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Page 1: Dec lei-240-2001

N.o 201 — 30 de Agosto de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5569

Decreto-Lei n.o 239/2001

de 30 de Agosto

O nemátodo da madeira do pinheiro — Bursaphelen-chus xylophilus (Steiner et Bührer) Nickle et al. — é umdos organismos com maior potencial destrutivo para afloresta de coníferas, tendo sido detectado em Portugalem 1999. Este organismo tem sido responsável por forteslimitações no comércio internacional de madeira, sendoconsiderado de quarentena para a União Europeia.

Atendendo a que o género Pinus engloba as espéciescom maior expressão territorial da floresta portuguesa,dando suporte a uma fileira de grande relevância paraa economia nacional e considerando os compromissosassumidos por Portugal perante a Comissão Europeia,consubstanciados na Decisão n.o 2000/58/CE, de 11 deJaneiro, e posteriormente na Decisão n.o 2001/218/CE,de 12 de Março, foi desencadeado um processo quese exige célere e rigoroso, pautando-se por uma inter-venção pronta, expedita e eficaz.

Neste sentido, foi criado o Programa de Luta contrao Nemátodo da Madeira do Pinheiro — PROLUNP,constituindo uma equipa de projecto com a missão degarantir, articular e gerir os meios adequados à aplicaçãodas medidas extraordinárias necessárias para controlocom vista à erradicação do nemátodo da madeira dopinheiro do território nacional.

A duração do PROLUNP encontra-se condicionadapela existência das circunstâncias excepcionais do pro-blema que esteve na origem da sua constituição, sendoprevisível que não ultrapasse o horizonte temporal dospróximos três anos.

Os condicionalismos legais e técnicos das acções deprospecção e erradicação de árvores e sobrantes doabate, que representam risco para a disseminação donemátodo pelo território nacional, impõem um períodobastante limitado de tempo disponível para a sua rea-lização, que não permite a observância dos prazos fixa-dos para os diversos tipos de procedimentos a seguirem circunstâncias normais.

Sendo aconselhável que a implementação do PRO-LUNP seja concretizada num contexto flexível, com aconcentração de recursos na coordenação, gestão e exe-cução das acções no terreno, justifica-se a adopção deum regime especial para a realização de despesas, desig-nadamente as respeitantes a acções de prospecção eerradicação, o que constitui o objecto do presentediploma.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo único

Acção de prospecção e erradicação do PROLUNP

1 — Fica o Ministério da Agricultura, do Desenvol-vimento Rural e das Pescas, através da Direcção-Geralde Protecção das Culturas e da Direcção-Geral das Flo-restas, autorizado a proceder a ajuste directo, até aoslimites comunitários, na aquisição dos bens e serviçosdestinados a acções de prospecção e erradicação do Pro-grama de Luta contra o Nemátodo da Madeira doPinheiro (PROLUNP).

2 — A autorização é válida até ao final do ano eco-nómico de 2003.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26de Julho de 2001. — Jaime José Matos da Gama — Gui-lherme d’Oliveira Martins — Luís Manuel Capoulas San-tos.

Promulgado em 17 de Agosto de 2001.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 23 de Agosto de 2001.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de OliveiraGuterres.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Decreto-Lei n.o 240/2001de 30 de Agosto

O regime de qualificação para a docência na educaçãopré-escolar e nos ensinos básico e secundário encontrao seu enquadramento jurídico estabelecido nos arti-gos 30.o e 31.o da Lei de Bases do Sistema Educativoe legislação complementar, designadamente o Decre-to-Lei n.o 194/99, de 7 de Junho, que estabeleceu osistema de acreditação de cursos que conferem qua-lificação profissional para a docência, e os Decretos-Leisn.os 6/2001, de 18 de Janeiro, e 7/2001, da mesma data,que fixaram os princípios orientadores da organizaçãoe gestão do currículo dos ensinos básico e secundário.

De acordo com o referido regime, os educadores deinfância e os professores são detentores de diplomasque certificam a formação profissional específica comque se encontram habilitados, através de cursos que seorganizam de acordo com as necessidades do respectivodesempenho profissional, e segundo perfis de qualifi-cação para a docência, decorrentes do disposto na refe-rida Lei de Bases.

Nos termos do artigo 8.o do Decreto-Lei n.o 194/99,de 7 de Junho, o reconhecimento da adequação dosreferidos cursos às exigências de qualidade do desem-penho profissional tem como quadro de referência quero regime jurídico de formação inicial de educadorese professores fixado na Lei de Bases e respectiva legis-lação complementar, quer as orientações curricularespara a educação pré-escolar e os currículos dos ensinosbásico e secundário, quer ainda o perfil geral de desem-penho do educador de infância e do professor e os perfisde desempenho específico de cada qualificação docente,bem como os padrões de qualidade da formação inicial,fixados pelo INAFOP para a respectiva acreditação ecertificação.

Deste modo, a definição dos perfis de competênciaexigidos para o desempenho de funções docentes cabeao Governo, nos termos do n.o 2 do artigo 31.o daLei de Bases do Sistema Educativo.

Tais perfis, ao caracterizarem o desempenho profis-sional do educador e do professor, evidenciam, se con-siderados integradamente, as respectivas exigências deformação inicial, sem prejuízo da indispensabilidade daaprendizagem ao longo da vida para um desempenhoprofissional consolidado e para a contínua adequaçãodeste aos sucessivos desafios que lhe são colocados.

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Constituem, por isso, um quadro orientador fundamen-tal quer para a organização dos cursos que conferemhabilitação profissional para a docência quer para acre-ditação de tais formações.

Às instituições de formação compete definir os objec-tivos dos cursos de formação inicial que preparam paraa docência, bem como organizar e desenvolver o ensino,a aprendizagem e a avaliação necessários à formaçãodos futuros docentes, cabendo-lhes, igualmente, certi-ficar a habilitação profissional dos seus diplomados,garantindo que estes possuem a formação necessáriaao exercício da docência.

À instituição de acreditação, por seu lado, competeajuizar se o curso organizado pela instituição de for-mação proporciona a preparação necessária ao desem-penho profissional e, em caso afirmativo, reconhecê-locomo curso que confere habilitação profissional paraa docência.

Pelo presente diploma, define-se o perfil de desem-penho comum aos educadores de infância e aos pro-fessores dos ensinos básico e secundário, deixando, paramomento posterior, a definição dos perfis de desem-penho próprios de cada qualificação para a docência,a aprovar através de diplomas específicos para o efeito.

Assim:No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido

pela Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pelaLei n.o 46/86, de 14 de Outubro, e alterada pela Lein.o 115/97, de 19 de Setembro, e nos termos da alínea c)do n.o 1 do artigo 198.o da Constituição, o Governodecreta, para valer como lei geral da República, oseguinte:

Artigo 1.o

Objecto

É aprovado o perfil geral de desempenho profissionaldo educador de infância e dos professores dos ensinosbásico e secundário, publicado em anexo ao presentediploma e que dele faz parte integrante.

Artigo 2.o

Finalidade

O perfil de desempenho profissional referido noartigo anterior, constitui o quadro de orientação a quese encontram subordinadas:

a) A organização dos cursos de formação inicialde educadores de infância e de professores dosensinos básico e secundário, bem como a cer-tificação da correspondente qualificação profis-sional para a docência;

b) A acreditação dos mesmos cursos, nos termoslegais.

Artigo 3.o

Remissão

Os perfis específicos de desempenho profissional doeducador de infância e dos professores dos ensinosbásico e secundário constam de diplomas próprios, quedefinirão o desempenho de cada qualificação profissio-nal para a docência.

Artigo 4.o

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26de Julho de 2001. — António Manuel de Oliveira Guter-res — Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus.

Promulgado em 17 de Agosto de 2001.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 23 de Agosto de 2001.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de OliveiraGuterres.

ANEXO

Perfil geral de desempenho profissional do educadorde infância e dos professores dos ensinos básico e secundário

I

Perfil geral de desempenho

O perfil geral de desempenho do educador de infânciae dos professores dos ensinos básico e secundário enun-cia referenciais comuns à actividade dos docentes detodos os níveis de ensino, evidenciando exigências paraa organização dos projectos da respectiva formação epara o reconhecimento de habilitações profissionaisdocentes.

II

Dimensão profissional, social e ética

1 — O professor promove aprendizagens curriculares,fundamentando a sua prática profissional num saberespecífico resultante da produção e uso de diversos sabe-res integrados em função das acções concretas da mesmaprática, social e eticamente situada.

2 — No âmbito do disposto no número anterior, oprofessor:

a) Assume-se como um profissional de educação,com a função específica de ensinar, pelo querecorre ao saber próprio da profissão, apoiadona investigação e na reflexão partilhada da prá-tica educativa e enquadrado em orientações depolítica educativa para cuja definição contribuiactivamente;

b) Exerce a sua actividade profissional na escola,entendida como uma instituição educativa, àqual está socialmente cometida a responsabi-lidade específica de garantir a todos, numa pers-pectiva de escola inclusiva, um conjunto deaprendizagens de natureza diversa, designadopor currículo, que, num dado momento e noquadro de uma construção social negociada eassumida como temporária, é reconhecido comonecessidade e direito de todos para o seu desen-volvimento integral;

c) Fomenta o desenvolvimento da autonomia dosalunos e a sua plena inclusão na sociedade,tendo em conta o carácter complexo e diferen-ciado das aprendizagens escolares;

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d) Promove a qualidade dos contextos de inserçãodo processo educativo, de modo a garantir obem-estar dos alunos e o desenvolvimento detodas as componentes da sua identidade indi-vidual e cultural;

e) Identifica ponderadamente e respeita as dife-renças culturais e pessoais dos alunos e demaismembros da comunidade educativa, valorizandoos diferentes saberes e culturas e combatendoprocessos de exclusão e discriminação;

f) Manifesta capacidade relacional e de comuni-cação, bem como equilíbrio emocional, nasvárias circunstâncias da sua actividade profis-sional;

g) Assume a dimensão cívica e formativa das suasfunções, com as inerentes exigências éticas edeontológicas que lhe estão associadas.

III

Dimensão de desenvolvimento do ensinoe da aprendizagem

1 — O professor promove aprendizagens no âmbitode um currículo, no quadro de uma relação pedagógicade qualidade, integrando, com critérios de rigor cien-tífico e metodológico, conhecimentos das áreas que ofundamentam.

2 — No âmbito do disposto no número anterior, oprofessor:

a) Promove aprendizagens significativas no âmbitodos objectivos do projecto curricular de turma,desenvolvendo as competências essenciais eestruturantes que o integram;

b) Utiliza, de forma integrada, saberes próprios dasua especialidade e saberes transversais e mul-tidisciplinares adequados ao respectivo nível eciclo de ensino;

c) Organiza o ensino e promove, individualmenteou em equipa, as aprendizagens no quadro dosparadigmas epistemológicos das áreas do conhe-cimento e de opções pedagógicas e didácticasfundamentadas, recorrendo à actividade expe-rimental sempre que esta se revele pertinente;

d) Utiliza correctamente a língua portuguesa, nassuas vertentes escrita e oral, constituindo essacorrecta utilização objectivo da sua acção for-mativa;

e) Utiliza, em função das diferentes situações, eincorpora adequadamente nas actividades deaprendizagem linguagens diversas e suportesvariados, nomeadamente as tecnologias deinformação e comunicação, promovendo a aqui-sição de competências básicas neste últimodomínio;

f) Promove a aprendizagem sistemática dos pro-cessos de trabalho intelectual e das formas deo organizar e comunicar, bem como o envol-vimento activo dos alunos nos processos deaprendizagem e na gestão do currículo;

g) Desenvolve estratégias pedagógicas diferencia-das, conducentes ao sucesso e realização de cadaaluno no quadro sócio-cultural da diversidadedas sociedades e da heterogeneidade dos sujei-tos, mobilizando valores, saberes, experiênciase outras componentes dos contextos e percursospessoais, culturais e sociais dos alunos;

h) Assegura a realização de actividades educativasde apoio aos alunos e coopera na detecção eacompanhamento de crianças ou jovens comnecessidades educativas especiais;

i) Incentiva a construção participada de regras deconvivência democrática e gere, com segurançae flexibilidade, situações problemáticas e con-flitos interpessoais de natureza diversa;

j) Utiliza a avaliação, nas suas diferentes moda-lidades e áreas de aplicação, como elementoregulador e promotor da qualidade do ensino,da aprendizagem e da sua própria formação.

IV

Dimensão de participação na escola e de relaçãocom a comunidade

1 — O professor exerce a sua actividade profissional,de uma forma integrada, no âmbito das diferentesdimensões da escola como instituição educativa e nocontexto da comunidade em que esta se insere.

2 — No âmbito do disposto no número anterior, oprofessor:

a) Perspectiva a escola e a comunidade como espa-ços de educação inclusiva e de intervençãosocial, no quadro de uma formação integral dosalunos para a cidadania democrática;

b) Participa na construção, desenvolvimento e ava-liação do projecto educativo da escola e dosrespectivos projectos curriculares, bem comonas actividades de administração e gestão daescola, atendendo à articulação entre os váriosníveis e ciclos de ensino;

c) Integra no projecto curricular saberes e práticassociais da comunidade, conferindo-lhes relevân-cia educativa;

d) Colabora com todos os intervenientes no pro-cesso educativo, favorecendo a criação e odesenvolvimento de relações de respeito mútuoentre docentes, alunos, encarregados de edu-cação e pessoal não docente, bem como comoutras instituições da comunidade;

e) Promove interacções com as famílias, nomea-damente no âmbito dos projectos de vida e deformação dos seus alunos;

f) Valoriza a escola enquanto pólo de desenvol-vimento social e cultural, cooperando comoutras instituições da comunidade e partici-pando nos seus projectos;

g) Coopera na elaboração e realização de estudose de projectos de intervenção integrados naescola e no seu contexto.

V

Dimensão de desenvolvimento profissionalao longo da vida

1 — O professor incorpora a sua formação como ele-mento constitutivo da prática profissional, construindo-aa partir das necessidades e realizações que conscien-cializa, mediante a análise problematizada da sua práticapedagógica, a reflexão fundamentada sobre a construçãoda profissão e o recurso à investigação, em cooperaçãocom outros profissionais.

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2 — No âmbito do disposto no número anterior, oprofessor:

a) Reflecte sobre as suas práticas, apoiando-se naexperiência, na investigação e em outros recur-sos importantes para a avaliação do seu desen-volvimento profissional, nomeadamente no seupróprio projecto de formação;

b) Reflecte sobre aspectos éticos e deontológicosinerentes à profissão, avaliando os efeitos dasdecisões tomadas;

c) Perspectiva o trabalho de equipa como factorde enriquecimento da sua formação e da acti-vidade profissional, privilegiando a partilha desaberes e de experiências;

d) Desenvolve competências pessoais, sociais eprofissionais, numa perspectiva de formação aolongo da vida, considerando as diversidades esemelhanças das realidades nacionais e inter-nacionais, nomeadamente na União Europeia;

e) Participa em projectos de investigação relacio-nados com o ensino, a aprendizagem e o desen-volvimento dos alunos.

Decreto-Lei n.o 241/2001

de 30 de Agosto

Pelo Decreto-Lei n.o 240/2001, de 30 de Agosto, foidefinido o perfil geral de desempenho profissional doeducador de infância e do professor dos ensinos básicoe secundário.

Importa, agora, dar início à aprovação dos perfis dedesempenho específicos de cada qualificação profissio-nal para a docência, começando pelos relativos ao edu-cador de infância e ao professor do 1.o ciclo do ensinobásico.

A orientação e as actividades pedagógicas na edu-cação pré-escolar são asseguradas, nos termos do n.o 2do artigo 30.o da Lei de Bases do Sistema Educativo,por educadores de infância. Estes profissionais têm, tam-bém, vindo a desempenhar funções em instituiçõessociais que acolhem crianças até aos 3 anos de idade.Embora o perfil definido no presente diploma vise orien-tar, apenas, a organização da formação do educadorde infância para a educação pré-escolar, não se excluique tal formação habilite igualmente para o desempenhode funções naquele nível etário.

De acordo com o disposto na alínea a) do n.o 1 doartigo 8.o da referida Lei de Bases, o ensino no 1.ociclo é globalizante e da responsabilidade de um pro-fessor único, o qual pode ser coadjuvado em áreasespecializadas.

Assim:No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido

pela Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pelaLei n.o 46/86, de 14 de Outubro, e alterada pela Lein.o 115/97, de 19 de Setembro, e nos termos da alínea c)do n.o 1 do artigo 198.o da Constituição, o Governodecreta, para valer como lei geral da República, oseguinte:

Artigo 1.o

Objecto

São aprovados os perfis específicos de desempenhoprofissional do educador de infância e do professor do1.o ciclo do ensino básico, os quais constituem, respec-

tivamente, os anexos n.os 1 e 2 do presente diplomae que dele fazem parte integrante.

Artigo 2.o

Finalidade

Os perfis de desempenho referidos no artigo anteriorconstituem, em conjugação com o perfil geral do edu-cador de infância e dos professores dos ensinos básicoe secundário, o quadro de orientação a que se encontramsubordinadas:

a) A organização dos cursos de formação inicialde educadores de infância e de professores do1.o ciclo do ensino básico, bem como a certi-ficação da correspondente qualificação profis-sional para a docência;

b) A acreditação dos mesmos cursos, nos termoslegais.

Artigo 3.o

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 deJulho de 2001. — António Manuel de Oliveira Guterres —Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus.

Promulgado em 17 de Agosto de 2001.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 23 de Agosto de 2001.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de OliveiraGuterres.

ANEXO N.o 1

Perfil específico de desempenho profissionaldo educador de infância

I

Perfil do educador de infância

1 — Na educação pré-escolar, o perfil do educadorde infância é o perfil geral do educador e dos professoresdo ensino básico e secundário, aprovado em diplomapróprio, com as especificações constantes do presentediploma, as quais têm por base a dimensão de desen-volvimento do ensino e da aprendizagem daquele perfil.

2 — A formação do educador de infância pode, igual-mente, capacitar para o desenvolvimento de outras fun-ções educativas, nomeadamente no quadro da educaçãodas crianças com idade inferior a 3 anos.

II

Concepção e desenvolvimento do currículo

1 — Na educação pré-escolar, o educador de infânciaconcebe e desenvolve o respectivo currículo, através daplanificação, organização e avaliação do ambiente edu-cativo, bem como das actividades e projectos curricu-lares, com vista à construção de aprendizagens inte-gradas.