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Visita de Christos Stylianides a Portugal, 13 de fevereiro de 2017 Christos Stylianides no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência As catástrofes naturais tornaram-se uma nova realidade em toda a União Europeia. Todos os países correm riscos, quer se trate de inundações, tempestades, incêndios florestais ou terramotos. O ano de 2017 foi particularmente trágico, tendo-se registado mais de 200 vidas perdidas. O custo económico é enorme: registaram-se quase 10 mil milhões de EUR de prejuízos no continente europeu em 2016. Muitos desses custos poderiam ter sido evitados se tivesse havido uma política de prevenção dos danos e as sociedades estivessem mais bem preparadas. «A Europa não pode ficar indiferente quando os nossos Estados-Membros são vítimas de catástrofes naturais e necessitam de ajuda. Nenhum país da Europa está imune às catástrofes naturais que, infelizmente, passaram a ser normais. Em situações de catástrofe, a União Europeia deve poder oferecer mais do que as suas condolências. A Europa é um continente de solidariedade e temos de estar mais bem preparados e apoiar mais rapidamente os Estados-Membros afetados.» «As tragédias ocorridas este verão e ao longo dos últimos anos mostram que o nosso sistema de resposta a situações de catástrofe atingiu os seus limites no atual formato de apoio meramente voluntário. Os desafios que se nos deparam evoluíram e temos de estar à altura dessa evolução. Trata-se de uma questão de solidariedade e de responsabilidade partilhada a todos os níveis.» Christos Stylianides, Comissário da UE responsável pela Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, 23 de Novembro de 2017 Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, 23 de novembro de 2017 Iniciativa «rescEU»: uma resposta coletiva mais determinada a nível europeu face às catástrofes PROTEGER OS CIDADÃOS EM MOMENTOS DIFÍCEIS

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Page 1: determinada a nível europeu face às catástrofesec.europa.eu/echo/files/aid/countries/factsheets/thematic/resceu... · A Europa é um continente de solidariedade e temos de estar

Visita de Christos Stylianides a Portugal, 13 de fevereiro de 2017

Christos Stylianides no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência

As catástrofes naturais tornaram-se uma nova realidade em toda a União Europeia. Todos os países correm riscos, quer se trate de inundações, tempestades, incêndios florestais ou terramotos. O ano de 2017 foi particularmente trágico, tendo-se registado mais de 200 vidas perdidas. O custo económico é enorme: registaram-se quase 10 mil milhões de EUR de prejuízos no continente europeu em 2016. Muitos desses custos poderiam ter sido evitados se tivesse havido uma política de prevenção dos danos e as sociedades estivessem mais bem preparadas.

«A Europa não pode ficar indiferente quando os nossos Estados-Membros são vítimas de catástrofes naturais e necessitam de ajuda. Nenhum país da Europa está imune

às catástrofes naturais que, infelizmente, passaram a ser normais. Em situações de catástrofe, a União Europeia deve poder oferecer mais do que as suas condolências.

A Europa é um continente de solidariedade e temos de estar mais bem preparados e apoiar mais rapidamente os Estados-Membros afetados.»

«As tragédias ocorridas este verão e ao longo dos últimos anos mostram que o nosso sistema de resposta a situações de catástrofe atingiu os seus limites no atual formato de

apoio meramente voluntário. Os desafios que se nos deparam evoluíram e temos de estar à altura dessa evolução. Trata-se de uma questão de solidariedade e de responsabilidade

partilhada a todos os níveis.»

Christos Stylianides, Comissário da UE responsável pela Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, 23 de Novembro de 2017

Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, 23 de novembro de 2017

Iniciativa «rescEU»: uma resposta coletiva mais

determinada a nível europeu face às catástrofesPROTEGER OS CIDADÃOS EM MOMENTOS DIFÍCEIS

Page 2: determinada a nível europeu face às catástrofesec.europa.eu/echo/files/aid/countries/factsheets/thematic/resceu... · A Europa é um continente de solidariedade e temos de estar

Prevenção de catástrofes e preparação

Duas vertentes complementares: resposta e prevenção/preparaçãoA Comissão propõe um plano novo e ambicioso para reforçar a resposta da UE em matéria de proteção civil:

Capacidades de resposta: Iniciativa «rescEU»

Menos burocracia: a proposta irá harmonizar e simplificar os procedimentos administrativos, de modo a reduzir o período de tempo necessário para mobilizar a assistência vital.

▶ Apoio à prevenção e preparação nacionais: solicitar aos Estados-Membros que partilhem es-tratégias nacionais de prevenção com a Comissão e comuniquem as suas orientações a este respei-to.

▶ Rede Europeia de Conhecimento da Proteção Civil para a formação de autoridades nacionais de proteção civil e a partilha de informação.

▶ Articulação com outras políticas da UE: re-forçar a cooperação e a coerência com outras po-líticas da UE relacionadas com a prevenção e a preparação.

▶ Resposta da UE: uma nova reserva de capacida-des em matéria de proteção civil gerida pela UE, nomeadamente aeronaves de combate a incên-dios, bombas de água de alta pressão, equipas de busca e salvamento em meio urbano e hospitais de campanha, com o objetivo de complementar as capacidades nacionais quando estas forem in-suficientes. Financiamento da UE de 100 %.

▶ Reforço das capacidades nacionais: financia-mento da UE para a adaptação, reparação, trans-porte e custos operacionais dos recursos existen-tes dos Estados-Membros. Estes equipamentos passariam a fazer parte de um conjunto de meios de resposta a situações de emergência no quadro do Corpo Europeu de Proteção Civil e seriam utili-zados em caso de catástrofes. Financiamento da UE de 75 %.

Proteção Civil do Estado-Membro

Corpo Europeu de Proteção Civil

Capacidade própria da UE

SOLIDARIEDADE RESPONSABILIDADE

Preparação

Prevenção