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DETERMINAÇÃO CE URÂNIO E TÚRIO POR
FLUORESCENCIA DE RAIOS-X EM MINÉRIOS E DERIVADOS
Iwon* Mutatio Sato
DISSERTAÇÃO E TESE • IEA 120
IEA DT-120JANEIRO/1979
CONSELHO DELIBERATIVO
MEMBROS
Klaus Rüinach - Presidente
Roberto D'Utra Vaz
Helcio Modesto da Co?'a
Ivano Humbert Marche»
Adrrur Cervellini
PARTICIPANTES
Hegir» clitarjet» Azevedo Beretta
Fiávio Gon
SUPERINTENDENTE
Rcmulo Ribeiro Pieroni
DISSERTAÇÃO E TESE • IEA 120 JANEIRO/1Í7»
IEA DT 120
DETERMINAÇÃO DE URÂNIO E TÔRIO POR
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X EM MINÉRIOS E DERIVADOS
Ivont MuMco Sito
- Am da Tacnobfli Motim" - Ortarador Dr.
da JNN» dt 1I7I, no liwtttMo da fnaifii At*miea.
INSTITUTO Df tNIRQIA ATÔMICA
•AO PAULO-MAUL
Série DISSERTAÇÃO E TESE IEA
IN IS Catagorits and DMcriptort
BI1
B16
Uranium
Uranium ora»
Thorium
Thorium oras
X-rty fluoraKtnct analysis
Noii: A radMs, onoamte • cenc*tt« ••» d* rwponiabindMlf dai tutom.
SUMARIO
Pagina
CAPITULO I
1 - INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I I
2 - CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS 3
2.1 - Fenômeno da Fluorescéncia 32.2 - Intensidade Fluorescente de um Elemento em Misturai Multioomponentes 42.3 - Determinação da RadiaçJo de Fundo na Linha Fluorescent* da um Elemento 102.4 - Efeito Matriz - Escolha da um Método para a Preparação de Amostras * 112.5 - Estudo da Interferincia dos Elemento» Associados na Medida da Raia UUt (n • 2) . . . 13
2.6 - Método de Dupla-Diluição 16
CAPITULO'III
3 _ PARTC EXPERIMENTAL 20
3.1 - Preparação de Amottras a Padrões 20
3.1.1 - Reagentes Utilizados . 20
3.1.2 - Procedimento 20
3.2 - Equipamento Utilizado a Condições Estabelecida» no Espectrometro de RiiocXDurante a Opereçio . 21
3.Z1 - Espectrometro da Ratos-X 21
3.2.2 - Estabelecimento dai Condições de Operaçlo no Espectrometro 22
3 . 3 - Análiia da Urlnio 22
3.3.1 - Comportamento das RadiecAe» Características ULa da I f e 2» Ordem 22
3.3.2 - Determinaçio Exparimanttl do Coeficiente de Regressão k • j í M |a)/ iTF , l tt) . . . 263.3.3 - Determinaçio do Teor d* Ferro em Minério* 263.3.4 - Determinação do Teor da Urlnio pala Medida da Rediecfc ULa (n • 2) 34
1 4 - Analise de T6rio 40
3.4.1 - Comportamento das RadiecOw Características Th La ( n * 1), ThL? ( « • 1) •
ThL/nn«3) 403.4.2 - Determinação do Teor da Torto pala Medida da Radiação ThLa In - 1 > 40
CAPITULO IV
4 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES 66
REFERENCIAS BIBLIO RÂFICAS 68
DETERMINAÇÃO DE URÂNIO E TORIO POR
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X EM MINÉRIOS E DERIVADOS
Ivona Mulako Sato
RESUMO
Ai amornai McolhkM taaMU^n minaria do Morro do Agntinho, Poço» d* Cafcfca. Mina Gmh •concantrado d« Monazita da Nuclaomon. cufa ctracnrhtica é a wa comptaxMadt, tipo dl maMrWfraquanamanta ancontndo na tacnologia nudaar.
P n • praparaclo d* amoMrai optou* ptla furto, ond» • amoatra é fundfdi am borax na MM torna natural,propondo-** auim, antlm* daqutwi alamanlo» win trainnanto química
Na anMiia di urânio, o «falto dt abaorçfo d* farro uiaiiiuj na Knha caractarbtica ULfl di üoundi ordnn fMcorrigido maamaticanwiM, no lugar da tua aliménaçio por atparaofo qufrnka
A dim inlnata*u di torlo iajallzoo4i paio naliudu da dupfaHMuHa»» ondi dtvanai laiBai
Ol*cu»*« a practato am funcfo do coafManw da «ariaoSo porcantual a axatMIo do método.
CAf/TULO I
1 - INTRODUÇÃO
É da tntarawa na tacnolooja nuclaar, dasanvolvar método* dt anélim d* rotina, principalfrwnttpara •lamantoi actnídiot am matariait complaxot.
A tfcntca dt anilíw por fluoratotncia dt ralot-X, anquadra-M dtntr* at tfcnicM d t anéíltaqualiutiva a quantitativa pala comprovaçfo da tua raptdai a pracitfo qua a matma ofaraoa um anélittt,
Etta trabalho cnntitta na vartficacio da viabilidadt d l uma artéllta por fluorateancta d l niot-X,pai* alamanuit urlnio a torio am matariait complaxot, tam nanhum trat»"Tanto qufmloo dt ttptraçlodot alamantot eonttituintat da amottra.
Ttmbém foi <>:; to da attudo o comportamanto dt mat radiaçflot • U M tpUetbilidadt dt anélittpari balxMj mtdiat a tltat oonotntrtçOat do atamanlo ifn QuattM^
Com esta finalidade, escolheu-se os minérios de Morro do Agostinho de Poços de Caldas, MinasGerais, para a determinação de urânio e concentrado (te monazita para determinação de tòrio, dentrediversos materiais disponíveis.
Metais e metais alcalmos terrosos como: feiro, cálcio, cobre, 21 rico e níquel já foramdeterminados com sucesso em minério (losforito de Olinda - PE) por fluorescência em nosso
Sob o enfoque de uma metodologia da determinação du teor de urânio em materiais complexos,a escolha dos minérios do Morro do Agostinho é justificada pela sua composição básica: contém grandesquantidades de silício, cerca de 50%, cerca de 10% de cálcio, potássio e sódio; ferro, zircònio, chumbo,vanádio em tot no de 5% e muitos outros elementos em concentrações abaixo de 1 % " . Nestesmateriais, o urânio está presente em baixas concentrações variando entre 0,1 — 1,0% em U j O , . Asamostras de minério escolhidas para a determinaçSo de teor de urânio pela série de amostragens sâo OSdenominados: IEA 1, IEA-3. IPR-2. Sc 39, Sc 89 e Sc-161.
Por outro lado, o concentrado de tôrio da Nucleornort, que é derominado Torta rr?2, é umconcentrado de monazita, portanto, muito rica em terras raras como disprosio, samário, lantânio,neodfmio, etc; além da presença dos metais como zircònio, prata, cádmio, chumbo e metais alcalinos •alcalinos terrosos, inclusive a presença de urânio, ao redor de 3% na forma úmida. Este materialportanto oferece alto grau de complexidade devido a sua composição. O tòrio está presente nesta tort*em altas concentrações variando entre 20 - 30% de ThOj, na forma úmida.
Uma visão geral dos parâmetros envolvidos na medida da intensidade fluorescente de umelemento numa mistura multicomponente e seu comportamento para diferentes concentrações (baixas,médias « altas) estão sumarizados no item 2.2.
A preparação de amostras é um fator da maior importância para a precisão e exatidão dequalquer análise por fluorescência de raios-X. Os tópicos principais que participam da escolha e osfatores que conduziram a escolha de um método de preparação de amostras, estão contidos no item 2.4.
A utilização de uma dada radiação característica de um elemento numa mistura depende docomponente associado. Numa certa mistura, portanto, torna-se necessário estudar comportamentos dediversas raias presentes de elemento na amostra para a verificação da viabilidade de analise pela medidadas suas intensidade*.
Comportamentos das radiações de urânio e tório presentes na amostra tstão contidos,respectivamente, nos itens 3.3.1 e 3.4.1.
A determinação d* urânio realizou-se através da medida da intensidade de raia ULa de 2"ordem. Vet if icou-se que f.ta radiação sofre efeito d* absorção do elemento ferro. Correções matemáticasforam introduzidas, no kugar de eliminação de ferro por um tratamento químico. O equacionamentodesta correção 4 contido no item 2.5.
A exatidão do método empregado para analise de urlnio, foi conferida através de um minériopedrão (pitibblenda) da Agencie Internacional da Energi* Atômica IIAEA).
O tõrio foi determinado na amostra pela medida da intensidade da radiação Th La de t* ordem.O motivo que levou è escolhe do método da duple-dilutcio a oi fundamentos desta teoria estão contido*no item 2.5.
A «xatidão do método de análise de tôrio não foi determinada, por não ter sido encontrado umpedrão adequado como a da urénio. Determinotue a precisão do método empregado.
Todo o procedimento, desde a preparaefo de amostrai, condições estabelecida* no
espactròmetro, obtenção da dadoi experimentais a cálculo» realizados para a detarmlnaçlo da teor da••fro, urânio a torto estio contidoi no capitulo I I I .
Realizou-se uma anilise estatística1181 como:
- determinação da equação da rata
- varianca
- desvio padrio
- exatidio do método a
- precisSo do método.
No final de cada analise encontra-ta o resumo do tratamento estatístico realizado.
CAPfTULO I I
2 - CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
2.1 - Fenômeno da Fluorescancia
Quando os materiais t io irradiados por raios-X, uma porçlo da energia incidente é absorvida.Nesta processo, um elétron de um itomo é removido do nível da energia normal. O elétron abtorvt aenergia total da raios-X, onde uma fracio é consumida no trabalho da ramoçio do aMvon do átomo a aenergia restante aparece como energia cinética do fotoelétron.
A remoção de um elétron, numa determinada camada de um itomo, somente é possível quandoo quantum da energia absorvida for maior que a energia desta nível. Quando estas condições nlo afopreenchidas, elétrons nio podam s*r removido» a o fenômeno da ftuoretctncia nlo pode ocorrer. Com atjecio da um elétron aparece um buraco • e m é preenchido paio elétron das camadas eletrônicasvizinhas; nana processo da transiçio emita uma radlecio da energia correspondente a diference daenergia existente ên»ê dois níveis.
Mosaiay descobriu uma lelacio entre o comprimento de onda das linhas análogas a o numeroatômico do elemento emitente.
(2.1)
Z - número atômico
X » comprimento da onda
A diferença de energia qua resulta da transiçio da um elétron da um nível pari outro, éexpressa como um "quantum" de raios-X da energia lw.
tw = AE = E, = E,
ondr.
E( a Ef sao energias nos níveis inicial • final, respectivamente.
A energia total de um nível é dada:
• nJ hJ
onde:
m - massa do elétron
e = carga do elétron
F = carga parcial de um núcleo que afeta um elétron individual
n = números quãnticot
h - constante de Planck
Por exemplo, quando um elétron de camada L e n = 2 é transferido para camada K com n = 1,a diferença de energia liberada é dada por:
2 f m eJ F l 1 IA E = l ! (2.3)
I 2 21l
h1 I2 21
Se um elétron é expelido da camada K e ocorre Vansiçlo do elétron das camadas L, M, N;originam-te ai radiaçon da série K (K^ K«). Se ocorre transiçSo dai camadas M, N e O para a camadaL, originam-se as radiações da série L (L^ La, L. e Lj) e se ocorrem trensioBes do elétron dat camadasN, 0 para a camada M, originam-se as radiações da série M (Mg, M^, M ).
Estas radiações características, que possuem energias diferentes, portanto, comprimento (1*qndas diferentes tab utilizadas para a identificação e anélíse quantitativa dos elementos.
2.2 - Intensidade Fluorescente de um Elemento em Misturas Multicomponentes
Assumindo uma amostra constituída de elementos: A, B, C . . . . . cu|as concentrações em patotio CA> CB , C c , a toma de todas as concentraçSet é:
A intemidad* fluorescente emitida pelo elemento A, provocada pela incidência da radiaçãoprimaria do tubo f\ê amottra é calculada.
Seja a intensidade primária do tubo, num intervalo da comprimento cia onda entre A • dX. iguala N0(X) dX fotons/cm'/Mg. A radiacio incide sobre a superffcie da amostra segundo um 'ngulo ^
A radiacio primária que causa fluoresctncie decrasce exponencialmantt em intensidade amedida em que aumenta a profundidade de penetraçio. Todo elemento contribui para o decréscimo naintensidade, de acordo com sua concentraçio e coeficiente de absorçio de massa. O coeficiente deabsorçio de massa de um composto é a média ponderada do coeficiente de absorçio de massa dos ele •nientos componentes.
(X)
onde:
Ci = fraçlo do i-ésimo elemento na mistura
(tHÁ) = coeficiente de absorçio de massa do i-ésimo elemento para o comprimento da onda
X.
Considerando um feixe incidente de 1 cm1 de saccio reta (Figura 2. l i antes de alcançar acamada dx numa profundidade x, a radiacio primária incidente atravessa a massa 1 cm* xJsen fc ondep é a densidade média d? amostra. A intensidade inicial N (X)dX é reduzida para N(X.xWX dada por:
o
NIA.XWX = M g a w x t - " w " p / l " *
e na camada dx a quantidade dN(X,x) de raios-X é absorvida pela massa dxp/sen f , ou seja:
dN(X.x) = N(X,x)dXji(X)dxj>/sen*
A intensidade absorvida exclusivamente pelo elemento A na camada dx é:
dN(X,x)
Todot o» rtfveli á* «oergia do «tomo contribui ptr» a ebsorcio. Pari o cálculo da intensidadefluorescente do espectro Kv » fraçlo correspondente ao espectro do nível K á dada por S - - 1/SK. Oestado excitado de nível dt energia K produt emlssio da radiacio fluorescente de ratos-X com certaprobabilidade de WK . A fraçlo da radiacio fluorescente devido • linha Ka t dado por pK . Todos os
' parámentros do elemento A que dependem somente do número atômico tio concentrados num fator .
Parte da radiação primaria dNtA.x). que i absorvida peta «'nada dx, contribui para • radiaçãofluorescente e aparece como tinha KQ do elemento A.
A intensidade d N A desta linha é:
dNA<X,x)
N(X,x)dX E A C A ^ A <X)pdx/sen\|i
A radiação fluorescente que se origina na camada dx, é emitida •iniformemente em todas a*Uma iraçâo q passa através do coli.-nador em direção ao cristal analisador. O feixe emergente
a m uma secçio de 1 cm1 .sen rf/sen ^ . onde <ii é o ângulo entre a radiação emergent* • • superfície daamostra. Esta atravessa uma massa de xp/sen ii antes de emergir.
Figura2.1 - Cálculo da Intansfdade Fluorescente: Hadiaçto Fluoreicente Produxtòa i a Camada tfx• uma Profundidade x
Antii de «mergir da superfície da amostra, a radlaclo de comprimento da onda a é abwrvkí»wpontnclalmtnti pelo fator: • - " W v / n n #
A Intensidade d N A ao emergir da superfície da amostra é portanto-
A innmidad* N A ê obtida a partir da dN A tazando-sa a imaa/acto am X «do aapaco do tub») aam asptssura d i amostra h. O limitt da intaoraçto am tompriman» da onda do «ipactro é dt Xg(compr imtnto dt onda mínimo do asptctro do tubo) a XA (barraira dá absorçfa K do asamanaa A). ParaX > XA M riios-X nio possuam antrgia suf kwntt para axcitar a caraeiarfstica K do alamanto.
NA = —— E A C A / MA(X)0No(X)dA / dxaxp{-ig(|i(X)/ian»+4al/san1')}" " * X. *
onda:
X* - comprimento dt onda mínimo do tspactro
X. ~* barraira dt absorção K do alamanto A
h - asptssura do mataria!
Na prática «arifica-st qua a profundidada dt panttraçio dos rakM-X h é na maioria doa casos daordam dt microns, ao passo qua a asptssura da amostra h iam am aaral asjunt milfimvos, Com o toloacima podt-ta considarir h = —, am ralaçio a 5 o qua parmitt obtar uma tolucio limplai para atntapaçio tm x.
XA 0AM H (MM.
sen*
Introduzindo cotf icwnta da absoroio dt massa dos atamamos fica:
\{X) dX
' ^ ' san* s tn* '1 C_ [ •
san* ' ^ ' san* s tn*
A convSHiicfo dos alamantos individuais para a absorcio poda sar ascrito am fimçiocomo ast* dtf InWo abaixo:
M(X) «ito)—7 • —T
Substituindo m aquaclo inMrtor, tamos:
XA ...IX) N.(X)dXE A C A
A intensidade fluorescente do elemento A numa mistura pode ser expressa como uma funçlo daintensidade fluorescente produzida pelo elemento A puro, isto é, numa amostra contando 100% doelemento A.
XA n.{\) N (X)dX
A 1 0 ° sen* "• ^ í
A integral em X pode ser resolvida em termos de comprimento d* onda efetivo'17 ' X.
N A
NA100
XA C,
X, C A ^ A ' "
* A "
/X,
***A
) +
A(X)
(X) N dXO
Cp f i _ (ft) + , .
No(X) dX
A(o)
C A M A ( X ) N (X)A A O
CA i A ( a ) + CB i B l « ) 4 . . . » • * '
iiAUJ No(X)
íA(a) ° A
Assumindo que em ambos os casos, a radiação é produzida pelo mesmo intervalo decomprimento de onda do espectro primário de raio» X, e que o valor do comprimento da onda efetivo Xpode ser considerado o mesmo em ambos os casos, a razio da intensidade é simplificada.
Se considerarmos uma mistun binaria constituída da elementos A e B de consideraçõesCA +C B = », o chamado coeficiente de regressão'171 é obtido:
N A CA
"ü = r + M - r i- ( Z 6 )
N A 100 U A * " S K " A B
onde:
%coeficiente da regressSo = r._ - -= (2.7)
* B »iAfa)
A relaclo mtr* a intensidade fluorescente N A a a concantraçlo C A do alamanto A I daramen»expressa paio coeftcienta da ragrasdo. 0 valor rAB permita determinar a eurvatura da curva dacalíbraçio, porque ala expressa todas as interações entre ot componente».
Trlt caso» »lo possível», pela análise da expresslo (2.6).
1? eaao-.
^ ( f t » C A N A 1 0 0
Ú < ' ' N > C N
i».
3? CMO:
CA N A ,00100 (2.9)
> 1 N. =CA N A 100
C A N A 100 (2.10)
c A + d-c A )^
Mo prim*:ro caio (Figura 2.2), i curva ti* calibraçio é localizada acima da diagonal (a), nosagundo caio «Ia coincide com a diagonal (b) a no terceiro cato, ala 4 localizada abaixo da diagonal ic).
Concentração C^
Figura 2 J - Raprttanttcfb Gráfica da Vaf iaçlo da Intantldada Fluoraictnte da um Ekmanto am Funçioda tua Concantracto (para eoncantra«õai alta* a médias)
Quando M analisa um dado elemento preiente tm média» ou altas concamracdat, wrflct-ft umaaetntuads intartarlncia dos componantas associados.
A Intansideda fluorasoantt da um alamanto am médias concentrações ( 1 0 " ' - 1 0 * ' ) Iproporcional t concentraçlo do alamanto am quastfo. Isto é a curva da calibraçio st torna uma linharata. Isto poda ter demonstrado a partir da relaclo (26) ; como CA tend» è zero. a Intensidadefluorescente do alamanto A fica:
10
N A =CA N A 100
•AB(2.11)
A inclinação da curva de calibração, depende somente do componente associado, porque amagnitude de absorção de raios-X é diferente para diferentes componentes associados (Figura 2.3).
Numa analise de um elemento presente em baixas concentrações, nJo s* verifica umainterferência inter-elementar acentuada como no caso anterior, porém, ela está sempre presente.
Fif ura 2.3 - Repretentaçfo Gráfica da Variaçfo da Intensidad* Fluorescente dt um Elamento em Funcfoda sua Concentrado (part concentrações biixas)
2.3 - btttrminacao da Radiado d* Fundo na Linha Fluoraseanct da um Eltmanto
A radiaçlo da fundo dt linha fluorescente dt um alimento poda comportar-M dt trls formas:
t) poòt permanecer conjunta com t variação do comprimanto d» onda. Ntstt caio. adttarminaçlo da radiiçio da fundo 4 f.ita mtdindo-s* a Intimidada tm qualquer pontoao rador d* linha.
b| poda variar linearmente com o comprimanto da onda. Sui Inttnsidada poda wrdeterminada pela medida dai intensidade» tm doi* comprimanto» dt onda, uma è dlraiu *ogtra I esquerda do pico. O valor dtiajtdo da radiaçlo d* fundo pode ttr determinadopala média aritmética dt duas medidas.
onda:
B 1} = intensidade da radiacio tie fundo no pico da linha fluorescente.
11, I] = intensidade da radiação de fundo a esquerda e a direita do pico,respectivamente.
20], 20 t e 26, = posição de ângulo (20) de Bragg no ico, à esquerda a a direita do pico,respectivamente.
c) a radiação de fundo varia não linearmente nas vizinhanças da linha fluorescente. Aintensidade da radiação de fundo no comprimento de onda desejado sob a linhacaracterística pode ser determinada pelas medidas da radiação de fundos em váriasposições a direita e à esquerda da linha determinando-se asfvn a forma da sua curva econsequentemente a sua intensidade.
2 . 4 - Efeito Matrix17-161 - Escolha de um Método para a Preparação da Amostra*
A base da espectrometria quantitativa de fluorescencia de raios-X tem por finalidade adeterminação do teor de um certo elemento numa mistura (matriz), utilizando-se a medida daintensidade de uma as linhas características emitidas pelo mesmo.
A intensidade fluorescente de um elemento numa mistura, não to é dependente da suaconcentração, propriedades e espectro de radiação excitante, mas também da concentração • propriedadedos elementos associados.
O erro residual sistemático, causado pela amostra á chamado de efeito matriz que poüe serprovocado por:
- interação elementar - efeito de ausorção primária e secumjana de raios-X e efeito de
"tncarecimento" (enhancement)'91
- efeitos fislcos - causados pelo tamanho de partículas, efeito de superfície a estadoquímico.
Um dos efeitos de maior predominância para as medidas das intensidades fluorescentes é oafeito de absorção, onda sua magnitude I dependente dos diferentes coeficientes de absorção da massados componentes da matriz. Este fator freqüentemente dificulta a preparação de amostras padrões dacomposição similar a da amostra, impossibilitando uma eomparaclo direta entre as intensidades.
O fenômeno de "encarecimento" se manifesta como efeito matriz quando a radiaciofluorescente da um elemento 4 fortemenie absorvido pelo outra Sua contribuição é normalmente maiorquando o elemento a sar encarecido está preunte em baixas concentrações ou o elemento qua podaencarecer está presente am altas concentrações. Como e maior porção da radiação fluorescente, 4entretanto, produzida pala radiação primária da uni tubo d* raloe-X, a encltação Intertlemantar a,algumas vazes, da manor importância.
Outro efeito predominante nas intensidade; fluorescentes é o tamanho das partículas •superfícies rugosas das amostias. A medida da fluorescência está diretamente relacionada com o volumereal da amostra, pois a rediacão fluorescente é dependente da profundidade de penetração efetiva daradiação primária do tubo de raios-X. Isto requer uma necessidade de espécimes completamentehomogêneos. Se por exemplo, composição variável em profundidade está presente, as medidas nascontagens não serão representativas paia a amostra inteira. Tais situações ocorrem nas amostras malpreparadas, constituídas de grãos de tamanhos variados de diferente composição. Este efeito pode serreduzido peta diminuição do tamanho dos grãos de uma amostra inteira, para um valor abaixo daquelaprofundidade de penetração efetiva. Esta redução depende em grande extensão das propriedades físicasda amostra em questão.
Desde que a espectrometria de raios-X é essencialmente um método comparativo de análise, évital que todas as amostras e padrões se comportem em reiição ao espectròmetro de maneirareprodutfvel e idêntica. Qualquer método de preparação de amostras deve ser reprodutível e, para umcerto intervalo de calibração, tenha propriedades físicas similares incluindo coeficiente de absorção damassa, densidade c tamanho das partículas. Assim o método de preparação de amostras é um fatorimportante na exatidão de qualquer análise por raos-X.
Amostras podem ser submetidas & análise nur^a variedade de formas e tamanhas. Para espécimeshomogêneos, dois problemas são de particular importância. Primeiro é necessário que todas as-amostrase padrões tenham a mesma área irradiada; segundo que todas as amostras e padoes apresentemsuperfícies polidas, finas e livres de contaminação.
Geralmente, as amostras são preparadas sob a forma sólida ou líquida • " • • - .
Aj amostras líquidas apresentam-se sob uma fase simples e representam uma forma ideal paraanálise, uma vez que oferecem um meio fácil na preparação de padrões, e ainda, a maioria dasinterferências matriciais podem ser removidas pela técnica de soluçjo. Entretanto, apresentamdesvantagens como o aumento de radiação de fundo provocado pelo baixo número atômico da matriz,invariavelmente conduzindo a uma perda de sensibilidade.
Na prática ainda são constatadas inconveniências como precipitação i.uunie a análise devido alimitada solubüidade do composto ou a uma reação fotoqulmica com ot raios-X. Alem disso, umavariação sistemática na intensidade pode ser freqüentemente notada pela formação de bolhas da ar amporta-amostras provocada pela dilatacâo do material devido 1 irradiação.
Na preparação de amostras sólidas, é utilizado freqüentemente ú método' da po, pala suasimplicidade de preparação. Pastilhas sob pressão podem ser obtidas com densidades constantes s«m oucom a adição da um aglutinam», qua deve apresentar características a propriedades convenientes para oseu uso.
Uma das grandes desvantagens, é quo ai pastilhas, sío em geral quebrediças. Com a ediçlo deum eglutinante normalmente ocorre um aumento do poder de espelhtmento devido to baixo númeroatômico dos seus constituintes. Além disso freqüentemente aumenta a radiaçfo de fundo da amostra aisto poda dificultar a determinação de pequenas quantidades de elementos.
Dentre vários métodos da preparaçfo de amostra* optou-se pelo método de fuito por uma «triede vantagens;
- diluição num fluxo reduz efeitos de absorção a encarecimento'4'2".
- e possível a redução de uls efeitos pele ediçlo posterior dt pequenas quantidades deelementos altamente absorventes.
13
— por não requerer uma observação rígida da técnica de procedimento como se caracteriza ométodo da pó.
- com uma fusão completa pode-se ainda «liminar os efeitos físicos como o dacompactação, granulação. homogeneinizaçfo. afeito de superfície a efeito químico191.
- facilidade e repodutividade nas preparações de amostrai
2.5 - Estudo da Interferência dos Elemento* Associados na Medida da Raia ULa (n = 2).
Apôs um estudo de comportamento dis linhas característi. is de urânio, optose pela utilizaçãoda raia UL Q de 2? ordem, por esta mostrar uma relação linear com a concentração e também porlocalizar-se numa area onde não sofre interferências das raias dos elementos presentes nas amostras.
O segundo passo, consistiu em verificar se a mesma sofre alguma interferência de efeito daabsorção dos elementos associados. Para tal, levantou-se uma curva de coeficiente de absorçSo damassa'131 relacionado com o comprimento de onda (Figura 2.4) dos principais elementos contidos nosminérios.
Verificou-se que a linha UL f t (n = 2) está locaiizada numa faixa de comprimento de onda menorque a da barreira de absorção de ferro, ao passo que a linha FeKa (n = 1) esta localizada numa faixa decomprimento de onda maior do que a barreira de absorção de urânio. Quando acontece tal situação aintensidade da linh- UL f t (n - 2) sera fortemente afetada pelo efeito de absorção com • variação daquantidades de ferro; a intensidade da linha FeK,, (n = 1 ) terá uma interferência praticamentedesprezível-por parte do urânio.
Elementos como Si, K, Na, Al e Ca que estão presentes no minério em proporção maior do queo ferro não afetam a intensidade da linha de urânio, uma vez que eles possuem coeficientes de absorçãode massa peqiw;.: e a barreira de absorção esta localizada nume faixa de comprimento de onda maiordo que a linha fluorescente do urlnio.
Os minérios, objetos de determinação do teor de Urlnio, contêm quantidades variáveis doelemento ferro. Uma das maneiras de eliminar esta interferência seria aplicar um tratamento químicoprévio que eliminasse o ferro das amostras. Tentou-se solucionar asse prot'tme enaliticamente,baseando-se em uma curva de calibração de urlnio contendo quantidades conhecidas a constantes deferro.
As intensidedes fluorescentes U L a (n = 2) das «mostras qua contém quantidades variáveis emferro podem ser corrigidas por um fator k, uma vez conhecido o teor do ferro nas amostrai.
A intensidade fluorescente de urlnio numa dada matriz ê:
• C u ' U 1 0 ° (2.12.ü C J i t f C l ) • C M U W •
U = intensidade do urlnio ne amostra
'l»iOO - intensidade do urlnio puro
I ' ^A " concentração dos elementos urlnio, ferro e compor»' te A presente»na amostra, respectivamente.
- Rtprwtnuçto Grtf let <to Cotf Icltntt dt Abnrtfc dt M M M dot Etemnto* Urlnio • Ftrmtm Funçio do Comprhntnto dt Ondt
j l u (a ) , PF . (a), n A (a) = coaf icianta da absorção da mam médio dot atomamoa urtnio. «arroe componama A, rtspactivamtnta.
Como oi damais alamamos nio intwfaram rw intamidada d» urlnio. astas podam aar agrupado» numtarmo M. O urânio ait i presente am baixas concantraçòn. a o tarmo C ^ t d ) toma-M daiprazíMl amralaçio ao» damais, a a equação (2.12) nwscrita:
C " ' " " ° (2.13)U " C ü W + C t a )
Sa prapararmos duas amotvas contando quantidadas iguais am urlnio a dWawilas am farro,tantos duas aquaçSas:
.7.14,
(2.1S
A ralaçio tntre as duas intansidadis sari:
(2.16)
M1-C,.,» • C,,,
(2.17)
16
A equação (2.18) mostra que uma intensidade experimental l y que contém C ? F ( em ferro
pode ser corrigida para uma intensidade i u t contendo C | F ( em ferro ou ainda pode (ar corrigida emrelaçlo a uma amostra nio contendo ferro, pela formula:
M1 - C 2 F . ) • C 3 F ,
'u , = ~k 'ua
O valor da constante k pode ser determinado experimentalmente a partir das amostras contendoconcentrações conhecidas de urârio e ferro pela relação:
*M | f l t ) C 2 Fe ~ N C 1 F.k = = (2.201
onde:
•uiN =
'ua
In . In = intensidade! experimentais nas amostras 1 e 2, respectivamente.u i U 2
C 1 F | , C 2 F t = concefitraçSo de ferro nas amostras 1 a 2, respectivamente.
2.8 - Ktftodo da Dupla Diluição
Para a determinação de teor de torio contido na amostra, escolheu-se o método da dupladiluição desenvolvido por Tertian124-361 .
Este método é aplicável em analisa por fluoresotnda de ratos-X, am soluções sólidas,especialmente como aquelas obtidas pelo método de fusab.
Tertian demonstrou que a intensidade f luorascante Y de um dado elemento em concentração xda uma amostra é relacionada pela expressio:
(2.21)
Onda, H o fator dependente da matriz. Portanto, sa duas medidas da V am duas diferentesconcentrações de x sSo tomadas, ^ oode ser determinado o que permitirá a correção das intenr.idedeique sofrem os afeitos matriciais.
Eita método aprawnta uma grande vantagem no seu emprego, principalmente pa'a possibilidadede aplicação em qualquer elemento fluorescente presente na amostra am médias a altas concentrações,sem se conhecer acerca da natureza ou composição da amostra a u m exigir uma cal ibração sistemática,mas somente poucos padrSas fixados.
17
FUNDAMENTOS
Dissolvendo uma amostra desconhecida em duas diferentes coricentraçBes (por exemplo x e 2x'num fluxo), as medidas das intensidades líquidas da um dado elemento serio dadas palas seguintesequações:
Y, = (2.22)1 + * x
Ya = — (2.23)1 + 2 * x
A variação da intensidade Y como uma função da concentração x rdfo seri linear. O propósito itransformar uma relação não linear a em uma relação linear a', fazendo uso da equação (2.21).
A fim da se obter uma relação linear a', t/> dava ser determinado previamente,
- determinação de <ii
A relação r entre as intensidades Y , e Y , é obtida através das nquaçfles (2.22) a (2.23)
i 2 JLlífL(1 • 2 * x,
«2.24,
JL . i l l (2.292x r - 1
A análise da equação (2.25) mostra qua as medidas das intensidades am duas amostrai padrõesde conoantraçio x a 2x será suftcienlt para determinar o <l>.
- eonstruçlo da relação linear a'
A releçlo linear $' t construída pala conversão de cada valor de Y para um valor da Y 'corrigida
Considerando, por exemplo, pontos Y j a YJ, na Figura 2.6, tenvie:
Y , - 2x
18
2x 0.1
Figura2.6 - Variação da Y antra x - 0 a x»0.1, para
19
A relaclo q antra eles é imediata:
q = - - _ = , + 2 ^'i
Inserindo a equação (Z24) na equaçlo anterior, tem-se:
L_ (226)q =
r - 1
Portanto, cada intensidade experimental Y. poda ser convertida para uma intensidade Yjcorrigida, empregando o fator q calculado, transformando a curva da calibraçao nto linear a para umacurva linear a'.
Sendo Y x e Y 2 x ai intaraidadas experimentais de amostras com conctntraçlo x • 2x, isto 4,unia raz3o de 1.2, tpm-se:
ou Y. - Z l l
mas: r =Y 1x
Substituindo o valor da r, temos:
y
Y / v l
O valor corrigido Y'?> 4 proporcional I 2xc, onda c 4 a concentração do componanM desejada
Qualquer razlo poda ser escolhida para a eoncentraçfo no lugar de valor 1:2, usado no exemploacima, a igualmanta equações sao obtidas para tais razDai como 1:3, 1:4 «4t
3 "
20
Y- = — (2.29)
A análise da equação (2.25) mostra que intensidade] medidas para apenas duas amostras padrões<i > suas concentrações x • 2x previamente conhecidas serio suficiente para determinar o 4i.
A concentração c desejada é obtida aravés de Y ' 2 x que é proporcional a 2xc O fator daproporcionalidade é obtido com o uso de amostras padrões.
CAPITULO I I I
3 - P A R T E EXPERIMENTAL
3.1 - Preparações de Amostras e PadrOes
3.1.1 - Reagentes Utilizados
Durante toda a preparação das amostras e padrões utilizou-se dos seguintes reagentes químicosabaixo relacionados:
- borax (Na,B«O, . 10H,O> PA - Cario Erba
- ferro reduzido PA — Merck
- octoxido de triurânio (U jO , ) espactrográfico X Matthey
- oxido de tório (ThOj) expectrográfico - J. Matthey
- minério padrão de urânio (pitiblehda) amostra S-8-IAEA
3.1.2 - Procedimento
Através do método de fusão preparou-se todas as amostras, utilizando-se como fundente oborax. Esta utilização foi extensivamente estudada por diversos autores13'8'10 J 7 ' 2 8 1 . Uma das grandesvantagens das pastilhas de bórax é que slo estáveis por vários meses quando guardada* em disaecedores •demonstram uma grande resistência * radiação de raios-X, nlo mostrando nenhuma variaçlo visível apocvinte horas de irradiação.
Os minérios do Morro do Agostinho e Torta nÇ 2 foram triturados até uma granulaçlo d*200mesh, homogeneizados e secos è 120 *2°C até peso constante. Aplicou-ee o mesmo procedimentocom relação aos padrões .I>Í'>T»»M
Para a fusio utilizou-se de um cadinho de Ptg 9 6 A u 0 0 6 por este apresentar propriedades deevitar a aderência das pastilhas fundidas 1 base de borax.'
Para completa homoganeizacio, fusio e oxtdeçlo dos elementos requereu-se um tempo variávelde 16 á 60 minutos, dependendo da composição de cada pastilha.
21
Obtiraranvsa pastilhas fundidas, d* aspacto vftreo. sam bolhas da ar. com tuperffda lisa •oferecendo alta rasistlncia i radiação da raios-X (Figura 3.1). ótimas caradarlsticas para uma análi«a porfluo:«c*ncia da raios-X. As pastilhas fundida*, assim obtidas, foram colocadas num porta-emoctras daalumínio, Drojatados adequadamente
Figura 3.1 - Pastilhas Fundidas a Base de Bórax, Destacando-se sua Transparência a Superfície Lisa
3L2 ~ Equipamento Utilizado a Condições EaubalaMlaa f© Especff0fiMjfrD Reios*X Durante a Operação
3.2.1 - Espectrometro da Raiot-X
O espectrometro em essência, consiste de tubo da raios-X, porta amostras, colimador, cristalanalisador a detector. .
0 tubo de raios-X envia uma radiacSo policromática que excita os elétrons das ornadas K e/ouL dos distintos elementos presentes na amostra. Os elétrons de cada elemento em retorno ao seu estadoastacionirio emite suas radiações características em todas as direções, das quais o aparelho somenteutiliza as que atravessam o colimador. Deve-se observar que esta faixa esta formado por radiações decomprimento de onda emitidas pela amostra, mais as radiações primarias qua foram por ale espalhada*.
Ao incidir sobra o cristal analisador, o faixa sofra disperslo por difreelo, obedecendo e W daBragg. A rediaçio, uma vez refletida paio cristal, é recolhida pelo detector qua made sua intensidade,estando situado o angulo 30 do feixe incidente no cristal.
0 espectrometro utilizado é da Rigaku Denki Co. Ltda. modelo sem) automático B-3,consistindo da três unidades acopladas. Num compartimento loctiizam-se o* sais (0) porte-emostrespodando o seu posicionamento ser automatizado ou manual, oi cristais enalisedores da LIF, EDDT •ADP a o goniometro qut dé as posições dot Inguiot da Bragg eom • prvdslo da 0,01*. Uma unidadeconsiste da painel da circuito eletrônico, com analisador da pulsos a registradoras a tm outra localizada ogerador da até 3 kW (60 kV - 60 mA).
22
3.2.2 - Estabelecimento das Condiçõe» de Oporaçlo no Espectrnmetro
Durante todas as fases do trabalho o espectrômetro foi operado com 30 mA a 40 kV da
excitação, utilizando-se como anticátodo o tubo de tungstênio.
Utilizou-se o cristal analisador de LiF com plano (200) de d stSncia interplanar 2d = 4,028 V
Oi raios-X fluorescentes foram medidos com detector de cintilaçao, onde ettabeleceram-sa
oondições para cada radiação característica no analisador de pulsos (janela, linha da base, atenuação •
tempos de contagem).
As contagtns foram realizadas com o tempo fixo, e para cada radiação característica foram
tomadas as médias aritméticas de seis (6) contagens acumuladas.
As flutuações nas contagens experimentais, provocadas pela bomba de vácuo e rede de tensSo,
foram normalizadas, através de uma pasriiha de b&rax permanentemente presente r.o compartimento do
porta-amostras.
3 J - Análise de Urânio
3.3.1 - Comportamento das RadiaçBes Características ULa de Primeira • Segunda Ordem
Quando se objetiva estabelecer um método de análise para urânio, é indispensável estudar o
comportamento de várias linhas características no sentido de avaliar a conveniência ou nSo de sua
utilização123-261.
Após uma varredura qualitativa de um doi minérios, escolheu-se as raiai de ULa de primeira •
segunda ordem, por estas aparecerem isoladas das raias adjacentes devido aos elementos da composiçio •
por possuírem suficiente intensidade. Uma outra radiação UlvW2 1 ' apareceria uma faixa da energia sem
nenhuma interferência nas adjacências, porém com uma intensidade t3o fraca que nio seria possível
detectar.
Para fins de teste, prepararam-se algumas pastilhai I baia de bôrax com quantidades conhecidas
de urânio.
A radiação característica de U L A (n=1 ) mostrou uma relaclo nlo linear em função da
concentração apresentando uma curva abaixo da diagonal (Figura 3.2). Isto significa que o coeficiente d*
regresslo 4 maior que 1 (um) conforme a equação (2.10).
A análise de radiação ULa (n * 2) mostrou uma relação linear entre a intensidade fluorescent* •
a concentração do «lamento (Figura 3.3), indicando que o coeficiente de regretslo i igual ou
aproximadamente Igual a 1 (um), (equação 2.9).
Uma varredura ao redor do pico de radiação ULa de segunda ordem, pasto t passo (Figura 3.4),
indicou que a radiação da fundo varia linearmente com o comprimento da onda. Determinaram-**
ângulos d* Bragg 6tlmo» para a contagem da radiação de fundo, conforme relacionados na Tabela I I I . 1.
23
Figura 3.2 - Inttmktod* àê CarKttrfMlci UU»(npreliminar)
> 1) «m FunpSo d» Conomtrtolo do Urlnlo. (Mtt
• «
on
V
o
«I
15
Figura 3.3 - Intamidada da Característica ULa(n = 2) em Funçfa da Concentraçfo dt Urinio (teste preliminar)
25
•o
c«Ien«•veoo
ti•v'3•I
Fêfiin3.4 - da VarradunConc*nir*<0« d* Urinlo
• M O da Caractartalca ULirtn-2), part Otfarantn
26
Tib.l i 111.1
Posições dos Ângulos de Bragg Determinados para a
Medida da Radiação ULa(n = 2)
Angulo de Bragg
2 0,
2fi2
2 «3
IRadiação ULcr In =2)
63,16°
53.80°
55.90°
onde:
2 fí, - posição 20 i esquerda do pico
2 f l 2 = posição 2 0 no pico
2 d3 = posição 20 à direita do pico
3.3.2 - Determinação Experimental da Coeficiente da Regressão p M (a ) / ] j F l (a ) - k
Preparou-se série de pastilhas contendo quantidades conhecidas e variáveis em ferro e urânio.
Estabeleceram-se condições de análise no espectrômetro para a medida da intensidade ULo(n = 2) (Tabela III.10). Determinou-se a radiação de fundo através da relação (2.30) e com o uso dasintensidades líquidas, calculou-se o valor do coeficiente de regressão (kl pela equação (2.20).
Na Tabela II 1.2 encontram-se relacionadas, as concentrações de ferro e urânio, contagem obtidase o valor de k determinado para cada par de amostras.
Uma vez determinado o valor de k, para a comprovação da aplicabilidade da eoueçJo 12.20).recalculou-se o valor de l y , utilizando a relação (2.18), onde o» resultados «stJo contidos naTabela III.3. '
Comparando-se as intensidades experimentais e calculadas pela equação (2.18), comprova-»réalnvnte a interferência da ferro na linha UUr (n = 2) com efeito da ibtorçio. Apesar «Ia incertezarelativamente grande no valor da constante k = 0,68 10,09, conclui-se a efetividade da correciomostrando que a tua flutueçio afeta levemente a intensidade corrigida.
13 .3 - Determinação do Teor de Ferro em Minérios
Os minérios escolhidos para a determinação de teor de urânio t io os denominados IEA-1,IEA-3, IPfl-2, Sc-39, Sc-89 a Sc-181. Cada amostra foi preparada em triplicam e um número total deseis (8) amostrei para o minério padrlo S-8 da Al EA. At pastilhas padrões de ferro foram preparadaiutilizando ferro reduzido.
A i concentreçoi! utilizadas para • confecçfo das pastilhas amostras e padrões sfo mostrados naTabela III.4.
27
. TalMla 111.2
Determinação d* Coeficiente de Regressão (k): ConcentraçOet de Ferro a Urânio
Utilizadas e Contagens Obtidas pera a Radiado UUt (n - 2t
Pan.
n?
A 1A 2
B1B 2
c,C 2
D 1
°7
E ,EJ
c1F,(%i
0,200
0.200
0.200
0.150
0,302
C2 F . (%)
0.150
0,150
0,302
0,302
0,261
|U] (%)
0,04240
0.04240
0.05936
0.05936
0,05936
0,06936
0,05936
0,05936
0,05936
0,06936
l U i axp.
30.2161174
43.182*208
43.1821206
44.9521212
41.7491204
31.1791176
44.9621212
41.7491204
41.74» ±204
43.5871200
k
0,58•
0,52
0.73
0,84
0,46
Desprezaram-** o* pontos C • E.
O Mtor da ooeftciantt de ragrenfo (k) calculado *;
k -0,68 ±0,09
Tabela I I 1.3
Comparaçfo das Intensidade! l u Experimentan e
Calculadas pala Relaçío (2.18)
n9
A 1
* 2
B ,B 2
c,
D,D2
E 2
C, F , (%)
0.200
0.200
0.200
0.150
0.302
c2Ft<%»
0.150
0.150
0.302
0.302
0,251
30.2161174
43.1821 208
43.1821208
44 9521212
41.9491204
lU2«xp.
31.1791 176
44.952 ±212
41.7491204
41.7491204
43.587 1 209
' u , C8lc-
30.220 ±174
43.5701 209
44.366 ± 210
46.7721 214
42.301 1 206
Desvio 1%)
relação a
1 ^ exp.
0.013
0.898
2,742
1.824
1.322
Tabela 111.4
Quantidades de Amostras e Fteagentes Utilizados para Confacçto
de Pastilhas Amostras e Padrões
Past.
n?
IEA-1/1
IEA-1/2
IEA-1/3
IEA-3/1
IEA-3/2
IEA-3/3
IPR-2/1
1 PR-2/2
IPR2/3
Sc 39/1
Sc 39/2
Sc 39/3
Sc-89/1
Sc-89/2
Sc-89/3
Sc-161/1
Sc-161/2
Sol 61/3
Min. Pad/1
Min. Pad/2
Min. Pad/3
Min. Pad/4
Min. Pad/6
Min. Ptd/6
PI
P2
P3
P4
n ,
Amostra ou
Fe° Adie. (g)
0,0800
0.1600
0.3200
0,0800
0,1600
0,3200
0,0800
0,1600
0,3200
0,0800
0,1600
0,3200
0,0800
0,1600
0,3200
0,0800
0,1600
0,3200
0,3000
0,3000
0,3200
0,2000
0,3000
0,3000
0,00300
0,00450
0,00600
0,00900
0,01800
Bórax
Adie. (g)
4,9200
4,8400
4.6800
4,9200
4,8400
4,6800
4,9200
4,8400
4,6800
4,9200
4,8400
4,6800
4,9200
4.8400
4.6800
4,9200
4,8400
4,6800
4,7000
4,7000
4,6800
4,7000
4,7000
4,7000
4,99700
4,99660
4,99400
4,99100
4,98200
Massa
total <g>
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5.0000
5,0000
5,0000
5,0000
5.0000
5.0000
5.0000
5.0000
5.0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
5,0000
6,0000
5.0000
6,0000
6.0000
6.0000
6.0000
6,0000
fAm) ou [F.]
<%>
1,60
3,20
6,40
1,60
3,20
6.40
1.60 .
3,20
6,40
1,60
3,20
6,40
1,60
3,20
6,40
1,60
3,20
6,40
6,00
6,00
6,40
6,00
6,00
6,00
0,060
0,090
0,120
0,180
0,360
30
A intensidade fluorescente da FelCa ( n = 1 ) mostrou uma dependência l i n w am reiaçio iconcentraçio do elemento. Verif iroij-w que a radiação da fundo permanece constanta na ragilo da linhafluorescente.
As condições estabelecidas no analisador da pulsos para a medida da raia FaKa I n * 1) t iomostradas na Tabela II 1.5.
Na Tabela ll!.6 estão contidas as contagens experimentais obtidas.
As intensidade; líquidas foram plotadas em funçio da concentraçio para levantamento d * curvade calibração (Figura 3.5). Determinou-se a equação da rata a calcularam-sa os teores da ferro contidosem cada amostra, qua se encontram relacionados na Tabela II1-7.
Tabela III.B
Condições Estabelecidas no Espectròmetro a Analisador de Pulws
para Medida da Radiaçfo FeKortn = 1)
Radiaçfo Característica
Cristal analisador
Posição do inqulo de
Bragg
CondioSe* estabelecidas
no
analisador da pulsos
FeKa{n = 1»
Llf (200)
Pico = 6 7 . » *
Rad. fundo = 66,00*
Ganho Grosso = 5
Linha dt Saw - 1 , 4 6 V
Largura da Janela - 2 , 4 0 V
Tampo fixo dt contagem: •
20 tag.
Tabalalll.6
Contagans Obtidas para Radiaçffo FeKa(n =
•51
Past.
n9
P1
P2
P3
P4
P5
IEA-1/1
IE A 1/2
IEA-1/3
IEA3/1
IEA-3/2
IEA-3V3
IPR-2/1
IPR-2/2
IPR-2/3
Sc-39/1
Sc 39/2
Sc 39/3
Sc 89/1
Sc-89/2
Sc 89/3
Sc-161/1
Sc-161/2
Sc-161/3
Min. Ptdr/1
Min. Fadr/2
Min. Padr/3
Min. Ptdr/4
Min. Padr/5
Min. Padr/6
'56.00°
1.515 ±38
1.539139
1.533139
1.562 ±39
1.614140
1.408 ±37
1.331 136
1.244135
1.427137
1.387137
1.306136
1.453138
1.401 137
1.310136
1.474138
1 426137
1.341136
1.424137
1 3421 36
1.270135
1.449138
1.412137
1.336136
1.327136
1342136
1346136
1.362137
1.360136
1.342136
'57.50°
49 125 ±221
65.1631255
80.5121283
112.2271 335
206.537 1 454
35.4731 188
54.1461 232
91.9441 303
40.261 1 200
59.2331243
109.4341 330
36.5101 191
57.4031239
101.1071318
51.3901226
90.7881301
156.6181395
29.382 ±171
39.069 ±197
63.079 ±251
42.022 ±205
67.366 ±259
112.148 ±335
46.197 ±216
46.212 ±216
45.902 i 214
46.076 ± 214
46.157 ±216
46.307 ±216
'liq. 57.50*
47.6001 224
63.6241 258
78 9791 286
110.6651337
204.923 1 456
34.065 1 192
52.8151235
90.7001 305
38.834 ± 203
57 846 1 246
108 1281332
3F>057±195
56 0021 242
W) 797 ± 320
'19161229
i) 362±303
*.277 ± 397
77 9581176
37 727± 200
61.809 ±253
40.5731 208
65.954 ± 262
110.813 ±337
44.6501216
44.870 ±218
44.656 ±217
44.713 ±217
44.8071 218
44.965 ±218
32
2 0 0
1 8 0
160 .
moO)
et
1
BT3
0,1
Figura 3.6 - Curva de Calibraçfo para o Farro - Intanildad* Fluoratcanta da FaKarln « 1) am Fuoçfoda Concantraçfo do Farro
33
Tateia 111.7
Resultados da Análise de Ferro em Minério»
Pastilha
n?
IEA1/1IEA 1/2IEA 1/3
IEA 3/1IEA 3/2IEA 3/3
IPR 2/1IPR 2/2
IPR 2/3
Sc 39/1Sc 39/2
Sc 39/3
Sc 89/1Sc 89/2Sc 89/3
Sc 161/1Sc 161/2Sc 161/3
Min. P«dr/1
Min. Padt/2Min. Padr/3Min. Ptdr/4
Min. Padr/6Min. P«dr/6
|Fe| (%)
2,1252.1802,222
2,6872.4802,273
2.260
2.3702,484
4,0004.3254,160
1,320
1,2811,3M
2.8402.9702,810
0,9030,910
0.9000,9050,9080,913
Média
|Fe] (%)
2.175
2.480
2,368
4,'81
1.323
2,873
0.906
|Fe,O,| <%l
3.11
3,54
3,38
5.95
1,89
4,11
1,29
A porcentagem de F«JOJ no Min. Padifo 4 1,3%.
A concerni açf o d» FejOj determinada em minério padrlo i:
|Fe,0,] = 1,29 • 0,01%
34
ANALISE ESTATÍSTICA
i ) Determinação da equação da rata padrlo paio mitodo d* mínimo» quadrados.Y = 16.256 + 524.076 x
b) Determinação do desvio padrão da rata.t = i 0,082
c) Determinação da precisão do método eu termos da coeficienr* de variaçlo percentualV = 0.77%
d) DeterminuçSo da exatidão do métodop = 0,77%
a3.4 - Determinação do Teor de Urinio pala Medida da Radieçlo ULa (n = 2)
Utilizou-se de U3O§ espectrogrífico para conlecçlo da pastilha* padrBei da urfnio.Inicialmente, preparou-se uma matriz com 2% am UjO» em bbrax. A partir desta, pataranvMquantidades desejadas para a preparação de pastilhas padrões (Tabela III.8)
Na Tabela III.9 estSo contidas as condições estabelecidas no analisado! d * pulsos • nceipactrometro para a medida da radiação ULa In = 2).
Na area da i.nha fluorescente ULa (n = 2) a radiaçlo de fundo varia linearmente com ocomprimento de onda e sua determinaçio foi realizada utilizando a formula (2.30).
As contagens obtidas em cada Ingulo da Bragg, bem como a radiaçio da fundo a ai contagemlíquidas obtidas sio mostradas na Tabela I I I . 10.
Ai contagens líquidas experimentais foram corrigidas pela formula (2.18 t 2.19), utilizando ovalor de ¥ - 0,58 determinado no capitulo I I I , item 3.3.2.
Na Figura 3.8 sfo plotadis as intensidades fluorescentes da ULa (n = 2) corrigidas em funçlo daooncentraçlo de U jO , . •
0 teor da urinio nos minérios (oi determinado através da equeçfo da rata da calibrado padrlo,que se encontra relacionado na Tabela 111.11.
ANALISE ESTATÍSTICA
a) Determinaçio da equeçio da rata padrlo pelo método de mínimos quadrados.V = 0.606 • 751.991*
b) Determíneclo de desvio padrlo da rata.l - 1 0.046
c) Determinaçio dl precisão do método em funçlo do coeficiente de variaçlo percentual.V = 2,03%
d) Determinaçio da exatidlo do método.p = 4,96%
T a b * M M
OuantMadM da Raagantat Utilindas para aPartilhai Padrta da Urinio
Gonfaccfo da
Part,no
i
Matriz c/ 2%U,O, adic (g)
0,005000.010000,020000.030000.060000.10000
Bdraxadic
4.993504.968604.978604,968504.938604.88860
Fa'adfc
888888
iiiiii
Man Total
6,000006,000006,000006.000006,000005.00000
[U.O.] %
0,00200.00400.00800.01200.02400.0400
T a M a l l l J
Condiçfo Eitabalaeida» no Eapactròmatro a Analisador da Pultopara Madkto da Radiação ULa ( n * 2 )
Radiação Caractarfttica
Crlttal analifador
"MiçJb do angulo daBragg
CorMfleSat aitabalacldi
no
anatlHdor da pultot
ULa (n-2)
LIF (200)
2# , - 63,16*292' 63,80'2 * , - 6A90*
Ganho growo: 8Linha baia: 1,76 VUrg. Janata: 1,00 VTampo fixo da coniagam:
40 M»
36
III.
si
*.9
?
1
idos
1
°soID
Or
°O
g.5
3.
a
•
sISIB
«ss
•s
Past
ilha
t24
5
s
141
003 ±
2013
3
•H
a
3
148
§
143
670
±
8
a1"
t 25
139
7 d
CO
243
523
±
8
134
148±
to
154
920 ±
8
146
of
t 257
431
í
0 9
143
442
±20
135
198
±
CO
164
873 ±
ft
145
ft
of
t 26
328
1 ;
en
143
589 ±
20,3
523
9 ±
00
172
870 ±
ft
146
316 ±
N
a.*
t28
019
8:
oo
144
711
±20
135
294
±
oo
197
909 ±
s
146
a!"
t30
09
49
:14
481
9 ±
134
129±
CD
225
768
±
S
147
a
ol°
t24
225
5 d
ft
B00
129
stoIO
151
788
±
R
138
115±
a
EA
-1/1
t24
258
8 í
132
§
125
623
±
IO
158
096 ±
IOCM
134
8as
EA
1/2
422
± 24
012
124
575
±
IO
117
878 ±
CO
167
997
±12
710
0 ±
0 9
EA
1/3
786
± 24
2
CM
138
143
±
CD
130
IO
s0914
892
9 ±
*"
140
823 ±
en
•?
019
±2
38
U)
134
910
±12
602
2 ±
0315
092
9 ±
8
136
494
±
00
r>
Ul
275
± 23
5
00
127
187
±
09
120
372
±
*
156
462
±
S
129
749
±
09
Ul
672
± 23
713
778
3 ±
eo
128
573
±
09
143
455
±20
139
467 ±
o>
860
±2
35
CM
134
024
±
00
127
7CC
I
00
144
884
±20
136
§OS
i
019
±2
29
IO
128
468
±
09
120
4 :
•
146
487 ±
130
4)
I
g
Tabala HMO
Dados Obtido* para Radiaçfo ULa (n » 2)
(Continuação)..
Partilha
n«
Sc-39/1
Sc-39/2
Sc-39/3
Sc«/1
Sc-89/2
Sc-89/3
Sc-161/1
Sc 161/2
Sc-161/3
M. Padr/t
M.Padr/2
M. Padr/3
M.Padr/4
M.Padr/5
M. Padr/6
'«3.18°
19.969 ±14118.747113717.432113T
20.0851141
19.5041139
17.5991132
19.8601141
18.4661136
17.0701130
19.310113819.2271138
19.143113819.6571140
19.4051139
19.5161139
'53.80°
41.6291204
58.4421 241
86.6181 294
25.261 ±159
29.6581172
J5.157H87
28.1931168
34.0411 184
43.9941209
24.2621 1S5
23.8311154
23.8381154
24.421 ±156
23.9321154
24.3231156
'85.90°
16.9331130
15.7261125
14.5071120
17.1941131
16.3741128
14.8321121
17.0771 130
15.0771122
14.151 1119
18.4861128
16.295 ±127
16.2721127
16.7191129
16.4421 128
16.5311128
'B«. 53.80°
19.251113818.0331134
16.7411129
19.0421138
18.7641137
16.9451 130
19.2021138
17.8281133
16.3801128
17.1531131
16.9981130
16.951 1130
17.4131 132
17.1421131
t7.237l131
'irq. 53.80°
22.378 1 280
40.4091 304
69.409 1 344
5.859 1 249
10.8941225
18.2121259
8.991 1 255
16.2131259
27.6141273
7.1091244
6.8431 242
6.887 ± 242
7.008 ±246
6.7901 244
7.0861245
1)
oiVeoo
o
Fi«wa 3.6 - Cuna cto Ctllbfiçto pwa o Urfnlo - lnt«n»l<todt Fluof«otnt« dt UUrin <• 2) tm Funçioda Conovmracfc do U,O,
39
Tabela III 11
Intensidade: Experjmsntais e Corrigidas para a Radiação ULo(n
Teores de U30, Determinados am Minérios
Past.n?
P,p
2
P3
P 4P5P6
IEA1/1
<EA-1/2
IEA-1/3
IEA-3/1
IEA-3/2
IEA-3/3
IPR-2/1
IPR-2/2
IPR-2/3
Sc 39/1
Sc-39/2
Sc 39/3
Sc-89/1- Sc 89/2
Sc-89/3
Sc-161/1Sc-161/2
Sc-161/3
M. Padr/1
M. Paar/2M. Ptdr/3M Padr/4
M. Ptdr/6M. Padr/6
1ll q »xp.
1.999 ±245
3.397 ± 251
6.431 ± 257
9.281 ± 26318.198 ±280
29.949 í 300
4.255 ± 242
7.588 + 24212.422 + 240
2.786 ±242
5.019 ±238
8.275 i 235
1.672 ± 273
2.860 ± 235
5.019 í 229
22.378 ± 28040.409 ± 304
69.409 ± 344
5.859 1 24910.894 ±22518.212 ±259
8.991 ± 25516.213125927.614 ± 273
7.1091244
8.843 ± 242
6.887 1 242
7.0081 2466.790 ± 244
7.086 ± 245
1corrig.
2.041 ± 250
3.468 ± 256
6.566 l 262
9.476 í 268
18 5801 285
30.578 ± 306
4.372 ± 248
8.172 + 26014.649 + 283
2.881 + 250
5.475 + 259
9.999 ± 284
1.775 ± 2513.105 ±255
6011 ± 274
24.009 ± 300
47.304 ± 355
96.354 ± 477
5.909 ± 25111.310 ±233
20.011 ± 284
9.385 i 26618.003 ±287
34.5091341
7.329 ± 251
7.103 ±2517.1481261
7.274 1 255
7.047 1 253
7.3551 254
IUJO.J |%)
0.321
0,3190,294
0,197
0,2060,197
0,101
0,108
0,114
1,953
1,945
1,991
0,449
0,4490,405
0.7380,727
0.706
0,162
0.1460.147
0,160
0,146
0,161
média
(U3O.J <%,
0,320
0,200
0,107
1,963
0.434
0,723
0,148
A porcanttgam de U ] 0 ( em minério padrlo é 0,141%.
O teor de U J O I determinado em minério padrlo é: [U|O|] = 0,14810,003%
40
3.4 - Analise de Torto
14 .1 - Comportamento das Radiações Características Th La (n = 1), ThL(3 (n = 3) • ThL? (n = 1)
Através de uma varredura qualitativa na amostra, escolheram-se entre varias raias presentes, aslinhas Th La de primeira ordem, ThL0 de terceira ordem e ThLf de primeira ordem por estas selocalizarem, principalmente, fora das influências de nutras raias adjacentes dos outros elementospresentes e com suficiente intensidades para medidas
Para fins de teste, prepararam-se algumas pastilhas è base de b&rax com quantidades conhecidasde tóho.
Numa medida prévia as linhas Th La (n= 1) e ThL> (n= 1) mostraram uma relação nío linearcom a concentração do elemento, demonstrando que o coeficiente de regressão é menor que 1 (um),segundo a equação (2.8).
Nas Figuras 3.7 e 3.8, são mostradas a* intensidades fluorescentes das ThU* ( n = 1 ) e ThL/)r(n= 1) em função da concentração do tôrio, respectivamente.
Na Figura 3.9 é mostrada a variação da intensidade fluorescente da ThL0 (n - 3) em função daconcentração do elemento. A referida figura mostra que o coeficiente de regressão é menor que'1 (um),segundo equação (2.8).
Uma varredura passo a passo ao redor das três radiaçCfs (Figuras 3.10, 3.11 e 3.12) mostrouque a radiação de fundo varia linearmente com o comprimento da onda. Determinaram-se as posições6timas de ângulos de Bragg para as três radiações que estão relacionadas na Tabela 111.12.
£4 .2 - DtrttrminaçSo do Teor de Tõrio pala Medida da Radiaçio ThLo (n = 1)
Nas Tabelas 111.13 e III.14 constam respectivamente as pesagens realizadas para • confecção dapastilhas amostras e padrões. As pastilhas padrões foram confeccionadas utilizando-se da oxido de tòrioThOj) espectrográfico.
Constam na Tabela 111.15 as condições estabelecidas no espectr&metro a analisador de pulsospara as medidas das contagens, e na Tabela 111.16 as contagens obtidas em cada angulo, a radiação dafundo determinada pela formula (2.30) e a intensidade liquida para a radiação.
Como esta radiação não varia linearmente com a concentração do elemento, as intensidadesexperimentais dos padrões foram corrigidas para intensidades lineares, utilizando-se das relações (2.27).
O fator matriz <h que deve permanecer constante ao longo de x no intervalo d* concentração,foi calculado pela relação (2.25).
Na Tabela 111.17 e M1.18 constam respectivamente, as intensidades experimentais obtidas •corrigidas, o fator q » u fator matriz i> calculados para os padrões e as intensidades experimentais, ofator q e as intentidades lineares corrigidas para a amostra.
Com o uso das intensidade» lineares corrigidas correspondentes Is pastilhas padrOft,determinou-»» t equaçio da reta. Associada esta com as intensidades linerares corrigidas das amostras,determinou-se o teor do tòrio na amostra torta n9 2 (Tabela 111.19).
Na Fiqura 3.13, as intenudades experimentais não lineares (*) a intensidadei lineares (•') d lradiaçio ThLo (n 1), slo plotadm em Uinç.ío da concentração do tòrio e na Figura 3.14 em funçlo daconcentração da amostra.
41
[rfc] i 10-r
Figure 3.7 - InttmidMlM da CaracMrfitic* ThUrtn-1) tm Fun«#o d* Conewitrtçfa do Torto(«xp»ri*ncl» pralimlrMrt
42
1 6 0
Figura 3.8 - Inttntldadtt dl Cartctorfitici(txperiénci* prdimirwr)
T h l r ( n - I ) #m Funçfo da Conccntraçfo do Túrlo
43
Figura 3« - Intamktodti da Caractartaica(•xptrMncia pralimlnar)
ThL#n-3) »m função da Conoantraçfo do Tórlo
• - 10
Flgwa3.10 - Pürfls d* Varredura PtMO 1 Prao para a Radiaçlo ThLaIn - 1 1 am Furtçio do Anguloda Bragg para Difaranta* Concantraçflet da Torio
1800 20,0 0 18,»0 2 0,0 0
3.11 - Parfii da Varradura Pas» a Passo da Radiaçio ThL-ytn = 1) am Funçio do Angulo da Bragg para Difarantet Concantraçõas da Tório
46
70>0
Figura 3.12 - Ptrfi* da Varradura Pat» a Pito da Radiaçfo ThLfln-3) am Funçlo do Angulo daBragg para OifarintH ConcantraçSat da Tórlo
47
Tabela 111.12
Posições dos Ângulos de Bragg Determinados para as Medidas dasRadiações ThLa (n = 1), ThL? (n = 1) e ThL0 (n = 3)
Radiaçfò Característica
ThLa(n = 1)
Thl£(n=3)
ThL7(n = 1)
Angulo de Bragg
2 9, =26,60"2 í j = 27,47°2 9 3 =28,60°
2 9 , =66,80°2 0 2 - 69,50°2fl3 = 70,40°
2 0 , = 18,30°2 0 , - 18,66°2 9 3 = 19,30°
.13
Quantidade de Reagentet c Amostras Utilizadas para a Confecçfo dtPastilha* Amostras (Torta n? 2)
Pastilhan?
A iA JA3A4A6^A7
Torta rr? 2•die. (8)
0,04800,06400,09600,12800,19200,26600,3840
Fe°Adie. (g|
0,01500,01500,01500,01500,01600,01600,0160
NaiB4O, . I O H J O
Adie. (g)
9,03709,92109.88909.85709.79309,72909,6010
Mas»Total (g)
10,000010,000010,000010,000010,000010,000010,0000
48
Tabela 111.14
Quantidades de Reagentes UtMirados para a Confecção de
Pastilhas Padrões de Tório
Part.
n?
1
1
1
2
34
S
'e7
ThO,Adie <g)
0.0160
0.02400.03200.0480
0.06400.09600.1380
Fe°
Adie (g)
0,01500.01500.01500,01500,0150
0,01500,0150
Bórax
Adie (g)
9.9690
9.96109,95309.93709.9210
9.88909,8670
Massa
Total (g)
10,0000
10,000010.000010.0000
10.0000
10.000010.0000
Th
Adie. (g)
0.014061
0,021091
0,0281220,0421830.056244
0,06436590.1124876
[Th] (%)
0.140600,21090
0.281200,421800.562400,84360
1,12480
Tabela 111.15
Condições estabelecidas no Espectrômetro e Analisador de Pulsos
para Medida da Rsdiaçfo ThLa(n = 1)
Radiação Característica
Utilizada
Cristal analisador
Potiçfo dos ângulos dt
Bragg
Condições estabelecida»
analisador de pulsos
Thü* (n = 1|
LiF (200)
2 9 , = 26,60°
2 9 . = 27,47°
2 9 3 = 28,60°
Ganho grosso: 6
Linha base: 1,5 V
Larg. janela: 2,0 V
Tempc fixo de contagem:
20 seg.
Tabab 111.16
Contagana Obtidas, Radiação da Fundo Datarminada a Contagani
Líquida para a Radiaçfo ThLa ( n » 1 )
Pan.
n?
P ,paP 3
%PSP6P7
* ,A 2
* 3A 4
*s
' I2S.60*)
13.494 ±116
12.932 * 113
12.7301113
12.1081110
11.509 ±107
10.507 ±102
9.8831 99
12.730111"
12.3651111
11.5231107
11.0201105
9.996 ±100
9.1321 95
8.0591 89
12<27.47*>
46.9741 216
66.7041 238
65.4531 255
78.771 1 280
86.7751 294
99.9311 316
105.354 1 324
48.481 1 220
55 179 ±235
65.699 ± 256
72.4061 269
83.814 ±289
89.8161299
97.8081312
13 (2B.S9*)
12.7691113
22.8801109
11.8611109
11.2561108
10.6791103
9.3951 96
9.1321 95
11.7901108
11.4141 107
10.6281103
10.063 ± 100
9.1181 95
8.2461 90
7.2471 86
IBg. 2
13.1621162
12.4501157
12.3321157
11.7181154
11.1291148
9.9561140
9.5391137
12.3001156
11.9301154
11.113 ± 148
10.5821145
9.6941138
8.7261131
7.6871123
'irquldi
33.8121270
44.254 ± 285
53.121 ±299
67.0531319
75.6461 329
89.9751 346
95.8161352
36.181 ± 270
43.2491 281
54.586 ± 296
61.8241306
74.2201 320
81.0901326
90.121 1335
50
Tateia 111.17
Inteniidades Experimentais e Corrigidas da Característica da ThLa(n=1),
Fatoras q i (i Determinados para PadrBes
Past.
n?
P,
P2
P3
P4
P6
P6
P7
[Th] (%)
0.14060
0,21090
0.28120
0,42180
0,56240
0,84360
1,12480
Intensidade*
Experimentais
33.8121270
44.2541 285
53.1211289
67.0531 319
75.6461329
89.975 t 346
95.8151352
q
1,751
1,941
2,358
2.925
3,760
Intensidade*
Corrigidas
93.0161504
130.1501619
178.37317 76
263.17711.012
369.30611.320
*
-
2,67
2.23
2,41
2,28
2,44
0 valor médio do fator matriz ^ encontrado para padrSes i:
" 2,40 t 0,17
51
Tateia 111.18
Intensidade* Experimenta* t CorrigidM da Característica da ThLa(n=1),
a o Fator q Determinado na Amoitri
Past,
n?
A i
V
A 4
A S
A 6
A 7
[Am] 1%)
0,4$
0,64
0,96
1.2B
1,92
2,56
3,84
Inteniidades
Experimentais
36.1811270
43.2491281
54.686 ±296
61.8241306
74.220 ± 320
81 090 ±326
90)21 ±335
q
-
-
1,966
2,328
2,780
3,209
4,667
Interaidadjs
Corrigidas
-
-
107.316 ± 582
143.9261 712
206.3311 889
260.21811.046
420.504 11.663
62
Tabala 111.19
DattrminaçSo d* Tior da Tório
na Amostra Torta n? 2
Pastilha
n9
A3
A 4
A 6
* •
* 7
[Am] (%)
0,96
1,28
1,92
2,66
3,84
Intensidade*
Corrigida*
107.316 ± 582
143,926 ± 712
206.331 ± 889
260.218 ±1.046
420.584 ± 1.663
[Th] (%J
36,73
36,36
34,23
32,17»
34,31
* Daiprazou-M o ponto Ag .
O ttor da tório datarminado na Torta n? 2 •:
[Th] = 35,40 ± 1,32%
ou[ThO,] » 40,28 1 1.32%
S3
3 6 0 .
300
•otsl
«3SOI
«
soo
3Oi
«It»
•cs
E«I
2 00
1 00
" [«]• ̂ !
Figura 3.13 - Curva da Calibraçfo pira o Tórlo Intantidada* Fluorocanta» da Radlac>o T h U r t n ' Dnio Linaarn (a) a Inttmididn Linsarct la') am Funçfoda Concantraçlo da Tório
54
uoo
s
s
©•V
• I
100
1.0
F i n n 3.14 - ImanildadM FlinraMantat da Radlaefo T h U ( n - i ) nfo Unaara» (a) a IntantidadwLlnaarat la') am Foncfo da ConeanuaçCo da Anwatra
66
O principal requisito para a aplicação do método da dupla diluiçio é admitir qua o afaitomatriz torna-st uniforme devido 1 diluição. Portanto, o fator matriz ^ deve permanecer praticamenteconstante ao longo do intervalo de concemraçSo utilizada a para a validade da intercompareçio da*intensidade] corrigidas dos padrSes a amostras.
Admitindo-se um teor de tôrio contido na amostra da 35.40%, calculou-se a concentração detór» em cada pastilha amostra e determinou-se o valor de \p para as amostras (Tabela 111.20), utilizandoa relação (Z25).
Tabela 111-20
Determinação do Fator Matriz 0 para Amostras noIntervalo de Concentração Utilizada
Past.
n9
A 3
A 4
AB
N '
Am. Adie.
(g)
0,096
0,128
0,192
0,256
0,384
[Th] Adie.
(9)
0,033984
0,045312
0,067968
0.090624
0,135836
[Th] <%>
0,33984
0,45312
0,67968
0,90624
1.35936
q
1,966
2.328
2,780
3,209
4,667
*
-2.84
2.33
2.62
2,43
2,63
O fator matriz ^ encontrado para amostras tf '
* = 2,57 t 0,19
ANALISE ESTATÍSTICA
a) Determinaçío da equação das réus pelo métodQ de mínimos quadrados.Padrio: Y , = 1.940 • 301.929x,
Amostra: Y , = 7.166 • 324.660*1
b) Daterminaçio do desvio padrio das retas.s, « ± Z84s, - * 10.61
c) Verif icacii) te o valor da ordenada das duas reta* é igual a zero.«, =• 0a, - 0
d) Verificação te as duas retas consideradas slo coincidentes.V, - Y ,
56
e) Determinação do valor médio do fator matriz <l/ da amostra e padrão,í amostra = 2.57 ± 0,19
£ padrão = 2.40 ±0.17
e. 1) Determinação da igualdade entre duas médios,^amostra = i//padrão
e.2) Determinação da nova média e nova varianca
í" = 2.49 ± 0.17
f) Determinação da precisão do método em função de coeficiente de variação percentual.V = 3.73%
CAPÍTULO IV
4 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
O principal objetivo deste trabalho foi determinar diretamente os elementos urânio e tòrio, semprévia separação química, pela técnica de fluorescência de raios-X, em minérios e derivados.
Já, é largamente conhecido que a técnica de análise por fluorescência de raios-X é uma armapoderosa em análises de materiais complexos, principalmente em análises sem tratamento químico daseparação. No entanto, as mesmas são na maioria das vezes, utilizadas em análise de rotina de maneira•emt-quantitativa mesmo com o uso de espectrometros avançados.
Este trabalho, também, visou aperfeiçoar a precisão em tais análises, de forma a permitir análisede rotina em materiais complexos, com maior precisão e exatidão possíveis.
Os cálculos estatísticos foram realizados com base na suposição de que as observações feitasseguem uma distribuição normal. Com os dados referentes ao minério padrão S-8 da AginciaInternacional de Energia Atômica determinaram-se as varianças, precisão de método em funçlo docoeficiente de variação percentual e exatidão método (Tabela IV. 1) proposto para a determinação doteor da ferro e urinio contidos no minério.
Tabela IV.1
Resultados da Análise de Ferro e Urinio em Minério S-8 e
Cálculos Estatísticos Realizados
Determinação de
Teor determinado
Preeiiio
Exatidfo
Fe,O3
1,29 ± 0 , 0 1 %
V=0,77%
p = 0,77 %
U,O,
0,148 ±0,003%
V = 2,02 %
"=4,96%
57
O método proposto apresenta uma excelente precisão tanto para a determinação de ferro comopara o urânio. A exatidão do método para o ferro é boa e satisfatória dentro dos limites requeridos,quando se refere à analise de urânio.
De acordo com o ciitério de Mac Farren e colaboradores , modificado posteriormente porEckshlager , sobre a exatidão e precisão dos métodos analíticos, adotou-se calcular o erro total pelafórmula:
Erro total = 100dA
onde d A « o erro absoluto (diferença entre o valor verdadeiro e o valor encontrado pela análise)estatisticamente diferente de zero, s é o desvio padrão i ^ ê o valor verdadeiro.
*» análise de ferro mostrou um erro absoluto, estatisticamente igual a zero indicando que ométodo proposto pode ser considerado exato, dentro do nível de significância de 0.05.
Na determinação de urânio, o erro total calculado foi de 9,22%. Para fins de avaliação éconsiderado excelente um método analítico onde o erro total varia entre 0— 25%, conforme os autorescitados.
Em função dos resultados obtidos, comprovou-se o sucesso da correção matemática propostapara a eliminação do efeito de absorção de ferro na linha fluorescente de ULot de segunda ordem. Ageneralidade com que foi deduzida a referida correção possibilita perfeitamente aplicações em outroscasos, envolvendo outros elementos.
O método analítico aqui proposto para a determinação de urânio em minérios mostrou ser
eficiente. Conseguiu-se neste trabalho mostrar que o método é relativamente rápido, simples e principal-
mente com alta precisão, levando em consideração dispor-se de um espectrômetro de fluorescéncia de
raios-X modelo semiautomático B-3 e não um sofisticado modelo tipo simulfix. O método pode ser
aplicado diretamente aos diversos compostos de urânio, sem separação quii'mica prévia, pois mesmo assim
este apresenta uma precisão e exatidão comparável aos diversos métodos apresentados na literatura.
A análise de teor de tôrio na amostra Torta n? 2 da Nucleomon apresentou uma precisão, emfunção de coeficiente de variação percentual, de 3,27%, um índice que pode ser considerado ótimo parital tipo de método.
A utilização das radiações ThL? (n = 1) • ThL/J (n = 3) pelas medidas das suas intensidadesfluorescentes mostraram-se inviáveii, pelo método de duplt-diluição. Como estas radiações mostraramuma relação não linear com • concentração do torio, realizaram-se correções análogas aquelas realizadaspara a radiação Th La (n = 1). Para i série de pastilhas padrões o fator matriz 4> permaneceu constante,ao passo qua para a série de pastilhas «mostras não st constatou o mesmo resultado no intervalo daconcentração utilizada.
Este efeito matriz presente nas duas radiações pode ler explicado como Interferência de outroselementos presentes na amostra.
Realmente, esta material 4 altamente complexo para uma analisa por fluorescéncia da raios-X,porque estão presentes os elementos da séria dos lantanídlos a actinídio*. Os elementos da séria doslantanldios (farras rara* como: disprósio, lantinlo, eério) possuam coeficientes de absorção da massasemelhante» aos elementos da séria dos actinídios, Ainda as emiufles características das duas sériesaparecem na mesma regilo do comprimento de onda, o qua dificulta a «rolha de uma raia Isoladadevido Is mútuas interferências.
58
Não se determinou o teor de urânio contido na Torta n° 2, que está presente ao redor de 3%na forma úmida. A linha de emissão ULa de segunda ordem está localizada ao lado esquerdo e próximaa barreira de absorção L | | ( do torio. Nestas circunstâncias a linha de emissão ULa de segunda ordem éfortemente absorvida, e a sua determinação não seria exata. Embora a linha Th La de primeira ordem,também esteja localizada ao lado esquerdo da barreira de absorção L ( | | do urânio, ela se situa mais longee neste caso, embora possa ocorrer efeito de absorção de torio pelo urânio, seu efeito se mostraria demaneira não tão significativa como a de urânio '.
Portanto, se propusesse a determinar o teor de urânio na torta seria necessária uma introduçãode uma correção do efeito de absorção do tòrio, como se realizou na determinação de urânio nosminérios. Ou ainda a sua determinação s6 seria exata se se fizesse uma prévia separação química entre oselementos urânio e torio.
Dentro da precisão alcançada pela análise da radiação Th La |n= 1), o método aqui proposto,permite o controle da pureza em relação aos elementos lantanldios no tório produzido para o uso comocombustível nuclear, consistindo uma ferramenta analítica valiosa para acompanhar com relativa rapidezas diversas fases de concentração e purificação do tòrio.
A grande vantagem destes métodos consistem em determinar elementos urânio • toriodiretamente na amostra sem prévia separação, evitando deste modo uma possível perda dos elementos aserem analisados, bem como a introdução de outras impurezas através do uso de reagentes a estágiosnecessários à separação.
ABSTRACT
mtthod to datarminate the elements thorium m d uranium by X-ny» fluorescence in n n
and derivative*. ' - I ' . \
Th» chosen umpie* tea* orn from Morro do Agoctinho, Poço* de Calda, Minai Gereit end monezn»
concentrated from Nudeomon which hM the faetu» of being complex, «nd which tt • type of meteria! frequently
found in nuclear technology.
ISThe mtthod of fusion we* choaan to prepare the tamp la». In which they are fined in borax In l a natural form.
t l ia , proposing anatyan oi tncet elemanta without any previoua chemical treatment.
In i f» arulyan of uranium, the affect of absorption of Iron exbtfna, In the dMinctive line Via ( n = 2 ) of
•cond order wai mathematically corrected, inetaad of balng eliminated by chemical separation.
The determination of thorium we» medt through the method of double-dlhitlon m which several n e w hew
0iown the advantage» of it» employment
The precision in function tha coefficient of variation In pareentaaj and tha accuracy of the nithod I
are düCMetdjBBaK-
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