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Curso de Prática – Sentença Criminal – Ricardo Schmitt

Curso de PráticaDisciplina: Sentença CriminalProf. Ricardo Schmitt

PEÇA DO PROFESSOR

MODELO PADRÃO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA PARA CONCURSOS

Modelo de relatório baseado em processo que seguiu oantigo rito comum ordinário

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO _____________COMARCA DE ____________________

 ____ VARA CRIME

VISTOS E EXAMINADOS estes autos de Processo Crimeregistrados sob nº 001/2012, em que é autor o MinistérioPúblico do Estado _____________/ Federal,  porintermédio de seu (sua) Representante Legal e réu(s)

 ____________________.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO ________________ / FEDERAL, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suasatribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls.

 _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, brasileiro, solteiro, _______________, nascido aos ________________, natural do município de _____________, nesteEstado, filho de __________________ e _____________________, residente e domiciliado na Rua

 ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município, dando-o como incurso nassanções previstas pelo artigo ____________________, pela prática do fato delituoso devidamentedescrito na peça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

OU

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO ________________ / FEDERAL, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suasatribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls.

 _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, vulgo “________”,brasileiro, solteiro, __________________, nascido aos ________________, natural do município de

 _____________, neste Estado, filho de __________________ e _____________________, residente edomiciliado na Rua ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município e  ________________________________, vulgo “________”, brasileiro, casado, ____________,nascido aos ___________________, natural do município de _______________________, Estado

 ___________, filho de _______________________ e ______________________, residente edomiciliado na Rua _________________________________, Bairro _______________, neste

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Município, dando o primeiro como incurso nas sanções previstas pelos artigos _________________________________ e o segundo como incurso nas sanções previstas pelos artigos __________________________________, pela prática dos fatos delituosos devidamente descritos napeça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

“Consta do procedimento investigatório que sustenta a presente denúncia que no dia ____de _______ de _______, por volta das ___________horas, policiais civis que estavam em diligência,

abordaram os _______________________________________, encontrando-os com _____________________________________, razão pela qual, de imediato, efetuaram suas prisões emflagrante.

Conduzidos até a Delegacia de Polícia, os Denunciados confessaram a prática do delito,declarando que _____________________________________________.

 _________________________________________________________________________ ________________________________________________________________.”

Os Réus foram presos e autuados em flagrante delito, sendo posteriormente convertidassuas custódias em preventivas, estando atualmente recolhidos no Complexo Policial deste Município. OU OPrimeiro Réu foi preso e autuado em flagrante delito, sendo convertida sua custódia em prisão preventiva,

enquanto o Segundo conseguiu OU os demais conseguiram empreender fuga do local, sendo decretadasua prisão preventiva OU suas prisões preventivas, estando atualmente ambos OU todos recolhidos naCadeia Pública Municipal.

Recebida a denúncia em data de ___________ (fl. _____), o Réu foi regularmente citado(fl. ______), interrogado em Juízo (fls. _________), sendo que, por intermédio de Defensor Constituídoou Defensor Dativo ou Defensor Público, apresentou defesa prévia (fls. ________), em síntese, nãoconcordando com as imputações que lhe foram atribuídas, requerendo a produção de prova testemunhal,tendo arrolado ____ testemunhas.

Podem ser levantados alguns incidentes, ficando dessa forma o relatório na sentença (sucinto):

SUSPEIÇÃO (art. 95, I, do CPP)

A defesa do Primeiro Réu, por intermédio de petição (fls. ______), ofereceu exceção desuspeição deste Juízo, com fundamento no artigo _____________ do Código de Processo Penal, a qualnão foi aceita, sendo o incidente autuado em apartado, conforme disposto pelo artigo 100, com suaposterior remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, onde restou definitivamente rejeitada.

INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO ( art. 95, II c/c 108, do CPP)

LITISPENDÊNCIA (art. 95, III, do CPP)

ILEGITIMIDADE DE PARTE (art. 95, IV, do CPP)

COISA JULGADA (art. 95, V, do CPP)

(Abaixo segue modelo de relatório idêntico para todos os demais incidentes supraanunciados)

A defesa do Primeiro Réu, por intermédio de petição (fls. ______), ofereceu exceção de ___________________, com fundamento no artigo ____________ do Código de Processo Penal, sendo oincidente autuado em apartado, conforme disposto pelo artigo 111, e depois de ouvido o (a) IlustreRepresentante do Ministério Público, foi recusada por este Juízo, conforme decisão de fls. _________, daqual não houve a interposição de qualquer recurso.

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No decorrer da instrução processual foram inquiridas _______ testemunhas arroladas nadenúncia (fls. __________) e _______ arroladas pela defesa do Primeiro Réu (fls. _______) e _______pela defesa do Segundo Réu (fls. ______), sendo inquiridas outras ______ por intermédio de cartasprecatórias (fls. _______).

Certidões de antecedentes criminais dos Réus (fls. _______).

Nada requereram as partes na fase do artigo 499 do Código de Processo Penal. OU Na fasedo artigo 499 do Código de Processo Penal, apenas a defesa do Segundo Réu requereu diligências, asquais restaram devidamente cumpridas com as inquirições das testemunhas referidas (fls. ________).

Em alegações finais, sob a forma de memoriais escritos (fls. _______), o (a) IlustreRepresentante do Ministério Público, após analisar o conjunto probatório, entendeu estar devidamentedemonstrada a materialidade e autoria dos delitos, bem como a responsabilidade criminal dos Réus,pugnando por suas condenações nos termos da peça exordial acusatória.

Por sua vez, em alegações finais, também sob a forma de memoriais escritos, a defesa doPrimeiro Réu (fls. _______) e a defesa do Segundo Réu (fls. __________), em síntese, pugnaram porsuas absolvições, sustentando, com relação ao primeiro a tese da

 _______________________________________________________ e com relação ao segundo que

praticou o fato sob o manto _______________________________________.

OU

Por seu turno, a defesa do Primeiro Réu, em alegações finais, também sob a forma dememoriais escritos (fls. ______), entendendo precárias as provas produzidas nos autos, pugnou pela

 _______________________________________________.

Por outro lado, a defesa do Segundo Réu, em alegações finais, igualmente sob a forma dememoriais escritos (fls. ______), entendendo contraditórias as provas constantes dos autos, pugnou pela

 _____________________________________. (Possíveis teses defensivas: desclassificação dodelito para crime tentado, absolvição do réu por falta de provas, excludentes de

antijuridicidade, atipicidade do fato delituoso, inexigibilidade de conduta diversa, inexistênciadas causas de aumento de pena, ausência de circunstância agravante etc).

Vieram-me os autos conclusos.

Em suma, é o relato. OU Em síntese, é o relatório.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR :

Modelo de relatório baseado em processo que seguiu onovo rito comum ordinário

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO _____________COMARCA DE ____________________

 ____ VARA CRIME

VISTOS E EXAMINADOS estes autos de Processo Crimeregistrados sob nº 001/2012, em que é autor o MinistérioPúblico Federal / do Estado ___________, por intermédio

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de seu (sua) Representante Legal e réu(s) ____________________.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL / DO ESTADO ________________, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suasatribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls.

 _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, brasileiro, solteiro, _______________, nascido aos ________________, natural do município de _____________, nesteEstado, filho de __________________ e _____________________, residente e domiciliado na Rua

 ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município, dando-o como incurso nassanções previstas pelo artigo ____________________, pela prática do fato delituoso devidamentedescrito na peça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

OU

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL / DO ESTADO ________________, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suasatribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls.

 _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, vulgo “________”,

brasileiro, solteiro, __________________, nascido aos ________________, natural do município de _____________, neste Estado, filho de __________________ e _____________________, residente edomiciliado na Rua ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município e  ________________________________, vulgo “________”, brasileiro, casado, ____________,nascido aos ___________________, natural do município de _______________________, Estado

 ___________, filho de _______________________ e ______________________, residente edomiciliado na Rua _________________________________, Bairro _______________, neste Município,dando o primeiro como incurso nas sanções previstas pelos artigos

 _________________________________ e o segundo como incurso nas sanções previstas pelos artigos __________________________________, pela prática dos fatos delituosos devidamente descritos napeça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

“Consta do procedimento investigatório que sustenta a presente denúncia que no dia ____de _______ de _______, por volta das ___________horas, policiais civis que estavam em diligência,abordaram os _______________________________________, encontrando-os com _____________________________________, razão pela qual, de imediato, efetuaram suas prisões emflagrante.

Conduzidos até a Delegacia de Polícia, os Denunciados confessaram a prática do delito,declarando que _____________________________________________.

 _________________________________________________________________________ ________________________________________________________________.”

Os Réus foram presos e autuados em flagrante delito, sendo posteriormente convertidas

suas custódias em preventivas, estando atualmente recolhidos no Complexo Policial deste Município. OU OPrimeiro Réu foi preso e autuado em flagrante delito, sendo convertida sua custódia em prisão preventiva,enquanto o Segundo conseguiu OU os demais conseguiram empreender fuga do local, sendo decretadasua prisão preventiva OU suas prisões preventivas, estando atualmente ambos OU todos recolhidos naCadeia Pública Municipal.

Recebida a denúncia em data de ___________ (fl. _____), o Réu foi regularmente citado(fl. ______) e, por intermédio de Defensor Constituído ou Defensor Dativo ou Defensor Público, apresentou resposta escrita (fls. ________), suscitando, preliminarmente,

 _________________________________________________, enquanto que no mérito pugnou _____________________________, requerendo a produção de prova testemunhal, tendo arrolado ____testemunhas.

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Podem ser levantados alguns incidentes, ficando dessa forma o relatório na sentença (sucinto):

SUSPEIÇÃO (art. 95, I, do CPP)

A defesa do Primeiro Réu, por intermédio de petição (fls. ______), ofereceu exceção de

suspeição deste Juízo, com fundamento no artigo _____________ do Código de Processo Penal, a qualnão foi aceita, sendo o incidente autuado em apartado, conforme disposto pelo artigo 100, com suaposterior remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, onde restou definitivamente rejeitada.

INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO ( art. 95, II c/c 108, do CPP)

LITISPENDÊNCIA (art. 95, III, do CPP)

ILEGITIMIDADE DE PARTE (art. 95, IV, do CPP)

COISA JULGADA (art. 95, V, do CPP)

(Abaixo segue modelo de relatório idêntico para todos os demais incidentes supra

anunciados)

A defesa do Primeiro Réu, por intermédio de petição (fls. ______), ofereceu exceção de ___________________, com fundamento no artigo ____________ do Código de Processo Penal, sendo oincidente autuado em apartado, conforme disposto pelo artigo 111, e depois de ouvido o (a) IlustreRepresentante do Ministério Público, foi recusada por este Juízo, conforme decisão de fls. _________, daqual não houve a interposição de qualquer recurso.

No decorrer da instrução processual foi designada audiência una, sendo tomadas asdeclarações do ofendido (fl. ______), promovidas às inquirições das testemunhas arroladas pelas partes(fls. _______) e, em seguida, interrogado o acusado (fls. ______).

Nada requereram as partes na fase do artigo 402 do Código de Processo Penal. OU Na fasedo artigo 402 do Código de Processo Penal, apenas a defesa do Segundo Réu requereu diligências, asquais restaram devidamente cumpridas com as inquirições das testemunhas referidas (fls. ________).

Oferecidas oralmente as alegações finais em audiência, de acordo com o disposto peloartigo 403 do Código de Processo Penal, o(a) Ilustre Representante do Ministério Público, depois deanalisar o conjunto probatório, entendeu estar devidamente demonstrada a materialidade e a autoria dosdelitos, bem como a responsabilidade criminal dos Réus, pugnando por suas condenações nos termos dapeça exordial acusatória (fls. ________), enquanto a defesa do Primeiro Réu (fls. _______) e a defesa doSegundo Réu (fls. __________), em síntese, pugnaram por suas absolvições, sustentando a primeira atese da _______________________________________________________ e a segunda que o Réupraticou o fato sob o manto _______________________________________.

OU

Em alegações finais, sob a forma de memoriais escritos, frente à adoção da ressalvaprevista no § 3º do artigo 403 do Código de Processo Penal (fls. __________), o (a) IlustreRepresentante do Ministério Público, após analisar o conjunto probatório, entendeu estar devidamentedemonstrada a materialidade e autoria dos delitos, bem como a responsabilidade criminal dos Réus,pugnando por suas condenações nos termos da peça exordial acusatória.

Por sua vez, em alegações finais, também sob a forma de memoriais escritos, a defesa doPrimeiro Réu (fls. _______) e a defesa do Segundo Réu (fls. __________), em síntese, pugnaram porsuas absolvições, sustentando, com relação ao primeiro a tese da

 _______________________________________________________ e com relação ao segundo que

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praticou o fato sob o manto _______________________________________.

OU

Por seu turno, a defesa do Primeiro Réu, em alegações finais, também sob a forma dememoriais escritos (fls. ______), entendendo precárias as provas produzidas nos autos, pugnou pela

 _______________________________________________.

Por outro lado, a defesa do Segundo Réu, em alegações finais, igualmente sob a forma dememoriais escritos (fls. ______), entendendo contraditórias as provas constantes dos autos, pugnou pela

 ____________________________________________. (Possíveis teses defensivas:desclassificação do delito para crime tentado, absolvição do réu por falta de provas,excludentes de antijuridicidade, atipicidade do fato delituoso, inexigibilidade de condutadiversa, inexistência das causas de aumento de pena, ausência de circunstância agravanteetc).

Vieram-me os autos conclusos.

Em suma, é o relato. OU Em síntese, é o relatório.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR :

Modelo de relatório baseado em processo que seguiu o rito especialda Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06)

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO _____________COMARCA DE ____________________

 ____ VARA CRIME

VISTOS E EXAMINADOS estes autos de Processo Crimeregistrados sob nº 001/2012, em que é autor o MinistérioPúblico do Estado ________________ / Federal,  porintermédio de seu (sua) Representante Legal e réu(s)

 ____________________.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO ________________ / FEDERAL, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suas

atribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls. _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, brasileiro, solteiro, _______________, nascido aos ________________, natural do município de _____________, nesteEstado, filho de __________________ e _____________________, residente e domiciliado na Rua

 ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município, dando-o como incurso nassanções previstas pelo artigo ____________________, pela prática do fato delituoso devidamentedescrito na peça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

OU

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO ________________ / FEDERAL, porintermédio de seu (sua) Ilustre Representante Legal, em exercício neste Juízo/Vara, no uso de suas

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atribuições legais, com base no incluso auto de inquérito policial, tombado sob nº _______ (fls. _______), ofereceu denúncia contra  __________________________, vulgo “________”,brasileiro, solteiro, __________________, nascido aos ________________, natural do município de

 _____________, neste Estado, filho de __________________ e _____________________, residente edomiciliado na Rua ____________________, nº _____, Bairro _____________, neste Município e  ________________________________, vulgo “________”, brasileiro, casado, ____________,nascido aos ___________________, natural do município de _______________________, Estado

 ___________, filho de _______________________ e ______________________, residente edomiciliado na Rua _________________________________, Bairro _______________, neste Município,dando o primeiro como incurso nas sanções previstas pelos artigos

 _________________________________ e o segundo como incurso nas sanções previstas pelos artigos __________________________________, pela prática dos fatos delituosos devidamente descritos napeça vestibular acusatória, nos seguintes termos:

“No dia ____ de ________ de ______, por volta das ______ horas, os policiais civis ____________________, _____________________ e __________________, todos lotados na 13ºCircunscrição Policial, receberam uma denúncia anônima informando que a Denunciada estava praticandotráfico de drogas na ____________________, no Bairro ______________, em frente a sua residência.

Neste momento a guarnição se dirigiu até o local supracitado e com a autorização da

Denunciada adentrou na residência e lá encontrou junto ao guarda-roupa do seu quarto 126 (cento evinte e seis) pacotes de cannabis sativa e mais uma quantidade prensada envolta em fita adesiva plástica,com peso bruto de 1.050 Kg (um quilo e cinquenta gramas), conforme laudo de constatação de fl. 20.

Infere-se dos autos que também foi encontrado em poder da Denunciada a quantia de R$1.400,00 (mil e quatrocentos reais) em espécie, distribuído em notas de 50, 20, 10 e 5 reais, umaparelho celular marca YY, uma balança de precisão e diversos sacos plásticos e fitas adesivas, conformeauto de apreensão de fl. 07, fruto da atividade do tráfico de drogas.

Dessume-se dos autos que a Denunciada tinha em depósito a droga com o fim decomercializá-la com terceiros, o que já era de se presumir em razão da grande quantidade encontrada e aforma individualizada em que estava acondicionada, apesar de ter alegado que pertencia ao seu falecido

marido _______________, conhecido traficante de drogas na região”.

A Ré foi presa e autuada em flagrante delito, sendo posteriormente convertida sua custódiaem preventiva (fl. ____), tendo sido devidamente notificada (fl. _______), oportunidade em queapresentou defesa escrita (fl. __________).

Laudo pericial definitivo às fls. ____________.

A denúncia foi recebida em data de ___________ (fl. _____), sendo a Ré citada (fl. ________) e interrogada (fls. __________), tendo sido inquiridas as testemunhas arroladas pelas partes(fls. ____________).

Encerrada a instrução probatória, deu-se início aos debates, tendo o (a) Ilustre

Representante do Ministério Público promovido sustentação oral, pugnando pela condenação da Ré nostermos da peça vestibular acusatória, uma vez que entendeu estar devidamente comprovada amaterialidade e a autoria do delito, bem como a responsabilidade criminal da acusada (fls. ______); aorevés, a defesa em sua sustentação oral, pugnou pela absolvição da denunciada, frente à inexistência deprovas que possam embasar o pedido condenatório (fls. ______).

Vieram-se os autos conclusos.

Em suma, é o relato.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR :

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ter sido juntado aos autos após a apresentação da defesa escrita pelo acusado, pois, a partir da ciência doseu resultado, teve a defesa tempo suficiente, durante toda a instrução probatória, até a fase dasalegações finais, para, querendo, manifestar-se a respeito, o que não ocorreu tempestivamente, razãopela qual rejeito a terceira preliminar ventilada 

NO MÉRITO.

Em sendo possível, deverá ser analisar a conduta de cada acusado, crime por crime (1.Materialidade, 2. Autoria, 3. Nexo causal, 4. Tipicidade. 5. Teses das partes) . Sendo preciso,acrescentar na análise: concurso de crimes, concurso de agentes, qualificadoras, circunstânciasatenuantes ou agravantes, causas de diminuição ou de aumento de pena etc.

A materialidade do delito se encontra plenamente comprovada nos autos, por meio dolaudo pericial de fl. ____ e pelo auto de exibição e apreensão de fl. _____, os quais atestam de formacristalina a ocorrência do fato.

A ocorrência do fato se encontra plenamente comprovada nos autos, não pairandoquaisquer dúvidas quanto à ocorrência do evento delituoso, sendo apreendidos, inclusive, alguns objetosusados à sua prática (fl. ____).

Com relação à autoria e à responsabilidade penal do acusado, necessário se torna promoverà análise das provas constantes dos autos, cotejando-as com o fato descrito na denúncia.

(PARA TRÁFICO DE DROGAS) No caso em debate, faz-se importante consignar que paraa caracterização típica do delito, além da comprovação da materialidade, necessário se faz analisar aautoria e a responsabilidade criminal do Réu, momento em que se torna imprescindível cotejar oselementos de provas produzidos com o disposto pelo artigo 52, I, da Lei nº 11.343/2006 (ou 37, da Lei nº6.368/76 – para fatos ocorridos antes da entrada em vigor da nova Lei de Drogas), o qual enumera asseguintes circunstâncias que devem ser observadas: a) natureza e quantidade da substância ou doproduto apreendido; b) local e condições em que se desenvolveu a ação criminosa; c) circunstâncias daprisão e; d) conduta e antecedentes do agente.

Em análise detida às provas produzidas no decorrer da instrução do feito, verifico que aautoria e a responsabilidade penal do acusado estão devidamente comprovadas, pois, não obstante terexercido em Juízo o seu direito ao silêncio, deixando de responder as perguntas que lhe foramformuladas, o que traduz na inexistência de qualquer prejuízo à sua defesa, por se transmudar emgarantia constitucional à sua pessoa, a vítima e as testemunhas inquiridas atestaram a ocorrência do fato,tendo promovido, inclusive, o reconhecimento do autor, sendo seus depoimentos uníssonos e harmônicosentre si, os quais evidenciam que o Réu, sem sombras de dúvidas, teve efetiva participação na execuçãodo delito.

A autoria recai sobre o acusado, que em seu interrogatório judicial confessou a prática docrime, tendo fornecido, inclusive, detalhes sobre sua ocorrência (ou negou, delatou, apresentou álibi etc).

Verifico, porém, que a versão trazida pelo acusado em Juízo, na qual busca se eximir daresponsabilidade penal pela prática do delito de _____________, encontra-se em plena divergência comtodas as demais provas coletadas no curso do procedimento, o que torna sua alegação desprovida deelementos que a consubstanciem, não podendo, desta forma, tê-la como verdade absoluta, por nãoencontrar qualquer respaldo probatório.

Em decorrência da análise das provas produzidas na instrução do feito, não restam dúvidasde que os acusados foram os autores dos delitos de __________________, o que torna suas autoriasincontroversas.

Isso ocorre a partir da análise e da valoração dos depoimentos colhidos na fase policial,confrontados com a prova testemunhal coletada em juízo, sobretudo, pelas declarações consistentes e

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seguras prestadas pela Vítima, o que revela a existência de um conjunto probatório coerente e harmônicoentre si.

Diante de todo o exposto, configura-se comprovada a autoria e a responsabilidade penal doacusado na prática do delito que lhe foi imputado na peça inicial acusatória, razão pela qual, encontra-seincurso nas sanções previstas pelos artigos _____________________.

EMENDATIO LIBELLI  Pelos elementos de provas colacionados em Juízo - depoimentos testemunhais - não

restam dúvidas de que o fato em questão se trata da prática do crime de roubo consumado, pois osacusados, mesmo que momentaneamente, tiveram a posse de todo o dinheiro do caixa e de todos osaparelhos celulares do estabelecimento comercial e clientes vitimados, razão pela qual devemos invocara aplicação o artigo 383 do Código de Processo Penal, uma vez que os réus não se defendem dacapitulação legal atribuída na denúncia (tentativa), mas dos próprios fatos descritos na peça inaugural,os quais restaram plenamente comprovados em Juízo.

CAUSAS DE DIMINUIÇÃO OU DE AUMENTO DE PENA EM PATAMAR VARIÁVEL 

No entanto, em análise detida aos elementos probatórios, verifico que o primeiro delito não

se consumou em virtude da Vítima ter reagido à prática do ilícito, contando com a ajuda de seu filho.

O acusado, em companhia de outros agentes, anunciou o assalto à Vítima, apresentando-lhe a arma de fogo, contudo, em decorrência de sua reação, todos os demais comparsas empreenderamfuga, tendo sido o Réu detido no próprio local.

Não restam dúvidas de que o acusado se aproximou muito da consumação do crime, quesomente não se efetivou em razão da reação esboçada pela Vítima, a qual, inclusive, resultou em lutacorporal. Assim, em decorrência do iter criminis percorrido pelo agente, torna-se necessária à redução desua pena pela tentativa no patamar mínimo legal, qual seja, de 1/3 (um terço).

OU

Por outro lado, observo que a causa de aumento de pena indicada na peça vestibularacusatória está nitidamente comprovada no encarte processual, conforme restou evidenciado, tendo sidoo crime praticado pelos acusados - em concurso de agentes e com o emprego de armas de fogo (art. 157,§ 2º, I e II, do CP), razão pela qual vislumbro a necessidade de elevar a pena em seu patamar máximoestabelecido pela regra de aumento, ou seja, em sua metade (1/2), uma vez que as provas carreadas aosautos revelam que o delito foi praticado com o emprego de diversas armas de fogo – todos os agentesestavam armados – bem como de grosso calibre – presença de escopeta e metralhadora na execução doato - o que conduz a existência de um extraordinário poder ofensivo ao alcance imediato dos executores.

Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE  OUPARCIALMENTE PROCEDENTE  o pedido formulado na denúncia / queixa-crime, para condenar _______________, vulgo “_________”,  anteriormente qualificado, como incurso nas penas dos

artigos ____________________, razão pela qual passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estritaobservância ao disposto pelo artigo 68 caput  do Código Penal.

OU

Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia / queixa-crime, para condenar ______________________, vulgo“_________”,  anteriormente qualificado, como incurso nas penas do artigo __________ e paraextinguir sua punibilidade em relação ao delito tipificado no artigo ___________, com fundamento noartigo _____________, frente à ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal.

Diante disso, em relação ao primeiro delito, passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em

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estrita observância ao disposto pelo artigo 68 caput  do Código Penal.

OU

Isto posto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia / queixa-crime, para condenar ______________________, vulgo“_________”, anteriormente qualificado, como incurso nas penas do artigo __________, para absolver 

em relação ao crime tipificado no artigo _____________________, com fundamento no artigo 386, ________, do Código de Processo Penal e para extinguir sua punibilidade  em relação ao delitotipificado no artigo ___________, com fundamento no artigo _____________, em razão da ocorrência daprescrição da pretensão punitiva estatal.

Passo a dosar, portanto, com relação ao primeiro delito, a pena a ser-lhe aplicada, emestrita observância ao artigo 68 caput  do Código Penal.

OU

Posto isto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia / queixa-crime, para condenar ______________________, vulgo“_________”,  anteriormente qualificado, como incurso nas penas do artigo __________ e, com

fundamento no artigo 386, ______ do Código de Processo Penal, para absolver  em relação àsimputações que lhe foram atribuídas referentes ao delito tipificado no artigo ___________,

Em decorrência desta decisão, com relação ao primeiro delito passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estrita observância ao disposto pelo artigo 68 caput  do Código Penal.

OU

Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE  o pedidoformulado na denúncia, para condenar  _______________, vulgo “_________”,  anteriormentequalificado, como incurso nas penas dos artigos _____________ e  _________________, vulgo“________”, anteriormente qualificado, como incurso nas penas dos artigos ____________________.

Passo a dosar, portanto, de forma individual e isolada, as respectivas penas a seremaplicadas, em estrita observância ao disposto pelos artigos 5º, XLVI, da Constituição Federal e 68 caput  do Código Penal.

 ____________________________, vulgo “_______”

OU

PENA-BASE (ANÁLISE DA PRIMEIRA FASE DO SISTEMA TRIFÁSICO PARADOSIMETRIA DA PENA)

Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE  o pedido

formulado na denúncia, para condenar FULANO DE TAL,  anteriormente qualificado, como incurso naspenas dos artigos 213 e 155, § 4º, II, ambos do Código Penal, na forma do artigo 69 (concurso materialde crimes), razão pela qual passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada, em estrita observância ao dispostopelo artigo 68 caput  do Código Penal.

As condutas incriminadas e atribuídas ao réu incidem no mesmo juízo de reprovabilidade.Portanto, impõe-se uma única apreciação sobre as circunstâncias judiciais enunciadas no artigo 59 doCódigo Penal, a fim de evitarmos repetições desnecessárias.

Analisadas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal, verifico que o acusado agiu comculpabilidade normal as espécies, nada tendo a se valorar que extrapole o dolo empregado na prática doscrimes; possuí antecedentes criminais, conforme se infere pela certidão cartorária de fl.__, sendo que tal

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situação incide simultaneamente em reincidência, razão pela qual deixo para valorar na segunda fase deaplicação da pena, com o intuito de evitar a ocorrência do bis in idem, em observância a Súmula 241 doSTJ; a conduta social se encontra desajustada ao meio social em que vive, pois não possui boa relaçãocom a vizinhança, nem com comunidade onde vivia, causando temor aos moradores de sua localidade;poucos elementos foram coletados a respeito de sua personalidade, razão pela qual deixo de valorá-la; osmotivos dos delitos se constituem, respectivamente, pela vontade de satisfazer a lascívia,independentemente de suas consequências e pelo desejo de obtenção de lucro fácil, os quais já são

punidos pela própria tipicidade e previsão dos delitos, de acordo com a própria objetividade jurídica dosrespectivos crimes; as circunstâncias se encontram relatas nos autos, nada tendo a se valorar em relaçãoao primeiro delito, enquanto que em relação ao segundo crime se constitui em qualificadora, o queimpede igualmente sua valoração, como forma de evitar a ocorrência do bis in idem; as consequências doprimeiro delito foram graves, vez que a Vítima, apesar da idade avançada (59 anos), mantinha suavirgindade, enquanto que em relação ao segundo crime se revela própria do tipo, pois consiste na perdade bem móvel; a Vítima em nenhum momento contribuiu ou negligenciou para a prática dos crimes.

À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo as penas-base da seguinteforma:

a) para o crime de estupro (art. 213 do CP) em 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de reclusão;

b) para o crime de furto qualificado (art. 155, § 4º, II, do CP) em 2 (dois) anos e 9 (nove)meses de reclusão e ao pagamento de 53 (cinquenta e três) dias-multa, cada um no equivalente a umtrigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, observado o disposto pelo artigo 60 caput  do Código Penal, por verificar que a situação econômica do condenado não é boa.

OU

Analisadas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal, observo que o réu agiu comatitude consciente e premeditada, demonstrando um índice elevado de reprovabilidade em sua conduta, oque merece a devida censura; não revela possuir antecedentes criminais, pois inexiste decisão transitadaem julgado contra sua pessoa; poucos elementos foram coletados a respeito de sua conduta social epersonalidade, razão pela qual deixo de valorar essas circunstâncias; o motivo do delito se constituiu pelo

desejo de obtenção de lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e previsão do delito, de acordocom a própria objetividade jurídica dos crimes contra o patrimônio; as circunstâncias se encontramrelatas nos autos, sendo desfavoráveis, uma vez que se torna relevante valorar o fato do crime ter sidocometido em concurso de pessoas, o que não traduz na incidência de bis in idem, frente à existência deoutra qualificadora para tipificação do delito, qual seja, crime cometido com o emprego de chave falsa; asconsequências do crime são inerentes ao tipo, haja vista a perda de um bem móvel, não podendo secogitar de desatenção ou de provocação da vítima na prática delituosa.

À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena-base em 3 (três)anos e 6 (seis) meses de reclusão e ao pagamento de 97 (noventa e sete) dias-multa, cada um noequivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, em observância aoartigo 60 caput   do Código Penal, por não concorrerem elementos que permitam avaliar a real situaçãoeconômica do acusado.

OU

Analisadas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal e, ainda, em observância aoartigo 42 da Lei nº 11.343/2006, verifico que o acusado agiu com culpabilidade normal a espécie, nadatendo a se valorar; é possuidor de bons antecedentes e de boa conduta social, sendo que não existemelementos suficientes para avaliar sua personalidade; o motivo do delito é identificável pelo desejo deobtenção de lucro fácil, o que já é punido pelo próprio tipo; as circunstâncias revelaram a ocorrência docrime, não havendo nada que extrapole os limites do tipo; as consequências do ilícito são desconhecidas,pois não foi possível se chegar à confirmação exata do tempo em que o acusado comercializava a droga,nem mesmo a quantidade de pessoas atingidas por seu ato; não houve a configuração de qualquerprejuízo material, ao tempo em que não podemos cogitar acerca de eventual participação da vítima.

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À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena-base em 5(cinco) anos de reclusão e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa, cada um no equivalente a umtrigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, em observância ao artigo 43 da Lei nº11.343/06, por não concorrerem elementos que permitam avaliar a real situação econômica do acusado.

OU

Analisadas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal, observo que o acusado agiu comculpabilidade normal a espécie, não se evidenciando que o delito foi premeditado, conforme restouconsignado na parte de motivação deste julgado; não registra antecedentes criminais, sendo que poucoselementos foram coletados a respeito de sua conduta social e personalidade, razão pela qual deixo devalorá-las; os motivos dos delitos se constituem pelo desejo de obtenção de lucro fácil, os quais já sãopunidos pela própria tipicidade e previsão dos delitos, de acordo com a própria objetividade jurídica doscrimes contra o patrimônio; as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, sendo que demonstrama prática dos ilícitos, nada tendo a se valorar como fator que extrapole o limite dos tipos; os objetossubtraídos foram recuperados; em nenhum momento as Vítimas contribuíram para a prática dos crimes.

À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo as penas-base dasseguintes formas:

a) para o crime de roubo (art. 157 do CP) em 4 (quatro) anos de reclusão e ao pagamentode 10 (dez) dias-multa, cada um no equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo dofato delituoso, em observância ao artigo 60 caput  do Código Penal, por não concorrerem elementos quepermitam avaliar a real situação econômica do acusado;

b) para o crime de furto (art. 155 do CP), em 1 (um) ano de reclusão e ao pagamento de10 (dez) dias-multa, cada um no equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fatodelituoso, em observância ao artigo 60 caput   do Código Penal, por não concorrerem elementos quepermitam avaliar a real situação econômica do acusado.

OU

Ambas as condutas incriminadas e atribuídas ao acusado incidem no mesmo juízo dereprovabilidade. Portanto, impõe-se uma apreciação única sobre as circunstâncias judiciais enumeradasno artigo 59 do Código Penal, a fim de evitarmos repetições desnecessárias.

A conduta do Réu exteriorizou uma atitude violenta, perversa e covarde, quando destruiu avida de uma pessoa indefesa, pois além de desvantagem na força física, o fato se desenrolou em localonde ninguém mais se fazia presente, o que revela que dificilmente se ouviria o grito desesperador eagonizante da Vítima, evidenciando-se, no modo de agir do agente, um intenso grau de culpabilidade.

Em que pese à inexistência de antecedentes criminais, o Réu demonstrou ser uma pessoainadaptada ao convívio social, por não vicejar no seu espírito os sentimentos da solidariedade e dagenerosidade, em especial, com a própria vizinhança que o cerca, conforme informações colhidas nos

autos, sendo que poucos elementos foram coletados a respeito de sua personalidade.

Portanto, sua conduta social não se revela ajustada a comunidade aonde vive, tendodemonstrado ser uma pessoa fria e insensível, sobretudo com os familiares da Vítima, os quais no dia dofato a procuravam de forma exaustiva, sem quaisquer notícias de seu paradeiro.

Os motivos dos crimes foram objeto de apreciação pelo Conselho de Sentença, tornando-seirrelevante neste momento, uma vez que servirá para qualificar o delito de homicídio, preservando-secom isso a inocorrência do bis in idem.

As circunstâncias dos crimes foram objeto de apreciação pelos Senhores Jurados, sendo quese constituem em agravantes específicas, razão pela qual deixo de valorá-las, postergando suas análises

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para a segunda fase do processo de dosimetria da pena, como forma de evitar a ocorrência do bis inidem.

As consequências dos crimes foram graves, haja vista a perda de uma vida humana,espelhada por uma jovem estudante de apenas 15 (quinze) anos de idade, o que acarretou um reflexorepentino no seio familiar e causou uma repulsa social gerada pela total reprovação da conduta.

A vítima não concorreu para a prática dos delitos.Inexistem dados concretos que revelem a atual situação econômica do Réu.

À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, impõe-se uma resposta penalcondizente com a exigência da necessidade e suficiente para a reprovação e prevenção dos crimes,conforme determinam os dispositivos norteadores para aplicação da pena corporal.

Diante disso, atento a análise exaustiva do caso em exame, é que estabeleço às penas-basepara os crimes reconhecidos pelo Conselho de Sentença das seguintes formas:

Para o delito de homicídio consumado praticado contra a vítima RRR, fixo a pena-base em18 (dezoito) anos e 9 (nove) meses de reclusão, já observada a forma qualificada.

Para o delito de ocultação de cadáver perpetrado contra a mesma vítima, fixo a pena-baseem 1 (um) ano e 9 (nove) meses de reclusão e ao pagamento de 141 (cento e quarenta e um) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fatodelituoso, em observância ao artigo 60 caput   do Código Penal, por não concorrerem elementos quepermitam avaliar a real situação econômica do acusado.

OU

À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena-base em   _________ anos de reclusão OU detenção e ao pagamento de _____________dias-multa(quando for o caso), cada um no equivalente a ______ do salário mínimo vigente ao tempo do fato

delituoso, em observância ao artigo 60 caput  (ou § 1º) do Código Penal (ou ainda - a título de exemplo -art. 43 e § 1º, da Lei nº 11.343/2006 – quando houver disposição legal específica), vez que restoudemonstrado que o acusado possui situação econômica ______________________.

PENA INTERMEDIÁRIA OU PROVISÓRIA (ANÁLISE DA SEGUNDA FASE DOSISTEMA TRIFÁSICO PARA DOSIMETRIA DA PENA) 

Presente a circunstância atenuante OU a circunstância agravante prevista no artigo _______ do Código Penal (nominá-la), atenuo OU agravo a pena em _______ anos OU meses e _______dias-multa (quando for o caso), passando a dosá-la em ________ anos e ______ meses de reclusão OUdetenção e ao pagamento de _______ dias-multa, mantendo-se o valor já fixado.

OU

Não se fazem presentes circunstâncias atenuantes e agravantes a serem observadas.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo 65, I, 1ª parte, do Código Penal,qual seja, agente menor de 21 anos na data do fato, atenuo a pena em 1 (um) ano, passando a dosá-laem 5 (cinco) anos de reclusão.

Não concorrem circunstâncias agravantes.

OU

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Não concorrem circunstâncias atenuantes.Por sua vez, concorrendo a circunstância agravante prevista no artigo 61, II, “a”, 1ª parte,

do Código Penal, qual seja, crime cometido por motivo fútil, agravo a pena em 1 (um) ano, passando adosá-la em 7 (sete) anos de reclusão.

OU

Não concorrem circunstâncias atenuantes.Concorrendo, porém, as circunstâncias agravantes previstas no artigo 61, I e II, “a”, 1ª

parte, do Código Penal, quais sejam, reincidência e crime cometido por motivo fútil, agravo a pena em 2(dois) anos, passando a dosá-la em 8 (oito) anos de reclusão.

OU

Concorrendo as circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65, I, 1ª parte e III, “d”, doCódigo Penal, quais sejam, agente menor de 21 anos na data do fato e confissão, atenuo a pena em 2(dois) anos, passando a dosá-la em 4 (quatro) anos de reclusão.

Não concorrem circunstâncias agravantes.

OU

Concorrendo as circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65, I, 1ª parte, III, “d” e “e”,do Código Penal, quais sejam, agente menor de 21 anos na data do fato, confissão espontânea e crimecometido sob a influência de multidão em tumulto que o agente não provocou, atenuo a pena no patamarmáximo de 2 (dois) anos, passando a dosá-la em 4 (quatro) anos de reclusão, em observância a Súmula231 do STJ.

Não concorrem circunstâncias agravantes.

OU

Concorrem as circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65, I, 1ª parte e III, “d”, do

Código Penal, quais sejam, agente menor de 21 anos na data do fato e confissão espontânea, porém,tendo em vista que a pena-base foi fixada no mínimo legal, deixo de valorá-las, em observância a Súmula231 do STJ.

Não concorrem circunstâncias agravantes.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo 65, I, 1ª parte, do Código Penal(agente menor de 21 anos na data do fato), com a circunstância agravante prevista no artigo 61, II, “a”,2ª parte, do Código Penal (crime cometido por motivo torpe), em observância ao artigo 67 do CódigoPenal e à luz da posição jurisprudencial plenamente dominante, verifico que àquela prepondera sobreesta, razão pela qual atenuo a pena em 6 (seis) meses, passando a dosá-la em 5 (cinco) anos e 6 (seis)meses de reclusão.

OU

Concorrendo as circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65, III, “a”, 2ª parte e “d”, doCódigo Penal (crime cometido por relevante valor moral e confissão espontânea), com a circunstânciaagravante prevista no artigo 61, I, do Código Penal (reincidência), em observância ao artigo 67 do CódigoPenal, verifico que àquelas juntas preponderam sobre esta, razão pela qual atenuo a pena em 6 (seis)meses, passando a dosá-la em 5 (cinco) anos e 6 (seis) meses de reclusão.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo 65, I, 1ª parte, do Código Penal

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(agente menor de 21 anos na data do fato), com a circunstância agravante prevista no artigo 61, I, doCódigo Penal (reincidência), em observância ao artigo 67 do Código Penal e à luz da posição

 jurisprudencial plenamente dominante, verifico que àquela prepondera sobre esta, porém, tendo em vistaque a pena-base foi fixada no mínimo legal, deixo de valorá-la, em observância a Súmula 231 do STJ.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo _______, com a circunstânciaagravante prevista no artigo _________, verifico que ambas não se encontram inseridas no artigo 67 doCódigo Penal, contudo, observo que àquela possui natureza subjetiva, enquanto esta possui naturezaobjetiva, situação que, a luz da posição do STF, conduz na preponderância da atenuante subjetiva sobre aagravante objetiva, razão pela qual atenuo a pena em _______, passando a dosá-la em ___________.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo _______, com a circunstânciaagravante prevista no artigo _________, verifico que ambas não se encontram inseridas no artigo 67 doCódigo Penal, contudo, observo que àquela possui natureza objetiva, enquanto esta possui naturezasubjetiva, situação que, a luz da posição do STF, conduz na preponderância da agravante subjetiva sobrea atenuante objetiva, razão pela qual agravo a pena em _______, passando a dosá-la em ___________.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo _______, com a circunstânciaagravante prevista no artigo _________, verifico que ambas não se encontram inseridas no artigo 67 doCódigo Penal, ao tempo em que possuem a mesma natureza, qual seja, subjetiva, razão pela qual, nestafase da dosimetria, mantenho a pena anteriormente dosada, vez que não há preponderância entre elas, oque conduz a neutralização de seus efeitos.

OU

Concorrendo a circunstância atenuante prevista no artigo _______, com a circunstância

agravante prevista no artigo _________, verifico que ambas não se encontram inseridas no artigo 67 doCódigo Penal, ao tempo em que possuem a mesma natureza, qual seja, objetiva, razão pela qual, nestafase da dosimetria, mantenho a pena anteriormente dosada, vez que não há preponderância entre elas, oque conduz a neutralização de seus efeitos.

OU

Não foram reconhecidas circunstâncias atenuantes.No entanto, presentes outras duas qualificadoras reconhecidas pelo Conselho de Sentença,

estas devem atuar como circunstâncias agravantes genéricas, segundo entendimento jurisprudencialdominante, frente suas devidas previsões legais no artigo 61 do Código Penal, razão pela qual agravo apena em 04 (quatro) anos, atingindo 19 (dezenove) anos de reclusão.

PENA DEFINITIVA (ANÁLISE DA TERCEIRA FASE DO SISTEMA TRIFÁSICO PARADOSIMETRIA DA PENA) 

Concorrendo uma causa de diminuição OU de aumento de pena prevista no artigo _______do Código Penal (nominá-la), diminuo OU aumento a pena anteriormente fixada no patamar de ______,passando a dosá-la em _______ anos e ____ meses de reclusão OU detenção e ao pagamento de

 ________ dias-multa, mantendo-se o valor já estabelecido.

OU

Não havendo OU concorrendo causas de diminuição OU de aumento de pena, fica o Réu

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condenado definitivamente a pena de ________ anos e ______meses de reclusão OU detenção e aopagamento de ________ dias-multa, mantendo-se o valor já fixado.

OU

Encontra-se presente uma causa de diminuição de pena prevista no artigo 14, II, do CódigoPenal (tentativa), razão pela qual, à vista do iter criminis percorrido pelo agente, o qual evidencia que se

aproximou muito da consumação do delito, conforme já consignado na motivação deste julgado, diminuoa pena em seu patamar mínimo de 1/3 (um terço), passando a dosá-la em 6 (seis) anos de reclusão.Por não concorrerem causas de aumento de pena, fica o Réu condenado definitivamente a

pena anteriormente dosada.

OU

Não se encontram presentes causas de diminuição de pena.Por sua vez, concorrendo uma causa de aumento de pena prevista no artigo 231, § 2º, I,

do Código Penal (vítima menor de dezoito anos), aumento a pena pela 1/2 (metade), passando a dosá-laem 6 (seis) anos de reclusão, a qual torno como definitiva, frente a inexistência de outras causas deaumento.

OU

Presente uma causa de diminuição de pena prevista no artigo 14, II, do Código Penal(tentativa), à vista do iter criminis percorrido pelo agente, o qual evidencia que se aproximou muito daconsumação do delito, conforme já consignado na motivação deste julgado, diminuo a pena em seupatamar mínimo de 1/3 (um terço), passando a dosá-la em 2 (dois) anos de reclusão.

Concorrendo, porém, uma causa de aumento de pena prevista no artigo 231, § 2º, I, doCódigo Penal (vítima menor de dezoito anos), aumento a pena anteriormente dosada pela 1/2 (metade),passando a dosá-la em 3 (três) anos de reclusão, a qual torno como definitiva, frente a inexistência deoutras causas de aumento.

OU

Presente uma causa de diminuição de pena prevista no artigo ___________ do CódigoPenal (tipificá-la), à vista dos fundamentos deste julgado, diminuo a pena no patamar de ____________,passando a dosá-la em _____ anos de reclusão ou detenção.

Concorrendo, ainda, uma causa de aumento de pena prevista no artigo __________ doCódigo Penal (tipificá-la), aumento a pena anteriormente dosada no patamar de __________, passando adosá-la em ______ anos de reclusão ou detenção.

Por derradeiro, concorrendo outra causa de aumento de pena prevista no artigo ___________ do Código Penal (tipificá-la), aumento a pena anteriormente dosada no patamar de ________, passando a dosá-la em _______ anos e _______ meses de reclusão ou detenção, a qual tornocomo pena definitiva.

OU

Torno definitiva a pena anteriormente dosada, por não concorrerem causas de diminuiçãoou de aumento de pena.

OU

Torno definitiva a pena dosada, em decorrência da inexistência de circunstânciasatenuantes ou agravantes a serem observadas, bem como por não concorrerem causas de diminuição oude aumento de pena.

PENA DE MULTA (HIPÓTESE DE SUA DOSAGEM APENAS EM DEFINITIVO)

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Em decorrência da pena privativa de liberdade dosada em definitivo, verificado que o tipopenal possui pena de multa cominada em seu preceito secundário, a qual deverá guardar exataproporcionalidade com àquela, fica o Réu condenado, ainda, ao pagamento de 100 (cem) dias-multa,cada um no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, frente a sua precáriasituação financeira.

OUTendo em vista a existência de pena de multa cominada ao delito, a qual deve guardar

exata proporcionalidade com a pena privativa de liberdade dosada em definitivo, fica o Réu condenado,ainda, ao pagamento de 100 (cem) dias-multa, cada um no valor de 1/30 (um trigésimo) do saláriomínimo vigente à época do fato, frente à inexistência de informações que digam respeito a sua situaçãofinanceira.

CONCURSO DE CRIMES

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 69 do Código Penal (concursomaterial), fica o réu condenado, definitivamente, a pena de 7 (sete) anos de reclusão.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 69 do Código Penal, fica o réucondenado, definitivamente, a pena de 3 (três) anos de detenção.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 69 do Código Penal, fica o réucondenado, definitivamente, a pena de 8 (oito) anos de reclusão e 6 (seis) meses de detenção, devendoàquela ser executada em primeiro lugar, por ser a mais gravosa.

OUEm sendo aplicável ao caso a regra prevista no artigo 70 do Código Penal (concurso

formal), à vista da existência concreta da prática de 3 (três) crimes, que tiveram suas penasindividualmente dosadas em patamares diversos, aplico a pena mais grave, aumentada do critério idealde 1/5 (um quinto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 6 (seis) anos de reclusão.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra prevista no artigo 71 do Código Penal (crimecontinuado), à vista da existência concreta da prática de 5 (cinco) crimes, que tiveram suas penasindividualmente dosadas em patamares diversos, aplico a pena mais grave, aumentada do critério idealde 1/3 (um terço), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 9 (nove) anos de reclusão.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra prevista no artigo 70 do Código Penal, à vista daexistência concreta da prática de 2 (dois) crimes, que tiveram suas penas individualmente dosadas empatamares idênticos, aplico apenas uma das penas, aumentada do critério ideal de 1/6 (um sexto),ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão.

CONCURSO DE CRIMES E PENA DE MULTA

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 69 do Código Penal (concurso

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material), fica o réu condenado, definitivamente, a pena de 9 (nove) anos de reclusão e ao pagamento de80 (oitenta) dias-multa, mantendo-se o valor já fixado.

OU

Em sendo aplicável ao caso o regramento estabelecido pelo artigo 70 do Código Penal(concurso formal), à vista da existência concreta da prática de 4 (quatro) crimes, que tiveram suas penas

individualmente dosadas em patamares diversos, aplico a pena privativa de liberdade mais grave,aumentada do critério ideal de 1/4 (um quarto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 10(dez) anos de reclusão e ao pagamento de 125 (cento e vinte e cinco) dias-multa, este em observância aoartigo 72 do Código Penal, mantendo-se o valor já fixado.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra prevista no artigo 70 do Código Penal, à vista daexistência concreta da prática de 2 (dois) crimes, que tiveram suas penas individualmente dosadas empatamares idênticos, aplico apenas uma das penas privativas de liberdade, aumentada do critério ideal de1/6 (um sexto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 3 (três) anos e 6 (seis) meses dereclusão e ao pagamento de 20 (vinte) dias-multa, este em observância ao artigo 72 do Código Penal,mantendo-se o valor já fixado.

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 71 do Código Penal (crimecontinuado), à vista da existência concreta da prática de 2 (dois) crimes, os quais tiveram suas penasindividualmente dosadas em patamares diversos, aplico a pena privativa de liberdade mais grave,aumentada do critério ideal de 1/6 (um sexto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 7(sete) anos de reclusão e ao pagamento de 65 (sessenta e cinco) dias-multa, este em observância aoartigo 72 do Código Penal, mantendo-se o valor já fixado (nossa posição).

OU

Em sendo aplicável ao caso a regra disciplinada pelo artigo 71 do Código Penal (crimecontinuado), à vista da existência concreta da prática de 2 (dois) crimes, os quais tiveram suas penasindividualmente dosadas em patamares diversos, aplico a pena privativa de liberdade mais grave,aumentada do critério ideal de 1/6 (um sexto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena de 7(sete) anos de reclusão e ao pagamento de 35 (trinta e cinco) dias-multa, este em observância a própriaregra de exasperação adotada, frente a inaplicabilidade ao caso do disposto pelo artigo 72 do CódigoPenal, mantendo-se o valor já fixado ( posição do STF e STJ ).

OU

À vista do resultado final obtido na dosagem das respectivas penas privativas de liberdadepara cada crime, verificado que as penas de multa devem guardar exata proporcionalidade com àquelas,fixo-as no pagamento de 185 (cento e oitenta e cinco) dias-multa para cada crime de roubo (art. 157 do

CP), sendo cada dia no equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso,em observância ao artigo 60 caput  do Código Penal.

Fica o Réu condenado, portanto, em cada um dos crimes de roubo, a pena de 7 (sete) anosde reclusão e ao pagamento de 185 (cento e oitenta e cinco) dias-multa, mantendo-se o valor já fixado.

Em sendo aplicável ao caso a regra estatuída no artigo 70 do Código Penal, frente aexistência de uma única ação, a qual se desdobrou na execução de três atos distintos -  prática de trêscrimes de roubo -, os quais tiveram suas penas individuais devidamente dosadas em patamares idênticos,aplico apenas uma das penas privativas de liberdade, aumentada do critério ideal de 1/5 (um quinto),conforme restou consignado na motivação desta decisão, ficando o Réu condenado, definitivamente, a pena de 8 (oito) anos, 4 (quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de reclusão e ao pagamento de 555

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(quinhentos e cinquenta e cinco) dias-multa, estes em observância ao disposto pelo artigo 72 do CódigoPenal, mantendo-se o valor já estabelecido.

REGIME PRISIONAL

Com fundamento no artigo 33, § 2º, “a”, do Código Penal deverá o condenado iniciar o

cumprimento da pena privativa de liberdade definitiva dosada em regime fechado.OU

Com fundamento no artigo 33, § 2º, “b”, do Código Penal deverá o condenado iniciar ocumprimento da pena privativa de liberdade definitiva dosada em regime semi-aberto.

OU

Com fundamento no artigo 33, § 2º, “c”, do Código Penal deverá o condenado iniciar ocumprimento da pena privativa de liberdade definitiva dosada em regime aberto.

OU

Com fundamento no artigo 33, § 2º, do Código Penal, verificada a reincidência docondenado, deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade definitiva dosada em regimefechado. (crime punido com reclusão)

OU

Com fundamento no artigo 33, caput  e § 2º, do Código Penal, verificada a reincidência docondenado, deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade definitiva dosada em regimesemi-aberto, por ser o mais gravoso à espécie. (crime punido com detenção)

OU

Com fundamento no artigo 33, § 2º, “c”, do Código Penal, em observância às Súmulas 718e 719 do STF e 440 do STJ, deverá o condenado iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdadedefinitiva dosada em regime aberto.

OU

Com fundamento no artigo 33, § 2º, do Código Penal, verificada a reincidência dosentenciado, em observância a Súmula 269 do STJ, deverá o condenado iniciar o cumprimento da penaprivativa de liberdade definitiva dosada em regime semi-aberto.

OU

Com fundamento nos artigos 33, §§ 2º e 3º c/c 59, III, do Código Penal, verificada areincidência do sentenciado, somada a existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis, o que afasta aincidência da Súmula 269 do STJ, deverá o condenado iniciar o cumprimento da pena privativa deliberdade definitiva dosada em regime fechado. (crime punido com reclusão)

OU

Com fundamento nos artigos 33, caput  e §§ 2º e 3º c/c 59, III, do Código Penal, verificadaa reincidência do sentenciado, somada a existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis, não obstanteestar afastada a incidência da Súmula 269 do STJ, deverá o condenado iniciar o cumprimento da penaprivativa de liberdade definitiva dosada em regime semi-aberto, por ser o mais gravoso à espécie. (crime punido com detenção) 

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OU

Com fundamento nos artigos 33, § 2º, “b” e “c” c/c 69, parte final, do Código Penal, deveráo condenado iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade definitiva punida com reclusão emregime semi-aberto, por ser a mais gravosa, enquanto que a pena privativa de liberdade definitiva punidacom detenção deverá posteriormente ser cumprida em regime aberto.

OU

Com fundamento nos artigos 33, § 2º, “a” e “c” c/c 69, parte final, do Código Penal, deveráo condenado iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade definitiva punida com reclusão emregime fechado, por ser a mais gravosa, enquanto que a pena privativa de liberdade definitiva punidacom detenção deverá posteriormente ser cumprida em regime aberto.

OU

Tendo em vista que o fato foi praticado antes da entrada em vigor da Lei nº 11.464/2007,diante da inconstitucionalidade declarada pelo Supremo Tribunal Federal ao disposto pelo artigo 2º, § 1º,da Lei nº 8.072/90 (HC 82.959-7), com fundamento no artigo 33, § 2º, “a”, do Código Penal, o Réu

deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime fechado.

OU

Tendo em vista que o fato foi praticado antes da entrada em vigor da Lei nº 11.464/2007,diante da inconstitucionalidade declarada pelo Supremo Tribunal Federal ao disposto pelo artigo 2º, § 1º,da Lei nº 8.072/90 (HC 82.959-7), com fundamento no artigo 33, § 2º, “b”, do Código Penal, o Réudeverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto.

OU

Tendo em vista que o fato foi praticado antes da entrada em vigor da Lei nº 11.464/2007,

diante da inconstitucionalidade declarada pelo Supremo Tribunal Federal ao disposto pelo artigo 2º, § 1º,da Lei nº 8.072/90 (HC 82.959-7), com fundamento no artigo 33, § 2º, “c”, do Código Penal, emobservância às Súmulas 718 e 719 do STF e 440 do STJ, o Réu deverá iniciar o cumprimento da penaprivativa de liberdade em regime aberto.

OU

Com fundamento no artigo 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90, o Réu deverá iniciar ocumprimento da pena privativa de liberdade anteriormente dosada em regime fechado.

OU

Com fundamento no artigo 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, o Réu deverá iniciar o

cumprimento da pena privativa de liberdade anteriormente dosada em regime fechado.

SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DEDIREITOS OU MULTA

Verifico que na situação em debate se revela cabível a aplicação da substituição da penaprivativa de liberdade por restritiva de direitos, pois o condenado preenche os requisitos alinhados noartigo 44 do Código Penal, revelando ser a substituição suficiente à reprovação do crime.

Portanto, em observância aos artigos 44, § 2º, 1ª parte c/c 46 do Código Penal,SUBSTITUO  a pena privativa de liberdade aplicada por uma restritiva de direitos, consistente na de

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prestação de serviços à comunidade, por se configurar a melhor medida a ser aplicável na situaçãoevidenciada, como forma de buscar resgatar a auto-estima e o sentimento utilitário do agente, devendoàquela se dar mediante a realização de tarefas gratuitas a serem desenvolvidas pelo prazo a serestipulado em audiência admonitória (depois de aplicada a detração – caso o sentenciado tenha ficado preso provisoriamente por algum tempo no curso do processo), perante uma das entidades enumeradasno § 2º do artigo 44 do Código Penal, em local a ser designado pelo Juízo da Execução, devendo sercumprida à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, que será distribuída e fiscalizada, de

modo a não prejudicar a jornada de trabalho do condenado.Ao Juízo da Execução, após o trânsito em julgado desta decisão, em audiência admonitória

a ser designada, caberá indicar a entidade beneficiada com a prestação dos serviços comunitários, a qualdeverá ser comunicada a respeito, por intermédio de seu representante legal, com remessa de cópia dapresente sentença, incumbindo-lhe encaminhar mensalmente relatório circunstanciado, bem como aqualquer tempo, comunicar sobre a ausência ou falta disciplinar do condenado, consoante disposto peloartigo 150 da Lei nº 7.210/84.

OU

Apesar de evidenciada à possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade porrestritivas de direitos, deixo de conceder ao condenado o benefício esculpido pelo artigo 44 do Código

Penal, vez que não preenche os requisitos legais exigidos à substituição (inciso III), pois lhe eraperfeitamente exigível conduta diversa, sendo possuidor de maus antecedentes e de conduta socialdesajustada ao meio em que vive, circunstâncias que somadas demonstram que a substituição não setorna suficiente para reprovação do crime.

OU

Não obstante se tratar de crime hediondo, verifico que na situação em debate se revelacabível a aplicação da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois ocondenado preenche os requisitos alinhados no artigo 44 do Código Penal, revelando ser a substituiçãosuficiente à reprovação do crime e, ainda, frente a inconstitucionalidade declarada pelo STF ao dispostopelo artigo 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90 (HC 82.959-7) e sua posterior alteração legislativa promovida

pela Lei nº 11.464/07, o que fez ruir o último obstáculo à concessão do benefício.Portanto, em observância aos artigos 44, § 2º, 2ª parte c/c 46 e 47 do Código Penal,

SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada por duas penas restritivas de direitos, consistentes nade prestação de serviços à comunidade e na de  interdição temporária de direitos, por serevelarem as mais adequadas ao caso em busca da reintegração do sentenciado à comunidade, além debuscar resgatar sua auto-estima e sentimento utilitário, devendo àquela se dar mediante a realização detarefas gratuitas a serem desenvolvidas pelo prazo a ser estipulado em audiência admonitória (depois deaplicada a detração – caso o sentenciado tenha ficado preso provisoriamente por algum tempo no cursodo processo), perante uma das entidades enumeradas no § 2º do artigo 44 do Código Penal, em local aser designado pelo Juízo da Execução, devendo ser cumprida à razão de uma hora de tarefa por dia decondenação, que será distribuída e fiscalizada, de modo a não prejudicar a jornada de trabalho docondenado, e esta na proibição de frequentar determinados lugares, pelo tempo a ser estipulado e em

lugares a serem especificados pelo Juízo da Execução.

Ao Juízo da Execução, após o trânsito em julgado desta decisão, em audiência admonitóriaa ser designada, caberá especificar os termos para cumprimento da interdição temporária de direitosaplicada, além de indicar a entidade beneficiada com a prestação dos serviços comunitários, a qual deveráser comunicada a respeito, por intermédio de seu representante legal, com remessa de cópia da presentesentença, incumbindo-lhe encaminhar mensalmente relatório circunstanciado, bem como a qualquertempo, comunicar sobre a ausência ou falta disciplinar do condenado, consoante disposto pelo artigo 150da Lei nº 7.210/84.

Deverá, ainda, cientificar o condenado que lhe é facultado cumprir a pena substitutiva emmenor tempo (art. 55 do CP), mas nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada ou

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restante.

OU

Concedo-lhe o benefício da substituição da pena privativa de liberdade pela pena de multa,por preencher os requisitos alinhados no artigo 44 do Código Penal e por ser esta a mais favorável aocondenado, razão pela qual, com fundamento no § 2º, SUBSTITUO a pena corporal dosada pelo

pagamento de 45 (quarenta e cinco) dias-multa, em decorrência da exata proporcionalidade que as penasdevem guardar entre si, sendo cada dia-multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigenteà época do fato, frente à inexistência de informações que digam respeito à situação financeira doacusado.

OU

Concedo-lhe o benefício da substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva dedireitos, por preencher os requisitos alinhados no artigo 44 do Código Penal, razão pela qual, comfundamento no § 2º, SUBSTITUO a pena corporal dosada pela restritiva consistente em prestação deserviços a comunidade, por se revelar a mais adequada ao caso concreto, em busca do resgate da auto-estima e aptidão para o trabalho do condenado, devendo o Juízo da Execução, em audiência admonitória,indicar a entidade beneficiada com a prestação dos serviços comunitários.

SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSIS  PENAL)

Concedo-lhe, todavia, o benefício da suspensão condicional da pena, nos termos do artigo77, III, do Código Penal, pelo período de 2 (dois) anos, com a condição de prestar serviços à comunidadeno primeiro deles (artigo 78, § 1º, do Código Penal), na forma com que for imposta perante o Juízo daExecução.

OU

Nego-lhe, ainda, o benefício previsto no artigo 77 do Código Penal, pois o réu não satisfaz

os requisitos necessários à suspensão condicional da pena, uma vez que se trata de pessoa reincidenteem crime doloso, tendo cumprido pena privativa de liberdade (inciso I), circunstância legal agravante querestou devidamente reconhecida na motivação deste julgado.

DIREITO DE RECORRER

Concedo ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade, uma vez que permaneceu nestasituação plena durante toda a instrução do processo (ou parte dela), não existindo qualquer motivo que

 justifique a necessidade de aplicação de medida cautelar diversa da prisão, nem mesmo de prisãopreventiva, por estarem ausentes os seus requisitos.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento da medida cautelar diversa daprisão prevista no artigo 319 (inciso) do CPP, a qual restou devidamente justificada sua necessidade eadequação na parte de fundamentação deste julgado.

Oficie-se o(a) (....) para imediata e regular fiscalização da medida cautelar imposta.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento das medidas cautelares diversas

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da prisão previstas no artigo 319 (incisos) do CPP, as quais restaram devidamente justificadas suasnecessidades e adequações na parte de fundamentação deste julgado.

Oficiem-se os(as) (....) para imediata e regular fiscalização das medidas cautelaresimpostas.

OU

Por estarem presentes motivos ponderosos à decretação da prisão preventiva dosentenciado, devidamente justificados na parte de fundamentação deste julgado ( periculum libertatis),com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, nego-lhe o direito derecorrer em liberdade.

Expeça-se o competente mandado de prisão para cumprimento imediato.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, uma vez que não se revela mais necessária a manutençãoda medida cautelar diversa da prisão imposta (narrar o motivo), razão pela qual revogo sua aplicação e,

em consequência, restituo sua liberdade plena durante a fase recursal.

Oficie-se o(a) (....) dando conhecimento da revogação da medida.

OU

Tendo em vista que não se revela mais necessária à manutenção da medida cautelardiversa da prisão imposta ao sentenciado (narrar o motivo), com fundamento no artigo 387, parágrafoúnico, do Código de Processo Penal, revogo sua aplicação e, em consequência, concedo-lhe o direito derecorrer em liberdade plena.

Oficie-se o(a) (....) dando conhecimento da revogação da medida.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento da medida cautelar diversa daprisão prevista no artigo 319 (inciso) do CPP, a qual restou devidamente justificada a necessidade de suamanutenção na parte de fundamentação deste julgado.

Oficie-se o(a) (....) para dar continuidade a fiscalização da medida cautelar imposta.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo ao

sentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento das medidas cautelares diversasda prisão previstas no artigo 319 (incisos) do CPP, as quais restaram devidamente justificadas anecessidade de suas manutenções na parte de fundamentação deste julgado.

Oficiem-se os(as) (....) para dar continuidade a fiscalização das medidas cautelaresimpostas.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento da medida cautelar diversa daprisão imposta durante a ação penal, consistente em (especificar a medida – art. 319 (inciso) do CPP), a

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qual restou justificada a necessidade de sua manutenção, contudo, com sua particular cumulação com amedida cautelar prevista no artigo 319 (inciso) do CPP, a qual igualmente teve justificada a necessidadede sua imposição na parte de fundamentação deste julgado.

Oficie-se o(a) (....) para dar continuidade à fiscalização das medidas cautelares atribuídasao sentenciado.

OUCom fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, concedo ao

sentenciado o direito de recorrer em liberdade, sujeito ao cumprimento de medida cautelar diversa daprisão, que restou justificada a necessidade de sua manutenção, contudo, com a particular adequação damedida a atual situação concreta, consubstanciada por sua alteração para a prevista no artigo 319(inciso) do CPP, conforme devidamente motivado na parte de fundamentação deste julgado.

Oficie-se o(a) (....) para imediata e regular fiscalização da nova medida cautelar imposta,noticiando a revogação da anterior.

OU

Não sendo suficiente e eficaz a permanência da medida cautelar diversa da prisão impostaao condenado, estando presentes motivos ponderosos à decretação de sua prisão preventiva,devidamente justificados na parte de fundamentação deste julgado, com fundamento no artigo 387,parágrafo único, do Código de Processo Penal, revogo a medida anteriormente aplicada ao sentenciado,ao tempo em que decreto sua prisão preventiva, e por consequência, nego-lhe o direito de recorrer emliberdade.

Oficie-se o(a) (....) dando conhecimento da revogação da medida cautelar diversa da prisãoanteriormente aplicada.

Expeça-se o competente mandado de prisão para cumprimento imediato.

OUCom fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, revogo a

prisão preventiva decretada em desfavor do sentenciado e, por consequência, concedo-lhe o direito derecorrer em liberdade plena, uma vez que não se encontra mais presente o motivo que deu causa àprisão preventiva, revelado neste momento pelo término da instrução processual em juízo, não tendomais como subsistir a custódia por conveniência da instrução criminal, ao tempo em que se reveladesnecessária a aplicação de qualquer outra medida cautelar diversa da prisão, uma vez que ausentes osrequisitos previstos no artigo 282 do Código de Processo Penal.

Determino a expedição do competente alvará de soltura, para seu devido e imediatocumprimento, se por al  não estiver preso o sentenciado.

OU

Tendo em vista que não se encontram mais presentes os motivos que deram ensejo aprisão preventiva do sentenciado (narrar o motivo), bem como não se revelando necessária a aplicação demedida cautelar diversa da prisão (narrar o motivo), com fundamento no artigo 387, parágrafo único, doCódigo de Processo Penal, revogo sua custódia preventiva e, em consequência, concedo-lhe o direito derecorrer em liberdade plena.

Em decorrência desta decisão, determino a imediata expedição do competente alvará desoltura, para devido cumprimento, se por al  não estiver preso o sentenciado.

OU

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Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, por nãoestar mais presente o motivo que deu causa a custódia cautelar do sentenciado (narrar o motivo),estando ausente ainda qualquer outro elemento justificador de sua permanência na prisão, revogo aprisão preventiva, contudo, por concorrerem elementos que justificam a necessidade de aplicação demedida cautelar diversa da prisão (narrar o motivo com referência ao art. 282, I, do CPP), aplico-lhe amedida prevista no artigo 319 (inciso) do CPP, por se revelar a mais adequada ao caso em concreto (fazer

referência a hipótese tratada – art. 282, II, do CPP), razão pela qual lhe concedo o direito de recorrer emliberdade restrita.

Expeça-se o competente alvará de soltura, para imediato cumprimento, se por al   nãoestiver preso, notificando o sentenciado da medida cautelar aplicada e suas consequências (art. 312,parágrafo único, do CPP), bem como oficie-se o(a) (....) para fiscalizar o cumprimento da medida cautelarimposta.

OU

Com fundamento no artigo 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal, nego aosentenciado o direito de recorrer em liberdade, uma vez que persistem os motivos que deram causa à suaprisão preventiva (narrar os motivos).

Recomende-se o sentenciado na prisão onde se encontra detido.

EFEITOS NÃO AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇÃO (ANALISAR AS HIPÓTESESPREVISTAS NO ARTIGO 92 DO CÓDIGO PENAL)

Tendo em vista que a condenação superou o patamar de 1 (um) ano de pena privativa deliberdade, tratado-se de crime praticado com violação de dever para com a Administração Pública, comfundamento no artigo 92, I, “a” e parágrafo único, do Código Penal, declaro, por sentença, a perda docargo do condenado, pois à gravidade em concreto do crime impõe a adoção desta medida, como formade evitar sua permanência no exercício da função, em busca da cessação de sua atividade funcional para

impedir a prática de novas infrações penais da mesma natureza.OU

Com fundamento no artigo 92, III e parágrafo único, do Código Penal, verificado que ocondenado se utilizou de automóvel para a prática de crime doloso, declaro, por sentença, sua inabilitaçãopara dirigir veículo, como forma de restringir a possibilidade de nova utilização do meio para a prática deoutras infrações, além da necessidade de promover sua punição de forma mais acentuada, evidenciadapela gravidade em concreto da conduta, conforme restou consignado na análise do artigo 59 do CódigoPenal, circunstâncias que justificam o presente efeito extrapenal específico, em busca de garantir aeficácia da sanção penal aplicada, na medida de sua culpabilidade.

FIXAÇÃO DO VALOR MÍNIMO DE REPAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS PELA INFRAÇÃO (ANALISAR A HIPÓTESE DO ARTIGO 387, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

Estando devidamente comprovado o valor do bem móvel subtraído pelo condenado,conforme elementos probatórios constantes às fls. _______, com fundamento no artigo 387, IV, doCódigo de Processo Penal, estabeleço como valor mínimo para reparação do dano causado pela infração aquantia de R$ …..... (…...), a qual será devida à vítima.

OU

Deixo de aplicar o disposto pelo artigo 387, IV, do Código de Processo Penal, frente àinexistência de pedido inicial formulado nesse sentido.

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Curso de Prática – Sentença Criminal – Ricardo Schmitt

OU

Apesar da existência de pedido inicial formulado para fixação do valor mínimo parareparação dos danos causados pela infração, conforme previsto no artigo 387, IV, do Código de ProcessoPenal, deixo de fixá-lo, frente à inexistência de elementos probatórios que permitam sua avaliação.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Condeno o Réu ao pagamento das custas processuais.

OU

Condeno os Réus ao pagamento das custas processuais, em proporção.

Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintesprovidências:

1) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados.

OU

1) Lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados.

2) Expeça-se guia de execução (ou de recolhimento), para o devido encaminhamento docondenado ao estabelecimento prisional estabelecido na sentença.

OU

2) Expeça-se guia de execução (ou de recolhimento), provisória ou definitiva, conforme ocaso, para o devido encaminhamento do condenado ao estabelecimento prisional estabelecido na

sentença.3) Em cumprimento ao artigo 72, § 2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal Regional

Eleitoral da circunscrição de residência do condenado, dando-lhe ciência da condenação, encaminhandocópia da presente decisão, para cumprimento do inciso III, do artigo 15, da Constituição Federal.

4) Oficie-se a(o) _______ (órgão estadual de cadastro dos dados criminais), dando-lheconhecimento do resultado deste julgamento.

OU

Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintesprovidências:

1) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados.

2) Expeça-se guia de execução (ou de recolhimento), provisória ou definitiva, conforme ocaso, para o devido encaminhamento do condenado ao estabelecimento prisional estabelecido nasentença.

3) Em cumprimento ao artigo 72, § 2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal RegionalEleitoral da circunscrição de residência do condenado, dando-lhe ciência da condenação, encaminhandocópia da presente decisão, para cumprimento do inciso III, do artigo 15, da Constituição Federal.

4) Oficie-se a(o) _______ (órgão estadual de cadastro dos dados criminais), dando-lhe

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conhecimento do resultado deste julgamento.

Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

OU

Publique-se.Arquive-se cópia desta decisão.Intimem-se.

OU

P.R.I.

 _________ ( ), ___ de ______ de ______ (Local e Data).

 _________________________ (Nome do(a) Julgador(a))Juiz ou Juíza Substituto(a)/de Direito/Federal