dario alencar costa barbosa
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DARIO ALENCAR COSTA BARBOSA
ESTUDO AVALIATIVO DOS TIPOS DE MANUTENO E
CONSERVAO DE PISTA DE ROLAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIRIOS USADOS NA TO 050, NO TRECHO
TAQUARALTO/ PORTO NACIONAL-TO.
Palmas-TO 2009
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DARIO ALENCAR COSTA BARBOSA
ESTUDO AVALIATIVO DOS TIPOS DE MANUTENO E
CONSERVAO DE PISTA DE ROLAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIRIOS USADOS NA TO 050, NO TRECHO
TAQUARALTO/ PORTO NACIONAL-TO.
Monografia apresentada como requisito parcial Disciplina de Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) no Curso de Engenharia Civil pelo Centro Universitrio Luterano de Palmas ULBRA. Sob a orientao do Professor Msc. Eduardo Suassuna Nbrega.
Palmas-TO 2009
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DEDICATRIA
A Jesus Cristo: Porque tu s a minha rocha e a minha
fortaleza; pelo que por amor do teu nome, guia-me e
encaminha-me. (Salmo 31:3).
meus pais ser Barbosa de Sousa e Maria Luzia Alencar
Costa Barbosa minha esposa Patrcia Pereira Andrade
aos meus filhos Dario Jnior Alencar Barbosa Andrade e
Maria Jlia Alencar Barbosa Andrade: razo da minha
vida e do meu crescimento profissional.
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeo a Deus Mestre dos Mestres pelo dom da vida, pela sade,
por te me dado fora para chegar ao fim desta rdua jornada e por me conceder a
oportunidade de conviver com pessoas maravilhosas, que assim como Ele me amam
verdadeiramente;
Agradeo aos meus amados pais, ser Barbosa de Souza e Maria Luzia Alencar Costa
Barbosa, que sempre me ensinaram a lutar dignamente para alcanar meus objetivos, bem
como, assumiram brilhantemente a minha educao, ensinando-me a amar a Deus, ao
prximo e a respeitar os meus prprios limites;
minha amada esposa, Patrcia Pereira Andrade, que com carinho, amor e dedicao
me apoiou durante essa jornada;
Aos meus adorveis filhos, Dario Jnior e Maria Jlia, que com sorrisos e abraos me
deram foras para subir mais um degrau em minha vida profissional;
A minha madrinha Maria Lola de Alencar que sempre ajudou e incentivou-me para
que galgasse mais essa vitria na minha vida.
A meu sogro, Toinho Andrade e a minha sogra, Virginia Andrade que sempre me
incentivaram para que eu pudesse alcanar os meus objetivos.
Ao meu orientador e professor, Eduardo Suassuna Nbrega, que um mestre na arte
de ensinar a aprender e que muito contribuiu na minha formao acadmica.
E a todos os meus familiares e amigos que colaboraram direta ou indiretamente para a
realizao deste trabalho.
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BARBOSA, Dario Alencar Costa. Estudo comparativo entre tipos de manuteno e conservao de pista rolamento de pavimentos rodovirios usados no Estado do Tocantins. Monografia de Concluso de Curso do Curso de Engenharia Civil, pelo Centro Universitrio Luterano de Palmas, TO.
RESUMO
Esta monografia centrou-se no estudo dos tipos de manuteno e conservao de pista rolamento de pavimentos rodovirios usados no Estado do Tocantins. A metodologia baseou-se em pesquisas bibliogrficas e de campo, sendo que esta foi desenvolvida a partir de aplicao de questionrios a 20 (vinte) usurios do trecho Taquaralto/Porto Nacional TO e entrevista com o diretor da residncia rodoviria do segundo municpio mencionado, assim como, da execuo do levantamento visual contnuo, obedecendo s normas estabelecidas pelo DNIT. Buscou-se diagnosticar o tipo de manuteno e conservao da malha rodoviria mais adequado para o trecho observado, defendendo que o ideal a conservao corretiva rotineira e a conservao preventiva peridica. Os dados coletados comprovam que o trabalho de conservao e manuteno de pavimento realizado no trecho Taquaralto/Porto Nacional considerado bom, oferecendo conforto e segurana aos usurios.
Palavras-chaves: Conservao. Pavimentos. Comparao. Segurana. Conforto e
Usurios.
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BARBOSA, Dario Alencar Costa. I study comparative between maintenance types and conservation of track rolamento of pavements rodovirios used in the State of Tocantins. Monograph of Conclusion of Course of the Course of Civil Engineering, for the Center Academical Lutheran of Palmas, TO.
ABSTRACT
This monograph was centered in the study of the maintenance types and conservation of track bearing of pavements highways used in the State of Tocantins. The methodology based on bibliographical researches and of field, and this was developed starting from application of questionnaires to 20 (twenty) users of the space National Taquaralto/Porto - TO and glimpses with the director of the residence bus station of the second mentioned municipal district, as well as, of the execution of the continuous visual rising, obeying the established norms for DNIT. It was looked for to diagnose the maintenance type and conservation of the mesh bus station more appropriate for the observed space, defending that the ideal is the conservation routine corrective and the periodic preventive conservation. The collected data prove that the conservation work and pavement maintenance accomplished in the space National Taquaralto/Porto it is considered good, offering comfort and safety to the users.
Word keys: Conservation. Pavements. Comparison. Safety. Comfort and Users.
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LISTA DE FIGURAS E FOTOS
Figura 01: Esquema de destilao de petrleo ...................................................................... 26
Figura 02: Trecho pavimentado ainda sem sinalizao adequada.......................................... 28
Figura 03: Pavimentao de acostamento ............................................................................. 35
Figura 04: Placa de regulamentao ..................................................................................... 36
Figura 05: Placa de advertncia ............................................................................................ 36
Figura 06: Placa de Indicao ou informao ....................................................................... 37
Figura 07: Sinalizao horizontal ......................................................................................... 37
Figura 08: Mapa TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional ................................................ 41
Foto 01: Trincas couro de jacar ....................................................................................... 50
Foto 02: Trinca couro de jacar......................................................................................... 51
Foto 03: Trinca couro de jacar......................................................................................... 52
Foto 04: Panela com remendo inicialmente danificado ......................................................... 52
Foto 05: Trinca couro de jacar......................................................................................... 53
Foto 06: Trinca couro de jacar e remendo ....................................................................... 53
Foto 07: Trecho danificado por remendos, trincas e imperfeies nas bordas e acostamentos54
Foto 08: Panela localizada prxima ao acostamento ............................................................. 54
Foto 09: Remendo................................................................................................................ 55
Foto 10: Trinca couro de jacar......................................................................................... 55
Foto 11: Trecho com trincas e panelas.................................................................................. 56
Foto 12: Remendo................................................................................................................ 56
Foto 13: Trinca couro de jacar e Panela........................................................................... 57
Foto 14: Trecho com pavimento de condio bom................................................................ 57
Foto 15: Trecho com pavimento de condio bom................................................................ 58
Foto 16: Trecho com pavimento de condio bom................................................................ 58
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Foto 17: Trecho com pavimento de condio bom................................................................ 59
Foto 18: Trecho com pavimento de condio timo............................................................. 59
Foto 19: Trecho com pavimento de condio timo............................................................. 60
Foto 20: Trecho com pavimento de condio timo............................................................. 60
Foto 21: Trecho com pavimento de condio timo............................................................. 60
Foto 22: Trecho com pavimento de condio timo............................................................. 61
Foto 23: Ponte sobre o crrego Xup ................................................................................... 61
Foto 24: Ponte sobre o crrego Xup ................................................................................... 61
Foto 25: Trecho bem conservado, sem defeitos frequentes ................................................... 62
Foto 26: Trecho bem conservado, sem defeitos frequentes ................................................... 63
Foto 27: Trecho bem conservado, com baixa severidade ...................................................... 63
Foto 28: Trecho bem conservado, com baixa severidade ...................................................... 64
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LISTA DE TABELAS E QUADROS
Tabela 01: Freqncia de defeitos ........................................................................................ 42
Tabela 02: Conceitos do ICPF.............................................................................................. 42
Tabela 03: Determinao do ndice de Gravidade................................................................. 44
Tabela 04: Peso para clculo ................................................................................................ 44
Tabela 05: IES ndice do Estado da Superfcie do Pavimento ............................................ 44
Quadro 01: Quadro de Diagnstico The fever chart, de W. C. Hindermann.................... 32
Quadro 02: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 50
Quadro 03: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 51
Quadro 04: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 52
Quadro 05: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 54
Quadro 06: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 55
Quadro 07: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 56
Quadro 08: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 57
Quadro 09: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 58
Quadro 10: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 59
Quadro 11: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 62
Quadro 12: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 62
Quadro 13: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo................................................ 63
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LISTA DE GRFICOS
Grfico 01: Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Brasil ............ 47
Grfico 02: Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Tocantins ...... 48
Grfico 03: Concepo dos entrevistados sobre a TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional49
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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SMBOLOS
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de transporte
CREMA Contrato de Restaurao e Manuteno das Rodovias
DERTINS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins
EB Especificao Brasileira
IBP Instituto Brasileiro de Petrleo
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
CAP Cimento Asfltico de Petrleo
DETRAN Departamento de Trnsito
CONTRAN Conselho Nacional de Trnsito
LVC Levantamento Visual Contnuo
ICPF ndice de Condio do Pavimento Flexvel
IGGE ndice de Gravidade Global Expedito
IES ndice do Estado da Superfcie do Pavimento
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SUMRIO
INTRODUO ................................................................................................................... 14 1 OBJETIVOS..................................................................................................................... 16
1.1 Objetivo Geral............................................................................................................ 16 1.2 Objetivos Especficos ................................................................................................. 16
2 JUSTIFICATIVA E IMPORTNCIA DO TRABALHO .................................................. 17 2.1 Estrutura do Trabalho ................................................................................................. 18
3 REVISO BIBLIOGRFICA .......................................................................................... 20 3.1 Manual de Conservao Rodoviria ........................................................................... 20 3.2 Asfalto: Definies e Conceitos.................................................................................. 23 3.3 Conservao de Pavimentos Flexveis ........................................................................ 27 3.4 Pavimento Flexvel: Principais Defeitos das Rodovias Pavimentadas ......................... 30 3.5 Conservao de Rodovias: A Ao No Se Resume a Reparar Pavimentos................. 34
3.5.1 Sinalizao .......................................................................................................... 35 3.5.2 Drenagem............................................................................................................ 38
4 METODOLOGIA ............................................................................................................. 40 5 RESULTADOS E DISCUSSES ..................................................................................... 45
5.1 Avaliao do Trecho 1................................................................................................ 50 5.2 Avaliao do Trecho 1/2............................................................................................. 51 5.3 Avaliao do Trecho 1/3............................................................................................. 52 5.4 Avaliao do Trecho 1/4............................................................................................. 54 5.5 Avaliao dos Trechos 1/5 e 1/6 ................................................................................. 55 5.6 Avaliao do Trecho 2................................................................................................ 57 5.7 Avaliao do Trecho 3................................................................................................ 58 5.8 Avaliao do Trecho 4................................................................................................ 59 5.9 Avaliao dos Trechos 5 e 6 ....................................................................................... 62 5.10 Avaliao do Trecho 7.............................................................................................. 63
5 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................ 65 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................................. 66 ANEXOS............................................................................................................................. 69
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INTRODUO
Sabe-se que o progresso do Brasil depende do escoamento de suas produes, tanto do
setor urbano como do rural. Esse escoamento, por sua vez, realizado, principalmente, pelo
sistema rodovirio. Portanto, de suma importncia que essa rea esteja em boas condies,
propiciando no s conforto aos usurios, mas, tambm, favorecendo o desenvolvimento.
Frente a essa premissa, decidiu-se pesquisar sobre a manuteno e conservao desse
contexto.
Segundo o DNIT (2005), a malha rodoviria um patrimnio rodovirio federal que
exige manuteno e conservao rotineira, sob o risco de todo valor investido ser perdido.
Desse modo, faz-se necessrio realizao de aes voltadas para preveno de danos graves
nas rodovias, sejam elas estaduais, municipais ou federais.
Com vistas a alcanar essa meta, o CREMA1 se constitui em um modelo de execuo
de atividades da manuteno rodoviria, que visa a conservao e a restaurao da rodovia,
em nvel de gerenciamento federal. No Tocantins, o DERTINS2 responsvel pelo
desenvolvimento dessas aes, entre outras responsabilidades, almejando dinamizar o fluxo
rodovirio.
1 Contrato de Restaurao e Manuteno das Rodovias - CREMA -. 2 Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins, criado em 28 de maio de 1998, atravs da lei n. 982 - DERTINS -.
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De acordo com o DNIT (2005), os tipos de manuteno de pista de rolamento de
pavimentos rodovirios se constituem em macroatividades que podem ser subdivididas em
cinco grupos: conservao corretiva rotineira; conservao preventiva peridica; conservao
de emergncia; restaurao e melhoramentos da rodovia. Essas aes sero detalhadas nesta
monografia.
A rodovia TO 050 surgiu com a implantao da capital Palmas devido a necessidade
de escoamento da produo, e acesso a capital. Era uma rodovia carrovel que passava
dentro de Taquaralto, onde hoje a Avenida Fenelon Barbosa. Tem uma extenso de 199,1
km onde liga as cidades de Natividade a Chapada de Natividade 8,7km, Chapada de
Natividade a Santa Rosa do Tocantins 51,6km, Santa Rosa do Tocantins a Silvanpolis
42,3km, Silvanpolis a Porto Nacional 55,7km, Porto Nacional a Taquaralto 40,8km.
Esta monografia apresenta os resultados obtidos, atravs da realizao de pesquisa de
campo, em consonncia com as teorias estudadas, nas quais analisou-se os tipos de
manuteno e conservao da malha rodoviria executados no trecho Taquaralto/Porto
Nacional TO, avaliando a qualidade dos servios desenvolvidos.
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1 OBJETIVOS
1.1 Objetivo Geral
Avaliar o servio de manuteno e conservao da pista de rolamento de pavimentos
asflticos utilizados na TO-050 trecho Taquaralto/Porto Nacional.
1.2 Objetivos Especficos
Avaliar o estado de manuteno e conservao desenvolvido na TO-050 trecho
Taquaralto/Porto Nacional TO;
E destacar os tipos de manuteno e conservao da malha rodoviria utilizados no
trecho observado.
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2 JUSTIFICATIVA E IMPORTNCIA DO TRABALHO
A manuteno da malha rodoviria uma necessidade, considerando que atravs do
sistema rodovirio que circula grande parte das riquezas produzidas pelo Brasil. Nesse
contexto, pode-se afirmar que a m conservao desse setor prejudica os setores financeiros,
poltico e social.
O DERTINS (2006), defende que o servio de manuteno das rodovias no Tocantins
um dos melhores do Brasil, abordando que essa excelncia fruto do compromisso do
governo estadual, bem como, das parcerias fixadas com instituies pblicas e privadas.
Com base nesses fatores, surgiu a idia de pesquisar sobre as aes desenvolvidas pelo
DERTINS, comparando os tipos de manuteno e conservao de rodovias e investigando se
os servios prestados so de qualidade e adequados para a realidade vivenciada no trfego
tocantinense ou se as rodovias estaduais so conservadas pelo fato do Tocantins ser um estado
novo.
Nesse contexto, buscou-se resposta para a seguinte problemtica: qual o tipo de
manuteno e conservao da malha rodoviria o mais adequado para a TO-050,
especificamente, no trecho Taquaralto/Porto Nacional, avaliando os servios desenvolvidos
pela residncia rodoviria responsvel pelo espao observado.
Entende-se que a conservao corretiva rotineira e a conservao preventiva peridica
so os tipos de manuteno mais adequados para o Tocantins, em razo do bom estado de
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conservao da malha rodoviria. Pois, uma conservao adequada, com intervenes na
poca certa, prolonga a vida til do pavimento, e o mantm sempre em boas condies dentro
do perodo de projeto.
A conservao corretiva rotineira consiste em um conjunto de operaes de
conservao que tem como objetivo sanar um defeito, restabelecendo as funes dos
componentes da rodovia, propiciando conforto e segurana aos usurios.
A conservao preventiva peridica consiste em um conjunto de operaes de
conservao, realizada periodicamente, objetivando evitar o surgimento ou agravamento dos
defeitos na malha rodoviria. Exemplos destes servios so as operaes tapa-buraco e
fechamento de trincas.
Frente a essas premissas, focou-se em verificar se os servios de manuteno e
conservao da malha rodoviria citada esto sendo realizados periodicamente e de forma
eficaz.
2.1 Estrutura do Trabalho
Esta monografia organizada em cinco captulos, especificados a seguir:
O primeiro captulo rene a introduo, os objetivos do estudo monogrfico, a
justificativa, discorrendo sobre a importncia do trabalho, bem como, abrange a estrutura
geral da pesquisa.
No segundo captulo, enfatiza-se as teorias pesquisadas, analisando os tipos de
manuteno e conservao da malha rodoviria, segundo as normas do DNIT.
No terceiro captulo, apresenta-se a metodologia executada na realizao desta
monografia.
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O quarto captulo focado na anlise dos dados coletados, sendo titulado Resultados
e discusses, no qual verifica-se a condio real do pavimento do trecho avaliado.
No quinto captulo, discorre-se nossas concluses e sugestes para trabalhos futuros.
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3 REVISO BIBLIOGRFICA
3.1 Manual de Conservao Rodoviria
O Manual de Conservao Rodoviria foi editado na dcada de 70, em decorrncia do
aumento do fluxo rodovirio que, por sua vez, ocorria pelo avano no setor de produo e de
Tecnologia. Assim,
natural que, nesse contexto, o Manual de Conservao Rodoviria conhecesse uma posio de destaque, tornando-se, por assim dizer, uma obra de referncia, ao mesmo tempo, porm, em que sujeitava necessidade de uma permanente atualizao e aprimoramento, em face da dinmica evoluo tecnolgica no campo da conservao rodoviria (BRASIL, 1998, p. 25).
Essa preocupao em conservar a malha rodoviria, expressa a importncia desse setor
para o desenvolvimento do Brasil e o Manual de Conservao engloba conceitos e prticas
para melhor proceder a manuteno e restaurao do sistema rodovirio, sustentados pelo
CREMA.
Como j mencionamos anteriormente, os tipos de manuteno de rodovias podem ser
divididos em cinco grupos. O DNIT (2005) destaca as seguintes definies:
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Conservao Corretiva Rotineira
Compreende o conjunto de operaes de conservao, que objetiva reparar ou
sanar um defeito, restabelecendo as funes dos componentes da rodovia,
propiciando conforto e segurana aos usurios;
Conservao Preventiva Peridica
Compreende o conjunto de operaes de conservao, realizadas periodicamente,
objetivando evitar o surgimento ou o agravamento dos defeitos na malha
rodoviria. Esse servio depende do clima, do trfego e da topografia. Exemplos:
operao tapa-buraco, fechamento de trincas, entre outras;
Conservao de Emergncia
o conjunto de operaes, que visa reparar, repor, reconstruir ou restaurar trechos
ou estruturas da rodovia, que tenham sidos danificados por um fenmeno
extraordinrio, catastrfico, gerando a interrupo do trfego da rodovia;
Restaurao
Constitui o conjunto de operaes voltadas para restabelecer o perfeito
funcionamento de um determinado bem ou trecho, restabelecendo na ntegra as
caractersticas originais. So medidas destinadas a adaptar a rodovia, de forma
permanente, s exigncias do trfego atual e futuro, pretende, portanto, prolongar o
tempo til do sistema rodovirio;
Melhoramentos da Rodovia
Consiste no conjunto de operaes que acrescentam rodovia caractersticas
novas, modificando, assim, as caractersticas existentes.
Esses tipos de manuteno de rodovias so necessrios, porque o pavimento
inicialmente apresenta condies timas, mas o trfego e outros fatores contribuem para que o
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mesmo atinja a condio ruim. Esses danos precisam ser devidamente corrigidos, pois o
agravamento dos mesmos pode ocasionar defeitos que caracterizam a pssima qualidade do
trfego.
Dependendo do tipo e de suas condies tcnicas, o pavimento certamente apresentar defeitos em maior ou menor espao de tempo. Uma conservao adequada, com intervenes na poca devida, poder prolongar a vida til do pavimento e mant-lo sempre em boas condies dentro do respectivo perodo de projeto proporcionando deste modo, permanentemente, conforto, segurana (aos usurios) e facilitando o escoamento das produes (DOMINGUES, 1993, p. 127).
bom destacar que, de acordo com o Manual de Pavimentao (1996, p. 31), as
correes convencionais selagem de trincas e, especialmente, a operao tapa-buracos
realizadas constantemente passam a exigir um nvel de esforo elevado e crescente, que
pouco favorece a vida til do pavimento, alm de ser antieconmica. Portanto, a restaurao
um dos tipos de manuteno mais indicados.
A soluo que se recomenda a execuo da restaurao do pavimento (devidamente dimensionada), para atender a um novo ciclo de vida. Ante a carncia de recursos para a execuo da restaurao, a soluo a ser adotada, em nvel de conservao (e a ser considerada como carter paliativo) envolve a adoo de prticas estabelecidas, para a conservao preventiva (peridica). Em geral, a soluo ento recomendada consiste na execuo de uma camada de revestimento (recapeamento) delgada, j que introduz melhorias sensveis na serventia do pavimento, podendo prolongar qualitativamente a vida til da malha rodoviria (PINTO, 2002, p. 131).
Com base na citao acima, defende-se que a conservao corretiva rotineira e a
conservao preventiva peridica so operaes eficazes, que prolongam o ciclo de vida do
pavimento, sendo consideradas adequadas a atender as necessidades do trfego, no trecho
Taquaralto/Porto Nacional TO.
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3.2 Asfalto: Definies e Conceitos
Verifica-se que o asfalto um material betuminoso, que objetiva o melhor fluxo do
trfego, favorecendo, tambm, a segurana e o conforto daqueles que utilizam o sistema
rodovirio. De acordo com Seno (1997, p. 318), o asfalto o mais antigo material
impermeabilizante utilizado pelo homem, que j viabilizava durabilidade e melhores
condies no ir, vir e construes.
Na Mesopotmia, escavaes relevaram o emprego do betume como aglutinante de tijolos utilizados nas construes dos muros, edifcios e no peso das ruas. Segundo tambm a tradio, os tijolos da Torre de Babel receberam esse tratamento. Outras citaes indicam a utilizao do betume no Egito, nos trabalhos de mumificao; em Roma, na impermeabilizao de aquedutos e, tambm, costume herdado dos gregos, era usado em grandes bolas de fogo lanados por catapultas dentro das muralhas inimigas. Alis, dos gregos que nos vem a palavra asfalto (), que quer dizer firme, estvel. O vocabulrio betume vem do snscrito jatu-crit, que os romanos transformaram em guitu-men ou pix-tumen, que significa criador de piche (SENO, 1997, p. 318).
Como vimos, o asfalto faz parte da histria da humanidade, ajudando a manter o que o
homem produziu conservado. indiscutvel, que o asfalto prolonga a vida til do
pavimento. Referido material era exclusivamente obtido de forma natural, mediante jazidas.
Posteriormente, foi misturado a outros materiais. S em 1902, o asfalto passou a ser obtido
atravs da destilao do petrleo, sendo usado com outras misturas.
Como afirma Seno (1997, p. 319), o asfalto passou a ser produzido no Brasil em
1994. O petrleo era importado na maioria das vezes da Venezuela. Analisa-se que o asfalto
tem a preferncia na constituio do pavimento, tendo em vista que o betume no tem o preo
elevado, apresentando caractersticas como impermeabilidade e durabilidade.
Considerando que aborda-se frequentemente os termos: asfalto e betume, faz-se
necessrio a definio dos termos. Vejam as definies a seguir:
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Betumes so combinaes de hidrocarbonetos produzidos naturalmente ou por combusto, ou por ambos associados, encontrados frequentemente acompanhados por derivados no-metlicos e sempre completamente solveis no bissulfeto de carbono. Em geral, o termo betume engloba asfaltos e alcatres. Asfaltos so materiais aglutinantes de consistncia varivel, cor pardo-escura ou negra e nos quais o constituinte predominante o betume, podendo ocorrer na natureza em jazidas ou obtido pela refinao do petrleo (SENO, 1997, p. 320).
Percebe-se que betume e asfalto so considerados sinnimos, j que apresentam
caractersticas afins. Os materiais betuminosos podem ser identificados, segundo natureza e
origem. O autor Seno (1997, p. 320-321), destaca que, quanto natureza, pode-se assinalar
os seguintes tipos de betumes:
Rochas asflticas ou arenito betuminoso so rochas que apresentam gotculas de
asfaltos que do a esses minerais, flexibilidade e impermeabilidade. Exemplos:
gilsonita e o xisto;
Asfaltos nativos ou naturais se apresentam no estado lquido, sendo encontrados
em depsitos naturais e derivados do petrleo. A evaporao faz com que os
depsitos de petrleo, que ocorrem em depresses da crosta terrestre, sejam
transformados em lagos de asfalto. Exemplo: Trinidad e nas Bermudas;
Asfalto de petrleo so asfaltos obtidos pela refinao do petrleo de base
asfltica, sendo isentos de impurezas. Pode-se afirmar que so quase totalmente
solveis no bissulfeto e no tetracloreto de carbono. So os produtos mais
empregados no servio de pavimentao.
Quanto origem, enfatiza-se que o petrleo de base asfltica tem o surgimento
centrado nas teorias:
Origem vulcnica os betumes seriam produtos da combinao direta do carbono
com o hidrognio a altas presses e a altas temperaturas, bem como, pelas
condensaes dos gases produzidos;
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Origem hulhana segundo essa teoria os betumes seriam de origem vegetal, como
a hulha, defendendo que as destilaes e transformaes seriam efetuadas no
interior do planeta;
Origem pela asfaltizao do petrleo de acordo com essa teoria os betumes
seriam resultados da polimerizao e desidrogenao dos petrleos;
Origem orgnica essa teoria a mais aceita no mundo atual. Segundo a teoria
orgnica, os betumes teriam origem animal, mediante a decomposio de fsseis e
dos moluscos sedimentados nas vizinhanas dos velhos mares, entre eles o mar
Cspio, o mar Morto e o mar de Aral.
O asfalto resultado do petrleo asfltico, como acentuou-se acima obtido,
provavelmente, da decomposio de animais. Portanto, compreende-se que o petrleo fonte
no s de combustveis necessrios produo de energia mecnica, mas tambm fator
decisivo na conservao de estradas e outras construes.
Nota-se que a produo de asfalto se d pela refinao ou destilao do petrleo.
Nesse processo, obtm-se outros materiais como a querosene, o diesel e a gasolina. Na figura
01, apresenta-se um esquema de destilao de petrleo, processo no qual origina-se o asfalto.
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Figura 01: Esquema de destilao de petrleo
Fonte: Seno (Manual de Tcnica de Pavimentao Vol.1), 1997.
A gravura mostra que, o aquecimento do petrleo provoca a evaporao parcial deste
produto. Aps o desaquecimento, acontece a condensao, que formam correntes lquidas,
que saem pela lateral. No topo evacuam os destilados leves como a gasolina e no fundo da
torre, escoam os destilados pesados e o ltimo desses resduos sos os asfaltos para
pavimentao ou cimentos asflticos.
A Especificao Brasileira EB-78 do Instituto Brasileiro de Petrleo e da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, IBP/ABNT-EB-78, que tem o ttulo Cimentos Asflticos Preparados de Petrleo, assim define o cimento asfltico de petrleo: Cimento asfltico de petrleo o asfalto obtido especialmente para apresentar as qualidades e consistncias prprias para uso direto na construo de pavimentos, tendo uma penetrao a 25 ente 5 a 300 sob uma carga de 100g, aplicada durante 5 segundos (SENO, 1997, p. 324).
fundamental considerar que a pavimentao, no Brasil, precisa ser composta pelos
cimentos asflticos de petrleo do tipo: CAP 50-60; CAP 85-100; CAP 100-120 e CAP 150-
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200. Destaca-se que imprescindvel verificar, o tipo de asfalto utilizado na construo do
pavimento para melhor proceder a conservao da estrada.
3.3 Conservao de Pavimentos Flexveis
Define-se conservao como: ato de manter o bem em estado de uso adequado sua
finalidade, que implica em maiores despesas que as de uma simples manuteno. J
conservao de rodovias pode ser entendida como a ao de oferecer aos usurios condies
adequadas de circulao, garantindo segurana e conforto.
Conservar manter na rodovia as condies iniciais existentes, logo aps a
construo e pavimentao (SENO, 2001, p. 445). Conservar rodovias a arte de repor
caractersticas originais ao pavimento desgastado pelo tempo ou por fenmenos naturais e
humanos.
Para Mathew J. Betz, conservao a preservao e manuteno de cada estrada, sua estrutura e facilidades, to prximas quanto possvel de suas condies poca da construo ou dos melhoramentos subseqentes e de trabalhos adicionais, quando necessrio para o trfego escoando com segurana (SENO, 2001, p. 445).
O autor Seno recorre definio de Betz para melhor denominar o conceito de
conservao de rodovias, verificando que conservao no se restringe ao pavimento em si. A
conservao de rodovias abrange outros pontos como: acostamentos, sinalizao e drenagem.
Referidos pontos trataremos mais adiante.
Primeiramente, analisa-se que relevante distinguir conservao de servios de
melhoramentos. Os servios de melhoramentos, por serem realizados geralmente de forma
parcial e por etapas ao longo da operao da rodovia, muitas vezes confundem-se com os
servios especificamente de conservao (SENO, 2001, p. 446).
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Todavia, melhoramento se restringe a um determinado ponto da rodovia, enquanto
conservao engloba a rodovia de forma geral. Por exemplo: a construo de uma passarela
em um trecho da rodovia, considerado perigoso ao pedestre um servio de melhoramento,
que facilita a conservao da rodovia.
(...) a conservao no um trabalho restrito preservao da superfcie de rolamento: um investimento constante, que visa preservar todos os elementos da via, mantendo o conforto e a segurana da circulao, evitando a degenerao, principalmente dos elementos da plataforma, cuja restaurao e reconstruo geralmente implicam despesas muito superiores s de conservao. O descuido com a conservao corresponde a dilapidar o patrimnio e submeter o usurio a riscos adicionais queles normalmente originados pelos conflitos resultantes da operao (SENO, 2001, p. 446).
Para realizar um comentrio da citao anterior, destaca-se a figura n 02:
Figura 02: Trecho pavimentado ainda sem sinalizao adequada
Fonte: WebSite
Observa-se que a rodovia foi pavimentada, podendo oferecer conforto no trfego. No
entanto, o trecho observado oferece segurana? Visualiza-se que no h nenhum tipo de
sinalizao na rodovia exposta, portanto, pode-se afirmar que o trecho no est conservado,
pois a falta de sinais de trnsito pode causar acidentes, prejudicando um dos fins principais da
conservao de rodovia, isto , segurana na circulao.
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29
Nem mesmo as estradas recentemente construdas ou pavimentadas dispensam uma conservao imediata. A falta de uma placa num entroncamento muito solicitado pode provocar indecises nos usurios, as quais se refletem em operao irregular que pode degenerar um acidente. claro que, nessa fase, as despesas de conservao so mnimas, mas no dispensam a conservao como preveno de futuros danos (SENO, 2001, p. 446).
necessrio assinalar que, a conservao a melhor forma de prevenir danos, tanto no
pavimento como nos demais elementos que compem a rodovia. A conservao
determinante ao bem estar dos usurios.
A conservao de rodovias precisa ser efetuada com freqncia, tanto em estradas
pavimentadas como em estradas de terras, j que o Brasil dispe de uma extenso significante
de malha rodoviria sem pavimento.
Como mostra Seno (2001, p. 447), os servios de conservao em estradas de terra
devem objetivar:
A manuteno da seo transversal abaulada, facilitando o escoamento da gua para
as valetas;
A eliminao das ondulaes, mediante a raspagem com motoniveladoras;
O recobrimento dos sulcos deixados pelas rodas dos veculos, sobretudo aps as
chuvas;
O recobrimento da pista de rolamento com material de algum poder aglutinante
quando houver excesso de partculas soltas na superfcie;
O aparecimento de poas dguas;
A execuo necessria do revestimento da superfcie;
A facilitao da drenagem.
Em estradas pavimentadas, a conservao deve ser realizada em carter preventivo,
evitando danos rodovia. Mas, geralmente, a conservao precisa priorizar a correo das
falhas existentes na malha rodoviria.
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Nos trabalhos rotineiros de conservao de pavimentos deve-se atentar para servios que vo desde o pavimento como estrutura at os servios nas faixas de terreno que complementam o domnio da via visando dar ao usurio conforto, segurana, rapidez e economia no deslocamento. Os reparos de revestimento podem utilizar pr-misturado a quente, ou a frio, havendo uma acentuada preferncia para este ltimo, em face da possibilidade de trabalhabilidade por mais tempo e em melhores condies, alm da possibilidade de estocagem (SENO, 2001, p. 449).
A conservao de pavimentos no pode se resumir a cobrir ou tapar reas danificadas.
necessria a substituio da camada prejudicada por um novo revestimento, pois a simples
ao de maquiar o defeito no se caracteriza em conservao.
3.4 Pavimento Flexvel: Principais Defeitos das Rodovias Pavimentadas
O engenheiro civil Wlastermiler de Seno (2001, p. 451), aponta que os defeitos das
rodovias pavimentadas podem ser apresentados das formas abaixo:
Fendilhamento da superfcie - caracterizado pela clivagem vertical, tendo como
fatores determinantes a falha na mistura betuminosa constituinte do revestimento ou falta de
suporte ou ainda insuficincia na espessura do pavimento. Esse defeito possibilita que a gua
infiltre nas camadas inferiores do pavimento, originando, assim, o recalque ou a deformao
da superfcie do rolamento.
A correo do fendilhamento deve comear sempre pelo preenchimento das fendas com material betuminoso (). Como as deficincias decorrem de insuficincia de suporte, deve-se melhorar as condies de drenagem, como primeira tentativa de correo. No sendo suficiente essa melhoria de drenagem o pavimento deve ser inteiramente reconstrudo, desde o preparo do subleito, provavelmente com substituio do solo (SENO, 2001, p. 452).
O uso de material betuminoso na correo do fendilhamento da superfcie
necessria, bem como, a reconstruo do sistema de drenagem.
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31
Deformao transversal e recalques definido pelo afastamento da superfcie
pavimentada da seo transversal original. Percebe-se que um dos fatores que
ocasionam esse defeito a drenagem inadequada. Porm, pode ser resultado
tambm de:
() recalques de aterros recentemente construdos, que por deficincia de compactao, quer por adensamento, quer mesmo por um volume de trfego superior ao previsto no projeto. O deslocamento ou consolidao de algumas das camadas do pavimento pode resultar tambm em deformao transversal, embora, nesse caso, as dimenses dessas deformaes sejam menores em relao s anteriores (SENO, 2001, p. 452).
Verifica-se que o volume de trfego deve ser, considerado com preciso no projeto de
pavimentao, caso contrrio a circulao excessiva de veculos pode ocasionar defeitos como
a deformao transversal e recalques.
Sulcamento, ondulao e corrugamento - caracterizado, geralmente, pelo excesso de
asfalto. Esse defeito alm de causar desconforto, gera tambm acidentes. comum
nas malhas rodovirias, sendo definido popularmente, como costela de vaca no
asfalto. Referida falha sanada atravs da prvia regularizao do pavimento,
juntamente com uma nova capa de rolamento;
Exsudao - produto do excesso do asfalto, que possibilita a movimentao do
material betuminoso de forma vertical e a formao de placas, tornando a pista
escorregadia e, consequentemente, perigosa.
A correo desse defeito ainda um desafio. O mais recomendvel que a camada de
rolamento seja retirada completamente e, posteriormente, reconstruda.
Formao de panelas - causada na maioria das vezes, em decorrncia da
fragilidade da prpria estrutura do pavimento. Quase sempre, essa falha tratada
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mediante a operao tapa-buracos, que no recomendada, uma vez que no
econmico e no soluciona, de fato, o defeito;
Abraso, desagregao, esburacamento e oxidao definidos pela desintegrao
em excesso da superfcie do pavimento e da mistura betuminosa de teor baixo de
ligante. Esse defeito pode ser solucionado, atravs do rejuvenescimento da
superfcie do pavimento, utilizando capa selante ou lama asfltica. Caso esses
defeitos estejam avanados, a melhor soluo o recapeamento;
Separao da camada de base - sinnimo de deslocamento, definido pela separao
da camada de revestimento da base. Resulta da execuo inadequada da
imprimadura ou quando a base estiver molhada por causa da pintura ou com
excesso de material solto e suja.
O reparo precisa ser executado, refazendo a imprimadura aps a retirada do material
prejudicado, realizando, desse modo, uma limpeza eficiente da superfcie da base.
O quadro n 01 mostra a concepo de W. L. Hindermann sobre defeitos e reparados
na conservao de estradas.
Quadro 01: Quadro de Diagnstico The fever chart, de W. C. Hindermann
Tipo do
defeito Causa provvel Tratamento
Falhas da borda
Espessura insuficiente da capa, cargas
excessivas, falta de suporte do acostamento,
saturao da base, geralmente devida a
acostamento alto, que impede a drenagem.
Verifique drenagem e limpe valetas. Verifique
a permeabilidade do acostamento e, se o
mesmo estiver alto, nivele-o com a borda do
pavimento e compacte-o. Encha as trincas e
sele a borda externa.
Superfcie
gasta
Asfalto insuficiente ou superaquecimento
do asfalto (se for misturado em usina), idade
do pavimento ou agregados porosos.
Pulverizao com emulso asfltica diluda, de
ruptura lenta (SS-1 ou SS1h) na base de 0,45
litro por metro quadrado; se existirem reas
com perda de material, necessitando
enchimento, use lama asfltica ou uma capa
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selante convencional.
Panelas
Qualquer das causas citadas aqui levam ao
aparecimento de buracos; tambm a
infiltrao de gua, base instvel,
deficincia de asfalto para manter a liga,
mistura aberta ou segregada.
Corte o buraco em forma retangular, tornando
as faces quase verticais; reponha o material de
base perdido, se necessrio; pulverize
ligeiramente a cavidade com asfalto diludo,
encha com pr-misturado, compactando at
uma altura que permita compactao adicional
pelo trfego; finalmente, sele com 0,4 a 1,1
litro de asfalto, e 5,5 a 13,5 quilos de agregado
por metro quadrado. Pode-se usar tambm
remendo de penetrao.
Trincas (couro
de jacar)
Saturao de base, falta de suporte de base,
ou espessura insuficiente da capa.
Verifique e corrija falhas de drenagem; aplique
camada fina de asfalto lquido com cobertura
de agregados minerais nas propores dadas
acima. (Se preciso, repita o tratamento para
conseguir o reforo necessrio.) Algumas
vezes indicado executar um remendo.
Exsudao e
instabilidade
Um excesso de asfalto, mudando seu carter
de elemento de ligao para lubrificante, ou
presena de grande quantidade de silte ou
argila na capa, com cascalho arredondado
necessitando de interligao. Muitas vezes,
a umidade acumulada sob a capa destri a
ligao e o trfego calca o pavimento para
formar ondas ou salincias.
Escarifique, remisture e reespalhe, adicionando
areia, se houver excesso de asfalto; onde a
causa for base fraca e/ou drenagem pobre, a
falha subsuperficial deve ser corrigida em
primeiro lugar. Algumas vezes, a ondulao
pode ser corrigida pela raspagem com lmina,
remendo e capa selante.
Desagregao
de superfcie Falta de asfalto ou mistura superaquecida.
Aplique material betuminoso pulverizado, capa
selante normal com cobertura mineral, ou lama
asfltica, como julgar melhor.
Saturao de
base
gua parada nos drenos laterais, valetas ou
bueiros com vazamento, ou qualquer outra
situao que retm a umidade abaixo da
superfcie. Porcentagem muita alta de finos,
ou presena de finos plsticos na base.
Limpe as valetas de drenagem ou melhore a
drenagem.
Trincas
longitudinais e
transversais
Contrao ou movimento do subgreide. Enchimento de trincas e selamento.
Ondulao e
depresso
Compactao inadequada do subgreide ou
base. Nivelamento local e remendo de superfcie.
Fonte: SENO (Manual de Tcnica de Pavimentao Vol.2), 2001.
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34
Considera-se fundamental a anlise dos defeitos e possveis reparos de rodovias no
contexto terico, uma vez que, a investigao bibliogrfica nos oferece subsdios para melhor
atuar na prtica. A conservao de estradas implica na execuo de vrias aes, sendo
primordial o diagnstico do defeito, a definio da origem do defeito e a execuo do reparo
adequado.
3.5 Conservao de Rodovias: A Ao No Se Resume a Reparar Pavimentos
Como j foi destacado anteriormente, a conservao abrange a manuteno das boas
condies do pavimento, bem como, de outros fatores como o acostamento, a sinalizao e a
drenagem. A autora a seguir salienta que:
A incluso de acostamentos nos projetos de rodovia uma medida mundialmente recomendada como fator de segurana. Estimativas apontam que a sua presena pode reduzir em at 28% o nmero de acidentes de uma estrada. Alm de confirmar este dado, um estudo da Escola Politcnica (Poli) da USP revelou a importncia dos acostamentos na elevao da vida til do pavimento da faixa de rolamento e mostrou que o saldo final da supresso dos acostamentos pode ser negativo tambm do ponto de vista financeiro (CAIRES, 2008, p. 04).
De acordo com Seno (2001, p. 455), acostamentos podem ser definidos como faixas
laterais, adjacentes pista, destinadas a proteger a pista de rolamento, eliminar interferncia
lateral evitando obstculos prximos e servir para paradas eventuais dos veculos. O
acostamento evita acidentes, portanto deve ser foco no projeto de conservao de uma
rodovia, como destaca a figura 03:
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35
Figura 03: Pavimentao de acostamento
Fonte: WebSite
A figura 03 mostra um acostamento tratado com betume, mas, ainda, o mesmo pode
ser construdo com terra; com grama ou leiva ou de agregado.
Os problemas de conservao dos acostamentos pavimentados no diferem dos problemas de conservao da prpria pista. A superfcie pavimentada dos acostamentos pode apresentar: fendas, panelas, corrugaes, deformaes transversais, etc., que devem ser corrigidas da forma descrita. preciso cuidado na execuo de servios, como recapeamento, que venha elevar o nvel da pista: os acostamentos devem ser tambm elevados para evitar degrau muito saliente na superfcie de contato (SENO, 2001, p. 457).
Em geral, o acostamento possui um pavimento inferior ao da pista. Nesse contexto,
precisa preservar essa caracterstica, com vistas a no acumular gua na pista, permitindo que
a mesma seja escoada pelo acostamento. Como afirma o autor acima, o acostamento precisa
de manuteno constante, permanecendo conservado como o pavimento rodovirio.
3.5.1 Sinalizao
denominada pelo agrupamento de sinais, que orienta o usurio a conduzir-se com
segurana no trnsito, tanto terrestre, como martimo, areo ou ferrovirio. No setor
rodovirio, a sinalizao indispensvel devendo ser conservada.
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Sinalizao d meios via para se comunicar com os usurios, utilizando linguagens escritas por meio de smbolos, ou ambos combinados, sempre procurando transmitir as mensagens para um leitor percorrendo a via com velocidade alta. Os sinais de trfego precisam ser entendidos como decorrentes das condies de mobilidade (SENO, 2001, p. 461).
A sinalizao tem como um dos principais fins: ajudar o usurio, em velocidade alta
ou no, a no prejudicar o trfego, conservando a vida. O bom condutor respeita a sinalizao
e a rodovia conservada dispe de um sistema de sinais de trnsito organizado e preservado.
Segundo o DETRAN (2008, p. 14), a sinalizao definida como conjunto de sinais
de trnsito e dispositivos de segurana colocados na via pblica com o objetivo de garantir
sua utilizao adequada, possibilitando melhor fluidez no trnsito e maior segurana dos
veculos e pedestres que nela circulam.
Os tipos de sinalizao podem ser:
Vertical - realizada por meio de placas, que so sustentadas verticalmente por
suportes. As figuras 04, 05 e 06 apresentam diferentes tipos de placas.
Figura 04: Placa de regulamentao Figura 05: Placa de advertncia
Fonte: WebSite
Fonte: WebSite
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37
Figura 06: Placa de Indicao ou informao
Fonte: CONTRAN, 2007.
bom frisar que as placas so sinais de trnsito sustentados por suportes. Estes
suportes laterais precisam ser constitudos de materiais frgeis, tendo em vista que os mesmos
podem representar perigo para os usurios, caso os veculos sejam desviados de direo.
Horizontal - realizada atravs de pintura no pavimento. So sinais que precisam de
iluminao prpria, para que possam ser visualizados no perodo noturno. A figura
a seguir retrata uma sinalizao horizontal, que informa o usurio do acesso a uma
rodovia central. A figura n 07 retrata uma sinalizao horizontal:
Figura 07: Sinalizao horizontal
Fonte: CONTRAN, 2007.
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38
Como informa o CONTRAN (2007, p. 02), a sinalizao horizontal tem a finalidade
de transmitir e orientar os usurios sobre as condies de utilizao adequada da via,
compreendendo as proibies, restries e informaes que lhes permitam adotar
comportamento adequado, de forma a aumentar a segurana e ordenar os fluxos de trfego.
3.5.2 Drenagem
Entende-se que drenagem o efeito de dar escoamento s guas, atravs de um
sistema eficiente de canalizao. Como diz Seno (2001, p. 483) a gua a principal causa
de insucesso dos pavimentos. O acmulo de gua no subleito da malha rodoviria facilita a
deteriorizao do pavimento, provocando defeitos nesse sistema. Assim, o processo de
conservao precisa preocupar-se com a drenagem da gua do pavimento.
Constata-se mesmo que at pavimentos corretamente projetados trincam com o tempo e mesmo pequenas trincas permitem a entrada da gua mais do que suficiente para criar problemas. Isso leva de imediato idia de se adotar um sistema de drenagem para a camada de base ou sub-base (SENO, 2001, p. 483).
Dessa forma, importante evitar guas livres na estrutura dos pavimentos flexveis.
Um projeto de conservao de pavimento, que no considera o sistema de drenagem no ter
sucesso. A gua precisa ser desviada para no causar danos ou ser removida rapidamente,
para que no penetre no pavimento.
Para desviar a gua, pode-se utilizar o recapeamento espesso, como soluo
temporria. Para remover a gua que penetra no pavimento, preciso considerar a lei de
Darcy (Q = K I A), uma vez que, o fluxo de gua o problema central. Assim: Q = vazo;
K = coeficiente de permeabilidade (dimenso de uma velocidade); I = gradiente hidrulico e
A = rea da seo da vazo.
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39
Os clculos precisam ser executados com preciso, para que o sistema de drenagem
corresponda ao volume de gua que ser escoado. Desse modo, fundamental que um projeto
de conservao abranja um sistema de drenagem eficiente. Ento, o engenheiro civil
responsvel por essa ao precisa atuar com competncia realizando os clculos necessrios
para desenvolver um projeto de conservao, que realmente oferea conforto e segurana aos
usurios.
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40
4 METODOLOGIA
A monografia foi desenvolvida com base em dois momentos. Primeiramente, o foco
foi o estudo bibliogrfico analisando os diferentes tipos de manuteno e conservao de
pavimento, verificando as aes convencionais e as novas tcnicas de conservao da malha
rodoviria.
Em consonncia com as teorias estudadas, executou-se pesquisa de campo, realizando
o acompanhamento dos servios de manuteno e conservao da malha rodoviria
desenvolvidos na TO-050, no trecho Taquaralto/Porto Nacional.
Realizou-se entrevista com o engenheiro de produo do DERTINS, da diretoria de
residncia rodoviria de Porto Nacional/TO, Sr. Cleoyvane L. Ribeiro. A entrevista ocorreu
no ms de setembro/2009, na qual o entrevistado respondeu trs perguntas estruturadas pelo
acadmico, que destacamos a seguir: quais os servios de conservao realizados pelo
DERTINS na malha rodoviria da TO-050, no trecho Taquaralto/Porto Nacional? De quanto
em quanto tempo realizado os servios de conservao? Existe servio terceirizado na rea
de conservao da malha rodoviria do trecho em destaque?
Aplicou-se questionrio (Anexo E) a 20 (vinte) usurios do trecho Taquaralto/Porto
Nacional, sendo 10 (dez) da zona rural, com o fim de diagnosticar a opinio dos mesmos
sobre as condies das rodovias no Brasil, no Tocantins e, principalmente, no trecho
analisado, apreciando se os entrevistados acreditam que a TO-050 favorece o escoamento das
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41
produes, bem como, a concepo deles sobre as aes de manuteno e conservao
realizadas pelo DERTINS.
O trecho avaliado interliga a cidade de Porto Nacional/TO capital do Estado. A
figura n 08 apresenta a rea de estudo abordada:
Figura 08: Mapa TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional
Fonte: Google Earth
No desenvolvimento do Levantamento Visual Contnuo (LVC), utilizou-se um veculo
com velocmetro/odmetro, com vistas a garantir a verificao da velocidade da operao e
das distncias percorridas, obedecendo a Norma DNIT 005/2003-TER, bem como, contou-se
com uma equipe composta por trs profissionais, sendo um motorista e dois tcnicos. Quero
ressaltar que um o acadmico.
O trecho foi todo percorrido e, em seguida, dividido em 6 (seis) segmentos de 1 Km de
extenso, onde nesse segmento o pavimento apresentava uma condio menos Homognea
com relao aos trechos seguintes, e 6 (seis) segmentos de 6km onde o pavimento se
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42
encontrava mais homogneo. O veculo manteve a velocidade mdia de 40 Km/h e percorreu
apenas um sentido da rodovia, ou seja, o lado direito.
H cada trecho percorrido, anotou-se detalhadamente os defeitos encontrados na
malha rodoviria, respeitando a codificao exposta no anexo A e os cdigos expressos
abaixo na tabela 01, expondo, assim, a estimativa da qualidade e da porcentagem de
ocorrncia do defeito. Quando no foi observada nenhuma ocorrncia, o espao ficou em
branco.
Tabela 01: Freqncia de defeitos
Panelas (P) e Remendos (R)
Cdigo Freqncia Quant./km
A Alta > 5
M Mdia 2-5
B Baixa < 2
Demais defeitos
Cdigo Freqncia % por km
A Alta > 50
M Mdia 50-10
B Baixa < 10
Fonte: DNIT
Com base no clculo da mdia dos ndices contidos no Anexo B e na avaliao visual
do pavimento, atribuiu-se um valor ao ICPF (ndice de Condio do Pavimento Flexvel),
definindo-o conforme os padres salientados na tabela 02. Lembrando que os valores obtidos
nos clculos do ICPF esto registrados no Quadro Resumo apresentado no Anexo D.
Tabela 02: Conceitos do ICPF
CONCEITO DESCRIO ICPF
timo NECESSITA APENAS DE
CONSERVAO ROTINEIRA 5-4
Bom APLICAO DE LAMA
ASFLTICA Desgaste superficial,
trincas no muito severas em reas no
4-3
-
43
muito extensas
Regular
CORREO DE PONTOS
LOCALIZADOS OU
RECAPEAMENTO pavimento
trincado, com panelas e remendos
pouco freqentes e com irregularidade
longitudinal ou transversal
3-2
Ruim
RECAPEAMENTO COM
CORREES PRVIAS defeitos
generalizados com correes prvias
em reas localizadas remendos
superficiais ou profundos.
2-1
Pssimo
RECONSTRUO defeitos
generalizados com correes prvias
em toda a extenso. Degradao do
revestimento e das demais camadas
infiltrao de gua e descompactao
da base
1-0
Fonte: DNIT
Aps esse processo, calculou-se o ndice de Gravidade Global Expedito (IGGE), onde
o IGGE classifica o grau de defeito do pavimento, a partir da mdia dos dados contidos no
formulrio do Anexo C, atravs da frmula:
IGGE = (Pt x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fpr)
Na qual,
Ft, Pt = Frequncia e Peso do conjunto de trincas t;
Foap, Poap = Freqncia e Peso do conjunto de deformaes;
Fpr, Ppr = Freqncia (quantidade por km) e Peso do conjunto de panelas e remendos.
H cada trecho, anotou-se a frequncia e a quantidade de defeitos no formulrio do
Anexo B, j o valor dos pesos expostos nas tabelas 03 e 04 variam de acordo com a
gravidade.
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44
Tabela 03: Determinao do ndice de Gravidade Panelas (P) e Remendos (R)
FREQUNCIA Fator Fpr
Quantidade/Km GRAVIDADE
A ALTA
M MDIA
B BAIXA
> 5
2-5
< 2
3
2
1
Demais defeitos (trincas, deformaes)
FREQUNCIA Fator Ft e Foap
(%) GRAVIDADE
A ALTA
M MDIA
B BAIXA
> 50
50-10
< 10
3
2
1
Fonte: DNIT
Tabela 04: Peso para clculo
GRAVIDADE Pt Poap Ppr
3
2
1
0,65
0,45
0,30
1,00
0,70
0,60
1,00
0,80
0,70
Fonte: DNIT
A tabela 5 rene os valores do IES (ndice do Estado do Superfcie do Pavimento), que
esto organizados de 0 a 10, assim como, os cdigos e conceitos. J o clculo do IES foi
realizado a partir dos clculos do ICPF e do IGGE, se constituindo num resumo destes
ndices. Referidos resultados encontram-se no Quadro Resumos (Anexo D).
Tabela 05: IES ndice do Estado da Superfcie do Pavimento
DESCRIO IES CDIGO CONCEITO
IGGE < 20 e ICPF > 3,5 0 A TIMO
IGGE < 20 e ICPF < 3,5 1 B BOM
20 < IGGE < 40 e ICPF > 3,5 2
20 < IGGE < 40 e ICPF < 3,5 3 C REGULAR
40 < IGGE < 60 e ICPF > 2,5 4
40 < IGGE < 60 e ICPF < 2,5 5 D RUIM
60 < IGGE < 90 e ICPF > 2,5 7 RUIM
60 < IGGE < 90 e ICPF < 2,5 8 E PSSIMO
IGGE > 9 10
Fonte: DNIT
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45
5 RESULTADOS E DISCUSSES
Antes da realizao do LVC, entrevistou-se o engenheiro de produo do DERTINS,
da Diretoria de Residncia Rodoviria de Porto Nacional/TO, o Sr. Cleoyovane L. Ribeiro.
Primeiramente, perguntou-se quais os servios de conservao realizados pelo DERTINS na
malha rodoviria da TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional e obteve-se a seguinte
resposta:
Roagem, limpeza em p de placa, porque s com a roagem no evita a queima das placas. Tapa-buraco, desobstruo de bueiros, desobstruo de galerias, desobstruo de decidas de gua e caiao de meio fio.
Analisando a resposta acima, verifica-se que o DERTINS realiza servios de
conservao preventiva peridica, executando aes que visam evitar o surgimento ou o
agravamento dos defeitos na malha rodoviria.
Em seguida, questionou-se em que variao de tempo os servios de conservao e
manuteno so realizados e o engenheiro respondeu que:
So realizados mediante a identificao do problema, embora no seja o ideal, mas dessa forma que o DERTINS trabalha. No caso da operao tapa-buraco realizada em poca da chuva que vai do perodo de outubro a maio do ano seguinte e a pintura e caiao acontece na poca de estiagem.
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46
bom ressaltar que a operao tapa-buraco no uma ao recomendada, j que
ameniza, mas no soluciona o problema. No entanto, uma das operaes mais adotadas em
razo da falta de recursos financeiros.
Por fim, perguntou-se se existe servio terceirizado na rea de conservao da malha
rodoviria analisada e o engenheiro entrevistado destacou que:
O servio de conservao e manuteno h aproximadamente cinco anos atrs era terceirizado, mas a partir desse perodo est com a administrao direta de todos os servios prestados.
Sabe-se que a Administrao Pblica pode realizar suas prprias aes mediante as
formas concentrada, desconcentrada ou ainda centralizada ou descentralizada. De acordo com
Silva (2006, p.02), chamado de Administrao Direta o ncleo de cada Administrao
Pblica (federal, estadual, distrital ou municipal), que corresponde prpria pessoa jurdica
poltica (Unio, Estado, Distrito Federal e Municpios) e seus rgos despersonalizados.
Administrao Direta seria a gesto dos servios pelas prprias pessoas polticas atravs de um conjunto de rgos que esto integrados na sua estrutura. A competncia para prestao dos servios est distribuda entre os diversos rgos que compem a entidade pblica por ele responsvel. Est associada idia de desconcentrao. Caracteriza-se pela falta de personalidade jurdica, ou seja, no podem contrair direitos e assumir obrigaes, esta capacidade vai pertencer pessoa jurdica (Unio, Estado, Distrito Federal e Municpios), ressaltando-se ainda que por via de conseqncia no possuam capacidade processual que seria a aptido de participar de uma relao processual seja como autor ou ru. Caracteriza-se ainda pela ausncia de patrimnio prprio, e por uma relao de hierarquia, e consequentemente de subordinao, que se estabelece entre os diversos rgos (CRUZ, 2005, p.04).
Em outros termos: a Administrao Direta adotada pela residncia rodoviria de Porto
Nacional/TO se caracteriza pela desconcentrao, ou seja, ocorre uma distribuio em uma
mesma entidade, fatiando atribuies para outros rgos. Uma mesma pessoa jurdica, com
diversos rgos e com diversas atribuies desconcentradas.
-
47
Por esse motivo, o engenheiro entrevistado tem a autonomia de diagnosticar defeitos
na malha rodoviria, no trecho Taquaralto/Porto Nacional, propondo ao DERTINS solues
possveis, respeitando os recursos financeiros disponveis, sem a necessidade de licitaes e
de servios terceirizados.
Aplicou-se questionrio a 20 (vinte) usurios do trecho Taquaralto/Porto Nacional,
sendo 10 (dez) residentes na zona rural, uma vez que, objetivava-se saber tambm se alm de
conforto e segurana, a rodovia analisada facilita o escoamento das produes. Perguntou-se
como os entrevistados avaliam as rodovias pavimentadas do Brasil e obtivemos os seguintes
dados:
Grfico 01: Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Brasil
Observa-se que apenas 10% dos entrevistados conceituam as rodovias pavimentadas
do Brasil como boas; 50% as definem como regulares; 35% as caracterizam como ruins e 5%
como pssimas. Acredita-se que os resultados so positivos, j que o percentual de pessoas
que definem as rodovias pavimentadas do Brasil como pssimas se resume a cinco por cento.
Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Brasil
10%
50% 5%
35% 0%
Bom Regular Pssimo Ruim timo
-
48
A segunda pergunta se limitou a conhecer a concepo dos entrevistados sobre as
rodovias pavimentadas do Tocantins, como mostra os dados do grfico 02:
Grfico 02: Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Tocantins.
Os resultados mostram que os entrevistados definem as rodovias pavimentadas do
Tocantins como sendo boas. Como visualizamos acima, 85% das 20 (vinte) pessoas desfrutam
de rodovias boas, que oferecem conforto, segurana e que facilita o escoamento das
produes tocantinenses e 15% avaliam as rodovias pavimentadas como timas. Os dados no
apontam insatisfao e nenhum conceito regular, ruim ou pssimo. Fator muito positivo,
caracterizando a preocupao do governo do Estado em manter as malhas rodovirias
conservadas.
Na terceira pergunta, os entrevistados apontaram o conceito sobre o trecho
Taquaralto/Porto Nacional. Veja o grfico 03:
Grfico 03: Concepo dos entrevistados sobre a TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional
Concepo dos entrevistados sobre as rodovias pavimentadas do Tocantins
15%
85%
timo Bom
-
49
Os dados obtidos classificam a TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional, com o
conceito Bom, isto , 75% dos entrevistados assim o definiram. Apenas 5% atriburam o
conceito regular e 20% avaliam o trecho como timo. Desse modo, segundo os usurios,
entende-se que o trecho em observao de qualidade, possuindo poucos defeitos. Todavia,
considerou-se necessrio utilizar mais um mtodo avaliativo, como discriminamos a seguir.
Para melhor avaliar o trecho em destaque, realizou-se um Levantamento Visual
Contnuo (LVC). Segundo o DNIT (2003), o LVC realizado para proceder avaliao da
superfcie de pavimentos flexveis e semi-rgidos. A presente norma foi preparada pela
diretoria de planejamento e pesquisa, para servir como documento base no levantamento
visual continuo para a avaliao da superfcie de pavimentos flexveis e semi-rigidos por meio
de determinao do ndice de condio dos pavimentos flexveis (ICPF), do ndice de
gravidade global expedito (IGGE), e do ndice do estado de superfcie do pavimento (IES).
Est formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2002 PRO. Portanto, foram obedecidas
as normas estabelecidas por esse departamento durante a execuo do procedimento
avaliativo. Vejamos os resultados:
Concepo dos entrevistados sobre a TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional
20%
75%
5%
timo Bom Regular
-
50
5.1 Avaliao do Trecho 1
Quadro 02: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
0km 1km 1 59km 58km 1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
No primeiro trecho, a malha rodoviria apresentou trincas do tipo couro de jacar
(Foto 01), mas o pavimento est em condio regular, sem danos profundos.
Foto 01: Trincas couro de jacar
Fonte: Acadmico
-
51
Foto 02: Trinca couro de jacar
Fonte: Acadmico
5.2 Avaliao do Trecho 1/2
Quadro 03: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
1km 1km 1/2 58km 58km 1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
O segundo trecho continua a apresentar uma condio regular, sendo freqentes as
trincas e os remendos. A Foto 04 ilustra uma panela que foi remendada, onde pode-se
visualizar a ineficcia da operao tapa-buraco. Considera-se importante enfatizar que a
referida operao no eficiente e nem econmica. Ou seja, os gastos so menores, mas so
contnuos. Assim, o governo gasta muito mais e oferece uma malha rodoviria com menos
qualidade.
-
52
Foto 03: Trinca couro de jacar
Fonte: Acadmico
Foto 04: Panela com remendo inicialmente danificado
Fonte: Acadmico
5.3 Avaliao do Trecho 1/3
Quadro 04: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N
DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
2km 3km 1/3 57km 56km
1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
-
53
O trecho 1/3 possui um pavimento regular, apresentando trincas, remendos e
imperfeies nas bordas e no acostamento. Como enfatiza as fotos:
Foto 05: Trinca couro de jacar
Fonte: Acadmico
Foto 06: Trinca couro de jacar e remendo
Fonte: Acadmico
-
54
Foto 07: Trecho danificado por remendos, trincas e imperfeies nas bordas e acostamentos
Fonte: Acadmico
5.4 Avaliao do Trecho 1/4
Quadro 05: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N
DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
3km 4km 1/4 56km 55km
1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
O trecho 1/4 dispe de um pavimento de condio regular, onde se acentua uma
panela, remendos e trincas. Foto 08: Panela localizada prxima ao acostamento
Fonte: Acadmico
-
55
Foto 09: Remendo
Fonte: Acadmico Foto 10: Trinca couro de jacar
Fonte: Acadmico
5.5 Avaliao dos Trechos 1/5 e 1/6
Quadro 06: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
4km 5km 1/5 55km 54km
1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
-
56
Quadro 07: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N
DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
5km 6km 1/6 54km 53km 1km B A B B B B 2,5 20
Fonte: Acadmico
Nos trechos 1/5 e 1/6, o pavimento se apresenta com condio regular, ainda sendo
evidentes trincas, remendo e panelas. Essa visualizao pode ser realizada atravs das Fotos a
seguir:
Foto 11: Trecho com trincas e panelas
Fonte: Acadmico Foto 12: Remendo
Fonte: Acadmico
-
57
Foto 13: Trinca couro de jacar e Panela
Fonte: Acadmico
5.6 Avaliao do Trecho 2
Quadro 08: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N
DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
6km 12km 2 53km 47km
6km B B B B 3,5 20
Fonte: Acadmico
O trecho 2 apresenta um pavimento de condio boa, com pouca irregularidade, tendo
uma conservao adequada, j que os elementos acostamento e sinalizao so observados,
como retratam as Foto 14 e 15:
Foto 14: Trecho com pavimento de condio bom
Fonte: Acadmico
-
58
Foto 15: Trecho com pavimento de condio bom
Fonte: Acadmico
5.7 Avaliao do Trecho 3
Quadro 09: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
12km 18km 3 47km 41km
6km B B B B 3,5 20
Fonte: Acadmico
O pavimento no trecho 3 continua a apresentar uma qualidade boa, sem defeitos
freqentes.
Foto 16: Trecho com pavimento de condio bom
Fonte: Acadmico
-
59
Foto 17: Trecho com pavimento de condio bom
Fonte: Acadmico
5.8 Avaliao do Trecho 4
Quadro 10: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
18km 24km 4 41km 35km 6km 4,5 20
Fonte: Acadmico
No trecho 4, as condies do pavimento so timas, o trecho est bem sinalizado. A
ponte sobre o Crrego Xup no Km 41 encontra-se bem conservada, mas esse trecho precisa
ser roado no p das placas de sinalizao, como mostra a Foto 24:
Foto 18: Trecho com pavimento de condio timo
Fonte: Acadmico
-
60
Foto 19: Trecho com pavimento de condio timo
Fonte: Acadmico Foto 20: Trecho com pavimento de condio timo
Fonte: Acadmico Foto 21: Trecho com pavimento de condio timo
Fonte: Acadmico
-
61
Foto 22: Trecho com pavimento de condio timo
Fonte: Acadmico Foto 23: Ponte sobre o crrego Xup
Fonte: Acadmico Foto 24: Ponte sobre o crrego Xup
Fonte: Acadmico
-
62
5.9 Avaliao dos Trechos 5 e 6
Quadro 11: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N
DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
24km 30km 5 35km 29km
6km B B B B 3,5 20
Fonte: Acadmico Quadro 12: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
30km 36km 6 29km 23km 6km B B B B 3,5 20
Fonte: Acadmico Os trechos 5 e 6 dispem de pavimento de condio bom, sem freqncia de defeitos,
como trincas, ondulaes, exsudao ou remendos. As Fotos 25 e 26 retratam essa realidade:
Foto 25: Trecho bem conservado, sem defeitos frequentes
Fonte: Acadmico
-
63
Foto 26: Trecho bem conservado, sem defeitos frequentes
Fonte: Acadmico
5.10 Avaliao do Trecho 7 Quadro 13: Formulrio para Levantamento Visual Contnuo
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B, ou S) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
36km 41,8km 7 23km 17,2km B B B B 3,5 20
Fonte: Acadmico
O trecho 7 possui um pavimento considerado bom, com baixa severidade.
Foto 27: Trecho bem conservado, com baixa severidade
Fonte: Acadmico
-
64
Foto 28: Trecho bem conservado, com baixa severidade
Fonte: Acadmico
Atravs do LVC foi possvel obter os resultados do ndice da Condio do Pavimento,
que encontra-se anexado nesta monografia, bem como, o IGGE e IES, que tambm esto em
anexo.
Notou-se que os usurios entrevistados acreditam que as rodovias tocantinenses esto
melhores conservadas que as dos demais Estados brasileiros. Observou-se que essa aprovao
dos usurios no acontece apenas pelo fato do Tocantins ser um Estado novo, mas,
principalmente, pela preocupao do Governo em conservar e manter as rodovias, oferecendo
segurana aos cidados.
-
65
5 CONSIDERAES FINAIS
O pavimento da TO-050, trecho Taquaralto/Porto Nacional, apresenta uma condio
boa, tendo basicamente os mesmos defeitos, diferenciando somente na freqncia. Mediante
esse processo avaliativo, verificou-se que os servios de manuteno e conservao da TO-
050, especificamente, do trecho Taquaralto/Porto Nacional esto sendo realizados com
sucesso, mantendo o pavimento em bom estado de uso, oferecendo conforto e segurana aos
usurios e dinamizando o escoamento de nossas riquezas. Os defeitos diagnosticados no
trecho analisado podem ser sanados com a aplicao de lama asfltica. A melhor soluo seria
a restaurao de todo pavimento, mas como os problemas no atingem o trecho em geral, a
conservao corretiva rotineira e a preventiva peridica so solues possveis, que como j
afirmamos no so econmicas e to pouco garantem a durabilidade do asfalto.
A avaliao do trecho Taquaralto/Porto Nacional foi de suma importncia para o
acadmico, pois nos permitiu conhecer a relevncia de identificar detalhadamente os tipos de
defeitos e de servios de manuteno e conservao da malha rodoviria. Temos certeza que
esta monografia servir de base de estudo para outros estudantes, que almejam contribuir no
processo de construo de um pas, que oferea a todos os brasileiros, malhas rodovirias
pavimentadas seguras e confortveis.
Assim, pode-se afirmar que seis trechos so classificados com o conceito regular,
quatro com o conceito bom e um com conceito timo.
-
66
Como sugesto de novos trabalhos, prope-se a realizao de fato de servios de
manuteno e conservao de pavimentos.
-
67
REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
BRASIL. Manual de pavimentao. 2. ed. Rio de Janeiro: Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes, 1996.
________. Manual de reabilitao de pavimentos asflticos. Rio de Janeiro: Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, 1998.
________. Levantamento visual contnuo para avaliao da superfcie de pavimentos flexveis
e semi-rgidos. Rio de Janeiro: DNIT, 2003.
CARES, Luza. Acostamentos reduzem acidentes e aumentam a vida til da
pavimentao rodoviria. So Paulo: USP, 2008.
CONTRAN, Conselho Nacional de Trnsito. Educao para o trnsito: Sinalizao
horizontal. 2007. Disponvel em:
Acessado em: 04 de junho de 2009.
CRUZ, Douglas. Administrao direta e indireta. Disponvel em
[email protected]. Acessado em: 25 de setembro de 2009.
DERTINS, Departamento de Estradas e Rodagens do Estado do Tocantins. Disponvel em:
Acessado em: 05 de maio de 2009.
-
68
DETRAN, Departamento de Trnsito. Sinais de trnsito. 2008. Disponvel em:
Acessado em: 05 de junho de
2009.
DOMINGUES, Felipe A. A. Manual para identificao de tipos de manuteno de
pavimentos. So Paulo: F. A. A. Domingues, 1993.
PINTO, Salomo. Pavimentao rodoviria: conceitos fundamentais sobre pavimentos. 2.
ed. Rio de Janeiro: Pinto, 2002.
SENO, Wlastermiler de. Manual de tcnica de pavimentao. V. 1, So Paulo: Pini, 1997.
________. Manual de tcnica de pavimentao. V. 2, 1. ed. So Paulo: Pini, 2001.
SILVA, Bruno Mattos. Direito administrativo para concursos. Disponvel em
[email protected]. Acessado em: 25 de setembro de 2009.
-
69
ANEXOS
-
70
-
71
Anexo B (normativo)
Formulrio par ao levantamento visual contnuo
MT
DNIT
Anexo B Formulrio para o levantamento visual continuo
RODOVIA TO-050, TRECHO PORTO NACIONAL/TAQUARALTO
Folha _________
de
_________
Cdigo PNV
Ext. PNV______Ext. EXEC______UNIT_______N PISTA/LADO 1 MS/ANO 08/09 Largura da Pista: 7m Largura do Acostamento: 1,30m Incio 1 km MR N________ Fim 41,8km VMD 350 MR N________
SEGMENTO
FREQUNCIA DE DEFEITOS (A, M, B) INF.COMPLEMENTARES
ODMETRO/KM TRINCAS DEFOR- MAES OUTROS
DEFEITOS IDADE N DO
SEG
INCIO FIM Ext P
TR TJ TB R
AF O D EX E
I
C
P
F
REV ESP ORIG REST
OBSERVAES
0 km 1 km 1 59 km 58 km 1km B A B B B B 2,5 20
1 km 2 km 1/2 58 km 57 km
1km B A B B B B 2,5 20
2 km 3 km 1/3 57 km 56 km
1km B A B B B B 2,5 20
3 km 4 km 1/4 56 km 55 km 1km B A B B B B 2,5 20
4 km 5 km 1/5 55 km 54 km 1km B A B B B B 2,5 20
5 km 6 km 1/6 54 km 53 km 1km B A B B B B 2,5 20
6 km 12 km 2 53 km 47 km 6km B B B B 3,5 20
12 km 18 km 3 47 km 41 km 6km B B B B 3,5 20
18 km 24 km 4
41 km 35 km 6km 4,5
Ponte sobre o crrego gua suja
km41 24 km 30 km 5 35 km 29 km 6km B B B B 3,5 20
Ponte sobre o crrego Xup km35
30 km 36 km 6 29 km 23 km 6km B B B B 3,5 20
36 km 41,8km 7 23 km 17,2km
B B B B 3,5 20 Ponte sobre crrego So Joo km23
P Panela AF Afundamento D Desgaste do Pavimento REST Idade da ltima restaurao TR Trinca Isolada O Ondulaes EX Exsudao REV Tipo de Revestimento TJ Trinca Couro E Escorregamento do R Remendo ESP Espessura de jacar revestimento betuminoso TB Trinca em Bloco ICPF ndice de Condies MR Marco Rodovirio ORIG Idade do Pav. Original
Avaliadores
________
________
_____________________/Anexo C
-
72
Anexo C (normativo)
Clculo do IGGE
MT
DNIT
PAVIMENTOS FLEXVEIS E SEMI-RGIDOS
IGGE NDICE DE GRAVIDADE GLOBAL EXPEDITO
(CLCULO)
Folha
_________
de
_________
Ext. PNV____________Ext. EXEC____________UNIT________N PISTA/LADO: 1 MS/ANO 08/09
Largura da Pista: 7m
Largura do Acostamento: 1,30m
Incio 1 km MR N________
Fim 41,8km VMD: 350 MR N________
SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO
N
do
Seg
Km
Incio
Km
Fim Extenso
F1
% P1
F1
X
Pt
Foap
% Poap
Foap
X
Poap
Fpr
n Ppr
Fpr
X
Ppr
(Ft x Pt) +
(Foap x Poap) +
(Fpr x Ppr) =
IGGE
1/1 0 km 1 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 1/2 1 km 2 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 1/3 2 km 3 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 1/4 3 km 4 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 1/5 4 km 5 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 1/6 5 km 6 km 1 km 50 0,65 32,5 10 0,6 6 2 0,70 1,4 39,9 2 6 km 12 km 6 km 10 0,3 3 10 0,6 6 9,0 3 12 km 18 km 6 km 10 0,30 3 10 0,6 6 9,0 4 18 km 24 km 6 km 0,0
5 24 km 30 km 6 km 10 0,3 3 10 0,6 6 9,0 6 30 km 36 km 6 km 10 0,3 3 10 0,6 6 9,0 7 36 km 41,8km 6 km 10 0,3 3 10 0,6 6 9,0
-
73
Anexo D (normativo)
Quadro resumo
MT
DNIT
PAVIMENTOS FLEXVEIS E SEMI-RGIDOS
RESULTADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTNUO
Folha
_________
de
_________
Ext. PNV_________Ext. EXEC_________UNIT____________N PISTA/LADO: 1 MS/ANO: 08/09
Incio: 1 km MR N________
Trecho do PNV Fim: 41,8km VMD: 350 Veic MR N________
SEGMENTO RESULTADOS
IES N do Seg Km Incio Km Fim Extenso ICPF IGGE Valor Cd. Conceito
OBSERVAES
1/1 0 km 1 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 1/2 1 km 2 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 1/3 2 km 3 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 1/4 3 km 4 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 1/5 4 km 5 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 1/6 5 km 6 km 1 km 2,5 39,9 3 C Regular 2 6 km 12 km 6 km 3,5 9,0 1 B Bom 3 12 km 18 km 6 km 3,5 9,0 1 B Bom 4 18 km 24 km 6 km 4,5 0,0 0 A timo Ponte sobre o crrego gua suja km41 5 24 km 30 km 6 km 3,5 9,0 1 B Bom Ponte sobre o crrego Xup km35 6 30 km 36 km 6 km 3,5 9,0 1 B Bom 7 36 km 41,8km 6 km 3,5 9,0 1 B Bom Ponte sobre crrego So Joo km23
ICPF ndice de Condio de Pavimentos Flexveis IGGE ndice de Gravidade Global Expedido IES ndice do Estado da Superfcie
_______________/ndice geral