diagnóstico e tratamento da incontinência urinária chirlei

46
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Upload: chirlei-ferreira

Post on 03-Jun-2015

9.686 views

Category:

Health & Medicine


0 download

DESCRIPTION

Revisão da história e os procedimentos propedêuticos e terapêuticos atuais para a incontinência urinária.

TRANSCRIPT

  • 1. DIAGNSTICO E TRATAMENTO DA INCONTINNCIA URINRIA

2. Os mesmos acontecimentos, ou situaes exteriores afetam de modo diverso cada pessoa e, em igual ambiente cada um vive num mundo diferente.
(Arthur Schopenhauer)
Conclui-se que a Incontinncia Urinria pode gerar sofrimento e que as mulheres incontinentes enfrentam dificuldades para lidar com esse problema.
Chirlei A Ferreira
Rev Latino-am Enfermagem 2008 julho-agosto; 16(4):779-86
www.eerp.usp.br/rlae
3. INTRODUO
INCONTINNCIA URINRIA
Chirlei A Ferreira
4. INCONTINNCIA URINRIABREVE HISTRICO
Os primeiros relatos vm do Egito atravs dos Papiros (Papyrus Smith e PapyrusEbers) que descreviam casos de incontinncia devido a trauma emvrtebras.
Os Egipcios foram os primeiros a identificar diferentes formas de incontinncia nas mulheres e criarem os pressrios utilizados at hoje.
Os gregos dominados pelos conhecimentos de Hipcrates (460-377 a.C) escreveram extensamente sobre as doenas do trato urinrio:
ClaudiusGalem (129-201)foi um dos primeiros a compreender as contraes musculares e a diferena clnica da paralisia vesical aps o trauma espinhal, assim como a obstruo vesicaldevido a presena de pedras.
WilhelmFabriciusHildanes (1560-1634) criou o modelo de deambulao utilizando bexiga de poro aderido ao corpo,
Par ou Fabricius sugeriram o clampeamento peniano que deu origem ao clamp utilizado at hoje.
Chirlei A Ferreira
5. CONCEITO
INCONTINNCIA URINRIA
a queixa de qualquer perdainvoluntria de urina.
Deve estar associada a especificaes para melhor defini-la: tipo, freqncia, gravidade, impacto social na higiene e qualidade de vida. Sua intensidade medida atravs do nmero de proteo, mudana de roupa ntima ou roupas exteriores.
Chirlei A Ferreira
6. CLASSIFICAO
Incontinncia urinria de
: a perda de urina que ocorre quando a pessoa tosse, espirra, ri, sobe escada, corre etc. Geralmente estes casos so de causa anatmica.
Incontinncia por urgncia:
as pessoas que tem este tipo de sintoma relatam que quando tem vontade de urinar no tm tempo de chegar ao banheiro. Isto tambm ocorre quando ouvem barulho de gua.
Chirlei A Ferreira
7. CLASSIFICAO
Incontinncia urinria por bexiga hiper reflexa:
quadro semelhante ao da urgncia, mas tem como caracterstica a presena de doenas neurolgicas (AVC, Parkinson).
Incontinncia paradoxal :
a perda de urina que ocorre em pessoas com reteno urinria (obstruo uretral, hipocontratilidade da bexiga).
Chirlei A Ferreira
8. PREVALNCIA
De acordo com estimativas atuais , cerca de 5% da populao brasileira sofre de perda de urina.
A prevalncia maior nas mulheres devido a fatores anatmicos e varia de 12% aos 50 anos at 25% aos 80 anos.
Chirlei A Ferreira
9. REVISO ANATMICA
INCONTINNCIA URINRIA
Chirlei A Ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
10. ESTRUTURAS SSEAS E LIGAMENTOS
Chirlei A Ferreira
11. SISTEMA DE SUSTENTAO DA PELVE
Chirlei A Ferreira
A PELVESSEA REVESTIDA EXTERIORMENTE PELASPARTESMOLESEASUPERFCIEINTERNAOUESCAVAOPLVICAPOR MSCULOSEAPONEUROSES
MSCULOS
PARIETAIS
M. PIRIFORME
M. OBTURADOR
DIAFRAGMA PLVICO
DIAFRAGMA UROGENITAL
MSCULOS
DO
ASSOALHO PLVICO
ASFIBRAS MUSCULARESDEUMLADODODIAFRAGMA PLVICO NO SE JUNTAM
COM O LADO OPOSTO FORMANDO UM PONTO FRGILCHAMADO
RETINCULO UTERIS QUE FAVORECEOSPROLAPSOS GENITAIS
12. SISTEMA DE SUSTENTAO ASSOALHO PLVICO
Chirlei A Ferreira
DIAFRAGMA PLVICO
M. ELEVADOR M. COCCGEO
DONUS
M. PUBORRETAL
M. PUBOCOCCGEO
M. ILIOCOCCGEO
13. SISTEMA DE SUSTENTAO DIAFRAGMA URO-GENITAL
Chirlei A Ferreira
TRGONO UROGENITAL :

  • M. SQUEOCAVERNOSO

14. M. BULBOESPONJOSO 15. M. TRANSVERSO SUPERF.DO PERNEO

  • M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERNEO

16. M. ESFNCTERDA URETRA