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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
DÉCIMA PRIMEIRA VARA DO TRABALHO DE MANAUS
PROCESSO Nº 00095-2008-011-11-00-0 1
SENTENÇA
Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente,
serás alimentado.
Deleita-se também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu
coração.
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o
meio-dia. (Salmos 37:3-6).
Em 20 de agosto de 2008, às quatorze horas, na sede da Meritíssima Décima
Primeira Vara do Trabalho de Manaus-AM, o Excelentíssimo Senhor Doutor Gleydson Ney Silva
da Rocha, Juiz do Trabalho Substituto, publicou a sentença dos autos da reclamação trabalhista
processo número 00095-2008-011-11-00-0, entre as seguintes partes:
Reclamante: ALINE MARQUES DE CASTRO CHAGAS
Doutor Sidney Serudo de Mendonça
Reclamada: CLÍNICA DO SORRISO LTDA. (ORTHO CARD)
Doutora Tayana Maria Jaña Pinto
1 RELATÓRIO
A reclamante propôs reclamação trabalhista pretendendo o reconhecimento do
contrato de emprego e o pagamento de aviso prévio, gratificação natalina, férias acrescidas de
um terço, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS com adicional de quarenta por
cento sobre salários do período contratual e sobre as verbas contratuais e rescisórias cabíveis,
além de horas extraordinárias com adicional de cinqüenta por cento e repercussões em
repousos remunerados, aviso prévio, gratificação natalina, férias com remuneração adicional
de um terço e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS com adicional de quarenta por
cento, indenização pelo período de afastamento por licença maternidade, multa por atraso no
pagamento das verbas rescisórias, indenização pelo não-fornecimento da comunicação de
dispensa - CD para habilitação ao seguro desemprego, multa do artigo 467 da Consolidação
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das Leis do Trabalho, requerendo ainda anotação e baixa na Carteira de Trabalho e
Previdência Social – CTPS, os benefícios da justiça gratuita e honorários advocatícios (folhas
2-9).
Recusada a primeira tentativa de conciliação (folha 47).
A reclamada apresentou contestação, impugnando os pedidos (folhas 27-46).
Foram interrogadas as partes (folha 47) e inquiridas as testemunhas (folhas 48-
49).
Houve alegações-finais remissivas das partes, sendo recusada a segunda
tentativa de conciliação (folha 49).
É o relatório.
2 FUNDAMENTOS
2.1 QUESTÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO: CONTRATO DE EMPREGO
A reclamante pretende o reconhecimento do contrato de emprego com a
reclamada no período de 27 de junho de 2005 a 23 de outubro de 2007, como cirurgiã-
dentista, alegando que não houve assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social -
CTPS.
Na defesa, a reclamada impugnou o pedido, alegando que havia apenas um
contrato de prestação de serviços, sem os requisitos para caracterização do contrato de
emprego, reportando-se ao instrumento contratual juntado aos autos (folhas 21-26).
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Ao admitir a prestação de serviços, negando tão-somente a natureza da relação
jurídica, e assim afirmando que era diversa do contrato de emprego, a reclamada atraiu para si
o ônus da prova, pois assim fez alegação substitutiva e relevante (artigo 818 da Consolidação
das Leis do Trabalho e artigo 333, II, do Código de Processo Civil) do direito da reclamante.
Resta examinar, portanto, se desse ônus a reclamada se desincumbiu. É saber:
deve ser investigado se a reclamada efetivamente provou que a relação jurídica que a
reclamante com ela manteve era mesmo de mera prestação de serviços, sem os requisitos dos
artigos 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.
E para fazer prova de suas alegações a reclamada apresentou dois testemunhos
(folhas 48-49) e o instrumento do contrato de prestação de serviços (folhas 1-2 do Anexo 1).
Ocorre que esse CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS
(sic, folha 1 do Anexo 1), ao contrário do que afirma a reclamada, já denuncia um trabalho
tipicamente subordinado, pois nele é estabelecido o compromisso de prestar os serviços no
horário comercial de segunda a sexta-feira das 8:00 as 18:00, respeitando 2 (duas) horas
para almoço, e no sábado das 8:00 as 12:00 (sic, folha 1 do Anexo 1), além da obrigação de
prestação de serviço (...) na sede da CONTRATANTE (reclamada) (sic). Essa subordinação é
reforçada pela ausência de autonomia para concessão de descontos ou abatimentos (folha 1 do
Anexo 1, cláusula 6) e pela obrigatoriedade de utilização de material da empresa (cláusula 4).
Não há, portanto, provas demonstrando a existência de autonomia própria
de um contrato de prestação de serviços, que foi muito alegada, mas não foi, ainda que
minimamente, demonstrada, ônus que cabia à reclamada.
Ademais, em audiência, a própria preposta da reclamada confessa que o horário de
trabalho da reclamante era de 08h às 12h e de 14h às 18h; que aos sábados a reclamante trabalhava
de 08h às 12h (...); que a empresa trabalha fazendo apenas os serviços de manutenção e colocação
do aparelho ortodôntico (sic, folha 47). Como se constata, a atividade-fim da reclamada é apenas
com serviços de manutenção em aparelho ortodônticos, daí porque não é aceitável que tenha em seus
quadros apenas dentistas prestadores de serviço. É como admitir que uma instituição bancária
funcione apenas com caixa e gerentes prestadores de serviço (e não empregados).
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Não bastasse isso, a própria testemunha da clínica-reclamada declarou que
quando a reclamante faltava ligava avisando que iria faltar (sic, folha 49), denunciando uma
evidentíssima subordinação.
A subordinação jurídica no contrato de emprego possui níveis variados.
Evidentemente que um profissional com formação acadêmica não terá a mesma fiscalização
que um operário de fábrica, mas isso não descaracteriza o contrato de emprego.
Além disso, a pessoalidade é facilmente constatada, já que não há
demonstração de que a reclamante pudesse se fazer substituir por outra pessoa. Antes pelo
contrário, o contrato de prestação de serviços impõe que ela seja a única responsável pelos
serviços (ver cláusula 2, folha 1 do Anexo 1).
Da mesma forma, estão presentes os elementos habitualidade e onerosidade, já
que a reclamante recebia um valor pelo número de pacientes que atendia e o serviço.
Como se observa, a reclamada fez uso de um contrato dito de prestação de
serviços para assim pulverizar os direitos trabalhistas da reclamante. Mas é certo que essa
formalidade por ela criada não é condição capaz de afastar o reconhecimento do contrato de
emprego, pois o artigo 9º da Consolidação das Leis do Trabalho o impede.
Não será o pagamento diário do valor devido à reclamante ou o atraso dela em
um ou alguns dias de serviço que descaracterizará o reconhecimento do contrato de emprego.
Além disso, a formalização de um contrato por prazo indeterminado (cláusula 9), a vedação à
reclamante de negociar ou facilitar pagamentos aos pacientes (cláusula 7) e a ausência de
autonomia para recusar pacientes são elementos adicionais que permitem concluir pela
existência do contrato de emprego.
A tentativa de fraude ao contrato de emprego é deveras gritante. O ocorrido
nestes autos é apenas mais uma forma de gestão empresarial tendenciosa a lesar direitos
trabalhistas (artigo 9º da Consolidação das Leis do Trabalho), que não pode contar com a
chancela ou parcimônia do Poder Judiciário.
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Observe-se que as três ou quatro dentistas contratadas é que realizavam a atividade-
fim da empresa, cujo objeto social é exatamente os serviços e manutenção em aparelhos
ortodônticos em geral (ver cláusula terceira do contrato de constituição da sociedade – folha 24). É
irrelevante examinar a quem pertenciam os materiais utilizados, assim como a inexistência de
assinatura de livro de ponto para fins de caracterização do contrato de emprego. Um trabalhador
não deixa de ser empregado pelo só fato de não assinar livro de ponto. Fosse assim, bastaria que as
empresas abandonassem os livros de ponto para que todos os trabalhadores se transformassem em
prestadores de serviço. Esse raciocínio não pode ser aceito.
Também é irrelevante o fato da reclamante possuir nível superior. A formação
superior não é condição impeditiva do reconhecimento do contrato de emprego. Aos trabalhadores
com nível superior deve ser reconhecida exatamente a mesma dignidade conferida a qualquer outro
trabalhador, pois a Constituição Federal não autoriza discriminação por motivo de sexo, idade, cor,
estado civil, condições especiais (trabalhador portador de deficiência) ou entre trabalho manual,
técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos (artigo 7º, XXX, XXXI e XXXII). De
igual modo, é irrelevante que a reclamante desenvolvesse sua atividade sem uma fiscalização do
dono da empresa, pois isso não descaracteriza a subordinação jurídica.
Ademais, o atual conceito de subordinação adotado no Direito do Trabalho não
faz qualquer distinção sobre o modo de arregimentação do trabalhador ou a formalidade dessa
contratação, daí porque pouco importa o instrumento contratual utilizado. Importa para o
Direito é saber se estavam preenchidos os elementos fático-jurídicos do contrato de emprego –
o que no caso dos autos é evidentíssimo. No mundo de mudança dos modelos de produção e,
nesse contexto, dos novos sistemas gestados nas sociedades capitalistas (taylorista, fordista,
ohnista, part-time entre outros) com modernas técnicas de administração (downsizing, kan-
ban, just-in-time, outsourcing, a terceirização, subcontratação e externalização) a
subordinação passou a assumir uma concepção estruturalista.
Como se sabe, nas sociedades capitalistas, as técnicas e os modelos de
produção (e atualmente os meios de contratação) sempre buscaram intensivamente
desconstituir o modelo empregatício, enquanto o Direito do Trabalho segue o caminho
inverso, buscando necessariamente a inclusão social.
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Um trabalhador que presta seus serviços por produção ainda que possua
relativa flexibilidade de horário, e sob o rótulo de terceirizado, prestador de serviço ou
qualquer outra denominação, desde que inserido na dinâmica produtiva do tomador de seus
serviços, está sempre e necessariamente vinculado à empresa. Para o Direito do Trabalho
importa saber se ele presta o serviço pessoal e com pessoalidade1, habitualidade e
onerosidade. Sua subordinação é aferida sob o aspecto estrutural da empresa que, ao fim e ao
cabo, aufere vantagem jurídica (e econômica: lucro) com o resultado da atividade desse
trabalhador. E no caso destes autos, nem precisaria ser tão evolutivo no conceito, pois a
reclamante estava subordinada diretamente à reclamada segundo o mais clássico dos modelos
do direito do trabalho.
O requisito formal criado com o instrumento contratual é de pouca (e até de
nenhuma) relevância, pois o contrato de emprego é um contrato realidade (DE LA CUEVA)
em que o suporte fático sobrepõe-se à formalidade contratual, tal como a que foi criada pela
reclamada.
Como se sabe, um dos grandes desafios dos operadores do Direito do
Trabalho é exatamente identificar as mais variadas formas de fraude a direitos
trabalhistas, tais como o são as atuais pessoas jurídicas (denominadas PJs), as falsas
cooperativas, falsas terceirizações e falsas prestações de serviços, como no caso destes
autos em que estão presentes os requisitos do contrato de emprego.
Todos esses elementos persuadem racionalmente o juízo da existência do
contrato de emprego, o que é reforçado pelas regras de experiência comum (artigo 335 do
Código de Processo Civil). O contrato de emprego é um contrato realidade2 que dispensa
formalidades (princípio da primazia da realidade). A realidade destes autos conduz à
certeza da existência do contrato de emprego, o que não é afastado pelos testemunhos
trazidos pela reclamada.
1 Não se pode esquecer a distinção de trabalho pessoal do trabalho prestado com pessoalidade. Algumas
obrigações de fazer são intuitu personae, outras não são.
2 RODRÍGUEZ, Américo Plá. Princípios de Direito do Trabalho. 3 ed. São Paulo: LTr, 2000 1990, p.339-382.
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Ainda que assim não fosse, as testemunhas da reclamante, com
depoimentos firmes, confirmam os requisitos fático-jurídicos do contrato de emprego.
Aliás, essas testemunhas, que trabalhavam de forma similar a reclamante, também
sugerem ser vítimas da mesmíssima fraude tendenciosa a lesar direitos trabalhistas (artigo
9º da Consolidação das Leis do Trabalho).
E assim sendo, uma vez preenchidos os requisitos fático-jurídicos do contrato
de emprego com prestação de serviços com pessoalidade, onerosidade, habitualidade e
subordinação jurídica e estrutural à empresa reclamada, deve ser reconhecido o contrato de
emprego no período de 27 de junho de 2005 a 23 de outubro de 2007.
Por tais fundamentos, acolhe-se a questão prejudicial de mérito para reconhecer
o contrato de emprego entre a reclamante e a reclamada no período até 27 de junho de 2005 a
23 de outubro de 2007.
2.2 MÉRITO
2.2.1 SALÁRIO, TERMINAÇÃO DO CONTRATO E VERBAS RESCISÓRIAS
A reclamada não infirma especificamente a alegação da reclamante do salário
contratual de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais). Além disso, a própria reclamada
juntou aos autos o contrato de prestação de serviços onde ficou ajustado o pagamento de R$
10,00 (dez reais) pelo atendimento de cada paciente, sendo certo que testemunha da empresa,
Senhora Ariana Cristina Novais Queiroz, afirmou que os dentistas atendem de 30 a 40
pacientes por dia; que a reclamante atendia uma média de 20 a 40 pacientes (sic, folha 49).
Ora, se a reclamante atendia de 20 a 40 pacientes por dia, isso equivale a
atender de 120 a 240 pacientes por semanas, o que já corresponderia a um salário de R$
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) por semana.
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Desse modo, deve ser reconhecido o salário indicado pela reclamante na
petição inicial, inclusive nos termos do artigo 464 da Consolidação das Leis do Trabalho, o
pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado. Essa
exigência imposta pela lei não é observada nestes autos.
Assim, reconhece-se o salário contratual na média de R$ 5.500,00 (cinco mil e
quinhentos reais).
Como não há demonstração específica da forma de terminação do contrato, e
considerando que o princípio da continuidade da relação de emprego (Súmula nº 212 do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho) milita em favor da reclamante-empregada, sendo da
empregadora o ônus de demonstrar a data e forma de terminação do contrato, o que não foi
feito nestes autos, deve ser reconhecida a terminação do contrato sem justa causa.
Desse modo, reconhece-se a terminação do contrato sem justa causa.
Reconhecido o contrato de emprego e inexistindo demonstração do pagamento
de verbas contratuais e rescisórias, julgam-se procedentes os pedidos de aviso prévio,
gratificação natalina, férias acrescidas de um terço e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
- FGTS com adicional de quarenta por cento, inclusive sobre salários do período contratual e
parcelas contratuais cabíveis (aviso prévio, gratificação natalina e férias acrescidas de um
terço).
2.2.2 INDENIZAÇÃO DO PERÍODO DE LICENÇA GESTANTE
A reclamante postula indenização referente ao período de licença gestante de
cento e vinte dias, alegando que a falta de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social - CTPS teria obstado o direito de receber o benefício previdenciário sem prejuízo do
emprego e salário.
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De fato, a omissão da reclamada e a fraude ao contrato de emprego obstaram
mesmo esse direito da reclamante de natureza constitucional (artigo 7º, XVIII) e o acesso dela
ao benefício previdenciário, daí porque esse prejuízo deve ser reparado, nos termos do artigo
186 do Código Civil, aplicável subsidiariamente (artigo 8º, parágrafo único, consolidado).
Ressalte-se que tal reparação deve ser economicamente proporcional ao prejuízo causado,
pelo que se deve considerar, para tal fim, o valor do salário recebido pela reclamante e
reconhecido nesta sentença.
Considerando que o período da licença gestante de cento e vinte dias equivale a
aproximadamente quatro meses, a indenização deve ser arbitrada considerando o salário de
quatro meses trabalhados, totalizando a importância de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).
Por tais fundamentos, julga-se procedente o pedido de indenização pelo não
recebimento do benefício previdenciário da licença gestante no valor de R$ 22.000,00 (vinte e
dois mil reais).
2.2.3 HORAS EXTRAORDINÁRIAS E REPERCUSSÕES
A reclamante pretende ainda o pagamento de trinta e seis horas extraordinárias
semanais com adicional de cinqüenta por cento e repercussões sobre repousos remunerados,
aviso prévio, gratificação natalina, férias acrescidas de um terço e Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS com adicional de quarenta por cento.
De fato, o próprio instrumento contratual trazido pela reclamada já denuncia
que a reclamante cumpria jornada de quarenta e quatro horas semanais (ver folha 1, do Anexo
1, cláusula 4.1). O artigo 8º da Lei nº 3.999/61 estabelece jornada máxima de quatro horas
para médicos e cirurgiões-dentistas, perfazendo um máximo de vinte horas semanais, daí
porque seriam devidas, pelo menos, vinte e quatro horas semanais (44 horas – 20 horas = 24
horas). Isso sem considerar eventuais prorrogações no horário de trabalho.
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No caso destes autos, contudo, deve ser observado que a própria preposta da
reclamada afirmou que atualmente a reclamada possui três dentistas, sendo que chegaram a
ter quatro; que ao todo a reclamada tem 8 empregados; que os 8 empregados têm carteira
assinada, sendo eu além deles há mais 3 dentistas, atualmente (sic, folha 47). Ora, se além
dos oito empregados havia mais três ou quatro dentistas, a reclamada sempre possuiu mais de
dez trabalhadores, ou seja, sempre teve entre onze e doze trabalhadores (incluindo os
empregados e os ditos prestadores de serviços).
Nos termos do artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho, para os
estabelecimentos com mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de
entrada e de saída. Assim, a reclamada estava no dever legal de fazer a juntada aos autos dos
registros de ponto da reclamante, pois só a partir deles é que se poderia aferir quais os dias e
reais horários de trabalho da reclamante.
A simples sonegação na juntada desses registros de ponto é fundamento
suficiente que permite acolher os pedidos e números de horas indicados na petição, dada a
inequívoca violação ao artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho. E, além disso,
ao negar o trabalho além do horário fixado no instrumento contratual, a reclamada atraiu para
si o ônus da prova, pois fez alegação substitutiva e relevante do direito da reclamante (artigo
818 da Consolidação das Leis do Trabalho e artigo 333, II, do Código de Processo Civil).
Ocorre que a reclamada não apresentou documentos aptos a firmar o horário de trabalho nos
estritos limites do alegado contrato de prestação de serviços.
Tem aplicação ao caso o entendimento já sedimentado na Súmula nº 338, I, do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho:
Nº 338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA.
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o
registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-
apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa
de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em
contrário. (ex-Súmula nº 338 - Res. 121, DJ 21.11.2003).
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Sem um controle de jornada, não há como afastar as alegações trazidas na
petição inicial. O descumprimento do artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho
não pode reverter em favor da própria reclamada.
De fato, é desprovido de razão que a empresa descumpra essa determinação da
lei (artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho), e, portanto faça a juntada dos
registros de ponto – como ocorrido neste caso – e ainda disso se beneficie, auferindo
vantagem dessa conduta antijurídica, pois é certo que a aptidão para a prova era da empresa-
empregadora (princípio da aptidão para a prova).
Ademais, em tais casos, em que a empresa possui mais de dez trabalhadores
seria desrazoado exigir da reclamante prova testemunhal robusta de cada um dos dias
trabalhados, e de quantas horas teria sido a sobrejornada em cada dia. Nem mesmo se
disponibilizada uma pessoa exclusivamente para esse fim, conseguiria a testemunha relatar
em juízo, um a um, o tempo de sobrejornada em cada dia trabalhado durante dias e meses e
anos. É por essa razão de lógica jurídica (e de razoabilidade) é que a lei impõe ao empregador
o encargo de manter registros de horário (artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do
Trabalho). Também é por isso que a jurisprudência, depois do julgamento de tantos casos,
passou a acompanhar os firmes entendimentos doutrinários de que sendo do empregador o
encargo dos registros de horários (artigo 74, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho), dele
é o ônus de demonstrar a jornada de trabalho (Súmula nº 338, I, do Colendo Tribunal Superior
do Trabalho).
O novo direito civil evoluiu o suficiente para reconhecer, mesmo nas relações
em que se supõe maior autonomia da vontade, que reputa-se verificada, quanto aos efeitos
jurídicos, a condição (trabalho em sobrejornada) cujo implemento for maliciosamente obstado
pela parte a quem desfavorecer3 (não juntada dos registros dos horários de trabalho), e sendo
ele fonte do direito do trabalho (artigo 8º da Consolidação das Leis do Trabalho) tem
aplicação ao caso destes autos, como comando e princípio instigador de uma diretiva
hermenêutica coerente com o conjunto normativo protetivo do valor trabalho.
3 Artigo 129 do Código Civil Brasileiro.
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Deve ser esclarecido ainda que não se trata de inversão do ônus da prova, mas
simples distribuição do ônus a quem a lei assim impõe (artigo 74, §2º, da Consolidação das
Leis do Trabalho). Se a reclamada não demonstrou, enfim, qual seria a jornada, o número de
horas trabalhadas e os dias, devem prevalecer os horários indicados na petição inicial.
No caso destes autos, em que não havia um registro de jornada e dos horários
trabalhados, a jornada deve mesmo ser fixada com base nas alegações da reclamante trazidas na
petição inicial (Súmula nº 338, I, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho), inclusive acolhendo
as alegações quanto ao número de horas extraordinárias semanais (trinta e seis) e mensais (cento e
quarenta e quatro), que foram também provadas pelas testemunhas apresentadas pela reclamante.
Conforme já antes mencionado, o próprio instrumento contratual trazido pela
reclamada já denuncia que a reclamante deveria cumprir, pelo menos, jornada de quarenta e
quatro horas semanais (ver folha 1, do Anexo 1, cláusula 4.1), quando o limite deveria ser de
vinte horas (artigo 8º da Lei nº 3.999/61). Isso já autorizaria o pagamento de vinte e quatro
horas extraordinárias semanais (44 horas – 20 horas = 24 horas). E como as médias de horas
extraordinárias mensais são apuradas multiplicando a quantidade de horas extraordinárias
semanais pelo fator 4,35 (quatro vírgula e trinta e cinco)4, já teríamos uma média mensal de
104,4 (cento e quatro vírgula quatro) horas extraordinárias. A reclamante postulou trinta e seis
horas extraordinárias semanais (folha 4), do que resultaria devidas 156,6 (cento e cinqüenta e
seis vírgula seis) horas extraordinárias mensais, encontradas a partir da multiplicação das
horas extraordinárias semanais (36) pelo fator 4,35. Todavia, a própria reclamante limitou seu
pedido a 144 (cento e quarenta e quatro) horas extraordinárias mensais (ver folha 4), daí
porque a condenação deve ficar limitada a essa quantidade, evitando julgamento além do
pedido (princípio da adstrição ao pedido; non ultra petita).
Por tais fundamentos, julgam-se procedentes os pedidos de 144 (cento e
quarenta e quatro) horas extraordinárias mensais de todo o período trabalhado com as
repercussões sobre repousos remunerados, aviso prévio, gratificação natalina, férias com
remuneração adicional de um terço e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS com
adicional de quarenta por cento.
4 Resultante da média de semanas por mês, apurada da seguinte forma 365 (dias ao ano) 12 (meses) = 30,42
dias (um mês) 7 (dias da semana) = 4,35 (semanas por mês). Essa média desconsidera meses de 31 dias,
estabelecendo, por isso e para fins de cálculo, média mensal uniforme de 30,42 (trinta vírgula quarenta e dois).
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2.2.4 MULTA DO ARTIGO 467 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO
A multa do artigo 467 consolidado só pode ser afastada quando houver
discussão razoável, havendo dúvidas sobre o alcance das parcelas debatidas. Não é, entretanto,
o caso dos autos em que a reclamada simplesmente não fez o pagamento das verbas
contratuais e rescisórias do contrato de emprego e ainda houve com tentativa de fraude a
direitos trabalhistas.
Nesses casos, não se pode premiar a empregadora que propositalmente lesa o
patrimônio jurídico do empregado, sonegando-lhe as garantias sociais que resultam do
contrato de emprego. Admitir o contrário seria permitir que o empregador se beneficiasse
dessa baixa prática violadora das normas jurídicas.
Assim, deve mesmo incidir a multa de cinqüenta por cento do artigo 467 da
Consolidação das Leis do Trabalho.
Por tais fundamentos, aplica-se a multa de 50% (cinqüenta por cento) do artigo
467 da Consolidação das Leis do Trabalho sobre as verbas rescisórias não pagas, quais sejam,
gratificação natalina, férias acrescidas de um terço e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
- FGTS.
2.2.5 INDENIZAÇÃO PELO NÃO FORNECIMENTO DA COMUNICAÇÃO
DE DISPENSA - CD (GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO)
Nos termos do artigo 3º, § 2º, III, da Lei nº 8.900/94, a reclamante teria
direito a cinco parcelas de seguro-desemprego, porque seu tempo de serviço foi superior a
24 (vinte e quatro) meses.
Esse direito foi frustrado pela não entrega da Comunicação de Dispensa - CD,
prejuízo que deve ser reparado, nos termos do artigo 186 do Código Civil, aplicável
subsidiariamente (artigo 8º, parágrafo único, consolidado).
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Ainda que a reclamada houvesse fornecido a Comunicação de Dispensa -
CD em audiência, persistiria a lesão e o prejuízo à reclamante, já que não poderia mais
ela habilitar-se ao recebimento do seguro-desemprego, uma vez que transcorrido mais de
120 (cento e vinte) dias da data da dispensa. A lesão, portanto, existiu, sendo devida a
reparação.
E essa reparação deve guardar equivalência econômica com o prejuízo assim
causado, pelo que se deve considerar, para tal fim, o valor das parcelas do seguro-desemprego
que seriam devidas, conforme estipulado nos artigos 5º, III, e 8º da Resolução nº 467 do
Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT.
O cálculo, nos termos da Resolução acima citada do Conselho Deliberativo do
Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT, deve observar a o valor do salário médio dos
últimos três meses trabalhados e aplicar a tabela abaixo5:
FAIXAS DE SALÁRIO MÉDIO
VALOR DA PARCELA
Até R$ 685,06 Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)
De
Até
R$ 685,07
R$ 1.141,88
O que exceder a R$ 627,29 multiplica-se por 0,5 (50%) e soma-se a R$ 548,05
Acima de R$ 1.141,88 O valor da parcela será de R$ 776,46, invariavelmente.
Considerado que a reclamante recebia salário médio de R$ 5.500,00 (cinco
mil e quinhentos reais), para fins de indenização pelo não-fornecimento da Comunicação
de Dispensa - CD para habilitação ao seguro-desemprego, considerar-se-á o valor de R$
776,46 (setecentos e setenta e seis reais e quarenta e seis centavos) para cada parcela,
conforme tabela acima.
5 Conforme orientação do Ministério do Trabalho e Emprego, disponível na rede mundial de computadores
(Internet) em: http://www.mte.gov.br/seg_desemp/beneficio.asp
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Assim, a reclamante teria direito a cinco parcelas de R$ 776,46 (setecentos e
setenta e seis reais e quarenta e seis centavos), perfazendo um total de R$ 3.882,30 (três
mil, oitocentos e oitenta e dois reais e trinta centavos). Nesse caso, porém, o pedido é de
apenas R$ 1.900,00 (um mil e novecentos reais) (ver folha 8), daí porque a condenação deve
ficar limitada ao valor postulado, evitando julgamento além do pedido (non ultra petita).
Por tais fundamentos, julga-se procedente o pedido de indenização pelo não
fornecimento da comunicação de dispensa - CD (guias do seguro-desemprego) no valor de R$
1.900,00 (um mil e novecentos reais).
2.2.6 MULTA POR ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
(ARTIGO 477 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO)
A reclamante pretende seja a reclamada condenada ao pagamento da multa do
artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho.
O objetivo da lei é impor ao empregador que honre integralmente o pagamento
das verbas contratuais e rescisórias no prazo do artigo 477 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
A dispensa da reclamante deu-se em 23 de outubro de 2007 e, conforme antes
examinado, não houve mesmo o pagamento de verbas rescisórias, pois disso não há
demonstração nos autos.
Não tendo sido observado o prazo de que trata o parágrafo 6º do artigo 477 da
Consolidação das Leis do Trabalho, devida a multa de um salário, nos termos do parágrafo 8º
do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Por tais fundamentos, julga-se procedente o pedido de multa por atraso no
pagamento das verbas rescisórias.
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2.2.7 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Ao final de sua petição inicial, a reclamante pede a condenação da reclamada
também em honorários advocatícios.
Este Juiz já teve oportunidade de externar sua posição sobre o tema –
honorários advocatícios no processo do trabalho – em outras decisões, pelo que cabe aqui tão-
somente reiterar a posição firme que se tem defendido, fazendo-se, ao final, uma consideração
adicional, já que é recentíssima a mudança de orientação doutrinária e jurisprudencial no
cenário nacional.
O artigo 133 da Constituição da República considera o advogado indispensável
à administração da justiça.
A manutenção do direito de postulação própria (jus postulandi) no
processo do trabalho não pode se constituir um óbice definitivo a não-concessão de
honorários advocatícios no processo trabalhista. Embora seja facultada a presença do
advogado – e, portanto, não vedada –, a parte que o contrata para assim ter, ainda que
em tese, melhores condições técnicas de defesa ou de postulação, não pode ser
penalizada por essa escolha, e receber apenas parte do seu crédito, despojando-se de
outra parte para custear aquele que fora contratado exatamente por culpa da parte
adversa que não lhe respeitou o direito.
É saber: a plena concretização da Justiça e a atuação da lei não se deve
representar uma diminuição patrimonial para a parte a cujo favor se efetiva, posto que é
interesse do Estado que o emprego do processo não se resolva em prejuízo de quem tem
razão, e por ser, de outro turno, interesse do comércio jurídico que os direitos tenham um
valor tanto quanto possível nítido e constante (CHIOVENDA. Instituições de direito
processual civil. 1. ed., p. 285-286)6.
6 BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Recurso Ordinário nº 5986/1996. Relator: Juiz PAULO
ALCÂNTARA. Recife, 29 de maio de 1997. Diário de Justiça de Pernambuco, 11 jun 1997, p. 23.
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Mais que isso. Se realmente se pretende dar acesso à justiça, é imprescindível que
se forneçam os meios concretos que permitam dar plena efetividade a esse direito (princípio da
máxima eficácia das normas constitucionais), assegurando o acesso à ordem jurídica justa, que se
não implementa com desigualdades e penalizações àquele a quem o Estado assegurou o direito.
Com a aplicação da nova competência trazida pela Emenda Constitucional nº
45/2004 não há mais como renegar o instituto. E se ele é aplicável às diversas relações de
trabalho não-subordinado (como admite o Colendo Tribunal Superior do Trabalho – Instrução
Normativa nº 27/2005), não poderá deixar de sê-lo para a mais importante relação trabalhista
no seio das sociedades capitalistas, que é o trabalho subordinado. Afinal, onde há a mesma
razão, deve se aplicar a mesma interpretação legal (ubi eadem ratio ibi eadem legis dispositio
esse debet), que resulta do simples fruto do princípio da igualdade, amplamente consagrado
nas sociedades democráticas do mundo ocidental.
Acrescente-se que, em qualquer relação jurídica, não sendo cumprida uma
obrigação – e neste caso há descumprimento da obrigação contratual de assegurar o
pagamento de verbas contratuais e rescisórias – responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado (artigo 389 do Código Civil). É que responde o devedor pelos
prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo
índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado (artigo 395 do Código
Civil).
Ademais, não existe na ordem jurídica uma única lei vedando sejam arbitrados
honorários no processo trabalhista. A fixação de honorários não é vinculada ao processo (civil
ou trabalhista), mas à reparação devida em função da lesão (artigo 404 do Código Civil).
Por fim, mais não menos importante, o novo Código Civil consagrou o
princípio da restitutio in íntegro, segundo o qual a reparação deve ser a mais completa
possível (artigo 944 do Código Civil Brasileiro), sendo contrário e inaceitável sob a ótica
desse princípio e do princípio protetor, que uma parte da reparação (os honorários
advocatícios) fique sob o encargo da vítima e não do violador do direito, desconstituindo o
primado de que a reparação mede-se pela extensão da lesão.
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Observe-se que no caso destes autos não é deferido honorários advocatícios como
parcela autônoma para o advogado, mas sim como parcela reparatória à reclamante, de forma a
compensar (rectius: restituir integralmente – restitutio in íntegro) a lesão suportada pela
reclamante que decorre da contratação de advogado para obter aquilo que a reclamada resistiu-se
a devolver de forma legítima.
Não se desconhece, evidentemente, a posição sumulada da Corte Superior
Trabalhista sobre o tema (Súmulas nº 219 e 329 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho),
mas essa é orientação jurisprudencial já superada pelo novo Código Civil, na medida em que o
verbete acaba por impor inaceitável penalização daquele a quem o Estado reconheceu o direito –
obrigando-o a dispor de parte de suas verbas de natureza alimentar (créditos trabalhistas) para
pagamento daquilo que caberia à parte adversa que não lhe respeitou o direito. Além disso,
insista-se, não há deferimento de honorários para o advogado, mas sim para a reclamante, que
obtém, desse modo, a reparação integral ao dano que suportou.
Destaque-se, finalmente, que foi aprovado Enunciado na I Jornada de Direito
Material e Processual na Justiça do Trabalho – foro legítimo que condensou o pensamento
doutrinário e jurisprudencial da comunidade juslaboralista do país, promovido no próprio
Colendo Tribunal Superior do Trabalho, nos dias 21 a 23 de novembro de 2007 – fazendo uma
reinterpretação normativa para, com fundamento nos artigos 389 e 404, caput, do Código Civil
Brasileiro, pacificar o cabimento de honorários advocatícios no processo trabalhista7.
Por tais fundamentos, deferem-se a reparação de honorários advocatícios à
reclamante no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor total da condenação.
2.2.8 BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
O simples requerimento da reclamante na petição inicial (folha 8) faz
presunção relativa (juris tantum) dos requisitos para a concessão do benefício, sendo o quanto
basta para o deferimento do pedido dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 4º
da Lei nº 1.060/50 e artigo 14, §1º, da Lei 5.584/70.
Deferem-se os benefícios da justiça gratuita à reclamante.
7 ver, a propósito, as Propostas de Enunciados aprovadas em: http://www.anamatra.org.br/jornada/
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2.2.9 OBRIGAÇÕES DE FAZER. ANOTAÇÃO E BAIXA DA CARTEIRA DE
TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS E INFORMAÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS
Para que a presente decisão alcance os plenos efeitos jurídicos, faz-se
necessário que o contrato de emprego tenha também reconhecimento para os fins
previdenciários, relacionados ao tempo de trabalho.
Assim, determina-se que a reclamada providencie a devida anotação e baixa da
Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS da reclamante, independentemente de
notificação, no prazo de 15 (quinze) dias corridos após o trânsito em julgado do processo
(artigo 132 do Código Civil Brasileiro), com data de admissão em 27 de junho de 2005 e
cessação contratual em 23 de novembro de 2007, considerando a projeção do aviso prévio de
trinta dias que integra o contrato de emprego para todos os fins, na forma do artigo 487, §1º,
da Consolidação das Leis do Trabalho e Orientação Jurisprudencial nº 82 da Subseção 1 de
Dissídios Individuais do Colendo Tribunal Superior do Trabalho –, na função de cirurgiã-
dentista com remuneração mensal de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), devendo
ainda a reclamada prestar todas as informações decorrentes do contrato de emprego aqui
reconhecido à Caixa Econômica Federal - CEF através da Guia de Recolhimento do FGTS e
de Informações à Previdência Social – GFIP, nos termos da Lei n° 8.212/91, com redação da
Lei n° 9.528, de 10 de dezembro de 1997, do Decreto 2.803, de 20 de outubro de 1998, e da
Circular CAIXA 151, de 19 de outubro de 1998, informado ainda o juízo acerca do
cumprimento dessas obrigações, tudo no prazo de quinze dias corridos acima assinalado.
Como medida de apoio ao cumprimento das obrigações de fazer acima impostas
(proceder a anotação e baixa, prestar as informações à Caixa Econômica Federal - CEF e informar
ao Juízo o cumprimento das obrigações no prazo assinalado), concede-se tutela específica de que
trata o artigo 461 do Código de Processo Civil, cominando multa diária (astreintes) a favor da
reclamante de R$ 100,00 (cem reais), enquanto não houver o integral cumprimento das obrigações
impostas nesta seção (seção terciária 2.2.9 OBRIGAÇÕES DE FAZER. ANOTAÇÃO E BAIXA DA
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS E INFORMAÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS).
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Esclarece-se que a cominação de multa diária (astreintes) não está sujeita à
limitação imposta pelo artigo 412 do Código Civil Brasileiro por não se referir à cláusula
penal e sim medida coercitiva com objetivo de assegurar o resultado prático (artigo 461 do
Código de Processo Civil), tendo incidência apenas e tão-somente se não houver o devido
cumprimento das obrigações impostas nesta sentença (anotação da Carteira de Trabalho e
Previdência Social - CTPS, prestar todas as informações decorrentes do contrato de emprego à
Caixa Econômica Federal - CEF através da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações
à Previdência Social - GFIP e comprovação do cumprimento das obrigações, tudo no prazo de
quinze dias corridos após o trânsito em julgado), podendo ainda o Juízo a qualquer tempo
agravar ou atenuar o valor da multa diária (artigo 461, §6º, do Código de Processo Civil), caso
dessa decisão não resultem os efeitos pedagógicos pretendidos.
A reclamante deverá apresentar no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado, a
juntada aos autos de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS para a devida anotação
e baixa, informando seu número de PIS - Programa de Integração Social ou NIT - número de
inscrição do trabalhador, sob pena de não incidência da multa diária cominada nesta seção,
caracterizando assim ação obstativa do cumprimento da obrigação de fazer fixada.
Em caso de inércia da reclamante, com a não apresentação da Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS no prazo assinalado nesta decisão, e inexistindo outras
pendências, proceder-se-á o imediato arquivamento dos autos, apenas certificando nos autos o
não cumprimento decorrente da inércia da reclamante.
2.3 IMPOSIÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
Nos termos do artigo 114, VIII, da Constituição da República compete à
Justiça do Trabalho (...) a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195,
I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir (redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004).
Assim, sobre os valores da condenação há incidências fiscais e previdenciárias,
nos termos do artigo 46, §1º, I, II e III, da Lei nº 8.541/92, artigo 43 da Lei nº 8.212/91 e
Provimentos números 01/1996, 02/1993 e 03/2005 da Corregedoria-Geral da Justiça do
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Trabalho, respeitando as legislações respectivas, inclusive quanto a limites de isenção e
deduções por dependentes econômicos, e comprovando os recolhimentos perante o Órgão
Judiciário Trabalhista, ficando ainda os recolhimentos dos encargos fiscais e previdenciários
sob encargo da reclamada que não os fez no momento adequado, inclusive sobre o período
contratual reconhecido (artigo 876, parágrafo único, da Consolidação das Leis do Trabalho),
devendo ser feito esse recolhimento previdenciário obrigatoriamente vinculado à identificação
previdenciária da reclamante, com o número do PIS - Programa de Integração Social, do NIT
- número de inscrição do trabalhador ou Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à
Previdência Social - GFIP.
2.4 PARÂMETROS PARA LIQUIDAÇÃO
Considerando o dever legal do juízo em proferir sentença líquida, nos termos do
artigo 459, parágrafo único, do Código de Processo Civil, este Juiz, em homenagem aos princípios
da celeridade e concentração dos atos processuais, liquida desde logo os valores da condenação,
inclusive os devidos ao Imposto de Renda (Lei nº 11.457/2007) e Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, nos termos da Súmula nº 368 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.
Na forma do artigo 832, §3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, declara-se
a natureza salarial das parcelas de gratificação natalina, férias com remuneração adicional de
um terço, aviso prévio, horas extraordinárias e suas repercussões sobre repousos remunerados,
gratificação natalina, férias com remuneração adicional de um terço, sendo de natureza
indenizatória o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS com o adicional de quarenta
por cento, indenização pelo não fornecimento das guias de seguro-desemprego, indenização
pelo não recebimento do benefício previdenciário da licença gestante, multa por atraso no
pagamento das verbas rescisórias, multa do artigo 467 da Consolidação das Leis do Trabalho,
repercussões das horas extraordinárias sobre aviso prévio e Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS com o adicional de quarenta por cento
Sobre as verbas deferidas incidem juros de mora de um por cento ao mês,
calculados a partir do ajuizamento da reclamação (artigo 883 da Consolidação das Leis do
Trabalho) e correção monetária nos termos do artigo 39 da Lei nº 8.177/91, para atualizações
futuras, se necessárias, tudo conforme os critérios da planilha anexa, parte integrante desta decisão.
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Não sendo pago o valor da condenação no prazo de quinze dias, conforme
artigo 475-J do Código de Processo Civil, haverá incidência da multa estipulada nesse
dispositivo, já que sendo líquida a sentença, seu cumprimento segue as disposições do
Capítulo X do Código de Processo Civil, acrescentado pela Lei nº 11.232/2005, aplicado
subsidiariamente ao processo trabalhista (artigo 769 da Consolidação das Leis do Trabalho).
Ademais, a aplicação dessas inovações do Código de Processo Civil ao processo do trabalho
se faz por expressa autorização constitucional, que impõe a garantia constitucional da razoável
duração do processo (artigo 5º, LXXVIII, da Constituição Federal), daí porque todo o
conjunto normativo inclinado para imprimir maior celeridade processual deve ter sua mais
ampla aplicação ao processo do trabalho, sendo inaceitável o uso de instrumentos menos
efetivos para garantir a entrega do bem jurídico da vida, em especial porque a celeridade
processual é também um direito das partes no processo do trabalho, por aplicação do princípio
da isonomia. Desse modo, a atual lacuna axiológica no processo do trabalho permite a
aplicação das normas introduzidas pela Lei nº 11.232/05, que são amplamente compatíveis e
necessárias na seara trabalhista.
Ademais, enfático é o Enunciado nº 71, aprovado na I Jornada de Direito
Material e Processual na Justiça do Trabalho – foro legítimo que condensou o pensamento
doutrinário e jurisprudencial da comunidade juslaboralista do país, promovido no próprio
Colendo Tribunal Superior do Trabalho, nos dias 21 a 23 de novembro de 2007 –, segundo o
qual a aplicação subsidiária do artigo 475-J do CPC atende às garantias constitucionais da
razoável duração do processo, efetividade e celeridade, tendo, portanto, pleno cabimento na
execução trabalhista8.
As horas extraordinárias deveriam ser apuradas tendo como divisor o fator 100
(cem), considerando a jornada de trabalho de quatro horas. Contudo, a própria reclamante
requereu o pagamento das horas extraordinárias apurando-as com base no divisor 220 (ver
folha 8), daí porque – uma vez mais – esse fator deve ser levado em conta para o cálculo de
liquidação, evitando julgamento além do pedido (non ultra petita). Deverá ser excluído do
cálculo de liquidação o período de dois meses de afastamento da reclamante (23 de março de
2007 a 23 de maio de 2007), em que não há horas extraordinárias a pagar.
8 ver, a propósito, os Enunciados aprovados em: http://www.anamatra.org.br/jornada/
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O cálculo de liquidação observará o salário contratual reconhecido nesta
sentença de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais).
2.5 ESCLARECIMENTO E DESIGNAÇÃO PRÉVIA DE AUDIÊNCIA
A presente sentença examinou amplamente todos os aspectos jurídicos dos
pedidos e das impugnações trazidas na defesa. Se não foi acolhida alguma tese da reclamada
ou da reclamante, a reforma deste julgado deverá ser buscada por meio de recurso próprio, que
não são, evidentemente, os embargos declaratórios, pois eles não se prestam para reformar
sentença.
Não há omissão no exame no exame dos pedidos trazidos na petição inicial.
Também não há contradição entre as partes desta sentença. Tem-se que também inocorreu falta de
clareza a justificar a alegação de obscuridade. Não há prequestionamento no Juízo de primeiro
grau, posto que o efeito devolutivo remete para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho toda –
absolutamente toda – a matéria trazida na petição inicial e na contestação da reclamada.
Contudo, se ainda assim as partes entenderem que esta decisão comporta a
interposição de embargos declaratórios, considerando o que consta do artigo 463, II, do Código de
Processo Civil, bem como os princípios da simplicidade, oralidade, informalidade,
instrumentalidade e da razoável duração do processo (artigo 5º, LXXVIII, da Constituição Federal),
designa-se desde logo audiência para o dia 27 de agosto de 2008, às 15 horas, nesta Meritíssima
Vara para julgamento dos eventuais embargos declaratórios que venham a ser interpostos.
Esclarece-se que, caso interpostos embargos declaratórios com pedido de
efeito modificativo, e do exame deles se faça necessária a concessão desse efeito
infringente, essa decisão será examinada e decidida em audiência na mesma data e local
já designados (27 de agosto de 2008, às 15 horas, na sede da Meritíssima Décima Primeira
Vara do Trabalho), do que ficam desde logo cientes as partes, independentemente de nova
notificação.
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3 CONCLUSÃO
ANTE TODO O EXPOSTO E EM CONCLUSÃO, DECIDE A
MERITÍSSIMA DÉCIMA PRIMEIRA VARA DO TRABALHO DE MANAUS, NA
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA POR ALINE MARQUES DE
CASTRO CHAGAS CONTRA CLÍNICA DO SORRISO LTDA. (ORTHO CARD),
JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS PARA (I) ACOLHER
A QUESTÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO E RECONHECER O CONTRATO DE
EMPREGO ENTRE A RECLAMANTE E A RECLAMADA NO PERÍODO ATÉ 27
DE JUNHO DE 2005 A 23 DE OUTUBRO DE 2007; (II) NO MÉRITO,
RECONHECER O SALÁRIO CONTRATUAL DE R$ 5.500,00 (CINCO MIL E
QUINHENTOS REAIS) E A TERMINAÇÃO DO CONTRATO SEM JUSTA
CAUSA, CONDENANDO E DESDE LOGO INTIMANDO A RECLAMADA A
PAGAR À RECLAMANTE, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, SOB PENA DE
MULTA DO ARTIGO 475-J DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, AVISO
PRÉVIO, GRATIFICAÇÃO NATALINA, FÉRIAS ACRESCIDAS DE UM TERÇO
E FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS COM ADICIONAL
DE QUARENTA POR CENTO, INCLUSIVE SOBRE SALÁRIOS DO PERÍODO
CONTRATUAL E AVISO PRÉVIO, GRATIFICAÇÃO NATALINA E FÉRIAS
ACRESCIDAS DE UM TERÇO, ALÉM DE INDENIZAÇÃO PELO NÃO
RECEBIMENTO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA LICENÇA
GESTANTE NO VALOR DE R$ 22.000,00 (VINTE E DOIS MIL REAIS), 144
(CENTO E QUARENTA E QUATRO) HORAS EXTRAORDINÁRIAS MENSAIS
DE TODO O PERÍODO TRABALHADO (EXCETUADO DOIS MESES DE
AFASTAMENTO), COM AS REPERCUSSÕES SOBRE REPOUSOS
REMUNERADOS, AVISO PRÉVIO, GRATIFICAÇÃO NATALINA, FÉRIAS COM
REMUNERAÇÃO ADICIONAL DE UM TERÇO E FUNDO DE GARANTIA DO
TEMPO DE SERVIÇO - FGTS COM ADICIONAL DE QUARENTA POR CENTO,
BEM COMO MULTA DE 50% (CINQÜENTA POR CENTO) DO ARTIGO 467 DA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO SOBRE AS VERBAS
RESCISÓRIAS NÃO PAGAS, QUAIS SEJAM, GRATIFICAÇÃO NATALINA,
FÉRIAS ACRESCIDAS DE UM TERÇO E FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO
DE SERVIÇO - FGTS, INDENIZAÇÃO PELO NÃO FORNECIMENTO DA
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COMUNICAÇÃO DE DISPENSA - CD (GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO) NO
VALOR DE R$ 1.900,00 (UM MIL E NOVECENTOS REAIS) E MULTA POR
ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS, TUDO ACRESCIDO
DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA, DEFERINDO AINDA À
RECLAMANTE A REPARAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO
PERCENTUAL DE 20% (VINTE POR CENTO) SOBRE O VALOR TOTAL DA
CONDENAÇÃO, E OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA; (III)
DETERMINAR QUE A RECLAMADA PROVIDENCIE A DEVIDA ANOTAÇÃO
E BAIXA DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS DA
RECLAMANTE, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER OUTRA
NOTIFICAÇÃO, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS CORRIDOS APÓS O
TRÂNSITO EM JULGADO DO PROCESSO (ARTIGO 132 DO CÓDIGO CIVIL
BRASILEIRO), COM DATA DE ADMISSÃO EM 27 DE JUNHO DE 2005 E
CESSAÇÃO CONTRATUAL EM 23 DE NOVEMBRO DE 2007, JÁ
CONSIDERANDO A PROJEÇÃO DO AVISO PRÉVIO, RECONHECIDO NESTA
DECISÃO QUE INTEGRA O CONTRATO PARA TODOS OS FINS (ARTIGO 487,
§1º, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO E ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 82 DA SUBSEÇÃO 1 DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO
COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO), COM ANOTAÇÃO DO
SALÁRIO CONTRATUAL DE R$ 5.500,00 (CINCO MIL E QUINHENTOS
REAIS), NA FUNÇÃO DE CIRURGIÃ-DENTISTA, DEVENDO AINDA A
RECLAMADA PRESTAR TODAS AS INFORMAÇÕES DECORRENTES DO
CONTRATO DE EMPREGO AQUI RECONHECIDO À CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL - CEF ATRAVÉS DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E DE
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL – GFIP, NOS TERMOS DA LEI N°
8.212/91, COM REDAÇÃO DA LEI N° 9.528, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997, DO
DECRETO 2.803, DE 20 DE OUTUBRO DE 1998, E DA CIRCULAR CAIXA 151,
DE 19 DE OUTUBRO DE 1998, TUDO NO PRAZO DE QUINZE DIAS CORRIDOS
ACIMA ASSINALADO, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA (ASTREINTES) DE R$
100,00 (CEM REAIS), ENQUANTO NÃO HOUVER O INTEGRAL
CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS NESTA DECISÃO, FICANDO
DESDE LOGO ESCLARECIDO QUE A COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA
(ASTREINTES) NÃO ESTÁ SUJEITA À LIMITAÇÃO IMPOSTA PELO ARTIGO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
DÉCIMA PRIMEIRA VARA DO TRABALHO DE MANAUS
PROCESSO Nº 00095-2008-011-11-00-0 26
412 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, PODENDO AINDA O JUÍZO A
QUALQUER TEMPO AGRAVAR OU ATENUAR O VALOR DA MULTA DIÁRIA
(ARTIGO 461, §6º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL), CASO DESSA
DECISÃO NÃO RESULTEM OS EFEITOS PEDAGÓGICOS PRETENDIDOS; (IV)
DETERMINAR QUE A RECLAMANTE APRESENTE, NO PRAZO DE CINCO
DIAS CORRIDOS APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, SUA CARTEIRA DE
TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS PARA A DEVIDA ANOTAÇÃO E
BAIXA, INFORMANDO SEU NÚMERO PIS - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SOCIAL OU NIT - NÚMERO DE INSCRIÇÃO DO TRABALHADOR, SOB PENA DE
NÃO INCIDÊNCIA DA MULTA DIÁRIA COMINADA; (V) DETERMINAR QUE
EM CASO DE INÉRCIA DA RECLAMANTE COM A NÃO APRESENTAÇÃO DA
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS NO PRAZO
ASSINALADO NESTA DECISÃO, E INEXISTINDO OUTRAS PENDÊNCIAS,
PROCEDER-SE-Á O IMEDIATO ARQUIVAMENTO DOS AUTOS, APENAS
CERTIFICANDO NOS AUTOS O NÃO CUMPRIMENTO DAS ANOTAÇÕES
DECORRENTE DA INÉRCIA DA RECLAMANTE, TUDO
INDEPENDENTEMENTE DE NOVA DETERMINAÇÃO OU DESPACHO; (VI)
DETERMINAR A INCIDÊNCIA DAS IMPOSIÇÕES FISCAIS E
PREVIDENCIÁRIAS E LIQUIDANDO OS VALORES DA CONDENAÇÃO,
INCLUSIVE OS DEVIDOS AO IMPOSTO DE RENDA E INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL - INSS, NOS TERMOS DA SÚMULA Nº 368 DO
COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, OBSERVADOS OS
PARÂMETROS DE LIQUIDAÇÃO FIXADOS NESTA DECISÃO, TUDO
CONFORME PLANILHA ANEXA, PARTE INTEGRANTE DESTA SENTENÇA,
SENDO IMPROCEDENTES OS DEMAIS PEDIDOS POR FALTA DE AMPARO
LEGAL, TUDO CONFORME OS FUNDAMENTOS. (VII) DESIGNAR DESDE
LOGO AUDIÊNCIA PARA O DIA 27 DE AGOSTO DE 2008, ÀS 15 HORAS,
NESTA MERITÍSSIMA DÉCIMA PRIMEIRA VARA PARA JULGAMENTO DOS
EVENTUAIS EMBARGOS DECLARATÓRIOS QUE VENHAM A SER
INTERPOSTOS. (VIII) COMINAR CUSTAS PROCESSUAIS À RECLAMADA NO
IMPORTE DE R$ 13.690,18 (TREZE MIL, SEISCENTOS E NOVENTA REAIS E
DEZOITO CENTAVOS), CALCULADAS SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA
CONDENAÇÃO ATÉ A DATA DESTE JULGAMENTO DE R$ 684.509,16
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
DÉCIMA PRIMEIRA VARA DO TRABALHO DE MANAUS
PROCESSO Nº 00095-2008-011-11-00-0 27
(SEISCENTOS E OITENTA E QUATRO MIL, QUINHENTOS E NOVE REAIS E
DEZESSEIS CENTAVOS). CIENTES AS PARTES. INTIMAR DESDE LOGO O
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS. CUMPRA-SE. NADA
MAIS.
Manaus-AM, 20 de agosto de 2008.
ALINE MARQUES DE CASTRO CHAGAS 27/06/2005 23/10/200717/01/2008
Processo: 00095/2008-011-11-00-0
Reclamante:Reclamada:
011-00004/2008Número do Cálculo:Período do Calculo:Data Ajuizamento:CLÍNICA DO SORRISO LTDA. (ORTHO CARD)Data Liquidação: 20/08/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasDemonstrativo do Cálculo
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Salário Base / Carga Horária ) x Percentual de Horas Extras x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
144,00 0.00 764,871,062314720,00a 5.500,00 220,00 1,50 720,00(04/30) Não 30/3027 30/06/2005144,00 0.00 5.719,381,0591445.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/07/2005
144,00 0.00 5.704,691,0564235.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/08/2005
144,00 0.00 5.684,981,0527745.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/09/2005144,00 0.00 5.670,031,0500065.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/10/2005
144,00 0.00 5.658,151,0478055.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/11/2005
144,00 0.00 5.647,251,0457885.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/12/2005144,00 0.00 5.634,471,0434205.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/01/2006
144,00 0.00 5.621,391,0409995.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 28/02/2006
144,00 0.00 5.617,321,0402455.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/03/2006144,00 0.00 5.605,701,0380935.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/04/2006
144,00 0.00 5.600,911,0372065.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/05/2006
144,00 0.00 5.590,361,0352515.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/06/2006144,00 0.00 5.579,551,0332505.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/07/2006
144,00 0.00 5.569,801,0314445.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/08/2006
144,00 0.00 5.556,261,0289375.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/09/2006144,00 0.00 5.547,821,0273755.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/10/2006
144,00 0.00 5.537,441,0254525.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/11/2006
144,00 0.00 5.530,351,0241395.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/12/2006144,00 0.00 5.521,951,0225835.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/01/2007
144,00 0.00 5.509,891,0203495.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 28/02/2007
144,00 0.00 4.221,201,0196144.140,00a 5.500,00 220,00 1,50 4.140,00(23/30) Não 30/301 31/03/2007144,00 0.00 1.646,591,0164121.620,00a 5.500,00 220,00 1,50 1.620,00(09/30) Não 30/3023 31/05/2007
144,00 0.00 5.479,371,0146985.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/06/2007
144,00 0.00 5.474,151,0137315.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/07/2007144,00 0.00 5.466,121,0122445.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 31/08/2007
144,00 0.00 5.458,121,0107625.400,00a 5.500,00 220,00 1,50 5.400,00(30/30) Não 30/301 30/09/2007
144,00 0.00 4.183,081,0104074.140,00a 5.500,00 220,00 1,50 4.140,00(23/30) Não 30/301 23/10/2007
144,801.19
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Incide sobre FGTS
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO AVISO PRÉVIO
1,00 0.00 5.001,511,0104074.950,00a 4.950,00 1,00 1,00 4.950,00Não Não 30/301 23/10/2007
5,001.51
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 12,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF FGTS
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO 13º SALÁRIO
6,00 0.00 2.823,631,0457882.700,00a 5.400,00 12,00 1,00 2.700,00Não Não 30/301 31/12/2005
12,00 0.00 5.530,351,0241395.400,00a 5.400,00 12,00 1,00 5.400,00Não Não 30/301 31/12/200611,00 0.00 4.584,721,0104074.537,50a 4.950,00 12,00 1,00 4.537,50Não Não 30/301 23/10/2007
12,938.70
Folha 01 de 06Relatório DemonstrativoDoCalculo - Ultima Atualização 03/Ago/2007 - Formatado para papel A4
Sistema Desenvolvido pela Justiça do Trabalho da 8a Região (PA/AP) - Visite nosso site: www.trt8.gov.br/juriscalc
Processo: 011-00095/2008 Número do Cálculo: 011-00004/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasDemonstrativo do Cálculo
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 12,00 ) x 1,33 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF FGTS
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NAS FÉRIAS + 1/3
12,00 0.00 6.668,681,0104076.600,00a 4.950,00 12,00 1,33 6.600,00Não Não 30/301 23/10/2007
12,00 0.00 6.668,681,0104076.600,00a 4.950,00 12,00 1,33 6.600,00Não Não 30/301 23/10/2007
5,00 0.00 2.778,621,0104072.750,00a 4.950,00 12,00 1,33 2.750,00Não Não 30/301 23/10/2007
16,115.98
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / Dias Úteis ) x Domingos e Feriados x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF FGTS
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NOS REPOUSOS
1,00 0.00 1.372,651,0591441.296,00a 5.400,00 25,00 6,00 1.296,00Não Não 30/301 31/07/2005
1,00 0.00 1.097,051,0564231.038,46a 5.400,00 26,00 5,00 1.038,46Não Não 30/301 31/08/2005
1,00 0.00 874,611,052774830,77a 5.400,00 26,00 4,00 830,77Não Não 30/301 30/09/20051,00 0.00 1.090,391,0500061.038,46a 5.400,00 26,00 5,00 1.038,46Não Não 30/301 31/10/2005
1,00 0.00 1.131,631,0478051.080,00a 5.400,00 25,00 5,00 1.080,00Não Não 30/301 30/11/2005
1,00 0.00 1.086,011,0457881.038,46a 5.400,00 26,00 5,00 1.038,46Não Não 30/301 31/12/20051,00 0.00 1.352,271,0434201.296,00a 5.400,00 25,00 6,00 1.296,00Não Não 30/301 31/01/2006
1,00 0.00 1.533,111,0409991.472,73a 5.400,00 22,00 6,00 1.472,73Não Não 30/301 28/02/2006
1,00 0.00 832,201,040245800,00a 5.400,00 27,00 4,00 800,00Não Não 30/301 31/03/20061,00 0.00 1.706,081,0380931.643,48a 5.400,00 23,00 7,00 1.643,48Não Não 30/301 30/04/2006
1,00 0.00 829,761,037206800,00a 5.400,00 27,00 4,00 800,00Não Não 30/301 31/05/2006
1,00 0.00 1.118,071,0352511.080,00a 5.400,00 25,00 5,00 1.080,00Não Não 30/301 30/06/20061,00 0.00 1.072,991,0332501.038,46a 5.400,00 26,00 5,00 1.038,46Não Não 30/301 31/07/2006
1,00 0.00 825,161,031444800,00a 5.400,00 27,00 4,00 800,00Não Não 30/301 31/08/2006
1,00 0.00 854,811,028937830,77a 5.400,00 26,00 4,00 830,77Não Não 30/301 30/09/20061,00 0.00 1.066,891,0273751.038,46a 5.400,00 26,00 5,00 1.038,46Não Não 30/301 31/10/2006
1,00 0.00 1.107,491,0254521.080,00a 5.400,00 25,00 5,00 1.080,00Não Não 30/301 30/11/2006
1,00 0.00 1.327,281,0241391.296,00a 5.400,00 25,00 6,00 1.296,00Não Não 30/301 31/12/20061,00 0.00 1.325,271,0225831.296,00a 5.400,00 25,00 6,00 1.296,00Não Não 30/301 31/01/2007
1,00 0.00 1.197,801,0203491.173,91a 5.400,00 23,00 5,00 1.173,91Não Não 30/301 28/02/2007
1,00 0.00 625,361,019614613,33a 4.140,00 27,00 4,00 613,33Não Não 30/301 31/03/20071,00 0.00 243,941,016412240,00a 1.620,00 27,00 4,00 240,00Não Não 30/301 31/05/2007
1,00 0.00 1.095,871,0146981.080,00a 5.400,00 25,00 5,00 1.080,00Não Não 30/301 30/06/2007
1,00 0.00 1.596,631,0137311.575,00a 5.400,00 24,00 7,00 1.575,00Não Não 30/301 31/07/20071,00 0.00 809,801,012244800,00a 5.400,00 27,00 4,00 800,00Não Não 30/301 31/08/2007
1,00 0.00 1.091,621,0107621.080,00a 5.400,00 25,00 5,00 1.080,00Não Não 30/301 30/09/2007
1,00 0.00 627,461,010407621,00a 4.140,00 20,00 3,00 621,00Não Não 30/301 23/10/2007
28,892.20
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO FGTS
1,00 0.00 61,191,06231457,60a 720,00 1,00 0,08 57,60Não Não 30/3027 30/06/2005
1,00 0.00 457,551,059144432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/07/2005
1,00 0.00 456,371,056423432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/08/20051,00 0.00 454,801,052774432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/09/2005
1,00 0.00 453,601,050006432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/10/2005
1,00 0.00 452,651,047805432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/11/20051,00 0.00 451,781,045788432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/12/2005
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Processo: 011-00095/2008 Número do Cálculo: 011-00004/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasDemonstrativo do Cálculo
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO FGTS
1,00 0.00 450,761,043420432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/01/2006
1,00 0.00 449,711,040999432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 28/02/2006
1,00 0.00 449,391,040245432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/03/20061,00 0.00 448,461,038093432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/04/2006
1,00 0.00 448,071,037206432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/05/2006
1,00 0.00 447,231,035251432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/06/20061,00 0.00 446,361,033250432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/07/2006
1,00 0.00 445,581,031444432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/08/2006
1,00 0.00 444,501,028937432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/09/20061,00 0.00 443,831,027375432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/10/2006
1,00 0.00 443,001,025452432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/11/2006
1,00 0.00 442,431,024139432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/12/20061,00 0.00 441,761,022583432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/01/2007
1,00 0.00 440,791,020349432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 28/02/2007
1,00 0.00 337,701,019614331,20a 4.140,00 1,00 0,08 331,20Não Não 30/301 31/03/20071,00 0.00 131,731,016412129,60a 1.620,00 1,00 0,08 129,60Não Não 30/301 31/05/2007
1,00 0.00 438,351,014698432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/06/2007
1,00 0.00 437,931,013731432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/07/20071,00 0.00 437,291,012244432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 31/08/2007
1,00 0.00 436,651,010762432,00a 5.400,00 1,00 0,08 432,00Não Não 30/301 30/09/2007
1,00 0.00 334,651,010407331,20a 4.140,00 1,00 0,08 331,20Não Não 30/301 23/10/2007
11,584.11
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Ultima Remuneracao / 1,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007AVISO PRÉVIO
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS
1,00 0.00 5.557,241,0104075.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 23/10/2007
5,557.24
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007FGTS SOBRE AVISO PRÉVIO
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 444,581,010407440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00Não Não 30/301 23/10/2007
444.58
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 467 - AVISO PRÉVIO
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 2.778,621,0104072.750,00a 5.500,00 1,00 0,50 2.750,00Não Não 30/301 23/10/2007
2,778.62
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Salário Base / 12,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/200713º SALÁRIO
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF
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Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Salário Base / 12,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/200713º SALÁRIO
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF
6,00 0.00 2.875,921,0457882.750,00a 5.500,00 12,00 1,00 2.750,00Não Não 30/301 31/12/2005
12,00 0.00 5.632,771,0241395.500,00a 5.500,00 12,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 31/12/2006
11,00 0.00 5.094,131,0104075.041,67a 5.500,00 12,00 1,00 5.041,67Não Não 30/301 23/10/2007
13,602.82
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
FGTS SOBRE 13º SALÁRIO
1,00 0.00 230,071,045788220,00a 2.750,00 1,00 0,08 220,00Não Não 30/301 31/12/2005
1,00 0.00 450,621,024139440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00Não Não 30/301 31/12/2006
1,00 0.00 407,531,010407403,33a 5.041,67 1,00 0,08 403,33Não Não 30/301 23/10/2007
1,088.22
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
MULTA ART. 467 - 13º SALÁRIO
1,00 0.00 1.437,961,0457881.375,00a 2.750,00 1,00 0,50 1.375,00Não Não 30/301 31/12/2005
1,00 0.00 2.816,381,0241392.750,00a 5.500,00 1,00 0,50 2.750,00Não Não 30/301 31/12/2006
1,00 0.00 2.547,071,0104072.520,84a 5.041,67 1,00 0,50 2.520,84Não Não 30/301 23/10/2007
6,801.41
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Salário Base / 12,00 ) x 1,33 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007FÉRIAS + 1/3
Prop Dobra Dias
Incide sobre INSS IRRF
12,00 0.00 15.154,331,03325014.666,66a 5.500,00 12,00 1,33 14.666,66Não Sim 30/301 01/07/2006
12,00 0.00 7.434,031,0137317.333,33a 5.500,00 12,00 1,33 7.333,33Não Não 30/301 01/07/2007
5,00 0.00 3.087,351,0104073.055,55a 5.500,00 12,00 1,33 3.055,55Não Não 30/301 23/10/2007
25,675.71
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007FGTS SOBRE FÉRIAS + 1/3
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 1.185,541,0104071.173,33a 14.666,66 1,00 0,08 1.173,33Não Não 30/301 23/10/2007
1,00 0.00 592,771,010407586,67a 7.333,33 1,00 0,08 586,67Não Não 30/301 23/10/2007
1,00 0.00 246,991,010407244,44a 3.055,55 1,00 0,08 244,44Não Não 30/301 23/10/2007
2,025.30
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 467 - FÉRIAS + 1/3
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 7.409,651,0104077.333,33a 14.666,66 1,00 0,50 7.333,33Não Não 30/301 23/10/2007
1,00 0.00 3.704,821,0104073.666,66a 7.333,33 1,00 0,50 3.666,66Não Não 30/301 23/10/2007
Folha 04 de 06Relatório DemonstrativoDoCalculo - Ultima Atualização 03/Ago/2007 - Formatado para papel A4
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Processo: 011-00095/2008 Número do Cálculo: 011-00004/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasDemonstrativo do Cálculo
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 467 - FÉRIAS + 1/3
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 1.543,671,0104071.527,78a 3.055,55 1,00 0,50 1.527,78Não Não 30/301 23/10/2007
12,658.14
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Salário Base / 1,00 ) x Percentual do FGTS x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
FGTS DO PERÍODO CONTRATUAL
1,00 0.00 62,321,06231458,67a 5.500,00 1,00 0,08 58,67(04/30) Não 30/3027 30/06/2005
1,00 0.00 466,021,059144440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/07/20051,00 0.00 464,831,056423440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/08/2005
1,00 0.00 463,221,052774440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/09/2005
1,00 0.00 462,001,050006440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/10/20051,00 0.00 461,031,047805440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/11/2005
1,00 0.00 460,151,045788440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/12/2005
1,00 0.00 459,101,043420440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/01/20061,00 0.00 458,041,040999440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 28/02/2006
1,00 0.00 457,711,040245440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/03/2006
1,00 0.00 456,761,038093440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/04/20061,00 0.00 456,371,037206440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/05/2006
1,00 0.00 455,511,035251440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/06/2006
1,00 0.00 454,631,033250440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/07/20061,00 0.00 453,841,031444440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/08/2006
1,00 0.00 452,731,028937440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/09/2006
1,00 0.00 452,041,027375440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/10/20061,00 0.00 451,201,025452440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/11/2006
1,00 0.00 450,621,024139440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/12/2006
1,00 0.00 449,941,022583440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/01/20071,00 0.00 448,951,020349440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 28/02/2007
1,00 0.00 448,631,019614440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/03/2007
1,00 0.00 447,791,017705440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/04/20071,00 0.00 447,221,016412440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/05/2007
1,00 0.00 446,471,014698440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/06/2007
1,00 0.00 446,041,013731440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/07/20071,00 0.00 445,391,012244440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 31/08/2007
1,00 0.00 444,741,010762440,00a 5.500,00 1,00 0,08 440,00(30/30) Não 30/301 30/09/2007
1,00 0.00 340,841,010407337,33a 5.500,00 1,00 0,08 337,33(23/30) Não 30/301 23/10/2007
12,664.13
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 467 - FGTS
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 31,161,06231429,34a 58,67 1,00 0,50 29,34Não Não 30/3027 30/06/2005
1,00 0.00 233,011,059144220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/07/2005
1,00 0.00 232,411,056423220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/08/20051,00 0.00 231,611,052774220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/09/2005
1,00 0.00 231,001,050006220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/10/2005
1,00 0.00 230,521,047805220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/11/20051,00 0.00 230,071,045788220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/12/2005
Folha 05 de 06Relatório DemonstrativoDoCalculo - Ultima Atualização 03/Ago/2007 - Formatado para papel A4
Sistema Desenvolvido pela Justiça do Trabalho da 8a Região (PA/AP) - Visite nosso site: www.trt8.gov.br/juriscalc
Processo: 011-00095/2008 Número do Cálculo: 011-00004/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasDemonstrativo do Cálculo
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Reflexos / 1,00 ) x 0,50 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 467 - FGTS
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 229,551,043420220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/01/2006
1,00 0.00 229,021,040999220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 28/02/2006
1,00 0.00 228,851,040245220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/03/20061,00 0.00 228,381,038093220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/04/2006
1,00 0.00 228,191,037206220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/05/2006
1,00 0.00 227,761,035251220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/06/20061,00 0.00 227,321,033250220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/07/2006
1,00 0.00 226,921,031444220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/08/2006
1,00 0.00 226,371,028937220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/09/20061,00 0.00 226,021,027375220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/10/2006
1,00 0.00 225,601,025452220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/11/2006
1,00 0.00 225,311,024139220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/12/20061,00 0.00 224,971,022583220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/01/2007
1,00 0.00 224,481,020349220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 28/02/2007
1,00 0.00 224,321,019614220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/03/20071,00 0.00 223,901,017705220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/04/2007
1,00 0.00 223,611,016412220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/05/2007
1,00 0.00 223,231,014698220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/06/20071,00 0.00 223,021,013731220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/07/2007
1,00 0.00 222,691,012244220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 31/08/2007
1,00 0.00 222,371,010762220,00a 440,00 1,00 0,50 220,00Não Não 30/301 30/09/20071,00 0.00 170,421,010407168,66a 337,33 1,00 0,50 168,66Não Não 30/301 23/10/2007
6,332.08
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
Valor Informado
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007INDENIZAÇÃO NÃO FORNEC. GUIA SEG. DESEMPREGO
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 1.919,771,0104071.900,00a 1.900,00 1,00 1,00 1.900,00Não Não 30/301 23/10/2007
1,919.77
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
( ( Ultima Remuneracao / 1,00 ) x 1,00 x Quantidade
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007MULTA ART. 477 DA CLT - ATRASO NA RESCISÃO
Prop Dobra Dias
Não há incidências
1,00 0.00 5.557,241,0104075.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 23/10/2007
5,557.24
Período Mensal Base Div Mult Qtde Calculado Pago Diferença Índice Valor Corr.
Valor Informado
Período de 27/6/2005 a 23/10/2007
Prop Dobra Dias
Não há incidências
INDENIZAÇÃO DO PERÍODO DE LICENÇA MATERNIDADE
1,00 0.00 5.607,881,0196145.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/3023 31/03/2007
1,00 0.00 5.597,381,0177055.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 30/04/2007
1,00 0.00 5.590,271,0164125.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 31/05/20071,00 0.00 5.580,841,0146985.500,00a 5.500,00 1,00 1,00 5.500,00Não Não 30/301 23/06/2007
22,376.37
Folha 06 de 06Relatório DemonstrativoDoCalculo - Ultima Atualização 03/Ago/2007 - Formatado para papel A4
Sistema Desenvolvido pela Justiça do Trabalho da 8a Região (PA/AP) - Visite nosso site: www.trt8.gov.br/juriscalc
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Processo 00095/2008-011-11-00-0 Cálculo 011-00004/2008
JurisCalc - Sistema de Cálculos TrabalhistasResumo do Demonstrativo do Cálculo de Liquidação da Sentença
144,801.19HORAS EXTRAORDINÁRIAS5,001.51REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO AVISO PRÉVIO
12,938.70REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO 13º SALÁRIO16,115.98REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NAS FÉRIAS + 1/328,892.20REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NOS REPOUSOS11,584.11REP HORAS EXTRAORDINÁRIAS NO FGTS
AVISO PRÉVIO 5,557.24FGTS SOBRE AVISO PRÉVIO 444.58MULTA ART. 467 - AVISO PRÉVIO 2,778.6213º SALÁRIO 13,602.82
1,088.22FGTS SOBRE 13º SALÁRIO6,801.41MULTA ART. 467 - 13º SALÁRIO
FÉRIAS + 1/3 25,675.71FGTS SOBRE FÉRIAS + 1/3 2,025.30MULTA ART. 467 - FÉRIAS + 1/3 12,658.14
12,664.13FGTS DO PERÍODO CONTRATUALMULTA ART. 467 - FGTS 6,332.08INDENIZAÇÃO NÃO FORNEC. GUIA SEG. DESEMPREGO 1,919.77MULTA ART. 477 DA CLT - ATRASO NA RESCISÃO 5,557.24
22,376.37INDENIZAÇÃO DO PERÍODO DE LICENÇA MATERNIDADEMULTA DE 40% DO FGTS 13,136.88
103.77311,008.98Principal Corrigido INSS/Segurado
50,974.1232,842.20FGTS (8%) + Reflexos - Pago INSS/Empregador
12,854.3313,136.8840.00Multa FGTS + Reflexos INSS/Terceiros
INSS/Pacto 52.818,0724,965.40Juros de MoraINSS/Juros 27.049,32INSS/Multa 11.675,03
155,474.64Total devido ao INSS Total INSS/Patronal 155,474.6420.00 76,390.69Honorários
Pensão Alimentícia 0,00
Número de dependentes
458,344.15Total devido ao Reclamante70,690.37IRRF do Reclamante259,051.60Base de cálculo IRRF
1Total INSS/Patronal 155.474,64
IRRF Pelo Reclamado 70,690.3712.276,38Custas de Conhecimento
Custas de Liquidação 638,46Total de Custas 12.914,84
458,344.15Valor líquido ReclamanteTotal devido pelo Reclamado 697.424,00
Emitido em 20/8/2008 Valores atualizados até 20/8/2008
Cálculo de acordo com a Lei Número 8.177/91, índice de 08/2008
Relatório DemonstrativoDocalculoResumo - Ultima Atualização em 03/Ago/2007 - Formatado para papel A4
Sistema Desenvolvido pela Justiça do Trabalho da 8a Região (PA/AP) - Visite nosso site: www.trt8.gov.br/juriscalc