da separao de fato - trabalho psicologia
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA – PUC MG
Curso: Direito – Praça da Liberdade - Noite
Matéria: Psicologia Jurídica
Professor: Bruno
ESBOÇO DA PRÁTICA – Divórcio e Separação.
Amanda Raquel.
Gabriel Eustáquio.
Gabriela Matias.
Gilmar Moreira.
Késsia Matias.
Ordália de Paula.
Segundo Semestre
2010
1. TEMA: DA SEPARAÇÃO DE FATO – quais as consequências dela para
o psicológico do casal.
2. CASO CONCRETO: Dudu Nobre e Adriana Bombom.
3. ESBOÇO DA PRÁTICA:
1º. Primeira Reunião - Todos apresentam seu foco de pesquisa.
2º. Segunda Reunião – Após um debate, o grupo deve definir o a linha
da pesquisa.
3º. Trabalhado de Campo:
- Entrevista com casais que estão vivenciando esta realidade.
- Coleta de dados na Vara da Família.
4º. Terceira Reunião – Debate sobre os dados coletados.
5º. Quarta Reunião – Conclusão a cerca do tema da pesquisa.
6º. Quinta Reunião – Montagem do artigo escrito e da apresentação
oral.
7º. Sexta Reunião – Encontra para ensaiar apresentação.
8º. Sétima Reunião – Últimos acertos e encerramento da pesquisa.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA:
- MYERS, David. Introdução à Psicologia Geral. 5ª Edição.
- DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3ª Edição.
- BRAGHIROLLI, Elaine Maria. BISI, Guy Paulo. RIZZON Luiz Antônio.
NICOLETTO Ugo. Psicologia Geral.
- BUSCAGLIA, Leo. Amor – Um livro maravilhoso sobre a maior experiência da
vida. 10ª edição, 1972. (Tradução de André Feijó Barroso).
- O casal, amor e planejamento: proposta para a educação da afetividade.
- DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 5ª edição, 2009.
- ALVES, Leonardo Barreto Moreira. Direito de Família Mínimo. Edição 2010.
- CAHALI, Yussef Said. Divórcio e Separação. 9ª edição, 2000.
- MADALENO, Rolf. Curso de Direito de Família. 3ª edição, 2009.
5. CAMPO:
Coleta de dados na Vara da Família.
Entrevista com casais que estão vivenciando esta realidade.
- Foco da entrevista: Casais com filhos, que estão separados de fato.
Entrevista – Perguntas:
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
6. OBJETIVOS\ PLANO GERAL:
A nova Lei de Divórcio trouxe facilidades para o casal regularizar o seu status
civil. Contudo, muitos casais continuam separados de fato, porém, casados
para o Estado. O objetivo desta pesquisa é conhecer os efeitos psicológicos da
separação de fato para o casal (ou, para os filhos), e, com isso, pretendemos
achar soluções para eventuais problemas psicológicos desencadeados com
este processo. Para isso, iremos procurar conhecer os motivos dos casais de
não regularizar a separação. Portanto, este estudo somente será possível por
meio da interface da Psicologia e do Direito de Família.
Nome: M. E. F. da S., Idade: 42 anos, Escolaridade: Superior em curso,
Sexo: Feminino, Profissão: Auxiliar de Departamento de Pessoal,
Faixa salarial: Um a três salários mínimos.
A. Quando o amor deixou de existir.
B. Não tivemos filhos.
C. Reação dos meus pais.
D. Comodismo.
E. Excelente.
F. Sim, tive total apoio do ex-cônjuge.
G. Sim, todos nós temos uma segunda oportunidade de ser feliz.
H. Não.
I. Não.
J. Devo dizer que ele é o meu único amigo, existe hoje entre a gente um
diálogo que antes não existia, falamos sobre nossos relacionamentos
atuais e sobre a vida em geral.
K. Talvez não, porque existem muitos casais que não se amam, mas se
respeitam e se compreendem. Tais atitudes e comportamentos superam
o sentimento chamado amor.
Nome: L. N. B., Idade: 71 anos, Escolaridade: Ensino Fundamental Completo,
Sexo: Feminino, Profissão: Aposentada, Faixa Salarial: Um a três salários
mínimos.
A. Quando ele foi embora de casa para morar com outra mulher.
B. Eu sofri muito com a dor de meus filhos, porém ele não deu nenhum
auxilio aos nossos filhos.
C. Como sustentar minha casa sozinha.
D. Porque ele nunca pediu e para mim não faz diferença.
E. Converso o necessário, mas não há amizade.
F. Tentei, mas não deu certo, pensei muito se seria o certo, pois tenho
cinco filhas e elas estavam na adolescência na época e tive bastante
medo que acontecesse qualquer coisa com elas.
G. Sim, fiquei muito mal, pois ela era amiga dele de trabalho e ele me
deixou para ir morar com ela. Meus filhos se sentiram rejeitados.
H. Acho que sim, sou muito desconfiada, não acredito nas pessoas.
Algumas das minhas filhas tiveram, esse fato afetou o lado emocional
delas, elas preferiram não se casar apenas moram junto com os
companheiros, porque pensam que nem o casamento pode segurar o
marido.
I. Não.
J. Não temos muito contato, fico sabendo da vida dele pelo que meus
filhos me contam.
K. Não, pois eu até hoje procuro entender por que ele me largou, não
tivemos discussões. Ele simplesmente se foi me deixando sem nenhuma
explicação.
Nome: A. L. P., Idade: 37 anos, Escolaridade: Superior incompleto,
Sexo: Masculino, Profissão: Empresário, Faixa Salarial: Oito a Doze salários
mínimos.
A. Quando minha esposa me deixou nos EUA sozinho.
B. Ficaram abalados.
C. Nenhum.
D. Devido à distância.
E. Péssima.
F. Sim, muito mal, porque ela impede que os filhos morem comigo. Meus
filhos não tiveram nenhum problema quanto a isso.
G. Não.
H. Eu não tive, mas meus filhos sim pela briga entre mim e minha ex-
mulher.
I. Sim, sendo acompanhados por psicólogo.
J. Não há nenhum contato, somos intermediados por nossos filhos e pela
minha mãe que cuida deles.
K. Sim.
Nome: E. C. de S., Idade: 35 anos, Escolaridade: Superior Completo,
Sexo: Feminino, Profissão: Auxiliar Administrativo, Faixa Salarial: Um a três
salários mínimos
A. Quando já não havia amor, respeito e brigávamos muito.
B. Ela ainda era muito pequena, portanto não tinha consciência do
acontecido.
C. Antes eu tinha medo de enfrentar o novo. Depois eu tinha medo de não
ser a melhor mãe, uma vez que o pai não está mais presente.
D. Não houve interesse de ambas as partes.
E. Tranqüila.
F. Sim, o meu ex-marido não fala nada, já minha filha gosta dele.
G. Sim, acho que ele tem que procurar a felicidade, eu não me importo,
mas minha filha sente ciúmes.
H. Não.
I. Não.
J. Não temos muito contato, somente interesses em comum quanto a
nossa filha.
K. Sim.
Nome: M.A.F
Idade: 40 anos.
Profissão: Manicure (autônoma).
Salário: Média de R$ 800,00
1 ano e 3 meses de separação.
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
- Quando descobri que ele tinha uma amante a mais de 1 ano.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os
pais iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência
para o casal?
- Meu filho mais novo pareceu não entender, já a mais velha ficou
agressiva. Senti medo da milha filha começar a dar problemas (se
tornar uma adolescente rebelde), porém, não voltei atrás.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a
separação?
- Tive medo de não ter o apoio do meu ex-marido nas despesas da
minha casa e na criação das crianças.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
- Pretendemos regularizar logo.
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
- Boa.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge
reagiu? E os filhos?
- Não.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E
os filhos?
- Sim. A antiga amante é hoje a sua atual namorada. Não gosto de
falar no assunto. Meus filhos não gostam dela.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico?
Qual? (e os filhos?)
- Sim, eu e minha filha mais velha desenvolvemos depressão.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum
acompanhamento psicológico? (e os filhos)
- Sim, na igreja do bairro que eu morro tem uma psicóloga, com a
qual eu e minha filha estamos fazendo tratamento.
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
- Após a separação eu e meu ex-marido criamos, entre nós, um
respeito mútuo. Apesar disto, somente conversamos o essencial. Em
relação às crianças, percebo que ele se tornou um pai muito mais
presente.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para
o casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
- Essa pergunta é muito difícil para mim, nunca pensei que um dia
fosse separar. Porém, a traição do meu marido acabou com o nosso
relacionamento. Portanto, para manter o meu auto-respeito, a
separação foi fundamental. Contudo, acho que qualquer separação
traz muita dor para toda família, por isso ela não deve ser
banalizada.
Nome: S.M.S.
Idade: 45 anos.
Profissão: Vendedora.
Salário: R$ 800,00
3 anos de separação.
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
- Quando completou 1 ano e dois meses que meu ex-mario estava
desempregado. Coloquei ele para fora de casa, pois achava um
absurdo o fato dele não procurar emprego, e além dito, pegava o
dinheiro das compras para beber, e o pior, tornava-se cada vez mais
agressivo.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que
os pais iriam se separar? Esta reação trouxe alguma
conseqüência para o casal?
- Minha única filha, mesmo sendo uma criança de apenas 8 anos,
entendeu perfeitamente e até me apoiou. Esta atitude me deu mais
força.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a
separação?
- A falta da presença masculina para a criação de minha filha.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
- Como casamos em comunhão parcial de bens, tenho medo de ter
que dividir com ele o meu único apartamento, que adquiri durante o
meu casamento, porém com recurso próprio.
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
-Ruim.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge
reagiu? E os filhos?
- Sim. Tenho um namorado. Entre mim e meu ex-marido nunca
conversamos a respeito disto. Minha filha não gosta do meu
namorado.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E
os filhos?
- Sim. Fico feliz dele ter encontrado alguém. Minha filha não fala da
namorada do pai.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico?
Qual? (e os filhos?)
- Não.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum
acompanhamento psicológico?
- Não tive problema psicológico.
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
- Conversamos muito pouco.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução
para o casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
- Sim. Nosso relacionamento chegou a um ponto de total
desrespeito.
Nome: M.A.L
Profissão: Médico.
Idade: 32 anos.
Salário: R$ 6.000,00
8 meses de separação.
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
- Quando percebi que não gostava da minha esposa, e estava me
sentido atraído por minha atual namorada.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que
os pais iriam se separar? Esta reação trouxe alguma
conseqüência para o casal?
- Não temos filhos.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a
separação?
- Tive receio de minha ex-mulher entrar em depressão, pois sentia
que ela ainda gostava de mim.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
- Não quero me divorciar de forma litigiosa, estou esperando minha
ex-esposa assimilar nossa atual situação, para daí propor um
divórcio consensual.
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
- Conturbada.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge
reagiu? E os filhos?
- Sim. Minha ex-esposa não concorda com este relacionamento.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E
os filhos?
- Não.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico?
Qual? (e os filhos?)
- Não.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum
acompanhamento psicológico?
- Não tive problema psicológico.
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
- Ainda está muito recente. A minha ex-esposa não consegue
conversar comigo sem gritar. Nosso diálogo é muito difícil.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução
para o casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
- Sim. Acredito que todos têm direito de ser feliz e recomeçar suas
vidas.
Nome: C.P.R
Idade: 42 anos.
Profissão: Vendedora.
10 anos de separação.
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
- Quando o meu marido começou a passar noites fora de casa e
chegava bêbado pela manhã.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que
os pais iriam se separar? Esta reação trouxe alguma
conseqüência para o casal?
- Meus quatro filhos me apoiaram. A postura dos meus filhos me deu
força.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a
separação?
- O único medo antes de me separar era com o meu filho mais novo.
Tinha medo dele sofrer muito com a ausência do pai, pois os dois
eram muito unidos. Após a separação, este medo acabou, pois
percebi que o fato de eu ter me separado do pai dos meus filhos, não
pôs fim ao vínculo entre meus filhos e o pai deles.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
- Não tem um motivo específico, mas acho que nos acomodamos, já
fazem mais de 10 anos.
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
- Boa. Hoje meu ex-marido está muito doente e somente eu e meus
filhos cuidamos dele.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge
reagiu? E os filhos?
- Sim. Nestes dez anos já tive vários namorados.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a
separação? Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E
os filhos?
- Sim. Agi de forma natural. Porém, já fazem 4 anos que ele não tem
ninguém. Desejo que ele encontre uma companheira que lhe ajude.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico?
Qual? (e os filhos?)
- Não.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum
acompanhamento psicológico?
- Não tive problema psicológico.
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
- Hoje meu ex-marido está muito doente, com isso, eu e meus filhos
somos as únicas pessoas que cuidamos dele. Meu relacionamento
com ele é muito bom, somos amigos.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução
para o casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
- Sim. Já não havia entre nós dois um relacionamento saudável.
Entrevista – Perguntas: D.M 60 anos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
R.O nosso casamento estava muito desgastado. Apos longas
conversas nos chegamos à conclusão de que o melhor para todos,
inclusive para os filhos seria a separação. E assim foi feito.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Meus filhos já estavam bem crescidos e sabiam
que o nosso relacionamento na estava no fim mesmo. Não havia
como voltar atrás
Esta reação trouxe alguma conseqüência para o casal? Depois da
separação nossa convivência melhorou muito.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Como o nosso casamento não tinha mais como se manter os medos
foram compensados por muita conversa com meu ex.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação? A gente se
separou e não o divorcio na época (1998), com o passar do tempo
resolvemos deixar assim mesmo. E até hoje não estamos separados
de verdade
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)? Hoje em dia
somos muito amigos. A gente se fala sempre é muito bom para
todos. Eu e nossos filhos.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? Tenho um
namorado que me ajudou muito.
E os filhos? Meus filhos se comportaram de forma bastante tranqüila
em relação a isso.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos? Não ele
passou a viver só para os filhos.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?) Não.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)? Não há.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor? Creio que sim. Hoje
como eu já disse antes somos mais amigos. A gente se relaciona
melhor. É claro que não trocamos confidencias, mas somos bem
mais felizes. Cada um cuida da sua vida.
Entrevista – Perguntas: E. C. 42 anos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando começamos a nos desentender, porque ele estava muito
assanhado.
B. Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? No começo foi muito difícil, meus filhos eram muito
pequenos. O caçula estava com menos de três anos. Creio que eles
nem entenderam direito o que estava acontecendo direito
Esta reação trouxe alguma conseqüência para o casal? Depois da
separação nossa convivência melhorou muito.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Passou muitas coisas ruins pela minha cabeça. Como ia ser depois
de largá-lo? E será que EUA conseguir toca minha vida sem ele. No
começo a situação foi complicada , mas minha família me ajudou
bastante
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação? A nossa
separação já esta legal
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)? Cada um
vive pro seu lado. A gente mal se fala. É complicado mas é assim
mesmo que tem que ser.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? Tive um
namorado.
E os filhos? Acho que o meu se identificou com meu namorado como
pai. E a minha filha ficou com muitos ciúmes.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos? Ele já
tem um filho com a outra. Meus filhos sentem ciumes
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?). não sei se seria problemas psicológicos mas eles dão
problema na escola. O menino não gosta de freqüentar a escola. E a
menina tem namorado que eu acho péssimo.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)? É uma
relação social apenas
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor? Não teria como ser de
outra forma, pois a gente tentou melhorar mas não deu.
A – Quando o vagabundo do meu marido começou a me trair com outra.
B – No começo nem contei pra eles e fui morar com minha mãe.
C- Fiquei com muita raiva que não tive medo de nada.
D – porque ainda não fez falta
E - Não quero nem ouvir falar daquela peste.
F – Ih um tanto. O que ele acha não me interesse. E os filhos não podem reclamar
G - o que ele faz não me interessa.
H - não teve problemas
J – Ele manda buscar os meninos e é só.
K - para mim foi porque eu não i agüentar viver com ele mais
A – Quando eu fui demitido e começamos a brigar muito.
B – Na época tínhamos duas filhas pequenas. A gente tentou ficar com uma convivência boa por causa delas, mas foi muito complicado.
C- Fiquei com medo de perder contato com minhas filhas.
D – Foi uma situação engraçada. Como a gente morava no interior não preocupei com isto e o tempo foi passando. Ficamos separados por 05 anos e depois voltamos viver juntos de novo.
E – hoje não sei se é porque estamos mais maduros e o nosso casamento9retorno da separação) está muito melhor que o anterior .
F – durante o tempo em que fiquei separado tive algumas namoradas. E era um caos e minhas filhas não aceitavam de jeito nenhum. Tinha que namorar escondido.
G – Ela não namorou ninguém. Talvez pois que voltamos. E descobri que todas as mulheres têm defeitos e os com da minha ex eu já sabia quais eram.
H – creio que não
J – a gente vive muito bem.
K – na época era a única opção por causa das brigas. Talvez se a gente tivesse continuado junto poderia ate partir para agressão fisia. Já estava muito perto de acontecer. E foi bom ficar longe para querer voltar para perto dela.
Entrevista – Perguntas:
Qualificação: nome (iniciais), idade, sexo, profissão, renda, escolaridade.
C.F.M, feminino, 51 anos, professora, 1 a 3 salários, ensino superior.
AA Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando a convivência se tornou intolerável.
AA Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Os filhos ficaram muito tristes. Trouxe, muito desconforto
emocional para todos da família.
AA Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Antes, de não conseguir sustentar as despesas da casa e depois, a
solidão.
AD Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Dificuldade na partilha de bens.
AA Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Não mantenho nenhum tipo de relação com meu ex-cônjuge.
AF Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não.
AG O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Sim. Fiquei contrariada e os filhos muito tristes.
AG Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Sim, depressão.
AA Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Sim.
JA Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Sim, pois a relação era intolerável.
Entrevista – Perguntas:
Qualificação: nome (iniciais), sexo, idade, profissão, renda, escolaridade.
C.A.F, feminino, enfermeira, 31 anos, 1 a 3 salários, ensino superior.
AA Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando meu ex-cônjuge começou a me agredir fisicamente.
AA Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Meu filho me apoiou, pois percebeu que a situação estava
insuportável.
AA Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Antes, tinha vergonha da agressão física chegar ao ponto de
chamar a polícia. E depois, dele tomar meu filho de mim.
AD Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Porque meu ex-cônjuge não aceita uma separação amigável e ainda
está muito recente.
AA Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Formal, somente por causa do filho.
AF Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Sim. Ele ainda não sabe.
AG O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não que eu saiba.
AG Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Sim, devido ás agressões sofridas na frente do meu filho, que ainda
está muito retraído, sendo que a professora dele já percebeu um
isolamento dentro de sala de aula.
AA Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não.
JA Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Com toda certeza, pois a situação era insuportável.
Entrevista – Perguntas:
Qualificação: nome (iniciais), sexo, idade, profissão, renda, escolaridade.
K.A.F.L, feminino, diretora hospitalar, 40 anos, 4 a 7 salários, ensino superior.
AA Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando percebi que não havia mais cumplicidade entre o casal.
AA Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
A reação foi de compreensão. Não.
AA Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
A solidão, antes e depois.
AD Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Talvez porque ainda tenho dúvida em relação a essa situação.
AA Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Somos amigos, devido aos nossos filhos.
AF Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Sim. Ele ainda não sabe.
AG O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não que eu saiba.
AG Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Não.
AA Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não.
JA Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Ainda estou passando por um momento de transição, não sei se a
separação foi a melhor solução.
Entrevista – Perguntas:
Qualificação: nome (iniciais), sexo, idade, profissão, renda, escolaridade.
T.H.M, masculino, professor, 36 anos, 1 a 3 salários, ensino superior.
AA Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando o relacionamento se tornou intolerável.
AA Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Não tivemos filhos.
AA Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Antes da separação, tive medo de ficar sozinho pro resto da minha
vida e depois, tenho medo de nunca mais querer me relacionar.
AD Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Porque ainda não tive tempo e é um processo muito burocrático.
AA Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Uma relação de distância, quando maior a distância, melhor a
relação.
AF Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não.
AG O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não que eu saiba.
AG Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Não.
AA Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não.
JA Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Sim, pois não havia mais tolerância de ambas as partes.
Entrevista – Perguntas:
Qualificação: nome (iniciais), sexo, idade, profissão, renda, escolaridade.
F.M, feminino, empregada doméstica, 45 anos, 1 a 3 salários, ensino superior.
AA Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando descobri que meu ex-cônjuge mantinha outro
relacionamento.
AA Qual foi a reação da prole quanto tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Meus filhos não se manifestaram.
AA Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Medo de ficar sozinha.
AD Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Devido à situação financeira.
AA Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Não mantenho contato, ele nunca mais voltou.
AF Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não.
AG O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Sim, continua o relacionamento extraconjugal.
AG Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Não.
AA Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não.
JA Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Sim, sem dúvidas.
Nome: K. C. S., Idade: 27, Escolaridade: Superior em andamento, Sexo:
Feminino, Faixa salarial: 1 a 2 salários mínimos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando o diálogo e a sinceridade entraram em extinção na
relação .
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Entederam mas não aceitaram.
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
De nunca mais gostar de ninguém ou nunca mais encotrar
alguém “à altura”, medo de sofrer e passar por tudo de novo.
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Por insistência e esperança de uma conciliação que nunca
chega e até mesmo por amor.
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Não existe mais nenhuma relação. Não conversamos nem o que
se chama de necessário.
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não e nem pretendo ter.
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não que eu saiba.
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Depressão.
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não.
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
Distante, inexistente, insuportável e dolorosa.
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Não. A melhor medida seria o diálogo, compreensão e empatia.
Acredito que quando se coloca no lugar do outro, o que a
separação pode causar, o que o outro vai sentir e se essa
realmente é a única saída, tudo se torna menos dificil. É preciso
também se preocupar com o sentimento do outro e isso não foi
observado e nem levado em consideração pela parte que pediu
a separação.
Nome: L. A. C., Idade: 39, Escolaridade: Superior completo, Sexo: Masculino,
Faixa salarial: 2 a 4 salários mínimos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando a relação ficou desgastada demais e não tínhamos mais
interesse um no outro
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
As crianças (2 meninos) ficaram muito assustadas no começo, pois
iriam se afastar de um dos membros mais próximos da sua família,
mas após conversarmos e explicarmos a situação ficaram mais
tranqüilizados
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Maior medo e de ficar sozinho, sem ter alguém pra dividir as coisas.
Tanto antes quanto depois
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
A separação ate então era um processo lento e caro. Então
acordamos desta forma, somente separação de corpos
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Somente para que possamos ter uma boa convivência com nossos
filhos, não há amizade
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Não
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
-
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
????
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
A melhor opção foi realmente a separação.
Nome: S. R. M. S., Idade: 50, Escolaridade: Superior Completo, Sexo:
Feminino, Faixa Salarial: 3 a 5 salários mínimos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
4 anos atrás
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Os filhos não se envolveram, portanto não houve conseqüência
para eles
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Como seriam feitos os pagamentos das contas mensais e a divisão dos
bens
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Já está em andamento
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Na medida do possível é boa
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Ainda não há novo relacionamento
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Acredito que sim, entretanto isso já não faz parte dos meus interesses
atuais e os filhos não se envolveram
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Não, apenas preocupação quanto às questões práticas, os filhos são
maiores de idade, quase não falam no assunto parecem que lidaram
bem com o fato
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Não foi necessário
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
È tranqüila, sem muita conversa, falamos apenas o necessário em
relação a gastos e divisão dos objetos da casa
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Com certeza a separação foi o melhor para todos, a hipocrisia já não
existe entre o ex casal
Nome: A. A. S. M., Idade: 44 anos, Escolaridade: Superior Completo, Sexo:
Feminino, Faixa Salarial: 8 salários mínimos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Na verdade ele não queria, eu é que dei um fim no relacionamento
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Acharam ótimo, nenhuma
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Se os meninos quisessem morar com pai
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Não está sendo fácil convencer o marida a assinar a papelada sem
brigar
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
Não é boa não, ele às vezes faz chantagem dizendo que não me
dará pensão
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Desde os primeiros anos de casada, o traste já aprontava, eu era
cega e meio iludida que um dia ele iria mudar para melhor, Eles não
comentavam nada, mas sabiam de tudo
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Eu tive desde sempre, fiz terapia um bom tempo, mas quem
precisava de ajuda era o marido
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
O filho caçula precisou, mas o pai se recusou a pagar
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
Péssima, sem conversa
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Não tinha outra saída
Nome: C. N. M., Idade: 33 anos, Escolaridade: Superior Completo, Sexo:
Feminino, Faixa Salarial: 7 salários mínimos
A. Quando o casal resolveu que era hora de se separar?
Quando vi que a relação estava deteriorada e após muitas tentativa
de reaproximação
B. Qual foi a reação da prole quando tomaram consciência que os pais
iriam se separar? Esta reação trouxe alguma conseqüência para o
casal?
Não tivemos filhos por insegurança e opção minhas
C. Quais foram os seus maiores medos – antes e após a separação?
Se a separação seria amigável ou não pois de início ele não queria
D. Por que ainda não se regularizou civilmente a separação?
Já está tudo feito e terminado
E. Como que é a relação atual com o cônjuge (separado)?
É bem distante
F. Você tem, ou já teve um novo relacionamento, após a separação? Se
a resposta for verdadeira, como o outro cônjuge reagiu? E os filhos?
Não
G. O outro cônjuge já teve um novo relacionamento, após a separação?
Se a resposta for verdadeira, como você reagiu? E os filhos?
Não
H. Após a separação você teve algum problema psicológico? Qual? (e
os filhos?)
Todos os
que se pode imaginar, mas sobrevivi com ajuda profissional e apoio
de amigos
I. Se a resposta anterior for verdadeira – Teve algum acompanhamento
psicológico? (e os filhos)
Fiz psicoterapia quase dois anos
J. Descreva a atual relação com o outro cônjuge (separado)?
Somos apenas educados um com o outro
K. Você acredita que a separação foi de fato a melhor solução para o
casal? Se não – Qual medida acharia melhor?
Com certeza não havia melhor solução