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DECRETO Nº 33.156, DE 31 DE MARÇO DE 1989. (REGULAMENTO DO ITCD)
DECRETO Nº 33.156, DE 31 DE MARÇO DE 1989. (REGULAMENTO DO ITCD)
Regulamenta o Imposto sobre a Transmissão "Causa Mortis" e Doação, de
Quaisquer Bens ou Direitos. (Atualizado até o Decreto nº 48.466, de
21/10/11 (DOE 24/10/11))
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere
o artigo 66, inciso IV, da Constituição do Estado,
DECRETA:
TÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
Capítulo I
DA INCIDÊNCIA
Art. 1º - O imposto tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação a qualquer
título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos e créditos, bem como dos direitos a eles relativos.
§ 1º - Para efeitos deste artigo, considera-se doação qualquer ato ou fato em que o doador,
por liberalidade, transmite bens, vantagens ou direitos de seu patrimônio, ao donatário que os aceita, expressa,
tácita ou presumidamente, incluindo-se as doações efetuadas com encargos ou ônus.
§ 2º - Nas transmissões "causa mortis", ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos
forem os herdeiros ou legatários.
§ 3º - Nas transmissões decorrentes de doações, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito transmitido.
§ 4º - O disposto neste artigo não se aplica aos direitos reais de garantia.
Art. 2º - O imposto de que trata este Regulamento é devido a este Estado quando:
I - os bens imóveis localizarem-se no seu território;
II - os bens móveis, títulos e créditos forem transmitidos em decorrência de inventário ou
arrolamento processado neste Estado;
III - o herdeiro ou legatário for domiciliado neste Estado, no caso de transmissão de bens
móveis, títulos e créditos, e:
a) o inventário ou arrolamento tiver sido processado no exterior;
b) o "de cujus" era residente ou domiciliado no exterior, ainda que inventário ou
arrolamento tenha sido processado no País;
IV - os bens móveis, títulos e créditos forem transmitidos em decorrência de doação em que
o doador tiver domicílio neste Estado;
V - os bens móveis, títulos e créditos forem transmitidos por pessoa sem residência ou
domicílio no País e o donatário for domiciliado neste Estado.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Art. 3º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de
sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não previstos nas alíneas "a" e "b";
(Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 066) do Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
II - na transmissão por doação:
a) na data da instituição do usufruto convencional;
b) na data em que ocorrer o fato ou ato jurídico determinante da consolidação da
propriedade, tal como nas hipóteses de extinção dos direitos de usufruto, de uso, de habitação e de servidões;
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 066) do Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
c) na data da partilha de bem, título ou crédito, por antecipação de legítima;
d) na data da morte de um dos usufrutuários, no caso de usufruto simultâneo em que tenha
sido estipulado o direito de acrescer ao usufrutuário sobrevivente; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 066) do Decreto 45.220,
de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
e) na data da transmissão da nua-propriedade; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 074) do Decreto
47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a partir de 31/12/09.)
f) na data da formalização do ato ou negócio jurídico, nos casos não previstos nas alíneas
"a" a "e". (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 074) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a partir de 31/12/09.)
III - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 066) do Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir
de 06/07/07.)
Capítulo II
DA IMUNIDADE
Art. 4º - São imunes ao imposto:
I - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - os templos de qualquer culto;
III - os partidos políticos, inclusive suas fundações;
IV - as entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, observado o disposto nos §§ 3º e 4º deste artigo;
V - os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado à sua impressão.
§ 1º - A imunidade prevista no inciso I é extensiva às autarquias e às fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, vinculadas às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 2º - A imunidade prevista no inciso I e no parágrafo anterior não se aplica aos casos
relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados,
ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.
§ 3º - A imunidade prevista nos incisos II, III e IV, compreende somente os bens, títulos e
créditos relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles referidos.
§ 4º - O disposto no inciso IV condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas
entidades nele referidas.
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;
b) aplicarem integralmente no País os seus recursos, na manutenção de seus objetivos
institucionais;
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
§ 5º - O disposto neste artigo não dispensa as entidades nele referidas da prática de atos
assecuratórios do cumprimento, por terceiros, das obrigações tributárias previstas na legislação do imposto.
Capítulo III
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 5º - O imposto não incide:
I - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 2), do Decreto 33.466, de 07/03/90. (DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de
01/01/90)
II - na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem ressalvas, em benefício do monte
e não tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação;
III - na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a transmissão da nua-propriedade até
28 de fevereiro de 1989. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 9), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de
01/01/93)
IV - na doação, quando esta corresponder a uma operação incluída no campo de incidência
do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
V - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 9), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de
01/01/93)
VI - na extinção do condomínio, quando o valor transmitido não superar a cota-parte de
cada condômino. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 2), do Decreto 33.466, de 07/03/90. (DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de 01/01/90)
Parágrafo único - Para fins do disposto no inciso III, admitir-se-á como prova de
pagamento do imposto: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 9), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de
01/01/93)
a) escritura pública em que conste ter sido pago o imposto de transmissão respectivo;
b) certidão, do órgão arrecadador, de que o imposto de transmissão respectivo foi pago.
Capítulo IV
DA ISENÇÃO
Art. 6º - É isenta do imposto a transmissão:
I - de imóvel urbano, desde que seu valor não ultrapasse o equivalente a 4.379 (quatro mil
trezentas e setenta e nove) UPF-RS e o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do
transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba mais do que um imóvel, por ocasião da
transmissão; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 42), do Decreto 40.609, de 29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
II - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, quando o nu-
proprietário tenha sido o instituidor; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 075) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) -
Efeitos a partir de 31/12/09.)
III - decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estado do Rio Grande do Sul
ou Município deste Estado; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 17), do Decreto 35.169, de 25/03/94. (DOE 28/03/94) - Efeitos a partir
de 17/08/93)
IV - de imóvel rural, desde que o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a
ele equiparado, do transmitente, e, simultaneamente, não seja proprietário de outro imóvel, não receba mais do que
um imóvel de até 25 (vinte e cinco) hectares de terras por ocasião da transmissão e cujo valor não ultrapasse o
equivalente a 6.131 (seis mil cento e trinta e uma) UPF-RS; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 42), do Decreto 40.609, de
29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
V - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 075) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a partir de
31/12/09.)
VI - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, relativos a
bens móveis e imóveis, títulos e créditos, bem como direitos a eles relativos, quando houver sido tributada a
transmissão da nua-propriedade; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 076) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a
partir de 31/12/09.)
VII - decorrente de doação em que o donatário seja alguma das entidades referidas nos
incisos II, III e IV do art. 4º; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 10), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir
de 01/01/93)
VIII - de roupas, de utensílios agrícolas de uso manual, bem como de móveis e aparelhos,
de uso doméstico. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 10), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de
01/01/93)
IX - "causa mortis" por sucessão legítima, cuja soma dos valores venais da totalidade dos
bens imóveis situados neste Estado, bens móveis, títulos e créditos, bem como os direitos a eles relativos,
compreendidos em cada quinhão, avaliados nos termos do art. 14, não ultrapasse a 10.509 (dez mil quinhentas e
nove) UPF-RS. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 42), do Decreto 40.609, de 29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
X - cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação resulte em
quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 067) do Decreto 45.220, de 22/08/07.
(DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
§ 1º - Nos casos das transmissões de que tratam os incisos I, IV, IX e X, o valor da UPF-RS
é o vigente na data da avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 067) do
Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
§ 2º - A isenção de que trata o inciso III é extensiva às autarquias, às fundações instituídas
e mantidas pelo poder público e às companhias habitacionais administradas pelo poder público, desde que o objeto
da doação se destine às respectivas atividades essenciais. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 3), do Decreto 33.466, de
07/03/90. (DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de 01/01/90)
§ 3º - Nas hipóteses dos incisos I e IV, a isenção somente beneficiará uma transmissão
realizada entre os mesmos transmitente e beneficiário ou recebedor dos bens ou direitos. (Redação dada pelo art. 3º
(Alteração 14), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de 01/01/93)
§ 4º - Na hipótese do inciso IV, quando se tratar de transmissão "causa mortis" e houver
sobrepartilha relativa a imóvel rural, o valor partilhado e o valor a sobrepartilhar serão convertidos em UPF-RS, pelo
valor desta nas datas das respectivas avaliações, tornando-se devido o imposto se o somatório dos valores
ultrapassar a 6.131 (seis mil cento e trinta e uma) UPF-RS. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 42), do Decreto 40.609, de
29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
§ 5º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, igualmente, observado o limite de 4.379
(quatro mil trezentas e setenta e nove) UPF-RS, ao previsto no inciso I deste artigo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
42), do Decreto 40.609, de 29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
§ 6º - Nos casos das transmissões de que tratam os incisos I e IV, se forem transmitidos
simultaneamente imóveis urbanos e rurais, ainda que apenas um de cada espécie, não haverá direito a isenção.
(Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 3), do Decreto 33.466, de 07/03/90. (DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de 01/01/90)
§ 7º - A isenção prevista no inciso VII compreende somente os bens relacionados com as
finalidades essenciais do donatário. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 10), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos
a partir de 01/01/93)
§ 8º - Quando o donatário for entidade sindical de trabalhadores, instituição de educação ou
instituição de assistência social, a isenção prevista no inciso VII condiciona-se à observância, por parte do donatário,
do disposto nas alíneas do § 4º do art. 4º. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 10), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93)
- Efeitos a partir de 01/01/93)
§ 9º - Para efeitos do disposto no inciso IX, excetuam-se da soma dos valores venais nele
referida aqueles relativos aos bens relacionados no inciso VIII. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 17), do Decreto 35.169, de
25/03/94. (DOE 28/03/94) - Efeitos a partir de 17/08/93)
§ 10 - Para efeitos do disposto no inciso X, o valor da isenção se refere ao valor total devido
a título de ITCD por processo judicial ou por Declaração de ITCD - DIT. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 067) do Decreto
45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
Capítulo V
DO RECONHECIMENTO DA IMUNIDADE, DA NÃO-INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO
Art. 7º - Exceto em relação às hipóteses previstas nos arts. 4º, I, e 6º, III e V, as desonerações
tributárias por imunidade e isenção ficam condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual. (Redação dada ao
art. 7º pelo art. 1º (Alteração 070) do Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
Parágrafo único - Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento da desoneração
tributária, quando necessário, será efetuado na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual. (Redação
dada ao art. 7º pelo art. 1º (Alteração 070) do Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
Art. 8º - O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito adquirido, tornando-se
devido o imposto respectivo desde a data da transmissão ou da doação, se apurado que o beneficiado prestou prova
falsa ou, quando for o caso, o bem, título ou crédito não tiver sido utilizado para os fins que lhe asseguraram o
benefício.
Art. 9º - A Receita Estadual expedirá as instruções relativas às obrigações a serem cumpridas
pelo contribuinte para o reconhecimento das desonerações tributárias por imunidade, não-incidência e isenção.
(Substituída a expressão "O Departamento da Administração Tributária" por "A Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05
(DOE 29/07/05)) Redação dada pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05 (DOE 29/07/05))
Capítulo VI
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
Seção I
Do Contribuinte
Art. 10 - Contribuinte do imposto é:
I - nas doações:
a) o doador, quando domiciliado ou residente no País;
b) o donatário, quando o doador não for domiciliado nem residente no País;
c) o nu-proprietário, na extinção do usufruto por morte do usufrutuário; (Acrescentado pelo art.
1º (Alteração 22), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
d) o beneficiário: (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 068) do Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07)
- Efeitos a partir de 06/07/07.)
na morte de um dos usufrutuários, em se tratando de usufruto simultâneo em que tenha
sido estipulado o direito de acrescer ao usufrutuário sobrevivente; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 068) do Decreto 45.220,
de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
na renúncia de usufruto; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 068) do Decreto 45.220, de 22/08/07.
(DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
na extinção de direito de uso, de habitação e de servidões; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração
068) do Decreto 45.220, de 22/08/07. (DOE 23/08/07) - Efeitos a partir de 06/07/07.)
1 -
2 -
3 -
II - nas transmissões "causa mortis", o beneficiário ou recebedor do bem, título e crédito,
ou direito transmitido.
Seção II
Do Responsável
Art. 11 - São pessoalmente responsáveis:
I - pelo pagamento do imposto:
a) o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, quanto ao devido pelo "de cujus" até a
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;
b) o espólio, quanto ao devido pelo "de cujus", até a data da abertura da sucessão;
II - pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados
com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
a) as pessoas referidas no artigo 13;
b) os mandatários, prepostos e empregadores;
c) os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas, limitada esta
responsabilidade ao período de exercício do cargo.
Art. 12 - São solidariamente obrigados pelo pagamento dos créditos correspondentes a
obrigações tributárias:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
II - o donatário, quanto ao devido pelo doador residente ou domiciliado no País, inclusive no
tocante à doação ou doações anteriores;
III - o doador residente ou domiciliado fora do País, quanto ao devido pelo donatário.
Art. 13 - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis:
I - os pais, pelo imposto devido por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelo imposto devido por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelo imposto devido por estes;
IV - o inventariante, pelo imposto devido pelo espólio;
V - os servidores públicos, os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelo
imposto devido sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício.
Parágrafo único - O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de
caráter moratório.
Capítulo VII
DO CÁLCULO E DO PAGAMENTO
Seção I
Da Base de Cálculo
Art. 14 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, dos títulos ou dos créditos
transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em
moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, observando-se as normas técnicas de
avaliação. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 43), do Decreto 40.609, de 29/01/01. (DOE 30/01/01) - Efeitos a partir de 01/01/01)
§ 1º - Na transmissão de direitos, a base de cálculo é o valor venal do respectivo bem,
título ou crédito, apurado conforme "caput" deste artigo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4), do Decreto 33.466, de 07/03/90.
(DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de 01/01/90)
§ 2º - Na hipótese de apuração da base de cálculo mediante avaliação judicial, a Fazenda
Estadual será previamente intimada para indicação de assistente técnico, nos termos da lei processual civil.
§ 3º - Não serão deduzidos da base de cálculo do imposto os valores de quaisquer dívidas
que onerem o bem, título ou crédito transmitido.
§ 4º - A Receita Estadual efetuará a avaliação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data
do recebimento da petição referida no art. 34 ou da Declaração de ITCD (DIT) referida no art. 35, exceto se houver
necessidade de diligência para a complementação de dados, hipótese em que o prazo contará da data da sua
complementação. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 056) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de
26/12/06.)
§ 5º - O valor dos títulos da dívida pública, o das ações das sociedades e o dos títulos de
crédito negociáveis em bolsa serão o da cotação oficial do dia da avaliação.
§ 6º - O valor do ouro e o da moeda estrangeira serão o da cotação oficial do dia da
avaliação.
§ 7º - Se o contribuinte discordar da avaliação, proceder-se-á à avaliação contraditória nos
termos da Seção II deste Capítulo.
§ 8º - Se ocorrer alienação de imóvel, móvel, título ou crédito no curso do inventário, a
base de cálculo do imposto nas transmissões por sucessão legítima é 50% do valor do bem, título ou crédito
alienado, se houver meação, e integral, não havendo meação.
§ 9º - O contribuinte deverá fornecer à Fazenda Pública Estadual os elementos necessários
para a apuração da base de cálculo do imposto. (Reintroduzido pelo art. 1º (Alteração 23), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE
10/07/96))
§ 10 - A Receita Estadual poderá adotar procedimento eletrônico e simplificado para
determinação da base de cálculo e apuração do imposto. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 056) do Decreto 44.807, de
22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
Art. 15 - Não se inclui na avaliação do imóvel o valor da construção nele executada, pelo
adquirente e comprovada por este mediante exibição, ao funcionário responsável pela avaliação, dos seguintes
documentos:
I - alvará de licença para construção;
II - notas fiscais do material adquirido para a construção;
III - Certidão Negativa de Débito (CND) da obra fornecido pela Unidade de Atendimento da
Receita Previdenciária (UARP). (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 057) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a
partir de 26/12/06.)
Art. 16 - A base de cálculo estabelecida no art. 14, expressa em moeda corrente nacional,
prevalecerá por um mês, assim entendido o período de tempo contado do dia da avaliação ao seu correspondente do
mês seguinte. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 12), do Decreto 34.664, de 16/02/93. (DOE 18/02/93) - Efeitos a partir de 01/01/93)
§ 1º - Se não houver dia correspondente no mês subseqüente ao da avaliação, o prazo
referido no "caput" findará no primeiro dia do mês seguinte a este. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 24), do Decreto 36.799,
de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 2º - Findo o prazo referido no "caput" sem pagamento do imposto, a expressão em
moeda corrente nacional da base de cálculo será atualizada monetariamente, dividindo-se, para tanto, o valor
apurado de acordo com o "caput" do art. 14 pelo valor da UPF-RS na data da avaliação e, a seguir, multiplicando-se
o resultado pelo valor da UPF-RS na data do pagamento. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 080) do Decreto 47.487, de
21/10/10. (DOE 22/10/10) - Efeitos a partir de 22/10/10.)
§ 3º - Os bens, títulos e créditos, bem como os direitos a eles relativos, serão reavaliados
sempre que o pagamento do imposto não se tenha efetivado no prazo de 2 (dois) anos, contado da data da última
avaliação. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 24), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 4º - Poderão, ainda, ser reavaliados os bens e direitos, de ofício ou a requerimento do
interessado, quando circunstância superveniente venha a prejudicar a avaliação e desde que não tenha sido pago o
imposto ou constituído o respectivo crédito tributário por atividade fiscal. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 24), do Decreto
36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 5º - O prazo de validade da avaliação só se vence em dia de expediente normal das
agências bancárias autorizadas. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 24), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Seção II
Da Avaliação Contraditória
Art. 17 - Discordando da avaliação, o contribuinte poderá, no prazo de 10 (dez) dias, contado da
respectiva ciência, requerer avaliação contraditória.
§ 1º - Considera-se cientificado o contribuinte na data: (Redação dada ao páragrafo pelo art. 1º
(Alteração 50), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
a) em que lhe for entregue o documento em que constou a avaliação pela repartição
fazendária; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 50), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
b) do recebimento, na repartição fazendária, da guia de arrecadação, na hipótese de ter
imposto a pagar, ou da Certidão de Quitação do ITCD, emitida conforme modelo previsto em instruções baixadas
pela Receita Estadual, se não houver imposto a pagar; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 50), do Decreto 43.953, de 28/07/05.
(DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
c) do primeiro acesso à Declaração de ITCD (DIT) com a avaliação da autoridade fazendária,
no endereço da Secretaria da Fazenda na Internet http://www.sefaz.rs.gov.br. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 50), do
Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
§ 2º - O requerimento, dirigido ao Diretor da Receita Estadual, contendo as razões em que
se fundamenta a discordância e acompanhado do documento em que constou a avaliação impugnada, deverá ser
apresentado à repartição fazendária onde foi processada a avaliação, podendo o requerente juntar laudo assinado
por técnico habilitado ou indicar assistente para acompanhar os trabalhos de avaliação. (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 25), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96) e substituída a expressão "Diretor do Departamento da Administração
Tributária" por "Diretor da Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05 (DOE 29/07/05))
§ 3º - Não estando o requerimento acompanhado de laudo e o contribuinte não tiver
indicado o assistente, a autoridade responsável pela avaliação impugnada, se entender necessário, poderá exigir que
o contribuinte faça a indicação deste. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 058) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06) -
Efeitos a partir de 26/12/06.)
§ 4º - A apresentação do requerimento prova-se mediante recibo passado ao apresentante,
cumprindo obrigatoriamente a quem o receber certificar, no próprio instrumento e em sua cópia, com clareza, a data
do seu recebimento.
§ 5º - No prazo de 10 (dez) dias, contado do recebimento do requerimento, a autoridade
responsável pela avaliação emitirá parecer fundamentado sobre os critérios adotados para a avaliação e, no mesmo
prazo, o assistente, se indicado, emitirá seu laudo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 058) do Decreto 44.807, de 22/12/06.
(DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
§ 6º - O requerimento, instruído com o parecer referido no parágrafo anterior e com os
laudos respectivos, será encaminhado ao Diretor da Receita Estadual que decidirá, conclusivamente, sobre o valor da
avaliação a ser fixado no contraditório. (Substituída a expressão "Superintendente da Administração Tributária" por "Diretor da Receita
Estadual" pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05 (DOE 29/07/05))
§ 7º - A autoridade responsável pela avaliação, se entender procedente as razões que
fundamentam a discordância, poderá processar nova avaliação, retificando a anterior. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
058) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
Art. 18 - Correrão à conta do contribuinte, e serão por este satisfeitas, todas as despesas
decorrentes da avaliação contraditória.
Art. 19 - Às transmissões decorrentes de sucessão legítima ou testamentária e àquelas
formalizadas mediante procedimento judicial, aplicam-se, no que respeita à avaliação contraditória, as disposições do
Código de Processo Civil.
Art. 20 - Na impugnação a lançamento do imposto, na parte que versar sobre a avaliação dos
bens, títulos e créditos, a autoridade instrutora determinará que se realize a avaliação contraditória, podendo o
sujeito passivo indicar assistente técnico ou juntar laudo, na forma e no rito previstos na Lei do Procedimento
Tributário Administrativo (LEI Nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, e alterações).
Art. 21 - O Diretor da Receita Estadual poderá delegar, a Agente Fiscal do Tesouro do Estado,
competência para, em processos de avaliação contraditória: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 059) do Decreto 44.807, de
22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
a) determinar a realização de diligências; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 059) do Decreto 44.807,
de 22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
b) nomear perito, fixando o prazo para apresentação do laudo; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 059) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
c) julgar o processo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 059) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE
26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
Seção III
Das Alíquotas
Art. 22 - Na transmissão "causa mortis", a alíquota do imposto é 4% (quatro por cento). (Redação
dada ao art. 22 pelo art. 1º (Alteração 076) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a partir de 31/12/09.)
§ 1º - Nos termos do art. 1º da Lei nº 13.803, de 03/10/11, o disposto neste artigo fica
estendido aos fatos geradores ocorridos até 30 de dezembro de 2009, sempre que a alíquota aplicável for superior a
4% (quatro por cento), observado o disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 082) do
Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
§ 2º - O disposto no § 1º deste artigo fica condicionado a que o contribuinte: (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 082) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
a) solicite o benefício na repartição fazendária onde foi processada a avaliação ou calculado
o imposto ou, por meio da internet, emita a Guia de Arrecadação para pagamento do imposto; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 082) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
b) efetue o pagamento integral do imposto devido até 31 de dezembro de 2011; (Redação
dada pelo art. 1º (Alteração 082) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
c) renuncie a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial referente ao imposto e,
ainda, desista dos já interpostos, de forma irrevogável e irretratável, e apresente cópia da petição protocolada para
esta finalidade. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 082) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
§ 3º - O disposto no § 1º deste artigo não autoriza a restituição ou a compensação de
importâncias pagas até 3 de outubro de 2011. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 082) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE
24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
§ 4º - Na transmissão "causa mortis", por sucessão legítima, ocorrida no período de 31 de
dezembro de 2009 a 31 de março de 2010, aplica-se a tabela vigente até 30 de dezembro de 2009, sempre que a
alíquota aplicável for inferior a 4% (quatro por cento). (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 078) do Decreto 47.400, de 12/08/10.
(DOE 13/08/10))
Art. 23 - Na transmissão por doação, a alíquota do imposto é 3% (três por cento). (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 077) do Decreto 47.213, de 06/05/10. (DOE 07/05/10) - Efeitos a partir de 31/12/09.)
§ 1º - Nos termos do art. 1º da Lei nº 13.803, de 03/10/11, o disposto neste artigo fica
estendido aos fatos geradores ocorridos até 30 de dezembro de 2009, sempre que a alíquota aplicável for superior a
3% (três por cento), observado o disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 083) do Decreto
48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
§ 2º - O disposto no § 1º deste artigo fica condicionado a que o contribuinte: (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 083) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
a) solicite o benefício na repartição fazendária onde foi processada a avaliação ou calculado
o imposto ou, por meio da internet, emita a Guia de Arrecadação para pagamento do imposto; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 083) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
b) efetue o pagamento integral do imposto devido até 31 de dezembro de 2011; (Redação
dada pelo art. 1º (Alteração 083) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
c) renuncie a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial referente ao imposto e,
ainda, desista dos já interpostos, de forma irrevogável e irretratável, e apresente cópia da petição protocolada para
esta finalidade. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 083) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE 24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
§ 3º - O disposto no § 1º deste artigo não autoriza a restituição ou a compensação de
importâncias pagas até 3 de outubro de 2011. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 083) do Decreto 48.466, de 21/10/11. (DOE
24/10/11) - Efeitos a partir de 04/10/11.)
Art. 24 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 7), do Decreto 33.466, de 07/03/90. (DOE 08/03/90) - Efeitos a partir de
01/01/90)
Seção IV
Do Pagamento
Art. 25 - O pagamento do imposto far-se-á de uma só vez, nos prazos previstos no art. 30,
observadas as instruções baixadas pela Receita Estadual e o prazo de validade da avaliação: (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 51), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
I - em estabelecimento bancário credenciado, mediante a apresentação da Guia de
Arrecadação (GA); (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 51), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de
25/07/05)
II - utilizando a modalidade auto-atendimento, mediante débito em conta em
estabelecimento bancário credenciado. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 51), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) -
Efeitos a partir de 25/07/05)
Art. 26 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 52), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de
25/07/05)
Art. 27 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Art. 28 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Parágrafo único - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Art. 29 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 1º - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 2º - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 30), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Art. 30 - O imposto será pago:
I - na transmissão de bens, títulos ou créditos decorrentes de sucessão legítima ou
testamentária, em que o inventário se processe pela forma de: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de
12/08/10. (DOE 13/08/10))
a) inventário judicial, no prazo de 30 dias, contado da data em que transitar em julgado a
sentença homologatória do cálculo, ou, na falta desta, na data em que transitar em julgado a sentença
homologatória da partilha ou da adjudicação, e, em qualquer hipótese, antes da expedição dos formais; (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
b) inventário e partilha por escritura pública, antes de sua lavratura; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
II - na transmissão de bens, títulos ou créditos decorrentes de sucessão legítima ou
testamentária em que o inventário se processe pela forma de arrolamento, se a partilha se formalizar: (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 31), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
a) por escritura pública, antes de sua lavratura;
b) por termo nos autos, no prazo de 30 dias, contado de sua lavratura ou, na data do
trânsito em julgado da respectiva homologação ou julgamento, na hipótese dessa data ocorrer antes do referido
prazo; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
c) por escrito particular, no prazo de 30 dias, contado da data de sua assinatura, ou, na
falta desta, na data do trânsito em julgado da respectiva homologação, e, em qualquer hipótese, antes do registro no
órgão competente, quando exigido; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
d) nos termos do art. 34, antes da propositura da respectiva ação; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
III - na extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, na reversão de usufruto e
na substituição de fideicomisso: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
a) antes da lavratura, quando forem formalizadas por escritura pública; (Redação dada pelo art.
1º (Alteração 060) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
b) antes do cancelamento da averbação no ofício ou órgão competente, nos demais casos;
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 060) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
IV - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao valor que exceder à meação
transmitida de forma gratuita: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 065) do Decreto 44.871, de 23/01/07. (DOE 24/01/07))
a) antes da lavratura, se for formalizada por escritura pública; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 065) do Decreto 44.871, de 23/01/07. (DOE 24/01/07))
b) no prazo de 30 dias, contado da data em que transitar em julgado a sentença
homologatória do cálculo, ou, na falta desta, na data em que transitar em julgado a sentença homologatória da
partilha, e, em qualquer hipótese, antes da expedição dos formais e antes do registro do ato no ofício ou órgão
competente, quando exigido; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
V - na doação de bens, títulos ou créditos, que se formalizar por escritura pública, antes de
sua lavratura;
VI - na doação de bens, títulos ou créditos, que se formalizar por escrito particular, no prazo
de 30 dias, contado da data da assinatura deste e antes do registro do ato no ofício ou órgão competente, quando
exigido, na hipótese dessa data ocorrer antes do referido prazo; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400,
de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
VII - na cessão de direitos hereditários de forma gratuita:
a) antes da lavratura da escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem, título ou
crédito certos e determinados;
b) no mesmo prazo previsto na alínea "a" do inciso I deste artigo, quando a cessão se
formalizar nos autos do inventário, mediante termo de desistência, ou por escritura pública, quando esta se referir à
totalidade da herança ou fração; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
c) no mesmo prazo previsto na alínea "b" do inciso I deste artigo, quando a cessão se
formalizar na própria escritura pública de inventário e partilha; (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 079) do Decreto 47.400, de
12/08/10. (DOE 13/08/10))
VIII - nas transmissões "causa mortis" ou doações de bens, títulos ou créditos não referidas
nos incisos anteriores, no prazo de 30 dias, contado da ocorrência do fato gerador e antes do registro do ato no ofício
ou órgão competente, quando exigido, na hipótese dessa data ocorrer antes do referido prazo. (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 079) do Decreto 47.400, de 12/08/10. (DOE 13/08/10))
§ 1º - A alienação de bem, título ou crédito no curso de processo de inventário, mediante
autorização judicial, não altera o prazo para pagamento do imposto devido pela transmissão decorrente de sucessão
legítima ou testamentária.
§ 2º - O disposto neste artigo aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Art. 31 - Os prazos para pagamento do imposto só se iniciam ou vencem em dia de expediente
normal das agências bancárias autorizadas. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 32), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE
10/07/96))
§ 1º - O imposto vencido no período de 21 de setembro a 14 de outubro de 2004 poderá
ser pago até o dia 21 de outubro de 2004. (Transformado o parágrafo único em §1º pelo art. 3º (Alteração 069) do Decreto 45.997, de
17/11/08. (DOE 18/11/08))
§ 2º - Para fins do previsto no "caput", não se considera de expediente normal nos
estabelecimentos bancários o período de 10 a 22 de outubro de 2008. (Acrescentado pelo art. 3º (Alteração 069) do Decreto
45.997, de 17/11/08. (DOE 18/11/08))
§ 3º - Para fins do disposto no "caput", não se considera de expediente normal nos
estabelecimentos bancários o período de 30 de setembro a 13 de outubro de 2010. (Acrescentado pelo art. 3º (Alteração
081) do Decreto 47.520, de 29/10/10. (DOE 01/11/10) - Efeitos a partir de 01/11/10.)
Seção V
Da Repetição do Indébito
Art. 32 - O valor indevidamente pago a título de imposto poderá ser restituído:
I - quando não se formalizar o ato ou o negócio jurídico que tenha dado causa ao
pagamento;
II - quando for declarada, por decisão judicial passada em julgado, a nulidade do ato ou do
negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;
III - em decorrência de decisão administrativa final ou por decisão judicial transitada em
julgado.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, a quaisquer acréscimos que
tenham incidido sobre o imposto.
Art. 33 - A repetição do indébito será feita a quem prove ter pago o valor respectivo.
TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
Capítulo I
DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE
Art. 34 - No inventário pela forma de arrolamento, a parte poderá entregar à repartição
fazendária da unidade operacional a que pertencer o município onde se situar o Foro em que tramitar o feito, petição,
que, além de obedecer ao disposto nos arts. 282 e 1032 do Código de Processo Civil (CPC), deverá estar
acompanhada dos seguintes documentos: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 061) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE
26/12/06))
I - instrumento de mandato outorgado ao signatário da inicial; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 33), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
II - certidão de óbito do autor da herança; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto
36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
III - certidões que comprovem a legitimidade dos herdeiros; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
33), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
IV - descrição completa dos bens, títulos e créditos do espólio, respectivos valores
atribuídos, além das matrículas do álbum imobiliário, quando for o caso; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto
36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
V - plano de partilha, observado o disposto no art. 1025 do CPC (§1º); (Redação dada pelo art.
1º (Alteração 33), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
VI - declaração da existência ou não de propriedade imobiliária em nome de cada um dos
herdeiros, para os fins previstos no art. 6º, incisos I e IV. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto 36.799, de
09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 1º - Fica facultada a apresentação do plano de partilha a que se refere o inciso V até 30
dias da ciência da avaliação. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 2º - A petição de que trata o "caput" será protocolada na respectiva repartição fazendária.
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 061) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 3º - A Receita Estadual procederá à avaliação de bens, títulos e créditos, e realizará o
cálculo dos tributos devidos, se for o caso. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 061) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE
26/12/06))
§ 4º - A Receita Estadual dará ciência da avaliação e entregará à parte, sob protocolo, a
petição e demais documentos, devendo ser observado o disposto na alínea "b" do inciso I do art. 36. (Redação dada ao
§4º pelo art. 1º (Alteração 061) do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 5º - Eventuais omissões de bens, títulos ou créditos ou modificações no plano de partilha
deverão ser declaradas à repartição fazendária, nos termos deste artigo. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto
36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 6º - Na hipótese de pedido de assistência judiciária ou de obtenção de alvará para
qualquer finalidade, a petição, juntamente com os demais documentos: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto
36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
a) seguirá a tramitação no órgão fazendário até o momento da avaliação; (Redação dada pelo
art. 1º (Alteração 33), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
b) após a ciência da avaliação, os documentos, devidamente visados e carimbados, serão
entregues à parte, sob protocolo, para distribuição em Juízo; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 33), do Decreto 36.799, de
09/07/96. (DOE 10/07/96))
c) apreciado o pedido, o processo retornará à Receita Estadual para seguir o trâmite normal.
(Substituída a expressão "Fiscalização de Tributos Estaduais" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 44.807, de 22/12/06 (DOE 26/12/06)
- Efeitos a partir de 26/12/06.)
Art. 35 - As informações necessárias para fins de avaliação de bens e apuração do imposto
serão prestadas através da Declaração de ITCD (DIT), emitida conforme instruções baixadas pela Receita Estadual,
que será preenchida: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
I - em formulário eletrônico para transmissão via Internet no endereço da Secretaria da
Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
a) pelos ofícios notariais para as transmissões formalizadas por instrumento público;
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
b) opcionalmente pelos ofícios registrais quando o ato levado a registro estiver no campo de
incidência do imposto e não possuir documento de arrecadação ou de reconhecimento da desoneração, exceto nas
hipóteses previstas nos arts. 4º, I e 6º, III e V; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE
26/12/06))
c) pelos advogados, a partir de 1º de março do 2009, relativamente às transmissões
decorrentes dos processos de inventário pela forma de arrolamento, em substituição ao contido no art. 34; (Redação
dada pelo art. 1º (Alteração 072) do Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
d) pelos advogados, a partir de 1º de março do 2009, nos demais processos com objetivo
de partilha, adjudicação ou sobrepartilha de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto; (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 072) do Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
II - em formulário papel, pelo contribuinte, nas transmissões que independam da
intervenção de tabelionato, de ofício distrital ou ofício de sede municipal e de processo judicial, tais como: extinção
de usufruto, doação de cotas ou substituição de fideicomisso. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de
22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 1º - O declarante terá acesso via Internet à avaliação, ao cálculo do imposto e à emissão
da guia de arrecadação e, após o pagamento ou no caso de desoneração, à Certidão de Quitação do ITCD e à
Certidão de Situação Fiscal, ou deverá retirá-las na repartição fazendária na hipótese do inciso II. (Redação dada pelo art.
1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 2º - A utilização, via Internet, de sistema eletrônico de informação da ocorrência da
transmissão, mediante o preenchimento e remessa da declaração de que tratam as alíneas "c" e "d" do inciso I
poderá será considerada como vista do processo judicial pela Fazenda Pública Estadual, nos casos estabelecidos pelo
Código de Processo Civil. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 3º - O procedimento a que se refere o § 2º não elide o direito de a Fazenda Pública
Estadual ter vista do processo judicial, para fins de exame fiscal. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 62), do Decreto 44.807,
de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 4º - O preenchimento da DIT, de que tratam as alíneas "a", "c" e "d" do inciso I, poderá
ser dispensado de acordo com as instruções baixadas pela Receita Estadual. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 072) do
Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
Art. 36 - Os pedidos de Certidão de Situação Fiscal para fins de prova em juízo ou perante o
oficial do registro competente, ou ainda nos casos a que se refere o artigo 43, em decorrência de transmissão "causa
mortis" e doação de bens, títulos e créditos e de direitos a eles relativos, deverão: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63),
do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
I - no caso de prova em juízo: (Redação dada aos incisos I a IV pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto
44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
a) estar acompanhados do processo judicial respectivo, no qual conste prova do pagamento
dos tributos estaduais respectivos, ou do reconhecimento de sua desoneração, exceto em se tratando de inventário
sob a forma de arrolamento; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
b) estar acompanhados da documentação de que trata o art. 34 e da prova do pagamento
dos tributos estaduais respectivos, ou do reconhecimento de sua desoneração, em se tratando de inventário sob a
forma de arrolamento; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
c) ser solicitados eletronicamente, após o pagamento dos tributos estaduais respectivos, ou
do reconhecimento de sua desoneração, pelo declarante da Declaração de ITCD (DIT) que acessará a Certidão de
Quitação do ITCD e a Certidão de Situação Fiscal via Internet, nas hipóteses do art. 35, I, "a", "c" e "d"; (Redação dada
pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
II - no caso de prova perante o cartório do registro de imóveis: (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
a) estar acompanhados dos formais de partilha e da prova do pagamento dos tributos
estaduais respectivos, ou do reconhecimento de sua desoneração; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807,
de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
b) estar acompanhados da prova de entrega da declaração de que trata o art. 35, II e da
prova do pagamento dos tributos estaduais respectivos, ou do reconhecimento de sua desoneração, quando exigida;
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
III - estar acompanhados, no caso de prova perante o cartório do registro de títulos e
documentos, quando exigida, do instrumento que formalizou a transmissão "causa mortis" ou a doação, de quaisquer
bens, títulos ou créditos ou de direitos a eles relativos, e da prova do pagamento dos tributos estaduais respectivos,
ou do reconhecimento de sua desoneração; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE
26/12/06))
IV - estar acompanhados, no caso de prova perante órgão da administração direta ou
indireta do Estado, quando exigida, do instrumento que formalizou a transmissão "causa mortis" ou a doação, de
bens, títulos e créditos ou de direitos a eles relativos, e da prova do pagamento do imposto respectivo, ou do
reconhecimento de sua desoneração. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 63), do Decreto 44.807, de 22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 1º - Os pedidos de que trata o "caput" deste artigo serão entregues na repartição
fazendária da unidade operacional a que pertencer o município: (Transformado parágrafo único em § 1º pelo art. 1º (Alteração
54), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05.)
a) onde se situar o Foro em que tramitar o feito, na hipótese do inciso I deste artigo;
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 34), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
b) de localização do cartório do registro de imóveis em que estiver inscrito o imóvel, na
hipótese do inciso II deste artigo; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 34), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
c) de domicílio do contribuinte, nos demais casos. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 34), do
Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
§ 2º - A Certidão de Quitação do ITCD é prova do pagamento do imposto devido ou do
reconhecimento de sua desoneração. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 54), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) -
Efeitos a partir de 25/07/05)
Art. 37 - Os contribuintes do imposto são obrigados a conservar, por período não inferior a 5
(cinco) exercícios completos, os documentos de arrecadação e, quando for o caso, os de reconhecimento de
desoneração, bem como os demais documentos concernentes à respectiva transmissão.
Capítulo II
DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS
Art. 38 - Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos servidores da
Junta Comercial, Tabeliães, Escrivães e Oficiais do Registro de Imóveis e do Registro de Títulos e Documentos, os
atos e termos de sua competência, alcançados pela incidência do imposto, sem prova do pagamento do imposto
devido ou, excetuadas as hipóteses previstas nos arts. 4º, I, e 6º, III e V, do reconhecimento de sua desoneração.
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 073) do Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
§ 1º - Nas hipóteses de que tratam os artigos 34 e 35, a prova do pagamento do imposto,
para fins de registro no ofício competente, far-se-á mediante a entrega da certidão de que tratam os incisos I, II ou
III, do artigo 36.
§ 2º - Sempre que os atos ou termos de que trata o "caput" deste artigo decorram de ato,
contrato ou inventário, processados em outra unidade da Federação, será previamente ouvida a Receita Estadual,
que se manifestará quanto ao pagamento de tributos estaduais.
(Substituída a expressão "Fiscalização de Tributos Estaduais" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 44.807, de 22/12/06 (DOE 26/12/06)
- Efeitos a partir de 26/12/06.)
§ 3º - Os Tabeliães, os Escrivães e os Oficiais do Registro farão constar, nos atos e termos
que lavrarem, a avaliação, o valor do imposto, a data do seu pagamento e o número atribuído à Certidão de
Quitação do ITCD e o número de sua autenticação ou, se não houver esta Certidão, o número da guia de
arrecadação do imposto. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 55), do Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de
25/07/05)
§ 4º - A Certidão de Quitação do ITCD é prova do pagamento do imposto devido ou do
reconhecimento de sua desoneração, a que se refere o "caput" deste artigo. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 55), do
Decreto 43.953, de 28/07/05. (DOE 29/07/05) - Efeitos a partir de 25/07/05)
§ 5º - Os Advogados, os Tabeliães, os Escrivães e os Oficiais do Registro preencherão o
formulário Cadastramento e Solicitação de Senha, conforme modelo previsto em instruções baixadas pela Receita
Estadual, para utilização do Sistema ITC, que dará acesso à Declaração de ITCD, à avaliação, ao cálculo do imposto,
à emissão da guia de recolhimento e das certidões. (Redação dada ao § 5º pelo art. 1º (Alteração 64), do Decreto 44.807, de
22/12/06. (DOE 26/12/06))
§ 6º - Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento da desoneração tributária poderá
ser dispensado na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual. (Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 073) do
Decreto 46.125, de 09/01/09. (DOE 12/01/09))
Art. 39 - Os servidores da justiça encarregados do registro de pessoas e de óbitos deverão
remeter, até o dia 20 do mês seguinte ao término do trimestre civil imediatamente anterior, à Receita Estadual do
município onde tiver sido feito o registro dos óbitos, relação dos que tiverem sido registrados no referido trimestre
com declaração de existência de bens, títulos e créditos e de direitos a eles relativos a inventariar, indicando a data
da ocorrência. (Substituída a expressão "Fiscalização de Tributos Estaduais" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 44.807, de
22/12/06 (DOE 26/12/06) - Efeitos a partir de 26/12/06.)
Art. 40 - Os servidores da justiça encarregados do registro de imóveis e do registro de títulos e
documentos deverão remeter , até o dia 20 do mês seguinte ao término do trimestre civil imediatamente anterior, à
Receita Estadual do município onde tiver sido feito o registro das doações de bens, títulos e créditos e de direitos a
eles relativos, relação das que tiverem sido registradas no referido trimestre, indicando a data da ocorrência.
(Substituída a expressão "Fiscalização de Tributos Estaduais" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 44.807, de 22/12/06 (DOE 26/12/06)
- Efeitos a partir de 26/12/06.)
Art. 41 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 36), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Art. 42 - Nenhuma carta rogatória ou precatória, oriunda de outra unidade da Federação, para
avaliação de bens, títulos e créditos, alcançados pela incidência do imposto, será devolvida ao juízo rogante ou
deprecante, sem o pronunciamento da Fazenda Estadual e sem o pagamento do imposto respectivo, sob pena de
responsabilidade do serventuário ou servidor, pelo imposto devido e acréscimos legais.
Art. 43 - Os servidores públicos estaduais, inclusive autárquicos, os empregados de empresa
pública e os de sociedade de economia mista em que o Estado do Rio Grande do Sul detém o controle acionário, não
processarão a transferência de bens móveis, títulos ou créditos alcançados pela incidência do imposto, sem prova do
pagamento do imposto devido ou, excetuadas as hipóteses previstas nos arts. 4º, I, e 6º, III e V, do reconhecimento
de sua desoneração. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 37), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Parágrafo único - Dos atos lavrados para formalização da transferência a que alude o
"caput", constarão os elementos informativos referidos na § 3º do artigo 38.
Art. 44 - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Receita Estadual todas as
informações de que disponham com relação aos bens, títulos, créditos, negócios ou atividades de terceiros:
(Substituída a expressão "Fiscalização de Tributos Estaduais" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 44.807, de 22/12/06 (DOE 26/12/06)
- Efeitos a partir de 26/12/06.)
I - os Tabeliães, Escrivães e demais serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários.
Parágrafo único - As intimações, para os fins dos incisos I, V e VI deste artigo, serão
encaminhadas por intermédio da autoridade judicial de subordinação direta do intimado.
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO, DA AVALIAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO
Art. 45 - A Administração do imposto compete à Superintendência da Administração Tributária.
(Substituída a expressão "Superintendência da Administração Tributária" por "Receita Estadual" pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05 (DOE
29/07/05))
Art. 46 - Estão sujeitos à fiscalização os contribuintes e as pessoas físicas ou jurídicas que
interferirem em atos ou negócios jurídicos alcançados pela incidência do imposto, bem como aquelas que em razão
de seu ofício, judicial ou extrajudicial, pratiquem, ou perante as quais devam ser praticados, atos que tenham
relação como imposto. (Retificado pelo DOE de 04/05/89.)
Art. 47 - São mantidas, relativamente ao imposto de que trata este Regulamento, as
competências constantes na LEI Nº 8.533, de 21 de janeiro de 1988.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
O Portal de Legislação da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul é destinado ao uso estritamente informativo e não prescinde da busca aos documentos originais ou publicados na imprensa oficial para fins de prova da existência de direito.
Art. 48 - Às infrações decorrentes da inobservância das normas estabelecidas neste
Regulamento, bem como no que respeita aos demais procedimentos administrativos, aplicam-se, no que couber, as
disposições da Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, e alterações.
Art. 49 - A Secretaria da Fazenda terá vista do processo judicial, nos casos estabelecidos pelo
Código de Processo Civil, no mesmo município onde se situar o Foro em que tramitar o feito, observadas as
instruções expedidas pela Receita Estadual. (Substituída a expressão "Superintendência da Administração Tributária" por "Receita
Estadual" pelo art. 2º do Decreto 43.953, de 28/07/05 (DOE 29/07/05))
Art. 50 - (Revogado pelo art. 1º (Alteração 38), do Decreto 36.799, de 09/07/96. (DOE 10/07/96))
Art. 51 - Aplicam-se à transmissão de direitos, no que couber, as disposições concernentes à
transmissão de bens, títulos e créditos.
Art. 52 - Os prazos para pagamento a que se refere o artigo 30, já vencidos à data da
publicação deste Decreto, ficam prorrogados para o dia 10 de abril de 1989.
Art. 53 - Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 54 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º
de março de 1989.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 31 de março de 1989.