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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
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MESTRADO EM ENGENHARIA
SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAIS
Tese apresentada para obtenção do grau de Mestre
Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM
CICLOS DE CARGA E TRANSPORTE EM
PEDREIRAS A CÉU ABERTO
Ana Sofia Moreira Coelho
Orientador: Professor Doutor João Manuel Abreu dos Santos Baptista (FEUP)
Coorientador: Professora Maria Luísa Pontes da Silva Ferreira de Matos (FEUP)
Arguente: Professor Doutor José Augusto Abreu Peixoto Fernandes (ISEP)
Presidente do Júri: Professor Doutor Miguel Fernando Tato Diogo (FEUP)
_____________________________________________________________
2012
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
i
AGRADECIMENTOS
Aos meus orientadores, Professora Luísa Matos e Professor Doutor João Baptista, pela
enorme disponibilidade sempre demonstrada, pelo apoio e provimento de todas as
condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do documento,
proporcionando assim a melhor orientação que poderia pedir.
A todos os elementos da empresa onde foi feito o levantamento de dados, pela forma como
me receberam e acolheram, pela disponibilidade e apoio prestado.
A todos os meus professores, do ISEP e da FEUP, que ao longo do decorrer da minha vida
académica contribuíram para o meu crescimento pessoal quer em termos de conhecimento
quer em termos de valores.
Às minhas amigas do coração, Matilde, Sara, Marta, Queirós, Lia, Patrícia e Cristina, por
todos os momentos que passamos e pelos que ainda iremos passar sempre juntas. Mesmo
passando meses ou até anos sem nos vermos a nossa amizade fica ainda mais forte e a isso
se chama uma amizade verdadeira.
A toda a minha família, especialmente aos meus pais, Américo e Fernanda, por me
apoiarem em tudo ao longo da minha vida e pelo esforço que fizeram para me darem um
futuro melhor.
Para terminar, ao meu futuro marido, Joaquim Coelho, por todo o amor, amizade, apoio e
força ao longo do meu percurso académico e por ter estado presente nos bons momentos e
por não me ter deixado desistir nos mais difíceis.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
iii
RESUMO
Debatendo-nos nesta área das pedreiras a céu aberto com um défice na análise e deteção de
padrões pretende-se com este estudo realizar a deteção de padrões de ruído associado a
dois tipos de ciclos típicos da indústria extrativa a céu aberto, ciclos de carga e transporte.
A finalidade da deteção desses padrões será na perspetiva de que poderão auxiliar à tomada
de decisão e classificações posteriores em áreas como a segurança e higiene ocupacional e
produtividade.
Essa relação foi encontrada a partir de medições dos níveis de pressão sonora, no interior
das cabines de uma Pá Carregadora e de um camião rígido (Dumper), tendo sido tratadas
de forma a relacionar o ruído com o processo produtivo.
Como objetivo secundário para este trabalho, estabeleceu-se fazer a avaliação do posto de
trabalho dos manobradores destes tipos de veículos de modo a verificar se o nível da sua
exposição estava dentro dos limites admissíveis.
A adoção do procedimento de medição teve em conta as principais etapas, sugeridas pela
legislação e normalização em vigor, acompanhado pela análise do conteúdo de trabalho,
seleção da estratégia de medição, medições propriamente ditas, tratamento de erros e
avaliação de incertezas, cálculos e apresentação de resultados.
Da análise em frequência dos dados provenientes das medições e respetivo tratamento, foi
possível detetar padrões de ruído na operação de carga relativo ao Dumper e à Pá
Carregadora. Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador verifica-se que
todos os valores obtidos para o ruído no interior da cabine destes veículos, com janelas e
porta fechadas, encontram-se dentro dos limites legais.
Palavras-chave: ruído, padrões de ruído, pedreiras a céu aberto, Dumper, Pá Carregadora.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
v
ABSTRACT
Struggling in this area of open pit quarries with a deficit in the analysis and detection of
patterns intends to carry out this study the detection of noise patterns associated with two
kinds of typical cycles of open pit quarries, cycles of loading and transport. The purpose of
detection of these patterns is the perspective of which may assist in decision making and
subsequent ratings in areas such as occupational safety and hygiene and productivity.
This relation was found from measurements of sound pressure levels inside the cabins oh
Wheel Loader and Dumper was treated to associate the noise to the production process.
As a secondary objective for this study was established to make the assessment of the job
of workers of these types of vehicles to ascertain whether the level of their exposure was
within permissible limits.
The adoption of the measurement procedure took into account the main steps, suggested by
legislation and international regulations, followed by analysis of work content, selection of
measurement strategy, actual measurements, error handling and assessment of
uncertainties, calculations and presentation of results.
From frequency analysis of the data from the measurements and respective treatment, it
was possible to detect the noise patterns on load operation on the Dumper and Wheel
Loader. As for the evaluation of the job it is verified that all the values obtained for the
noise in the vehicle cab with windows and door closed are within the legal limits.
Keywords: noise, noise patterns, open pit quarries, Dumper, Wheel Loader.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
vii
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
2 ESTADO DA ARTE ...................................................................................................... 3
2.1 Enquadramento legal .............................................................................................. 3
2.2 Revisão da literatura ............................................................................................... 6
2.3 Referenciais técnicos ............................................................................................ 11
2.3.1 Operação de Transporte ................................................................................. 12
2.3.2 Operação de Carga......................................................................................... 15
3 OBJETIVOS E METODOLOGIA ............................................................................... 17
3.1 Objetivos ............................................................................................................... 17
3.2 Metodologia global de abordagem ....................................................................... 17
3.3 Materiais e Métodos .............................................................................................. 18
3.3.1 Sonómetro ...................................................................................................... 18
3.3.2 Métodos ......................................................................................................... 19
4 ANÁLISE DE DADOS E TRATAMENTO ................................................................ 25
4.1 Análise de dados ................................................................................................... 25
4.2 Tratamento ............................................................................................................ 28
4.2.1 Dumper .......................................................................................................... 29
4.2.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 33
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................................ 39
5.1 Dumper ................................................................................................................. 39
5.2 Pá Carregadora ...................................................................................................... 51
6 CONCLUSÕES ............................................................................................................ 61
6.1 Padrões de Ruído .................................................................................................. 61
6.1.1 Dumper .......................................................................................................... 61
6.1.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 62
6.2 Avaliação do Posto de Trabalho ........................................................................... 63
6.2.1 Dumper .......................................................................................................... 63
6.2.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 64
7 PERSPECTIVAS FUTURAS ....................................................................................... 65
8 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 67
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Estrutura do modelo legal .................................................................................... 3
Figura 2 – Frequência ............................................................................................................ 6
Figura 3 – Análise por frequência ......................................................................................... 7
Figura 4 – Ciclo do Dumper ................................................................................................ 13
Figura 5 – Dumper TEREX TR45 ....................................................................................... 14
Figura 6 – Pá Giratória CAT 374DL ................................................................................... 14
Figura 7 – Operação de carga do Dumper ........................................................................... 14
Figura 8 – Pá Carregadora de rodas CAT 966H .................................................................. 15
Figura 9 – Carga de um camião ........................................................................................... 16
Figura 10 – Arrumação dos materiais na zona das pilhas de stock ..................................... 16
Figura 11 – Instalação de Britagem Móvel ......................................................................... 16
Figura 12 – Lavagem e crivagem de inertes (areias) ........................................................... 16
Figura 13 – Sonómetro 01dB Solo MASTER ..................................................................... 19
Figura 14 – Interior da cabine da Pá Carregadora CAT 966H (ficha técnica) .................... 20
Figura 15 – Colocação do sonómetro na cabine da Pá Carregadora ................................... 21
Figura 16 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L69 (Dumper) ............ 26
Figura 17 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L7 (Pá Carregadora) .. 26
Figura 18 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas do Dumper ................. 28
Figura 19 – Gráfico da amostra L11 com identificação das tarefas da Pá Carregadora ...... 28
Figura 20 – Comparação do terceiro e sétimo ciclo da amostra L69 (Dumper) ................. 30
Figura 21 – Terceira operação de carga da amostra L7 da Pá Carregadora ........................ 34
Figura 22 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas e o número de ciclos
(Dumper) ............................................................................................................................. 39
Figura 23 – Correspondência dos valores pico ao número de baldes descarregados
(Dumper) ............................................................................................................................. 40
Figura 24 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Dumper) .................. 41
Figura 25 – Análise por frequência em dB(A) (Dumper) ................................................... 45
Figura 26 – Análise por frequência em dB (Dumper) ......................................................... 46
Figura 27 – Comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte ......................... 47
Figura 28 – Ajuste da linha tendência de cada tarefa (Dumper) ......................................... 48
Figura 29 – Comparação de cada tarefa com a situação de paragem (Dumper) ................. 49
Figura 30 – Variância de cada tarefa (Dumper) .................................................................. 50
Figura 31 – Gráfico da amostra L7 com a identificação das tarefas (Pá Carregadora) ....... 51
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
x
Figura 32 – Correspondência dos valores mais baixos ao número de baldes descarregados
............................................................................................................................................. 51
Figura 33 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Pá Carregadora) ...... 53
Figura 34 – Análise por frequência em dB(A) (Pá Carregadora) ....................................... 56
Figura 35 – Análise por frequência em dB (Pá Carregadora) ............................................. 57
Figura 36 – Gráficos de dispersão em dB para cada tarefa (Pá Carregadora) .................... 58
Figura 37 – Variância de cada tarefa (Pá Carregadora) ...................................................... 59
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
xi
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Valores limite de exposição e valores de ação .................................................... 5
Tabela 2 – Medidas de redução de exposição ao ruído ......................................................... 5
Tabela 3 – Medidas de proteção individual ........................................................................... 5
Tabela 4 – Filtro de ponderação A ........................................................................................ 7
Tabela 5 – Níveis de ruído em dB(A) na Pá Carregadora ..................................................... 9
Tabela 6 – Níveis de ruído em dB(A) no Dumper com capacidade de 50 ton e 30 ton ........ 9
Tabela 7 – Níveis de ruído, em dB(A), a que estão expostos os operadores de Dumpers .. 10
Tabela 8 – Operações associadas à laboração da pedreira .................................................. 12
Tabela 9 – Características das Pás Carregadoras................................................................. 14
Tabela 10 - Configuração do Sonómetro 01dB Solo MASTER ......................................... 19
Tabela 11 – Ficha de levantamento de dados do Dumper (página 1/1) .............................. 22
Tabela 12 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 1/2) ................... 23
Tabela 13 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 2/2) ................... 24
Tabela 14 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine do Dumper .............. 25
Tabela 15 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine da Pá Carregadora... 25
Tabela 16 – Valores de LAeq por períodos da amostra L69 ................................................. 27
Tabela 17 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído no Dumper ................. 30
Tabela 18 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper ....... 31
Tabela 19 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 1/2)
............................................................................................................................................. 32
Tabela 20 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 2/2)
............................................................................................................................................. 33
Tabela 21 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído na Pá Carregadora ..... 34
Tabela 22 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper ....... 35
Tabela 23 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora
(página 1/2) .......................................................................................................................... 36
Tabela 24 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora
(página 2/2) .......................................................................................................................... 37
Tabela 25 – Quadro resumo em função da amostra L69 (Dumper) .................................... 42
Tabela 26 – Quadro resumo em função das operações (Dumper) ....................................... 43
Tabela 27 – Comparação dos níveis de ruído a que estão expostos os operadores dos
Dumpers .............................................................................................................................. 44
Tabela 28 – Quadro resumo em função da amostra L7 (Pá Carregadora) .......................... 54
Tabela 29 – Quadro resumo em função das tarefas (Pá Carregadora) ................................ 55
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
xiii
SIGLAS/ABREVIATURAS
SHST Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
DL Decreto-Lei;
L Lei;
LA nível de pressão sonora, ponderado A;
LA,eq nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A;
Leq nível de pressão sonora contínuo equivalente (é a sigla definida no
sonómetro e software);
LAeq,Te nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A, para a
duração efetiva do dia de trabalho;
LAeq,Tn nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A, da amostra
n;
LEX,8h nível de exposição ao ruído, ponderado A, normalizado para um valor de
exposição diária de 8h de trabalho;
LCpico nível de pressão sonora de pico, ponderado C;
Te representa a duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho,
expressa em horas;
T0 duração de referência, T0 = 8h;
n número da amostra do posto de trabalho;
N representa o número total de amostras do posto de trabalho;
U incerteza expandida;
K fator de expansão associado ao intervalo de confiança;
VAS Valores de Ação Superiores;
VAI Valores de Ação Inferiores;
VLE Valores Limites de exposição;
Hz Hertz, unidade de frequência.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
xv
GLOSSÁRIO
Posto de Trabalho
Atividade profissional geral que é realizada por um trabalhador,
composto por todas as tarefas desempenhadas pelo trabalhador durante
todo o dia de trabalho1.
Tarefa Parte distinta da atividade profissional do trabalhador1.
Pedreira Conjunto formado pela área de extração e zonas de defesa, pelos
depósitos minerais extraídas, estéreis e terras removidas e, bem assim,
pelos seus anexos2.
Desmonte Operação de extração de matéria-prima mineral, vulgarmente com
explosivos, de modo a desagregar o maciço remanescente, destacando a
rocha, que entre outras finalidades, no caso em estudo será para a
produção de agregados.
Escombro Material proveniente do desmonte.
Instalação de Britagem
Conjunto de equipamentos necessários para o processamento de
matérias-primas minerais nos vários estágios (britagem, separação e
tratamento).
Britador Primário
Equipamento situado no início da instalação de britagem e utilizado para
fragmentar a matéria-prima mineral proveniente diretamente da pedreira.
Produz uma regularização do calibre para a alimentação britagem
secundária.
Agregados britados
Material proveniente do desmonte, que já foi processado e transformado
no produto final, que possui uma granulometria especifica e ao qual é
estipulado um valor comercial.
Pilha stock Pilha de materiais armazenados. Pode haver diferentes pilhas de acordo
com a granulometria e/ou tipo de material.
1 NP EN ISO 9612:2011
2 Decreto-Lei nº 270/2001, de 6 de Outubro
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 1
1 INTRODUÇÃO
Os padrões detetados para o parâmetro avaliado – ruído, poderão auxiliar à tomada de decisão e
classificações posteriores em áreas como a segurança e higiene ocupacional e produtividade.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde
(OMS), a saúde e segurança no trabalho (SST) concentra-se essencialmente na promoção e
manutenção do desenvolvimento físico, mental e bem-estar social dos trabalhadores em todas as
profissões, manter a saúde e a proteção dos trabalhadores no local de trabalho, adaptar o local de
trabalho ao trabalhador no que diz respeito à sua fisiologia e capacidades psicológicas e conciliar
o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal3.
O direito do trabalho europeu sobre a saúde e segurança é caracterizado pela identificação e
avaliação dos riscos, com a responsabilidade pelo controle dos mesmos. A avaliação de riscos
deve, segundo a legislação em vigor, identificar os riscos significativos decorrentes do trabalho,
permitir que o empregador identifique e priorize as medidas que precisam de ser tomadas para
dar cumprimento à disposição legal, e ser adequado à natureza do trabalho e de tal ordem que
permaneça válida por um período razoável de tempo.
“A situação da segurança e saúde no trabalho, na União Europeia é afetada por muitos fatores, entre os quais a
alteração da estrutura demográfica, a disseminação das novas tecnologias e a diminuição da importância de
sectores económicos anteriormente dominantes, como a indústria e a exploração mineira. Estes fatores estão a
induzir mudanças, tanto no número como no tipo de postos de trabalho existentes em cada sector. O perfil etário da
força de trabalho está a mudar. As novas tecnologias estão a criar novas categorias de emprego. A globalização
implica que, ameaças à saúde outrora distantes, se propaguem agora facilmente por todo o planeta num curto
espaço de tempo”. [OSHA 2009]
Nos dias de hoje, onde a crise económica se faz sentir em vários sectores da atividade económica
de Portugal e restantes países da Europa, a melhoria da segurança e da saúde no local de trabalho
é frequentemente desvalorizada e associada a um custo.
“Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais têm custos elevados para as empresas. A informação e
conhecimento dos efeitos futuros das decisões, de preferência expressos em termos monetários, ajudam as entidades
empregadoras a tomar decisões. O verdadeiro valor da avaliação económica reside no facto de esta influenciar as
convicções dos decisores e responsáveis políticos. A avaliação económica deverá ser uma atividade levada a cabo
conjuntamente por todos os interessados de forma a obter-se o máximo de eficácia neste domínio. Um meio eficaz
para atingir este fim é a realização de estimativas financeiras ou económicas, oferecendo-se uma visão de conjunto
realista dos custos totais dos acidentes, bem como das vantagens decorrentes da sua prevenção.”[OSHA - Facts28
2002]
Segundo a Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho (OSHA), a Indústria Extrativa
é um dos sectores de atividade económica considerado com maiores níveis de problemas
auditivos relacionados com o trabalho[OSHA 2009].
3 Fonte: http://www.eurofound.europa.eu/areas/industrialrelations/dictionary/definitions/healthandsafety.htm
acedido em 04-05-2012
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
2 Introdução
Em 2005, a perda auditiva foi uma das doenças mais registadas na UE. Analisando as doenças
profissionais por atividade económica, constata-se que a taxa de incidência mais elevada está
associada à Indústria Extrativa. Mas é importante referir que a rápida redução da dimensão do
sector mineiro inflaciona as taxas de incidência de doenças profissionais deste sector [OSHA
2009].
Estudos recentes nos EUA revelaram que cerca de 90 % dos operadores de máquinas estavam
expostos a níveis de ruído acima dos limites de exposição diária admissíveis [Goswami 2012].
Uma máquina com um nível elevado de ruído significa que os manobradores, geralmente
expostos por períodos longos de tempo, sofrem de fadiga ou problemas de audição. Devido a
esse problema, ter no interior da cabine um baixo nível de ruído, torna-se um aspeto vantajoso a
nível de competitividade das empresas [Sung-Hee 2012].
O presente trabalho realizou-se numa empresa com a atividade de exploração de pedreiras e
produção de agregados britados. O caso de estudo foca-se na medição dos níveis de ruído no
interior das cabines de veículos de carga e transporte, tais como de um camião rígido (Dumper)
cuja função está ligada às operações de transporte do material desmontado e de Pás
Carregadoras cuja tarefa está ligada às operações de carga do material já processado e
transformado no produto final (agregados britados). Este estudo tem como finalidade detetar a
existência de padrões de ruído ocorridos nos ciclos de carga e transporte que diariamente são
efetuados de forma rotineira entre a zona do desmonte e a instalação de britagem da pedreira.
As medições do ruído não serão, no entanto, tratadas numa perspetiva tradicional cuja finalidade
é avaliar o risco da perda auditiva mas sim do ponto de vista de relacionar o ruído com o
processo produtivo de uma pedreira a céu aberto. Para encontrar essa relação, relativamente ao
Dumper e à Pá Carregadora, é fundamental fazer-se uma análise por frequência dos níveis de
ruído medidos.
Realizada a recolha de dados, procedeu-se à avaliação do posto de trabalho dos manobradores
destes tipos de veículos de modo a verificar se o nível da sua exposição está dentro dos limites
admissíveis.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 3
2 ESTADO DA ARTE
2.1 Enquadramento legal
Uma forma de descrever o enquadramento legal é apresentada na Figura 1, que representa
a estrutura do modelo legal, onde é possível identificar uma estrutura de classificação dos
diversos diplomas inerentes ao exercício duma determinada atividade económica e que
constitui o modelo legal do sistema de gestão da prevenção de riscos profissionais da
atividade em causa [Diogo et al. 2005].
Figura 1 – Estrutura do modelo legal
A atividade económica em causa enquadra-se numa dimensão organizacional em função da
prevenção, no âmbito da segurança e saúde no trabalho através da Lei nº 102/2009, de 10
de Setembro, que estabelece o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no
trabalho.
A atividade económica “Extração de saibro, areia e pedra britada” (CAE-Rev.3: 08121)
enquadra-se numa dimensão organizacional em função da atividade económica através do
Decreto-Lei nº 270/2001, de 6 de Outubro, (alterado pelo Decreto-Lei nº 340/2007, de 12
de Outubro) que aprova o regime jurídico da pesquisa e exploração de massas minerais
(pedreiras).
As massas minerais (pedreiras) são recursos geológicos do domínio privado cujo
aproveitamento legal passa obrigatoriamente pela obtenção prévia de uma licença de
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
4 Estado da Arte
exploração, vulgarmente conhecida como licença de exploração de pedreira, e que é
emitida pela Direção Regional de Economia ou pela Câmara Municipal. São exemplos de
massas minerais, todos os tipos de rochas ornamentais, as rochas industriais destinadas às
indústrias da construção civil e obras públicas, tais como calcários, granitos e rochas
similares, areias e seixos, e ainda outros recursos destinados à indústria transformadora
(argilas vermelhas, calcário para cal e cimento, gesso, etc.) 4.
A regulamentação referente às prescrições mínimas de segurança em função da atividade
económica em causa, enquadra-se numa dimensão técnica através dos seguintes diplomas:
Decreto-Lei nº 162/90, de 22 de Maio, que aprova o regulamento geral de
segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras;
Portaria nº 198/96, de 4 de Junho, que regula as prescrições mínimas de segurança
e de saúde nos locais e postos de trabalho das indústrias extrativas a céu aberto ou
subterrâneas.
O Decreto-Lei nº 162/90, de 22 de Maio, destaca aspetos importantes quanto às máquinas
(Capítulo XVI) e ao equipamento de extração e às operações de carga e descarga do
material de desmonte (do artigo 134º ao artigo 138º).
Tendo em conta que o agente físico em estudo neste trabalho é o ruído associado às
operações de carga e transporte, o decreto acima referido, refere que devem ser adotadas
medidas adequadas à eliminação, redução e propagação dos ruídos, não podendo ser
ultrapassado o valor de 85 dB(A) (nº 1 do artigo 149º). É interessante comparar o valor
limite definido neste Regulamento com o valor limite da exposição diária de 90 dB(A)
estipulado pela legislação que entraria em vigor em 1992 e indicado na alínea i) do artigo
2º do Decreto Regulamentar nº 9/92, que regulamenta o DL 72/92 de 28 de Abril, que
estabelece o quadro geral de proteção dos trabalhadores contra os riscos decorrentes da
exposição ao ruído durante o trabalho, que atualmente se encontra revogado pelo Decreto-
Lei 182/2006, de 6 de Setembro. Assim, verifica-se que o DL 162/90, sendo um diploma
mais antigo que o decreto regulamentar, demonstra ser mais limitativo em relação ao valor
limite de exposição ficando demonstrado desta forma, o protecionismo desta atividade
industrial relativamente à saúde dos trabalhadores, no que se refere à exposição ao ruído
nos locais de trabalho.
O diploma relativo às componentes materiais do trabalho em relação ao agente físico
(ruído) tratado nesta dissertação, enquadra-se numa dimensão universal através do
Decreto-Lei nº 182/2006, de 6 de Setembro, que regula as prescrições mínimas de
segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos
agentes físicos (ruído).
4 Fonte: www.dgge.pt , acedido em 02-12-2011
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 5
A regulamentação do ruído nos locais de trabalho é assegurada pelo Decreto-Lei nº
182/2006, de 6 de Setembro, encontrando-se no artigo 3º definidos os valores limite de
exposição e os valores de ação (ver Tabela 1).
Tabela 1 – Valores limite de exposição e valores de ação
Designação Exposição Pessoal Diária e Nível de Pressão Sonora de Pico
Valor Limite de Exposição LEX,8h = 87 dB(A)
LCpico = 140 dB(C)
Valor de Ação Superior LEX,8h = 85 dB(A)
LCpico = 137 dB(C)
Valor de Ação Inferior LEX,8h = 80 dB(A)
LCpico = 135 dB(C)
Este decreto-lei é aplicável em todas as atividades dos sectores privado e das demais
pessoas coletivas de direito público, bem como a trabalhadores por conta própria (nº 2 do
artigo 1º).
Um dos deveres do empregador é assegurar a redução da exposição dos trabalhadores ao
ruído como é referido no artigo 6º e resume-se na Tabela 2.
Tabela 2 – Medidas de redução de exposição ao ruído
Nº Medidas
1 Rotatividade dos postos de trabalho.
2 Escolha de equipamentos ergonomicamente bem concebidos e que produzam o mínimo de ruído.
3 Conceção, disposição e organização dos locais e postos de trabalho.
4 Informação e formação dos trabalhadores para utilização correta e segura do equipamento.
5 Medidas técnicas: barreiras acústicas, encapsulamento, revestimento com material de absorção sonora,
amortecimento e isolamento.
6 Manutenção dos equipamentos de trabalho.
7 Organização do trabalho com limitação da duração e da intensidade.
8 Horários de trabalho adequados, incluindo períodos de descanso.
9 Sinalização de acordo com a legislação, dos locais de trabalho onde os trabalhadores possam estar expostos a níveis
de ruído acima dos VAS.
Nas situações em que os riscos resultantes da exposição ao ruído não possam ser evitados,
o empregador deve colocar à disposição dos trabalhadores equipamentos de proteção
individual de acordo com a legislação aplicável (artigo 7º) e aplicar as medidas
enumeradas na Tabela 3.
Tabela 3 – Medidas de proteção individual
Condição Medidas
LEX,8h > VLE Tomar medidas construtivas e organizacionais.
LEX,8h ≥ VAS Assegurar a utilização pelos trabalhadores de protetores auditivos individuais.
LEX,8h > VAI Colocar à disposição dos trabalhadores protetores auditivos individuais.
O empregador deve ainda assegurar que os protetores auditivos selecionados permitam
eliminar ou reduzir ao mínimo o risco para a audição e medidas que garantam a utilização
pelos trabalhadores.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
6 Estado da Arte
2.2 Revisão da literatura
É fundamental fazer uma pequena abordagem sobre o ruído de modo a conhecer alguns
termos técnicos que serão falados ao longo desta dissertação.
“O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um obstáculo às
comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral e, em casos extremos,
trauma auditivo e alterações fisiológicas. Quando o ruído atinge determinados níveis, o
aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, embora inicialmente seja suscetível de
recuperação, pode em casos de exposição prolongada a ruído intenso transformar-se em
surdez permanente devido a lesões irreversíveis do ouvido interno.”[Miguel 2010]
A intensidade do ruído é medida em decibéis (dB). A escala de decibéis é logarítmica, pelo
que um aumento de três decibéis no nível sonoro representa o dobro da intensidade do
ruído. O ouvido humano tem sensibilidades diferentes para diferentes frequências e a força
ou a intensidade do ruído é geralmente medida com uma ponderação (dB (A)). Não é
apenas a intensidade que determina se o ruído é perigoso, a duração da exposição é
também muito importante. Para ter isso em conta, ponderado no tempo, são usados os
níveis sonoros médios. Para fazer a avaliação do ruído no local de trabalho, este baseia-se
normalmente num dia de trabalho de 8 horas5.
Ao considerar um ponto da onda sonora, verifica-se que a pressão oscila um determinado
número de vezes por segundo à volta da pressão atmosférica. O número de flutuações ou
períodos por segundo (hertz) define a frequência [Braga 2011], representado na Figura 2.
Figura 2 – Frequência
Fonte: [Braga 2011]
Para se ter uma noção exata da composição do ruído é necessário determinar o nível
sonoro para cada frequência. Este tipo de análise chama-se análise espectral ou análise por
frequência e costuma ser representada graficamente num sistema de eixos onde as
frequências se situam no eixo das abcissas e os níveis sonoros no eixo das ordenadas
5 Fonte: http://osha.europa.eu/en/topics/noise acedido em 20-04-2012
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 7
(Figura 3). A gama audível está dividida em 10 grupos de frequências designados por
oitavas [Miguel 2010].
Existem vários tipos de filtros de ponderação normalizados que respondem de uma forma
não linear. O mais importante a nível de ruído industrial é o filtro de ponderação A que
traduz aproximadamente a resposta do ouvido humano. Os valores das medições feitas
através do filtro A são seguidos pela designação decibel A, dB(A), tal como na Tabela 4
[Miguel 2010].
Figura 3 – Análise por frequência
Fonte: [Braga 2011]
Tabela 4 – Filtro de ponderação A
Frequência Central de Oitava, Hz 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Atenuação (filtro A), dB - 26,2 - 16,1 - 8,6 - 3,2 0 + 1,2 + 1,0 - 1,1
Fonte: [Miguel 2010]
A pesquisa feita sobre o tema deste trabalho, na sua especificidade sectorial da exploração
de pedreiras a céu aberto, incidiu na procura de estudos desenvolvidos a nível nacional e
internacional. Atendendo ao facto de o caso em estudo se desenvolver em território
nacional, os valores encontrados para os níveis sonoros serão comparados com a legislação
e normalização portuguesas.
No processo produtivo tradicional aplicado na indústria extrativa é muito frequente o
recurso a máquinas que transmitem níveis elevados de ruído devido ao seu elevado porte e
potência instalada. Por esta razão, no caso estudado, analisaram-se os equipamentos de
carga (Pás Carregadoras) e de transporte (Dumpers).
Segundo o estudo publicado no artigo “Ruído e Indústria Extractiva”, a metodologia
utilizada pelos autores para avaliação de níveis de ruído associado à operação de remoção
(carga e transporte do material desmontado) obteve resultados compreendidos entre 65 e
85 dB [Ferreira and Guerreiro 2010]. Tendo em vista que os níveis de ruído obtidos nesta
publicação foram medidos junto do equipamento mas fora da cabine, não permite
compará-los com os valores obtidos no caso em estudo.
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8 Estado da Arte
No que concerne a doenças e acidentes de trabalho, embora não seja o objetivo principal
do presente trabalho mas é importante para perceber a sua evolução, [Matos 2001] defende
que:
“Sendo a evolução dos processos industriais, hoje em dia muito rápida, traduz-se numa
alteração constante das condições de trabalho. Nessa perspetiva, existe cada vez mais a
necessidade de se proceder a um estudo aprofundado sobre as causas e os efeitos dos
riscos associados aos locais de trabalho, no sentido de poder adotar para cada caso as
medidas de segurança mais apropriadas, tendo como objetivos principais de minimizar os
riscos de acidentes e de doenças profissionais.”
A mesma análise [Matos 2001] mostra que as operações de Carga e Transporte são as que
possuem uma percentagem menor de postos de trabalho sujeitos a níveis superiores a 90
dB(A). Mas entretanto a legislação em vigor em 2001 (DL 72/92 e DR 9/92) foi revogada
(pelo DL 182/2006) notando-se uma diminuição do valor de ação inferior, valor de ação
superior e do valor limite de exposição (VAI, VAS e VLE). Assim, com a entrada em
vigor do novo diploma, houve um aumento significativo no número de trabalhadores
(aumento de 6% nas operações de carga e transporte) considerados expostos a níveis de
ruído superior ao VLE (87 dB(A)) [Matos 2007].
O mesmo autor concluiu também [Matos 2001] que a evolução tecnológica, nas operações
de carga e transporte, permitiu associar a um posto de trabalho uma cabine que funciona
como equipamento de proteção individual devido às suas características de insonorização.
Há autores que distinguem dois tipos de ruído que contribuem para o ruído no interior da
cabine: o ruído do ar no seu interior e o da própria estrutura [Sung-Hee 2012]. O objetivo
desse trabalho citado foi estabelecer um procedimento de previsão do ruído no interior da
cabine de equipamentos utilizados na construção como por exemplo de uma Pá
Carregadora. Este tipo de veículos tem vários tipos de ruído e fontes de vibração tal como
o motor, sistemas de refrigeração, bombas hidráulicas, o que dificulta a determinação da
principal fonte de ruído no interior da cabine [Sung-Hee 2012]. No entanto,
independentemente disso, cada tipo de origem do ruído contribui para o ruído no seu
interior. O procedimento de estudo do ruído no interior de cabines, sugerido nesse artigo,
baseou-se na análise por frequência.
Da pesquisa levada a efeito, encontrou-se outro caso que apresenta uma metodologia,
através da análise por frequência, para a previsão de ruído de máquinas em explorações a
céu aberto onde ficou evidente que a Pá Carregadora produz níveis de ruído superior ao
limite definido nesse estudo [Nanda and Tripathy 2010].
A análise por frequência foi certamente um dos métodos a utilizar neste trabalho para
detetar padrões de ruído.
Foi publicado recentemente um estudo realizado na Índia que teve o objetivo de avaliar o
nível de ruído em várias explorações de carvão a céu aberto [Goswami 2012]. O estudo
revela os níveis de ruído a que estão expostos os operadores de vários equipamentos
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 9
pesados presentes nesta atividade tais como a Pá Carregadora (Tabela 5) e Dumper
(Tabela 6).
A avaliação teve em conta, entre outras, as seguintes condições de operação:
Porta da cabine aberta;
Porta da cabine fechada;
Deslocação carregado;
Descarga.
Tabela 5 – Níveis de ruído em dB(A) na Pá Carregadora
Condições de operação Mínimo Máximo Média Leq
Parado 85,4 89,2 87,075 ± 1,66 86,45
Cabine com porta aberta 82,2 88,4 85,525 ± 2,875 84,5
Cabine com porta fechada 78.4 80,2 79,375 ± 0,767 79,33
Cabine com porta aberta 86,4 89,8 88,05 ± 1,502 87,8
Cabine com porta fechada 79,2 82,7 80,95 ± 1,524 81,7
Cabine com porta aberta 89,2 91,5 90,55 ± 1,034 90,34
Cabine com porta fechada 80,2 85,4 83,35 ± 2,288 83,7
Com Dumper a 2,5m de distância 92,0 94,2 93,325 ± 0,956 93,13
Fonte: [Goswami 2012]
Tabela 6 – Níveis de ruído em dB(A) no Dumper com capacidade de 50 ton e 30 ton
Condições de operação Mínimo Máximo Média Leq Mínimo Máximo Média Leq
Dumper com capacidade de 50 Ton Dumper com capacidade de 30 Ton
Parado 82,4 84,3 83,475±0,853 83,63 83,7 86,5 84,974±1,187 84,5
Transporte com carga 86,5 88,6 87,55±0,903 87,62 90,6 92,2 91,4±0,73 91
Transporte 87,9 90,4 89±1,128 89,35 89,8 94,3 92,425±1,95 91,9
Descarga 90,5 93,4 91,92±41,281 91,37 91,6 94,7 93,05±1,377 93,6
Fonte: [Goswami 2012]
As condições de operação que foram consideradas neste artigo, serão comparáveis com as
apresentadas nesta dissertação no que diz respeito à cabine com a porta fechada.
Em relação às Pás Carregadoras, comparando com os valores admissíveis em Portugal,
verifica-se que na situação da cabine com a porta fechada (a mesma condição avaliada no
presente trabalho) apresenta níveis entre 79,3 dB(A) e 83,7 dB(A) (valor abaixo do VAS:
85 dB(A)) [Goswami 2012]. Contudo, caso o operador realizasse o seu trabalho com a
porta aberta teria de usar proteção auditiva individual (PAI). No Dumper, o artigo não
especifica as condições em que foram realizadas as medições (cabine com a porta fechada
ou aberta) e tendo em conta que o artigo se refere também a ruído ambiental, os valores
apresentados não são válidos para comparação com os valores obtidos no caso de estudo
apresentado neste trabalho.
Em 2006, foi publicado um “Case Study” sobre o desenvolvimento de um modelo empírico
de propagação do ruído em minas a céu aberto na Turquia [Sensogut and Cinar 2007]. Esse
estudo de caso reflete-se em três grupos principais de equipamentos: Pás Carregadoras de
Rastos, Dumpers e Máquinas de Perfuração. No caso do Dumper, foram tidas em
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10 Estado da Arte
consideração duas situações distintas de exposição ao ruído para o condutor, com a janela
aberta e fechada. Os níveis de pressão sonora, em dB(A), aos quais os condutores se
encontravam expostos durante o tempo total de um ciclo de deslocação foram transcritos
para a Tabela 7.
Verifica-se que os níveis de pressão sonora contínuo equivalente a que os operadores de
Dumpers estão expostos durante um ciclo de atividade completo são de 89,2 dB(A) com a
janela aberta e 73,3 dB(A) com a janela fechada [Sensogut and Cinar 2007].
Tabela 7 – Níveis de ruído, em dB(A), a que estão expostos os operadores de Dumpers
Posição Tempo médio (s) Janela fechada Janela aberta
Parado 51 66,0 85,5
Manobra ao lado da Pá 48 72,3 89,7
Parado ao lado da Pá 111 70,3 82,8
Carga 138 72,5 86,1
Transporte com carga 82 77,1 95,7
Manobras 36 74,0 90,8
Descarga 30 76,0 94,2
Transporte vazio 98 77,8 94,7
Nível de ruido equivalente para um ciclo (Leq) 73,3 89,2
Fonte: [Sensogut and Cinar 2007]
Também em Portugal foi desenvolvido um estudo com o objetivo de analisar o padrão da
exposição ao ruído dentro de cabines de Dumpers e Pás Carregadoras durante dias típicos
de trabalho com práticas normais por parte dos operadores. E verificou-se que os valores
obtidos para o ruído, no interior da cabine com as janelas fechadas, encontravam-se dentro
dos limites legais [Ferreira et al. 2011].
A nível do tratamento de dados é de referir que foi desenvolvido um modelo estatístico
para a previsão da exposição ao ruído de operadores de máquinas utilizadas nas minas de
carvão subterrâneas [Pandey et al. 2011]. Neste caso a idade da máquina foi considerada
como uma variável que está diretamente relacionada com o aumento da exposição ao
ruído. A metodologia utilizada para desenvolver o modelo estatístico foi através da análise
de regressão de dados obtidos através de um dosímetro (equação polinomial de 5ª ordem).
Apesar de se tratar de uma atividade económica e de um equipamento de medição do ruído
diferente do referido no presente estudo, considera-se que com a mesma metodologia de
análise de dados pode-se chegar ao objetivo pretendido.
Também fruto da pesquisa bibliográfica, os autores [Costa and Arezes 2012], concluíram
que muitos dos artigos ou trabalhos publicados sobre a avaliação da exposição ao ruído
ocupacional apresentam resultados que não incluem os dois dados mais úteis em termos de
qualificação dos mesmos do ponto de vista metodológico: a rastreabilidade dos dados e a
incerteza das medições. Sem eles, os resultados desses artigos têm, portanto, algum défice
de qualidade e não serão fiáveis não podendo ser comparados com outros resultados [Costa
and Arezes 2012]. As medidas que devem ser impostas, de modo a alcançar resultados de
qualidade independentemente da estratégia utilizada são: apresentar sempre a metodologia
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 11
de avaliação, os resultados "brutos" obtidos (anteriores à análise estatística e respetivas
correções) e as incertezas de medição correspondentes [Costa and Arezes 2012].
Embora se verifique na Indústria Extrativa um progresso no controlo e avaliação de riscos
para a saúde, ainda há muito espaço de manobra para a sua redução, aplicando-se estes
princípios especialmente a riscos de lesões traumáticas, riscos ergonómicos e de exposição
ocupacional ao ruído[Matos et al. 2011].
Quanto à relação entre o ruído e as variáveis do processo produtivo na indústria extrativa a
céu aberto, os autores concluem que o ruído durante o exercício de uma atividade
profissional pode ser causa de perda de audição, pelo que o seu controlo e posterior
redução assumem importância geral e crescente, tendo em vista a saúde dos trabalhadores.
Nesta linha, defendem a importância do estabelecimento de metodologias que quando
implementadas, conduzam a uma significativa redução dos níveis de ruído existentes e,
consequentemente a uma melhoria das condições de trabalho[Matos, Baptista and Diogo
2011].
Este trabalho insere-se na crescente importância da deteção de padrões no âmbito da
classificação e tomada de decisão na sociedade. Importância tal que vem crescendo ao
longo dos últimos anos dando origem à criação de associações como AERFAI 6
(Associación Española de Reconocimiento de Formas y Análisis de Imágenes), IAPRE 7
(International Association for Pattern Recognition), APRP 8 (Associação Portuguesa de
Reconhecimento de Padrões), entre outras, cujo objetivo consiste na promoção e
divulgação de avanços de cariz científico, teórico ou práticos, na deteção de padrões. As
áreas abordadas incluem biometria, o reconhecimento alvo, taxonomia biológica,
meteorologia, ciência espacial, classificação de métodos, reconhecimento de caracteres,
processamento de imagem, aplicações industriais, computação neuronal, e muitos outros.
2.3 Referenciais técnicos
A empresa onde foi desenvolvido o trabalho, é uma empresa com cerca de 35 anos de
existência e possui mais de 200 trabalhadores. Uma das suas principais atividades
caracteriza-se pela exploração de pedreiras (extração de granito e rochas afins) para
produção essencialmente de agregados britados e enrocamento para proteção costeira. As
áreas de atuação da empresa são as obras marítimas e portuárias, agregados, betão,
ambiente e energia, infraestruturas e captação de águas.
A pedreira executa o processo produtivo da extração da massa mineral. Após o desmonte,
efetua-se a seleção do material para enrocamentos, que se encontra armazenado por classes
6 Fonte: http://aerfai.org/p/aerfai/ acedido em 11-07-2012
7 Fonte: http://www.iapr.org/ acedido em 11-07-2012
8 Fonte: http://www.aprp.pt/ acedido em 11-07-2012
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12 Estado da Arte
de peso. O material excedente é encaminhado para as unidades de transformação
automatizadas, onde é sujeito a diversos estágios de fragmentação e classificação.
Nesta última fase, são obtidas as diferentes granulometrias que são armazenadas,
prioritariamente, em silos de grande capacidade. Finalmente, um sistema de carga por
correia transportadora, também automatizado, operacionaliza a fase de expedição. Este
sistema tem como possibilidades, a carga individual (lote a lote), efetuar misturas com
homogeneização (a partir de composições predefinidas) e ainda efetuar a lavagem do
agregado.
As principais fontes de ruído associadas à laboração da pedreira encontram-se nas
operações ligadas à exploração da pedreira e à produção de agregados britados,
representadas na Tabela 8.
Tabela 8 – Operações associadas à laboração da pedreira
Exploração da pedreira Agregados britados
Perfuração Instalações de Britagem
Detonação
Carga
Transporte
Como o estudo realizado está focado na deteção de relações entre os de níveis de ruído e os
sistemas de carga e transporte, serão abordados nos pontos seguintes alguns termos
técnicos associados aos equipamentos de movimentação de terras utilizados na indústria
extrativa.
2.3.1 Operação de Transporte
O transporte de produtos desmontados é uma operação que é efetuada com o recurso a um
Dumper.
O Dumper foi o veículo utilizado para transporte de escombro, possuidor de uma caixa
basculante onde transportava o material proveniente do desmonte para o Britador Primário
ou para a pilha de stock. De acordo com a sua capacidade de carga e percurso a percorrer,
variam os tempos de ciclo e a produtividade da pedreira.
O ciclo de transporte está associado ao percurso que é feito nas operações de remoção do
material desmontado e que inclui as seguintes etapas que estão representadas na Figura 4:
Carga – operação de carga do Dumper com o material proveniente do desmonte,
com uma Pá Carregadora Giratória;
Transporte – viagem em carga entre a frente de desmonte e o britador primário;
Descarga no Britador Primário ou na pilha de stock;
Regresso - viagem em vazio até ao local de carga onde inicia um novo ciclo.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 13
Figura 4 – Ciclo do Dumper
Em que:
A – Local onde é feita a carga do Dumper;
B – Local onde é feita a descarga;
C – Local onde se dá início à viagem de regresso.
Na recolha de algumas amostras, ocorreu durante o ciclo de transporte, uma tarefa que foi
a descarga de água. Esta etapa esporádica, definida nos procedimentos da empresa, é
necessária sempre que o material ao ser carregado levar consigo juntamente grandes
quantidades de água devido ao desmonte ser executado após ou durante dias de chuva.
Trata-se de uma tarefa que consiste em o Dumper descarregar a água antes de efetuar a
descarga do material proveniente do desmonte no britador primário de modo a evitar o
encravamento deste.
Ao longo da preparação das medições de ruído a efetuar no Dumper, teve-se em atenção
alguns fatores que pudessem interferir na qualidade das mesmas, tais como: as condições
atmosféricas e o estado das vias de circulação que são normalmente em terra batida
podendo ter irregularidades que dificultem a movimentação dos veículos.
O Dumper, pelas suas características pode incluir-se no grupo de camiões rígidos ou
articulados, diferenciando entre eles apenas o modo de movimentação da caixa de carga e
sistema de suspensão.
O Dumper, onde foram feitas as medições de ruído, é um camião rígido da marca/modelo
TEREX TR 45, conforme a Figura 5. Na sua ficha técnica, não apresenta informações
quanto à insonorização (ver Anexo I).
A
B C
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14 Estado da Arte
Figura 5 – Dumper TEREX TR45
A Pá Carregadora Giratória (Figura 6) foi o veículo genericamente usado em operações
de carga da rocha desmontada, constituído por uma caçamba ou balde. Este veículo é uma
das variáveis do caso de estudo pois interfere diretamente na operação de carga do
Dumper, visível na Figura 7, podendo conforme o tipo de pá utilizada poder fazer variar o
nível sonoro emitido e medido dentro da cabine do Dumper.
A Tabela 9 apresenta algumas características dos vários modelos de Pás Carregadoras que
operaram ao longo das medições e que interferiram nas operações de transporte avaliadas.
Tabela 9 – Características das Pás Carregadoras
Marca/Modelo Rastos/Rodas Cabine Capacidade do Balde (m3)
CAT 374DL Rastos Sim 4,6
HITACHI 650 Rastos Sim 2,5 – 3,5
KOMATSU PC340 Rastos Sim 2,32
CAT 980H Rodas Sim 4,5 – 6,1
Figura 7 – Operação de carga do Dumper Figura 6 – Pá Giratória CAT 374DL
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 15
2.3.2 Operação de Carga
Nas ações ligadas a esta operação, na pedreira onde foi realizado o estudo, deve-se ter em
conta que a circulação é feita numa área em que poderá haver simultaneamente circulação
de pessoal e viaturas ligeiras.
A Pá Carregadora como o próprio nome indica é o veículo relacionado com as operações
de carga de camiões associado à fase de expedição do material final, quer como efetuar o
armazenamento de materiais com produção excedentária. O modelo da Pá, que fez parte do
estudo referido neste trabalho, foi uma Pá Carregadora de rodas CAT 966H (Figura 8).
Esta Pá tem como funções na pedreira:
fazer a carga dos camiões associados à fase de expedição de diversos tipos de
material (Figura 9);
arrumar os materiais em pilhas de stock (Figura 10);
colocar o material na alimentação do britador da instalação de britagem móvel
(Figura 11) e na alimentação da instalação de lavagem de areias (Figura 12).
Figura 8 – Pá Carregadora de rodas CAT 966H
Por vezes descolocava-se para a zona da instalação nova, onde os materiais estão
armazenados em silos, para dar apoio a outro tipo de tarefas como por exemplo rasar os
camiões que carregaram o material pretendido diretamente dos silos.
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A capacidade do balde da Pá Carregadora varia entre 3,5 a 4,8 m3 (ver Anexo II).
Segundo o catálogo do equipamento, no que se refere à insonorização:
O nível de ruído para o operador, medido conforme os procedimentos especificados
pela norma ISO 6394:1998, é de 69 dB(A) para a cabine quando corretamente
instalada, mantida e testada com as portas e vidros fechados;
A proteção auricular pode ser necessária ao operar com a cabine aberta ou cabine
fechada (quando não for mantida de modo adequado ou com as portas/vidros
abertos) durante períodos prolongados ou em ambientes ruidosos;
O nível de ruído para as pessoas no exterior conforme a norma da União Europeia
2000/14/EC é de 107 dB(A).
Nota: ISO 6394:1998 – “Acoustics Measurement at the operator’s position of noise emitted
by earth-moving machinery - Stationary test conditions” atualizada pela ISO 6394:2008 –
“Earth-moving machinery – Determination of emission sound pressure level at operator’s
position – Stationary test conditions”
Figura 10 – Arrumação dos materiais na zona
das pilhas de stock
Figura 9 – Carga de um camião
Figura 11 – Instalação de Britagem Móvel Figura 12 – Lavagem e crivagem de inertes
(areias)
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 17
3 OBJETIVOS E METODOLOGIA
3.1 Objetivos
O objetivo do presente trabalho é detetar padrões de ruído associado ao ciclo de carga e
transporte numa pedreira a céu aberto. Para concretizar esse objetivo efetuaram-se
medições no interior da cabine de um camião rígido (Dumper) e de uma Pá Carregadora
que foram tratadas de forma a relacionar o ruído com o processo produtivo.
Já existem alguns estudos a nível nacional e internacional que abordam este tema (ver
ponto 2.2) mas pretende-se descriminar ainda mais os dados recolhidos de forma a
demonstrar claramente os padrões de ruído a partir de uma análise de frequências.
As medições do ruído não serão tratadas numa perspetiva tradicional cuja finalidade é
avaliar o risco da perda auditiva mas uma vez realizada a recolha de dados, quer-se
também fazer a avaliação do posto de trabalho dos manobradores destes tipos de veículos
de modo a verificar se o nível da sua exposição está dentro dos limites admissíveis. Com
esta avaliação, pretende-se obter dados para preencher o quadro individual de avaliação de
exposição pessoal diária de cada trabalhador durante o seu trabalho, tendo em conta as
prescrições mínimas definidas pela legislação em vigor.
3.2 Metodologia global de abordagem
Inicialmente, foi feita a consulta aos trabalhadores que iriam estar sujeitos à avaliação
através de um pequeno questionário de forma a obter informação técnica relevante, sobre a
sua atividade, para o estudo. Após a consulta foram informados sobre quais seriam os
procedimentos e objetivos do trabalho.
Para relacionar os parâmetros do processo produtivo com a metodologia de medição é
imprescindível a observação e a análise das condições de exposição, de modo a poder
controlar a qualidade das mesmas.
Surgiu assim a necessidade de criar uma ficha de apoio às medições a realizar no campo
com o intuito de anotar todos os fatores relevantes para o trabalho. Essa ficha designa-se
neste documento como “ficha de levantamento de dados”. Foram criadas duas fichas de
levantamento de dados, uma adaptada ao levantamento associado às operações realizadas
pelo Dumper e outra associada às operações realizadas pela Pá Carregadora.
A determinação dos padrões concretiza-se através da medição do nível de ruído no interior
da cabine do Dumper e da Pá Carregadora e a correspondente análise dos dados.
As operações associadas ao Dumper baseiam-se na carga do material proveniente do
desmonte, no transporte, descarga no britador primário ou pilha de Stock (no caso de
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18 Objetivos e Metodologia
seleção de enrocamento para obras marítimas) e no regresso que constituem um ciclo de
transporte como já foi definido anteriormente.
As tarefas realizadas pela Pá Carregadora englobam a carga dos camiões que
operacionaliza a fase de expedição, a arrumação das pilhas de stock de material de
diferentes granulometrias e alimentação de britadores.
A análise dos dados, do Dumper e da Pá, foi feita através dos passos seguintes:
Resumo dos resultados obtidos (em função de cada amostra e em função de cada
tarefa);
Análise dos gráficos de cada amostra antes do tratamento;
Análise, depois da identificação das tarefas, dos gráficos de cada amostra;
Identificação da frequência onde melhor se distinguem as tarefas;
Análise de regressão, para cada tarefa, através do ajuste de uma linha tendência;
Análise por frequência em dB(A) e em dB de cada tarefa.
O preenchimento o quadro individual de avaliação de exposição pessoal diária de cada
trabalhador durante o seu trabalho, foi feito segundo a legislação em vigor (DL 182/2006,
de 6 de Setembro).
3.3 Materiais e Métodos
Para realizar as medições dos níveis de ruído no interior das cabines foi usado um
sonómetro e adotado um protocolo de medição de acordo com a normalização em vigor
(NP EN ISO 9612:2011).
3.3.1 Sonómetro
O sonómetro utilizado foi o Sonómetro 01dB Solo MASTER, apresentado na Figura 13.
Trata-se de um equipamento com classe de exatidão I, aprovado em Diário de República,
com o Despacho de aprovação de modelo nº 245.70.04.03.55 que se encontra no Anexo III
do presente trabalho.
Devido à sua versatilidade, este sonómetro analisa em tempo real com as bandas de 1/1
oitava ou 1/3 oitava normalizadas que permite resultados Leq em bandas de frequência.
Assim, o sonómetro é totalmente configurável e expansível de forma rápida e fácil, tanto a
nível de software, como de hardware.
Em relação à regulamentação em vigor para as medições, o sonómetro SOLO atende aos
requisitos do Decreto-Lei nº 182/2006.
O software para tratamento dos dados foi o “dBTrait 5.3” que permite gerir as medições
feitas e obter um relatório rápido e simples.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 19
Figura 13 – Sonómetro 01dB Solo MASTER
Antes da realização das medições foi necessário programar as configurações do sonómetro,
apresentadas na Tabela 10 e que permitiram obter os resultados pretendidos.
As leituras instantâneas são feitas em ponderação linear e o software converte para a
ponderação A ou C, exigida pela legislação em vigor.
Tabela 10 - Configuração do Sonómetro 01dB Solo MASTER
Configurações Opções
Modo Arquivo Completo
Sensores Sensores
Campo livre
Microfone
sim
Entradas AC 10Hz
Saídas
Saída AC Nível AC
Saída DC
Resultado DC
Não 0 dB
Não
Leq
Arquivamento
Leq
Lpk
Leq 1-1
LAeq
Espectro 1/1
LCpk
63 Hz – 8 KHz
Parâmetros Tipo Modo BE
BE duração
Leq (A) Real
10 s
Transferência Protocolo Blue Solo
3.3.2 Métodos
O método de medição escolhido é normalizado e baseia-se na NP EN ISO 9612:2011.
Antes de selecionar um protocolo de medição foi fundamental a observação e a análise das
condições de exposição, de modo a poder controlar-se a qualidade das medições.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
20 Objetivos e Metodologia
O protocolo adotado foi, segundo a norma, a estratégia de medição baseada no posto de
trabalho (ou atividade) onde foi retirado um número de amostras aleatórias do nível de
pressão sonora durante a realização da sua atividade.
O princípio deste método normalizado de medição consiste em retirar amostras aleatórias
da exposição ao ruído, através da medição do LAeq durante a realização das atividades
identificadas aquando da análise do conteúdo de trabalho (NP EN ISO 9612:2011).
A recolha das amostras teve início em Dezembro de 2011 e terminou em Março de 2012
com períodos de amostragem de duração variada. O software permite tratar todas as
amostras na íntegra, com a duração total das mesmas, ou separadamente por cada ciclo
entretanto definido pela observação in loco das atividades.
O primeiro dia de medição (amostra L60) foi muito importante para aferir a metodologia
de medição no Dumper tendo em conta a observação e a análise das condições de
desenvolvimento do trabalho como foi referido anteriormente. Inicialmente colocou-se o
sonómetro num ponto estratégico dentro da cabine do Dumper mas verificou-se que sofria
muitas oscilações o que poderia influenciar a qualidade dos resultados. A partir desta
primeira experiência optou-se por segurar o sonómetro com a mão colocando-o o mais
perto possível (entre 10 e 30 cm) da orelha mais exposta do trabalhador.
A amostra L6 (primeiro dia de medição na Pá Carregadora) foi igualmente importante
para aferir a metodologia de medição dentro da cabine. Neste posto de trabalho,
inicialmente optou-se por usar a mesma metodologia usada no Dumper, segurando o
sonómetro com a mão, mas visto que o veículo não apresenta condições para transportar
mais uma pessoa para além do manobrador (ver Figura 14) optou-se por usar outra
estratégia quanto ao local de fixação do equipamento. Perante esta situação, a melhor
opção foi colocar o sonómetro colado ao braço da cadeira do manobrador tal como é
apresentado na Figura 15. Às medições foram anexados os apontamentos, feitos na ficha
de levantamento de dados, das observações de todas as tarefas efetuadas pela Pá
Carregadora. As observações foram feitas a partir de um local na pedreira onde foi
possível ver todo o trajeto e operações executadas pela mesma.
Figura 14 – Interior da cabine da Pá Carregadora CAT 966H (ficha técnica)
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 21
Figura 15 – Colocação do sonómetro na cabine da Pá Carregadora
Quanto ao local estratégico de fixação do sonómetro, surgiu a hipótese da utilização de um
dosímetro mas não se optou pelo seu uso pois o único disponível (para o MESHO) não se
adequa aos objetivos do presente trabalho, na medida em que apenas fornece o valor final
do nível de exposição ao ruído. Como tal, não permitiria analisar as frequências na
perspetiva de deteção de padrões de ruído.
Como anteriormente citado, foi criada uma ficha de levantamento de dados, fruto das
observações das condições em que o trabalho se desenvolvia, onde eram anotados todos os
acontecimentos relevantes para o estudo tais como:
Características do posto de trabalho e operador;
Características do local/percurso;
Condições atmosféricas;
Identificação do instrumento de medição;
Valor do desvio da Calibração do sonómetro no início e fim do dia de trabalho;
Duração de cada operação que constitui o ciclo e/ou operação;
Tipo de material transportado, movido ou armazenado nos stocks;
Acontecimentos não imputáveis ao posto de trabalho em análise.
Pode ser observado na Tabela 11 um exemplo de uma ficha de levantamento de dados do
dia 11 de Janeiro relativa às medições efetuadas no Dumper. Na Tabela 12 e 13 observa-se
um exemplo de uma ficha de levantamento de dados relativa às medições feitas na Pá
Carregadora. O conjunto total das fichas encontra-se no Anexo IV e V do presente
documento.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
22 Objetivos e Metodologia
Tabela 11 – Ficha de levantamento de dados do Dumper (página 1/1)
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora: 13:50
T ºC 10,2 Humidade 50,3 T ºC 12,7 Humidade 62,6 T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 13:52:37 Fim 16:16:36
Tarefas
Carga 13:52:39 14:04:55 14:17:42 14:29:24 14:42:43 14:55:32 15:08:54 15:22:00 15:34:46 15:48:00 16:07:38
Transporte 13:55:38 14:07:29 14:20:25 14:32:39 14:45:46 14:58:28 15:11:53 15:25:16 15:37:47 15:51:00 16:10:55
Desc. água - - - - - - - - - - -
Descarga B.
Primário 13:59:59 14:11:56 14:24:46 14:37:37 14:50:07 15:03:39 15:16:29 15:29:27 15:42:28 15:55:27 16:16:35
Regresso 14:00:50 14:12:55 14:25:18 14:38:27 14:51:05 15:04:30 15:17:30 15:30:12 15:43:19 15:56:12 -
Fim ciclo 14:02:53 14:15:35 14:27:25 14:40:35 14:53:37 15:06:38 15:19:54 15:32:31 15:45:32 16:03:56
nº de baldes 7 5 6 7 7 7 7 7 7 7 7
Duração ciclo 0:10:14 0:10:40 0:09:43 0:11:11 0:10:54 0:11:06 0:11:00 0:10:31 0:10:46 0:15:56 0:08:57
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 11-01-2012
Verificado Validado Aprovado
O material é mais fino e provoca menor nível de ruído durante a carga.
Pessoas
responsáveis
16:34
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
4 minutos parado devido ao rebentamento
Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)
- 0,3 dB
+ 0,0 dB
Data: Data: Data:
8121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
DumperEquipamento
1,14
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:11:00
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Condições Atmosféricas
Hora:
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,6
Tempos
Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.
01 dB Solo
9:17
L 69
2:00:58
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 23
Tabela 12 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 1/2)
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
Hora:
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 28-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:42
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,2 dB
- 0,2 dB
Data: Data:
1,52
B
9:43
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
L 9
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
SolSol
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24 Objetivos e Metodologia
Tabela 13 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 2/2)
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21
Calibração
FinalCorreção Hora
Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,2 dB 16:42
Elaborado Verificado Validado Aprovado
16:00:49 camião 0/4 4
15:51:48 stock 0/40 -
15:50:38 alimentação areias -
15:36:24 stock 0/4 -
15:32:38 camião 0/40 4
15:26:38 I.Britagem Nova - -
15:22:26 camião 0/4 4
15:18:50 camião razar -
15:11:58 stock 0/4 -
15:10:48 britador rachão -
15:09:19 stock 0/40 -
15:02:55 camião 4/8 8
15:01:25 stock rachão -
14:59:15 stock 0/40 -
14:56:20 camião razar -
14:51:55 camião 0/40 7
14:45:19 stock 0/40 -
14:43:24 alimentação areias -
14:39:34 britador rachão -
14:34:46 camião 0/40 7
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
Medição do Ruído
01 dB Solo
- 0,2 dB 9:43
L 9
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 25
4 ANÁLISE DE DADOS E TRATAMENTO
4.1 Análise de dados
Apresenta-se na Tabela 14 e 15, um resumo dos resultados de medição dos níveis de ruído
em função dos parâmetros com maior importância.
As leituras da amostra L60 da Tabela 14 e as leituras da amostra L6 da Tabela 15, não
serão sujeitas a tratamento por se tratarem das primeiras leituras realizadas, quando ainda
não estava definida uma metodologia de recolha.
Na Tabela 14, o valor LCpico=135,9 dB(C) correspondente à amostra designada por L68,
não será tido em linha de conta para o cálculo do resultado final visto que a
responsabilidade deste valor elevado ser imputável ao abrir e fechar de portas da cabine do
Dumper.
Tabela 14 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine do Dumper
L60 L61 L62 L63 L65 L66 L67 L68 L69 L70 L71 L72
06-12-2011 07-12-2011 07-12-2011 07-12-2011 10-01-2012 10-01-2012 10-01-2012 11-01-2012 11-01-2012 12-01-2012 12-01-2012 12-01-2012
Dumper marca/modelo TEREX TR45
Pá Carregadora marca/modelo CAT 980H
duração d 1h 43min 1h 8min 52min 20min 1h 38min 9min 1h 31min 1h 39min 2h 9min 1h 19min 2h 13min
ciclos nº 8 5 4 2 8 1 9 10 11 1 7 11
LAeq (dB (A)) 76,3 73,6 73,6 73,2 73,5 73,5 73,6 74,0 74,8 77,5 75,7 77,4
LAeq máx (dB (A)) 93,0 93,4 89,7 86,2 91,2 85,5 86,6 93,0 86,4 85,0 86,6 90,1
LAeq min (dB (A)) 64,0 62,5 63,2 63,2 62,4 63,2 63,8 61,8 63,5 64,8 62,0 63,7
Lcpico (dB (C)) 137,6 128,6 123,8 120,5 131,4 119,9 120,8 135,9 118,1 114,8 119,5 130,1
Operação
Correspondente
Descarga
água (3º
ciclo)
Carga (2º
ciclo)
Carga (3º
ciclo)
Carga (2º
ciclo)
Carga (2º
ciclo)Carga
Carga (4º
ciclo)
Abrir e
fechar
porta
(2vezes)
Carga (10º
ciclo)Carga
Carga (2º
ciclo)
Abrir e
fechar
porta
(1vez)
nível de pressão sonora
de pico
nível sonoro contínuo
equivalente
Parâmetros
Resumo dos resultados de medição do Ruído
CAT 374 DL
TEREX TR45
CAT 374 DL
TEREX TR45
HITACHI 650
TEREX TR45
KOMATSU PC 340
TEREX TR45
Leituras
Tabela 15 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine da Pá Carregadora
L6 L7 L8 L9 L10 L11
27-03-2012 27-03-2012 28-03-2012 28-03-2012 29-03-2012 29-03-2012
Pá Carregadora marca/modelo
duração d 1:46:12 1:59:40 1:39:54 1:25:21 1:21:42 2:01:15
LAeq (dB (A)) 75,3 72,7 72,4 72,5 71,7 73,1
LAeq máx (dB (A)) 99,9 96,5 94,5 94,4 93,9 96,2
LAeq min (dB (A)) 61,8 58,5 60,2 62,7 58,7 53,7
Lcpico (dB (C)) 131,5 131,7 130,2 129,1 130,1 131,6
Operação
Correspondente
Abrir/Fechar
porta
Abrir/Fechar
porta
Abrir/Fechar
porta
Abrir/Fechar
porta
Abrir/Fechar
porta
Abrir/Fechar
porta
nível de pressão sonora
de pico
nível sonoro contínuo
equivalente
Parâmetros
Resumo dos resultados de medição do Ruído
CAT 966HCAT 966HCAT 966H
Leituras
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
26 Análise de Dados e Tratamento
A título de exemplo apresenta-se a Figura 16 e 17 que representam a amostra L69
recolhida no Dumper e amostra L7 recolhida na Pá Carregadora, respetivamente, antes de
serem sujeitas a tratamento.
Figura 16 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L69 (Dumper)
Figura 17 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L7 (Pá Carregadora)
A Tabela 16 mostra todos os valores de LAeq por períodos correspondentes à leitura L69.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 27
Tabela 16 – Valores de LAeq por períodos da amostra L69
Períodos 1 minuto Ponderação A
Início 11-01-2012 13:52 Tipo de dados LAeq
Fim 11-01-2012 16:16 Unidade dB
Arquivo L69
Período
de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax
Período
de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax
Período
de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax
13:52:37 71,0 68,6 79,8 14:38:37 77,2 72,6 82,1 15:24:37 76,8 70,0 83,6
13:53:37 72,1 70,3 79,7 14:39:37 75,7 68,1 82,9 15:25:37 76,7 73,1 81,9
13:54:37 72,8 68,0 81,4 14:40:37 70,7 67,3 77,3 15:26:37 77,2 72,8 82,0
13:55:37 81,6 71,1 84,9 14:41:37 68,8 67,6 71,2 15:27:37 75,5 72,7 79,3
13:56:37 79,6 72,6 84,8 14:42:37 71,7 68,0 76,8 15:28:37 75,1 69,1 77,9
13:57:37 75,4 73,5 79,1 14:43:37 71,7 66,6 80,3 15:29:37 73,1 66,1 78,0
13:58:37 75,9 69,3 80,5 14:44:37 71,8 69,2 79,0 15:30:37 76,9 72,3 80,3
13:59:37 74,6 67,5 81,2 14:45:37 81,0 71,8 86,4 15:31:37 74,4 65,9 80,4
14:00:37 75,9 67,1 82,6 14:46:37 78,9 72,0 85,2 15:32:37 70,6 67,7 74,8
14:01:37 76,4 69,3 82,4 14:47:37 75,2 73,3 80,3 15:33:37 71,7 68,1 75,8
14:02:37 72,8 69,2 79,5 14:48:37 76,9 67,2 82,4 15:34:37 70,5 68,6 76,6
14:03:37 70,7 68,0 76,1 14:49:37 75,5 69,3 80,3 15:35:37 71,5 68,1 81,9
14:04:37 70,7 69,2 77,0 14:50:37 72,7 68,6 79,3 15:36:37 70,1 68,6 79,4
14:05:37 71,5 69,8 79,7 14:51:37 76,9 73,0 82,3 15:37:37 77,7 69,8 81,8
14:06:37 73,6 70,6 82,6 14:52:37 74,5 69,8 81,1 15:38:37 78,3 72,8 82,6
14:07:37 79,1 74,0 82,3 14:53:37 70,3 68,1 72,3 15:39:37 76,1 72,5 80,0
14:08:37 78,0 72,6 82,5 14:54:37 70,4 67,8 77,4 15:40:37 75,9 73,1 80,2
14:09:37 75,8 74,2 78,2 14:55:37 69,9 67,1 76,2 15:41:37 74,4 68,4 79,0
14:10:37 76,5 68,7 80,1 14:56:37 70,4 68,2 78,0 15:42:37 72,0 63,5 77,0
14:11:37 73,4 66,5 78,9 14:57:37 71,6 68,4 79,8 15:43:37 75,4 71,1 79,8
14:12:37 71,3 66,2 78,1 14:58:37 77,5 73,7 80,8 15:44:37 73,4 67,6 80,0
14:13:37 75,5 72,9 80,4 14:59:37 78,8 72,4 81,8 15:45:37 71,9 66,6 76,5
14:14:37 72,7 67,4 77,1 15:00:37 76,4 72,5 81,0 15:46:37 69,0 66,9 71,3
14:15:37 69,9 67,8 72,2 15:01:37 76,5 72,2 80,5 15:47:37 71,2 66,5 79,8
14:16:37 69,6 67,7 72,8 15:02:37 73,1 67,3 77,6 15:48:37 72,8 69,8 84,5
14:17:37 71,2 68,9 79,4 15:03:37 70,2 66,7 74,2 15:49:37 73,2 70,8 81,1
14:18:37 72,9 69,9 84,1 15:04:37 74,6 68,7 79,2 15:50:37 75,6 67,8 79,3
14:19:37 73,7 70,1 83,4 15:05:37 74,5 67,9 80,1 15:51:37 75,4 72,1 79,0
14:20:37 78,8 73,3 84,4 15:06:37 70,3 67,4 74,8 15:52:37 75,3 72,7 78,8
14:21:37 76,2 71,4 81,9 15:07:37 69,0 67,4 70,5 15:53:37 75,1 73,2 78,4
14:22:37 74,8 73,5 76,8 15:08:37 69,8 66,5 78,2 15:54:37 74,5 67,9 78,0
14:23:37 75,8 66,9 80,5 15:09:37 69,3 66,7 79,0 15:55:37 72,0 66,4 77,7
14:24:37 74,5 66,1 78,4 15:10:37 69,3 67,5 76,7 15:56:37 73,7 66,1 80,5
14:25:37 77,2 72,7 82,8 15:11:37 77,5 67,5 81,6 15:57:37 67,8 65,4 72,1
14:26:37 74,7 68,0 82,1 15:12:37 77,1 72,2 81,8 15:58:37 69,6 67,0 74,0
14:27:37 70,6 66,9 77,6 15:13:37 77,1 73,3 82,6 15:59:37 68,1 65,8 69,8
14:28:37 70,7 67,3 75,8 15:14:37 76,0 73,0 80,3 16:00:37 68,8 66,2 74,6
14:29:37 70,3 69,1 75,1 15:15:37 75,9 67,6 82,5 16:01:37 75,1 66,3 81,5
14:30:37 71,6 69,1 78,8 15:16:37 73,9 70,1 78,7 16:02:37 75,6 69,2 80,5
14:31:37 72,9 70,5 81,1 15:17:37 75,9 67,4 81,2 16:03:37 70,1 66,8 74,4
14:32:37 80,4 68,5 83,2 15:18:37 76,9 71,1 81,5 16:04:37 68,5 65,8 71,8
14:33:37 80,0 73,1 83,8 15:19:37 72,0 67,4 79,9
14:34:37 75,3 73,2 78,7 15:20:37 68,9 67,6 71,2
14:35:37 76,2 69,3 79,6 15:21:37 70,4 67,3 76,8
14:36:37 76,8 68,1 81,7 15:22:37 71,3 67,9 79,8 LAeq LAeqmin LAeqmax
14:37:37 74,0 70,0 81,0 15:23:37 71,3 69,4 75,5 74,8 63,5 86,4Global
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
28 Análise de Dados e Tratamento
4.2 Tratamento
Como o objetivo do trabalho foi definir ciclos e/ou operações e tentar detetar padrões de
propagação de ruído, os dados recolhidos foram discriminados e preparados para esse fim.
Nesse sentido em cada período de recolha de dados foram identificadas as diferentes
tarefas que constituem os ciclos de transporte do Dumper (Figura 18) e as tarefas
associadas à Pá Carregadora (Figura 19) de modo a permitir encontrar a sua relação com
o processo produtivo. Nestas figuras definiu-se por “Residual” o ruído associado às
manobras de posicionamento dos veículos em causa.
Figura 18 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas do Dumper
Figura 19 – Gráfico da amostra L11 com identificação das tarefas da Pá Carregadora
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 29
A identificação das diferentes tarefas dentro de cada período de amostragem foi feita
apoiada nas anotações da ficha de levantamento de dados de modo a também permitir que
passassem a ser tratados de uma forma individualizada. Assim para a deteção de padrões
de propagação de ruído nas diferentes tarefas foi feita uma análise dos gráficos em cada
uma das bandas de frequência de oitavas pré-definidas (63 Hz a 8 KHz).
A análise de regressão, feita através do ajuste de uma linha de tendência, e a análise por
frequência são apresentadas e discutidas no capítulo seguinte.
Como o objetivo foi também avaliar a exposição ao ruído dos manobradores, o cálculo do
parâmetro LEX,8h foi feito segundo a norma ( NP EN ISO 9612:2006). A determinação da
incerteza de medição foi feita segundo o “Anexo C” da NP EN ISO 9612:2011.
Conjuntamente com esta norma é fornecida um ficheiro excel que permite não só fazer o
cálculo automático da incerteza de medição como também a confirmação do valor de
LEX,8h . Com estes dados preencheu-se, para cumprimento da legislação em vigor, o quadro
individual de avaliação de exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho. É relevante
referir que esta norma, assim como qualquer outra, não estabelece qualquer obrigação mas
sim uma orientação. As fórmulas utilizadas são as mencionadas na norma e correspondem
ao exigido pela legislação aplicável (DL 182/2006, de 6 de Setembro).
4.2.1 Dumper
Depois de feita a identificação das tarefas de modo a permitir o tratamento de uma forma
individualizada, procedeu-se à deteção de padrões de propagação de ruído no Dumper. A
análise dos gráficos foi feita em cada uma das bandas de frequência de oitavas (63Hz a
8KHz). A Figura 20 representa a comparação do terceiro e sétimo ciclo de transporte do
Dumper (amostra L69) na banda de frequência de 125Hz.
Os gráficos com a totalidade das amostras encontram-se no Anexo VI do presente
documento.
O cálculo do parâmetro LEX,8h foi feito através da folha de cálculo apresentada na Tabela
17. A folha de cálculo para determinar a incerteza (U(LEX,8h)) e confirmação do valor de
LEX,8h é apresentada na Tabela 18. O valor da fonte de incerteza, relativo ao tempo de
exposição efetivo Te= 8 horas foi determinada por observação no local e a fonte de
incerteza padrão u2 devido ao equipamento de medição que é de classe 1 está estipulado
que seja o valor de 0,7, tal como apresentado na Tabela 18.
Estes dados foram utilizados para o preenchimento do quadro individual de avaliação de
exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho conforme a representada nas Tabelas
19 e 20.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
30 Análise de Dados e Tratamento
Figura 20 – Comparação do terceiro e sétimo ciclo da amostra L69 (Dumper)
Tabela 17 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído no Dumper
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 31
Tabela 18 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper
ISO 9612 Evaluation of measurement uncertainties (Annex C)
Job-based measurement and full day measurement
Calculations
(ISO references)
Parameters
Lp,A,eqT,1 73,6 To (h) = 8 (Eq. C.8) LEX,8h =74,9
Lp,A,eqT,2 73,6
Lp,A,eqT,3 73,2 (Eq. 11) Lp,A,eqTe = 74,9
Lp,A,eqT,4 73,5
Lp,A,eqT,5 73,5 Te = 8 (Eq. C.12) u1 = 1,59
Lp,A,eqT,6 73,6
Lp,A,eqT,7 74 (Table C.4 for N and u1) c1*u1 = 0,61
Lp,A,eqT,8 74,8
Lp,A,eqT,9 77,5 Combined standard uncertainty
Lp,A,eqT,10 75,7 Sources of uncertainty =
Lp,A,eqT,11 77,4 u2 = 0,7 1) Noise levels (c1*u1)2 = 0,37
Lp,A,eqT,12 2) Instrumentation Q2 (u2)2 = 0,49
Lp,A,eqT,13 3) Microphone position Q3 (u3)2 = 1
Lp,A,eqT,14
Lp,A,eqT,15 Sum (C.9) u2(LEX,8h) = 1,86
Lp,A,eqT,16 u(LEX,8h) = 1,4
Lp,A,eqT,17 u3 = 1
Lp,A,eqT,18 U(LEX,8h) = 1,65 * u(LEX,8h) = 2,2
Lp,A,eqT,19
Lp,A,eqT,20
N = 11 Daily noise exposure level 74,9 dB
Expanded uncertainty 2,2 dB
To enter data : use the yellow cells only
Number of
measured
values
Noise levels (dB)
Effective duration Te of the
working day (in hours)
Standard uncertainty of
measuring instrumentation
(Table C.5)
Standard uncertainty due to
imperfect selection of
measurement position
Measured
values
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
32 Análise de Dados e Tratamento
Tabela 19 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 1/2)
Empresa:
CAE Rev.3 :
Nome do trabalhador:
Número: 30 Data de nascimento: Sexo: M
Profissão:
Data de admissão na empresa:
2
L EX,8h = 74,9 ± 2,2 dB(A) L EX,8h,efect = - dB(A)
L --EX,8h = - dB(A) L Cpico = 131,4 dB(C)
Assinatura do trabalhador:
Data:
Data:
CAP:
Assinatura:
QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE
CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro I - Anexo III - DL 182/2006)
1/2
Sistema de segurança social:
Beneficiário nº:
Nº de página
Nº de processo
Pedreira x
08121
A
1974
Manobrador
Assinatura do empregador:
Tempo de serviço em ambiente ruidoso: Anos (estimativa)
1991
Data da avaliação: 11-01-2012
Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho
Sistema de medição util izado na avaliação:
Marca/Modelo:
Calibrador:
01dB Solo Master
RION NC-74
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 33
Tabela 20 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 2/2)
128,6
123,8
120,5
131,4
119,9
120,8
-
118,1
114,8
119,5
130,1
CAP:
Assinatura:
Nº de página 2/2
08121 Nº de processo
Exposição
pessoal diária
LEX,8h = 74,9 dB(A)
LCpico =
131,4 dB(C)
Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho
Tk Tempo de
Exposição (hora/dia)
ao ruído "k"
Nota: Quando seja
necessário medir
separadamente "k"
ruídos diferentes
será: Te = ∑ Tk
L Aeq, Te em dB(A)LCpico em
dB(C)
Descrição das
actividades do
trabalhador na
empresa,
estabelecimento ou
serviço
Nome da zona de
trabalho:
Pedreira
Tempo de
amostragem
(minuto)
na medição de
ruído
Te
VALORES FINAIS
Total de horas de
trabalho
T0 = 8 h/dia
a) condutor Dumper
9
98
20
52
68
74,8
73,2
91
99
120
73,6
73,6
74,0
73,5
73,5
73,6
77,5
75,7
77,4
9
79
133
8
QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE
CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro II - Anexo III - DL 182/2006)
Pedreira xEmpresa:
CAE Rev.3 :
4.2.2 Pá Carregadora
Para a Pá Carregadora seguiu-se o mesmo procedimento utilizado no tratamento dos
dados relativos aos do Dumper.
A Figura 21 representa a terceira operação de carga feita pela Pá Carregadora (amostra
L7) na banda de frequência de 1KHz.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
34 Análise de Dados e Tratamento
Figura 21 – Terceira operação de carga da amostra L7 da Pá Carregadora
A análise foi feita igualmente para as restantes operações de carga mas não eram
comparáveis pois o tempo de duração de cada uma delas é muito variável fazendo alterar a
escala do gráfico.
O cálculo do parâmetro LEX,8h foi feito através da folha de cálculo apresentada na Tabela
21. A folha de cálculo para determinar a incerteza (U (LEX,8h)) e confirmação do valor de
LEX,8h é apresentada na Tabela 22. O valor da fonte de incerteza, relativo ao tempo de
exposição efetivo Te= 8 horas foi determinada por observação no local e a fonte de
incerteza padrão u2 devido ao equipamento de medição que é de classe 1 está estipulado
que seja o valor de 0,7, tal como apresentado na Tabela 22.
Com estes dados preencheu-se também o quadro individual de avaliação de exposição
pessoal diária ao ruído durante o trabalho conforme a representada nas Tabelas 23 e 24.
Tabela 21 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído na Pá Carregadora
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 35
Tabela 22 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper
ISO 9612 Evaluation of measurement uncertainties (Annex C)
Job-based measurement and full day measurement
Calculations
(ISO references)
Parameters
Lp,A,eqT,1 72,7 To (h) = 8 (Eq. C.8) LEX,8h =72,5
Lp,A,eqT,2 72,4
Lp,A,eqT,3 72,5 (Eq. 11) Lp,A,eqTe = 72,5
Lp,A,eqT,4 71,7
Lp,A,eqT,5 73,1 Te = 8 (Eq. C.12) u1 = 0,51
Lp,A,eqT,6
Lp,A,eqT,7 (Table C.4 for N and u1) c1*u1 = 0,31
Lp,A,eqT,8
Lp,A,eqT,9 Combined standard uncertainty
Lp,A,eqT,10 Sources of uncertainty =
Lp,A,eqT,11 u2 = 0,7 1) Noise levels (c1*u1)2 = 0,10
Lp,A,eqT,12 2) Instrumentation Q2 (u2)2 = 0,49
Lp,A,eqT,13 3) Microphone position Q3 (u3)2 = 1
Lp,A,eqT,14
Lp,A,eqT,15 Sum (C.9) u2(LEX,8h) = 1,59
Lp,A,eqT,16 u(LEX,8h) = 1,3
Lp,A,eqT,17 u3 = 1
Lp,A,eqT,18 U(LEX,8h) = 1,65 * u(LEX,8h) = 2,1
Lp,A,eqT,19
Lp,A,eqT,20
N = 5 Daily noise exposure level 72,5 dB
Expanded uncertainty 2,1 dB
To enter data : use the yellow cells only
Number of
measured
values
Noise levels (dB)
Effective duration Te of the
working day (in hours)
Standard uncertainty of
measuring instrumentation
(Table C.5)
Standard uncertainty due to
imperfect selection of
measurement position
Measured
values
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
36 Análise de Dados e Tratamento
Tabela 23 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora (página 1/2)
Empresa:
CAE Rev.3 :
Nome do trabalhador:
Número: Data de nascimento: Sexo: M
Profissão:
Data de admissão na empresa:
24
L EX,8h = 72,5 ± 2,1 dB(A) L EX,8h,efect = - dB(A)
L --EX,8h = - dB(A) L Cpico = 131,7 dB(C)
Assinatura do trabalhador:
Data:
Data:
CAP:
Assinatura:
QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE
CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro I - Anexo III - DL 182/2006)
1/2
Sistema de segurança social:
Beneficiário nº:
Nº de página
Nº de processo
Pedreira x
08121
B
1960
Manobrador
1986
Assinatura do empregador:
Tempo de serviço em ambiente ruidoso: Anos (estimativa)
Data da avaliação: 29-03-2012
Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho
Sistema de medição util izado na avaliação:
Marca/Modelo:
Calibrador:
01dB Solo Master
RION NC-74
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 37
Tabela 24 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora (página 2/2)
131,7
130,2
129,1
130,1
131,6
CAP:
Assinatura:
8
QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE
CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro II - Anexo III - DL 182/2006)
Pedreira xEmpresa:
CAE Rev.3 :
72,7
72,4
72,5
71,7
73,1
a) condutor da Pá
Carregadora85,4
99,9
119,7
121,3
81,7
VALORES FINAIS
Total de horas de
trabalho
T0 = 8 h/dia
Tk Tempo de
Exposição (hora/dia)
ao ruído "k"
Nota: Quando seja
necessário medir
separadamente "k"
ruídos diferentes
será: Te = ∑ Tk
L Aeq, Te em dB(A)LCpico em
dB(C)
Descrição das
actividades do
trabalhador na
empresa,
estabelecimento ou
serviço
Nome da zona de
trabalho:
Pedreira
Tempo de
amostragem
(minuto)
na medição de
ruído
Te
Exposição
pessoal diária
LEX,8h = 72,5 dB(A)
LCpico =
131,7 dB(C)
Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho
Nº de página 2/2
08121 Nº de processo
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 39
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Depois de identificar as tarefas em cada amostra, fez-se uma análise detalhada de forma a
detetar acontecimentos relevantes que definissem padrões. Após decomposição e estudo de
cada tarefa nas diferentes bandas de frequência de oitava, foi possível detetar padrões de
ruído na operação de carga realizada tanto pelo Dumper como pela Pá Carregadora.
Na continuação do trabalho foi necessário relacionar todos os valores e dados possíveis a
partir de cálculos e gráficos auxiliares que serão apresentados e discutidos nos pontos
seguintes.
5.1 Dumper
Em relação ao ciclo de transporte realizado pelo Dumper, da identificação das tarefas foi
possível detetar o número total de ciclos de transporte efetuados ao longo da amostra
recolhida. Na Figura 22, por exemplo, foi possível identificar 10 ciclos de transporte.
Figura 22 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas e o número de ciclos (Dumper)
Na Figura 20, que representa a comparação do terceiro e sétimo ciclo de transporte
(amostra L69) na banda de frequência de 125Hz, foi possível detetar que o número total de
valores mais altos corresponde ao número de baldes descarregados por uma pá (Figura 23).
Esses valores pico de ruído ocorreram sempre associados à tarefa de carga devido à queda
do material na báscula do Dumper. Este fenómeno foi também percetível noutro estudo,
[Ferreira, Branco and Baptista 2011]. A banda de frequência de 125Hz não foi escolhida ao
acaso mas sim por ser esta onde melhor se destaca este acontecimento, visto que o
discrimina melhor que qualquer outra banda de frequência.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
40 Discussão dos Resultados
Figura 23 – Correspondência dos valores pico ao número de baldes descarregados (Dumper)
Na perspetiva de encontrar mais padrões de ruído, foi necessário recorrer a outros métodos
para além do apresentado.
Começou por se representar graficamente a distribuição de amplitude para cada tarefa em
dB(A) (Figura 24). Os gráficos apresentam, para a totalidade das amostras recolhidas, a
percentagem de vezes em que foram atingidos os diferentes níveis de pressão sonora
contínua equivalente, com ponderação em intervalos de 1 dB(A) entre 64 dB(A) e 84
dB(A). Da sua análise verifica-se que as tarefas de transporte, descarga no britador
primário, regresso e descarga de água apresentam uma distribuição mais simétrica do que
as restantes.
De seguida, fizeram-se quadros resumo, para cada amostra, especificando os seguintes
parâmetros:
LAeq (dB(A));
LAeq mínimo;
LAeq máximo;
Desvio padrão;
Duração acumulada;
Percentagem de tempo;
Percentagem de tempo em actividade produtiva; e
Percentagem de tempo em actividade não produtiva.
A “actividade produtiva” consiste no somatório das operações de carga, transporte,
descarga no britador primário e regresso. A “actividade não produtiva” representa o
somatório dos periodos de paragem, descarga de água e do residual.
A Tabela 25 ilustra um exemplo de um quadro resumo da amostra L69. O conjunto total
dos quadros resumo em função de cada amostra no Dumper, segue no Anexo VII.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 41
0
5
10
15
20
25
30
35
40
%
dB(A)
Carga
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
5
10
15
20
25
30
%
dB(A)
Transporte
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
5
10
15
20
25
%
dB(A)
Descarga B.Primário
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
%
dB(A)
Regresso
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L71
L72
0
5
10
15
20
25
%
dB(A)
Paragem/Cruzamento
L61
L62
L63
L65
L690
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
%
dB(A)
Descarga Pilha de Stock
L61
L72
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
%
dB(A)
Descarga de água
L71
L72
Figura 24 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Dumper)
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
42 Discussão dos Resultados
Tabela 25 – Quadro resumo em função da amostra L69 (Dumper)
Arquivo L69
Início 11-01-2012 13:52
Fim 11-01-2012 16:16
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 74,8 63,5 86,4 3,8
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 71,4 9,4 66,5 84,5 2,2 0:29:58 21%
Transporte 77,4 56,7 66,1 86,4 3 0:45:34 32%
Descarga B.Primário 72,8 3,8 63,5 81 3,1 0:08:35 6%
Regresso 75,5 18,8 65,4 82,9 3,1 0:23:23 16%
Rebentamento 68,7 0,8 65,4 74,6 1,6 0:04:43 3%
Residual 71,6 10,5 65,8 81,7 2,7 0:31:46 22%
Global 74,8 100 63,5 86,4 3,8 2:23:59 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 75%
Actividade não produtiva 25%
L69
Leq
A
11-01-2012 13:52
11-01-2012 16:16
Dos quadros resumo em função de cada amostra, deteta-se que as percentagem do valor
residual variam entre as amostras recolhidas porque houve trajectos em que as manobras
de posicionamento do Dumper só podiam ser feitas de marcha-atrás e conforme se
avançava na remoção do material da frente de desmonte a distância a percorrer de marcha-
atrás aumentava. Logo, quanto maior for o valor residual (valor relativo às manobras de
posicionamento), maior a percentagem da actividade não produtiva.
Da Tabela 25 verifica-se que, o tempo de transporte é superior ao tempo de regresso pois a
viagem de transporte é feita com o Dumper cheio e como faz mais esforço demora assim
mais tempo, sendo exceção a amostra L61 (ver Tabela 26) porque é a amostra com maior
percentagem de paragem (14%) onde as paragens foram feitas durante a tarefa de regresso.
Para esta situação contribuiu o facto de durante da amostra L61 estarem dois Dumpers a
fazer o mesmo ciclo de transporte o que obrigava a tempos de paragem para ser possível o
cruzamento entre os dois veículos.
Tendo sido analisados os parâmetros, dentro da mesma amostra, posteriormente fez-se a
comparação destes parâmetros em cada tarefa definida, como se pode ver na Tabela 26.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 43
Tabela 26 – Quadro resumo em função das operações (Dumper)
Fonte Carga Fonte
Tipo de dados Leq Tipo de dados
Ponderação A Ponderação
Início Início
Fim Fim
Leq Duração Duração Leq Duração Duração
específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
L61 73,3 63,7 93,4 4,3 32% 1:21:14 L61 75,2 62,8 82,2 3,3 18% 1:21:14
L62 71,7 64,3 89,7 3,6 35% 0:57:30 L62 75,1 63,9 84,6 3,7 32% 0:57:30
L63 72,2 64,5 86,2 3,3 35% 0:26:08 L63 74,8 63,6 81,6 3,4 15% 0:26:08
L65 70,6 63,3 91,2 3,2 33% 1:49:41 L65 76,3 63,9 85,4 3 26% 1:49:41
L66 70,8 65,7 85,5 2,8 33% 0:10:30 L66 76 68 80,7 2,3 32% 0:10:30
L67 71,7 63,8 86,6 3,6 34% 1:41:47 L67 75,7 64,4 83,4 2,5 32% 1:41:47
L68 71 64,5 85,7 2,6 25% 1:56:59 L68 76 64,1 84,1 2,6 35% 1:56:59
L69 71,4 66,5 84,5 2,2 21% 2:23:59 L69 77,4 66,1 86,4 3 32% 2:23:59
L70 73,1 64,8 80 1,8 34% 0:11:19 L70 79,9 68,5 85 3,2 45% 0:11:19
L71 73,3 62,1 85 2,7 29% 1:29:18 L71 77,6 64,2 85,6 3,2 25% 1:29:18
L72 75,2 64,6 90,1 2,9 29% 2:27:30 L72 79,6 65,1 87,4 3,3 26% 2:27:30
Fonte Fonte
Tipo de dados Tipo de dados
Ponderação Ponderação
Início Início
Fim Fim
Leq Duração Duração Leq Duração Duração
específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
L61 72,7 62,5 79,7 3,2 9% 1:21:14 L61 74,5 64,2 83,3 3,7 24% 1:21:14
L62 74 64,5 81,7 3,9 7% 0:57:30 L62 74,5 64,2 84,5 3,5 18% 0:57:30
L63 72,4 65,4 78,1 3,3 5% 0:26:08 L63 73 65,4 76,8 2,5 15% 0:26:08
L65 70,7 62,4 78,1 3,1 6% 1:49:41 L65 74,3 63,8 84,8 3,7 18% 1:49:41
L66 70,2 63,2 74,1 2,7 7% 0:10:30 L66 73 66,3 79,7 3,1 21% 0:10:30
L67 71,5 64,4 77,6 2,8 7% 1:41:47 L67 74,1 65,5 81,5 2,6 17% 1:41:47
L68 71,8 61,8 79,9 3,1 7% 1:56:59 L68 74,8 64,9 83,2 3,1 17% 1:56:59
L69 72,8 63,5 81 3,1 6% 2:23:59 L69 75,5 65,4 82,9 3,1 16% 2:23:59
L70 73,1 67,5 79,8 2,2 8% 0:11:19 L70 - - - - - 0:11:19
L71 73,1 62 84,5 2,5 8% 1:29:18 L71 77,5 67,4 86,4 3,4 13% 1:29:18
L72 74,7 68,8 81 2,4 8% 2:27:30 L72 78,9 63,7 86,4 3,4 13% 2:27:30
Fonte Fonte
Tipo de dados Tipo de dados
Ponderação Ponderação
Início Início
Fim Fim
Leq Duração Duração Leq Duração Duração
específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
L61 70,8 63,7 76,1 3,6 1% 1:21:14 L61 69,8 64,5 78,6 2,2 14% 1:21:14
L72 74,3 66,3 81,6 3,4 0% 2:27:30 L62 66,9 63,2 73,6 1,8 5% 0:57:30
L63 67,2 65,5 73,8 1,4 3% 0:26:08
Fonte L65 71,2 64,2 84,1 3,1 7% 1:49:41
Tipo de dados L66 - - - - - 0:10:30
Ponderação L67 - - - - - 1:41:47
Início L68 - - - - - 1:56:59
Fim L69 68,7 65,4 74,6 1,6 3% 2:23:59
Leq Duração Duração L70 - - - - - 0:11:19
específico Lmin Lmax parcial amostra L71 - - - - - 1:29:18
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L72 - - - - - 2:27:30
L71 75,3 63,2 86,6 3,9 17% 1:29:18
L72 76,2 65,5 86,5 3,1 14% 2:27:30
Leq
Transporte
07-12-2011 10:22
12-01-2012 16:06
Desvio
padrão
Desvio
padrão
12-01-2012 16:06
07-12-2011 10:22
A
Desvio
padrão
B.Primário
Leq
A
07-12-2011 10:22
12-01-2012 16:06
Desvio
padrão
Regresso
Leq
A
07-12-2011 10:22
12-01-2012 16:06
Desvio
padrão
Pilha de Stock
Leq
A
07-12-2011 10:22
12-01-2012 16:06
Desvio
padrão
Descarga de Água
Leq
A
07-12-2011 10:22
12-01-2012 16:06
Desvio
padrão
Paragem/Cruzamento
Leq
A
específico
dB
Da análise dos dois tipos de quadros resumo, em função da amostra e em função de cada
tarefa, verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no Dumper com janelas
fechadas e porta fechada, encontram-se dentro dos limites legais.
Perante estes resultados, fez-se uma comparação com o estudo realizado na Turquia
[Sensogut and Cinar 2007] relativo aos níveis de ruído a que estão expostos os operadores
dos Dumpers (janelas fechadas e porta fechada). Apresenta-se essa comparação na Tabela
27.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
44 Discussão dos Resultados
Tabela 27 – Comparação dos níveis de ruído a que estão expostos os operadores dos Dumpers
Operação Autor: [Coelho 2012] Autor: [Sensogut and Cinar 2007]
LAeq [dB(A)] LAeq [dB(A)]
Carga 72,2 72,5
Transporte 76,7 77,1
Descarga 72,5 76,0
Regresso 75,0 77,8
Paragem 68,8 66
Ciclo completo 74,6 73,3
Da Tabela 27, verifica-se que os valores são relativamente idênticos. É importante referir
que nesta tabela apresentam-se apenas os parâmetros que existem em comum nos dois
estudos. Segundo [Sensogut and Cinar 2007] o “ciclo completo” é constituído por mais
parâmetros logo faz com que haja alguma diferença no nível de pressão sonora final.
A este tratamento feito aos dados recolhidos, seguiu-se a análise em frequência em dB(A)
sob a forma de gráficos apresentados na Figura 25 e em dB na Figura 26. Depois da sua
observação, conclui-se que os gráficos relativos à análise por frequência em dB(A)
apresentam uma configuração simétrica principalmente nas tarefas de transporte, descarga
no britador primário, descarga de água e regresso. A forma dos gráficos referentes à análise
por frequência em dB exibe um formato descendente pelo facto de os valores não serem
ponderados com o filtro A.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 45
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Carga
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Transporte
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Descarga Britador Primário
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Regresso
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Descarga Pilha de Stock
L61
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Descarga de Água
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Paragem/Cruzamento
L61
L62
L63
L69
L72
Figura 25 – Análise por frequência em dB(A) (Dumper)
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
46 Discussão dos Resultados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Carga
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Transporte
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Descarga Britador Primário
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L70
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Regresso
L61
L62
L63
L65
L66
L67
L68
L69
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Descarga Pilha de Stock
L61
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Descarga de Água
L71
L72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Paragem/Cruzamento
L61
L62
L63
L65
L69
L72
Figura 26 – Análise por frequência em dB (Dumper)
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 47
A análise por frequência teve como finalidade a deteção de padrões de ruído. Para obter
uma melhor perceção na deteção de padrões, fez-se uma análise através de gráficos de
dispersão para cada tarefa que constitui o ciclo de transporte feito pelo Dumper.
Nesta fase não tem relevância considerar o nível de pressão sonora com ponderação A pois
como já foi referido anteriormente, a ponderação A deve ser considerada essencialmente
na determinação do nível de exposição ao ruído do ser humano. Tendo este facto em
atenção, os gráficos de dispersão foram construídos com base nos valores do nível de
pressão sonora em linear (dB).
A Figura 27 apresenta a comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte do
Dumper. As tarefas foram agrupadas em três grupos, o grupo das situações em que o
Dumper está parado a executar uma tarefa (carga, descarga no britador primário, descarga
na pilha de stock e descarga de água), a situação em que está apenas parado, e o grupo das
situações em que está em movimento (transporte e regresso). De uma análise preliminar
desta figura não sobressai nenhuma distinção evidente entre os três grupos o que torna esta
análise não conclusiva.
30
40
50
60
70
80
90
100
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Ciclo do Dumper
Paragem a executar tarefa
Paragem sem tarefa
Transporte e Regresso
Figura 27 – Comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte
Dando continuidade na busca da deteção de padrões, procedeu-se a uma análise de
regressão na tentativa de ajustar uma linha de tendência.
A linha de tendência serve para verificar se as amostras divergem muito entre si, sendo
essa verificação feita através do cálculo do coeficiente de determinação R2. O valor de R
2
quanto mais próximo de 1 for, maior a reprodutividade, o que significa que o desvio é
menor.
A Figura 28 representa o ajuste de uma linha de tendência para cada tarefa constituinte do
ciclo de transporte feito pelo Dumper. A linha é do tipo logarítmica e apresenta, na maioria
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
48 Discussão dos Resultados
das tarefas, um coeficiente de determinação superior a 0,9 o que corresponde a um bom
ajuste da linha de dados.
R² = 0,9657
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Carga
Carga
Logarítmica (Carga)
R² = 0,896
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Transporte
Transporte
Logarítmica (Transporte)
R² = 0,9176
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Descarga Britador Primário
Descarga Britador Primário
Logarítmica (Descarga Britador Primário)
R² = 0,9467
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000Le
q (d
B)Frequências (Hz)
Descarga Pilha de Stock
Descarga Pilha de Stock
Logarítmica (Descarga Pilha de Stock)
R² = 0,8606
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequências (Hz)
Descarga de Água
Descarga de Água
Logarítmica (Descarga de Água)
R² = 0,913
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequências (Hz)
Paragem
Paragem
Logarítmica (Paragem)
R² = 0,9111
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequências (Hz)
Regresso
Regresso
Logarítmica (Regresso)
Figura 28 – Ajuste da linha tendência de cada tarefa (Dumper)
Verifica-se, da análise individual dos gráficos da Figura 28, que apesar de cada ajuste
apresentar um R2 elevado o ajuste não é o ideal, principalmente para os valores
correspondentes às frequências de 63 e 500 Hz. Considera-se que existe um bom ajuste não
só através do valor de R2 mas também quando a linha passa pelo centro do conjunto de
valores. A tarefa carga é a única em que se verifica essa situação. Nas tarefas de transporte,
descarga no britador primário, descarga de água, paragem e de regresso, verificou-se que
todos os valores correspondentes às frequências de 63 e 500 Hz encontram-se acima ou
abaixo da linha de tendência. Isto leva a concluir que perante estes valores, o ajuste da
linha de tendência não é suficientemente claro para definir padrões de ruído.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 49
Perante estes resultados, fez-se então uma comparação dos gráficos de dispersão das
diferentes tarefas. Considerando que a situação de paragem do Dumper é a situação em que
não há influência do meio envolvente, considerou-se esta tarefa como tarefa padrão para
comparar com as restantes, como se pode visualizar nos gráficos da Figura 29.
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Carga e Paragem
Carga
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Transporte e Paragem
Transporte
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Descarga Britador Primário e Paragem
Descarga Britador Primário
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Descarga Pilha de Stock e Paragem
Descarga Pilha de Stock
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Descarga de Água e Paragem
Descarga de Água
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB)
Frequência (Hz)
Regresso e Paragem
Regresso
Paragem
Figura 29 – Comparação de cada tarefa com a situação de paragem (Dumper)
As ilações retiradas da análise, tanto da figura 28 como da figura 29, são:
Os valores apresentados nas tarefas de descarga no britador primário ou de água
são muito idênticos;
A tarefa descarga na pilha de stock apresenta níveis de ruído mais elevados do que
as outras tarefas que incluem operações de descargas, porque esta tarefa trata da
descarga de material de grandes dimensões (enrocamento para obras marítimas);
Nas baixas frequências, os níveis mais elevados foram atingidos com a operação de
carga e descarga na pilha de stock;
O transporte e o regresso são praticamente iguais talvez devido à velocidade de
circulação ser a mesma. Era esperada uma diferença mais notória devido ao facto
de uma situação ir em carga e regressar em vazio mas isso não se confirmou;
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
50 Discussão dos Resultados
Na generalidade, as tarefas apresentam uma amplitude de níveis de ruído maior nas
baixas frequências do que nas altas frequências.
Da comparação feita com a situação de paragem apresentada na Figura 29, nota-se que as
tarefas de Carga, Transporte e de Regresso apresentam níveis de pressão sonora
ligeiramente mais elevados. Apenas na frequência de 500 Hz nas tarefas de Transporte,
Descarga de Água e de Regresso se distingue perfeitamente o padrão de ruído. As
medições efetuadas em períodos de paragem do Dumper apresentam algumas oscilações e
o ideal seria observar os pontos coincidentes com a linha de tendência (ver Figura 28).
Essa oscilação faz com que haja sobreposição com os níveis das restantes tarefas não sendo
possível, em certas frequências, a sua distinção.
Perante estes resultados, procedeu-se ainda ao cálculo da variância para cada tarefa (Figura
30) mas conclui-se que em algumas frequências obteve-se variâncias altíssimas.
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Carga
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Transporte
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Descarga Britador Primário
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Descarga de Água
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Paragem
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Regresso
Figura 30 – Variância de cada tarefa (Dumper)
Perante esta análise, conclui-se que futuramente deveriam ser feitas medições nas situações
em que o Dumper esteja parado sem influência do meio ambiente. As medições realizadas
neste trabalho foram determinadas num contexto de um dia normal de trabalho na rotina
normal da atividade da pedreira o que implica que possam surgir sempre acontecimentos
que dificultaram a deteção dos padrões de ruído.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 51
5.2 Pá Carregadora
No ciclo de carga realizado pela Pá Carregadora, com a identificação das tarefas não foi
possível detetar o número de ciclos pois neste caso trata-se de uma operação que inclui
tarefas que dependem essencialmente da produção da pedreira e da expedição (ver Figura
31). É na banda de frequência de 1 KHz que melhor se destacam os valores pico de ruído,
ocorrendo estes valores associados à tarefa de carga dos camiões. Esses valores pico
correspondem ao abrir e fechar a porta da cabine para assinar uma guia de autorização de
carga. Concluiu-se também que o número total de valores mais baixos ocorridos em cada
carga efetuada corresponde ao número de baldes descarregados no camião, como se pode
ver na Figura 32 relativa à terceira carga da amostra L7.
Figura 31 – Gráfico da amostra L7 com a identificação das tarefas (Pá Carregadora)
Figura 32 – Correspondência dos valores mais baixos ao número de baldes descarregados
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
52 Discussão dos Resultados
A Figura 33 representa a distribuição de amplitude de cada tarefa, para a totalidade das
amostras recolhidas, onde se pode observar a percentagem de vezes em que foram
atingidos os diferentes níveis de pressão sonora contínua equivalente, com ponderação em
intervalos de 1 dB(A) entre 60 dB(A) a 87 dB(A). Neste caso nota-se que os gráficos
relativos às tarefas:
Abrir/fechar da porta, carga e alimentação de areias, apresentam uma configuração
típica de uma distribuição assimétrica positiva (uma medida de estatística);
Arrumação de stock, descarga no britador primário e deslocação à instalação de
britagem nova, mostram uma forma a tender para uma distribuição normal;
Paragem, não é conclusivo visto que só se encontra esta tarefa em apenas duas
situações.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 53
0
2
4
6
8
10
12
14
16%
dB(A)
Abrir/Fechar PORTA
L7
L8
L9
L10
L110
2
4
6
8
10
12
14
16
%
dB(A)
CARGA na Instalação de Britagem Móvel
L7
L8
L9
L10
L11
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
%
dB(A)
Arrumação de STOCK
L7
L8
L9
L10
L11
0102030405060708090
100
60,0
0 -6
1,00
62,0
0 -6
3,00
64,0
0 -6
5,00
66,0
0 -6
7,00
68,0
0 -6
9,00
70,0
0 -7
1,00
72,0
0 -7
3,00
74,0
0 -7
5,00
76,0
0 -7
7,00
78,0
0 -7
9,00
80,0
0 -8
1,00
82,0
0 -8
3,00
84,0
0 -8
5,00
86,0
0 -8
7,00
%
dB(A)
PARAGEM com motor ligado
L7
L10
L11
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
%
dB(A)
Descarga no Britador
L8
L9
L100
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
%
dB(A)
Alimentação Areias
L8
L9
L10
L11
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
%
dB(A)
INSTALAÇÃO DE BRITAGEM NOVA
L9
L10
L11
Figura 33 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Pá Carregadora)
A Tabela 28 ilustra o quadro resumo da amostra L7. A “actividade produtiva” consiste no
somatório das operações de carga na instalação móvel (Carga IM), descarga no britador
(Britador IM), alimentação na instalação de lavagem de areias (A. Areiras) e tarefas na
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
54 Discussão dos Resultados
instalação nova (IN). A “actividade não produtiva” representa o somatório dos periodos de
paragem, abrir/fechar porta e arrumação de stock na instalação móvel (Stock IM).
Tabela 28 – Quadro resumo em função da amostra L7 (Pá Carregadora)
Arquivo L7
Início 27-03-2012 14:03
Fim 27-03-2012 16:13
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 72,7 58,5 96,5 4,1
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Abrir/Fechar Porta 79,1 55,3 61 96,5 6,3 0:15:15 13%
Carga IM 70,2 33,4 58,5 83,6 3,1 1:11:01 59%
Stock IM 69,2 11 61,1 79,6 2,9 0:29:39 25%
Parado 61,2 0,2 60,8 61,7 0,1 0:03:45 3%
Global 72,7 100 58,5 96,5 4,1 1:59:40 100%
Actividade não produtiva
Actividade Produtiva 59%
41%
27-03-2012 16:13
27-03-2012 14:03
A
Leq
L7
Desvio
padrão
O operador da Pá Carregadora quando faz a carga dos camiões, abre sempre a porta para
receber e assinar a guia de autorização de carga emitida pelo responsável da balança que se
situa na entrada das instalações da pedreira. Este procedimento faz com que, na amostra L7
por exemplo, o operador esteja 13% do tempo total da amostragem a abrir e a fechar a
porta da cabine. Quanto maior for a percentagem de abrir/fechar a porta, maior a
percentagem de actividade não produtiva.
O conjunto total dos quadros resumo em função de cada amostra recolhida na Pá
Carregadora, seguem no Anexo VIII.
De seguida, apresenta-se a comparação de todos os parâmetros considerados na operação
de carga feita pela Pá Carregadora em função de cada tarefa detetada (Tabela 29).
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 55
Tabela 29 – Quadro resumo em função das tarefas (Pá Carregadora)
Fonte Abrir/Fechar Porta Fonte
Tipo de dados Leq Tipo de dados
Ponderação A Ponderação
Início Início
Fim Fim
Leq Duração Duração Leq Duração Duração
específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
L7 79,1 61 96,5 6,3 13% 1:59:40 L7 70,2 58,5 83,6 3,1 59% 1:59:40
L8 79,7 60,2 94,5 6,3 7% 1:39:54 L8 70,9 60,9 85,8 3,2 35% 1:39:54
L9 78,7 63,6 94,4 5,9 9% 1:25:21 L9 70,4 62,7 79,3 2,9 32% 1:25:21
L10 79,1 62,7 93,9 6,4 3% 1:21:42 L10 71,2 59 84,6 3,8 16% 1:21:42
L11 78,2 54 96,2 6,3 9% 2:01:15 L11 72,9 61,8 92,9 4,1 29% 2:01:15
Fonte Fonte
Tipo de dados Tipo de dados
Ponderação Ponderação
Início Início
Fim Fim
Leq Duração Duração Leq Duração Duração
específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
L7 69,2 61,1 79,6 2,9 25% 1:59:40 L7 61,2 61 96,5 6,3 3% 1:59:40
L8 71 62,4 82,9 3 24% 1:39:54 L10 60,9 58,7 62,2 0,3 2% 1:21:42
L9 71,4 63,2 93,6 3,2 37% 1:25:21 L11 60,4 53,7 73,9 4,3 4% 2:01:15
L10 70,9 62,8 76,8 2,5 14% 1:21:42
L11 71,8 54,4 94,6 4,2 21% 2:01:15 Fonte
Tipo de dados
Fonte Ponderação
Tipo de dados Início
Ponderação Fim
Início Leq Duração Duração
Fim específico Lmin Lmax parcial amostra
Leq Duração Duração Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
específico Lmin Lmax parcial amostra L8 70,7 63,5 78,2 2,9 7% 1:39:54
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L9 70,6 64,7 77,6 3,1 5% 1:25:21
L8 71,3 62,6 82,5 3,3 13% 1:39:54 L10 70,4 63 78,3 2,8 4% 1:21:42
L9 70,7 62,7 78,5 3,3 12% 1:25:21 L11 71 62,6 82 3,1 17% 2:01:15
L10 70,7 62,9 80,9 2,7 23% 1:21:42
Fonte
Fonte Tipo de dados
Tipo de dados Ponderação
Ponderação Início
Início Fim
Fim Leq Duração Duração
Leq Duração Duração específico Lmin Lmax parcial amostra
específico Lmin Lmax parcial amostra Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss
Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L9 69,4 62,7 78,3 2,7 5% 1:25:21
L8 70,2 62,7 80,6 2,9 14% 1:39:54 L10 71,6 59 93,1 3 39% 1:21:42
L11 70,7 62 88,2 3 11% 2:01:15 L11 73,5 54,4 94,6 4,2 9% 2:01:15
Carga IM
Leq
A
27-03-2012 14:03
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
Stock IM
Leq
A
27-03-2012 14:03
Desvio
padrão
29-03-2012 12:01
Desvio
padrão
Parado
Leq
A
27-03-2012 14:03
29-03-2012 16:2029-03-2012 16:20
Desvio
padrão
Britador IM
Leq
A
28-03-2012 10:08
Alimentação Areias
Leq
A
28-03-2012 10:08
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
27-03-2012 14:03
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
IN
Leq
A
27-03-2012 14:03
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
Carga S
Leq
A
28-03-2012 10:08
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
Da análise dos quadros resumo, em função da amostra e em função de cada operação,
verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no Pá Carregadora com janelas
fechadas e porta fechada, encontram-se dentro dos limites legais.
Comparando com os resultados obtidos (ver Tabela 5 na página 9 do presente trabalho) no
estudo realizado em explorações de carvão a céu aberto na Índia [Goswami 2012],
publicado recentemente, verifica-se que o operador da Pá Carregadora avaliado neste
estudo, encontra-se exposto a níveis sonoros ainda mais baixos.
Na perspetiva de detetar padrões de ruído nos dados recolhidos na avaliação da Pá
Carregadora, fez-se análise por frequência em dB(A) (Figura 34) e em dB (Figura 35).
Estes gráficos não apresentam uma configuração bem definida.
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
56 Discussão dos Resultados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Abrir/Fechar Porta
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
CARGA na Instalação Móvel
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Arrumação de STOCK
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
PARAGEM com motor ligado
L7
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Descarga no britador
L8
L9
L10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Alimentação Areias
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
CARGA na zona de Stock
L8
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
[dB(
A)]
Frequência 1/1 oitava
Instalação de Britagem Nova
L9
L10
L11
Figura 34 – Análise por frequência em dB(A) (Pá Carregadora)
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 57
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Abrir/Fechar Porta
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
CARGA na Instalação Móvel
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Arrumação de STOCK
L7
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
PARAGEM com motor ligado
L7
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Descarga no Britador
L8
L9
L10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Alimentação Areias
L8
L9
L10
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
CARGA na zona de Stock
L8
L11
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz
Leq
(dB)
Frequência 1/1 oitava
Instalação de Britagem Nova
L9
L10
L11
Figura 35 – Análise por frequência em dB (Pá Carregadora)
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
58 Discussão dos Resultados
De forma a complementar a análise por frequência apresentam-se na Figura 36 os gráficos
de dispersão para cada tarefa que constitui o ciclo de carga feito pela Pá Carregadora com
base nos valores do nível de pressão sonora em linear (dB).
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Abrir/Fechar Porta
Abrir/Fechar Porta
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
CARGA na Instalação Móvel
Carga na Instalação Móvel
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Arrumação de STOCK
Stock IM
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
PARAGEM com motor ligado
Paragem
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Descarga no Britador
Britador IM
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Alimentação Areias
Alimentação Areias
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
CARGA na zona de Stock
Carga S
30
40
50
60
70
80
90
50 500 5000
Leq
(dB
)
Frequência (Hz)
Instalação Nova
Instalação Nova
Figura 36 – Gráficos de dispersão em dB para cada tarefa (Pá Carregadora)
Aos gráficos representados na Figura 36, verificou-se, após várias tentativas e diferentes
tipos de ajustes, que não se ajusta nenhum tipo de linha de tendência, concluindo-se assim
que as amostras divergem muito entre si e notando-se também que em todas as tarefas,
com exceção da paragem, os níveis de ruído mais altos correspondem às frequências de 63
e 125 Hz.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 59
Durante a recolha de dados entre as anotações feitas na ficha de levantamento, encontra-se
o tipo de material que estava a ser carregado/trabalhado em relação a cada tarefa e a zona
em que se encontrava a Pá Carregadora, na prespectiva de encontrar divergências quanto
ao nível de ruído. No entanto, perante os resultados obtidos concluiu-se que não existe
diferença, como se pode ver através da comparação do gráfico da carga na instalação
móvel e da carga na zona de stock. Logo, o tipo de material carregado não é um parâmetro
que influencie os níveis sonoros produzidos.
No que respeita à análise da variância (Figura 37), verifica-se que apresenta valores
díspares.
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Abrir/Fechar Porta
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
CARGA na Instalação Móvel
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Arrumação de STOCK
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
PARAGEM com motor ligado
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Descarga no Britador
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Alimentação Areias
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
CARGA na zona de Stock
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz
Var
iânc
ia
Frequência 1/1 oitava
Instalação Nova
Figura 37 – Variância de cada tarefa (Pá Carregadora)
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
60 Discussão dos Resultados
Segundo esta análise conclui-se que o número e o tipo de tarefas, realizadas pelo operador
da Pá Carregadora num dia de trabalho, são muito variáveis. Isto faz com que para a
deteção de padrões de ruído seja necessário, futuramente, uma campanha de recolha de
amostras superior.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 61
6 CONCLUSÕES
O principal objetivo deste trabalho foi detetar padrões de ruído, no interior da cabine do
Dumper e Pá Carregadora numa pedreira a céu aberto, apoiando-se numa base de dados
de níveis sonoros previamente recolhida e convenientemente preparada para esse fim.
Através dos dados recolhidos fez-se também a avaliação do posto de trabalho dos
manobradores desses veículos.
Este estudo foi bastante importante essencialmente do ponto de vista de contribuir para a
base de dados dos níveis de ruído no interior das cabines destes equipamentos.
Da análise em frequência dos dados provenientes das medições e respetivo tratamento,
conclui-se que foi possível detetar padrões de ruído na operação de carga relativo ao
Dumper e à Pá Carregadora. Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador
verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no interior da cabine destes veículos
encontram-se dentro dos limites legais.
Nos pontos seguintes apresentam-se as conclusões obtidas neste estudo em relação a cada
um dos objetivos.
6.1 Padrões de Ruído
6.1.1 Dumper
Perante a análise feita aos gráficos individualizados de cada ciclo de transporte realizado
pelo Dumper concluiu-se que:
É na banda de frequência de 125 Hz que melhor é detetado o padrão de ruído para a
tarefa de Carga;
Na tarefa de Carga, o número total de valores pico corresponde ao número de
baldes descarregados no Dumper;
Os períodos de paragem do Dumper, com o motor ligado, são caracterizados por
níveis sonoros que variam entre 61,8 e 64,8 dB(A);
As condições atmosféricas interferem com a produtividade pois quando chove é
necessário descarregar a água que se encontra junto com o material carregado antes
de este ser depositado no britador primário;
Os gráficos relativos à distribuição de amplitude das tarefas de transporte, descarga
no britador primário, regresso e descarga de água apresentam uma configuração
mais simétrica do que as restantes;
O tempo de transporte é superior ao tempo de regresso pois a viagem de transporte
é feita com o Dumper cheio e como faz mais esforço demora assim mais tempo;
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
62 Conclusões
As percentagem do valor residual que é relativo às manobras de posicionamento,
variam com a localização da frente de desmonte;
A configuração dos gráficos relativos à análise por frequência em dB(A)
apresentam uma configuração simétrica principalmente nas tarefas de transporte,
descarga no britador primário, descarga de água e regresso;
A forma dos gráficos referentes à análise por frequência em dB exibe um formato
descendente devido aos valores não serem ponderados com o filtro A;
Na análise de regressão não houve um bom ajuste da linha de tendência para cada
tarefa constituinte do ciclo de transporte com exceção da carga onde o ajuste foi do
tipo logarítmica com um R2 igual a 0,96;
Os níveis de ruído apresentados nas tarefas de descarga no britador primário ou de
água são muito idênticos;
A descarga na pilha de stock apresenta níveis de ruído mais elevados do que nos
outros tipos de descargas porque esta tarefa trata da descarga de material de
grandes dimensões (enrocamento para obras marítimas);
Nas baixas frequências, os níveis mais elevados foram atingidos com a operação de
carga e descarga na pilha de stock;
O transporte e o regresso apresentam níveis de ruído praticamente iguais logo a
carga do Dumper não tem influência;
Os gráficos na generalidade, apresentam uma amplitude de níveis de ruído maior
nas baixas frequências do que nas altas frequências.
As medições efetuadas em períodos de paragem do Dumper apresentam algumas
oscilações e o ideal seria observar uma constante. Essa oscilação faz com que haja
sobreposição com os níveis das restantes tarefas não sendo possível, em certas frequências,
a sua distinção. A explicação para este acontecimento pode ser o facto de haver influência
do ruído residual do ambiente circundante.
Tendo em conta que as medições realizadas neste trabalho foram determinadas num
contexto de um dia normal de trabalho onde surgiram acontecimentos imprevisíveis,
apenas foi possível detetar padrões de ruído para a tarefa de carga na banda de frequência
de 125 Hz e na análise de regressão (equação logarítmica).
6.1.2 Pá Carregadora
Depois do estudo realizado com base nos gráficos individualizados de cada ciclo de carga
realizado pela Pá Carregadora concluiu-se que:
É na banda de frequência de 1 KHz que melhor é detetado o padrão de ruído para a
tarefa de Carga;
Na tarefa de carga, o número total de valores mais baixos corresponde ao número
de baldes descarregados nos camiões;
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 63
Os períodos de paragem da Pá Carregadora, com o motor ligado, são
caracterizados por níveis sonoros que variam entre 53,7 e 62,7 dB(A);
A condição de abrir/fechar a porta para assinar a autorização para a carga do
camião interfere com a produtividade;
Nos gráficos relativos à distribuição de amplitude, as tarefas de abrir/fechar a porta,
carga e alimentação na instalação de lavagem de areias apresentam uma
configuração típica de uma distribuição assimétrica positiva, e as tarefas de
arrumação de stock, descarga no britador primário e deslocação à instalação de
britagem nova, mostram uma forma a tender para uma distribuição normal;
Os gráficos relativos à análise por frequência em dB(A) e dB não apresentam uma
configuração tipicamente conhecida.
Na análise de regressão não foi possível ajustar nenhum tipo de linha de tendência,
de onde se conclui que as amostras são muito divergentes;
Em todas as tarefas, com exceção da paragem, os níveis de ruído mais altos
correspondem às frequências de 63 e 125 Hz;
O tipo de material tratado e a zona na pedreira não influencia o nível de ruído.
O número e o tipo de tarefas, realizadas pela Pá Carregadora num dia de trabalho
considerado normal, são muito variáveis e conclui-se que para a deteção de padrões de
ruído seja necessário, futuramente, uma campanha de recolha de amostras superior.
6.2 Avaliação do Posto de Trabalho
6.2.1 Dumper
Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador verifica-se que todos os valores
obtidos para o ruído no Dumper com janelas fechadas e porta fechada, encontram-se dentro
dos limites legais.
Verificou-se que é durante a tarefa de carga que são encontrados os valores mais elevados
para o parâmetro LCpico.
Para uma duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho Te = 8h, verifica-se que
o nível de exposição diária ao ruído no posto de trabalho (LEX,8h) em causa é igual a 74,9
dB(A) com uma incerteza expandida associada igual a 2,2 dB, para um intervalo de
confiança unilateral de 95% (k=1,65).
A situação mais desfavorável seria adicionando o valor da incerteza ao valor do nível de
exposição diária (LEX,8h + U (LEX,8h)), onde o valor de LEX,8h seria majorado para 77,1
dB(A). Foi este o critério usado para a comparação do valor medido com o limite legal.
Mesmo analisando a situação mais desfavorável, o valor obtido é inferior ao Valor de Ação
Inferior (VAI = 80 dB(A)). Assim sendo, pela aplicação da legislação em vigor, não se
Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
64 Conclusões
propõe nenhuma medida para a redução dos riscos ligados à exposição dos trabalhadores
ao ruído durante a sua atividade.
O nível mais elevado de pressão sonora de pico (LCpico) encontrado ao longo dos vários
dias de amostragem, mantendo a situação de análise, corresponde ao valor mais
desfavorável igual a 131,4 dB(C) sendo este também inferior ao Valor de Ação Inferior
(VAI = 135 dB(C)).
A partir da análise do conteúdo do trabalho, conclui-se que o nível de exposição ao ruído
dos manobradores de Dumper na pedreiras a céu aberto onde foi realizado o estudo, não
causa risco para a audição dos mesmos. Mas, mesmo perante o panorama encontrado, na
perspetiva da prevenção dos riscos para a saúde dos trabalhadores, é fundamental o
acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância adequada da
saúde.
6.2.2 Pá Carregadora
Os valores obtidos para o ruído dentro da cabine da Pá Carregadora com janelas fechadas
e porta fechada, a que o manobrador está exposto, encontram-se dentro dos limites legais.
É durante a operação de abrir/fechar a porta, que está associada à tarefa de carga, que são
encontrados os valores mais elevados para o parâmetro LCpico.
Para uma duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho Te = 8h, verifica-se que
o nível de exposição diária ao ruído (LEX,8h) dentro da cabine da Pá Carregadora é igual a
72,5 dB(A) com uma incerteza expandida associada igual a 2,1 dB, para um intervalo de
confiança unilateral de 95% (k=1,65).
Para a situação mais desfavorável (LEX,8h + U (LEX,8h)), onde o valor de LEX,8h seria
majorado para 74,6 dB(A), o valor obtido é inferior ao Valor de Ação Inferior (VAI = 80
dB(A)). Perante isto, não se propõe nenhuma medida para a redução dos riscos ligados à
exposição dos trabalhadores ao ruído durante a sua atividade. Mas propõe-se uma melhoria
que consiste em substituir o sistema de assinatura do operador nas guias de autorização de
carga pelo uso de um “PDA” onde este está em comunicação com o responsável da
balança. Assim diminuía-se o tempo de atividade não produtiva e evitava-se a exposição ao
ruído exterior quando se abre a porta.
O nível mais elevado de pressão sonora de pico (LCpico) encontrado ao longo dos vários
dias de amostragem corresponde ao valor mais desfavorável igual a 131,7 dB(C) sendo
este também inferior ao Valor de Ação Inferior (VAI = 135 dB(C)).
Perante esta análise, deve-se adotar as mesmas medidas em relação ao Dumper no que diz
respeito ao acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância
adequada da saúde dos operadores das Pás Carregadoras.
Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto
Coelho, Ana 65
7 PERSPECTIVAS FUTURAS
No futuro, poderá ser realizada a avaliação de exposição ao ruído noutros postos de
trabalho relativos à mesma atividade económica e respetiva análise de pormenor para
detetar padrões.
Poderá também ser realizada a avaliação de exposição ao ruído aos mesmos postos de
trabalho avaliados neste estudo mas relativos a outro tipo de empresas e/ou veículos de
marcas/modelos distintos de forma a obter valores que possam ser comparáveis.
Na perspetiva de continuar este estudo futuramente deveriam ser feitas medições nas
situações em que o Dumper esteja parado sem influência do meio ambiente de modo a
considerar esta tarefa como padrão para comparar com outras. Em relação à deteção de
padrões de ruído no interior da cabine da Pá Carregadora, deveria fazer-se uma campanha
de recolha de amostras superior.
Coelho, Ana 67
8 BIBLIOGRAFIA
BRAGA, C. Ruído Ocupacional. In. FEUP, 2011.
COELHO, A.S.M. Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em
Pedreiras a Céu Aberto. In MESHO. Porto-Portugal: FEUP, 2012.
COSTA, S. AND AREZES, P. 2012. A retrospective reflection/investigation on
occupational noise exposure. In Proceedings of the International Symposium on
Occupational Safety and Hygiene, Guimarães - Portugal2012, 161 - 162.
DIOGO, M.F.T., FREIXO, M.A.G. AND TEIXEIRA, M.A.M. A Gestão da Prevenção de
Riscos Profissionais. In.: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2005, vol. 2, p. 224-237.
FERREIRA, C., BRANCO, J.C. AND BAPTISTA, J.S. 2011. Relação entre ruído e
variáveis do processo de carga e transporte na indústria extractiva a céu aberto. In
Proceedings of the 6º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia, Maputo2011.
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Minas. Lisboa: Direcção Geral de Energia e Geologia, 2010, vol. 45, p. 3-17.
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MATOS, M.L. Análise da Exposição ao Ruído na Indústria Extractiva face à evolução
tecnológica. In.: Instituto Geológico e Mineiro, 2001, p. 49-55.
MATOS, M.L. Consequências da aplicação da nova legislação sobre ruído nos locais de
trabalho, à indústria extractiva. In O.D. ENGENHEIROS. 7º Congresso Internacional de
Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho. Porto - Portugual, 2007.
MATOS, M.L., BAPTISTA, J.D.S. AND DIOGO, M.T. Relação entre o Ruído e as
variáveis do processo produtivo na Indústria Extractiva a Céu Aberto. In.: FEUP, 2011.
MIGUEL, A.S.S.R. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Edtion ed.: Porto
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NANDA, S.K. AND TRIPATHY, D.P. Machinery noise prediction in opencast mines
using CONCAWE model: A case study. In Noise & vibration worldwide. 2010, p. 26-32.
OSHA - FACTS28 Avaliação económica da prevenção dos acidentes de trabalho ao nível
das empresas 2002.
OSHA. Novos Riscos Emergentes para a Segurança e Saúde no Trabalho. In.: Agência
Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2009, p. 11-12.
PANDEY, R.K., THOTE, N.R. AND SINGH, T.N. Development of statistical model for
prediction of occupational noise exposure to SDL operators in Indian underground coal
mines. In Noise & vibration worldwide. 2011.
SENSOGUT, C. AND CINAR, I. An empirical model for the noise propagation in open
cast mines – A case study. In ELSEVIER. www.elsevier.com/locate/apacoust, 2007, p.
1026-1035.
SUNG-HEE, K. Interior noise analysis of a construction equipment cabin based on
airborne and structure-borne noise predictions. Journal of Mechanical Science and
Technology 26 (4) (2012) 1003~1009, 2012, vol. 26, no. 4.
ANEXOS
Anexo I – Ficha técnica Dumper TEREX TR 45
Anexo II – Ficha técnica Pá Carregadora CAT 966H
Anexo III – Despacho de aprovação do modelo do sonómetro
Anexo IV – Fichas de levantamento de dados no Dumper
Anexo V – Fichas de levantamento de dados na Pá Carregadora
Anexo VI – Gráficos de cada ciclo das amostras recolhidas no Dumper
Anexo VII – Quadros resumo em função de cada amostra (Dumper)
Anexo VIII – Quadros resumo em função de cada amostra (Pá Carregadora)
ANEXOS
ANEXO I
Ficha técnica Dumper TEREX TR45
5
6
ANEXO II
Ficha técnica Pá Carregadora CAT 966H
9
10
ANEXO III
Despacho de aprovação do modelo do sonómetro
13
14
ANEXO IV
Fichas de levantamento de dados no Dumper
17
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:22:15 Fim 11:43:29
Operações
Carga 10:22:00 10:34:45 10:51:00 11:07:50 11:33:57
Ida (cheio) 10:26:43 10:41:52 10:56:00 11:12:50 11:39:20
Desc. água - - - - -
Descarregar
Primário 10:30:10 10:45:00 11:00:45 11:16:40 11:43:25
Volta (vazio) 10:31:00 10:46:00 11:01:45 11:17:35 11:43:29
Fim ciclo 10:36:20 10:50:28 11:07:00 11:21:00 -
nº de baldes 12 15 13 14 14
Duração ciclo 0:14:20 0:15:43 0:16:00 0:13:10 0:09:32
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 07-12-2011
Verificado Validado Aprovado
enrocamento e a descarga foi feita na pilha de stock
Pessoas
responsáveis
16:50
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
corresponde a paragem de 1minuto
Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340
+ 0,2 dB
- 0,5 dB
Data: Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
DumperEquipamento
Hora:
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)
0:13:45
húmido e muito pouca inclinação
Condições Atmosféricas
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 10
+/- 8
Hora:
Tempos
No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.
01 dB Solo
9:54
L 61
1:08:45
Hora:
18
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:46:10 Fim 15:43:40
Operações
Carga 14:46:42 15:01:57 15:19:32 15:34:37
Ida (cheio) 14:51:00 15:06:59 15:24:27 15:39:10
Desc. água - - - -
Descarregar
Primário 14:55:00 15:11:30 15:28:42 15:43:33
Volta (vazio) 14:56:22 15:12:12 15:29:37 15:43:54
Fim ciclo 15:00:06 15:17:22 15:33:57 -
nº de baldes 14 14 14 13
Duração ciclo 0:13:24 0:15:25 0:14:25 0:09:17
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 07-12-2011
Verificado Validado Aprovado
ida à oficina
Pessoas
responsáveis
16:50
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
corresponde a paragem de 1minuto
Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340
+ 0,2 dB
- 0,5 dB
Data: Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
DumperEquipamento
Hora:
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)
0:13:08
húmido e muito pouca inclinação
Hora:
Condições Atmosféricas
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 10
+/- 8
Hora:
Tempos
No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.
01 dB Solo
9:54
L 62
0:52:31
19
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 16:00:45 Fim 16:26:53
Operações
Carga 16:01:17 16:17:15
Ida (cheio) 16:06:16 16:22:25
Desc. água - -
Descarregar
Primário 16:10:33 -
Volta (vazio) 16:11:26 -
Fim ciclo 16:16:10 -
nº de baldes 14 12
Duração ciclo 0:14:53 0:05:10
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 10
+/- 8
Hora:
Tempos
01 dB Solo
9:54
L 63
0:20:03
Hora:
Equipamento
Hora:
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)
0:10:01
húmido e muito pouca inclinação
Condições Atmosféricas
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 07-12-2011
Verificado Validado Aprovado
corresponde a paragem de 1minuto
Pessoas
responsáveis
16:50
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.
Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340
+ 0,2 dB
- 0,5 dB
20
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:12:00 Hora: 11:45:00
T ºC 13 Humidade 46,1 T ºC 27,5 Humidade 22,4 T ºC Humidade
Nebulosi. não Chuva não Nebulosi. não Chuva não Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:05:50 Fim 11:55:31
Operações
Carga 10:06:27 10:19:57 10:38:00 10:50:39 11:11:57 11:24:02 11:35:46 11:46:50
Ida (cheio) 10:11:50 10:31:25 10:43:05 10:56:00 11:16:23 11:28:12 11:39:48 11:50:38
Desc. água - - - - - - - -
Descarregar
Primário 10:15:30 10:34:40 10:46:35 10:59:40 11:20:00 11:31:50 11:43:14 11:54:20
Volta (vazio) 10:16:35 10:35:13 10:47:21 11:00:30 11:20:48 11:32:37 11:44:00 11:55:15
Fim ciclo 10:18:50 10:37:10 10:49:36 11:07:45 11:22:55 11:34:50 11:45:57 -
nº de baldes 12 9 11 11 11 10 10 10
Duração ciclo 0:12:23 0:17:13 0:11:36 0:17:06 0:10:58 0:10:48 0:10:11 0:08:25
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 10-01-2012
Verificado Validado Aprovado
rebentamento posicionamento da pá
Pessoas
responsáveis
16:20
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
Pá giratória de rastos HIATCHI 650
menos carga e não arrancou de imediato porque não ouviu o sinal
- 0,3 dB
- 0,5 dB
Data: Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
Hora:
Equipamento
0,33
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:12:20
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Condições Atmosféricas
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,71
Tempos
01 dB Solo
9:41
L 65
1:38:40
21
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:04:19 Fim 14:14:49
Operações
Carga 14:04:55
Ida (cheio) 14:08:25
Desc. água -
Descarregar
Primário 14:11:49
Volta (vazio) 14:12:36
Fim ciclo 14:14:49
nº de baldes 9
Duração ciclo 0:09:54
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
Hora:
Tempos
01 dB Solo
9:41
L 66
0:09:54
Equipamento
Hora:
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:09:54
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Hora:
Condições Atmosféricas
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 10-01-2012
Verificado Validado Aprovado
Pessoas
responsáveis
16:20
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
Pá giratória de rastos HIATCHI 650
no final do ciclo houve rebentamento numa bancada superior
- 0,3 dB
- 0,5 dB
22
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 14:30:00 Hora: 14:30:00
T ºC 20,2 Humidade 35% T ºC 20,2 Humidade 35% T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:25:06 Fim 16:06:53
Operações
Carga 14:25:35 14:36:24 14:47:26 14:59:03 15:10:13 15:22:26 15:34:11 15:45:59 15:57:39
Ida (cheio) 14:29:01 14:40:05 14:51:26 15:02:31 15:14:30 15:26:06 15:37:58 15:49:41 16:01:45
Desc. água - - - - - - - - -
Descarregar
Primário 14:32:30 14:43:35 14:55:00 15:05:59 15:18:06 15:29:44 15:41:36 15:53:24 16:05:54
Volta (vazio) 14:33:12 14:44:17 14:55:46 15:06:53 15:18:56 15:30:36 15:42:27 15:54:13 16:06:48
Fim ciclo 14:35:17 14:46:16 14:57:46 15:09:00 15:21:14 15:32:47 15:44:34 15:56:18 -
nº de baldes 9 9 9 9 10 9 9 9 9
Duração ciclo 0:09:42 0:09:52 0:10:20 0:09:57 0:11:01 0:10:21 0:10:23 0:10:19 0:09:09
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,6
Tempos
01 dB Solo
9:41
L 67
1:31:04
Equipamento
0,8
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:10:07
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Condições Atmosféricas
Hora:
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 10-01-2012
Verificado Validado Aprovado
Pessoas
responsáveis
16:20
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
Pá giratória de rastos HIATCHI 650
- 0,3 dB
- 0,5 dB
23
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora: 13:50:00
T ºC 10,2 Humidade 50,3% T ºC 10,2 Humidade 62,6% T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 9:55:40 Fim 11:52:39
Operações
Carga 9:56:01 10:07:03 10:18:24 10:29:50 10:41:03 10:52:40 11:04:31 11:17:21 11:30:27 11:42:56
Ida (cheio) 9:58:41 10:09:48 10:20:52 10:32:24 10:43:50 10:55:40 11:07:24 11:21:11 11:33:30 11:46:25
Desc. água - - - - - - - - - -
Descarregar
Primário 10:02:37 10:13:43 10:25:01 10:36:20 10:47:50 10:59:36 11:11:35 11:25:28 11:37:40 11:51:07
Volta (vazio) 10:03:24 10:14:37 10:25:46 10:37:06 10:48:37 11:00:38 11:12:30 11:26:12 11:38:30 11:52:10
Fim ciclo 10:05:27 10:16:47 10:27:40 10:39:20 10:50:50 11:02:46 11:15:18 11:28:30 11:40:45 -
nº de baldes 7 7 7 6 6 7 7 8 7 7
Duração ciclo 0:09:26 0:09:44 0:09:16 0:09:30 0:09:47 0:10:06 0:10:47 0:11:09 0:10:18 0:09:14
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 11-01-2012
Verificado Validado Aprovado
O material é mais fino o que provoca menor nível de ruído durante a carga.
Pessoas
responsáveis
16:34
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
ao 4ºminuto abriu e fechou as 2portas blocos maiores
Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)
- 0,3 dB
+ 0,0 dB
Data: Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
DumperEquipamento
1,14
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:09:56
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Hora:
Condições Atmosféricas
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,6
Tempos
Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.
01 dB Solo
9:17
L 68
1:39:17
24
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora: 13:50
T ºC 10,2 Humidade 50,3 T ºC 12,7 Humidade 62,6 T ºC Humidade
Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 13:52:37 Fim 16:16:36
Tarefas
Carga 13:52:39 14:04:55 14:17:42 14:29:24 14:42:43 14:55:32 15:08:54 15:22:00 15:34:46 15:48:00 16:07:38
Transporte 13:55:38 14:07:29 14:20:25 14:32:39 14:45:46 14:58:28 15:11:53 15:25:16 15:37:47 15:51:00 16:10:55
Desc. água - - - - - - - - - - -
Descarga B.
Primário 13:59:59 14:11:56 14:24:46 14:37:37 14:50:07 15:03:39 15:16:29 15:29:27 15:42:28 15:55:27 16:16:35
Regresso 14:00:50 14:12:55 14:25:18 14:38:27 14:51:05 15:04:30 15:17:30 15:30:12 15:43:19 15:56:12 -
Fim ciclo 14:02:53 14:15:35 14:27:25 14:40:35 14:53:37 15:06:38 15:19:54 15:32:31 15:45:32 16:03:56
nº de baldes 7 5 6 7 7 7 7 7 7 7 7
Duração ciclo 0:10:14 0:10:40 0:09:43 0:11:11 0:10:54 0:11:06 0:11:00 0:10:31 0:10:46 0:15:56 0:08:57
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,6
Tempos
Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.
01 dB Solo
9:17
L 69
2:00:58
Equipamento
1,14
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:11:00
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Condições Atmosféricas
Hora:
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 11-01-2012
Verificado Validado Aprovado
O material é mais fino e provoca menor nível de ruído durante a carga.
Pessoas
responsáveis
16:34
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
4 minutos parado devido ao rebentamento
Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)
- 0,3 dB
+ 0,0 dB
25
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora: 13:55:00
T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 9:59:03 Fim 10:10:22
Operações
Carga 9:59:11
Ida (cheio) 10:02:59
Desc. água -
Descarregar
Primário 10:08:06
Volta (vazio) 10:09:01
Fim ciclo -
nº de baldes 7
Duração ciclo 0:09:50
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,92
Tempos
01 dB Solo
9:22
L 70
0:09:50
Equipamento
0,6
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:09:50
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Hora:
Condições Atmosféricas
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 12-01-2012
Verificado Validado Aprovado
No final do ciclo, a remoção do material de desmonte mudou para outra frente.
Pessoas
responsáveis
16:17
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
Pá giratória de rastos CAT 374 DL
- 0,2 dB
- 0,3 dB
26
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora: 13:55:00
T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:24:17 Fim 11:53:35
Operações
Carga 10:24:18 10:36:21 10:48:56 11:02:14 11:14:57 11:28:37 11:43:00
Ida (cheio) 10:27:35 10:39:50 10:52:41 11:04:39 11:18:47 11:32:39 11:46:54
Desc. água 10:30:22 10:42:43 10:55:37 11:08:21 11:22:07 11:36:02 11:49:57
Descarregar
Primário 10:32:42 10:44:47 10:57:41 11:10:27 11:24:09 11:38:35 11:51:42
Volta (vazio) 10:33:35 10:45:44 10:58:34 11:11:37 11:25:21 11:39:42 11:52:17
Fim ciclo 10:35:21 10:47:32 11:00:17 11:13:47 11:27:32 11:41:17 -
nº de baldes 7 7 7 6 7 7
Duração ciclo 0:11:03 0:11:11 0:11:21 0:11:33 0:12:35 0:12:40 0:09:17
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 12-01-2012
Verificado Validado Aprovado
Carga de material com blocos maiores e com água.
Pessoas
responsáveis
16:17
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
A operação de "Desc. Água" demora +/- 1min e o resto é posicionamento do dumper.
Pá giratória de rastos CAT 374 DL
- 0,2 dB
- 0,3 dB
Data: Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
DumperEquipamento
0,6
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:11:23
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Hora:
Condições Atmosféricas
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,92
Tempos
01 dB Solo
9:22
L 71
1:19:40
27
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 38
Altura Peso 87
Marca Terex Modelo TR45
Nº anos
de serviço
empresa
21 2
Ago-07
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: 10:10:00 Hora:
T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 13:39:13 Fim 16:06:43
Operações
Carga 13:39:18 13:51:59 14:05:54 14:19:03 14:32:03 14:45:39 14:59:55 15:11:17 15:25:19 15:40:42 15:54:55
Ida (cheio) 13:45:28 13:55:52 14:09:38 14:22:53 14:35:15 14:49:34 15:03:05 15:14:15 15:28:43 15:44:33 15:58:52
Desc. água - 13:58:38 14:12:53 14:26:13 14:38:58 14:53:13 - 15:17:49 15:32:33 15:47:48 16:02:04
Descarregar
Primário 13:48:33 14:02:03 14:14:58 14:27:56 14:41:00 14:55:41 15:07:06 15:20:08 15:35:38 15:50:43 16:04:53
Volta (vazio) 13:49:13 14:03:11 14:15:58 14:29:01 14:42:01 14:56:38 15:08:02 15:21:07 15:36:58 15:51:48 16:06:32
Fim ciclo 13:50:58 14:05:03 14:17:53 14:30:43 14:44:03 14:58:38 15:09:53 15:23:43 15:39:03 15:53:13 -
nº de baldes 12 6 7 7 5 6 6 6 7 6 7
Duração ciclo 0:11:40 0:13:04 0:11:59 0:11:40 0:12:00 0:12:59 0:09:58 0:12:26 0:13:44 0:12:31 0:11:37
Duração Total
da Leitura
Calibração
FinalCorreção Hora
V.ida
(Km/h)
V.volta
(Km/h)+/- 8
+/- 5
0,92
Tempos
A operação de "Desc. Água" demora +/- 1min e o resto é posicionamento do dumper.
01 dB Solo
9:22
L 72
2:13:38
Equipamento
0,6
Local/Percurso
Frente desmonte p/ B.Primério
0:12:09
pouco húmido com troços de inclinação acentuada
Hora:
Condições Atmosféricas
Observações:
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Operador
Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas
1,73
A
Estado do
equipamento
Manobrador
Dumper
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
2007
Contactos
Data: Data: Data:
Ruído no Posto de Trabalho
Elaborado
Data: 12-01-2012
Verificado Validado Aprovado
enrocamento e a descarga foi feita na pilha de stock
Pessoas
responsáveis
16:17
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
2minutos para l impar os espelhos
Pá giratória de rastos CAT 374 DL
- 0,2 dB
- 0,3 dB
ANEXO V
Fichas de levantamento de dados na Pá Carregadora
31
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:16:42 Fim 12:02:53
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
L 6
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Nº anos no posto de
trabalho
Medição do Ruído
Estado do
equipamento
SolSol
Hora:
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas
1,52
B
9:41
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 27-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:33
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,3 dB
- 0,2 dB
Data: Data: Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
33
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:03:28 Fim 16:13:06
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
Hora:
Data:
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas
1,52
B
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 27-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:33
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,3 dB
- 0,2 dB
Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
9:41
L 7
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
SolSol
34
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:03:28 Fim 16:13:06
Calibração
FinalCorreção Hora
16:44:00 camião 0/40 7
16:20:00 - - - I. Britagem Nova
14:51:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock
15:01:00 camião 0/4 5 às 15h05 recebe a guia
14:56:00 camião 0/4 7 às 15h recebe a guia
15:42:00 camião 0/40 2
Medição do Ruído
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
01 dB Solo
- 0,2 dB 9:41
L 7
14:14:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock
14:12:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock
14:21:00 stock 4/8 -
14:15:00 camião 0/40 7
14:27:00 camião 4/8 4
14:24:00 stock 0/4 -
14:36:00 camião 0/40 8
14:32:00 camião 0/40 8
15:06:00 camião 0/40 6
15:11:00 stock 0/4 -
15:15:00 camião 0/40 6 recebeu a guia às 15:32
15:29:00 camião 0/4 8
15:25:00 stock 0/4 -
15:53:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock
15:42:00 camião 0/4 2
16:44:00 camião 0/4 7
17:49:00 camião 0/40 6
16:01:00 camião 0/40 7
15:56:00 camião 0/40 6
Data: 27-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,3 dB 16:33
Elaborado Verificado Validado Aprovado
35
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:08:24 Fim 12:00:27
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
SolSol
Hora:
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 28-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:42
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,2 dB
- 0,2 dB
Data: Data:
1,52
B
9:43
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
L 8
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
36
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:08:24 Fim 12:00:27
Calibração
FinalCorreção Hora
Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,2 dB 16:42
Elaborado Verificado Validado Aprovado
11:44:00 stock 0/4 -
11:40:00 camião 0/4 4
11:37:00 camião 0/4 5
11:31:00 camião 0/4 6
11:29:00 britador rachão -
11:24:00 camião 0/40 7
11:08:00 camião (Stock) 0/4 -
11:04:00 camião 4/12 6
11:00:24 camião 0/4 5
10:58:30 stock 0/4 -
10:56:13 stock 0/40 -
10:52:49 alimentação areias -
10:48:11 alimentação areias - passado 1min abriu a porta
10:45:00 stock 0/40 -
10:43:47 britador rachão -
10:41:07 stock 0/4 -
10:26:50 camião 0/40 6
10:37:11 britador rachão -
10:30:00 camião 0/40 7
10:21:09 britador rachão -
10:19:08 camião 0/4 4
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
Medição do Ruído
01 dB Solo
- 0,2 dB 9:43
L 8
11:23:00 stock 0/4 -
37
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
Hora:
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 28-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:42
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,2 dB
- 0,2 dB
Data: Data:
1,52
B
9:43
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
L 9
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
SolSol
38
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21
Calibração
FinalCorreção Hora
Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,2 dB 16:42
Elaborado Verificado Validado Aprovado
16:00:49 camião 0/4 4
15:51:48 stock 0/40 -
15:50:38 alimentação areias -
15:36:24 stock 0/4 -
15:32:38 camião 0/40 4
15:26:38 I.Britagem Nova - -
15:22:26 camião 0/4 4
15:18:50 camião razar -
15:11:58 stock 0/4 -
15:10:48 britador rachão -
15:09:19 stock 0/40 -
15:02:55 camião 4/8 8
15:01:25 stock rachão -
14:59:15 stock 0/40 -
14:56:20 camião razar -
14:51:55 camião 0/40 7
14:45:19 stock 0/40 -
14:43:24 alimentação areias -
14:39:34 britador rachão -
14:34:46 camião 0/40 7
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
Medição do Ruído
01 dB Solo
- 0,2 dB 9:43
L 9
39
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:14:59 Fim 12:01:08
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
9:44
L 10
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
SolSol
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 29-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:31
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,3 dB
- 0,3 dB
Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Hora:
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas
1,52
B
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
40
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 10:14:59 Fim 12:01:08
Calibração
FinalCorreção Hora
Data: 29-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,3 dB 16:31
Elaborado Verificado Validado Aprovado
11:45:54 stock 4/20 -
11:39:59 camião 0/4 4
11:34:06 I.Britagem Nova - -
11:22:30 stock rachão -
11:20:26 I.Britagem Nova - -
11:18:02 stock 4/20 -
11:15:05 stock rachão -
11:13:16 stock 4/20 -
11:09:21 alimentação areias -
11:07:45 stock 4/20 -
11:03:08 camião 0/4 4
11:01:23 britador rachão -
10:52:14 I.Britagem Nova - -
10:50:33 I.Britagem Nova razar -
10:38:39 I.Britagem Nova - -
10:37:01 I.Britagem Nova - -
10:31:59 camião 0/4 -
10:25:49 stock 0/40 -
10:24:00 britador rachão -
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
Medição do Ruído
01 dB Solo
- 0,3 dB 9:44
L 10
41
Empresa
CAE Rev 3 Observações
Função/Catego
riaNome Idade 52
Altura Peso 52
Marca CAT Modelo 966H
Nº anos de
serviço
empresa
26 24
Pneus Percurso
Cabine
Tempo
médio do
ciclo
FechadasTipo de
piso
Hora: Hora:
T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade
Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva
V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento
Obs.: Obs.: Obs.:
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 13:50:07 Fim 16:20:49
Banda oitava:
Calibração
FinalCorreção Hora
Data:
Seco
Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock
Resultado
1 KHz
Condições Atmosféricas
Observações:
V (Km/h) 2 a 10
01 dB Solo
9:44
L 11
os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de
transporte/carregamento
Medição do Ruído
SolSol
Ruído no Posto de Trabalho
Pessoas
responsáveisContactos
Elaborado
Data: 29-03-2012
Verificado Validado Aprovado
16:31
Pedreira X
Exploração para produção de agregados
- 0,3 dB
- 0,3 dB
Data: Data:
08121
Porta/Janelas abertas/fechadas
Ano Fabrico
Ano entrada ao serviço na empresa
Hora:
Posto de Trabalho
Local/Percurso
Manobrador
Pá CarregadoraEquipamento
Operador
Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas
1,52
B
Nº anos no posto de
trabalho
Estado do
equipamento
42
Sonómetro
Marca/Modelo
Calibração
inicialCorreção Hora
Leitura nº Início 13:50:07 Fim 16:20:49
Calibração
FinalCorreção Hora
Data: 29-03-2012 Data: Data: Data:
- 0,3 dB 16:31
Elaborado Verificado Validado Aprovado
16:05:51 stock areias -
16:04:37 stock areias -
15:45:29 stock areias -
15:44:11 camião 0/4 1
15:32:23 stock 0/40 -
15:24:24 camião 4/8 7
15:17:34 I.Britagem Nova - -
15:15:30 stock 0/40 -
15:05:27 I.Britagem Nova - -
14:58:36 stock 0/40 -
14:56:26 alimentação areias -
14:52:23 camião 8/20 5
14:49:00 camião 0/4 5
14:42:59 camião 8/20 7
14:38:45 stock 0/40 -
14:31:50 camião areias 6
14:22:47 camião 0/4 4
14:17:03 camião 0/4 7
14:11:11 camião 16/40 7
14:04:21 camião 0/4 6
13:59:49 camião 0/4 7
Resultado
Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações
Medição do Ruído
01 dB Solo
- 0,3 dB 9:44
L 11
ANEXO VI
Gráficos de cada ciclo de amostras recolhidas no Dumper
45
Figura 1 – Amostra L61, ciclo 1
46
Figura 2 – Amostra L61, ciclo 2
47
Figura 3 – Amostra L61, ciclo 3
48
Figura 4 – Amostra L61, ciclo 4
49
Figura 5 – Amostra L62, ciclo 1
50
Figura 6 – Amostra L62, ciclo 2
51
Figura 7 – Amostra L62, ciclo 3
52
Figura 8 – Amostra L63, ciclo 1
53
Figura 9 – Amostra L65, ciclo 1
54
Figura 10 – Amostra L65, ciclo 2
55
Figura 11 – Amostra L65, ciclo 3
56
Figura 12 – Amostra L65, ciclo 4
57
Figura 13 – Amostra L65, ciclo 5
58
Figura 14 – Amostra L65, ciclo 6
59
Figura 15 – Amostra L65, ciclo 7
60
Figura 16 – Amostra L66, ciclo 1
61
Figura 17 – Amostra L67, ciclo 1
62
Figura 18 – Amostra L67, ciclo 2
63
Figura 19 – Amostra L67, ciclo 3
64
Figura 20 – Amostra L67, ciclo 4
65
Figura 21 – Amostra L67, ciclo 5
66
Figura 22 – Amostra L67, ciclo 6
67
Figura 23 – Amostra L67, ciclo 7
68
Figura 24 – Amostra L67, ciclo 8
69
Figura 25 – Amostra L68, ciclo 1
70
Figura 26 – Amostra L68, ciclo 2
71
Figura 27 – Amostra L68, ciclo 3
72
Figura 28 – Amostra L68, ciclo 4
73
Figura 29 – Amostra L68, ciclo 5
74
Figura 30 – Amostra L68, ciclo 6
75
Figura 31 – Amostra L68, ciclo 7
76
Figura 32 – Amostra L68, ciclo 8
77
Figura 33 – Amostra L68, ciclo 9
78
Figura 34 – Amostra L69, ciclo 1
79
Figura 35 – Amostra L69, ciclo 2
80
Figura 36 – Amostra L69, ciclo 3
81
Figura 37 – Amostra L69, ciclo 4
82
Figura 38 – Amostra L69, ciclo 5
83
Figura 39 – Amostra L69, ciclo 6
84
Figura 40 – Amostra L69, ciclo 7
85
Figura 41 – Amostra L69, ciclo 8
86
Figura 42 – Amostra L69, ciclo 9
87
Figura 43 – Amostra L69, ciclo 10
88
Figura 44 – Amostra L71, ciclo 1
89
Figura 45 – Amostra L71, ciclo 2
90
Figura 46 – Amostra L71, ciclo 3
91
Figura 47 – Amostra L71, ciclo 4
92
Figura 48 – Amostra L71, ciclo 5
93
Figura 49 – Amostra L71, ciclo 6
94
Figura 50 – Amostra L72, ciclo 1
95
Figura 51 – Amostra L72, ciclo 2
96
Figura 52 – Amostra L72, ciclo 3
97
Figura 53 – Amostra L72, ciclo 4
98
Figura 54 – Amostra L72, ciclo 5
99
Figura 55 – Amostra L72, ciclo 6
100
Figura 56 – Amostra L72, ciclo 7
101
Figura 57 – Amostra L72, ciclo 8
102
Figura 58 – Amostra L72, ciclo 9
103
Figura 59 – Amostra L72, ciclo 10
ANEXO VII
Quadros resumo em função de cada amostra no Dumper
107
Arquivo L61
Início 07-12-2011 10:22
Fim 07-12-2011 11:43
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,6 62,5 93,4 4,2
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 73,3 30,1 63,7 93,4 4,3 0:26:03 32%
Transporte 75,2 25,9 62,8 82,2 3,3 0:14:44 18%
Descarga B.Primário 72,7 7,4 62,5 79,7 3,2 0:07:24 9%
Regresso 74,5 29,3 64,2 83,3 3,7 0:19:14 24%
Paragem/Cruzamento 69,8 5,9 64,5 78,6 2,2 0:11:31 14%
Descarga pilha stock 70,8 0,6 63,7 76,1 3,6 0:00:52 1%
Residual 69,8 0,7 64,5 75,9 2,7 0:01:26 2%
Global 73,6 100 62,5 93,4 4,2 1:21:14 100%
Actividade não produtiva
Actividade Produtiva 84%
16%
07-12-2011 11:43
07-12-2011 10:22
A
Leq
L61
Desvio
padrão
Arquivo L62
Início 07-12-2011 14:46
Fim 07-12-2011 15:43
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,6 63,2 89,7 4,3
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 71,7 22,8 64,3 89,7 3,6 0:20:05 35%
Transporte 75,1 44,6 63,9 84,6 3,7 0:18:13 32%
Descarga B.Primário 74 8,1 64,5 81,7 3,9 0:04:12 7%
Regresso 74,5 21,9 64,2 84,5 3,5 0:10:16 18%
Paragem/Cruzamento 66,9 1,1 63,2 73,6 1,8 0:02:53 5%
Residual 70,3 1,5 65,9 76,3 2,8 0:01:51 3%
Global 73,6 100 63,2 89,7 4,3 0:57:30 100%
Actividade Produtiva 92%
Actividade não produtiva 8%
Desvio
padrão
L62
07-12-2011 14:46
A
Leq
07-12-2011 15:43
108
Arquivo L63
Início 07-12-2011 16:00
Fim 07-12-2011 16:26
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,3 63,2 86,2 3,7
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 72,2 27,4 64,5 86,2 3,3 0:09:13 35%
Transporte 74,8 20,9 63,6 81,6 3,4 0:03:52 15%
Descarga B.Primário 72,4 3,9 65,4 78,1 3,3 0:01:14 5%
Regresso 73 14,1 65,4 76,8 2,5 0:03:55 15%
Paragem/Cruzamento 67,2 0,8 65,5 73,8 1,4 0:00:53 3%
Residual 74,1 32,8 64,7 83,7 4 0:07:01 27%
Global 73,3 100 63,6 86,2 3,7 0:26:08 100%
Actividade Produtiva
Actividade não produtiva
Desvio
padrão
70%
30%
07-12-2011 16:00
A
Leq
L63
07-12-2011 16:26
Arquivo L65
Início 10-01-2012 10:05
Fim 10-01-2012 11:55
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 71,7 58,7 93,9 3,3
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 70,6 16,3 63,3 91,2 3,2 0:36:08 33%
Transporte 76,3 49,7 63,9 85,4 3 0:28:32 26%
Descarga B.Primário 70,7 3,1 62,4 78,1 3,1 0:06:30 6%
Regresso 74,3 21,9 63,8 84,8 3,7 0:20:03 18%
Paragem 71,2 4,1 64,2 84,1 3,1 0:07:43 7%
Residual 70,6 4,9 65,7 77,6 1,8 0:10:45 10%
Global 73,5 100 62,4 91,2 4,2 1:49:41 100%
10-01-2012 11:55
Desvio
padrão
17%
Actividade Produtiva 83%
Actividade não produtiva
L65
Leq
A
10-01-2012 10:05
109
Arquivo L66
Início 10-01-2012 14:04
Fim 10-01-2012 14:14
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,5 63,2 85,5 3,9
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 70,8 18,2 65,7 85,5 2,8 0:03:31 33%
Transporte 76 57,6 68 80,7 2,3 0:03:24 32%
Descarga B.Primário 70,2 3,5 63,2 74,1 2,7 0:00:47 7%
Regresso 73 18,9 66,3 79,7 3,1 0:02:12 21%
Residual 68,3 1,7 67,2 69,8 0,7 0:00:36 6%
Global 73,5 100 63,2 85,5 3,9 0:10:30 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 94%
Actividade não produtiva 6%
10-01-2012 14:04
A
Leq
L66
10-01-2012 14:14
Arquivo L67
Início 10-01-2012 14:25
Fim 10-01-2012 16:06
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,7 63,8 86,6 3,8
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 71,7 21,1 63,8 86,6 3,6 0:34:15 34%
Transporte 75,7 50,7 64,4 83,4 2,5 0:32:46 32%
Descarga B.Primário 71,5 4,4 64,4 77,6 2,8 0:07:24 7%
Regresso 74,1 18,1 65,5 81,5 2,6 0:16:48 17%
Residual 71 5,6 64,8 78,2 2,1 0:10:34 10%
Global 73,7 100 63,8 86,6 3,8 1:41:47 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 90%
Actividade não produtiva 10%
L67
Leq
A
10-01-2012 14:25
10-01-2012 16:06
110
Arquivo L68
Início 11-01-2012 9:55
Fim 11-01-2012 11:52
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 74 61,8 93 3,6
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 71 12,5 64,5 85,7 2,6 0:29:39 25%
Transporte 76 54,2 64,1 84,1 2,6 0:40:53 35%
Descarregar B.Primário 71,8 4,3 61,8 79,9 3,1 0:08:33 7%
Regresso 74,8 20,2 64,9 83,2 3,1 0:20:03 17%
abrir/fechar Portas 82,8 2 72,6 93 5,1 0:00:19 0%
Residual 70,6 6,8 64,6 85 2,2 0:17:32 15%
Global 74 100 61,8 93 3,6 1:56:59 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 85%
Actividade não produtiva 15%
L68
Leq
A
11-01-2012 9:55
11-01-2012 11:52
Arquivo L69
Início 11-01-2012 13:52
Fim 11-01-2012 16:16
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 74,8 63,5 86,4 3,8
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 71,4 9,4 66,5 84,5 2,2 0:29:58 21%
Transporte 77,4 56,7 66,1 86,4 3 0:45:34 32%
Descarga B.Primário 72,8 3,8 63,5 81 3,1 0:08:35 6%
Regresso 75,5 18,8 65,4 82,9 3,1 0:23:23 16%
Rebentamento 68,7 0,8 65,4 74,6 1,6 0:04:43 3%
Residual 71,6 10,5 65,8 81,7 2,7 0:31:46 22%
Global 74,8 100 63,5 86,4 3,8 2:23:59 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 75%
Actividade não produtiva 25%
L69
Leq
A
11-01-2012 13:52
11-01-2012 16:16
111
Arquivo L70
Início 12-01-2012 9:59
Fim 12-01-2012 10:10
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 77,6 64,8 85 4
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 73,1 12,1 64,8 80 1,8 0:03:49 34%
Transporte 79,9 76,5 68,5 85 3,2 0:05:07 45%
Descarga B.Primário 73,1 2,9 67,5 79,8 2,2 0:00:55 8%
Residual 75,8 8,5 69,7 83,6 3,6 0:01:28 13%
Global 77,6 100 64,8 85 4 0:11:19 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 87%
Actividade não produtiva 13%
L70
Leq
A
12-01-2012 9:59
12-01-2012 10:10
Arquivo L71
Início 12-01-2012 10:24
Fim 12-01-2012 11:53
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 75,7 62 86,8 3,6
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Carga 73,3 16,6 62,1 85 2,7 0:25:48 29%
Transporte 77,6 38,1 64,2 85,6 3,2 0:22:05 25%
Descarga B.Primário 73,1 4,2 62 84,5 2,5 0:06:54 8%
Regresso 77,5 18,9 67,4 86,4 3,4 0:11:13 13%
Descarga água 75,3 14,9 63,2 86,6 3,9 0:14:47 17%
Residual 74,5 7,2 66 81,4 3 0:08:31 10%
Global 75,7 100 62 86,6 3,6 1:29:18 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 74%
Actividade não produtiva 26%
L71
Leq
A
12-01-2012 10:24
12-01-2012 11:53
112
Arquivo L72
Início 12-01-2012 13:39
Fim 12-01-2012 16:06
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 77,4 63,7 90,1 3,6
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Paragem 71 0,3 69,5 82,9 1,2 0:02:01 1%
Carga 75,2 17,2 64,6 90,1 2,9 0:42:24 29%
Transporte 79,6 42,1 65,1 87,4 3,3 0:37:40 26%
Descarga B.Primário 74,7 4,1 68,8 81 2,4 0:11:20 8%
Regresso 78,9 18,4 63,7 86,4 3,4 0:19:14 13%
Descarga água 76,2 10,6 65,5 86,5 3,1 0:20:40 14%
Descarga pilha stock 74,3 0,2 66,3 81,6 3,4 0:00:39 0%
Residual 76,3 7 68,3 84,8 2,6 0:13:32 9%
Global 77,4 100 63,7 90,1 3,6 2:27:30 100%
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 75%
Actividade não produtiva 25%
L72
Leq
A
12-01-2012 13:39
12-01-2012 16:06
ANEXO VIII
Quadros resumo em função de cada amostra na Pá Carregadora
115
Arquivo L7
Início 27-03-2012 14:03
Fim 27-03-2012 16:13
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 72,7 58,5 96,5 4,1
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Abrir/Fechar Porta 79,1 55,3 61 96,5 6,3 0:15:15 13%
Carga IM 70,2 33,4 58,5 83,6 3,1 1:11:01 59%
Stock IM 69,2 11 61,1 79,6 2,9 0:29:39 25%
Parado 61,2 0,2 60,8 61,7 0,1 0:03:45 3%
Global 72,7 100 58,5 96,5 4,1 1:59:40 100%
27-03-2012 14:03
A
Leq
L7
Desvio
padrão
Actividade não produtiva
Actividade Produtiva 59%
41%
27-03-2012 16:13
Arquivo L8
Início 28-03-2012 10:08
Fim 28-03-2012 12:00
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 72,4 60,2 94,5 3,5
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Abrir/Fechar Porta 79,7 34,7 60,2 94,5 6,3 0:06:32 7%
Carga IM 70,9 24,3 60,9 85,8 3,2 0:34:42 35%
Stock IM 71 17,1 62,4 82,9 3 0:23:38 24%
Britador IM 71,3 10,3 62,6 82,5 3,3 0:13:14 13%
A.Areias 70,7 5 63,5 78,2 2,9 0:07:27 7%
Carga S 70,2 8,6 62,7 80,6 2,9 0:14:21 14%
Global 72,4 100 60,2 94,5 3,5 1:39:54 100%
L8
28-03-2012 10:08
A
Leq
28-03-2012 12:00
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 70%
Actividade não produtiva 30%
116
Arquivo L9
Início 28-03-2012 14:20
Fim 28-03-2012 16:31
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 72,5 62,7 94,4 3,5
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Abrir/Fechar Porta 78,7 37,4 63,6 94,4 5,9 0:07:33 9%
Carga IM 70,4 19,6 62,7 79,3 2,9 0:27:05 32%
Stock IM 71,4 29,4 63,2 93,6 3,2 0:31:55 37%
Britador IM 70,7 7,8 62,7 78,5 3,3 0:10:07 12%
A.Areias 70,6 3,2 64,7 77,6 3,1 0:04:14 5%
IN 69,4 2,6 62,7 78,3 2,7 0:04:27 5%
Global 72,5 100 62,7 94,4 3,5 1:25:21 100%
28-03-2012 14:20
A
Leq
L9
28-03-2012 16:31
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 54%
Actividade não produtiva 46%
Arquivo L10
Início 29-03-2012 10:14
Fim 29-03-2012 12:01
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 71,7 58,7 93,9 3,3
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Abrir/Fechar Porta 79,1 16 62,7 93,9 6,4 0:02:24 3%
Carga IM 71,2 14 59 84,6 3,8 0:13:08 16%
Stock IM 70,9 11,2 62,8 76,8 2,5 0:11:05 14%
Britador IM 70,7 18 62,9 80,9 2,7 0:18:47 23%
A.Areias 70,4 3,1 63 78,3 2,8 0:03:26 4%
Parado 60,9 0,1 58,7 62,2 0,3 0:01:18 2%
IN 71,6 37,6 59 93,1 3 0:31:34 39%
Global 71,7 100 58,7 93,9 3,3 1:21:42 100%
L10
Leq
A
29-03-2012 10:14
29-03-2012 12:01
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 82%
Actividade não produtiva 18%
117
Arquivo L11
Início 29-03-2012 13:50
Fim 29-03-2012 16:20
Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio
padrão
Leq A dB 73,1 53,7 96,2 4,8
Arquivo
Tipo de dados
Ponderação
Início
Fim
Leq Leq Duração Percentagem
específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo
Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %
Parado 60,4 0,2 53,7 73,9 4,3 0:05:11 4%
Abrir/Fechar Porta 78,2 30,5 54 96,2 6,3 0:11:22 9%
Carga IM 72,9 27,7 61,8 92,9 4,1 0:35:21 29%
Stock IM 71,8 15,6 61,3 83,5 3,2 0:25:29 21%
A.Areias 71 10,3 62,6 82 3,1 0:20:12 17%
Carga S 70,7 6,2 62 88,2 3 0:13:12 11%
IN 73,5 9,4 54,4 94,6 4,2 0:10:28 9%
Global 73,1 100 53,7 96,2 4,8 2:01:15 100%
29-03-2012 13:50
A
Leq
L11
29-03-2012 16:20
Desvio
padrão
Actividade Produtiva 65%
Actividade não produtiva 35%