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Ata dos trabalhos da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Nova Lima.
No dia vinte e quatro de maio de dois mil e dezesseis, às dezoito horas e quinze
minutos, reuniu-se a Câmara em sua Sede, achando-se constituída a Mesa pelos
senhores vereadores: José Geraldo Guedes – Presidente, André Luiz Vieira da Silva –
Vice-Presidente e Silvânio Aguiar Silva – Secretário. O Senhor Presidente solicitou a
chamada dos vereadores presentes; constatando-se a existência de número legal
conforme as assinaturas apostas no livro próprio, verificando-se a ausência do vereador
Nélio Aurélio de Souza. Sob a proteção de Deus, o Senhor Presidente abriu os trabalhos
e convidou todos para, de pé, ouvir o Hino Nacional. Logo após, o Senhor Presidente
comunicou que a Ata da Reunião Ordinária do dia dezessete de maio de dois mil e
dezesseis foi encaminhada aos gabinetes para os vereadores conferirem-na. Colocou-a
em discussão, nenhum vereador se manifestou. O Plenário aprovou a Ata. O Senhor
Presidente: “leitura de correspondências, inexistente. Mas eu gostaria de fazer um
desabafo nessa noite, aqui na Câmara, um pequeno desabafo: tem um bandido
divulgado um vídeo, ele tem todo o direito, mas o bandido fazer cortes no vídeo?
Bandido, coloque o vídeo completo, seu covarde. Eu vou processá-lo”. Continuando, o
Senhor Presidente solicitou a leitura das proposições que deram entrada na Casa:
1) Projeto de Decreto Legislativo nº 327/2016, autoria do vereador Flávio de Almeida,
que “Concede o Título de Cidadania Honorária de Nova Lima a Sra. Carolina Luísa da
Cruz Prates”. Encaminhado à Comissão Especial, designada pelo Senhor Presidente,
composta pelos vereadores Gilson Antônio Marques, Alessandro Luiz Bonifácio e
Fausto Niquini Ferreira, para emissão de parecer. 2) Projeto de Decreto Legislativo
nº 328/2016, autoria da vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira, que “Concede
Título de Cidadania Honorária de Nova Lima à pessoa que indica e contém outras
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providências” – Sra. Sandra Miroslawa Gil Carneiro Tibo. Encaminhado à Comissão
Especial, designada pelo Senhor Presidente, composta pelos vereadores Gilson Antônio
Marques, Alessandro Luiz Bonifácio e Fausto Niquini Ferreira, para emissão de parecer.
Prosseguindo, o Senhor Presidente solicitou a leitura: 1) Parecer da Comissão de
Serviços Públicos Municipais referente ao Projeto de Lei nº 1.585/2016, autoria do
vereador Leci Alves Campos, que “Dá denominação a logradouro público que menciona
e contém outras providências” – Rua Marlene Alevato Ferrari. A comissão emitiu
parecer favorável à tramitação do projeto. 2) Parecer da Comissão de Legislação e
Justiça referente ao Projeto de Lei nº 1.588/2016, autoria do vereador Leci Alves
Campos, que “Dá denominação a logradouro público que menciona e contém outras
providências” – Rua Radialista Adair Gonçalves Pereira. A comissão emitiu parecer
favorável à tramitação do projeto, que foi encaminhado à Comissão de Serviços
Públicos Municipais. O Senhor Presidente nomeou o vereador Fausto Niquini Ferreira
como Relator da Comissão de Serviços Públicos Municipais em substituição ao autor da
proposição. Dando continuidade, o Senhor Presidente colocou em discussão e votação:
1) Veto Integral, autoria do Poder Executivo, ao Projeto de Lei nº 1.562/2015, autoria
do vereador Alessandro Luiz Bonifácio, que “Dispõe sobre o direito à dispensa do
Registro de Ponto Biométrico pelos motoristas municipais de ambulâncias”. Em sua
única votação por escrutínio secreto. O vereador Alessandro Luiz Bonifácio: “Senhor
Presidente, questão de ordem. Pedir... Boa noite senhores vereadores, boa noite público
presente, boa noite meu secretário do PRTB, Preto. Que consultasse o Plenário, Senhor
Presidente, podia ser voto aberto, por favor”. O Senhor Presidente: “consulto o Plenário
sobre a solicitação do vereador Alessandro Bonifácio. Os vereadores que concordam
com a solicitação do vereador para ser votação em aberto permaneçam como estão.
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Aprovado voto aberto por nove votos. Por deliberação plenária, coloco em votação
aberta o Veto Integral ao Projeto de Lei nº 1.562/2015, autoria do vereador Alessandro
Luiz Bonifácio, que “Dispõe sobre o direito à dispensa do Registro de Ponto Biométrico
pelos motoristas municipais de ambulâncias”. Em sua primeira e única votação, em
discussão, em votação, os vereadores que concordam permaneçam como estão.
Aprovado por nove votos. Encaminho... Hein? Sim, sim. Colocar em votação nominal.
Desculpa. Voltar a colocar o projeto em votação. Vamos iniciar pelo vereador Silvânio
Aguiar”. O vereador Silvânio Aguiar Silva: “Senhor Presidente, eu voto pela
manutenção do veto”. O Senhor Presidente: “eu pediria à secretária para anotar os
votos, fazendo favor, o Secretário. Primeiro voto, manutenção do veto. O segundo a
votar, o vereador Gilson Marques”. O vereador Gilson Antônio Marques: “manutenção
do veto”. O Senhor Presidente: “terceiro, Flávio de Almeida”. O vereador Flávio de
Almeida: “contra o veto e a favor do vereador”. O Senhor Presidente: “quarto, o autor,
Alessandro Bonifácio”. O vereador Alessandro Luiz Bonifácio: “contra o veto”. O
Senhor Presidente: “quinta, a vereadora Ângela Lima”. A vereadora Maria Ângela Dias
Lima Pereira: “manutenção do veto”. O Senhor Presidente: “sexto, o vereador Fausto
Niquini”. O vereador Fausto Niquini: “voto pela quebra do veto”. O Senhor Presidente:
“Leci Campos”. O vereador Leci Alves Campos: “contra o veto”. O Senhor Presidente:
“André Vieira, vereador”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “contra o veto”. O
Senhor Presidente: “aqui não pode errar não. Votar contra o veto. Faça o favor de
repetir, faça o favor”. O Senhor Secretário: “são três votos a favor do veto, da
manutenção do veto e seis votos contra a manutenção do veto. O veto foi quebrado”. O
Senhor Presidente: “o veto foi quebrado, seis votos a três”. O vereador Alessandro Luiz
Bonifácio: “Senhor Presidente, quero agradecer à Vossa Excelência, Presidente da Casa,
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José Geraldo Guedes, ao vereador Vice-Presidente da Casa, André Vieira, vereador Leci
Campos, vereador Fausto Niquini e ao vereador Flávio de Almeida, muito obrigado,
contem comigo. E respeito também o voto que teve a manutenção do prefeito, nada
contra, muito obrigado, Presidente”. 2) Projeto de Lei nº 1.586/2016, autoria do
vereador Gilson Antônio Marques, que “Regulamenta o artigo 85, §19 da Lei Federal
nº 13.105/2015”. Em sua primeira votação. Em discussão, o vereador Flávio de
Almeida: “questão de ordem, Senhor Presidente”. O Senhor Presidente: “quem pediu a
palavra? O vereador Flávio de Almeida com a palavra”. O vereador Flávio de Almeida:
“Senhor Presidente, eu vou pedir vista, uma vez que na última reunião eu tive um
problema pessoal, eu não tive tempo de ver o projeto”. O Senhor Presidente: “vereador,
já foi concedida a vista, o senhor pode...”. O vereador Flávio de Almeida: “eu estou
pedindo adiamento de votação”. O Senhor Presidente: “adiamento de votação.
Concedida a solicitação do vereador Flávio de Almeida”. O vereador Leci Alves
Campos: “Senhor Presidente, hoje, no momento da reunião da leitura dos pareceres, nós
já tivemos o parecer favorável do Projeto de Lei 1.585, que dá denominação ao
logradouro Marlene Alevato Ferrari e também já tinha o parecer favorável pela
Comissão de Legislação e Justiça, então eu gostaria de solicitar a Vossa Excelência que
consultasse o Plenário para que possamos fazer a votação desse projeto na data de hoje.
Eu só não sei se é primeira e segunda votação. Assessoria Parlamentar, são duas? É uma
votação só? É uma votação só, Senhor Presidente. É o 1.585”. O Senhor Presidente:
“consulto o Plenário e coloco em votação a dispensa de interstícios para a votação
única, na segunda parte da reunião do Projeto 1.585. Em votação, os vereadores que
concordam permaneçam como estão. Aprovado, nove votos. Por deliberação plenária,
coloco o Projeto 1.585 em primeira e única votação. Em discussão, em votação, os
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vereadores que concordam permaneçam como estão. Aprovado, nove votos. Encaminho
o projeto à sanção”. O Senhor Presidente: “terceira parte, discussão e votação de
indicações, moções e requerimentos. Primeiro requerimento, vereador Silvânio Aguiar”.
O vereador Silvânio Aguiar Silva: “Senhor Presidente, eu estou retirando esse
requerimento de pauta”. O Senhor Presidente: “segundo requerimento, do vereador
Silvânio Aguiar”. 1) Do vereador Silvânio Aguiar Silva: Requer ao Chefe do Executivo
Municipal o asfaltamento do restante da Rua Uberlândia, no Bairro Fazenda do Benito.
Aprovado, nove votos. 2) Do vereador Silvânio Aguiar Silva: Requer ao Chefe do
Executivo Municipal a melhoria no trecho que dá acesso à empresa Tecnofluid,
próximo à APAC. Aprovado, nove votos. 3) Do vereador Leci Alves Campos: Requer
ao Senhor Presidente envie moção de pesar à família enlutada da Sra. Laila Abalém, em
nome da sua filha, Srta. Rogéria Abalém, residente e domiciliada à Rua Amianto,
nº 365, Bairro Santa Tereza, Belo Horizonte. Em discussão, o vereador Leci Alves
Campos: “Senhor Presidente, na realidade, esse requerimento, essa moção de pesar seria
lida na reunião passada. É só para lembrar aos colegas, às pessoas que estão assistindo à
TV Banqueta, Dona Laila Abalém foi professora muitos anos no Colégio Estadual
Augusto de Lima e ela fez um grande trabalho aí com o ensinamento. Ela é irmã do
Antônio Abalém, nosso amigo também, e toda família Abalém ficou muito sentida com
o seu falecimento. Obrigado”. O Senhor Presidente: “é a mãe do... Vereador Leci...
Leci”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “eu gostaria...”. O Senhor
Presidente: “ela é mãe do Leno Dias. Eu gostaria de solicitar ao senhor a permissão para
eu assinar juntamente com o senhor”. O vereador Leci Alves Campos: “perfeitamente,
perfeitamente”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “eu também, Presidente,
gostaria de solicitar ao vereador para eu assinar junto com ele”. O vereador Leci Alves
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Campos: “perfeitamente”. O vereador Fausto Niquini: “eu também, Presidente, eu
gostaria de solicitar ao vereador...”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira:
“Dona Laila ela foi minha professora”. O vereador Fausto Niquini: “Leci Campos...”. O
vereador Leci Alves Campos: “perfeitamente, Dr. Fausto”. O vereador Fausto Niquini:
“meu amigo lá, do Leno Dias”. O Senhor Presidente: “então, Leci Alves Campos,
Fausto Niquini, Maria Ângela e José Guedes. Em votação, os vereadores que
concordam permaneçam como estão. Aprovado, nove votos”. 4) Do vereador Leci
Alves Campos: Requer ao Senhor Presidente envie moção de aplauso à Sra. Denyse
Flecha, Coordenadora da Saúde Mental da Secretaria de Saúde, em virtude do seu
trabalho na luta antimanicomial. O vereador Leci Alves Campos: “Senhor Presidente,
da mesma forma, esse requerimento teria sido colocado em votação na reunião passada.
Esse trabalho que é desenvolvido pela Coordenação Mental da Secretaria de Saúde,
através da psicóloga, Dra. Denyse Flecha, é um trabalho que tem feito um grande
sucesso com a desospitalização das pessoas que têm transtornos mentais, inclusive, isso
é mostrado para toda a sociedade no dia dezoito de maio, que é o dia dedicado à luta
antimanicomial. Então, que esta Casa faça essa moção de aplauso a essa equipe. Muito
obrigado”. O Senhor Presidente: “continua em discussão”. A vereadora Maria Ângela
Dias Lima Pereira: “Senhor Presidente, questão de ordem. Eu queria cumprimentar o
vereador Leci Campos porque a psicóloga senhora Denyse Flecha realmente faz um
trabalho extraordinário lá no CAPS, não é? No CAPS. E uma funcionária muito
dedicada, muito presente, então, Leci, você está de parabéns porque realmente a Denyse
merece esse reconhecimento e esse nosso aplauso pelo trabalho que ela realiza aqui no
município de Nova Lima. Obrigada”. O vereador Alessandro Luiz Bonifácio:
“Presidente. Quero também, vereador Leci, te parabenizar porque já trabalhei lá no
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CAPS, é um trabalho muito sério e que ajuda muito a cidade de Nova Lima na saúde
mental. E quero aproveitar também, vereador Leci, que mande os parabéns à sua filha
Marcela, pelos aninhos dela hoje, ok? Obrigado, Presidente”. O vereador Leci Alves
Campos: “registrando, hoje é o aniversário da minha filha, está fazendo doze anos.
Agradecemos a Deus pela sua saúde. Muito obrigado, vereador”. O vereador Silvânio
Aguiar Silva: “Senhor Presidente”. O Senhor Presidente: “vou pegar um gancho aqui,
mandar parabéns para a linda filha do Leci, Marcela”. O vereador Silvânio Aguiar
Silva: “Senhor Presidente, também quero mandar, deixar o meu abraço festivo para a
Marcela e também à esposa do vereador Fausto, que fez aniversário ontem. É isso,
vereador? Se você falar que não...”. O vereador Gilson Antônio Marques: “vereador
Silvânio”. O vereador Silvânio Aguiar Silva: “sim?”. O vereador Gilson Antônio
Marques: “ele está meio acanhado, mas ali atrás ele pediu para convidar a todos para ir
à pizzaria”. O vereador Silvânio Aguiar Silva: “ah, sim, nós vamos para a pizzaria, não
é? Está certo”. O Senhor Presidente: “continua em discussão”. O vereador Leci Alves
Campos: “o Fausto, não é?”. O Senhor Presidente: “em votação, os vereadores que
concordam permaneçam como estão. Aprovado, nove votos”. 5) Do vereador Leci
Alves Campos: Requer ao Excelentíssimo Prefeito Municipal que seja liberada a
subvenção do NAT’s (Núcleo de Atendimento aos Toxicômanos). Em discussão, o
vereador Leci Alves Campos: “Senhor Presidente. Realmente, quem conhece o trabalho
do NAT’s, é uma entidade das mais comprometidas e sérias aí no combate ao uso das
drogas. E como toda entidade que depende do recurso do município para a continuidade
do seu trabalho, complementar o seu trabalho, então, a gente solicita ao Executivo que
estude com carinho junto à sua área lá que define a distribuição da subvenção e que
priorize, então, o atendimento ao NAT’s, que está passando por dificuldade financeira.
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Muito obrigado”. Requerimento aprovado por nove votos. 6) Da vereadora Maria
Ângela Dias Lima Pereira: Requer ao Chefe do Poder Executivo solicite à Secretaria
Municipal de Obras e Serviços seja feita a recuperação de parte do revestimento
poliédrico do piso da Praça Expedicionário Assunção (Praça do Senai) e a recolocação
da barra de ferro do lado direito de uma das passagens e que impede o tráfego de
veículos pesados mais largos do que carros de passeio na parte interna daquela praça.
Aprovado, nove votos. 7) Do vereador Alessandro Luiz Bonifácio: Requer que esta
respeitosa Casa envie moção de pesar para a família da Sra. Arcemiria Ciriaca pelo seu
falecimento no último dia 22 de maio de 2016. Em discussão, o vereador Alessandro
Luiz Bonifácio: “Senhor Presidente, Dona Arcemiria faleceu aos seus noventa e dois
anos e ela é mãe de dois funcionários públicos, mandar meus sentimentos para o senhor
Maurílio, do Parques e Jardins, e o Lúcio Miranda, lá do Pátio de Obras, que é pedreiro.
E mandar um abraço também para a Marina, que é Ministra da Eucaristia também, filha
também da Maria Célia também, que faz um serviço muito bom no hospital. Então, eu
quero mandar meus sentimentos à família”. Requerimento aprovado por nove votos.
8) Do vereador Alessandro Luiz Bonifácio: Requer que esta respeitosa Casa envie
moção de pesar para a família da Sra. Sônia Ferreira de Jesus, pelo seu falecimento no
último dia 21 de maio de 2016. Em discussão, o Alessandro Luiz Bonifácio: “Senhor
Presidente, a senhora Sônia foi funcionária pública da prefeitura municipal, enfermeira.
Deixou... Trabalhou muito, foi lutadora... Muito, lutou muito no posto de saúde do
Retiro e, infelizmente, não teve como vencer a maldita da doença, mas quero aqui
deixar todo sentimento para a família, foi uma guerreira e uma funcionária pública
exemplar. E queria convidar também a Casa toda para esta moção de aplausos, que foi
uma grande... Hum? Para a moção de pesar, foi uma grande funcionária pública que,
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infelizmente, não é? Não está aqui conosco hoje”. Aprovado por nove votos. O Senhor
Presidente: “eu gostaria de...”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “Senhor
Presidente, eu gostaria de fazer um requerimento verbal”. O Senhor Presidente: “com a
palavra o vereador André Vieira”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “eu gostaria
que esta Casa, Senhor Presidente, caros vereadores, prestasse uma homenagem à
Galoucura, à torcida conhecida, e nesse mês de junho completa nove anos de atuação
aqui em Nova Lima. E é uma data para se comemorar, principalmente, porque essa
rapaziada tem um diferencial. Vereador Flávio, a gente ouve muito falar de torcida
organizada relacionada a brigas e essas coisas, e essa turma, principalmente, o pessoal
daqui de Nova Lima que a gente pode falar, até porque a gente tem convivido mais de
perto, eles tem procurado fazer uma série de ações que, muitas das vezes, não são
divulgadas. Eles fazem campanha do agasalho, eles fazem festa para criança, festa do
dia das mães, eles se reúnem entre si para levar os torcedores para doar sangue. Então,
tem meninas que participam também da Galoucura. E eles estão, até entre eles... A
gente sabe o que a paixão pelo futebol faz, principalmente, na cabeça de um jovem e a
paixão pelo Galo é tanta que eles se reúnem, às vezes, não dá para... Quando o jogo é
aqui vai todo mundo, tal, participar, quando é no Independência, no Mineirão, mas às
vezes por ser distante, ficar custoso, eles se reúnem para mandar representante, um deles
para ir assistir o jogo, para se sentir representado lá junto à torcida do Galo, que a gente
sabe que o próprio Galo sem o seu torcedor, ele não é nada, o seu maior patrimônio é
justamente a sua torcida, isso acontece com todos os times, com o Galo não é diferente e
a Galoucura aqui tem feito esse papel brilhante. E eu queria que a Casa prestasse uma
homenagem especialmente nesse mês, se pudesse ser, colocar em votação esse
requerimento para que no dia vinte e sete de junho a gente prestasse uma homenagem à
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torcida organizada pelos nove anos de atuação aqui em Nova Lima”. O Senhor
Presidente: “eu gostaria de informar ao vereador autor do requerimento que no dia vinte
e sete já está ocupada esta data, nós vamos homenagear, a Câmara vai homenagear,
através de um requerimento meu, a Banda Sete Irmãos. Então, o senhor poderia...”. O
vereador André Luiz Vieira da Silva: “o Senhor me permite?”. O Senhor Presidente:
“olhar com...”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “o Senhor me permite, Senhor
Presidente?”. O Senhor Presidente: “com o funcionário Roberto uma outra data.
Permito”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “é só... Depois a gente conversa com
o pessoal da Comunicação, uma vez aprovado aqui, a gente encaixa. Eu sei da
dificuldade, eu procurei até essa data porque, como é numa segunda-feira, eu achei que
não tivesse nada. Mas aí a gente procura o melhor dia, de preferência que fosse dentro
desse mês de junho que é o mês do aniversário, está certo? Mas vamos esperar a
votação primeiro. Obrigado”. O Senhor Presidente: “a Banda Sete Irmãos completará
quarenta anos de música, boa música em Nova Lima. Então, o senhor podia amanhã
olhar com o Roberto, não tem problema nenhum. Continua em discussão o
requerimento do vereador André Luiz”. O vereador Flávio de Almeida: “Senhor
Presidente, questão de ordem. É só para ajudar, vereador. Faz na terça-feira, depois da
reunião. É um dia bom, o vereador tem que estar aqui mesmo, não é?”. O vereador
André Luiz Vieira da Silva: “é que existe uma mudança no Regimento Interno, não é?
Tirando as homenagens do dia da reunião”. O vereador Flávio de Almeida: “encerra a
reunião e inicia a homenagem. O Regimento é só até o momento do encerramento da
reunião. Mas é só para ajudar, viu?”. O vereador André Luiz Vieira da Silva: “não, eu
sei, eu sei”. O vereador Flávio de Almeida: “se tiver outra data...”. O vereador André
Luiz Vieira da Silva: “a gente vai... Eu vou acatar dentro da nossa discussão com a
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Comunicação...”. O vereador Flávio de Almeida: “isso”. O vereador André Luiz Vieira
da Silva: “eu vou acatar a sugestão do senhor, se a gente não tiver uma outra data, a
gente faz, com certeza. É só deixar claro que esse mês de junho, ele é especial”. O
Senhor Presidente: “em votação, os vereadores que concordam com o requerimento do
vereador André permaneçam como estão. Aprovado, nove votos. Eu pediria um minuto
de silêncio, eu gostaria de usar esse espaço aqui apenas um minuto”. O vereador Fausto
Niquini: “Senhor Presidente, eu tenho um verbal, tá?”. O Senhor Presidente: “senhor?”.
O vereador Fausto Niquini: “eu tenho um requerimento verbal”. O Senhor Presidente:
“o senhor poderá fazê-lo. Com a palavra o vereador Fausto Niquini”. O vereador Fausto
Niquini Ferreira: “que o Poder Executivo, através de sua secretaria competente,
promova o recapeamento asfáltico das vias do Bairro Oswaldo Barbosa Pena II, porque
como têm acontecido muitas obras naquele bairro e aumentou muito o trânsito de
caminhões pesados, então danificou, e muito, as vias daquele bairro. Então, que o
prefeito, a Secretaria de Obras providencie o mais rápido possível o recapeamento
daquelas vias. Muito obrigado”. O Senhor Presidente: “em discussão o requerimento do
vereador Fausto Niquini. Em votação, os vereadores que concordam permaneçam como
estão. Aprovado, nove votos”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “Senhor
Presidente, se o Senhor permitir eu gostaria de fazer também um requerimento verbal”.
O Senhor Presidente: “perfeitamente”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira:
“que a gente solicitasse ao prefeito, que no último dia seis de maio, ele teve uma reunião
com as Promotoras Dra. Marta Lage e a Dra. Andressa Lanchotti, discutindo o Plano
Diretor, as ADE’s, e onde foi solicitada para a prefeitura uma carta geotécnica para
orientar a definição do zoneamento urbano. A solicitação que eu quero fazer para o
prefeito é que ele atenda a recomendação da Dra. Andressa Lanchotti, que ela
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recomendou à prefeitura, que diante desta solicitação da Marta Lage, da carta
geotécnica, que não fossem concedidas novas autorizações para edificações residenciais
multifamiliares acima de quatro pavimentos e não residencial com área construída bruta
acima de quatro mil metros no Vale do Sereno e Vila da Serra, porque, realmente, nós
estamos tendo ali uma super povoação mesmo, de gente. Daqui a pouco nós não vamos
poder sair aqui do Centro de Nova Lima porque o trânsito fica terrível. Outro dia houve
um engarrafamento de quatro carros e o engarrafamento começou desde aqui da padaria
aqui do Ponto Verde, ali já estava engarrafado porque quatro carros, um bateu atrás do
outro. Então, o negócio realmente é sério porque o empreendedor, ele quer vender, ele
quer construir, ele quer vender. Ele não vai morar lá não, ele não mora lá não, mas ele
vai vender. E ele vende ilusões, ele vende que ele vai fazer o prédio, que ninguém vai
tampar a vista dele e que pode comprar aquele apartamento que ninguém vai tomar a
vista dele, daí a pouco tem um prédio surgindo, aí os moradores vem: ‘ah, mas não é
isso’. Então, o assunto lá realmente é sério. Então, pedir ao prefeito para atender essa
recomendação da nossa Promotora Andressa Lanchotti, para não conceder, enquanto a
gente não discutir as ADE’s lá do Vila da Serra e Vale do Sereno porque, realmente,
daqui a pouco nós vamos ter que sair daqui de baixo de helicóptero porque, senão, nós
não vamos chegar lá não. Obrigado, Presidente”. O vereador Gilson Antônio Marques:
“questão de ordem, Senhor Presidente. Vereadora, essa recomendação saiu da
promotoria para o Executivo?”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “essa
recomendação saiu nesse encontro, do dia seis de maio, que aconteceu entre a
promotoria pública, a prefeitura municipal e os empreendedores daquela região lá. Para
os empreendedores foi solicitada esta carta geotécnica, que deve durar, mais ou menos,
uns seis meses para poder elaborar e fazer essa carta geotécnica. Então, enquanto isso
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não acontecer, enquanto a gente não votar a ADE, completar o estudo da ADE dentro
do Plano Diretor, que suspender as autorizações de construção. Mas é uma
recomendação que fizeram para o prefeito e eu estou recomendando também que o
prefeito atenda essa recomendação”. O vereador Gilson Antônio Marques: “eu esqueci é
o nome científico que tem essa questão aí, mas eu acho que a Mesa Diretora desta Casa
devia recomendar à promotora que ajuizasse uma ação proibindo o município de vender
essa área porque o Plano Diretor contempla quatro andares e eu tenho informação de
que tem gente dentro e, o pior, fora do governo que detêm um documento que permite
que ele venda uma parte quadrada desse prédio para que o cara possa construir altitude”.
A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “justamente”. O vereador Gilson Antônio
Marques: “por exemplo, aquele prédio ali em frente ao Posto Fernanda, são quatro
andares no Plano Diretor e ele está sendo edificado para trinta”. A vereadora Maria
Ângela Dias Lima Pereira: “é isso mesmo”. O vereador Gilson Antônio Marques:
“então, ela não tem que recomendar não, ela tem que ajuizar uma ação, na qualidade de
promotora, e proibir que isso aconteça no município. Muito Obrigado”. O Senhor
Presidente: “continua em discussão, em votação, os vereadores que concordam
permaneçam como estão. Aprovado, oito votos. Eu gostaria de deixar um recado aqui
para o prefeito. Eu... Tem vinte anos que eu bato na mesma tecla. Coloquei essa nota em
três jornais, que deve sair amanhã e quinta-feira: ‘Prefeito, você está cego? As pessoas
que estão ocupando a praça são seres humanos. Onde estão seus assessores,
principalmente a Secretaria de Assistência Social? Até quando o nosso cartão postal
será ocupado por estas pessoas que são chamadas de ariranhas? Darei entrada na
Câmara com um projeto denominado Mãos Dadas. É de meu conhecimento que em
outras cidades as prefeituras estão encaminhando essas pessoas para tratamento de
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saúde, internamento em clínicas de recuperação e têm obtido ótimos resultados.
Infelizmente, a má vontade política, não só nesse caso, em outros casos também, deixa
nossa cidade no fundo do poço’. Quero dizer que eles não estão só ocupando a praça,
estão colocando balanço, colocando varal. Amanhã vocês vão ver nos jornais, eles estão
colocando roupa para secar, é um verdadeiro varal. Nós não podemos ficar calados, o
prefeito tem que tomar providências. Quando teve os shows dos Estados Unidos aí, eles
desapareceram com eles dois meses, porque é uma vergonha aquele grandioso show
com esse pessoal aí, que eles são seres humanos. O mais perigoso que eles não
atacavam as pessoas não, agora passaram a atacar. Há uns três meses atrás uma briga de
dois participantes desse movimento aí, que isso é um movimento, se não fosse o
segurança da Câmara, eles tinham metido a tesoura no pescoço aqui. Foi impedido,
fecharam as portas e o rapaz foi atendido pela ambulância minutos depois, foi atingido
no pescoço. E segunda-feira, eu fiquei assustado, tive que chamar a polícia, um desses
participantes desse movimento deu duas voadoras aqui no portão. Eu fui lá e chamei a
atenção dele, falei que a Câmara tem sempre lutado para eles, pedindo ao prefeito que
dê guarida para eles e que ele não deveria fazer aquilo. Passada meia hora, eu tinha
saído aqui da Câmara, fui comunicado, ele entrou aqui com uma tesoura e ameaçando
todo mundo aqui, com pedra e tesoura na mão. E se uma pessoa é assassinada aqui
dentro? Como é que fica? Chamei a polícia, a polícia... O cara é tão ordinário que a
polícia foi lá e ele falou: ‘esse elemento não está aqui não’. Aí o pessoal da... Que
trabalha aqui como segurança falou... A polícia já estava lá próxima ao teatro municipal,
foi embora, mandei... Mandei atrás da polícia e falar: ‘é esse elemento aqui’. E o próprio
elemento falou que não era ele não, cara de pau. Aí a polícia conversou, não sei como é
que ficou. Então, a gente tem que tomar providências. Pediria aos vereadores Gilson
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Marques, à Ângela Lima, pelo amor de Deus, que têm mais acesso ao prefeito, pedir a
ele encarecidamente, para ele intervir o mais rápido possível porque isso aí são seres
humanos, estão jogados. Não é só aqui não, vários bairros. Então, porque outros
municípios agiram, vou citar Congonhas, hoje não tem nenhum, tinha vinte, eu vi numa
reportagem. Então, esse pessoal precisa de um tratamento. Vai esperar um assassinato?
O meu amigo Linquinho, Lincoln Perez, oitenta e um anos, ele gosta de sentar ali com
os amigos dele, ele está sendo expulso, prefeito. Ele está sendo expulso. Em outros
lugares as praças estão tomadas. Eu acho que a prefeitura tem condições sim de agir. Se
ela, no show dos Estados Unidos, eles ficaram sem vim aqui dois meses, porque não
podem ficar dois anos, dez anos, a vida toda? Então, Senhor Cassinho, espero que o
senhor não faça a gente continuar passando vergonha. Aqui é o cartão postal, tem igreja,
teatro, o fórum, a prefeitura e a Câmara, e ninguém faz nada. Depois põe culpa na
Câmara. A Câmara toma sim, senhor prefeito. É isso que eu queria dizer...”. O vereador
Leci Alves Campos: “Senhor Presidente, o Senhor me dá um aparte?”. O Senhor
Presidente: “vou dar. Vou terminar”. O vereador Leci Alves Campos: “sobre esse
assunto”. O Senhor Presidente: “eu vou dar. Eu fico chateado porque entra prefeito e sai
prefeito e este vereador cobra, eles falam: ‘nós vamos tomar providência’, depois não
tomam. Eles são nossos irmãos, eles são pessoas sofridas. Eu tenho dó, nós somos seres
humanos. Custa à prefeitura fazer uma ação aí e dar guarida, não só para eles, lá na
Chácara dos Cristais, Cabeceiras, Retiro. Não vou ficar citando, se eu for citar bairro
aqui... As pessoas precisam ter assistência. Com a palavra o vereador Leci Campos”. O
vereador Leci Alves Campos: “Senhor Presidente, o Senhor foi muito feliz quando
reforçou os seres humanos que estão ali na praça e a gente... Complementando isso aí
que o Senhor disse, solicitando que o Executivo enxergue com bons olhos esse
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problema e busque a solução, eu gostaria que também fosse envolvida a Secretaria de
Saúde e a Secretaria de Desenvolvimento Social, que tem uma mulher que faz parte
desse grupo que está grávida, a gente passa lá, ela já está com a barriga grande,
inclusive. Eu acho que ela vai ter que fazer o pré-natal...”. O Senhor Presidente:
“vereador, não cortando o que o senhor está falando, eles estão fazendo sexo aí”. O
vereador Leci Alves Campos: “então, a gravidez é consequência, não é? Mas só que
então, se a gente tivesse então esse apoio aí, que a Ação Social e a Secretaria de Saúde
fossem lá e fizessem uma entrevista com essa senhora e se prontificasse a cuidar,
porque ela está esperando um bebê e isso é uma coisa muito séria”. O vereador Gilson
Antônio Marques: “o senhor me concede um aparte, vereador?”. O Senhor Presidente:
“o vereador Silvânio pediu primeiro”. O vereador Silvânio Aguiar Silva: “Senhor
Presidente, eu quero fazer coro com a fala do Senhor. Eu quero dizer que há umas
quatro semanas, não me recordo muito bem, talvez um pouco mais, eu fiz um
requerimento, e eu sei que o Senhor não está fazendo requerimento, mas eu fiz um
requerimento muito semelhante a esse, pedindo um tratamento específico com relação a
essa questão das pessoas que, de certa forma, estão habitando aí a praça. A partir
daquele requerimento, e aí é que habita a minha necessidade de fazer a fala, eu comecei
a fazer um estudo, existe uma Lei Federal que trata sobre, que fala especificamente
sobre moradores de rua. Existe também uma Lei Estadual que versa sobre o mesmo
tema e algumas prefeituras regulamentaram essa lei a nível local. O Senhor falou que
está fazendo um projeto, talvez fosse interessante que conversássemos, uma vez que eu
tenho trabalhado nesse projeto e ia apresentar ele em breve. Talvez o nosso projeto pode
ser semelhante ou se complementam e a gente podia fazer esse projeto junto. O certo é
que daquele requerimento que eu fiz lá, algumas semanas atrás, até hoje não teve uma
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pessoa da Secretaria de Desenvolvimento social, não teve uma pessoa da Secretaria de
Saúde que pudesse dar para a gente nem que fosse uma explicação, dizer assim: ‘olha,
nós estamos sim, fazendo tal ação, a ação é essa’. Eu lembro naquela época que o
vereador Flávio falou que apadrinhou um lá e tirando isso...”. O vereador Flávio de
Almeida: “e vou falar um pouco mais sobre o assunto”. O vereador Silvânio Aguiar
Silva: “sim. Tirando isso, do apadrinhamento do vereador Flávio que, infelizmente... É
lógico, já é louvável, o apadrinhamento que ele possivelmente fez, mas eu não tenho
condição de apadrinhar uma dessas pessoas. Então, eu penso que o Estado tem que fazer
o papel dele no sentido de dar dignidade para essas pessoas. A minha fala é nesse
sentido e gostaria que o Senhor me desse a oportunidade de que pudéssemos discutir
sobre esse assunto especificamente sobre uma lei que possa versar sobre esse assunto”.
O Senhor Presidente: “perfeitamente”. O vereador Gilson Antônio Marques: “pedi
questão de ordem”. O Senhor Presidente: “com a palavra o vereador Gilson Marques”.
O vereador Gilson Antônio Marques: “eu queria dizer que, mais uma vez, eu deixo
registrado nesta Casa que nem todos os erros são de responsabilidade do prefeito. Ele
tem um Secretário de Ação Social lá como todos os governos tiveram. Eu, quando fui
gestor da pasta de obras, que não tinha nada a ver com ação social, cheguei na
secretaria, tinha um nível altíssimo de alcoólatras e drogados. Todos que quiseram
tratamento mandei internar. Os que não quiseram foram punidos ao rigor da lei. Quem
quis ir teve o tratamento, quem não quis teve o castigo, e consertou a secretaria de certa
forma. Então, o governo tem como fazer a parte dele, mas o secretário não ajuda, ele
não ajuda, pergunta se ele conhece a praça, eu acredito que não. Pergunta se ele conhece
a realidade que o Senhor está falando, eu também acredito que não. Agora, o que o
vereador Silvânio disse é muito tranquilo, a gente não tem condições de abraçar tudo.
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Tudo, tudo, a gente não tem condição, fazer a parte da gente. No meu gabinete tem um
dos meus assessores que tem um projeto que chama ‘Resgate’. O projeto é dele, o
gabinete apenas ajuda dentro das possibilidades, mas ele tem cento e poucas pessoas
internadas, entre recuperandos, recuperados e desistentes, porque não é uma tarefa fácil,
é uma tarefa árdua, mas se não tentar, nunca vai sair desse cenário que está vendo aí na
praça. É só mesmo para enfatizar que o secretariado tem um cargo de confiança, um
cargo de autoridade, mas ele também tem um comprometimento que não é levado a
sério pela maioria do secretariado. Ainda hoje eu disse isso ao prefeito na tora, cara a
cara, que a assessoria continua sendo ruim e deixando muito a desejar. E quem paga
com essa nomeação mal feita é o município. Muito obrigado”. O vereador Flávio de
Almeida: “Senhor Presidente”. O Senhor Presidente: “vereador, eu vou dar ao senhor a
palavra. Eu não poderia me silenciar nesse momento, eu acho que quando um secretário
não está prestando um grande serviço, que eles ganham muito bem, eu não sou contra,
eu acho que todos têm que ganhar bem, mas tem que trabalhar. Eu acho que é obrigação
do prefeito, daquele secretário... A Câmara, principalmente, o senhor, vereador Gilson,
sempre está cobrando isso aí, que o secretário tal, o secretário tal, o secretário tal não
atua. O prefeito tem que ter coragem de dispensar, não é dar tapinha nas costas não,
pedir favor não. Quando eu ia lá, eu via ele pedir favor, que favor? Se o secretário,
qualquer empregado, não estiver cumprindo com a sua obrigação, dispensa e coloca
outro, vamos tentar, quem sabe o outro vai ser melhor?”. O vereador Gilson Antônio
Marques: “Senhor Presidente, eu vou rebater a fala do Senhor só trinta segundos. Eu já
disse aqui em Plenário, digo por todo canto que eu ando e enfatizo a minha fala: essa
cidade, esse país, esse mundo só vai mudar o dia que o eleitor votar com a consciência.
Eu acredito em fulano e votar nesse fulano com o voto, o voto de consciência. Aí a
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cidade vai mudar, porque isso é o retrato dos compromissos mal feitos na campanha,
que depois não podem ser desmanchados. Os compromissos que cedem a cadeira que é
nossa a um prefeito, seja ele qual for. Então, ele costura a mãe dele, o filho dele, a alma
dele, senta lá em cima e não tem como governar. Isso é um retrato lá de Brasília, está
acontecendo isso lá em Brasília agora. Porque a Lava Jato está andando igual... Pior do
que um jato, o nome já diz isso mesmo, Lava Jato, está andando com mais velocidade
do que um jato. Por que? Porque é compromisso encima de compromisso e
compromisso encima de compromisso, compromissos porcos. E é isso que acontece na
nossa cidade também, quando o cara sai para disputar a eleição: ‘ah, se você me apoiar
com o seu partido, com os seus cabos eleitorais, com a sua família, eu lhe dou um cargo
lá em cima’. Quando chega lá em cima, ele não tem autonomia sobre o cargo e fica essa
merda que está aí na cidade o tempo todo, tendo que engolir esse sapo aí porque só tem
gente ruim. Acho que nas secretarias hoje... Tem quinze ou dezesseis secretarias, salvo
engano, foram extintas algumas, eu não me lembro de cor quantas são mais, não tem
cinco por cento de gente que presta nas secretarias, é só fumo. E aí não tem jeito de a
cidade andar não. Obrigado”. O vereador Leci Alves Campos: “senhor vereador, o
senhor me dá um aparte?”. O vereador Gilson Antônio Marques: “concedido”. O
vereador Leci Alves Campos: “é interessante o senhor fazer um comentário aí, que às
vezes não é a total responsabilidade do Executivo e sim das secretarias que envolvem o
trabalho da cidade. Esta Casa hoje, através do vereador Flávio, deu entrada num projeto
de decreto dando o título de cidadã honorária de Nova Lima à senhora Carol Prates. Eu
tenho certeza que todos os vereadores vão ler o currículo dela, vão ler o projeto do
vereador Flávio e vão ver a capacidade dessa pessoa que muito fez pela cultura de Nova
Lima e foi demitida após dezesseis anos de serviço. Muito obrigado”. O Senhor
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Presidente: “com a palavra o vereador Flávio de Almeida”. O vereador Gilson Antônio
Marques: “o vereador Flávio permitiu eu só responder ao senhor”. O Senhor Presidente:
“ok”. O vereador Gilson Antônio Marques: “o que eu disse foi isso mesmo, não são
medidos pela competência. Talvez a pessoa da senhora Carol seja uma pessoa que foi
injustiçada para dar lugar a outros desse naipe que eu acabei de citar, isso acontece
muito. Infelizmente, no poder público os cargos de confiança não são medidos pela
competência, é isso que eu acabei de explanar aqui. Só isso”. O Senhor Presidente:
“com a palavra o vereador Flávio de Almeida”. O vereador Flávio de Almeida: “Senhor
Presidente, com referência às pessoas que ficam na praça, eu acho que a Câmara tem
um psicólogo, não tem? Ou eu estou enganado?”. O Senhor Presidente: “tem”. O
vereador Flávio de Almeida: “tem? Tem, não tem?”. O Senhor Presidente: “tem”. O
vereador Flávio de Almeida: “podia a gente já começar com um projeto acompanhando,
pedindo à essa psicóloga ou psicólogo, não sei, para conversar com cada um deles,
porque cada um deles tem um problema, ninguém chega numa situação dessa de dormir
na praça. Porque os nossos projetos, com certeza, eles chegam aqui, a gente passa para o
Executivo e vai para casa, pegamos aquele cobertor gostoso, cobrimos e ali a gente
esquece. Então, quando eu propus aquele dia aqui que cada um de nós apadrinhasse, não
estava brincando não, estava falando com seriedade porque, vejam bem, até hoje eles
continuam ali, sentindo frio, fome. Será que alguém acha que, realmente, a pessoa na
sua consciência, ela vai ficar ali? Não. Cada um tem uma dificuldade na vida e essa
dificuldade os levou a estarem ali, podem ter certeza disso. Cada um passa por uma
peleja na vida. E não vá achando vocês aqui hoje que vocês estão livres disso não,
porque pode ser que amanhã, na curva da vida, a vida pega um de vocês e coloca ali,
porque a vida é assim. Então, deixem-se contar uma coisa para os senhores, quando eu
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disse aquele dia para cada um de nós apadrinhar, que é muito barato. A maior parte dos
políticos dessa cidade fazem churrasco, distribuem cachaça. A maior parte dos nossos
políticos, não estou dizendo a Câmara não, estou dizendo os nossos políticos, são eles
pré-candidatos, churrasco, festa, tem aquela dancinha que criaram agora aí... Eu vi um
dia desses aí, estava assim. Se o cara levar um cara para cantar ali e custar menos de três
mil, cinco mil, está errado. Quando eu falo para a gente apadrinhar é porque nós vamos
ficar uma vida inteira brigando e jogando para o Executivo. Do Executivo vai para o
Secretário dele, mas eles continuam na praça com suas dificuldades. Então, a proposta é
o que? Que envie esse psicólogo da Câmara para conversar com eles e se cada um de
nós não puder, realmente, doar trezentos e cinquenta, quatrocentos reais, eu vou dizer
para vocês uma coisa, esse mandato seus não está bom não, está ruim. Porque se nós
podemos pensar em fazer uma campanha esse ano, buscar o voto, mas não podemos
pensar em dispor de um dinheiro desse para ajudar uma pessoa dessa. E olhe bem hem:
eles não vão votar não, não vai ter o voto não, mas vai ter uma coisa que vai ser
interessante para cada um de nós, é o avanço moral e espiritual, isso aí é que conta,
porque a gente ouvir aqui todas as reuniões a mesma coisa e as pessoas continuarem
deitadas ali não adianta não. Então, a proposta é diferente, que o psicólogo da Câmara
comece a fazer esse trabalho e que a gente assuma isso também, não tem dificuldade
não, aquele que não puder, tudo bem, a gente consegue até entender, mas que nós, nós
temos que fazer alguma coisa, a gente tem que fazer, ficar só julgando... Porque senão
eu poderia aqui hoje também fazer um requerimento aqui hoje e falar: ‘oh, prefeito,
paga a creche pelo amor de Deus’. Mas eu sei que tem dificuldade. Então, eu sei que a
primeira coisa aqui é a gente salvar o pessoal que está na praça e levando em conta que
cada um deles tem um problema. Eu tinha um irmão, vou contar uma história para vocês
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aqui, trinta segundos, meu irmão foi ao médico, o médico disse para ele assim: ‘oh, não
vou receitar para você nenhum remédio não. Para de beber ou você vai morrer’. Trinta
dias depois ele morreu, mas eu sei o que o levou àquilo e eu fiz de tudo para tentar
salvá-lo. Então, quando eu digo que às vezes a gente ajuda, o meu gabinete participa
todo mundo, é porque eu sei que cada um tem uma dificuldade na vida e a gente ir para
casa, dormir e achar que já passamos o problema para o Executivo, passamos nada, nós
só estamos aí enrolando o povo. Obrigado”. O vereador Gilson Antônio Marques: “me
concede um aparte, vereador?”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “o
senhor me concede um aparte?”. O vereador Flávio de Almeida: “concedo”. O vereador
Gilson Antônio Marques: “eu queria só compactuar com a fala de Vossa Excelência,
ratificando que eu já disse aqui que o meu gabinete tem uma simbólica
representatividade na recuperação desse povo e dizer uma... Contar de uma experiência
vivida aqui por esta Casa há pouco tempo, quando eu falo do secretariado. Veio o IPTU
para esta Casa aqui e foi derrotado, semana passada até alguns vereadores foram ao
Ministério Público ratificar uma denúncia pessoal. Foi votado aqui e a secretária
corrigiu o IPTU arbitrariamente, segundo as denúncias que estão aí, de associações e da
própria Presidência desta Casa. E quando voltou, quando caiu no colo do prefeito que o
IPTU não entraria porque as ações judiciais eram crescentes, para coibir o pagamento
até que se definisse na justiça se era real ou não o aumento, ele o acusou, eu vi ele
dizendo: ‘ela errou’. Porque eu preferia receber sem aumento para sanar os problemas
do município do que não receber com esse aumento. Mas ela errou? Ou ele errou em
manter ela lá? Então, isso é só para ilustrar ainda mais o que eu disse aqui, vereador
Leci”. A vereadora Maria Ângela Dias Lima Pereira: “o senhor me concedeu um aparte,
vereador?”. O vereador Flávio de Almeida: “concedido”. A vereadora Maria Ângela
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Dias Lima Pereira: “o que o senhor propôs aí é o que eu propus há uns dois ou quatro
meses atrás, quando eu perguntei se era psicólogo ou psicóloga que a gente tinha aqui
em Nova Lima, quando o vereador Presidente da casa referiu a essas pessoas que
estavam ali do lado de fora, isso... Não é a primeira vez que ele fala sobre isso, não é?
Ele já falou várias vezes, e numa dessas vezes eu falei: ‘ué, nós temos uma psicóloga na
Casa’. Que eu não conhecia, não sabia quem era, não é? Me foi falado o nome dela na
noite que eu questionei isso aqui, mas eu falei, se nós temos uma psicóloga na Casa que
sai nessa porta da Câmara todos os dias, ela está vendo o que estava passando lá fora,
quer dizer, não pode fazer um projeto pela Casa? Eu acho que esse... Pelas mãos, não é?
Como é que chama o projeto? Pelas mãos? De mãos dadas. Quem sabe a psicóloga
nossa pode colaborar realmente com esse projeto e chegar até essas pessoas, não é isso,
vereador? E até o final da nossa legislatura, ela apresentar um projeto dentro da área
dela, que até hoje eu ainda não vi nada. Obrigada”. O vereador Fausto Niquini: “Senhor
Presidente. Senhor Presidente, pela ordem”. O Senhor Presidente: “eu gostaria... Eu
gostaria...”. O vereador Fausto Niquini: “é o mesmo assunto, Senhor Presidente”. O
Senhor Presidente: “sim. Já vou dar para o senhor, só para não cortar o meu raciocínio.
Eu agradeço a Deus todos os dias da minha vida porque eu tenho uma cama quentinha,
como disse o vereador Flávio, mas no passado eu não tinha. Eu varria a rua descalço, eu
sei o que é o frio, eu tinha duas camisas, não tinha blusa, saia lá da Chácara dos Cristais,
passando pela Banqueta que era o nosso caminho. Que frio, eu sei o que é o frio. Eu
morro de dó, mas como foi dito aí, a Câmara não resolve tudo e dói quando um caso
desses... Eu batalho, eu luto há vinte anos, não é de agora não, e ninguém toma
providência, ninguém toma providência. É isso que eu queria dizer, que o frio é duro, eu
já senti muito frio com meus irmãos. Com a palavra...”. O vereador Fausto Niquini:
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“Senhor Presidente. Alcoolismo, Senhor Presidente, é doença e doença tem tratamento.
A maioria desses moradores que ficam aí na praça, a maioria deles não estão aí porque
querem não. Certo? Como disse o vereador Flávio, realmente às vezes tem algum
problema, tem algum problema. Então, é preciso que a Secretaria de Saúde se empenhe,
tome frente desse problema e convido até todos os vereadores desta Casa, há quatro
anos que nós falamos, todo dia tem um aqui falando, criticando, mas até hoje nós não
fomos capazes de elaborar um projeto de lei para tirar, para acabar com esse problema
aí. Estão na praça principal, na frente dos três poderes e ninguém faz nada. Então, tem
gente querendo ajudar, inclusive eu até gostaria aqui de agradecer a presença hoje, está
ali uma pessoa, senhor José Maria, até apelidado já como ‘Vampiro do Bem’, há mais
de quinze anos faz um trabalho lindo, maravilhoso, para captar, convencer as pessoas a
doarem sangue, salvando vidas. Não é isso, José Maria? Então, eu tenho certeza que tem
muitas pessoas do bem querendo ajudar, voluntários querendo ajudar. Então, eu acho
que tem que partir de nós, legisladores, cobrar do Executivo e a Secretaria responsável
por isso, senão nós vamos ficar aqui mais não sei quanto tempo, blá, blá, blá, blá, blá e
não vamos resolver o problema. Muito obrigado”. O vereador Alessandro Luiz
Bonifácio: “Senhor Presidente”. O Senhor Presidente: “eu gostaria de responder o
vereador Fausto Niquini que a Câmara cobra sim. No meu entender, isso é coisa de
município, não é de Câmara, mas nós vamos fazer o projeto, pode ser em nome da
Câmara, não tem problema nenhum, o Silvânio fez uma proposta aqui, já aceitei. O
problema não é o projeto ser de um vereador não, o projeto tem que ser da Câmara para
a gente cobrar... A Câmara, vereador. Quem tem a caneta da mão é a Câmara não, é o
Prefeito, o senhor sabe disso. Então, eu não vou falar certas coisas sobre o Cassinho
aqui porque eu teria que falar coisas pesadas, então eu vou silenciar e, mais uma vez,
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nós vamos lutar, lutar pelos nossos irmãos. Eu volto a dizer, eu não tenho a caneta na
mão. Não é só Cassinho não, eu estou dizendo isso aqui há vinte anos, há vinte, não são
vinte dias nem vinte meses. Então, a Câmara tem cobrado sim. E o que mais dói que eu
vejo aqui todas reuniões, requerimentos, projetos, tem pessoas que falam que a Câmara
não atua, quem não atua é o Prefeito, eu tenho cento e poucos requerimentos, até parei
de fazer requerimento porque chega lá, eles põem é no triturador, é de Zé Guedes,
triturador. Não estou pedindo nada para mim. E eu tenho certeza que no convívio com
os senhores no dia a dia, eu tenho certeza que os vereadores requerem, vão lá, depois
que ele me deixou, juntamente com o Vereador Flávio, esperando o Prefeito quatro
horas, dois vereadores, que o senhor estava solicitando verba para a creche, ele nos
deixou lá quatro horas. Então, ele não respeita vereador, eu não tenho que respeitá-lo
também. Eu faço tudo para não entrar lá naquele prédio porque o Prefeito que eu
acreditei que seria o melhor, o melhor Prefeito para os vereadores, sabe por quê? Porque
ele sentou aqui vinte e quatro anos, bonzinho demais, mas quando ele sentou naquela
cadeira, ele mudou totalmente. Alguém? O Vereador Alessandro Bonifácio: “Senhor
Presidente. Dentro do assunto, vereador Flávio de Almeida, no nosso meio, na plenária,
tem um rapaz que trabalhou do Depósito do Umberto, estou trabalhando para ele voltar
para o Depósito do Umberto, e ele só está aqui na praça por causa disso, ele está
querendo um trabalho digno, trabalhador. Olha para você ver, está aqui na plenária,
caladinho, ouvindo todo mundo. Então, parabéns, viu? Pode ter certeza que você vai
voltar ao seu emprego. E vereador Flávio de Almeida, como o senhor falou há quatro
meses atrás, eu apadrinhei dois desses aí, um eu consegui levar para a cidade dele,
aonde ele estava querendo voltar, que é Pará de Minas; e o outro está lá na minha casa
lá no mato lá, trabalhando de caseiro para mim”. O vereador Flávio de Almeida:
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“parabéns, vereador”. O vereador Alessandro Luiz Bonifácio: “e a mãe dele me elogia
todas as vezes: ‘pô, o que você fez pelo meu filho, ninguém fez’. Então, segui o
exemplo de Vossa Senhoria. O vereador Flávio de Almeida: “parabéns”. O vereador
Fausto Niquini Ferreira: “Senhor Presidente, só para encerrar”. O vereador Alessandro
Luiz Bonifácio: “Senhor Presidente, queria pedir Vossa Senhoria se pudesse substituir,
outra pessoa, eu sou Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos, como eu estou
com muitas... Já estou em muitas Comissões, tem como Vossa Senhoria me substituir,
colocar outro membro? Muito obrigado, Presidente”. O Senhor Presidente: “nós vamos
estudar o caso do senhor”. O vereador Alessandro Luiz Bonifácio: “ok”. O Senhor
Presidente: “quem pediu a palavra?”. O vereador Fausto Niquini: “Senhor Presidente, é
rapidinho. O Lar dos Idosos pede socorro. A Quênia me ligou desesperada porque a
vigilância sanitária esteve lá e exigiu a troca de toda a rede elétrica. Ela já conseguiu
doação de trinta mil reais, a substituição de todas as portas, o orçamento ficou em treze
mil reais, a troca dos forros e também agora a implantação de hidrantes, só hidrantes são
cinquenta mil reais. Então, ela me ligou desesperada, pedindo ajuda, solução. Então, eu
gostaria que se for possível, se for possível, a Câmara puder ajudar de alguma maneira.
Da rede elétrica ela já conseguiu, das portas e forros ela já conseguiu, o que está agora
faltando é implantação dos hidrantes. Então, se for possível, o Senhor contribuir com
algum valor, seria muito bom. Muito obrigado”. O Senhor Presidente: “eu gostaria de
responder para o senhor que a lei não permite. Se a lei permitisse, seria de bom grado.
Com a palavra o vereador Silvânio Aguiar”. O vereador Silvânio Aguiar Silva: “Senhor
Presidente, eu só quero... Senhor Presidente, é rapidinho. O vereador Fausto
cumprimentou o Zé Maria que está ali e eu quero também ressaltar a importância do
trabalho dele. Salvo me engano, amanhã, Fausto, o Zé Maria está levando vinte e cinco
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pessoas para doar sangue em Belo Horizonte, então, quer dizer, é uma ação que
realmente salva vidas mesmo. Bacana”. O vereador Fausto Niquini: “Senhor Presidente,
poder, pode sim, basta o senhor querer”. O Senhor Presidente: “como? Eu não vou
contra a lei não, vereador. Eu gostaria de dizer que o senhor Zé Maria e este vereador
aqui, com uma quantia pequena, a gente contribui mensalmente porque é uma causa
belíssima. Quarta parte: apresentação de oradores inscritos, inexistente. Encerramento:
agradecemos a presença de todos e sob a proteção de Deus, declaro encerrados os
trabalhos. Boa noite”._____________________________________________________