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Fabrizio Bensch/Reuters Este suplemento faz parte integrante do Diário Económico Nº 5267 e não pode ser vendido separadamente | 26 Setembro 2011 Alemanha é a nova terra de oportunidades Só a Bosch pretende contratar 200 engenheiros. Existem cem mil ofertas de emprego no site do instituto de emprego alemão. P.2 PUB &E. UNIVERSIDADES & EMPREGO Director da Cãmara de Comércio Luso - Alemã diz que há falta de quadros P. 4 BRIC’s oferecem oportunidades de emprego aos portugueses P. 7 José Bancaleiro lembra a faculdade de Direito “em tempos revolucionários” P. 8

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FabrizioBen

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Este suplemento faz parte integrante do Diário Económico Nº 5267e não pode ser vendido separadamente | 26 Setembro 2011

Alemanha é a novaterra de oportunidades

Só a Bosch pretende contratar 200 engenheiros. Existem cem mil ofertas de empregono site do instituto de emprego alemão. P.2

PUB

&E.UNIVERSIDADES & EMPREGO

Director da Cãmarade Comércio Luso -Alemã diz que háfalta de quadros P. 4

BRIC’s oferecemoportunidades deemprego aosportugueses P. 7

José Bancaleirolembra a faculdadede Direito“em temposrevolucionários” P. 8

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

Procuramos pessoas aventureiras,curiosas e determinadas e que sai-bam ultrapassar problemas”. OconviteabreoguiadecomoviveretrabalharnaAlemanha“Germany,Rigth intheMiddleof It”.Comum

crescimento económico de 3,6%, este é um dosmercados com défice de quadros e pode muitobem ser uma boa escolha se está à procura deemprego. Outra boa notícia é o saláriomédio dopaís, que ronda os 3450 euros. Engenharia, saú-de, apoio a idosos, apoio domiciliário, hotelaria,restauração e transportes são as áreas onde hámais oportunidades para os portugueses, deacordocomumlevantamento feitopelo Institu-to de Emprego e Formação Profissional (IEFP)português em conjunto com o seu congénerealemão.OIEFPacabade lançarumprogramaderecrutamento bilateral com a Alemanha. A pri-meira iniciativachamou-se“DiasdaAlemanha”,trouxe empregadores alemães a Portugal e con-tou com 600 participantes. O resultado foramcontrataçõesnaáreadeenfermagemetranspor-tes.

Pelo menos três hospitais, dois grandes gru-pos empresariais alemães, duas empresas detransporteseumaempresaaoperarnosectordaindústria aeronaútica procuramquadros portu-gueses, frisa o IEFP. EmNovembro haverá novainiciativa emFaro, dedicada ao sector da restau-raçãoehotelaria.

SóaBoschestáàprocurade200engenheiros,neste momento, principalmente engenheirosmecânicos. Para concorrer basta aceder ao sitedogrupoempresarialeresponderàsofertas.Ou-tra boanotícia é quebasta dominar o inglês para

tentar a sua sorte. “Estamos a receber candida-turas de todo o país”, revela João José Ferreira,director de recursos humanos da Bosch Termo-tecnologia. A filial portuguesa está a dar umaajuda à casamãe para encontrar as pessoas cer-tasparaestasvagas.

Pode encontrar cerca de cem mil ofertas sóno site do instituto de emprego alemão(www.arbeitsagentur.de). A maioria dos anún-cios está em alemão, mas há também vagas eminglês. Poderá também encontrar algumas ofer-tasnositedoIEFP.

As campainhas soaram quando foi divulgadona Alemanha um relatório que recomendavaque se facilitasse a entrada de imigrantes comouma das dez medidas para resolver o problemada falta de quadros qualificados no país. 0smer-cados português e espanhol foram referidoscomopossíveis fontesderecrutamento.

De acordo com o director Executivo da Câ-mara de Comércio e Indústria Luso-Alemã,Hans-JoachimBöhmer, estima-se o que “onú-mero de pessoas passíveis de desempenharemfunções profissionais deverá descer dos ac-tuais aproximadamente 45 milhões para 38milhões em2025” (ver entrevista na página 4).O que significa um défice de quase sete mi-lhões de quadros.

“Nestemomento a procura é essencialmentede profissionais qualificados, sem experiênciaou com pouca experiência, para funções técni-cas, especializadas e de nível intermédio em vá-rios sectores”, sublinha José Bancaleiro, mana-gingpartnerdaStanton&Chase.

Para concorrrer a estas vagas o ideal é ter al-gumas luzes de alemão. Mas para isso há diver-sas ofertas de cursos de formação. A Câmara deComércio e Indústria Luso-Alemã promove apartirdofimdestemêsumcursode75horasquegarante o domínio básico da língua e a capacida-de de entender umdiálogo em alemão. Pode serum bom ponto de partida para concorrer a umemprego.Há tambéminúmeros cursosno Insti-tutoGoetheenasescolasalemãs, emLisboaenoPorto. Tambémo IEFP reforçou a oferta forma-tiva de língua alemã, uma vez que a principalbarreiraaultrapassaréodomínioda língua.Mashá também ofertas de emprego para as quaisbastadominaro inglês.

Mário Gaspar é um exemplo de um quadroportuguês que venceu na Alemanha. O pri-meiro conselho que dá: “deve apostar naaprendizagem da língua alemã”. Ou seja, “nãotem necessariamente que falar alemão fluen-temente, tem sim de falar inglês e considerarque quantomais depressa conseguir estabele-cer contacto na língua alemã,mais rápida seráa integração social na empresa e fora dela”.Para este engenheiro que trabalha na Bosch, ofundamental é “não desperdiçar a oportuni-dade de participação num projecto a nível in-ternacional”. ■ MadalenaQueirós eAndreaDuarte

Mais de cemmilvagas disponíveisna AlemanhaEnfermagem, engenharia, hotelaria e turismo são as áreas com maior procura, O Instituto deEmprego e Formação Profissional lançou um programa de recrutamento conjunto.

200A Bosch procura cerca de200 engenheiros,especialmente engenheirosmecânicos. Para concorrerbasta entrar no site daempresa alemã. A filialportuguesa está a ajudar aencontrar as pessoas paraestes lugares.

NÚMEROS

100Cerca de cemmil vagasestão disponíveis no sitedo instituto de empregoalemão. Poderá aceder àspropostas de emprego nosite www.arbeitsagentur.de.

3,6%O crescimento económico naAlemanha foi de 3,6%. Ossectores que maismão-de-obra precisam são:engenharias, saúde (comenfermeiros efarmacêuticos), transportesaéreos, profissõesespecializadas e turismo,hotelaria e restauração.

U&E/2 TEMA DE CAPA

TESTEMUNHO

“Os alemães são frontais”A vontade de desenvolver uma carreira internacional já vinha de longe e, assim queMário Gaspar viu uma oportunidade, aproveitou. O licenciado em EngenhariaElectrotécnica já trabalhava na Bosch quando decidiu participar no Junior ManagersProgram, que o grupo Bosch promove para formar jovens profissionais em gestão eliderança. Passou seis meses no Brasil e depois outro semestre na Alemanha, contaMário Gaspar. “Esta mudança, desde o clima à língua, passando por conceitosculturais substancialmente distantes, exigiu sem dúvida um esforço adicional no quediz respeito à velocidade na adaptação à cultura alemã”, recorda. No entanto, assimque se adaptou, Mário começou a gostar de trabalhar na Alemanha. “A frontalidadecom que se abordam os tópicos independentemente do nível a que a discussão sedesenrola, a exposição de todas as preocupações nomomento certo sem receio deferir quaisquer susceptibilidades, e o comprometimento das pessoas, foram, paramim, ensinamentos que creio serem factores que promovem o sucesso de qualquerorganização esteja ela onde estiver”, defende o engenheiro.

Antes de partir, tenha a certeza adequesabeoqueoesperadoou-tro lado da fronteira e verifiquese leva todos os documentos ne-cessários. Os serviços interna-cionais de colocação (ZAF, na si-

gla em alemão) também podem dar uma ajudanosprimeiros temposdeadaptação.

1.Posso ir trabalhar na Alemanha com osdocumentos portugueses? Sim, os cida-

dãos dos países da União Europeia (excep-

Guia paraQuanto vai ganhar, como encontrar umapartamento e outras questões práticassobre o que vai encontrar naquele país.

3450Cerca de 3450 euros é o saláriomédio

de umquadro alemão

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

Fabrizio Bensch/Reuters

U&E/3

viver no mercado alemão

Nomomento em que hoje vivemos,onde as oportunidades profissio-nais nomercadoPortuguês escas-seiam, fala-se cada vez mais da

disponibilidadeparaencarardesafiosprofis-sionais fora de Portugal. Se por um lado osdestinos da Europa são os mais apetecidos,querpelaproximidade(“váparafora,cáden-tro”)querpeloníveldevida,destinoscomooBrasil e alguns países de África começam aganhar peso, aqui não só pela questão da lín-gua, mas também pelo crescimento que es-sesmercadosatravessam.

A decisão de fazer as malas e mudar-separaoutropaís, exigealgumareflexão,ondeéimportante encontrar a resposta a questõescomo: Quais as reaismotivações para ir parafora? O que se espera encontrar no destino?Quais os desafios que se colocam quando sedá início aoprocessodeprocurade trabalho?Responder a questões como estas pode nãoser fácil, mas ajuda a calibrar as expectativasemrelaçãoaoquesepodeviraencontrar.

O que muitas vezes acontece é que maisfacilmente de decide ir para fora, do querealmente se tenta procurar oportunidadesem Portugal. Enfrentar o desconhecido émais apetecível do que lutar numambienteque já conhecemos.Podeserverdade,masoque acontece é que o ambiente desconheci-do também reserva muitas surpresas, nemtodas elas agradáveis. Quem toma a decisãode semudarparaoutropaís temqueanteci-par essas surpresas / barreiras para destaformaevitaroudiminuir alguma frustraçãooudesalentoquepossa vir a sentirmais tar-de. Aspectos legais e administrativos, comoo visto de trabalho, até ao processo de pro-cura propriamente dito (como identificaroportunidades, como chegar a uma fase deentrevista, etc..), passando pela adaptaçãoao novo mercado, custo de vida, como equando voltar, como se adapta a família (aque vai e a que fica), são temas suficiente-mente relevantes que devemser analisadosnoprocessode tomadadedecisão.

Sairdopaíspara ir trabalharpara foraexi-ge uma grande persistência, resiliência e ca-pacidadedeauto-motivação,nomeadamenteacreditar que se vai conseguir, apesar de to-dasasdificuldadesquepossaapareceraolon-godocaminho.Poroutro ladoé fundamentala capacidade de adaptação e flexibilidade nosentido de detectar e ser capaz de aproveitarasoportunidadesquepossamsurgir.

Encontrar um novo desafio profissionalnummercado diferente, não é tão fácil comoparece. Assim, quando um profissional nãoestá completamente convencido se será umaboadecisão achoquevale apena responder àpergunta: Será que fiz tudo o que podia paraencontrar uma alternativa profissional emPortugal?■

Ir trabalharpara fora

OPINIÃO

MARIANA BRANQUINHO DA FONSECAPartner daHeidrick& Struggles

tuando Malta e Chipre) não precisam de umvisto de trabalho para trabalhar na Alemanha.

2.Qual é o salário médio? O salário médioalemão ronda os 3.450 euros, para alguém

empregado a tempo inteiro. No entanto, um en-genheiro ganha, emmédia, antes dos impostos,4.340 euros por mês, um médico entre 6.500 e8.000 euros e uma cabeleireira cerca de 1.500. Ocusto de vida varia muito consoante a cidadeondesevive.

3.Como é o sistema de segurança social?A segurança social alemã inclui o sistema

nacional de saúde, cuidados de infância, segu-rança em caso de acidente, pensão e desem-prego. A contribuição para o sistema de saúde

é descontada do salário, numapercentagemdecerca de 7%.

4.Como encontro um apartamento? Osanúncios de aluguer ouvendadeproprie-

dades estão listados em códigos, nos jornais. Omelhor épedir aumamigooucolegaqueosde-cifre, ou então publicar o seu próprio anúncio.Outra alternativa é dirigir-se a uma agênciaimobiliária.

5.Posso guiar omeu carro na Alemanha?Sim, desde que o registe na Divisão de

Registo de Veículosmais próxima e que tenhaum seguro automóvel que seja válido na Ale-manha. Poderá encontrar o guia completo emwww.ba-auslandsvermittlung.de.■

O salário médioalemão paraum emprego atempo inteiroronda os 3.450euros por mês.

4340Cerca de 4340 euros é o valor dosalário de umengenheiro.

IEFP promoveu iniciativa “Dias da Alemanha”em Lisboa e no Porto para recrutar

portugueses para omercado alemão.

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

113Existem cerca de 113mil imigrantes

portugueses naAlemanha.

U&E/ 4 EMPREGO

Hans-Joachim Böhmer destacaque esta pode ser uma oportu-nidadeparaosportuguesesqueestãonodesemprego.AAlema-nha temumproblema estrutu-ral de falta de quadros qualifi-

cados. Importante é aprender a falar alemão.Embora haja algumas ofertas que não o exigem.Enfermagem, engenharias, hotelaria e turismosão algumas das áreas com falta de profissionais.

Quaissãoasprincipaisáreasemquehápro-curanaAlemanha?O Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal e a sua congénere alemã fizeram um levan-tamento e identificaram três áreas em que háumagrandeprocuranaAlemanhaeumagrandeoferta em Portugal. São elas a Saúde, especial-mente enfermeiros e enfermeiras, a segunda éos engenheiros e a terceira é a área de hotelariae turismo. Foi definido pelas duas estruturasquenestas três áreas irão ser feitososprimeirosesforços de encontro da procura com a oferta.Forampromovidosdoisencontrosparaseapre-

sentaremasoportunidadesneste sectores. Paraesse efeitodeslocaram-seaPortugal algunsem-pregadores.Mas para a grandemaioria da ofer-ta é imprescindível dominar o alemão. Há umcaso específico que é um exemplo que é o dosenfermeiros. AAlemanha temumdéfice ePor-tugal temumsuperavit. Há casos de enfermei-ras que estão a ir para aAlemanha.

Quandoseráapróximoencontro?Apróxima será ao nível europeu, em21 e 22 deOutubro, em Aveiro. É o European Job Fair2011. Basicamente, é para oferecer oportuni-dades aos portugueses que quiserem ir paraesses países. Além da Alemanha, há aindaoportunidades nos países nórdicos, mas tam-bémnaGrã-Bretanha.

Háumanecessidadede imigrantesqualifi-cados?É exactamente essa a base de todo este desen-volvimento. Devido ao crescimento económi-co que a Alemanha teve nos últimos tempos,há uma falta de mão-de-obra qualificada. E oinstituto alemão tem uma estratégia parapreencher essas lacunas. Há uma lista de dezmedidas, e uma delas é encontrar pessoas noestrangeiro, para alémde acções como comba-ter o abandono escolar e universitário, porexemplo. Amedida de procurar pessoas no es-trangeiro destina-se às pessoas que em Portu-

gal não encontram emprego ou que estão em-pregadas, mas não na sua área de formação .Para os portugueses, esta pode ser uma opor-tunidade de trabalhar num outro país, numaoutra realidade, para ganhar experiência.

Para esses quadros portugueses, quais sãoas vantagens de trabalhar naAlemanha?De uma forma geral, além de conseguirem umbom emprego, irão encontrar novas experiên-cias profissionais, diferentes do seu país. Vãoencontrar outras mentalidades, pessoas queagem e sentem de formas diferentes. E umdosgrandes desafios para um emigrante é adap-tar-se às pessoas do outro país. Mas, se o con-seguir fazer isso dar-lhe-á uma grande flexibi-lidade para contactar comoutras pessoas, compessoas de países que ainda não conhece. Éuma experiência que vai para além do profis-sional. Porque somos diferentes, os alemães eos portugueses. Mas a anterior vaga de emi-grantes que chegaram lá nos anos 60 e 70adaptou-se muito bem. E os novos quadrosportugueses estão mais bem preparados e nãotenhodúvidas que tambémse vão adaptar.

Mas aconselha os portugueses a aprenderalemão?Sim, emboradependados casos.Mashámuitasempresas alemãs cáque tambémrequeremdosseus trabalhadores falarem alemão. É valioso,quando não é essencial. O alemão, na grandemaioria dos casos, é imprescindível.Há que vercaso a caso, se é necessário ounão.Mas, de umaforma geral, o alemão, não com um domínioperfeito mas suficiente para uma pessoa se sa-ber expressar, é necessário.Mesmoque umen-genheiro trabalhe comumengenheiro alemão,que saiba inglês, tem de interagir com pessoasque não terão esse nível de formação, nem do-minarãoo inglês.■AndreaDuarteeMadalenaQueirós

Hans-Joachim Böhmer é o directorexecutivo da Câmara de Comércio

e Indústria Luso-Alemã.

“A Alemanha tem faltade quadros qualificados”O director da Câmara deComércio Luso-alemã não temdúvida que os portugueses se vãoadaptar bem ao mercado alemão.

ENTREVISTA

“Dominar oalemão évalioso, e namaioria doscasos éimprescindível.

Paulo Alexandre Coelho

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

4Jovens passamemmédia quatro horas pordia no computador.

Não sei se esta geraçãoda comuni-cação constante, dos ‘emails’ nostelemóveis e das SMS, vai conse-guir desligar esse ruído quandochegaraomercadodetrabalho,sevai conseguir concentrar-se au-

tomaticamente nas tarefas que tempela frente ousevaiterdeserensinados”.QuemfalaassiméMaryCzerwinski,directoradeinvestigaçãodaMicrosoftResearch, umadas convidadas especiais da últimaedição da Interact 2011, conferência internacionalque este ano teve lugar emPortugal, na FundaçãoCalousteGulbenkian.

É no sentido de tentar resolver este conflitoentre a velocidade da comunicação moderna e anecessidadedepararparapensarquea investiga-dora temorientadoa suapesquisa. “Omeu foco écriar tecnologias que ajudem cada um a concen-trar-se no seu trabalho, que, em momentos de

João

Pau

loDias

Microsoft quer aumentar a concentraçãoMicrosoft aposta em investigaçãotecnológica que pretende aumentara concentração no trabalho.

CONFERÊNCIA

U&E/5

maior importância, só nos façam chegar os‘emails’ e a informação que verdadeiramente in-teressam.Achoque, se conseguirmosaperfeiçoaressastecnologias,oscérebrosdaspessoasvãovol-taraoseumododefuncionamentonormal”,acre-ditaMaryCzerwinski.

A conferência tem lugar desde 1984e realiza-se numa base bianual, com a próxima conferên-cia terá lugar em 2013 em Cape Town. A ediçãodeste ano concentrou-se em tentar compreen-der como o cérebro funciona, especificamentenoquerespeitaàsuarelaçãocomasmáquinas.

“Estamos ainda muito longe de compreendercomoonosso cérebro funciona. Algumas funçõescognitivassuperiorescomoasemoçõeseamemó-ria ainda sãomal entendidas, bemcomoas partesfuncionais donosso cérebro que são responsáveispor elas”, explica JoaquimJorge, do Instituto Su-perior Técnico, responsável pela organização doevento. “Embora os computadores sejamcapazesde feitos incríveis muito para lá das habilidadeshumanas,asaptidõesquefazempartedanossavi-vênciadiáriaestãoaindamuitoparaalémdosme-lhores computadoresque somoscapazesdecons-truir”,salientaodocente.■Pedro Quedas

Mary Czerwinski édirectora de investigação

daMicrosoft Research.

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Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

90%Percentagemde contratados daErnst&

Young que ficama longo prazo na empresa.

De que líderes precisamos para asnossas equipas, para as nossas or-ganizações, para a nossa comuni-dade? Os saberes técnicos serão

os mais diversos, conforme a situação emconcreto e os saberes já disponíveis na equi-pa. Mas estes saberes técnicos representamapenas uma parte do que importa a um bomlíder. A capacidade para integrar os diversossaberes da equipa, mobilizar os colaborado-res para o trabalho promovendo o empower-ment, motivar para a melhoria e a inovaçãodas actividades, escutar e detectar os pro-blemas, comunicar os objectivos e as priori-dades e envolver os colaboradores na identi-ficação da melhor forma de chegar aos re-sultados, são competências que melhoramemmuito a sua qualidade de liderança.

A integração dos saberes mais técnicoscom um trabalho ao nível das competênciasmais transversais conduz ao desenvolvi-mento de líderes completos, capazes de an-tecipar crises e perspectivar mudanças. Sócom o conhecimento de quem somos, pode-mos trabalhar no sentido de quem quere-mos ser. E só assim podemos fazer “carrei-ra” e contribuir ativamente para o sucessodo trabalho em equipa e o desenvolvimentodas organizações, sejam elas empresariaisorganizações sem fins lucrativos, ou orga-nismos do Estado.

Posto isto, quando foi a última vez que seobservou a si próprio enquanto líder? Tam-bém, quando fez o último exercício de “ob-servar” os líderes da sua comunidades ou dasua equipa? O que faz de cada um, um bomlíder, ou... o que lhes falta?

No meu espaço de liderança profissional,o ambiente está orientado para esta atitudede melhoria contínua na liderança. Paraalém da formação em conceitos e práticas e asua utilização em diferentes contextos, pro-movemos a experiência, facilitamos a avalia-ção do perfil individual de cada um dos nos-sos alunos, e promovemos a sua mentoriza-ção e o coaching. Na Faculdade de Economiae Gestão e na Business School da Católi-ca.Porto trabalhamos para a formação dos lí-deres de que precisamos e vamos precisar. ■

De que líderesprecisamos?

OPINIÃO

SOFIA SALGADO PINTODirectora-adjunta da Business School da Católica, Porto.

DR

Dos Estados Unidos àChina. Do ReinoUnido à Austrália.Da França à Finlân-dia. O fascínio deuma carreira inter-

nacional é uma das grandes estraté-gias de captação de talento da Ernst&Young.

“Aqui, a possibilidade de uma car-reira internacional é uma realidademuito estimulada através de um vas-to conjunto de programas. A expe-riência internacional também é ga-nha através da sua incorporação emprojectos internacionais, onde têmoportunidade de trabalhar em equi-pas multiculturais e multidisciplina-res da Ernst & Young”, explica Mar-garidaDias, directorade recursoshu-manosdaErnst&Young.

Importante a ter em conta paraquem se queira candidatar à consul-tora é que esta não abre vagas para arealização de estágios. Todos os can-didatos admitidos na empresa en-tram com um contrato de trabalhoefectivo, com a forte maioria dos queentrama acabarpor fazer carreiranaempresa. “A experiência mostra-nosque pelomenos 90%dos colaborado-res irão permanecer na empresa”,apontaMargaridaDias.

A directora de recursos humanossalienta também que não há um nú-mero definido para novas admissõescada anomas que no último ano, ape-sar da difícil conjuntura económicaglobal, o número de contratações au-mentou. “A Ernst & Young contrata

Ernst & Young é portapara carreira internacional

CONTRATAÇÃO

Proporcionar uma carreira além-fronteiras é uma das formas que a Ernest & Youngencontrou para captar talentos. Um em cada dez contratados fica na empresa.

anualmente algumas dezenas de jo-vens recém-graduados, mas este anoultrapassamos a nossa meta, quasenove dezenas de novas contratações,dado o crescimento do negócio e aconsequente necessidade de reforçarasnossasequipasde trabalho”, revela.

O processo de procura pelos me-lhores talentos prestes a terminar asua formaçãoenvolveumapolíticadeaproximação às universidades, umdospilares daprimeira fase de ‘scree-ning’ para os novos candidatos, de-fende Margarida Dias. “Este ‘pipeli-ne’ é alimentado através de parceriasqueaErnst&Young temcomosgabi-netes de aproximação à vida activadas universidades, comas candidatu-ras que resultam da participação definalistas de mestrados num ‘road-show’ que anualmente fazemos pelasprincipais universidades do país eainda com a recepção de candidatu-ras espontâneas”, afirma a directoraderecursoshumanos.

Apesar destas parcerias, a consul-tora não tem nenhum protocolo depreferência com nenhuma escola emparticular, exigindo apenas que te-nham concluído omestrado de Bolo-nha, “a habilitação mínima para en-trar na Ernst & Young”. Ainda assim,dado trabalhar em sectores de negó-cios como serviços de auditoria, as-sessoria fiscal, assessoria a transac-ções eassessoriadegestão, a empresafavorece recém-graduados das áreasda Gestão, Economia, Auditoria, Fis-calidade, Direito, Informática deGestãoouMatemática.■ PedroQuedas

TESTEMUNHO

Todos os candidatos admitidos naempresa entram com um contrato detrabalho efectivo, refere MargaridaDias, directora de recursos humanosda Ernst & Young.

U&E/6 DESTAQUES

A integração dos saberesconduz aodesenvolvimento de líderescompletos, capazes deantecipar crises eperspectivar mudanças.

Este ano, a Ernest &Young contratoumais

de 90 pessoas.

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

3Estima-se que trêsmilhões dos habitantes deSãoPaulo têmalguma origemportuguesa.

O MEU CURSO

Em Portugal há temas que não são de-batidos por receio de se ferir as sus-ceptibilidades do ‘sistema’, ou,quando o são, tendem a ser excepcio-

nados da ‘quinta’ em que cada um se encon-tra, de modo a garantir a manutenção do sta-tus quo.

As análises de professores universitáriosque, desde a crise mundial de 2008, vêm de-fendendo nos média o ‘colossal’ emagreci-mento do Estado têm-se “esquecido” de de-fender os mesmos princípios e evidênciasnas suas universidades. Tal não ocorre pornão ser necessário debate sério e profundo arespeito do financiamento do ensino supe-rior, da reorganização da rede ou da necessi-dade de aplicar critérios de eficiência e eficá-cia na gestão das universidades. Tal deve-se àconveniência de protecção da sua ‘quinta’.

Isto, num país em que nenhuma das suas20 universidades se encontra no top 200 doranking mundial do Times Higher Educa-tion. Dir-se-à que é por sermos um país pe-queno… mas Taiwan, Bélgica, Hong Kong,Coreia, Holanda, Dinamarca ou Singapuratambém são e têm. Dir-se-à, então, que é porsermos um país periférico da Europa, mas aFinlândia também é e tem, assim como aTurquia. Dir-se-à, ainda, que é por não ser-mos um país rico, mas a Irlanda e o Egiptotambém não são e têm universidades naque-le ranking.

Contrariamente, nos Estados Unidos daAmérica - em que nos 20 primeiros lugaresdaquele ranking mundial têm 15 universida-des - por saberem que o que está em jogo,quando se debate o ensino superior, é a qua-lidade da democracia e a sua capacidade eco-nómica na economia global, representantesdas universidades estão a promover a nívelnacional a “campaing for the future of highereducation” em torno de sete princípios: (1) Aeducação superior deve ser inclusiva e estardisponível e acessível a todos os que queirame possam beneficiar dela; (2) O curriculumdeve ser amplo e diversificado; (3) Qualidadeexige investimento na excelência do corpodocente; (4) Incorporar tecnologia de modoa expandir as oportunidades e manter a qua-lidade; (5) Desiderato por eficiências reais,evitando falsas economias; (6) Real investi-mento público e (7) A qualidade não pode serapenas avaliada por um conjunto padroniza-do demedidasmétricas.

Estes princípios foram pensados e adap-tados à realidade norte americana, no senti-do de, apesar de terem as melhores universi-dades, procurarem melhorar o sistema, be-neficiando, assim, os seus cidadãos e o país.Por seu turno, emPortugal, não só não temosnenhuma universidade naquele ranking,como corporativamente se evita o debatesubstantivo. ■

Faz como eu digo… nãofaças como eu faço

OPINIÃO

MIGUEL COPETTOInvestigador

U&E/7

Executivos portuguesestraçam rota para o Brasil

MERCADO MUNDIAL

Proximidade linguísticafavorece portugueses naprocura de melhoresoportunidades no Brasil.

Face à cada vez maior faltadeoportunidadesnomer-cado nacional, muitosexecutivos portuguesestêm vindo a abrir os seushorizonteeaprocurar so-

luções no mercado internacional. Umdos destinos mais favorecidos nestamigraçãotemsidooBrasil.

Segundooestudo“BoydenExecuti-ve Outlook”, a par do crescimento dosrestantes BRICs –Rússia, Índia e Chi-na –, o Brasil encontra-se na linha dafrente do recrutamento de executivos.A remuneração de executivos em SãoPaulo é, por exemplo, comparativa-mentemaiselevadadoqueparaospro-fissionais a trabalhar emNova Iorque,LondresouHongKong.

Este fenómeno explica-se, em par-te,defendeoestudo,pelafaltadegesto-resqualificadosnopaís, factorquetematraídoaoBrasilumnúmerocrescentede estrangeiros. Também a “proximi-dade linguística e a maior familiarida-decomaconjunturadestemercadofa-zemdoBrasil umpassopor excelênciapara um profissional português embusca de uma colocação internacio-nal”, explica Fernando Neves de Al-meida, ‘country president’ da BoydenPortugal.

Esta procura de novas oportunida-des nosmercados emergentes é resul-tado da crise que se vai sentindo nomundoocidental, umacrisequeafectadirectamente as políticas de contrata-ção,defendeTrinaGordon,presidentee CEO da BoydenWorld Corporation,

em Portugal para o Meeting Interna-cional da empresa de ‘executivesearch’,queterminahoje,noAlgarve,emarcou o 25º aniversário da sua pre-sençaemPortugal.

“Apesar da maioria das empresasafirmar que a caça ao talento e a suaretenção é a sua maior responsabili-dade,emtemposdemaiordificuldadeeconómica as suas decisões vão sersempreadiadasatéqueseassistaaumnovo aumento de confiança nosmer-cados”, aponta a responsável daBoyden. Para TrinaGordon, os secto-res da saúde e da indústria especiali-zada na criação de infra-estruturaspara mercados emergentes contam-se entre os que têm conseguidoman-ter alguma estabilidade, sendo que as“quebrasna contratação têm-senota-do especialmente no sector financei-ro, claramente afectado pela crise nabanca, ou o sector imobiliário, que seirá manter em depressão no futuropróximo”.■ PedroQuedas

A remuneração paraexecutivos em SãoPaulo é, hoje em dia,mais elevada do queemNova Iorque,Londres ou Hong Kong.

O estado de São Paulo é conhecido como a“locomotiva do Brasil”, por ser o estadocom omaior PIB do país. Commais de 41milhões de habitantes, São Paulo étambém o estadomais populoso. A capital,São Paulo, a cidade, conta commaisde 19milhões de habitantes. É a sextamaior cidade do planeta.

SÃO PAULO, BRASIL

“DICAS” DE GESTÃO

Lidar comapressãodeumanegociaçãorequer determinados cuidados.

1.Comoresposnder se ooutrolado ameaça

Seumcliente ameaça sair donegócioamenosquebaixedrasticamenteopre-ço, é porquepensaqueo seu ladoestávulnerável. Amelhor formade responderédesmontar o “jogo” das ameaças e ten-tar levar a negociaçãoparaumcampomais racional.

2.Defina anegociação comoumprocesso Trate anegociação

comoqualquer processodeprodução,comoumqualquer conjuntode activida-des a ser realizado. Construauma ‘check-list’ e cumpraosobjectivos, por passos.

3.Apreparação é essencialPrepare-se bempara anegociaçãoe reveja as partes integrais doprocesso.Quandoanegociação terminar, analise-ae tire lições doqueaconteceu.

4.Desenvolva ferramentas emétodosAs empresasmaiores e

até asmédias empresas precisamdedesenvolver umvocabulário comuma

todos os colaboradores. Asmelhoresequipamo seu pessoal comcursos denegociação, têmmétricas e quadrospara estes processo e avaliamos resul-tados.

5.Asmensagensdevemsercon-sistentesCuidado comasmensa-

gensqueenvia, como “Façaonegócio”.Os negociadores precisamde ter espaçoparapoderemser criativos,mas tambémdepercebr perfeitamenteo ladoda suaempresa, para quepossam ter “peso” re-lativonanegociação semseremdema-siadoassertivos .■ A.D.

Como implementar estratégias em negociações extremas

Andrew

Harrer/B

loomberg

Diário Económico – Segunda-feira 26 de Setembro 2011

44Cerca de 44milhões de euros será omontante a

atribuir em bolsas de estudo.

U&E/8 DESTAQUES

“A vida dá muitas voltas, doDireito aos recursos humanos

O MEU CURSO

José Bancaleiro, ‘managingpartner’ da Stanton&Chase,lembra a Faculdade deDireito,em “tempos revolucionários”.

José Bancaleiro é hoje espe-cialista em recursos huma-nos, exercendo o cargo de‘managing ’ partner’ naStanton & Chase, uma em-presa de ‘headhunting’. No

entanto, começou por ser estudantede Direito e até fez o curso do Centrode Estudos Judiciários (CEJ), ondepassou“comumaexcelentenota”

Tirar o cursodeDireitonaUniver-sidade de Lisboa, formação que con-cluiu em1981 comamédia de 14 valo-res, foi uma opção ditada por uma al-tura emque “nãohavia tanta escolha”de cursos. José Bancaleiro ainda pen-sou seguir a sua paixão pela História,mas não lhe agradava a ideia de serprofessor daquela disciplina e “as saí-dasprofissionaiseramreduzidas”.

Entreou-se, então, na Faculdadede Direito “em tempos revolucioná-rios, na altura de Santana Lopes, Du-rão Barroso e Saldanha Sanches”.Eram tempos “animados”, dos quaisdestaca da reuniões gerais de alunos,que eram “engraçadas”, e uma “boavida”, comumadosedeboémia.

“Estudava o suficiente para ter asnotas que queria, mas tinha muitosoutros interesses”, lembra JoséBan-caleiro.

Um episódio que recorda é o doseu último exame, aquele que espe-rava celebrar, mas que não correrexactamente como previsto. “Eu co-piei uma parte, um colega que hoje éjuiz desembargador copiou outraparte,mas no fim fomos os dois apa-nhados”, conta. O professor resol-veu levar os dois “infractores” a oral,e “tinha dito que nos chumbava”,continua José Bancaleiro. “Estudá-

José Bancaleiro destaca asreuniões gerais de alunos“engraçadas” no tempo de

Santana Lopes e Durão Barroso.

Paulo Alexandre Coelho

1981José Bancaleiro concluiu o curso deDireito na Universidade de Lisboa em1981.

ANO DE CONCLUSÃO

mos como nunca tínhamos estuda-dona vida e passámos”, conclui.

Quandoacabouo curso, JoséBan-caleiro já trabalhava para a Taba-queira. Além disso, todos os Verões“fazia um Inter-Rail” e trabalhava naSuíça, numa fábrica onde ganhavamais num mês ou dois do que numanocá”, revela.

NaTabaqueira,oplanoerao jovemlicenciado ir para o departamento ju-rídico,mas “a vida dámuitas voltas” eJosé Bancaleiro ficou nos recursoshumanos, área pela qual acabou porseapaixonar.Entretanto,candidatou-se à magistratura, entrou no CEJ econcluiu “com uma excelente nota”,mas fez “aopçãodevoltar àTabaquei-ra, para os recursos humanos”. JoséBancaleiro comenta que “durantemuitos anos, fui o único que passounocursoeescolheunãoficar”.

Comparando o ensino superiorportuguês de hoje com o do passado,JoséBancaleiroconsideraqueasitua-ção é “muito diferente”. Sugere, con-tudo, que “as universidades deviamter uma boa capacidade de juntar osdois mundos, o dos práticos das em-presas e o dos académicos, que se de-dicam à investigação”. Não fazer isto,critica, leva a que “mesmo em muitoboas universidades, sejam péssimos apreparar pessoas para o mercado detrabalho”. ■ AndreaDuarte

Novo regulamento das bolsaspublicadoO novo regulamento de atribuição de bolsas deestudo a estudantes do ensino superior foipublicado pelo ministério da Educação e da Ciênciana quinta-feira. Para este ano, o Governo decidiumanter a taxa de 50% de sucesso escolar comouma das condições para um estudante ser bolseiro,mas para o próximo ano esta percentagem subirápara os 60%. O orçamento para as bolsas vaimanter-se nos 44milhões de euros.

Xanana Gusmão será doutorHonoris Causa em CoimbraO Primeiro-Ministro da República Democrática deTimor-Leste, Xanana Gusmão, vai receber o grau deDoutor Honoris Causa pela Universidade deCoimbra (UC), no próximo dia 28 de Setembro. Aatribuição do título Honoris Causa ao Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Lestefoi proposta pela Faculdade de Letras (FLUC) ereconhece “uma figura de invulgar dimensãohumana e o político que, com visão lúcida eestratégica, deu um passo tão importante para aafirmação da lusofonia”, segundo o director daFLUC, Carlos André.

Cientistas da U.Porto vão serestrelasde rock por um diaNa sexta feira, dezenas de cientistas daUniversidade do Porto deixaram as batas em casa,esqueceram os laboratórios e invadiram a PraçaGomes Teixeira e espaços circundantes junto aoPiolho commúsica, animação e divertidasexperiências científicas. Com o objetivo dedesmistificar a imagem “óculos de garrafão” doscientistas, a Noite Europeia dos Investigadorespretende tambémmostrar de uma forma divertidao trabalho desenvolvido diariamente pelosinvestigadores da U.Porto.

UMinho apoia o ensinodo Leste EuropeuA Universidade do Minho está a coordenar emPortugal um projetco que visa contribuir para amodernização e melhoria do sistema de ensinosuperior de países do Leste Europeu. Apoiado pelaComissão Europeia, o projecto TEMPUS“HESDESPI” envolve 17 entidades de sete países(Letónia, Portugal, Itália, Ucrânia, Arménia, Geórgiae Moldávia). A UMinho promoveu recentementeduas semanas de formação intensiva paradocentes das universidades parceiras e dinamizouuma reunião com 32 representantes das academiasde Leste, incluindo reitores e responsáveis dosministérios.

Estudantes de enfermagemjuntam-se em CoimbraForam 55 os estudantes de Enfermagem de setepaíses dos continentes europeu e americano(Portugal, Espanha, México, Brasil, Peru, Chile eUruguai) que se reuniram na Escola Superior deEnfermagem de Coimbra para debaterem amulticulturalidade e promoverem a proximidadeentre associações estudantis congéneres. A sessãode abertura deste encontro de estudantes, inseridona programação geral da XI Conferência Ibero-americana de Educação em Enfermagem daAssociação Latino-Americana de Escolas eFaculdades de Enfermagem (ALADEFE) deu-se nodia 21 de Setembro. A XI Conferência Ibero-americana de Educação em Enfermagem daALADEFE reúne, em Coimbra, 1600 profissionais eestudantes provenientes de 36 países.

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14O ‘managing partner’ da Stanton &Chase acabou o curso com umamédiade 14 valores.

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