cyclomagazine ed. 205

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40º CONVENÇÃO DE VENDAS ESPECIAL ANÁLISE DO MERCADO NO PERÍODO MÁGICO/TEATRO PRÊMIOS NOVAS PARCERIAS p. 28 p. 44 EMPRESAS DO MERCADO NORDESTE

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Page 1: cyclomagazine ed. 205

40º CONVENÇÃO DE VENDAS

ESPECIAL

ANÁLISE DO MERCADO NO PERÍODO MÁGICO/TEATRO • PRÊMIOS • NOVAS PARCERIAS

p. 28

p. 44

EMPRESAS DO MERCADO NORDESTE

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SEÇÕES

CONTEÚDO

Cartas 06Editorial 04

Litaretura 16 Lançamentos 18

Rap. Esporte 08

40ª CONVENÇÃO DE VENDAS ISAPA

44ESPECIAL EMPRESAS DO MERCADO NORDESTE

28CAPA

26 40 34BICICLETA DE CARGA REALIZA ENTREGAS EXPRESSAS

SISTEMAS INTELIGENTES EXPANSÃO DO USO DE BICICLETAS

Page 4: cyclomagazine ed. 205

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)[email protected] Farias (MTB 78793)[email protected] Davis V. [email protected]

Design EditorialBruno Ricardo MelloCaio Matheus PaivaDiego Igor [email protected]

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaDenis Jorge SouzaJosé Ricardo [email protected]

AdministraçãoFernanda OliveiraJhonnatan André Juici [email protected]

JurídicoDra. Adriana Carla G. P. Silva

Assessoria gráficaPavaprint

ImpressãoNorthgraph R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: + 55 (11) 3461 8400 / 3461 8401 Fax: + 55 (11) 3923 5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do au-tor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

Edição 205 - Julho/ Agosto 2015

Foto capa:Equipe Luanda e divulgação

Luanda

A economia vive um momento de tensão e desaceleração no consumo, com os consumidores optando por marcas alternativas, com menor custo, para substituir os produtos aos quais preferiam em função de imagem de qualidade ou gosto pessoal. Isto acontece nas prateleiras de supermercados, por exemplo, onde ainda é possível ter este tipo de comportamento. Esta é uma forma de não cortar das listas de compras produtos aos quais, principalmente os novos consumidores vindos de classes de menor poder aquisitivo, tiveram acesso. Os novos hábitos foram proporcionados pelo crescimento do poder aquisitivo alcançado por uma grande maioria populacional. Foi um momento de otimismo e crédito fácil. Agora, a conta chegou.

O mesmo governo que proporcionou grandes regalias, disseminou bolsas de ajuda aos menos favorecidos, está apertando os cidadãos, exigindo sacrifícios e o desconforto do aumento dos valores cobrados nos serviços públicos básicos, como: energia, água, gasolina e seus derivados.

Ninguém escapa ileso desta situação. Por mais que o produto seja essencial, que não possa ser substituído, o seu consumo está sendo diminuído. No mínimo. Quando não simplesmente cortados da cesta de compras.

Com as bicicletas, algo muito interessante vem ocorrendo. Nunca antes, como diria aquele político, elas estiveram tão intensamente evidenciadas pela mídia. Ciclovias, ciclofaixas, paraciclos e toda estrutura necessária para a mobilidade segura através das bikes, estão sendo construídas e defendidas por usuários de bikes e de seus adeptos.

Modelos com designers mais arrojados, equipamentos de maior qualidade e tecnologia avançada. Materiais para a sua construção oferecendo garantia de maior durabilidade e leveza. Enfim, aumentou o conforto e segurança para quem pedala, seja por lazer, esporte ou transporte.

E, as empresas nacionais, fabricantes de peças, acessórios e componentes para as bikes, têm se aproveitado desta euforia? A impressão que temos é que raras delas tem surfado nesta onda. O que falta ou faltou para que isto ocorresse? Observação das tendências de consumo, capacidade de se inserir no modelo de produção que possibilite concorrer com os produtores internacionais, ou ainda o famigerado custo Brasil?

A verdade é que estamos assistindo o perecimento de várias marcas e empresas nacionais tradicionais. Por outro lado, cada vez mais se destacam empresas distribuidoras com sistemas modernos de atuação e busca constante de parcerias que as mantém em permanente rota de sucesso. Sejam elas importadoras ou não.

Os empresários do segmento precisam refletir sobre esta questão e, nada melhor do que se unirem e discutirem para encontrar soluções comuns. Porém, também para isto, vemos dificuldades, já que qualquer movimento que pretenda unir uma classe necessita de lideranças que tenham a confiança dos interlocutores e possam promover uma sinergia inconteste. Onde eles, os líderes, estão neste momento? Cada um tem estado mais preocupado com a sobrevivência de sua própria empresa. Faz-se urgente a mudança de comportamento deles e dos demais. Está mais do que na hora de identificar os competentes para assumir esta tarefa e botar a mão na massa na pavimentação de caminhos que permitam as mudanças eminentes e reclamadas pela atual conjuntura do segmento.

Todos nós

EDITORIAL

Page 5: cyclomagazine ed. 205

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)[email protected] Farias (MTB 78793)[email protected] Davis V. [email protected]

Design EditorialBruno Ricardo MelloCaio Matheus PaivaDiego Igor [email protected]

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AdministraçãoFernanda OliveiraJhonnatan André Juici [email protected]

JurídicoDra. Adriana Carla G. P. Silva

Assessoria gráficaPavaprint

ImpressãoNorthgraph R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: + 55 (11) 3461 8400 / 3461 8401 Fax: + 55 (11) 3923 5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do au-tor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

Edição 205 - Julho/ Agosto 2015

Foto capa:Equipe Luanda e divulgação

Luanda

A economia vive um momento de tensão e desaceleração no consumo, com os consumidores optando por marcas alternativas, com menor custo, para substituir os produtos aos quais preferiam em função de imagem de qualidade ou gosto pessoal. Isto acontece nas prateleiras de supermercados, por exemplo, onde ainda é possível ter este tipo de comportamento. Esta é uma forma de não cortar das listas de compras produtos aos quais, principalmente os novos consumidores vindos de classes de menor poder aquisitivo, tiveram acesso. Os novos hábitos foram proporcionados pelo crescimento do poder aquisitivo alcançado por uma grande maioria populacional. Foi um momento de otimismo e crédito fácil. Agora, a conta chegou.

O mesmo governo que proporcionou grandes regalias, disseminou bolsas de ajuda aos menos favorecidos, está apertando os cidadãos, exigindo sacrifícios e o desconforto do aumento dos valores cobrados nos serviços públicos básicos, como: energia, água, gasolina e seus derivados.

Ninguém escapa ileso desta situação. Por mais que o produto seja essencial, que não possa ser substituído, o seu consumo está sendo diminuído. No mínimo. Quando não simplesmente cortados da cesta de compras.

Com as bicicletas, algo muito interessante vem ocorrendo. Nunca antes, como diria aquele político, elas estiveram tão intensamente evidenciadas pela mídia. Ciclovias, ciclofaixas, paraciclos e toda estrutura necessária para a mobilidade segura através das bikes, estão sendo construídas e defendidas por usuários de bikes e de seus adeptos.

Modelos com designers mais arrojados, equipamentos de maior qualidade e tecnologia avançada. Materiais para a sua construção oferecendo garantia de maior durabilidade e leveza. Enfim, aumentou o conforto e segurança para quem pedala, seja por lazer, esporte ou transporte.

E, as empresas nacionais, fabricantes de peças, acessórios e componentes para as bikes, têm se aproveitado desta euforia? A impressão que temos é que raras delas tem surfado nesta onda. O que falta ou faltou para que isto ocorresse? Observação das tendências de consumo, capacidade de se inserir no modelo de produção que possibilite concorrer com os produtores internacionais, ou ainda o famigerado custo Brasil?

A verdade é que estamos assistindo o perecimento de várias marcas e empresas nacionais tradicionais. Por outro lado, cada vez mais se destacam empresas distribuidoras com sistemas modernos de atuação e busca constante de parcerias que as mantém em permanente rota de sucesso. Sejam elas importadoras ou não.

Os empresários do segmento precisam refletir sobre esta questão e, nada melhor do que se unirem e discutirem para encontrar soluções comuns. Porém, também para isto, vemos dificuldades, já que qualquer movimento que pretenda unir uma classe necessita de lideranças que tenham a confiança dos interlocutores e possam promover uma sinergia inconteste. Onde eles, os líderes, estão neste momento? Cada um tem estado mais preocupado com a sobrevivência de sua própria empresa. Faz-se urgente a mudança de comportamento deles e dos demais. Está mais do que na hora de identificar os competentes para assumir esta tarefa e botar a mão na massa na pavimentação de caminhos que permitam as mudanças eminentes e reclamadas pela atual conjuntura do segmento.

Todos nós

EDITORIAL

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Evento internacional

Hall of Fame

Parceria

Informação

Eurobike, a feira de definição para a tendência mundial, apresenta toda a gama de produtos com mais de 1.350 expositores de 50 países, em 13 salas de exposições, onde apresentam grande variedade de ofertas para os ciclistas. Nós os convidamos para participar do ‘Painel de Discussão sobre a Indústria’ que será realizado em 25 de agosto de 2015, terça – feira, às 9h30h na Sala de Berlim, East Conference Center, no recinto de exposições em Friedrichshafen.Na sequência do ‘Painel de Discussão Indústria’, estaremos oferecendo um passeio no recinto de exposições e Demo Day que irá durar cerca de uma hora, durante o qual terão a oportunidade de ver novos produtos da indústria de bicicletas.

Wolfgang KöhleMesse Friedrichshafen GmbH

Pressesprecher / Imprensa Spokesman

Der Mitglied Geschäftsleitung /Membro do Conselho

de Administração

Resp: Sentimo-nos honrados pelo convite para participar deste consagrado evento internacional, fato este, que evidencia a importância alcançada pelo nosso titulo.

A votação está aberta ao público, qualquer pessoa que queira se associar ao Hall of Fame ($30) pode votar e dar um palpite em relação a quem será eleito para se tornar um alistado.http://mmbhof.org/mtn-bike-hall-of-fame/

Passo para informa-los que estarei assumindo um novo desafio aqui na Fundação Abrinq, ligado à implantação de um novo Projeto de Voluntariado. Eu não poderia deixar de expressar a minha gratidão por todo este tempo de apoio e dedicação à nossa causa! Obrigada pelo retorno positivo de seu veículo. Nossas campanhas publicitárias continuam, e certamente é uma grande satisfação mantê-los conosco.

Renata CabralFundação Abrinq

Resp: Desejamos sucesso nesta nova fase de sua carreira profissional e, sempre estaremos à disposição da Fundação Abrinq em suas iniciativas.

Consultei seu o guia Cyclomagazine a procura do importador e/ ou distribuidor da marca “Sunnywheel” que produz para-lamas e outros acessórios para bicicletas. Infelizmente não encontrei nenhuma informação a respeito. Saberiam me ajudar nessa informação.

Roberto MartinPor email

Resp: Realizamos buscas em todas as nossas possíveis fontes de informações e, não conseguimos localizar empresas que representem ou comercializem atualmente no Brasil produtos da marca. De qualquer maneira, continuamos atentos a sua demanda e caso haja nova informação a respeito, entraremos em contato.

06 | cyclomagazine

CORREIO Email: [email protected] Site: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-000, São Paulo - SP

INTERAJA COM A REDAÇÃO

CurtaCyclomagazineno face

nominees-2015-voting-season-open/Todo ciclista de mountain bike no mundo foi influenciado diretamente ou indiretamente de um modo ou de outro por algum dos indivíduos listados.

Hans ReyMountain Bike of Fame Inductee

Resp:Aqueles apaixonados pela história do ciclismo mundial têm, neste evento, a oportunidade de colaborar para a

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RÁPIDAS DO ESPORTE

TOUR DE FRANCE

CAPE EPIC 2015

ALPENTOUR TROPHY

CORRIDA ECOLÓGICA

A Volta da França, em Paris, foi vencida pelo britânico Chris Froome. Esse é o segundo título do atleta na competição, já que venceu a edição em 2013. Froome venceu a 10.ª etapa e andou durante 16 dias vestido de amarelo, 15 dos quais de forma consecutiva. O ciclista foi acompanhado no pódio pelo colombiano Nairo Quintana e pelo espanhol

Alejandro Valverde.

O brasiliense Abraão Azevedo somou a sua coleção, a medalha de ouro da Absa Cape Epic 2015, competindo ao lado do holandês Bart Brentjens, o primeiro campeão olímpico de MTB. Essa é a terceira vez que o brasileiro conquista o título na categoria Máster. A edição 2015 da Absa Cape Epic contou com o percurso de aproximadamente 739 km.

A mineira Isabella Lacerda (LM/Shimano) venceu a última das quatro etapas do Al-pentour Trophy, competição disputada na região de Schladming (Áustria). A ciclista terminou o campeonato, no formato ma-ratona, na nona colocação, como a melhor brasileira, e somou 50 pontos nos rankings individual e olímpico da UCI (União Ci-clística Internacional).

No dia 06 de setembro, cliclistas de todo o País participarão da 17ª Corrida Ecológica Brumado a Rio de Contas - válida pelo ranking nacional de ciclismo. Nesta edição, além de medalhas e troféus, os participan-tes receberão sementes de árvores com instruções para o seu plantio, mantendo um dos objetivos do evento que é a pre-servação do meio ambiente. Informações no site www.corridaecologica.com.br

08 | cyclomagazine

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10 | cyclomagazine

RÁPIDAS DO ESPORTE

IRONMAN 2015CAMPEONATO BRASILEIRO

ELITE ESTRADA

AUDAX RIO

COPA DO MUNDO DE CICLISMO AMADOR 2015

Florianópolis sediou o Ironman 2015. O belga Marino Vanhoenacker venceu a prova Ironman em Santa Catarina entre os mais de 2 mil competidores. Entre as mulheres, a brasileira Ariane Monticeli foi a vencedora. A competição movimentou, segundo a organização, R$ 20 milhões em 2015. A prova reservou 75 vagas para o Mundial Ironman, que é disputado em Kona, Havaí, em outubro. Foram 45 brasileiros classi-

ficados na edição desse ano.

O atleta João Marcelo Pereira Gaspar, co-nhecido como “Canibal”, é o novo refor-ço da equipe de ciclismo de São José dos Campos (SP). O ciclista já está treinando com seus novos companheiros e deverá estrear em breve. De acordo com o diretor--técnico da equipe, Benedito Tadeu Júnior, o Kid, a contratação tem como objetivo dar continuidade ao processo de renovação e oportunidades a jovens ciclistas.

O município de Itaperuna, localizado na região Noroeste Fluminense, irá sediar uma etapa da série de provas de ciclismo do Audax Rio, com o percurso de 200 km. O evento faz parte da série classificatória internacional dos Brevets Randonneurs Mondiaux, que levará atletas de todo o País para pedalar no mês de agosto, na França (Paris-Bres-Paris).

O catarinense Márcio May venceu a etapa Brasileira da Copa do Mundo de Ciclismo Amador realizada na cidade de Pardinho, interior de São Paulo. Em segundo lugar ficou Anderson Pagani e em terceiro José Antonio Cardoso Evangelista. A prova teve

75 km em trechos com serras.

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12 | cyclomagazine

RÁPIDAS DO ESPORTE

OPEN SHIMANO LATINOAMÉRICA

HORS CLASS NA POLÔNIA

MARATHON CUP

CAMPEONATO BRASILEIRO ELITE ESTRADA

COPA DO MUNDO DE MTB

A cidade de Balneário Camboriú (SC) sediou a segunda etapa do Open Shimano Latinoamérica 2015. Assim como em 2013 e 2014, a competição de Downhill será realizada no Parque Unipraias, por meio de uma parceria entre a Shimano e Federação Catarinense de Ciclismo. A competição apresentou nove categorias: menores, cadetes,

juvenis, elite, master A1, master A2, master B, damas e profissional.

Isabella Lacerda e Daniel Grossi partici-param de mais uma competição em solo europeu, a quarta consecutiva. Os atletas representaram o Shimano Sports Team no Jelenia Gora Trophy - Maja Wloszczo-wska, em Jelenia Gora, Polônia. Por ser uma competição Hors Class (HC), reuniu alguns dos principais nomes do mountain bike mundial, elevando o grau de dificul-dade e a concorrência pelas 25 primeiras colocações.

Cataguases (MG) sediou a etapa final do "Marathon Cup MTB 2015", evento que reuniu centenas de participantes entre amadores e competidores de diversas categorias. A atleta Karen Olímpio do TEAM ISAPA/OGGI/SHIMANO, foi campeã geral da competição e vice-campeã do campeonato.

Atletas do Ciclismo de Estrada participaram do Campeonato Brasileiro da modalidade realizado em Araraquara (SP). A competição contou pontos tanto para o ranking bra-sileiro como para o ranking internacional da UCI. Participaram da prova homens e mulheres a partir de 18 anos, divididos em duas categorias: Elite (23 a 29 anos ou critério técnico) e Sub-23 (18 a 22 anos).

Para aumentar sua pontuação no ranking mundial e garantir vaga na Olimpíada Rio 2016, Raiza Goulão conquistou mais 58 pontos na etapa do Canadá da Copa do Mundo de MTB, em Mont-Sainte-Anne. Com a 24ª colocação, a atleta obteve seu melhor re-sultado na elite. No Brasil, Sofia Subtil, também se superou e levou o título do Circuito Mantiqueira de MTB, em Gonçalves (MG). Tiago Rodrigues, da Specialized Hoffmann

XCO, completou a lista de resultados com o título da prova de MTB de Aguaí (SP).

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CAMPEONATO BRASILEIRO DE CROSS COUNTRY MTB

CAMPEONATO BRASILEIRO MTB

Realizado em Petrópolis (RJ), três ciclistas da AOO Specialized subiram no lugar mais alto do pódio. Na elite feminina, Raiza Goulão faturou o título inédito, con-solidando sua liderança entre as brasileiras no ranking mundial com mais 110 pontos. Sofia Subtil foi bicampeã sub-23, assim como Érick Bruske, na júnior. No Desafio Endurance, em Morungaba (SP), Orlando Alves repetiu o feito de

2014 e garantiu mais uma vez o topo no pódio da etapa.

Luiz Henrique Cocuzzi, aos 22 anos, conquistou mais uma vez o Campeonato Brasileiro de MTB XCO em prova disputada no Vale do Cuiabá, em Petrópolis-RJ. No currículo do atleta já são: seis títulos de campeão brasileiro nas categorias de

base, três vezes campeão na Sub-23.

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RÁPIDAS DO ESPORTE

FONE: (11) 2402-3970 - Fax: (11) 2402-0750

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RAAM, MR. MILAN — NO LIMITE DO CORPO, DA ALMA E DA RAZÃO

VIVÊNCIAS SOBRE DUAS RODAS

TRANSPATAGÔNIA, PUMAS NÃO COMEM CICLISTAS

FÁBRICA DE CAMPEÕES

O LEÃO DA TOSCANA

THE BICYCLE BOOK: WIT, WISDOM & WANDERINGS

Livro-reportagem que narra os bastidores da mais difícil prova de ciclismo, a RAAM (Race Across America), em que os atletas cruzam os EUA, de Oceanside (CA) a Anna-polis (MD), percorrendo quase 5.000km, em cerca de sete dias. O personagem principal é Márcio Milan, executivo do varejo brasileiro apaixonado por esportes de ultrarresistência e, especialmente, pela RAAM. Aos 65 anos, ele participou da prova pela décima vez.Autor: WAGNER HILÁRIOEditora: POLIGRAFIA EDITORA

O livro é uma produção independente que foi impressa na Alemanha, onde o autor reside. A obra é uma coletânea de reportagens, en-trevistas e colunas escritas nos últimos anos de viagem de Fábio Zander. Pode ser adqui-rido através do site www.zanderbiketours.com Autor: FÁBIO ZANDER Páginas: 156

Durante 180 dias o autor percorreu sozinho de bicicleta toda a extensão da Patagônia e da Terra do Fogo, no Chile e na Argentina. Foram 6 mil km evitando estradas de asfalto e inúmeras noites acampado. O livro narra encontros inusitados com personagens locais e pumas. Travessias de rios sem ponte e força do clima inóspito. Traz profundo questiona-mento interno, descobertas pessoais e uma vasta pesquisa histórica e literária. Autor: GUILHERME CAVALLARIEditora: KALAPALO

O livro apresenta estratégias olímpicas, histórias e depoimentos de profissionais que souberam construir o caminho até o lugar mais alto no pódio da vida. Entre eles, esportistas anôni-mos e famosos, como o piloto de fórmula Indy, Christian Fittipaldi, a jogadora de vôlei Ana Moser, Luís Antônio Viana, executivo e corredor, Roseli Fato dos Santos, uma atleta da vida de 64 anos.Autor: JOSÉ RUBENS D'ELIAEditora: EDITORA GENTE

Este livro oferece um exemplo emocionante de coragem moral. Um cidadão simples, o ciclista Gino Bartali, grande atleta do século XX, decide se opor a uma ditadura política cruel e racista salvando judeus na Itália. Gino abriga uma família judia e participa de ações secretas e arriscadas, como a de transportar, no quadro da bicicleta, identidades falsas que salvaram a vida de centenas de perseguidos.Autores: AILI E ANDRES MCCONNON Editora: JORGE ZAHAR

O livro The Bicycle Book: Wit, Wisdom & Wanderings foi editado por Jim Joyce. Os 25 colaboradores do livro são escritores e cartunis-tas talentosos, cada um com uma visão única sobre ciclismo. O livro é bem humorado. Não toca muito em assuntos como os acidentes, a discriminação contra quem anda de bicicleta barata ou a violência dos carros. O livro é divi-dido em três seções: wit (gracinhas), wisdom (sabedoria) e wanderings (perambulações).

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LITERATURA

Autor: JIM JOYCEEditora: SATYA HOUSE PUBLICATIONSIdioma: INGLÊS

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LANÇAMENTOS

03 BLACK EDITION BME B-9 NH Novo projeto da BME Design, a bi-cicleta B-9 NH Black Edition Urban Stealth é inspirada no famoso F-117 Nighthawk. É feita à mão com fibra de carbono, com acabamento em preto fosco. Construída para supor-tar o ambiente urbano, está equipada com sistema de segurança atomic22, sela S72, e uma correia de transmissão de carbono. Apenas 100 bicicletas serão produzidas e personalizadas para cada cliente. www.bmedesign.eu

04 SCOTT CR1 20A bicicleta é ideal para longos pas-seios. O modelo une tecnologia, beleza e conforto em único veículo. Quadro e garfo de carbono. Dispo-nível na cor preto, branco e verde. www.scott-sports.com/br

02 SOLID BIKE 3DProjeto da empresa Industry em par-ceria com Ti Cyles. O modelo é de titânio impresso por uma impressora 3D. A bike possui sistema de Blue-tooth, que se conecta ao celular do usuário através de aplicativo pró-prio, que ainda pode ser conectado a outro aplicativo, o “Discovery My City”, que funciona como guia para pedalar na cidade através de sensor. A Solid oferece uma correia fabricada em carbono e marchas que podem ser mudadas pelo toque, no botão eletrônico.www.industrypdx.com

01 NINETY-SIX 2016A Merida lançou a segunda geração do modelo Ninety-Six. Trata-se da nova full suspension que possui novo sistema de suspensão totalmente redesenhado e otimizado para uti-lização conjunta com transmissões de coroa única, além de uma geome-tria adaptada tanto a rodas de 27.5 quanto 29 polegadas, de acordo com o tamanho do quadro.www.merida.com.br

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05 SPORT RACINGA Audi apresentou a bicicleta de alto desempenho Sport Racing Bike. O modelo será lançado com uma tira-gem de apenas 50 unidades em todo o mundo. O veículo é quase que in-teiramente de fibra de carbono. Leve, resistente, a magrela pesa cerca de 5,4 kg, sendo que o quadro sozinho pesa apenas 907 gramas. www.shops.audi.com

06 REFIL HYDRA PRÓ 2 LITROSA Próbike lança o Hydra Pró. Trata-se de um sistema com alto desempenho que conecta o ciclista à hidratação. Fabricado em Nylon Poli Alta Barreira, o produto pode armazenar qualquer tipo de líquido. Boca larga que faci-lita a higienização e abastecimento. Torneira com sistema de abertura e fechamento rápido e seguro. Com-patível com todas as mochilas de hidratação de 2 litros. www.probike.com.br

07 DEORE XT M8000A Shimano lança novo grupo de componentes para Mountain Bike. O Deore XT M8000 2016 oferece condições ideais para aventuras em qualquer lugar. O conjunto conta com aperfeiçoamentos em trocadores, rodas e pedais. Os pedivelas de 11 velocidades com conceito “Rider Tuned” têm redução de peso e de arrasto do rolamento, além de maior durabilidade em condições de lama. Os dentes das coroas possuem tec-nologia DCE (Dynamic Chain Enga-gement). www.shimano.com

08 OAKLEY JAWBREAKERTA Oakley apresenta seu novo óculos de performance. Inspirado no ciclista profissional Mark Cavendish, o mo-delo é uma “armadura para veloci-dade”, que surgiu após mais de 100 interações de projeto, 9.600 horas de testes em laboratório e em campo, 27 componentes de óculos e dois anos de fabricação. . www.oakleymedia-collections.com

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LANÇAMENTOS

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LANÇAMENTOS

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12 SETA S1 FLATA Selle Royal apresenta o novo selim. Comprimento de 280mm e largura 144mmm, o produto pesa apenas 230g. Com trilho tubular leve e forte da Secto Rail e espuma Flex Foam, mais flexível e com estrutura celular uniforme para aumentar a durabilidade e permitir uma performance confortável. www.royalciclo.com.br

10 CAPACETE PILOTA Vicinitech apresenta seu novo ca-pacete com óculos no modelo Pilot. O produto vem com regulagem e os óculos são embutidos, serve tanto para a visão diurna quanto para no-turna. www.vicinitech.com.br

11 RODA OVER HILL A Vzan está lançando no mercado a roda de entrada com raio-X de inox nos modelos para aros 29”, 27.5” e 26”, confeccionada nos padrões in-ternacionais.www.vzan.com.br

09 BRETELLE SL PRO HOOKUP A Specialized lança o Bretelle Femi-nino SL Pro HookUp, projetado para oferecer o conforto às mulheres que pedalam. O equipamento conta com os conectores magnéticos HookUp, que propiciam uma pausa mais rá-pida no banheiro. Costurada com o exclusivo tecido VaporRize, conta com a tecnologia Cold Fabric, que reduz a temperatura nas partes es-curas da peça. www.specialized.com.br

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LANÇAMENTOS

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13

16 MULTI FERRAMENTA MINI 18 DA TOPEAKA peça vem com 18 opções para reparos na bicicleta como chave de corrente, chave de raio, chave Allen. Fabricada em aço cromo, o modelo pesa 185 gramas. Ideal para carregar no bolso da camisa ou da calça durante o pedal. www.topeak.com

14 RB1K LUXURY EDITIONA marca Cipollini lança o modelo RB1000 Luxury Edition. São 40 gra-mas de ouro puro e 122 gramas de platina, decorado com 285 diamantes de 17k. O quadro de carbono mo-nocoque é o mesmo T-1000 usado nas bikes normais da série RB1000. A empresa aceita encomendas. www.cipolliniusa.com

15 LUVA LODOWN FEMININADa Specialized. Construção anatô-mica confortável e durável que evita o desgaste do tecido e proporciona ajuste adequado para descidas ve-lozes e subidas íngremes. Palma da mão em couro Clarino®, punho ajus-tável, proteção adicional e apliques de silicone texturizado nas pontas dos dedos. Medidas proporcionais às mãos das mulheres. www.specialized.com

14

15 16

13 BOLSA DE GUIDÃO PARA CELULARCom tampa em material touch-screen foi desenvolvida para ser fixada no guidão, é ideal para transporte de celular (Ex. iPhone 6 e Galaxy S5). Tem fácil acesso, à prova d'água, é leve e funcional. www.probike.com.br

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Texto e imagem Divulgação

26 | cyclomagazine

BICICLETA DE CARGA REALIZA ENTREGAS EXPRESSAS

TENDÊNCIA

A DHL Express Holanda introduziu quadriciclo elé-trico de carga que está realizando entregas na cidade de Almere, na Holanda. Batizado como “Cubicycle”, o veículo foi criado pelo fabricante holandês de bi-cicletas reclináveis Flevobike.

A posição de condução reclinada do modelo e a ve-

locidade que resulta dessa postura são caraterísticas do “Cubicycle”, bem como o motor com apoio elé-trico, que permite uma aceleração mais rápida no arranque. Apesar da dimensão da caixa de carga, a bicicleta cabe perfeitamente nas ciclovias. A altura foi adaptada para que os outros condutores tenham visibilidade na via de roda-gem, para além dela, sem impedi-mentos. Este é um fator-chave que distingue a “Cubicycle” de outras bicicletas de grande volume.

A caixa de carga da bicicleta é pré-carregada num armazém ope-racional da DHL Express. Devido às suas dimensões (80 x 120 x 100 cm), que correspondem ao tama-nho de um recipiente de transporte normal, a caixa é facilmente inte-grável no processo de manipula-

Empresa DHL Express introduziu um novo veículo para sua frota nos Países Baixos que irá melhorar a sua eficiência de carbono. O "Cubicycle" é o novo quadriciclo que possui recipiente removível que pode transportar até 125kg de carga. É crescente a preocupação das empresas com a forma de transporte de seus produtos e, cada vez mais, meios de transporte que utilizam energia limpa são recrutados para desempenharem essa tarefa

ção de embarque padronizado da empresa. A caixa é entregue nas proximidades do centro da cidade, de onde a bicicleta começa o seu percurso, tornando o processo ainda mais eficiente. Uma dife-rença significativa em comparação com outras 35 bicicletas utilizadas em outras cidades holandesas, é a possibilidade de entrega de en-comendas com maior volume.

A caixa de transporte do “Cubicycle” tem amplo espaço de carga, comparativamente à “Parcycle” (bicicleta de distribui-ção de encomendas) ou a uma mo-chila usada em combinação com uma bicicleta normal. Em média, um “Cubicycle” pode transportar 125kg de carga por viagem, e pode percorrer até 50km/dia.

Av.: Jundiaí, 203Centro -Macaíba/RN

(84) 3271-2204obomdosciclistas@

hotmail.com

Av.: Jundiaí, 415Centro -Macaíba/RN(84) [email protected]

R. Prof. Caetano, 103Centro - Macaíba/Rn(84) [email protected]

GALPÃO

LOJA

Matriz

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Texto e imagem Divulgação

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BICICLETA DE CARGA REALIZA ENTREGAS EXPRESSAS

TENDÊNCIA

A DHL Express Holanda introduziu quadriciclo elé-trico de carga que está realizando entregas na cidade de Almere, na Holanda. Batizado como “Cubicycle”, o veículo foi criado pelo fabricante holandês de bi-cicletas reclináveis Flevobike.

A posição de condução reclinada do modelo e a ve-

locidade que resulta dessa postura são caraterísticas do “Cubicycle”, bem como o motor com apoio elé-trico, que permite uma aceleração mais rápida no arranque. Apesar da dimensão da caixa de carga, a bicicleta cabe perfeitamente nas ciclovias. A altura foi adaptada para que os outros condutores tenham visibilidade na via de roda-gem, para além dela, sem impedi-mentos. Este é um fator-chave que distingue a “Cubicycle” de outras bicicletas de grande volume.

A caixa de carga da bicicleta é pré-carregada num armazém ope-racional da DHL Express. Devido às suas dimensões (80 x 120 x 100 cm), que correspondem ao tama-nho de um recipiente de transporte normal, a caixa é facilmente inte-grável no processo de manipula-

Empresa DHL Express introduziu um novo veículo para sua frota nos Países Baixos que irá melhorar a sua eficiência de carbono. O "Cubicycle" é o novo quadriciclo que possui recipiente removível que pode transportar até 125kg de carga. É crescente a preocupação das empresas com a forma de transporte de seus produtos e, cada vez mais, meios de transporte que utilizam energia limpa são recrutados para desempenharem essa tarefa

ção de embarque padronizado da empresa. A caixa é entregue nas proximidades do centro da cidade, de onde a bicicleta começa o seu percurso, tornando o processo ainda mais eficiente. Uma dife-rença significativa em comparação com outras 35 bicicletas utilizadas em outras cidades holandesas, é a possibilidade de entrega de en-comendas com maior volume.

A caixa de transporte do “Cubicycle” tem amplo espaço de carga, comparativamente à “Parcycle” (bicicleta de distribui-ção de encomendas) ou a uma mo-chila usada em combinação com uma bicicleta normal. Em média, um “Cubicycle” pode transportar 125kg de carga por viagem, e pode percorrer até 50km/dia.

Av.: Jundiaí, 203Centro -Macaíba/RN

(84) 3271-2204obomdosciclistas@

hotmail.com

Av.: Jundiaí, 415Centro -Macaíba/RN(84) [email protected]

R. Prof. Caetano, 103Centro - Macaíba/Rn(84) [email protected]

GALPÃO

LOJA

Matriz

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SABOR DE SUPERAÇÃOP

reocupados com o momento econômico que o país en-frenta, os diretores da em-presa estudaram fórmulas

e estipularam criativas campanhas de motivação para os colaboradores, repre-sentantes e prepostos, em maior número neste ano.

Todos os representantes presentes co-nheceram e manusearam os mais varia-dos produtos expostos em showroom, na sede da empresa, e que fazem parte dos catálogos de itens comercializados pela Isapa: selins, bombas, luvas, pedais, qua-dros, mochilas com LED, cubos, caixas de ferramentas, quadros, guidões, canotes, garfos; e as bicicletas OGGI; inclusive a nova linha de vestuário que é bastante extensa.

Ao todo, somou-se mais de uma centena de profissionais de vendas que tiveram a oportunidade de analisar diversos pro-dutos de marcas renomadas no mercado. O momento foi importante para esclare-cimento de dúvidas e sugestões de toda a equipe de vendas.

Empresa reforça sua rica história de superação e crescimento. A 40ª Convenção de Vendas ISAPA, teve como abordagem o tema ‘Crise = Dificuldade + Oportunidade’ e, apresentou diversas inovações

CAPA

“Todos os nossos colaboradores e re-presentantes gostam de entender sobre os produtos que trabalhamos. Tradicio-nalmente fazemos diversas ações neste sentido e, quem ganha é o mercado”, conta Daniel Douek, diretor da empresa.

TPI – TREINAMENTO DE PRODUTOS ISAPA

Leonardo Wellington ministrou o trei-namento sobre as características e novos lançamentos das marcas Manitou, Hupi e IceToolz. “A Isapa faz grande esforço e investimentos para melhorar o acaba-mento e durabilidade das ferramentas com que trabalha”. Enfatizou Leonardo.

Em dez meses de parceria e aumento real no número de pontos de vendas de quase 40%, a HUPI BIKES também re-cebeu atenção em função da renovação de sua linha de produtos. A história da marca começou em 2009, quando depois de 12 anos nas competições, o catarinense Daniel Bender e o mineiro Luiz Felipe Viani desenvolveram sua própria marca de bike. Agora estão lançando diversos

cyclomagazine | 29

CONVENÇÃO ISAPA

SABOR DE SUPERAÇÃOnovos produtos com novas cores, grafis-mos e geometria. Tudo o que há de mais atual para o mercado.

PALESTRA EM FORMA DE MÁGICA

Pela primeira vez em uma conven-ção, a Isapa trouxe um mágico para dar palestra sobre vendas. O mágico Marco Zanquetta disseminou no palco a expressão, comportamento e carac-terísticas tanto do vendedor, quanto do cliente. Com mais de uma década de carreira em seu currículo, ele re-alizou diversos números de magia e encantamento.O tema da apresentação foi “Vivencie o Novo”.

O formato do show foi descontraído, interativo e proporcionou muitos ensi-namentos aos representantes e colabo-radores e, a cada intervenção fez analogia às técnicas de vendas.

Houve música, dança que receberam muitos aplausos e, os próprios partici-pantes manusearam objetos, fazendo

nas mesas, as mágicas propostas pelo mágico.

Cada número de mágica era amar-rado com a estratégia da abordagem e do relacionamento profissional com o cliente, vital para qualquer negócio na área comercial e, requer treinamento, motivação, técnica e por fim a superação. Explicitando a importância de encarar os desafios como oportunidades reais de crescimento e amadurecimento.

Na apresentação, fica claro o fator que define grande vendedor, aquele que rea-liza uma venda consultiva, que entende a demanda do cliente e, se prepara para ir ao seu palco de atuação profissional para realizar o seu show. Assim, o pequeno detalhe faz a diferença, pois agrega valor ao negócio. O bom vendedor sabe que o contato pessoal e o atendimento olho no olho faz toda a diferença.

ISAPA PASSA A DISTRIBUIR AS MARCAS DA BRG

Durante o evento, foi anunciado que a Isapa, firmou contrato para distribui-

ção, com exclusividade dos produtos da BRG, que engloba players consagra-dos como GIRO, BELL E BLACKBURN. Marcas de alta tecnologia com design inovador. Produtos desenvolvidos em laboratório próprio, após longos testes de segurança e durabilidade.

Capacetes GIRO: referência no mer-cado, a marca patrocina diversas equipes do Tour de France. Alguns modelos con-tam com a tecnologia MIPs para redire-cionamento e distribuição dos impactos, minimizando os efeitos do acidente. Para 2016 o modelo top de linha é Synthe dis-ponível com tecnologia MIPs. O modelo de capacete esportivo Revel traduz alta qualidade para os ciclistas devido a ver-satilidade, visual e preço. O modelo de capacete Trinity, é de multiuso com visual minimalista, excelente relação custo be-nefício. Todos os modelos são desenvol-vidos no processo in mold para aumentar e equilibrar a absorção dos impactos.

A marca possui ainda: luvas e sapatilhas, para praticantes de MTB, road e urbano.

Capacetes BELL: Assim como os capa-cetes GIRO, aprovados nas principais cer-

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SABOR DE SUPERAÇÃOP

reocupados com o momento econômico que o país en-frenta, os diretores da em-presa estudaram fórmulas

e estipularam criativas campanhas de motivação para os colaboradores, repre-sentantes e prepostos, em maior número neste ano.

Todos os representantes presentes co-nheceram e manusearam os mais varia-dos produtos expostos em showroom, na sede da empresa, e que fazem parte dos catálogos de itens comercializados pela Isapa: selins, bombas, luvas, pedais, qua-dros, mochilas com LED, cubos, caixas de ferramentas, quadros, guidões, canotes, garfos; e as bicicletas OGGI; inclusive a nova linha de vestuário que é bastante extensa.

Ao todo, somou-se mais de uma centena de profissionais de vendas que tiveram a oportunidade de analisar diversos pro-dutos de marcas renomadas no mercado. O momento foi importante para esclare-cimento de dúvidas e sugestões de toda a equipe de vendas.

Empresa reforça sua rica história de superação e crescimento. A 40ª Convenção de Vendas ISAPA, teve como abordagem o tema ‘Crise = Dificuldade + Oportunidade’ e, apresentou diversas inovações

CAPA

“Todos os nossos colaboradores e re-presentantes gostam de entender sobre os produtos que trabalhamos. Tradicio-nalmente fazemos diversas ações neste sentido e, quem ganha é o mercado”, conta Daniel Douek, diretor da empresa.

TPI – TREINAMENTO DE PRODUTOS ISAPA

Leonardo Wellington ministrou o trei-namento sobre as características e novos lançamentos das marcas Manitou, Hupi e IceToolz. “A Isapa faz grande esforço e investimentos para melhorar o acaba-mento e durabilidade das ferramentas com que trabalha”. Enfatizou Leonardo.

Em dez meses de parceria e aumento real no número de pontos de vendas de quase 40%, a HUPI BIKES também re-cebeu atenção em função da renovação de sua linha de produtos. A história da marca começou em 2009, quando depois de 12 anos nas competições, o catarinense Daniel Bender e o mineiro Luiz Felipe Viani desenvolveram sua própria marca de bike. Agora estão lançando diversos

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CONVENÇÃO ISAPA

SABOR DE SUPERAÇÃOnovos produtos com novas cores, grafis-mos e geometria. Tudo o que há de mais atual para o mercado.

PALESTRA EM FORMA DE MÁGICA

Pela primeira vez em uma conven-ção, a Isapa trouxe um mágico para dar palestra sobre vendas. O mágico Marco Zanquetta disseminou no palco a expressão, comportamento e carac-terísticas tanto do vendedor, quanto do cliente. Com mais de uma década de carreira em seu currículo, ele re-alizou diversos números de magia e encantamento.O tema da apresentação foi “Vivencie o Novo”.

O formato do show foi descontraído, interativo e proporcionou muitos ensi-namentos aos representantes e colabo-radores e, a cada intervenção fez analogia às técnicas de vendas.

Houve música, dança que receberam muitos aplausos e, os próprios partici-pantes manusearam objetos, fazendo

nas mesas, as mágicas propostas pelo mágico.

Cada número de mágica era amar-rado com a estratégia da abordagem e do relacionamento profissional com o cliente, vital para qualquer negócio na área comercial e, requer treinamento, motivação, técnica e por fim a superação. Explicitando a importância de encarar os desafios como oportunidades reais de crescimento e amadurecimento.

Na apresentação, fica claro o fator que define grande vendedor, aquele que rea-liza uma venda consultiva, que entende a demanda do cliente e, se prepara para ir ao seu palco de atuação profissional para realizar o seu show. Assim, o pequeno detalhe faz a diferença, pois agrega valor ao negócio. O bom vendedor sabe que o contato pessoal e o atendimento olho no olho faz toda a diferença.

ISAPA PASSA A DISTRIBUIR AS MARCAS DA BRG

Durante o evento, foi anunciado que a Isapa, firmou contrato para distribui-

ção, com exclusividade dos produtos da BRG, que engloba players consagra-dos como GIRO, BELL E BLACKBURN. Marcas de alta tecnologia com design inovador. Produtos desenvolvidos em laboratório próprio, após longos testes de segurança e durabilidade.

Capacetes GIRO: referência no mer-cado, a marca patrocina diversas equipes do Tour de France. Alguns modelos con-tam com a tecnologia MIPs para redire-cionamento e distribuição dos impactos, minimizando os efeitos do acidente. Para 2016 o modelo top de linha é Synthe dis-ponível com tecnologia MIPs. O modelo de capacete esportivo Revel traduz alta qualidade para os ciclistas devido a ver-satilidade, visual e preço. O modelo de capacete Trinity, é de multiuso com visual minimalista, excelente relação custo be-nefício. Todos os modelos são desenvol-vidos no processo in mold para aumentar e equilibrar a absorção dos impactos.

A marca possui ainda: luvas e sapatilhas, para praticantes de MTB, road e urbano.

Capacetes BELL: Assim como os capa-cetes GIRO, aprovados nas principais cer-

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30 | cyclomagazine

tificações mundiais atendem a todos os padrões de qualidade dos EUA, Europa e Austrália. Possui desde produtos de ma-gazines até produtos de alta performance. A tecnologia MIPs (tecnologia para ame-nizar consequências de possíveis colisões na cabeça), está presente em modelos top de linha como o Gage indicado para ciclismo. O modelo Full Face Super 2 R traz queixeira removível.

A marca Blackburn foi adquirida re-centemente pelo Grupo. Exclusiva em acessórios com design arrojado e descon-traído. rolos para treinos; luzes de segu-rança; ciclo computadores; bolsas para selim e quadro; ferramentas e bombas.

“A Isapa desenvolverá ações mer-cadológicas, visando principalmente as bikes shops e oferecerá aos lojistas preços competitivos, além de oferecer materiais específicos para PDV”, explica Daniel Douek.

OGGI BIKE QUALIDADE HIGH-END

Marca própria da ISAPA ganha mer-cado apostando em novos modelos, com qualidade e preços acessíveis.

Bicicleta montada com tecnologia e requinte compatíveis com os princi-pais players do mercado mundial, mas com preços altamente competitivos. De acordo com Nildo Guedes, gerente co-mercial da OGGI, a empresa apresentou diversos projetos que em breve estarão no mercado nacional com grande des-taque. “Posso citar as road bikes para ciclismo de estrada e os novos quadros de carbono, com tecnologia high-end . O projeto OGGI começou em fevereiro de 2014 e apresenta um crescimento nos pri-meiros 12 meses de operação. Atualmente conta com 1.700 pontos de vendas e seu público alvo é o entusiasta que deseja uma bicicleta com qualidade profissional e preço competitivo”

Nildo comenta sobre o novo modelo de negócios “Atualmente faturamos direto pela OX Bike para os clientes, através de entreposto que fica em local estratégico para distribuição. Temos um Centro de Distribuição de bicicletas em Uberlândia e o relacionamento direto com os clientes todo é feito através dos representantes da Isapa. As equipes de vendas, interna e externa, têm em seus ‘line ups’ todas

as bicicletas. Criamos um escritório só para cuidar

das transações de bike (desenvolvimento, vendas, áreas comercial, financeira, con-tas a pagar, a receber, transporte), ou seja, praticamente montamos uma empresa dentro da Isapa” explica.

“Fizemos o pré-lançamento da marca em 2013 para testar a ideia conceitual e, concretizamos o lançamento em fe-vereiro de 2014, quando se iniciaram as vendas. Antes disso, a Isapa nunca havia vendido uma bicicleta montada, era co-nhecida por vender apenas bicipeças. A Oggi deveria ser apenas mais uma marca representada pela Isapa, mas o negócio apresentou-se tão promissor que aconte-ceu a aquisição da fábrica da Oggi. Temos grande alcance através dos representan-tes, que atendem todo mercado, posicio-nando a marca, que está competindo de igual com outras marcas tradicionais no mercado”, esclarece Nildo.

“Atualmente a Oggi possui uma gama de modelos para passeio, conforto e com-petição. Em breve teremos a linha Street e aro 20”. Entramos num nicho do mer-cado nacional que estava sendo atendido

CAPA

cyclomagazine | 31

com certa dificuldade, sem contar que as bikes importadas têm alto custo. A Oggi é vista com excelente custo benefício. Oferecemos mais por menos, a mesma condição da bicicleta importada com gru-pos superiores, isso justifica o sucesso de vendas da marca. Começamos com três modelos e, já disponibilizamos várias opções nas medidas de rodas 24”, 26”, 27,5”, 29”, afirma o gerente de vendas.

A OX Bike conta com novo espaço fí-sico, dentro do escritório da Isapa em São Paulo, incluindo os departamentos de marketing, call center, oficina e de desenvolvimento de produtos.

PIRELLI E ISAPA REFORÇAM A PARCERIA

“Novo contrato de licenciamento cele-brado entre as empresas, aumenta parti-cipação e favorece lançamentos de novas linhas de pneus e câmaras de bike. Desta maneira, os produtos Pirelli serão distri-buídos apenas pela ISAPA e LM BIKE.

MERCADO E PRODUTOSSegundo o gerente de marcas, Rafael Tales, o Brasil está passando por grande

dificuldade econômica, com perspectivas de que a situação possa se agravar ainda mais. “Sentimos que nosso mercado tem sido muito positivo, pois estamos am-pliando a infraestrutura para o uso de bicicleta. Por onde se anda em São Paulo (que é cidade referência para o Brasil) tem ciclovias. Os estabelecimentos comer-ciais da cidade estão se adaptando para receber os ciclistas e lhes oferecendo para ciclos. São elementos que acabam incen-tivando as pessoas para voltarem a andar de bicicleta. Converso com muitos lojis-tas e constato que para muitas pessoas o momento é de resgatar o prazer de andar de bike, juntamente com a lembrança de quando eram crianças, e de como era já não é tão perigoso quanto antes. Agora com uma via segregada, só para a bici-cleta, a ciclovia, as pessoas estão vendo o quanto pedalar é prazeroso e importante para a saúde. Isso é muito importante para o nosso mercado”, explica.

Na visão de Tales, quanto mais caótico o trânsito, mais a saída será andar de bi-cicleta. “Outros mercados, que passaram por crises econômicas, como o caso do Japão quando passou por terremotos e

problemas de Tsunami, a venda de bici-cletas aumentou, porque as pessoas não tinham como se deslocar, por conta da escassez de gasolina, por conta da li-mitação econômica para aquisição de um carro. Então, as pessoas acabavam optando por meio de transporte mais barato e sustentável, não precisando de combustível como gasolina ou álcool. Desta forma, a crise econômica pode ser interessante para o setor puxando a venda da bicicleta”.

Tales lembra que a conscientização da sociedade é outro aspecto que estimula a venda da bike. “As pessoas estão se conscientizando sobre a importância de preservar o meio ambiente, com efei-tos como a crise hídrica que o Brasil está passando, tudo está relacionado. Essa perspectiva, essa responsabilidade social de cada brasileiro, de lutar e buscar um ambiente melhor, mais sustentável, faz com que mais e mais pessoas busquem usar a bike como meio de transporte, lazer e saúde”, comenta.

Para o novo sócio David Peterle San-tana, a parceria com a Isapa está sendo ótima. Bem promissora, com grandes

CONVENÇÃO ISAPA

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tificações mundiais atendem a todos os padrões de qualidade dos EUA, Europa e Austrália. Possui desde produtos de ma-gazines até produtos de alta performance. A tecnologia MIPs (tecnologia para ame-nizar consequências de possíveis colisões na cabeça), está presente em modelos top de linha como o Gage indicado para ciclismo. O modelo Full Face Super 2 R traz queixeira removível.

A marca Blackburn foi adquirida re-centemente pelo Grupo. Exclusiva em acessórios com design arrojado e descon-traído. rolos para treinos; luzes de segu-rança; ciclo computadores; bolsas para selim e quadro; ferramentas e bombas.

“A Isapa desenvolverá ações mer-cadológicas, visando principalmente as bikes shops e oferecerá aos lojistas preços competitivos, além de oferecer materiais específicos para PDV”, explica Daniel Douek.

OGGI BIKE QUALIDADE HIGH-END

Marca própria da ISAPA ganha mer-cado apostando em novos modelos, com qualidade e preços acessíveis.

Bicicleta montada com tecnologia e requinte compatíveis com os princi-pais players do mercado mundial, mas com preços altamente competitivos. De acordo com Nildo Guedes, gerente co-mercial da OGGI, a empresa apresentou diversos projetos que em breve estarão no mercado nacional com grande des-taque. “Posso citar as road bikes para ciclismo de estrada e os novos quadros de carbono, com tecnologia high-end . O projeto OGGI começou em fevereiro de 2014 e apresenta um crescimento nos pri-meiros 12 meses de operação. Atualmente conta com 1.700 pontos de vendas e seu público alvo é o entusiasta que deseja uma bicicleta com qualidade profissional e preço competitivo”

Nildo comenta sobre o novo modelo de negócios “Atualmente faturamos direto pela OX Bike para os clientes, através de entreposto que fica em local estratégico para distribuição. Temos um Centro de Distribuição de bicicletas em Uberlândia e o relacionamento direto com os clientes todo é feito através dos representantes da Isapa. As equipes de vendas, interna e externa, têm em seus ‘line ups’ todas

as bicicletas. Criamos um escritório só para cuidar

das transações de bike (desenvolvimento, vendas, áreas comercial, financeira, con-tas a pagar, a receber, transporte), ou seja, praticamente montamos uma empresa dentro da Isapa” explica.

“Fizemos o pré-lançamento da marca em 2013 para testar a ideia conceitual e, concretizamos o lançamento em fe-vereiro de 2014, quando se iniciaram as vendas. Antes disso, a Isapa nunca havia vendido uma bicicleta montada, era co-nhecida por vender apenas bicipeças. A Oggi deveria ser apenas mais uma marca representada pela Isapa, mas o negócio apresentou-se tão promissor que aconte-ceu a aquisição da fábrica da Oggi. Temos grande alcance através dos representan-tes, que atendem todo mercado, posicio-nando a marca, que está competindo de igual com outras marcas tradicionais no mercado”, esclarece Nildo.

“Atualmente a Oggi possui uma gama de modelos para passeio, conforto e com-petição. Em breve teremos a linha Street e aro 20”. Entramos num nicho do mer-cado nacional que estava sendo atendido

CAPA

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com certa dificuldade, sem contar que as bikes importadas têm alto custo. A Oggi é vista com excelente custo benefício. Oferecemos mais por menos, a mesma condição da bicicleta importada com gru-pos superiores, isso justifica o sucesso de vendas da marca. Começamos com três modelos e, já disponibilizamos várias opções nas medidas de rodas 24”, 26”, 27,5”, 29”, afirma o gerente de vendas.

A OX Bike conta com novo espaço fí-sico, dentro do escritório da Isapa em São Paulo, incluindo os departamentos de marketing, call center, oficina e de desenvolvimento de produtos.

PIRELLI E ISAPA REFORÇAM A PARCERIA

“Novo contrato de licenciamento cele-brado entre as empresas, aumenta parti-cipação e favorece lançamentos de novas linhas de pneus e câmaras de bike. Desta maneira, os produtos Pirelli serão distri-buídos apenas pela ISAPA e LM BIKE.

MERCADO E PRODUTOSSegundo o gerente de marcas, Rafael Tales, o Brasil está passando por grande

dificuldade econômica, com perspectivas de que a situação possa se agravar ainda mais. “Sentimos que nosso mercado tem sido muito positivo, pois estamos am-pliando a infraestrutura para o uso de bicicleta. Por onde se anda em São Paulo (que é cidade referência para o Brasil) tem ciclovias. Os estabelecimentos comer-ciais da cidade estão se adaptando para receber os ciclistas e lhes oferecendo para ciclos. São elementos que acabam incen-tivando as pessoas para voltarem a andar de bicicleta. Converso com muitos lojis-tas e constato que para muitas pessoas o momento é de resgatar o prazer de andar de bike, juntamente com a lembrança de quando eram crianças, e de como era já não é tão perigoso quanto antes. Agora com uma via segregada, só para a bici-cleta, a ciclovia, as pessoas estão vendo o quanto pedalar é prazeroso e importante para a saúde. Isso é muito importante para o nosso mercado”, explica.

Na visão de Tales, quanto mais caótico o trânsito, mais a saída será andar de bi-cicleta. “Outros mercados, que passaram por crises econômicas, como o caso do Japão quando passou por terremotos e

problemas de Tsunami, a venda de bici-cletas aumentou, porque as pessoas não tinham como se deslocar, por conta da escassez de gasolina, por conta da li-mitação econômica para aquisição de um carro. Então, as pessoas acabavam optando por meio de transporte mais barato e sustentável, não precisando de combustível como gasolina ou álcool. Desta forma, a crise econômica pode ser interessante para o setor puxando a venda da bicicleta”.

Tales lembra que a conscientização da sociedade é outro aspecto que estimula a venda da bike. “As pessoas estão se conscientizando sobre a importância de preservar o meio ambiente, com efei-tos como a crise hídrica que o Brasil está passando, tudo está relacionado. Essa perspectiva, essa responsabilidade social de cada brasileiro, de lutar e buscar um ambiente melhor, mais sustentável, faz com que mais e mais pessoas busquem usar a bike como meio de transporte, lazer e saúde”, comenta.

Para o novo sócio David Peterle San-tana, a parceria com a Isapa está sendo ótima. Bem promissora, com grandes

CONVENÇÃO ISAPA

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expectativas de aumento de participação no mercado. “A Isapa é sócia da OX Bike Amazônia no contrato social. A OX Bike é uma razão social e passa a ser também uma das marcas do grupo, como é a Oggi. “Fabricamos os quadros da Oggi. Os de aço são fabricados 100% em Manaus; e os de alumínio são fabricados parte em Manaus e parte em São Paulo. E é a OX Bike que está abastecendo todo esse material.”.

David Peterle acredita que o principal fator para o sucesso da sociedade está sendo a seriedade de como os produtos estão sendo constituídos. “Com o maior profissionalismo possível, dando ao con-sumidor brasileiro um produto com alta qualidade e preço bastante acessível. Tal qual a filosofia da Oggi: mais por menos. É poder proporcionar para o usuário que sonha em ter uma bicicleta de carbono, com qualidade, componentes e tecno-logia de última geração compatível com seu poder aquisitivo. Vamos ser um dos players fortes no mercado, para abaste-

cer o lojista que queira ter um grande parceiro, com estrutura para atender na venda e pós-venda”, conclui.

A IMPORTÂNCIA DO SAC DENTRO DA ISAPA

Através da supervisão e gerência de Marisa Aguiar, setor vem se profissio-nalizando cada vez mais dentro da Isapa.

Com 24 anos de empresa, Marisa se tor-nou há 4 anos, Gerente da área. Segundo ela é importante investir no treinamento dos colaboradores que estarão prepa-rados para auxiliar os clientes. “Nosso departamento atende aos padrões do INMETRO. Trabalhar na Isapa é uma satisfação, pois os seus diretores e exe-cutivos escutam e valorizam os seus co-laboradores. Falamos diretamente com os donos das empresas, o que garante o sucesso do nosso trabalho. Estamos en-gajados no mesmo projeto com objetivos bem definidos”, conta Marisa.

O SAC da Isapa tem quatro anos e exe-cuta suas tarefas reportando informações

claras e precisas no intuito de melhorar sempre. A equipe conta com sete pessoas e na hora da contratação, Marisa opta por profissionais calmos, educados e cui-dadosos ao seguir o Código de Defesa do Consumidor. Por isso a empresa faz constantemente cursos para o aprimo-ramento profissional.

GRUPO TEATRAL FINALIZA CONVENÇÃO

Três atores dão uma tônica de humor e descontração ao mostrar a importância do vendedor, e do cliente. A abordagem, comunicação e preparação para vender um produto. É necessário motivação,

CAPA

Isacco Douek

cyclomagazine | 33

e assim indicaram que um funcionário consciente pode fazer frente às atitudes repetitivas, que não apresentam soluções, que não é criativo e não gosta do que faz. Com diálogos curtos mostrou a visão de sair a campo, acreditar nos produtos que apresenta, e como demonstrá-los, com sabedoria e preparação.

ISACCO DOUEK ENCERRA A 40ª CONVENÇÃO

Num anfiteatro lotado de colaborado-res, representantes, amigos, seu longo texto foi de pura motivação. Com sabe-doria nas palavras, usou termos vigorosos de agradecimento, explicações e muito entusiasmo. Mencionou as dificuldades político e econômicas que o Brasil en-frenta: “A Isapa tem um compromisso com o mercado de continuar prosperando com trabalho e perseverança. Apesar das intempéries, a empresa apresentou crescimento no seu volume de negócios nos últimos 12 meses e aumentou o seu quadro. Trouxe marcas novas, realinhou parcerias e investe cada vez mais na ca-pacitação de seus colaboradores”, disse Isacco.

“Considero satisfatório nosso desem-penho mediante o cenário atual econô-mico que o País atravessa, bem como a economia em todos os setores, e, se há

crise, é justamente este o momento de gerarmos oportunidades. O funciona-mento das unidades de Manaus, Vitória e Itajaí (que atende os estados do sul do país) tem respondido às expectativas. Pois através destas unidades tem havido maior fluidez dos produtos, descentrali-zando o que antes era comandado apenas por São Paulo”.

JUSTAS HOMENAGENSEm palavras de carinho e de encora-

jamento para o novo exercício em que a Isapa deverá se projetar, Isacco falou da saudade e do sentimento de perda do amigo Mauro Rodrigues Pinto que serviu à empresa por tantos anos e que faleceu há alguns meses. Destacou a importân-cia e o mérito deste representante tão dedicado, que tantas vezes recebeu os prêmios dedicados aos melhores do ano. Reiterando que o trabalho continua.

Ainda em seu discurso deu as boas vindas ao novo sócio, David Peterle, responsável pela fabricação dos qua-dros da marca OGGI. “Acredito muito nesta parceria, mesmo porque sempre soube escolher bem os meus sócios. E com o David, que já conheço há muitos anos, e sei do potencial de trabalho deste profissional, só sairemos ganhando, for-talecendo esta parceria”, disse Isacco.

“A partir de agora Daniel Douek as-sume as empresas OX Bike e OGGI, en-quanto, Alberto Douek fica à frente da Blue Cycle.

“Nosso momento não pode dissociar do momento que atravessa o País. Inflação e desemprego em alta afastam o cliente. Por isso devemos trabalhar ainda mais e aproveitarmos que o mercado de bicicle-tas está em alta na mídia com as ciclovias por todo canto. Tenho certeza que passa-remos por mais essa dificuldade e volta-remos ainda mais fortes. Temos estrutura e expertise no mercado de bicicletas”, garantiu com otimismo e segurança o presidente do Grupo.

CONVENÇÃO ISAPA

Vencedores da 40º Convenção

Isacco Douek

___________

CAMPEÕES ANUAL DE VENDAS

1º | Antônio Carlos Teixeira2º | Rudimar Farias dos Santos3º | Mauro Rodrigues Pinto4º | Antônio Izan da Silva5º | Procópio Pereira de SennaCAMPEÕES ANUAL POR EQUIPE

Rudimar Farias dos Santos - equipe amarelaAntônio Izan da Silva - equipe azulGilson Francisco Mendes - equipe brancaAntônio Carlos Teixeira - equipe verde DESTAQUES DO CALL CENTER

1º | Ana Paula Mesquita2º | Cleber Silva Santos

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32 | cyclomagazine

expectativas de aumento de participação no mercado. “A Isapa é sócia da OX Bike Amazônia no contrato social. A OX Bike é uma razão social e passa a ser também uma das marcas do grupo, como é a Oggi. “Fabricamos os quadros da Oggi. Os de aço são fabricados 100% em Manaus; e os de alumínio são fabricados parte em Manaus e parte em São Paulo. E é a OX Bike que está abastecendo todo esse material.”.

David Peterle acredita que o principal fator para o sucesso da sociedade está sendo a seriedade de como os produtos estão sendo constituídos. “Com o maior profissionalismo possível, dando ao con-sumidor brasileiro um produto com alta qualidade e preço bastante acessível. Tal qual a filosofia da Oggi: mais por menos. É poder proporcionar para o usuário que sonha em ter uma bicicleta de carbono, com qualidade, componentes e tecno-logia de última geração compatível com seu poder aquisitivo. Vamos ser um dos players fortes no mercado, para abaste-

cer o lojista que queira ter um grande parceiro, com estrutura para atender na venda e pós-venda”, conclui.

A IMPORTÂNCIA DO SAC DENTRO DA ISAPA

Através da supervisão e gerência de Marisa Aguiar, setor vem se profissio-nalizando cada vez mais dentro da Isapa.

Com 24 anos de empresa, Marisa se tor-nou há 4 anos, Gerente da área. Segundo ela é importante investir no treinamento dos colaboradores que estarão prepa-rados para auxiliar os clientes. “Nosso departamento atende aos padrões do INMETRO. Trabalhar na Isapa é uma satisfação, pois os seus diretores e exe-cutivos escutam e valorizam os seus co-laboradores. Falamos diretamente com os donos das empresas, o que garante o sucesso do nosso trabalho. Estamos en-gajados no mesmo projeto com objetivos bem definidos”, conta Marisa.

O SAC da Isapa tem quatro anos e exe-cuta suas tarefas reportando informações

claras e precisas no intuito de melhorar sempre. A equipe conta com sete pessoas e na hora da contratação, Marisa opta por profissionais calmos, educados e cui-dadosos ao seguir o Código de Defesa do Consumidor. Por isso a empresa faz constantemente cursos para o aprimo-ramento profissional.

GRUPO TEATRAL FINALIZA CONVENÇÃO

Três atores dão uma tônica de humor e descontração ao mostrar a importância do vendedor, e do cliente. A abordagem, comunicação e preparação para vender um produto. É necessário motivação,

CAPA

Isacco Douek

cyclomagazine | 33

e assim indicaram que um funcionário consciente pode fazer frente às atitudes repetitivas, que não apresentam soluções, que não é criativo e não gosta do que faz. Com diálogos curtos mostrou a visão de sair a campo, acreditar nos produtos que apresenta, e como demonstrá-los, com sabedoria e preparação.

ISACCO DOUEK ENCERRA A 40ª CONVENÇÃO

Num anfiteatro lotado de colaborado-res, representantes, amigos, seu longo texto foi de pura motivação. Com sabe-doria nas palavras, usou termos vigorosos de agradecimento, explicações e muito entusiasmo. Mencionou as dificuldades político e econômicas que o Brasil en-frenta: “A Isapa tem um compromisso com o mercado de continuar prosperando com trabalho e perseverança. Apesar das intempéries, a empresa apresentou crescimento no seu volume de negócios nos últimos 12 meses e aumentou o seu quadro. Trouxe marcas novas, realinhou parcerias e investe cada vez mais na ca-pacitação de seus colaboradores”, disse Isacco.

“Considero satisfatório nosso desem-penho mediante o cenário atual econô-mico que o País atravessa, bem como a economia em todos os setores, e, se há

crise, é justamente este o momento de gerarmos oportunidades. O funciona-mento das unidades de Manaus, Vitória e Itajaí (que atende os estados do sul do país) tem respondido às expectativas. Pois através destas unidades tem havido maior fluidez dos produtos, descentrali-zando o que antes era comandado apenas por São Paulo”.

JUSTAS HOMENAGENSEm palavras de carinho e de encora-

jamento para o novo exercício em que a Isapa deverá se projetar, Isacco falou da saudade e do sentimento de perda do amigo Mauro Rodrigues Pinto que serviu à empresa por tantos anos e que faleceu há alguns meses. Destacou a importân-cia e o mérito deste representante tão dedicado, que tantas vezes recebeu os prêmios dedicados aos melhores do ano. Reiterando que o trabalho continua.

Ainda em seu discurso deu as boas vindas ao novo sócio, David Peterle, responsável pela fabricação dos qua-dros da marca OGGI. “Acredito muito nesta parceria, mesmo porque sempre soube escolher bem os meus sócios. E com o David, que já conheço há muitos anos, e sei do potencial de trabalho deste profissional, só sairemos ganhando, for-talecendo esta parceria”, disse Isacco.

“A partir de agora Daniel Douek as-sume as empresas OX Bike e OGGI, en-quanto, Alberto Douek fica à frente da Blue Cycle.

“Nosso momento não pode dissociar do momento que atravessa o País. Inflação e desemprego em alta afastam o cliente. Por isso devemos trabalhar ainda mais e aproveitarmos que o mercado de bicicle-tas está em alta na mídia com as ciclovias por todo canto. Tenho certeza que passa-remos por mais essa dificuldade e volta-remos ainda mais fortes. Temos estrutura e expertise no mercado de bicicletas”, garantiu com otimismo e segurança o presidente do Grupo.

CONVENÇÃO ISAPA

Vencedores da 40º Convenção

Isacco Douek

___________

CAMPEÕES ANUAL DE VENDAS

1º | Antônio Carlos Teixeira2º | Rudimar Farias dos Santos3º | Mauro Rodrigues Pinto4º | Antônio Izan da Silva5º | Procópio Pereira de SennaCAMPEÕES ANUAL POR EQUIPE

Rudimar Farias dos Santos - equipe amarelaAntônio Izan da Silva - equipe azulGilson Francisco Mendes - equipe brancaAntônio Carlos Teixeira - equipe verde DESTAQUES DO CALL CENTER

1º | Ana Paula Mesquita2º | Cleber Silva Santos

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34 | cyclomagazine

INFORME

EXPANSÃO DO USO DE BICICLETAS

Uma parceria entre a ABRACICLO e a consultoria Rosenberg Associados resultou na realização do estudo pioneiro no Brasil, sobre análise do segmento de bicicletas no país

Esse estudo visa ajudar os que defendem o uso da bike, prin-cipalmente como alternativa de mobilidade urbana. Com dados, fatos e referências con-

cretas. “Atualmente não há muita infor-mação disponível sobre a bicicleta e seu uso no País. Identificamos que algumas vezes números podem ser utilizados de formas imprecisas, levando a conclusões questionáveis sobre o tema. Achamos que está na hora de reunir em um só lugar os dados e fatos mais recentes e precisos que temos sobre o setor junto a novas análi-ses e estudos. Assim temos uma base de referência para o assunto, especialmente agora que a bicicleta está ainda mais valo-rizada como alternativa de mobilidade”,

afirma José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo.

O uso de bicicletas: qual o melhor modelo de incentivo? Com base em projetos internacionais e analisando o comportamento e perfil do mercado nacional, esse estudo revelou que a melhor forma de se promover o uso da bicicleta como efetiva alternativa de mobilidade urbana é através de políticas direcionadas à ampliação da infraestru-tura dedicada ao uso nas cidades. Entre as principais ações para a popularização da bicicleta estão a existência de ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas, locais para esta-cionamento e melhoria na segurança.

O raio de ação limitado, a sensibilidade

às inclinações das vias, a exposição à po-luição, a vulnerabilidade física do ciclista e ao furto desestimulam o uso da bicicleta como solução de mobilidade tanto no nosso País quanto no mundo. O estudo também aborda a existência de soluções fáceis e baratas para a solução desses pro-blemas.

O mercado de bicicletas sempre esteve dividido em quatro frentes: Recreação e Lazer; Esporte e Competição; Brin-quedos e Transporte Básico. Porém, há alguns anos, com o surgimento de ciclofaixas, ciclovias e infraestrutura cicloviária, nasceu um novo segmento de mercado, chamado de Mobilidade Urbana, que comporta bicicletas desen-volvidas com tecnologia, componentes

ABRACICLO

EXPANSÃO DO USO DE BICICLETAS

cyclomagazine | 35

e design específicos para este fim. Este segmento ainda é pequeno, pois se trata de fenômeno ainda novo no país e muitos ainda usam produtos destinados ao Es-porte/Competição e Recreação/Lazer para se locomover nas cidades. Estas três categorias de mercado, compostos por produtos de maior valor agregado, cres-cem sustentados pela elevação da renda da população. Mas, ainda é necessária uma mudança cultural para apoiar o uso da bicicleta e a expansão da infraestrutura cicloviária nas cidades, para enfrentar os problemas de congestionamento urbano cada vez maior.

“Já os produtos destinados para o Trans-porte Básico, usados em regiões rurais e como meio de locomoção pela popula-

ção de baixa renda, estão em queda, uma vez que este público está migrando para a moto, o carro ou o transporte público como alternativa de locomoção, revela o estudo”, afirma José Eduardo, que garante: “Este fenômeno acontece em países como Brasil, China e Índia, que eram grandes con-sumidores de bicicleta de baixo valor agre-gado, e nos quais o crescimento da renda da população e uma crescente urbanização transformaram seus mercados de bicicleta. Já o consumo de brinquedos (produtos de Aros 12 a 16) se mantém estável, pois a elevação da renda e do consumo nas classes C e D são compensados pela troca de tipo de brinquedo com as crianças migrando para itens de tecnologia, tais como: vídeo games, tablets e smartphones”.

PRODUÇÃO NACIONAL ATUALAtualmente, o Brasil, com 4,2 milhões de unidades anuais, figura como o quarto maior produtor mundial do modal, fi-cando atrás da China, com 85 milhões; Índia, com 12 milhões; e Taiwan, com 4,5 milhões.

Quanto à produção nacional, ela segue o mesmo fenômeno do consumo e vemos o crescimento da oferta dos produtos de maior valor agregado. Esses produtos, que englobam as bikes de mobilidade urbana, recreação/lazer e esporte/competição, correspondem a mais de 1,7 milhão de unidades vendidas anualmente. Cerca de 750 mil saem do PIM (Polo Indus-trial de Manaus), enquanto 600 mil são produzidas formalmente fora do Polo.

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34 | cyclomagazine

INFORME

EXPANSÃO DO USO DE BICICLETAS

Uma parceria entre a ABRACICLO e a consultoria Rosenberg Associados resultou na realização do estudo pioneiro no Brasil, sobre análise do segmento de bicicletas no país

Esse estudo visa ajudar os que defendem o uso da bike, prin-cipalmente como alternativa de mobilidade urbana. Com dados, fatos e referências con-

cretas. “Atualmente não há muita infor-mação disponível sobre a bicicleta e seu uso no País. Identificamos que algumas vezes números podem ser utilizados de formas imprecisas, levando a conclusões questionáveis sobre o tema. Achamos que está na hora de reunir em um só lugar os dados e fatos mais recentes e precisos que temos sobre o setor junto a novas análi-ses e estudos. Assim temos uma base de referência para o assunto, especialmente agora que a bicicleta está ainda mais valo-rizada como alternativa de mobilidade”,

afirma José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo.

O uso de bicicletas: qual o melhor modelo de incentivo? Com base em projetos internacionais e analisando o comportamento e perfil do mercado nacional, esse estudo revelou que a melhor forma de se promover o uso da bicicleta como efetiva alternativa de mobilidade urbana é através de políticas direcionadas à ampliação da infraestru-tura dedicada ao uso nas cidades. Entre as principais ações para a popularização da bicicleta estão a existência de ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas, locais para esta-cionamento e melhoria na segurança.

O raio de ação limitado, a sensibilidade

às inclinações das vias, a exposição à po-luição, a vulnerabilidade física do ciclista e ao furto desestimulam o uso da bicicleta como solução de mobilidade tanto no nosso País quanto no mundo. O estudo também aborda a existência de soluções fáceis e baratas para a solução desses pro-blemas.

O mercado de bicicletas sempre esteve dividido em quatro frentes: Recreação e Lazer; Esporte e Competição; Brin-quedos e Transporte Básico. Porém, há alguns anos, com o surgimento de ciclofaixas, ciclovias e infraestrutura cicloviária, nasceu um novo segmento de mercado, chamado de Mobilidade Urbana, que comporta bicicletas desen-volvidas com tecnologia, componentes

ABRACICLO

EXPANSÃO DO USO DE BICICLETAS

cyclomagazine | 35

e design específicos para este fim. Este segmento ainda é pequeno, pois se trata de fenômeno ainda novo no país e muitos ainda usam produtos destinados ao Es-porte/Competição e Recreação/Lazer para se locomover nas cidades. Estas três categorias de mercado, compostos por produtos de maior valor agregado, cres-cem sustentados pela elevação da renda da população. Mas, ainda é necessária uma mudança cultural para apoiar o uso da bicicleta e a expansão da infraestrutura cicloviária nas cidades, para enfrentar os problemas de congestionamento urbano cada vez maior.

“Já os produtos destinados para o Trans-porte Básico, usados em regiões rurais e como meio de locomoção pela popula-

ção de baixa renda, estão em queda, uma vez que este público está migrando para a moto, o carro ou o transporte público como alternativa de locomoção, revela o estudo”, afirma José Eduardo, que garante: “Este fenômeno acontece em países como Brasil, China e Índia, que eram grandes con-sumidores de bicicleta de baixo valor agre-gado, e nos quais o crescimento da renda da população e uma crescente urbanização transformaram seus mercados de bicicleta. Já o consumo de brinquedos (produtos de Aros 12 a 16) se mantém estável, pois a elevação da renda e do consumo nas classes C e D são compensados pela troca de tipo de brinquedo com as crianças migrando para itens de tecnologia, tais como: vídeo games, tablets e smartphones”.

PRODUÇÃO NACIONAL ATUALAtualmente, o Brasil, com 4,2 milhões de unidades anuais, figura como o quarto maior produtor mundial do modal, fi-cando atrás da China, com 85 milhões; Índia, com 12 milhões; e Taiwan, com 4,5 milhões.

Quanto à produção nacional, ela segue o mesmo fenômeno do consumo e vemos o crescimento da oferta dos produtos de maior valor agregado. Esses produtos, que englobam as bikes de mobilidade urbana, recreação/lazer e esporte/competição, correspondem a mais de 1,7 milhão de unidades vendidas anualmente. Cerca de 750 mil saem do PIM (Polo Indus-trial de Manaus), enquanto 600 mil são produzidas formalmente fora do Polo.

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INFORME

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Informalmente, 150 mil bikes são produzidas fora do Polo, e 250 mil são importadas. É nesta divisão, portanto, que as importações são mais relevantes e onde elas mais competem com o produto nacional legal, já que o grau de informali-dade, neste segmento, é relativa-mente pequeno.

Estes números não representam a reali-dade, visto que há centenas de montado-ras que fabricam peças e montain bikes, e não estão catalogadas, ou registradas em dados oficiais, mas que correspon-dem a grande parte do número de bikes fabricadas por todo o país.

Segundo José Eduardo, o PIM se fortalece como base de produção de bicicletas de alto valor agregado no país e está plenamente capaci-tado para atender esta nova de-manda de mercado. “Além desta vocação produtiva, o PIM é ins-trumento importante da política industrial brasileira e se fortalece a cada dia. Hoje, já é o principal polo de produção de bicicletas fora do Sudeste Asiático e três novas fábricas de bicicleta se instalaram no local nos últimos anos. O es-tudo mostra que a política atual do governo de defesa da indústria nacional de bicicletas, com isenção do IPI para os produtores do PIM, e a inclusão do produto na Lista de Exceção da Tarifa Externa Co-mum foi muito positiva, gerando investimentos e empregos na Zona Franca de Manaus, que é a única com vocação para a produção dos modais

de maior valor agregado, que aten-dem a nova demanda de mercado”.

“O levantamento abrange em detalhes a questão tributária do setor e revela, entre outros, que o IPI afeta mais o importador do que o produtor nacional. Além disso, reforça que ações de redução des-ses impostos seriam muito menos efetivas, se não inócuas, no sentido de incentivar o uso do produto. A bicicleta mais barata, por si só, não levará o consumidor a adotar o mo-dal. Reduzir o IPI e o II, além de ter um impacto pequeno, ou quase nulo, sobre o preço do produto, apenas beneficiaria a importação em detrimento da produção bra-sileira - especialmente do PIM, onde se concentra a maior parte da produção capaz de atender à nova demanda da sociedade”, esclarece Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados.

O QUE VEMOS NAS RUASA bicicleta sempre foi uma al-ternativa à mobilidade urbana, diante do caos instaurado devido ao trânsito. Para distâncias de até cinco quilômetros nas áreas ur-banas mais densas das cidades, constatou-se que a bicicleta é o meio de transporte mais rápido, podendo chegar a uma velocidade entre 12 km/h e 15 km/h. Além disso, o modal contribui para a saúde do usuário, bem como pos-sui baixa perturbação ambiental e maior flexibilidade, requerendo

menor investimento em infraes-trutura, entre outras vantagens.

O estudo ainda aponta que em diversos países do mundo, espe-cialmente nos casos de sucesso, o estímulo ao uso das bikes é feito através de fornecimento de infra-estrutura adequada, concomitante à conscientização de melhor apro-veitamento do espaço urbano.

O movimento nas ruas do país ocorreu em Amsterdã, na Holanda, há mais de 30 anos. Hoje se pre-sencia diversas transformações urbanas com base na integração da bicicleta na matriz de transporte das cidades com resultados surpre-endentes como é o caso de Bogotá e Nova Iorque. Este fenômeno é mundial e começa a se alastrar pelo Brasil devido ao caos causado pelo congestionamento urbano. Imple-mentando a infraestrutura dedi-cada à bicicleta, pode-se quebrar a ‘cultura do automóvel’ e só assim ela será definitivamente integrada às cidades como alternativa real de mobilidade urbana.

“O que realmente pode alavancar o crescimento do mercado nacional é a implantação de segurança e boas condições para os ciclis-tas, bem como a introdução da ‘cultura da bicicleta’. Esta é a ban-deira que fabricantes nacionais, importadores, poder público e, principalmente, a sociedade, de-vem defender”, conclui Luís Paulo Rosenberg, sócio diretor da Rosen-berg Associados.

A bicicleta mais barata, por si só, não levará o consumidor a adotar o modal. Reduzir o IPI e o II, além de ter um impacto pequeno, ou quase nulo, sobre o preço do produto, apenas beneficiaria a importação em detrimento da produção brasileira - especialmente do PIM, onde se concentra a maior parte da produção capaz de atender à nova demanda da sociedade” Thais Zara

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Fonte de pesquisa: Tudo Celular Texto: Joelma FariasImagens: Divulgação

40 | cyclomagazine

Apesar do aumento do número de ciclovias, os ciclistas estão expostos às ações de motoristas que ainda não aprenderam a conviver em harmonia com a categoria. Pensando em um trânsito mais seguro, novos aplicativos estão sendo desenvolvidos que podem ser instalados em bicicletas e capacetes. Até mesmo alguns modelos de automóveis ganharam sensores de movimento, tudo para auxiliar na redução de acidentes

SISTEMAS INTELIGENTES

SEGURANÇA

É cada vez maior o número de pessoas que utilizam b i c i c l e t a s e m v i a s públicas, seja para passeio

ou até mesmo como meio de transporte diário. Com o objetivo de promover uma mobilidade segura no trânsito, pesquisadores trabalham em projetos para o desenvolvimento de produtos que ofereçam mais segurança para motoristas e ciclistas.

São aplicativos, dispositivos que identificam movimentos e veículos inteligentes. Seja conceito ou produto, há uma nova geração que promete revolucionar os meios de locomoção, tudo para reduzir os índices de acidentes.

MODE:ME E MODE:PROA Ford apresentou dois novos conceitos de e-bikes, chamados M o D e : M e e M o D e : P r o , produzidos com motor elétrico de 200W e bateria capaz de atingir 25km/h.

Cada modelo oferece sensor que avisa aos usuários quando carros estão próximos à traseira, quando isso ocorrer o guidão vibra.

A s e -bi kes também são equipadas com luzes no guidão, para avisar outros motoristas a manterem distância segura. Os modelos podem se conectar ao aplicativo MoDe:Link, da Ford, disponível para o iPhone 6. O app oferece rotas e, ao digitar o endereço pretendido, a bike

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Fonte de pesquisa: Tudo Celular Texto: Joelma FariasImagens: Divulgação

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Apesar do aumento do número de ciclovias, os ciclistas estão expostos às ações de motoristas que ainda não aprenderam a conviver em harmonia com a categoria. Pensando em um trânsito mais seguro, novos aplicativos estão sendo desenvolvidos que podem ser instalados em bicicletas e capacetes. Até mesmo alguns modelos de automóveis ganharam sensores de movimento, tudo para auxiliar na redução de acidentes

SISTEMAS INTELIGENTES

SEGURANÇA

É cada vez maior o número de pessoas que utilizam b i c i c l e t a s e m v i a s públicas, seja para passeio

ou até mesmo como meio de transporte diário. Com o objetivo de promover uma mobilidade segura no trânsito, pesquisadores trabalham em projetos para o desenvolvimento de produtos que ofereçam mais segurança para motoristas e ciclistas.

São aplicativos, dispositivos que identificam movimentos e veículos inteligentes. Seja conceito ou produto, há uma nova geração que promete revolucionar os meios de locomoção, tudo para reduzir os índices de acidentes.

MODE:ME E MODE:PROA Ford apresentou dois novos conceitos de e-bikes, chamados M o D e : M e e M o D e : P r o , produzidos com motor elétrico de 200W e bateria capaz de atingir 25km/h.

Cada modelo oferece sensor que avisa aos usuários quando carros estão próximos à traseira, quando isso ocorrer o guidão vibra.

A s e -bi kes também são equipadas com luzes no guidão, para avisar outros motoristas a manterem distância segura. Os modelos podem se conectar ao aplicativo MoDe:Link, da Ford, disponível para o iPhone 6. O app oferece rotas e, ao digitar o endereço pretendido, a bike

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42 | cyclomagazine

SEGURANÇA

disponibiliza feedback tátil, para avisar qual é a direção certa.

A tecnologia “smart” auxilia o usuário através de conectividades avançadas com o celular.

PROJETO BICICLETA INTELIGENTE

A TNO, desenvolvida por uma organização holandesa com o apoio do governo, é uma e-bike equipada com sensores que avisam os ciclistas em caso de perigo. Ajuda o idoso, principal vítima de atropelamentos e, a antecipar eventuais obstáculos ou movimentos repentinos da parte de veículos. A e-bike identifica e acusa por intermédio de vibrações no selim e guidão, possíveis obstáculos ou outros ciclistas que se aproximam.

Além do sistema de avisos, a bicicleta possui motor elétrico com pedalagem assistida que permite atingir os 25km/h.

O objetivo do projeto é reduzir o número de acidentes com bicicletas. Apesar de a Holanda

estar entre os melhores sistemas de pistas para bike do mundo, só no ano passado, 184 ciclistas morreram no país sendo que 124 tinham mais de 65 anos.

JAGUAR LAND ROVER

A 'Bike Sense' é um conceito de tecnologia que está sendo desenvolvida no Centro de Pesquisa Avançada da Jaguar Land Rover, no Reino Unido. O sensor pode ajudar a evitar acidentes entre carros e bicicletas. Em fase de testes, os pesquisadores estão identificando as melhores opções de cores e sons de alerta para desencadear uma resposta instintiva do motorista para evitar acidentes.

O conceito possui sistema de alerta que une LEDs e vibração para avisar sobre a presença de ciclistas em pontos cegos. Os sensores ao redor do carro detectam se algo está passando ao lado do veículo. O motorista é alertado com uma vibração do mesmo lado que a bicicleta está. A vibração também funciona na maçaneta do carro,

para que o motorista não abra a porta enquanto o ciclista estiver passando.

ICEDOTCriado na Inglaterra, o produto reduz acidentes e mortes de ciclistas no trânsito de Londres. O sensor ICEdot pode ser acoplado em qualquer tipo de capacete e ao ser combinado com aplicativo para smartphones, o dispositivo identifica a localização exata do usuário. Se houver queda do ciclista, soa alarme que inicia contagem regressiva. Se o alarme não for desativado, o celular manda a localização do usuário via GPS e as informações são compartilhadas com os contatos do celular.

O sistema depende de conexões Bluetooth, que demandam gastos mínimos de energia para a bateria do celular. Quando emparelhado com telefone móvel compatível com o programa, também é capaz de detectar movimentos e impactos.

ICEdot sensor para capacetes

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SEGURANÇA

disponibiliza feedback tátil, para avisar qual é a direção certa.

A tecnologia “smart” auxilia o usuário através de conectividades avançadas com o celular.

PROJETO BICICLETA INTELIGENTE

A TNO, desenvolvida por uma organização holandesa com o apoio do governo, é uma e-bike equipada com sensores que avisam os ciclistas em caso de perigo. Ajuda o idoso, principal vítima de atropelamentos e, a antecipar eventuais obstáculos ou movimentos repentinos da parte de veículos. A e-bike identifica e acusa por intermédio de vibrações no selim e guidão, possíveis obstáculos ou outros ciclistas que se aproximam.

Além do sistema de avisos, a bicicleta possui motor elétrico com pedalagem assistida que permite atingir os 25km/h.

O objetivo do projeto é reduzir o número de acidentes com bicicletas. Apesar de a Holanda

estar entre os melhores sistemas de pistas para bike do mundo, só no ano passado, 184 ciclistas morreram no país sendo que 124 tinham mais de 65 anos.

JAGUAR LAND ROVER

A 'Bike Sense' é um conceito de tecnologia que está sendo desenvolvida no Centro de Pesquisa Avançada da Jaguar Land Rover, no Reino Unido. O sensor pode ajudar a evitar acidentes entre carros e bicicletas. Em fase de testes, os pesquisadores estão identificando as melhores opções de cores e sons de alerta para desencadear uma resposta instintiva do motorista para evitar acidentes.

O conceito possui sistema de alerta que une LEDs e vibração para avisar sobre a presença de ciclistas em pontos cegos. Os sensores ao redor do carro detectam se algo está passando ao lado do veículo. O motorista é alertado com uma vibração do mesmo lado que a bicicleta está. A vibração também funciona na maçaneta do carro,

para que o motorista não abra a porta enquanto o ciclista estiver passando.

ICEDOTCriado na Inglaterra, o produto reduz acidentes e mortes de ciclistas no trânsito de Londres. O sensor ICEdot pode ser acoplado em qualquer tipo de capacete e ao ser combinado com aplicativo para smartphones, o dispositivo identifica a localização exata do usuário. Se houver queda do ciclista, soa alarme que inicia contagem regressiva. Se o alarme não for desativado, o celular manda a localização do usuário via GPS e as informações são compartilhadas com os contatos do celular.

O sistema depende de conexões Bluetooth, que demandam gastos mínimos de energia para a bateria do celular. Quando emparelhado com telefone móvel compatível com o programa, também é capaz de detectar movimentos e impactos.

ICEdot sensor para capacetes

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Texto: Hylario Guerrero, Joelma Farias e Ângela DavisImagens: Luanda

44 | cyclomagazine

ESPECIAL

A CYCLOMAGAZINE novamente visita o Nordeste. Numa empreitada visitou inúmeras cidades. Lojistas falam de suas origens, das dificuldades que enfrentam e como as superam. Cresceram, tornaram-se médias e grandes empresas, suporte da economia dos Municípios onde se localizam.

NORDESTE

O NORDESTE EM DUAS RODAS

O Nordeste tem mostrado ao longo dos anos que é um dos maiores e mais promissores mercados de bike. Milhares de pessoas utilizam a magrela como meio de lazer, transporte, trabalho e agora vem se despon-tando no esporte.

Dentro desse cenário de crescimento, onde as bikes de alto valor agregado têm ganhado espaço, vários lojistas escrevem seus no-mes na história, oferecendo produtos e serviços de qualidade à população local. A Cyclomagazine percorreu diversas cidades da região nordestina, municípios que são expoentes promissores e, em breve relatos, conta alguns desses casos. Assim traz à tona histórias de quem luta pelo crescimento, que não desanima, que vê no bom atendimento e no pós-venda a chave do sucesso, não somente de sua própria empresa, mas também pelo desenvolvimento da cidade onde se localiza, e pelo uso da bicicleta em todas as modalidades.

ESPECIAL

cyclomagazine | 45

NORDESTE

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Texto: Hylario Guerrero, Joelma Farias e Ângela DavisImagens: Luanda

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ESPECIAL

A CYCLOMAGAZINE novamente visita o Nordeste. Numa empreitada visitou inúmeras cidades. Lojistas falam de suas origens, das dificuldades que enfrentam e como as superam. Cresceram, tornaram-se médias e grandes empresas, suporte da economia dos Municípios onde se localizam.

NORDESTE

O NORDESTE EM DUAS RODAS

O Nordeste tem mostrado ao longo dos anos que é um dos maiores e mais promissores mercados de bike. Milhares de pessoas utilizam a magrela como meio de lazer, transporte, trabalho e agora vem se despon-tando no esporte.

Dentro desse cenário de crescimento, onde as bikes de alto valor agregado têm ganhado espaço, vários lojistas escrevem seus no-mes na história, oferecendo produtos e serviços de qualidade à população local. A Cyclomagazine percorreu diversas cidades da região nordestina, municípios que são expoentes promissores e, em breve relatos, conta alguns desses casos. Assim traz à tona histórias de quem luta pelo crescimento, que não desanima, que vê no bom atendimento e no pós-venda a chave do sucesso, não somente de sua própria empresa, mas também pelo desenvolvimento da cidade onde se localiza, e pelo uso da bicicleta em todas as modalidades.

ESPECIAL

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NORDESTE

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Nossos agradecimentos aos parceiros e amigos que estiveram conosco em mais esta empreitada pelo Nordeste

UBIRATAN REPRESENTAÇÕESJosé Ubiratan Vieira Costa (Bira), e sua esposa Jussara Pinheiro Saraiva, estão à frente da Ubiratan Representações, sediada em Maracanaú – CE.Beirando um quarto de século em atuação, a em-presa conta com grande variedade de marcas repre-sentadas. Com clientes em inúmeras cidades dos estados: Ce-ará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco. Hoje o executivo colhe os frutos do seu trabalho, sempre prestativo, com sorriso nos lábios. Cada cliente é um parceiro e Bira sabe lidar com cada um deles, chamando-os pelo nome, dividindo a identi-dade de sua empresa com as empresas com as quais trabalha.De acordo com o representante, as principais dificul-dades que ainda enfrenta são os planos econômicos do Governo, além da inadimplência e a falta de valo-rização do setor.

MAURÍCIO REPRESENTAÇÕESMaurício Silva Cruz, é soteropolitano e entrou no seg-mento ainda criança, levado pela paixão que sempre sentiu por bicicletas. Com característica de pessoa ágil e perseverante o biker busca em suas ações a preservação ecológica, o bem estar e a saúde..., daí o interesse pelo setor, pelas magrelas, e ainda pelo lazer e as competições. Oferece aos seus clientes baianos, atendimento personalizado, além de sua alegria, e empolgação

pelo segmento, notáveis por onde passa. Assim, cada vez mais sua lista de amigos/clientes, aumenta. Seu escritório, com sede própria está sediado em Salva-dor. Dedicação e bom atendimento são as formas mais simples e baratas que Maurício encontrou para ludibriar as dificuldades econômicas de sua empresa e a dos seus clientes.Orgulhoso ele vê seu Estado crescer, através de no-vas empresas, fabricantes, distribuidores, atacadistas, todos ligados à bicicleta.Com o tempo que lhe sobra, Maurício incentiva o uso das pedaladas em Salvador. É diretor da ASBEB, associação que criou e que promove passeios ciclís-ticos, e reúne diversos ciclistas de todo o estado, que pedalam nas ciclovias e ciclofaixas de sua cidade.

DOMINGOS SAVIO DA SILVAEstendemos ao representante Domingos Savio da Silva, que também esteve disponível nas andanças da revista em busca de informações das lojas nor-destinas, os nossos agradecimentos. Domingos atua no estado de Pernambuco e foi uma importante companhia e abriu portas junto aos comerciantes, que nos receberam amistosamente, mesmo durante os momentos em que os lojistas estavam ocupados com suas tarefas, atendendo sua clientela.

BIKE NORDESTEMarcelo Moraes Siqueira é o proprietário da Bike Nordeste Repres. Em sua trajetória esteve no setor em 2010, quando trabalhou com outro representante Gustavo Giese, onde juntos ampliaram o escritório e agregaram diversas marcas a serem representadas. Depois foi trabalhar com T.I., na área de telefonia.

ESPECIAL

| José Ubiratan

| Domingos Savio

| Maurício S. Cruz

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Nossos agradecimentos aos parceiros e amigos que estiveram conosco em mais esta empreitada pelo Nordeste

UBIRATAN REPRESENTAÇÕESJosé Ubiratan Vieira Costa (Bira), e sua esposa Jussara Pinheiro Saraiva, estão à frente da Ubiratan Representações, sediada em Maracanaú – CE.Beirando um quarto de século em atuação, a em-presa conta com grande variedade de marcas repre-sentadas. Com clientes em inúmeras cidades dos estados: Ce-ará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco. Hoje o executivo colhe os frutos do seu trabalho, sempre prestativo, com sorriso nos lábios. Cada cliente é um parceiro e Bira sabe lidar com cada um deles, chamando-os pelo nome, dividindo a identi-dade de sua empresa com as empresas com as quais trabalha.De acordo com o representante, as principais dificul-dades que ainda enfrenta são os planos econômicos do Governo, além da inadimplência e a falta de valo-rização do setor.

MAURÍCIO REPRESENTAÇÕESMaurício Silva Cruz, é soteropolitano e entrou no seg-mento ainda criança, levado pela paixão que sempre sentiu por bicicletas. Com característica de pessoa ágil e perseverante o biker busca em suas ações a preservação ecológica, o bem estar e a saúde..., daí o interesse pelo setor, pelas magrelas, e ainda pelo lazer e as competições. Oferece aos seus clientes baianos, atendimento personalizado, além de sua alegria, e empolgação

pelo segmento, notáveis por onde passa. Assim, cada vez mais sua lista de amigos/clientes, aumenta. Seu escritório, com sede própria está sediado em Salva-dor. Dedicação e bom atendimento são as formas mais simples e baratas que Maurício encontrou para ludibriar as dificuldades econômicas de sua empresa e a dos seus clientes.Orgulhoso ele vê seu Estado crescer, através de no-vas empresas, fabricantes, distribuidores, atacadistas, todos ligados à bicicleta.Com o tempo que lhe sobra, Maurício incentiva o uso das pedaladas em Salvador. É diretor da ASBEB, associação que criou e que promove passeios ciclís-ticos, e reúne diversos ciclistas de todo o estado, que pedalam nas ciclovias e ciclofaixas de sua cidade.

DOMINGOS SAVIO DA SILVAEstendemos ao representante Domingos Savio da Silva, que também esteve disponível nas andanças da revista em busca de informações das lojas nor-destinas, os nossos agradecimentos. Domingos atua no estado de Pernambuco e foi uma importante companhia e abriu portas junto aos comerciantes, que nos receberam amistosamente, mesmo durante os momentos em que os lojistas estavam ocupados com suas tarefas, atendendo sua clientela.

BIKE NORDESTEMarcelo Moraes Siqueira é o proprietário da Bike Nordeste Repres. Em sua trajetória esteve no setor em 2010, quando trabalhou com outro representante Gustavo Giese, onde juntos ampliaram o escritório e agregaram diversas marcas a serem representadas. Depois foi trabalhar com T.I., na área de telefonia.

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| José Ubiratan

| Domingos Savio

| Maurício S. Cruz

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Marcelo resolveu voltar para o setor. “A área de telefonia não me dava qualidade de vida. Ao con-trário, sentia muito estresse. Até parei de pedalar, coisas que nunca havia deixado de fazer. Então, em 2012 decidi voltar para o segmento e montar a Bike Nordeste. É algo que me satisfaz, além da saúde tem o apelo ecológico”, conta Marcelo.“Voltei a pedalar. Tenho uma Kona (para mountain bike) uma Kode (bike híbrida) e ainda pedalo com uma bike fixa. Mas, antes de montar minha empresa, andei por diversos lugares, estudando o que poderia representar, e no Sudeste percebi que o mercado do Nordeste apresentava uma lacuna de produtos de qualidade. Então, fui buscar as marcas que não tinha na região. As lojas eram muito iguais, os mesmos produtos, e procurei inovar com muitas novidades e marcas”, afirma. Marcelo comenta que hoje o mer-cado nordestino é exigente, em busca de qualidade e de produtos de alto valor agregado, embora ainda tenha grande volume de bikes de transporte nas ruas. “Os novos assalariados têm na bike de transporte seu primeiro veículo de locomoção”, diz.“Com o advento da internet, o consumidor anda com seus próprios pés, pesquisa, olha, consulta, e quer novidades. Tenho muito contato com o consumidor final através das redes sociais e, sei bem o que eles querem..., produtos de marca”. “Meu escritório está situado em Recife, PE, atendo as praças dos estados Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. As praças mais fortes que atendo são Mossoró e Campina Grande, onde os produtos vendidos são top, bikes de qualidade, de primeira linha, mais que a capital João Pessoa ou a cidade de Recife onde as ruas são antigas, não adap-

tadas para bikes. Agora em todo o Nordeste estão surgindo inúmeras ciclovias e ciclofaixas, e principal-mente nos finais de semana, nos domingos, famílias inteiras saem pra pedalar..., isso incentiva muito a venda de bikes e a procura por melhores condições de vida”, finaliza Marcelo.

BAHIA- ATHLETIC BIKE “Sempre gostei da área de vendas e comércio e re-solvi empreender no ramo de bicicletas, entendendo que é um produto que proporciona saúde, bem estar e lazer. Já tinha experiência na cidade de Vitória da Conquista – BA, onde está nossa matriz e, resolvi ex-pandir para outras praças. Nossa loja está localizada na cidade de Itabuna, há 18 anos. Conta atualmente com 10 colaboradores. Temos oficina e fazemos todo tipo de serviço para bikes”, explica Antônio Rai-mundo Almeida da Silva, sócio proprietário.“Comercializamos bicicletas, peças e acessórios, e trabalhamos com diversas marcas, como Cannon-dale, Soul, TSW, GT, OGGI, FUJI, Monark, Lampiere, etc. Com produtos de baixo, médio e alto valor agregado e, atendemos a todos os segmentos: trans-porte, lazer e esporte”, explica.Segundo Raimundo, uma das dificuldades do ramo é a alta carga tributária, pois não tem incentivo do governo e isso dificulta a expansão. “Bom seria o pla-nejamento nas cidades para ampliação de ciclovias dando segurança e tranquilidade aos ciclistas. Apesar das dificuldades deste momento de crise que esta-mos vivendo acredito muito na reação do mercado”, finaliza Antônio Raimundo, que tem Josélia Almeida Vilas Boas Silva, como sócia.

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| Marcelo Moraes | Athletic Bike

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Marcelo resolveu voltar para o setor. “A área de telefonia não me dava qualidade de vida. Ao con-trário, sentia muito estresse. Até parei de pedalar, coisas que nunca havia deixado de fazer. Então, em 2012 decidi voltar para o segmento e montar a Bike Nordeste. É algo que me satisfaz, além da saúde tem o apelo ecológico”, conta Marcelo.“Voltei a pedalar. Tenho uma Kona (para mountain bike) uma Kode (bike híbrida) e ainda pedalo com uma bike fixa. Mas, antes de montar minha empresa, andei por diversos lugares, estudando o que poderia representar, e no Sudeste percebi que o mercado do Nordeste apresentava uma lacuna de produtos de qualidade. Então, fui buscar as marcas que não tinha na região. As lojas eram muito iguais, os mesmos produtos, e procurei inovar com muitas novidades e marcas”, afirma. Marcelo comenta que hoje o mer-cado nordestino é exigente, em busca de qualidade e de produtos de alto valor agregado, embora ainda tenha grande volume de bikes de transporte nas ruas. “Os novos assalariados têm na bike de transporte seu primeiro veículo de locomoção”, diz.“Com o advento da internet, o consumidor anda com seus próprios pés, pesquisa, olha, consulta, e quer novidades. Tenho muito contato com o consumidor final através das redes sociais e, sei bem o que eles querem..., produtos de marca”. “Meu escritório está situado em Recife, PE, atendo as praças dos estados Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. As praças mais fortes que atendo são Mossoró e Campina Grande, onde os produtos vendidos são top, bikes de qualidade, de primeira linha, mais que a capital João Pessoa ou a cidade de Recife onde as ruas são antigas, não adap-

tadas para bikes. Agora em todo o Nordeste estão surgindo inúmeras ciclovias e ciclofaixas, e principal-mente nos finais de semana, nos domingos, famílias inteiras saem pra pedalar..., isso incentiva muito a venda de bikes e a procura por melhores condições de vida”, finaliza Marcelo.

BAHIA- ATHLETIC BIKE “Sempre gostei da área de vendas e comércio e re-solvi empreender no ramo de bicicletas, entendendo que é um produto que proporciona saúde, bem estar e lazer. Já tinha experiência na cidade de Vitória da Conquista – BA, onde está nossa matriz e, resolvi ex-pandir para outras praças. Nossa loja está localizada na cidade de Itabuna, há 18 anos. Conta atualmente com 10 colaboradores. Temos oficina e fazemos todo tipo de serviço para bikes”, explica Antônio Rai-mundo Almeida da Silva, sócio proprietário.“Comercializamos bicicletas, peças e acessórios, e trabalhamos com diversas marcas, como Cannon-dale, Soul, TSW, GT, OGGI, FUJI, Monark, Lampiere, etc. Com produtos de baixo, médio e alto valor agregado e, atendemos a todos os segmentos: trans-porte, lazer e esporte”, explica.Segundo Raimundo, uma das dificuldades do ramo é a alta carga tributária, pois não tem incentivo do governo e isso dificulta a expansão. “Bom seria o pla-nejamento nas cidades para ampliação de ciclovias dando segurança e tranquilidade aos ciclistas. Apesar das dificuldades deste momento de crise que esta-mos vivendo acredito muito na reação do mercado”, finaliza Antônio Raimundo, que tem Josélia Almeida Vilas Boas Silva, como sócia.

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- 100% BIKE Ian Santos Coelho é o gerente da loja que tem como proprietário, Ivo José Leite Santos. A ideia do nome veio de Ivo, que já havia trabalhado durante 18 anos, como mecânico, em várias lojas da cidade, com sua experiência veio a vontade de criar a sua própria loja. “Atualmente, contamos com cinco colaboradores. Sempre estivemos localizados no mesmo local em Vi-tória da Conquista – BA, porém já passamos por sete lugares diferentes. Temos duas entradas na mesma loja, a entrada principal e outra pela oficina que tem grande circulação. Não possuimos filiais”. diz Ian.Entre os principais produtos comercializados, Ian cita os componentes Shimano. Trabalham com produ-tos de todo porte, principalmente os de alto valor agregado. Comercializam bikes para lazer, esporte e transporte, entretanto as mais vendidas são bikes para a prática esportiva. Segundo Ian, o giro do capital para quem está co-meçando é uma grande dificuldade. “Mas, através de eventos e de incentivos neste ramo, pois realizamos todos os tipos de provas e corridas de alto nível como o Desafio da Caatinga, o Desafio Conquistense de Speed, e também de nível médio como a corrida Kids, realizada na cidade de Vitória da Conquista, para crianças de 1 a 12 anos, esses eventos fazem com que o nome da loja cresça bastante. Fora isso mais de 10 ‘treinões’ premiados por ano, onde o custo das inscrições são alimentos arrecadados”, expôs.“O mercado na região é bastante forte, propício para o comércio ciclístico”, termina Ian.

- IBL - IGUATEMI BICICLETASDe propriedade de José Ruival Guimarães Pinto e Jucilene Cruz Guimarães, a Iguatemi Bicicletas Ltda está localizada em Feira de Santana. Mesmo sem experiência no setor, o proprietário se interessou em trabalhar com bicicletas e apostou no segmento. "Por ser um ramo em constante expan-são, tínhamos o desejo de ingressar nesse mercado", afirma o empresário. A loja cresceu e hoje conta com 20 colaboradores que contribuem para que a Iguatemi seja um dos estabelecimentos mais importantes na região. Com matriz e filial na mesma cidade, as estruturas da loja ainda não comportam oficinas de reparos. Os produtos mais procurados pelos clientes são bicipeças e acessórios, que vão desde correntes até capacetes e produtos de baixo, médio e alto valor agregado. As bikes disponíveis para comercialização são para todos os tipos de usuários desde o amador ao profissional. Mesmo bem sucedido em seu negócio, José Ruival aponta que as principais dificuldades enfrentadas durante suas atividades vêm da falta de incentivos do governo. “O mercado regional é muito promissor, mas a política econômica do País acaba prejudicando o desempenho nas vendas. Estamos superando essas dificuldades com muito trabalho”, finaliza.

- ZÉ BIKEJosé da Silva Alves, o proprietário da loja, sempre foi um apaixonado por bicicletas. Somou a experiência que tinha no setor e fundou a própria loja, que hoje conta com três funcionários. Localizado em Vitó-

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| 100% Bike | IBL - Iguatemi Bicicletas

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- 100% BIKE Ian Santos Coelho é o gerente da loja que tem como proprietário, Ivo José Leite Santos. A ideia do nome veio de Ivo, que já havia trabalhado durante 18 anos, como mecânico, em várias lojas da cidade, com sua experiência veio a vontade de criar a sua própria loja. “Atualmente, contamos com cinco colaboradores. Sempre estivemos localizados no mesmo local em Vi-tória da Conquista – BA, porém já passamos por sete lugares diferentes. Temos duas entradas na mesma loja, a entrada principal e outra pela oficina que tem grande circulação. Não possuimos filiais”. diz Ian.Entre os principais produtos comercializados, Ian cita os componentes Shimano. Trabalham com produ-tos de todo porte, principalmente os de alto valor agregado. Comercializam bikes para lazer, esporte e transporte, entretanto as mais vendidas são bikes para a prática esportiva. Segundo Ian, o giro do capital para quem está co-meçando é uma grande dificuldade. “Mas, através de eventos e de incentivos neste ramo, pois realizamos todos os tipos de provas e corridas de alto nível como o Desafio da Caatinga, o Desafio Conquistense de Speed, e também de nível médio como a corrida Kids, realizada na cidade de Vitória da Conquista, para crianças de 1 a 12 anos, esses eventos fazem com que o nome da loja cresça bastante. Fora isso mais de 10 ‘treinões’ premiados por ano, onde o custo das inscrições são alimentos arrecadados”, expôs.“O mercado na região é bastante forte, propício para o comércio ciclístico”, termina Ian.

- IBL - IGUATEMI BICICLETASDe propriedade de José Ruival Guimarães Pinto e Jucilene Cruz Guimarães, a Iguatemi Bicicletas Ltda está localizada em Feira de Santana. Mesmo sem experiência no setor, o proprietário se interessou em trabalhar com bicicletas e apostou no segmento. "Por ser um ramo em constante expan-são, tínhamos o desejo de ingressar nesse mercado", afirma o empresário. A loja cresceu e hoje conta com 20 colaboradores que contribuem para que a Iguatemi seja um dos estabelecimentos mais importantes na região. Com matriz e filial na mesma cidade, as estruturas da loja ainda não comportam oficinas de reparos. Os produtos mais procurados pelos clientes são bicipeças e acessórios, que vão desde correntes até capacetes e produtos de baixo, médio e alto valor agregado. As bikes disponíveis para comercialização são para todos os tipos de usuários desde o amador ao profissional. Mesmo bem sucedido em seu negócio, José Ruival aponta que as principais dificuldades enfrentadas durante suas atividades vêm da falta de incentivos do governo. “O mercado regional é muito promissor, mas a política econômica do País acaba prejudicando o desempenho nas vendas. Estamos superando essas dificuldades com muito trabalho”, finaliza.

- ZÉ BIKEJosé da Silva Alves, o proprietário da loja, sempre foi um apaixonado por bicicletas. Somou a experiência que tinha no setor e fundou a própria loja, que hoje conta com três funcionários. Localizado em Vitó-

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ria da Conquista, BA, José conta que a loja sempre esteve sediada no mesmo endereço, possui oficina, e por enquanto ainda não têm filiais.Entre os principais produtos comercializados, cita as bicicletas montadas, rodas, quadros e acessórios das marcas TSW, Shimano, Mosso e outras.“Temos produtos para as classes A B e C, todos os níveis, de alto a baixo valor agregado. Vendemos bikes para lazer, esporte e transporte e, peças e aces-sórios para todas elas”.“Dificuldades: são os altos impostos que incidem sobre as bicicletas e seus componentes dificultando o crescimento das empresas do setor. Os impostos são muito mais altos dos que incidem sobre os auto-móveis. É preciso rever essas políticas de valores e tributação urgentemente. O mercado está bom e no estado da Bahia é um dos melhores, acredito. Tal-vez o motivo seja porque temos muitos eventos na região”, finaliza José Alves.

CEARÁ- BEACH BIKELucas Thomas Soares da Silva - Setor ComercialA Beach Bike Atacado é de propriedade de Marcos Rogério da Silva. Está localizada em Fortaleza. “A ideia de criar a loja surgiu quando Marcos Rogério percebeu o volume de bicicletas em seu bairro. Ao estudar o mercado e o potencial para o seu cresci-mento, percebeu que havia uma oportunidade para bons negócios, mesmo sem experiência no setor. Com o passar do tempo, também começou a vender por atacado e hoje atende toda a região metropoli-tana”, diz Lucas Thomas.Atualmente, a Beach Bike conta com 32 colabora-

dores que oferecem aos clientes o que há de mais moderno no mercado ciclístico. “A loja não possui filiais. Temos oficina, atende ape-nas clientes do varejo, e está preparada para realizar a manutenção de bicicletas utilizadas para lazer, esporte ou trabalho”, alerta.Os principais produtos comercializados são peças para moto e bicicleta. A loja possui um mix de 3 mil itens com todas as marcas de referência do setor. Lucas Thomas ressalta a importância em oferecer opções de compra aos clientes, sempre ávidos por novidades. “A empresa mantém uma variedade de produtos que procura atender as necessidades dos clientes. Temos itens de valor agregado baixo, médio e alto. Estamos atentos ao crescimento do setor de lazer. Nossos clientes são exigentes com a qualidade das peças e estão comprando cada vez mais produ-tos com alto valor agregado”.No atacado, as bikes comercializadas pela Beach Bike são mais voltadas para o lazer e transporte. Já no varejo, as bicicletas com maior volume de vendas são para lazer (com alto padrão de qualidade) e os modelos esportivos.Diante da instabilidade econômica brasileira, há uma dificuldade do setor para concentrar-se em adquirir preços competitivos, visto que muitas marcas reno-madas do setor nacional não oferecem condições iguais de comercialização e acabam beneficiando alguns, enquanto outros ficam de fora. “Nesse con-texto, estamos conseguindo superar por recorrer aos produtos importados e conseguindo fazer parcerias fidedignas. Não poderíamos deixar de falar da situa-ção atual da economia nacional, o que tem sido uma grande dificuldade. A alta do dólar, crescentes escân-

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| Zé Bike | Beach Bike

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ria da Conquista, BA, José conta que a loja sempre esteve sediada no mesmo endereço, possui oficina, e por enquanto ainda não têm filiais.Entre os principais produtos comercializados, cita as bicicletas montadas, rodas, quadros e acessórios das marcas TSW, Shimano, Mosso e outras.“Temos produtos para as classes A B e C, todos os níveis, de alto a baixo valor agregado. Vendemos bikes para lazer, esporte e transporte e, peças e aces-sórios para todas elas”.“Dificuldades: são os altos impostos que incidem sobre as bicicletas e seus componentes dificultando o crescimento das empresas do setor. Os impostos são muito mais altos dos que incidem sobre os auto-móveis. É preciso rever essas políticas de valores e tributação urgentemente. O mercado está bom e no estado da Bahia é um dos melhores, acredito. Tal-vez o motivo seja porque temos muitos eventos na região”, finaliza José Alves.

CEARÁ- BEACH BIKELucas Thomas Soares da Silva - Setor ComercialA Beach Bike Atacado é de propriedade de Marcos Rogério da Silva. Está localizada em Fortaleza. “A ideia de criar a loja surgiu quando Marcos Rogério percebeu o volume de bicicletas em seu bairro. Ao estudar o mercado e o potencial para o seu cresci-mento, percebeu que havia uma oportunidade para bons negócios, mesmo sem experiência no setor. Com o passar do tempo, também começou a vender por atacado e hoje atende toda a região metropoli-tana”, diz Lucas Thomas.Atualmente, a Beach Bike conta com 32 colabora-

dores que oferecem aos clientes o que há de mais moderno no mercado ciclístico. “A loja não possui filiais. Temos oficina, atende ape-nas clientes do varejo, e está preparada para realizar a manutenção de bicicletas utilizadas para lazer, esporte ou trabalho”, alerta.Os principais produtos comercializados são peças para moto e bicicleta. A loja possui um mix de 3 mil itens com todas as marcas de referência do setor. Lucas Thomas ressalta a importância em oferecer opções de compra aos clientes, sempre ávidos por novidades. “A empresa mantém uma variedade de produtos que procura atender as necessidades dos clientes. Temos itens de valor agregado baixo, médio e alto. Estamos atentos ao crescimento do setor de lazer. Nossos clientes são exigentes com a qualidade das peças e estão comprando cada vez mais produ-tos com alto valor agregado”.No atacado, as bikes comercializadas pela Beach Bike são mais voltadas para o lazer e transporte. Já no varejo, as bicicletas com maior volume de vendas são para lazer (com alto padrão de qualidade) e os modelos esportivos.Diante da instabilidade econômica brasileira, há uma dificuldade do setor para concentrar-se em adquirir preços competitivos, visto que muitas marcas reno-madas do setor nacional não oferecem condições iguais de comercialização e acabam beneficiando alguns, enquanto outros ficam de fora. “Nesse con-texto, estamos conseguindo superar por recorrer aos produtos importados e conseguindo fazer parcerias fidedignas. Não poderíamos deixar de falar da situa-ção atual da economia nacional, o que tem sido uma grande dificuldade. A alta do dólar, crescentes escân-

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| Zé Bike | Beach Bike

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dalos de corrupção, entre outros fatos, tem exposto nossa economia e inibindo o gasto da população brasileira. Vamos superar essa fase investindo cada vez mais no atendimento com qualidade. Estamos conscientizando nossos clientes a não deixarem que essa crise afete o consumidor final, tendo uma ati-tude positiva e boa postura. Essas ações acarretarão em bons negócios”, alega Lucas Thomas. Ao fazer uma análise do mercado regional, o gerente de marketing mostra a atual situação das vendas. “Quando se trata de bicicletas esportivas as vendas estão em expansão, quando falamos em bicicletas comuns, o mercado está em declínio. No interior, as motocicletas estão substituindo as magrelas”, conclui Lucas.

- CICLOLIVRE BIKESHOP“A Ciclo Livre Bike Shop surgiu em meados dos anos de 1997, através do pai dos proprietários atuais Tarcísio Batista Lima, com a necessidade de criar uma atividade comercial na região pouca explorada”, conta o sócio proprietário Narcísio Alves Lima, que tem Militão Alves Machão, como seu sócio.Narciso lembra que não tinha nenhuma experiência no ramo, no início de sua atividade, mas que atual-mente conta com sete colaboradores, e estão locali-zados na cidade de Maracanaú – CE. “Sempre estive-mos na mesma rua, sendo que mudamos duas vezes até que em dezembro de 2006, mudamos para nossa sede própria. A loja conta com oficina especia-lizada. E, não possui filial”.“Os principais produtos comercializados são pneus, câmaras de ar e bicicletas montadas. Trabalhamos com produtos de todos os valores agregados para

todas as linhas: lazer, esporte e transporte”, afirma.As dificuldades que Narcísio cita são as altas tribu-tações que elevam os preços dos produtos. “Mas, através de bom atendimento e com determinação tentamos superar as dificuldades. O mercado na região é promissor, com o aumento das vendas das bicicletas para atividade física e esporte”, finaliza.

- KACICLISTA Eduardo Cavalcante Torres é o diretor da loja que conta com o sócio Carlos Alberto Torres A Kaciclista Bike Shop surgiu de um incentivo fami-liar, no qual trouxe Carlos Alberto do interior do Ce-ará para trabalhar em uma loja no ramo de ciclismo, a Eurides (Torres e Menezes). “Dessa forma, ele obteve a experiência necessária e a certeza de que era no que realmente queria trabalhar”, declara o Eduardo. Atualmente, a loja conta com 18 colaboradores. A matriz está localizada em Messejana e a filial no Con-junto Ceará. Dispõe de oficinas onde o consumidor pode realizar reparos com equipe de profissionais. A Kaciclista oferece como opções de compra diver-sos modelos de bicicletas desde a linha popular até de alto valor agregado. É especializada em acessó-rios Shimano, mas também possui outras marcas em seu mix de produtos. Vende tanto por atacado quanto a varejo. “Vendemos bicicletas para ciclistas eventuais, profis-sionais ou para quem utiliza o veículo para ir traba-lhar”, afirma o diretor da loja. Eduardo acredita que oferecer serviços com exce-lência é o segredo para conquistar a credibilidade no mercado. “Alguns colaboradores estão conosco há mais de dez anos. Sempre investimos em treina-

ESPECIAL

| Ciclolivre Bikeshop

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dalos de corrupção, entre outros fatos, tem exposto nossa economia e inibindo o gasto da população brasileira. Vamos superar essa fase investindo cada vez mais no atendimento com qualidade. Estamos conscientizando nossos clientes a não deixarem que essa crise afete o consumidor final, tendo uma ati-tude positiva e boa postura. Essas ações acarretarão em bons negócios”, alega Lucas Thomas. Ao fazer uma análise do mercado regional, o gerente de marketing mostra a atual situação das vendas. “Quando se trata de bicicletas esportivas as vendas estão em expansão, quando falamos em bicicletas comuns, o mercado está em declínio. No interior, as motocicletas estão substituindo as magrelas”, conclui Lucas.

- CICLOLIVRE BIKESHOP“A Ciclo Livre Bike Shop surgiu em meados dos anos de 1997, através do pai dos proprietários atuais Tarcísio Batista Lima, com a necessidade de criar uma atividade comercial na região pouca explorada”, conta o sócio proprietário Narcísio Alves Lima, que tem Militão Alves Machão, como seu sócio.Narciso lembra que não tinha nenhuma experiência no ramo, no início de sua atividade, mas que atual-mente conta com sete colaboradores, e estão locali-zados na cidade de Maracanaú – CE. “Sempre estive-mos na mesma rua, sendo que mudamos duas vezes até que em dezembro de 2006, mudamos para nossa sede própria. A loja conta com oficina especia-lizada. E, não possui filial”.“Os principais produtos comercializados são pneus, câmaras de ar e bicicletas montadas. Trabalhamos com produtos de todos os valores agregados para

todas as linhas: lazer, esporte e transporte”, afirma.As dificuldades que Narcísio cita são as altas tribu-tações que elevam os preços dos produtos. “Mas, através de bom atendimento e com determinação tentamos superar as dificuldades. O mercado na região é promissor, com o aumento das vendas das bicicletas para atividade física e esporte”, finaliza.

- KACICLISTA Eduardo Cavalcante Torres é o diretor da loja que conta com o sócio Carlos Alberto Torres A Kaciclista Bike Shop surgiu de um incentivo fami-liar, no qual trouxe Carlos Alberto do interior do Ce-ará para trabalhar em uma loja no ramo de ciclismo, a Eurides (Torres e Menezes). “Dessa forma, ele obteve a experiência necessária e a certeza de que era no que realmente queria trabalhar”, declara o Eduardo. Atualmente, a loja conta com 18 colaboradores. A matriz está localizada em Messejana e a filial no Con-junto Ceará. Dispõe de oficinas onde o consumidor pode realizar reparos com equipe de profissionais. A Kaciclista oferece como opções de compra diver-sos modelos de bicicletas desde a linha popular até de alto valor agregado. É especializada em acessó-rios Shimano, mas também possui outras marcas em seu mix de produtos. Vende tanto por atacado quanto a varejo. “Vendemos bicicletas para ciclistas eventuais, profis-sionais ou para quem utiliza o veículo para ir traba-lhar”, afirma o diretor da loja. Eduardo acredita que oferecer serviços com exce-lência é o segredo para conquistar a credibilidade no mercado. “Alguns colaboradores estão conosco há mais de dez anos. Sempre investimos em treina-

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mento especializado da nossa equipe para oferecer-mos um serviço de qualidade. Acreditamos que só um profissional experiente e com boa formação pode atender as necessidades dos clientes”, relata. Ao fazer uma análise do setor, Eduardo Torres en-tende que o mercado de bike é amplo e está rece-bendo incentivos do governo local com os acessos mais facilitados para a circulação do veículo. “Hoje, o ciclismo está ganhando cada vez mais espaço na sociedade. Aqui, a prefeitura está estimulando o uso da bicicleta tanto para o uso urbano quanto profis-sional. Estão sendo colocadas ciclofaixas e ciclovias que ligam diversos bairros, e isso proporciona mais segurança aos ciclistas”, conclui.

- LOJAS AMIGUINHOGleyson Mendes Nobre é sócio-diretor das Lojas Amiguinho que é de propriedade de Francisco Queiroz Nobre. Francisco sempre foi comerciante. Antes de trabalhar com peças de bicicletas, tinha um pequeno mercado. Com o passar do tempo, grandes supermercados chegaram à cidade, e o empresário considerou uma ameaça aos seus negócios. Foi então que percebeu que seria necessário visualizar um novo segmento. “Ao lado do mercadinho havia uma oficina de bi-cicletas cujo movimento era grande. Isso chamou sua atenção, então foi perguntar ao dono da oficina (Hamilton) porque ele não vendia também as peças das bicicletas, além de consertá-las. Ele respondeu que preferia apenas fazer o serviço. Essa era a res-posta que o “Amiguinho” queria ouvir. Enxergou a oportunidade à sua frente e a partir desse momento começou o trabalho com peças de bicicletas, mesmo

não conhecendo nada desse mercado”, conta Gley-son Mendes Nobre. Localizada em Fortaleza, distribui pneus, peças e acessórios, além de bicicletas montadas no varejo. Atualmente, o grupo conta com 50 cola-boradores, não têm filiais e nem oficina interna. É especializada em vendas de itens para transporte e lazer de baixo e médio custo. Ao longo de sua existência, muitos foram os desafios. O maior deles foi durante o período em que, o então Presidente da República Fernando Collor de Mello, confiscou o dinheiro da popula-ção brasileira. O momento era delicado, mas foi superado com muito trabalho e determinação. O mercado de bicicleta está em ascensão. O cliente está mais exigente do que nunca e a quali-dade da bicicleta está cada vez melhor. As bikes Premium, de alto valor agregado, estão entre os itens mais procurados. Mas as peças de reposição desses modelos não são fáceis de serem encontradas no Brasil. “O fato que me preocupa é que as peças para bicicleta com valor agregado maior são, na sua maioria, importadas. E apesar do segmento de bicicletas estar em cresci-mento, podemos observar que a indústria nacional está enfraquecida”, alerta Gleyson. Fazendo uma análise de mercado, é perceptível que o uso das magrelas vai além do simples trans-porte. “A utilização da bicicleta como forma de lazer fez o mercado se expandir. Acredito que em breve teremos uma nova alta, já que novos con-sumidores estão enxergando os benefícios desse veículo como meio de transporte alternativo”, conclui o sócio-diretor da Lojas Amiguinho.

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| Lojas Amiguinho

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mento especializado da nossa equipe para oferecer-mos um serviço de qualidade. Acreditamos que só um profissional experiente e com boa formação pode atender as necessidades dos clientes”, relata. Ao fazer uma análise do setor, Eduardo Torres en-tende que o mercado de bike é amplo e está rece-bendo incentivos do governo local com os acessos mais facilitados para a circulação do veículo. “Hoje, o ciclismo está ganhando cada vez mais espaço na sociedade. Aqui, a prefeitura está estimulando o uso da bicicleta tanto para o uso urbano quanto profis-sional. Estão sendo colocadas ciclofaixas e ciclovias que ligam diversos bairros, e isso proporciona mais segurança aos ciclistas”, conclui.

- LOJAS AMIGUINHOGleyson Mendes Nobre é sócio-diretor das Lojas Amiguinho que é de propriedade de Francisco Queiroz Nobre. Francisco sempre foi comerciante. Antes de trabalhar com peças de bicicletas, tinha um pequeno mercado. Com o passar do tempo, grandes supermercados chegaram à cidade, e o empresário considerou uma ameaça aos seus negócios. Foi então que percebeu que seria necessário visualizar um novo segmento. “Ao lado do mercadinho havia uma oficina de bi-cicletas cujo movimento era grande. Isso chamou sua atenção, então foi perguntar ao dono da oficina (Hamilton) porque ele não vendia também as peças das bicicletas, além de consertá-las. Ele respondeu que preferia apenas fazer o serviço. Essa era a res-posta que o “Amiguinho” queria ouvir. Enxergou a oportunidade à sua frente e a partir desse momento começou o trabalho com peças de bicicletas, mesmo

não conhecendo nada desse mercado”, conta Gley-son Mendes Nobre. Localizada em Fortaleza, distribui pneus, peças e acessórios, além de bicicletas montadas no varejo. Atualmente, o grupo conta com 50 cola-boradores, não têm filiais e nem oficina interna. É especializada em vendas de itens para transporte e lazer de baixo e médio custo. Ao longo de sua existência, muitos foram os desafios. O maior deles foi durante o período em que, o então Presidente da República Fernando Collor de Mello, confiscou o dinheiro da popula-ção brasileira. O momento era delicado, mas foi superado com muito trabalho e determinação. O mercado de bicicleta está em ascensão. O cliente está mais exigente do que nunca e a quali-dade da bicicleta está cada vez melhor. As bikes Premium, de alto valor agregado, estão entre os itens mais procurados. Mas as peças de reposição desses modelos não são fáceis de serem encontradas no Brasil. “O fato que me preocupa é que as peças para bicicleta com valor agregado maior são, na sua maioria, importadas. E apesar do segmento de bicicletas estar em cresci-mento, podemos observar que a indústria nacional está enfraquecida”, alerta Gleyson. Fazendo uma análise de mercado, é perceptível que o uso das magrelas vai além do simples trans-porte. “A utilização da bicicleta como forma de lazer fez o mercado se expandir. Acredito que em breve teremos uma nova alta, já que novos con-sumidores estão enxergando os benefícios desse veículo como meio de transporte alternativo”, conclui o sócio-diretor da Lojas Amiguinho.

ESPECIAL

| Lojas Amiguinho

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- METALÚRGICA AJAX De propriedade de Allan Jones Pinheiro da Silva, é especializada na fabricação de quadros, garfos, gui-dons, bagageiros e acessórios para bicicletas.Empresário experiente, Allan Jones usou seus co-nhecimentos no setor de bicicleta para abrir a sua própria metalúrgica. “Trabalhei muitos anos na em-presa do meu pai, Metalúrgica F Borges, empresa no mesmo segmento onde pude adquirir importantes conhecimentos”. Localizada em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza (CE), a fábrica, que até o início de 2015 empregava 20 colaboradores, mas atualmente conta com 14. “Infelizmente, tivemos que nos ajustar à atual situação do mercado”, afirma Allan. Sediados no mesmo local desde que foi inaugurada, a metalúrgica não possui filiais. Com credibilidade no mercado devido à preocupa-ção com a qualidade de seus produtos, a metalúrgica é referência em bicicletas cargueiras e também na linha MTB do aro 16 ao 26. A preocupação do empre-sário é oferecer produtos com qualidade superior e preços competitivos. “Nosso mix de produtos atende ao público de médio e baixo poder aquisitivo. For-necemos aos nossos clientes quadros que atendam suas necessidades, seja para lazer, esporte ou trans-porte”. Ao longo de suas atividades no mercado, as princi-pais dificuldades enfrentadas pela Ajax se referem às instabilidades de uma economia que inspira cuidados nos últimos tempos. Diante da situação, os pequenos empresários sentem mais dificuldades para pros-seguir em seu ramo de atividade. “Como pequeno

empreendedor, o que realmente vem dificultando a nossa permanência no mercado são as condições às quais o País se encontra. Consequentemente, temos que conviver com altas taxas de juros e baixo poder de compra do brasileiro. Assim, como em outros se-tores, esses são os principais empecilhos para o bom desempenho nas vendas”, afirma o proprietário. Allan ressalta que em períodos de baixo crescimento econômico, é preciso encontrar oportunidades, assim como o incentivo ao uso de bicicletas. “O Nordeste é uma região que cresce muito e o setor de bike acompanha esse ritmo. Hoje, as políticas públicas que envolvem a mobilidade urbana, ajudam o nosso mercado. Ainda falta muito no tocante à educação no trânsito e segurança para os ciclistas, mas esta-mos caminhando para uma evolução nesse sentido”, finaliza.

- RAPTYFIRE CICLOPEÇASMaria de Jesus Castro Moreira juntamente com Carlos Antonio Alves Moreira são os proprietários da empresa, que tem duas filiais comandadas por suas filhas: Ciclopeças Mayara e Ciclopeças MayDany.Sempre trabalharam no mesmo endereço com peças e ferragens, mantendo as oficinas, e contam atual-mente com mais de 50 colaboradores. Estão localiza-dos em Fortaleza. “Trabalhamos com varejo e atacado, nossa varie-dade é muito grande e fica difícil destacar o produto mais comercializado. Mas, creio que as nossas bicicle-tas, de baixo a alto valor agregado, fazem a dife-rença e são destinadas à nossa clientela que é muito variada”, explica Maria de Jesus, que lembra, “Anti-gamente se usava a bike mais como meio de trans-

ESPECIAL

| Metalúrgica Ajax | Raptyfire Ciclopeças

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- METALÚRGICA AJAX De propriedade de Allan Jones Pinheiro da Silva, é especializada na fabricação de quadros, garfos, gui-dons, bagageiros e acessórios para bicicletas.Empresário experiente, Allan Jones usou seus co-nhecimentos no setor de bicicleta para abrir a sua própria metalúrgica. “Trabalhei muitos anos na em-presa do meu pai, Metalúrgica F Borges, empresa no mesmo segmento onde pude adquirir importantes conhecimentos”. Localizada em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza (CE), a fábrica, que até o início de 2015 empregava 20 colaboradores, mas atualmente conta com 14. “Infelizmente, tivemos que nos ajustar à atual situação do mercado”, afirma Allan. Sediados no mesmo local desde que foi inaugurada, a metalúrgica não possui filiais. Com credibilidade no mercado devido à preocupa-ção com a qualidade de seus produtos, a metalúrgica é referência em bicicletas cargueiras e também na linha MTB do aro 16 ao 26. A preocupação do empre-sário é oferecer produtos com qualidade superior e preços competitivos. “Nosso mix de produtos atende ao público de médio e baixo poder aquisitivo. For-necemos aos nossos clientes quadros que atendam suas necessidades, seja para lazer, esporte ou trans-porte”. Ao longo de suas atividades no mercado, as princi-pais dificuldades enfrentadas pela Ajax se referem às instabilidades de uma economia que inspira cuidados nos últimos tempos. Diante da situação, os pequenos empresários sentem mais dificuldades para pros-seguir em seu ramo de atividade. “Como pequeno

empreendedor, o que realmente vem dificultando a nossa permanência no mercado são as condições às quais o País se encontra. Consequentemente, temos que conviver com altas taxas de juros e baixo poder de compra do brasileiro. Assim, como em outros se-tores, esses são os principais empecilhos para o bom desempenho nas vendas”, afirma o proprietário. Allan ressalta que em períodos de baixo crescimento econômico, é preciso encontrar oportunidades, assim como o incentivo ao uso de bicicletas. “O Nordeste é uma região que cresce muito e o setor de bike acompanha esse ritmo. Hoje, as políticas públicas que envolvem a mobilidade urbana, ajudam o nosso mercado. Ainda falta muito no tocante à educação no trânsito e segurança para os ciclistas, mas esta-mos caminhando para uma evolução nesse sentido”, finaliza.

- RAPTYFIRE CICLOPEÇASMaria de Jesus Castro Moreira juntamente com Carlos Antonio Alves Moreira são os proprietários da empresa, que tem duas filiais comandadas por suas filhas: Ciclopeças Mayara e Ciclopeças MayDany.Sempre trabalharam no mesmo endereço com peças e ferragens, mantendo as oficinas, e contam atual-mente com mais de 50 colaboradores. Estão localiza-dos em Fortaleza. “Trabalhamos com varejo e atacado, nossa varie-dade é muito grande e fica difícil destacar o produto mais comercializado. Mas, creio que as nossas bicicle-tas, de baixo a alto valor agregado, fazem a dife-rença e são destinadas à nossa clientela que é muito variada”, explica Maria de Jesus, que lembra, “Anti-gamente se usava a bike mais como meio de trans-

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| Metalúrgica Ajax | Raptyfire Ciclopeças

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porte, agora vemos que as bikes para lazer estão em alta e, consequentemente, as vendas também”."As dificuldades creio que são sempre o baixo ou ne-nhum incentivo que recebemos do governo e, a falta de mão de obra qualificada, que se tornou muito di-fícil nos últimos anos. O mercado na região Nordeste sempre foi difícil, as coisas aqui acontecem sempre por último e as novidades do setor chegam muito atrasadas, sentimos que as desigualdades regionais no Brasil são notórias tanto em termos de infraestru-tura como em acesso. Mas com muito esforço, dedi-cação e trabalho estamos no mercado desde 1989 e muito felizes com os resultados alcançados”, termina Maria de Jesus.

PARAÍBA- CENTER BIKE “A Center Bike era um sonho antigo. A ideia de criá-la surgiu com meu acúmulo de experiência no setor de bicicletas e vasto planejamento. Conhecer o mercado me ajudou muito”, afirma Edvaldo Lins de Albuquerque, proprietário da loja.Atualmente, a Center Bike conta com 16 colabora-dores e está localizada em João Pessoa, sempre no mesmo endereço e não possui filial. Comercializa produtos para lazer, esporte ou transporte de baixo, médio e alto valor agregado. São bicicletas, peças, acessórios, além de oficina de serviços. O caminho para conquistar a credibilidade no mer-cado foi repleto de desafios. “Para chegar aonde chegamos foi preciso muita dedicação, experiência e planejamento para superar todas as dificuldades que enfrentamos ao longo dos anos. Transformamos a Center Bike em uma empresa competitiva e reconhe-

cida em todo o estado da Paraíba. Somos referência na comercialização de bicicletas, peças e acessórios”, diz Edvaldo. “Estamos passando por dificuldades no campo polí-tico e econômico, o que gera muitas incertezas para a economia do nosso País. Contudo, sou otimista e tenho certeza de que, em médio prazo, voltaremos a crescer novamente”, conclui o proprietário da Center Bike.

- GILBERTO BICICLETASGilberto Freire da Costa é o diretor de duas lojas localizadas em Campina Grande, PB, uma no Centro e a outra no Bairro José Pinheiro, sempre no mesmo endereço e, conta que a ideia de montar a primeira loja surgiu da exigência do mercado na cidade, que necessitava de uma inovação de produtos e marcas diversificadas que atendesse a todos os consumi-dores e poder aquisitivo da região, e também aos estados vizinhos.Gilberto já tinha experiência na área, pois trabalhava no segmento há 10 anos como representante comer-cial em vários estados do Nordeste. Atualmente, as duas lojas somam 23 colaboradores.“Nossas lojas são equipadas com oficinas e mecâni-cos especializados, garantindo a entrega dos nossos produtos com alta qualidade de assistência técnica. Trabalhamos com segmento múltiplo, pois buscamos atender às necessidades do mercado com produtos tradicionais e, também com inovação e evolução dos produtos que o mercado atual exige. Temos bikes montadas, peças e acessórios diversificados, nacio-nais e importados. São itens de diversas linhas, bus-cando sempre atender e satisfazer às necessidades

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| Center Bike | Gilberto Bicicletas

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porte, agora vemos que as bikes para lazer estão em alta e, consequentemente, as vendas também”."As dificuldades creio que são sempre o baixo ou ne-nhum incentivo que recebemos do governo e, a falta de mão de obra qualificada, que se tornou muito di-fícil nos últimos anos. O mercado na região Nordeste sempre foi difícil, as coisas aqui acontecem sempre por último e as novidades do setor chegam muito atrasadas, sentimos que as desigualdades regionais no Brasil são notórias tanto em termos de infraestru-tura como em acesso. Mas com muito esforço, dedi-cação e trabalho estamos no mercado desde 1989 e muito felizes com os resultados alcançados”, termina Maria de Jesus.

PARAÍBA- CENTER BIKE “A Center Bike era um sonho antigo. A ideia de criá-la surgiu com meu acúmulo de experiência no setor de bicicletas e vasto planejamento. Conhecer o mercado me ajudou muito”, afirma Edvaldo Lins de Albuquerque, proprietário da loja.Atualmente, a Center Bike conta com 16 colabora-dores e está localizada em João Pessoa, sempre no mesmo endereço e não possui filial. Comercializa produtos para lazer, esporte ou transporte de baixo, médio e alto valor agregado. São bicicletas, peças, acessórios, além de oficina de serviços. O caminho para conquistar a credibilidade no mer-cado foi repleto de desafios. “Para chegar aonde chegamos foi preciso muita dedicação, experiência e planejamento para superar todas as dificuldades que enfrentamos ao longo dos anos. Transformamos a Center Bike em uma empresa competitiva e reconhe-

cida em todo o estado da Paraíba. Somos referência na comercialização de bicicletas, peças e acessórios”, diz Edvaldo. “Estamos passando por dificuldades no campo polí-tico e econômico, o que gera muitas incertezas para a economia do nosso País. Contudo, sou otimista e tenho certeza de que, em médio prazo, voltaremos a crescer novamente”, conclui o proprietário da Center Bike.

- GILBERTO BICICLETASGilberto Freire da Costa é o diretor de duas lojas localizadas em Campina Grande, PB, uma no Centro e a outra no Bairro José Pinheiro, sempre no mesmo endereço e, conta que a ideia de montar a primeira loja surgiu da exigência do mercado na cidade, que necessitava de uma inovação de produtos e marcas diversificadas que atendesse a todos os consumi-dores e poder aquisitivo da região, e também aos estados vizinhos.Gilberto já tinha experiência na área, pois trabalhava no segmento há 10 anos como representante comer-cial em vários estados do Nordeste. Atualmente, as duas lojas somam 23 colaboradores.“Nossas lojas são equipadas com oficinas e mecâni-cos especializados, garantindo a entrega dos nossos produtos com alta qualidade de assistência técnica. Trabalhamos com segmento múltiplo, pois buscamos atender às necessidades do mercado com produtos tradicionais e, também com inovação e evolução dos produtos que o mercado atual exige. Temos bikes montadas, peças e acessórios diversificados, nacio-nais e importados. São itens de diversas linhas, bus-cando sempre atender e satisfazer às necessidades

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| Center Bike | Gilberto Bicicletas

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de todos os nossos clientes. Contamos com grande variedade de marcas de bikes para atingir a adequa-ção necessária dos nossos clientes”, expôs Gilberto.“As maiores dificuldades encontradas até hoje são: a falta de apoio e incentivo dos nossos governantes para o setor de transporte que acima de tudo é útil, econômico, saudável e ecologicamente correto. A nossa superação vem da nossa garra e do nosso amor pela profissão. Esperamos ações dos nossos governantes para termos um incentivo (fiscal) maior para os nossos produtos. Assim, poderemos repassar ao nosso público consumidor produtos de qualidade com preço acessível”, diz.E Gilberto finaliza: “O mercado da região Nordeste apesar de ser esquecido pelos governantes, inclu-sive pelos nossos próprios representantes desunidos como deputados federais e senadores que não lutam por projetos estruturais para a região, que tem se mostrado com um grande potencial e que apesar da crise econômica atual, cresce mais que outras regi-ões que concentram grandes incentivos”.

- TÚLIO BICICLETASA loja tem como diretora Maria Auxiliadora Claudino Braga. Gerenciada por Celso Duarte da Silva, a loja conta com quinze colaboradores e está situada em João Pessoa - PB. “Comercializamos as principais marcas do mercado que atendem às bikes de baixo a alto valor agregado. Principalmente as bikes para lazer. Entre os produtos comercializados que se des-tacam estão: bikes montadas, pneus e câmaras de ar, e diversos compontentes e acessórios nacionais e importados”, diz Celso.“Enfrentamos a concorrência desleal e o crescimento

dos grandes magazines na área de bicicletas. Supera-mos com divulgação na mídia, campanhas promocio-nais, qualificação profissional e o bom atendimento aos nossos clientes”.“O mercado em nossa cidade está sempre crescente, com incentivo às ciclovias e ciclofaixas que têm rece-bido grande investimento por parte dos governantes. Há também passeios e competições que aumentam as vendas de bikes”, finaliza Celso.

- WELL BIKE STOREA Well Bike é uma bike shop, localizada em Campina Grande. Seu proprietário, Wellington Batista Lucena conta que começou a pedalar e logo se apaixonou pelo esporte, criando um grupo de ciclismo. Desse grupo nasceu um evento chamado ‘Forró Bike’ e daí enxergou uma oportunidade de negócio.“Mesmo sem experiência alguma na área montamos nossa Bike Shop. Hoje contamos com cinco colabo-radores. Estamos localizados em Campina Grande. Somos especializados em bikes nacionais e impor-tadas e em breve abriremos nova loja, mais para o segmento popular. Trabalhamos com todo tipo de acessórios para ciclistas e as marcas Cannondale; Fo-cus; Groover; Garmim, e outras, atendendo às bikes de baixo a alto valor agregado. Atendemos a todos os níveis sociais, com bicicletas para lazer, transporte e esporte”.“Todos os nossos planejamentos vêm dando certo dentro de um plano de ação bem executado. Só temos crescido até agora. Vemos o mercado como promissor e crescente, o ciclismo só evolui em nossa região”, finaliza Wellington.

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| Túlio Bicicletas | Well Bike Store

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de todos os nossos clientes. Contamos com grande variedade de marcas de bikes para atingir a adequa-ção necessária dos nossos clientes”, expôs Gilberto.“As maiores dificuldades encontradas até hoje são: a falta de apoio e incentivo dos nossos governantes para o setor de transporte que acima de tudo é útil, econômico, saudável e ecologicamente correto. A nossa superação vem da nossa garra e do nosso amor pela profissão. Esperamos ações dos nossos governantes para termos um incentivo (fiscal) maior para os nossos produtos. Assim, poderemos repassar ao nosso público consumidor produtos de qualidade com preço acessível”, diz.E Gilberto finaliza: “O mercado da região Nordeste apesar de ser esquecido pelos governantes, inclu-sive pelos nossos próprios representantes desunidos como deputados federais e senadores que não lutam por projetos estruturais para a região, que tem se mostrado com um grande potencial e que apesar da crise econômica atual, cresce mais que outras regi-ões que concentram grandes incentivos”.

- TÚLIO BICICLETASA loja tem como diretora Maria Auxiliadora Claudino Braga. Gerenciada por Celso Duarte da Silva, a loja conta com quinze colaboradores e está situada em João Pessoa - PB. “Comercializamos as principais marcas do mercado que atendem às bikes de baixo a alto valor agregado. Principalmente as bikes para lazer. Entre os produtos comercializados que se des-tacam estão: bikes montadas, pneus e câmaras de ar, e diversos compontentes e acessórios nacionais e importados”, diz Celso.“Enfrentamos a concorrência desleal e o crescimento

dos grandes magazines na área de bicicletas. Supera-mos com divulgação na mídia, campanhas promocio-nais, qualificação profissional e o bom atendimento aos nossos clientes”.“O mercado em nossa cidade está sempre crescente, com incentivo às ciclovias e ciclofaixas que têm rece-bido grande investimento por parte dos governantes. Há também passeios e competições que aumentam as vendas de bikes”, finaliza Celso.

- WELL BIKE STOREA Well Bike é uma bike shop, localizada em Campina Grande. Seu proprietário, Wellington Batista Lucena conta que começou a pedalar e logo se apaixonou pelo esporte, criando um grupo de ciclismo. Desse grupo nasceu um evento chamado ‘Forró Bike’ e daí enxergou uma oportunidade de negócio.“Mesmo sem experiência alguma na área montamos nossa Bike Shop. Hoje contamos com cinco colabo-radores. Estamos localizados em Campina Grande. Somos especializados em bikes nacionais e impor-tadas e em breve abriremos nova loja, mais para o segmento popular. Trabalhamos com todo tipo de acessórios para ciclistas e as marcas Cannondale; Fo-cus; Groover; Garmim, e outras, atendendo às bikes de baixo a alto valor agregado. Atendemos a todos os níveis sociais, com bicicletas para lazer, transporte e esporte”.“Todos os nossos planejamentos vêm dando certo dentro de um plano de ação bem executado. Só temos crescido até agora. Vemos o mercado como promissor e crescente, o ciclismo só evolui em nossa região”, finaliza Wellington.

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| Túlio Bicicletas | Well Bike Store

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PERNAMBUCO- CIA DAS BIKES Janaína Torres é a gerente de uma das lojas do Grupo, que tem Wennia Emannuelly como diretora. Seis lojas compõem o Grupo, que tem duas lojas em Caruaru, e quatro lojas no Recife. Os diretores da empresa já tinham conhecimento do mercado, viram que o setor se expandia rapidamente, e que faltava lojas e oficinas de bike para suprir a demanda em ascensão.Hoje, o Grupo conta com 55 colaboradores espalha-dos pelas seis lojas, sendo a matriz no Recife, e as ou-tras são filiais. “Temos linhas de vestuário, acessórios, componentes, bicipeças e bikes montadas (todos os itens são nacionais e importados)”, afirma.Segundo Janaína, falta incentivo fiscal do governo, a carga tributária é muito alta. “A Substituição Tri-butária é outro item que nos atrapalha muito, além da falta de ciclovias e ciclofaixas. Deveria haver mais eventos ligados ao setor para incentivar as vendas. Temos sentido a retração que assola o País de perto, mas há expectativas para o segundo semestre, visto que houve muita chuva e inundações na região, atra-palhando todo o comércio, porém o tempo agora está firme o que faz com que as pessoas pedalem mais”, completa.

- IRAN BIKESJosé Iran Vieira de Sousa é proprietário da Iran Bikes, loja localizada em Santa Cruz do Capibaribe. Com experiência no setor de bicicletas, o empresário mostrou que tem competência para gerir negócios. “A ideia surgiu no momento em que eu trabalhava para meu irmão (que estava com duas lojas no

mesmo ramo) e decidiu fechar ou vender uma delas e se dedicar somente para uma. Foi aí que eu percebi a oportunidade ali, na minha frente. Fiz a proposta que ele recusou no começo (acho que por eu ser muito novo na época), mas acabou me vendendo. Eu sempre digo que a ideia não me surgiu e sim uma chance de ser dono do meu próprio negócio”, afirma.Referência do setor em sua região, a Iran Bikes mudou apenas de número, na mesma Avenida, por conta do espaço que ficou pequeno para tantas novidades. Hoje, a loja tem em seu quadro 7 colabo-radores que ajudam a elevar o conceito em atendi-mento. Uma equipe especializada atende os clientes na oficina da loja, onde são realizados reparos.A Iran Bikes não possui filiais, comercializa produtos de baixo, médio e alto valor agregado seja para lazer, esporte ou transporte. Trabalha com as principais marcas de bicicleta, peças e acessórios disponíveis no mercado. “No começo, os problemas com a informatização da loja e a falta de capacitação dos funcionários repre-sentava um verdadeiro desafio. Investi e continuo apostando na capacitação profissional dos meus co-laboradores, mas ainda estou à procura de soluções viáveis em informática”, afirma o proprietário. Sobre os diversos estabelecimentos de bicicletas que atuam em sua região, José Iran faz sua análise pes-soal. “A região tem um mercado forte e competitivo. Precisei me diferenciar para ganhar espaço. Esse é o caminho para prosperar nesse mercado, mesmo com a economia instável”, conclui.

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| Cia das Bikes | Iran Bike

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PERNAMBUCO- CIA DAS BIKES Janaína Torres é a gerente de uma das lojas do Grupo, que tem Wennia Emannuelly como diretora. Seis lojas compõem o Grupo, que tem duas lojas em Caruaru, e quatro lojas no Recife. Os diretores da empresa já tinham conhecimento do mercado, viram que o setor se expandia rapidamente, e que faltava lojas e oficinas de bike para suprir a demanda em ascensão.Hoje, o Grupo conta com 55 colaboradores espalha-dos pelas seis lojas, sendo a matriz no Recife, e as ou-tras são filiais. “Temos linhas de vestuário, acessórios, componentes, bicipeças e bikes montadas (todos os itens são nacionais e importados)”, afirma.Segundo Janaína, falta incentivo fiscal do governo, a carga tributária é muito alta. “A Substituição Tri-butária é outro item que nos atrapalha muito, além da falta de ciclovias e ciclofaixas. Deveria haver mais eventos ligados ao setor para incentivar as vendas. Temos sentido a retração que assola o País de perto, mas há expectativas para o segundo semestre, visto que houve muita chuva e inundações na região, atra-palhando todo o comércio, porém o tempo agora está firme o que faz com que as pessoas pedalem mais”, completa.

- IRAN BIKESJosé Iran Vieira de Sousa é proprietário da Iran Bikes, loja localizada em Santa Cruz do Capibaribe. Com experiência no setor de bicicletas, o empresário mostrou que tem competência para gerir negócios. “A ideia surgiu no momento em que eu trabalhava para meu irmão (que estava com duas lojas no

mesmo ramo) e decidiu fechar ou vender uma delas e se dedicar somente para uma. Foi aí que eu percebi a oportunidade ali, na minha frente. Fiz a proposta que ele recusou no começo (acho que por eu ser muito novo na época), mas acabou me vendendo. Eu sempre digo que a ideia não me surgiu e sim uma chance de ser dono do meu próprio negócio”, afirma.Referência do setor em sua região, a Iran Bikes mudou apenas de número, na mesma Avenida, por conta do espaço que ficou pequeno para tantas novidades. Hoje, a loja tem em seu quadro 7 colabo-radores que ajudam a elevar o conceito em atendi-mento. Uma equipe especializada atende os clientes na oficina da loja, onde são realizados reparos.A Iran Bikes não possui filiais, comercializa produtos de baixo, médio e alto valor agregado seja para lazer, esporte ou transporte. Trabalha com as principais marcas de bicicleta, peças e acessórios disponíveis no mercado. “No começo, os problemas com a informatização da loja e a falta de capacitação dos funcionários repre-sentava um verdadeiro desafio. Investi e continuo apostando na capacitação profissional dos meus co-laboradores, mas ainda estou à procura de soluções viáveis em informática”, afirma o proprietário. Sobre os diversos estabelecimentos de bicicletas que atuam em sua região, José Iran faz sua análise pes-soal. “A região tem um mercado forte e competitivo. Precisei me diferenciar para ganhar espaço. Esse é o caminho para prosperar nesse mercado, mesmo com a economia instável”, conclui.

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- JUBA CICLODecrecio Luiz Sarabia Júnior, paulista de Campinas, foi para Pernambuco ainda muito jovem para se estabelecer, conquistar seu espaço. Vive em Recife, onde comanda a sua loja, atacado de peças e acessórios de bicicletas, juntamente com sua mãe e sócia Vera Lúcia Sarabia. Decrecio lembra que o início foi difícil e necessitou ter muita persistência, pois não tinha dinheiro para capital de giro. “Era uma época de inflação e pacotes mila-grosos que nada resolviam. Com o passar dos anos, a economia se estabilizou e nossa loja ficou conhecida, aumentando sua participação no mercado”, conta. A empresa está localizada em prédio próprio de 450m², comercializa produtos nacionais e importados. “O Nordeste está oferecendo oportunidade de traba-lho em todas as áreas, isso se dá em função dos ma-ciços investimentos em infraestrutura. O mercado de bike é ligeiro, vertiginoso, vive em modificação. São muitos os usuários de bicicletas que exigem produtos de maior valor agregado e qualidade. Lamenta ape-nas a falta de incentivo das instituições governamen-tais para com as empresas do setor e também para a bicicleta como meio de transporte. As bicicletas poderiam estar em dobro nas ruas, tanto para lazer, quanto para o esporte e trabalho, mas os impostos que incidem sobre o setor, prejudicam as vendas e o crescimento do segmento”, finaliza Decrecio.

- MOTO ARTE BIKE José Roberto da Silva é o gerente da loja, que tem como proprietário, Sidney Torres Pinto. José Roberto comenta que já possuía experiência no setor, e que a loja conta com 10 colaboradores. “Estamos localizados em Caruaru, PE, com duas

unidades na mesma cidade e, sempre estivemos se-diados no mesmo local, lembrando que a loja possui oficina especializada. Temos toda linha de peças de reposição, acessórios, bicicletas montadas e, traba-lhamos com todas as linhas de bikes, para todas as faixas etárias. Atuamos com produtos da linha básica à mais avançada. As bicicletas de lazer e esporte são as que estão em evidência, mas também dispomos de bicicletas de trabalho”.Quanto às maiores dificuldades do mercado, José Roberto ressalta a constante variação do dólar que encarece todos os produtos. “Entre todos os anos, o de 2015 está sendo o mais sofrido, não apenas pelo aumento do dólar, mas também pela mudança dos impostos. Uma das medidas que sempre toma-mos é programar nossos pedidos para não ficarmos com preços desregulares. Buscamos estar sempre antenados com o mercado. Sempre ter o melhor atendimento, o que é um diferencial nas empresas e, sempre ter novidades em produtos”, afirma.O mercado da região, segundo José Roberto, tem enfraquecido ao longo dos meses, conforme a crise vem aumentando e a influência dos golpes políticos cada vez mais aparente. “Isso tem ocorrido não só no comércio de bicicletas, mas em todo o mercado varejista, atacadista, fabricantes e as indústrias em geral. Podemos observar diariamente que todos os comerciantes estão em estado de alerta com re-ceio de investimentos, e não só eles, mas também a população, que tem poupado seus gastos retraindo o mercado. Nossa economia tem mostrado resistência, mas o mercado está em constante oscilação, apenas aguardando melhorias nos meses seguintes”, conclui José Roberto.

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- JUBA CICLODecrecio Luiz Sarabia Júnior, paulista de Campinas, foi para Pernambuco ainda muito jovem para se estabelecer, conquistar seu espaço. Vive em Recife, onde comanda a sua loja, atacado de peças e acessórios de bicicletas, juntamente com sua mãe e sócia Vera Lúcia Sarabia. Decrecio lembra que o início foi difícil e necessitou ter muita persistência, pois não tinha dinheiro para capital de giro. “Era uma época de inflação e pacotes mila-grosos que nada resolviam. Com o passar dos anos, a economia se estabilizou e nossa loja ficou conhecida, aumentando sua participação no mercado”, conta. A empresa está localizada em prédio próprio de 450m², comercializa produtos nacionais e importados. “O Nordeste está oferecendo oportunidade de traba-lho em todas as áreas, isso se dá em função dos ma-ciços investimentos em infraestrutura. O mercado de bike é ligeiro, vertiginoso, vive em modificação. São muitos os usuários de bicicletas que exigem produtos de maior valor agregado e qualidade. Lamenta ape-nas a falta de incentivo das instituições governamen-tais para com as empresas do setor e também para a bicicleta como meio de transporte. As bicicletas poderiam estar em dobro nas ruas, tanto para lazer, quanto para o esporte e trabalho, mas os impostos que incidem sobre o setor, prejudicam as vendas e o crescimento do segmento”, finaliza Decrecio.

- MOTO ARTE BIKE José Roberto da Silva é o gerente da loja, que tem como proprietário, Sidney Torres Pinto. José Roberto comenta que já possuía experiência no setor, e que a loja conta com 10 colaboradores. “Estamos localizados em Caruaru, PE, com duas

unidades na mesma cidade e, sempre estivemos se-diados no mesmo local, lembrando que a loja possui oficina especializada. Temos toda linha de peças de reposição, acessórios, bicicletas montadas e, traba-lhamos com todas as linhas de bikes, para todas as faixas etárias. Atuamos com produtos da linha básica à mais avançada. As bicicletas de lazer e esporte são as que estão em evidência, mas também dispomos de bicicletas de trabalho”.Quanto às maiores dificuldades do mercado, José Roberto ressalta a constante variação do dólar que encarece todos os produtos. “Entre todos os anos, o de 2015 está sendo o mais sofrido, não apenas pelo aumento do dólar, mas também pela mudança dos impostos. Uma das medidas que sempre toma-mos é programar nossos pedidos para não ficarmos com preços desregulares. Buscamos estar sempre antenados com o mercado. Sempre ter o melhor atendimento, o que é um diferencial nas empresas e, sempre ter novidades em produtos”, afirma.O mercado da região, segundo José Roberto, tem enfraquecido ao longo dos meses, conforme a crise vem aumentando e a influência dos golpes políticos cada vez mais aparente. “Isso tem ocorrido não só no comércio de bicicletas, mas em todo o mercado varejista, atacadista, fabricantes e as indústrias em geral. Podemos observar diariamente que todos os comerciantes estão em estado de alerta com re-ceio de investimentos, e não só eles, mas também a população, que tem poupado seus gastos retraindo o mercado. Nossa economia tem mostrado resistência, mas o mercado está em constante oscilação, apenas aguardando melhorias nos meses seguintes”, conclui José Roberto.

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- TM BIKESManuel Beltrão da Silva, proprietário da loja relata que o surgimento da empresa se deu por habilidades na mecânica de sua própria bicicleta. “Aí meu lado empreendedor também favoreceu e, por ser menor de idade na época, meu primeiro emprego foi desfa-zer uma moto presenteada pelo meu pai. Daí surgiu a ideia de investir em peças de reposição rápida. Meu pai cedeu espaço na garagem de nossa casa e, logo vi que meu negócio daria certo e teria que me mudar para um espaço físico maior. Saí em busca de cresci-mento”, conta com orgulho proprietário.“Estamos situados no bairro de Peixinhos, Olinda – PE. Contamos com seis colaboradores, uma oficina e espaço técnico onde são feitos serviços especializa-dos. Trabalhamos com as marcas Shimano, Pirelli, e muitas outras, além de bicicletas montadas que são nossas principais vendas e peças de reposição em geral. Temos produtos para todo o tipo de clientes, os que dependem da bicicleta para o trabalho ou a utilizam para passeio”, diz.“As dificuldades que encontramos estão relaciona-das ao alto valor dos impostos que só tem crescido. É muito difícil permanecer no ramo com os valores cobrados, principalmente em Pernambuco. Estamos tentando superar esta situação. O mercado local nos favorece. As ciclofaixas criadas e ampliadas têm estimulado muito o uso daqueles ciclistas que não tinham espaço para o passeio. Também o trânsito caótico está cada vez pior estimulando o uso das bicicletas, por falta de tempo e espaço a bike e a melhor opção”, conclui Manuel Beltrão.

RIO GRANDE DO NORTE - CEARÁ PEÇAS Rosângela Maria de Oliveira Lima e Dorgival Morais de Lima são proprietários da loja Ceará Peças. Loca-lizada em Mossoró, surgiu de um pequeno estabele-cimento que, no decorrer dos anos, se expandiu e se tornou referência em comercialização de bicicletas e acessórios na região. Os proprietários enxergaram a oportunidade que precisavam para ingressar no ramo de bicicletas com o objetivo de melhorar a economia familiar. “Para se dedicar ao negócio, Dorgival, que tem formação em gestão técnica em segurança do trabalho, enfrentou o desafio de administrar a loja mesmo sem nenhuma ex-periência no setor de bicicletas”, declara Rosângela.Como diferencial competitivo, a empresa investe em atendimento personalizado e preços acessíveis. Hoje, a loja conta com 6 colaboradores que contribuem para o sucesso da loja. Na Ceará Peças, são comercializadas bikes de dife-rentes estilos, marcas e necessidades, seja para lazer, esporte ou como meio de transporte. As opções de compras são variadas. “Os produtos com destaque em vendas são os mais rotativos: pneus e câmaras de ar. A loja também oferece produtos que atendem todas as classes e modalidades”, afirma Rosângela.Com o passar do tempo, muitos desafios colocaram à prova a estrutura da empresa. Os problemas foram enfrentados e vencidos através de muito empenho de todos os envolvidos. “Em nossa loja trabalhamos em família. Sempre que surgem dificuldades, esta-mos unidos para superá-las”, afirma a empresária.

ESPECIAL

| TM Bikes | Ceará Peças

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- TM BIKESManuel Beltrão da Silva, proprietário da loja relata que o surgimento da empresa se deu por habilidades na mecânica de sua própria bicicleta. “Aí meu lado empreendedor também favoreceu e, por ser menor de idade na época, meu primeiro emprego foi desfa-zer uma moto presenteada pelo meu pai. Daí surgiu a ideia de investir em peças de reposição rápida. Meu pai cedeu espaço na garagem de nossa casa e, logo vi que meu negócio daria certo e teria que me mudar para um espaço físico maior. Saí em busca de cresci-mento”, conta com orgulho proprietário.“Estamos situados no bairro de Peixinhos, Olinda – PE. Contamos com seis colaboradores, uma oficina e espaço técnico onde são feitos serviços especializa-dos. Trabalhamos com as marcas Shimano, Pirelli, e muitas outras, além de bicicletas montadas que são nossas principais vendas e peças de reposição em geral. Temos produtos para todo o tipo de clientes, os que dependem da bicicleta para o trabalho ou a utilizam para passeio”, diz.“As dificuldades que encontramos estão relaciona-das ao alto valor dos impostos que só tem crescido. É muito difícil permanecer no ramo com os valores cobrados, principalmente em Pernambuco. Estamos tentando superar esta situação. O mercado local nos favorece. As ciclofaixas criadas e ampliadas têm estimulado muito o uso daqueles ciclistas que não tinham espaço para o passeio. Também o trânsito caótico está cada vez pior estimulando o uso das bicicletas, por falta de tempo e espaço a bike e a melhor opção”, conclui Manuel Beltrão.

RIO GRANDE DO NORTE - CEARÁ PEÇAS Rosângela Maria de Oliveira Lima e Dorgival Morais de Lima são proprietários da loja Ceará Peças. Loca-lizada em Mossoró, surgiu de um pequeno estabele-cimento que, no decorrer dos anos, se expandiu e se tornou referência em comercialização de bicicletas e acessórios na região. Os proprietários enxergaram a oportunidade que precisavam para ingressar no ramo de bicicletas com o objetivo de melhorar a economia familiar. “Para se dedicar ao negócio, Dorgival, que tem formação em gestão técnica em segurança do trabalho, enfrentou o desafio de administrar a loja mesmo sem nenhuma ex-periência no setor de bicicletas”, declara Rosângela.Como diferencial competitivo, a empresa investe em atendimento personalizado e preços acessíveis. Hoje, a loja conta com 6 colaboradores que contribuem para o sucesso da loja. Na Ceará Peças, são comercializadas bikes de dife-rentes estilos, marcas e necessidades, seja para lazer, esporte ou como meio de transporte. As opções de compras são variadas. “Os produtos com destaque em vendas são os mais rotativos: pneus e câmaras de ar. A loja também oferece produtos que atendem todas as classes e modalidades”, afirma Rosângela.Com o passar do tempo, muitos desafios colocaram à prova a estrutura da empresa. Os problemas foram enfrentados e vencidos através de muito empenho de todos os envolvidos. “Em nossa loja trabalhamos em família. Sempre que surgem dificuldades, esta-mos unidos para superá-las”, afirma a empresária.

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| TM Bikes | Ceará Peças

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ESPECIAL

Entre os desafios enfrentados no mercado de traba-lho, Rosângela destaca a escassez de mão de obra especializada, aumento de impostos e a atual crise vivida pelo País. Esse tipo de situação faz com que o consumidor tenha mais cautela em realizar compras e o empresário temeroso em expandir o seu negócio ou investir em mais produtos. Rosângela deixa claro que mesmo com as dificul-dades, o mercado de bikes exala otimismo devido a uma verdadeira campanha que relaciona o ve-ículo a um estilo de vida saudável. “Embora seja um momento complexo da economia, o ramo de bicicleta ganhou destaque nos últimos anos. A população tem buscado cada vez mais utilizar a magrela por sentir necessidade de sair do seden-tarismo e cuidar melhor da saúde. Seja como meio de transporte ou por lazer, a imagem da bicicleta está ligada à preservação ambiental e leva maior qualidade de vida para quem a utiliza”.

- O BOM DOS CICLISTAS Manoel Saraiva, é o proprietário do Grupo, que conta também com a montadora Mayva Bicicletas. É uma empresa familiar, onde Manoel atua com a esposa Ivonete e os filhos Jany, Idayhanne e Jehan. “No início, não tinha experiência alguma no setor. De-pois, montei uma pequena oficina para conserto de bikes e em seguida, inaugurei uma filial. trabalhamos com oficina. Estamos localizados em Macaíba – RN, e sempre estivemos sediados no mesmo local”, diz Manoel. O principal produto que comercializam é a bicicleta montada, para lazer, esporte e transporte. “Entre as principais dificuldades que tivemos foram

‘as cheias’ que atingiram a loja destruindo quase todas as mercadorias e por outro lado as secas da re-gião. Conseguimos superar estas dificuldades com a parceria dos fornecedores, que têm nos ajudado nos momentos difíceis. O mercado tem crescido, porém com muitas mudanças. As peças de montagem estão dando espaço a produtos mais sofisticados e os clientes estão mais exigentes”, finaliza Manoel.

- PEDAL PEÇASO proprietário da loja, Aderaldo Felix Bezerra Neto, comenta que o nome da loja surgiu de uma tradição familiar, pois seus tios tinham uma loja com esse nome. A loja fechou. E, quando decidiram retomar o mercado, usaram o mesmo nome que seguia como loja da família.“Não tínhamos experiência anterior no setor, mas arriscamos em um mercado que, vimos poderia ser promissor. Por pedalar desde minha infância, sempre gostei de ciclismo”, conta Aderaldo.Atualmente, contam com cinco colaboradores, se-diados em Mossóro - RN. “Funcionamos por 17 anos no mesmo local. Ampliamos a loja para termos um local mais espaçoso, para dar maior comodidade aos clientes, com ambiente climatizado e setores diferen-ciados, oficina especializada, etc.”, diz.Aderaldo lembra que sua loja possui oficina com pro-fissionais experientes e cursos de qualificação com certificados emitidos pela Shimano e Cannondale. “Não possuímos filiais, contamos apenas com uma loja, ampla e bem localizada, atendendo bem nossos clientes. Temos bicicletas para diversos segmentos: infantis, lazer, urbanas, esportes e elétricas. São diversas mercadorias para todos os públicos e tipos

| O Bom do Ciclista

| Pedal Peças

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Claro 81 9115-3912 / Tim 81 99839-4730 / Com. 81 3104-4660Rua Barão de Souza Leão, 1528, SL 106. Boa Viagem – CEP 51030-300 / Recife - PE.

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NORDESTEREPRESENTAÇÕES

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Entre os desafios enfrentados no mercado de traba-lho, Rosângela destaca a escassez de mão de obra especializada, aumento de impostos e a atual crise vivida pelo País. Esse tipo de situação faz com que o consumidor tenha mais cautela em realizar compras e o empresário temeroso em expandir o seu negócio ou investir em mais produtos. Rosângela deixa claro que mesmo com as dificul-dades, o mercado de bikes exala otimismo devido a uma verdadeira campanha que relaciona o ve-ículo a um estilo de vida saudável. “Embora seja um momento complexo da economia, o ramo de bicicleta ganhou destaque nos últimos anos. A população tem buscado cada vez mais utilizar a magrela por sentir necessidade de sair do seden-tarismo e cuidar melhor da saúde. Seja como meio de transporte ou por lazer, a imagem da bicicleta está ligada à preservação ambiental e leva maior qualidade de vida para quem a utiliza”.

- O BOM DOS CICLISTAS Manoel Saraiva, é o proprietário do Grupo, que conta também com a montadora Mayva Bicicletas. É uma empresa familiar, onde Manoel atua com a esposa Ivonete e os filhos Jany, Idayhanne e Jehan. “No início, não tinha experiência alguma no setor. De-pois, montei uma pequena oficina para conserto de bikes e em seguida, inaugurei uma filial. trabalhamos com oficina. Estamos localizados em Macaíba – RN, e sempre estivemos sediados no mesmo local”, diz Manoel. O principal produto que comercializam é a bicicleta montada, para lazer, esporte e transporte. “Entre as principais dificuldades que tivemos foram

‘as cheias’ que atingiram a loja destruindo quase todas as mercadorias e por outro lado as secas da re-gião. Conseguimos superar estas dificuldades com a parceria dos fornecedores, que têm nos ajudado nos momentos difíceis. O mercado tem crescido, porém com muitas mudanças. As peças de montagem estão dando espaço a produtos mais sofisticados e os clientes estão mais exigentes”, finaliza Manoel.

- PEDAL PEÇASO proprietário da loja, Aderaldo Felix Bezerra Neto, comenta que o nome da loja surgiu de uma tradição familiar, pois seus tios tinham uma loja com esse nome. A loja fechou. E, quando decidiram retomar o mercado, usaram o mesmo nome que seguia como loja da família.“Não tínhamos experiência anterior no setor, mas arriscamos em um mercado que, vimos poderia ser promissor. Por pedalar desde minha infância, sempre gostei de ciclismo”, conta Aderaldo.Atualmente, contam com cinco colaboradores, se-diados em Mossóro - RN. “Funcionamos por 17 anos no mesmo local. Ampliamos a loja para termos um local mais espaçoso, para dar maior comodidade aos clientes, com ambiente climatizado e setores diferen-ciados, oficina especializada, etc.”, diz.Aderaldo lembra que sua loja possui oficina com pro-fissionais experientes e cursos de qualificação com certificados emitidos pela Shimano e Cannondale. “Não possuímos filiais, contamos apenas com uma loja, ampla e bem localizada, atendendo bem nossos clientes. Temos bicicletas para diversos segmentos: infantis, lazer, urbanas, esportes e elétricas. São diversas mercadorias para todos os públicos e tipos

| O Bom do Ciclista

| Pedal Peças

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ESPECIAL

de bikes de alta performance como também as urbanas, de lazer e mais populares como meio de transporte. Estamos sempre conectados com os lançamentos e as melhores bikes das marcas que representamos”, afirma. “No início, tivemos algumas dificuldades, como o pouco conhecimento do mercado e das repre-sentações das marcas. Outra dificuldade que en-frentamos é a elevada carga tributária e a falta de logística na entrega das mercadorias. Superamos essas barreiras buscando o conhecimento em feiras nacionais e em melhor investimento na loja. Hoje, a logística está bem melhor, com maior pontualidade na entrega”, explica.“Atualmente o mercado está em ascensão, com grande número de adeptos ao ciclismo. Isso tem feito movimentar o mercado local. Infelizmente enfren-tamos uma crise financeira em todo País, que afeta diretamente não só o ramo de bicicletas, mas o mer-cado de modo geral”, finaliza.

- TÚLIO PEÇASGetúlio Pinheiro da Silva e Josineide Barros de Lima Silva são os diretores da Túlio Peças. Começaram num espaço pequeno de apenas 12m² e cresceram, como o segmento na cidade de Parnamirim. Getúlio conta que entrou no ramo por influência de seu irmão, que comercializava peças. Com muito trabalho e dedicação aumentou sua loja para 45m², e inaugurou filial em Mipimbu. “Trabalhamos com multimarcas, nacionais e importadas. Atendemos a todo tipo de público e bikes, de baixo a alto valor agregado. Vemos que a cada dia o cliente é mais exigente, tanto no bom atendimento, quanto no pós

venda, e exige marcas que estejam em alta”.“Analiso o mercado como promissor, não só em nossa cidade, mas de forma geral, somando o apelo ecológico, o trânsito caótico e a economia que a bike fornece”, termina Túlio.

- ENDURO BIKESMárcia Ferreira dos Santos é a gerente financeiro da Enduro, que tem Maria das Graças Rodrigues dos Santos como proprietária. A empresa surgiu devido a grande demanda de bikes na capital, e a falta de lojas especializadas no mercado. “Estamos há 14 anos de portas abertas, sempre si-tuados em João Pessoa – PB. Atualmente contamos com 15 colaboradores. Possuímos oficina com mecâ-nicos especializados, pois vendemos e damos total assistência técnica a nossa clientela”, conta Márcia.“Somos uma loja de multimarcas. Vendemos bicicle-tas montadas, peças, componentes e acessórios das principais marcas do mercado nacional e importado. Trabalhamos com público de todas as classes so-ciais. O mercado é amplo e temos que ter o produto que o cliente exige, por isso, temos bikes de várias marcas, para que o nosso cliente sinta-se satisfeito. Entre as principais dificuldades que enfrentam, Mar-cia destaca a alta carga tributária e a falta de incenti-vos para o segmento. Segundo a gerente, o mercado do Nordeste, tem demonstrado que se tivesse 20% dos incentivos que o Sul e Sudeste têm, já teria se consagrado como a região que com maior poten-cial para ajudar o País a superar qualquer mercado internacional. Mesmo assim, vem demonstrando que é forte e que vai superar todas as adversidades.

| Túlio Peças

| Enduro Bikes

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ESPECIAL

de bikes de alta performance como também as urbanas, de lazer e mais populares como meio de transporte. Estamos sempre conectados com os lançamentos e as melhores bikes das marcas que representamos”, afirma. “No início, tivemos algumas dificuldades, como o pouco conhecimento do mercado e das repre-sentações das marcas. Outra dificuldade que en-frentamos é a elevada carga tributária e a falta de logística na entrega das mercadorias. Superamos essas barreiras buscando o conhecimento em feiras nacionais e em melhor investimento na loja. Hoje, a logística está bem melhor, com maior pontualidade na entrega”, explica.“Atualmente o mercado está em ascensão, com grande número de adeptos ao ciclismo. Isso tem feito movimentar o mercado local. Infelizmente enfren-tamos uma crise financeira em todo País, que afeta diretamente não só o ramo de bicicletas, mas o mer-cado de modo geral”, finaliza.

- TÚLIO PEÇASGetúlio Pinheiro da Silva e Josineide Barros de Lima Silva são os diretores da Túlio Peças. Começaram num espaço pequeno de apenas 12m² e cresceram, como o segmento na cidade de Parnamirim. Getúlio conta que entrou no ramo por influência de seu irmão, que comercializava peças. Com muito trabalho e dedicação aumentou sua loja para 45m², e inaugurou filial em Mipimbu. “Trabalhamos com multimarcas, nacionais e importadas. Atendemos a todo tipo de público e bikes, de baixo a alto valor agregado. Vemos que a cada dia o cliente é mais exigente, tanto no bom atendimento, quanto no pós

venda, e exige marcas que estejam em alta”.“Analiso o mercado como promissor, não só em nossa cidade, mas de forma geral, somando o apelo ecológico, o trânsito caótico e a economia que a bike fornece”, termina Túlio.

- ENDURO BIKESMárcia Ferreira dos Santos é a gerente financeiro da Enduro, que tem Maria das Graças Rodrigues dos Santos como proprietária. A empresa surgiu devido a grande demanda de bikes na capital, e a falta de lojas especializadas no mercado. “Estamos há 14 anos de portas abertas, sempre si-tuados em João Pessoa – PB. Atualmente contamos com 15 colaboradores. Possuímos oficina com mecâ-nicos especializados, pois vendemos e damos total assistência técnica a nossa clientela”, conta Márcia.“Somos uma loja de multimarcas. Vendemos bicicle-tas montadas, peças, componentes e acessórios das principais marcas do mercado nacional e importado. Trabalhamos com público de todas as classes so-ciais. O mercado é amplo e temos que ter o produto que o cliente exige, por isso, temos bikes de várias marcas, para que o nosso cliente sinta-se satisfeito. Entre as principais dificuldades que enfrentam, Mar-cia destaca a alta carga tributária e a falta de incenti-vos para o segmento. Segundo a gerente, o mercado do Nordeste, tem demonstrado que se tivesse 20% dos incentivos que o Sul e Sudeste têm, já teria se consagrado como a região que com maior poten-cial para ajudar o País a superar qualquer mercado internacional. Mesmo assim, vem demonstrando que é forte e que vai superar todas as adversidades.

| Túlio Peças

| Enduro Bikes

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Texto: divulgaçãoImagem: arquivo Pedal do Bom

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Incentivadores do mercado ciclístico brasileiro, o Nordeste está à frente de ações que apoiam a expansão desse segmento na região. É o exemplo do “Pedal do Bem”. O movimento incentiva pessoas comuns e famílias a pedalarem em passeios organizados por um grupo de amantes do ciclismo. O evento promove a utilização da bicicleta como meio de transporte limpo que proporciona inúmeros benefícios à saúde

PEDAL DO BEM

PASSEIO

A ideia de formar um grupo de passeio ciclístico, surgiu da união de 4 amigos que tinham interesses em

comum: cuidar do corpo e da mente. O objetivo era sair da rotina e descarregar as tensões acumuladas ao longo de uma semana estressante de trabalho e acabar com o tédio que os abatia. Foi dessa necessidade que nasceu o grupo “Pedal do Bom” que tem como uma das fundadoras a empresária Iris Jany Medeiros.

No início, os pedais eram realizados aos domingos pela manhã. Com o tempo, mais amigos foram se juntando ao grupo e a empolgação de pedalar tomou conta dos envolvidos que abraçaram a ideia, tanto que uma vez por semana já não era suficiente. Atualmente, o grupo pedala ao menos 3 vezes por semana. Em um ano de atividades semanais, a equipe já conta com mais de 40 ciclistas regularmente ativos.

Para chegar ao nome escolhido não foi nada fácil para o grupo que passou algum tempo pedalando sem nome definitivo. Tiveram a ideia de postar os passeios nas mídias sociais que sempre tinham comentários que o pedal era bom, foi a partir daí que surgiu o nome “Pedal do Bom”.

Associado à loja de bicicleta O Bom dos Ciclistas, o grupo organiza passeios semanais gratuitos onde arrecadam alimentos para doações a entidades. Promove a prática do ciclismo, saúde, bem-estar, lazer e diversão, além do uso da bicicleta como meio de transporte alternativo. Destacam-se não só pela organização de passeios e trilhas, mas principalmente por motivar através da alegria contagiante de todos os participantes, tornando os benefícios do ato de pedalar ainda maiores.

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Texto: divulgaçãoImagem: arquivo Pedal do Bom

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Incentivadores do mercado ciclístico brasileiro, o Nordeste está à frente de ações que apoiam a expansão desse segmento na região. É o exemplo do “Pedal do Bem”. O movimento incentiva pessoas comuns e famílias a pedalarem em passeios organizados por um grupo de amantes do ciclismo. O evento promove a utilização da bicicleta como meio de transporte limpo que proporciona inúmeros benefícios à saúde

PEDAL DO BEM

PASSEIO

A ideia de formar um grupo de passeio ciclístico, surgiu da união de 4 amigos que tinham interesses em

comum: cuidar do corpo e da mente. O objetivo era sair da rotina e descarregar as tensões acumuladas ao longo de uma semana estressante de trabalho e acabar com o tédio que os abatia. Foi dessa necessidade que nasceu o grupo “Pedal do Bom” que tem como uma das fundadoras a empresária Iris Jany Medeiros.

No início, os pedais eram realizados aos domingos pela manhã. Com o tempo, mais amigos foram se juntando ao grupo e a empolgação de pedalar tomou conta dos envolvidos que abraçaram a ideia, tanto que uma vez por semana já não era suficiente. Atualmente, o grupo pedala ao menos 3 vezes por semana. Em um ano de atividades semanais, a equipe já conta com mais de 40 ciclistas regularmente ativos.

Para chegar ao nome escolhido não foi nada fácil para o grupo que passou algum tempo pedalando sem nome definitivo. Tiveram a ideia de postar os passeios nas mídias sociais que sempre tinham comentários que o pedal era bom, foi a partir daí que surgiu o nome “Pedal do Bom”.

Associado à loja de bicicleta O Bom dos Ciclistas, o grupo organiza passeios semanais gratuitos onde arrecadam alimentos para doações a entidades. Promove a prática do ciclismo, saúde, bem-estar, lazer e diversão, além do uso da bicicleta como meio de transporte alternativo. Destacam-se não só pela organização de passeios e trilhas, mas principalmente por motivar através da alegria contagiante de todos os participantes, tornando os benefícios do ato de pedalar ainda maiores.

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