decreto nº 8468 sp

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DECRETO N. 8.468, DE 8 DE SETEMBRO DE 1976 Aprova o Regulamento da Lei n. 997, de 31 de maio de 1976, que dispe sobre a Preveno e o Controle da Poluio do Meio Ambiente. Paulo Egydio Martins, Governador do Estado de So Paulo, no uso de suas atribuies legais, decreta: Art. 1 - Fica aprovado o Regulamento, anexo ao presente Decreto, da Lei n. 997, de 31 de maio de 1976, que dispe sobre a preveno e controle da poluio do meio ambiente. Art. 2 - Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao. Paulo Egydio Martins - Governador do Estado. (D.O.E. Executivo, de 09.09.76) ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO N. 8.468, DE 8 DE SETEMBRO DE 1976 REGULAMENTO DA LEI N. 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, QUE DISPE SOBRE A PREVENO E O CONTROLE DA POLUIO DO MEIO AMBIENTE TTULO I Da Proteo do Meio-Ambiente CAPTULO I Das Disposies Preliminares Art. 1 - O sistema de preveno e controle da poluio do meio ambiente passa a ser regido na forma prevista neste Regulamento. Art. 2 - Fica proibido o lanamento ou a liberao de poluentes nas guas, no ar ou no solo. Art. 3 - Considera-se poluente toda e qualquer forma de matria ou energia lanada ou liberada nas guas, no ar ou no solo: I - com intensidade, em quantidade e de concentrao, em desacordo com os padres de emisso estabelecidos neste Regulamento e normas dele decorrentes: II - com caractersticas e condies de lanamento ou liberao, em desacordo com os padres de condicionamento e projeto estabelecidos nas mesmas prescries: III - por fontes de poluio com caractersticas de localizao e utilizao em desacordo com os referidos padres de condicionamento e projeto; IV - com intensidade, em quantidade e de concentrao ou com caractersticas que, direta ou indiretamente. tornem ou possam tornar ultrapassveis os padres de qualidade do Meio-Ambiente estabelecidos neste Regulamento e normas dele decorrentes; V - que, independentemente de estarem enquadrados nos incisos anteriores, tornem ou possam tornar as guas, o ar ou o solo imprprios, nocivos ou ofensivos sade, inconvenientes ao bem-estar pblico; danosos aos materiais, fauna e flora; prejudiciais segurana, ao uso e gozo da propriedade, bem como s atividades normais da comunidade. Art. 4 - So consideradas fontes de poluio todas as obras, atividades, instalaes, empreendimentos, processos, dispositivos, mveis ou imveis, ou meios de transportes que, direta ou indiretamente, causem ou possa causar poluio ao meio ambiente. Pargrafo nico - Para efeito da aplicao deste artigo, entende-se como fontes mveis todos os veculos automotores, embarcaes e assemelhados, e como fontes estacionrias, todas as demais. CAPTULO II Da Competncia

Art. 5 - Compete Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Bsico e de Defesa do Meio Ambiente CETESB, na qualidade de rgo delegado do Governo do Estado de So Paulo, a aplicao da Lei n 997, de 31 de maio de 1976, deste Regulamento e das normas dele decorrentes. (Nota: A CETESB teve sua denominao alterada para CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental pela Assemblia Geral Extraordinria, de 17.12.76) Art. 6 - No exerccio da competncia prevista no artigo anterior, incluem-se entre as atribuies da CETESB, para controle e preservao do Meio Ambiente: I - estabelecer e executar planos e programas de atividades de preveno e controle da poluio; II - efetuar levantamento organizado e manter o cadastro das fontes de poluio e inventariar as fontes prioritrias - fixas e mveis - de poluio, segundo metodologias reconhecidas internacionalmente, a serem adotadas a critrio da CETESB. III - programar e realizar coleta de amostras, exames de laboratrios e anlises de resultados, necessrios avaliao da qualidade do referido meio; IV - elaborar normas, especificaes e instrues tcnicas relativas ao controle da poluio V - avaliar o desempenho de equipamentos e processos, destinados aos fins deste artigo; VI - autorizar a instalao, construo, ampliao, bem como a operao ou funcionamento das fontes de poluio definidas neste Regulamento: VII - estudar e propor aos Municpios, em colaborao com os rgos competentes do Estado, as normas a serem observadas ou introduzidas nos Planos-Dire-tores urbanos e regionais, no interesse do controle da poluio e da preservao do mencionado meio; VIII - fiscalizar as emisses de poluentes feitas por entidades pblicas e particulares; IX - efetuar inspees em estabelecimentos, instalaes e sistemas que causem ou possam causar a emisso de poluentes; X - efetuar exames em guas receptoras, efluentes e resduos; XI - solicitar a colaborao de outras entidades, pblicas ou particulares, para a obteno de informaes sobre ocorrncias relativas poluio do referido meio; XII - fixar, quando for o caso, condies a serem observadas pelos efluentes a serem lanados nas redes de esgotos; XIII - exercer a fiscalizao e aplicar as penalidades previstas neste Regulamento; XIV - quantificar as cargas poluidoras e fixar os limites das cargas permissveis por fontes, nos casos de vrios e diferentes lanamentos e emisses em um mesmo corpo receptor ou em uma mesma regio; XV - analisar e aprovar planos e programas de tratamento e disposio de esgotos. TTULO II Da Poluio das guas CAPTULO I Da Classificao das guas Art. 7 - As guas interiores situadas no territrio do Estado, para os efeitos deste Regulamento, sero classificadas segundo os seguintes usos preponderantes: I - Classe 1: guas destinadas ao abastecimento domstico, sem tratamento prvio ou com simples desinfeco;

II - Classe 2: guas destinadas ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional, irrigao de hortalias ou plantas frutferas e recreao de contato primrio (natao, esqui-aqutico e mergulho); III - Classe 3: guas destinadas ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional, preservao de peixes em geral e de outros elementos da fauna e da flora e dessedentao de animais; IV - Classe 4: guas destinadas ao abastecimento domstico, aps tratamento avanado, ou navegao, harmonia paisagstica, ao abastecimento industrial, irrigao e a usos menos exigentes. 1 - No h impedimento no aproveitamento de guas de melhor qualidade em usos menos exigentes, desde que tais usos no prejudiquem a qualidade estabelecida para essas guas. 2 - A classificao de que trata o presente artigo poder abranger parte ou totalidade da coleo de gua, devendo o decreto que efetuar o enquadramento definir os pontos limites. Art. 8 - O enquadramento de um corpo de gua, em qualquer classe, no levar em conta a existncia eventual de parmetros fora dos limites previstos para a classe referida devido a condies naturais. Art. 9 - No sero objeto de enquadramento nas classes deste Regulamento os corpos de gua projetados para tratamento e transporte de guas residurias. Pargrafo nico - Os projetos de que trata este artigo devero ser submetidos a aprovao da CETESB, que definir tambm a qualidade do efluente. CAPTULO II Dos Padres SEO I Dos Padres de Qualidade Art. 10 - Nas guas de Classe 1 no sero tolerados lanamentos de efluentes, mesmo tratados. Pargrafo nico - Nos corpos d'gua que j recebem contribuio de efluentes sanitrios de origem domstica, comprovada a inviabilidade tcnica ou econmica da infiltrao ou reverso para outra bacia hidrogrfica desses esgotos tratados, ser permitido o lanamento desses efluentes desde que devidamente tratados e observados: 1. os padres de qualidade estabelecidos para Classe 2; 2. os padres de emisso; 3. o no comprometimento da qualidade das guas, jusante do lanamento, para os usos previstos; 4. a implantao de sistema de desinfeco do efluente final, quando o sistema de tratamento estiver localizado em rea de Proteo e Recuperao de Mananciais - APRM. Art. 11 - Nas guas de Classe 2 no podero ser lanados efluentes, mesmo tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alterao dos seguintes parmetros ou valores: I - virtualmente ausentes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais; b) substncias solveis em hexana; c) substncias que comuniquem gosto ou odor; d) no caso de substncias potencialmente prejudiciais, at os limites mximos abaixo relacionados: 1 - Amnia - 0,5 mg/l de N (cinco dcimos de miligrama de Nitrognio por litro);

2 - Arsnico - 0,1 mg/l (um dcimo de miligrama por litro); 3 - Brio - 1,0 mg/l (um miligrama por litro); 4 - Cdmio - 0,01 mg/l (um centsimo de miligrama por litro); 5 - Cromo (total) 0,05 mg/l (cinco centsimos de miligrama por litro); 6 - Cianeto - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); 7 - Cobre -1,0 mg/l (um miligrama por litro); 8 - Chumbo 0,1 mg/l (um dcimo de miligrama por litro); 9 - Estanho - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro); 10 - Fenis - 0,001 mg/l (um milsimo de miligrama por litro); 11 - Flor - 1,4 mg/l (um miligrama e quatro dcimos por litro); 12 - Mercrio - 0,002 mg/l (dois milsimos de miligrama por litro; 13 - Nitrato -10,0 mg/l de N (dez miligramas de Nitrognio por litro); 14 - Nitrito -1,0 mg/l de N (um miligrama de Nitrognio por litro); 15 - Selnio - 0,01 mg/l (um centsimo de miligrama por litro); 16 - Zinco 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro). II - proibio de presena de corantes artificiais que no sejam removveis por processo de coagulao, sedimentao e filtrao, convencionais; III - Nmero Mais Provvel (NMP) de coliformes at 5.000 (cinco mil), sendo 1.000 (mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80% (oitenta por cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas, num perodo de at 5 (cinco) semanas consecutivas; IV - Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO) em 5 (cinco) dias, a 20C (vinte graus Celsius) em qualquer amostra, at 5 mg/l (cinco miligramas por litro); V - Oxignio Dissolvido (OD), em qualquer amostra, no inferior a 5 mg/l (cinco miligramas por litro). Art. 12 - Nas guas de Classe 3 no podero ser lanados efluentes, mesmo tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alterao dos seguintes parmetros ou valores: I - virtualmente ausentes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais; b) substncias solveis em hexana; c) substncias que comuniquem gosto ou odor; d) no caso de substncias potencialmente prejudiciais, at os limites mximos abaixo relacionados: 1 - Amnia - 0,5 mg/l de N (cinco dcimos de miligrama de Nitrognio por litro ); 2 - Arsnico - 0,1 mg/l (um dcimo de miligrama por litro); 3 - Brio -1,0 mg/l (um miligrama por litro); 4 - Cdmio - 0,01 mg/l (um centsimo de miligrama por litro); 5 - Cromo (total) - 0,05 mg/l (cinco centsimos de miligrama por litro); 6 - Cianeto - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); 7 - Cobre -1,0 mg/l (um miligrama por litro); 8 - Chumbo - 0,1 mg/l (um dcimo de miligrama por litro); (1 ) 9 - Estanho - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro).

10 - Fenis - 0,001 mg/l (um milsimo de miligrama por litro); 11 - Flor 1,4 mg/l (um miligrama e quatro dcimos por litro); 12 - Mercrio - 0,002 mg/l (dois milsimos de miligrama por litro); 13 - Nitrato -10,0 mg/l de N (dez miligramas de Nitrognio por litro); 14 - Nitrito -1,0 mg/l de N (um miligrama de Nitrognio por litro); 15 - Selnio - 0,01 mg/l (um centsimo de miligrama por litro); 16 - Zinco - 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro), II - proibio de presena de corantes artificiais que no sejam removveis por processos de coagulao, sedimentao e filtrao, convencionais; III - Nmero Mais Provvel (NMP) de coliformes at 20.000 (vinte mil), sendo 4.000 (quatro mil) o limite para os de origem fecal, em 100 ml (cem mililitros), para 80% (oitenta por cento) de, pelo menos, 5 (cinco) amostras colhidas num perodo de at 5 (cinco) semanas consecutivas; IV - Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO), em 5 (cinco) dias, a 20 C (vinte graus Celsius), at 10 mg/l (dez miligramas por litro) em qualquer dia; V - Oxignio Dissolvido (OD), em qualquer amostra, no inferior a 4 mg/l (quatro miligramas por litro). Art. 13 - Nas guas de Classe 4 no podero ser lanados efluentes, mesmo tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alterao dos seguintes valores ou condies: I - materiais flutuantes, inclusive espumas no naturais virtualmente ausentes; II - odor e aspecto no objetveis; III - Fenis; at 1,0 mg/l (um miligrama por litro); IV - Oxignio Dissolvido (OD), superior a 0,5 mg/l (cinco dcimos de miligrama por litro) em qualquer amostra. 1 - Nos casos das guas de Classe 4 possurem ndices de coliformes superiores aos valores mximos estabelecidos para a Classe 3, podero elas serem utilizadas para abastecimento pblico, somente se mtodos especiais de tratamento forem utilizados, a fim de garantir sua potabilizao. 2 - No caso das guas de Classe 4 serem utilizadas para abastecimento pblico, aplicam-se os mesmos limites de concentraes, para substncias potencialmente prejudiciais, estabelecidos, para as guas de Classes 2 e 3, nas alneas "d", dos incisos I dos artigos 11 e 12, deste Regulamento. 3 - Para as guas de Classe 4, visando a atender necessidades de jusante, a CETESB poder estabelecer, em cada caso, limites a serem observados para lanamento de cargas poluidoras. Art. 14 - Os limites de Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO), estabelecidos para as Classes 2 e 3, podero ser elevados, caso o estudo de autodepurao do corpo receptor demonstre que os teores mnimos de Oxignio Dissolvido (OD) previstos no sero desobedecidos em nenhum ponto do mesmo, nas condies crticas de vazo. Art. 15 - Para efeitos deste Regulamento, consideram-se "Virtualmente Ausentes" teores desprezveis de poluentes, cabendo CETESB, quando necessrio, quantilific-los caso por caso. Art. 16 - Os mtodos de anlises devem ser os internacionalmente aceitos e especificados no "Standard Methods", ltima edio, salvo os constantes de normas especficas j aprovadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT. SEO II

Dos Padres de Emisso Art. 17 - Os efluentes de qualquer natureza somente podero ser lanados nas guas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrneas, situadas no territrio do Estado, desde que no sejam considerados poluentes, na forma estabelecida no artigo 3 deste Regulamento. Pargrafo nico - A presente disposio aplica-se aos lanamentos feitos, diretamente, ou indiretamente, por fontes de poluio atravs de canalizaes pblica ou privada, bem como de outro dispositivo de transporte, prprio ou de terceiros. Art. 18 - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente podero ser lanados, direta ou indiretamente, nas colees de gua, desde que obedeam s seguintes condies: I - pH entre 5,0 (cinco inteiros), e 9,0 (nove inteiros); II - temperatura inferior a 40C (quarenta graus Celsius); III - materiais sedimentveis at 1,0 ml/l (um milmetro por litro) em teste de uma hora em "cone imhoff"; IV - Substncias solveis em hexano at 100 mg/l (cem miligramas por litro); V - DBO 5 dias, 20C no mximo de 60 mg/l (sessenta miligrama por litro). Este limite somente poder ser ultrapassado no caso de efluentes de sistema de tratamento de guas residurias que reduza a carga poluidora em termos de DBO 5 dias, 20C do despejo em no mnimo 80% (oitenta por cento); VI - concentraes mximas dos seguintes parmetros: a) Arsnico - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); b) Brio -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro); c) Boro -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro); d) Cdmio - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); e) Chumbo - 0,5 mg/l (cinco dcimos de miligrama por litro); f) Cianeto - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); g) Cobre -1,0 mg/l (um miligrama por litro); h) Cromo hexavalente - 0,1 mg/l (um dcimo de miligrama por litro); i) Cromo total - 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro); j) Estanho - 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro); k) Fenol - 0,5 mg/l (cinco dcimos de miligrama por litro); l) Ferro solvel (Fe2 +) -15,0 mg/l (quinze miligramas por litro); m) Fluoretos -10,0 mg/l (dez miligramas por litro); n) Mangans solvel (Mn2 +) -1,0 mg/l (um miligrama por litro); o) Mercrio - 0,01 mg/l ( um centsimo de miligrama por litro ); p) Nquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro); q) Prata - 0,02 mg/l (dois centsimos de miligrama por litro); r) Selnio - 0,02 mg/l (dois centsimos de miligrama por litro); s) Zinco -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro). VII - outras substncias, potencialmente prejudiciais, em concentraes mximas a serem fixadas, para cada caso, a critrio da CETESB; VIII - regime de lanamento com vazo mxima de at 1,5 (um vrgula cinco) vezes a vazo mdia diria.

1 - Alm de obedecerem aos limites deste artigo, os efluentes no podero conferir ao corpo receptor caractersticas em desacordo com o enquadramento do mesmo, na Classificao das guas. 2 - Na hiptese de fonte de poluio geradora de diferentes despejos ou emisses individualizados, os limites constantes desta regulamentao aplicar-se-o a cada um destes, ou ao conjunto aps a mistura, a critrio da CETESB. 3 - Em caso de efluente com mais de uma substncia potencialmente prejudicial, -a CETESB poder reduzir os respectivos limites individuais, na proporo do nmero de substncias presentes. 4 - Resguardados os padres de qualidade do corpo receptor, a CETESB poder autorizar o lanamento com base em estudos de impacto ambiental, realizado pela entidade responsvel pela emisso, fixando o tipo de tratamento e as condies desse lanamento. Art. 19 - Onde houver sistema pblico de esgotos, em condies de atendimento, os efluentes de qualquer fonte poluidora devero ser nele lanado. 1 - Caso haja impossibilidade tcnica de ligao ao sistema pblico, o responsvel pela fonte de poluio dever comprov-la perante a CETESB, mediante a apresentao de atestado nesse sentido, expedido pela entidade responsvel pela operao do sistema, no se constituindo esse atestado condio definitiva para a no ligao da fonte ao referido sistema. 2 - Quando o sistema pblico de esgotos e stiver em vias de ser disponvel, a CETESB poder estabelecer condies transitrias de lanamento em corpos de gua, levando em considerao os planos e cronogramas aprovados pelo Governo Federal ou Estadual, eventualmente existentes. 3 - Evidenciada a impossibilidade tcnica do lanamento em sistema pblico de esgotos, os efluentes podero, a critrio da CETESB, ser lanados transitoriamente em corpos de guas, obedecidas s condies estabelecidas neste Regulamento. 4 - A partir do momento em que o local onde estiver situada a fonte de poluio for provido de sistema pblico de coleta de esgotos, e houver possibilidade tcnica de ligao a ele, o responsvel pela fonte dever providenciar o encaminhamento dos despejos lquidos rede coletora. Art. 19-A - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente podero ser lanados em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados, conforme previsto no 4 deste artigo se obedecerem s seguintes condies: I - pH entre 6,0 (seis inteiros) e 10,0 (dez inteiros); II - temperatura inferior a 40 C (quarenta graus Celsius); III - materiais sedimentveis at 20 ml/l (vinte mililitros por litro) em teste de 1 (uma) hora em "cone Imhoff"; IV - ausncia de leo e graxas visveis e concentrao mxima de 150 mg/l (cento e cinqenta miligramas por litro) de substncias solveis em hexano; V - ausncia de solventes gasolina, leos leves e substncias explosivas ou inflamveis em geral; VI - ausncia de despejos que causem ou possam causar obstruo das canalizaes ou qualquer interferncia na operao do sistema de esgotos; VII - ausncia de qualquer substncia em concentraes potencialmente txicas a processos biolgicos de tratamento de esgotos; VIII - concentraes mximas dos seguintes elementos, conjuntos de elementos ou substncias: a) arsnico, cdmio, chumbo, cobre, cromo hexavalente, mercrio, prata e selnio -1,5 mg/l (um e meio miligrama por litro) de cada elemento sujeitas restrio da alnea e deste inciso;

b) cromo total e zinco 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro) de cada elemento, sujeitas ainda restrio da alnea e deste inciso; c) estanho - 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro) sujeita ainda restrio da alnea e deste inciso; d) nquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro), sujeita ainda restrio da alnea e deste inciso; e) todos os elementos constantes das alneas "a" a "d" deste inciso, excetuando o cromo hexavalente - total de 5,0 mg/1 (cinco miligramas por litro; f) cianeto - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro); g) fenol -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro); h) ferro solvel - (Fe2 + ) -15,0 mg/l (quinze miligramas por litro); i) fluoreto -10,0 mg/l (dez miligramas por litro); j) sulfeto -1,0 mg/l (um miligrama por litro); I) sulfato -1000 mg/l (mil miligramas por litro). IX - regime de lanamento contnuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com vazo mxima de at 1,5 (uma vez e meia) a vazo diria; X - ausncia de guas pluviais em qualquer quantidade: 1 - desde que no seja afetado o bom funcionamento dos elementos do sistema de esgotos, a entidade responsvel pela sua operao poder, em casos especficos, admitir a alterao dos valores fixados nos incisos IV e VIII, deste artigo, devendo comunicar tal fato CETESB. 2 - Se a concentrao de qualquer elemento ou substncia puder atingir valores prejudiciais ao bom funcionamento do sistema, entidade responsvel por sua operao ser facultado, em casos especficos, reduzir os limites fixados nos incisos IV e VIII deste artigo, bem como estabelecer concentraes mximas de outras substncias potencialmente prejudiciais, devendo comunicar tal fato CETESB. 3 - Se o lanamento dos efluentes se der em sistema pblico de esgotos, desprovido de tratamento com capacidade e de tipos adequados, sero aplicveis os padres de emisso previstos no artigo 18 e nos incisos V, VI, VIII, alneas "j" e "l" e X, deste artigo, e, ainda, nas normas decorrentes deste Regulamento. 4 - Para efeito de aplicao do disposto neste artigo, considera-se o sistema pblico de esgotos provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados quando, a critrio da CETESB, tal tratamento atender s finalidades pretendidas, ou existir plano e cronograma de obras j aprovados pelo Governo Federal ou Estadual. Art. 19-B - Os efluentes lquidos, excetuados os de origem sanitria, lanados nos sistemas pblicos de coleta de esgotos, esto sujeitos a pr-tratamento que os enquadre nos padres estabelecidos no artigo 19-A deste Regulamento. Pargrafo nico - O lodo proveniente de sistemas de tratamento das fontes de poluio industrial, bem como o material proveniente da limpeza de fossas spticas, poder, a critrio e mediante autorizao expressa da entidade responsvel pela operao do sistema, ser recebido pelo sistema pblico de esgotos, probe sua disposio em galerias de guas pluviais ou em corpos de gua. Art. 19-C - Os efluentes lquidos provenientes de indstrias devero ser coletados separadamente, atravs de sistemas prprios independentes, conforme sua origem e natureza, assim destinados: I - coleta e disposio final de guas pluviais; II - coleta de despejos sanitrios e industriais, conjunta ou separadamente, e

III - s guas de refrigerao. 1 - Os despejos referidos no inciso II deste artigo, devero ser lanados rede pblica atravs de ligao nica, cabendo entidade responsvel pelo sistema pblico admitir, em casos excepcionais, o recebimento dos efluentes por mais de uma ligao. 2 - A incorporao de guas de refrigerao dos despejos industriais s poder ser feita mediante autorizao expressa da entidade responsvel pelo sistema pblico de esgotos, aps verificao da possibilidade tcnica do recebimento daquelas guas e o estabelecimento das condies para tal, vedada a utilizao de gua de qualquer origem com finalidade de diluir efluentes lquidos industriais. Art. 19-D - O lanamento de efluentes em sistemas pblicos de esgotos ser sempre feito por gravidade e, se houver necessidade de recalque os efluentes devero ser lanados em caixa de quebra-presso da qual partiro por gravidade para a rede coletora. Art. 19-E - O lanamento de despejos industriais rede pblica de esgoto ser provido de dispositivo de amostragem e/ou medio na forma estabelecida em normas editadas pela entidade responsvel pelo sistema. Art. 19-F - Para efeito de aplicao das sanes cabveis, as entidades responsveis pelos sistemas pblicos de esgotos comunicaro CETESB as infraes constatadas, no tocante ao lanamento de despejos em suas respectivas redes em desconformidade com o estatudo neste Regulamento. TTULO III Da Poluio do Ar CAPTULO I Das Normas Para Utilizao e Proteo do Ar SEO I Das Regies de Controle de Qualidade do Ar Art. 20 - Para efeito de utilizao e preservao do ar, o territrio do Estado de So Paulo fica dividido em 11 (onze) Regies, denominadas Regies de Controle de Qualidade do Ar - RCQA. 1 - As regies a que se refere este artigo devero coincidir com as 11 (onze) Regies Administrativas do Estado, estabelecidas no Decreto estadual n. 52.576, de 12 de dezembro de 1970, a saber: 1 - Regio da Grande So Paulo - RCQA 1; 2 - Regio do Litoral - RCQA 2; 3 - Regio do Vale do Paraba - RCQA 3; 4 - Regio de Sorocaba - RCQA 4; 5 - Regio de Campinas - RCQA 5; 6 - Regio de Ribeiro Preto - RCQA 6; 7 - Regio de Bauru - RCQA 7; 8 - Regio de So Jos do Rio Preto - RCQA 8; 9 - Regio de Araatuba - RCQA 9; 10 - Regio de Presidente Prudente - RCQA 10; 11 - Regio de Marlia - RCQA 11. 2 - Para a execuo de programas de controle da poluio do ar, qualquer Regio de Controle de Qualidade do Ar poder ser dividida em sub-regies, constitudas de um, de dois ou mais Municpios, ou, ainda, de parte de um ou de partes de vrios Municpios.

3 A sub-regio de gerenciamento da qualidade do ar para os poluentes primrios o territrio do municpio, exceto no caso de conurbao em que a sub-regio compreender todos os municpios conurbados. 4 Considera-se como sub-regio de gerenciamento da qualidade do ar para os poluentes secundrios, toda a rea que diste at 30 Km de qualquer estao que gere dados validados pela CETESB, podendo esta alterar o contorno da rea mediante deciso motivada. 5 No caso de estao no operada pela CETESB, sua validao implicar a verificao da adequabilidade do local em que ela estiver instalada, dos procedimentos operacionais e da manuteno dos equipamentos utilizados. 6 Para os efeitos deste Regulamento, consideram-se: 1. poluentes primrios aqueles diretamente emitidos pelas fontes de poluio, tais como, partculas em suspenso, monxido de carbono, dixido de enxofre e dixido de nitrognio; 2. poluentes secundrios, aqueles formados a partir de reaes entre outros poluentes. Art. 21 - Considera-se ultrapassado um padro de qualidade do ar, numa Regio ou Sub-Regio de Controle de Qualidade do Ar, quando a concentrao aferida em qualquer das Estaes Medidoras localizadas na rea correspondente exceder, pelo menos, uma das concentraes mximas especificadas no artigo 29. Art. 22 - Sero estabelecidos por decreto padres especiais de qualidade do ar aos Municpios considerados estncias balnearias, hidrominerais ou climticas, inclusive exigncias especficas para evitar a sua deteriorao. Art. 23 - Determina-se o grau de saturao da qualidade do ar de uma sub-regio quanto a um poluente especfico, cotejando-se as concentraes verificadas nos ltimos 3 (trs) anos com os Padres de Qualidade do Ar (PQAR) estabelecidos no artigo 29 deste Regulamento e na Resoluo CONAMA n 3/90 ou regulamentao correlata superveniente. 1 - As sub-regies a que se refere este artigo, sero classificadas de acordo com os seguintes critrios: 1. para exposio de longo prazo: a) sub-regies com 3 (trs) anos representativos: 1. saturada (SAT): mdia aritmtica das mdias anuais dos ltimos 3 (trs) anos maior que o PQAR; 2. em Vias de Saturao (EVS): mdia aritmtica das mdias anuais dos ltimos 3 (trs) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 3. no Saturada (NS): mdia aritmtica das mdias anuais dos ltimos 3 (trs) anos menor ou igual a 90% do PQAR; b) sub-regies com 2 (dois) anos representativos: 1. SAT: mdia aritmtica das mdias anuais dos 2 (dois) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 2. EVS: mdia aritmtica das mdias anuais dos 2 (dois) anos maior que 80% (oitenta por cento) do PQAR; 3. NS: mdia aritmtica das mdias anuais dos 2 (dois) anos menor ou igual a 80% (oitenta por cento) do PQAR; c) sub-regies com 1 (um) ano representativo: 1. SAT: mdia anual maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 2. EVS: mdia anual maior que 80% (oitenta por cento) do PQAR; 3. NS: mdia anual menor ou igual a 80% (oitenta por cento) do PQAR;

2. para exposio de curto prazo: a) sub-regies com 3 (trs) anos representativos: 1. SAT: 4 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que o PQAR; 2. EVS: 3 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 3. NS: 3 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos menor ou igual a 90% (noventa por cento) do PQAR; b) sub-regies com 2 (dois) anos representativos: 1. SAT: 3 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que o PQAR; 2. EVS: 2 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 3. NS: 2 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos menor ou igual a 90% (noventa por cento) do PQAR; c) sub-regies com 1 (um) ano representativo: 1. SAT: 2 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que o PQAR; 2. EVS: 1 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 3. NS: 1 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos menor ou igual a 90% (noventa por cento) do PQAR; d) sub-regies com nenhum ano representativo: 1. SAT: 2 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que o PQAR; 2. EVS: 1 maior valor dirio dos ltimos 3 (trs) anos maior que 90% (noventa por cento) do PQAR; 3. onde no se aplicarem as disposies anteriores por ausncia de dados de monitoramento, a CETESB poder classificar as sub-regies quanto ao grau de saturao com base nos dados disponveis sobre as fontes j instaladas, nas caractersticas da regio e, se necessrio, no uso de modelos de disperso. 2 - Para efeito de aplicao deste artigo, considera-se o seguinte: 1. ano representativo: aquele cujo nmero de valores dirios vlidos de amostragem da qualidade do ar em cada quadrimestre seja maior que 50% (cinqenta por cento) do total amostrado, respeitadas as metodologias de freqncia de amostragem; 2. mdia anual vlida de amostragem da qualidade do ar: somente aquela obtida em ano representativo; 3. valor dirio vlido de amostragem da qualidade do ar: valor obtido em dia em que 2/3 (dois teros) dos dados horrios so vlidos; 4. dado horrio vlido: aquele que foi submetido a anlise tcnica e validado, pela CETESB; 5. mdias anuais de valores de amostragem da qualidade do ar: mdias calculadas nos termos do artigo 29 deste Regulamento e na Resoluo CONAMA n 3/90, ou regulamentao correlata superveniente; 6. valor dirio de cada poluente: concentrao mxima verificada no dia, observados os tempos de exposio dos padres de curto prazo estabelecidos no artigo 29 deste Regulamento e na Resoluo CONAMA n 3/90, ou regulamentao correlata superveniente. Art. 24 - Nas sub-regies em vias de saturao e nas j saturadas, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB estabelecer um Programa de Reduo de Emisses Atmosfricas PREA para os empreendimentos que se encontrem em operao.

1 - Sero integrantes do PREA os empreendimentos que se enquadrem nos critrios estabelecidos no Anexo 11 deste Regulamento. 2 - A renovao da Licena de Operao dos empreendimentos integrantes do PREA condiciona-se s seguintes exigncias tcnicas especiais: 1. a utilizao de sistemas de controle de poluio do ar baseados na melhor tecnologia prtica disponvel; 2. a implementao de Plano de Monitoramento das Emisses Atmosfricas, segundo Termos de Referncia estabelecidos pela CETESB; 3. o cumprimento de metas de reduo de emisses, em termos de prazo e quantidade, estabelecidas pela CETESB para empreendimentos localizados em sub-regies SAT: a) as metas de reduo de emisso sero estabelecidas tomando por base a contribuio relativa do empreendimento no inventrio das fontes de poluio da respectiva sub-regio; b) a cada renovao da Licena de Operao a meta de reduo poder ser revista tendo por base o atingimento da meta anterior; c) para o cumprimento das metas de redues de emisses poder ser utilizado o mecanismo de compensao de emisses por poluente, estabelecido no artigo 42-A, acrescentado por este decreto. Art. 25 - Nas Regies ou Sub-Regies ainda, no consideradas saturadas, ser vedado ultrapassar qualquer valor mximo dos padres de qualidade do ar. SEO II Das Proibies e Exigncias Gerais Art. 26 - Fica proibida a queima ao ar livre de resduos slidos, lquidos ou de qualquer outro material combustvel, exceto mediante autorizao prvia da CETESB, para: I - treinamento de combate a incndio; II - evitar o desenvolvimento de espcies indesejveis, animais ou vegetais, para proteo agricultura e pecuria. Art. 27 - Fica proibida a instalao e o funcionamento de incineradores domiciliares ou prediais, de quaisquer tipos. Art. 28 - A CETESB, nos casos em que se fizer necessrio, poder exigir: I - a instalao e operao de equipamentos automticos de medio com registradores, nas fontes de poluio do ar, para monitoramento das quantidades de poluentes emitidos, cabendo a esse rgo, vista dos respectivos registros, fiscalizar seu funcionamento; II - que os responsveis pelas fontes de poluio comprovem a quantidade e qualidade dos poluentes atmosfricos emitidos, atravs de realizao de amostragens em chamin, utilizando-se de mtodos aprovados pelo referido rgo; III - que os responsveis pelas fontes poluidoras construam plataformas e forneam todos os requisitos necessrios realizao de amostragens em chamins. CAPTULO II Dos Padres SEO I Dos Padres de Qualidade Art. 29 - Ficam estabelecidos para todo o territrio do Estado de So Paulo os seguintes Padres de Qualidade do Ar: I - para partculas em suspenso:

a) 80 (oitenta) microgramas por metro cbico, ou valor inferior concentrao mdia geomtrica anual; ou b) 240 (duzentos e quarenta) microgramas por metro cbico de partculas em suspenso, ou valor inferior - concentrao mdia de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, no podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano. II - para dixido de enxofre: a) 80 (oitenta) microgramas por metro cbico, ou valor inferior - concentrao mdia aritmtica anual; ou b) 365 (trezentos e sessenta e cinco) microgramas por metro cbico, ou valor inferior concentrao mdia de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, no podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano. III - para monxido de carbono: a) 10.000 (dez mil) microgramas por metro cbico, ou valor inferior - concentrao da mxima mdia de 8 (oito) horas consecutivas, no podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano; ou b) 40.000 (quarenta mil) microgramas por metro cbico, ou valor inferior concentrao da mxima mdia de 1 (uma) hora, no podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano. IV - para oxidantes fotoqumicos: 160 (cento e sessenta) microgramas por metro cbico, ou valor inferior concentrao da mxima mdia de 1 (uma) hora, no podendo ser ultrapassada mais de uma vez por ano. 1 - Todas as medidas devem ser corrigidas para a temperatura de 25C (vinte e cinco graus Celsius) e presso de 760 mm (setecentos e sessenta milmetros ) de mercrio. 2 - Para a determinao de concentraes das diferentes formas de matria, objetivando compar-las com os Padres de Qualidade do Ar, devero ser utilizados os mtodos de anlises e amostragem definidos neste regulamento ou normas dele decorrentes, bem como Estaes Medidoras localizadas adequadamente, de acordo com critrios da CETESB. 3 - A freqncia de amostragem dever ser efetuada no mnimo por um perodo de 24 (vinte e quatro horas) a cada 6 (seis) dias, para dixido de enxofre e partculas em suspenso, e continuamente para monxido de carbono e oxidantes fotoqumicos. 4 - Os Padres de Qualidade do Ar, para outras formas de matria, sero fixados por decreto. Art. 30 - Para os fins do pargrafo 2 do artigo anterior, ficam estabelecidos os seguintes mtodos: I - para partculas em suspenso: Mtodo de Amostrador de Grandes Volumes, ou equivalente, conforme Anexo I deste Regulamento; II - para dixido de enxofre: Mtodo de Pararosanilina ou equivalente, conforme Anexo 2 deste Regulamento; III - para monxido de carbono: Mtodo de Absoro de Radiao Infravermelho no Dispersivo, ou equivalente, conforme Anexo 3 deste Regulamento; IV - para oxidantes fotoqumicos (como Ozona): Mtodo da Luminescncia Qumica, ou equivalente, conforme Anexo 4 deste Regulamento. Pargrafo nico - Consideram-se Mtodos Equivalentes todos os Mtodos de Amostragem de Anlise que, testados pela CETESB, forneam respostas equivalentes aos mtodos de referncia especificados nos Anexos deste Regulamento, no que tange s caractersticas de confiabilidade, especificidade, preciso, exatido, sensibilidade, tempo de resposta, desvio de zero, desvio de calibrao, e de outras caractersticas considerveis ou convenientes, a critrio da CETESB.

SEO II Dos Padres de Emisso Art. 31 - Fica proibida a emisso de fumaa, por parte de fontes estacionrias, com densidade colorimtrica superior ao Padro 1 da Escala de Ringelmann, salvo por: I - um nico perodo de 15 (quinze) minutos por dia, para operao de aquecimento de fornalha; II - um perodo de 3 (trs) minutos, consecutivos ou no, em qualquer fase de 1 (uma) hora. Pargrafo nico - Em qualquer fase de 1 (uma) hora, quando da realizao da operao de aquecimento de fornalha, o perodo referido no inciso II deste artigo j est includo no perodo de 15 (quinze) minutos referido no inciso I. Art. 32 - Nenhum veculo automotor a leo diesel poder circular ou operar no territrio do Estado de So Paulo emitindo pelo tubo de descarga fumaa com densidade colorimtrica superior ao Padro 2 da Escala Ringelmann, ou equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio. 1. - Caber CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e Polcia Militar do Estado de So Paulo sob a orientao tcnica da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, fazer cumprir as disposies deste artigo, impondo aos infratores as penalidades previstas no artigo 80 deste Regulamento. 2 - No se aplica o disposto nos artigos 83, 87, 92, 94 e 98 deste Regulamento s infraes previstas neste artigo. 3 - Constatada a infrao, o agente credenciado da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental ou da Polcia Militar lavrar, no ato, o Auto de Infrao e imposio de penalidade de multa, contendo a identificao do veculo, o local, hora e data da infrao e a penalidade aplicada. 1 - o recolhimento das multas aplicadas em decorrncia deste pargrafo, dever ser feito em qualquer agncia do BANESPA S/A. - Banco do Estado de So Paulo, e na falta desta, junto Caixa Econmica do Estado de So Paulo S/A.- CEESP, ou em estabelecimento bancrio, autorizado, atravs de guia Modelo RD-1 - Multas de Trnsito em Cdigo a ser definido. 4 - As multas impostas por Infrao das disposies deste artigo sero publicadas no "Dirio Oficial" do Estado, para cincia do infrator. (RECURSO EXTRAORDINARIO - RE-157905 / SP - Ementa: DEVIDO PROCESSO LEGAL INFRAO - AUTUAO - MULTA - MEIO AMBIENTE - CINCIA FICTA - PUBLICAO NO JORNAL OFICIAL - INSUBSISTNCIA. A cincia ficta de processo administrativo, via Dirio Oficial, apenas cabe quando o interessado est em lugar incerto e no sabido. Inconstitucionalidade do 4 do artigo 32 do Regulamento da Lei n 997/76 aprovado via Decreto n 8.468/76 com a redao imprimida pelo Decreto n 28.313/88, do Estado de So Paulo, no que prevista a cincia do autuado por infrao ligada ao meio ambiente por simples publicao no Dirio. (Relator: Min. MARCO AURELIO Votao: Unnime. Conhecido e provido. Julgado em 06.08.1997 - Tribunal Pleno - DJ de 25.09.98.) 5 - No ser renovada a licena de trnsito de veculo em dbito de multas impostas por infrao das disposies deste artigo. 1 - para controle das multas aplicadas em funo do licenciamento dos veculos, ser implantado um sistema integrado entre a CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Secretaria da Fazenda, Companhia de Processamento de Dados do Estado de So Paulo - PRODESP e o Departamento Estadual de Trnsito - DETRAN dar as informaes necessrias.

Art. 33 - Fica proibida a emisso de substncias odorferas na atmosfera, em quantidades que possam ser perceptveis fora dos limites da rea de propriedade da fonte emissora. Pargrafo nico - A constatao da percepo de que trata este artigo ser efetuada por tcnicos credenciados da CETESB. Art. 33-A - Fica proibida a emisso de poluentes pelas fontes poluidoras existentes em 9 de setembro de 76, instaladas nos municpios da RCQA 1, em quantidades superiores aos padres de emisso constantes do Anexo 6. 1 - A CETESB poder, a seu critrio, exigir que as fontes de poluio referidas no "caput" deste artigo controlem suas emisses, utilizando a melhor tecnologia prtica disponvel ou se transfiram para outro local, quando situada em desconformidade com as normas municipais de zoneamento urbano ou com o uso do solo circunvizinho. 2 - Os padres de emisso constantes do Anexo 6 vigoraro pelo perodo mnimo de 10 (dez) anos, para as fontes de poluio que adotarem as medidas de controle necessrias para atend-los. Art. 33-B - As fontes de poluio instaladas no Municpio de Cubato e existentes em 9 de setembro de 1976, devero observar os "Padres de Emisso" constantes do Anexo 8, ficando proibida emisso de poluentes em quantidades superiores. 1 - A CETESB poder exigir que as fontes de poluio referidas neste artigo controlem suas emisses, utilizando a melhor tecnologia prtica disponvel, ou que se transfiram para outro local, quando situadas em desconformidade com as normas de zoneamento urbano ou sejam incompatveis com o uso do solo circunvizinho. 2 - Os sistemas de controle da poluio do ar devero est providos de instrumentos que permitam a avaliao de sua eficincia instalados em locais de fcil acesso para fins de fiscalizao. 3 - Caber s fontes de poluio demonstrar a CETESB que suas emisses se encontram dentro dos limites constantes do Anexo 8. SE0 III Dos Padres de Condicionamento e Projeto para Fontes Estacionrias Art. 34 - O lanamento de efluentes provenientes da queima de combustveis slidos, lquidos ou gasosos dever ser realizado atravs de chamin. Art. 35 - Toda fonte de poluio do ar dever ser provida de sistema de ventilao local exaustora e o lanamento de efluentes na atmosfera somente poder ser realizado atravs de chamin, salvo quando especificado diversamente neste Regulamento ou em normas dele decorrentes. Pargrafo nico - As operaes, processos ou funcionamento dos equipamentos de britagem, moagem, transporte, manipulao, carga e descarga de material fragmentado ou particulado, podero ser dispensados das exigncias referidas neste artigo, desde que realizados a mido, mediante processo de umidificao permanente. Art. 36 - O armazenamento de material fragmentado ou particulado dever ser feito em silos adequadamente vedados, ou em outro sistema de controle de poluio do ar de eficincia igual ou superior, de molde a impedir o arraste, pela ao dos ventos, do respectivo material. Art. 37 - Em reas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, ficar a critrio da CETESB especificar o tipo de combustvel a ser utilizado por novos equipamentos ou dispositivos de combusto. Pargrafo nico - Incluem-se nas disposies deste artigo os fornos de panificao e de restaurantes e caldeiras para qualquer finalidade. Art. 38 - As substncias odorferas resultantes das fontes a seguir enumeradas devero ser incineradas em ps-queimadores, operando a uma temperatura mnima de 750C

(setecentos e cinqenta graus Celsius), em tempo de residncia mnima de 0,5 (cinco dcimos) segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes, de eficincia igual ou superior: I - torrefao e resfriamento de caf, amendoim, castanha de caju e cevada; II - autoclaves e digestores utilizados em aproveitamento de matria animal; III - estufas de secagem ou cura para peas pintadas, envernizadas ou litografadas; IV - oxidao de asfalto; V - defumao de carnes ou sirnilares: VI - fontes de sulfeto de hidrognio e mercaptanas; VII - regenerao de borracha. 1 - Quando as fontes enumeradas nos incisos deste artigo se localizarem em reas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, o ps-queimador dever utilizar gs como combustvel auxiliar. Em outras reas, ficar a critrio da CETESB a definio do combustvel. 2 - Para efeito de fiscalizao, o ps-queimador dever estar provido de indicador de temperatura na cmara de combusto, em local de fcil visualizao. Art. 39 - As emisses provenientes de incineradores de resduos spticos e cirrgicos hospitalares devero ser oxidadas em ps-queimador que utilize combustvel gasoso, operando a uma temperatura mnima de 850C (oitocentos e cinqenta graus Celsius e em tempo de residncia mnima de 0,8 (oito dcimos) segundos, ou por outro sistema de controle de poluentes de eficincia igual ou superior. Pargrafo nico - Para fins de fiscalizao, o ps-queimador a que se refere este artigo dever conter marcador de temperatura na cmara de combusto, em local de fcil visualizao. Art. 40 - As operaes de cobertura de superfcies realizadas por asperso, tais como pintura ou aplicao de verniz a revlver, devero realizar-se em compartimento prprio provido de sistema de ventilao local exaustora e de equipamento eficiente para a reteno de material particulado. Art. 41 - As fontes de poluio, para as quais no foram estabelecidos padres de emisso, adotaro sistemas de controle de poluio do ar baseados na melhor tecnologia prtica disponvel para cada caso. Pargrafo nico - A adoo da tecnologia preconizada neste artigo, ser feita pela anlise e aprovao da CETESB de plano de controle apresentado por meio do responsvel pela fonte de poluio, que especificar as medidas a serem adotadas e a reduo almejada para a emisso. Art. 42 - Fontes novas de poluio ou no caso da ampliao das j existentes que pretendam instalar-se ou operar, quanto localizao, sero: I - proibidas de instalar-se ou de operar quando, a critrio da CETESB, houver o risco potencial a que alude o inciso V do artigo 3 deste Regulamento, ainda que as emisses provenientes de seu processamento estejam enquadradas nos incisos I, II, III e IV do mesmo artigo; II - quando localizarem-se em regies SAT e EVS e aludidas no anexo 11, obrigadas a compensar, conforme estabelecido no artigo 42-A acrescentado por este decreto, em 110% (cento e dez por cento) e 100% (cem por cento) das emisses atmosfricas a serem adicionadas dos poluentes que causaram os estados, respectivamente, de SAT ou EVS. Pargrafo nico - Para os fins de que trata o inciso II deste artigo, para empreendimentos localizados em municpios pertencentes a mais de uma sub-regio, a compensao de emisses poder ser efetuada entre os empreendimentos situados em qualquer dessas sub-regies, considerando as exigncias previstas para a sub-regio.

Artigo 42-A - A compensao prevista nos artigos 24 e 42 dar-se- pela gerao e utilizao de crdito de emisses reduzidas . 1 - A gerao de crdito, em fontes fixas, dar-s e- mediante a reduo de emisses dos poluentes que levaram saturao, em qualquer grau, da sub-regio: 1. em sub-regies EVS e SAT, para o oznio, a compensao de emisses dar-se- por cada categoria de seus precursores, quais sejam, xidos de nitrognio (NOx) e compostos orgnicos volteis (COVs), excludo o metano (CH4); 2. a reduo de emisses em fontes fixas dever ser comprovada por meio de medies efetuadas antes e, com exceo dos casos de desativao de fontes, depois das alteraes realizadas; 3. a validao dos resultados de medies realizadas por empreendedores ou por terceiros, fica condicionada ao atendimento dos procedimentos estabelecidos pela CETESB; 4. excepcionalmente, na ausncia de procedimentos para medies de emisses, as redues podero ser comprovadas mediante utilizao de mtodos ou fatores de emisses baseados na literatura internacional e reconhecidos pela CETESB. 2 - As redues permanentes de emisso em fontes fixas sero convertidas em crditos aplicando-se o fator de converso 1,0 para sub-regies EVS e 0,6 para sub-regies SAT. 3 - A gerao do crdito em fontes fixas ser efetivada no processo de renovao da Licena de Operao ou do licenciamento das alteraes do processo produtivo, bem como por ocasio da desativao de fontes, atendidos os critrios de conversibilidade de redues de emisses estabelecidos neste artigo: 1. A titularidade do crdito dar-se- pelo registro, por parte da CETESB, na Licena de Operao, de acordo com o seguinte: a) constaro da Licena de Operao a data de expirao do crdito, o poluente a que se refere e seu valor em toneladas por ano e em quilos por hora; b) o crdito refere-se, inicialmente, ao empreendimento gerador da reduo das emisses, podendo ser transferido total ou parcialmente entre empreendimentos localizados na mesma sub-regio. 2. a gerao de crdito dever ser solicitada pelo interessado previamente implantao das alteraes redutoras de emisses. 3. o crdito gerado por fontes fixas ter validade de 10 (dez) anos, extinguindo-se em duas situaes: a) quando da expirao de sua validade; b) no momento de sua utilizao. 4 - A compensao de emisses ocorrer apenas entre fontes localizadas em uma mesma sub-regio, devendo ser comprovada pelo balano de massas em toneladas/ano, entre a estimativa da emisso da(s) nova(s) fonte(s) e a emisso registrada no crdito a ser utilizado, sem prejuzo ao inciso I do artigo 42 deste decreto, respeitadas tambm as seguintes condies: 1. para sub-regies classificadas como EVS ou SAT em funo dos padres de curto prazo, a compensao entre fontes fixas tambm dever ser comprovada pelo balano de massas em quilogramas por hora; 2. a utilizao de crditos por empreendimentos que no detenham sua titularidade depende da anuncia do(s) detentor(es) de crdito(s), formalizada em documento que a autorize perante a CETESB; 3. a diferena de cotas (altitude) dos empreendimentos envolvidos na compensao dever ser inferior a 400 metros.

5 - Os crditos gerados por fontes mveis podero ser efetivados mediante redues de emisses de poluentes em frotas cativas, que comprovadamente circulem na subregio onde o crdito ser utilizado: 1. a gerao de crdito ser autorizada somente aps a constatao pela CETESB da efetiva implantao das medidas de reduo das emisses da frota, respeitada a legislao vigente relativa s emisses de gases, partculas e rudo externo e atendida a capacidade operacional da frota. 2. entende-se por frota cativa aquela composta por veculos licenciados no Estado de So Paulo e de propriedade de uma nica empresa ou entidade de transporte coletivo de passageiros, carga ou outra atividade, caracterizada pela uniformidade da operao, do servio e rea de circulao. 3. a atribuio de fatores de emisso das frotas para fins de clculo das respectivas redues de emisso ser feita com base nos valores publicados pela CETESB, consideradas tambm as caractersticas tecnolgicas das frotas. 4. os crditos sero calculados com base na quilometragem total rodada na sub-regio onde o crdito ser utilizado. 5. as redues a que se refere o 5 sero convertidas em crditos mediante multiplicao pelos seguintes fatores: a) 0,9 (nove dcimos) para substituio da frota existente por veculos novos menos poluentes; b) 0,7 (sete dcimos) para substituio dos motores existentes por motores novos menos poluentes; c) 0,5 (cinco dcimos) para instalao de equipamentos novos de controle de emisses nos veculos existentes; 6. a gerao de crdito em fontes mveis dever ser solicitada pelo interessado previamente implantao das medidas de reduo de emisses; 7. o crdito gerado em fontes mveis perder sua validade se no utilizado em no mximo: a) 5 (cinco) anos para o caso de substituio da frota por veculos novos, ou de sua motorizao por motores novos; b) 2 (dois) anos para o caso de instalao de equipamentos novos de controle de emisses em veculos existentes; 8. os equipamentos de controle de emisses citados nos incisos anteriores devero ser certificados por rgos competentes nacionais ou estrangeiros quanto sua durabilidade e eficincia na reduo das emisses, mediante procedimentos reconhecidos internacionalmente, sendo os testes de certificao realizados com combustvel de especificao similar ao comercializado no Brasil; 9. os veculos existentes a serem substitudos para fins de gerao de crdito devem ter comprovada sua operao na frota cativa por pelo menos trs anos anteriormente solicitao de gerao de crdito; 10. o proprietrio ou responsvel legal pela frota cativa dever, aps aprovao da proposta tcnica pela CETESB, assinar Termo de Compromisso, visando a manter em plena operao os novos veculos, motores ou equipamentos de controle de sua frota por pelo menos 5 (cinco) anos de acordo com as exigncias definidas pela CETESB nesse Termo, sujeitandose pelo seu descumprimento s penalidades previstas neste Regulamento; 11. em caso de necessidade de modificaes da frota e/ou de sua operao, durante o perodo de 5 (cinco) anos, estas devem ser previamente autorizadas pela CETESB, de modo

que resultem em redues de emisses equivalentes ou superiores s previstas no Termo de Compromisso; 12. o Termo de Compromisso deve incluir obrigatoriamente: a) declarao da quantidade de crdito e o respectivo prazo de validade. b) a identificao e as especificaes tcnicas e caractersticas tecnolgicas de cada veculo pertencente frota objeto dos crditos e responsabilidade de que essas sero mantidas pelo prazo de 5 anos; c) a regio de operao da frota objeto dos crditos e responsabilidade de manuteno desta pelo prazo de 5 (cinco) anos; d) as caractersticas operacionais da frota objeto dos crditos e responsabilidade de que essas sero mantidas pelo prazo de 5 (cinco) anos; e) a responsabilidade de que quaisquer modificaes na operao da frota, nas caractersticas tecnolgicas que afetem as emisses, bem como na sua regio de operao, s sero realizadas mediante prvia autorizao da CETESB; 13. as penalidades por descumprimento s exigncias do Termo de Compromisso incidiro individualmente sobre cada veculo em desconformidade autuado pelos agentes credenciados da CETESB; 14. constatada a infrao, o agente credenciado da CETESB lavrar o Auto de Infrao e Imposio de Penalidade de Multa, contendo a identificao do veculo, o local, hora e data da infrao, o ato, fato ou omisso que resultou na infrao, a penalidade aplicada e o prazo de no mximo 60 (sessenta) dias para a regularizao das desconformidades encontradas, dando cincia ao proprietrio ou responsvel legal pela frota cativa; 15. o recolhimento das multas aplicadas em decorrncia deste dispositivo dever ser feito em qualquer estabelecimento bancrio da Caixa Econmica do Estado de So Paulo CEESP - atravs de guia especfica a ser definida pela CETESB, consultada a Secretaria de Estado da Fazenda; 16. os veculos objeto da compensao no esto isentos das exigncias relacionadas com a emisso de fumaa de que trata o artigo 32 desse decreto; 17. no ser renovada a licena de trnsito de veculo em dbito de multas impostas por infrao s disposies deste decreto. Artigo 42-B - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB atualizar e publicar at maro de cada ano, com base nos dados referentes ao perodo de janeiro a dezembro do ano anterior, as seguintes informaes: I - as classificaes quanto ao grau de saturao das sub-regies, assim como os municpios que as compem; (Nota: Veja, no final, a CLASSIFICAO DA QUALIDADE DO AR PARA OS MUNICPIOS DO ESTADO DE SO PAULO. Fonte: CETESB). II - o inventrio das emisses atmosfricas de fontes fixas e mveis, por sub-regio e para o Estado de So Paulo, identificando os principais empreendimentos emissores, por poluente; III - valor e titularidade dos crditos disponveis nas sub-regies, com os respectivos prazos de validade. CAPTULO III Do Plano de Emergncia para Episdios Crticos de Poluio do Ar Art. 43 - Fica institudo o Plano de Emergncia para episdios crticos de poluio do ar, visando coordenar o conjunto de medidas preventivas a cargo do Governo do Estado, dos Municpios das entidades privadas e da comunidade que objetivam evitar graves e iminentes riscos sade da populao.

1 - Considera-se episdio crtico de poluio do ar a presena de altas concentraes de poluentes na atmosfera em curto perodo de tempo, resultante da ocorrncia de condies meteorolgicas desfavorveis sua disperso. 2 - 0 Plano de Emergncia ser executado pela CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, em articulao com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC. Art. 44 - Para execuo do Plano de Emergncia de que trata este Captulo ficam estabelecidos os nveis de Ateno, de Alerta e de Emergncia. 1 - Para a ocorrncia de qualquer dos nveis enumerados neste artigo sero consideradas as concentraes de dixido de enxofre material particulado, concentrao de monxido de carbono e oxidantes fotoqumicos, bem como as previses meteorolgicas e os fatos e fatores intervenientes, previstos e esperados. 2 - As providncias a serem tomadas a partir da ocorrncia dos nveis de Ateno e de Alerta tem por objetivo evitar o atingimento do Nvel de emergncia. Art. 45 - Para efeito de execuo de aes previstas neste plano, as reas sujeitas a Episdios Crticos de Poluio do Ar podero ser divididas em Zonas de Interesse de Controle - ZIC, classificadas em funo do poluente cuja concentrao capaz de, nelas, originar episdios crticos de poluio. Pargrafo nico - As Zonas de Interesse de Controle sero estabelecidas pela CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a partir da anlise das variveis ambientais e urbansticas sendo periodicamente revistas para ajuste de seus permetros. Art. 46 - Ser declarado o Nvel de Ateno quando, prevendo-se a manuteno das emisses, bem como condies meteorolgicas desfavorveis disperso dos poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subseqentes, for atingida uma ou mais das condies a seguir enumeradas: I - concentrao de dixido de enxofre (SO2), mdia de 24 (vinte e quatro) horas, de 800 (oitocentos) microgramas por metro cbico; II - concentrao de material particulado, mdia de 24 ( vinte e quatro) horas, de 375 (trezentos e setenta e cinco) microgramas por metro cbico; III - produto, igual a 65 X 10, entre a concentrao de dixido de enxofre (SO2) e a concentrao de material particulado ambas em microgramas por metro cbico, mdia de 24 (vinte e quatro) horas; IV - concentrao de monxido de carbono (CO), mdia de 8 (oito) horas, de 17.000 (dezessete mil) microgramas por metro cbico; V - concentrao de oxidantes fotoqumicos, mdia de 1 (uma) hora, expressa em ozona, de 200 (duzentos) microgramas por metro cbico. Art. 47 - Ser declarado o Nvel de Alerta quando, prevendo-se manuteno das emisses, bem como condies meteorolgicas desfavorveis disperso de poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subseqentes, for atingida uma ou mais das condies a seguir enumeradas: I - concentrao de dixido de enxofre (S02), mdia de 24 (vinte e quatro) horas, de 1.600 (mil e seiscentos) microgramas por metro cbico; II - Concentrao de material particulado, mdia de 24 (vinte e quatro) horas, de 625 (seiscentos e vinte e cinco) microgramas por metro cbico, III - produto, igual a 261 x 10, entre a concentrao de dixido de enxofre (S02) e a concentrao de material particulado - ambas em microgramas por metro cbico, mdia de 24 (vinte e quatro) horas;

IV - concentrao de monxido de carbono (CO), mdia de 8 (oito) horas, de 34.000 (trinta e quatro mil) microgramas por metro cbico; V - concentrao de oxidantes fotoqumicos, mdia de 1 (uma) hora, expressa em ozona, de 800 (oitocentos) microgramas por metro cbico. Art. 48 - Ser declarado o Nvel de Emergncia quando, prevendo-se a manuteno das emisses, bem como condies meteorolgicas desfavorveis disperso dos poluentes nas 24 (vinte e quatro) horas subseqentes, for atingida uma ou mais das condies a seguir enumeradas: I - concentrao de dixido de enxofre (S02), mdia de 24 (vinte e quatro) horas, de 2.100 (dois mil e cem) microgramas por metro cbico; II - concentrao de material particulado mdia de 24 (vinte e quatro) horas, de 875 (oitocentos e setenta e cinco) microgramas por metro cbico; III - produto, igual a 393 x 10, entre a concentrao de dixido de enxofre (S02) e a concentrao de material particulado - ambas as microgramas por metro cbico, mdia de 24 (vinte e quatro) horas; IV - concentrao de monxido de carbono (CO), mdia de 8 (oito) horas, de 46.000 (quarenta e seis mil) microgramas por metro cbico; V - concentrao de oxidantes fotoqumicos, mdia de 1 (uma) hora, expressa em ozona, de 1.200 (mil e duzentos) microgramas por metro cbico. Art. 49 - Caber ao Secretrio de Estado do Meio Ambiente declarar os Nveis de Ateno e de Alerta, e ao Governador o de Emergncia, podendo a declarao efetuar-se por qualquer dos meios de comunicao de massa. Art. 50 - Nos perodos previsveis de estagnao atmosfrica, as fontes de poluio do ar, dentro das reas sujeitas a Episdios Crticos de Poluio, ficaro sujeitas s seguintes restries: I - a circulao ou estacionamento de veculos automotores poder ser restringida ao nvel e pelo tempo necessrios preveno do atingimento do Nvel de Emergncia ou do agravamento da deteriorao da qualidade do ar; II - a emisso de poluentes por fontes estacionrias ficar sujeita a restries de horrio, podendo ser exigida sua reduo ao nvel e pelo tempo necessrios preveno do atingimento do Nvel de Emergncia. Art. 50-A - Durante os episdios crticos, as fontes de poluio do ar estaro sujeitas s seguintes restries: I - quando declarado Nvel de Ateno devido a monxido de carbono e/ou oxidantes fotoqumicos, ser solicitada a restrio voluntria do uso de veculos automotores particulares; II - quando declarado Nvel de Ateno, devido a material particulado e/ou dixido de enxofre: a) a limpeza de caldeiras por sopragem somente poder realizasse das 12:00 (doze) s 16:00 (dezesseis) horas; b) os incineradores somente podero ser utilizados das 12:00 (doze) s 16:00 (dezesseis) horas; c) devero ser adiados o incio de novas operaes e processamentos industriais e o reincio dos paralisados para manuteno ou por qualquer outro motivo; d) devero ser eliminadas imediatamente as emisses de fumaa preta por fontes estacionrias, fora dos padres legais, bem como a queima de qualquer material ao ar livre III - quando declarado Nvel de Alerta, devido a monxido de carbono e/ou oxidantes fotoqumicos, ficar restringido o acesso de veculos automotores zona atingida, no perodo das 6:00 (seis) s 21:00 (vinte e uma) horas;

IV - quando declarado Nvel de Alerta, devido a dixido de enxofre e/ou partculas em suspenso: a) ficam proibidas de funcionar as fontes estacionrias de poluio do ar estiverem em desacordo com o presente Regulamento mesmo dentro do prazo para enquadramento; b) ficam proibidas a limpeza de caldeiras por sopragem e o uso de incineradores; c) devem ser imediatamente extintas as queimas de qualquer tipo, ao ar livre; d) devem ser imediatamente paralisadas as emisses, por fontes estacionrias, de fumaa preta fora dos padres legais; e) fica proibida a entrada ou circulao, em rea urbana, de veculos a leo diesel emitindo fumaa preta fora dos padres legais. V - quando declarado Nvel de Emergncia, devido a monxido de carbono e/ou oxidantes fotoquimicos, fica proibida a circulao e estacionamento de veculos automotores na zona atingida; VI - quando declarado Nvel de Emergncia, devido ao dixido de enxofre e/ou material particulado: a) fica proibido o processamento industrial, que emita poluentes; b) fica proibida a queima de combustveis lquidos e slidos em fontes estacionrias; c) fica proibida a circulao de veculos a leo diesel. Pargrafo nico - Em casos de necessidade, a critrio da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, podero ser feitas exigncias complementares. Art. 50-B - Caber CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e tambm a Polcia Militar, sob a orientao tcnica da CETESB, o cumprimento deste artigo, obedecido o disposto nos pargrafos do artigo 32 deste Regulamento. TTULO IV Da Poluio do Solo Art. 51 - No permitido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular no solo resduos, em qualquer estado da matria, desde que poluentes, na forma estabelecida no artigo 3 deste Regulamento. Art. 52 - O solo somente poder ser utilizado para destino final de resduos de qualquer natureza, desde que sua disposio seja feita de forma adequada, estabelecida em projetos especficos de transporte e destino final, ficando vedada a simples descarga ou depsito, seja em propriedade pblica ou particular. Pargrafo nico - Quando a disposio final, mencionada neste artigo, exigir a execuo de aterros sanitrios, devero ser tomadas medidas adequadas para proteo das guas superficiais e subterrneas, obedecendo-se normas a serem expedidas pela CETESB. Art. 53 - Os resduos de qualquer natureza, portadores de patognicos, ou de alta toxicidade, bem como inflamveis, explosivos, radioativos e outros prejudiciais, a critrio da CETESB, devero sofrer, antes de sua disposio final no solo, tratamento e/ou condicionamento, adequados, fixados em projetos especficos, que atendam aos requisitos de proteo de meio ambiente. Art. 54 - Ficam sujeitos aprovao da CETESB os projetos mencionados nos artigos 52 e 53, bem como a fiscalizao de sua implantao, operao e manuteno. Art. 55 - Somente ser tolerada a acumulao temporria de resduos de qualquer natureza, na fonte de poluio ou em outros locais, desde que no oferea risco de poluio ambiental. Art. 56 - O tratamento, quando for o caso, o transporte e a disposio de resduos de qualquer natureza, de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestao de servios,

quando no forem de responsabilidade do Municpio, devero ser feitos pela prpria fonte de poluio. 1 - A execuo, pelo Municpio, dos servios mencionados neste artigo, no eximir a responsabilidade da fonte de poluio, quanto a eventual transgresso de normas deste Regulamento, especficas dessa atividade. 2 - O disposto neste artigo aplica-se tambm aos lodos, digeridos ou no, de sistemas de tratamento de resduos e de outros materiais. TTULO V Das Licenas CAPTULO I Das Fontes de Poluio Art. 57 - Para efeito de obteno das Licenas Prvia, de Instalao e de Operao, consideram-se fontes de poluio: I - atividades de extrao e tratamento de minerais, excetuando-se as caixas de emprstimo; II - atividades industriais e de servios, elencadas no anexo 5; III - operao de jateamento de superfcies metlicas ou no metlicas, excludos os servios de jateamento de prdios ou similares; IV - sistemas de saneamento, a saber: a) sistemas autnomos pblicos ou privados de armazenamento, transferncia, reciclagem, tratamento e disposio final de resduos slidos; b) sistemas autnomos pblicos ou privados de armazenamento, afastamento, tratamento, disposio final e reuso de efluentes lquidos, exceto implantados em residncias unifamiliares; c) sistemas coletivos de esgotos sanitrios: 1. elevatrias; 2. estaes de tratamento; 3. emissrios submarinos e subfluviais; 4. disposio final; d) estaes de tratamento de gua, V - usinas de concreto e concreto asfltico, inclusive instaladas transitoriamente, para efeito de construo civil, pavimentao e construo de estradas e de obras de arte; VI - hotis e similares que queimem combustvel slido ou lquido; VII - atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e materiais, ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, inclusive os crematrios; VIII - servios de coleta, armazenamento, transporte e disposio final de lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de gua, esgotos ou de resduos industriais; IX - hospitais, inclusive veterinrios, sanatrios, maternidades e instituies de pesquisas de doenas; X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imveis, condomnios horizontais ou verticais e conjuntos habitacionais, independentemente do fim a que se destinam; XI - cemitrios horizontais ou verticais;

XII - comrcio varejista de combustveis automotivos, incluindo postos revendedores, postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas e postos flutuantes; XIII - depsito ou comrcio atacadista de produtos qumicos ou de produtos inflamveis; XIV - termoeltricas. 1 - Excluem-se do licenciamento aqui previsto os condomnios verticais localizados fora dos municpios litorneos, cuja implantao no implique a abertura de vias internas de circulao. 2 - A CETESB poder definir critrios para dispensar do licenciamento os condomnios horizontais e verticais com fins residenciais, inclusive situados na zona litornea, considerando o nmero de unidades a serem implantadas e os sistemas de coleta e tratamento de efluentes a serem adotados. 3 - As fontes poluidoras relacionadas no anexo 9 podero submeter-se apenas ao licenciamento ambiental procedido pelo municpio, desde que este tenha implementado o Conselho Municipal de Meio Ambiente, possua em seus quadros ou sua disposio profissionais habilitados, e tenha legislao ambiental especfica e em vigor. CAPTULO II Das Licenas Prvia e de Instalao Art. 58 - O planejamento preliminar de uma fonte de poluio, depender de licena prvia, que dever conter os requisitos bsicos a serem atendidos nas fases de localizao, instalao e operao. 1 - Sero objeto de licenciamento prvio pela CETESB os empreendimentos relacionados no Anexo 10. 2 - Dependero de licenciamento prvio, apenas no mbito da Secretaria do Meio Ambiente, as atividades e obras sujeitas a avaliao de impacto ambiental. 3 - As demais atividades listadas no artigo 57 e que dependam exclusivamente do licenciamento da CETESB, tero a licena prvia emitida concomitantemente com a Licena de Instalao. Art. 58-A - Dependero de Licena de Instalao: I - a construo, a reconstruo, ampliao ou reforma de edificao destinada instalao de fontes de poluio; II - a instalao de uma fonte de poluio em edificao j construda. III - a instalao, a ampliao ou alterao de uma fonte de poluio. Art. 59 - As Licenas Prvia e de Instalao devero ser requeridas pelo interessado diretamente CETESB, mediante: I - pagamento do preo estabelecido no Captulo VI, do Ttulo V, deste Regulamento; II - apresentao de certido da Prefeitura Municipal, atestando que o local e o tipo de instalao esto em conformidade com suas leis e regulamentos administrativos; III - apresentao de memoriais, informaes e publicaes que forem exigveis. Art. 60 - No ser expedida Licena de Instalao quando houver indcios ou evidncias de que ocorrer lanamento ou liberao de poluentes nas guas, no ar ou no solo. 1 - No caso das fontes de poluio relacionadas no inciso X do artigo 57, o empreendedor dever comprovar que a rea objeto do licenciamento no apresenta impedimentos ocupao proposta, sob o ponto de vista ambiental e de sade pblica. 2 - A expedio de Licena de Instalao para as ampliaes de que tratam os incisos I, II, e III do artigo 58-A estar condicionada ao equacionamento das pendncias ambientais.

3 - Quando se tratar de alterao do projeto arquitetnico anteriormente analisado pela CETESB e desde que no implique acrscimo de rea construda, as novas plantas devero ser objeto de anlise pela CETESB. 4 - Da Licena de Instalao emitida devero constar: 1. as exigncias tcnicas formuladas; 2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produo; 3. referncia aos equipamentos produtivos a serem instalados. 4. no caso de se tratar de atividades minerrias, remisso a descrio completa da poligonal objeto do licenciamento e regularizada junto ao DNPM - Departamento Nacional de Produo Mineral. Art. 61 - Os rgos da Administrao Centralizada ou Descentralizada do Estado e dos Municpios devero exigir a apresentao das Licenas de Instalao de que trata este Captulo, antes de aprovarem projetos ou de fornecerem licenas ou alvars, de qualquer tipo, para as fontes de poluio relacionadas no artigo 57, com exceo do inciso IV, sob pena de nulidade do ato. 1 - A Secretaria da Fazenda dever exigir a apresentao da licena de que trata o artigo 58-A, ou de Parecer da CETESB, antes de conceder a Inscrio Estadual para os estabelecimentos, cujo enquadramento no Cdigo de Atividade Econmica, anexo ao regulamento do ICMS, for o seguinte: 40.000 - todos os cdigos de produtos, exceto os de n 631 a 637 e 639 a 643 41.000 - todos os cdigos 42.000 - todos os cdigos 45.000 - todos os cdigos de produtos, exceto os de n 631 a 637 e 639 a 643 87.000 - todos os cdigos 2 A exigncia do pargrafo anterior aplica-se somente nos casos de: 1. abertura de novas empresas; 2. alterao de atividade ou de endereo; 3. alterao de endereo, dentro do mesmo municpio, ou no de um para outro. 3 - As decises da CETESB, quanto aos pedidos da licena a que se refere o 1, devero ser proferidas no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do protocolo do pedido, devidamente instrudo. 4 - Findo o prazo fixado no pargrafo anterior, sem manifestao da CETESB, a Secretaria da Fazenda poder fornecer a Inscrio Estadual, independentemente da apresentao da referida licena. 5 - Respeitada a faculdade prevista no pargrafo anterior, no caso da CETESB necessitar de dados complementares, as decises de que trata o 3 devero ser proferidas dentro de 30 (trinta) dias da data de recebimento desses dados. CAPTULO III Das Licenas de Operao Art. 62 - Dependero de Licena de Operao: I - a utilizao de edificao nova ou modificada, destinada instalao de uma fonte de poluio; II - o funcionamento ou a operao de fonte de poluio em edificao j construda; III - o funcionamento ou a operao de uma fonte de poluio instalada, ampliada ou alterada;

IV - os loteamentos, desmembramentos, condomnios e conjuntos habitacionais, antes de sua ocupao e os cemitrios. Art. 63 - A Licena de Operao dever ser requerida pelo interessado diretamente CETESB, mediante: I - pagamento do preo estabelecido no Captulo VI, do Ttulo VI, deste Regulamento; II - apresentao das publicaes que forem exigveis. Art. 64 - Poder ser emitida Licena de Operao a ttulo precrio, cujo prazo de validade no poder ser superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos em que o funcionamento ou operao da fonte, forem necessrios para testar a eficincia do sistema de controle de poluio do meio ambiente. Art. 65 - No ser emitida Licena de Operao se no tiverem sido cumpridas todas as exigncias determinadas por ocasio da expedio da Licena de Instalao, ou houver indcios ou evidncias de liberao ou lanamento de poluentes nas guas, no ar ou no solo. Pargrafo nico - Da Licena de Operao emitida devero constar: 1. as exigncias e condicionantes tcnicas a serem cumpridas pela fonte de poluio durante sua operao; 2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produo; 3. referncia aos equipamentos e sistemas de controle de poluio instalados; 4. no caso de se tratar de atividades minerrias, a descrio completa do mdulo a ser explorado. Art. 66 - Os rgos da Administrao Centralizada ou Descentralizada do Estado e dos Municpios devero exigir a apresentao das Licenas de Operao de que trata este Captulo, antes de concederem licena ou alvar de funcionamento para as fontes de poluio relacionadas no artigo 57, com exceo de seus incisos IV, VIII, X e XI, sob pena de nulidade do ato. CAPTULO IV Do Parcelamento do Solo Art. 67 - Compete Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB manifestar-se quanto aos empreendimentos relacionados no inciso X, do artigo 57, em relao aos seguintes aspectos: I - sistemas de abastecimento de gua; II - sistemas de coleta, tratamento e disposio de esgotos sanitrios; III - compatibilidade do empreendimento com o zoneamento estabelecido para o local, assim como a sua compatibilidade com a ocupao do solo circunvizinho; IV - sistemas de coleta e disposio de resduos; Art. 68 - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB exigir dos empreendedores: I - a implantao de sistemas de abastecimento de gua e de coleta, afastamento, tratamento e disposio de esgotos ou a interligao do empreendimento aos sistemas pblicos existentes; II - soluo para a coleta, tratamento e disposio final de resduos slidos. Pargrafo nico - No caso de sistemas individuais de tratamento e disposio de efluentes, o empreendedor dever fazer constar do instrumento de compra e venda da unidade resultante do parcelamento, a obrigao de implantao dos mesmos antes da ocupao dos lotes. (NR) Art. 69 - A Licena de Operao somente ser concedida aps terem sido implantadas:

I - obras que assegurem o escoamento ou a drenagem das guas nos terrenos alagadios e sujeitos a inundao; e II - os sistemas e servios de que trata o artigo 68. Art. 69-A - O saneamento das reas objeto de deposio, aterramento ou contaminao com materiais nocivos sade pblica dever ser executado previamente ao pedido de Licena de Instalao a que se refere o artigo 58. Pargrafo nico - A eficcia das aes de saneamento de que trata este artigo ser avaliada pela CETESB, que poder exigir do empreendedor a apresentao de projetos, anlises laboratoriais ou outras informaes que entender necessrias. Art. 69-B - A concesso das Licenas de Instalao e de Operao fica condicionada vistoria prvia do local onde o interessado pretende implantar o empreendimento. CAPTULO V Prazo das Licenas Art. 70 - Os empreendimentos licenciados tero um prazo mximo de 2 (dois) anos, contados a partir da data da emisso da Licena Prvia, para solicitar a Licena de Instalao e o prazo mximo de 3 (anos) para iniciar a implantao de suas instalaes, sob pena de caducidade das licenas concedidas. 1 - A Licena de Instalao concedida para os parcelamentos do solo perder sua validade no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da data de sua emisso, caso o empreendedor no inicie, nesse perodo, as obras de implantao. 2 - A pedido do interessado e a critrio da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, os prazos previstos neste artigo podero ser prorrogados por igual perodo. Art. 71 - A Licena de Operao ter prazo de validade de at 5 (cinco) anos, a ser estabelecido de acordo com o fator de complexidade da listagem do anexo 5, conforme o seguinte critrio: I - 2 (dois) anos: W = 4, 4,5 e 5; II - 3 (trs) anos: W = 3 e 3,5; III - 4 (quatro) anos: W = 2 e 2,5; IV - 5 (cinco) anos: W = 1 e 1,5. Pargrafo nico - As Licenas de Operao a que se refere o inciso IV, do artigo 62, no estaro sujeitas a renovao. Artigo 71-A - As fontes de poluio que j obtiveram a Licena de Funcionamento at a data de vigncia deste decreto, sero convocadas pela CETESB no prazo mximo de 5 (cinco) anos, para renova o da respectiva licena. 1 - As fontes instaladas antes de 8 de setembro de 1976, que no possuam Licena de Operao, sero convocadas a obter a respectiva licena. 2 - Decorrido o prazo mencionado no "caput" deste artigo, as Licenas de Operao no renovadas perdero sua validade. CAPTULO VI Dos Preos Para Expedio de Licenas e Outros Documentos Art. 72 - O preo para expedio de Licenas Prvia, de Instalao e de Operao ser cobrado separadamente. Pargrafo nico - O preo para expedio da Licena Prvia, quando emitida nos termos do 1 do artigo 58, ser equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da correspondente Licena de Instalao.

Art. 73 - O preo para expedio das Licenas de Instalao para todo e qualquer parcelamento de solo e cemitrios, ser fixado pela seguinte frmula: P = 70 + 0,15, vA, onde P = Preo a ser cobrado, expresso em UFESP vA = raiz quadrada da soma das reas dos lotes em m (metros quadrados), quando se tratar de parcelamento de solo, e do empreendimento, quando se tratar de cemitrios. Art. 73-A O preo para expedio das Licenas de Instalao para as fontes de poluio listadas nos incisos IV e XIV do artigo 57, ser fixado pela seguinte frmula: P = F x C, onde P = Preo a ser cobrado em reais F = valor fixo igual a 0,5/100 (meio por cento) C = custo do empreendimento Art. 73-B O preo para expedio das Licenas de Instalao, para todo e qualquer servio de coleta, armazenamento, transporte e disposio final de todos ou materiais retidos em unidades de tratamento de gua, esgotos ou de resduo lquido industrial, ser fixado por meio da seguinte frmula: P = 70 UFESP Art. 73-C - O preo para expedio das Licenas de Instalao para as fontes constantes dos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XII e XIII do artigo 57 ser fixado pela seguinte frmula: P =70 + (1,5 x W x vA ) onde: P = preo a ser cobrado, expresso em UFESP W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento vA = raiz quadrada da rea integral da fonte de poluio objeto do licenciamento. 1 - Quando se tratar de empreendimentos considerados por lei federal ou estadual como microempresa ou empresa de pequeno porte, a frmula a ser adotada ser: P = 0,15 [70 + (1,5 x W x vA)], onde: P = preo a ser cobrado, expresso em UFESP W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento vA = raiz quadrada da rea integral da fonte de poluio objeto do licenciamento 2 Quando se tratar renovao de licena a frmula a ser cobrada ser: P = 0,5 [70 + ( 1,5 x W x vA)], onde: P = preo a ser cobrado, expresso em UFESP W = fator de complexidade, de acordo com o anexo 5 deste Regulamento vA = raiz quadrada da rea integral da fonte de poluio objeto do licenciamento. Art. 73-D - O preo para expedio das Licenas de Instalao para as atividades de extrao e tratamento de minerais ser fixado de acordo com a seguinte frmula: P = 70 + [1,5 x W x (v Ac +v A l)] onde: P = preo a ser cobrado, expresso em UFESP v A c = raiz quadrada da rea construda e da rea de atividade ao ar livre, em m (metros quadrados) v A l = raiz quadrada da rea de poligonal, em ha (hectares)

Pargrafo nico - Quando se tratar de extrao e engarrafamento de gua mineral o preo das licenas de instalao ser fixado pela seguinte frmula: P = 70 + (1,5 x W x v Ac ) onde: P = preo a ser cobrado, expresso em UFESP v A c = raiz quadrada da rea construda e de atividades ao ar livre em m (metros quadrados) Art. 74 - Para a expedio de outros documentos so fixados os seguintes valores: I - pareceres tcnicos e Certificados de Destinao de Resduos Industriais 70 UFESP; II - regularizao de plantas de projetos 35 UFESP; III - parecer de viabilidade de localizao 100 UFESP; IV - Certificado de Dispensa de Licena e Treinamento de Combate a Incndio 35 UFESP; V - alterao de documento 10 UFESP. VI - anlise de solicitao de crdito de compensao de emisses de poluentes atmosfricos por fontes fixas 250 (duzentas e cinqenta) UFESPs; VII - anlise de solicitao de crdito de compensao de emisses de poluentes atmosfricos por fontes mveis 250 (duzentas e cinqenta) UFESPs; VIII - solicitao de registro de crdito de compensao de emisses de poluentes atmosfricos por fontes mveis 550 (quinhentas e cinqenta) UFESPs; IX - solicitao de transferncia de crditos 35 (trinta e cinco) UFESPs. Pargrafo nico - Quando se tratar de Certificado de Dispensa de Licena para empreendimentos considerados por Lei Federal ou Estadual como microempresa ou empresa de pequeno porte o valor a ser cobrado ser de 7 UFESP. Art. 75 - O preo para a expedio das Licenas de Operao ser fixado de acordo com as mesmas frmulas utilizadas para clculo dos preos para expedio das Licenas de Instalao. Pargrafo nico - Quando se tratar de Licena de Operao para a atividade de extrao e tratamento de minerais, o preo ser fixado de acordo com a rea do mdulo da poligonal a ser explorado. TTULO VI Da Fiscalizao e das Sanes CAPTULO I Da Fiscalizao Art. 76 - A fiscalizao do cumprimento do disposto neste Regulamento e das normas dele decorrentes, ser exercida por agentes credenciados da CETESB. Art. 77 - No exerccio da ao fiscalizadora, ficam asseguradas aos agentes credenciados na CETESB a entrada, a qualquer dia ou hora, e a permanncia pelo tempo que se tornar necessrio, em estabelecimentos pblicos ou privados. Pargrafo nico - Os agentes, quando obstados, podero requisitar fora policial para o exerccio de suas atribuies em qualquer parte do territrio do Estado. Art. 78 - Aos agentes credenciados compete: I - efetuar vistorias em geral, levantamentos e avaliaes; II - verificar a ocorrncia de infraes e propor as respectivas penalidades; III - lavrar de imediato o auto de inspeo, fornecendo cpia ao interessado:

IV - intimar por escrito as entidades poluidoras, ou potencialmente poluidoras, a prestarem esclarecimentos em local e data previamente fixados. Art. 79 - As fontes de poluio ficam obrigadas a submeter CETESB, quando solicitado, o plano completo do lanamento de resduos lquidos, slidos ou gasosos. Pargrafo nico - Para efeito do disposto neste artigo, poder-se- exigir a apresentao de detalhes, fluxogramas, memoriais, informaes, plantas e projetos, bem como linhas completas de produo, com esquema de marcha das matrias-primas beneficiadas e respectivos produtos, s ubprodutos e resduos, para cada operao, com demonstrao da quantidade, qualidade, natureza e composio de uns e de outros, assim como o consumo de gua. CAPTULO II Das Infraes e das Penalidades Art. 80 - As infraes s disposies da lei n. 997, de 31 de maio de 1976, deste Regulamento, bem como das normas, padres e exigncias tcnicas dela decorrentes sero, a critrio da CETESB, classificadas em leves, graves e gravssimas, levando-se em conta: I - a intensidade do dano, efetivo ou potencial; II - as circunstncias atenuantes ou agravantes; III - os antecedentes do infrator; Pargrafo nico - Responder pela infrao quem por qualquer modo a cometer, concorrer para sua prtica ou dela se beneficiar. Art. 81 - As infraes de que trata o artigo a nterior sero punidas com as seguintes penalidades: I - advertncia; II - multa de 10 a 10.000 vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de So Paulo UFESP; III - interdio temporria ou definitiva; IV - embargo; V - demolio; VI - suspenso de financiamentos e benefcios fiscais; VII - apreenso ou recolhimento, temporrio ou definitivo. Pargrafo nico - As penalidades previstas nos incisos III a VII deste artigo podero ser impostas cumulativamente com as previstas nos incisos I e II. Art. 82 - Sero consideradas circunstncias agravantes: I - obstar ou dificultar a fiscalizao; II - deixar de comunicar de imediato a ocorrncia de acidente que ponha em risco o meio ambiente; III - praticar qualquer infrao durante a vigncia do Plano de Emergncia disciplinado no Ttulo III deste Regulamento. Art. 83 - A penalidade de advertncia ser aplicada quando se tratar de primeira infrao de natureza leve ou grave, devendo, na mesma oportunidade, quando for o caso, fixarse prazo para que sejam sanadas as irregularidade apontadas. Pargrafo nico - Quando se tratar de infrao de natureza leve e consideradas as circunstncias atenuantes do caso, poder, a critrio da autoridade competente, ser novamente aplicada a penalidade de advertncia, mesmo que outras j tenham sido impostas ao infrator.

Art. 84 - A penalidade de multa a que se refere o inciso II do artigo 81 deste Regulamento ser imposta observados os seguintes limites: I - de 10 a 1.000 vezes o valor da UFESP, nas infraes leves; II - de 1.001 a 5.000 vezes o valor da UFESP, nas infraes graves; III - de 5.001 a 10.000 vezes o valor da UFESP, nas infraes gravssimas. Art. 85 - A penalidade de multa ser imposta quando da constatao da irregularidade ou, quando for o caso, aps o decurso do prazo concedido para sua correo, caso no tenha sido sanada a irregularidade. 1 - No caso de fontes mveis as penalidades de multa sero aplicadas observado o seguinte: 1 - para a mesma fonte, dever ser lavrado um auto de infrao para cada irregularidade cometida e constatada: 2 - desde que decorridos 10 (dez) dias da data da ltima autuao, pela mesma infrao. 2 - Para as infraes s exigncias do Termo de Compromisso de que trata o 5 do artigo 42-A acrescentado por este decreto, aplicam-se as seguintes disposies: 1. sero punidas com a multa de 600 (seiscentas) vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de So Paulo - UFESP, dobrando o valor nas reincidncias; 2. a penalidade de multa ser imposta quando da constatao do no atendimento s exigncias tcnicas referidas no Termo de Compromisso ou, em caso de reincidncia, aps o decurso do prazo concedido para sua correo, caso no tenha sido sanada a desconformidade; 3. o prazo concedido poder ser dilatado, desde que requerido fundamentadamente pelo infrator, antes de vencido o prazo anterior, sendo dada cincia ao infrator das decises que concederem ou denegarem prorrogao; 4. caracteriza-se a reincidncia quando ocorrer nova infrao s exigncias do Termo de Compromisso durante todo o perodo de vigncia desse; 5. no se aplicam s infraes de que tratam os dispositivos anteriores as penalidades, procedimentos e demais requisitos constantes nos artigos 32, 80 a 84 e 86 a 96 deste Regulamento. Art. 86 - Nos casos de reincidncia, a multa ser aplicada pelo va-lor correspondente ao dobro da anteriormente imposta. 1 - Caracteriza-se a reincidncia quando ocorrer nova infrao ao mesmo dispositivo legal ou regulamentar que motivou a aplicao da multa anterior. 2 - Para as fontes mveis, no ser considerada reincidncia se: 1 - entre a infrao cometida anteriormente e a nova constatao houver decorrido um ano; 2 - no perodo de um ano a mesma fonte sofrer autuao da mesma natureza por mais de quatro vezes. 3 - No caso de infrao a vrios dispositivos referidos num nico auto de infrao, ficar caracterizada a reincidncia naquele que volte a ser infringido. Art. 87 - Nos casos de infrao continuada, a critrio da CETESB, poder ser imposta multa diria de 1 a 1.000 vezes o valor da UFESP. 1 - Considera-se em infrao continuada a fonte poluidora do meio ambiente que: 1 - estando em atividade ou operao, no esteja provida de meios tecnicamente adequados para evitar o lanamento ou a liberao de poluentes:

2 - esteja se instalando ou j instalada e em funcionamento, sem as necessrias licenas; 3 - permanea descumprindo exigncias tcnicas ou administrativas da CETESB, aps o decurso de prazo concedido para sua correo. 2 - No caso de aplicao de multa diria, poder, a critrio da CETESB, ser concedido novo prazo para correo das irregularidade apontadas, desde que requerido fundamentadamente pelo infrator. 3 - O deferimento do pedido a que se refere o pargrafo anterior suspender a incidncia da multa. 4 - A multa diria, que no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias contados da data de sua imposio, cessar quando corrigida a irregularidade ou tiver sua aplicao suspensa. 5 - Sanada a irregularidade, o infrator comunicar o fato, por escrito, CETESB e, uma vez constatada sua veracidade, retroagir o termo final do curso dirio da multa data da comunicao feita. 6 - Persistindo a infrao aps o perodo referido no 4 deste artigo, poder haver nova i