dia de sol - gerson rufino
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Eu andei sem destino, perdi a razão Na estrada da vida eu fui na contramão Mergulhei de cabeça num abismo sem fim Loucura e tristeza eram
partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei A ponte entre a vida e a
morte eu cruzei Do outro lado eu vi meus pedaços no chão Minha
alma vagava na escuridão
Das garras da morte o Senhor me arrancou Me mostrou a verdade que eu nunca quis
ver Acordei de um pesadelo e voltei a viver
Eu hoje estou bem, mas já estive mal Sou dia de sol, mas já fui temporal Fui barco à deriva, fui noite sem lua, verão sem calor Hoje eu sou verdade, mas já fui engano Já fui fonte seca, hoje sou
oceano A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou
Das garras da morte o Senhor me arrancou Me mostrou a verdade que eu nunca quis
ver Acordei de um pesadelo e voltei a viver