cursos para advogados: nuances da advocacia corporativa
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Advocacia Corporativa Analisando as preferências dos clientes
Erik Cavalcante
Introdução
Diante da competividade a cada dia mais assídua na Advocacia, conhecer bem o seu cliente e o mercado em que atua, deixa de ser apenas um diferencial para ser um regra de sobrevivência.
Essa máxima se torna mais acentuada quando se refere a advocacia empresarial, que geralmente um cliente é responsável por uma parte da receita do escritório.
Com essa perspectiva, a revista Negócios PE encomendou uma pesquisa para saber a preferência das empresas sobre os escritórios de Advocacia, ou seja, o que as empresas esperam das bancas que contrataram.
Essa pesquisa foi realizada pela DIP Consultoria em sessenta e oito empresas pernambucanas de médio-grande porte entre 2011 e 2012. Os dados apresentados nos darão parâmetros interessantes para planejarmos nossas ações de Marketing Jurídico.
O nosso objetivo é que o Advogado compreenda cada vez
mais os seus clientes para que possa disponibilizar serviços mais
personalizados.
Em segundo plano, vale a pena quebrar certos paradigmas
mal interpretados, como por exemplo que a percepção de
competência do advogado estava relacionada ao avanço da sua idade,
dentre outras questões, vamos traçar algumas ações que visam
alavancar a percepção de valor do mercado por seu escritório.
METODOLOGIA
Foi uma pesquisa quantitativa, realizada entre empresas
de médio-grande porte do Estado de Pernambuco, foram
realizadas sessenta e oito entrevistas presenciais e online, o
período de coleta foi entre 20 de junho do 2011a 8 de julho de
2012 e o critério de classificação foi o número de empregados.
56% Tem
departamento jurídico 44%
Não tem departamento
jurídico
POSSUI DEPARTAMENTO JURÍDICO
Em média trabalham
5 pessoas
A primeira abordagem é sobre as empresas possuírem ou não
departamento jurídico próprio, segundo a pesquisa 56% possui e em média
5 pessoas trabalham nos departamentos jurídicos das empresas.
52% Indústria
16% Comércio
32% Serviço
ÁREA DE ATUAÇÃO
Das empresas que foram pesquisadas, 52% eram indústrias, 32%
atuavam com serviços e 16% com comércio.
Critérios de classificação das empresas
Classificação: Área
Indústria Comércio e Serviços
Médio porte: De 100 a 499 empregados De 50 a 99 empregados
Grande porte: Mais de 500 empregados Mais de 100 empregados Fonte: IBGE
57% Médio porte
43% Grande porte
PORTE DAS EMPRESAS
O critério para classificação das empresas foi o número de
empregados:
91%
60%
49% 46%
31%
25%
12% 10%
Trabalhista Tributário Cível Contratos comerciais
Societário Consumidor Ambiental Operações financeiras
PRINCIPAIS PROCESSOS DEMANDADOS PARA ESCRITÓRIOS DE
ADVOCACIA
90%
86%
81%
77%
67%
97%
91%
90%
82%
82%
Reputação do escritório
Expertise no setor econômico em que a empresa atue
Flexibilidade na negociação de honorários
Relacionamento pessoal com os sócios
Valor dos honorários
ASPECTOS CONSIDERADOS MUITO IMPORTANTE NA
ESCOLHA DE ESCRITÓRIO PE BR
FONTE DE DADOS: BRASIL - ANÁLISE ADVOCACIA 500, SET/OUT 2010 E PERNAMBUCO - DIP- DADOS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS, JUN/JUL 2011
82%
87%
87%
91%
13%
9%
12%
7%
4%
4%
2%
2%
Tradição do escritório
O escritório ser legalizado (ter CNPJ)
Tempo de atuação do escritório no mercado
O tempo de atuação do advogado
OUTROS ASPECTOS AVALIADOS NA ESCOLHA DE ESCRITÓRIO
Muito importante Nem importante, nem sem importância Sem importância
44% Prefere trabalhar
com vários escritórios, de acordo com a
expertise de cada um
29% Prefere trabalhar
com um só escritório, do tipo
full service
27% Prefere tratar dos
assuntos internamente e só
recorre a escritórios
especializados
TIPO DE ESCRITÓRIO PREFERIDO
81% Não 19%
Sim
ASSOCIAÇÃO DA IDADE DO ADVOGADO A CAPACIDADE DE
RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
72%
88%
90%
90%
16%
9%
9%
9%
12%
3%
1%
1%
Valor dos honorários pagos
Relacionamento com os escritórios
Qualidade dos serviços jurídicos
Avaliação geral dos escritórios
GRAU DE SATISFAÇÃO COM O SERVIÇO DO ESCRITÓRIO
Muito satisfeito Nem satisfeito, nem insatisfeito Insatisfeito
62% Escritórios
administrados pelos próprios
sócios
35% Indiferente
3% Escritórios
administrados por profissionais que
não são advogados
TIPO DE GESTÃO PREFERIDA
66% Contrato mensal
31% Definida caso a
caso
3% Por hora de
serviço prestado
PRINCIPAL TIPO DE CONTRATO UTILIZADO
22%
28%
34%
40%
46%
65%
22%
19%
18%
24%
25%
19%
56%
53%
49%
37%
29%
16%
O mercado deveria ser aberto para profissionais estrangeiros
A taxa de erros cometidos pelos advogados é elevada
A produtividade dos escritórios é baixa
A formação média dos profissionais é deficiente
A administração dos escritórios é deficiente
Os valores dos honorários são, em geral, muito altos
SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO
Concordo totalmente Não concordo, nem discordo Não concordo totalmente
68%
94%
32%
6%
No último ano Pretensão em romper esse ano
ROMPIMENTO DE CONTRATO
Não Sim
65%
81%
84%
91%
96%
99%
99%
19%
18%
13%
7%
1%
1%
1%
16%
1%
3%
1%
3%
Necessidade de corte de gastos
Existência deevento capaz de arranhar a reputação do …
Inflexibilidade para negociação de honorários
Mau relacionamento com os sócios do escritório
Derrota em causa de grande interesse para empresa
Percepção de queda na qualidade dos serviços prestados
Falha ao oferecer serviço ou soluções de interesse da …
INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE ROMPER UM CONTRATO
Muito importante