desenvolvimento sustentÁvel o grande desafio...
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Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras
gerações.
• SUPERPOPULAÇÃO SOMOS 7 BILHÕES E O NÚMERO CONTINUA
AUMENTANDO;
• DESIGUALDADES SOCIAIS: MUITOS DE NÓS VIVEM ABAIXO DA
LINHA DA POBREZA;
• CONSUMISMO: QUEREMOS COISAS QUE NÃO PRECISAMOS;
• VISÃO UTILITARISTA DA NATUREZA: VIOLAMOS A TERRA SEM
NOS IMPORTAR COM AS CONSEQUÊNCIAS;
• ECONOMIA VOLTADA PARA OS LUCROS: VIVEMOS A POLÍTCA DO
SALVE-SE QUEM PUDER;
• ESGOTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS: ÁGUA, SOLO,
PLANTAS E ANIMAIS;
• GERAÇÃO CRESCENTE DE RESIDUOS;
• DESTRUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE;
• FALTA DE ÉTICA COM O PRÓXIMO E COM A TERRA.
As árvores não são derrubadas, a fauna sacrificada
ou o meio ambiente poluído por desconhecimento
de nossa espécie dos impactos dessas ações
sobre a natureza. A falta de conhecimento, assim
como a falta de consciência ambiental são grandes
responsáveis pelas destruições ambientais. Mas
não é só isso. O meio ambiente é destruído,
também – e principalmente – devido ao atual
estágio de desenvolvimento existente nas relações
sociais de nossa espécie.
COMO FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A destruição da natureza não resulta da forma
como nossa espécie se relaciona com o planeta,
mas da maneira como se relaciona consigo
mesma. Ao desmatar, queimar, poluir, utilizar ou
desperdiçar recursos naturais ou energéticos, cada
ser humano está reproduzindo o que aprendeu ao
longo da história e cultura de seu povo. Portanto, a
ação destruidora não é um ato isolado de um ou
outro indivíduo, mas reflete as relações culturais,
sociais e tecnológicas de sua sociedade.
• “A era da procrastinação, das meias
medidas, dos expedientes que acalmam e
confundem, a era dos adiamentos está
chegando ao fim. No seu lugar, estamos
entrando na era das consequências”.
(Winston Churchill, 1936)
“ Vivemos uma crise sem precedentes. Observamos hoje, o
esfacelamento dos “Estados-Nação” pelas forças econômicas
supranacionais ou transnacionais. O Estado não exerce mais
controle devido às rápidas transformações econômicas,
aceleração das comunicações e transporte de
grandes somas de dinheiro volátil.
A simultaneidade dos eventos e a rapidez como se processam
as inovações tecnológicas é assustadora.
O homem atingiu um grau muito elevado de conhecimento
mas não consegue processar, digerir e discenir:
O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO”.
HOBSBAWN, 1995 “Era dos Extremos”
“ Como pode haver crescimento onde o que há é redução
de patrimônio? Onde sucubem florestas, a produtividade
dos solos se perde, os rios e mares morrem pela poluição
ou exploração excessiva, o ar é envenenado, as minas se
esgotam e as estruturas sociais desmoronam, onde
aumenta os níveis de violência e a infelicidade geral?
O que será da qualidade de vida representada por
progresso intelectual harmonia social, e mais felicidade?”
LUTZEMBERGER (“O Fim do Futuro”)
Para refletir...
APENAS QUANDO VOCÊ TIVER
CORTADO A ÚLTIMA ÁRVORE,
PESCADO O ÚLTIMO PEIXE E
POLUÍDO O ÚLTIMO RIO, VAI
DESCOBRIR QUE NÃO PODE
COMER DINHEIRO...
O QUE FAZER ???
Necessidade de profunda mudança de valores em uma
nova visão de mundo que ultrapassa o universo
meramente conservacionista. Devemos neste contexto
questionarmos o próprio desenvolvimento e o modelo
capitalista atual.
Por que desmatamos e poluímos? Para quem é o
progresso? Quem o impulsiona?
O que podemos fazer?
COMO FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Mudança Começa em Nós
Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais
pacífico, fraterno e ecológico. O problema é que as pessoas
sempre esperam que esse mundo melhor comece no outro.
É comum ouvirmos pessoas falando que têm boa vontade
para ajudar, mas como ninguém as convida para nada, nem
se organizam, então não podem contribuir como gostariam
para um mutirão de limpeza da rua, por exemplo, ou para
plantio de árvores. Pessoas assim acabam achando mais
fácil reclamar que ninguém faz nada, ou que a culpa é do
“Sistema”, dos governantes ou empresas, mas não se
perguntam se estão fazendo a parte que lhes cabe.
COMO FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por outro lado, é importante não ficar esperando a perfeição
individual - pois isso é inatingível. O fato de adquirirmos
consciência ambiental, não nos faz perfeitos. O importante é
que tenhamos o compromisso de ser melhor todo dia,
procurando sempre nos superarmos. Também não podemos
cometer o erro de subordinar a luta em defesa da natureza
às mudanças nas estruturas injustas de nossa sociedade,
pois devem ser lutas interligadas e simultâneas, já que de
nada adianta alcançarmos toda a riqueza do mundo, ou toda
a justiça social que sonhamos, se o planeta tornar-se
incapaz de sustentar a vida humana com qualidade.