de atividades 2017 - policia de segurança publica varios/2017 - plano de atividades da psp.pdf ·...
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PLANO
DE ATIVIDADES 2017
PLANO DE ATIVIDADES
PARA
2017
Gabinete de Estudos e Planeamento
Direção Nacional da PSP
Fevereiro de 2017
P á g i n a | 4
Figura 1- Compromisso de Honra
JURO!
- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria
como primeira das virtudes;
- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a
minha profissão;
- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a
verdade;
- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;
- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,
firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;
- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar
pelas liberdades democráticas;
- Assumir, nobre e lealmente, as minhas
responsabilidades;
Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem, e
na defesa da Sociedade, e dar a própria vida se preciso
for.
Índice
I - NOTA INRODUTÓRIA ...................................................................................................... 14
1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ............................................................................ 15
1.1. Ambiente Interno ..................................................................................................... 15
1.1.1. Missão ............................................................................................................... 15
1.1.2. Atribuições ........................................................................................................ 16
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação ........................................................ 17
1.1.4. Visão estratégica .............................................................................................. 17
1.1.5. Estrutura organizacional ................................................................................... 19
1.1.5.1. Estrutura geral ............................................................................................ 20
1.1.5.2. Direção Nacional ........................................................................................ 21
1.1.5.3. Dispositivo territorial ................................................................................... 21
1.1.6. Recursos humanos ........................................................................................... 23
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional ............................. 25
1.2. Ambiente Externo .................................................................................................... 27
2. DESTINATÁRIOS .......................................................................................................... 27
2.1. Cliente Externo ........................................................................................................ 28
2.2. Cliente Interno ......................................................................................................... 28
3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS ........................................................................ 29
4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO ...................................................... 29
4.1. Instrumentos: ........................................................................................................... 30
4.2. Participação: ............................................................................................................ 31
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ........................................................ 31
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA
........................................................................................................................................... 32
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020 ............................................................ 34
1.1.1 Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais eficiente para uma presença
mais visível e eficaz. ................................................................................................... 35
1.1.2. Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos humanos,
para criar valor e melhorar a segurança pública ......................................................... 37
1.1.3. Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da
Qualidade Total, para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos. ........... 38
1.1.4. Comunicação e informação - Consolidação evolutiva do modelo de
comunicação e dos sistemas e tecnologias de informação ........................................ 39
1.1.5. Cooperação Organizacional e Internacional - Reforçar a imagem institucional,
as capacidades, as competências e o profissionalismo .............................................. 41
1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na PSP 2017-2020 ................... 43
1.2.1 Governação das TIC .......................................................................................... 43
1.2.3 Planos Setoriais TIC .......................................................................................... 44
1.2.4 Interoperabilidade .............................................................................................. 44
1.2.5 Arquitetura de referência TIC ............................................................................. 44
1.2.6 Identificação eletrónica ...................................................................................... 44
1.2.7 Transparência e participação ............................................................................. 45
1.2.8 Serviços eletrónicos ........................................................................................... 45
1.2.9 Inovação setorial ................................................................................................ 46
1.2.10 Centro de competências TIC ........................................................................... 48
1.2.11 Centros de dados na nuvem ............................................................................ 48
1.2.12 Comunicações na AP ....................................................................................... 49
1.2.13 Aplicações comuns e em código aberto........................................................... 49
1.3. Redução de custos .................................................................................................. 49
2. OBJETIVOS OPERACIONAIS ....................................................................................... 50
3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES ................................ 61
3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico .............................................................. 62
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS ....................................................................... 66
1. ATIVIDADES .................................................................................................................. 66
1.1 Projetos .................................................................................................................... 66
1.1.1 Projetos no âmbito do SIMPLEX ........................................................................ 66
1.1.1.1 SENFIPA ..................................................................................................... 66
1.1.1.2 QPSP .......................................................................................................... 66
1.2 Programa Nacional para a Coesão Territorial .......................................................... 67
1.2.1 Um Território Interior + COESO ......................................................................... 67
1.2.2 Um Território Interior + COMPETITIVO ............................................................. 68
1.2.3 Um Território Interior + SUSTENTÁVEL ............................................................ 69
1.2.4 Um Território Interior + CONECTADO ............................................................... 69
1.2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL .............................................................. 70
1.2.1. Potencial Humano ............................................................................................. 70
1.2.1.1 Plano de Formação para 2017 .................................................................... 70
1.2.1.1.1 Introdução ................................................................................................ 70
1.2.1.1.2 Metodologia .............................................................................................. 71
1.2.1.1.2.1 Levantamento das necessidades .......................................................... 72
1.2.1.1.2.2 Necessidades / Objetivos estratégicos / Seleção das Ações ................ 73
1.2.1.1.3 Execução .................................................................................................. 73
1.2.1.1.3.1 Custos e Calendarização ...................................................................... 73
1.2.1.1.4 Conclusão ................................................................................................ 74
2. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO ..................................................... 82
2.1. Inspeção .................................................................................................................. 82
2.2. Assistência Religiosa ............................................................................................... 83
3. ENSINO POLICIAL ........................................................................................................ 84
3.1. Formação Inicial Técnica – EPP .............................................................................. 84
4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA PSP ......................................................... 85
4.1 O SGQ-PSP assenta: ............................................................................................... 85
4.2 PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 86
4.2.1 Abordagem por procedimentos – Manuais de Procedimentos ........................... 86
4.2.2 Sistema de Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-PSP)
.................................................................................................................................... 86
4.2.2.1 Política da Qualidade na PSP ..................................................................... 86
4.2.2.2 Logótipo do SGQ-PSP ................................................................................ 87
4.2.2.3 Estrutura orgânica ....................................................................................... 87
4.2.2.4 Documentos do SGQ-PSP .......................................................................... 88
4.4.2.5 Responsabilidade Hierárquica ..................................................................... 89
4.4.2.6 Revisão do SGQ-PSP ................................................................................. 89
4.2.2.7 Monitorização, análise e melhoria contínua ................................................ 89
4.2.2.8 Formação em Qualidade ............................................................................. 91
4.2.2.9 Plano de Comunicação do SGQ-PSP ......................................................... 91
4.2.3 Reconhecimento Externo ................................................................................... 92
5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS: AFETAÇÃO ........................ 93
5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades ................................................................ 93
5.2. Recursos Materiais .................................................................................................. 99
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial .................................................. 99
5.2.2. Quadro global de meios auto .......................................................................... 100
5.3.Recursos Financeiros ............................................................................................. 102
5.3.1. Orçamento da PSP ......................................................................................... 102
IV – CONCLUSÃO E COMPROMISSO DE GESTÃO ........................................................ 134
Listas de quadros e figuras
Quadros
Quadro 1 - Visão, Vetores E Eixos Estratégicos Da Psp - 2017 ............................................ 18
Quadro 2 - Mapa De Pessoal Com Funções Policiais Da Psp 2017 ..................................... 23
Quadro 3 - Mapa De Pessoal Com Funções Não Policiais Da Psp 2016 .............................. 24
Quadro 4 - Orientações Estratégicas Da Política Pública De Segurança A Prosseguir Em
2017 ............................................................................................................................... 33
Quadro 5 - Ações Da Medida Governação Das Tic ............................................................... 44
Quadro 6 - Ações Da Medida Serviços Eletrónicos ............................................................... 45
Quadro 7 - Ações Da Medida Inovação Setorial .................................................................... 46
Quadro 8 – Ações Da Medida Centro De Competências Tic ................................................. 48
Quadro 9 - Ações Da Medida Centros De Dados Na Nuvem ................................................ 48
Quadro 10 - Ações Da Medida Comunicações Na Ap ........................................................... 49
Quadro 11 – Objetivos Traçados Para A Administração Interna ........................................... 50
Quadro 12 - Objetivos Operacionais Da Psp Para 2017 - Articulação Com Os Objetivos
Estratégicos 2017-2020 E Respetivos Indicadores Operacionais .................................. 52
Quadro 13 - Mapa Estratégico (Balanced Scorecard) ........................................................... 63
Quadro 14 – Encargos Com Ajudas De Custo ...................................................................... 75
Quadro 15 – Outros Encargos ............................................................................................... 78
Quadro 16 – Projetos Cofinanciados ..................................................................................... 78
Quadro 17 – Calendário Do Departamento De Formação 2017 ............................................ 79
Quadro 18 – Mapa De Pessoal Da Psp – 2017 ..................................................................... 94
Quadro 19 - Distribuição De Pessoal Com Funções Policiais E Não Policiais ...................... 95
Quadro 20 - Pessoal Com Funções Policiais, Por Categoria E Unidade Policial .................. 96
Quadro 21 - Pessoal Com Funções Não Policiais, Por Categoria E Unidade Policial ........... 97
Quadro 22 – Pessoal Com Funções Policiais Por Categoria ................................................. 98
Quadro 23 – Pessoal Com Funções Não Policiais Por Categoria ......................................... 98
Quadro 24 - Quadro Específico De Material Técnico .......................................................... 100
Quadro 25 - Quadro Global De Meios Auto Da Psp ............................................................ 101
Quadro 26 - Orçamento De Receita Da Psp ....................................................................... 103
Quadro 27 - Iscpsi - Orgânica: 060040202 Instituto Superior De Ciências Policiais E
Segurança Interna ........................................................................................................ 112
Quadro 28 - Orgânica: 060040203 - Epp Escola Prática De Polícia ................................... 114
Quadro 29 - Total Orçamentado Da Psp (Agregado: Psp+Iscpsi+ Epp).............................. 115
Quadro 30 - Resumo Do Orçamento De Despesa Da Psp/2017 ......................................... 131
Quadro 31 – Projetos Cofinanciados ................................................................................... 132
Figuras
Figura 1- Compromisso De Honra ........................................................................................... 4
Figura 2 - Estrutura Geral Da Polícia De Segurança Pública ................................................ 20
Figura 3 - Estrutura Orgânica Da Direção Nacional ............................................................... 21
Figura 4 - Comandos Territoriais De Polícia .......................................................................... 22
Figura 5 - Estrutura Dos Comandos Territoriais De Polícia ................................................... 22
Figura 6 - Clientes Da Psp ..................................................................................................... 27
Figura 7 - Perspetivas Estruturantes Do Serviço Policial ....................................................... 61
Lista de siglas e abreviaturas
BriPA Brigadas de Proteção Ambiental
CEPOL Academia Europeia de Polícia
CFA Curso de Formação de Agentes
CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia
CI Corpo de Intervenção
CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
DAE Departamento de Armas e Explosivos
DAG Departamento de Apoio Geral
DF Departamento de Formação
DGF Departamento de Gestão Financeira
DIC Departamento de Investigação Criminal
DIP Departamento de Informações Policiais
DL Departamento de Logística
DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública
DO Departamento de Operações
DRH Departamento de Recursos Humanos
DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações
DSP Departamento de Segurança Privada
ELI Elementos de Ligação à Informática
EPP Escola Prática de Polícia
ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública
GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos
GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina
GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública
GEP Gabinete de Estudos e Planeamento
GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada
GESDOC Gestão Documental
GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas
GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos
GNR Guarda Nacional Republicana
GOC Grupo Operacional Cinotécnico
GOE Grupo de Operações Especiais
GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2017-2020
GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação
GSI Gabinete de Sistemas de Informação
ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
MAI Ministério da Administração Interna
MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade
OCMA Oficinas Centrais de Material Auto
OE Orçamento do Estado
ONU Organização das Nações Unidas
PAF Plano Anual de Formação
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
POPH Programa Operacional do Potencial Humano
PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado
PSP Polícia de Segurança Pública
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RNSI Rede Nacional de Segurança Interna
SAD Saúde e Assistência na Doença
SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional
SI Sistemas de Informação
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração
Pública
SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração
Pública
SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada
SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas
SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
TI Tecnologias de Informação
UEP Unidade Especial de Polícia
PREFÁCIO
O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos organismos da
Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual, nos
termos do art.º 1.º, n.º 1, do Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Aponta no mesmo
sentido a alínea c), do n.º 1, do art. 8.º da Lei n.º 66-B/20071, de 28 de dezembro.
Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa ótica
de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao cidadão, proceder
à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública (PSP) para 2017.
O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e
assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo de
gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e dos
recursos a afetar para o efeito.
Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o Plano de
Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando,
fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública de segurança
traçadas pelo XXI Governo Constitucional, transpostas para esta Instituição Policial com as
orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2017 -
2020.
Assim, o planeamento da PSP para 2017 resulta, essencialmente, da conjugação das
orientações estratégicas governamentais e, numa 1ª fase, assentou na fixação dos objetivos
estratégicos plurianuais, constantes nas opções estratégicas acima indicadas e aprovadas
por despacho do Diretor Nacional. A partir das mesmas, e já numa 2.ª fase, definem-se os
objetivos operacionais anuais ou plurianuais e respetivos indicadores de desempenho e
metas. Em consequência, planeiam-se as atividades para 2017, segundo os recursos
mobilizáveis para o efeito, num quadro de controlo orçamental exigente.
No quadro da visão estratégica delineada, procede-se ao alinhamento documental, sistémico
e genérico de objetivos e recursos. Pretende-se garantir uma aferição cada vez mais precisa
de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão fiáveis, que venham a
evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua análise, em função dos meios
disponibilizados e dos resultados obtidos.
1 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
Em 2017, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura
organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,
privilegiando o recurso às novas tecnologias da informação e comunicação. Continuar-se-á,
também, a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o cumprimento da
missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços
prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e desmaterialização
dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a inovação e a comunicação
assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança dos cidadãos e na proteção dos
seus bens.
Em síntese, a PSP estará mobilizada para o essencial da sua missão e para a otimização da
organização, promovendo a segurança em liberdade, isto é, a cidadania através da
valorização da proximidade ao cidadão e da qualidade do serviço prestado, do fomento da
inovação e das tecnologias de informação. Toda a atividade será desenvolvida com a máxima
transparência e de acordo com o conjunto de valores que nos caracterizam e em que
acreditamos.
Lisboa e Direção Nacional da PSP, em fevereiro de 2017
O Diretor Nacional da PSP
Luis Manuel Peça Farinha
Superintendente-Chefe
(documento assinado com ADQ CEGER)
I - NOTA INRODUTÓRIA
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XXI
Governo Constitucional visam, “uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo
coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente
coordenado, eficaz e operativo.” Assentam, também, na prevenção e repressão de ameaças
e riscos, diversificados, complexos e sofisticados, que, sendo cada vez mais globais, impõem
igualmente um reforço da cooperação internacional e “uma coordenação mais eficaz das
forças e serviços de segurança”.
Em alinhamento com o Orçamento de Estado prevê-se uma promoção do investimento na
qualificação dos recursos humanos2, uma reorganização das estruturas de suporte à atividade
operacional3, o desenvolvimento e reforço da dimensão externa da segurança interna e a
plena execução do Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (2016-2020). A PSP
enquadra-se, ainda, nas principais medidas do MAI, como sejam: a implementação da lei de
Programação das Infraestruturas e Equipamentos das Forças de Segurança; medidas de
racionalização de meios e de recursos; medidas de segurança comunitária; a promoção do
investimento na qualificação dos recursos humanos; a avaliação e regulamentação do regime
jurídico da segurança privada; a utilização de videovigilância pelas forças de segurança; a
alteração da Lei das Armas; o reforço da cooperação internacional, o reforço da participação
em missões internacionais; melhor prevenção e mais eficácia. Importante também mencionar
os projetos RNSI, rede SIRESP, 112, GeoMAI, Modernização interna dos serviços, programa
SIMPLEX +, FAMI e FSI.
O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização de
resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa gestão por
objetivos, operacionalizados ao longo do ano de 2017.
Toda a atividade da PSP será realizada em prol do cumprimento da sua missão de promover
a segurança em liberdade. Tal passará pelo aprofundamento da modernização e incremento
da pró-atividade no seio da PSP, melhorando a qualidade dos serviços com recurso às TIC,
privilegiando a relação assertiva com o cidadão e promovendo a qualificação e o
desenvolvimento humano.
2 Nomeadamente no reconhecimento das especialidades da condição policial. 3 Com a substituição de polícias em funções administrativas por civis em regime de mobilidade, pela partilha de recursos entre serviços e a implementação de medidas tecnológicas nas atividades de suporte.
1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE
A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,
dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais
próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e em proximidade com
o cidadão.
1.1. Ambiente Interno
O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais de
noventa por cento (90%), do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por
normativo próprio, incluindo o disciplinar, prevendo-se que, em 2017, venha a ser constituído
por um universo de funcionários policiais com carreiras específicas e inseridas num dispositivo
orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades. Prevê-se, ainda, que
funcionários com funções não policiais façam igualmente parte do universo de profissionais
que compõem a PSP. Acresce o fato de a formação específica, inicial e de progressão na
carreira, dos elementos policiais, ser prestada em estabelecimentos de ensino próprios, a
saber, a Escola Prática de Polícia (EPP) e o Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna (ISCPSI). Este último tem por missão formar oficiais de polícia, promover
o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos de
investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
1.1.1. Missão
A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e
dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade democrática,
garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos, bem
como o normal funcionamento das instituições democráticas, no quadro da lei. Esta Instituição
tem como lema: Existimos para Servir.
Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP ministrar
formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos policiais,
nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.
A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.
1.1.2. Atribuições
As atribuições da PSP encontram-se descritas no art. 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto
e, por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas principais
atribuições.
Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes
atribuições genéricas:
Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e liberdades,
a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e bens, a execução
de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos cidadãos;
Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei, bem
como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras
substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e
contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;
Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e
informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis
e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes
rodoviários e ambiente.
Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da
entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos da
lei, na execução da política externa.
As atribuições específicas são as seguintes:
Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas4 e as
atividades de segurança privada e respetiva formação
Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a
cidadãos sujeitos a ameaça relevante;
Licenciar, controlar e fiscalizar as atividades de segurança privada e respetiva
formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a
Inspeção-geral da Administração Interna;
Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de
informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.
4 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS).
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação
A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por um
triângulo de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência técnica, -
os quais são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito pelos
direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação, a equidade
e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao público, a
disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa pública, a
legalidade e legitimidade na ação, a pró-atividade na deteção e resolução de situações
problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos administrativos
praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.
No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de
respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com um
conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade, Lealdade,
Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça, Camaradagem, Isenção,
Humildade e Solidariedade. No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas
contraordenacionais e processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção, além
do estritamente necessário.
1.1.4. Visão estratégica
Em 2017, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, afirmando-se como
organização dinâmica, eficaz e eficiente, com um compromisso diário dos polícias e pessoal
de apoio à atividade policial na melhoria da segurança pública. A estratégia da PSP para 2017
assenta basicamente nos vetores que se podem observar no quadro seguinte.
Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2017
Visão Estratégica
Polícia Moderna, Pró-ativa, Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Polícia Sempre Presente – Um
dispositivo mais eficiente para uma
presença mais visível e eficaz
Reajustamento do dispositivo.
Manter e rejuvenescer o efetivo.
Mais e melhor visibilidade policial.
Mitigação contínua do sentimento de insegurança subjetiva.
Prevenção no contexto do espetro das atuais ameaças à
segurança interna.
Aumento da motivação do capital humano e da qualidade de
serviço prestado.
Ajustamento da orgânica da PSP.
Implementação do mapa de pessoal não policial.
Reforçar a valorização humana,
profissional e técnica dos recursos
humanos, para criar valor e melhorar a
segurança pública
Reforço da qualificação técnica e profissional dos recursos
humanos.
Nova dinâmica do sistema de formação contínua.
Revisão e reforço das capacidades ao nível local, para atuação
global do efetivo como first responders.
Redução da pegada ecológica.
Programa de Segurança e Saúde no Trabalho.
Qualidade dos serviços - Implementação
de um Sistema de Gestão da Qualidade
Total, para melhorar o desempenho e a
otimização dos recursos
Sistema de Gestão da Qualidade na PSP – SGQ-PSP.
Implementação de um sistema de auditoria de qualidade.
Comunicação e informação -
Consolidação evolutiva do modelo de
comunicação e dos sistemas e
tecnologias de informação
Novo sítio na internet, app da PSP, redefinição da estratégia de
comunicação organizacional e a concretização do plano global de
comunicação.
Mobilidade do acesso aos sistemas de informação de
processamento e apoio da atividade operacional.
Evolução do SEI, rede nacional de Centros de Comando e Controlo
e Cibersegurança.
Desenvolvimento e/ou aquisição de sistemas de apoio à gestão de
processos, dos serviços online já existentes, da interoperabilidade
de todas as ferramentas de gestão dos diferentes sistemas e
Gestão da informação.
Integração da informação logística e administrativa e o cruzamento
de dados.
Visão Estratégica
Polícia Moderna, Pró-ativa, Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Comunicação com o público externo e interno com vista a conferir
valor à imagem e à qualidade da instituição.
Diversificação dos instrumentos de informação do efetivo e
automatização e simplificação de acesso e informação ao cidadão.
Cooperação Organizacional e
Internacional - Reforçar a imagem
institucional, as capacidades, as
competências e o profissionalismo
Articulação com todas as estruturas e atores que integram ou estão
ligados ao sistema de segurança interna, aos sistemas de
informação policial e aos Órgãos de Policia Criminal.
Competências exclusivas - reforço contínuo da ligação e da
cooperação com as autoridades competentes.
Ameaças, proteção e segurança ambientais.
PSP como agente de proteção civil.
Plataformas de cooperação e trabalho conjunto com entidades
afins em matéria de segurança interna ou que produzam meios e
tecnologia de segurança.
Participação nos mecanismos e instrumentos de cooperação
policial internacional sufragados por Portugal.
Colaboração com Polícias de outros países no intercâmbio de
informações, experiências, boas práticas, e formação conjunta.
Cooperação transfronteiriça - reforço da presença nos Centros de
Cooperação Policial e Aduaneira.
Projeção do Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança
Interna como instrumento de política externa.
1.1.5. Estrutura organizacional
A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de
reestruturação ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20075, definindo-se como uma
força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura,
“uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de autonomia
administrativa”. É parte integrante da sua definição a missão de “assegurar a legalidade
democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da
Constituição e da lei.”.
5 Lei 53/2007, de 31 de agosto.
A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam6, os serviços da Direção
Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em unidades flexíveis, do
tipo divisão. A estrutura nuclear é ainda composta por Unidades de Polícia e Estabelecimentos
de Ensino Policial, que possuem uma estrutura orgânica específica.
1.1.5.1. Estrutura geral
A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de
ensino policial, conforme expressa a figura n.º 2.
As unidades de polícia compreendem os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade
Especial de Polícia.
Os estabelecimentos de ensino policial são dois: o Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).
Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com estatuto
próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.
Figura 2 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública
6 Arts.º 20.º, n.º 1 a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril e alterada pelas (os) Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, Lei n.º 57/2011, de 28-11, Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e Lei n.º 64/2011, de 22-12.
Polícia de Segurança Pública
Direcção Nacional Serviços Sociais
UEPComandos
Distritais (16)
ComandosMetropolitanos
(2)
ComandosRegionais (2)
EE
Açores
Madeira Porto
Lisboa Aveiro
Beja
Braga
(…)
CI
GOC
CIEXSS
GOE
CSP
Unidades de Polícia
ISCPSI
EPP
1.1.5.2. Direção Nacional
A Direção Nacional compreende: o Diretor Nacional, os diretores nacionais adjuntos; o
Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de
Saúde; a Inspeção e três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos
humanos e de logística e finanças.
Na dependência do Diretor Nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o
Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de
Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de
Assistência Religiosa.
Figura 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional
1.1.5.3. Dispositivo territorial
O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,
metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos regionais de
polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo Comando Regional da
Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos pelos Comando
Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os comandos distritais de
polícia, têm sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro,
Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
Figura 4 - Comandos territoriais de polícia
A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os
serviços e as subunidades, conforme se pode observar na figura n.º 5. Por sua vez, as
subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão policial e a esquadra,
sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e a área administrativa,
enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional. Para além do balcão do
acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, muitas
destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à Vítima. Há ainda a contabilizar
Esquadras de competência específica ou especializada, designadamente para as valências
de trânsito, investigação criminal, segurança aeroportuária, segurança ferroviária ou
intervenção e fiscalização policial.
Figura 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia
A Unidade Especial de Polícia (UEP) integra as seguintes subunidades operacionais: Corpo
de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de Segurança Pessoal
Direção NacionalComandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de
Polícia
Aço
res
Mad
eira
Comandos Metropolitanos
de Polícia
Lisb
oa
Po
rto
Comandos Distritais de Polícia
Ave
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na
do
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Vila
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l
Vis
eu
Comando Teritorial de Polícia
Serviços Subunidades
Divisão Policial
Área Operacional Área Administrativa
Esquadra
Área Operacional
(CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS); e Grupo
Operacional Cinotécnico (GOC).
Os Estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo
com as atribuições previstas em estatutos próprios. O ISCPSI é um instituto policial de ensino
superior universitário, que tem por missão formar oficiais de polícia, promover o seu
aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos de investigação
e desenvolvimento no domínio das ciências policiais. Este estabelecimento de ensino
desenvolve muitas outras atividades, estando aberto à comunidade universitária nacional e
internacional. A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do Diretor
Nacional, que tem por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e
atualização de agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.
1.1.6. Recursos humanos
A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e pessoal
com funções não policiais, regendo-se o pessoal com funções policiais - a maioria dos
profissionais - por estatuto específico7.
A evolução do efetivo com funções policiais e não policiais ao longo dos últimos 10 anos,
distribuído por categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP
para 2017, constam dos quadros n.º 2, 3 e 17.
Quadro 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 2017
7 Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 Outubro.
Categoria 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 V%
Superintendente-Chefe 9 6 6 13 13 13 13 11 13 16 16 23,1%
Superintendente 1 3 2 58 58 58 55 39 51 51 65 27,5%
Intendente 28 43 44 172 172 172 104 65 74 84 101 36,5%
Subintendente 90 98 92 181 181 226 157 80 87 82 41 -52,9%
Comissário 126 128 125 462 462 386 234 170 255 351 492 92,9%
Subcomissário 442 437 463 520 520 596 502 468 395 292 151 -61,8%
Chefe Coordenador 100 195
Chefe Principal 1.736 1.776 1.722 682 682 458 509 272 312 208 567 81,7%
Chefe 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 2.167 2.023 1.496 -31,0%
Agente Coordenador 100 294
Agente Principal 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 12.519 12.114 12.365 -1,2%
Agente 5.871 5.177 5.997 6.274 6.274 6.674 6.447 5.844 5.097 5.577 4.350 -14,7%
Total 21.312 21.013 21.480 24.718 24.718 24.557 23.897 20.980 20.970 20.998 20.133 -4,0%
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Ano Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo Existente a 31 de Dezembro
Quadro 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 2016
A variação anual do número de elementos policiais verificada no quadro n.º 2, deve-se às
diferentes estratégias institucionais seguidas pela direção e tutela.
Na distribuição numérica do Mapa de Pessoal foi tido em consideração:
1) Saídas - 800 elementos policiais para a pré-aposentação, 138 elementos policiais para
a Polícia Municipal de Lisboa, 100 elementos policiais para a Polícia Municipal do Porto,
75 elementos policiais diretamente do ativo para a aposentação e outras situações, 14
elementos civis diretamente do ativo para a aposentação e por outros motivos;
2) Entradas de elementos com funções policiais - 300 novos agentes, 800 agentes
provisórios, 25 aspirantes a Subcomissários;
3) Entradas de Civis: 25 Técnicos Superiores; 25 Assistentes Técnicos e 3 Informáticos.
Os elementos estão contabilizados de acordo com a categoria de origem. Observando o
quadro n.º 2 verificamos uma grande variação entre os anos de 2010 e 2017. Esta variação
deve-se, por um lado, ao défice do número de entradas relativamente ao número de saídas e,
por outro lado, à estratégia institucional de uma maior aproximação possível da previsão de
efetivos face às existências.
As abreviaturas do quadro n.º 3 dizem respeito à vinculação jurídica dos visados: contratos a
termo resolutivo ou certo ou incerto.
Categoria 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 V%
Técnico Superior 72 73 83 125 125 136 140 156 182 173 184 1,10%
Assistente Técnico 343 338 338 460 460 451 465 -7,08%
Coordenador Técnico 13
Assistente Operacional 222 211 205 250 250 231 242 118 160 141 138 -13,75%
Inspector 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%
Especialista Informatica 46 47 37 45 56 58
Técnico Informatica
Técnico-Adjunto Informatica
Técnico de diagnóstico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%
Médico Cont Resolut. Termo
Certo21
Docente Cont. Resolut. Termo
Certo31
Médico Cont. Resolut. Termo
Incerto26
Cont. Resolut. Termo Certo 24
Médicos 45 45 46 44 35 35 12 11 -68,57%
Docentes 34 34 49 40 32 36 30 32 -11,11%
Total 696 670 777 953 961 971 991 799 819 717 763 -6,84%
Ano
401
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
46 55
Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo Existente a 31 de Dezembro
293
66
328
68
353
51
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial
de normativos legais, de onde se destacam:
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31
de agosto;
Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,
aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;
Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as correspondentes
atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho (extrato) n.º 19935/2008,
17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho (extrato) n.º 11 714/20108, de
20 de julho;
Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,
aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada
pela Portaria n.º 2/20099, de 2 de janeiro;
Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-Regulamentar
n.º 26/2009, de 2 de outubro;
Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes da
PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,
aprovado pelo Dec. - Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela
Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;
Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências
Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo
Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro;
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/9010, de 20 de
fevereiro;
Regulamento de Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP, aprovado
pela Portaria n.º 294/201611, de 22 de novembro;
Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das respetivas
Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio;
8 Alterado pelo Despacho n.º 5827/2012, de 03 maio. 9 Alterada pela Portaria n.º 1195/2009, de 8 de outubro. 10 Alterada pelo Decreto-Lei n.º 255/95, de 30-9.
11 O fax n.º 6596/DFAM/2016, do diretor nacional adjunto para a Logística e Finanças, vem autorizar o uso do blusão
policial com camisa azul e gravata em serviço interno.
Lei de Organização da Investigação Criminal, aprovada pela Lei n.º 49/200812,
de 27 de agosto;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/200813, de 29 de agosto;
Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/200614, de 3 de julho,
Republicada pela Lei 80/2015, de 03 de agosto;
Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo Dec.-
Lei n.º 134/200615, de 25 de julho, republicado pelo Dec. - Lei n.º 72/2013, de 31
de Maio;
Regulamento dos Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Dec. - Lei n.º 42 794,
de 31 de dezembro de 1959,16;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-
B/2011, de 29 de dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 161-A/2013 de 2 de
dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 112/2014, de 11 de Julho;
Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/200217, de 19
de fevereiro;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e
Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de Polícia
da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela Portaria n.º
1285/2008, de 10 de novembro;
Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das unidades
territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18 de junho
conjugado com Despacho n.º 17233/2009, de 27 de Julho;
Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º
123/2011, de 30 de março;
Sistema de Gestão da Qualidade na PSP NEP ASDDN – GEP 05-01-2016;
12 Alterada pela Lei 34/2013, de 16 de Maio, alterada pela Lei n.º 38/2015, de 11 de maio e pela Lei n.º 57/2015, de 23 de
junho. 13 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro, alterada pela Lei n.º 59/2015, de 24 de junho. 14 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de agosto, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de
Novembro; 15 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro. 16 Com as alterações introduzidas pelo Dec. - Lei n.º 43 421, de 22 de dezembro de 1960, pelo Dec. - Lei n.º 44 564, de 11
de setembro de 1962, pelo Dec. - Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Dec. - Lei n.º 855/76, de 18 de dezembro, pelo Dec. - Lei n.º 360/79, de 1 de setembro, pelo Dec. - Lei n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo Dec. - Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro. 17 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de março
Estratégia para a Reorganização dos Serviços de Atendimento da Administração
Pública, pela Resolução do Conselho de Ministros 55-A/2014 da Presidência do
Conselho de Ministros.
1.2. Ambiente Externo
O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública numa
sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa
comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de
crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência, levam
a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da
criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do
serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o
Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das exigências
de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.
São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no
estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação
académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público externo
interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.
2. DESTINATÁRIOS
Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado na figura n.º 6, são:
- O cliente externo - os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP
a prestação de um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), e
- O cliente interno - os elementos que fazem parte da instituição policial.
Figura 6 - Clientes da PSP
Comunidades
Locais
Cidadão Parceiros
Institucionais Externo
Cliente
Formandos
Beneficiários Interno
Funcionários
2.1. Cliente Externo
A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por
valores associados às funções.
Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação, procurando
adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da prestação
de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos justos anseios
da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos problemas que
afetam a segurança dos cidadãos em geral e, em particular, dos inseridos em grupos de risco.
Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para
sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada em programas especiais, como o
Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.
Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior proximidade
policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente, implica a
cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde os vários
operadores judiciários18, a serviços da Administração Pública, central e desconcentrada, às
Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.
Na prossecução da sua missão a PSP interage também, ativamente, com entidades privadas,
desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e de apoio às
vítimas de crime.
De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos que
prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas envolvidas em
parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi Seguro, e Farmácia
Segura.
2.2. Cliente Interno
Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais, que
integram os quadros da PSP19, os que diretamente prestam serviços à PSP,
independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos profissionais da PSP.
Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e
familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno.
18 Sobretudo o Ministério Público.
19 Incluindo os elementos em formação nos cursos ministrados nos estabelecimentos de ensino policial.
3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS
A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos
sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção criminal concretas,
que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento direcionado
para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.
Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se
num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o patrulhamento
(apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas Esquadras de
Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem pública, a
investigação da criminalidade, a inativação de engenhos explosivos improvisados e ações de
segurança em subsolo.
A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de
armas e de munições, fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de substâncias explosivas e equiparadas, licenciamento e fiscalização das
atividades de segurança privada, segurança pessoal aos membros dos órgãos de soberania
e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, segurança às instalações diplomáticas
estrangeiras em território nacional, segurança às infraestruturas aeroportuárias, segurança
nos espetáculos desportivos e equiparados, segurança em transportes públicos, sobretudo
ferroviários e metropolitano. Participa, ainda, em Missões de apoio à Paz e coopera, na área
da formação, com os Países de Língua Oficial Portuguesa.
Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações de
policiamento sazonais. Falamos de programas como a escola Segura, o apoio 65 - Idosos em
segurança, o apoio às vítimas de crime, a violência doméstica, o comércio seguro, o
significativo azul, o táxi seguro e a farmácia segura. Continuar-se-á a fomentar as operações
policiais sistemáticas e específicas, com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis,
em períodos que, tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento
de segurança dos cidadãos como seja o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de
Verão.
4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO
O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2017 e
observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando ainda as
prioridades do Governo para a área da segurança pública.
4.1. Instrumentos:
Dec. - Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira do
Estado, alterado pelo Dec. - Lei n.º 275-A/9320, de 9-8;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado, republicada pelo Dec. - Lei n.º
105/200721, de 3 de abril;
Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades. O
presente Plano de Atividades observa o modelo preconizado, com as adaptações
inerentes à especificidade desta organização policial;
Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente, republicada
pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei 64/201122, de 22 de
dezembro;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
Lei n.º 66-B/200723, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão
e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Lei n.º 35/201424, de 20 de junho, Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, Retificada
pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8;
Lei 42/2016, de 28 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2017;
Lei n.º 41/2016, de 28 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para 2017;
Lei 7-C/2016, de 31 de março, que aprova o Quadro Plurianual de Programação
Orçamental para os anos de 2016-2019;
GPTIC:
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201125, de 14 de novembro, que
constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC), abreviadamente designado como GPTIC;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova
as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de
custos com as TIC na Administração Pública;
20 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 113/95, de 25-5; pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5; pelo Dec. - Lei n.º 190/96, de 9-10; pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12 pelo Dec. - Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12 21 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pelo Dec. - Lei n.º 40/2011, de 22-3, pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, pelo Dec. .-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 22 Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, alterada pela Lei 128/2015, de 03 de Outubro 23 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12. 24 Alterada pela Lei n.º 82-B/2014, de 31-12, pela Lei n.º 84/2015, de 7-8 e pela Lei n.º 18/2016, de 20-6. 25 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, de 10 de julho.
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de dezembro, que
Aprova a Agenda Portugal Digital, republicada pela Resolução de Conselho de
Ministros n.º22/2015, de 16 de abril;
o Dec. - Lei n.º 107/201226, de 18 de maio, que regula o dever de informação e a
emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de
serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas
nos sistemas informáticos do Estado;
Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020 (GOEPSP), de 28 de outubro de 2016, que
consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o
período de 2017 a 2020.
4.2. Participação:
Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de ensino.
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Tendo em conta que as ameaças e os riscos à segurança são cada vez mais globais,
diversificados, complexos e sofisticados e na perspetiva de novas ameaças e novos riscos, o
Programa do XXI Governo prevê uma orientação estratégica bem definida e conduzida de
modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente
coordenado, eficaz e operativo. Foi traçado um reforço da cooperação internacional e uma
coordenação mais eficaz das forças e serviços de segurança, bem como a atuação do
Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, enquanto elemento essencial na garantia
da coerência, da operacionalidade, da erradicação das redundâncias, da boa articulação e da
gestão integrada de funções comuns das forças e serviços de segurança.
O programa do Governo, prevê ainda a concretização de operações de que permitam a
evolução dos sistemas de informação, a reengenharia dos procedimentos e a reorganização
dos recursos humanos, de modo a, designadamente, libertar o maior número de elementos
das forças de segurança para trabalho operacional. Outro dos objetivos deste programa
envolve aumentar a eficácia, mantendo os custos controlados através do estímulo da partilha
de recursos entre forças e serviços de segurança e o melhoramento do planeamento do
investimento, mediante a adoção de planos plurianuais orientados para a satisfação das
prioridades de segurança interna.
26 Alterado pela Lei 83-C/2013 de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 de abril.
A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo com o
compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas medidas, alinhadas
com as GOEPSP.
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA
PÚBLICA DE SEGURANÇA
São traçados diversos objetivos, com âmbitos que assentam nas principais linhas estratégicas
traçadas no Programa do Governo para a Segurança Interna, a saber, na modernização e
racionalização do sistema de segurança interna, na criação de um Programa Nacional
de Prevenção e Segurança de Proximidade e o desenvolvimento dos atuais programas,
no incremento da prevenção e o controlo da criminalidade grave, violenta e altamente
organizada, no melhoramento do sistema de proteção às vítimas de crime e pessoas em
situação de risco, no estabelecimento das orientações estratégicas de segurança
interna em resposta aos principais riscos e ameaças internas e externas27 e na
promoção da segurança rodoviária e diminuição da sinistralidade. A correlação das
orientações estratégicas decorrentes destes objetivos, com as Grandes Opções Estratégicas
2017-2020, encontra-se no quadro seguinte:
27 Dentro do qual se destaca o desenvolvimento de uma estratégia integrada de prevenção e combate ao terrorismo, ao extremismo violento, à radicalização e ao recrutamento.
Quadro 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em 2017
Programa do XXI Governo Constitucional
Orientações estratégicas
da PSP
Orientações estratégicas definidas no Programa do
Governo
Grandes Opções
Estratégicas 2017 - 2020
Incrementar a prevenção e o controlo da criminalidade grave, violenta e
altamente organizada. Melhorar o sistema de proteção às vítimas de crime e
pessoas em situação de risco. Aumentar o número de elementos das forças
de segurança em trabalho operacional. Programa Nacional de Prevenção e
Segurança de Proximidade correspondente a uma nova geração de ações de
policiamento de proximidade. Plano das intervenções a realizar no âmbito da
rede de infraestruturas e de equipamentos.
↔
Polícia Sempre Presente – Um
dispositivo mais eficiente para uma
presença mais visível e eficaz.
Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços de segurança,
partilhando informação, conhecimento, competências e recursos. Atualização
dos planos e metodologias de formação para a prevenção e segurança de
proximidade. Formação para o aperfeiçoamento do contributo policial para a
prevenção da violência doméstica. Planeamento plurianual para a
modernização dos equipamentos, com aproveitamento dos fundos
comunitários. Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços de
segurança. Conferir especial atenção à dignificação dos agentes dos serviços
e forças de segurança.
↔
Reforçar a valorização humana,
profissional e técnica dos recursos
humanos, para criar valor e
melhorar a segurança pública
Planos calendarizados de descarbonização quanto à eficiência energética e à
mobilidade sustentável. Implementação de medidas ativas de eficiência
energética, para a redução em 30% os consumos de eletricidade e
(combustíveis) das atividades prosseguidas em cada ministério,
designadamente as associadas aos edifícios, frotas e consumos intermédios.
↔
Qualidade dos serviços -
Implementação de um Sistema de
Gestão da Qualidade Total, para
melhorar o desempenho e a
otimização dos recursos.
Investir nas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a
eficácia e a eficiência da atividade operacional, reforçar o acesso à informação
operacional e melhorar a relação entre os cidadãos e as Forças e Serviços de
Segurança.
↔
Comunicação e informação -
Consolidação evolutiva do modelo
de comunicação e dos sistemas e
tecnologias de informação
Evolução dos sistemas de informação. Estímulo à partilha de recursos entre
forças e serviços de segurança, melhorado o planeamento do investimento.
Cooperação internacional, atendendo aos interesses permanentes da
segurança nacional, especialmente no âmbito do Espaço de Liberdade de
Segurança e de Justiça da União Europeia e da CPLP. Continuidade dos
projetos de cooperação com os EUA, com os países europeus e africanos da
bacia do Mediterrâneo, bem como a outros projetos bilaterais e multilaterais.
↔
Cooperação Organizacional e
Internacional - Reforçar a imagem
institucional, as capacidades, as
competências e o profissionalismo
A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XXI Governo
Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2017-2020 e os
conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da população,
ao longo de 149 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes orientações
estratégicas para a PSP em 2017:
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020
As Grandes Opções Estratégicas da Polícia de Segurança Pública (PSP) para o quadriénio
2017 – 2020 são orientadas pela Visão definida para a PSP: Uma Polícia Moderna, Pró-ativa,
Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente.
Enquanto força de segurança responsável pela segurança e ordem pública nas principais
cidades e polos urbanos do país, a PSP é uma organização dinâmica, eficaz e eficiente que
assenta a sua ação no compromisso diário dos polícias e pessoal de apoio à atividade policial
na melhoria da segurança pública, em colaboração com os cidadãos e restantes atores da
segurança interna.
As Grandes Opções Estratégicas para o período 2013-2016 definiram cinco eixos estratégicos
visando a necessidade da PSP adotar uma mudança efetiva do seu paradigma de gestão,
assente numa planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e controlo de
gestão.
Importando dar uma continuidade evolutiva à estratégia anteriormente estabelecida, mas
assumindo a necessidade da sua adequação a desafios emergentes e a novas circunstâncias
contingenciais e visando o horizonte temporal do quadriénio 2017-2020, a Polícia de
Segurança Pública tem intenção de intervir em cinco eixos estratégicos com implicação
organizacional e orçamental relevante: 1) Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais
eficiente para uma presença mais visível e eficaz; 2) Reforçar a valorização humana,
profissional e técnica dos recursos humanos, para criar valor e melhorar a segurança pública;
3) Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Total,
para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos; 4) Comunicação e informação -
Consolidação evolutiva do modelo de comunicação e dos sistemas e tecnologias de
informação; 5) Cooperação - Reforçar a imagem institucional, as capacidades, competências
e o profissionalismo.
1.1.1 Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais eficiente para uma
presença mais visível e eficaz.
Desde o início deste século e com particular relevo na última década, o paradigma da
necessidade de existência de múltiplas instalações policiais nas grandes cidades – a comum
esquadra de bairro – sofreu mutações significativas que impõem repensar a dimensão e
tipologia do dispositivo operacional, para tornar a presença policial mais eficiente e eficaz.
As cidades ganharam novas dimensões de urbanismo, novos espaços habitacionais, novas
dinâmicas sociais; a rede de transportes públicos diversificou-se e expandiu-se, o acesso ao
transporte individual quase se generalizou, o número nacional de emergência consolidou-se
em definitivo e as comunicações móveis individuais massificaram-se, permitindo o contacto
imediato e direto com a Polícia, sempre que necessário. A relevância da instalação policial,
de per si, relativizou-se face ao surgimento de novas formas e de maior rapidez e facilidade
de acesso à Polícia.
A PSP passou a disponibilizar serviços online - o sistema de queixa eletrónica é hoje uma
realidade, o acionamento de meios operacionais passou a ser feito de forma centralizada e
direcionada para a área de cada cidade, maximizando a eficiência dos recursos, o que reduziu
a relevância operacional de algumas subunidades operacionais, particularmente no período
noturno, mas também porque a realidade socio-criminal que, ao tempo, ditou a sua criação e
inserção geográfica deixou de existir ou de ter relevância que justifique a sua manutenção.
Por outro lado, a evolução tecnológica permitiu mitigar, ainda que não totalmente, o volume
de mão-de-obra intensiva afeto a algumas tarefas da Polícia, permitindo a reafectação de
recursos humanos a unidades com atribuições e competências especializadas, em prol da
prevenção e combate específico a determinados fenómenos e práticas criminais, suscetíveis
de potenciar o sentimento de insegurança.
Numa terceira dimensão, a redução de recursos humanos e o aumento acentuado da sua
média etária, fruto contingencial das restrições orçamentais impõe que se reveja o dispositivo
operacional, por razões de eficiência da gestão do capital humano e dos recursos materiais
disponíveis.
Em quarto lugar, fruto da dinâmica urbanística e demográfica dos grandes centros urbanos,
várias subunidades policiais deixam de ter relevância operacional; ademais uma multiplicidade
de instalações entrou em obsolescência por degradação e inadequação funcional acentuadas,
prejudicando - de forma significativa - o serviço policial e a qualidade do atendimento ao
cidadão.
Ainda no que ao capital humano se refere, projeta-se para o próximo quinquénio um elevado
número de polícias que deixarão o serviço ativo, bem como a continuidade de transferência
para as polícias municipais de Lisboa e Porto, o que acentua já uma permanente pressão
sobre o dispositivo operacional e de apoio à atividade operacional. Para obviar a potenciais
reduções da produtividade operacional, impõe-se a urgente reposição e refrescamento do
efetivo, a par da continuidade de reequipamento tecnológico e de automatização de processos
produtivos nas principais áreas de negócios e de suporte, absorventes de um volume de mão-
de-obra significativo.
Face a esta dinâmica de mudança endógena e exógena, importa atualizar a oferta de
segurança pública, através de um reajustamento do dispositivo, em especial o operacional,
nas grandes áreas urbanas, relocalizando subunidades, integrando e reduzindo o número de
instalações, reagrupando recursos humanos por forma a garantir uma maior disponibilidade
de meios operacionais, no contexto de uma Polícia Sempre Presente.
Em paralelo propomos a incorporação regular anual de 800 agentes nos próximos cinco anos
por forma a manter e rejuvenescer o efetivo e aumentar a disponibilidade de capital humano
e a capacidade operacional.
O objetivo de mais e melhor visibilidade policial constituirá um vetor determinante da mitigação
contínua do sentimento de insegurança subjetiva, mas também de prevenção no contexto do
espetro das atuais ameaças à segurança interna, designadamente as de matriz terrorista,
diversificando a tipologia e a projeção de meios operacionais, com vista à proteção também
de soft targets, favorecendo, através da presença e visibilidade policial, uma mais pronta
capacidade de reação, na linha do modelo de Segurança Just In Time.
Uma maior visibilidade, presença e eficácia policial, passarão ainda pela participação nas
iniciativas, projetos ou programas, destinados a promover uma melhor segurança pública,
designadamente ao nível local e nas ações direcionadas a áreas urbanas sensíveis ou a
aglomerados populacionais específicos, designadamente nos Contratos Locais de Segurança
que venham a ser implementados.
A capacidade de implementação de uma maior visibilidade policial será determinada não
apenas pela admissão de novos efetivos, mas também pela melhoria contínua do parque
automóvel que permita a projeção dos meios e a sua presença mais efetiva. Inclui-se nesta
projeção de melhoria dos meios auto a necessidade de aumento anual do número de veículos
a adquirir, bem como o reposicionamento estratégico das oficinas centrais de material auto
(OCMA) no processo de manutenção da frota automóvel, com vista ao incremento da sua taxa
de operacionalidade.
Em particular no que às instalações se refere, pretendemos rever a malha do dispositivo
urbano relocalizando e integrando subunidades para aumentar a capacidade de projeção de
meios por libertação de efetivo de tarefas administrativas, tarefas de segurança de edifícios e
tarefas de apoio à atividade operacional, para afetá-los a tarefas operacionais, especialmente
de policiamento de proximidade, bem como promover a requalificação, imprescindível, das
instalações policiais para potenciar um aumento da motivação do capital humano e da
qualidade de serviço prestado.
Neste quadro, iremos ainda promover o ajustamento dos normativos referentes ao dispositivo
operacional e também à estrutura orgânica, através de uma proposta de revisão da lei
orgânica da PSP que inclua a capacitação técnica da PSP através de um mapa de pessoal
não policial.
1.1.2. Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos
humanos, para criar valor e melhorar a segurança pública
Na senda do que foi referido no eixo anterior, o reforço da qualificação técnica e profissional
dos recursos humanos e a sua valorização enquanto capital humano da PSP assume-se como
linha estratégica fundamental para o reforço da criação de valor acrescentado que se pretende
numa Polícia Sempre Presente.
Implementar uma nova dinâmica do sistema de formação contínua será um desiderato a
atingir, com o alargamento da plataforma de e-learning e uma maior disponibilidade e
diversidade de ações de formação, direcionadas a funções, tarefas e necessidades
específicas, em linha com a implementação de um sistema de formação contínua imperativo,
em conformidade com as previsões estatutárias e com uma atualização de conhecimentos
técnicos profissionais que se quer constante e permanente.
O reforço da especialização e capacitação em domínios de atuação específica, para além da
formação geral do efetivo em geral, será também um objetivo que privilegiará igualmente o
desempenho de funções de apoio técnico não policial por recursos humanos qualificados, sem
funções policiais.
Numa era de ameaças graves de cariz híbrido e difuso, de espectro geográfico alargado e
incerto, impõe-se a revisão e reforço das capacidades ao nível local – Comandos Territoriais
– em termos de meios operacionais e de capacitação técnica, para atuação global do efetivo
como first responders perante incidentes críticos diversos, assegurando as condições para a
rápida e adequada contenção de danos e necessária reposição da normalidade.
O compromisso com a valorização humana e com a qualidade do serviço inclui o empenho na
redução da pegada ecológica da instituição e, consequentemente, na proteção do pessoal e
do meio ambiente, através da procura de uma maior eficiência energética e ambiental,
materializada, designadamente, no uso crescente de viaturas elétricas em missões
específicas, na utilização de meios aéreos de baixo custo (SANT), na preferência em “eco-
munições” não poluentes, no uso de simuladores em substituição de “treino poluente” com
munições com metais tóxicos e na redução dos consumíveis de impressão – papel, tinteiros e
tonners.
A criação de valor pela valorização humana das pessoas que desempenham funções na PSP
passará obrigatoriamente por procurar assegurar adequadas condições de trabalho e a
disponibilidade das instalações e dos meios técnicos, auto e operacionais necessários para
um cumprimento das missões atribuídas, de modo profissional e motivado.
A implementação de um Programa de Segurança e Saúde no Trabalho impõe-se como
necessária para assegurar a justa e adequada proteção e segurança no trabalho das pessoas
que trabalham na PSP, face aos riscos que advêm do exercício da função policial.
Ainda neste domínio, o reforço da dotação e diversidade dos equipamentos de proteção
individual dos polícias e dos meios técnicos e operacionais de proteção e redução de riscos,
de utilização integrada ou coletiva, será uma preocupação, em linha com as projeções já
efetuadas na Lei de Programação de Meios da Forças e Serviços de Segurança.
Pretende-se, assim, uma capacitação humana mais valorizada, motivada e empenhada,
através de melhores condições para o exercício da função, potenciando uma melhor qualidade
do serviço prestado ao cidadão.
1.1.3. Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da
Qualidade Total, para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos.
A qualidade nas organizações e nos seus processos produtivos representa atualmente um
ativo de relevo no reconhecimento e na imagem das instituições e no valor de mercado do
produto operacional das mesmas.
A melhoria do desempenho e dos processos produtivos, eliminando desperdícios internos,
através da análise dos processos e da sua melhoria contínua, consubstanciados na
otimização da utilização dos recursos e da organização interna, melhora o funcionamento da
organização, reduz custos e é gerador de motivação e de valor para as pessoas e para as
instituições.
Num sistema de gestão da qualidade, as pessoas representam o vetor de transformação mais
relevante para a organização, sem as quais a melhoria é mais difícil. Neste contexto, o
envolvimento de todo o efetivo e a sua motivação para a implementação da qualidade, vista
como um processo de evolução positiva, deverá ser conseguido, projetando o valor do seu
trabalho diário e das suas ideias, envolvendo-as no próprio processo de qualidade e nos
fundamentos das mudanças a efetuar para a prestação de um melhor serviço.
A implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Total em todo o dispositivo da PSP
– Departamentos e Gabinetes da Direção Nacional; Unidades de Polícia, seus serviços e
subunidades; e Estabelecimentos de Ensino Policial - pretende, para além do objetivo
genérico de assegurar um padrão mínimo de qualidade de serviços, ser um contributo
relevante para a reflexão e identificação dos processos internos de cada unidade garantindo,
através da sua aplicação, uma maior eficiência dos processos internos e da interação com os
públicos interno e externo, bem como a harmonização de processos produtivos idênticos,
assegurando um padrão de resposta e de serviços que se pretende uniforme em todo o
dispositivo.
Neste contexto, a Inspeção – enquanto órgão de fiscalização e controlo interno da PSP -
assumirá uma relevância que se quer determinante, na implementação de um sistema de
auditoria de qualidade que supervisione os processos internos e que identifique as ações de
melhoria que sejam necessárias adotar. Assim, pretende-se alargar as atribuições da
Inspeção em matéria de auditoria de qualidade e também de supervisão dos processos
produtivos com vista a uma melhor e mais generalizada uniformização para as mesmas
tipologias de eventos ou ações. Desta forma, promove-se um nivelamento e elevação do
padrão mínimo de qualidade do serviço operacional direcionado ao público externo, com o
objetivo de melhorar a eficiência dos processos e a eficácia dos resultados.
1.1.4. Comunicação e informação - Consolidação evolutiva do modelo de
comunicação e dos sistemas e tecnologias de informação
Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação, a par das soluções de apoio à
gestão organizacional são, desde há muito, indispensáveis para a Polícia de Segurança
Pública: para o seu funcionamento permanente bem como para a tipologia e tempestividade
das respostas que se exigem.
A montante destes sistemas está o modelo de partilha de informação e de comunicação, com
os públicos interno e externo, que as instituições entendam definir como adequados para
atingir de modo eficiente uma harmonizada capacidade de processar e disponibilizar
informação, de comunicar e, consequentemente, de decidir de modo mais informado e com
melhor oportunidade. Considera-se como um vetor primordial de desenvolvimento neste
âmbito a mobilidade do acesso aos sistemas de informação de processamento e apoio da
atividade operacional.
A arquitetura tecnológica implementada na PSP assenta numa estratégia centralizada de
processamento, mas de acesso descentralizado, consubstanciado operacionalmente no
Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional – o SEI. Para a sua
evolução e desenvolvimento tecnológico importa assegurar os recursos adequados que
permitam dar continuidade às necessidades da atividade operacional e, simultaneamente, a
sua evolução dinâmica, bem como, à interligação com os sistemas de informação de outras
entidades nacionais e com os sistemas de informação policial internacionais, numa lógica de
utilização simplificada pelo utilizador, segundo um processo que deve privilegiar formas de
pesquisa única (single point of research) que busque todos os sistemas a que se encontre
ligado. Importa ainda garantir a evolução da sua capacidade analítica e de processamento
automático de dados operacionais e a produção de informação estatística e de análise
geográfica de fenómenos criminais.
Na área logística e administrativa, o desenvolvimento ou aquisição de sistemas de apoio à
gestão de processos, que mitiguem a necessidade de mão-de-obra, afigura-se como uma
necessidade na linha das referências constantes do eixo 1, sendo relevante uma maior
capacidade de processamento e de gestão documental, com encaminhamento e
automatização de todo o processo documental em todos os níveis da estrutura orgânica. A
integração da informação logística e administrativa e o cruzamento de dados é potenciadora
de melhor informação para apoio à decisão, sendo geradora de sinergias e de redução de
custos passíveis de reafetação a outras áreas, designadamente a área operacional.
O desenvolvimento dos serviços online já existentes, particularmente nos domínios dos
licenciamentos e da polícia administrativa, alargando a sua diversidade e capacidades,
consubstanciadas numa evolução das plataformas tecnológicas, que permita associar a
desmaterialização de processos e simplificar o fluxo da informação e o processo de decisão,
permitirão alavancar a simplificação de procedimentos e a consequente melhoria da qualidade
do serviço.
A decisão operacional e a gestão de meios podem ser afetadas por lacunas de dados ou
insuficiência de informação, circunstâncias que prejudicam a eficiência e eficácia da operação
policial, importando por isso desenvolver a interoperabilidade de todas as ferramentas de
gestão dos diferentes sistemas, bem como dotá-los de maiores capacidades de business
intelligence para análise e apoio à decisão.
A instalação de uma rede nacional de Centros de Comando e Controlo, associada a um
sistema de georreferenciação de meios e da criminalidade, e a uma maior capacidade de
coordenação e supervisão, permitirá uma gestão mais integrada e centralizada, conjunta e
coordenada, a par de um aumento de eficiência e disponibilidade de meios, em linha com as
referências efetuadas nos eixos 1 e 3 em matéria de recursos humanos operacionais e
qualidade do serviço.
A quantidade e qualidade dos dados existentes nos sistemas de informação atuais da PSP
motivam acrescidas preocupações de gestão da informação (big data), de segurança da
informação e de funcionamento dos próprios sistemas, atentos os danos que a sua potencial
disrupção pode provocar na vivência das sociedades e no funcionamento das instituições.
Nesta linha, a gestão da informação, a cibersegurança, o reforço dos meios de segurança da
informação já implementados e a participação reforçada nos mecanismos de prevenção e
cooperação existentes a nível nacional e internacional serão prioridade, não descurando a
criação de competências e capacidades próprias, promovendo uma mais adequada e
necessária presença da PSP no ciberespaço.
Para além dos sistemas de informação policial, administrativa e logística, a comunicação com
o público externo e interno deve constituir objetivo prioritário que confira valor à imagem e à
qualidade da instituição.
No domínio interno, a diversificação dos instrumentos de informação do efetivo será um vetor
de ação, procurando que a informação sobre a instituição e com interesse geral possa estar
facilmente acessível e ser disponibilizada através dos diversos canais de informação
disponíveis, para melhorar o conhecimento e o sentimento de pertença à PSP.
No que se refere ao público externo cidadão, importará desenvolver processos automatizados
e simples de acesso e difusão de informação e de resposta a solicitações que facilitem e
simplifiquem o contacto e relacionamento com a instituição e consequentemente, a sua
transparência e abertura à sociedade, designadamente no domínio digital e das redes sociais.
Neste contexto são estabelecidas como prioridades a implementação de um novo sítio na
internet, a evolução e disponibilização da app da PSP nos vários sistemas operativos móveis
(Windows mobile, iOS e Android), a redefinição da estratégia de comunicação organizacional
e a concretização do plano global de comunicação.
1.1.5. Cooperação Organizacional e Internacional - Reforçar a imagem
institucional, as capacidades, as competências e o profissionalismo
A cooperação com outras instituições, nacionais e internacionais de natureza policial ou que
prossigam atribuições em matéria de segurança policial é um fator preponderante para a
manutenção de Portugal como um país seguro.
Nesta linha, no plano interno, a articulação com todas as estruturas e atores que integram ou
estão ligados ao sistema de segurança interna e aos sistemas de informação policial, bem
como ligados aos Órgãos de Polícia Criminal, constitui-se como um vetor fundamental da
postura da PSP e do reforço da sua posição e imagem institucional no ambiente de segurança
interna.
No contexto das competências exclusivas, designadamente em matéria de proteção policial
de testemunhas, o reforço contínuo da ligação e da cooperação com as autoridades
competentes será uma linha de continuidade, que se pretende tenha paralelo em matéria da
proteção das vítimas de crimes, em particular de violência doméstica, promovendo o
intercâmbio de informação e ações articuladas e direcionadas.
O reforço da cooperação institucional e operacional, incluirá os domínios da proteção e
segurança ambiental e das ameaças neste domínio, as quais podem ser origem de desastres
ambientais ou de uma lenta e continua degradação do ambiente, que importa prevenir e
combater. Para além das ações de cooperação, um alargamento da capacitação técnica e
operacional em matéria de NBQR, será relevante para assegurar respostas adequadas a
eventuais ameaças, bem como um reforço das Brigadas de Proteção Ambiental (BRIPA) em
todo o dispositivo operacional.
A atuação da PSP como agente de proteção civil continuará a ser privilegiada e potenciada
com o alargamento da valência de busca e salvamento aos comandos regionais e ao reforço
dos meios da Unidade Especial de Polícia para este efeito.
Ainda no contexto nacional, o desenvolvimento e a procura de plataformas de cooperação e
trabalho conjunto com entidades afins em matéria de segurança interna ou que produzam
meios e tecnologia de segurança será uma linha de atuação que permitirá a integração em
projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) e o desenvolvimento de produtos de
segurança específicos ou para formação policial, potenciando o crescimento do conhecimento
e da tecnologia nacional e a obtenção de soluções direcionadas a necessidades específicas.
A participação com outras Polícias ou entidades afins nacionais ou de outros Estados
Membros, em projetos de I&D no âmbito de programas financiados pela União Europeia,
permitirá também ganhar novas competências e capacitações e promover o reconhecimento
e a imagem da PSP além-fronteiras.
No mesmo sentido, mas no plano internacional e no enquadramento da política externa da
PSP, manteremos a participação nos mecanismos e instrumentos de cooperação policial
internacional sufragados por Portugal. Procuraremos, neste domínio, reforçar a presença nos
mesmos, quer através da participação em missões de polícia, de gestão civil de crises,
humanitárias e de apoio à paz no quadro da União Europeia e das Nações Unidas, quer
através do reforço de elementos da PSP nas estruturas das organizações. Assim será dada
especial atenção à cooperação no âmbito das agências FRONTEX, CEPOL, INTERPOL e
EUROPOL e das missões promovidas pela ONU.
Ainda no plano externo, a cooperação e colaboração com Polícias de outros países no
intercâmbio de informações, mas também de experiências e de boas práticas, e de formação
conjunta, através de protocolos de cooperação, afigura-se como uma área geradora de mais
conhecimentos e competências e facilitadora do relacionamento institucional e operacional
entre a PSP e as Polícias de outros países, particularmente do vizinho Reino de Espanha e
dos países que integram a AMERIPOL, a IBERPOL e a CPLP.
Neste sentido, o incremento da cooperação transfronteiriça e o reforço da presença nos
Centros de Cooperação Policial e Aduaneira, permitirá uma melhor capacitação no contexto
da cooperação policial internacional, dita de proximidade, aumentando as sinergias
potenciadoras de maior segurança nas zonas próximas das fronteiras.
No plano académico, a projeção do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna como instrumento de política externa, designadamente ao nível da formação dos
quadros superiores das Polícias dos países da CPLP, mas também da promoção da maior
integração do mesmo no quadro dos programas do CEPOL e da FRONTEX, bem como na
promoção de iniciativas de natureza internacional nos contextos da investigação académica e
científica, da doutrina e da formação policial, são desígnios a desenvolver, projetando a
imagem e a capacitação da PSP nestes domínios.
1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na PSP 2017-2020
A PSP tem vindo a fazer uso das tecnologias de informação e de comunicação como suporte
à sua atividade, o que claramente tem permitido um aumento da eficácia e da eficiência, quer
operacionais quer dos erviços de apoio. Para os anos 2017-2020, em alinhamento com o
Plano Setorial TIC do Ministério da Administração Interna prevê-se a participação ou
concretização das seguintes medidas daquele Plano:
1.2.1 Governação das TIC
Principais ações a implementar:
1) Definir e Implementar um modelo de Governação transversal das TIC na AP;
2) Implementar um modelo de Governação das TIC ao nível ministerial.
Quadro 5 - Ações da medida governação das TIC
1.2.3 Planos Setoriais TIC
Principais ações a implementar:
1) Aprovar e publicar planos setoriais TIC, por área Governativa, alinhados com as atribuições
e competências de cada área Governativa, bem como com a estratégia transversal para
as TIC;
2) Elaborar planos anuais de projetos e investimentos TIC.
1.2.4 Interoperabilidade
Principais ações a implementar:
1) Disponibilizar catálogo de serviços eletrónicos da AP;
2) Alargar a interoperabilidade entre soluções de gestão documental;
3) Massificar a utilização da Plataforma de Interoperabilidade em iniciativas de simplificação
e modernização administrativa.
1.2.5 Arquitetura de referência TIC
Principais ações a implementar:
1) Definir e implementar referenciais TIC transversais à AP;
2) Otimizar mecanismos de alinhamento de investimentos TIC;
3) Implementar a Estratégia Nacional de Segurança da Informação.
1.2.6 Identificação eletrónica
Principais ações a implementar:
1) Disponibilizar o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP), para assinatura
e autenticação numa dada qualidade profissional.
Investimentos e Poupanças *2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável
0,00 € 50.000,00 € 45.000,00 € 45.000,00 € 0,00 € 140.000,00 € PSP
Benefícios Económicos **2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável
292000 292.000,00 € PSP
Implementar Modelo de Governação das TIC
** Benefícios Económicos para a sociedade - Cidadão e Empresas, por exemplo: valorização económica dos ganhos de tempo e
disponibilidade para entidades externas à Administração Pública (exclui Poupanças Financeiras supra-identificadas para a
Administração Pública)
Investimento anual PSP
Implementar o Centro de dados alternativo
Benefícios Económicos PSP
* Poupanças Financeiras relativas ao orçamento do ano: Poupanças TIC - diretas pela redução com custos TIC de investimento e
operação - e Não TIC - indiretas pelo aumento de eficiência interna à AP (incluem eventuais aumentos de receita a favor do estado)
1.2.7 Transparência e participação
Principais ações a implementar:
1) Alargar a divulgação e utilização de Dados Abertos através do dados.gov.pt;
2) Divulgar indicadores de execução e de benefícios alcançados pela execução das políticas,
iniciativas e grandes projetos da AP;
3) Disponibilização de instrumento – Com o objetivo de disponibilização de mecanismos de
avaliação do serviço em 80%.
1.2.8 Serviços eletrónicos
Principais ações a implementar:
1) Integrar a Experiência do Utente nos processos de atendimento;
2) Automatizar a prestação de serviços da AP e a resposta a eventos de vida;
3) Adoção alargada de estações de trabalho virtuais incorporando o conceito de Bring Your
Own Device (BYOD);
4) Pilotar a adoção na AP de trabalho em movimento e trabalho a partir de casa;
5) Definir a arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam.
Quadro 6 - Ações da medida serviços eletrónicos
Data InícoData
ConclusãoResponsável
Participante
(s)
Integrar a Experiência do Utente nos processos de atendimento
jan-17 dez-19 PSP PSP, SGMAI
Definir Arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam
01-01-2017 31-12-2017 EMRNSISGMAI, PSP,
GNR
jan-16 dez-18 PSP PSP, SGMAI
Actividades Descrição
Integrar a Gestão da Experiência do Cidadão nos processos de atendimento.
Gestão do
Atendimento
(CRM)
Sistema para gestão centralizada da interação com o Cidadão, nos pontos
de contacto realizados, nos diferentes momentos e canais disponibilizados
para o efeito (atendimento presencial, telefónico ou outros).
Suporte à gestão e acompanhamento de “casos”, com integração
automática com os sistemas operacionais relevantes.
Criação de uma “visão 360º” do Cidadão (1 Cidadão - n Processos, nas
diferentes áreas da PSP) e integração com capacidades de exploração
analítica.
Definir Arquitetura e elabor piloto de Roaming Wi-Fi na AP – GovRoam.
Sistema WIFI na
RNSI
realizar o upgrade da solução atual que passa por uma plataforma
desatualizada. Neste momento serve a SGMAI, a ANPC, e ANSR. O sistema
deve ser dotado de uma plataforma de monitorização e segurança que
atualmente não tem e alargado às restantes forças de segurança do MAI.
Proceder à adoção generalizada de soluções de gestão documental, e desmaterialização de processos de backoffice da AP (alinhamento
SIMPLEX).
Gestão
Documental c/
assinatura
qualificada e
workflow
Com vista a minimizar ou mesmo acabar com a circulação do papel,
garantindo o circuito nacional de toda a documentação na PSP, seja ela
externa (por exemplo, ofícios, faxes, etc.) ou interna, pretende-se dar
início à implementação de um Sistema de Gestão Documental que
suporte estas tarefas, e que o mesmo seja integrado com assinatura
qualificada através do Cartão de Cidadão e com capacidades de automação
processual ou workflow
1.2.9 Inovação setorial
1) Desenvolvimento de ações sectoriais que permitam melhorar a qualidade do serviço
prestado e/ou aumentar a eficiência interna da AP através do recurso às TIC a identificar
pelas áreas governativas.
Quadro 7 - Ações da medida inovação setorial
Investimentos e Poupanças *2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável
150000 150000 300.000,00 € PSP
0,00 €
5754240 5.754.240,00 € PSP
0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
739.112,00 € 1.623.970,00 € 1.173.820,00 € 983.820,00 € 863.820,00 € 5.384.542,00 €
0,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 984.000,00 €
292.540,00 € 585.080,00 € 1.023.890,00 € 6.924.400,00 € 1.462.700,00 € 10.288.610,00 €
-446.572,00 € -642.890,00 € 246.070,00 € 432.340,00 € 844.880,00 € 433.828,00 €
-446.572,00 € -1.089.462,00 € -843.392,00 € -411.052,00 € 433.828,00 €
* Poupanças Financeiras relativas ao orçamento do ano: Poupanças TIC - diretas pela redução com custos TIC de investimento e operação -
e Não TIC - indiretas pelo aumento de eficiência interna à AP (incluem eventuais aumentos de receita a favor do estado)
Poup. Acumuladas Líq. de Investimento
Investimento Total Medida
Poupanças TIC Totais Medida
Poupanças Não TIC Totais Medida
Poupanças Totais Líquidas Medida
Poup. Totais Acumuladas Líq. Medida
Poupanças Líquidas de Investimento
Gestão Documental c/ assinatura qualificada e workflow
Investimento anual
Novas poupanças TIC esperadas no ano
Novas poupanças Não TIC esperadas no ano
Data InícoData
ConclusãoResponsável Participante(s)
2014 2014 SGMAISGMAI; GNR;
PSP
2015 2015 SGMAISGMAI; GNR;
PSP
01-01-2016 31-08-2016 SGMAISGMAI; GNR;
PSP
19-05-2015 19-05-2019SGMAI/EMC
C
SGMAI, PSP,
ANPC, INEM,
AMN
01-01-2017 31-12-2020 SGMAI
ANPC, ANSR,
GNR, INEM,
PSP, SGMAI
01-01-2017 31-12-2020 SGMAI
ANPC, ANSR,
GNR, INEM,
PSP, SGMAI
Adaptações aos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação, de modo a verter informação para a
nova tutela
Actividades Descrição
Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - SGMAI
Implementação dos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação
Implementação de melhorias nos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação
Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC 112 + SIRESP
Projeto 112.pt
O serviço 112.pt apresenta-se como um serviço de grande relevância e
importância pelo que desde logo ficou decidido criar uma infraestrutura de alta
disponibilidade e robustez, de modo a que a prestação deste serviço não possa
ser prejudicada por insuficiências dessa infraestrutura. Assim sendo, e tendo em
conta as melhores práticas existentes na indústria, foram selecionados
componentes de alta qualidade, que deverão ser instalados de forma
redundante obtendo-se assim tolerância a falhas físicas e um baixo nível de
problemas de manutenção.
Aplicação SIRESP GL/ST Aplicação de georeferenciação que permite às Entidades Utilizadoras SIRESP
aumentar a eficiência na utilização dos seus RH.
Nova Aplicação WAVE
Aplicação que permite melhorar a qualidade do serviço e aumentar a eficiência
dos utilizadores SIRESP ao permitir a utilização desta Rede via WEB pelos
smartphones.
Data InícoData
ConclusãoResponsável Participante(s)
jan-16 dez-17 PSP PSP
jan-16 dez-19 PSPPSP, SGMAI,
SIRESP SA
jan-16 dez-17 PSP PSP
jan-16 dez-18 PSP PSP, SGMAI
jan-16 dez-17 PSP PSP, SGMAI
jan-17 dez-19 PSP
jan-16 dez-16 PSP PSP
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-16 dez-17 PSP PSP
jan-16 dez-16 PSP PSP
jan-16 dez-16 PSPPSP, SGMAI,
AMA
jan-17 dez-19 PSP PSP
SGMAI PSP, SGMAI
jan-17 dez-17 PSPPSP, SGMAI,
FCT
jan-17 dez-19 PSP PSP, SGMAI
jan-16 dez-17 PSP PSP, SGMAI
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-17 dez-19 PSP PSP
jan-17 dez-18 PSP PSP
jan-16 jul-17 PSP PSP
jan-17 dez-18 PSP PSP, SGMAI
jan-17 dez-18 PSP PSP
DSP – SIGESPImplementação de funcionalidades no SIGESP para melhorar a qualidade do
serviço prestado
Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - PSP
DIC 7 - Módulo IC no SEI Desenvolvimento do módulo de investigação criminal do SEI
DO - Comando e Controlo
Dotar os Centros de Comando e Controlo dos Comandos (CCC) de meios e
ferramentas tecnológicas modernas e adequadas que permitam reunir toda a
informação pertinente e disponibilizá-la, em tempo útil, a quem tem a
responsabilidade de gerir, comandar e controlar os meios operacionais no
terreno
Proteção Policial de
TestemunhasImplementar sistema de Proteção Policial de Testemunhas
Centro Simulação
Realidade Virtual e Centro
Auto
Implementação do Centro Simulação Realidade Virtual e Centro Auto
SerOnLine2 Evolução do SerOnLine
RIDAP Digitalização das fichas dos proprietários de armas e das fichas das armas
Informação de Gestão
Operacional
O objetivo do sistema de Informação de Gestão é o de aumentar a informação
disponível na PSP, e respetiva fiabilidade, no que concerne a elementos
estatísticos e informação para suporte à decisão: Atividade operacional;
Informações Policiais; Recursos Humanos; Sistema de Assistência na Doença;
Ensino e Formação; Finanças; Logística.
Gestão Académica ISCPSI, EPP e DF – gestão do ensino e formação
Mobility – m-PSP
Disponibilizar um conjunto de capacidades de suporte à atividade da PSP no
terreno, que permitam aumentar os seus níveis de performance, segurança e
de serviço ao Cidadão. Estas capacidades deverão ser implementadas sobre uma
plataforma móvel composta por equipamentos como tablets ou smartphones, a
integrar com outros dispositivos complementares que contribuam para o
aumento da eficácia da PSP
Gestão de Filas e
Corporate TV.
Com vista a melhorar o atendimento ao Cidadão, obtendo simultaneamente
mais e melhor informação sobre níveis de atendimento, a PSP levou a cabo a
implementação de um sistema de Gestão de Filas, integrado com uma
plataforma de Corporate TV
Automatização de outros
processos produtivos
grandes consumidores de
recursos
Revisão de processos que atualmente se revelam grandes consumidores de
recursos e identificação de alterações necessárias e conducentes a um melhor
desempenho no apoio à atividade operacional da PSP
e-Learning Evolução da plataforma de e-learning do MAI
RCTSAdesão da PSP (ISCPSI) aos serviços disponibilizados pela Rede Ciência,
Tecnologia e Sociedade
Mobility - UAS e Câmaras
móveis
Aquisição de equipamentos de vigilância para automatização, eficácia e eficiência
de atividades de prevenção e fiscalização (por exemplo, câmaras com
capacidades de OCR para deteção de matrículas)
GIS Intelligence
GeoMAI
Registo e/ou exploração de informação de negócio relevante para a PSP de uma
forma geoespacial, de forma a permitir um mais eficaz suporte à decisão e
planeamento (por exemplo, análise de distribuição da criminalidade registada).
Possibilidade de integração de informação de diferentes fontes e sistemas.
Integração com as capacidades analíticas previstas de implementar (por
exemplo, Predictive Analysis)
Network Analysis
Capacidades de exploração de informação, de uma forma gráfica e muito “user-
friendly”, com base na apresentação de redes de ligação/interdependência
entre elementos informacionais relevantes para o contexto de decisão em
causa (por exemplo, ligações entre diferentes indivíduos relacionados num
processo de investigação criminal) - a aplicar aos sistemas operacionais da PSP
ou às capacidades analíticas a implementar
Predictive Analysis
Aplicação de métodos analíticos e estatísticos a dados de histórico para previsão
de tendências e padrões de comportamento futuros (recurso sistemático a
entidades estatísticas) . Utilização e integração de diferentes fontes de
informação, que podem ser externas ou internas (por exemplo, sistemas
operacionais, sites externos, redes sociais, …). Obtenção e apresentação de
resultados em diferentes formatos, como sejam modelos lineares, árvores de
decisão e redes neuronais
Implementar programa de registo voluntário de equipamentos tecnológicos e
afins
CSIRT da PSP Implementar competências de CSIRT na PSP
Biometric Analysis
Aplicação de soluções baseadas em tecnologia biométrica a componentes de
suporte à identificação/registo individual e à vigilância/segurança.
Identificação e registo: recolha e armazenamento de informação biométrica
(impressões digitais, fotografia,..), permitindo a identificação unívoca dos
indivíduos cadastrados nos sistemas da PSP
Investigação Policial
Atuante
Implementar melhorias de eficiência nos sistemas de informação de apoio à
investigação policial
ERP para a parte logística
Actividades Descrição
Integração SIREC-SEI-SIGAE-
GIVeRH-Gestão académicaImplementar integração de sistemas com o sistema integrado de receita da PSP
Polícia Sempre Presente ––
Portugal a Safer Place
(Portugal destino seguro)
SIMPLEX 2016
Fiscalização, exames e
policia administrativa
candidatura aviso 2/SAMA2020/2016
parcialmente em SIMPLEX 2016
Polícia Sempre Presente ––
Portugal a Safer Place
(Portugal destino seguro)
Programa de segurança e
recuperação de material
electrónico
1.2.10 Centro de competências TIC
1) Definir o modelo de funcionamento e pilotar o Centro de Competências TIC na AP;
2) Avaliar os resultados do piloto.
Quadro 8 – Ações da medida centro de competências TIC
1.2.11 Centros de dados na nuvem
1) Rentabilização e concentração da capacidade de computação nos grandes centros de
Processamento de Dados da AP;
2) Criar nuvem interoperável da AP.
Quadro 9 - Ações da medida centros de dados na nuvem
Data InícoData
ConclusãoResponsável Participante(s)
01-06-2015 31-12-2017 ANSR
PSP, GNR,
SGMAI-
Infraestruturas
01-01-2016 Suspenso ANSR
PSP, GNR,
SGMAI-
Infraestruturas
Assinatura digital
qualificada a disponibilizar
pela AMA e a utilizar no
SIGA e no SCOT (ANSR)
Este projeto tem como objetivo a integração de Fornecedores de Atributos
com o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP) do MAI com a
AMA, substituição da assinatura atualmente utilizada (CEGER) e ampliação no
curto e médio prazo a outros processos ANSR e MAI.
Actividades Descrição
Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - ANSR
Sistema de
videoconferencia para
suporte ao processo de
inquirição de testemunhas
(ANSR)
Este projeto tem como objetivo implementar um sistema de videoconferência
para apoio ao processo de inquirição de testemunhas no âmbito das
contraordenações rodoviárias.
Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)
jan-17 dez-18 PSP PSP, SGMAI
01-01-2017 31-12-2020 SGMAI
RNSI + FSS (forças e
serviços de
segurança)
Actividades Descrição
Capacitar e Formar RH TIC.
ACADEMIA MAIWorkshops Tecnicos para colaboradores IT e
agentes de investigação
Instituir centro de competências TIC na AP Central.
Academia TIC na EPP implementar a academia TIC na EPP
Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)
Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP
01-01-2017 31-12-2020 RNSI (EMSP)RNSI + FSS (forças e
serviços de segurança)
Criar nuvem interoperável da AP
01-01-2017 31-12-2020 RNSI (EMSP)RNSI + FSS (forças e
serviços de segurança)
Criar nuvem interoperável da AP.
Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP.
DRBC-FSSClonagem dos Sistemas Core das FSS no DR-
Business Continuity do MAI
Actividades Descrição
CLOUD-MAIAutomatização e Orquestração da Cloud-MAI
(interligação com rSPtic)
1.2.12 Comunicações na AP
1) Racionalizar comunicações de Voz e Dados na AP;
2) Implementar uma rede comum de comunicações multisserviços da AP;
3) Definir e implementar estratégia de comunicações unificadas da AP.
Quadro 10 - Ações da medida comunicações na AP
1.2.13 Aplicações comuns e em código aberto
1) Gerir globalmente as necessidades de licenciamento transversal de Software do Estado
(incluindo criação, reutilização e negociação);
2) Promover e disseminar o Software de Código Aberto (OSS);
3) Criar e dinamizar catálogo de Software da AP, incluindo na vertente OSS.
1.3. Redução de custos
Todos estes processos tendem a uma redução de custos. A PSP tem acompanhado as
tendências da Administração, preconizadas nos instrumentos do Governo, como seja os
Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)
Racionalizar comunicações de Voz e Dados na AP
01-01-2016 21-12-2020 SGMAI/EMRNSI
Todos
organismos
MAI
01-01-2016 31-12-2017 SGMAI/EMRNSI
SGMAI, GNR,
PSP, ANPC,
ANSR
01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSI
SGMAI, GNR,
PSP, ANPC,
ANSR, IGAI
01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSI
SGMAI, GNR,
PSP, ANPC,
ANSR
01-06-2017 01-06-2019 SGMAI/EMRNSI
Todas as
entidades MAI
e externas
01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSISGMAI, GNR,
PSP
Definir Modelo e Roadmap para o IPV6 na AP.
IPv6 na RNSI
A RNSI atualmente já tem endereçamento IPv6 atribuido pelo RIPE. É mebro LIR do RIPE.
Já foram feitos testes com o endereçamento IPv6 nas ligações com a internet e com o
ponto de troca de tráfego (PTT) da AP com sucesso. Está em fase de análise e de estudo a
sua implementação na RNSI sem comprometer os niveis de segurança e funcionalidade
atuais da RNSI.Está previsto durante o ano de 2017 a definição do plano de
endereçamento Ipv6 para a rede interna da RNSI.
Implementar rede comum de comunicações multisserviços da AP.
Videovigilancia
Plataforma central de agregação e tratamento de informação proveniente de sistemas
de videovigilância ou alarmística do MAI (nomeadamente das respetivas forças e serviços
de segurança)
Definir e implementar estratégia de comunicações unificadas da AP.
Voz sobre IP (VoIP)
Atualmente a RNSI está a apostar numa infraestrutura Centralizada para a transmissão de
voz (podendo incorporar o video) entre os organismos do MAI, outros Ministérios e rede
Pública. A solução atual permite garantir a redundancia do serviço tanto nas
comunicações internas como externas. Nem todos os organismos do MAI tem a
capacidade de integrar a rede VoIP da RNSI por falta de meios, nomeadamente a PSP e a
IGAI
Videoconferencia
A RNSI está em fase de implementação de um sistema central de videoconferencia
permitindo a comunicação entre os vários sistemas existentes das forças de segurança do
MAI e com o exterior através da internet ou RDIS. Atualmente está em fase de avaliação
a interligação deste sistema como ministério da Justiça.
RNSI
Infraestrutura central de suporte a todas as comunicações e serviços cedntrada em dois
centros de dados que permitem as comunicações entre as entidades MAI, internet e
entidades externas ao MAI. Esta plataforma de comunicações disponibiliza uma panoplia
de serviços necessários ao funcionamento dos serviços e forças de segurança do MAI, bem
como o 112. Atualmente dadas as novas necessidades estão a ser realizados testes da
integração tanto da rede do SIRESP como do SIVVIC na RNSI. A RNSI continua em contante
evolução de forma a dar resposta às novas necessidades
Fax sobre IP (FoIP)Sistema disponibilizado pela RNSI, gerido centralmente e integrado com o sistema de
correio electrónico. Está em fase de expansão a todos os organismos do MAI.
Actividades Descrição
Racionalizar comunicações na AP.
Orçamentos de Estado, o Programa do Governo e as Grandes Opções do Plano, entre outros.
Em 2010 o Diretor Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de 30 de
Setembro, determinou uma série de medidas destinadas a reduzir a despesa e a aumentar a
receitas, medidas essas que, juntamente com as normas acima referidas, tem sido aplicadas.
Para 2017 pretende-se continuar a política de redução de custos e aumento de receita,
aplicando-se a estratégia implementada nos anos anteriores. A PSP continuará a apostar num
resultado que traduza não só uma redução de custos como também uma maior eficácia,
eficiência e qualidade dos serviços prestados.
2. OBJETIVOS OPERACIONAIS
No âmbito dos Objetivos Estratégicos 2017 – 2019 traçados para a Administração Interna,
foram definidos objetivos estratégicos e operacionais, alguns dos quais se aplicam
diretamente à Polícia de Segurança Pública. O quadro seguinte reflete os objetivos
operacionais imputáveis à PSP.
Quadro 11 – Objetivos traçados para a Administração Interna
Objetivos operacionais imputáveis à PSP Indicadores
Operacionais Execução
N.º Descrição Indicador Meta Anual
COORD (a)
EXEC. (b)
1. Reafetar recursos humanos para o serviço operacional
N.º de RH 400 DNARH
DN UEP
Comandos EPP
ISCPSI
2. Contribuir para a execução do valor definido para o ano de 2017 na Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos
% de execução
75% DNALF DL
3. Apresentar propostas para a plena regulamentação do Estatuto
N.º de propostas
5 DNARH DRH
4. Apresentar proposta de Lei Orgânica Data da proposta
30.11.2017 DN GDN
5. Aumentar o acolhimento do lar de aposentados
11 50% DN SGSSPSP
6. Implementar as medidas de eficiência orçamental incluídas na proposta de OE2017
% de execução
80% DNALF DGF
Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2017 foram construídos com base nos cinco
eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um investimento
prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados a garantir um
policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico, aliados a uma
tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de informações e de operações.
A valorização humana, profissional e técnica, bem como a qualidade dos serviços assumem
uma importância crucial. Há ainda que proceder a políticas de cooperação organizacional e
internacional que, pela sua relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da
instituição.
Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um estudo
mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que alguns deles, pelos
bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser convertidos em boas
práticas policiais.
Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) 201728, integrado no Subsistema de Avaliação de Desempenho
dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos, terão em
consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem como o quadro
plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201629 e as prioridades que
eventualmente venham a ser traçadas pelo Governo ao nível da segurança interna, bem como
outras normas e orientações que, direta ou indiretamente, abranjam a PSP.
A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em objetivos a
atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está orientado para
resultados. Os Objetivos Operacionais são alvo de monitorização. É feita a verificação do
cumprimento dos objetivos que faz parte integrante do relatório anual e, os que vierem a
integrar o QUAR são monitorizados no âmbito da aplicação de Gestão Integrada da Avaliação
de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).
Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não
diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual modo
essenciais ao cumprimento diário da sua missão
As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos operacionais
elencados para 2017 enquadram-se, em termos de custos financeiros e recursos a afetar, nos
programas / medidas / atividades orçamentais, as quais refletem as despesas de
funcionamento previstas para a prossecução das ações programadas. Todo este processo
tem em vista alcançar os objetivos operacionais traçados e a execução de outras atividades
operacionais e de apoio operacional não diretamente correlacionadas com os objetivos
operacionais fixados.
28 Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Secretaria-geral do MAI (SGMAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2016, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, ser enviada ao MAI para aprovação. 29 Lei 28/2012 de 31 de julho de 2012
Quadro 12 - Objetivos operacionais da PSP para 2017 - Articulação com os Objetivos Estratégicos 2017-2020 e respetivos Indicadores Operacionais
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
1
Promover a visibilidade policial, a proatividade policial e a prevenção de ilícitos
1 Operações policiais de natureza diversa, excluindo as operações de fiscalização rodoviária e MIIP
N.º 5.250 DO Comandos
2 Operações de fiscalização de trânsito N.º 22.250 DO Comandos
3 Testes de deteção e quantificação da taxa de álcool
N.º 375.000 DO Comandos
4 Veículos controlados por radar N.º 2.300.000 DO Comandos
5
Aumento das notificações das contraordenações no momento da infração, como meio de dissuasão dos comportamentos e do condicionamento do sentimento de impunidade
% 2% DO Comandos
6 Ações de sensibilização de Prevenção Criminal Nº 10.000 DO Comandos
7 Contactos individuais para Prevenção Criminal Nº 20.000 DO Comandos
8 Ativação a nível nacional do programa “Estou Aqui Adultos”
Data 28FEV GIRP GIRP DO
9 Relatórios estratégicos anuais realizados sobre as Áreas de Interesse Permanente
N.º 1 DIP DIP
10 Reuniões do Canal Técnico de Informações realizadas por videoconferência
N.º 4 DIP DIP
Comandos
11 Relatórios de informação realizados sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos
N.º 17 DAE DAE
12 Ações de informação e sensibilização realizadas no âmbito das armas/explosivos
N.º 200 DAE Comandos
13 Ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos
N.º 2890 DAE Comandos
14 Ações de fiscalização no âmbito da caça N.º 200 DAE Comandos
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
15 Inspeções judiciárias realizadas aos tipos criminais de furto | Roubo em residência
% 55% DIC Comandos
16 Videoconferências de esclarecimento com os Comandos
N.º 3 DAE DAE
Comandos
17 Realização de 1 sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo
Data 31DEZ DAE DAE
Comandos
18 Equipamentos dispensadores de notas de euro alvo de análise de risco
N.º 2.500 DSP DSP
Comandos
2
Proceder ao reajustamento do dispositivo da PSP recorrendo à relocalização de subunidades e à incorporação anual regular de efetivo.
19 Intervenções de requalificação / conservação de instalações policiais de montante superior a 5000,00€
N.º 15 DL DL
20 Subunidades policiais integradas / relocalizadas
N.º 5 DL DL
3
Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos humanos
21 Estabelecimentos de Ensino / Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas regulares de psicologia clínica
N.º 17 DF DF
22 Efetivo em funções de front office do DAE abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk
% 100% DF DAE
23 Efeitov do DGF com formação em POCP e/ou SNC-AP
N.º 4 DGF DGF DF
24 Efetivo do DGF com formação noutras áreas de especialização financeira
N.º 11 DGF DGF DF
25 Efetivo de investigação criminal com formação SICPSP
% 100% DIC DIC DF
26 Efetivo do GAJ/GDD que frequenta formação relevante para as funções % 50% GAJ
GAJ GDD DF
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
27 Ação de formação / curso ministrada(o) sobre os principais diplomas legais em que se baseia a atuação da PSP
N.º 1 GAJ
GAJ GDD DF
Comandos
28 Ação de formação na área dos acidentes de trabalho e doenças profissionais direcionadas ao pessoal dos NDD
N.º 2 GAJ GDD DF
Comandos
29 Ação de formação no âmbito de deontologia e disciplina, direcionada ao pessoal dos NDD
N.º 1 GAJ GDD DF
Comandos
30 % Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado
% 75% DF
DF UEP
Comandos ISCPSI
EPP
31 Horas de formação ministrada ao efetivo policial (exceto FI e FP)
Horas 350.000 DF
DF UEP
Comandos ISCPSI
EPP
32 Cursos em regime de e-learning e/ou b-learning realizados
N.º 3 DF
DF UEP
Comandos ISCPSI
EPP
33 Cursos ministrados em 2016 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto
N.º 3 DF DF
34 Participação em ações de formação em áreas específicas de interesse para o DL
N.º 10 DL DL
35 Elementos dos NDD com formação em GESDD
% 100% GAJ GAJ GDD DF
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
4 Melhorar a Qualidade do Serviço
36 Relatórios trimestrais de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios elaborados
Nº 3 GPC GPC
37
Relatórios de monitorização e controlo da atividade da frota, de exploração dos bares/messes e monitorização de stocks elaborados
Nº 5 GPC GPC
38 Regulamento de Uso de Veículos na PSP Data 31DEZ DL DL
39 Pedidos de reembolsos efetuados decorrentes da execução dos projetos cofinanciados
Nº 1 GPC GPC
40 Reconciliações bancárias efetuadas das contas associadas aos fundos comunitários
Nº 10 GPC GPC
41 Relatórios efetuados de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários
Nº 1 GPC GPC
42 Processos efetuados de verificação da implementação das recomendações de harmonização /normalização procedimental
N.º 6 DGF DGF
43
Processos de despesas tramitados dentro do prazo médio previsto (cabimentos e compromissos 3 dias; pagamento de faturação 30 dias, após receção no DGF)
% 95% DGF DGF
44 Monitorizações efetuadas de despesas de grande relevância/impacto
N.º 4 DGF DGF
45 Reconciliações bancárias das contas PSP no IGCP efetuadas dentro do prazo
% 100% DGF DGF
46 Monitorizações efetuadas de processos de receita de grande relevância/impacto
N.º 8 DGF DGF
47 Propostas elaboradas para restituição de valores
Nº 4 DGF DGF
48 Taxa anual de execução processual no âmbito da investigação criminal
% 101% DIC Comandos
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
49 Ações judiciais / intimações / processos cautelares, intentados contra o MAI/PSP respondidos
% 100% GAJ GAJ
50 Ganho de causa da PSP nas ações judiciais / intimações / processos cautelares intentados contra o MAI/PSP
% 95% GAJ GAJ
51 Procedimentos operacionais de uniformização de atuação elaborados e difundidos
N.º 12 DO DO
52 Realização de 6 ações de destruição de armas Data 31DEZ DAE DAE
Comandos
53 Entregas na DN (pelos comandos) de armas perdidas a favor do estado
N.º 32 DAE Comandos
54 Publicações internas difundidas para a promoção da prevenção de litígios (administrativos /judiciais)
N.º 2 GAJ GAJ GDD
55 Relatório de reposicionamento estratégico e funcional das OCMA
Data 31DEZ DL DL
56 Relatórios síntese mensais da execução orçamental
Nº 10 GPC GPC
57 Relatório de execução orçamental Nº 1 GPC GPC
58 Manual de procedimentos da despesa pública Data 31DEZ DGF DGF
59 Processos acompanhados de natureza administrativa / judicial / ou outra em que a PSP tenha interesse
% 100% GAJ GAJ
60 Auditorias internas realizadas a documentos de despesa de cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SAD/PSP
N.º 15 DSAD DSAD
61 Auditorias / verificações de ações de formação N.º 5 DF DF
62 Auditorias de controlo de processos de despesa e receita da PSP
N.º 4 DGF DGF
63 Realização de 1 leilão de armas Data 31DEZ DAE DAE
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
64
Aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria nº 283/2012, de 18 de Setembro
% 5% DSAD DSAD
65 Manutenção do nº de dias de resposta aos pedidos de emissão ou renovação de cartão profissional do pessoal de vigilância
Dias 8 DSP DSP
66 Canídeos certificados e utilizados pelo pessoal de vigilância na atividade de segurança privada
N.º 10 DSP DSP UEP
67 Manual de Procedimentos relativo à atividade de fiscalização de segurança privada
Data 31DEZ DSP DSP
68 Decisões Condenatórias no âmbito de Processos sobre Modalidades Afim de Jogo de Fortuna ou Azar
N.º 1.800 DSP DSP
69 Manuais relativos à temática da segurança privada produzidos / revistos
N.º 12 DSP DSP
70
Colaborações dentro do prazo com os órgãos do Ministério Público e com a Direção dos Serviços de Assuntos Jurídicos, Contencioso e Política Legislativa do MAI
% 100% GAJ GAJ GDD
71 Estudos de natureza estratégica no âmbito dos recursos humanos, motivação e produtividade
N.º 3 DRH DRH
72 Desmaterialização de procedimentos administrativos consumidores de recursos
N.º 4 DRH DRH
73 Redução do tempo de apreciação dos pedidos de colocação a título excecional
% 70% DRH DRH
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
74 Redução das discrepâncias no processamento de suplementos
% 85% DRH
DRH Comandos
DAG UEP
ISCPSI EPP
5
Consolidação da arquitetura tecnológica da PSP, através da implementação, manutenção e desenvolvimento de sistemas de informação e outras soluções no âmbito das TI e Comunicações
75 Funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole operacional e de licenciamento
N.º 4 DIC
DSIC DO DIP DIC DAE DSP
76 Integração da Ordem de Serviço da PSP com o GIVeRH – nota de assentos
Data 31DEZ DRH DRH DSIC
77 Desmaterialização de requerimentos em processos de GRH: pré-aposentação, colocação por oferecimento
Data 31DEZ DRH DRH
78 Novas funcionalidades/melhorias implementadas na gestão de conteúdos estatísticos
N.º 2 DIP DSIC
79 Implementação de funcionalidade de Orçamentação no GIVeRH
Data 01JUN DRH DRH DSIC
80 Ferramentas de auditoria das rúbricas orçamentais implementadas no GIVeRH
N.º 3 DRH DRH DSIC
81 Implementação do SENFIPA – Centro Nacional de Exames
Data 31DEZ DSIC DSIC DAE DSP
82 Substituição da rede de fax G3/G4 existente pela solução de fax digital suportada sobre a RNSI (universo 114)
% 50% DSIC DSIC
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
83 Implementação de serviço online com autenticação forte na área de armas e explosivos
% 100% DSIC DSIC DAE
84 Implementação do sistema de gestão online de procedimentos de concurso interno pessoal policial
% 50% DSIC DSIC DRH
85 Novos equipamentos de leitura automática de matrículas instalados
N.º 10 DSIC DSIC
86
Desenvolvimento de sistema de registo e previsão de intervenção técnica de equipamentos técnicos de hardware, redes e equipamentos
Data 31DEZ DISC DISC GSI
6
Alavancar o modelo de comunicação organizacional interna e externa
87 Seguidores no facebook institucional da PSP N.º 600.000 GIRP GIRP
88 Implementação de novo sítio oficial da PSP na internet
Data 2JUL GIRP GIRP DSIC
89 Newsletters da Direção Nacional N.º 12 GIRP GIRP
90 Edições em modelo E-book da revista “Policia Portuguesa”
N.º 2 GIRP GIRP
91 Campanhas de sensibilização de nível nacional com parceiros institucionais
N.º 2 GIRP GIRP
92 Reuniões do efetivo em cada Serviço/unidade/subunidade/estabelecimento de ensino policial
N.º Conforme
nota 1 GDN
Conforme nota 2
7 Incrementar a cooperação institucional
93 Criação do focal point EUROPOL no DIC para o crime de furto
Data 31DEZ DIC DIC
94 Criação e Implementação do Firearms Focal Point da PSP
Data 30JUN DAE DAE
95 Criação e Implementação da Lista Nacional de Peritos
Data 30JUN DAE DAE
Comandos
96 Estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar
N.º 1 DF ISCPSI
Objetivos operacionais
Articulação com os Objetivos
Estratégicos 2017-2020
Indicadores Operacionais Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Unidade
de medida
Meta Anual
COORD (a)
EXEC (b)
97 Ações de cooperação bilateral operacional com países Europeus dinamizadas pela PSP
N.º 3 DIC DIC
98 Resposta a solicitações de agências europeias de cooperação policial no âmbito operacional
% 100% DIC DIC
8
Incrementar as capacidades e competências de investigação tecnológica e académica
99 Apresentação de proposta de candidatura FSI para Implementação do Banco de provas e conclusão do processo administrativo
Data 31DEZ DAE
DAE DGF GPC DL
(a) Serviço responsável pela coordenação da execução (b) Serviços que executam
3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES
A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui
fator incontornável do projeto da Instituição para o ano de 2017.
Tendo em conta que as ameaças e os riscos são cada vez mais globais, implicam uma
orientação estratégica bem definida e uma política assente num sistema de segurança
interna adequadamente coordenado, eficaz e operativo.
Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro estratégico,
vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do serviço público
moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma gestão racional e
prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.
As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do
cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.
Figura 7 - Perspetivas estruturantes do serviço policial
Missão
Perspectivas
Visão Estratégica
Cidadão
Formação e Inovação
Financeira
Processo Interno
Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP.
3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico
A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica, assente
em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si, mas
crescentemente complexa.
O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos
operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.
O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e
operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro
perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental
da ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.
Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os
objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.
Salienta-se que a interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade
policial permitiria enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou
correlacioná-los com vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço
uma das diversas construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.
Quadro 13 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas
Objetivos Estratégicos
OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5
Perspetivas
Polícia Sempre
Presente – Um
dispositivo mais
eficiente para uma
presença mais visível
e eficaz
Reforçar a
valorização humana,
profissional e técnica
dos recursos
humanos, para criar
valor e melhorar a
segurança pública
Qualidade dos serviços -
Implementação de um
Sistema de Gestão da
Qualidade Total, para
melhorar o desempenho e
a otimização dos recursos
Comunicação e
informação -
Consolidação evolutiva
do modelo de
comunicação e dos
sistemas e tecnologias
de informação
Cooperação
Organizacional e
Internacional - Reforçar
a imagem institucional,
as capacidades, as
competências e o
profissionalismo
Cidadão
OO n.º 1 OO n.º 4 OO n.º 6
Promover a
visibilidade policial, a
proatividade policial e
a prevenção de ilícitos
Melhorar a Qualidade do
Serviço
Alavancar o modelo de
comunicação
organizacional interna e
externa
OO n.º 3
OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5
Formação e
inovação
Reforçar a
valorização humana,
profissional e técnica
dos recursos
humanos
Processo
interno
OO n.º 2 OO n.º 4 OO n.º 1 OO n.º 7
Proceder ao
reajustamento do
dispositivo da PSP
recorrendo à
relocalização de
subunidades e à
incorporação anual
regular de efetivo
Melhorar a Qualidade do
Serviço
Promover a visibilidade
policial, a proatividade
policial e a prevenção
de ilícitos
Incrementar a
cooperação
institucional
OO n.º 2 OO n.º 5 OO n.º 8
OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5
Proceder ao
reajustamento do
dispositivo da PSP
recorrendo à
relocalização de
subunidades e à
incorporação anual
regular de efetivo
Consolidação da
arquitetura tecnológica
da PSP, através da
implementação,
manutenção e
desenvolvimento de
sistemas de informação
e outras soluções no
âmbito das TI e
Comunicações
Incrementar as
capacidades e
competências de
investigação
tecnológica e
académica
OO n.º 6
Alavancar o modelo de
comunicação
organizacional interna e
externa
Financeira
OO n.º 4
Melhorar a Qualidade
do Serviço
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Ao longo do ano de 2017, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes
à sua missão, enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e atividades
de apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e universitário.
O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades
contém (i) atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do
respetivo serviço público e dos objetivos traçados e (ii) medidas/atividades orçamentais,
num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.
Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e
medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas. As atividades
devem ser entendidas como um conjunto de ações, bem definidas e delimitadas, com vista
à concretização da missão fundamental da PSP. Estas atividades congregam a afetação
de um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que concorrem diretamente
e de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos apontados para 2017.
1. ATIVIDADES
1.1 Projetos
1.1.1 Projetos no âmbito do SIMPLEX
1.1.1.1 SENFIPA
Serviços de Exames Nacionais, Fiscalização e Polícia Administrativa (período de execução
2017-2018) SAMA, projeto cofinanciado no âmbito do POCI - Programa Operacional
Temático Competitividade e Internacionalização, no montante de 956.320,00 € (50%
Contrapartida Nacional e 50% Fundo Comunitário).
1.1.1.2 QPSP
Qualidade nos Serviços da PSP (Aviso n.º 03/SAMA/2020/2016), SAMA, cofinanciado no
âmbito do PNR - Programa Nacional de Reformas, no montante de 200.000,00 € (50%
Contrapartida Nacional e 50% Fundo Comunitário).
1.2 Programa Nacional para a Coesão Territorial
1.2.1 Um Território Interior + COESO
1) Denominação — Prevenção e investigação criminal.
2) Descrição da Medida — Unidade Local da Polícia Judiciária em Évora: abertura da
Unidade Local de Évora, com reforço da cobertura local em 15 municípios.
3) Área de Governação — Ministra da Justiça.
4) Principais Promotores — Ministra da Justiça.
5) Calendário — Em curso.
6) Denominação — Organização judiciária.
7) Descrição da Medida — Reativação de 20 tribunais encerrados, reclassificação de
23 antigas secções de proximidade, configuração de 4 antigas secções de
proximidade em juízos. Desdobramento de 7 juízos de família e menores.
Aproximação da justiça às populações.
8) Área de Governação — Ministra da Justiça.
9) Principais Promotores — Ministra da Justiça.
10) Calendário — Em curso.
11) Denominação — Uniformização dos «mapas» administrativos.
12) Descrição da Medida — Promover a uniformização dos vários «mapas»
administrativos (saúde, ensino, agricultura, CIM, etc.), garantindo a coerência na
definição dos critérios estatísticos de suporte à decisão.
13) Área de Governação — Ministro Adjunto.
14) Principais Promotores — Ministro Adjunto.
15) Calendário — 2017.
16) Denominação — Processo contraordenacional da Autoridade
17) Nacional de Segurança Rodoviária.
18) Descrição da Medida — Deslocalização parcial da gestão do processo
contraordenacional rodoviário para os territórios do interior.
19) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.
20) Principais Promotores — Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
21) Calendário — 2018
22) Denominação — Proximidade das Forças de Segurança Pública no Interior.
23) Descrição da Medida — Manutenção do posto da Guarda Nacional Republicana
(GNR) ou esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) nos concelhos do
Interior, assegurando a proximidade das Forças de Segurança aos cidadãos
residentes nestes concelhos.
24) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.
25) Principais Promotores — GNR/PSP/Secretaria –Geral do Ministério da
Administração Interna.
26) Calendário — 2017 e seguintes.
27) Articulações — Associada à Lei de Programação das Forças de Segurança.
28) Denominação — Centro de Formação de Portalegre/ Escola da Guarda Nacional
Republicana.
29) Descrição da Medida — Reforço e requalificação do Centro de Formação de
Portalegre, garantido a manutenção da localização do centro de formação em
Portalegre. Visa ainda a promoção do processo de valorização e acreditação dos
cursos ministrados neste Centro.
30) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.
31) Principais Promotores — GNR/Secretaria -Geral do Ministério da Administração
Interna.
32) Calendário — 2017 -2018.
33) Articulações — Associada à Lei de Programação das Forças de Segurança.
1.2.2 Um Território Interior + COMPETITIVO
1) Denominação — Contratação Pública.
2) Descrição da Medida — Transpor as Diretivas sobre Contratação Pública de forma
aprofundada na revisão em curso do Código dos Contratos Públicos, de modo a
garantir que os critérios de adjudicação em concursos públicos considerem fatores
relacionados com os domínios ambiental, social e de inovação, bem como a
possibilidade de utilização de metodologias de avaliação dos custos de ciclo de vida,
particularmente aptos para promover compras públicas ecológicas. Consagrar e
promover o recurso aos contratos reservados, com fins de integração social, e incluir
nos critérios de adjudicação fatores relacionados com o comércio justo — pensado
para aquisição de bens e serviços provenientes de empresas que garantam o
pagamento de preços mínimos e tendencialmente mais elevados aos produtores.
3) Área de Governação — Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.
4) Principais Promotores — Ministra da Presidência e da Modernização
Administrativa/Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
5) Calendário — Em Curso.
1.2.3 Um Território Interior + SUSTENTÁVEL
1) Denominação — Redes Portuguesas de Museus, Teatros, Cineteatros
Municipais, Arquivos, Bibliotecas e Cineclubes.
2) Descrição da Medida — Reforço e valorização das Redes de Museus,
Teatros, Cineteatros, Bibliotecas Municipais, Arquivos Distritais e Cineclubes, com
vista ao desenvolvimento de programas de formação, capacitação e dotação das
infraestruturas, através da disponibilização de apoios específicos. Apoio à
cooperação e criação de parcerias entre estruturas nacionais e as estruturas
municipais que permita melhorar os modelos organizativos, estruturar, valorizar e
promover redes e comunidades de arquivos, públicos e privados, e melhorar e
diversificar a programação, conceção, produção e circulação de exposições,
itinerância dos acervos, difusão dos espetáculos e exibição de filmes.
3) Área de Governação — Ministro da Cultura.
4) Principais Promotores — Ministro da Cultura/Autarquias/Agentes Culturais.
5) Calendário — Em curso.
1.2.4 Um Território Interior + CONECTADO
1) Denominação — Eurocidades.
2) Descrição da Medida — Promover o estabelecimento de novas eurocidades ao longo
da fronteira entre Portugal e Espanha, fomentando a integração institucional,
económica, social e cultural entre duas ou mais cidades transfronteiriças, gerando
benefícios reais em termos de poupança de custos, maior eficiência e uma oferta mais
diversificada de serviços municipais para os seus cidadãos.
3) Área de Governação — Ministro dos Negócios Estrangeiros/ Ministro do
Planeamento e das Infraestruturas.
4) Principais Promotores — Ministro dos Negócios Estrangeiros/
5) Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
6) Calendário — 2017 e seguintes.
7) Denominação — Cimeiras Regionais Transfronteiriças.
8) Descrição da Medida — Promover Cimeiras Regionais Transfronteiriças, com
periodicidade anual, com o objetivo de avaliar e definir prioridades, estratégias e
projetos regionais de cooperação, designadamente em temas de interesse comum
como os recursos hídricos, a inovação e a competitividade, a inclusão, os transportes,
entre outros.
9) Área de Governação — Ministro Adjunto/Ministro do Ambiente/Ministro da
Economia/Ministro dos Negócios Estrangeiros/Ministro do Planeamento e das
Infraestruturas.
10) Principais Promotores — Ministro da Economia/Comissões de Coordenação
Regional/Comunidades Intermunicipais/ Autarquias/Agrupamentos Europeus de
Cooperação Transfronteiriça/Universidades e Politécnicos.
11) Calendário — 1.º semestre de 2017.
1.2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL
As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2017 decorrerão das competências
atribuídas no domínio da segurança interna e da legislação processual penal. A consecução
dessas atividades estará diretamente associada aos recursos humanos, materiais e
financeiros afetáveis, os quais serão limitados, naturalmente, pela contenção orçamental,
o que exigirá criatividade e otimização de meios para “fazer mais com menos”.
1.2.1. Potencial Humano
1.2.1.1 Plano de Formação para 2017
1.2.1.1.1 Introdução
Nas organizações modernas, a formação profissional contínua tem-se revelado
fundamental para a melhoria dos serviços prestados, capacitando cada vez mais os
funcionários para o desempenho da sua missão quotidiana e para a obtenção de resultados
positivos. Por outro lado, a formação profissional constitui-se fator determinante para o
processo de mudança organizacional, devendo ter como objetivo fundamental não apenas
a aprendizagem individual, mas a aprendizagem da organização como um todo.
Para tal, o processo formativo deverá assentar em três eixos de atuação: elevação das
competências dos profissionais; aplicação dos saberes adquiridos no desempenho
profissional quotidiano; desenvolvimento dos resultados da organização por consequência
da formação.
A Polícia de Segurança Pública (PSP), enquanto órgão da Administração e como polícia
integral, que tem por missão principal assegurar a legalidade democrática, garantir a
segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei, encontra
numa realidade económica, social e cultural cada vez mais dinâmica, complexa e
diversificada, um permanente desafio. A obtenção de resultados e o cumprimento bem-
sucedido da sua missão estará também dependente, em elevado grau, do nível de
preparação e qualificação dos seus profissionais, obtido e melhorado por via da formação
profissional contínua.
A formação profissional, como meio instrumental ao serviço da organização, tem pois de se
constituir como uma ferramenta criteriosa direcionada ao cumprimento dos objetivos
estratégicos da PSP.
Competindo ao Departamento de Formação (DF), nos termos previstos no art.º 11.º, alínea
a), da Portaria n.º 383/2008, de 29 de Maio, elaborar o Plano Anual de Formação (PAF),
pretende-se que o mesmo se enquadre nas Grandes Opções Estratégicas da PSP (2017-
2020) e concorra para o cumprimento dos objetivos operacionais para o ano de 2017,
nomeadamente para a promoção um efetivo melhor qualificado, com recurso à
implementação de metodologias de trabalho inovadoras, com recursos às tecnologias de
informação e comunicação, otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino.
1.2.1.1.2 Metodologia
A metodologia associada ao presente plano assenta em três fases nucleares: o
levantamento das necessidades de formação; a adequação das necessidades formativas
aos objetivos estratégicos; e, finalmente, a definição das ações de formação a realizar de
forma prioritária.
1.2.1.1.2.1 Levantamento das necessidades
O apuramento das necessidades de formação foi realizado através de um processo
participado, no qual intervieram todos os Comandos Regionais, Metropolitanos e Distritais,
a Unidade Especial de Polícia, os Estabelecimentos de Ensino e os Departamentos e
Gabinetes da Direção Nacional.
Para além desse processo, materializado no preenchimento de um modelo padronizado de
Diagnóstico de Necessidades de Formação, foram tidas em conta outras necessidades
formativas comunicadas e identificadas pelo Departamento de Formação ao longo do
primeiro semestre do ano de 2016.
Os resultados do diagnóstico efetuado revelam, ainda, um forte pendor pela necessidade
de formação de caráter técnico policial. No entanto, vão já sendo identificadas outras
necessidades de formação, sobretudo na área das tecnologias de informação e
comunicação e na área comportamental, em que se destacam os casos de gestão do stress
pessoal e profissional, de gestão de incidentes críticos e de técnicas de comando e
liderança.
No tocante às matérias de especialização, as áreas onde se verificaram existir uma
solicitação mais premente foi a de armas e explosivos e a de investigação criminal, quer na
formação inicial dos diferentes níveis hierárquicos, quer na formação específica. Também
no tocante à área das comunicações foi identificado um número significativo de
necessidades de formação inicial.
A renovação da homologação do Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores
permitiu, no ano de 2014, retomar a formação pedagógica dos nossos formadores e, com
isso, colmatar algumas carências formativas, permitindo dar-se-lhe continuidade em 2017.
Por outro lado, pretende-se incrementar a formação em e-learning, procurando-se dotar os
serviços com responsabilidade pela execução de ações de formação, sobretudo de
formação especializada, de elementos com capacidade para a conceção de ações de
formação em formato e-learning, de forma a permitir-lhes conceber e ministrar as suas
ações formativas através desta metodologia, na senda do definido no Eixo 4 (Comunicação
e informação - Consolidação evolutiva do modelo de comunicação e dos sistemas e
tecnologias de informação) da Estratégia para as Tecnologias de Informação e
Comunicação na PSP (2017-2020).
1.2.1.1.2.2 Necessidades / Objetivos estratégicos / Seleção das Ações
Para uma correta definição das ações de formação a realizar em 2017, consideraram-se as
Grandes Opções Estratégicas da PSP para o quadriénio de 2017-2020.
As necessidades formativas mais sentidas são na íntegra adequadas e direcionadas ao
cumprimento dos objetivos estratégicos da instituição, desde logo por estarem já
selecionadas de entre um catálogo de oferta formativa criado a pensar no superior interesse
da instituição, pelo que o principal desígnio nesta matéria será priorizar criteriosamente as
ações a desenvolver, de acordo com critérios de oportunidade, capacidade e
disponibilidade financeira.
Analisadas as necessidades de maior expressão já mencionadas e remetidas pelas
diversas estruturas do dispositivo, verifica-se que é possível, útil, oportuno e
economicamente viável, satisfazer a quase totalidade em termos de diversidade, embora
não o seja em termos de quantidade. A principal contingência decorre do período temporal
de execução (um ano) não permitir formar o número de formandos pretendido,
especialmente nos Comandos de maior dimensão.
Um aspeto também importante e transversal à maior parte das necessidades formativas,
em particular às de maior expressão, é o facto de poderem já ser ministradas pelas
diferentes estruturas do dispositivo territorial, estando no entanto reservada ao
Departamento de Formação a missão de apoiar e supervisionar a realização dessas
formações, por forma a garantir uma efetiva e progressiva supressão das carências
formativas detetadas.
1.2.1.1.3 Execução
Para uma correta execução do PAF para 2017 há que garantir uma rigorosa previsão de
custos e de calendarização, acompanhamento, supervisão e posterior avaliação, embora
tendo sempre como adquirido que há inúmeras variáveis externas não controláveis,
condicionantes de todo o planeamento realizado.
1.2.1.1.3.1 Custos e Calendarização
Os custos estão projetados nas tabelas constantes dos quadros 13 a 16 e divididos em três
grandes partes: Ajudas de Custo; Outros Encargos; e Projetos Cofinanciados; obedecendo
a sua repartição e afetação às diversas e respetivas notas explicativas.
Em matéria de custos, as previsões apresentadas têm naturalmente um grau de
imprevisibilidade decorrente, não só do nível de comparticipação do financiamento europeu
que possa eventualmente obter-se através da candidatura de algumas ações de formação
(âmbito de programas de formação cofinanciados), como das próprias ofertas formativas
externas que vão surgindo inopinadamente e às quais, invariavelmente, é necessário dar
resposta, consoante critérios de racionalidade económica, impacto, importância e
relevância para a instituição, tendo sobretudo em conta os objetivos estratégicos.
No tocante à formação diretamente dependente do Departamento de Formação, em
articulação com os Departamentos que tutelam as diferentes áreas temáticas, estabelece-
se, também, um quadro cronológico de execução previsível das ações, o qual constitui o
quadro 16, ao presente plano.
1.2.1.1.4 Conclusão
O Plano de Formação mantém-se ambicioso nas metas e abrangência, mas cauteloso e
atento relativamente às contingências, nomeadamente no que à redução de custos diz
respeito. A importância do fator económico será, aliás, tanto mais visível quanto maior for
o grau de sucesso de eventuais candidaturas a fundos comunitários e que permitirá reduzir
drasticamente os custos apresentados.
A execução da formação na sua plenitude constituirá uma tarefa que necessitará de um
esforço acrescido por parte das estruturas de formação de todas as Unidades de Polícia.
No plano desportivo, pese embora o esforço de redução de custos já mencionado, e
excluindo deslocações ao estrangeiro para participação em competições internacionais,
julga-se adequado manter a participação em competições a realizar em território nacional,
no âmbito dos campeonatos desportivos organizados sob a égide da Comissão de
Educação Física e Desporto Militar, em prol do reforço da imagem e do prestígio da PSP,
havendo a salientar os compromissos assumidos com os restantes parceiros na
organização de algumas das competições, nomeadamente a organização do Campeonato
de Tiro e Campeonato de Orientação.
Na área da cooperação internacional será mantida a execução dos protocolos e acordos já
aprovados entre as autoridades nacionais e os PALOP, bem como outros já aprovados ou
que venham a ser aprovados, designadamente ao nível da realização de estágios, cursos
e prestação de assessoria, a ocorrer em território estrangeiro e nacional, quer os custos
sejam suportados, na sua maioria, pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento,
quer sejam suportados pela PSP, atenta à natureza e termos dos referidos protocolos e
acordos.
Quadro 14 – Encargos com ajudas de custo
CURSOS N.º Ações N.º Formandos
/ Ação Total Formandos Duração (em dias)
Custo (sem viagens)
(1)
AÇÕES DE FORMAÇÃO
Direito Disciplinar 4 10 40 5 1.736,00 €
Segurança Privada 1 20 20 5 868,00 €
Atualização Segurança Privada 1 20 20 3 520,80 €
Curso de CIFRA 2 15 30 5 1.302,00 €
Exploração das Comunicações 2 20 40 15 5.208,00 €
Utilizadores SIRESP 2 20 40 1 347,20 €
Formação Formadores Trânsito 1 20 20 23 3.992,80 €
Formação Formadores MIPP 1 20 20 12 2.083,20 €
Atualização Formadores MIPP 1 20 20 5 868,00 €
Investigação Criminal 2 25 50 30 13.020,00 €
Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal 1 25 25 5 1.085,00 €
Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 2 25 50 10 4.340,00 €
Fotografia Criminal 1 16 16 5 694,40 €
L.F. C. Armas e Munições 2 20 40 12 4.166,40 €
L.F. Explosivos e Matérias Perigosas 2 20 40 12 4.166,40 €
Verificação e Classificação de Armas e Munições 4 20 80 4 2.777,60 €
Assessores em Matéria de Armas e Explosivos 1 20 20 2 347,20 €
Peritos em Armas e Munições 1 20 20 18 3.124,80 €
CURSOS N.º Ações N.º Formandos
/ Ação Total Formandos Duração (em dias)
Custo (sem viagens)
(1)
Comando e Liderança 2 20 40 5 1.736,00 €
Gestão de Projetos Policiais 1 20 20 5 868,00 €
Contabilidade Pública 1 20 20 5 868,00 €
Formação de Formadores SEI 1 20 20 14 2.430,40 €
Gestão da Segurança de Grandes Eventos - nível 1 1 20 20 5 868,00 €
Gestão de Incidentes Críticos 1 25 25 3 651,00 €
Formação de Formadores TIP 1 25 25 70 15.190,00 €
Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1 12 12 15 1.562,40 €
Gestão da Formação 1 25 25 5 1.085,00 €
Spotting e Inteligência Desportiva 4 20 80 10 6.944,00 €
Noções Gerais de Logística e Recursos Humanos 2 20 40 5 1.736,00 €
Comunicação e Gestão dos Media 1 25 25 5 1.085,00 €
Curso de Ordem Pública 1 132 132 85 97.389,60 €
Curso de Operações Especiais 1 46 46 220 87.841,60 €
Curso de Formação Cinotécnica 1 15 15 138 17.967,60 €
Curso Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo 1 20 20 145 25.172,00 €
Gestão de Incidentes Tático Policiais 5 15 75 5 3.255,00 €
Condução Defensiva 2 10 20 4 694,40 €
Inteligência Policial e Prevenção Criminal 2 20 40 15 5.208,00 €
Gestão de Bares e Messes 1 20 20 3 520,80 €
Formação de Formadores GESDOC 1 20 20 2 347,20 €
CURSOS N.º Ações N.º Formandos
/ Ação Total Formandos Duração (em dias)
Custo (sem viagens)
(1)
SUBTOTAL 324.067,80€
COMPETIÇÕES DESPORTIVAS
Campeonatos Desportivos – CEFDM (2) ---- ---- ---- ---- 15.000,00€
OUTROS ENCARGOS
Preparação e avaliação da formação (3) ---- ---- ---- ---- 15.000,00€
Outros cursos a elencar (4) ---- ---- ---- ---- 80.000,00€
TOTAL CUSTOS 434.067,80€
1) Valor calculado com base em 20% das Ajudas de Custo a abonar aos Postos de Subintendente, Comissário, Chefes e Agentes, em função do público-alvo a abranger em cada formação;
2) Despesas de participação nos Campeonatos Desportivos Militares, traduzida em gastos com Ajudas de Custo, eventual Aquisição de Prémios Desportivos e Organização da Campeonatos;
3) Despesas diversas que incluem Consumíveis e Ajudas de Custo do pessoal do DF, para deslocações que seja necessário realizar no âmbito do apoio e acompanhamento do processo formativo;
4) Ajuda de Custo para suportar deslocações inerentes à participação em Cursos/Ações Formativas (internas) não contempladas no Plano Anual de Formação (PAF), mas que pela sua pertinência e urgência tenham que ser executadas.
Quadro 15 – Outros encargos
N.º Ações
N.º
Formandos
Ação
Total
Formandos
Duração
(em dias)
Custo
(sem
viagens)
Financiamento
Plano de Formação de Tiro (Munições e Carreiras
de Tiro Externas)
---- ---- 24200 (1) ---- ---- 120.000,00€
Viagens ---- ---- 100 ---- ---- 30.000,00€ (2)
Formação Externa ---- ---- ---- ---- ---- 50.000,00€ (3)
TOTAL 200.000,00€
1) Considerando um efetivo de 22.000 elementos policiais, acrescido de 10% para repetição, a executar o PFT; 2) Para suportar os custos das viagens de Avião do pessoal das Regiões Autónomas (Açores e Madeira) nas deslocações entre as RA e o Continente; 3) Despesas para aquisição de formação externa (obtida em entidades externas). Considerando que nos anos transatos a verba afetada se tem manifestado
insuficiente para suportar os custos, para 2017 projeta-se uma verba superior e mais ajustada às necessidades.
Quadro 16 – Projetos cofinanciados
N.º Ações
N.º
Formandos
Ação
Total
Formandos
Duração
(em dias)
Custo
(sem
viagens)
Financiamento
POPH (*) ---- ---- ---- ---- ---- 250.000,00 €
RUMOS (*) ---- ---- ---- ---- ---- 50.000,00€
(*) Projetos cofinanciados em 80% pelo FSE.
Quadro 17 – Calendário do Departamento de Formação 2017
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Direito Disciplinar 1 1 1 1
Segurança Privada 1
Atualização Segurança Privada 1
Curso de CIFRA 1 1
Exploração das Comunicações 1 1
Utilizadores SIRESP 2
Formação Formadores Trânsito 1
Formação Formadores MIPP 1
Atualização Formadores MIPP 1
Investigação Criminal 1 1
Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal 1
Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 1 1
Fotografia Criminal 1
L.F. C. Armas e Munições 1 1
L.F. Explosivos e Matérias Perigosas 1 1
Verificação e Classificação de Armas e Munições 1 1 1 1
Assessores em Matéria de Armas e Explosivos 1
Peritos em Armas e Munições 1
Comando e Liderança 1 1
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gestão de Projetos Policiais 1
Contabilidade Pública 1
Formação de Formadores SEI 1
Gestão da Segurança de Grandes Eventos - nível 1 1
Gestão de Incidentes Críticos 1
Formação de Formadores TIP 1
Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1
Gestão da Formação 1
Spotting e Inteligência Desportiva 1 1 1 1
Noções Gerais de Logística e Recursos Humanos (a criar) 1 1
Comunicação e Gestão dos Media 1
Curso de Ordem Pública
Curso de Operações Especiais
Curso de Formação Cinotécnica
Curso Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
Gestão de Incidentes Tático Policiais 1 1 1 1 1
Condução Defensiva 2
Inteligência Policial e Prevenção Criminal 1 1
Gestão de Bares e Messes 1
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Formação de Formadores GESDOC 1 1
DF ISCPSI DIC DSP UEP DO DL GEP DAE GDD
DSIC DIP GPC DRH DGF GIRP CML/CMP/DIP
2. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO
A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral
da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as diversas áreas,
das quais destacamos a Inspeção e a assistência religiosa.
2.1. Inspeção
Para o ano de 2017, pretende-se:
1) Continuar a implementação do Projeto de Qualidade na Inspeção, no quadro da
Estratégia Organizacional da PSP e em cumprimento do Despacho 9/GDN/2015 –
Qualidade dos Serviços da PSP, de 27 de Abril de 2015, de S. Exª o Diretor Nacional
da PSP;
2) Realizar quatro ações de auditoria específicas no âmbito da aplicação do Plano de
Prevenção Riscos Corrupção e Infrações Conexas da PSP;
3) Efetuar quatro ações genéricas de inspeção às áreas operacional e de apoio das
unidades que há mais tempo não são alvo de qualquer ação inspetiva. Neste âmbito
propõe-se que sejam realizadas inspeções aos seguintes comandos:
a) Ao Comando Distrital de Castelo Branco;
b) Ao Comando Distrital de Évora;
c) Ao Comando Distrital de Leiria;
d) Ao Comando Distrital da Guarda.
4) Concretizar duas ações de monitorização em “Follow Up”, reforçando a qualidade do
controlo interno e verificando a execução das orientações resultantes dos Despachos
de S. Exª o Diretor Nacional, em sede dos Relatórios Finais das Inspeções Genéricas
realizadas em 2013 e 2014:
a) A – Ao Comando Distrital de Faro;
b) B – Aos Comandos Distritais de Aveiro e Coimbra;
5) Desenvolver as ações pontuais de Auditoria, Inspeção, Fiscalização, análise de
procedimentos ou de inquérito que forem superiormente determinadas por S. Exª o
Diretor Nacional;
6) Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo (RUAF), verificando a sua
conformidade legal e regulamentar, com vista à sua validação;
7) Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados com
queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço prestado pela
PSP;
8) Promover ações de sensibilização nos Comandos, sinalizando medidas e boas práticas
que possam contribuir para a melhoria da qualidade do serviço policial;
9) Elaborar o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC)
da PSP para 2017;
10) Elaborar o relatório de execução referente ao PPRCIC/PSP de 2016.
2.2. Assistência Religiosa
O Centro de Assistência Religiosa da PSP, vai procurar assegurar e promover a assistência
religiosa ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares, de acordo com os normativos
legais que regulam a matéria30, dentro das suas limitações:
1) - Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam;
2) - Fazer atendimento e aconselhamento pessoal;
3) - Dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;
4) - Prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI;
5) - Promover ações de formação no âmbito da moral e da família;
6) - Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;
7) - Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando solicitado;
8) - Visitar pessoal doente, ferido ou detido;
9) - Acompanhar as famílias em situações de luto ou de dor;
10) - Servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em assuntos
específicos;
11) - Colaborar na formação em deontologia e ética policial;
12) - Apoiar atividades de convívio e atividades culturais;
13) - Cumprir o protocolo de cooperação com os Serviços Sociais da PSP, dando
particular apoio ao Lar de Idosos de Vieira de Leiria;
14) - Integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de Ação Social, a
funcionar no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.
Vai também, ao longo do ano de 2017, procurar dar passos no sentido de alargar e
regulamentar o serviço de Assistência Religiosa, de acordo com o Decreto-Lei 251 /2009,
30 Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa vai tentar.
integrando o Conselho Consultivo da Assistência Religiosa, assim como cuidar da
coordenação de toda a Assistência Religiosa com a Capelania-Mor, de acordo com o
mesmo DL.
3. ENSINO POLICIAL
Foi elaborado o Plano Estratégico do ISCPSI 2017-2020, que para além de fazer uma
descrição da missão, visão e valores e de fazer um diagnóstico organizacional e de
processos produtivos, traça também as opções, eixos e objetivos estratégicos. O primeiro
eixo trata de promover a qualidade no ensino, o segundo de consolidar a investigação
científica, o terceiro de reforçar a internacionalização, o quarto de desenvolver a gestão da
qualidade, o quinto de otimizar a gestão de recursos e os processos produtivos e o sexto
do fortalecimento do compromisso de responsabilidade social. Com base naqueles seis
eixos estratégicos foram traçados os objetivos estratégicos, com os indicadores e metas.
Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades anual,
não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua missão,
objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.
O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo I ao presente Plano de Atividades da
PSP.
3.1. Formação Inicial Técnica – EPP
A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a
missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá: concluir um
Curso de Formação de Agentes (CFA); organizar o Concurso de Admissão a um Curso de
Formação de Chefes (CFC) e ministrar o citado curso de acordo com os prazos definidos
legalmente; iniciar um CFA, de acordo com as orientações da Direção Nacional; aplicar dois
inquéritos aos elementos formados no CFA concluído, para avaliar a satisfação da
formação bem como a adequação da formação ministrada ao exercício das funções
policiais; apresentar um relatório decorrente dos inquéritos acimas enunciados, numa
perspetiva de melhoria contínua; iniciar o procedimento concursal para constituição de
Bolsa de Recrutamento para o CFA.
A Escola Prática de Polícia propõe-se, também, desempenhar um papel central na
formação técnico-profissional do efetivo da PSP, ao nível da atualização, especialização e
aperfeiçoamento, quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer
através da organização das próprias ações formativas. Neste sentido, realça-se a previsão
do início das atividades do Centro de Condução Policial da PSP, bem como do Centro de
Simulação Virtual da PSP.
4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA PSP
Por Despacho31 do diretor nacional da PSP, deu-se lugar à implementação do Sistema de
Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-PSP). Este sistema
“…assenta estrategicamente nos conceitos de excelência, qualidade total e melhoria
contínua, executa a abordagem por procedimentos, cumpre com a aplicação do modelo
“Estrutura Comum de Avaliação” (CAF) e concretiza, em toda a estrutura orgânica da PSP,
atribuições específicas na área da Qualidade.”
Pretende-se estabelecer, documentar, implementar e manter um Sistema de Gestão da
Qualidade na PSP e melhorar continuamente o seu desempenho organizacional.
4.1 O SGQ-PSP assenta:
1) Na implementação e execução de um sistema de melhoria do desempenho da PSP
através da utilização de técnicas de gestão da qualidade, assente no modelo designado
“Estrutura Comum de Avaliação” (CAF) que, sendo um modelo europeu de
autoavaliação e desenvolvimento organizacional, inspirado em modelos de Gestão da
Qualidade Total (TQM), é composto por um conjunto de critérios que avaliam a
organização sob diferentes ângulos e fornecem orientação para desenvolver um plano
de melhorias, implementando assim a melhoria contínua;
2) À semelhança da CAF, e como ferramenta da Gestão da Qualidade Total, nos 8
conceitos fundamentais da excelência, inicialmente definidos pela EFQM (Fundação
Europeia para a Gestão da Qualidade), e que consistem: na orientação para os
resultados; na focalização no cidadão/cliente; na liderança e constância de propósitos;
na gestão por processos e factos; no desenvolvimento e envolvimento das pessoas; na
aprendizagem, inovação e melhoria contínuas; no desenvolvimento de parcerias; e na
responsabilidade social;
31 Despacho 8/GDN/2016, de 04 de maio de 2016.
3) Na implementação e execução de um sistema de processos, juntamente com a
identificação e as interações destes processos e a sua gestão para produzir o resultado
desejado – a "abordagem por procedimentos”;
4) No ISCPSI, e no âmbito das regras definidas pela Agência A3ES, a avaliação da
qualidade do ensino também se rege pelos princípios e metodologias do Sistema Interno
da Garantia da Qualidade - SGQ/A3ES
5) Na implementação na estrutura orgânica de atribuições específicas na área da
Qualidade.
6) Num conjunto de regras, procedimentos, documentos e outros conteúdos definidos na
presente NEP ASDDN – GEP 05-01-2016, e que respeitam ao SGQ-PSP.
4.2 PROCEDIMENTOS
4.2.1 Abordagem por procedimentos – Manuais de Procedimentos
1) O objetivo desta abordagem é o de evidenciar e controlar passo-a-passo os
procedimentos, a eficácia, a eficiência e a qualidade de execução dos mesmos.
2) São implementados os seguintes Manuais de Procedimentos:
a) 1 por cada Departamento/Gabinete da Direção Nacional;
b) 1 por cada Comando;
c) 1 na UEP;
d) 1 na EPP;
e) 1 no ISCPSI;
f) 1 nos SSPSP.
3) Os Manuais de Procedimentos, os procedimentos (processos) neles elencados e suas
atualizações são aprovados pelo respetivo diretor/comandante/secretário-geral;
4) Os Manuais de Procedimentos:
a) São revistos integralmente de 2 em 2 anos;
b) São atualizados (procedimento a procedimento) de acordo com as necessidades.
4.2.2 Sistema de Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-
PSP)
4.2.2.1 Política da Qualidade na PSP
(1) A Política de Qualidade na PSP é definida por despacho do diretor nacional.
(2) A Política de Qualidade na PSP é revista de 3 em 3 anos, para garantir que se mantém
apropriada, adequada e eficaz;
(3) A Política de Qualidade na PSP pode ser revista em momento diferente do definido
no parágrafo anterior.
4.2.2.2 Logótipo do SGQ-PSP
Todos os documentos e conteúdos informacionais produzidos no âmbito do SGQ-PSP
contêm o logótipo do SGQ-PSP.
4.2.2.3 Estrutura orgânica
1) O Gabinete de Estudos e Planeamento da Direção Nacional (GEP) coordena a nível
nacional a execução da Política da Qualidade na PSP e o funcionamento do SGQ-PSP,
assegurando que os processos necessários para o SGQ-PSP são estabelecidos,
implementados e mantidos;
2) A Inspeção coordena a nível nacional a componente de inspeção no âmbito do SGQ-
PSP;
3) Em todos os Departamentos e Gabinetes da Direção Nacional, em todas as Unidades
de Polícia, nos Estabelecimentos de Ensino Policial e nos Serviços Sociais da PSP
existe, após aprovado pelo Diretor Nacional, um serviço com as seguintes competências
na área da Qualidade:
a) Apoiar o diretor/comandante/secretário-geral na implementação e gestão do SGQ-
PSP;
b) Assegurar a promoção da consciencialização em relação à Qualidade;
c) Definir os Objetivos da Qualidade;
d) Acompanhar os Objetivos da Qualidade, controlando a sua implementação, através
da identificação de qualquer situação que possa comprometer a sua concretização;
e) Coordenar com a respetiva estrutura de direção/comando o acompanhamento de
planos de ações e de planos de melhoria;
f) Coordenar com os Donos de Processos o acompanhamento, atualização e
manutenção do Manual de Procedimentos;
g) Coordenar as ações de melhoria com os responsáveis pela sua implementação;
h) Coordenar com a Inspeção as ações preventivas e corretivas, as não conformidades,
os programas de inspeção da Qualidade, garantindo a sua implementação e
funcionamento;
i) Assegurar a realização da Autoavaliação periódica (2 em 2 anos);
j) Gerir toda a documentação interna do SGQ-PSP.
4.2.2.4 Documentos do SGQ-PSP
(1) A estrutura (índice) dos documentos do SGQ-PSP é aprovada pelo diretor nacional e
não pode ser alterada localmente;
(2) Os modelos dos documentos do SGQ-PSP são disponibilizados na intranet do GEP,
e são codificados de acordo com seguinte regra constante no anexo E.
(3) Os documentos do SGQ-PSP são codificados de acordo com as regras constantes no
anexo E.
(4) Documentos do SGQ-PSP
(a) Documentos Estratégicos
(i) Manual de Procedimentos
(ii) Manual da Qualidade
(iii) Manual Acolhimento
(iv) Relatórios Autoavaliação
(v) Plano Atividades
(vi) Relatórios Atividades
(b) Autoavaliação
(i) Plano para implementar a CAF
(ii) Plano Comunicação
(iii) Grelhas Autoavaliação
(iv) Questionários de satisfação
(v) Plano Melhorias
(vi) Ficha de Ação de Melhoria
(c) Manual Procedimentos
(i) Procedimento
(ii) Fluxograma
(d) Inspeção
(i) Plano de Inspeção
(ii) Relatório de Inspeção
(iii) Relatório Geral de Inspeção
4.4.2.5 Responsabilidade Hierárquica
(1) Os Diretores/Comandantes/Secretário-Geral:
(a) São os responsáveis pelo desenvolvimento e implementação do SGQ-PSP e
pela melhoria contínua, em toda a estrutura orgânica que dirigem/comandam.
(b) Asseguram que a implementação da política da qualidade na PSP:
1 É adequada a toda a estrutura orgânica que dirigem/comandam;
2 Inclui um comprometimento de cumprir os requisitos e de melhorar
continuamente;
3 É comunicada e entendida em toda a estrutura orgânica que
dirigem/comandam.
(c) Aprovam e determinam a difusão de um conjunto de documentos
estruturantes respeitantes a toda a estrutura orgânica que
dirigem/comandam, onde incluem a Missão, a Visão e os Valores, a Análise
SWOT e a Análise de Stakholders.
4.4.2.6 Revisão do SGQ-PSP
1) O SGQ-PSP é revisto de 3 em 3 anos, para garantir que se mantém apropriado,
adequado e eficaz, sendo para este efeito revista a presente NEP;
2) O SGQ-PSP pode ser revisto em momento diferente do definido no parágrafo anterior,
por despacho do diretor nacional da PSP.
4.2.2.7 Monitorização, análise e melhoria contínua
1) Generalidades
a) Pretende-se planear e implementar os processos de monitorização, medição,
análise e melhoria necessários:
i) Para demonstrar a conformidade com os procedimentos e normas em vigor;
ii) Para assegurar a conformidade do SGQ-PSP;
iii) Para melhorar continuamente a PSP.
b) O planeamento e a implementação dos processos de monitorização, medição,
análise e melhoria devem incluir a determinação de métodos aplicáveis (i.e. técnicas
estatísticas, regras de contabilização).
2) Monitorização
a) Inspeções de Qualidade
i) Sem prejuízo das competências de direção e comando dos
dirigentes/comandantes/secretário-geral, a Inspeção:
(1) Conduz inspeções em intervalos, planeados ou não, para determinar se o
SGQ-PSP está implementado em conformidade com as normas.
(2) Identifica as correções e ações corretivas necessárias para eliminar as não
conformidades detetadas e as suas causas.
(3) Executa ações de seguimento referentes às correções e ações referidas no
parágrafo anterior.
ii) Deve ser planeado pela Inspeção um programa de inspeções que tenha em
consideração o estado e a importância dos processos e das áreas a serem
inspecionadas, a aprovar pelo diretor nacional.
iii) É estabelecido pelo inspetor nacional um procedimento documentado para definir
responsabilidades e requisitos para planear e conduzir inspeções, estabelecer
registos e reportar resultados.
iv) Os critérios, o âmbito, a frequência e os métodos de inspeção são definidos pelo
diretor nacional.
b) Análise de dados
i) O GEP determina, recolhe e analisa dados apropriados para demonstrar a
adequação e a eficácia do SGQ-PSP
ii) A análise dos dados deve proporcionar informação relativa a:
(1) A cada critério e subcritério de todas as autoavaliações efetuadas;
(2) A cada ação de melhoria planeada/realizada;
(3) Ao funcionamento do SGQ-PSP.
c) Melhoria Contínua
i) Os departamentos e gabinetes da Direção Nacional, os Comandos, a Unidade
Especial de Polícia, a Escola Prática de Polícia, o Instituto Superior de Ciências
Policiais e Segurança Interna e os Serviços Sociais da PSP, para progredirem no
sentido da melhoria contínua:
(1) Desenvolvem a capacidade de recolher e gerir a informação de forma
sistemática e progressiva, interna e externamente;
(2) Asseguram a inovação e aprendizagem;
(3) Realizam a metodologia dos 10 passos do processo de melhoria contínua
com a CAF;
(4) Elaboram Planos de Atividades anuais onde incluem os Planos de Melhorias
e informação sobre a implementação das melhorias;
(5) Elaboram Relatórios de Atividades anuais onde incluem os Relatórios das
Autoavaliações e o grau de implementação das melhorias.
4.2.2.8 Formação em Qualidade
(1) Escola Prática de Polícia e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna
(a) Incluem o tema “Qualidade nos Serviços da PSP” nos processos de
ensino/aprendizagem dos cursos de formação de Oficiais, Chefes e Agentes.
(2) Departamento de Formação
(a) Efetua o planeamento das necessidades de formação contínua em Qualidade;
(b) Coordena, com o GEP, a realização da formação contínua em Qualidade.
4.2.2.9 Plano de Comunicação do SGQ-PSP
(1) Intranet da PSP
(a) Todas as páginas iniciais da intranet dos departamentos e gabinetes da
Direção Nacional, dos Comandos, da Unidade Especial de Polícia, da Escola
Prática de Polícia, do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna e dos Serviços Sociais da PSP disponibilizam informação relevante e
atualizada sobre a Qualidade, de acordo com modelo aprovado
superiormente.
(b) O GEP partilha adicionalmente na sua intranet os modelos de documentos do
SGQ-PSP.
(2) Sites e redes sociais da PSP, do ISCPSI, da EPP e dos SSPSP
(a) Disponibilizam e mantêm atualizada a informação pública constante do
modelo referido no ponto 4.2.2.9 – 1 (a).
(b) Os responsáveis pela gestão dos conteúdos nos sites e redes sociais da PSP,
do ISCPSI e da EPP mantém atualizada a informação referida no parágrafo
anterior.
(c) Planos e Relatórios de Atividades da PSP
(d) Nos Planos e Relatórios de Atividades da PSP consta uma secção autónoma
referente ao SGQ-PSP.
(e) Na secção autónoma referida no parágrafo anterior é apresentada informação
sobre o SGQ-PSP, e informação sobre os Relatórios de Autoavaliação,
Planos de Melhorias e grau de implementação das melhorias.
4.2.3 Reconhecimento Externo
(1) São coordenados pelo GEP:
(a) O registo, na base de dados do Centro Europeu de Recursos CAF, dos
departamentos e gabinetes da Direção Nacional, das unidades de polícia, dos
estabelecimentos de ensino policial e dos Serviços Sociais da PSP;
(b) O Processo de Feedback Externo da CAF, nomeadamente nas questões
ligadas à certificação.
(2) A apresentação de casos do SGQ-PSP em eventos nacionais e internacionais é
efetuada mediante autorização prévia do diretor nacional da PSP.
5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS:
AFETAÇÃO
A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-se-
á de acordo com os recursos existentes ou previstos.
5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para
2017, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se
distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme mapa de pessoal da PSP para 2017.
Quadro 18 – Mapa de Pessoal da PSP – 2017
Notas: - Saída de 138 elementos policiais para a Polícia Municipal de Lisboa - Saída de 100 elementos policiais para a Polícia Municipal do Porto - Saída de 75 elementos policiais diretamente do ativo para a aposentação e outras situações - Saída de 14 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação e por outros motivos - Entradas de Civis: 25 Técnicos Superiores; 25 Assistentes Técnicos e 3 Informáticos
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TOTAL NA CATEGORIA 14 2 65 0 72 29 41 492 151 866 195 567 1496 2258 294 12365 4350 17009 20133 20 20 15 17 18 10 10 10 8 7 300 800 200 167 17 328 138 11 1 32 1 68
DN 10 2 37 0 17 16 4 56 7 149 20 43 83 146 14 404 85 503 798 98 17 90 8 2 0 0 1 36
ISCPSI 1 0 2 0 2 1 2 5 1 14 2 2 10 14 2 83 27 112 140 20 20 15 17 18 10 10 10 9 7 11 0 1 9 0 0 31 0 1
EPP 1 0 1 0 2 1 2 10 2 19 3 19 14 36 3 115 1 119 174 300 800 200 2 0 6 12 0 0 0 0 2
CD AVEIRO 0 0 1 0 1 0 1 9 4 16 4 22 27 53 10 402 16 428 497 2 0 7 4 0 0 0 0 1
CD BEJA 0 0 1 0 0 1 1 4 2 9 3 5 16 24 3 140 26 169 202 2 0 15 1 0 0 0 0 1
CD BRAGA 0 0 1 0 1 0 1 14 4 21 5 26 32 63 10 434 22 466 550 3 0 9 7 0 0 0 0 1
CD BRAGANÇA 0 0 1 0 1 1 1 4 2 10 2 25 1 28 3 138 5 146 184 2 0 8 1 0 0 0 0 1
CD C. BRANCO 0 0 1 0 1 0 1 9 3 15 2 10 12 24 4 186 10 200 239 2 0 6 0 0 0 0 0 1
CD COIMBRA 0 0 1 0 2 0 1 10 4 18 4 26 22 52 9 378 5 392 462 5 0 14 3 1 0 0 0 1
CD ÉVORA 0 0 1 0 2 0 1 4 1 9 2 7 14 23 4 161 13 178 210 1 0 7 1 0 0 0 0 1
CD FARO 0 0 1 0 3 0 3 19 5 31 9 19 78 106 15 604 98 717 854 1 0 15 4 0 0 0 0 2
CD GUARDA 0 0 1 0 1 0 1 3 2 8 2 5 15 22 3 128 7 138 168 1 0 9 3 0 0 0 0 1
CD LEIRIA 0 0 1 0 1 0 1 15 4 22 5 10 42 57 10 387 16 413 492 6 0 14 5 0 0 0 0 1
CM LISBOA 0 0 3 0 10 7 2 112 60 194 54 115 520 689 78 3334 2708 6120 7003 5 0 8 30 4 0 0 0 5
CD PORTALEGRE 0 0 1 0 1 0 1 6 2 11 2 5 20 27 3 137 6 146 184 2 0 6 1 0 0 0 0 1
CM PORTO 1 0 3 0 9 1 7 69 24 114 32 50 288 370 54 2146 401 2601 3085 12 0 28 16 2 1 0 0 4
CD SANTARÉM 0 0 1 0 2 0 1 13 4 21 4 23 28 55 7 317 6 330 406 3 0 20 5 0 0 0 0 1
CD SETÚBAL 0 0 1 0 2 0 2 35 5 45 9 30 83 122 17 754 254 1025 1192 2 0 16 5 1 0 1 0 1
CD V CASTELO 0 0 1 0 1 0 1 4 2 9 2 13 3 18 3 135 10 148 175 1 0 2 1 0 0 0 0 1
CD VILA REAL 0 0 1 0 1 0 1 6 2 11 2 21 3 26 4 152 11 167 204 1 0 15 3 0 0 0 0 1
CD VISEU 0 0 1 0 1 0 1 9 2 14 3 13 11 27 4 199 21 224 265 1 0 9 3 0 0 0 0 1
CR MADEIRA 0 0 1 0 4 0 1 18 3 27 6 13 52 71 11 509 116 636 734 1 0 6 6 0 0 0 0 1
CR AÇORES 0 0 1 0 3 1 2 25 3 35 6 26 55 87 11 536 230 777 899 2 0 17 9 1 0 0 0 1
UEP 1 0 1 0 4 0 2 33 3 44 12 39 67 118 12 586 256 854 1016 1 0 0 1 0 0 0 0 1
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- Saída de 800 elementos policiais para a pré-aposentação - Entrada de 300 novos agentes - Entrada de 800 agentes provisórios - Promoção de 25 aspirantes a Subcomissários - Deste mapa consta o pessoal músico e respetivas promoções
A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela
estrutura orgânica, é também apresentada no quadro seguinte:
Quadro 19 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais
Nos quadros 19 e 20, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com funções
policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional, estabelecimentos
de ensino e unidades de polícia.
VA PR (b) VA PR (b) VA PR
798 3,96% 252 33,03% 1.050 5,02%
Unidade Especial de Polícia 1.016 5,05% 3 0,39% 1.019 4,88%
C
oComandos Territoriais de PolíciaC
oComandos Regionais de Polícia
Açores 899 4,47% 30 3,93% 929 4,45%
Madeira 734 3,65% 14 1,83% 748 3,58%
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 7.003 34,78% 52 6,82% 7.055 33,76%
Porto 3.085 15,32% 63 8,26% 3.148 15,07%
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 497 2,47% 14 1,83% 511 2,45%
Beja 202 1,00% 19 2,49% 221 1,06%
Braga 550 2,73% 20 2,62% 570 2,73%
Bragança 184 0,91% 12 1,57% 196 0,94%
Castelo Branco 239 1,19% 9 1,18% 248 1,19%
Coimbra 462 2,29% 24 3,15% 486 2,33%
Évora 210 1,04% 10 1,31% 220 1,05%
Faro 854 4,24% 22 2,88% 876 4,19%
Guarda 168 0,83% 14 1,83% 182 0,87%
Leiria 492 2,44% 26 3,41% 518 2,48%
Portalegre 184 0,91% 10 1,31% 194 0,93%
Santarém 406 2,02% 29 3,80% 435 2,08%
Setúbal 1.192 5,92% 26 3,41% 1.218 5,83%
Viana do Castelo 175 0,87% 5 0,66% 180 0,86%
Vila Real 204 1,01% 20 2,62% 224 1,07%
Viseu 265 1,32% 14 1,83% 279 1,34%
ISCPSI 140 0,70% 53 6,95% 193 0,92%
Escola Prática de Polícia 174 0,86% 22 2,88% 196 0,94%
20.133 100% 763 100% 20.896 100%
96,35% 3,65% 100%
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total Global
PR
Direcção Nacional
Estabelecimentos de Ensino Policial
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
Recursos humanos, por unidade policial - 2017
Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global
Quadro 20 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial
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12 37 33 4 56 7 149 20 43 83 146 14 404 85 503 798
Unidade Especial de Polícia 1 1 4 2 33 3 44 12 39 67 118 12 586 256 854 1.016
Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de Polícia
Açores 1 4 2 25 3 35 6 26 55 87 11 536 230 777 899
Madeira 1 4 1 18 3 27 6 13 52 71 11 509 116 636 734
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 3 17 2 112 60 194 54 115 520 689 78 3.334 2.708 6.120 7.003
Porto 1 3 10 7 69 24 114 32 50 288 370 54 2.146 401 2.601 3.085
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 1 1 9 4 16 4 22 27 53 10 402 16 428 497
Beja 1 1 1 4 2 9 3 5 16 24 3 140 26 169 202
Braga 1 1 1 14 4 21 5 26 32 63 10 434 22 466 550
Bragança 1 2 1 4 2 10 2 25 1 28 3 138 5 146 184
Castelo Branco 1 1 1 9 3 15 2 10 12 24 4 186 10 200 239
Coimbra 1 2 1 10 4 18 4 26 22 52 9 378 5 392 462
Évora 1 2 1 4 1 9 2 7 14 23 4 161 13 178 210
Faro 1 3 3 19 5 31 9 19 78 106 15 604 98 717 854
Guarda 1 1 1 3 2 8 2 5 15 22 3 128 7 138 168
Leiria 1 1 1 15 4 22 5 10 42 57 10 387 16 413 492
Portalegre 1 1 1 6 2 11 2 5 20 27 3 137 6 146 184
Santarém 1 2 1 13 4 21 4 23 28 55 7 317 6 330 406
Setúbal 1 2 2 35 5 45 9 30 83 122 17 754 254 1.025 1.192
Viana do Castelo 1 1 1 4 2 9 2 13 3 18 3 135 10 148 175
Vila Real 1 1 1 6 2 11 2 21 3 26 4 152 11 167 204
Viseu 1 1 1 9 2 14 3 13 11 27 4 199 21 224 265
ISCPSI 1 2 3 2 5 1 14 2 2 10 14 2 83 27 112 140
Escola Prática de Polícia 1 1 3 2 10 2 19 3 19 14 36 3 115 1 119 174
16 65 101 41 492 151 866 195 567 1.496 2.258 294 12.365 4.350 17.009 20.133
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total por Categoria
Estabelecimentos de Ensino Policial
Pessoal com funções policiais - 2017
Direcção Nacional
Estrutura Geral
Unidades de Polícia
Quadro 21 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial
Os quadros seguintes apresentam os efetivos com funções policiais e funções não policiais
por categoria.
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115 8 1 2 252
Unidade Especial de Polícia 1 1 3
Comandos Territoriais de Políca
Comandos Regionais de Polícia
Açores 2 9 1 30
Madeira 1 6 14
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 5 30 4 52
Porto 12 16 1 2 63
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 2 4 14
Beja 2 1 19
Braga 3 7 20
Bragança 2 1 12
Castelo Branco 2 9
Coimbra 5 3 1 24
Évora 1 1 10
Faro 1 4 22
Guarda 1 3 14
Leiria 6 5 26
Portalegre 2 1 10
Santarém 3 5 29
Setúbal 2 5 1 1 26
Viana do Castelo 1 1 5
Vila Real 1 3 20
Viseu 1 3 14
ISCPSI 11 9 31 53
Escola Prática de Polícia 2 12 22
184 138 1 1 0 0 0 0 11 32 76368328
1
Estabelecimentos de Ensino Policial
Total por Categoria
5
28 4
7 1
15 1
9 1
8 1
Pessoal com funções não policiais - 2017
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
90 36
1
6
17 1
6 1
8
6 1
14 1
7 1
15 2
9 1
14 1
6 1
20 1
1
2
9 1
16 1
2 1
15 1
Quadro 22 – Pessoal com funções policiais por categoria
Quadro 23 – Pessoal com funções não policiais por categoria
Categoria
Superintendente-Chefe 16
Superintendente 65
Intendente 101
Subintendente 41
Comissário 492
Subcomissário 151
Chefe Coordenador 195
Chefe Principal 567
Chefe 1.496
Agente Coordenador 294
Agente Principal 12.365
Agente 4.350
Total 20.133
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Ano Efectivo previsto a 31 de Dezembro de 2017
Categoria
Técnico Superior 184
Assistente Técnico
Coordenador Técnico
Assistente Operacional 138
Inspector 1
Especialistas de Informática
Técnico Informatica
Técnico-Adjunto Informatica
Técnico de diagnóstico 1
Médico Cont Resolut. Termo
Certo
Docente Cont. Resolut. Termo
Certo
Médico Cont. Resolut. Termo
Incerto
Cont. Resolut. Termo Certo
Médicos 11
Docentes 32
Total 763
Ano
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
68
328
Efectivo previsto para 31 de Dezembro de 2017
O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no
quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de
qualidade ao País e aos cidadãos.
5.2. Recursos Materiais
Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais
para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.
A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de
meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e
fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como sejam as esquadras de polícia.
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial
O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de material
técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da segurança e
prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar, os
alcoolímetros e as balanças.
O material técnico-policial específico, indicado no quadro seguinte, encontra-se distribuído
pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais. Estas
Unidades, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, dispõem de outro
tipo de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP
em diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento
de ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de
explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.
Quadro 24 - Quadro específico de material técnico
QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO
DESIGNAÇÃO REF. QUANTIDADE
Radares
Multanova 53
Provida 16
Lidar (laser digital) 3
TOTAL 72
Alcoolímetros
7110 (quantitativos) 226
7410 (qualitativos) 404
6810(qualitativos) 274
TOTAL 904
Balanças 48
5.2.2. Quadro global de meios auto
Os meios-auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de
acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e atribuições
de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir apresentado.
Quadro 25 - Quadro global de meios auto da PSP
Fonte DMA/DL
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Direção Nacional 1 55 13 1 1 9 41 2 3 1 4 13 1 1 44 1 1 2 2 1 1 1 2 1 1 203
Oficinas 1 1 1 10 1 10 30 3 2 1 1 3 5 15 9 2 5 2 1 3 17 1 1 5 3 1 1 1 136
UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA 112 2 1 5 1 10 8 3 1 3 3 22 7 11 66 3 2 2 17 1 9 5 6 2 1 12 1 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2 371
Comandos Regionais de Polícia
Açores 4 2 1 4 5 6 2 26 1 6 7 2 6 57 14 33 39 1 3 6 6 3 2 1 2 4 4 247
Madeira 4 1 1 9 4 5 1 20 1 2 3 4 1 5 42 16 20 24 1 3 7 3 6 3 2 1 2 1 8 200
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 2 3 9 25 1 91 30 1 219 4 19 6 28 2 7 42 452 67 213 23 2 4 31 8 1 3 22 22 8 3 1 11 73 1.433
Porto 1 1 1 2 4 17 1 4 16 9 1 91 5 6 24 1 1 2 17 198 47 100 18 1 1 18 5 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 47 685
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 3 1 8 3 12 1 1 1 7 31 16 16 3 4 1 7 1 1 1 20 139
Beja 1 2 3 6 1 1 2 8 5 14 3 3 1 1 2 8 61
Braga 1 1 3 7 4 3 17 1 3 1 1 4 25 11 15 3 5 1 7 2 1 9 125
Bragança 2 1 3 6 1 1 4 12 8 5 2 1 1 1 3 51
Castelo Branco 2 2 2 9 2 1 2 4 16 5 11 6 3 1 1 3 3 73
Coimbra 1 1 3 1 10 6 11 1 1 5 25 11 14 4 1 3 2 7 2 1 1 1 1 14 127
Évora 2 3 10 1 1 3 25 9 11 4 2 1 2 1 2 77
Faro 2 1 3 2 1 2 8 3 41 2 2 4 14 1 5 32 13 29 7 1 9 1 6 6 1 3 3 39 241
Guarda 1 2 1 2 8 1 2 11 6 7 5 2 1 2 51
Leiria 1 1 4 3 8 1 7 18 1 1 1 5 36 18 14 2 5 1 2 4 1 2 9 145
Portalegre 2 1 2 9 1 2 11 7 7 2 2 1 2 2 51
Santarém 1 4 1 8 5 16 2 4 1 29 14 17 5 1 4 2 1 2 4 2 4 127
Setúbal 1 1 6 8 5 41 2 1 1 5 82 21 35 10 1 1 10 1 4 2 1 4 18 261
Viana do Castelo 3 2 2 2 7 1 1 2 14 6 3 2 1 1 1 11 59
Vila Real 2 4 8 1 5 16 3 10 6 3 1 1 1 1 2 64
Viseu 1 3 1 6 1 11 1 2 1 4 25 4 10 5 2 1 1 3 4 86
ISCPSI 3 1 3 7 2 1 1 1 1 1 10 31
Escola Prática de Polícia 2 3 4 1 2 4 5 1 3 1 1 2 1 1 1 1 33
123 5 12 5 1 3 5 2 23 10 177 5 1 44 202 6 76 1 3 2 13 4 1 12 3 679 9 53 55 139 4 7 42 175 16 1 0 1.166 289 5 595 185 6 17 128 1 106 1 1 1 4 24 120 77 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 38 34 1 291 5.077
Quadro global de meios auto da PSP
Total por tipo de meio auto
Estrutura Geral
P á g i n a | 102
5.3.Recursos Financeiros
5.3.1. Orçamento da PSP
Para o ano de 2017, a dotação de Receitas Gerais (RG) atribuída à PSP para financiar as
suas despesas é de 627.531.542€. Foram orçamentados 112.573.856€ de receitas próprias,
2.876.487€ de fundos comunitários e 1.628.330,00€ de reserva, valores estes, descritos no
quadro 23.
A diferença entre o valor apresentado no Orçamento de Receita (743.794.485 €) e o
apresentado no Orçamento de Despesa (742.981.885 €), resulta do montante da receita
arrecadada pela PSP e que se destina a ser entregue ao Estado (812.600 €).
Com o valor atribuído à despesa prevê-se assegurar, minimamente, o financiamento para o
desenvolvimento dos objetivos primordiais definidos para a Polícia.
Os quadros seguintes constituem a Proposta Aprovada do orçamento de despesa e do
orçamento de receita para a PSP para 2017, mas poderão sofrer alterações substanciais em
termos de dotação disponível, tendo em conta as cativações impostas pela Lei do Orçamento
do Estado
P á g i n a | 103
Quadro 26 - ORÇAMENTO DE RECEITA DA PSP32
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 011 04 01 99 99.99 111 410.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016
CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (TAXAS DE EMISSÃO E RENOVAÇÃO
DE ALVARÁ, LICENÇA E AUTORIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA
- 50% Estado)
007 011 04 02 04 99.99 111 152.600 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016
CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (OUTRAS COIMAS E PENALIDADES -
ARMAS E MUNIÇÕES, LEI 5/2006, SEG. PRIVADA Lei n.º 34/2013, valores
destinados ao Estado: 40% correspondente ao total do valor arrecadado nas
coimas de armas e munições; e, 60% do total do valor arrecadado nas coimas
da segurança privada).
007 011 04 02 99 99.99 111 20.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016
CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (MULTAS DO REGULAMENTO
DISCIPLINAR DA PSP -valores destinado ao Estado, corresponde ao total do
valor arrecadado).
007 011 13 01 01 99.99 111 130.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (INDEMNIZAÇÕES POR SINISTROS,
totalidade do valor arrecadado destinado ao Estado).
007 011 15 01 01 99.06 111 100.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS
PAGAMENTOS- Total do valor destinado ao Estado)
007 011 99 99 98 99.99 111 606.950.830 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017
Total da Fonte de Financiamento - Receitas Gerais (RG projetos não cofinanciados) 606.950.830
007 011 01 02 06 01.06 123 5.061.886 Lei nº. 5/2006 23-02-2006
TAXAS DE LICENCIAMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES (reguladas pelas Portarias
nºs. 932/06, nº. 933/06 e 934/06, de 08-09, Lei nº. 17/09 de 6MAI, Lei 12/2011,
de 27 de Abril)
32 (valores em euros)
P á g i n a | 104
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 023 03 03 99 01.06 123 29.942.000 Decreto-lei n.º 105/2013 30-07-2013 CONTRIBUIÇÕES SUBSISTEMA SAÚDE PSP
007 011 04 01 17 01.06 123 5.321.840 Decreto-Lei n.º 87/2005 23-05-2005
TAXAS DE LICENCIAMENTO DE EXPLOSIVOS (legislação complementar - DL n.º
376/84 de 30NOV, DL n.º 35/94 de 08FEV, DL n.º 139/02 de 17MAI, DL n.º
139/03 de 07JUL, DL n.º 87/05 de 23MAI, Port. n.º 637/05 de 04AGO, Rect. Port.
637/05 de 14SET e Port. n.º 1148/05 de 09NOV, DL 170-A/2001, de 4/05)
007 011 04 01 22 01.06 123 300.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 PROPINAS- Cursos de estabelecimentos de ensino policial
007 011 04 01 99 01.06 123 410.000 Lei n.º 34/2013 16-05-2013
TAXAS DE EMISSÃO E RENOVAÇÃO DE CARTÕES, ALVARÁS, LICENÇA E
AUTORIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA (taxas previstas na
Portaria N.º 292/2013, de 26 de setembro)
007 011 04 01 99 99.06 123 3.180.000 Decreto-lei n.º 102/91 08-03-1991
TAXAS DIVERSAS (SEGURANÇA PRIVADA, TAXAS DE ALARMES, REMOÇÃO DE
VEÍCULOS, BLOQUEAMENTOS, CERTIDÕES E FUNDO DE GARANTIA
AUTOMÓVEL (SEGUROS))
007 011 04 02 03 01.06 123 9.400.000 Decreto-lei n.º 44/2005 23-02-2005
MULTAS E COIMAS POR INFRAÇÕES AO CÓDIGO DA ESTRADA E NO ÂMBITO DO
REGULAMENTO DE TRANSPORTE DE AUTOMÓVEIS (DECRETO n.º 37272, de 31
-12-1948 E LEI DE BASES DOS TRANSPORTES - LEI N.º 10/90, de 17-03-1990).
007 011 04 02 04 99.06 123 580.000 Lei nº. 5/2006 23-06-2006
OUTRAS COIMAS E PENALIDADES - ARMAS E MUNIÇÕES, LEI 5/2006, SEG.
PRIVADA Lei n.º 34/2013 (valores destinados ao Estado, 40% correspondente
ao total do valor arrecadado nas coimas de armas e munições e 60% do total
do valor arrecadado nas coimas da segurança privada).
007 011 07 01 02 99.06 123 100.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
P á g i n a | 105
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 011 07 01 03 99.06 123 10.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 IMPRESSOS E PUBLICAÇÕES (VENDA DE LIVROS, REVISTAS E ARTIGOS DE
SECRETARIA).
007 011 07 01 04 01.06 123 120.000 Decreto-lei n.º 299/09 14-10-2009 FARDAMENTO E ARTIGOS PESSOAIS
007 011 07 01 05 01.06 123 60.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 MATERIAL PARA RECICLAGEM, SUCATA
007 011 07 01 07 01.06 123 850.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS (BARES)
007 011 07 01 08 01.06 123 6.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES (MEDALHAS, PRÉMIOS E OUTRAS
MERCADORIAS)
007 011 07 01 99 99.06 123 50.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VENDA DE OUTROS BENS (MÁQUINAS AUTOMÁTICAS E OUTROS BENS)
007 011 07 02 01 01.06 123 105.600 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS CORRENTES - ALUGUER DE MAQUINARIA E EQUIPAMENTOS
007 011 07 02 03 01.06 123 205.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VISTORIAS E ENSAIOS - OUTROS (VISTORIAS, ACREDITAÇÕES, EXAMES,
ESTUDOS, PARECERES E PROJETOS)
007 011 07 02 07 01.06 123 1.500.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO (MESSES)
007 011 07 02 08 01.06 123 1.300 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS SOCAIS, RECREATIVOS, CULTURAIS E DESPORTO
007 011 07 02 99 99.06 123 31.220.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS PRESTADOS A TERCEIROS (POLICIAMENTO REMUNERADO)
007 011 07 02 99 99.06 123 2.000.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 OUTROS SERVIÇOS
007 011 08 01 99 02.06 123 2.000.000 Decreto-Lei n.º 113/90 05-04-1990 RECUPERAÇÃO DO IVA
007 011 08 01 99 99.06 123 120.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 OUTRAS RECEITAS CORRENTES (ACHADOS, INDEMNIZAÇÕES POR
EQUIPAMENTOS E VIATURAS, REEMBOLSO DE COMBUSTÍVEL, ETC.)
P á g i n a | 106
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 011 10 04 01 01.06 123 70.000
Resolução do
Conselho
Regional n.º
143/2011 28-11-2011
TRANSFERÊNCIA DO FUNDO REGIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE NO
ÂMBITO DO(S) PROTOCOLO(S) OUTORGADO(S) ECOM A PSP DE QUE É
BENEFICIÁRIO O COMANDO REGIONAL DA PSP DOS AÇORES (ver cláusula 6.ª
do protocolo)
Total da Fonte de Financiamento (RP do ano com possibilidade de transição) 92.613.626
007 011 06 03 01 01.06 129 2.466.700 Decreto-lei n.º 56/2006 15-03-2006
TRANSFERÊNCIA SGMAI (SERVIÇO DADOR 1950 - SGMAI) -REMUNERADOS
POLICIAMENTO EM ESPECTÁCULOS E EVENTOS DESPORTIVOS (2.000.000 €) E
PREVENÇÃO DE RISCOS SOCIAIS (466.700 €) - Decisão, email enviado pela
entidade dadora em 27/07/2016
007 011 06 03 07 01.06 129 14.469.456 Decreto-Lei n.º 254/2012 28-11-2012 TRANSFERÊNCIA ANAC (SERVIÇO DADOR - 5664 - ANAC) - verbas resultantes
da cobrança de taxas de segurança ao abrigo do disposto no artigo 1.º e 2.º da
Portaria n.º 83/2014, 11 de abril, consagradas pelo DL n.º 254/2012, de 28NOV,
alterado pelo DL n.º 108/2013, de 31JUL - Decisão, email enviado pela
entidade dadora em 12/08/2016, montante a transferir - 14.469.456 €.
NOTA: De acordo com a determinação da Senhora SEAAI, comunicada através
de email da SGMAI de 16.08.2016, os 20% do valor total das taxas que
constituem receita a inscrever no Orçamento da SGMAI (Lei de Programação),
sairão da PSP através de transferência corrente no Orçamento de Despesa da
PSP, pelo que o valor inscrito no Orçamento de receita da PSP foi de 100%.
007 011 06 03 07 01.06 129 285.750 PROTOCOLO
PSP/INEM
DECISÃO/
29-08-2016 TRANSFERÊNCIA INEM (SERVIÇO DADOR - 5491) - ABONOS DOS ELEMENTOS
POLICIAIS AFECTOS AO SERVIÇO NACIONAL DE EMERGÊNCIA.
007 011 10 03 08 01.06 129 276.750 Portaria n.º 293/2009 24-03-2020
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL DO FUNDO DE REABILITAÇÃO E CONSERVAÇÃO
PATRIMONIAL (SERVIÇO DADOR - 5760) - Candidatura n.º 5/2015, para a
reabilitação do edifício do Comando Distrital de Portalegre (o valor da
transferência corresponde a 75% do valor da prevista para a execução da
empreitada que é de 369.000 €), cabendo á PSP suportar 25% da despesa e ao
FRCP 75%.
Total da Fonte de Financiamento (Transferências de RP entre organismos) 17.498.656
P á g i n a | 107
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 068 99 99 98 99.99 153 250.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017
Componente nacional para operações cofinanciadas pelo Fundo Social
Europeu (FSE), para as seguintes operações: 1) Programa Operacional de Potencial Humano (POCH), nomeadamente, para
a "Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Central " e para o
"Rumus". Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura). 2) QPSP - Qualidade nos Serviços da PSP (AVISO N.º 03/SAMA/2020/2016).
Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura).
Total - RG Afetas a projetos cofinanciados (FSE) 250.000
007 068 04 01 17 01.06 161 478.160 Decreto-lei n.º 521/71 24-11-1971
TAXAS DE LICENCIAMENTO DE EXPLOSIVOS (componente nacional para o
financiamento das operações cofinanciadas por fundos europeus - SENFIPA -
Serviços de exames nacionais, fiscalização e polícia administrativa FEDER-
apresentação de candidatura em 2016)
Total - RP Afetas afetas aos projetos cofinanciados FEDER 478.160
007 011 01 02 06 01.06 167 1.638.114 Lei n.º 5/2006 23-02-2006 TAXAS DE LICENCIAMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES (componente nacional o
financiamento das operações cofinanciadas por fundos europeus:
1) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DIC 1 - Aquisição de material diverso cofinanciado pelo FSI (candidatura em
2016).
2) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DIC 7 - Desenvolvimento do módulo Investigação Criminal no SEI, cofinanciado
pelo FSI (candidatura em 2017).
3) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
EPP - Centro de Simulação e Realidade Virtual da PSP, cofinanciado pelo FSI
(candidatura em 2017).
P á g i n a | 108
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
4) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DSP/SIGESP- Regulação da atividade de segurança privada em Portugal,
cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).
5) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
Departamento de Operações - Criação de salas de comando e controlo de
ocorrências, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).
6) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
Departamento de Armas e Explosivos (DAE) - Banco de provas para armas de
fogo, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2017).
Total - RP Afetas aos projetos cofinanciados pelo Fundo de Segurança Interna (FSI) 1.638.114
007 068 06 09 01 01.06 211 478.160
Despacho
Comissão
Diretiva do
Compete
S/N 06-06-2013
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO FEDER (componente
comunitária SAMA - SENFIPA - Serviços de exames nacionais, fiscalização e
polícia administrativa FEDER- apresentação de candidatura em 2016)
Total do Financiamento Comunitário- FEDER - PO Fatores de Competitividade 478.160
007 068 08 02 09 01.06 243 520.000 Despacho
Normativo
n.º
6/2013 24-05-2013 OUTRAS RECEITAS CORRENTES - SUBSÍDIOS - SEGURANÇA SOCIAL
Componente comunitária para a " Candidatura " ao cofinanciamento do
Fundo Social Europeu (FSE) do: 1) Programa Operacional de Potencial Humano (POCH), nomeadamente, para
a "Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Central " e para o
"Rumus". Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura). 2) QPSP - Qualidade nos Serviços da PSP (AVISO N.º 03/SAMA/2020/2016).
Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura).
Total da Fonte de Financiamento (FSE-POCH) 520.000
P á g i n a | 109
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
007 011 06 09 01 05.06 282 240.213 Despacho
Comissão
Diretiva do
Compete
S/N 18-03-2014 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO OUTROS (componente
comunitária HORIZON 2020)
1) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA
OPERACIONAL HORIZON 2020 CALL - CITYCOP - COFINANCIADO 100% PELO
FUNDO H2020 (EM EXECUÇÃO DESDE 2015 ATÉ 2018).
2) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA
OPERACIONAL HORIZON 2020 - First Responder Network on Natural and
interconnected Risks (RespondNet) (contempla os 100% da respetiva
contrapartida do financiamento comunitário)
3) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA
OPERACIONAL HORIZON 2020 - Video Analytics in Legal Investigation of crime
anD terrorism (VALID) (contempla os 100% da respetiva contrapartida do
financiamento comunitário)
4) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA
OPERACIONAL HORIZON 2020 - PADOVA (contempla os 100% da respetiva
contrapartida do financiamento comunitário)
5) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA
OPERACIONAL HORIZON 2020 - Holistic Approach on Crowd Protection Against
Crime and Terrorism (HARRIER) (contempla os 100% da respetiva contrapartida
do financiamento comunitário)
007 011 06 09 01 05.06 282 1.638.114
Despacho
Comissão
Diretiva do
Compete
S/N 18-03-2014 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO OUTROS (componente
comunitária operações cofinanciadas pelo Fundo de segurança Interna )
P á g i n a | 110
Prog/Med Económica Fonte
Financ.
2017
Previsional
Diploma Num.
Diploma
Data
Diploma
Descrição do Diploma
1) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DIC 1 - Aquisição de material diverso cofinanciado pelo FSI (candidatura em
2016).
2) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DIC 7 - Desenvolvimento do módulo Investigação Criminal no SEI, cofinanciado
pelo FSI (candidatura em 2017).
3) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
EPP - Centro de Simulação e Realidade Virtual da PSP, cofinanciado pelo FSI
(candidatura em 2017).
4) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
DSP/SIGESP- Regulação da atividade de segurança privada em Portugal,
cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).
5) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
Departamento de Operações - Criação de salas de comando e controlo de
ocorrências, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).
6) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -
Departamento de Armas e Explosivos (DAE) - Banco de provas para armas de
fogo, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2017).
Total da Fonte de Financiamento (OUTROS FUNDOS EUROPEUS) 1.878.327
TOTAL DA ORGÂNICA (PSP FUNCIONAMENTO) 722.305.873
P á g i n a | 111
Fonte Financiamento Sutotais PSP - FUNC. ISCPSI EPP
111 606.950.830 €
153 250.000 € 607.200.830 € 6.316.862 € 14.013.850 €
123 92.613.626 €
129 17.498.656 €
161 478.160 €
167 1.638.114 € 112.228.556 € 345.300 €
211 478.160 € ORÇAMENTADO
243 520.000 €
282 1 .878.327 € 2.876.487 € 627.531.542 €
112.573.856 €
2.876.487 €
742.981.885 €
65.133.200 €
1.628.330,00 €
FUNDOS EUROPEUS/COMUNITÁRIOS
RECEITAS GERAIS
RECEITAS PRÓPRIAS
TOTAL ORÇAMENTADO
Fundos Comunitários
Receitas Próprias
Receitas Gerais
Valor da RP sobre qual incide a reserva
Reserva
P á g i n a | 112
Quadro 27 - ISCPSI - Orgânica: 060040202 Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Unidade: EUROS
Prog/Med Económica Fonte Financ.
Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma
2017
Previsional
007 018 99 99 98 99.99 111 6.316.862 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016
INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017
Total da Fonte de Financiamento (RG não afetas a projetos cofinanciados) 6.316.862
007 018 04 01 22 01.06 123 250.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009
FORMAÇÃO - PROPINAS DE CURSOS DE MESTRADO , PÓS-GRADUAÇÕES E OUTROS
007 018 07 01 02 99.06 123 10.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009 LIVROS, REVISTAS E ARTIGOS DE SECRETARIA
007 018 07 01 07 01.06 123 17.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009
PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS (BARES E MÁQUINAS DE VENDING)
007 018 07 01 08 01.06 123 1.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009
VENDA DE PRÉMIOS E CONDECORAÇÕES E OUTRAS MERCADORIAS
P á g i n a | 113
Prog/Med Económica Fonte Financ.
Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma
2017
Previsional
007 018 07 02 01 01.06 123 6.500 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009
MATERIAL DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DOS CURSOS DA CEPOL E ALUGUER DE ESPAÇOS
007 018 07 02 07 01.06 123 52.500 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009 ALIMENTAÇÃO E ALOJAMENTO (MESSES)
007 018 07 02 99 01.06 123 8.300 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009
OUTROS SERVIÇOS - DIPLOMAS, CERTIFICADOS DE EQUIVALÊNCIA, BARBEARIAS E OUTROS SERVIÇOS CORRENTES
Total da Fonte de Financiamento (RP do ano com possibilidade de transição) 345.300
TOTAL DA ORGÂNICA (ISCPSI) 6.662.162
P á g i n a | 114
Quadro 28 - Orgânica: 060040203 - EPP Escola Prática de Polícia
ORÇAMENTO DE RECEITA (Unidade: Euros)
Prog/Med Económica Fonte Financ.
Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma
2017
Previsional
007 017 99 99 98 99.99 111 14.013.850 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017
Total da Fonte de Financiamento (RG não afetas a projetos cofinanciados)
14.013.850
TOTAL DA ORGÂNICA (EPP) 14.013.850
P á g i n a | 115
Quadro 29 - TOTAL ORÇAMENTADO DA PSP (AGREGADO: PSP+ISCPSI+ EPP)
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
111 151 153 157 123 129 161 167 211 243 282
Despesas com pessoal (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) = SOMA (1 a 11)
Remunerações Certas e Permanentes
01.01.03 A0 A0 Pessoal dos quadros c/Funções Policiais 286.917.115 0 116.000 0 0 0 12.917 0 0 0 144.000 287.190.032
01.01.03 A0 B0 Pessoal dos quadros c/Funções não
Policiais 7.464.170 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.464.170
01.01.03 B0 A0 Pessoal Policial- Alterações obrig. posic.
remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.03 B0 B0 Pessoal Não Policial - Alter. obrig. posic.
remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.03 C0 A0 Pessoal Policial- Alterações facult.posic.
remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.03 C0 B0 Pessoal Não Policial - Alter. facult. posic.
remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.03 D0 A0 Pessoal Policial- Recrut. p/ novos postos
de trabalho 10.239.650 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.239.650
P á g i n a | 116
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.01.03 D0 B0 Pessoal Não Policial- Recrut. p/ novos
postos de trabalho 1.108.194 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.108.194
01.01.05 00 00 Pessoal além dos quadros 5.172.548 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.172.548
01.01.06 D0 00 Pessoal contratado a termo certo novos
posto trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.07 A0 A0 Assessores 0 0 0 0 134.500 0 0 0 0 0 0 134.500
01.01.07 A0 B0 Médicos 314.232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 314.232
01.01.08 00 00 Pessoal aguardando aposentação 165.336 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 165.336
01.01.09 A0 A0 Pessoal supranumerário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.09 A0 C0 Pessoal adido aos quadros 2.157.761 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.157.761
01.01.09 D0 B0 Pessoal diverso novos postos trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.10 00 00 Gratificações 1.086.712 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.086.712
01.01.11 00 00 Representação 366.764 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 366.764
01.01.12 A0 A0 Suplemento de Turno e Piquete 17.860.386 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17.860.386
01.01.12 A0 B0 Suplemento por Serviço nas F.
Segurança (Policias) 65.356.620 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 65.356.620
P á g i n a | 117
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.01.12 A0 C0 Suplemento por Serviço nas F.
Segurança (Não Policias) 1.038.069 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.038.069
01.01.12 A0 D0 Suplemento de Comando e Patrulha 10.413.212 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.413.212
01.01.12 D0 A0 Suplemento de Turno e Piquete (Novos
Policiais) 2.115.209 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.115.209
01.01.12 D0 B0 Suplemento por Serv. F. Segurança
(Novos Policiais) 3.170.083 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.170.083
01.01.12 D0 D0 Suplemento de Comando e Patrulha
(Novos Policiais) 811.776 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 811.776
01.01.13 A0 00 Subsídio de refeição 20.901.140 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.901.140
01.01.13 D0 00 Subsídio de refeição - novos postos de
trabalho 1.567.928 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.567.928
01.01.14 SF 00 Subsídios de férias 22.319.607 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22.319.607
01.01.14 SN 00 Subsídios de natal 31.901.384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31.901.384
01.01.14 B0 00 Subsídios de férias e Natal Alterações
obrigatórias p rem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.01.14 C0 00 Subsídios de férias e Natal facultativas p
rem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P á g i n a | 118
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.01.14 D0 00 Subsídios de férias e Natal recrutam
novos postos trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal - Remunerações Certas e Permanentes (RCP´s) 492.447.896 0 116.000 0 134.500 0 12.917 0 0 0 144.000 492.855.313
Abonos Variáveis e Eventuais (AVE´s)
01.02.02 00 00 Horas extraordinárias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.02.03 00 00 Alimentação e alojamento 504.500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 504.500
01.02.04 A0 00 Ajudas de custo - Cooperação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.02.04 B0 00 Ajudas de custo - Missões de Paz 4.368 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.368
01.02.04 X0 00 Ajudas de custo - Outras 855.225 0 0 0 0 0 0 0 0 60.000 16.162 931.387
01.02.05 0 0 Abonos para falhas 24.542 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24.542
01.02.06 00 00
Abonos Variáveis e Eventuais -
Formação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60.000 0 60.000
01.02.12 00 00 Indemnizações por cessação de funções 11.335 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11.335
01.02.13 A0 00 Outros suplementos e prémios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.02.13 PD 00 Prémios de desempenho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.02.14 A0 00 Remunerados MAI 0 0 0 0 0 2.000.000 0 0 0 0 0 2.000.000
P á g i n a | 119
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.02.14 B0 00 Outros abonos INEM 0 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 300.000
01.02.14 C0 00 Outros abonos - Serviços Remunerados 0 0 0 0 31.220.000 0 0 0 0 0 0 31.220.000
01.02.14 D0 00
Outros abonos - Comparticipação para
Fardamento 13.058.019 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13.058.019
01.02.14 E0 00 Outros abonos 587.911 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 587.911
01.02.14 X0 00 Adicional à remuneração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal - Abonos Variáveis e Eventuais (AVE´s) 15.045.900 0 0 0 31.220.000 2.300.000 0 0 0 120.000 16.162 48.702.062
Segurança Social
01.03.01 A0 00 Contribuições entidade patronal ADSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.03.03 00 00 Subsídio familiar a crianças e jovens 649.234 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 649.234
01.03.04 00 00 Outras prestações familiares 431.848 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 431.848
01.03.05 A0 B0 Contribuições para S. Social 10.615.203 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.615.203
01.03.05 A0 AA
Contribuições para S. Social - CGA pes
ativo 65.788.703 0 27.550 0 0 0 3.068 0 0 0 34.201 65.853.522
01.03.05 A0 AB
Contribuições para S. Social - CGA pes
pré-aposentação 5.734.097 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.734.097
P á g i n a | 120
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.03.06 A0 01 Acidentes em serviço 0 0 0 0 1.000.000 0 0 0 0 0 0 1.000.000
01.03.06 A0 09 Acidentes em serviço - ano anterior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.03.07 00 00 Pessoal na pré-aposentação 20.867.345 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.867.345
01.03.10 D0 00 Remuneração na Doença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.03.10 SF 00 Pessoal na pré-aposentação Sub. Férias 1.345.512 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.345.512
01.03.10 SN 00 Pessoal na pré-aposentação Sub. Natal 1.930.712 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.930.712
01.03.10 P0 00 Parentalidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal -Segurança Social (SS) 107.362.654 0 27.550 0 1.000.000 0 3.068 0 0 0 34.201 108.427.473
Total da Despesa com pessoal S/Saúde (RCP+AVE+
SS) 614.856.450 0 143.550 0 32.354.500 2.300.000 15.985 0 0 120.000 194.363 649.984.848
Saúde (SAD)
01.03.01 A0 00 Entidades públicas (SNS) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.03.01 B0 00 Hospitais militares 0 0 0 0 1.275.700 0 0 0 0 0 0 1.275.700
01.03.01 C0 01 Entidades privadas 0 0 0 0 22.820.300 0 0 0 0 0 0 22.820.300
01.03.01 C0 09 Entidades privadas (ANO ANTERIOR) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P á g i n a | 121
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
01.03.01 E0 01 Misericórdias 0 0 0 0 849.000 0 0 0 0 0 0 849.000
01.03.01 E0 09 Misericórdias (ANO ANTERIOR) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
01.03.02 A0 00 Regime livre (beneficiários) 0 0 0 0 4.997.000 0 0 0 0 0 0 4.997.000
Subtotal das Despesas com a Saúde (SAD ) 0 0 0 0 29.942.000 0 0 0 0 0 0 29.942.000
Total da Despesa com pessoal C/Saúde (RCP+AVE+
SS+SAD) 614.856.450 0 143.550 0 62.296.500 2.300.000 15.985 0 0 120.000 194.363 679.926.848
Aquisição de Bens
02.01.01 00 00 Matérias primas e subsidiárias 45.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45.000
02.01.02 A0 01 Combustíveis e lubrificantes 1.010.000 0 0 0 3.896.117 73.883 0 0 0 0 0 4.980.000
02.01.02 A0 09
Combustíveis e lubrificantes (ano
anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.01.03 A0 00 Munições e explosivos 129.194 0 0 0 220.806 0 0 0 0 0 0 350.000
02.01.04 00 00 Limpeza e higiene 85.000 0 0 0 167.000 0 0 0 0 0 0 252.000
02.01.05 A0 01 Aquisição - Refeições confecionadas 6.000 0 0 0 15.000 0 0 0 0 0 0 21.000
02.01.05 A0 09
Aquisição - Refeições confecionadas(ano
anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P á g i n a | 122
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.01.06 A0 01 Aquisição de géneros p/ confecionar 1.290.200 0 0 0 1.904.800 0 0 0 0 0 0 3.195.000
02.01.06 A0 09
Aquis.de gén. p/ confecionar (ano
anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.01.07 00 00 Vestuário e artigos pessoais 282.800 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 282.800
02.01.08 A0 00 Material escritório - Papel 205.538 0 0 0 0 0 0 0 0 1.000 0 206.538
02.01.08 B0 00
Material escritório- Consumíveis de
impressão 16.000 0 0 0 404.000 0 0 0 0 0 0 420.000
02.01.08 C0 00 Material escritório - Outro 120.500 0 0 0 400.000 85.000 0 0 0 0 9.000 614.500
02.01.09 00 00 Produtos químicos e farmacêuticos 7.518 0 0 0 6.780 0 0 0 0 0 0 14.298
02.01.11 00 00 Material de consumo clínico 3.400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.400
02.01.12 A0 00 Material de transporte- peças 26.650 0 0 0 582.500 310.000 0 0 0 0 0 919.150
02.01.12 A0 09
Material de transporte- peças (ano
anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.01.12 B0 00
Material de transporte- peças
(Comandos) 850 0 0 0 157.500 0 0 0 0 0 0 158.350
02.01.13 00 00 Material de consumo hoteleiro 8.200 0 0 0 40.000 0 0 0 0 0 0 48.200
02.01.14 00 00 Outro material- peças 18.192 0 0 0 181.808 0 0 0 0 0 0 200.000
P á g i n a | 123
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.01.15 00 00 Prémios, condecorações e ofertas 9.800 0 0 0 56.300 0 0 0 0 0 0 66.100
02.01.16 A0 00 Mercadorias para venda (Messes) 35.800 0 0 0 1.000 0 0 0 0 0 0 36.800
02.01.16 B0 00 Mercadorias para venda (Bares) 55.891 0 0 0 710.000 0 0 0 0 0 0 765.891
02.01.17 00 00 Ferramentas e utensílios 750 0 0 0 0 19.250 0 0 0 0 0 20.000
02.01.18 00 00 Livros e documentação técnica 13.150 0 0 0 7.500 0 0 0 0 0 2.350 23.000
02.01.19 00 00 Artigos honoríficos e de decoração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.01.20 00 00 Material de educação, cultura e recreio 9.988 0 0 0 5.000 0 0 0 0 0 0 14.988
02.01.21 A0 01 Outros bens 136.777 0 0 0 520.758 249.000 0 0 0 0 0 906.535
02.01.21 A0 09 Outros bens (ano anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal- Despesa com Aquisição de Bens 3.517.198 0 0 0 9.276.869 737.133 0 0 0 1.000 11.350 13.543.550
Aquisição de Serviços
02.02.01 A0 00
Agência para a Modernização
Administrativa I.P. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.01 B0 00 Encargos das instalações 890.691 0 31.450 0 2.722.245 1.473.614 0 0 0 0 0 5.118.000
02.02.02 00 00 Limpeza e higiene (Contratos) 542.851 0 0 0 2.314.641 1.777.508 0 0 0 0 0 4.635.000
P á g i n a | 124
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.02.03 A0 00 Conservação de viaturas 552.750 0 0 0 240.800 1.015.050 0 0 0 0 0 1.808.600
02.02.03 B0 00 Conservação maquinaria diversa 53.500 0 0 0 31.475 45.025 0 0 0 0 0 130.000
02.02.03 C0 00 Peq. Interv. e beneficiações nos edifícios 241.599 0 0 0 758.401 0 0 0 0 0 0 1.000.000
02.02.03 D0 00 Conservação de viaturas (Comandos) 350.000 0 0 0 1.801.000 700.000 0 0 0 0 0 2.851.000
02.02.03 X0 01 Conservação de outros bens 20.912 0 0 0 5.499 0 0 0 0 0 0 26.411
02.02.03 X0 09
Conservação de outros bens (ano
anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.04 A0 00 Princípio da Onerosidade 405.240 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 405.240
02.02.04 B0 00 ESTAMO - Participações Imobiliárias S.A. 456.147 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 456.147
02.02.04 C0 00 Locação de edifícios - Outros 1.433.532 0 0 0 20.180 0 0 0 0 0 0 1.453.712
02.02.06 00 00 Locação de viaturas 68.000 0 0 0 10.000 0 0 0 0 0 0 78.000
02.02.08 00 00 Locação de outros bens 9.350 0 0 0 100.650 0 0 0 0 0 0 110.000
02.02.09 A0 00 Comunicações - Acessos à Internet 9.580 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9.580
02.02.09 B0 00 Comunicações fixas de dados 292.250 0 0 0 307.750 0 0 0 0 0 0 600.000
02.02.09 C0 00 Comunicações fixas de voz 321.620 0 0 0 498.380 0 0 0 0 0 0 820.000
P á g i n a | 125
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.02.09 D0 00 Comunicações móveis 77.500 0 0 0 110.920 0 0 0 0 0 0 188.420
02.02.09 E0 00 Outros serviços conexos de
comunicações 239.042 0 0 0 1.737.958 400.000 0 0 0 0 0 2.377.000
02.02.09 F0 00 Outros serviços de comunicações 5.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.000
02.02.10 A0 00 Transportes 558.655 0 0 0 1.074.300 4.307.829 0 0 0 0 0 5.940.784
02.02.11 00 00 Representação dos serviços 17.525 0 0 0 2.000 0 0 0 0 0 0 19.525
02.02.12 A0 00
Estágios profissionais na AP - para o
seguro profissional dos estagiários 300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300
02.02.12 B0 00
Outras- Seguros não relacionados com
estas situações 300 0 0 0 400 0 0 0 0 0 0 700
02.02.13 00 00 Deslocações e estadas 55.000 0 20.000 0 228.078 152.506 0 0 0 0 34.500 490.084
02.02.14 A0 00
Est., par., proj. e cons. - Serviços de nat.
Informática 50.000 0 0 0 0 0 23.063 0 23.063 0 0 96.126
02.02.14 B0 00
Est., par., proj. e cons. - Serviços de
natureza Jurídica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.14 C0 00
Est., par., proj. e cons. - Serviços de
natureza ecomonia e financeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.14 D0 00 Est., par., proj. e cons. - Outros 50.000 0 0 0 150.000 0 0 0 0 0 0 200.000
P á g i n a | 126
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.02.15 A0 00 Formação - TIC 0 0 15.000 0 57.706 0 0 0 0 99.000 0 171.706
02.02.15 B0 00 Formação - Outras 11.150 0 15.000 0 7.773 0 0 0 0 200.000 0 233.923
02.02.16 00 00 Seminários, exposições e similares 7.100 0 25.000 0 6.321 0 0 0 0 0 0 38.421
02.02.17 00 00 Publicidade 2.800 0 0 0 0 11.100 0 0 0 0 0 13.900
02.02.18 00 00 Vigilância e segurança 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.19 A0 A0
Assistência técnica-
Impressoras/Fotocopiadoras/Scanner 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000
02.02.19 A0 B0 Outros (equipamentos) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.19 B0 00
Assistência técnica- Software
Informático 200.000 0 0 0 600.000 200.000 0 0 0 0 0 1.000.000
02.02.19 C0 00 Assistência técnica- Outros 300.000 0 0 0 700.000 300.000 0 0 0 0 0 1.300.000
02.02.20 A0 00
Outros trabalhos especializados - Serv.
de natureza informática 120.000 0 0 0 0 0 0 15.000 0 0 15.000 150.000
02.02.20 A0 A0 Desenvolvimento software 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100.000 0 100.000
02.02.20 A0 B0 Contratos de impressão 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.20 A0 B0 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
02.02.20 B0 00 Pagamentos à ESPAP, I.P. 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000
02.02.20 C0 00 Pagamentos à AMA I.P. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.20 D0 00 Patrocínio Judiciário 0 0 0 0 195.000 0 0 0 0 0 0 195.000
02.02.20 E0 00 Outros 653.000 0 0 0 1.247.000 800.000 0 0 0 0 0 2.700.000
02.02.22 A0 00 Serviços de saúde 558.000 0 0 0 742.000 0 0 0 0 0 0 1.300.000
02.02.22 B0 00 Serviços de saúde - Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02.02.25 A0 01 Outros serviços 134.500 0 0 0 276.750 16.000 0 0 0 0 0 427.250
02.02.25 A0 09 Outros serviços (ano anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal - Despesa com Aquisição de Serviços 8.687.894 0 106.450 0 16.547.227
11.198.63
2 23.063 15.000 23.063 399.000 49.500 37.049.829
Juros e outros encargos
03.04.01 00 00 Juros Tributários Indemnizatórios 0 0 0 0 30.000 0 0 0 0 0 0 30.000
03.05.02 00 00 Juros - Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
03.05.02 J0 00 Juros de mora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
03.05.02 O0 00 Outros juros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P á g i n a | 128
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
Subtotal - Despesa com Juros 0 0 0 0 30.000 0 0 0 0 0 0 30.000
Transferências correntes
04.01.02 A0 00 Transferências Correntes - Privados 0 0 0 0 100.000 0 0 0 0 0 0 100.000
04.03.01 00 00
Transferências Correntes -
Administração Pública 0 0 0 0 1.880.000 2.893.891 0 0 0 0 0 4.773.891
04.05.01 00 00
Transferências Correntes -
Administração Local (Continente) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
04.08.02 A0 00
Transferências Correntes - Famílias
(Estágios Profissionais) 120.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120.000
04.08.02 B0 00
Transferências Correntes Famílias
(Outros) 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000
Subtotal - Despesa com Transferências Correntes 120.000 0 0 0 2.280.000 2.893.891 0 0 0 0 0 5.293.891
Outras despesas correntes
06.02.03 A0 00 Custas judiciais 100.000 0 0 0 200.000 0 0 0 0 0 0 300.000
06.02.03 R0 00 Reserva 0 0 0 0 1.628.330 0 0 0 0 0 0 1.628.330
Subtotal - Outras
Despesas Correntes 100.000 0 0 0 1.828.330 0 0 0 0 0 0 1.928.330
P á g i n a | 129
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
Despesas de Capital
07.01.03 A0 B0 Edifícios conservação ou reparações 0 0 0 0 0 369.000 0 340.000 0 0 340.000 1.049.000
07.01.06 A0 00 Material de transporte 0 0 0 0 0 0 0 609.114 0 0 609.114 1.218.228
07.01.07 A0 A0
Equipamento informático - Hardware de
comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.07 A0 C0 Equipamento informático-Outros 0 0 0 0 100.000 0 156.825 159.000 156.825 0 159.000 731.650
07.01.08 A0 A0
Software informático -Soft.
Comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.08 A0 B0 Software informático - Outros 0 0 0 0 200.000 0 236.162 426.000 252.147 0 426.000 1.540.309
07.01.09 A0 A0
Equipamento administrativo - Hardware
de comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.09 A0 B0 Equipamento administrativo-Outros 0 0 0 0 200.000 0 46.125 45.000 46.125 0 45.000 382.250
07.01.10 A0 A0
Equipamento básico-Hardware
Comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.10 A0 A0 Equipamento básico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.10 A0 B0 Equipamento básico-Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07.01.11 A0 00 Ferramentas e utensílios (Capital) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P á g i n a | 130
Class.
Económica
DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO
DESPESA
07.01.15 A0 00 Outros investimentos 0 0 0 0 200.000 0 0 44.000 0 0 44.000 288.000
Subtotal - Despesas de Capital 0 0 0 0 700.000 369.000 439.112 1.623.114 455.097 0 1.623.114 5.209.437
Total Orçamento (PSP- Funcionamento+ ISCPSI+EPP) 627.281.542 0 250.000 0 92.958.926
17.498.65
6 478.160 1.638.114 478.160 520.000 1.878.327 742.981.885
SOMA
VALOR ORÇAMENTADO 627.281.542 € 0 € 250.000 € 92.958.926 € 17.498.656 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 742.981.885 €
DOTAÇÃO 642.856.000 € 0 € 150.000 € 92.958.926 € 17.498.656 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 758.306.343 €
RESERVA 0 € 100.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € -15.324.458 €
RESERVA (1) =[(2) - (3)]*2,5% 15.324.458 € RESERVA ATUAL 15.324.458 €
Plafond de Receitas Gerais (2) 642.856.000 € RESERVA ANTERIOR 15.320.325 €
Dotações especificas (3) = (4)+(5)+(6)+(7) 29.877.666 € ACRÉSCIMO 4.133 € 115.450.343 €
DOTAÇÃO
LIQUIDA 627.531.542 €
D010305A0AB- Contribuições para a S. Social - pessoal pré-
aposentação (4)5.734.097 €
(RG Orçam.
─reserva)98,00% 615.000.000 €
D010307000 - Pessoal pré-aposentação (5) 20.867.345 € 2,00% 12.531.542 €
D010310SF00 - Subsídio de férias- pessoal pré-aposentação (6) 1.345.512 € 0,00% 0,00 €
D010310SN00 - Subsídio de Natal- pessoal pré-aposentação (7) 1.930.712 € TOTAL ORÇAMENTADO EM RG/2016 100,00% 627.531.542 €
DOTAÇÃO ILÍQUIDA DA PSP (1) 642.856.000 €
RESERVA (2) 15.324.458,00 €
DOTAÇÃO LIQUIDA (3) =(1-2) 627.531.542,00 €
S PROPOSTA DE ORÇAMENTO
(DISTRIBUIÇÃO DO PLAFOND LIQUIDO)
Despesas com pessoal S/Saúde
Restantes despesas correntes
Despesas de investimento
Receitas Gerais Receitas Próprias Fundos Comunitários
Total da Receita Orçamentado na Despesa
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Quadro 30 - RESUMO DO ORÇAMENTO DE DESPESA DA PSP/2017
TIPOLOGIA DESPESA
FONTES DE FINANCIAMENTO
Receitas Gerais (FF 111+153)
Receitas Próprias (123+129+161+167)
Fundos Comunitários (FF 211+243+282)
Valor Orçamentado
Remunerações 492.563.896 € 147.417 € 144.000 € 492.855.313 €
Abonos Variáveis 15.045.900 € 33.520.000 € 136.162 € 48.702.062 €
Segurança Social 107.390.204 € 1.003.068 € 34.201 € 108.427.473 €
Saúde (SAD/PSP) 0 € 29.942.000 € 0 € 29.942.000 €
DESPESAS COM PESSOAL 615.000.000 € 64.612.485 € 314.363 € 679.926.848 €
Bens 3.517.198 € 10.014.002 € 12.350 € 13.543.550 €
Serviços 8.794.344 € 27.783.922 € 471.563 € 37.049.829 €
Outras 220.000 € 7.032.221 € 0 € 7.252.221 €
AQUISIÇÕES DE BENS E OUTRAS DESPESAS 12.531.542 € 44.830.145 € 483.913 € 57.845.600 €
Aquisição de bens de Capital/Investimentos 0 € 3.131.226 € 2.078.211 € 5.209.437 €
DESPESAS DE CAPITAL/INVESTIMENTOS 0 € 3.131.226 € 2.078.211 € 5.209.437 €
TOTAL DO ORÇAMENTO 627.531.542 € 112.573.856 € 2.876.487 € 742.981.885 €
DOTAÇÃO RG /PLAFOND ATRIBUÍDO (1) 642.856.000 € DOTAÇÕES ESPECÍFICAS (2) D010305 A0 B0 - Contribuições S.S. pessoal pré - aposentação 5.734.097 €
D010307 00 00 - Pessoal pré-aposentação 20.867.345 €
D010310 SF 00 - Subsídio de Férias (pessoal pré-aposentação) 1.345.512 €
D010310 SN 00 - Subsídio de Natal (pessoal pré-aposentação) 1.930.712 €
TOTAL DOTAÇÕES ESPECÍFICAS (2) 29.877.666 €
RESERVA (3) = [(1 -2)]*2,5% 15.324.458 €
DOTAÇÃO ORÇAMENTADA EM RG (4) = (1) - (3) 627.531.542 €
P á g i n a | 132
Quadro 31 – Projetos cofinanciados
Rubrica de Classificação Económica
FONTES DE FINANCIAMENTO
Valor Orçamenta
do
Receitas Gerais
(FF153) Receitas Próprias
(FF-161_CN/FEDER) Receitas Próprias
(FF-167_CN/FSI/H2020)
Fundos Comunitários (FF
211_FEDER)
Fundos Comunitários (FF
243_POCH/PNR)
Fundos Comunitários (FF
282_FSI/H2020) 01.01.03 - Pessoal dos Quadros (c/funções policiais)
116.000 € 12.917 € 0 € 0 € 0 € 144.000 € 272.917 €
01.02..04 - Ajudas de Custo 0 € 0 € 0 € 0 € 60.000 € 16.162 € 76.162 €
01.02.06 - Abonos Variáveis e Eventuais- Formação
0 € 0 € 0 € 0 € 60.000 € 0 € 60.000 €
01.03.05 - Contribuições Sociais- CGA (pessoal ativo)
27.550 € 3.068 € 0 € 0 € 0 € 34.201 € 64.819 €
DESPESAS COM PESSOAL 143.550 € 15.985 € 0 € 0 € 120.000 € 194.363 € 473.898 €
02.01.08 A0 00 - Material de escritório - papel
0 € 0 € 0 € 0 € 1.000 € 0 € 1.000 €
02.01.08 C0 00 - Material escritório - Outro
0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 9.000 € 9.000 €
02.01.18 00 00 - Livros e documentação técnica
0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 2.350 € 2.350 €
02.02.02 00 00 - Encargo das instalações
31.450 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 31.450 €
02.02.13 00 00 - Deslocações e estadas
20.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 34.500 € 54.500 €
02.02.14 A0 00 - Estudos, Pareceres e cons. - nat. Informática
0 € 23.063 € 0 € 23.063 € 0 € 0 € 46.126 €
02.02.15 A0 00 - Formação TIC 15.000 € 0 € 0 € 0 € 99.000 € 0 € 114.000 €
02.02.15 B0 00 - Formação -Outras
15.000 € 0 € 0 € 0 € 200.000 € 0 € 215.000 €
02.02.16 00 00 - Seminários, exposições e similares
25.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 25.000 €
02.02.20 A0 00 - Outros trabalhos Esp. - nat. Informática
0 € 0 € 15.000 € 0 € 0 € 15.000 € 30.000 €
02.02.20 A0 A0 - Outros trabalhos Esp. - Desenv. Software
0 € 0 € 0 € 0 € 100.000 € 0 € 100.000 €
P á g i n a | 133
Rubrica de Classificação Económica
FONTES DE FINANCIAMENTO
Valor Orçamenta
do
Receitas Gerais
(FF153) Receitas Próprias
(FF-161_CN/FEDER) Receitas Próprias
(FF-167_CN/FSI/H2020)
Fundos Comunitários (FF
211_FEDER)
Fundos Comunitários (FF
243_POCH/PNR)
Fundos Comunitários (FF
282_FSI/H2020) AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS
106.450 € 23.063 € 15.000 € 23.063 € 400.000 € 60.850 € 628.426 €
07.01.03 - Edifícios (conservação ou reparações)
0 € 0 € 340.000 € 0 € 0 € 340.000 € 680.000 €
07.01.06 A0 00 - Material de transporte
0 € 0 € 609.114 € 0 € 0 € 609.114 € 1.218.228
€
07.01.07 A0 C0 - Equipamento informático (outros)
0 € 156.825 € 159.000 € 156.825 € 0 € 159.000 € 631.650 €
07.01.08 A0 B0 - Equipamento informático (outros)
0 € 236.162 € 426.000 € 252.147 € 0 € 426.000 € 1.340.309
€
07.01.09 A0 B0 - Equipamento administrativo (outro)
0 € 46.125 € 45.000 € 46.125 € 0 € 45.000 € 182.250 €
07.01.15 A0 00 - Outros investimentos
0 € 0 € 44.000 € 0 € 0 € 44.000 € 88.000 €
DESPESAS DE CAPITAL/INVESTIMENTOS
0 € 439.112 € 1.623.114 € 455.097 € 0 € 1.623.114 € 4.140.437
€
TOTAL DO ORÇAMENTO 250.000 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 5.242.761
€
P á g i n a | 134
IV – Conclusão e Compromisso de Gestão
O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2017, o compromisso da PSP com o País
e os cidadãos.
Esta Força de Segurança com 148 anos de vida institucional ao serviço de Portugal, tem
plena consciência do papel central que desempenha na sociedade portuguesa e das
responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga Polícia Portuguesa.
Durante o ano de 2017 esta instituição irá acompanhar as linhas de orientação estratégica
da política pública de segurança, definidas no Programa do XXI Governo Constitucional, que
preveem uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo coerente, por uma
política assente num sistema de segurança interna adequadamente coordenado, eficaz e
operativo.
A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de
gestão de 2017, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.
Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual
colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar
ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a segurança
rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na melhoria
contínua dos serviços prestados.
Em 2017, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta
Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança
objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de
vida.
Este é o nosso compromisso.
P á g i n a | 135
FICHA TÉCNICA
Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP
(Núcleo de Apoio Documental e Assessoria Técnica)
Coordenação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Conceção e Redação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis
E-mail : [email protected]