dia do pai · é ser filho? sem dúvida. ao longo da nossa vida ... dades, mas ser pai é de longe...

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Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 16 de Março de 2018 | Ano XI | N.º 358 Publicidade Págs. 2 e 3 "NAVEGAR É PRECISO" Comissão de Utentes de Transportes do Seixal junta-se às Comissões de Utentes do Barreiro e do Montijo para reivindi- car melhores condições para os utiliza- dores dos transportes fluviais. Pág. 7 A MULHER E A CLANDESTINIDADE Dia Internacional da Mulher comemo- rado na Câmara Municipal do Seixal, este ano, com debate sobre as mulheres e a clandestinidade. Págs. 8 SEIXAL VOCALIS Conheçam este Grupo Coral, um pro- jeto artístico onde a diversão, amizade, companheirismo, alegria e espírito cole- tivo predominam. Pág. 6 DIA DO PAI Publicidade

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Preço: 0,01

Directora: Joana Rosa

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Semanário | Sexta-Feira | 16 de Março de 2018 | Ano XI | N.º 358

Publicidade

Págs. 2 e 3

"Navegar é Preciso"Comissão de Utentes de Transportes do Seixal junta-se às Comissões de Utentes do Barreiro e do Montijo para reivindi-car melhores condições para os utiliza-dores dos transportes fluviais.

Pág. 7

a mulher e a claNdestiNidadeDia Internacional da Mulher comemo-rado na Câmara Municipal do Seixal, este ano, com debate sobre as mulheres e a clandestinidade.

Págs. 8

seixal vocalisConheçam este Grupo Coral, um pro-jeto artístico onde a diversão, amizade, companheirismo, alegria e espírito cole-tivo predominam.

Pág. 6

dia do Pai

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RePoRtagem

admiNistração, redação e PublicidadeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A. Tiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 194 065 499Propriedade e Editor: Ângela Rosa

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próprias criações levam muitos a associar diretamente os pais a prendas. “Fazer presentes é a melhor coisa que há no mundo. Deixa-nos felizes e divertimo-nos muito a fazer os presentes”, acrescentou Rafael.

Nestas entrevistas, a sinceridade e espontaneidade própria dos miúdos levou os mesmos a cometer algumas inconfidências. Um dos meninos que compõem esta turma referiu que o pai ainda não abriu os presentes por si oferecidos no natal.

Noutros casos, houve quem também tivesse prontamente elegido a palavra prenda, porém com uma justificação diferente. Houve espaço para quem quisesse aproveitar a ocasião para pedir presentes (carros, sobretudo). Mas nunca sem demonstrarem primeiramente o amor pelos pais.

O pai enquanto parceiro de brincadeiras foi uma constante referência nestas entrevistas. Brincar aos piratas, aos animais, aos carros, fazer puzzles, ou até contar piadas constituem algumas das brincadeiras favoritas dos mais pequenos

Divertido, amigo, simpático, bonito. Estes foram alguns dos adjetivos que as crianças do externato Jardim em Flor usaram para descrever os seus pais. Falámos com crianças com diferentes personalidades e idades. Uns mais tímidos, outros mais extrovertidos, mas todos demonstraram o seu afeto e amor pelos respetivos pais.

Muitas vezes não foi fácil conseguir que falassem abertamente, a vergonha falava mais alto. Por outro lado, as respostas foram diversas no que tocou a eleger uma única palavra para descrevesse a figura do pai.

Quando questionados, muitos tiveram dificuldade em usar uma única palavra. A expressão “dar prendas” foi muitas vezes utilizada. Na turma dos mais crescidos, encontrámos gravatas, jogos do galo e desenhos já preparados para serem oferecidos no dia 19.

As crianças revelaram muito entusiasmo em preparar carinhosamente os presentes para esta data especial. O divertimento e satisfação em poderem oferecer as suas

com as suas figuras paternais. Todos em uníssono afirmaram gostar muito do pai.

Maria Inês, por exemplo, descreveu prontamente Pedro, o seu pai, com sendo bonito. Não deixou de referir que gosta de “jogar à bola com ele, de brincar, de ver os livros, de escrever e de pintar”.

Noutra sala do externato Jardim em Flor, encontrámos duas meninas mais velhas, Carolina e Filipa.

Filipa gosta de acompanhar o trabalho do pai enquanto professor, bem como estudar e fazer os trabalhos de casa com ele. Nos tempos livres, encontra no pai um parceiro de brincadeiras e passeios, jogando também com ele à bola.

Carolina descreve o pai como sendo “amigo, simpático, bonito e amoroso”, com quem gosta de brincar. Enquanto admiradora do trabalho do pai, gosta de o acompanhar nos seus afazeres. Ao deixar-lhe uma mensagem, afirma perentoriamente: “Adoro-te muito!”

Como seria de esperar, derivado à pouca idade dos bebés, não reunimos testemunhos nas salas da creche e jardim

de infância. Contudo, porque este é um dia celebrado por todos, sem exceção, registamos a curiosidade dos mais pequenos perante as letras que formam a palavra pai.

Na sala arco-íris encontramos uma turma composta por crianças mais crescidas. Antes mesmo de completar a pergunta, ouvem-se vozes a afirmar que o que mais gostam é de estar com os pais, que estes lhes fazem bem.

E não só de brincadeiras se compõem os hábitos familiares. Ao pensarem nos pais estas crianças usaram também verbos como arrumar e ajudar. Muitos afirmam que gostam de auxiliar os pais nas tarefas de casa; a limpar e lavar a loiça.

Infelizmente, nem todos se referiram à figura do pai com um sorriso na cara. Independentemente de ser a mãe, o pai ou outro familiar a assumir a figura paternal na vida destas crianças, todas elas fizeram questão de, à sua maneira, demonstrarem admiração, respeito e amor que têm pelas respetivas figuras paternais.

Cláudia Cristão

o dia do Pai visto Pelas criaNçasA aproximação da celebração do Dia do Pai traz consigo as renovações de amor e admiração para com os pais. Fomos conhecer a perspetiva das crianças face a esta data especial.

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Quais são as memórias mais marcantes da sua infância que tem com o seu pai?

Recordo-me prin-cipalmente das férias em família, que era sempre um período onde passávamos mais tempo juntos, com os meus pais e irmãos. Talvez das primeiras memó-rias que retenho de actividades com o meu pai tenham sido as pinturas ao 25 de Abril no Jar-dim Público de Beja ou as corridas onde participei com o seu apoio.

Ser pai fê-lo per-ceber melhor o que é ser filho?

Sem dúvida. Ao longo da nossa vida vamos assumindo várias responsabili-dades, mas ser pai é de longe a maior. O dia do nascimen-to dos nossos filhos marca-nos de várias

formas, e passam a ser a nossa primeira prioridade. Percebemos algumas das “fra-ses feitas” que fomos ouvindo dos nossos pais ao longo da vida.

Que significado tem para si a pala-vra pai?

São vários significados: amor, respeito, amizade, princípios e valores.

De que forma consegue conciliar a sua vida profissional com o acom-panhamento do crescimento dos seus filhos?

Não é fácil, mas procuro dedicar-lhes todo o tempo que tenho disponível, de manhã levo a minha filha à creche, à tar-de tento sempre ir buscar o meu filho às atividades, e procuro saber como foi o seu dia. Apesar dos vários compromissos que tenho ao fim-de-semana, tento sempre ter um dia dedicado à família.

De que maneira é que o seu filho lida com a sua profissão? Já que a sua filha, enquanto bebé, não tem essa perceção.

Primeiro, ser autarca não é profissão. É uma função temporária, que exerço com o máximo de entrega e dedicação, pois acredito no nosso projecto autárqui-co e no presente e futuro do Concelho do Seixal. O meu filho tem esta noção, se lhe perguntam qual a profissão do pai, por norma ele responde que “É engenheiro civil”, mas é claro que para uma criança de 8 anos há também um certo orgulho

na actual função do pai. Penso que ele sabe gerir bem a situação.

Que lições tira da paternidade?Como já referi, a nossa vida muda,

passando o centro a ser os nossos filhos. É uma fase extraordinária da nossa exis-tência, quando todos os dias ajudamos os nossos pequenos a crescer em todas as dimensões, e onde eles também nos vão moldando com o seu crescimento.

Considera que o ritmo de vida agita-do dos dias de hoje torna o papel de pai mais desafiante?

Recordo-me de quando tinha a idade do Guilherme (8 anos) já ia sozinho para a escola, que distava cerca de 2 km da minha residência. Recordo-me também de brincar na rua, na aldeia de origem dos meus pais, onde só ia a casa para tomar refeições, e onde os nossos pais nos davam uma imensa liberdade. A vida das crian-ças hoje é muito diferente, julgo existir mais receio dos pais e menos liberdade, no entanto, julgo que cada época tem os seus próprios desafios. Hoje temos de estar mais atentos e presentes na vida dos nossos filhos.

Joaquim saNtos eNquaNto PaiAtrás de um autarca e engenheiro civil, existe a faceta de pai. Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, revelou em entrevista ao “Comércio” as aprendizagens e os desafios da paternidade.

entRevista

rostos do seixalEMíDio Júlio NAvArro (1844-1905)

Nasceu na Rua do Arco, em Viseu, mudando-se com a família ainda muito jovem para Lamego e daí para Bragança. Com o ideal de tirar o curso de Teologia, muda-se para Coimbra, embora nunca tenha concluído este curso por se ter apai-xonado e cortado relações com a família.

Foi um extraordinário político portu-guês, fazendo parte do Partido Progres-sista, estando em contacto próximo com os fundadores da Sociedade Filarmónica União Seixalense "Os Prussianos", cuja fundação assentou nos ideais progressis-tas.

Tirou o curso de Direito, chegando a vender sebentas para se sustentar. Foi Ministro das Obras Públicas durante três anos, projetando a marginal entre o Seixal

e a Quinta da Fidalga em linha reta, assim como a respetiva muralha, sendo também responsável por várias reformas na área da Agricultura, como o Recenceamento Agrícola e Pecuário do país.

Na área do Ensino, a sua intervenção deu lugar à criação de cinco Escolas Agrí-colas, incluindo a de Viseu, cinco Escolas Industriais e nove Escolas Elementares de Desenho Industrial. Enquanto jor-nalista fundou diversos jornais, como A Academia, Transmontano, entre outros e colaborou na revista Brasil-Portugal (1899-1914).

mário barradas

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cultuRa

o vozeIro

rui hélder Feio

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REgISTo Do bEbé

Com a alegria do nascimento de um bebé vêm também os problemas 'bu-rocráticos' que os pais, ou alguém por eles, devem cumprir.

Um recém nascido terá de ter um nome e documentos que o identificam enquanto cidadão. Após o nascimento temos como primeiro objecto registá-vel, o registo de nascimento no registo civil.

Este registo de nascimento é obriga-tório aquando do nascimento do bebé e marca o início da vida jurídica de uma pessoa.

Trata-se de um registo gratuito e pode ser efectuado no prazo de 20 dias pelos pais, por um parente, por um pro-curador ou por um funcionário do Hos-pital onde haja nascido o bebé. Podem faze-lo no Registo Civil ou no próprio Hospital e em breve até on-line.

A naturalidade do bebé tanto pode ser a do local onde nasceu, como o do domicilio da mãe.

Caso a mãe seja casada, automatica-mente o marido é presumido como sen-do o pai. Já em casais não casados, a paternidade tem de ser assumida pelo pai.

No caso de os pais não serem portu-gueses, devem ser acompanhados por um intérprete.

Se o bebé for filho de pais estrangei-ros, está previsto que possam ter a na-cionalidade portuguesa logo ao nascer, se um dos pais tiver nascido e resida em Portugal. Nos casos em que não seja cumprido este requisito, os pais podem pedir a nacionalidade portuguesa da criança mais tarde se se verificar uma das seguintes condições: 1 - a mãe ou o pai reside em Portugal há mais de 5 anos; 2 - a criança fez o 1.º ciclo do en-sino básico em Portugal; 3 - se a mãe ou o pai se tiver tornado português após o nascimento da criança e esta tiver uma ligação afetiva à comunidade portuguesa.

O novo cidadão pode registar até dois nomes próprios e até quatro ape-lidos.

Existe uma lista oficial para consul-ta dos nomes admitidos (ver em: http://www.irn.mj.pt/sections/irn/a_regis-tral/registos-centrais/docs-da-naciona-lidade/vocabulos-admitidos-e/downlo-adFile/file/Lista_de_nomes31-03-2014.pdf?nocache=1396601450.07)

Aconselho o visionamento de um vídeo https://www.youtube.com/watch?v=HJbN01Tcibg do serviço Nas-cer Cidadão.

Escolha os serviços de um profissio-nal, contacte o Solicitador.

Envie a sua questão para:[email protected]

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Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

Com o advento da televisão, idêntico com-portamento se verificou, sobretudo porque o custo dos aparelhos escapava, em absoluto, às reduzidas capacidades da bolsa da generalida-de dos habitantes.

Ante este cenário, e, atentas as possibili-dades de receita que a aquisição de um tele-visor, logicamente, propiciava à agremiação, imediatamente decidiu a direcção, proceder à sua compra, benfeitoria que encheu de con-tentamento a massa associativa. “As pessoas juntavam-se aos magotes para assistir aos pro-gramas de variedades que a televisão dava.” Refere Amélio Cunha. “O que proporciona-va uma boa actividade do bar. A afluência só decresceu quando os cafés e algumas tabernas começaram também a ter aparelhos de TV para chamar a freguesia.”

Invenções que provocaram profundas alte-rações no modo de vida do país, em especial, nas camadas da população de menores recur-sos, como, de resto, o era a generalidade dos habitantes de Amora.

“Foram descobertas que vieram alterar a pasmaceira em que vivíamos, permitindo-nos vislumbrar novos horizontes aos limitados horizontes que até aí nos eram oferecidos.” Diz Amélio Baptista Cunha. “No meu caso, levaram-me a tomar a decisão de tirar o curso de contabilista, e mais tarde de guarda-livros, profissão que exerci até me reformar, enquan-to outros rapazes da minha criação, preferiram adoptar diferentes enxadas para ganha-pão.

Ir de burro tocar à Charneca

Para que, em rigor, possamos aferir como fora a vida até essa época,” observa Amé-lio Cunha, “ direi que sempre que ia tocar à Charneca de Caparica, vinha o filho do orga-nizador do baile buscar-me de burro a Amora. Ele montado num, e puxando à arreata outro

que me servia de montada. Este, era o único meio de transporte de que dispunhamos para percorrer os trilhos das azinhagas que nos levavam àquele lugar. No final, o pobre rapaz, tinha que fazer comigo o mesmo trajecto para retornar com os dois jumentos. Era uma esto-pada tremenda, quer para os animais, quer para o moço.

Mas uma ocasião,” recorda, “assim como quem não quer a coisa, seu pai inquiriu-me sobre se eu sabia andar de bicicleta. Ora,” reconhece, “como não tendo alcançado o verdadeiro âmbito da sua pergunta, respondi afirmativamente, posto que deduzi tratar-se de uma mera curiosidade, resultante do facto de ser o objecto que maior furor fazia junto da malta nova. Mal sabia eu o que me estava reservado no Sábado seguinte.

Assim, qual não é, afinal, o meu espanto, quando à hora aprazada para rumar, mais uma vez, até à Charneca, vejo chegar o bom do rapaz conduzindo uma bicicleta com uma das mãos, ao mesmo tempo que amparava uma segunda com a outra. Agora é que está armado um bico

histórias associativas (34)*

ir de burro à charNecaPara aNimar o baile

d’obra!, pensei. Como vou descalçar esta bota, se nunca me montei em tal coisa? Disse de mim para mim.

Porém, como outra alterna-tiva não me restava,” confessa, “lá me montei na bicicleta, tentando encontrar o equilí-brio que me faltava e lá fui. Caindo aqui, levantando-me acolá, e assim, sucessivamen-te. O mesmo acontecendo no regresso. Quando, finalmen-

te, cheguei a casa, meu corpo mais parecia o do Senhor das Chagas. Tantas eram as feridas e os arranhões que apresentava,” diz.

Ante a certeza dos martírios que de ora em diante lhe estariam reservados sempre que tivesse de ir tocar àquela localidade, caso não aprendesse a andar de bicicleta, tomou-se de brios e aproveitando a circunstância de, ao tempo, haver em Amora uma casa de aluguer de bicicletas, logo tratou de tirar uma horas diárias para aprender a conduzi-la.

“Não fora a estudantina, e nunca me teria dado a esse encómio. Nomeadamente, porque nas primeiras vezes as quedas me deixaram algo combalido e com diversas equimoses. Mas, ultrapassada a fase de aprendizagem, acabei por comprar uma bicicleta a qual me serviu de meio de transporte durante muito tempo,” conclui.

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

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obras Na rotuNda da eN10 obrigam a desvios de trâNsito

Com o arranque das obras, previsto para o mês de março, na EN10, vai pas-sar a ser proibida a viragem à esquerda para Paio Pires, no sentido Fogueteiro--Setúbal.

Os condutores vão ter de seguir em frente, até ao nó desnivelado de acesso ao Parque Industrial do Seixal (Av. Aure-liano Mira Fernandes), seguindo-se uma inversão de marcha e consequente entra-da de novo na EN10. Nesse sentido, será

Municipal do Seixal e a Infraestruturas de Portugal, SA (entidade responsável pela construção desta infraestrutura) ter sido assinado em 2009, só agora se ini-cia a construção desta rotunda, cuja obra terá um custo de cerca de 565 mil euros e um prazo de execução de cinco meses. A construção contribuirá, assim, para melhorar a segurança e gestão do trânsito naquele local.

Cláudia Cristão

possível virar à direita para Paio Pires no local da obra.

Para quem circular de Paio Pires para a EN10 em direção a Setúbal, não vai ser possível virar à esquerda. Os condutores devem virar à direita no local da obra e seguir em direção à rotunda junto à antiga fábrica da Indelma, onde podem inverter a marcha e seguir então rumo a Setúbal pela EN10.

Apesar do protocolo entre a Câmara

Corriam os anos 80 quando um velho galo, chefe máximo da capoeira existen-te na Aldeia, verificou que o terreiro e as suas galinhas não estavam protegidas con-tra alguma eventualidade ou intempérie e decidiu contactar um Mediador de Seguros para lhe fazer uma apólice e assim poder dormir descansado no seu poleiro.

Os tempos foram passando, os galos fo-ram mudando, mas nenhum deles teve a ousadia de alterar fosse o que fosse, pois o tal Mediador sempre prestou um bom serviço à comunidade galinácea e quando solicitado, tinha uma disponibilidade total para ajudar a resolver qualquer problema.

Até que surgiu um novo galarito pare-cendo um peru emproado depois de lhe atri-buírem mais 2 capoeiras e sem dizer nada a ninguém, prescindiu da anterior apólice e foi a correr fazer outra, por sinal até mais cara. Mas como os amigos são para as ocasiões, a capoeira da Aldeia continuou protegida e em porto seguro, sem a mesma qualidade de serviços, é certo, mas também não se pode ter tudo.

Bicada aqui, bicada ali, assim o galarito vai distribuindo benesses que certamente terão algumas contrapartidas, pois o milho quando nasce não é só para os pombos.

Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

FAbulIceS

Como é conhecido, as comemora-ções do Dia Internacional da Mulher na Câmara Municipal do Seixal foram compostas pelo debate “As Mulheres e Clandestinidade” e pelo concerto do coro Seixal Vocalis. Entre aplausos, no final desta atuação, muitos trabalhadores pre-sentes no edifício dos Serviços Centrais pediram que o concerto se prolongas-se; o apoio a este grupo coral era laten-te. Fomos conhecer melhor a história do Seixal Vocalis.

Primeiros passos Estávamos em 2012. Por altura da

comemoração do Dia Internacional da Mulher, um conjunto de trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, decide ensaiar um pequeno repertório com o objetivo de assinalar esta data. A apresen-tação ocorre precisamente a 8 de março desse mesmo ano, nos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal.

Uns meses antes, Jacinto Montezo é convidado a orientar a preparação deste grupo de pessoas. Como o próprio Maes-tro refere, “este era para ser um episódio único, mas, entretanto, as pessoas do coro foram-se entusiasmando com a atuação e queriam continuar”. O então presidente da Câmara, Alfredo Monteiro, lançou também o desafio.

Mais tarde, em novembro de 2013, é então criado em definitivo o Grupo Coral Seixal Vocalis, mantendo-se o trabalho de direção a cargo do Maestro Jacinto Mon-tezo.

MembrosInicialmente composto por trabalha-

dores da Câmara Municipal do Seixal, o Grupo passou a permitir, em 2016, a entrada de novos cantores fora da esfera dos funcionários da autarquia. Com algu-mas nuances de entradas e saídas de pes-soas (ligadas a motivos pessoais, de saúde ou profissionais), o coro conta atualmente com 27 elementos, na sua maioria mulhe-res.

Anabela Vasconcelos, Ana Carvalho, Cristina Fernandes, Cristina Samouquei-ro, Eugénia Rodrigues, Filomena Duar-te, Isabel Freitas, Luísa Cabral e Sandra Moreira constituem o naipe dos Contral-tos. As vozes mais graves de Bento Lou-ro, Domingos Alves e Henrique Tavares compõem os Baixos.

As Sopranos Anabela Soares, Delfina

Misericórdia, em Santa Marta do Pinhal, Corroios, constituiu também uma página bonita na história deste coro. A emoção que conseguiram imprimir ao seu público ao cantarem “Sodade”, de Cesária Évora, deixou este grupo de coralistas igualmen-te emocionado.

Para o Tenor Paulo Freitas, este foi sem dúvida o concerto que mais o marcou. “Pelo contributo em tentar dar um natal diferente a pessoas a quem a vida tem dado muito pouco. Pela genuinidade do público que, ao emocionar-se, emocionou os coralistas. Foi inesquecível a todos os níveis.”

A Contralto Ana Carvalho partilha da mesma opinião. “A recetividade e a parti-lha; a energia do ambiente entre o coro e público foi deveras comovente, impossí-vel de descrever. Será um momento que recordarei durante a minha vida, sendo grata pelo que vivi nesse dia.”

FuturoQuestionado sobre o futuro do Seixal

Vocalis, o Maestro Jacinto Montezo real-çou alguns objetivos. “A principal missão do coro é fazer com que as pessoas que o compõem se sintam bem. Quero que se se divirtam e que gozem do tempo em que estão no coro. Em termos artísticos, queremos sempre cantar cada vez melhor; trabalhar as obras”.

Para o Maestro, esta atividade passa

Inácio, Dulce Rodrigues, Helena Tei-xeira, Joana Marques, Leontina Sousa, Lisdália Azenha, Paula Cristão, Paula Ramos, Maria Alves e Isabel Marques emprestam também a sua voz. Os Teno-res Artur Mendes, José Carlos Santos, Paulo Freitas e António Moreira comple-tam este Coro.

Para a direção do Seixal Vocalis, “con-jugar o gosto pela música, o desafio de aprender a cantar em grupo e a satisfação de atingir metas musicais” são alguns dos motivos que atraem os coralistas a imergi-rem nesta experiência.

Quatro anos de existênciaOs quatro anos de existência deste

Grupo Coral têm sido pautados por mui-tos concertos. Como a Contralto Eugénia Rodrigues refere, “a atividade tem sido muito diferenciada, com atuações para vários públicos”.

Todos os concertos são relevantes e revestidos de importantes aprendizagens, mas, desafiados a eleger o concerto mais marcante, muitos coralistas menciona-ram um dos espetáculos no Auditório do Fórum do Seixal. Promovido pela Associação Letras Nómadas, este concer-to contou com a interpretação do Hino Cigano pelo Seixal Vocalis, perante a comunidade cigana.

Mais recentemente, o concerto de natal no Centro Comunitário da Stª Casa da

por “incutir nas pessoas alguns conheci-mentos de música e ensinar-lhes alguns rudimentos, algumas técnicas de canto.” Como o próprio diz, pouco a pouco esse objetivo vai sendo alcançado.

E porque os artistas não são nada sem o seu público, ter um repertório que satisfa-ça as pessoas que estão a ouvir é também um dos focos do Seixal Vocalis. Surpre-endidas pela qualidade do coro, as pesso-as demonstram a curiosidade em querer ouvir mais, como aconteceu, de resto, nas recentes comemorações do Dia Interna-cional da Mulher. Com um futuro que se prevê recheado de ensaios e concertos, o Seixal Vocalis espelha um grupo de cora-listas empenhado e entusiasmo em atingir muitos sucessos.

Ao dirigir este coro, Jacinto Montezo realça um aspeto importante que todos os conjuntos artísticos têm de ter: o espírito de grupo. “Aqui as pessoas são obrigadas a submeterem-se às intensidades, ao nível das vozes; ao que queremos ouvir mais ou ouvir menos. Isso obriga as pessoas a autodisciplinarem-se no canto”, conclui.

Os próprios coralistas destacam esse aspeto. “Aqui respeitamos as diferentes personalidades e conhecimentos, na bus-ca pela harmonia vocal”, sublinha a Dire-ção do Coro.

Eugénia Rodrigues encontrou nes-te grupo uma possibilidade de conhecer outras facetas de colegas que, outrora, só conhecia no contexto laboral. “Fiquei agradavelmente surpreendida, no esta-belecimento de uma relação interpessoal com algumas pessoas que não conhecia tão bem e que revelaram ser extraordiná-rias”, diz.

Sendo um grupo que prima pela ale-gria, amizade, pelo companheirismo e espírito coletivo, o Seixal Vocalis é moti-vo de orgulho para todos os seus mem-bros. A Soprano Anabela Soares destaca a adoração mútua que se faz sentir entre todos, assim como uma a vaidade em “poder partilhar a música com um gran-de mestre e enormíssima pessoa como o Maestro Jacinto Montezo”.

Seixal Vocalis é, sem dúvida, um refle-xo de trabalho, união e perseverança. É, a cima de tudo, um grupo pautado pela diversão que procura divertir e emocionar os outros.

Cláudia Cristão

seixal vocalis6

RePoRtagem CSS | 16 de março de 2018

As comemorações do Dia da Mulher na Câmara Municipal do Seixal foram marcadas pela atuação do coro Seixal vocalis. Fomos conhecer melhor este grupo de coralistas que empresta a voz a este projeto artístico.

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aberta dirigido ao Ministro das Finanças António Centeno bem como um pequeno barco de papel. O barco de papel serviu de analogia “à fragilidade do transporte fluvial que devia ser de qualidade e con-fortável para as pessoas”.

Nessa mesma reunião foram expres-sas “as preocupações das Comissões de Utentes” face aos “serviços oferecidos pela Transtejo e Soflusa visto que todos os dias há ligações suprimidas”. Na reunião, e de acordo com o facebook oficial da Comis-

são de Utentes dos Transportes – Seixal, uma das assessoras garantiu que “os uten-tes deverão ter boas notícias em breve”.

Na carta aberta assinada pelas três Comissões de Utentes pode ler-se que “Os problemas com que os Utentes do trans-porte fluvial no rio Tejo se têm deparado não são de agora. Com efeito, a degra-dação iniciou-se no princípio da atual década e tem vindo a acentuar-se com o decorrer do tempo. (…) As recentes res-postas e soluções alternativas postas à dis-posição dos Utentes pela Administração daTranstejo nada resolveram. Passado 1 ano e 10 milhões de euros gastos (verba que demonstrou ser insuficiente), o servi-ço prestado degradou-se e os utentes con-tinuam sem garantias do cumprimento dos horários, que não são sequer os míni-mos a serem prestados por um serviço público de transportes”.

Na mesma carta aberta, a Comissão de Utentes de Transporte do Seixal, a Comissão de Utentes do Cais do Seixa-linho (Montijo) e a Comissão de Utentes de Serviços Públicos do Barreiro expres-sam quais deveriam ser as prioridades para o cumprimento do que foi estabe-lecido pela Transtejo e Soflusa: “agiliza-ção financeira do plano de manutenção da frota e pontões de embarque; Aluguer imediato de embarcações para suprir as atuais lacunas (à semelhança do que já sucedeu); Desbloqueamento das verbas para iniciar o processo de renovação de frota; Disponibilizar o financiamento necessário para garantir as condições de navegabilidade do rio Tejo, minimizando de imediato os danos causados pelo asso-reamento na frota existente (em particu-lar nos Catamarãs)”.

João DominguesDesta forma, as três Comissões de

Utentes juntaram-se no dia 14 de Mar-ço em Lisboa para uma marcha simbó-lica entre o Cais do Sodré e o Ministério das Finanças, com o objetivo de protestar contra a deterioração das ligações fluviais entre as duas margens.

Sob o lema “Navegar É Preciso”, a marcha chegou ao Ministério das Finan-ças onde foi recebida pelos assessores do Secretário de Estado do Tesouro Álvaro Novo, a quem foram entregues uma carta

comissão de uteNtes de traNsPortes do seixal recebida No miNistério das FiNaNças

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A Comissão de Utentes de Transportes do Seixal continua a luta, juntamente com as congéneres do Barreiro e Montijo, pela melhoria da qualidade e aumento de periodicidade dos transportes do concelho.

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debate

a mulher e a claNdestiNidade

representação do MDM, estava não só Corália Loureiro, como referido anterior-mente, como também Odete Gonçalves. Ambas pertencem ao Conselho Nacional do Movimento Democrático de Mulhe-res. Presentes estiveram também Helena Quinta, em representação do executivo da Junta de Freguesia de Amora e Manue-la Calado, vereadora responsável pelo pelouro dos Recursos Humanos e Desen-volvimento Social da Câmara Municipal do Seixal.

Corália fez questão de saúdar e home-nagear todas as mulheres que se encon-travam presentes, as trabalhadoras da Câmara Municipal do Seixal, dos órgãos autárquicos, bem como as mulheres deste concelho, de Portugal e do mundo. Capa-zes de, com a sua força, “resistir e lutar por justiça social mas também pelo direi-to à cidadania”, como referiu.

Num dia de festa, mas também de luta como é o 8 de março, Sara González deu a conhecer alguns aspetos da clandes-tinidade, dos quais teve conhecimento enquanto realizava a sua tese. Para Sara, a dinâmica “que passou a existir após o 25 de abril mudou completamente”. A casa deixou de ser o local de trabalho político e a rua passou a ser o meio privilegiado das mulheres ligadas à política.

Como Vanessa Almeida sublinhou, “a mulher deixou de estar incubida da vigi-lância da casa, passando a ter a seu cargo diversas tarefas como as conversas com possíveis militantes, a abertura de centros

As comemorações tiveram início com a inauguração da exposição “Cerâmica por Mulheres”, com trabalhos de artistas da ARTES, como Lígia Moura, Lisete Emídio, Susana Rafael, Mar, Umbelina e Suzete.

Seguiu-se o debate “As Mulheres e a Clandestinidade”. Enquanto representan-te do MDM, coube a Corália Loureiro a moderação do debate, introduzindo as participantes do mesmo como “quatro companheiras de luta, de frentes de tra-balho diferentes.” Cada uma com um testemunho que enriqueceu esta troca de ideias.

A seu lado, a antiga vereadora do Seixal tinha Bárbara Judas, sindicalista durante muitos anos, trabalhadora da Câmara Municipal de Almada, mãe e avó. Com várias frentes de trabalho, Bárbara, trou-xe o seu testemunho sobre ser mulher na clandestinidade, acompanhando em alguns momentos o seu companheiro, mas noutras situações, enfrentando a luta dificil que foi trabalhar clandestinamen-te.

Ao seu lado direito, Corália Loureiro tinha uma jovem, Sara González. No seu dia de aniversário, Sara marcou presença neste debate, falando da tese que recente-mente defendeu sobre este tema. O painel ficou completo com a presença de Vanessa Almeida. Para além de outras obras, esta escritora lançou em 2017 o livro “Mulhe-res da Clandestinidade”.

No átrio dos Serivços Centrais, em

de trabalho ou a preparação de comícios”. Com filhos pequenos e com

um ritmo de trabalho intenso, muitas mulheres viam-se num dilema para con-seguir conciliar o traballho político com o cuidar das suas crianças. Mas, apesar de terem sofrido com estes constragimentos, na sua condição de mulheres, tentaram sempre que a ação política não esmoreces-se. Antes mesmo do 25 de abril, o méri-to destas mulheres passou também “por perceberem a urgência em terem uma participação política e tiveram-na, apesar dos condicionantes da clandestinidade”, como disse Sara González.

Impulsionada pela consciência da rea-lidade vivida na altura e com o apoio de amigos camaradas, Bárbara Judas aderiu ao Partido Comunista Português aos 18 anos. “A responsabilidade de entrar no PCP, cuja história e luta eu conhecia, era muito grande”, referiu. Tendo sido presa em 1972, Bárbara passou por esta expe-riência traumatizante durante dois meses, agravada pelo facto de, na altura, ter uma filha com poucos meses. Apesar dos atu-ais direitos, quer dos homens quer das mulheres, não serem aqueles pelos quais lutou, a antiga sindicalista ressalvou que a luta continua.

Apesar de todas as conquistas alcança-das depois do 25 de abril em Portugal, este painel de intervenientes fez questão de frisar a importância de alertar para todas as desigualdades que ainda persistem. No fundo, o objetivo passa por fazer com que

todos os dias sejam dias da mulher, como exprimiu a vereadora Manuela Calado, ao dar o mote para este debate.

Sem esquecer as conquistas e experiên-cias do passado, as oradoras traçaram um caminho de persistência, resistência e de muita força para um futuro onde a igual-dade só existirá quando todos se unirem em torno deste objetivo. Só assim será possível conseguir que o país se desenvol-va com mais respeito e melhor qualidade de vida.

o Dia da Mulher foi assinalado na Câmara Municipal do Seixal com diferentes iniciativas. Nos Serviços Centrais da autarquia, teve lugar um encontro resultante de uma parceira entre a própria Câmara; o Movimento Democrático de Mulheres – Núcleo do Seixal; a Junta de Freguesia de Amora e a ArTES – Associação Cultural do Seixal.

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saúde

Observo sempre com muita curiosida-de a vegetação das terras por onde deam-bulo nas minhas viagens. Depois escolho uma das plantas encontradas, por uma questão de mera simpatia ou por a jul-gar mais significativa, para ser o alvo das minhas investigações botânicas.

Ora, estando mais de um mês no sul da China (ilha Hainan), qual foi a planta que aí encontrei mais abundante e repre-sentativa? Já calculam! Foi a do arroz, cereal que é a base da alimentação de 1400 milhões de chineses e de mais de metade da população mundial.

O arroz sempre me apaixonou e tenho para com ele um carinho e uma afinidade que vêm dos tempos de menino. O meu pai, embora analfabeto, concentrava um conjunto de saberes ancestrais e misterio-sos que recebeu oralmente dos antepassa-dos. Um dia, já perto do Natal, que para ele nada tinha a ver com o consumismo da festa da cristandade, trouxe da Bar-roca d’Alva umas sementinhas castanhas que colocou num pires com alguma água. Curioso, como sempre fui, todos os dias ia ver as sementes e acompanhei radian-te a sua rápida germinação. Nasceu uma pequena seara de um verde tão bonito e mimoso, como jamais vira. E aí logo me dei conta de que estava perante algo imensamente mais sagrado do que os “meninos-jesuses” de todo o mundo, uma vez que “pais-natais” ainda não havia naqueles idos (que me desculpem os cren-tes mais radicais).

A sensação do arroz como planta sagra-da, tive-a, de novo, na China profunda, ao ver as searas amorosamente cuidadas e enquanto ia comendo arroz três vezes por dia durante um largo mês. Definiti-vamente, fiquei fã do arroz.

Há meia dúzia de anos comprei um livro que descrevia, tim-tim por tim-tim,

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Fitoterapia

arrozmiguel boieiro

este afamado comestível, terminando com dezenas de receitas. Emprestei-o a alguém e não voltei a reavê-lo. Paciência! Que a esse alguém lhe faça bom provei-to, são os meus votos sinceros. Recordo, no entanto, que lá se referia o nosso país como o maior consumidor europeu do precioso cereal: 17 kg por ano, per capi-ta. A seguir vinha a Espanha com 9 kg e muito atrás, todos os outros. Num almoço ocasional com o embaixador da Coreia do Norte perguntei-lhe, qual seria o consumo médio por pessoa na RPD da Coreia. Fez umas contas rápidas e de ime-diato me respondeu: 150 kg!

Existem cerca de 8 mil variedades de arroz, mas basicamente elas integram sete espécies, sendo a mais conhecida a Oryza

sativa (arroz asiático). Cada vez mais apreciadas são as variedades perfumadas, como o basmati, o jasmim, o vermelho e o dourado, este, manipulado geneticamen-te. Entre nós, as mais conhecidas são o carolino e o agulha.

Como se sabe, o arroz é uma gramínea de origem asiática. Julga-se que é usado como alimento há perto de 7 mil anos, fazendo parte do quotidiano dos países orientais que são, de longe, os seus princi-pais produtores e consumidores.

A planta tem um cultivo anual em terras alagadas, mas pode sobreviver por

vários anos nas regiões tropicais. O arroz é um dos alimentos mais equi-

librados que se conhece. Contém hidratos de carbono, proteínas, vitaminas B1, B2, B3, cálcio, magnésio, manganés, fosforo, zinco, ferro, proteínas, pouca gordura e nenhum glúten. No que respeita às pro-teínas, é certo que não possui a totalidade dos aminoácidos essenciais, mas combi-na muito bem com todas as outras fontes proteicas.

O arroz integral, ou seja o arroz em que apenas se retira a casca exterior (celulose), ficando com uma película fina acasta-nhada, é o melhor para uma nutrição sau-dável. Essa película contém fibra e maior quantidade de proteína e de gordura, ali-mentando muito mais. Se bem mastigado, é de fácil digestão, combatendo o coleste-rol, a arteriosclerose, a diabetes, a prisão do ventre e outras disfunções do aparelho digestivo. Além disso, contém selénio que é um antioxidante natural que beneficia o sistema imunológico. Quem consome apenas arroz normal, leva algum tempo a habituar-se ao integral, mas depois acaba por o achar mais saboroso que o chamado arroz branco.

Quanto às formas de cozinhar, elas variam muito, de país para país e de região para região. Na China o arroz é cozido a vapor o que, de entre outras vantagens, fica mais a jeito para ser comido com os tradicionais pauzinhos, como aliás, sem-pre assim fiz.

Para mim, que gosto dele bem cozido mas não empapado, a melhor maneira é usar o forno solar: uma parte de arroz para três de água, um pouco de azeite e uma pita-da de sal, sol que baste e passadas 2 horas, está pronto. Vantagens: não esturra, não pega, não endurece e é claro, não se des-pende energia elétrica nem gás, o que, em tempos de aguda crise, não é de somenos.

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Mulheres são mais afetadaspelos joanetes

Atualmente andamos tão ocupa-dos e preocupados com as tarefas quotidianas que nos esquecemos de que por vezes cometemos pequenos erros, quer de postura, quer de cal-çado. No que diz respeito a este últi-mo, o que acontece é que as escolhas não são as melhores, o que origina graves problemas nos pés.

Segundo um estudo recente efetu-ado pela Harvard Medical School, no qual estiveram envolvidas quase 3.000 mulheres e homens com mais de 56 anos, concluiu-se que as mulhe-res são mais propensas a ter joanetes à medida que envelhecem, e quanto mais dolorosos forem, menor será a sua qualidade de vida.

O joanete desenvolve-se quando o primeiro osso do metatarso do pé se desvia para fora, e os dedos gran-des dos pés para dentro (em direção aos restantes dedos dos pés), fazen-do com que a haja uma subluxação da articulação. Isto deve-se ao facto da maioria dos sapatos não estarem preparados para acomodar o pé e, desta forma, pressionam a articula-ção desalinhada.

Os principais sintomas do joanete são os sinais inflamatórios, a dor, o rubor e a vermelhidão sobre o dedo, podendo surgir uma ferida. A difi-culdade em comprar sapatos vai aumentando consoante o problema, visto que não existe nenhum tipo de calçado que esconda o “joanete”, ou que não cause desconforto ao longo do dia.

Este flagelo pode ser evitado e mi-nimizado, mediante o trabalho de uma equipa multidisciplinar (que se complementa com os vários se-tores da área da saúde), se utilizar sapatos de salto alto ocasionalmen-te, visto ser esta uma das formas de prevenção dos joanetes. Se as suas funções profissionais requererem uso de sapatos de salto alto, poderá optar por utilizar calçado confortá-vel durante a viagem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, usando o salto alto apenas no horá-rio de trabalho. No caso de ter al-guma dúvida, deverá consultar um Podologista, para que este possa efe-tuar o diagnóstico e indicar o trata-mento mais adequado.

Centro de Podologia de FamalicãoO Centro de Podologia de Fama-

licão foi a primeira Clínica de Vila Nova de Famalicão dedicada ex-clusivamente à consulta de Podolo-gia, proporcionando o bem-estar dos pacientes e dos seus familiares, com técnicas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das pato-logias dos pés.

Francisco oliveira Freitas

Podologista

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CSS | 16 de março de 2018

PREPaRação:– Descasque as batatas doce e cozinhe por

20 minutos. – Retire o tacho do lume esmague-as com

um garfo até ficar em ponto de purê. – Acrescente a manteiga, o açúcar de coco,

o cacau e o chocolate bem picado. – Coloque a mistura novamente em lume

médio e mexa por, aproximadamente 4 minutos, até ficar tudo muito bem incorporado.

– Coloque num refratário e leve ao frigorífico por 1h30.

Sugestões:Para fazer as bolinhas de brigadeiro, molhe as mãos com água, para o brigadeiro não colar. Passe alguns por coco ralado e outros por cacau em pó.

receita: Brigadeiro de Batata doce

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IngREDIEnTES:2 batatas doce médias3 colheres (sopa) açúcar de coco 1 colher (sopa) cacau em pó Chocolate (70% de cacau)2 colheres (sopa) manteiga Coco ralado q.b.Cacau em pó q.b.

gastRonomia

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www.entrecolheradas.comby Paula bollinger

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sociedade CSS | 16 de março de 2018

Que me perdoem todas as mulheres a quem não felicitei no seu Dia Interna-cional, mas mesmo correndo o risco de não ser politicamente correcto, assumo que não quero alinhar em comemora-ções que segundo o meu ponto de vista, em nada contribuem para a sua valori-zação.

Que interesse tem reivindicar igual-dades se a formação das pessoas é a mes-ma e as mentalidades de uma sociedade agarrada a preconceitos do passado ad-mite que entre marido e mulher não de-ves meter a colher ou que o homem tem todo o direito a bater numa mulher sem que esta lhe espete com uma cadeira na cabeça ou lhe dê uns pontapés naquele sítio que aos homens mais dói.

Custa-me ver na televisão as minhas amigas Corália Loureiro, Helena Quin-tas, Maria João Santos e Odete Gonçal-ves, entre tantas outras, em manifes-tações junto a Jerónimo de Sousa e a Arménio Carlos, quando o PCP tem no seu Comité Central apenas cerca de 25% de mulheres, no Secretariado 20% e na Comissão Política, num colectivo de 21 elementos, apenas 3 são mulheres. E que dizer da CGTP que na composição do Conselho Nacional da Central Sindical apenas tem 1/3 de mulheres? Bem prega Frei Tomás…

Valha-nos a Regina Marques que tem

sabido com elevada inteligência e perse-verança conduzir os destinos do MDM, batendo-se no dia-a-dia pela verdadeira igualdade de direitos.

O sistema de quotas para alguns ór-gãos da vida política é um autêntico atestado de incompetência e afronta às mulheres, possibilitando a sua ascensão não pela sua competência, mas sim pelo seu género e isso não posso deixar de es-tar mais em desacordo.

Felizmente que já mais que um Parti-do com assento parlamentar tem como líder uma mulher, assim como em mui-tos outros cargos públicos e privados. Hoje já quase todas as profissões estão abertas às mulheres, quando antes ape-nas estavam reservados aos homens, como pilotos comerciais, operários da construção civil, camionistas e até no futebol, desempenhando as suas tarefas com a mais elevada competência, res-ponsabilidade e profissionalismo.

Pela sua sensibilidade, convenhamos que em muitos casos as mulheres desem-penham melhor certas funções que os ho-mens, mas para isso não podem fechar--se em rodomas ou admitirem qualquer tipo de exclusão ou inferioridade.

Mudemos sim as mentalidades e nun-ca admitamos discriminações, denun-ciando sempre o incumprimento da Lei, seja em que circunstâncias forem.

celino cunha vieira

ESToRIETaS

CorrecçãoO “Comércio” errou. Na edição nº 357, na publireportagem “Grelha Mista inaugura novo espaço”, lê-se que a churrasqueira Grelha Mista abriu a 11 de março de 2007.Contudo, a churrasqueira abriu a 1 de março de 2007. Ao Sr. José Pereira, da chur-rasqueira Grelha Mista, o “Comércio” pede desculpas pelo erro.

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UNIÃO DE FREGUESIAS DO SEIXAL, ARRENTELA E ALDEIA DE PAIO PIRES

EDITAL Nº 18 / 2018

CEMITÉRIO PAROQUIAL DO SEIXAL

Faz-se saber que por ter decorrido mais tempo que o Dec.-Lei nº 411/98 de 30/12/98 permite, sobre a data das inumações no Cemitério Paroquial do Seixal considerar-se-ão como desocupadas as sepulturas tem-porárias a seguir identificadas. Se no prazo de 30 dias, a contar da data do presente Edital, os interessados não contactarem os serviços desta Junta a fim de tratarem do respetivo processo, proceder-se-á à respetiva exumação das ossadas, ficando os restos mortais, respeitosa e devidamente depositados no fundo do coval.

NOME ANO/INUMAÇÃO TALHÃO COVAL

RUI PEDRO DAMAS SERRA 10/08/2005 3A 1

ABILIO FERNANDES DA SILVA 02/07/2006 3A 2

OFÉLIA DA FONSECA CORREIA PEREIRA 17/11/2005 3A 3

MÁRIO DOS SANTOS TAVARES 31/01/2006 3A 4

CARLOS VIEGAS PERES DA SILVA 10/05/1996 3A 5

ALBERTA DE JESUS OLIVEIRA MARTINS DOS REIS 04/09/2005 3A 6

FERNANDO DA SILVA PEDRO 09/01/2006 3A 7

JOSÉ EUGÉNIO CASTRO FERNANDES 23/05/2006 3A 8

MARIA ELSA SALVADOR DA CRUZ ROBIM 27/10/2005 3A 9

ARMINDA TAVARES FERREIRA ROQUE 17/05/1996 3A 10

JOSÉ DOS SANTOS CALQUEIRO 11/12/2005 3A 11

JOÃO DE OLIVEIRA MATOS 29/01/2006 3A 12

MARIA GERTRUDES NUNES ROSA 03/12/2005 3A 13

ROMANA DUARTE REBELO DA SILVA 31/01/2006 3A 14

JOSÉ JOAQUIM MARQUES PIRES 18/08/2005 3A 15

JOSÉ MIGUEL DOS SANTOS 17/10/2005 3A 16

BEATRIZ DA ENCARNAÇÃO DOS SANTOS 19/01/2006 3A 17

AUGUSTO DOS SANTOS 21/04/2006 3A 18

LUISA SALOIA QUINTOLA 19/09/2005 3A 19

ISILDA PINHOL DOS SANTOS DE VASCONCELOS 30/12/2005 3A 20

ALFREDO ANJOS TRAVASSOS 15/09/2005 3A 21

ISABEL DOS SANTOS GOMES NEVES 09/12/2005 3A 22

ANTÓNIO SEQUEIRA TOMÁZ DE AQUINO 15/02/2006 3A 23

GEORGINA DA SILVA TORCATO 21/08/2005 3A 24

AMÉLIA DA ENCARNAÇÃO PINHOL CAMBALACHO 20/01/2006 3A 25

MANUEL DUARTE PARRA 04/08/2005 3A 26

TERESA DE JESUS 03/01/2006 3A 27

MARIA DO CARMO FILIPE DA SILVA 10/01/2006 3A 28

ANTÓNIO JOSÉ DUARTE 01/10/2005 3A 29

ROSALINA TAVARES 04/10/1996 3A 30

EUGÉNIA DE LURDES V. LOURENÇO ALEXANDRE 13/12/2005 3A 31

VIRGILIO ALMEIDA RIBEIRO 06/12/2005 3A 32

MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES 30/11/1996 3A 33

MARIA RISET TAVARES PINHOL FERNANDES 14/12/2005 3A 34

MARIA AMÁLIA NASCIMENTO ERMEIRO DA SILVA 10/12/1996 3A 35

AMÉRICO DE JESUS 20/01/2007 3A 48

MARIA FELICIA DE ALMEIDA PEREIRA 18/12/2006 3A 49

RAFAEL GONÇALVES CALQUEIRO 12/09/2006 3A 50

ANTÓNIO DOS SANTOS ALVES 23/09/2006 3A 51

JORGE MIGUEL VAZ MARTINS 08/09/2006 3A 52

ANTÓNIO DOS SANTOS NOGUEIRA 27/10/2006 3A 53

ILDA DA CONCEIÇÃO FERRO GONÇALVES 10/07/2006 3A 54

LIBERTINA DOS SANTOS FIGUEIREDO SIMÕES 01/01/2007 3A 55

MARIA MARGARIDA DE SOUSA LEAL 08/11/2006 3A 56

DILAR MARIA MARTINS DA LUZ FERREIRA 16/01/2007 3A 57

ESTEFÂNIA DA CONCEIÇÃO BELO FRANÇA 26/12/2006 3A 58

MANUEL DE JESUS OLIVEIRA 03/10/2006 3A 59

UMBELINA DAS DORES RODRIGUES PALAIO 15/09/2006 3A 60

ADELINO JOSÉ DA SAÚDE CUNHA 22/11/2006 3A 61

CONSTÂNCIA PEREIRA AGOSTINHO 31/10/2006 3A 62

MANUEL DE FARIA CALQUEIRO 16/11/2006 3A 63

MARIA FERNANDA SANTINHO SOARES MARQUES 26/11/2006 3A 64

SILÊNCIA RODRIGUES 29/09/2006 3A 65

E para constar, público o presente EDITAL e outros de igual teor, que vão ser afixados em lugares de estilo.

SEIXAL, 07/03/2018

O Presidente da JuntaAntónio Manuel Oliveira dos Santos

146º aniverSário da SoCiedade FilarmóniCa União arrentelenSe

A Banda da Arma fará um concerto dia 23 de março, pelas 21:30 horas, a fim de celebrar o 146º aniversário da Sociedade Filarmónica União Arrentelense. O espetáculo terá lugar no Auditório da SFUA, sendo dirigido pelo Capitão-Tenente Délio Gonçalves.

As comemorações prosseguem no dia seguinte, com uma Sessão Solene, às 16 horas. Pelas 17:30 horas vão ser apresentados os novos fardamentos, seguindo-se o concer-to da Banda da Sociedade Filarmónica União Arrentelense no seu auditório, com a regência do Maestro Luís Moreira da Silva.

Os espetáculos contam com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e da União de Freguesias Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires. Para obter mais informações pode fazê-lo através do número 963 779 414 ou do e-mail [email protected].

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agenda CSS | 16 de março de 2018

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a imPortânCia da imPrenSa noS temPoS modernoS

Beat BeaSt edition

No próximo sábado a ini-ciativa Março Jovem vai contar com o Beat Beast Edition. Dia 17, ao longo de toda a tarde, os bailarinos e amantes da dança e do hip-hop são desafiados a integrarem este momento e par-tilhar os seus gostos.

A partir das 14 horas, o reno-vado núcleo urbano antigo do Seixal será palco desta battle aberta a todos os estilos de dança. Nas diversas etapas, cada participante terá de adaptar o estilo e movimento aos desafios que vão sendo propostos.

A entrada para o Beat Beast Edition é livre, mas sujeita a inscrição. Quem quiser participar neste evento organizado pela associação Via Urba-na terá de enviar um e-mail para [email protected] com os seguintes dados: nome, nome artístico, estilo de dança, data de nascimen-to e NIF. Este último necessário para efeitos de cobertura de seguro de acidentes pessoais a que cada participante terá direito.

A 24 de março, pelas 15:30 horas, terá lugar em Sesimbra a conferência “A importância da imprensa nos tempos modernos”. A organização está a cargo do Centro de Estudos Culturais e de Acção Social Raio de Luz.

O programa inicia-se às 15:15 horas, com a receção aos partici-pantes. A conferência será profe-rida por João Palmeiro, Presidente da Direção da Associação Portu-guesa de Imprensa. Segue-se um apontamento musical a cargo da Orquestra Típica e Cantares de Azeitão. Por fim, pelas 17 horas, será servido um moscatel de honra.

Este encontro acontecerá assim no Auditório do Centro Cultu-ral Raio de Luz, na Avenida D. Manuel da Silva Martins, na loca-lidade de Sampaio.

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teatro BalBUCia

O Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra, rece-be o teatro Balbucia dia 18 de março, pelas 16 horas. Trata-se de nova produção infantil da companhia Animateatro.

Num espetáculo de 35 minu-tos, direcionado a crianças dos 6 meses aos três anos, os atores Cláudia Palma e Sérgio Marcelino palmilha com os bebés a viagem da comunicação, partindo da sonorização estimulada pelo simples sopro, pas-sando pelo balbuciar, plantando, colhendo letras, construindo a palavra.

Idealizado, encenado e dirigido por Lina Ramos, o teatro tem um cus-to de 1,5 euros para crianças e 2,5 euros para acompanhantes. As reser-vas podem ser feitas através de [email protected] ou do número 21 223 40 34.

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Uma Prenda Para o Pai

O núcleo da Mundet do Eco-museu Municipal do Seixal irá realizar um ateliê alusivo ao Dia do Pai. Recorrendo a imagens antigas do concelho, as crianças vão poder construir um mini-álbum para oferecem ao seu pai nesta data especial.

Destinado a turmas de ensino pré-escolar, do 1º ciclo do ensino básico, ATL e grupos organizados, o workshop “Uma Prenda para o Pai” acontecerá dia 16 de março (sexta--feira) e dia 19 (segunda-feira). Realizar-se-á das 10 às 12 horas e das 14:30 às 16:30 horas.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição. Para mais infor-mações os interessados devem contactar o Ecomuseu através do e-mail [email protected] ou do telefone 210 976 112.

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cinema

Com Paixão

Sudoku

livro

Casa de esPiões

Daniel Silva está de volta com um novo êxito prota-gonizado por Gabriel Allon, espião lendário, assassino profissional e restaurador de arte.

Quatro meses volvidos desde o maior ataque que aconteceu em solo americano, desde o 11 de setembro, os terroristas deixam uma esteira de morte no West End de Londres. O atentado é fruto de uma brilhante proeza de planificação, levado a cabo em perfeito se-gredo, com um único erro: uma ponta solta. Essa falha levará Gabriel Allon ao sul de França, disposto a vin-gar-se e decidido a capturar Saladino, cérebro do ISIS, conhecido como o terrorista mais perigoso do mundo.

Do autor de “A Viúva Negra”, número um da lista dos mais vendidos do The New York Times, eis o novo sucesso literário de Daniel Silva, autor frequente com-parado a célebres escritores como Graham Greene e a John Le Carré.

carneiro 21-03 a 20-04

caranguejo 21-06 a 23-07

Touro 21-04 a 21-05

Gémeos 21-04 a 21-05

leão 24-07 a 23-08

balança 24-09 a 23-10

virgem 24-08 a 23-09

escorpião 24-10 a 22-11

Sagitário 23-11 a 21-12

capricórnio 22-12 a 20-01

Aquário 21-01 a 19-02

Peixes 20-02 a 20-03

Amor: A sua vida afetiva beneficiará desta sua fase mais sentimental.Saúde: Nada o preocupará. Dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens des-necessários.Números da Semana: 6, 14, 36, 41, 45, 48

Amor: não sofra por antecipação, porque assim não viverá as alegrias e felicidades de cada momento.Saúde: consulte o seu médico para que faça um che-ck-up ao seu organismo.Dinheiro: não gaste em demasia. Números da Semana: 25, 33, 39, 41, 42, 48

Amor: aproveite este momento de boas energias para estar com o seu companheiro.Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: A este nível nada o perturbará. Arrisque! O sucesso espera por si!Números da Semana: 3, 7, 11, 18, 22, 25

Amor: Esclareça as situações conflituosas recorrendo ao diálogo. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde: cuidado, tente evitar gripes e constipações.Dinheiro: Neste campo nada o afetará.Números da Semana: 8, 17, 22, 24, 39, 42

Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua vol-ta. A força do Bem transforma a vida!Saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Números da Semana: 7, 22, 29, 33, 45, 48

Amor: cuidado com as atitudes que toma, revelarão falta de maturidade sentimental.Saúde: não se medique, procure um médico.Dinheiro: se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura. Números da Semana: 4, 9, 18, 22, 32, 38

Amor: Os seus filhos sentem a sua falta, dê-lhes mais atenção. seja um bom professor, eduque-os, sobretudo, para a vida.Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos.Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior.Números da Semana: 9, 18, 27, 31, 39, 42

Amor: não deixe que o ciúme estrague a sua rela-ção, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho!Saúde: não cometa grandes excessos alimentares.Dinheiro: não é boa altura para contrair empréstimos.Números da Semana: 1, 3, 7, 18, 22, 30

Amor: Para que a sua relação permaneça estável, confie mais no seu amor.Saúde: evite comer tantos doces para não prejudicar o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projeto. Números da Semana: 2, 17, 19, 36, 38, 44

Amor: Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz!Saúde: tente relaxar um pouco mais.Dinheiro: seja prudente na forma como gere as suas finanças.Números da Semana: 9, 11, 17, 22, 28, 29

Amor: A pessoa com quem sonhava há algum tempo poderá surgir inesperadamente.Saúde: o seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir mais horas.Dinheiro: Período favorável para novos negócios.Números da Semana: 1, 5, 7, 11, 33, 39

Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita cal-ma e compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vida espera por si. Viva-a!Dinheiro: Período pouco propício para investimentos. Números da Semana: 2, 9, 17, 28, 29, 47

16 a 22 de março

dr

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SOLUÇÃO

CSS | 16 de março de 2018

SoPa de letraSpeixes

5 9 3 2

9 7 8 6

2 6 1 7

6 2 5 9

1 6 4 5

8 7 1 4

4 3 5 1

3 1 7 4

7 5 6 3

CarapaU SargO gOrazbaCaLhaU SOLha eSpadarteengUia CharrOCO rObaLOLingUadO pargO dOUradaSardinha beSUgO CavaLa

Entre 1966 e 1967, o jornal "The Sunday Times" acompanha a grande aventura de Francis Chichester, primeiro homem que, sozinho, dá a volta ao mun-do em noves meses e um dia no seu pequeno veleiro “Gipsy Moth IV”. Com o excecional sucesso do even-to, o jornal decide ir mais longe e em 1968 desafia ve-lejadores de quatro continentes a participarem numa corrida a que chamaram de Sunday Times Golden Globe Race. Donald Crowhurst, velejador amador decide fazer tudo para vencer esta corrida.

Casado e pai de família, Donald larga tudo para embarcar na mais ousada aventura da sua vida no seu barco, o Teignmouth Electron, a fim de resolver os problemas económicos gravíssimos que a sua pe-quena empresa atravessa.

Protagonizado por Colin Firth e realizado por James Marsh (“Homem no Arame”, “A Teoria de Tudo”), este drama biográfico conta também com a participação de Rachel Weisz, David Thewlis e Ken Stott

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desPoRto1115

CSS | 16 de março de 2018

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gd sesimbra emPata, Juv. azeitoNeNse veNce

O GD Sesimbra recebeu no seu pavi-lhão o então primeiro classificado HC Vasco da Gama onde empataram 5-5, num jogo a contar para a 13.ª Jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Série D.

Os pexitos entraram mal na 1.ª par-te chegando mesmo a estar a perder por 0-2, mas conseguiram recuperar no mar-cador e chegaram mesmo à vantagem mínima de 3-2, resultado que se manteve até ao intervalo.

O reinício do jogo trouxe os alentejanos melhores e não estranhou novo golo que empatou a partida a três. O GD Sesimbra sem nunca baixar os braços acabou por lograr uma vantagem de dois golos, 5-3, vantagem essa que acabou por ser anula-da até ao final da partida com mais dois golos do HC Vasco da Gama que ditaram o 5-5 final no marca-dor. Os marcadores dos golos sesimbrenses foram Jorge Coelho (2), Bernardo Pinhal (2) e Marco Correia.

O GD Sesimbra continua assim no 4.º lugar agora com 23 pontos, a 8 de distân-cia do 2.º classificado que dá acesso à Ligui-lha de Apuramento.

Já a Juventude Azeitonense deslocou ao algarve para defrontar o HC Porti-mão onde venceu por 1-6, com o resulta-do a marcador ao intervalo a registar 0-2. Para os azeitonenses marcaram Carlos Paiva, Luís Matos (2), António Silva, Miguel Ferreira e Diogo Sousa que assim garantiram a 4.ª vitória no campeonato.

Com esta vitória a Juventude Azeito-nense subiu ao 9.º lugar com 12 pontos.

A próxima jornada será apenas jogada no dia 25 de Março, visto que este fim--de-semana há jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal onde o GD Sesimbra está presente. A equipa sesimbrense rece-be em casa o primodivisionário Valença HC, num jogo disputado dia 17 de Mar-ço às 18 horas.

João Domingues

torNeio comPlemeNtar de seNiores Já tem caleNdário

Já foi sorteado o calendário para o Tor-neio Complementar de Seniores, referen-te às equipas da 2.ª Divisão Distrital que não se apuraram para a Fase Final.

Inscreveram-se para esta competi-ção sete equipas. São elas o Seixal Clu-be 1925, GC Corroios, Paio Pires FC, ACRUT Zambujalense, CDR Águas de Moura, GD Lagameças e GDR “Portu-gal”. A competição será jogada num for-mato de todos contra todos a duas voltas, tendo o início previsto para 25 de Março e final marcado para 10 de Junho.

Destaques para o dérbi concelhio na primeira jornada entre GC Corroios e Paio Pires FC. O Seixal Clube 1925 e ACRUT Zambujalense começam também em casa frente ao GDR “Portugal” e CRD Águas

de Moura, respetiva-mente. Destaque ainda para um outro dérbi na jornada seguinte com o Seixal Clube 1925 a deslocar-se ao Vale da Abelha para defron-tar o Paio Pires FC. O outro dérbi conce-lhio, que opõe o Seixal Clube 1925 ao GC Corroios, será jogado à 5.ª jornada no Campo do Bravo.

Fase Final – 1.ª JornadaEm relação à Fase Final da 2.ª Divisão

Distrital já foi jogada a primeira jornada com o CCD Brejos de Azeitão a vencer o dérbi de freguesia frente ao AD Quin-ta do Conde por 0-1. A equipa brejen-se entra assim com o pé direito na Fase Final, ocupando o 3.º lugar da classifi-cação com três pontos, os mesmos das equipas do CD Cova da Piedade “B” – que venceu o Monte da Caparica AC por 3-0 na Arrentela – e do UF Comércio e Indústria – que venceu o GD Pescadores da Costa de Caparica por 4-2. O outro jogou ditou um empate a zero entre as equipas do Oriental Dragon e do AC Alcacerense.

João Domingues

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