diálogos institucionais

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Diálogos Diálogos institucionais institucionais PPGD/UNESA PPGD/UNESA 20/06/2009 20/06/2009

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Diálogos institucionais. PPGD/UNESA 20/06/2009. De onde partimos. Conclusões da etapa 2008: A partir do corte da EC 45, a constatação de que o STF desenvolve ativismo jurisdicional ; Indícios de que o ativismo não se orientava (necessariamente) à efetividade de direitos fundamentais; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Diálogos institucionais

Diálogos Diálogos institucionaisinstitucionais

PPGD/UNESAPPGD/UNESA20/06/200920/06/2009

Page 2: Diálogos institucionais

De onde partimosDe onde partimos

Conclusões da etapa 2008:Conclusões da etapa 2008: A partir do corte da EC 45, a constatação de A partir do corte da EC 45, a constatação de

que o STF desenvolve ativismo que o STF desenvolve ativismo jurisdicionaljurisdicional;; Indícios de que o ativismo não se orientava Indícios de que o ativismo não se orientava

(necessariamente) à efetividade de direitos (necessariamente) à efetividade de direitos fundamentais;fundamentais;

Ativismo + supremacia do Judiciário Ativismo + supremacia do Judiciário = =

= risco democrático= risco democrático

Page 3: Diálogos institucionais

Um olhar nas modelagens Um olhar nas modelagens alternativas de alternativas de judicial judicial reviewreview Alternative forms of judicial review Alternative forms of judicial review

(Mark Tushnet) reportando a (Mark Tushnet) reportando a experiência canadense;experiência canadense;

The Charter Dialogue between Courts The Charter Dialogue between Courts and Legislative and Legislative (Hogg, Thornton e (Hogg, Thornton e Wright);Wright);

Page 4: Diálogos institucionais

O modelo canadense de O modelo canadense de diálogo institucionaldiálogo institucional

Momento político a exigir uma Carta Momento político a exigir uma Carta de Direitos;de Direitos;

Preocupações relativas à perda de Preocupações relativas à perda de autonomia das entidades federadas;autonomia das entidades federadas;

Preocupações relacionadas à Preocupações relacionadas à introdução da possibilidade de introdução da possibilidade de judicial reviewjudicial review em país de forte em país de forte tradição parlamentarista;tradição parlamentarista;

Page 5: Diálogos institucionais

O desenho da Carta de O desenho da Carta de 19821982 Section 1 -Section 1 -The Canadian Charter of Rights and The Canadian Charter of Rights and

Freedoms guarantees the rights and Freedoms guarantees the rights and freedoms set out in it subject only to such freedoms set out in it subject only to such reasonable limits prescribed by law as can be reasonable limits prescribed by law as can be demonstrably justified in a free and demonstrably justified in a free and democratic societydemocratic society;;

Section 33 - Section 33 - Parliament or the legislature of a Parliament or the legislature of a province may expressly declare in an Act of province may expressly declare in an Act of Parliament or of the legislature, as the case Parliament or of the legislature, as the case may be, that the Act or a provision thereof may be, that the Act or a provision thereof shall operate notwithstanding a provision shall operate notwithstanding a provision included in section 2 or sections 7 to 15 of included in section 2 or sections 7 to 15 of this Charterthis Charter

Page 6: Diálogos institucionais

Características do Características do sistema:sistema: Afastamento da lógica da supremacia do Afastamento da lógica da supremacia do

Judiciário Judiciário (weak judicial review(weak judicial review));; Investimento nas Investimento nas relações de caráter relações de caráter

institucionalinstitucional como o mecanismo de como o mecanismo de superação de óbices de legitimidade (Kent superação de óbices de legitimidade (Kent Roach);Roach);

Diálogo como um mecanismo preventivo às Diálogo como um mecanismo preventivo às patologias do poder:patologias do poder: Judicial reviewJudicial review como alternativa ao mau como alternativa ao mau

funcionamento do legislativo;funcionamento do legislativo; Resposta legislativa (Resposta legislativa (overridingoverriding) como ) como

alternativa ao ativismo;alternativa ao ativismo;

Page 7: Diálogos institucionais

Críticas iniciais ao Críticas iniciais ao modelomodelo Reparos às premissas da pesquisa Reparos às premissas da pesquisa

empírica de Hogg, Thorton e Wright;empírica de Hogg, Thorton e Wright; A assimetria das relações entre os A assimetria das relações entre os

níveis institucionais envolvidos no níveis institucionais envolvidos no “diálogo”;“diálogo”;

Escassa utilização do Escassa utilização do overridingoverriding (Section 33);(Section 33);

Incapacidade de oferecer resposta à Incapacidade de oferecer resposta à infindável discussão quanto à infindável discussão quanto à legitimidade do legitimidade do judicial review;judicial review;

Page 8: Diálogos institucionais

Ainda as críticasAinda as críticas O diálogo como metáfora não enfrenta as reais O diálogo como metáfora não enfrenta as reais

causas de inércia legislativa causas de inércia legislativa (blind spots (blind spots e e burden of burden of inertia – inertia – Rosalind Dixon);Rosalind Dixon);

O “diálogo” nas relações institucionais não é de O “diálogo” nas relações institucionais não é de caráter deliberativo no sentido estrito (Luc Tremblay);caráter deliberativo no sentido estrito (Luc Tremblay);

Judiciário e Legislativo podem travar diálogos ocultos Judiciário e Legislativo podem travar diálogos ocultos com uma transferência não explícita de com uma transferência não explícita de responsabilidades (Mark Graber);responsabilidades (Mark Graber);

Teoria dialógica pode ocultar um ativismo Teoria dialógica pode ocultar um ativismo desenvolvido pelo Judiciário sob a “cláusula de desenvolvido pelo Judiciário sob a “cláusula de reserva” de uma posterior correção legislativa (Jean reserva” de uma posterior correção legislativa (Jean Leclair);Leclair);

Page 9: Diálogos institucionais

No plano da No plano da realidade, realidade,

O diálogo não se apresenta O diálogo não se apresenta como a prática nas relações como a prática nas relações

institucionaisinstitucionais

Page 10: Diálogos institucionais

O diálogo na teoria O diálogo na teoria americanaamericana A “americanização” do sistema A “americanização” do sistema

canadense e a assunção de caráter canadense e a assunção de caráter dialógico pelo sistema americano dialógico pelo sistema americano (Christine Bateup);(Christine Bateup);

A aposta, no sistema americano, no A aposta, no sistema americano, no diálogo social;diálogo social;

Page 11: Diálogos institucionais

Novas teorias dialógicas:Novas teorias dialógicas:

EquilibriumEquilibrium (Barry Friedman e Robert (Barry Friedman e Robert Post) – a Corte abrigando uma Post) – a Corte abrigando uma discussão constitucional que discussão constitucional que perpasseperpasse a toda a sociedade, a toda a sociedade, facilitando o debate;facilitando o debate;

Partnership Partnership (Jane Hiebert) – distintas (Jane Hiebert) – distintas instâncias de poder devem ser instâncias de poder devem ser participantes em pé de igualdade na participantes em pé de igualdade na construção da decisão constitucional;construção da decisão constitucional;

Dialogic fusion Dialogic fusion (Christine Bateup);(Christine Bateup);

Page 12: Diálogos institucionais

Porque refletir sobre Porque refletir sobre diálogos institucionais?diálogos institucionais? Teorias dialógicas revelam que um Teorias dialógicas revelam que um

Judiciário revestido de supremacia e Judiciário revestido de supremacia e detentor da última palavra não é a única detentor da última palavra não é a única alternativa democrática;alternativa democrática;

Teorias dialógicas são de base objetiva – Teorias dialógicas são de base objetiva – sem a busca de uma referência em sem a busca de uma referência em historicidade;historicidade;

Teorias dialógicas privilegiam a dimensão Teorias dialógicas privilegiam a dimensão democrática (na aposta no papel das democrática (na aposta no papel das instituições políticas);instituições políticas);