL) A obrigatoriedade da
realizao de concurso pblico aplica- se para
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego pblico.
b) provimento de cargo comissionado e funo.
c) provimento de cargo efetivo e emprego pblico.
d) apenas para provimento de cargo efetivo.
e) apenas para preenchimento de emprego pblico.
Letra (A). O preenchimento de cargo eletivo se d por meio de
eleio e no concurso pblico. Logo, est INCORRETA.
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Letra (B). Cargo comissionado e funo de confiana so de livre
nomeao e exonerao, portanto no h realizao de concurso
pblico. Logo, est INCORRETA.
Letra (C). Para preenchimento de cargo efetivo e de emprego
pblico, h a obrigatoriedade de concurso pblico. A investidura em
cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso
pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de
livre nomeao e exonerao (art. 37, inciso II, CF). Logo, est
CORRETA.
Letra (D). Emprego pblico tambm depende de concurso pblico.
Logo, est INCORRETA.
Letra (E). Para preenchimento de cargo pblico tambm se exige
concurso pblico. Logo, est INCORRETA.
Gabarito: Letra c.
8) (FCC/2011/TRT/19Reg-AL/Tcnico Judicirio) O servidor,
ocupante de cargo em comisso, poder ser nomeado para ter
exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das
atribuies do que atualmente ocupa. Durante o perodo da
interinidade, esse servidor
a) receber obrigatoriamente a remunerao proveniente do cargo
de confiana que assumiu interinamente.
b) receber obrigatoriamente a remunerao do cargo em
comisso originrio.
c) ter direito a receber duas remuneraes.
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d) dever optar pela remunerao de um dos cargos.
e) receber duas remuneraes, acrescidas de percentual legal, por
exercer, durante o mesmo perodo, atribuies decorrentes de dois
cargos diversos.
Letra (A). O servidor poder optar pela remunerao de um deles
durante o perodo de interinidade. Logo, est INCORRETA.
Letra (B). O servidor ter o direito de optar entre as duas
remuneraes. Logo, est INCORRETA.
Letra (C). O servidor s poder receber uma das duas
remuneraes, tendo direito de optar. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). O servidor ocupante de cargo em comisso ou de
natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio,
interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das
atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar
pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade (art.
9, pargrafo nico, Lei n 8.112/90). Logo, est CORRETA.
Letra (E). O servidor dever optar por uma das remuneraes.
Logo, est INCORRETA.
Resposta: letra D
d. Cargos em comisso e funes de confiana
Segundo o art. 37, V, da Constituio Federal, as funes
de confiana, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e
percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s
atribuies de direo, chefia e assessoramento.
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Existe cargo sem funo, professor? E funo sem cargo?
No existe cargo sem funo, uma vez que todo cargo encerra um
conjunto de atribuies. Entretanto, podem existir funes sem um
cargo especfico correspondente, como o caso das funes de
confiana ou aquelas oferecidas aos que foram contratados
temporariamente.
Os cargos em comisso so declarados em lei como de livre
nomeao e exonerao.
E o que significa isso?
Significa que, em regra, qualquer pessoa, mesmo que no seja
servidor pblico efetivoem nenhum Poder ou esfera da Federao,
pode ser nomeada para exercer um cargo em comisso. Entretanto,
alguns dos cargos em comisso devero ser preenchidos por servidores
de carreira (concursados), nos casos, condies e percentuais mnimos
previstos em lei.
No caso de funo de confiana, como vimos, a designao para o
seu exerccio deve recair, obrigatoriamente, sobre servidor ocupante
de cargo efetivo.
ATENO!!! No se adquire, em nenhuma hiptese, estabilidade
em decorrncia do exerccio de cargo comissionado, no importa
durante quanto tempo o servidor o exera.
Alm disso, a exonerao de cargo em comisso e a dispensa de
funo de confiana dar-se-a juzo da autoridade competente (= no
preciso a abertura de procedimento administrativo ou sequer
demotivao) ou a pedido do prprio servidor (art. 35).
Quanto ao nepotismo, destaca-se o que preceitua a Smula
Vinculante n 13:
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A nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica, investido em cargo de direo, chefia ou assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana, ou, ainda, de funo gratificada na Administrao Pblica direta e indireta, em qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos municpios, compreendido o ajuste mediante designaes recprocas, viola a Constituio Federal.
OBS: Relembre alguns aspectos dessa smula mencionados na
nossa aula sobre os princpios da Administrao.
Ainda com relao aos cargos em comisso, no podemos deixar
de mencionar o disposto no art. 9 da Lei n 8.112/90:
Art. 9o A nomeao far-se-: (...) II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos. Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade.
Veja que, se um servidor ocupante de cargo em comisso for
nomeado para ter exerccio interinamente em outro cargo de confiana,
sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, ele dever optar
pela remunerao de um dos dois cargos.
Por fim, a Lei n 8.112/90 prev uma importante obrigao
queles que ocupam cargo em comisso ou funo de confiana: eles se
submetem ao regime de integral dedicao ao servio, podendo ser
convocado sempre que houver interesse da Administrao (art. 19,
1).
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9) (FCC - 2014 - AL-PE - Analista Legislativo ) Consideradas as
disposies contidas na Constituio Federal acerca dos cargos,
empregos e funes pblicos, correto afirmar:
a) por fora de Emenda Constituio, no mais se admite a
contratao por tempo determinado no mbito dos Poderes da Unio,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
b) os empregos e funes pblicos so acessveis a brasileiros e
estrangeiros, mas os cargos pblicos somente so acessveis a
brasileiros.
c) os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e
exonerao destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e
assessoramento.
d) a exigncia constitucional de aprovao prvia em concurso
pblico refere-se somente investidura em cargos pblicos efetivos,
sendo dispensada para cargos comissionados e empregos pblicos.
e) a Administrao pblica de qualquer dos Poderes da Unio,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios dever publicar
decreto reservando percentual dos seus respectivos cargos pblicos
para as pessoas portadoras de deficincia.
A resposta de todas as alternativas est no art. 37 da
Constituio, por isso DECORE esse dispositivo.
Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros,
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na forma da lei; ALTERNATIVA B ERRADA. II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; ALTERNATIVA D ERRADA. III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo; IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao sindical; LETRA C CORRETA. VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei especfica; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua admisso; LETRA E ERRADA. IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; ALTERNATIVA A ERRADA.
Gabarito: C.
10) (FCC - 2010 - TRT - 9 REGIO (PR) - Tcnico Judicirio) No
tocante aos cargos, empregos e funes pblicos, INCORRETO
afirmar:
a) Cargo em comisso o que somente admite provimento em
carter provisrio, sendo declarados em lei de livre nomeao e
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exonerao, destinando-se apenas s atribuies de direo, chefia e
assessoramento.
b) Todo cargo tem funo, mas pode haver funo sem cargo.
c) Cargo isolado aquele que no se escalona em classes, por ser
o nico na sua categoria.
d) Classe consiste no agrupamento de carreiras de mesma
profisso, com idnticas atribuies, responsabilidades e vencimentos.
e) O cargo de chefia pode ser de carreira ou isolado, de
provimento efetivo ou em comisso, tudo dependendo da lei que o
instituiu.
Letra (A). Os cargos em comisso so preenchidos por servidores
de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em
lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e
assessoramento. So de carter provisrio. Independente de quanto
tempo o servidor exera aquele cargo, ele no adquirir estabilidade em
decorrncia do exerccio de cargo comissionado. Logo, est CORRETA.
Letra (B). No existe cargo sem funo, uma vez que todo cargo
encerra um conjunto de atribuies. Mas podem existir funes sem um
cargo especfico correspondente. Logo, est CORRETA.
Letra (C). O cargo isolado aquele que no possui classes por ser
o nico cargo de sua carreira. Logo, est CORRETA.
Letra (D). O conjunto de cargos da mesma profisso, com as
mesmas atribuies, responsabilidades e vencimentos idnticos, a
denominada classe. o conjunto de cargos e no de carreiras. Logo,
est INCORRETA.
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Letra (E). Segundo Hely Lopes Meirelles o cargo de chefia o que
se destina direo de servios. Pode ser de carreira ou isolada, de
provimento efetivo ou em comisso, tudo dependendo da lei que o
instituir. Logo, est CORRETA.
Resposta: letra D
11) (FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Juiz do Trabalho)
Integra o regime constitucional dos servidores pblicos a regra segundo
a qual
a) as funes de confiana, exercidas exclusivamente por
indivduos que no ocupem cargo efetivo, e os cargos em comisso, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e
percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s
atribuies de direo, chefia e assessoramento.
b) garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao
sindical, mediante autorizao, em cada caso, da pessoa da
Administrao a que se vincule.
c) os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei.
d) a investidura em cargo ou emprego pblico depende de
aprovao prvia em concurso pblico de provas, de provas e ttulos, ou
de ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para
cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao.
e) o prazo de validade do concurso pblico ser de at quatro
anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo.
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No caso de funo de confiana, como vimos, a designao para o
seu exerccio deve recair, obrigatoriamente, sobre servidor ocupante
de cargo efetivo. A questo afirma as funes de confiana, exercidas
exclusivamente por indivduos que no ocupem cargo efetivo por isso a
alternativa a est errada.
O art. 37, VI, da Constituio Federal garante ao servidor pblico
civil o direito livre associao sindical. Alternativa b errada.
De acordo com o art. 37, I, da Constituio Federal, os cargos,
empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei. Letra c correta.
O Art. 37, II CF/88 afirma que a investidura em cargo ou emprego
pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou
de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes
para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e
exonerao. Letra d errada.
Conforma a Constituio Federal: Art. 37, III CF/88 - o prazo de
validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma
vez, por igual perodo. Letra d errada.
Gabarito: Letra c.
12) (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judicirio) Marcelo, nomeado
para o cargo de analista judicirio - especialidade engenharia civil,
encontra-se em estgio probatrio. Nesse caso, dentre outras situaes,
Marcelo NO poder exercer quaisquer:
a) cargos de provimento em comisso no rgo em que lotado.
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b) funes de chefia na entidade de lotao em que lotado.
c) funes de direo no rgo ou entidade em que lotado.
d) cargos de provimento em comisso em rgos ou entidades
estaduais.
e) funes de assessoramento no rgo de lotao em que
lotado.
Pessoal, chegou um momento importante para comentar com
vocs um detalhe sobre os cargos cujo provimento em comisso no
mbito estadual. Vamos ver do que se trata?
Letra (A). O servidor em estgio probatrio poder exercer
quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes de direo,
chefia ou assessoramento no rgo ou entidade de lotao, e somente
poder ser cedido a outro rgo ou entidade para ocupar cargos de
Natureza Especial, cargos de provimento em comisso do Grupo-
Direo e Assessoramento Superiores - DAS, de nveis 6, 5 e 4, ou
equivalentes (art. 20, 3, Lei n 8.112/90). Logo, est INCORRETA.
Letra (B). O servidor em estgio probatrio pode exercer funo
de chefia na entidade em que lotado. Logo, est INCORRETA.
Letra (C). Quando em estgio probatrio, o servidor pode ocupar
funo de direo no seu rgo de lotao. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). O servidor em estgio probatrio s pode ocupar
cargo em comisso no rgo em que lotado. Logo, est
CORRETA.
Letra (E). Durante o estgio probatrio, o servidor pode exercer
funo de assessoramento no seu prprio rgo. Logo, est
INCORRETA.
Resposta: letra D
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13) (FCC - 2010 - TCE-AP - Procurador) Em relao regra
constitucional que obriga a realizao de concurso pblico para
provimento de cargos e empregos pblicos, EXCEO sua aplicao
a
a) nomeao para cargo em comisso declarado em lei de livre
nomeao e exonerao.
b) contratao de servidores sob o regime celetista na
Administrao Indireta.
c) contratao de empregados pblicos por sociedades de
economia mista.
d) contratao de funcionrios pblicos para prestao de servios
junto a entidades paraestatais.
e) nomeao para funo de confiana em emprego, desde que
para prestar servios em empresa pblica.
Letra (A). A investidura em cargo ou emprego pblico depende de
aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos,
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em
comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao (art. 37,
inciso II, CF). Logo, est CORRETA.
Letra (B). Aplica-se a regra de concurso pblico administrao
direta e indireta. Assim, para contratar um servidor da Administrao
indireta sob regime celetista, faz-se necessrio o concurso pblico.
Logo, est INCORRETA.
Letra (C). A exigncia de concurso pblico inclui o preenchimento
de empregos nas empresas pblicas e sociedades de economia mista,
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pessoas jurdicas de direito privado integrantes da administrao
indireta. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). O funcionrio pblico aquele que ocupa cargo pblico
e a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao
prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei. Logo, est INCORRETA.
Letra (E). As funes de confiana so exercidas exclusivamente
por servidores ocupantes de cargo efetivo. Portanto, o indivduo, para
receb-la, j dever ser servidor pblico, sendo necessrio concurso
pblico. Logo, est INCORRETA.
Gabarito: Letra a.
14) (FCC/2010/TRT-8 Reg/Tcnico Judicirio ) As funes de
confiana sero exercidas
a) por servidor designado mesmo que no ocupe cargo na
Administrao Pblica.
b) preferencialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
c) alternadamente por ocupantes de cargo efetivo e de cargo em
comisso.
d) exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
e) por servidor aposentado que retorna ao servio pblico, sem
ocupar cargo.
Letra (A). O servidor deve ser ocupante de cargo efetivo na
Administrao Pblica obrigatoriamente. Logo, est INCORRETA.
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Letra (B). O servidor deve ser ocupante exclusivamente de cargo
efetivo. Logo, est INCORRETA.
Letra (C). Todas as funes de confiana s podem ser
designadas a ocupantes de cargo efetivo. Logo, est INCORRETA.
Letra (D). As funes de confiana, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e
percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s
atribuies de direo, chefia e assessoramento (art. 37, inciso V, CF).
Logo, est CORRETA.
Letra (E). A funo de confiana exclusiva para ocupantes de
cargos efetivos. Logo, est INCORRETA.
Gabarito: Letra d.
15) (FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissrio da Infncia e da
Juventude) A norma constitucional que exige a realizao de concurso
pblico para ingresso de servidores na Administrao Pblica NO
atinge
a) os ocupantes de emprego pblico, desde que se trate de nvel
mdio de formao.
b) os cargos e funes pblicas, desde que a natureza da
atividade seja de baixa complexidade.
c) os cargos em comisso de livre nomeao e exonerao.
d) os cargos ocupados por temporrios, desde que de livre
nomeao.
e) as Funes de confiana existentes para quaisquer atribuies,
ainda que por prazo indeterminado.
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Conforme afirma a Constituio Federal: A investidura em cargo
ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico
de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de
livre nomeao e exonerao. Letra a errada.
O Art. 37, II CF/88 afirma que a investidura em cargo ou emprego
pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou
de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes
para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e
exonerao. Veja que no trata da funo pblica. Letra b errada.
Quanto a contratao por tempo determinado, o STF tem
afirmado que o inciso IX do art. 37 da Constituio Federal deve ser
interpretado restritivamente, porque configura exceo regra geral
que estabelece o concurso pblico como meio idneo admisso de
pessoal no servio pblico. Letra d errada.
As funes de confiana so atribudas aos ocupantes de cargo
efetivo. Letra e errada.
Gabarito: Letra c
16) (FCC - 2013 - MPE-SE - Analista) Quanto aos cargos
declarados em lei de provimento em comisso, correto afirmar que
a) a nomeao para ocup-los, dispensa a prvia aprovao em
concurso pblico e a exonerao de seu titular fica a exclusivo critrio
da autoridade nomeante.
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b) a nomeao, para ocup-los, no dispensa a aprovao prvia
em concurso pblico, mas a exonerao livre, despida de qualquer
formalidade especial.
c) so considerados de livre nomeao e exonerao, o que no
dispensa a prvia aprovao em concurso pblico.
d) o exerccio se d em razo de relao de confiana entre a
autoridade nomeante e o seu titular, mas a exonerao no livre,
sendo necessrio, para tanto, processo administrativo de defesa.
e) so institudos em carter transitrio, mas seu desempenho
permanente, e, por essa razo que so considerados de livre
nomeao e exonerao.
De acordo com o art. 37, inc. II, da Constituio, as nomeaes
para cargo em comisso declarado em lei so de livre nomeao e
exonerao. Desta forma, a nomeao dispensa a prvia aprovao em
concurso pblico. Vale ressaltar que os cargos declarados em lei de
provimento em comisso no so institudos em carter transitrio.
Gabarito: Letra a.
e. Contratao por tempo determinado
De acordo com o art. 37, IX, da Constituio Federal, a lei
estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para
atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico.
Nessa situao, o pessoal no ocupa cargo pblico e no se trata
do contrato de trabalho propriamente dito, previsto na CLT.
Ento, qual seria o regime jurdico dos contratados por tempo
determinado?
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O regime jurdico dos agentes pblicos contratados por tempo
determinado no trabalhista e sim estatutrio. Diante dessa
constatao, o STF firmou a orientao de que as lides entre o Poder
Pblico contratante e os agentes pblicos temporrios no so da
competncia da Justia do Trabalho e sim da Justia Comum, federal ou
estadual, conforme o caso.
justamente por isso que o STJ entende que os servidores
contratados em carter temporrio tm direito gratificao de
insalubridade/periculosidade percebida pelos servidores ocupantes de
cargo efetivo que desenvolvem suas atividades no mesmo setor
considerado insalubre (RMS 24.495-SC).
E qual o regime de previdncia desses contratados?
O regime de previdncia social a que esto sujeitos os agentes
pblicos contratados por tempo determinado o regime geral (RGPS).
O STF tem afirmado que o inciso IX do art. 37 da Constituio
Federal deve ser interpretado restritivamente, porque configura exceo
regra geral que estabelece o concurso pblico como meio idneo
admisso de pessoal no servio pblico.
Por fim, apresentamos os 4 requisitos cumulativos para que se
considere legtima a contratao temporria, em todos os nveis da
Federao:
4. Os casos excepcionados devem estar previstos em lei;
5. O prazo de contratao deve ser predeterminado;
6. A necessidade deve ser temporria;
7. O interesse pblico deve ser excepcional.
Se ausente um desses requisitos, a contratao ser ilegal.
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17) (FCC - 2012 - TRT - 6 Regio (PE) - Tcnico Judicirio) A
Constituio Federal previu, em seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade
de contratao por tempo determinado, para atender a necessidade
temporria de excepcional interesse pblico, nos termos da lei.
Partindo-se do pressuposto de que no foi realizado concurso pblico
para a contratao de servidores temporrios, correto afirmar que os
admitidos
a) ocupam cargo efetivo.
b) ocupam emprego.
c) ocupam emprego temporrio.
d) desempenham funo.
e) desempenham funo estatutria.
Como vimos, servidores temporrios so contratados por tempo
determinado para atender necessidade temporria de excepcional
interesse pblico. Exercem funo, sem estarem vinculados a
cargo ou emprego pblico.
Gabarito: Letra d.
18) (FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria)A respeito
do regime jurdico dos servidores pblicos, na forma prevista pela
Constituio Federal, considere:
Questes de concurso
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I. A contratao de pessoal pelas entidades da Administrao
indireta depende de prvio concurso pblico, salvo para aqueles sujeitos
ao regime da Consolidao das Leis do Trabalho.
II. As funes de confiana, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam-se apenas s
atribuies de chefia, direo e assessoramento.
III. vedada, no mbito da Administrao direta e autrquica, a
contratao por tempo determinado.
Est correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e I.
e) III.
De acordo com o inc. II, do art. 37, da Constituio, a
investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao
prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego. O inc. V do
mesmo artigo determina que as funes de confiana, exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos
em comisso, (...), destinam-se apenas s atribuies de direo,
chefia e assessoramento. Ademais, de acordo com inc. IX a lei
estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para
atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico,
sendo, portanto, permitida a contratao por tempo determinado.
Portanto, o nico item correto o II.
Gabarito: Letra a.
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19) (FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio) A
Constituio Federal brasileira determina, no inciso IX, do artigo 37,
que a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado
para atender a necessidade temporria de excepcional interesse
pblico. Sobre esses servidores temporrios contratados sem a
realizao de concurso pblico, correto afirmar que
a) podem ocupar emprego pblico quando exercerem suas
atividades em empresas pblicas.
b) podem ocupar funo pblica ou emprego pblico, desde que
nesse caso seja prescindvel a realizao de concurso pblico.
c) ocupam funo pblica, para a qual no se exige concurso,
inclusive em razo da urgncia da contratao.
d) ocupam emprego pblico, com as normas aplicveis aos
celetistas vigendo pelo tempo que durar o contrato de trabalho, com
exceo daquelas referentes a extino do vnculo.
e) podem ocupar cargo pblico transitrio, no se estendendo a
eles, no entanto, as vantagens do regime estatutrio.
Como vimos, o regime jurdico dos agentes pblicos contratados
por tempo determinado no trabalhista e sim estatutrio.
O STF tem afirmado que o inciso IX do art. 37 da Constituio
Federal deve ser interpretado restritivamente, porque configura exceo
regra geral que estabelece o concurso pblico como meio idneo
admisso de pessoal no servio pblico.
So 4 os requisitos cumulativos para que se considere legtima a
contratao temporria, em todos os nveis da Federao:
1. Os casos excepcionados devem estar previstos em lei;
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2. O prazo de contratao deve ser predeterminado;
3. A necessidade deve ser temporria;
4. O interesse pblico deve ser excepcional.
Gabarito: Letra c.
f. Direito de associao sindical e direito de greve
O art. 37, VI, da Constituio Federal garante ao servidor pblico
civil o direito livre associao sindical.
O inciso VII do art. 37 da Constituio Federal concede aos
servidores pblicos o direito de greve, nos termos e limites definidos em
lei especfica.
A lei regulamentadora do direito de greve dos servidores pblicos,
requerida pela Constituio, at hoje no foi editada.
E o que aconteceu, diante dessa inrcia?
O STF determinou a aplicao temporria ao setor pblico, no que
couber, da lei de greve vigente no setor privado, at que o
Congresso Nacional adite a mencionada lei regulamentadora.
Com relao greve dos empregados pblicos, aplica-se a
regncia da CLT.
ATENO!!! A sindicalizao e a greve so vedadas aos
militares.
g. Remunerao dos agentes pblicos
Prezados alunos, se vocs quiserem eleger um tpico desta aula
para estudar muito e revisar dois minutos antes da prova, eu sugiro que
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voc escolha este! Hoje todo mundo quer saber quanto o servidor
pblico ganha, porque ganha, se pode ganhar...
Por isso, meus caros, OLHO ABERTO PARA OS PRXIMOS
PARGRAFOS!!!
Vale, inicialmente a leitura do art. 37, X, da CF:
X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de que trata o 4 do art. 39 somente podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na mesma data e sem distino de ndices;
ATENO!!! Observe que o sistema remuneratrio dos agentes
pblicos composto por trs distintas categorias jurdicas, a saber:
1. SUBSDIO: retribuio fixada em parcela nica, vedado o
acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio,
verba de representao ou outra espcie remuneratria.
modalidade de remunerao (em sentido amplo) de aplicao:
{ Obrigatria: para os agentes polticos (ex: chefes do
Poder Executivo, deputados, senadores, vereadores, ministros
de Estado, secretrios estaduais e municipais, membros da
magistratura, membros do Ministrio Pblico, ministros dos
tribunais de contas, etc) e para alguns servidores pblicos
(servidores das carreiras pertencentes AGU, Defensoria
Pblica, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, s
procuradorias dos estados e do DF e os servidores da Polcia
Federal, Polcia Ferroviria Federal, polcias civis, polcias
militares e corpos de bombeiros militares);
{ Facultativa: para os servidores pblicos organizados em
carreira, desde que assim disponham as leis federais,
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estaduais, municipais ou do DF, conforme a carreira de que se
trate.
2. VENCIMENTO BSICO: a retribuio pecuniria bsica,
estabelecido em lei. Pode ser menor que o salrio mnimo.
3. REMUNERAO: conjunto das retribuies (sinnimo de
vencimentos). No pode ser menor que o salrio mnimo.
Composto pelo vencimento bsico do cargo e mais as
vantagens pecunirias de carter permanente estabelecidas
em lei. Pagos aos servidores pblicos submetidos a regime
jurdico estatutrio.
3. SALRIO: contraprestao pecuniria paga aos empregados
pblicos, admitidos sob o regime jurdico trabalhista, contratual,
sujeitos predominantemente CLT.
CUIDADO! MUITA CALMA NESSA HORA!
Isso no quer dizer que o servidor no possa sofrer desconto em
folha. A lei clara no sentido de autorizar o desconto sobre a
remunerao ou provento nos casos de imposio legal, ma