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DECRETO Nº 2.641/2019
Aprova o Plano Municipal de Saúde do Município de Triunfo - RS, para o período de 2018-2021 e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TRIUNFO, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo artigo 143, inciso VI, da Lei Orgânica e tendo em vista as competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e Lei Municipal nº 2.528/2011, de 27 de setembro de 2011,
D E C R E T A:
Art. 1º - Fica aprovado o Plano Municipal de Saúde do Município de Triunfo – RS, para o
período de 2018-2021, conforme Anexo I, que passa a fazer parte integrante deste Decreto.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE TRIUNFO, em 03 de abril de 2019.
Valdair Gabriel Kuhn PREFEITO MUNICIPAL
Registre-se e publique-se:
Protásio Cantarelli Vaz
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
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PLANO MUNICIPAL DE SAUDE
2018-2021
Sumário 1. GESTÃO 2017/2020 .........................................................................................................................................4
2. APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................................5
3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO MUNICIPIO ...................................................................................................5
4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO .................................................................................................................6
4.1 HISTÓRICO ...............................................................................................................................................6
4.2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS ....................................................................................................................7
4.3 ASPECTOS SOCIO-ECONOMICOS ............................................................................................................7
4.4 ASPECTOS EDUCACIONAIS ......................................................................................................................8
4.5 TERRITÓRIO E AMBIENTE ........................................................................................................................8
4.6 SITUAÇÃO DE HABITABILIDADE DO MUNICIPIO ....................................................................................9
4.7 MAPA DO MUNICIPIO .............................................................................................................................9
5. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAUDE ...................................................................................................... 10
5.1 REDE FÍSICA DE SAÚDE, PÚBLICA E PRIVADA, PRESTADORA DE SERVIÇO AO SUS ........................... 10
5.2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE .................................................................................................... 10
6. SITUAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE SAUDE DA POPULAÇÃO............................................................................ 12
Para uma análise e um planejamento adequados na elaboração de um Plano Municipal de Saúde é
fundamental termos um diagnóstico tanto dos serviços de saúde existentes e faltantes como um diagnóstico
da situação de saúde da população. Para elaboração de um plano de ação efetivo deve-se levar em
consideração o que os indicadores apontam, ponderando a situação atual e o momento no qual está inserida a
realidade local. Neste sentido, apresentaremos os dados epidemiológicos referentes à natalidade, morbidade
e mortalidade, que serviram de referência na construção deste plano e que possibilitam conhecermos as
condições de saúde de nosso município para traçarmos diretrizes das ações de saúde locais. ......................... 12
6.1 INDICADORES DE SAUDE DA POPULAÇÃO .......................................................................................... 12
6.2 CAUSAS DE ÓBITO ................................................................................................................................ 12
6.3 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES AO RECÉM NASCIDO .............................................................. 17
6.7 DADOS DE MORBIDADE ....................................................................................................................... 20
7. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE ................................................................... 21
7.1 ACESSO E SERVIÇO DE SAÚDE ........................................................................................................................ 21
7.2 ATENÇÃO PRIMÁRIA ....................................................................................................................................... 21
7.3 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ............................................................................................................... 23
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7.3.1 ATENÇÃO BÁSICA (e-SUS AB) ..................................................................................................................... 24
7.3.2 TELESSAÚDE ................................................................................................................................................. 24
7.3.3 PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE (PMAQ) ................................................................. 25
7.3.4 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PSE ......................................................................................................... 25
8. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ............................................................................................................................. 28
9. SAÚDE BUCAL ................................................................................................................................................... 28
10. SAÚDE MENTAL .............................................................................................................................................. 28
10.2. SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (SESMIA)................................................. 29
11. VIGILANCIA EM SAÚDE ................................................................................................................................... 30
No campo da saúde, a vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e
aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e
aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-
doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. A
partir daí, a vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador. ........... 30
11.1. VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA................................................................................................ 30
11.2. VIGILÂNCIA AMBIENTAL .......................................................................................................................... 32
11.2.1. VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA ............................................................................................. 32
11.2.2 CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS ................................................................................................. 33
11.2.3. AÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DA DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS ............................. 34
11.2.4. CONTROLE DE ZOONOSES - CANIL ................................................................................................... 34
12. SAÚDE DO TRABALHADOR .............................................................................................................................. 36
22 DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS .................................................................................................................... 39
23 LISTA DE ABREVIATURA .................................................................................................................................. 46
24. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 49
1. GESTÃO 2017/2020
Prefeitura Municipal
Prefeito VALDAIR GABRIEL KUHN
Secretaria Municipal de Saúde
Secretário ORISON DONINI CEZAR JÚNIOR
Conselho Municipal de Saúde
Presidente ALBERTO RAMBOR DA SILVA
Coordenador Geral da Secretaria de Saúde
RÉGIS BRAGA DE BARCELOS
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Coordenação de Atenção Básica/Estratégia da Saúde da Família
JOSIANE DIAS COELHO
ELCIRA REGINA SILVA
Coordenação de saúde Bucal
GEAN CARLO PEZZI
Coordenação de Saúde Mental
JOSIANE ATHANÁSIO
MARCIA ROCHA
Coordenação de Vigilância em Saúde
ADRIANA GOLDANI
PATRICIA CANDIOTO ROCHA
Coordenação de Alimentação e Nutrição
GIELI
Coordenação Sistemas e Faturamento
TATIANE BONZANINI VARGAS
2. APRESENTAÇÃO
O plano municipal de saúde 2018-2021 é um instrumento norteador para as ações de saúde
do município no próximo quadriênio, servindo também para o controle dos gestores,
trabalhadores, prestadores e usuários sobre os serviços de saúde oferecidos no município de
Triunfo. O objetivo é ordenar as necessidades e qualificar os serviços entregues para a
população. Este plano teve como base de redação o Pacto pela Saúde, Plano Plurianual e a Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO MUNICIPIO
3.1 NOME: TRIUNFO
3.2 DATA DA CRIAÇÃO: 11 de março de 1754.
3.3 ÁREA DA UNIDADE TERRITORIAL: 823,4Km2. Triunfo possui 5,5% de área urbana e 94,5%
de área rural.
3.4 POPULAÇÃO:
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População estimada 2017: 28.289 pessoas.
População no último censo (2010): 25.793 pessoas.
Densidade demográfica (2010): 31,5 hab/km2.
(Fonte: IBGE).
3.5 COORDENADORIA REGIONAL DE SAUDE: 1ª Coordenadoria Regional de Saúde e 8ª
Regional de Saúde.
3.6 GESTÃO DE MUNICIPALIZAÇÃO: ATENÇÃO BASICA
3.7 MICRORREGIÃO: São Jerônimo
3.8 DISTANCIA DA CAPITAL DO ESTADO: 75Km
3.9 LIMITES MUNICIPAIS: São Jerônimo e Chasqueadas ao Sul, Eldorado do Sul a Sudeste,
Nova Santa Rita a Leste, Montenegro a Nordeste, Tabaí, Paverama, a Noroeste, Taquari a
Oeste e General Câmara a Sudoeste.
4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO
4.1 HISTÓRICO
Os primeiros habitantes da zona que hoje constituí o município de Triunfo foram os índios Patos, porém a região também sofreu incursões de outras tribos indígenas como os Minuanos, Charruas e Tapes. O povo de Triunfo nasceu de duas sesmarias doadas pelo então governador geral da capitania do Rio Grande do Sul, General Gomes Freire de Andrade, no ano de 1752, localizadas entre o rio taquari e seu afluente arroio capote e o antigo arroio da ponte. A sede da Sesmaria da Piedade, que até hoje corresponde a cidade de Triunfo, foi fundada em 11 de março de 1754, com a denominação de Porto Forquilha. Neste mesmo ano foi requerida a criação da capela do Senhor Bom Jesus do Triunfo e em 9 de janeiro de 1757 o padre Tomás Clarck instala aí a terceira paróquia do Rio Grande do Sul, passando o lugar a chamar-se Freguesia do Bom Jesus do Triunfo. Durante o decênio farroupilha, de 1835 a 1845, Triunfo contribuiu decisivamente, tendo muitos de seus habitantes no comando do movimento revolucionário como Bento Gonçalves da Silva, Luiz Barreto e Demétrio Ribeiro .A influência açoriana no município é visível e inconfundível: casas junto às calçadas, janelas tipo guilhotina, e a pomba do divino (duas telhas levantadas nas cumeeiras, pedindo proteção ao divino espírito santo), são marcas que evidenciam nas construções a crendice religiosa, a praticidade e a aristocracia que ora reinou em Triunfo. A elevação à categoria de cidade ocorreu em 31 de março de 1938.
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4.2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
População Censo 2010 IBGE 25793
População Urbana 16857 65%
População Rural 8936 35%
Fonte: IBGE (censo 2010)
População Censo 2010 IBGE Qte %
Branca 22.568 88,51%
Preta 1.129 4,02%
Amarela 66 0,24%
Parda 1.993 7,10%
Indígena 37 0,13%
Sem declaração 0 0,00%
Fonte: IBGE (2010)
4.3 ASPECTOS SOCIO-ECONOMICOS
1.500 1.000 500 0 500 1.000 1.500
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 a 79
80 a 84
85 a 89
90+
Pirâmide Etária
Homens Mulheres
PIB per capita (2014) R$184.668,72
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Em 2014, Triunfo tinha um PIB per capita de R$ 184.668.72. Na comparação com os
demais municípios do estado, sua posição era de 1 de 497. Já na comparação com cidades
do Brasil todo, sua colocação era de 10 de 5570. Em 2015, tinha 62.9% do seu orçamento
proveniente de fontes externas. Em comparação às outras cidades do estado, estava na
posição 450 de 497 e, quando comparado a cidades do Brasil todo, ficava em 4754 de
5570.
4.4 ASPECTOS EDUCACIONAIS
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010] 98,30%
IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental [2015] 4,9
IDEB – Anos finais do ensino fundamental [2015] 3,9
Matrículas no ensino fundamental [2015] 3.672 matriculas
Matrículas no ensino médio [2015] 1.321 matriculas
Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de
4.9 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com
cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na
posição 345 de 497. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a
246 de 497. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 98.3 em 2010.
Isso posicionava o município na posição 237 de 497 dentre as cidades do estado e na
posição 1603 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
4.5 TERRITÓRIO E AMBIENTE
Área da unidade territorial [2016] 818,799 km²
Esgotamento sanitário adequado [2010] 57,80%
Arborização de vias públicas [2010] 71,50%
Urbanização de vias públicas [2010] 25%
Apresenta 57.8% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 71.5% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 25% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 195 de 497, 339 de 497 e 197 de 497, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 1909 de 5570, 3017 de 5570 e 1527 de 5570, respectivamente.
Percentual de Receitas Oriundas de Fontes Externas (2015) 62,90%
Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)(2010) 0,733
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4.6 SITUAÇÃO DE HABITABILIDADE DO MUNICIPIO
LOTEAMENTOS / LUZ / AGUA
Aguarda secretaria de assistência social e planejanento
4.7 MAPA DO MUNICIPIO
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5. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAUDE
5.1 REDE FÍSICA DE SAÚDE, PÚBLICA E PRIVADA, PRESTADORA DE SERVIÇO AO SUS
Tipo de Estabelecimento Total Municipal Estadual Dupla
POSTO DE SAUDE 1 1 0 0
CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 8 8 0 0
UNIDADE MOVEL TERRESTRE 1 1 0 0
UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRÉ-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA 1 1 0 0
CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 1 0 0 1
0 0 4
HOSPITAL GERAL 1 0 0 1
SECRETARIA DE SAUDE 1 1 0 0
CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 1 0 0 1
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO)
ANALISES CLINICAS 3 1 0 2
DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM 2 2 0 0
FISIOTERAPIAS 5 2 0 3
EXAMES CARDIOLÓGICOS 1 1 0 0
CONSÓRCIO 1 1 0 0
5.2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
5.2.1 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
SERVIDORES:
CARGO QUANTIDADE
Agente Administrativo Auxiliar 02
Agente Administrativo 02
Agente de Combate as Endemias 18
Agentes Comunitário de Saúde 66
Almoxarife 01
Assistente Social 01
Atendente de Consultório Dentário 08
Atendente de Saúde 22
Auxiliar de Enfermagem 18
Cirurgião Dentista 06
Encarregado de Escritório 01
Enfermeiro 16
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Farmacêutico 02
Fiscal Sanitário 05
Fonoaudiólogo 02
Gessista 05
Jardineiro 01
Médico Clínico Geral 08
Médico da Estratégia da Saúde da Família 09
Medico Ginecologista 03
Médico Otorrinolaringologista 01
Médico Pediatra 01
Médico Radiologista 01
Médico Urologista 01
Motorista 16
Nutricionista 03
Psicólogo 08
Recepcionista 01
Técnico de Enfermagem 30
Técnico de Química 03
Técnico de Raio X 04
Terapeuta Ocupacional 01
5.2.2 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE A sociedade participará da gestão do SUS e controlará seu desenvolvimento e funcionamento,
sobretudo através do Conselho Municipal de Saúde e Conferência Municipal de Saúde. Compete
ao Conselho Municipal de Saúde estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os Planos de Saúde,
bem como acompanhar e avaliar sua execução. Cabe também ao Conselho Municipal de Saúde
apreciar e aprovar o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento, o Plano de
Aplicação, a Prestação de Contas e o Relatório de Gestão no que tange à Saúde. O Controle Social
do SUS poderá se dar também através de Conselhos Locais de Saúde, com a constituição de um
Conselho para cada área de saúde, conforme Lei Municipal 1742/05, sem prejuízo das atribuições
do Conselho Municipal de Saúde. Os Conselhos Locais de Saúde atuarão com referência às
Unidades Básicas de Saúde incumbidas das tarefas de acompanhamento, avaliação, orientação e
gestão das ações e dos serviços das mesmas. Constitui-se instância deliberativa intermediária do
Conselho Municipal de Saúde. O município deve garantir as condições físicas, técnicas, humanas e
financeiras para o pleno e regular funcionamento do Conselho Municipal da Saúde. A
representação dos usuários na Conferência Municipal de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde
será paritária em relação ao conjunto dos representantes do governo, dos prestadores de serviços
e dos profissionais de saúde.
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6. SITUAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE SAUDE DA POPULAÇÃO Para uma análise e um planejamento adequados na elaboração de um Plano Municipal de Saúde é
fundamental termos um diagnóstico tanto dos serviços de saúde existentes e faltantes como um
diagnóstico da situação de saúde da população. Para elaboração de um plano de ação efetivo deve-se
levar em consideração o que os indicadores apontam, ponderando a situação atual e o momento no
qual está inserida a realidade local. Neste sentido, apresentaremos os dados epidemiológicos
referentes à natalidade, morbidade e mortalidade, que serviram de referência na construção deste
plano e que possibilitam conhecermos as condições de saúde de nosso município para traçarmos
diretrizes das ações de saúde locais.
6.1 INDICADORES DE SAUDE DA POPULAÇÃO
6.2 CAUSAS DE ÓBITO
Indicadores de Saúde - Indicadores de Mortalidade – Número Absoluto – CID 10
CAPITULO I 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças infecciosas intestinais 01 01 01 01 00 A00-A09
Tuberculose 01 01 00 00 01 A15-A19
Leptospirose 00 00 01 01 00 A20-A28
Outras doenças bacterianas 00 00 02 03 02 A30-A49
Hepatite Viral 00 00 00 00 01 B15-B19
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana 01 05 02 02 02 B20-B24
CAPITULO II 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe. 01 01 01 01 01 C00-C14
Neoplasia dos órgãos digestivos 09 15 06 08 07 C15-C26
Neoplasia do aparelho respiratório e dos órgãos intratorácicos. 13 13 05 16 09 C30-C39
Neoplasias dos ossos e das cartilagens articulares 01 00 00 02 01 C40-C41
Metanoma e outras neoplasias malignas de pele 00 00 01 00 00 C43-C44
Neoplasia maligna de mama 03 01 03 02 01 C50
Neoplasia maligna dos órgãos genitais femininos 01 03 00 00 00 C51-C58
Neoplasia maligna dos órgãos genitais masculinos 04 02 01 04 03 C60-C63
Neoplasia maligna do trato urinário 03 03 01 02 04 C64-C68
Neoplasia maligna dos olhos, do encéfalo e de outras partes do sistema nervoso central. 02 00 02 01 01 C69-C72
Neoplasia maligna da tireoide e de outras glândulas endócrinas 01 00 00 00 00 C73-C75
Neoplasia maligna de localizações mal definidas, e de localização não 01 01 00 01 02 C76-C80
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especificada.
Neoplasia maligna do tecido linfático hematopoético e de tecidos correlatos 04 01 01 01 01 C81-C96
Neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido 00 00 00 00 01 D37-D48
CAPITULO III 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Anemias aplásticas e outras anemias 00 00 00 00 01 D60-D64
Defeitos da coagulação, purpura e outras afecções hemorrágicas. 00 00 01 00 00 D65-D69
Outras doenças do sangue dos órgãos hematopoéticos. 00 00 00 01 00 D70-D77
CAPITULO IV 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Diabetes mellitus. 07 02 07 10 09 E10-E14
Desnutrição. 01 00 01 01 00 E40-E46
Obesidade e outras formas de hiper alimentação. 01 01 00 00 00 E65-E68
Distúrbio metabólico. 01 00 00 01 00 E70-E90
CAPITULO V 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substancias psicoativas. 02 00 02 00 00 F10-F19
CAPITULO VI 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças inflamatórias do sistema nervoso central. 01 00 00 00 01 G00-G09
Doenças extrapiramidais e transtornos do movimento. 01 00 01 00 00 G20-G26
Outras doenças degenerativas do sistema nervoso. 01 01 03 03 01 G30-G32
Doenças desmielinizastes do sistema nervoso central. 00 00 01 00 00 G35-G37
Transtornos episódicos e paroxísticos. 01 00 02 00 00 G40-G47
Poli neuropatias e outros transtornos do sistema nervoso periférico. 00 01 00 00 00 G60-G64
Doença da junção mioneural e dos músculos. 00 01 00 00 00 G70-G73
Paralisia cerebral e outras síndromes paraliticas. 00 01 00 00 00 G80-G83
CAPITULO VII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
- - - - - - -
CAPITULO VIII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
- - - - - - -
CAPITULO IX 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças hipertensivas 01 01 01 04 05 I10-I15
Doenças isquêmicas do coração 28 30 24 24 30 I20-I25
Doença cardíaca pulmonar e doenças da circulação pulmonar 01 01 01 01 01 I26-I28
Outras formas de doença do coração 07 05 07 04 07 I30-I52
Doença cérebro vasculares 17 16 14 19 6 I60-I69
Doença das artérias, arteríolas e dos capilares. 05 01 04 04 04 I70-I79
Doença das veias, dos vasos linfáticos 00 01 00 00 00 I80-I89
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e dos gânglios linfáticos não classificados em outra parte.
Influenza e pneumonia 08 11 13 06 12 J09-J18
Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 07 14 06 12 07 J40-J47
Outras doenças respiratórias 00 01 01 05 04 J80-J84
Outras doenças do aparelho respiratório 0 0 01 01 04 J95-J99
CAPITULO X 2012 2013 2014 2015 2016 CID
- - - - - - -
CAPITULO XI 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças do esôfago, do estomago e do duodeno. 01 00 00 00 01 K20-K31
Hérnia inguinal 00 00 00 01 00 K40-K46
Enterites e colites não infecciosas 00 01 00 01 00 K50-k52
Outras doenças do intestino 02 01 01 00 01 K55-K63
Doenças do peritônio 00 01 01 00 00 K65-K67
Doenças do fígado 02 06 04 03 02 K70-K77
Transtornos da vesícula biliar das vias biliares e do pâncreas 03 01 02 02 01 K80-K87
Outras doenças do aparelho digestivo 01 01 01 01 00 K90-K93
CAPITULO XII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças de pele e do tecido subcutâneo 00 00 00 00 02 L00-L99
CAPITULO XIII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo 00 00 01 00 00 M30-M36
Transtornos dos tecidos moles 00 00 01 00 00 M60-M79
CAPITULO XIV 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Doenças glomerulares 00 00 00 01 00 N00-N08
Doenças renais túbulo intersticiais 00 00 00 00 01 N10-N16
Insuficiência renal 00 01 00 01 00 N17-N19
Calculose renal 00 01 01 00 00 N20-N23
Outras doenças do aparelho urinário 01 00 00 04 01 N30-N39
Doença dos órgãos genitais masculino 00 01 00 00 00 N40-N51
CAPITULO XV 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Outras afecções obstétricas não classificadas em outra parte 00 00 00 01 00 O94-O98
CAPITULO XVI 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Transtornos relacionados com a duração da gestação e com o crescimento fetal 00 01 01 00 00 P05-P08
Transtornos respiratórios e cardiovasculares específicos do período perinatal 00 01 01 03 00 P20-P29
Outros transtornos originários do período perinatal 01 00 00 00 00 P90-P95
CAPITULO XVII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Malformações congênitas do aparelho circulatório 00 00 00 02 00 Q20-Q28
Outras malformações congênitas 00 01 00 00 00 Q80-Q89
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CAPITULO XVIII 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Sintomas e sinais relativos ao aparelho circulatório e respiratório 00 00 02 00 02 R00-R09
Sintomas e sinais relativos ao aparelho digestivo e ao abdômen 00 00 00 01 00 R10-R19
Sintomas e sinais relativos ao sistema nervoso e osteomuscular 01 00 00 00 00 R25-R29
Sinais e sintomas gerais 00 00 02 00 00 R50-R69
Causa mal definida e desconhecida de mortalidade. 06 0 03 01 08 R95-R99
CAPITULO XX 2012 2013 2014 2015 2016 CID
Acidentes de transporte 05 05 04 10 03 V01-V99
Outras causas externas de traumatismo acidentais quedas 03 01 01 00 01 W00-W19
Exposição a força mecânica inanimadas 01 00 00 00 01 W20-W49
Afogamento e submersão acidental 01 00 00 02 03 W65-W74
Outros riscos acidentais a respiração 00 01 00 00 00 W75-W84
Exposição a corrente elétrica, a radiação e a outras temperaturas e pressões externas do ambiente. 01 00 00 00 00 W85-W99
Exposição acidental a outros fatores e aos não especificados 01 00 00 00 00 X58-X59
Lesões autoprovocadas intencionalmente 05 02 02 01 02 X60-X84
Agressões 03 02 04 07 06 X85-Xy09
Eventos e fatos cuja intenção é indeterminada 04 00 01 02 00 Y10-Y34
Representação gráfica dos Óbitos:
2012 2013 2014 2015 2016
Total de Óbitos 185 179 171 187 165
150
155
160
165
170
175
180
185
190
Val
or
abso
luto
Total de Óbitos
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Obs: Os Dados de 2016 são dados preliminares. Fonte: DataSUS (2012-2015) SIM Municipal (2016).
Conceituação de Mortalidade Materna.
“A Mortalidade de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após
o termino da gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez, devido a qualquer
causa relacionada ou agravada pela gestação ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não
devida a causas acidentais ou incidentes” (OMS, 1993)
O direito a saúde e os direitos reprodutivos são pontos centrais na agenda de promoção da
cidadania das mulheres e condição necessária a sua participação plena no desenvolvimento social e
econômico dos países. Com a constituição federal de 1988 e as conferencias internacionais de Cairo
(1994) e de Pequim (1995) promovidas pela ONU, esses direitos foram assegurados na legislação
brasileira e internacional.
Mortalidade Infantil
A mortalidade infantil refere-se a morte de crianças menores de 1 ano. Mortalidade neonatal
e a pós-natal. Como o próprio nome sugere, a neonatal se refere ao período de tempo de nascimento
ate o 27° dia de vida.
A infância é uma fase da vida que o ser humano é frágil e dependente, e por isso exige
cuidados especiais. Reconhecer as crianças como o grupo mais vulnerável da humanidade impõe
afirmação de seus direitos básicos (a vida, a saúde, a educação, a proteção entre outros) como
direitos humanos. A conquista de tais direitos é um desafio, e é uma tarefa diária, visto que a criança
depende das decisões de adultos que podem pôr em risco sua vida, dignidade e potencial de
desenvolvimento. Nos primeiros dias e meses de vida as crianças apresentam imaturidade
imunobiológica, que associadas as desigualdades de direitos, traduzidas por diferentes formas de
acesso aos serviços de saúde, as instalações sanitárias, a alimentação e pelo nível sócio econômico
materno, este tem como consequência diferenças na probabilidade de vir a morrer antes do primeiro
ano de vida.
2012 2013 2014 2015 2016
masculino 106 100 100 115 89
Feminino 79 79 71 72 68
indefinido 0 0 0 0 1
0
20
40
60
80
100
120
140
valo
r A
bso
luto
Óbitos por Sexo
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A taxa de mortalidade infantil mostra a estreita e complexa relação entre as desigualdades
econômicas e sociais e a ausência ou fragilidade do desenvolvimento de políticas sociais e de saúde,
em particular, voltadas as mulheres e as crianças.
Obs: Os Dados de 2016 são dados preliminares. Fonte: DataSUS (2012-2015) SIM Municipal (2016)
6.3 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES AO RECÉM NASCIDO
2012 2013 2014 2015 2016
28 a 365 dias 2 3 2 1 2
Neonatal 1 2 2 5 0
0
1
2
3
4
5
6V
alo
r A
bso
luto
Período dos óbitos infantis
2012 2013 2014 2015 2016
coeficiente demortalidade
15,62% 13,62% 15,01% 22,16% 8,57%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
Pe
rce
ntu
al
Coeficiente de Mortalidade Infantil
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6.4 COBERTURA VACINAL MENOR DE 1 ANO DE IDADE POR %
Cobertura vacinal menor de 2 anos de idade por porcentagem
Vacina 2012 2013 2014 2015 2016
Penta Valente, difteria, tétano, coqueluche, hib e hepatite B
99,20% 73,96% 87,19% 117,72%
Pneumo10-valente 73,21% 69,79% 74,93% 127,33%
Poliomielite 3° dose 91,78% 71,88% 84,74% 118,92%
Tríplice viral 3° dose 90,98% 88,54% 89,37% 119,52%
Vacinas selecionadas do calendário de vacinação para crianças com cobertura vacinal preconizada: penta valente (3° dose) pneumo 10-valente –(2° dose) poliomielite (3° dose) tríplice viral (1° dose) .
6.5 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES A GESTAÇÃO E PARTO
Proporção de gravidez na adolescência entre a faixa etária de 10 a19 anos
Ano Porcentagem Número absoluto
2012 20,83% 80
2013 17,71% 65
2014 20,42% 68
2015 16,62% 60
2016 19,71% 69
Proporção de parto normal no SUS.
Ano Porcentagem Número absoluto
2012 27,59% 108
2013 32,15% 118
2014 34,23% 114
2012 2013 2014 2015 2016
Total de Nascimentos. 384 367 333 361 350
300
310
320
330
340
350
360
370
380
390
Val
or
abso
luto
Total de Nascimentos Triunfo
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2015 33,24% 120
2016 29,43% 103
Consultas de pré-natal
Consultas de pré-natal 2012 2013 2014 2015 2016
Nenhum 02 00 06 01 02
De 1 a 3 consultas 10 29 26 21 21
De 4 a 6 consultas 78 98 87 74 58
7 ou mais consultas 03 00 01 03 170
Ignorado 03 00 01 03 00
Obs: Os Dados de 2016 são dados preliminares.
Fonte: DataSUS (2012-2015) SINASC Municipal (2016)
Escolaridade da mãe/número de consultas pré-natal
Anos de escolarização 2012 2013 2014 2015 2016
Nenhuma 03 02 02 01 01
1 a 3 anos 15 20 14 07 04
4 a 7 anos 107 109 104 96 60
8 a 11 anos 194 188 171 201 177
12 anos ou mais 63 46 42 56 26
Ignorado 02 02 00 00 00
Obs: Os Dados de 2016 são dados preliminares.
Fonte: DataSUS (2012-2015) SINASC Municipal (2016)
6.6 NUMERO DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Doença 2012 2013 2014 2015 2016
Aids 01 05 03 03 03
Acidente por animais peçonhentos 11 12 01 02 04
Atendimento antirrábico 44 47 53 35 74
Caxumba 00 00 01 01 31
Coqueluche 01 01 02 01 00
Dengue 00 00 00 00 00
Hepatites virais 06 19 08 14 14
Leptospirose 01 02 04 03 02
Meningite meningocócica 00 00 01 00 02
Outras meningites 00 01 02 04 02
Sífilis congênita 00 00 00 02 01
Sífilis gestante 01 01 00 03 01
Sífilis não especificada 01 00 00 02 06
Varicela 17 05 13 01 00
Violência interpessoal/autoprovocada 16 11 06 09 14
Gestante HIV 01 02 00 01 00
Influenza 02 00 00 00 10
Tuberculose 13 09 15 06 10
Hanseníase 00 00 00 00 00
Tétano acidental 00 00 00 00 00
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Tétano neonatal 00 00 00 00 00
Rotavírus 00 00 01 00 00
Criança exposta ao HIV 00 00 00 00 01
6.7 DADOS DE MORBIDADE
Internações segundo lista morbidade CID10
Doenças 2012 2013 2014 2015 2016
Algumas doenças infecciosas e parasitarias
122 104 124 105 80
Neoplasias (tumores) 70 67 85 98 18
Doenças do sangue , órgãos hematolicas e transtornos imunitários
42 22 17 26 27
Doenças endócrinas nutricionais metabólicas
168 143 122 93 74
Transtornos mentais e comportamentais
40 73 58 53 03
Doenças do sistema nervoso 12 26 16 25 22
Doença do olho e anexos 02 04 17 10 00
Doença do ouvido e da apófise mutóide
00 00 01 04 01
Doença do aparelho circulatório 285 298 283 229 136
Doenças do aparelho respiratório 346 418 338 284 257
Doenças do aparelho digestivo 197 223 313 254 153
Doenças de pele e do tecido subcutâneo
40 40 38 41 20
Doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo
17 18 23 19 13
Doenças do aparelho genitourinário
188 175 219 203 98
Gravidez, parto e puerpério. 295 248 263 287 237
Algumas afecções originadas no período perinatal
16 16 15 18 03
Malformação congênitas anomalias e cromossômicas
12 08 14 06 00
Sintomas, sinais e achados anormais exame clinico e laboratorial.
14 13 17 14 06
Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causa externa.
88 97 113 107 20
Contatos com serviços de saúde 12 09 04 05 01
Total 1966 2004 2080 1881 1169
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7. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE
7.1 ACESSO E SERVIÇO DE SAÚDE
O acesso universal aos serviços de saúde é um dos elementos fundamentais dos direitos de
cidadania no Brasil, garantidos pela Constituição Federal. Por este motivo, um dos grandes desafios
do Sistema Único de Saúde (SUS) é o acesso da população à ações e serviços de saúde de qualidade.
O acesso qualificado se traduz na equidade, humanização do cuidado, integralidade da atenção e
atendimento em tempo adequado às necessidades individuais e coletivas. A adoção de modelo
organizativo de ações e serviços, baseado em redes de atenção, que favoreçam a superação da
fragmentação existente entre eles e o preenchimento de vazios assistenciais, constituem o cerne do
esforço a ser empreendido nos próximos anos. Neste contexto, a estruturação e articulação da rede
de atenção à saúde em Triunfo visa à organização do sistema, dentro de um modelo de atenção com
conceito amplo de saúde, que direcione a intervenção e resposta às necessidades de saúde dos
usuários.
7.2 ATENÇÃO PRIMÁRIA
A "atenção primária em saúde" foi definida pela Organização Mundial da Saúde em 12/09/1978 para atingir em todos os países um nível de bem-estar físico, mental e social dos indivíduos e as comunidades como:
“Atenção essencial à saúde baseada em tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovados e socialmente aceitáveis, tornados universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na comunidade por meios aceitáveis para eles e a um custo que tanto a comunidade como o país possam arcar em cada estágio de seu desenvolvimento, um espírito de autoconfiança e autodeterminação. É parte integral do sistema de saúde do país, do qual é função central, sendo o enfoque principal do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. “(Declaração de Alma-Ata)
A Atenção Primária em Saúde (APS), considerada a principal porta de entrada do SUS,
fundamenta-se pela atuação sobre a promoção e prevenção da saúde, com foco nas causas mais
prevalentes de agravos que acometem a população, além do manejo sobre as doenças existentes.
Tem por objetivo desenvolver atenção integral de forma a impactar positivamente na situação de
saúde dos indivíduos e nos determinantes e condicionantes de saúde da coletividade. Para cumprir
essa atuação, precisa estar dispersa em quantidade e qualidade suficiente no território local, e deve
ter as seguintes características (Stansfield, 2002):
- Constituir a porta de entrada do serviço (acessibilidade): espera-se da APS que seja mais acessível à, em todos os sentidos, e que com isso seja o primeiro recurso a ser buscado. É o Primeiro Contato da medicina com o paciente.
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- Longitudinalidade: a pessoa atendida mantém seu vínculo com o serviço ao longo do tempo, de forma que quando uma nova demanda surge esta seja atendida de forma mais eficiente. Também chamada de continuidade do cuidado.
- Integralidade: compreendida como arranjos desenvolvidos pelas equipes para que os usuários
tenham garantidos todos os serviços os quais necessitam, o que inclui as redes de atenção e as
referências assistenciais e intersetoriais;
- Coordenação do cuidado: integração da atenção com foco na sua continuidade, valorizando e
qualificando os prontuários como forma de reconhecer os problemas de saúde e sociais
preexistentes do usuário (história pregressa) e também organizando as agendas assistenciais de
forma a fortalecer o vínculo e a acessibilidade aos serviços ofertados na unidade e na rede de
serviços.
Destes quatro atributos, a longitudinalidade tem relevância por compreender o vínculo do
usuário com a unidade e/ou com o profissional. A população deve reconhecer a Unidade como fonte
regular e habitual de atenção à saúde, tanto para as antigas quanto para as novas necessidades. Já o
profissional deve conhecer e se responsabilizar pelo atendimento destes indivíduos. A
longitudinalidade está fortemente relacionada à boa comunicação que tende a favorecer o
acompanhamento do paciente, a continuidade e efetividade do tratamento, contribuindo também
para a implementação de ações de promoção e de prevenção de agravos de alta prevalência.
No Brasil, a Portaria Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011, que revogou a Portaria Nº 648 GM/2006, aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), define Atenção Básica como:
“um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos.”
Dentre as orientações de modelo assistencial para a APS, a Estratégia de Saúde da Família
(ESF) é a que mais contempla seus atributos essenciais e derivados, conseguindo aplicar um maior
número dos princípios do SUS, com destaque para a integralidade, a equidade, a coordenação do
cuidado, a preservação da autonomia e a participação e o controle social (Lei 8080/90).
Em Triunfo, o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) foi implantado em 2003 e
o Programa de Saúde da Família, atualmente Estratégia de Saúde da Família (ESF), no início de 2004
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7.3 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia Saúde da Família é entendida como uma reorientação do modelo assistencial,
resgatando conceitos mais amplos de saúde e formas diferenciadas de intervenção junto ao usuário,
sua família e a comunidade.
Baseado nessas constatações e seguindo as diretrizes da PNAB o município de Triunfo, com
deliberação do Conselho Municipal de Saúde (CMS), optou desde 2004 pela ESF como modelo na
organização da Atenção Primária em Saúde (APS). As equipes auxiliam no manejo das demandas e
necessidades de saúde de maior frequência e relevância local, observando critérios de risco,
vulnerabilidades, resiliência e o imperativo ético de que se deve acolher toda e qualquer demanda,
necessidade de saúde ou sofrimento.
Em Triunfo, as 8 Unidades de Saúde da Família (USF) compõem os principais serviços da esfera
da APS.
UNIDADE Número aproximado de pessoas*
ESF BARRETO 3.100
ESF CENTRO I 3.845
ESF CENTRO II 3.424
ESF COXILHA VELHA 3.660
ESF ESTALEIRO 2.161
ESF OLARIA 2.500
ESF PORTO BATISTA 4.900
ESF VENDINHA 4.000
Total 27.590
*Dados fornecidos pelas Equipes de Saúde da família.
Atualmente o município possui 08 equipes de Saúde da Família distribuídas em 07 Unidades de Saúde, localizadas nos bairros/distritos do município e 01 equipe localizada na Secretaria de Saúde.
A atenção básica é realizada por uma equipe multiprofissional, que trabalha de forma articulada e interdisciplinar no atendimento aos usuários, através da demanda espontânea, da demanda programada, dos trabalhos preventivos, organizados em agendas, grupos operacionais, tais como grupo de hipertensos, diabéticos, gestantes, além de grupos de qualidade de vida e de grupos temáticos, ainda convém a lembrar a visita/atendimento/ consulta domiciliar.
Tudo isso, levando em conta as condições de saúde, trabalho e moradia daquela população, bem como suas relações com a família e com a comunidade. As equipes atendem os indivíduos em todas as fases da vida, trabalhando com prevenção e com um olhar holístico.
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Cada equipe é composta, minimamente, por 01 médico de família, 01 enfermeiro, 02 técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS), e deverá atender no máximo 4000 pessoas, conforme preconizado pelo MS, como mostra o quadro acima, uma da Unidades já ultrapassou o número máximo permitido, e uma outra equipe está no limite, então temos ao meta de criação da 9ª equipe.
Atualmente o município possui 08 equipes de Saúde da Família distribuídas em 07 Unidades
de Saúde, localizadas nos bairros/distritos do município e 01 equipe localizada na Secretaria de
Saúde.
A atenção básica é realizada por uma equipe multidisciplinar, que trabalha de forma articulada e interdisciplinar no atendimento aos usuários, através da demanda espontânea, da demanda programada, dos trabalhos preventivos, organizados em agendas, grupos operacionais, tais como grupo de hipertensos, diabéticos, gestantes, além de grupos de qualidade de vida e de grupos temáticos; ainda convém a lembrar a visita/atendimento/ consulta domiciliar.
Cada equipe é composta, minimamente, por 01 médico de família, 01 enfermeiro, 02 técnicos
de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS).
7.3.1 ATENÇÃO BÁSICA (e-SUS AB)
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do departamento de atenção básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional.
O nome, e-SUS, faz referência a um SUS eletrônico, cujo objetivo é sobretudo facilitar e contribuir com a organização do trabalho dos profissionais de saúde, elemento decisivo para a qualidade da atenção à saúde prestada à população.
A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as informações da Atenção Básica em
nível nacional. O objetivo é reduzir a carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da
informação na AB, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas atividades já desenvolvidas
pelos profissionais. Por meio do e-SUS AB, a rede de serviço que compõe a Atenção Básica alimentará
o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), que substitui o Sistema de
Informação da Atenção Básica (Siab).
Em Triunfo todas as UBSs utilizam o e-sus AB como ferramenta de trabalho. O Prontuário
Eletrônico (PEC) faz parte da realidade de Triunfo, o que torna o trabalho mais qualificado e
organizado trazendo benefícios à comunidade, como agilidade, longitudinalidade, resolutividade,
integralidade, individualidade no seu atendimento.
7.3.2 TELESSAÚDE
Telessaúde Brasil - Redes na Atenção Básica é um componente do Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) que objetiva ampliar a resolutividade da Atenção Básica e promover sua integração com o conjunto da Rede de Atenção à Saúde. Dessa forma, tem como perspectiva a melhoria da qualidade do atendimento, a ampliação do escopo de ações ofertadas pelas equipes e o aumento da capacidade clínica, a partir do desenvolvimento de ações de apoio à atenção à saúde e de educação permanente para as equipes de Atenção Básica.
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Triunfo utiliza o Telessaúde nos recursos disponíveis, como nas ações de teleconsultoria, teleducação e telediagnóstico que são voltadas a todos os profissionais que trabalham na APS/AB (médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem, técnicos e auxiliares em saúde bucal, agentes comunitários de saúde) e aos demais profissionais dos Núcleos de Apoio à APS/AB.
Serviços utilizados pelas Estratégia de Saúde da Família do município de Triunfo:
- RegulaSus: foi construído para diminuir o tempo de espera para consulta especializada, priorizar o atendimento para pacientes mais graves e/ou resolver algumas questões de saúde do paciente no próprio município. Para utilizá-lo os médicos da Atenção Básica encaminham os pacientes através dos protocolos clínicos, e/ou realizam teleconsultoria.
- Plaltaforma do Telessaúde do MS: é uma ferramenta online para a solicitação de teleconsultoria e telediagnóstico, quando este recurso está disponível, os profissionais das equipes o utilizam, por exemplo, para as dúvidas clínicas e questões do processo de trabalho.
- 0800: é um serviço que oferece as teleconsultorias por telefone, o objetivo é ajudar na resolução dos problemas de saúde dos pacientes de maneira rápida, objetiva e baseada nas melhores evidências científicas, as dúvidas são respondidas em tempo real. Atualmente é destinado aos médicos do Rio Grande do Sul e aos profissionais do melhor em Casa, os médicos da Estratégia utilizam este recurso.
- Teleoftalmo: é um projeto de telediagnóstico a serviço da saúde ocular, com o objetivo de otimizar o acesso da população ao seu diagnóstico e manejo de condições oftalmológicas além de qualificar a lista de espera para a especialidade, é uma parceria do telessaúde, da Secretaria Estadual de Saúde e da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, através do programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) do Ministério de Saúde, os médicos da Estratégia acessam a plataforma.
O telessaúde é uma ferramenta importante no processo de trabalho das equipes de saúde da família, uma vez que faz a articulação entre a atenção básica e atenção especializada, pois estimula uma nova forma de comunicação entre esses pontos de atenção. A ampliação do diálogo entre esses pontos de atenção é essencial, entre outras razões, para ampliar o cuidado clínico e a resolutividade da atenção básica, tendo o objetivo final de favorecer o usuário.
7.3.3 PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE (PMAQ)
O PMAQ - A, tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade
dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. A meta é garantir um padrão de
qualidade por meio de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do
trabalho das equipes de saúde. O programa eleva os recursos do incentivo federal para os municípios
participantes, que atingirem melhora no padrão de qualidade no atendimento.
O município de triunfo aderiu ao 3º ciclo do PMAQ em 4 UBS (ESF Barreto, ESF Centro I, ESF
Estaleiro e ESF Vendinha) e a meta é ampliar a adesão para as demais equipes de Estratégia de Saúde
da Família.
7.3.4 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PSE
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O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído
em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da
educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral.
É um espaço privilegiado para as práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos e
de doenças, contribuindo para o fortalecimento do desenvolvimento integral e propiciando
enfrentamento das vulnerabilidades da comunidade escolar que comprometem o pleno
desenvolvimento nessa faixa etária. A gestão do PSE é centrada em ações compartilhadas e
corresponsáveis (pactuadas em Termo de Compromisso), desenvolvidas por meio dos Grupos de
Trabalho Intersetoriais (GTIs), numa construção em que, tanto o planejamento quanto a execução
das ações, são realizados coletivamente, a partir de análises e avaliações realizadas
intersetorialmente. O GTI tem a função de programar as ações para execução, monitoramento e
acompanhamento.
A articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde é à base do Programa Saúde na Escola. O
PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da
qualificação das políticas públicas brasileiras. Sua sustentabilidade e qualidade dependem de todos
nós.
Em 28 de junho de 2017 Triunfo concluiu a adesão ao PSE, o qual terá uma vigência de 24 meses. Após reuniões entre Secretaria de Saúde e Secretaria de Educação, optou-se em um primeiro momento a inserção no programa de 06 escolas da rede: 05 escolas Municipais (Josué Machado dos Santos, Gonçalves Dias, Serafim Ávila, Amor Perfeito e Otávio Francisco de Quadros) e 01 escola Estadual (Simão Kappel), vinculadas as Equipes de Saúde da Família, totalizando 1541 educandos pactuados.
Neste período de 24 meses de vigência há 12 ações que precisam ser contempladas, com a parceria entre Saúde e Educação.
Ações:
- Combater o mosquito Aedes aegypti;
- Promover práticas corporais, de atividade física e de lazer nas escolas;
- Prevenir o uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas;
- Promover a Cultura de paz, cidadania e direitos humanos;
- Prevenir violências e acidentes;
- Identificar os educandos com possíveis sinais de agravos de doenças em eliminação;
- Promover e avaliar a saúde bucal e realizar a aplicação tópica de flúor;
- Verificar a situação vacinal;
- Promover a segurança alimentar e nutricional, a alimentação saudável e prevenir a obesidade infantil
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- Promover a saúde auditiva e identificar educandos com possíveis sinais de alteração
- Informar sobre direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS
- Promover a saúde ocular e identificar de educandos com possíveis sinais de alteração.
Os temas serão abordados conforme a realidade de cada comunidade escolar, porém a ação de combate ao mosquito Aedes aegypti será trabalhada na totalidade dos educandos pactuados.
Após a adesão já foram trabalhados alguns dos temas nas escolas pactuadas, alguns assuntos abordados pela Educação outros pela Saúde. Os registros das informações sobre as atividades realizadas no PSE deverão ser efetuados, unicamente no sistema de informação da Atenção Básica em Saúde (e-sus)
Após 12 meses do início da adesão, o município poderá fazer ajustes, como exclusão ou substituição das escolas que já estão pactuadas.
7.4 NUCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMILIA (NASF)
O NASF é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que
devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das
Equipes de Atenção Básica para populações específicas, compartilhando as práticas e saberes em
saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes.
Criado com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem
como sua resolubilidade, o NASF deve buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários
do SUS, principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da
capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos
clínicos quanto sanitários e ambientais dentro dos territórios.
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais e equipes Saúde
da Família e deve considerar os critérios de prioridade identificados a partir dos dados
epidemiológicos, das necessidades do território e das equipes de saúde que serão apoiadas.
A Secretaria de Saúde tenciona a criação de um projeto para a aprovação do NASF no
município, o que trará benefícios para a comunidade, trazendo maior resolutividade das ações.
7.5. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
O município deve propor políticas e práticas de formação e capacitação permanentes das equipes de saúde. Os principais objetivos da Educação e da Capacitação dos Recursos Humanos são: a) Articulação entre educação e trabalho no SUS, produção de processos e práticas de desenvolvimento nos locais de serviço; b) Mudança nas práticas de saúde, tendo em vista a integralidade e a humanização; c) Articulação entre ensino, gestão, atenção em Saúde e produção de conhecimento para o desenvolvimento da capacidade pedagógica dos serviços e do Sistema de Saúde. d) Encontros entre as ESF, ESB e SM com a Coordenação da Estratégia da Saúde da Família com o intuito de fomentar e ampliar discussões sobre a necessidade local para a realização das capacitações;
A Educação Permanente em Saúde propicia a reflexão sobre as atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde, incluindo a integralidade, a produção do cuidado, o trabalho em equipe, a dinamização de coletivos, a gestão de equipes e de unidades, a capacidade do profissional de
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problematizar e identificar pontos sensíveis e estratégicos para a produção da integralidade e da humanização das ações em saúde. O foco da Educação e Capacitação em Saúde é as equipes e os processos de trabalho, com vistas a possibilitar que os diferentes profissionais possam ser sujeitos da produção de alternativas para a superação de problemas.
8. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
O setor de alimentação e nutrição da SMS conta com 9 nutricionistas que desenvolvem as
seguintes atividades: atendimentos de usuários SUS cadastrados no município para avaliação da
situação nutricional presente, bem como para acompanhamento de saúde em nutrição e análise de
evolução do paciente; acompanhamento da condicionalidade do Programa Bolsa Família, realizando
avaliação antropométrica e nutricional de todos os beneficiários; atendimento a grupos especiais,
tais como: gestantes e nutrizes, diabéticos, obesos, hipertensos, crianças, tabagistas; visitas
domiciliares para pacientes com difícil acesso, quando solicitados através da ESF; avaliação e
solicitação de dietas, fórmulas e suplementos alimentares conforme necessidades específicas;
atividades de educação alimentar e nutricional para a população; atendimento de demandas diretas
das escolas e da Secretaria municipal de Educação (SME) e manutenção das informações no sistema
dos Programas Bolsa Família e SISVAN.
9. SAÚDE BUCAL
O serviço de odontologia da SMS conta com 6 odontólogos que atendem nas UBSs (02 Postão,
01 Coxilha Velha e Catupi, 01 Barreto, 01 Vendinha, 01 Porto Batista), Unidade Móvel e em domicilio
(no caso de para pacientes acamados). Os serviços ofertados são limpeza, aplicação tópica de flúor,
restaurações, extrações e atividades de prevenção em Saúde Bucal nas Escolas. A média de
atendimento é de 9600 atendimentos/ano.
10. SAÚDE MENTAL 10.1. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
A Secretaria Municipal de Saúde de Triunfo organiza seus atendimentos em saúde mental adulto
(acima de 18 anos) no CAPS Triunfo, localizado na Rua Demétrio Ribeiro 104, Centro de Triunfo.
Atualmente contempla os critérios preconizados por lei pelo Ministério da Saúde, atendendo os
casos de transtornos mentais e priorizando os graves e persistentes, incluindo a dependência de
substancias psicoativas. São oferecidas diversas modalidades de atendimento, a saber: atendimento
individual; atendimento familiar; grupos terapêuticos; oficinas terapêuticas; visitas domiciliares;
visitas institucionais; interconsultas no hospital geral; administração de medicação de pacientes,
entre outros. A equipe trabalha de forma interdisciplinar nas diferentes modalidades de
atendimento.
A equipe é composta atualmente de 4 psicólogos (sendo 1 coordenação), 1 assistente social, 1
médico psiquiatra, 1 enfermeira, 3 técnicos de enfermagem, 1 artesã oficineira, 1 educador físico, 1
estagiário nível médio, 1 serviços gerais (limpeza). O CAPS Triunfo também tem convênio para
estágio de Psicologia com as universidades Ulbra Canoas, Ulbra São Jeronimo e Unisinos. Atualmente
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temos 6 estagiários de Psicologia em diferentes etapas de formação atuando no CAPS e recebendo
supervisão local de técnico capacitado.
A reunião de equipe entre os técnicos é semanal. A equipe também participa de forma
sistemática das reuniões intersetoriais da rede de proteção à infância; reuniões de matriciamento na
rede de saúde; encontros da RAPS da região 8 juntamente com os demais municípios e Reunião
Semanal entre Coordenações da Secretaria de Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde tem convênio com a Comunidade Terapêutica Congregação
Casa de Davi no município de Triunfo (internação para dependência química) e com o Residencial
Terapêutico ACADDEM no município de Canoas (internação de longa permanência). Ambas
instituições recebem visitas institucionais por técnicos da equipe e são emitidos relatórios avaliativos.
Os munícipes que são encaminhados para estas instituições devem ser avaliados e acompanhados
pelo CAPS.
As internações de saúde mental de caráter compulsório também são acompanhadas por
técnico do CAPS, juntamente com o SEMU e Brigada Militar.
Os dados de atendimento não estão informatizados. No ano de 2017 foi reorganizado o
preenchimento do formulário da RAAS exigido pelo Ministério da Saúde, ainda em processo de
qualificação pela equipe. Uma das metas é a informatização dos atendimentos para que seja possível
a mensuração dos dados. Em Triunfo, ainda não há dados epidemiológicos que possam subsidiar um
diagnóstico preciso sobre as condições de saúde mental da população.
10.2. SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (SESMIA)
A equipe do SESMIA é composta por psicólogos, terapeuta ocupacional e psiquiatra e realiza atendimentos clínicos individuais e em grupos nas faixas etárias de 0 a 18 anos, além dos grupos multifamiliares que objetivam incluir os pais no processo terapêutico dos filhos.
Quanto avaliado a necessidade, o serviço realiza encaminhamentos para as áreas de clínica médica, através da regulação, bem como os serviços disponíveis na rede municipal, especialmente CREAS, CRAS, APAE entre outros.
O SESMIA realiza um trabalho estreito com o Judiciário, respondendo aos encaminhamentos e atualizações Judiciais e comparecendo nas audiências. Além disso, o serviço está recebendo uma demanda de casos de adolescentes usuários de drogas que têm sido avaliados pelo psiquiatra e atendidos pelos psicólogos, gerando outras intervenções como internações, suporte familiar e encaminhamento para medidas de inclusão social.
QUADRO DO PÚBLICO ALVO E SERVIÇOS OFERTADOS
PÚBLICO
GRUPOS DE 0 A 6 ANOS
GRUPOS DE PAIS (0 A 6 ANOS)
GRUPOS DE 7 A 9 ANOS
GRUPOS DE PAIS (7 A 9 ANOS)
GRUPOS DE 10 A 12 ANOS
GRUPOS DE PAIS (10 A 12 ANOS)
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11. VIGILANCIA EM SAÚDE
No campo da saúde, a vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. A partir daí, a vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador.
11.1. VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA
GRUPO DE ADOLESCENTES
GRUPOS DE PAIS (ADOLESCENTES)
SERVIÇOS
ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS – TERAPIA OCUPACIONAL
ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS – PSICOLOGIA
ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS – PSIQUIATRIA (JUL/AGO/SET)
AVALIAÇÕES E ATENDIMENTOS JUDICIAIS
GRUPO TABAGISMO
CINETERAPIA
OFICINA DE FOTOGRAFIA E CULINÁRIA (JUL/AGO/SET)
GRUPOS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
REUNIÕES DE EQUIPE
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A Vigilância sanitária é entendida como um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde.
Abrange o controle de bens de consumo e da prestação de serviços que direta ou
indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção
ao consumo e o controle da prestação de serviços que direta ou indiretamente se relacionam com a
saúde. Outro aspecto fundamental da vigilância em saúde é o cuidado integral com a saúde das
pessoas por meio da promoção da saúde.
A vigilância sanitária e epidemiológica tem por objetivo a observação e análise permanente da
situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar
determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios,
garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos
problemas de saúde.
Em Triunfo através do Decreto Municipal nº 1052.1999 foi instituído o serviço de Vigilância Sanitária visando a implantação da competência prevista no artigo 18, IV da Lei federal número 8.080/90 a ser exercido pelo Município em parceria com o Estado dentro das respectivas competências.
A Lei Municipal nº. 1.629/2002 criou o Serviço de Vigilância Sanitária fortalecendo o processo
de municipalização, firmando a competência do Município na execução das ações de Vigilância
Sanitária vinculada a Secretaria Municipal de Saúde, definindo as ações de Vigilância Sanitária no
âmbito municipal.
Na continuidade de dar sustentação legal à atividade, a Lei Complementar nº 003 de
18/01/2006 regulamentou o Código Sanitário do Município definindo as normas disciplinadoras na
área sanitária.
A Vigilância Sanitária e Epidemiológica Municipal é responsável pela execução das ações de
Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental no Município, no âmbito de baixa complexidade,
dentro do SUS, com o objetivo de promoção da saúde e prevenção de agravos, relativos ao consumo
de bens e serviços de interesse à saúde.
Conforme Resolução Nº 030/2004 CIB/RS e Resolução Nº 430/2011 CIB/RS considerando o
processo de descentralização das ações de Vigilância Sanitária, estabelecido na Lei nº 8080/90,
ocorreu a pactuação das ações de baixa complexidade com todos os municípios do Estado.
Cabe à Vigilância Sanitária as inspeções sanitárias, o licenciamento de estabelecimentos na
área de alimentos, estabelecimentos de saúde e de interesse a saúde, procedimentos, produtos,
coletas de amostras de alimentos e produtos. Investigação dos casos de surtos alimentares em
conjunto com a Vigilância Epidemiológica e realização de atendimentos as denúncias e outros que
visem à promoção e a proteção da saúde nas áreas de sua abrangência.
Sendo que as principais áreas de atuação compreendem: Área de água, Área de comércio de
alimentos, Área de estabelecimentos de saúde, Área de estabelecimentos de interesse a saúde e
Área de cosméticos e de saneantes.
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O programa usado para enviar as informações referentes ao trabalho realizado pela Vigilância
Sanitária para o Ministério da Saúde é o Boletim de Produção Ambulatorial – BPA.
Existe no cadastro da Vigilância Sanitária Municipal um total de 297 estabelecimentos sujeitos
a Vigilância Sanitária.
No de ano 2017 até o mês de novembro foi realizada a emissão de 99 Alvarás Sanitários e o
atendimento de 27 denúncias. Foram abertos 17 processos sanitários.
No de ano 2016 foi realizada a emissão de 92 Alvarás Sanitários e o atendimento de 17
denúncias. Foram abertos 12 processos sanitários.
No ano de 2015 foi realizada a emissão de 103 Alvarás Sanitários e o atendimento de 39
denúncias. Foram abertos 07 processos sanitários.
No ano de 2014 foi realizada a emissão de 104 Alvarás Sanitários e o atendimento de 34
denúncias. Foram abertos 06 processos sanitários.
11.2. VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Dentre as ações relacionadas ao ambiente, podemos mencionar o monitoramento da água
para consumo humano VIGIÁGUA, o programa VIGIAR a ser implantado, o controle de zoonoses que
precisa ser reestruturado, o controle e combate ao Aedes Aegypti, programa de controle da Doença
de Chagas que visem à promoção e a proteção da saúde nas áreas de sua abrangência.
11.2.1. VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA
A vigilância da qualidade da água para consumo humano (Vigiagua) Consiste no conjunto de ações
adotadas continuamente para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão de
potabilidade estabelecido na legislação vigente Portaria MS n°2914/2011, bem como avaliar e
prevenir os possíveis riscos que os sistemas SAA (água distribuída pela CORSAN) e as soluções
alternativas de abastecimento de água SAC (Poços coletivos) podem representar à população
abastecida, abrangendo todo o sistema de produção de água potável, desde a captação até o ponto
de consumo, incluindo estações de tratamento, reservatórios e sistemas de distribuição. A atuação
do Vigiagua ocorre em todas as formas de abastecimento de água, seja na área urbana ou rural, de
gestão pública ou privada, inclusive em comunidades isoladas.
O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano o
(Sisagua) é um instrumento do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo
Humano (Vigiagua), construído com base no referido programa e na Portaria MS n° 2.914/2011, que
tem como objetivo auxiliar o gerenciamento de riscos à saúde associados à qualidade da água
destinada ao consumo humano, como parte integrante das ações de prevenção de agravos e de
promoção da saúde, previstas no Sistema Único de Saúde.
A atuação da vigilância da qualidade da água tem suas competências descritas na portaria 2914/2011
no artigo 12; onde deve executar ações estabelecidas, inspecionar os SACs e SAAs, garantir
informações a população; encaminhar aos responsáveis pelos sistemas as informações sobre
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resultados não satisfatórios; priorizar as localidades que não são abastecidas com água tratada, para
orientar e incentivar as formas de tratamento domiciliar, por meio da filtração e uso adequado do
hipoclorito, além dos cuidados na preservação e armazenamento da água.
A Portaria MS no 2.914/2011 dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Conforme descrito no artigo 5° da referida
norma, o abastecimento de água à população pode ocorrer de três formas distintas:
1. Fornecimento coletivo de água por meio de sistema de abastecimento de água (SAA); no Municipo
de Triunfo temos 4 Estações de tratamento, abastecidas por 3 bacias. O Rio Taquari, O Rio Jacuí e o
Rio Caí.
2. Abastecimento coletivo de água por meio de solução alternativa coletiva (SAC) e; no município
temos 7 SAC (poços Coletivos) mantidos pela prefeitura, os quais foram implantado cloradores no
ano de 2016 (mas os caminhões pipas, as escolas, os restaurantes, os asilos, etc. Ainda não estão
cadastrados ainda como SAC). Para regularização faz se necessário o Controle destes SACs onde é
exigido um responsável técnico habilitado para monitoramento e testes periódicos para avaliação
descritos na portaria levando em conta o manancial e o número de habitantes.
3. Abastecimento individual por meio de solução alternativa individual (SAI) . Todo o interior onde
não existem os outros sistemas.
Para o município de Triunfo é proposto o controle de qualidade através da analise de 12 a 25
amostras, porém não fornecidos pelo Estado 15 Bags mensalmente para coletas. Estas coletas são
encaminhadas ao laboratório do Estado Lacen para realizar os testes físico-químico para flúor; o
microbiológico onde nos fornece a presença ou ausência de coliformes fecais e totais e o
organoléptico que nos apresenta a turbidez. Aos municípios é exigido a compra de um clorímetro
para a medição do cloro livre em campo.
O monitoramento da qualidade da água visa avaliar a qualidade da água consumida pela população
ao longo do tempo, bem como a eficiência do tratamento e a integridade do sistema de distribuição,
permitindo a identificação de fatores de riscos para a definição de estratégias de melhoria da
situação existente e prevenir a morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica.
11.2.2 CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS
O Programa de Controle da Doença de Chagas em Triunfo trabalha com 06 Postos de Informação de
Triatomíneos (PITs) nas Unidades de Saúde Postão, Barreto, Coxilha Velha, Catupi, Vendinha e Porto
Batista. Os PIT’s têm como função o recebimento de insetos suspeitos de serem barbeiros trazidos
por membros da comunidade local (morador/colaborador) ao notificante que é o responsável pelo
PIT. Do PIT o vetor será levado ao laboratório de referência do Estado para identificação,
posteriormente, se necessário, organizará a inspeção detalhada da unidade domiciliar e a aplicação
de inseticida.
Nas unidades de saúde locais existe a FICHA DE REGISTRO DE VISITA AO PIT onde o notificante ou
colaborador da unidade registra as informações mantida na Unidade de Saúde para consulta. As
informações são passadas com periodicidade mensal ao servidor encarregado pelo programa de
controle da doença de chagas (agente de saúde ou técnico da vigilância em saúde) por telefone, e
mail ou visita ao local. Na sede da vigilância em saúde se manterá uma FICHA DE
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ACOMPANHAMENTO DOS PIT’s com o objetivo de observar as atividades mensais do PIT. As
informações são enviadas pelo sistema FORMSUS.
11.2.3. AÇÕES DE COMBATE E CONTROLE DA DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS
Em 1996, o Ministério da Saúde decide rever a estratégia empregada contra o Aedes aegypti e
propõe o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo do processo de implantação
desse programa observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito a curto e médio
prazo.
O PEAa, mesmo não atingindo seus objetivos teve méritos ao propor a necessidade de
atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de combate à doença, com a participação
das três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal.
Com a continuidade do PEAa e das dificuldades encontradas ocorreu, no município de Triunfo,
em 2016 a inserção dos Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família nas
ações de prevenção e controle da dengue, visando, principalmente, promover mudanças de hábito
da comunidade que contribuam para manter o ambiente doméstico livre do Aedes aegypti. Além
dessa ação educativa, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) contribuíram para aumentar a
sensibilidade do sistema de vigilância por meio da notificação imediata da ocorrência de casos, bem
como as equipes de saúde da família atuaram para realizar o diagnóstico oportuno e o tratamento
adequado.
Para a maior efetividade dessas ações é importante que se estabeleça no município, a
unificação das áreas geográficas de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes
de Controle de Endemias (ACE), possibilitando uma ação mais oportuna quando ocorrer a detecção
de focos do mosquito e/ou de casos de dengue.
A Prefeitura de Triunfo através da Secretaria de Saúde, desenvolve ações de controle do
vetor, de forma continuada, ou seja, independente do pico sazonal, buscando impedir a infestação
por Aedes aegypti e, consequentemente, o risco da ocorrência de epidemias.
São monitoradas permanentemente situações de risco para dengue, utilizando instrumentos
que detectem surtos localizados e sinalizem uma possível epidemia.
Quanto às metas para dengue:
• Controle dos pontos estratégicos: visitas periódicas a cada 15 dias
• Controle de armadilhas: visitas periódicas uma vez por semana.
11.2.4. CONTROLE DE ZOONOSES - CANIL
Outro ponto importante, considerando a Vigilância em Saúde, é a implementação de políticas
públicas para controle de zoonoses que afetam a população. Assim, é de fundamental importância à
manutenção e implementação dos programas de castração, informação e controle de doenças no
Centro de Controle de Zoonoses.
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O controle de zoonoses é realizado pelo CCZ, órgão vinculado à Vigilância Sanitária e
Epidemiológica que deve desenvolver suas atividades em conformidade com o Manual de
Funcionamento em anexo.
Desde a implantação da Vigilância Sanitária vêm sendo desenvolvidas medidas para
reorganização do setor de forma gradativa na busca por priorizar ações da promoção e prevenção à
saúde, sem prejuízo das ações fiscalizadoras.
Educando para Promoção da Saúde e Propriedade Responsável de Animais
A convivência e a interrelação de seres humanos e animais deve manter o equilíbrio biológico
entre as espécies e para tanto deve ocorrer de forma consciente e responsável. Em nossas relações
com animais, os animais de companhia ganham importância por serem a mais significativa parcela
das espécies de nosso convívio.
Dessa forma, os indivíduos que optam por conviver com animais de estimação assumem o
compromisso ético de promover e preservar a saúde e o bem-estar animal e do meio ambiente.
Devemos perceber que o compromisso assumido pelo indivíduo que optou por viver com animais
não se restringe a alimentação e abrigo. Diferente disso, contempla responsabilidade jurídica e
cuidados com sustento, abrigo, controle reprodutivo, prevenção de doenças e tratamento de
doenças. Requer uma cultura, cujas bases devem ser determinadas por educadores, administradores
públicos, profissionais da saúde, líderes comunitários entre outros.
Neste contexto, a preservação da saúde da comunidade, o equilíbrio ecológico e a promoção
da saúde e do bem-estar animal são sempre relevantes.
Registro e Identificação de Cães e de Gatos
O registro e identificação de animais são essenciais para o sucesso do controle das populações
de cães e de gatos, pois são instrumentos de responsabilização do proprietário. Além disso, um
sistema de informação padronizado, único e centralizado de identificação e de registro de animais no
município permite o conhecimento das populações, o que garante intervenções com maior sucesso
na saúde pública. Não esquecendo que a identificação e o registro estimulam a cultura de
propriedade, posse ou guarda responsável.
O registro é a anotação oficial das informações referentes aos proprietários e seus animais. A
identificação é a atribuição de um código individual a cada animal. Ambos constituem um sistema de
informação que relaciona os proprietários e seus animais. Além disso, esse sistema permite: o
conhecimento e o dimensionamento das populações de cães e de gatos; o conhecimento dos
proprietários e de seus animais; a avaliação do controle do proprietário sobre o seu animal; a
responsabilização dos proprietários pela manutenção de seus animais domiciliados; o planejamento
das políticas de saúde pública.
CONTROLE DA REPRODUÇÃO DE CÃES E DE GATOS
A superpopulação de cães e gatos é um problema que afeta a maioria dos países, em maior ou menor grau. Em busca de uma solução rápida para a prevenção de doenças, as autoridades da saúde freqüentemente recorrem ao sacrifício em massa. Milhares de animais são mortos, nem sempre de
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forma humanitária, por falta de informações, de incentivos e subsídios à esterilização (castração) dos animais por parte de seus proprietários.
Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o sacrifício de animais não atua nas principais causas do problema: a procriação excessiva de cães e gatos, a irresponsabilidade dos proprietários e o descaso com o lixo urbano. Vale lembrar que cadelas e gatas são animais pluríparos, de gestação curta (média de 60 dias) com potencial de produção de proles numerosas que podem atingir maturidade reprodutiva a partir dos seis meses de idade.
A busca por soluções nesse sentido é incessante e, atualmente, devido à dedicação de profissionais da área, conscientização de comunidades e governantes está se alcançando, através de ações planejadas em controle reprodutivo de animais, melhorias na problemática gerada pelo abandono e crescimento das populações de cães e gatos. O objetivo primordial do controle de natalidade em cães e gatos é a proteção da saúde humana e animal através da esterilização desses animais, com conseqüente diminuição de cães e gatos errantes.
12. SAÚDE DO TRABALHADOR
Objetivo do programa Saúde do Trabalhador é prevenir e diminuir riscos e doenças
relacionadas ao ambiente de trabalho, através de medidas como fiscalização e promoção de eventos
técnicos. É promover um meio ambiente laboral sadio e livre de doenças e acidentes decorrentes do
trabalho, melhorando as condições de trabalho e minimizando as consequências prejudiciais é
contribuir na formação de uma sociedade que promova a saúde preventiva através dos espaços de
trabalho.
É por meio da PNST (Portaria GM/MS n° 1.823/ 2012), que são definidos os princípios, as
diretrizes e as estratégias nas três esferas de gestão do SUS federal, estadual e municipal, para o
desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância,
visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade
decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos sendo este o seu objetivo.
Em Triunfo existe o programa de notificações de agravos relacionados ao trabalho, que deve
ser aprimorado e ampliado, pois muitos casos não são informados ao setor e com isso conseguir criar
um trabalho fidedigno da realidade municipal. E posterior análise da situação de saúde dos
trabalhadores, dever-se-á promover a articulação das redes de informações.
13. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da
saúde individual e coletiva, tendo os medicamentos como insumos essenciais e visando à viabilização dos
mesmos, assim como de seu uso racional. Envolve a seleção, programação, aquisição, distribuição,
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dispensação, garantia de qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização,
na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.
O município conta com uma política de Assistência Farmacêutica atendendo aos critérios e diretrizes
da Política Nacional de Assistência Farmacêutica e conta com a Farmácia Básica, que atende aos itens
considerados pela Relação Nacional de Medicamentos como Assistência Básica, acrescidos de alguns itens a
serem definidos
O município de Triunfo tenciona realizar a descentralização da assistência farmacêutica e irá constituir
três pontos de dispensação de medicamentos, situado nas Unidades de Saúde da Família Coxilha Velha, Porto
Batista e Farmácia Central.
Atualmente a equipe de trabalho da assistência farmacêutica do município compreende as seguintes
atividades.
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS BÁSICOS
A farmácia básica do município disponibiliza uma relação de medicamentos REMUME.
Média aproximada de medicamentos distribuídos em 2017.
Comprimidos
Líquidos
Gotas
Ampolas
Bisnagas
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS/EXCEPCIONAIS
Os medicamentos especiais/excepcionais são de responsabilidade do Estado do Rio Grande do Sul em fornecê-
los mediante abertura de processo administrativo para sua aquisição. A documentação para abertura dos
processos é encaminhada através da Farmácia Central do município, bem como o recebimento dos
medicamentos repassados pelo estado (quando repassados) e dispensados aos respectivos usuários. O
município de Triunfo possuí processos administrativos protocolados junto a 1ª CRS, e encaminha, novos
processos por mês.
14. ATENÇÃO SECUNDÁRIA
A atenção secundária tem como missão o diagnóstico dos indivíduos já acometidos pelas enfermidades, desta maneira se faz necessária uma rede municipal hierarquizada e organizada que sirva de referência para unidades de saúde da família do município. Para tanto segue abaixo os serviços ofertados:
14.1 HOSPITAL DE CARIDADE SANTA RITA
O município adquiri serviço de pronto atendimento 24h, urgências e emergências, mais atendimento
pediátrico de urgências 8h.
* Neste momento o HCSR está sob intervenção municipal.
14.2 REDE DE APOIO DIAGNÓSTICO
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14.2.1. Rede própria
Raio X convencional
Mamografias
Eletrocardiograma
Colposcopia
14.2.2. Na rede privada de forma complementar
Ultrassonografias
Laboratórios de análises clinicas
Tomografias
Ressonâncias magnética
Colonoscopia
Endoscopia
E outros através de consórcio, (regulados por equipe multiprofissional)
14.3 SAMU (SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA)
O SAMU/192 faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências e ajuda a organizar o
atendimento na rede pública prestando socorro à população em casos de emergência.
Triunfo aderiu ao SAMU em 27 de julho de 2005, conforme T.C (Termo de Compromisso) 097/2005, assinado
com o Estado do Rio Grande do Sul.
Um dos principais objetivos do SAMU é a redução do número de óbitos, tempo de internação e as sequelas
decorrentes da falta de socorro precoce.
O serviço funciona 24 horas/dia com equipe profissional, como técnicos de enfermagem e condutores
socorristas, que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, obstétrica e de saúde mental da
população.
O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e
vias públicas, contando com a central de regulação, profissionais e veículos de salvamento.
Triunfo possuí apenas ambulância de Suporte Básico, equipe composta por 01 técnico de enfermagem e 01
condutor socorrista, somos regulados pela Central de Regulação do Estado que está localizada em Porto
Alegre, e que é acionada pelo telefone 192. A equipe Samu Triunfo está composta por 01 Enfermeira
Responsável Técnica, 12 Técnicos de Enfermagem e 12 Condutores Socorristas, funcionando 24 horas/dia,
todos os dias da semana, em regime plantão 12hs/60
14.4 SEMU (SERVIÇO MUNICIPAL DE URGÊNCIA)
O serviço funciona 24 horas/dia com equipe profissional, como técnicos de enfermagem e condutores
socorristas, que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, obstétrica e de saúde mental da
população.
14.5 PROGRAMA DE ESTOMIAS
O Serviço de Atenção às Pessoas Estomizadas visa à prestação de assistência especializada as pessoas
com estoma, cuidadores e ou familiares, realizando orientações para o autocuidado, realização das atividades
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de vida diária e prevenção de complicações nos estomas. Além disso garante o acesso aos equipamentos
coletores e materiais de proteção e segurança.
Desde Abril de 2010, Secretaria Estadual de Saúde, do Rio Grande do Sul, disponibiliza os materiais necessários
( coletores fecais, urinários e cuidados para a pele) aos usuários estomizados , através do programa de
Gerenciamento de Usuários com Deficiência(GUD)
Documentos necessários para Processo de Inclusão no Programa Gerenciamento de Usuários com
Deficiência.
- Laudo Médico – preenchido em receituário médico com Código Internacional de Doenças (CID 10)
- RG – cópia legível
- CPF – cópia legível
- Cartão SUS – cópia legível
- Comprovante de residência atual – cópia legível
- Documentos de um responsável caso necessário – RG , CPF, Cartão SUS (cópias legíveis)
Fluxo do Serviço de Atenção a Pessoa Estomizada
Unidade Hospitalar de Saúde
Realiza os procedimentos cirúrgicos
Encaminha paciente para Serviço da pessoa Estomizada no município
Paciente
Comparece no Serviço da pessoa Estomizada com documentos para fazer processo de inclusão no programa
GUD.
Serviço da Pessoa Estomizada
Realizada o processo de inclusão no programa GUD do paciente.
Acompanha mensalmente os pacientes, faz dispensação dos materiais necessários.
Solicita troca de materiais conforme avaliação/necessidade do paciente após avaliação técnica.
Encaminha o paciente para outros serviços, quando necessário.
14.6
22 DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS
6 DIRETRIZES 16 OBJETIVOS 66 METAS
1. Ampliação do acesso da população a 1) Ampliar e qualificar o 1) Criar a 9ª equipe de
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serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.
acesso da população à serviços básicos de saúde garantindo ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
ESF entre 3º e 4º distrito; 2) XXXXX% das famílias acompanhadas pela ESF; 3) 80% de gestantes com 7 ou mais consulta de pré natal; 4) 90% de cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do programa bolsa família; 5) Ampliar o programa de Saúde na Escola; 6) Descentralizar a marcação de exames 7) Garantir a manutenção do programa de melhoria do acesso e da qualidade (PMAQ); 8) Implantar horário de funcionamento estendido no ambulatório de especialidades do Postão; 9) Garantir serviços médicos de Ginecologia e Pediatria através de contrato de terceirização 10) Ampliar as ações de acolhimento para 100% das unidades da rede de saúde, conforme a Política Nacional de Humanização.
2) Garantir a oferta de medicamentos e insumos da farmácia básica bem como o armazenamento seguro.
11) adequar a estrutura física de estocagem de medicamentos, materiais médicos e insumos do almoxarifado na área física do Postão; 12) adequar a estrutura de dispensação de medicamentos para a
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população no postão e nas demais UBSs; 13) Dispensar medicamentos da atenção básica em 100% das UBSs (descentralização da dispensação).
3) Promover a ampliação e manutenção dos serviços odontológicos básicos e oferecer serviços especializados.
14) Implementar a saúde bucal na ESF; 15) Ampliar as atividades de prevenção em Saúde Bucal nas Escolas e rede municipal; 16) Contratar laboratório para a confecção de próteses dentárias; 17) manter a proporção de exodontia em relação aos procedimentos em 7% ou menos
e implementar a Política Municipal de Alimentação e Nutrição da SMS.
18) Ampliar o atendimento à população portadora de agravos nutricionais clinicamente instalados; 19) Ampliar ações de educação alimentar e nutricional; 20) Realizar avaliação antropométrica em XXXXX% dos alunos das escolas pactuadas no Programa Saúde na Escola.
ATENÇÃO INTENÇÃO DA PM.
5) Construir um Centro de Diagnóstico (ao menos com serviços de imagem e laboratorial).
PM.
21) Aumentar a oferta de exames de mamografia em X% nas mulheres de 25 a 69 anos de idade; 22) aumentar a oferta de exames de tomografia em X%; 23) aumentar a oferta de exames de ecografia
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em X%; 24) Firmar parcerias com Organizações da Sociedade Civil, nos termos da Lei 13.019/2014, para fazer a gestão do Centro de Diagnóstico.
2. Fortalecimento da estrutura de gestão da secretaria municipal de saúde (gestão do SUS).
6) Estabelecer processos, fluxos e prazos de trabalho para atos de gestão.
25) Aplicar 100% dos recursos de emendas parlamentares dentro do prazo legal.
7) Revisar organograma e descrever cargos/atribuições.
26) Criar Plano de Cargos e Salários; 27) Promover estudo para verificar a viabilidade de concurso público para suprir as vagas abertas na SMS;
8) Prover e facilitar o acesso da população a serviços qualificados e seguros.
28) Implantar atendimento com horário estendido na UBS Postão e Porto Batista; 29) Promover a manutenção e o reaparelhamento da rede apoio.
9) Revisar e melhorar a infraestrutura de Tecnologia da informação (parque tecnológico) da SMS .
30) Implantar Disk consultas para agendamentos de 100% das consultas e atendimentos eletivos; 31) implantar sistema de integração de dados clínicos das pessoas durante toda a trajetória de cuidado em 100% da Rede de Atenção à Saúde.
10) Reestruturar a assistência farmacêutica no município.
32) Monitorar todo o ciclo de medicamentos (aquisição, distribuição, utilização nas UBSs, prescrição e dispensação para a população); 33) Integrar o sistema de gerenciamento de
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estoques de medicamentos e materiais médicos; 34) Implementar a Assistência Farmacêutica em 100% das UBSs considerando as especificidades locais.
11) Avaliar e Qualificar os serviços prestados.
35) Implantar serviço de ouvidoria no SUS municipal (conforme guia de orientação básica do MS); 36) Implantar serviço de auditoria no SUS municipal (conforme lei complementar 141).
3. Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde
12) Obter informações epidemiológicas completas e consistentes.
37) Informatizar e integrar todo o sistema de informação epidemiológica.
13) Promover ações de prevenção e promoção da saúde da população.
38) Investigar 100% dos casos de doenças e ou agravos transmissíveis de notificação compulsória que necessitam investigação epidemiológica segundo Portaria Ministerial 104, 25 de Janeiro de 2011; 39) Fortalecer o controle vetorial do Aedes aegypti; 40) Incrementar ações de educação permanente e continuada para a população relacionadas ao controle da dengue; 41 diminuir o número absoluto de incidência de AIDS em menores de 5 anos; 42) Garantir em XX% a realização de análises
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de qualidade da água, para consumo humano; 43) garantir 100% do calendário básico de vacinação da criança com coberturas vacinais alcançadas; 44) Aumentar a razão entre exames de rastreamento do colo uterino na faixa etária de 25 a 64 anos em relação à população alvo, de 0,58 para 1% 45) Aumentar a razão de mamografias realizadas de 0,55 para 0,70 em mulheres na faixa etária de 40 (não seria 50?) a 69 anos; 46) notificar e acompanhar o número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade; 47) aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial de 50 para 85%; 48) Realizar consulta urológica preventiva em XXXXX% dos homens acima de 50 anos; 49) Garantir a investigação de 100% das doenças transmitidas por alimentos (surtos) notificadas; 50) garantir 100% de notificação de acidentes do trabalho atendidos por UBS; 51) implementar ação
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de vigilância da Raiva em 100% dos casos positivos.
4. Ampliação, qualificação e fortalecimento da rede de saúde mental, com ênfase na integração das equipes e enfrentamento de dependência de crack e outras drogas.
14) Garantir a manutenção do programa de saúde mental aderido pelo município através da qualificação do atendimento integral em saúde mental.
52) Ampliar e qualificar o trabalho de matriciamento na rede intersetorial do município 53) Implantar equipe de NASF; 54) Integrar as equipes de urgência e emergência, bem como hospital geral do município, no cuidado de pessoas com sofrimento ou transtorno mental; 55) Qualificar a atenção hospitalar e a atenção residencial de caráter transitório a pacientes com transtorno mental em crise; 56) qualificar o acompanhamento dos pacientes usuários de crack, álcool e outras drogas referenciados para internação temporária em Comunidade Terapêutica conveniada do município; 57) Desenvolver estratégias de desinstitucionalização e de reinserção social; 58) Promover a adequação do prédio, o reaparelhamento e a manutenção do centro de atenção psicossocial, nos termos da parceria com a Organização da Sociedade Civil; 59) diminuir a lista de espera para
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atendimento pelo SESMIA.
5. Manutenção e qualificação do Serviço de baixa, média e alta complexidade hospitalar, urgência e emergência.
15) Garantir e qualificar os atendimentos em serviços de urgências e emergências, internação hospitalar, procedimentos cirúrgicos de baixa, média e alta complexidade, atendimento ambulatorial, atendimentos especializados e serviços de diagnóstico
60) Promover o reaparelhamento da média e alta complexidade; 61) Garantir a manutenção dos serviços de transporte para municípios de referências em média e alta complexidade; 62) Firmar parcerias com Organizações da Sociedade Civil, nos termos da Lei 13.019/2014, para a gestão de hospitais e/ou unidades de saúde localizadas no município;
6. Qualificação e formação de recursos humanos na área da saúde.
16) adequar e fortalecer os processos de trabalho, através de políticas de educação permanente.
63) Elaborar e implementar Política de Educação Permanente no Sistema Municipal de Saúde; 64) instituir a avaliação de desempenho para 100% das equipes de ESF; 65) Capacitar as equipes de saúde; 66) Firmar parcerias com Organizações da Sociedade Civil, nos termos da Lei 13.019/2014, para promover a capacitação de recursos humanos na área da saúde;
23 LISTA DE ABREVIATURA
AB – Atenção Básica AF – Assistência Farmacêutica ABNT - Associação Brasileiras de Normas Técnicas ACE - Agentes de Combate a Endemias ACS - Agente Comunitário de Saúde AD - Álcool e Drogas
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AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIH - Autorização de Internação Hospitalar AME - Aleitamento Materno Exclusivo ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária APAC - Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade APH - Atenção Pré Hospitalar APS - Atenção Primária de Saúde ASB - Auxiliar de Saúde Bucal ATASB - Área Técnica de Atenção à Saúde Bucal BC - Bloco Cirúrgico CAF - Central de Abastecimento Farmacêutico CAPS - Centro de Atenção Psicossocial CAPS ad - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas CAPS i - Centro de Atenção Psicossocial Infantil CAR - Centro Administrativo Regional CEO - Centro de Especialidades Odontológicas CER - Centros Especializados em Reabilitação CEREST - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador CERIH - Central de Regulação de Internação Hospitalares CGF- Coeficiente Geral da Fecundidade CGN - Coeficiente Geral de Natalidade CGPA / MS - Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde CGVS - Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde CID – Classificação Internacional de Doenças CMCE - Central de Marcação de Consultas e Exames CMG - Coeficiente de Mortalidade Geral CMI - Coeficiente de Mortalidade Infantil CMI - Comitê de Mortalidade Infantil CMS - Conselho Municipal de Saúde CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNS – Conselho Nacional de Saúde CP - Concurso Público CRAI – Centro Referência no Atendimento Infanto Juvenil CRS - Coordenadorias Regionais de Saúde CRTB - Centro de Referência em Tuberculose CS - Centro de Saúde CT - Comunidades Terapêuticas CTMAR - Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da REMUME CV - Cobertura Vacina DAB - Departamento de Atenção Básica DANT - Doença e Agravo Não Transmissível DAR - Doenças do Aparelho Respiratório DCNT - Doença Crônica Não Transmissível DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DST - Doença Sexualmente Transmissível DST/ AIDS – Doenças sexualmente transmissíveis e Aids DTA - Doença Transmitida por Alimentos EMAD – Equipe multiprofissional de Atenção Domiciliar ESB - Equipe de Saúde Bucal ESF – Estratégia de Saúde da Família EVA - Equipe de Vigilância de Alimentos
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EVDT - Equipe de Vigilância em Doenças Transmissíveis EVSAT - Equipe Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador FNS - Fundo Nacional de Saúde GS - Gabinete do Secretário GT - Grupo de Trabalho GTI – Grupo de Trabalho Inter setorial HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana IAM - Infarto Agudo do Miocárdio IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH - Índice de Desenvolvimento Humano IRA - Infecções Respiratórias Agudas LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias MP – Ministério Público MS - Ministério da Saúde NASCA - Núcleo de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente NOTVISA – Sistema Nacional de Notificação para Vigilância Sanitária NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família NVPA - Núcleo de Vigilância de população Animal NVSIS - Núcleo de Vigilância de Serviços de Interesse à Saúde OMS - Organização Mundial da Saúde PAC - Programa de Aceleração do Crescimento PACS – Programa de Agente Comunitário
PAIGA - Programa de Atenção Integral à Gestante Adolescente PAS - Programação Anual de Saúde PAVS - Programação das Ações de Vigilância em Saúde PBF - Programa Bolsa Família PCCS – Plano de Carreira, Cargos e Salários PCD – Pessoas com Deficiência PCDT - Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas PE - Prontuário Eletrônico
PESM - Plantão de Urgência/Emergência em Saúde Mental PET-Saúde - Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde PIB - Produto Interno Bruto PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade
PMCT - Programa Municipal de Controle da Tuberculose PMS - Plano Municipal de Saúde PNEP - Política Nacional de Educação Permanente PNAB - Política Nacional de Atenção Básica PNH - Política Nacional de Humanização PNHOSP - Política Nacional de Atenção Hospitalar PRD - Programa de Redução de Danos PROESF - Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família PSE- Programa de Saúde na Escola
PSF - Programa de Saúde da Família PVE - Pesquisa Vetorial Especial PVHA - Pessoas Vivendo com HIV/AIDS RAIS - Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego RAP - Rede de Atenção Primária RAS - Redes de Atenção a Saúde RDC - Resolução da Diretoria Colegiada REMUME - Relação Municipal de Medicamentos Essenciais RENAME - Relação Nacional de Medicamentos
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RENAST - Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador RN - Recém Nascido RS - Rio Grande do Sul SADT - Serviços de Apoio Diagnostico e Terapia SAE - Serviço de Atendimento Especializado SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgências SES - Secretaria Estadual de Saúde SI - Sistemas e Informações SIAB - Sistema de Informações da Atenção Básica SISAB -Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica
SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS SIM - Sistema de Informação Sobre Mortalidade SINAN - Sistema de Informações de Agravos de Notificação SINASC - Sistema de Notificação de Nascidos Vivos SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SISCAN – Sistema de Informação do Câncer SISÁGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água SISPRENATAL - Sistema de Informação do Acompanhamento do Pré-Natal SISREG - Sistema de Regulação SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SITETB - Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose SMED - Secretaria Municipal de Educação SMS - Secretaria Municipal de Saúde ST - Saúde do Trabalhador SUS - Sistema Único de Saúde TB - Tuberculose TBC - Tuberculose TI – Tecnologia de Informação TMI - Transmissão Materno - Infantil TR - Teste Rápido TRD - Teste Rápido Diagnóstico TSB - Técnico em Saúde Bucal UA - Unidade de Acolhimento UBS - Unidade Básica de Saúde UPA - Unidade de Pronto Atendimento USF - Unidade de Saúde da Família UTI – Unidade de Tratamento Intensivo VE - Vigilância Epidemiológica
24. REFERÊNCIAS
BRASIL (2011b). Casa Civil. Constituição. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011.
Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providências. Brasília, DF, 28 jun. 2011. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_at o2011-2014/2011/decreto/d7508.htm
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BRASIL Casa Civil Constituição (2012). Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012.
Regulamenta o § 3° do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos
a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e
serviços públicos de saúde, estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências
para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3
(três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e
8.689, de 27 de Júlio de 1993; e dá outras providências. Brasília, DF, 13 jan. 2012. Disponível
em www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141. htm
BRASIL (2013b). Ministério da Saúde. Portaria n° 2.135, de 25 de setembro de 2013.
Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no ambito do Sistema Único de Saúde
(SUS) Brasília, DF, 25 set 2013. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2135_25_09 2013.html
BRASIL (2004). Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Politica Nacional
de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização. A humanização como
eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília. DF:
Ministério da Saúde, 2004
Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf
Oliveira, MAC e Pereira, IC. Atributos essenciais da atenção primária e a estratégia da saúde
da família. Ver Bras Enferm. 2013; 66(esp): 158-64
Oliveira, MAC e Pereira, IC. Atributos essenciais da atenção primária e a estratégia da saúde
da família. Ver Bras Enferm. 2013; 66(esp): 158-64
No Brasil, a Portaria Nº 648 GM/2006, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o
Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS),
Starfield, B. Atenção primária — Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco, Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/ulis/cgi-bin/ulis.pl?catno=130805&set=4BBCA640_1_386&gp=1&mode=e&lin=1&ll=1 BRASIL, MS - Pacto pela Saúde – Política Nacional de Atenção Básica. Volume 4. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=1021 Brasil, MS. Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica,
para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html
Portaria 2121/2015 altera os anexos da Portaria 2.488 GM/MS 21/10/2011.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de
Controle de Chagas. Doença de Chagas: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento.
Guia de consulta rápida para profissionais de saúde. Brasília, 2008. 32 p
BRASIL. Ministério da Saúde. Análise da situação das doenças transmissíveis no Brasil no
período de 2000 a 2010. In:
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de
dengue. Brasília, 2009.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes para a Organização
dos Serviços de Atenção à Saúde em Situação de Aumento de Casos ou Epidemias de Dengue.