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Page 1: Design didático

 

 [1] 

Unidade 2 – Design Didático 

Introdução 

Na  primeira  unidade,  realizamos  uma  ambientação  da  disciplina  com  foco  na 

aprendizagem  cooperativa  e  constatamos  como  um  ambiente  de  troca  permite  uma 

aprendizagem eficaz. Discutimos também a importância das nossas atitudes na promoção 

de melhorias na educação em nossa escola.  

Vamos  agora  introduzir  o  conceito  de Design Didático  e  apresentar  a  importância  de 

definirmos Estratégias Pedagógicas. 

Antes de prosseguir, vejamos o que diz a UNESCO1 sobre Padrões de Competência em TIC 

pra professores: 

“Para viver, aprender e trabalhar bem em uma sociedade cada vez mais complexa, rica em 

informação e baseada em conhecimento, os alunos e professores devem usar a tecnologia 

de  forma  efetiva,  pois  em  um  ambiente  educacional  qualificado,  a  tecnologia  pode 

permitir que os alunos  se  tornem: usuários qualificados das  tecnologias da  informação; 

pessoas que buscam, analisam e  avaliam  a  informação;  solucionadores de problemas e 

tomadores  de  decisões;  usuários  criativos  e  efetivos  de  ferramentas  de  produtividade; 

comunicadores, colaboradores, editores e produtores; cidadãos informados, responsáveis 

e que oferecem contribuições”.(...) (pag.3) 

“A meta do projeto da UNESCO de Padrões de Competência em TIC para Professores (ICT‐

CST)  é  melhorar  a  prática  docente  em  todas  as  áreas  de  trabalho.  Combinando  as 

habilidades das TIC com as visões emergentes na pedagogia, no currículo e na organização 

escolar,  os  padrões  foram  elaborados  para  o  desenvolvimento  profissional  dos 

professores que utilizarão as habilidades e os  recursos de TIC para aprimorar o ensino, 

cooperar  com  os  colegas  e,  talvez,  se  transformarem  em  líderes  inovadores  em  suas 

instituições. O objetivo geral do projeto não  se  restringe a melhorar a prática docente, 

mas também fazê‐lo de forma a contribuir para um sistema de ensino de maior qualidade 

que  possa,  por  sua  vez,  produzir  cidadãos mais  informados  e  uma  força  de  trabalho 

                                                            1 UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: diretrizes de implementação. Versão 1.0. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209POR.pdf Acesso em 13 jan 2010.   

Page 2: Design didático

 

 [2] 

altamente  qualificada,  assim  impulsionando  o  desenvolvimento  econômico  e  social  do 

país.” 

Mais especificamente, os objetivos do projeto da UNESCO2 de Padrões de Competência 

em TIC para Professores são: 

• Constituir  um  conjunto  comum  de  diretrizes,  que  os  provedores  de 

desenvolvimento  profissional  podem  usar  para  identificar,  construir  ou  avaliar 

materiais  de  ensino  ou  programas  de  treinamento  de  docentes  no  uso  das  TIC 

para o ensino e aprendizagem; 

• Oferecer  um  conjunto  básico  de  qualificações,  que  permita  aos  professores 

integrarem  as  TIC  ao  ensino  e  à  aprendizagem,  para  o  desenvolvimento  do 

aprendizado do aluno e melhorar outras obrigações profissionais; 

• Expandir  o  desenvolvimento  profissional  dos  docentes  para  melhorar  suas 

habilidades em pedagogia, colaboração e liderança no desenvolvimento de escolas 

inovadoras, usando as TIC; 

• Harmonizar diferentes pontos de vista e nomenclaturas em relação ao uso das TIC 

na formação dos professores. 

 

 Material Fundamental 

Antes de prosseguir, leia o texto sobre quais as competências que educadores deverão possuir, na 

íntegra, no endereço http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209POR.pdf 

Você poderá fazer o download no arquivo e ter o livro com você! 

 

A partir da leitura das competências necessárias ao educador, vamos refletir sobre como 

o Design Didático propriamente dito pode trazer uma renovação em projetos, em sala de 

aula e, finalmente, no que chamamos Didática. 

                                                            2 Idem 

Page 3: Design didático

 

 [3] 

É  importante  ter em mente que Design Didático é um conceito construído a partir do 

conhecimento científico sobre as  teorias de aprendizagem e do conhecimento prático 

ou experiência de desenvolvimento de projetos.  

As  teorias de aprendizagem nos  subsidiam para podermos  levar em  frente os projetos 

educacionais nos quais acreditamos. Depende do professor, de seu projeto educacional e 

de sua crença filosófica, o trabalho com os alunos.  

O Design Didático não pretende ser uma receita de como fazer o projeto de um curso ou 

de  uma  aula,  pelo  contrário,  ele  deve  funcionar  como  uma  diretriz  para  o  professor 

desenvolver os seus próprios procedimentos, adequando‐os aos vários contextos em sala 

de aula. 

As novas tecnologias – multimídia, hipermídia, redes, vídeos e ferramentas para trabalho 

cooperativo  –  exigem  um  novo  design  que  privilegie  a  aquisição  das  habilidades 

necessárias para a busca, a seleção das informações e a construção do conhecimento. 

O acesso à informação on‐line, através do qual conteúdos podem ser encontrados, muda 

o referencial permitindo que as ciências possam ser escritas todos os dias, em um ritmo 

acelerado de aquisição de novas informações. 

As habilidades cognitivas estão, cada vez mais, distantes da memória enciclopédica e do 

modelo  tradicional,  sendo  preciso  desenvolver  funções  cognitivas  como  “buscar  a 

informação,  selecioná‐la,  distinguir  relevância,  desenvolver  a  análise  de  alternativas, 

dominar  as  ferramentas  de  compreensão  textual  em  diferentes  meios,  produzir 

multimídias” (Najmanovich, 2001).3  

Ao  mesmo  tempo,  torna‐se  essencial  aprender  a  trabalhar  em  grupo,  pois,  com  o 

aumento  do  grau  de  complexidade  das  tarefas  que  requerem  habilidades 

multidisciplinares, parte do  trabalho deixa de  ser  feita  individualmente, exigindo novas 

necessidades relacionadas e um estilo diferente.  

                                                            3  Najmanovich,  Denise.  O  Sujeito  Encarnado:  questões  para  pesquisa  no/do  cotidiano.  Rio  de 

Janeiro: DP&A, 2001. 

Page 4: Design didático

 

 [4] 

Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é básico 

para  a  inserção  da  escola  no  mundo.  Como  diz  Pretto4  (2001)  a  escola,  conectada, 

interligada, integrada, articulada com o conjunto da rede, passa a ser mais um elemento 

vital do processo coletivo de produção de conhecimento. 

Observamos,  porém,  que  a  grande  parte  das  aulas ministradas  atualmente  ainda  não 

contempla uma utilização mais efetiva das novas tecnologias e, quando o fazem, na sua 

maioria,  sugerem  uma  seqüência  algorítmica  de  etapas.  Diante  dessa  constatação,  o 

Design  Didático  tem  sido  apontado  como  um  dos  elementos  mais  importantes  no 

processo de planejamento de um curso. 

Mudar paradigmas, no entanto, exige criatividade. Mas como ser criativo? Por que não 

pensamos em  "coisas diferentes"  com mais  freqüência? Segundo Roger Oech5, existem 

duas razões: 

• Boa parte do que fazemos de forma rotineira não tem 

necessidade de criatividade; 

• A maioria das pessoas bloqueia o pensamento criativo.    

Para ser mais criativo e gerar novos meios para atingir os objetivos é preciso quebrar os 

bloqueios mentais. Através do processo de insight, pode‐se superar limitações, bloqueios 

e realizar novas conexões fazendo com que o novo se manifeste.   

Para melhor entender a questão da criatividade, participe do exercício APRENDENDO A 

PENSAR, disponível em Módulo > Conteúdo Módulo no e‐ProInfo, na tela 6 desta unidade, 

clicando no link em azul, “APRENDENDO A PENSAR”. 

                                                            4 PRETTO, Nelson L. Desafios para a educação na era da informação: o presencial, a distância, as 

mesmas políticas e o de sempre. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. 

5 OECH, Roger Von. Um toc na cuca. São Paulo: Cultura, 1993. 

Page 5: Design didático

 

 [5] 

 

Design Didático: conceito e processo 

Diferentes  autores  têm  procurado  a  definição  para  Design  Didático  utilizando, muitas 

vezes, outra nomenclatura, como Design Instrucional (Ramal, 2001)6, Design Instrucional 

Contextualizado,  definido  por  Filatro  (2003)7  como  “a  ação  intencional  de  planejar, 

desenvolver  e  aplicar  situações  didáticas  específicas  que  incorpore,  tanto  na  fase  de 

concepção  como  durante  a  implementação,  mecanismos  que  favoreçam  a 

contextualização e a flexibilização”.  

Uma outra nomenclatura encontrada na  literatura é Design Educacional, entendida por 

Paas8  como  um  processo  de  conceber  e  desenvolver  ambientes  para  otimizar  a 

aprendizagem de determinadas informações em determinados contextos. O documento 

escrito  pelo  fundador  do  programa  Aprendizagem  sem  Fronteiras  da  UNESCO  (Visser, 

1998)9,  resume que qualquer  situação de aprendizagem que queira habilitar pessoas a 

lidarem  de  forma  adequada  com  a  realidade  do mundo,  deve  proporcionar  interação, 

colaboração, e conectividade, e deve ser baseado em problemas e orientada a tarefas. 

 

 

                                                            6 RAMAL, Andréa. Educação a Distância: Entre Mitos e Desafios. Vol. 08 e 10 SL: Revista Guia da 

Internet.br, de 2001. 

7 FILATRO, A. C. Design Instrucional Contextualizado: articulação entre teoria e prática no processo 

de ensino‐aprendizagem on‐line. SL: SE Dissertação de mestrado, Programa de Pós‐graduação da 

Faculdade de Educação, 2003. 

8 PAAS, Leslie.  Design educacional. Disponível em: 

http://www.eps.ufsc.br/disc/tecmc/designedu.html 

Acesso em 13 jan 2010. 

9 VISSER, Jan.  Changing Learning Environments: The Real and Not so Real of Reality and Virtuality 

ED/LWF 08/26/99. Disponível em: http://www.unesco.org/education/index.html 

Page 6: Design didático

 

 [6] 

Neste ponto reside a mudança conceitual e paradigmática do que chamamos de Design 

Didático. A partir de Peters (2001)10, assumimos a expressão Design Didático para indicar 

o processo de análise de requisitos, planejamento e especificação para a elaboração de 

cursos, disciplina ou uma aula. 

Vygotsky,  conforme  citado  em  Tinzmann  et  all11  observou  que  professores  eficientes 

planejam  e  criam  atividades  de  aprendizagem  trabalhando  com  o  conceito  de  zona 

proximal12, por meio do diálogo. No mesmo texto, Florio‐Ruane (apud TIZMANN, op.cit.) 

sugeriu 5 diretrizes para trabalhar estimulando as interações entre os professores e seus 

alunos: 

• Considere que o aprendiz é competente; 

• Conheça seu aluno; 

• Divida interesses em alguma atividade e/ou tarefa com o seu 

aluno;  

• Siga a intuição de seu aluno; 

• Utilize a incerteza. 

 

 

 

                                                            10 PETERS, O. Didática do ensino a distância. S.Leopoldo: UNISINOS, 2001. 

11 TINZMANN, M. B., JONES, B.F.,  FENIMORE, T.F.,  BAKKER, J., FINE, C. and PIERCE, J. What is the 

collaborative classroom? North Central Regional Educational Laboratory (NCREL), Oak Brook, 1990. 

Disponível em: http://www.arp.sprnet.org/admin/supt/collab2.htm Acesso em 18 jan 2010. 

12 Consiste na possibilidade de um indivíduo, que ainda não seja capaz de solucionar situações de 

maneira autônoma conseguir fazê‐lo através da cooperação ou da orientação de alguém capaz de 

fazê‐lo. Constitui o espaço entre o nível de desenvolvimento potencial e o de desenvolvimento 

real.  Para  saber  mais  sobre  zona  de  desenvolvimento  proximal  acesse  o  link: 

http://www.educacional.com.br/pais/glossario_pedagogico/zona_proximal.asp 

Page 7: Design didático

 

 [7] 

 Material Complementar 

No vídeo AULA LÁ FORA do Programa Salto para o Futuro da TV Escola podemos visualizar um 

exemplo. O vídeo está disponível em Módulo > Conteúdo Módulo no e‐ProInfo, na tela 8 desta 

unidade, clicando no ícone de Material Complementar. 

 Para conhecer o representante da TV ESCOLA em seu estado, acesse o link: 

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=index.php?option=co

m_content&view=article&id=13264 

 

O  processo  do  Design  Didático  envolve  diferentes  aspectos  que  concorrem  de  forma 

simultânea  em  grande parte das experiências de desenvolvimento e planejamento das 

aulas.  

Observe  a  figura  a  seguir  e  vamos  conversar  um  pouco  sobre  o  processo  de  Design 

Didático. 

 

O  esquema  representado  compreende  os  mecanismos  tecnológicos  necessários  ao 

desenvolvimento de cursos e/ou aula e os requisitos para a especificação das tecnologias 

que serão utilizadas. 

  

Page 8: Design didático

 

 [8] 

Andriole  (2002)13  propõe  uma  metodologia  para  a  elaboração  de  cursos  a  distância 

baseada  na  web  ,  na  qual  reconhece  a  riqueza  da  experiência.  Ele  aponta  para  a 

necessidade de estabelecer‐se uma metodologia baseada na análise de requisitos, isto é, 

análise das necessidades para o planejamento de aula ou mesmo curso.   Os  requisitos 

precisam ser  identificados a partir da  intencionalidade e da  funcionalidade da aula. O 

autor sugere, ainda, que atividades anteriores devem ser pensadas assim como atividades 

ao longo e ao final.  

Luckesi  (2005)14  reforça  a  importância  da  intencionalidade  no  planejamento  escolar 

quando afirma que agir de modo planejado significa estabelecer  fins e construí‐los por 

meio de uma ação intencional. 

INTENCIONALIDADE  

                                                  ANÁLISE DE REQUISITOS                   ATIVIDADES 

FUNCIONALIDADE  

  A  intencionalidade  procura  identificar  as  razões  pelas  quais  a  aula  vai  ser 

oferecida,  justifica  o  tempo  despendido  e  o  investimento  necessário.  Uma  vez  que  a 

intencionalidade esteja clarificada e validada pelos pares (professores, técnicos, agentes 

de decisão), pode‐se pensar na análise da funcionalidade.  

A  funcionalidade  aponta  para  todos  os  dados  que  serão  necessários  para  o  Design 

Didático da aula. Portanto, a funcionalidade vai referir‐se aos objetivos do curso ou aula, 

competências  a  serem  desenvolvidas  pelos  alunos,  formas  de  interação,  estratégias 

pedagógicas, entre outros.  

A partir desses dois momentos, as atividades do curso poderão ser descritas e deverão 

estar  sempre centradas no planejamento das atividades de aprendizagem dos alunos e 

com os alunos. 

                                                            13 ANDRIOLE,  S.  J.  Requirments‐Driven ALN  Course Design, Development, Delivery &  Evaluation. 

Disponível em http://www.aln.org/publications/jaln/v1n2/pdf/v1n2_andriole.pdf 

Acesso em 29 jan 2010. 14 LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005. 

Page 9: Design didático

 

 [9] 

 Material Complementar 

Luckesi, C. Planejamento e Avaliação na Escola: articulação e necessária determinação ideológica. 

Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_15_p115‐125_c.pdf 

Acesso em 19 jan 2010.  

 

PERPETUO, C., ROQUE, G. O. B., COUTINHO, L., ARAUJO, R., CAMPOS, G. H. B. de. Gestão do 

processo de desenvolvimento de cursos a distância baseados na Web. 

Disponível em http://sbie2004.ufam.edu.br/anais_cd/extras/anaisvolI/vDigital/artigos/5676.pdf 

 Acesso em 19 jan 2010. 

 

Situações Didáticas e Estratégias Pedagógicas 

Um dos aspectos fundamentais do Design Didático é a definição das situações didáticas a 

serem  utilizadas  em  um  curso  ou  em  uma  aula  que  obedecem  a  determinadas 

características  em  função dos pressupostos  epistemológicos que  estão  por  trás de  tal 

produção. Ou seja, a teoria de aprendizagem adotada determina os princípios que serão 

aplicados na organização da situação didática.  

O  professor  deve  considerar  os  domínios  do  conhecimento  como  espaços  abertos  à 

navegação, manipulação, cooperação e criação. 

Antes de começarmos a  conversar  sobre as  situações didáticas, vamos  falar um pouco 

sobre a didática!   

Segundo Maria da Conceição Bizerra15, o  saber didático não  se  limita ao conhecimento 

específico  do  processo  ensino‐aprendizagem  de  uma  dada  disciplina  do  currículo  e, 

também, não se identifica com um método geral de ensino.  

                                                            15 BIZERRA, M da Conceição. A Didática numa abordagem freireana. Disponível em: 

http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/seminarios/mesa08‐b.pdf 

Acesso em 18 jan 2010.  

 

Page 10: Design didático

 

 [10] 

Esse saber didático, enquanto saber de mediação, trata de princípios, 

essencialmente metodológicos, do processo pedagógico escolar – 

ensino ‐ entendidos à luz do estreito relacionamento entre conteúdo e 

forma, no contexto das condições concretas do trabalho didático, o 

qual possui sua expressão nuclear na sala de aula. (Oliveira, 1993)16  

A partir desse posicionamento, a Didática, no âmbito da  teoria e da práxis pedagógica 

transformadora  e  na  ótica  de  Paulo  Freire,  considera  o  ensino  como  uma  totalidade 

concreta.  Essa  compreensão  orienta  no  sentido  de  que  a  Didática  deve  trabalhar  os 

conteúdos de forma que proporcione: 

• Articulação do ensino à prática social, entendida como ponto de 

partida e de chegada do trabalho educativo;  

• Problematização, elegendo temas extraídos da realidade, como 

eixos integrativos para o trabalho pedagógico; 

• Vinculação entre teoria e prática pedagógicas; 

• Encaminhamento do ensino para além dos métodos e técnicas. 

A didática deve perseguir três princípios básicos: 

• Desenvolver habilidades e competências; 

• Colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, 

fazendo com que ele, por meio de atividades, promova sua 

autonomia e a crítica na busca das informações; 

• Considerar a interação como uma estratégia para estabelecer a 

cooperação. 

Veja, agora, o vídeo Paulo Freire Contemporâneo, disponível no Domínio Publico17. 

                                                            16 OLIVEIRA, M. R. N. S. A Reconstrução da Didática. Elementos Teórico‐Metodológicos. São Paulo: 

Papirus, 1993. 

17http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?first=50&skip=0&ds_titulo=Paulo&co_autor=&no_autor=&co_categoria=102&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=6&co_obra=&co_idioma=&colunaOrdenar=null&ordem=null  

Page 11: Design didático

 

 [11] 

 Material Complementar 

Caso você queira saber mais sobre a importância da Didática na formação de professores e em sala 

de aula na ótica de Paulo Freire, leia os textos: “A Didática numa Abordagem Freireana”, em: 

http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/seminarios/mesa08‐b.pdf e “Formação de 

Professores e Prática Educacional Dialógica‐problematizadora”, em: 

http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/seminarios/mesa01‐c.pdf 

Aproveite para conhecer o site  www.paulofreire.ufpb.br 

A didática pode  ser  vista  ainda  como  "o  estudo das  situações  respondentes ao projeto 

social  de  aquisição  de  certos  conhecimentos  pelos  alunos,  estudantes  ou  adultos  em 

formação sob o ponto de vista das características destas situações e aprendizagens que 

daí resultam". (Balacheff e Gras)18 

Se pensarmos desta  forma, poderemos entender que a particularidade da didática em 

relação  a  outras  áreas  reside  na  dimensão  epistemológica  de  sua  problemática  que 

considera a especificidade do conhecimento a ser  trabalhado.  Isso significa que há uma 

importância  fundamental nas  situações de  aprendizagem  geradas pelo professor,  em 

que  é  determinado  um  valor  aos  conhecimentos,  aos métodos  implícitos  ou  explícitos 

que evidenciam a interação aluno/professor. 

 A contribuição da didática é de ordem metodológica e teórica. Trata‐se, na verdade, da 

caracterização e da modelização de situações de aprendizagem; da análise das condutas e 

das concepções dos alunos diante de um conteúdo do conhecimento em um contexto; de 

estudo dos fenômenos da transferência do saber; do estudo das formulações do saber, e, 

dos métodos de validação.  

                                                            18 BALACHEFF, N. (1990). Towards a problématique for research on mathematics teaching. Journal 

for Research in Mathematics Education, 21(4), 258‐272. 

GRAS, R. (1992). Data analysis: a method for the processing of didactic questions. In R. Douady & A. 

Mercier (Eds.), Research in didactique of mathematics: Selected papers (pp. 93‐106). Grenoble: La 

Pensée Sauvage Editions. 

Page 12: Design didático

 

 [12] 

Não podemos esquecer e devemos ressaltar que, como afirma Candau (2009)19: 

O conhecimento escolar não é um “dado”  inquestionável e “neutro”, a partir do qual 

nós, professores/as configuramos nosso ensino. Trata‐se de uma construção permeada 

por  relações sociais e culturais, processos     complexos que  têm de ser  ressignificados 

continuamente. (pág. 94‐95)  

Candau      resalta  ainda  as  questões:  O  que  ensinar?    Como  favorecer  aprendizagens 

significativas? 

O que antes parecia ser óbvio, hoje admite respostas múltiplas.... 

As  situações  didáticas  são  “um  conjunto  de  relações  estabelecidas  explícita  ou 

implicitamente entre um aluno ou grupo de alunos, um determinado meio (que abrange 

eventualmente  instrumentos  ou  objetos)  e  um  sistema  educativo  representado  pelo 

professor,  com  a  finalidade  de  conseguir  que  os  alunos  apropriem‐se  de  um  saber”. 

(BROUSSEAU, 1986)20 

Segundo Galvez (1996)21, as principais características das situações didáticas são: 

• Compromisso – os alunos  responsabilizam‐se pela organização de  sua atividade 

para tentar resolver o problema proposto; 

• Objetivos  –  a  atividade  dos  alunos  está  orientada  para  a  obtenção  de  um 

resultado,  previamente  explicitado  e  que  pode  ser  identificado  pelos  próprios 

alunos; 

                                                            19  CANDAU,  Vera  (organizadora).  Didática,  questões  contemporâneas.  Rio  de  Janeiro:  Forma  e 

Ação, 2009. 

20 BROUSSEAU, G. Fondements et méthodes de  la didactique des mathématiques. In: Recherches 

en Didactique des Mathématiques, 7/2, pp. 33‐115. 1986. 

21 GALVEZ, C. A geometria, a psicogênese das noções espaciais e o ensino da geometria na escola 

primária.  In:  PARRA,  Cecília. Didática  da matemática:  reflexões  psicopedagógicas.  Porto Alegre: 

Artes Médicas, 1996. 

Page 13: Design didático

 

 [13] 

• Escolhas – a resolução do problema envolve a tomada de decisões por parte dos 

alunos, para adequá‐las ao objetivo perseguido; 

• Estratégias – os alunos podem  recorrer a diferentes estratégias para  resolver o 

problema formulado; 

• Interação  –  os  alunos  estabelecem  relações  sociais  diversas:  comunicações, 

debates ou negociações com outros alunos e com o professor. 

O que define uma situação didática, portanto, é o seu caráter  intencional,  isto é, o fato 

de  já haver  sido  construída  com o propósito explícito de garantir a aprendizagem dos 

alunos. 

Segundo Bordenave (1991)22, uma situação didática é formada por atividades  que podem 

ser  definidas  como  sendo  os  veículos  usados  pelos  professores  para  trabalhar  os 

conceitos  que  permitirão  ao  aluno  viver  experiências  necessárias  para  a  própria 

transformação. A essas atividades damos o nome de estratégias pedagógicas. 

As  estratégias  pedagógicas  são,  portanto,  as  atividades  a  serem  desenvolvidas  pelos 

alunos  com  o  objetivo  de  construir  a  aprendizagem  sobre  determinado  conteúdo  e, 

assim, desenvolver os objetivos planejados pelo professor. 

O  ato  de  aprender  envolve  a  aquisição  de  novos  conhecimentos,  que  corresponde  ao 

momento  propriamente  dito  da  aprendizagem,  ou  seja,  a  aplicação  daquilo  que  foi 

aprendido em outra situação.  

 A  fim  de  que  os  paradigmas  para  o  processo  de  aprendizagem  sejam  melhor 

compreendidos,  é  necessário  que  lembremos  das  diferentes  teorias  de  aprendizagem 

(Vistas na Disciplina “Concepções da Aprendizagem”). 

 

                                                            22 BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A.M. Estratégias de ensino‐aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1991. 

 

Page 14: Design didático

 

 [14] 

Devemos ter esses conceitos em mente quando estivermos criando as nossas estratégias 

pedagógicas.  A  definição  das  estratégias  pedagógicas  ou  situações  didáticas  é  um 

trabalho que envolve o entendimento de diferentes  conceitos pedagógicos e de muita 

experiência na área educacional.  

Mas, como saber qual a melhor atividade que deve ser utilizada? 

Essa escolha dependerá, principlamete, dos seguintes fatores, entre outros: 

• PERFIL – quem são nossos alunos 

• CONTEXTO – qual o contexto em que estão inseridos 

• TECNOLOGIA – condições tecnológicas 

De acordo com nossa experiência, não existe uma receita, um padrão pré‐concebido. As 

diferentes  atividades  possuem  contribuições  positivas  e  limitações  e  podem  ser 

utilizadas  isoladamente  ou  em  conjunto.  O  que  não  podemos  perder  de  vista  são  os 

valores educacionais que acreditamos  e o fato das estratégias pedagógicas terem como 

finalidade  a  aprendizagem.  Criar  possibilidades  de  aprendizagem  define  o  caráter 

intencional das atividades.  

Vejamos algumas atividades e as estratégias pedagógicas que podem ser elaboradas: 

TIPOS DE ATIVIDADES  ESTRATÉGIA 

Tutorial para conhecimento de 

conteúdo Diálogo entre os pares 

Banco de dados educacionais Buscas heurísticas ou 

hierárquicas 

Hipermídias  Apresentações interativas 

Simulações  Práticas interativas 

Jogos educacionais  Criação de Cenários 

Page 15: Design didático

 

 [15] 

As  estratégias  de  pedagógicas,  de  uma  maneira  geral,  requerem  atividades  que 

desenvolvam as dimensões sociais e intencionais desse processo. Entre as que podem ser 

utilizadas,  podemos  incluir  o  estudo  baseado  na  resolução  de  casos,  a  construção 

colaborativa de modelos, o desenvolvimento de projetos individuais e/ou de grupos, a 

participação em seminários e debates e ainda atividades que incluam a interação com o 

campo  de  trabalho.  São  estratégias  complexas  que  exigem  ambientes  flexíveis  que 

potencializem essas dimensões.  

Podemos citar alguns exemplos de estratégias pedagógicas utilizando diferentes mídias: 

ALGUMAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS 

TIPO DE 

APRENDIZAGEM DESCRIÇÃO 

COMO UTILIZAR A 

TECNOLOGIA 

Descoberta imprevista A aprendizagem não é planejada, 

nenhuma orientação é explicitada. Busca livre na Internet.

Descoberta por livre 

exploração 

Os objetivos são fixados, e os alunos 

livres para explorar métodos, 

objetivos ou projetos. 

Busca em programas 

hipermídia ou rede 

com tema definido. 

Descoberta guiada 

Os objetivos de cada passo da 

aprendizagem são fixados. O aprendiz 

é livre para explorar métodos, mas 

com guia e ajuda em cada estágio. 

Hipermídias 

adaptativas que 

privilegiam os 

interesses dos alunos. 

Descoberta 

linear/intrínseca 

Direcionada rigidamente, guia e 

reforço são pré‐programados, 

baseados em um estudante típico. 

Sistemas hipermídia 

com excursão definida.

Exposição indutiva O aluno recebe o argumento (não 

tem que descobrir a regra). Multimídia / rede. 

Exposição dedutiva 

A compreensão do problema é 

mostrada pela habilidade de aplicá‐lo 

aos exemplos.  

Multimídia adaptativa/ 

rede 

Page 16: Design didático

 

 [16] 

Aprendizagem de 

recepção direcionada 

(exercício e prática) 

Aprendizagem de fatos, sentenças e 

operações sem entender os conceitos 

envolvidos. Pode ser programado. 

Memorização. 

Apresentação 

multimídia.  

Aprendizagem de 

Recepção imprevista 

Fatos e observações originalmente 

não planejados, fornecidos por 

professores, outras fontes e 

estudantes. 

Ferramentas de 

trabalho cooperativo. 

 

As situações didáticas, de uma maneira geral, requerem atividades que desenvolvam as 

dimensões sociais e intencionais desse processo.  

EXEMPLOS DE  ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM QUE DESENVOLVEM AS DIMENSÕES 

SOCIAIS E INTENCIONAIS 

• Estudo baseado na resolução de casos 

• Construção colaborativa de modelos 

• Desenvolvimento de projetos individuais e/ou de grupos 

• Participação em seminários e debates 

• Atividades vivenciais – ênfase na interação com o campo de trabalho.  

São  estratégias  complexas  que  exigem  ambientes  flexíveis  que  potencializem  essas 

dimensões.  Cabe ao professor entender qual a situação didática a ser construída por ele 

e, a partir daí, defimir as atividades que irão ajudar o aluno em sua aprendizagem.  

 

Page 17: Design didático

 

 [17] 

As Estratégias de Aprendizagem23 são as atividades planejadas pelo aluno para possibilitar 

a construção de mecanismos que possibilitem a sua aprendizagem.  

Do ponto de vista do aluno, estratégia de aprendizagem é o conjunto de recursos que ele 

articula  para  se  apropriar  de  determinado  conhecimento  ou  conteúdo  específico  e 

facilitar a construção de determinado conhecimento no seu processo de aprendizagem.   

Os procedimentos devem ser selecionados dentre aqueles que estão sintonizados com a 

proposta  educacional  adotada  pela  escola  e  pelo  professor,  e  de modo  a  atender  à 

estrutura do conteúdo a ser trabalhado. Weinstein e Mayer (1985)24  identificaram cinco 

tipos de estratégias de aprendizagem que foram posteriormente organizadas por Good e 

Brophy (1986)25:  

                                                            23  Estratégias  de  aprendizagem  são  técnicas  ou métodos  que  os  alunos  usam  para  adquirir  a 

informação  (Dembo, 1994). Como  aponta Nisbett,  Schucksmith  e Dansereau  (1987,  citados por 

Pozo,  1996),  as  estratégias  de  aprendizagem  vêm  sendo  definidas  como  seqüências  de 

procedimentos  ou  atividades  que  se  escolhem  com  o  propósito  de  facilitar  a  aquisição,  o 

armazenamento  e/  ou  a  utilização  da  informação.  Em  nível mais  específico,  as  estratégias  de 

aprendizagem podem ser consideradas como qualquer procedimento adotado para a realização de 

uma determinada tarefa (Da Silva & Sá, 1997) (in: Evely Boruchovitch, 2007) 

 

DEMBO, M.  H.  Applying  educational  psychology.  5.  ed.  New  York:  Longman  Publishing  Group. 

1994. 

POZO,  J.  I.  Estratégias  de  Aprendizagem.  In:  COLL,  C.;  PALÁCIOS,  J.;  MARCHESI,  A.  Porto 

Alegre:Artes Médicas, 1996.  

BORUCHOVITCH,  E.  Aprender  a  aprender:  propostas  de  intervenção  em  estratégias  de 

aprendizagem. Artigo. Área Temática: Psicologia Educacional. Educação Temática Digital, v.8, n.2, 

p. 156‐167, jun. 2007. Disponível em www.fae.unicamp.br/etd/include/getdoc.php?id=676...229 

Acesso em 22 jan 2010. 

 24 WEINSTEIN,  C.  E.  e   MAYER,  R.  E.  The  teaching  of  learning  strategies.  In M. Wittrock  (Ed.) 

Handbook of research on teaching. New York: Macmillan, 1985. 

25 GOOD, T. L. e BROPHY, J. E. Educational Psychology: a realistic approach (3rd ed.). White Plains, 

New York: Longman, 1986. 

Page 18: Design didático

 

 [18] 

CINCO TIPOS DE ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM 

TIPOS DE ESTRATÉGIAS 

DE APRENDIGEM CARACTERÍSTICAS 

Ensaio Envolvem repetir ativamente tanto pela fala como pela escrita o material a 

ser aprendido. 

Elaboração 

Implicam na realização de conexões entre o material novo a ser aprendido 

e o material antigo e familiar (por exemplo, reescrever, resumir, criar 

analogias, tomar notas que vai além da simples repetição, criar e 

responder perguntas sobre o material a ser aprendido). 

Organização 

Referem‐se à imposição de estrutura ao material a ser aprendido, seja 

subdividindo‐o em partes, seja identificando relações subordinadas ou 

superordinadas (por exemplo, topificar um texto, criar uma hierarquia ou 

rede de conceitos, elaborar diagramas mostrando relações entre 

conceitos). 

Monitoramento 

Implicam que o indivíduo esteja constantemente com a consciência 

realista do quanto ele está sendo capaz de captar e absorver do conteúdo 

que está sendo ensinado (por exemplo, tomar alguma providência quando 

se percebe que não entendeu, auto‐questionamento para investigar se 

houve compreensão, usar os objetivos a serem aprendidos como uma 

forma de guia de estudo, estabelecer metas e acompanhar o progresso em 

direção à realização dos mesmos, modificar estratégia utilizadas, se 

necessário). 

Afetivas 

Referem‐se à eliminação de sentimentos desagradáveis, que não 

condizem com à aprendizagem (por exemplo, estabelecimento e 

manutenção da motivação, manutenção da atenção e concentração, 

controle da ansiedade, planejamento apropriado do tempo e do 

desempenho).  

(Boruchovitch,2001)26 

                                                            26  BORUCHOVITCH,  E.  Algumas  estratégias  de  compreensão  em  leitura  de  alunos  do  ensino fundamental.  In:  Psicol.  esc.  educ. v.5 n.1 Campinas jun. 2001.  Disponível  em:  http://scielo.bvs‐psi.org.br/scielo.php?pid=S141385572001000100003&script=sci_arttext Acesso em 21 jan 2010. 

Page 19: Design didático

 

 [19] 

Produtos Educacionais 

As  diferentes  modalidades  que  o  software  educacional  pode  assumir  em  diversos 

ambientes  na  Web  trazem  à  tona  uma  discussão  sobre  o  que  são  ambientes  de 

aprendizagem virtuais. 

Somos, muitas vezes, tentados a ver um software educacional pronto, destes chamados 

“de  prateleira”  como  um  verdadeiro  “achado”  para  algumas  situações  de  ensino  e  de 

aprendizagem.  Podem ajudar, sim,  mas temos que ter espírito crítico. A concepção dos 

ambientes e a  respectiva  fundamentação educacional precisam estar em consonância 

com o projeto educacional do professor. 

 Conheça  algumas  modalidades  de  software  educacionais,  suas  características  e  seus 

contextos, como eram entendidos e categorizados   na geração anterior de produtos de 

software educacional, disponível em Módulo > Conteúdo Módulo no e‐ProInfo, na tela 24 

desta unidade, clicando em “Clique aqui”. 

Para  ver  mais  um  exemplo  bem  interessante  de  software  educacional,  acesse 

http://siaiacad17.univali.br/zorelha. 

O  livro do Salto para o futuro27 apresenta várias   experiências  interessante sobre o uso 

de tecnologias em sala de aula e em projetos. Nesse endereço, além de  ler, você pode 

fazer  download  do  livro!  Conheça  ainda  alguns  produtos  educacionais,  também 

conhecidos  como  objetos  de  aprendizagem,  elaborados  de  forma  a  aproveitar  as 

principais  vantagens  das  diferentes  mídias  e  tecnologias  em  http://web.ccead.puc‐

rio.br/condigital/portal 

 Atividade 

A atividade desta unidade está disponível em Módulo > Conteúdo Módulo no e‐ProInfo, na tela 25 

desta unidade, clicando no ícone Atividade. 

                                                                                                                                                                     

 

27http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=index.php?option=com_content&view=article&id=13258