denise maria ramos construção do olhar: da imagem fixa à ... · proposições, portanto, são...
TRANSCRIPT
2
SUMÁRIO
Introdução ......................................................................................................................... 03
Problematização ................................................................................................................ 03
1) A fotografia ................................................................................................................... 03
Investigando a fotografia.............................................................................................. 04
A fotografia como uso comum no dia a dia..................................................................05
A fotografia como documento histórico....................................................................... 05
A fotografia no mundo da moda................................................................................... 06
A fotografia como recurso de indução ao consumo e construção de valores............... 06
A fotografia como arte................................................................................................. 07
A imagem artística como recurso publicitário.............................................................. 08
Fotojornalismo (imagem e texto)................................................................................. 09
A fotografia como meio expressivo............................................................................. 09
E a imagem em movimento: eis o cinema!...................................................................11
2) Animações ..................................................................................................................... 11
Análise das animações.................................................................................................. 11
Apresentação de filmes que mostram como confeccionar flipbooks........................... 12
Confecção de flipbooks................................................................................................ 13
Apresentação dos flipbooks.......................................................................................... 13
3) Propagandas e Campanhas publicitárias.................................................................... 13
Análise de propagandas: comerciais com apelo consumista........................................ 13
Análise de propagandas: campanhas publicitárias....................................................... 15
Influência da imagem publicitária no cotidiano........................................................... 16
4) Videoclipe ...................................................................................................................... 16
História do vídeoclipe................................................................................................... 16
Análise do vídeoclipe como produto da indústria cultural................,.......................... 17
Montagem de roteiro para a confecção de videoclipes dos alunos...............................18
Mostra, análise e avaliação da produção dos alunos.................................................... 19
5) Cronograma .................................................................................................................. 19
6) Bibliografia ................................................................................................................... 20
Anexos ............................................................................................................................ 22
3
INTRODUÇÃO
Esta produção didático-pedagógica se constitui em um roteiro, dentre os muitos
possíveis, para uso do material multimídia que o acompanha. A seqüência dos textos e
proposições, portanto, são apenas sugestivos, mas são flexíveis e permitem flexibilidade e
ajustes em sua utilização, conforme as necessidades e objetivos que se pretenda atingir.
Problematização:
Olhamos com atenção as imagens que nos rodeiam?
Somos manipulados no processo de interpretação dessas imagens?
As imagens e sons usados na mídia influenciam em nossas atitudes?
É possível expressar-se artisticamente através do uso da tecnologia que se encontra à
nossa disposição?
Em nosso cotidiano pensamos a fotografia como arte?
1) A fotografia
A fotografia, em pouco mais de um século de sua invenção, invadiu nosso cotidiano, na
rua, no trabalho, ou mesmo nos lares, hoje grande parte das famílias possui uma máquina
fotográfica para registrar seus momentos especiais como: nascimentos, aniversários,
casamentos, férias, e tudo o que lhes convier. Os fabricantes de celulares conscientes da aura
mágica da fotografia colocam este recurso nos seus aparelhos para uma venda mais atraente
de seus produtos. A invasão destes aparelhos no cotidiano das pessoas é um fato cada vez
mais freqüente. A imagem é para o homem um encantamento, embora nem sempre ele tenha
consciência disso. Faz parte da vida do ser humano desde a pré-história. Estamos
constantemente sendo atraídos por um álbum de fotos, um outdoor, uma propaganda, um
videoclipe. Não há explicação, faz parte da natureza do ser humano desde a pré-história.
A fotografia é uma imagem estática (fixa) e desde sua invenção é fortemente atrativa,
mas com a evolução do cinema esta atração se intensificou, levando milhões de pessoas às
salas de exibição ou simplesmente ao ato de sentar-se confortavelmente diante da televisão.
Como é prazeroso estar diante destas imagens, conhecendo o mundo, esficandotar a par das
notícias, verndo um filme, uma “inocente” novela e porque não, uma propaganda!
Mas este prazer na maioria das vezes é um prazer resultante da manipulação e
direcionamento dos interesses da indústria cultural. Somos inconscientemente induzidos a
“consumir” essa cultura oferecida pela mídia, sem questionar seu conteúdo, e sem oferecer
4
nenhum tipo de resistência. Assim, envolvidos pelo prazer e entretenimento (estratégia eficaz
utilizada pela mídia), acreditamos escolher ao que ouvimos e assistimos, quando na verdade
somos condicionados e “ensinados” a gostar do conteúdo oferecido pelos meios de
comunicação de massa. Essa atitude incentivada incansavelmente pela mídia nos leva a um
consumismo inconsciente, a uma padronização de comportamento e homogeneização da
sociedade. Afinal, esse é o objetivo da indústria cultural, que sobrevive inserida em um
sistema capitalista, onde o lucro e o interesse mercadológico prevalecem sobre outros valores.
Assim a indústria cultural privilegia a quantidade em detrimento da qualidade dos produtos
por ela oferecidos, e isso claro, inclui a cultura!
Portanto é de extrema importância que a escola desenvolva uma educação estética de
qualidade, que seja capaz de educar o olhar, e de possibilitar a emancipação do aluno. Apenas
a conscientização, através de um olhar crítico e reflexivo sobre o que vê, ouve e assiste,
liberta o indivíduo da alienação e anestesiamento dos sentidos.
Por essa razão, é extrema importânciaÉ fundamental oferecer subsídios aos alunos para
aprenderem a ler e interpretar corretamente estas imagens, ou seja, perceber os significados
implícitos em cada uma delas. Assim sendo, a alta exposição aos meios imagéticos aos quais
são submetidos nossos alunos (indivíduos em formação) terápode ter seu efeito anulado ou
pelo menos minimizado, uma vez que, conscientes da sua intencionalidade, esse indivíduo
poderá terão condições de julgaranalisar criticamente essas imagens ao invés de apenas se
deixar influenciar ou seduzir por elas.
Investigando a fotografia: a fotografia e seu uso como registro corriqueiro
Atividade:
a) Sugerir que tragam de casa máquinas fotográficas digitais e/ou celulares (com da máquina)
e ainda álbuns de fotografia.
b) Orientar para que fotografem livremente tudo o que lhes dá prazer, pode ser uma paisagens,
de seus amigos, ele próprio ou qualquer coisas que lhe seja
c) Após a tiragem dessas fotos, sugerir a transposição das mesmas na TV pendrive (com o
cartão de memória).
d) Promova a seguinte discussão: Qual é o assunto constante nas fotos trazidas e naquelas
realizadas pelos grupos na escola? Qual é a sensação ao fotografar e ser fotografado?
e) Sugerir que se procure no dicionário a definição de fotografia?
Fotografia fo.to.gra.fi.a
sf (foto1+grafo1+ia1) 1 Arte ou processo de produzir, pela ação da luz, ou qualquer espécie de energia radiante, sobre uma
5
superfície sensibilizada, imagens obtidas mediante uma câmara escura. 2 Reprodução dessas imagens. 3 Retrato. F. de ação,
Fot: foto que mostra uma ação acontecendo, como um atleta saltando, um cachorro correndo etc. F. de cena, Cin: aquela em
que se fotografam cenas ao mesmo tempo em que são filmadas, para registrar a posição dos objetos ou dos atores no cenário,
de modo que seja possível recompor, em outro dia de filmagem, uma imagem semelhante; fotofixa. F. digital, Fot: técnica de
manipulação de fotografias, utilizando o computador. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/
index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=fotografia acesso em 24/10/2008
Acepções de fotografia
■ substantivo feminino 1 arte ou processo de reproduzir imagens sobre uma superfície fotossensível (como um filme), pela
ação de energia radiante, esp. a luz 2 Derivação: por metonímia. a imagem obtida por esse processo; retrato Obs.: tb. se diz
apenas 1foto 3 Derivação: sentido figurado. reprodução ou cópia fiel de algo Disponível em:
http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=fotografia&stype=k acesso em 24/10/2008
A fotografia como uso comum no dia a dia
Quase todo jovem que tem acesso a internet em casa ou em lan houses tem uma
página com suas fotos exibidas em um site de relacionamento selecionadas por ele próprio. A
máquina fotográfica mais utilizada atualmente é a digital ou ainda aquelas que são acopladas
nos celulares tão utilizadas pelos jovens.
Atividade: (Analisar o que é fotografia e seu uso como registro corriqueiro)
a) Propor que investiguem fotos dessa natureza(fotografias de Orkut, por exemplo) e tragam
para a aula.
Sugestões de sites: http://www.vibeflog.com/ederjunior
http://www.vibeflog.com/heliothebad/p/17286489
http://oficinadoriso.blogspot.com/2007_01_01_archive.html
http://clara7.blogspot.com/2008_06_01_archive.html
http://mundocruel.wordpress.com/category/orkut/
http://sorisomail.com/mails.php?procurar=feios&por=palavras&ordenar=coments&ordem=desc
http://perolasnanet.blogspot.com
http://www.gasesmentais.com.br/
A fotografia como documento histórico
A fotografia como registro da história é muito comum neste aspecto, podemos ver
exemplos em jornais, revistas, livros didáticos, etc. O que a fotografia registra ajuda-nos a
compreender o passado recente, alem de ilustrar, aumenta nossa dimensão de compreensão
dos fatos de maneira mais objetiva.
Atividade: (analisar o uso da fotografia como registro da história)
6
a) Propor que investiguem fotos dessa natureza (fotos de importantes fatos históricos recentes
por exemplo) em jornais e revistas e tragam para a aula. Após observação atenta, sugerir
diálogos e reflexões sobre as características dessas fotos: o que revelam e o que registram
como documento histórico, assim como sua importância para a humanidade.
Sugestões de sites: http://demo_cracia.blogspot.com/2005/05/2-guerra-mundial.html
http://www.taringa.net/posts/offtopic/953039/Volver-en-el-tiempo:-bombardeo-en-Hiroshima-y-Nagasaki.html
http://oglobo.globo.com/blogs/panoramanihon/post.asp?t=a_forca_da_bomba_atomica_62_anos_depois_da_tragedia&cod_Post=69051&a=271
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=562831
http://www.vinodlive.com/2007/02/15/some-of-the-most-powerful-images-from-around-the-world/
A fotografia no mundo da moda
Neste momento seria oportuno fazer um debate com os alunos em relação ao que é
belo. É primordial refletir sobre a influência da moda e a beleza idealizada em magérrimos
(as) modelos, assim como a busca constante da dieta entre os jovens para alcançar essa beleza
ilusoriamente perfeita. A busca por essa pseudo-beleza os levam a tentativas desesperadas de
alcançá-la, o que muitas vezes pode resultar doenças perigosas como a anorexia e a bulimia.
Atividade:
a) Apresentar algumas imagens selecionadas previamente que ilustrem esses fatos.
b) Pedir que relatem suas opiniões sobre o que é belo e a influência da mídia e que analisem
os efeitos negativos desta influência como as suas doenças correspondentes (anorexia e
bulimia) nos jovens.
Sugestões de sites: http://insightinsonia.blogspot.com/2008/07/mulher-melancia-tambm-gera-reflexo_10.html
http://pre-emo.blogs.sapo. pt/tag/anorexia+e+bolimia
http://copiaperfeita.blogs.sapo.pt/152613.html
http://www.gcvm.com.br/?sc=leitura&id=580
http://www.zaroio.com.br
http://vipurai.brogui.com/?p=279
http://whatsortsofpeople.wordpress.com/2008/07/21/can-we-lose-the-fatty-anorexics-but-manage-to-keep-our-own-stupid-selves/
A fotografia como recurso de indução ao consumo e construção de valores
Propor aos alunos um olhar mais atento às estratégias utilizadas pela mídia no recurso da
imagem pode levá-los a descobrir fatos interessantes e curiosos. As propagandas, por
7
exemplo, constantemente apresentam personagens muito belos e saudáveis, além de estarem
inseridos em um contexto que demonstra sempre felicidade e realização pessoal, induzindo-
nos a pensar que, se adquirirmos aquele determinado produto, igualmente seremos felizes e
realizados. É a sensação de “poder”, sentida na relação de identificação com o personagem ali
apresentado, que a mídia nos faz acreditar que possuímos. Assim aquele produto passa a ser
objeto de desejo e fonte de felicidade, e a não realização desse desejo passa a ser frustração
profunda. Essa relação faz parte do nosso cotidiano e nem sempre percebemos sua
interferência em nossa vida e seu caráter persuasivo. Persuadir é o segredo do sucesso da “boa
propaganda” e garantia de vendas e reconhecimento de um produto no mercado Citteli (2001)
Em conseqüência disso tudo estamos diante de um bombardeio de imagens verbais e não-
verbais que nos levam inconscientemente a ter o desejo de adquirir os produtos divulgados
através dela sendo seduzidos de forma psicológica, social, econômica e emotiva.
Atividade:
Analisar o tipo de fotografias (escolhas) usadas em propagandas e pedir para que
respondam aos seguintes questionamentos:
a) Quais as principais estratégias de persuasão percebidas nas propagandas?
b) Quais os públicos alvos observados: homens, mulheres ou crianças? Como é o
direcionamento dessas estratégias para cada público?
d) Quais os apelos visuais mais marcantes? E os apelos auditivos?
e) De que forma se observa a relação entre prioritário e supérfluo nessas propagandas?
f) É possível perceber a presença de outros valores, que não sejam apenas o financeiro,
embutidos nessas propagandas? De que forma eles são conduzidos no contexto publicitário?
Sugestão de site: http://blogmetropolitano.blogspot.com/2008/06/geografia-da-fome-josu-de-castro.html
A fotografia como arte
Qualquer um de nós pode fotografar. Basta que tenhamos em mãos uma máquina
fotográfica. Para se fotografar com técnica é necessário preparação e estudos prévios sobre
planos, enquadramento, figura-fundo, luz, cores, etc. Para realizar uma foto artística se faz
necessário algo mais; além disso tudo é preciso um precioso elemento chamado sensibilidade.
O desenhista e o pintor ao realizarem sua tarefa, se valem muito mais do “olho” do que da
mão. Assim também é o fotógrafo, a sua sensibilidade visual é o diferencial da sua obra entre
8
as demais do mesmo gênero. Se assim não fosse, todos poderíamos ser artistas... Ao “captar”
cenas (recortes da realidade visível) que aparentemente são banais e transformá-las em objeto
de reflexão, de crítica, o fotógrafo tem um objetivo específico em relação à imagem que quer
produzir. A esse processo damos o nome de intenção artística. A intencionalidade na ação do
fotógrafo, aliada à sua sensibilidade visual, resulta em uma fotografia artística.
Atividade:
a) É possível distinguir uma foto comum de uma foto artística? Por quê?
b) Refletir o conteúdo visual da produção dos fotógrafos renomados e seu olhar diante de
cenas corriqueiras, analisando assim maneiras diferentes do uso da máquina fotográfica.
c) Analisar o conteúdo das fotos, extraindo sua mensagem. Está explícita ou implícita? Por quê?
Sugestões de sites: http://www.fotografosbrasileiros.blogspot.com
http;//lrocha.mef.googlepages.com
http://tendenciasfotograficas.blogspot.com/2007/06/steve-mccurry.html
A imagem artística como recurso publicitário
É bastante comum a apropriação e manipulação de obras de arte famosas pela
indústria cultural para fins publicitários. Através de avançados recursos tecnológicos a mídia
explora imagens de pinturas, fotografias, esculturas, e outras linguagens artísticas, fundindo-
as com anúncios publicitários e direcionando-as para a produção em série.
Atividade:
Proponha aos alunos que observem as imagens cujo conteúdo expõe claramente essa
intenção mercadológica, e faça os seguintes questionamentos:
a) Você acha que a obra de arte inserida em um contexto publicitário diminui seu valor
artístico? Por quê?
b) O que mais chama a atenção do observador: a obra em si, ou o produto que se pretende
vender? Por quê?
c) Você considera que a obra de arte, fora de seu contexto (museu, exposição, bienal etc..)
perde sua autenticidade, ou pelo contrário, apresenta uma possibilidade de democratização da
arte elitista? Justifique sua opinião.
Sugestão de site: http://www.worth1000.com/contest.asp?contest_id=10329&display=photoshop
9
Fotojornalismo (imagem e texto)
Como não poderíamos deixar de comentar, a imagem fotográfica é o principal recurso
utilizado pelo jornalismo. O texto jornalístico, quando acompanhado de um recurso visual, se
torna além de muito mais atrativo, também muito mais persuasivo. O mundo jornalístico
dispõe de profissionais habilitados e especializados em buscar as melhores fotos em seus
melhores ângulos, que possam oferecer ao leitor uma informação completa e abrangente dos
fatos ocorridos.
Porém, é importante ressaltar que o mundo jornalístico pode ser altamente tendencioso
e oferecer informações distorcidas dos fatos, convencendo-nos a acreditar no que não existiu
de fato. Da mesma maneira que provoca sensacionalismo com o intuito de explorar um
determinado fato até a exaustão, e vender mais exemplares. Muitas vezes essa exploração
chega a ser antiética, uma vez que escancara a pobreza, e o sofrimento humano, com o único
desejo de tocar o leitor ou o espectador com a desgraça alheia, cujo objetivo final é a
audiência. (Veja textos em anexo 01/02/03/04/05)
Sugestões de sites: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm
http://nteitaperuna.blogspot.com/2008/10/blog-action-day-2008.html
http://iusbpreface.wordpress.com/2007/04/07/scholar-objectivity-imperils-photojournalists/
http://farias.wordpress.com/2007/03/18/foto-de-kevin-carter-em-1993
Atividade:
Analisar a série de fotojornalismo (dos anexos) e comentar:
a) O que mais se destaca no conjunto: texto ou imagem? Por quê?
b) Como seria o texto sem a imagem? E a imagem sem o texto? Qual delas é mais eficiente
enquanto informação? Por quê?
c) Por que as fotos foram tiradas desse ângulo? Qual seria a intenção do fotógrafo?
Sugerir que tragam de casa imagens foto-jornalísticas fixas ou animadas e a seguir reflitam
sobre seu conteúdo.
A fotografia como meio expressivo
Assim como o desenho, a pintura, e a literatura, a fotografia também pode ser um
excelente recurso de expressão e comunicação. Portanto é importante que os alunos passem
10
pela experiência de fotografar, mas agora, procurar fazê-lo, utilizando-se dos conhecimentos
sobre o assunto que foram elaborados até aqui.
Atividade: Sugerir produção de fotos pelos alunos, valendo-se do que foi refletido
sobre o assunto e do material utilizando, tirando fotografias de ângulos de visão diferente ao
que estão acostumados.
Grupo 1 - Propor que realizem fotos com intenção publicitária. (ele é o publicitário e terá que
escolher e selecionar imagens cuja finalidade será vender um produto - instruir sobre o que é
fundamental na escolha dessas imagens)
Grupo 2 - Propor que realizem fotos jornalísticas, procurando registrar imagens que produzam
efeitos sensacionalísticos.
Grupo 3 - Agora ele será o “olheiro” no mundo da moda. Suas fotos irão registrar homens e
mulheres que apresentem um biótipo compatível com o mundo da moda e das passarelas. Sua
escolha deverá seguir, são claro, as normas vigentes desse meio: pessoas que possam escolher
a roupa como um “cabide”!
Grupo 4 - Propor que observem e selecionem pinturas famosas e interfiram nelas de modo a
transformá-las em uma imagem publicitária. (sugestão: montagem de photoshop através do
programa photoscape)
Grupo 5 - Sugerir que agora pensem a imagem fotográfica com intenção artística. À exemplo
de fotógrafos que trabalham nessa área (salgado e outros...) pensar em um tema social da
atualidade que o incomode (desigualdade social, miséria, meio ambiente, corrupção nos
governos e outros...). Deverão selecionar um tema e fotografar. Suas fotos deverão acima de
tudo apresentar caráter de denúncia.
Realizar com a turma, em dia previamente determinado, a apresentação das fotografias (ou
montagem delas), ocasião na qual cada um vai expor seu trabalho, relatando suas experiências
em cada etapa realizada e indicando o fio condutor da tiragem dessas fotos (enfoque
abordado). Nesse momento poderão ser apresentados também textos informativos, reflexões,
poesias que melhor complementem suas idéias e produções.
Análisar o que foi executado e refletir sobre o processo e resultado dos mesmos
Sugestões de sites: http://nteitaperuna.blogspot.com/2008/10/blog-action-day-2008.html
http://ludoglobi.wordpress.com/2008/08
11
E a imagem em movimento: eis o cinema!
O mundo está em movimento e as imagens, a partir das primeiras experiências dos irmãos
Lumiere com as imagens em movimento, atraem de forma mágica os espectadores desde
então. A fotografia evolui da imagem fixa à sua exposição em grande velocidade nos dando a
ilusão de movimento. O cinema é a síntese desta ilusão. A criança desde cedo é seduzida
pelos desenhos animados; é um tema conhecido de perto por elas e também pelos adultos.
Através dos desenhos também se passam determinadas ideologias e com eles conceitos
embutidos. Neste processo de análise é primordial passarmos pela linguagem do desenho de
animação, sua análise e sua forma de construção. Temos aqui o desafio de entendermos
alguns exemplos e conhecermos a linguagem das imagens em movimento, e seu processo na
animação.
2) Animações
A animação é um tema muito próximo do aluno, que o conhece desde pequeno através
dos desenhos animados. Este projeto tem por objetivo não só resgatar este conhecimento e
torná-lo um potencial material de leitura crítica, como também entender seu processo de
construção e os conhecimentos artísticos inseridos, fazendo nessa trajetória uma base do
aprender a ver, aprender a pensar e do aprender a fazer (desenvolvendo assim no indivíduo a
sensibilidade para ver e apreciar)
Na primeira fase iremos analisar algumas animações (3 min. em média) que
propositalmente não contem falas, pretendendo assim que o aluno se concentre mais nas
imagens, gestos e conteúdo. Cada filme aqui sugerido contém temáticas atuais como:
influência da televisão no cotidiano; preconceito referente a aceitação da diferença entre as
pessoas e no outro a prática do “bullying”; e por último os diferentes gostos musicais.
Sugestões de sites: PRIME TIME - FUNNY ANIMATION http://www.youtube.com/watch?v=WwqPOkcXrYQ&feature=related
ANIMAÇÕES 3D DANÇANDO http://www.youtube.com/watch?v=hp1PaaPskgg
HIPOPÓTAMO E CACHORRO http://www.youtube.com/watch?v=VX89Hd-Gu8A&feature=related
THE BIRDS http://www.youtube.com/watch?v=1-uXEN_eRwo
Análise das animações (leitura da imagem em movimento)
A partir da exibição de cada animação pode-se abrir uma gama muito grande de
indagações e uma fértil discussão dependendo das escolhas feitas por você. Como são vídeos
12
curtos, eles podem ser exibidos mais de uma vez possibilitando uma ampliação da leitura do
aluno e a concentração em detalhes não percebidos na exibição anterior. Depois da exibição
proponha aos alunos que façam uma análise procurando perceber as mensagens explícitas e
implícitas desta linguagem não-verbal. Lembrar que a imagem às vezes diz mais que palavras,
e mostrar que pequenos gestos somente são possíveis de ser percebidos numa segunda ou
terceira exibição.
Atividade:
a) O que te chama mais atenção (imagem ou som)? Justifique.
b) Você vê claramente o que representam os personagens através de suas atitudes?
c) Com uma única palavra diga como você definiria o contexto do filme?
Apresentação de filmes que mostram como confeccionar flipbooks
Como partimos da imagem fixa e passamos a exibir animações é necessário entender
seu processo, para que o estudante seja capaz de analisar e interagir com o que vê, lê e ouve.
Existem muitas maneiras de se produzir uma animação, as técnicas são as mais variadas e os
flipbooks têm o aspecto do princípio da animação: através deles podemos criar a ilusão de
movimento.
Nas sugestões a seguir termos exemplos de animação de alguns flipbooks, através dos
o aluno terá uma idéia do funcionamento da animação com flipbooks. A passagem de uma
imagem estática (livro) para imagens em movimento (cinema) faz do flipbook uma mídia
única e transitória. É um meio que sobrevive da ilusão do movimento. O flipbook é um livro
que, por um curto espaço de tempo, se transforma em filme. Uma seqüência de imagens capaz
de narrar uma história. E que já recebeu ao longo da história uma série de nomes: cinema de
bolso, cinema de mão, cinematógrafo ou simplesmente livro animado. Um objeto que fica
entre o cinema e o livro e possui um potencial narrativo graças à ilusão de ótica que
proporciona.
Sugestões de sites: BRAKE DANCE http://www.youtube.com/watch?v=SyfFviZxhvQ&feature=related
FLIP BOOK ÁRVORE http://www.youtube.com/watch?v=4a-CzpujRJ8&feature=related
WOW WOW WUBBZY FLIP BOOK http://br.youtube.com/watch?v=gAvTTlXyzmE&feature=related
FLIP BOOK MARATHON http://br.youtube.com/watch?v=SwKQXaUrwBQ
13
Confecção de flipbooks
A criação de um flipbook é uma ótima maneira de aprender como uma animação
funciona. Passando rapidamente suas páginas, no movimento que chamamos de flipar, é
possível se observar a ação em curso. Passando as páginas devagar, é possível se entender os
mecanismos do movimento. Observando cada página em separado, é possível entender cada
imagem, o que muda de uma para a seguinte e aprender como trabalhar a imagem a fim de
que a animação funcione. Uma vez que o aluno tenha adquirido os conceitos básicos
necessários para trabalhar com imagem em movimento, este se torna apto a, com a base
instrumental oferecida, desenvolver projetos de animação nas mais variadas mídias e
linguagens, como cinema, vídeo, televisão, web, publicidade ou mesmo mídia impressa.
Nesta etapa os alunos vão construir seus próprios flipbooks, interagindo assim com a imagem
e o mecanismo de deixá-la em movimento...
Definição de flipbook http://www.dw-world.de/popups/popup_printcontent/0,,1681451,00.html acesso em 12/11/08
Apresentação dos flipbooks
Os alunos podem expor não só os flipbooks como também relatar suas experiências e
avaliar se compreenderam a linguagem da imagem em movimento. Através da inclusão do
flipbook, refletir sobre o processo de construção de uma imagem em movimento, uma vez que
o aluno “aprende” como se constrói uma seqüência de animação.
3) Propagandas e Campanhas publicitárias
Análise de propagandas: comerciais com apelo consumista:
A propaganda e publicidade se utilizam de alguns artifícios com intuito de destacar as
características e suas vantagens de um determinado produto. Têm a finalidade de se fixar na
mente do consumidor confirmando suas características: o conceito, a identidade e seus
atributos. A imagem na propaganda tenta afirmar o indicador de conceitos enunciados no
texto publicitário. Impulsionam as pessoas a desejarem o produto ali destacado. Todos os
consumidores possuem necessidades, biológicas ou de caráter psicológico. A ‘motivação’ ou
impulso, é uma necessidade extremamente forte que faz um indivíduo buscar a sua satisfação.
As ‘necessidades de estima’ envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de
aprovação social, respeito, status, prestígio e consideração dentro de um grupo, além de
14
desejo de força e de adequação, de confiança diante do mundo em que vive, além de
autonomia e independência. As ‘necessidades de auto-realização’ são as mais elevadas de um
indivíduo em busca de realização efetiva de seu próprio potencial e de desenvolver-se
continuamente perante a sociedade. Quem nunca viu um comercial com homens tomando
cerveja e mulheres se jogando pra cima deles? Se você tomar a cerveja isso vai acontecer?
Claro que não, mas é isso que as propagandas mostram, elas usam meios irracionais para
manipular o seu inconsciente. Os comerciais não vendem apenas um produto, eles vendem um
estilo de vida, pois junto com os slogans, o consumidor memoriza valores, crenças, ideais,
visões de beleza, família, amizade, patriotismo e visões de mundo no geral.
A mídia veicula anúncios comerciais por todos os suportes (jornal, TV, rádio, Internet)
e atinge a população de uma maneira geral. Dependendo do grau de instrução e da idade e
experiência, esses anúncios são capazes de interferir no cotidiano das pessoas. As crianças e
jovens, por exemplo, estariam mais expostos aos apelos dos anúncios, por terem dificuldade
de separar o que é anúncio comercial e o que é entretenimento. O ser humano tem, por
natureza, uma compulsão natural a consumir. Aliado a essa tendência natural, a concorrência
entre as mídias faz com que essa situação fique mais evidente, e a população tenha cada vez
mais dificuldade em resistir aos apelos da publicidade e da propaganda.
A princípio as campanhas publicitárias, veiculadas na mídia, têm a função de expor o
produto e não de induzir ao consumo. Porém não é isso que acontece, muitas vezes o
espectador deixa de consumir o que é realmente necessário, e passa a consumir o que é
supérfluo.
As pessoas que agem assim deixam de lado um produto essencial para suprir suas
necessidades básicas e adquirem um bem supérfluo.
As propagandas sugeridas mostram cada uma à sua de maneira, a ilusão de que ao
consumir o produto anunciado o consumidor terá uma situação parecida com a que lhe é
apresentada. Algumas projetam a masculinidade, a conquista, o poder de consumo, etc. Outras
apelam para um consumidor em formação, as crianças. Cabe aqui analisar as imagens, falas e
a forte indução que elas provocam, refletindo com os alunos o veículo em potencial que se
transformou a mídia para a nossa sociedade capitalista.
Sugestões de sites: JACK BAUER – CITROËN C4 PALLAS http://br.youtube.com/watch?v=GrYzJgTbF4Q
CITROËN C3 D&G http://www.youtube.com/watch?v=AjgnTtuup5E
PROPAGANDA RENAULT CLIO http://br.youtube.com/watch?v=H8smX6xSZjI
CLARO – “MENINAS” http://br.youtube.com/watch?v=Ic8AdDqaE2c
15
CLARO MAGOOU http://br.youtube.com/watch?v=DH_F4c_SiJ8&feature=related
BRAHMEIROS http://br.youtube.com/watch?v=oFBWN6gwpbs
PROPAGANDA DA KAISER http://br.youtube.com/watch?v=RnKiCTvbNQE&feature=related
PROPAGANDA DA KAISER http://br.youtube.com/watch?v=TBNiW_mlKrw&feature=related
PROPAGANDA DA KAISER http://br.youtube.com/watch?v=jHZDeZlKT_Q&feature=related
PROPAGANDA CARTÃO DE CRÉDITO http://www.youtube.com/watch?v=NYSM2Wseq4U&feature=related
COMERCIAL TIO SUKITA http://www.youtube.com/watch?v=0jsbPMptp9E&feature=related
COMERCIAL HAVAIANAS VIRADAS http://br.youtube.com/watch?v=1T29qMdkRo4
COMERCIAL DO ITAÚ http://br.youtube.com/watch?v=9ihxWnAy4BQ&feature=related
COMERCIAL O BOTICÁRIO: LENÇO http://br.youtube.com/watch?v=8CeuOc886lo
COMERCIAL SPRITE: PAI É PAI http://br.youtube.com/watch?v=wFttcV45x3w
Atividade:
Depois de assisti-las debata com seus alunos algumas questões:
a) Qual é o objetivo destes comerciais?
b) Quais as situações envolvidas de satisfação que você destacaria?
c) O que é destacado nas propagandas como vantagem em se adquirir o produto anunciado?
d) As imagens inseridas em cada uma delas dizem mais ou menos que as falas utilizadas?
Análise de propagandas: campanhas publicitárias.
Algumas propagandas têm uma maneira mais educativa de expor seus produtos e outras
ainda, as chamadas campanhas publicitárias, tem o propósito de conscientizar a população
para problemas sociais. Contudo, acabam se utilizando quase que da mesma maneira das
estratégias das anteriores, com forte apelo emocional, pois todo comercial que envolve
crianças e jovens desperta o lado emocional das pessoas e apela para sentimentos dos seres
humanos.. Neste caso, as campanhas vêm para melhorar a vida da sociedade. Quase não há
diálogos nestas propagandas, e não há necessidade, pois a expressão dos personagens, a
disponibilidade dos objetos e a trilha sonora são suficientes para passar a mensagem
pretendida.
Sugestões de sites: PROPAGANDA LINDA - http://br.youtube.com/watch?v=DOK-rDlKbWs&feature=related
PROPAGANDA DE RACISMO - http://www.youtube.com/watch?v=JILb3mCUo9w&NR=1
PROPAGANDA DE CÂNCER - http://br.youtube.com/watch?v=aGCLhLrf15Q
Atividade: Depois de assisti-las debata com seus alunos:
a) O que se pretende com essa propaganda?
16
b) Existem diferenças claras neste segundo tipo de propaganda? Em que consistem essas
diferenças?
Influência da imagem publicitária no cotidiano
Aqui há uma terceira modalidade de vídeos, que analisam a influência das marcas de
determinados produtos em nosso consumo, e atitudes reforçadas pela mídia. O objetivo aqui é
refletir sobre nossas atitudes diante do mundo, deixando o lado individualista do ser humano e
pensar no coletivo. As reflexões aqui podem ser muito amplas, pois as imagens dizem tudo.
Sugestões de sites: O PODER DA IMAGEM – PROPAGANDAS - http://www.youtube.com/watch?v=jIVblOv1F_M&feature=related
PADRÕES DE BELEZA - http://br.youtube.com/watch?v=HxNZuVbk1aQ&feature=related
POBREZA NO MUNDO - http://www.youtube.com/watch?v=wJfH62GkeOs
4) Videoclipe
História do vídeoclipe
O vídeoclipe é uma modalidade de propaganda da indústria de gravadoras, porém,
aqui veremos que eles nem sempre foram pensados com essa finalidade. Os vídeos musicais
possuem uma história que ainda está por escrever e que abre todos os dias novos capítulos,
cheios de avanços, recuos e alguma polêmica. De certa forma, pode-se dizer que a concepção
do videoclipe como objeto de promoção e publicidade é bem anterior ao surgimento da MTV.
Alguns estudiosos dizem que talvez essa modalidade tenha surgido nos anos 1950 com Gene
Kelly em “Cantando na Chuva”. Um dos primeiros Videoclipes (na versão que mais
conhecemos) da história foi feito pelos Beatles na década de 60. Eles estavam cansados de
fazer shows (porque segundo eles não dava mais para se ouvir música, apenas gritos histéricos
de suas fãs), e resolveram inventar os chamados 'Promofilms' para promover suas músicas.
Nestes eram utilizadas elaboradas técnicas cinematográficas como a montagem rítmica e
animações stop-motion. Os dois primeiros foram: Paperback Writer e Rain, e segundo
George Harrison, na série Antology: "De certa forma, inventamos a MTV”.
Nos anos 80 este tipo de mídia se afirmou. Neste período os clipes geralmente
mostravam a banda tocando seus instrumentos em playback e algumas cenas em lugares como
cenários. A partir de 1990 a preocupação com os videoclipes se tornou mais estética e
começam a surgir profissionais que se dedicam quase que exclusivamente a eles. Nos anos
17
2000 se intensificou na qualidade e quantidade e se tornaram verdadeiros filmes contando e
narrando “histórias” inspiradas pelas letras das músicas.
Os videoclipes têm características próprias, elementos de construção e influências. No
site http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoclipe há um detalhamento desta nova linguagem contemporânea
em seus vários aspectos. Sugere-se também o site http://www.usp.br/agen/bols/2005/rede1740.htm para
conhecer também a história do videoclipe no Brasil.
Análise do vídeoclipe como produto da indústria cultural
Mostrar videoclipes e sua evolução (Beatles, Michel Jackson e clipes atuais). Nos anos
1980 o vídeo começou a ser visto como a imagem artística de nosso tempo, com estreitas
implicações não só no mundo televisivo, como no cinema e até nos modos de criação da
música pop. Na análise dos viodeoclipes há uma preocupação com a evolução desta mídia e
seus aspectos estéticos. Após a exibição de alguns trabalhos de cantores e bandas
profissionais, exibir vídeos amadores usando a mesma linguagem, onde os envolvidos tentam
se expressar usando técnicas parecidas. Pretende-se desta maneira, proporcionar aos alunos o
estímulo necessário para proposta de confecção de videoclipes elaborados por eles.
Sugestões de sites: Vídeos feitos por profissionais CANTANDO NA CHUVA (legendado) - http://br.youtube.com/watch?v=93qL0ZgGixQ
GENE KELLY, CANTANDO NA CHUVA - http://br.youtube.com/watch?v=BrNAtk3W8wE
THE BEATLES – A DAY IN THE LIFE - http://www.youtube.com/watch?v=gZez_k4vAzU
MICHEL JACKSON THRILLER - http://www.youtube.com/watch?v=QkjtctcuQ9Q&feature=related
PINK FLOYD – ANOTHER IN THE WALL - http://br.youtube.com/watch?v=M_bvT-DGcWw
CHEMICAL BROTHERS – STAR GUITAR - http://br.youtube.com/watch?v=DoiGDzWhTV0
SIMPLE PLAN - I'M JUST A KID - http://br.youtube.com/watch?v=OBh0becnDg0
CRAZY FROG - http://www.youtube.com/watch?v=XkHm8uUuT0o
Sugestões de sites: Vídeos feitos por amadores JAPANESE EMINEM - http://www.youtube.com/watch?v=IEtZ8VGI4u8
AEROSMITH I DON'T WANNA MISS A THING - http://br.youtube.com/watch?v=r-jRvSpcEU0
BIG GIRLS DON'T CRY – FERGIE - http://www.youtube.com/watch?v=AE7lqAgCThM
MY SACRIFICE – CREED - http://br.youtube.com/watch?v=JArsAgtnAzM
EL TANGO DE ROXANNE - http://br.youtube.com/watch?v=AoWujQyzQLU
DAFT HANDS - HARDER, BETTER, FASTER, STRONGER http://br.youtube.com/watch?v=K2cYWfq--Nwv
Atividade:
Debata com seus alunos algumas questões como:
a) Quais são os aspectos em que houve evolução nos videoclipes profissionais apresentados?
18
b) O vídeoclipe de uma banda pode influenciar o consumo do produto a ser comercializado?
c) Os videoclipes amadores são experiências válidas esteticamente?
d) Que aspectos artísticos estão envolvidos em produção como estas?
Montagem de roteiro para a confecção de videoclipes dos alunos
O que se pretende na perspectiva deste trabalho é, através da experiência estética,
questionar os sentidos, seja ela na produção ou fruição de um produto. A proposta aqui é
produzir um vídeoclipe, vivenciando de maneira expressiva várias áreas da arte em um único
trabalho, com muita pertinência dentro da atualidade de nossos jovens. Na expectativa de
possibilitar uma experiência videográfica com as informações visuais até aqui debatidas, de
forma reflexiva e sensível.
Através da produção ele terá uma experiência significativa de vários sentidos,
produzindo imagens, elaborando cenários, roteiros e figurinos e conectados com a música de
sua cotidianidade neste trabalho. Exercitará, através da elaboração, a compreensão e análise
de seu repertório e recriá-la conforme sua percepção e a fará suas escolhas. A linguagem
audiovisual tem uma difícil elaboração, contudo é completa dentro das linguagens artísticas.
Ao final do trabalho, percebendo-se capazes de tal produção, são capazes de extrapolar suas
expectativas, desta forma sentindo-se recompensados com sua produção.
MORAN (1995) nos fala sobre algumas possibilidades do uso do vídeo na educação
como produção: documentários, registros de eventos importantes para o trabalho educativo,
de aulas, de experiências, etc.; expressão, possibilitando novas formas de comunicação;
atividade envolvente e pode ser utilizada numa pesquisa, na apresentação de um projeto;
processo de avaliação dos alunos e do professor, através do vídeo-espelho, no qual nos vemos
na tela, podendo analisar o grupo, o papel de cada um e a nós mesmos, nosso corpo, gestos,
movimentos; intervenção, modificando programas, trilha sonora, editando de forma compacta
ou acrescentando novas cenas e novos significados. (Jensen, 2002)
Atividade:
Debata com seus alunos algumas questões para a construção do vídeo:
a) O que mostrar? Assunto?
b) Quais as músicas abordadas?
c) Quais os ângulos de filmagem?
d) Qual o enredo possível?
19
Depois destas questões poderão montar um roteiro escrito a partir das possibilidades
levantadas. A técnica para a montagem será o storyboard (uma série de ilustrações que
representam um roteiro audiovisual), onde colocarão suas idéias preliminares desenhando
quadro a quadro o planejamento da execução do trabalho a ser filmado. Durante esta
atividade, definir os personagens e seus atores, dias de filmagem, edição e todos os itens
necessários para sua execução.
Sugestão de sites:
Nesta etapa ou na anterior chamar a atenção para alguns aspectos necessários nesta
produção como: som, planos (geral, médio, close-up, detalhes) e angulação (câmera alta,
baixa e normal). Estes aspectos podem ser consultados em: http://www.unerj.br/unerj/destaques/
5jornadaeducacao/oficinafilmadora.doc
Mostra, análise e avaliação da produção dos alunos
Após a entrega, os trabalhos serão mostrados, analisados e avaliados pelo grande grupo
(alunos e professor da turma) e entre os elementos da equipe que o desenvolveu. Durante a
construção desta caminhada cada aluno irá registrar suas experiências, produtos de seus
trabalhos, reflexões, anotações para avaliação do processo. O momento da avaliação
propiciará a oportunidade do aluno mostrar para ele mesmo, aos colegas e posteriormente à
comunidade escolar, o produto de seus esforços, refletindo e discutindo sua atuação e
realização, que pode ser reconhecida por outros jovens e adultos, como pessoas capazes no
tempo que vivenciam e não num futuro distante.
Como valorização dos trabalhos executados e estímulo para produções posteriores
oferecer um momento especial para a apresentação dos mesmos, em telão, na festa de
conclusão do ensino fundamental, na qual estará presente comunidade escolar (alunos, pais,
convidados, corpo docente e administrativo da escola).
5) Cronograma
ATIVIDADES/MÊS FEV MAR ABR MAI JUN DEZ
Leitura e produção de fotografias X X Leitura de propagandas X X Leitura de videoclipes X X Produção de vídeos filmagem/edição X X Avaliação X Exposição dos vídeos à comunidade X
20
6) Bibliografia
ARANTES,P. @rte e Mídia, perspectivas da estética digital. São Paulo:SENAC São Paulo, 2005.
BARBOSA, A.M. (Org.). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2002.
______. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006.
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In Obras Escolhidas.
São Paulo: Brasiliense, 1985
CANCLINI, N.A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. 2.ed.,São Paulo:
Cultrix.1984.
CITELLI, 2001. Disponível em: http://www.portuguesdobrasil.net/pdf/persuasao.pdf. <acesso
em 14/11/2008.
CUBEROS, T; CASTANHO, M.E. Na Sala de aula: o potencial educacional do cinema de
animação. Pontifícia Universidade Católica de Campinas Programa de Pós-Graduação em
Educação TIC’s integração e desenvolvimento. Disponível em: http://aveb.univap.br/
opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-07/Cognitivas/trabalho_116_alzino
_anais.pdf <acesso em 24/05/08>
EFLAND, A. Arte e cognição: teoria da aprendizagem para uma época pós-moderna. In:
BARBOSA, Ana Mae (Org.) A compreensão e o prazer da Arte – II Encontro (19-22 de
maio). São Paulo: SESC Vila Mariana.1998.
________. Cultura, sociedade, arte e educação em um mundo pós-moderno. In A
compreensão e o prazer da arte – Anais. Ciclo de palestras. 23/04 a 27/11. SESC. São Paulo, 1998.
FRANGE, L. B. P. Arte e leitura de imagens – Considerações. Revista Univille, Joinvile, vol.
10, n.1, julho, 2005. Disponível em: <http://www.artenaescola.org.br/pdf/artigo_arte
leitura.pdf>. <Acesso em 23/01/07.>
HERNANDEZ,F. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000.
IAVELBERG,R. Para gostar de aprender arte, sala de aula e formação de professores. Porto
Alegre: Artmed, 2003
JANOTTI,J.S. O Videoclipe Como Forma de Experiência Estética na Comunicação
Contemporânea. Disponível em: www.sergiomattos.com.br/liv_tvregionais08.html <acesso em
23/05/08>
JENSEN,P. O uso da filmadora na educação V Jornada de Educação – UNERJ Educação e
novas tecnologias 30, 31/10 e 01/11 de 2002 disponível em
21
http://www.unerj.br/unerj/destaques/5jornadaeducacao/oficinafilmadora.doc acesso em
14/07/2008
KLEIN,A. Imagens de culto e imagens da mídia: interferências midiáticas no cenário
religioso. Porto Alegre: Sulina, 2006
MACHADO,A. As Imagens técnicas. Revista Imagem, nº 3. Unicamp, 1994. p. 9-14
_________. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2007
_________.Arte e Mídia: aproximações e distinções. Revista Galáxia, v.2, n.4, 2002. Disponível
em:http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/galaxia/article/view/1309/1079 <acesso
em 20/05/08>
MENESES,U.T.B. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório,
propostas cautelares Revista Brasileira de História. vol.23 no.45 São Paulo: USP 2003
MORAN,J.M. O Vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação & Educação. São Paulo: ECA-
Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995. Disponível em: http://www.scielo.br/
scielo.php?pid=S0102-01882003000100002&script=sci_arttext&tlng=em <acesso em
25/05/08>
________. As mídias na educação. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/ moran/ mídias
_educ.htm <acesso em 25/05/08>
PILLAR,A. (Org.). A Educação do Olhar no Ensino das Artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.
PLAZA,J.; TAVARES,M. Processos Criativos com os Meios Eletrônicos: Poéticas Digitais.
São Paulo: Hucitec, 1998.
PORCHER,L. Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1992.
RADFAHRER,L. Quem tem medo das novas mídias. Revista Discutindo Arte,1. Ed. [S.l.] julho
2008 p30-31.
_________. Arte e tecnologia. Revista Discutindo Arte, 2. Ed. [S.l.] julho 2008 p42-3
RICHTER,I.M. Interculturalidade e Estética do Cotidiano no Ensino das Artes Visuais.
Campinas: Mercado das Letras, 2003
VOLLÚ,F.C. Novas Tecnologias e o Ensino de Artes Visuais. Perspectiva Capina, agosto
2006. Disponível em: http://www.cap.ufrj.br/perspectiva/n1/PERSPECTIVA%20-%20No1%
20% 20-%20 Artes%20 Visuais.pdf <acesso em 15/05/08>
22
Anexo 01
Ex-modelo anoréxico pesa 40 kg e pede ajuda 20 de maio de 2008
É assustador imaginar que este debilitado rapaz e o saudável modelo da foto à esquerda são a mesma pessoa. Pesando apenas 40 kg, Jeremy Gillitzer hoje é praticamente pele e ossos.Aos 36 anos Gillitzer desabafa: “Eu quero viver novamente”. Ele sofre de “manorexia”, termo popular para a anorexia, que afeta os homens. Pesquisas afirmam que a anorexia no sexo masculino é tão rara que afeta apenas 1 homem em cada grupo de 10 anorexicos.“Eu quero servir de exemplo para todos, mas especialmente para os homens”, disse ele em uma reportagem ao site Inside Edition. “Os homens sofrem as mesmas pressões que as mulheres sofrem. Manter-se
dentro de um padrão estético é difícil.” Gillitzer sempre foi um rapaz saudável. Cresceu como qualquer jovem da sua idade, e pela sua boa aparência, logo seus amigos sugeriram que ele tentasse ser modelo. Embora sempre afirmasse que ficava nervoso em frente a uma câmera, Gillitzer apareceu em inúmeros anúncios, a maioria deles destacando seu corpo atlético. A nutricionista Joy Bauer afirmou que o caso de Gillitzer não é o único. Segundo ela, a obsessão por uma imagem corporal perfeita é muito comum no sexo masculino, causando em alguns casos a anorexia. “A mesma coisa que as mulheres sentem ao olhar as revistas, os homens também sentem, quando vêem um corpo musculoso e dividido”.
Gillitzer contou que a anorexia iniciou-se depois que ele passou por uma série de problemas pessoais. Ele começou a combinar exercícios rotineiros e cada vez mais frequentes, com uma dieta de fome. Ele habituou-se a comer apenas uma maçã e metade de um sanduíche, todos os dias. Naturalmente, em pouco tempo, os músculos tão comuns a ele desapareceram e seu corpo começou a definhar,
juntamente com a queda de cabelo e de dentes.Ele afirma que hoje está tentando dar a volta por cima, mas admite que é muito difícil. No seu blog, Gillitzer conta um pouco do seu dia-dia e em muitos posts pede ajuda médica ou uma simples palavra de apoio. Disponível em: http://vipurai.brogui.com/?m=200805&paged=3 acesso em 17/11/2008
23
Anexo 2 Saúde: Bulimia e anorexia nosadolescentes e jovens por Adriana Henriques, Liliana Ros em Maio 29,2008 A preocupação com o peso e a forma corporal cada vez mais levam as pessoas a iniciar dietas progressivas e mais selectivas, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. Este tipo de comportamento pode levar a distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia. A anorexia é uma perturbação alimentar e psicológica que consiste, essencialmente, na persistência em manter o peso corporal abaixo do normal. Este tipo de distúrbio conduz a uma percepção distorcida do próprio corpo, que leva a pessoa a ver-se como gorda. Quando não consegue manter restrição da comida, inicia episódios de sobrealimentação, entrando num ciclo vicioso no qual aumentam o medo de engordar e o desejo de emagrecer. Assim, recorre ao excesso de exercício físico, uso de laxantes e provocação do vómito (bulimia) para perder peso.
ADOLESCENTES EM MAIOR RISCO
Não há uma única causa para explicar o desenvolvimento da anorexia e bulimia. Contudo, a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estão fortemente associadas à ocorrência destes distúrbios. A comunicação social é uma das causas dos transtornos alimentares, visto que impõe o estereótipo em que a magreza é um factor essencial para o sucesso social e económico. As adolescentes são o grupo de maior risco. No entanto, há casos de todas as idades, de ambos os sexos. As principais consequências da anorexia e bulimia são alterações ao nível cardiovascular, gastrointestinal, depressão, fadiga e comportamento obsessivo-compulsivo. Em casos mais graves, estes problemas alimentares conduzem mesmo à morte. Alunas da Escola Secundária Adolfo Portela, na disciplina de Área-Projecto, estamos a desenvolver um trabalho sobre estas perturbações alimentares e temos objectivos bem definidos: alertar a sociedade para estas realidades, esclarecendo a população sobre as causas e consequências, a evolução das doenças, sinais de alerta precoce, prevenção e tratamento.
INQUÉRITOS INDICADORES
Elaborámos inquéritos, para saber dados da comunidade. A partir da análise dos 79 realizados, podemos concluir que o conhecimento da população-alvo sobre a anorexia é de 95%. Quanto à bulimia, é de apenas 69%. Grande parte da comunidade não conhece este tipo de distúrbio. Podemos também concluir que, quanto aos comportamentos e hábitos alimentares dos inquiridos, a maioria nunca fez dietas para perder peso drasticamente, nem é influenciado para tal. No entanto, grande parte nunca consultou um nutricionista com o objectivo de ter uma orientação alimentar equilibrada. Por fim, 27% concorda com as medidas estipuladas para ser uma modelo, ou seja, o estereótipo de magreza ainda está bem presente na nossa sociedade.
http://www.soberaniadopovo.pt/portal/index.php?news=5412 acesso em 17/11/2008
24
Anexo 03 Modelo morta por anorexia se achava gorda com 46 kg 16/11/2006 - 08h47 A modelo Ana Carolina Reston Macan, que morreu anteontem, aos 21 anos, vítima de complicações provocadas pela anorexia nervosa, já havia declarado sete meses atrás que tinha perdido o controle e que havia parado de comer. "Às vezes ainda me acho gorda. Eu tenho uma imagem distorcida de mim", afirmou ela. Durante uma entrevista concedida em abril deste ano ao Agora, a modelo afirmou que estava trabalhando no Japão quando a obsessão pela magreza começou a se tornar uma doença. Ela teve que ser internada e acabou voltando ao Brasil. "Eu pesava 46 kg, tenho 1,74 m, e ainda tomava remédio para emagrecer. Cheguei a pesar 42 kg", lembrou.
A modelo Ana Carolina Reston Macan, morta por anorexia nervosa. Depois de ter realizado o tratamento, a modelo voltou a pesar 46 kg e continuou freqüentando um psicólogo. O problema, entretanto, persistiu, e a modelo acabou sendo internada em 25 de outubro passado em decorrência de uma insuficiência renal. Debilitada pela anorexia nervosa, a pressão arterial dela despencou, o que fez com que passasse a ter dificuldade para respirar. Seu quadro clínico evoluiu para uma infecção generalizada e Ana Carolina acabou morrendo anteontem, quando pesava 40 kg. Seu corpo foi enterrado no cemitério de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo. A entrevista concedida pela modelo foi publicada na "Revista da Hora", do Agora, em 30 de abril deste ano.
Perfil De acordo com a prima de Ana Carolina, Geise Strauss, 30, a modelo comia muito pouco "gostava de maçã e tomate"-- e, em seguida, entrava no banheiro para vomitar. A modelo vítima de anorexia namorava Bruno Setti, de 19 anos, seu colega de profissão, e fazia bicos como promotora de casas noturnas. Na internet, na página de relacionamentos Orkut, Ana Carolina cita "O Pequeno Príncipe", "Gabriela Cravo e Canela" e "Meu Pé de Laranja Lima" como livros preferidos. No item em que as pessoas mencionam os pratos preferidos, a modelo cita marcas de cozinha: "Prefiro as moduladas", ironiza. Na noite de ontem, havia mais de 500 recados deixados no perfil de Ana Carolina com mensagens para seus familiares. A maioria dos textos era de pêsames, porém muitas afirmavam que o caso da modelo deveria servir como alerta para as demais meninas que exercem a profissão.
Casos famosos Ocorrências de anorexia e bulimia podem ser encontrados no cinema, na música, no esporte e até em família real. A atriz Jane Fonda, por exemplo, conviveu com a anorexia dos 15 aos 40 anos. Ela conta que queria "agradar e ser perfeita", o que na época queria dizer "esquelética". Na música, um dos exemplos mais conhecidos de problemas relacionados a distúrbios alimentares é o da cantora e baterista Karen Carpenter, que morreu em 1983, aos 32 anos, depois de ter sofrido um ataque cardíaco decorrente de anorexia. Ela formava com o irmão, Richard, o grupo The Carpenters, famoso nos anos 70. Outro caso emblemático é o da princesa Diana (1961-1997), que assumiu que foi bulímica e anoréxica e que já havia tentado cometer suicídio. No esporte, a surfista brasileira Andréa Lopes, hoje com 31 anos, teve anorexia aos 20 anos. No auge da doença, chegou a pesar 38 kg hoje ela tem 59 kg. "Todo mundo que vinha me oferecer comida era uma ameaça para mim. Tinha obsessão com o meu peso e só pensava em ser campeã mundial." Ela começou a se tratar após insistentes pedidos da mãe, que chegou a ouvir na praia que a filha "deveria ter Aids". Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u128256.shtml acesso em 16/11/2008
25
Anexo 04 O Bicho Manoel Bandeira Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm
Fonte: http://nteitaperuna.blogspot.com/2008/10/blog-action-day-2008.html
26
Anexo 05 Analytical Março 18, 2007 Arquivado como: Política Sérgio Farias @ 10:07 am
Foto de Kevin Carter, em 1993
Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1994 e publicada pelo The New York Times, a foto foi tirada em 1993 no Sudão, pelo fotógrafo sul-africano Kevin Carter (1960-1994). Esta descreve uma criança faminta sem forças para continuar rastejando para um campo de alimento da ONU, a um quilômetro dali. O urubu espera a morte desta para então poder devorá-la. Carter disse que esperou em torno de vinte minutos para que o urubu fosse embora, mas isto não aconteceu. Então rapidamente tirou a foto e fez o urubu fugir dali, açoitando-o. Em seguida, saiu dali o mais rápido possível.
O fotógrafo criticou duramente sua postura por apenas fotografar, mas não ajudar, a pequena garota: “Um homem ajustando suas lentes para tirar o melhor enquadramento de sofrimento dela talvez também seja um predador, outro urubu na cena.”, teria dito. Um ano depois o fotógrafo, em profunda depressão, suicidou-se. O paradeiro da criança é desconhecido.
Eu estou depressivo… sem telefone… dinheiro para o aluguel… dinheiro para o sustento de criança… dinheiro para dívidas… dinheiro!!!… Eu estou sendo perseguido pela viva memória de matanças, cadáveres, cólera e dor… pela criança faminta ou ferida… pelos homens loucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policial, assassinos… (Trecho de sua carta de suicídio.) Disponível em: http://farias.wordpress.com/2007/03/18/foto-de-kevin-carter-em-1993/ <acesso em 18/11/2008>