da escola pÚblica paranaense 2009 · washington, onde também estudou música, sendo até hoje...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
Autor: Professor PDE – Vinício Augusto De Sordi
NRE: Londrina
Escola: Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi – Cambé
Disciplina: Língua Portuguesa – 3º ano do Ensino Médio
Conteúdo estruturante: Discurso enquanto prática social
Conteúdo específico: Leitura e interpretação de crônicas de Luís
Fernando Veríssimo
Tema: Humor
Título: O desenvolvimento da prática da leitura e a formação do leitor
competente.
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Introdução
Caro aluno!
Um dos maiores problemas da Educação tem sido a falta de interesse dos alunos
pelo exercício e pela prática da leitura em sala de aula. Esse é um problema que se agrava a
cada ano, principalmente, nas séries mais avançadas do Ensino Médio.
Os professores sabem que diversos fatores incidem sobre esse acentuado
desinteresse: textos clássicos, com linguagem difícil; falta do hábito de leitura por parte
dos alunos; leituras nem sempre atrativas, que inúmeras vezes acabam desestimulando o
ato de ler. Foi em vista disso que resolvi elaborar esse trabalho.
Ao escolher as crônicas de Luís Fernando Veríssimo, tendo como enfoque o humor
nelas presente, pensei justamente em algo que pudesse despertar o interesse do aluno e dar
um “ponta-pé” inicial nessa prática que se deve tornar constante em sua vida acadêmica e
extrapolar os muros da escola.
Com uma linguagem simples, acredito que Veríssimo consegue atingir esse
objetivo, tornando a leitura bem mais significativa.
Sabemos ainda, que em muitos momentos da vida, temos de ler textos que não nos
agradam. Portanto, devemos estar preparados para isso também.
Já conversei com alunos do Ensino Médio que me disseram: “Nunca li um livro em
minha vida”. Talvez essa seja também a sua realidade. Está na hora, no entanto, de mudar
isto. A melhor forma de fazê-lo, todavia, é começar e procurar cultivar esse hábito.
Esse material tem o objetivo de auxiliar os alunos nessa tarefa. Os textos são
interessantes e abrirão um leque para novas leituras, de acordo com o interesse de cada um.
As atividades propostas têm como foco um maior entendimento das leituras
realizadas e devem auxiliar os discentes a detectar os pontos em que precisam melhorar na
prática da leitura e na interpretação do que foi lido.
Bom trabalho!
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Biografia de Luís Fernando Veríssimo
O cronista Luís Fernando Veríssimo nasceu em 26 de setembro de 1936, em Porto
Alegre - RS. Filho do escritor Érico Veríssimo, iniciou seus estudos no Instituto Porto
Alegre. Posteriormente, estudou em escolas nos Estados Unidos, quando lá residiu, na
época em que seu pai foi lecionar em uma universidade da Califórnia, num período de dois
anos. Aos 16 anos, voltou a morar nos EUA, tendo cursado a Roosevelt High School de
Washington, onde também estudou música, sendo até hoje inseparável de seu saxofone.
Luís Fernando Veríssimo casou-se com Lúcia e tiveram três filhos.
Em fins de 1966, o jornalista iniciou sua carreira no jornal Zero Hora, em Porto
Alegre. começou como copydesk, e também trabalhou em diversas seções (“editor de
frescuras”, redator, editor nacional e internacional). Além disso, exerceu por um tempo a
função de tradutor, no Rio de Janeiro. A partir de 1969, passou a escrever matéria assinada,
quando substituiu a coluna do Jockyman, na Zero Hora. Em 1970 mudou-se para o jornal
Folha da Manhã, voltando ao antigo emprego em 1975, que passou a ser publicado no Rio
de Janeiro também. O sucesso de sua coluna foi a garantia do lançamento, naquele ano, do
livro “A Grande Mulher Nua”, que é uma coletânea de seus textos.
Devido a esse sucesso, teve participação na televisão, criando quadros para o
programa “Planeta dos Homens”, na Rede Globo e, mais recentemente, fornecendo
material para a série “Comédias da Vida Privada”, baseada em livro homônimo. Dentre
muitas obras, tem textos de ficção e crônicas publicadas nas revistas Playboy, Cláudia,
Domingo (do Jornal do Brasil), Veja, e nos jornais Zero Hora, Folha de São Paulo, Jornal
do Brasil e, a partir de junho de 2000, no jornal O Globo.
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Atividades Pedagógicas
Baseado nesses primeiros dados a respeito do gênero crônica, pesquise na internet
sua estrutura, características, temas e veiculação.
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A palavra crônica vem do grego chronos, nome dado ao deus da mitologia
grega, que significa tempo. Desde a Idade Média, a crônica tinha o caráter de registro
dos fatos do cotidiano. Os cronistas da época tinham a incumbência de registrar os
feitos gloriosos dos reis, viagens, conquistas marítimas e situações que aconteciam no
dia a dia das cortes. O objetivo de tais registros era fazer com que as pessoas não
esquecessem os acontecimentos decorridos e, principalmente, para o conhecimento
das gerações futuras.
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Texto I
Conselho de mãe
Conselhos que mães dão para filhas antes do casamento fazem parte do folclore de
todos os povos. Variam de cultura para cultura e mudam com o tempo, pois o que uma filha
de antigamente ouvia da mãe, quando havia pelo menos uma presunção de virgindade, era
muito diferente do que ouve hoje. Como não há mais nada a ser ensinado sobre as
surpresas e as artimanhas de uma noite de núpcias – a não ser o que a filha pode ensinar à
mãe – os conselhos devem tratar de aspectos práticos da vida em comum com um homem.
Ou com um marido, que é o homem no cativeiro, portanto, ainda mais perigoso. Por
exemplo.
É importantíssimo estabelecer, desde o primeiro minuto de um casamento, os
perímetros de poder de cada um.
__ Importantíssimo, minha filha. Escute.
(VERÍSSIMO, p. 139-142, 2002)
Obs.: O texto acima, bem como os demais, não está citado na íntegra, em função do
respeito aos direitos autorais. Quem quiser encontrar os textos na íntegra, deverá consultar
a bibliografia no final deste material.
Atividades
1- Dê sua opinião a respeito, enumerando quais os fatores que você acredita serem
responsáveis por essa atitude da sociedade.
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Antigamente, a maior preocupação das mães era em relação à suposta virgindade das
filhas, o que muitas vezes não correspondia à realidade. Assim, o autor critica uma
sociedade conservadora e hipócrita, que insistia – e muitas vezes ainda insiste – em
manter as aparências, mesmo se essas apontassem para evidências contrárias.
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2- Na cultura atual, que se diz “muito moderna”, quais são os conselhos que você acha que
sua mãe lhe daria por ocasião de seu casamento, independentemente de ser um rapaz ou
uma moça?
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3- No lugar da mãe, que conselho(s) você daria a filha para ter sucesso no casamento e não
ser subserviente ao marido?
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4- Procure explicar no que consiste o humor nas passagens abaixo relacionadas.
a) “Como não há mais nada a ser ensinado sobre as surpresas e artimanhas de uma noite de
núpcias – a não ser o que a filha pode ensinar à mãe...”
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Segundo o autor da crônica, não há mais o que a mãe possa ensinar à filha, a não ser as
lições que a própria filha pode passar para a mãe, “os conselhos devem tratar de
aspectos práticos da vida em comum com um homem”.
O humor é um elemento integrante das crônicas de Veríssimo. Sendo assim, ele deve
ser analisado de forma atenta e peculiar. No texto Conselho de mãe, em diversas
passagens, o humor pode ser verificado.
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b) “A cama é um espaço para tréguas, negociações, troca de prisioneiros etc”.
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c) “Você precisa deixar claro o seu perímetro de poder, desde o primeiro momento. Como
um bicho marcando, com a urina, os limites do seu território”.
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d) “Quem domina o controle remoto da televisão, domina o casamento”.
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e) “Quando sair, leve o controle remoto com você. Durma com ele embaixo do travesseiro,
ou acorrentado ao seu pulso. Use-o pendurado no pescoço”.
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f) “Não faça o que eu fiz. Deixei seu pai assumir o controle desde o primeiro dia, e ele
nunca mais largou. Minha vida tem sido um inferno”.
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g) “Na outra noite, achei que a Jade estava de caso com um macaco da Discovery
Channel”.
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5- Analise a caricatura a seguir. Qual a relação entre ela e a crônica lida? Quais elementos
de humor estão presentes nessa caricatura?
Com licença do autor: Marcos Albert Oliveira
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Texto II
Aquilo
__ De uns tempos para cá, eu só penso naquilo.
__ Eu penso naquilo desde os meus, sei lá, 11anos.
__ Onze anos?
__ É. E o tempo todo.
__ Não. Eu, antigamente, pensava pouco naquilo. Era uma coisa que não me
preocupava. Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo. Via acontecer à nossa
volta, não podia ignorar. Mas não era, assim, uma preocupação constante. Como agora.
__ Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em outra coisa.
__ Desde criança?!
(VERÍSSIMO, p.107-108, 2002)
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Atividades
1- Qual é o elemento surpresa que pode ser determinado pela leitura da crônica?
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2- Retire algumas frases do texto que comprovam a afirmação anterior.
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3- Você também acha que, se for usada a expressão “aquilo”, em qualquer circunstância,
todos vão pensar que se trata de sexo? Quais são os fatores que você acredita serem
responsáveis por esse comportamento?
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O texto é um diálogo entre dois amigos que discutem sobre “aquilo”. Já a partir do
título, o leitor é levado a crer que “aquilo” é o que todo mundo pensa, ou seja, sexo.
Essa crônica tem como característica principal o elemento “surpresa”, que só vai se
desvencilhar no final da história, apontando para o humor, característica principal das
crônicas de Veríssimo.
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4- Retire algumas frases do texto que comprovam a afirmação anterior.
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5- Você consegue identificar na sociedade algumas situações que não deveriam ser
enfrentadas por uma criança? Enumere algumas delas.
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6- Em que momento(s) do texto o humor é mais expressivo?
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Um dos personagens, no entanto, durante todo o tempo, está se referindo à morte.
Seja falando de sexo ou falando da morte, nenhum desses assuntos deve ser
preocupação para uma criança, muito menos uma obsessão. Em nossa sociedade, no
entanto, há também outras situações que não deveriam ser preocupação para uma
criança.
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Texto III
Sexo e futebol
A dissertação nada-a-ver de hoje é: no que o sexo e o futebol se parecem?
No futebol, como no sexo, as pessoas suam ao mesmo tempo, avançam e recuam,
quase sempre vão pelo meio, mas também caem para um lado ou para o outro e às vezes há
um deslocamento. Nos dois é importantíssimo ter jogo de cintura.
No sexo, como no futebol, muitas vezes acontece um cotovelaço no olho sem
querer, ou um desentendimento que acaba em expulsão. Aí, um vai para o chuveiro mais
cedo.
Dizem que a única diferença entre uma festa de amasso e a cobrança de um
escanteio é que na grande área não tem música, porque o agarramento é o mesmo, e no
escanteio também tem gente que fica quase sem roupa.
(VERÍSSIMO, p.45-46, 2002).
Atividades
1- Retire do texto expressões que estabeleçam semelhanças entre sexo e futebol.
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O autor começa a crônica com a frase “A dissertação nada-a-ver de hoje é: no que o
sexo e o futebol se parecem?” Sendo que, na verdade, consegue estabelecer
semelhanças tais que o leitor conclui que, na verdade, tem “tudo-a-ver” sexo e futebol.
Essas semelhanças conferem à crônica um caráter humorístico a partir do momento em
que o leitor consegue perceber isso.
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2- O que se pode interpretar da frase “... a camisinha, como a camiseta, também não
distingue, ela tanto pode vestir um craque como um medíocre”?
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3- Analise as frases abaixo e procure demonstrar o humor existente em cada uma delas.
a) “No sexo, como no futebol, muitas vezes acontece um cotovelaço no olho sem querer,
ou um desentendimento que acaba em expulsão. Aí um vai para o chuveiro mais cedo”.
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b) “Dizem que a única diferença entre uma festa de amasso e a cobrança de um escanteio é
que na grande área não tem música, porque o agarramento é o mesmo, e no escanteio
também tem gente que fica quase sem roupa”.
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O autor se utiliza de determinadas expressões que, por si mesmas, revelam uma pitada
de humor.
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c) “No sexo também tem gente que vai direto ao calcanhar”.
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d) “No fim, sexo e futebol só são diferentes, mesmo, em duas coisas. No futebol, não pode
usar as mãos. E o sexo, graças a Deus, não é organizado pela CBF”.
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4- Explique o sentido das expressões sublinhadas, dentro e fora da esfera do futebol.
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No sexo, como no futebol, tem o feijão com arroz, mas também tem o requintado, a
firula e o lance de efeito. E claro, o lençol.
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5- Analise as caricaturas a seguir. Qual a relação entre elas e a crônica lida? Quais
elementos de humor estão presentes nessas caricaturas?
Com licença do autor: Marcos Albert Oliveira
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Referências Bibliográficas
ALBERT, Marcos: Caricaturas. http://caricaturas-albert13.blogspot.com/2009/07/marcos-
albert-caricaturista.html, acessado em 03/11/2009.
VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Sexo na cabeça. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002.
Releitura–Resumo biográfico e bibliográfico. http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp,
acessado em 25/10/2009.