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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 3 de julho de 2018 - Ano 10 nº 2446 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA.......................................... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................... 7 Balneário Camboriú ....................................................................................................................................................................................... 7 Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 7 Brusque ......................................................................................................................................................................................................... 9 Canoinhas ..................................................................................................................................................................................................... 9 Corupá ......................................................................................................................................................................................................... 10 Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 10 Jaraguá do Sul ............................................................................................................................................................................................ 12 Macieira ....................................................................................................................................................................................................... 12 Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 13 Timbó........................................................................................................................................................................................................... 13 Urubici ......................................................................................................................................................................................................... 14 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta PROCESSO Nº:@APE 17/00766365 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de MARCIO LUIZ DE AGUIAR RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 417/2018 Tratam os autos do registro do ato de transferência para a reserva remunerada de Marcio Luiz de Aguiar, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2907/2018(fls.25-28) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro.

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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 3 de julho de 2018 - Ano 10 – nº 2446

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................... 7

Balneário Camboriú ....................................................................................................................................................................................... 7

Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 7

Brusque ......................................................................................................................................................................................................... 9

Canoinhas ..................................................................................................................................................................................................... 9

Corupá ......................................................................................................................................................................................................... 10

Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 10

Jaraguá do Sul ............................................................................................................................................................................................ 12

Macieira ....................................................................................................................................................................................................... 12

Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 13

Timbó ........................................................................................................................................................................................................... 13

Urubici ......................................................................................................................................................................................................... 14

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 17/00766365 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADOS:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de MARCIO LUIZ DE AGUIAR RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 417/2018 Tratam os autos do registro do ato de transferência para a reserva remunerada de Marcio Luiz de Aguiar, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2907/2018(fls.25-28) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2446- Terça-Feira, 3 de julho de 2018

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/1032/2018(fl.29), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução N-TC 06/2001), com redação dada pela Resolução N-TC 98/2014, o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar Marcio Luiz de Aguiar, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula n. 90490701, CPF n. 464.993.509-15, consubstanciado no Ato n. 251/2017, de 14/03/2017, a contar de 01/03/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

PROCESSO Nº:@REP 18/00416064 UNIDADE GESTORA:Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça RESPONSÁVEL:Sandro José Neis INTERESSADOS:Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça, Sandro Romera Suffert ASSUNTO: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 31/2018, para aquisição de software e hardware para suporte à forense computacional. RELATOR: Gerson dos Santos Sicca UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/GSS - 394/2018 Tratam os autos de exame de Representação realizada pela empresa Apura Comércio de Software e Consultoria em Tecnologia da Informação Ltda. (fls. 02-16), a qual veio subscrita pela sua procuradora (fl. 17), Dra. Luana Mara Rocha (OAB/PR 62.816), nos termos do art. 113, §1º, da Lei (federal) nº 8.666/93, disciplinado pela Resolução nº TC-07/2002 e pelo art. 25, VII, da Resolução nº TC-11/2002, alterado pela Resolução nº TC-10/2007. A peça inicial veio acompanhada dos documentos de fls. 17-118 e foi protocolada no dia 14.06.2018, às 15:13h, sob o número 19959/2018. O representante apontou supostas irregularidades no edital de Pregão Presencial nº 31/2018, lançado pelo Ministério Público de Santa Catarina, que visou Aquisição de software e hardware para suporte à forense computacional, com valor previsto em R$ 877.085,01 (oitocentos e setenta e sete mil oitenta e cinco reais e um centavo). Para tanto, alegou as seguintes irregularidades, as quais foram assim delimitadas pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) na fl. 120: a) Do não recebimento da impugnação sob o pretexto de ser intempestiva; b) Dos requisitos técnicos dos lotes 4 e 5 do edital que direcionam à determinadas soluções; c) Das ausências de definição das parcelas de maior relevância e valor significativo; e d) Da constituição do Lote 5 frente ao princípio da economicidade. Em vista disso, o representante pede a concessão de medida cautelar para sustar o procedimento licitatório. Diante disso, a DLC exarou o Relatório nº DLC – 337/2018, sugerindo decisão pelo indeferimento da medida cautelar e realização de audiência, nos seguintes termos (fls. 51-63): 3.1. Conhecer parcialmente a Representação formulada pela empresa Apura Comércio de Software e Consultoria em Tecnologia da Informação Ltda., contra o Edital do Pregão Presencial n° 31/2018, promovido pelo Ministério Público de Santa Catarina, visando a aquisição de software e hardware para suporte à forense computacional, no valor previsto de R$877.085,01, por atender os requisitos para a sua apreciação, previstos na Instrução Normativa nº TC-21/2015, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 3.2. Não conceder a medida cautelar para a suspensão tendo em vista o não atendimento de todos os requisitos para sua concessão (item 2.3 do presente Relatório). 3.3. Determinar a audiência da Dra. Cristine Angulski da Luiz – Promotora de Justiça, Presidente da Comissão de Licitação e subscritora do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das irregularidades noticiados contra o Edital do Pregão Presencial n° 31/2018 e descritas abaixo: 3.2.1. Possível restrição à participação de empresas, prevista no Detalhamento do Objeto dos Lotes 4 e 5 - Anexo I – Objeto detalhado, contrariando o disposto no inciso I do §1º do artigo 3º da Lei Federal nº 8.666/93 (item 2.2.2 do presente Relatório); e 3.2.2. Constituição do Lote 5 quanto aos itens 3 e 4, contrariando o princípio da economicidade, previsto nos artigos 37 e 70 da CF (item 2.2.4 do presente Relatório). 3.4. Após a juntada da resposta da Unidade, remeter os autos à Diretoria de Informática deste Tribunal para parecer. 3.5. Dar ciência do Relatório, ao Representante e ao Responsável pelo Controle Interno do Ministério Público de Santa Catarina. O Chefe de Divisão Antônio Carlos Boscardin Filho referendou a conclusão e complementou: De acordo, acrescentando que quanto ao prazo para impugnação do edital não há como condenar a interpretação da Unidade baseada no Parecer subscrito pela Dra. Caroline Moreira Suzin – Promotora de Justiça Assessora. É que há divergência doutrinária a respeito do tema. A título de exemplo, para Joel de Menezes NIEBUHR “se a sessão está marcada para quarta-feira, às 10h, é possível ofertar a impugnação até o último minuto do expediente da segunda-feira” (NIEBUHR, Joel de Menezes. Pregão Presencial e Eletrônico. Belo Horizonte: Fórum, 2011. p. 146-147). Nesse sentido, a contagem pressupõe a exclusão do dia da sessão e a inclusão do último dia na contagem, portanto, a representante teria interposto a representação dentro do prazo porque a representação poderia ter sido apresentada até o dia 06/06/2018, conforme quadro abaixo:

6.06/2018 7.06/2018 8.06/2018

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2446- Terça-Feira, 3 de julho de 2018

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2º dia útil Último dia para impugnar

1º dia útil (excluído da contagem)

Dia de sessão excluído da contagem

Já de acordo com Jair Eduardo SANTANA, por exemplo, é preciso o exaurimento de dois dias úteis (anteriores à data da sessão) para que então seja computado o prazo final para a apresentação da impugnação, a qual ocorrerá somente no dia útil consecutivo ao segundo dia útil haurido, observe-se: Em princípio deve-se ter claro o marco para a contagem da data limite para oferta de impugnação ou esclarecimentos. Este marco é a data do recebimento das propostas ou da realização da sessão. Este dia está excluído da contagem do prazo, por força do disposto no art. 110 da lei de regência do pregão. Daí (para trás), contam-se dois dias úteis (ou três, para esclarecimentos em pregão eletrônico) como limite para recebimento de impugnações e de esclarecimentos. A polêmica abordada é se neste segundo dia que antecede a sessão deve-se receber impugnações ou esclarecimentos, ou se o prazo deve ser visto como expirado. Demonstremos a situação como segue, de modo hipotético, imaginando um calendário qualquer, onde o dia 27 (sexta-feira) seja o dia da sessão do pregão. Se pensarmos em impugnação (prazo de 2 dias úteis), o prazo para sua apresentação será o dia 24, terça-feira. Pelas regras já citadas, exclui-se o dia do evento (dia do início da contagem que, no caso, é inversa como dissemos). Os dois dias úteis são, de conseqüência, 26 e 25. E por certo que tais dias devem ser contados em dias integrais. Então, o prazo fatal para impugnar será o último instante do expediente do dia 24 (SANTANA, Jair Eduardo. Pregão Presencial e Eletrônico. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2009. p. 264). Jorge Ulisses Jacoby FERNANDES partilha do mesmo entendimento: O dia 19 foi fixado para a realização da seção e, na forma da contagem geral de prazos não se computa o dia de início. O primeiro dia na contagem regressiva é o dia 18; o segundo o dia 17. Portanto, até o dia 16, último minuto do encerramento do expediente no órgão poderá o licitante e qualquer cidadão impugnar o edital ou requerer esclarecimentos.( FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de Registro de Preços e Pregão Presencial e Eletrônico. 5. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013. p. 454.) Assim de acordo com esse raciocínio, no caso dos autos, ter-se-ia a seguinte contagem:

5.06/2018 6.06/2018 7.06/2018 8.06/2018

Último dia para impugnar 2º dia útil Excluído da contagem

1º dia útil Excluído da contagem

Dia da sessão Excluído da contagem

Assim, como como o texto legal comporta mais de uma interpretação, a opção da Unidade em considerar intempestiva a representação, por ora, não pode ser considerada flagrante ilegalidade a ensejar audiência e eventual responsabilidade. Não obstante, ainda que intempestiva a impugnação, deveria a Administração analisá-la e a ela responder, por força do que dispõe a alínea "a" do inciso XXXIV do art. 5º da Constituição da República, que assegura a todo cidadão o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, o que pode compro o campo de recomendação à Unidade futuramente. Vieram os autos a este relator em 19.06.2018, às 15:47h, face à necessidade de apreciação do pedido cautelar. É o relatório. Passo a decidir. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A possibilidade desta Corte expedir provimentos cautelares sem a oitiva da parte contrária, por meio de decisão fundamentada, compõe a esfera de atribuições institucionais, uma vez vocacionado pela própria Constituição da República a neutralizar situações de lesividade e de dano atual, ou iminente, ao erário. A atribuição desses poderes explícitos, tratada pelo art. 71 da Constituição Federal, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por intermédio do MS 24.510-7. Ademais, o artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 cumulado com o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas possibilita ao Relator por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência: Art. 114-A. Em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, mediante requerimento, ou por iniciativa própria, o Relator, com ou sem a prévia manifestação do fiscalizado, interessado, ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, determinará, através de decisão singular, à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. Após esses esclarecimentos, passo à análise dos requisitos necessários para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Sem constituir um prejulgamento, a medida cautelar tem por finalidade proteger o patrimônio público, bem como a legalidade e/ou os princípios inerentes à Administração Pública, suspendendo os efeitos do ato lesivo até julgamento do mérito. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni iuris, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. Quanto ao fumus boni iuris, a DLC procedeu à análise preliminar do mérito das supostas irregularidades apontadas. Quanto ao não recebimento da impugnação sob o pretexto de ser intempestiva, versou o Auditor Fiscal de Controle Externo Luiz Carlos Uliano Bertoldi inferiu que: O Parecer da Unidade, subscrito pela Dra. Caroline Moreira Suzin – Promotora de Justiça Assessora, que considerou a impugnação intempestiva, está presente nos autos de fls. 103 e 104, nos seguintes termos: [...] Com efeito, o prazo para impugnação do ato convocatório, cuja sessão pública do Pregão está prevista para o dia 8.6.2018 (sexta-feira – fl. 212) findou no último dia 5.6.2018 (terça-feira), sendo que a irresignação em debate foi apresentada apenas no dia 6.6.62018 (quinta-feira –fls. 282 e segts), em afronta, portanto, ao que prevê o subitem 8.1 do instrumento convocatório (fl. 216), além de entendimentos pretéritos desta instituição. [...] O §1º do artigo 41 da Lei Federal nº 8.666/93: IMPUGNAÇÃO Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. § 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1º do art. 113. E o item 8.1 do Edital do PP n. 31/2018 regrou: 8. DA IMPUGNAÇÃO AOS TERMOS DO EDITAL 8.1. As impugnações ao edital deverão ser dirigidas ao Pregoeiro, observando-se os termos do item 3.4 das DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, no prazo máximo de 02 (dois) dias úteis anteriores à data fixada para sessão do pregão: 8.1.1 Somente serão consideradas recebidas, dentro do prazo legal acima estabelecido, as impugnações que forem protocoladas ou registradas eletronicamente por uma das formas previstas no item 3.4 das DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Marçal Juten Filho comenta assim sobre o assunto:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2446- Terça-Feira, 3 de julho de 2018

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COMENTÁRIOS 5) Legitimação para provocar Apreciação do Vicio [...] Mas a Constituição autoriza que os vícios na gestão da coisa pública sejam combatidos por via da ação popular, que exige a condição de cidadão. A rejeição pela Administração do pleito do particular relativo a vicio do edital não comportaria controle jurísdicional direto se o particular não pudesse se valer da ação popular nem detivesse as condições comuns do direito de ação. A única conseqüência seria o agente administrativo assumir responsabilidade pessoal inquestionável pelos atos controvertidos. Se havia ilegalidade e o agente recusou-se a proclamá-la; deve ser responsabilizado por sua conduta abusiva. Exercitado o controle por outras vias ou em virtude da provocação de quem detenha direito de ação; o agente arcará com as conseqüências da recusa de invalidar ato viciado: Tanto mais porque o particular poderá representar ao Tribunal de Contas (art. 113; § 1°), o qual deverá adotar as providências compatíveis com o caso. 6) Impugnação Administrativa A Administração é obrigada a exercitar o controle da legalidade do ato convocatório da licitação especialmente quando provocada (nos prazos indicados na Lei) por qualquer pessoa. Não pode se escusar sob invocação de que o particular não teria interesse em participar da licitação ou que não preencheria, nem mesmo em tese, os requisitos para tanto. (JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários À Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 11a. São Paulo: Dialética, 2005, pp. 401/402.). (Grifou-se) E também de Ronny Charles: [...]. Uma vez provocado pelo particular, o administrador tem a obrigação de apurar eventual irregularidade no edital. Não é necessário que o cidadão demonstre seu interesse jurídico individual, pois a reposição da legalidade deve ser sempre perseguida pela Administração e reflete-se como inequívoco interesse público. [...]. (TORRES, Ronny Charles Lopes de. Leis de Licitações públicas comentadas. Ed. JusPodivim, 5ª. Ed., 2013, p. 408) (grifou-se) Dessa forma, quanto à intempestividade da impugnação, não há reparos a fazer, no entanto, nas palavras do doutrinador acima, “a reposição da legalidade deve ser sempre perseguida pela Administração e reflete-se como inequívoco interesse público”. (Grifo proposital) Sendo assim, a presente representação não deve ser acolhida quanto à alegada tempestividade da impugnação. Quanto à suposta ilegalidade noticiada, será objeto dos itens seguintes. O Chefe de Divisão Antônio Carlos Boscardin Filho, corroborou com o encaminhamento pela não subsistência da referida irregularidade, mas relatou a existência de mais de uma interpretação para o caso, e inferiu a necessidade de apreciar a impugnação, ainda que intempestiva, por força da alínea “a” do inciso XXXIV do art. 5º da Constituição Federal: Nesse sentido, a contagem pressupõe a exclusão do dia da sessão e a inclusão do último dia na contagem, portanto, a representante teria interposto a representação dentro do prazo porque a representação poderia ter sido apresentada até o dia 06/06/2018, conforme quadro abaixo:

6.06/2018 7.06/2018 8.06/2018

2º dia útil Último dia para impugnar

1º dia útil (excluído da contagem)

Dia de sessão excluído da contagem

Já de acordo com Jair Eduardo SANTANA, por exemplo, é preciso o exaurimento de dois dias úteis (anteriores à data da sessão) para que então seja computado o prazo final para a apresentação da impugnação, a qual ocorrerá somente no dia útil consecutivo ao segundo dia útil haurido, observe-se: Em princípio deve-se ter claro o marco para a contagem da data limite para oferta de impugnação ou esclarecimentos. Este marco é a data do recebimento das propostas ou da realização da sessão. Este dia está excluído da contagem do prazo, por força do disposto no art. 110 da lei de regência do pregão. Daí (para trás), contam-se dois dias úteis (ou três, para esclarecimentos em pregão eletrônico) como limite para recebimento de impugnações e de esclarecimentos. A polêmica abordada é se neste segundo dia que antecede a sessão deve-se receber impugnações ou esclarecimentos, ou se o prazo deve ser visto como expirado. Demonstremos a situação como segue, de modo hipotético, imaginando um calendário qualquer, onde o dia 27 (sexta-feira) seja o dia da sessão do pregão. Se pensarmos em impugnação (prazo de 2 dias úteis), o prazo para sua apresentação será o dia 24, terça-feira. Pelas regras já citadas, exclui-se o dia do evento (dia do início da contagem que, no caso, é inversa como dissemos). Os dois dias úteis são, de conseqüência, 26 e 25. E por certo que tais dias devem ser contadosem dias integrais. Então, o prazo fatal para impugnar será o último instante do expediente do dia 24 (SANTANA, Jair Eduardo. Pregão Presencial e Eletrônico. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2009. p. 264). Jorge Ulisses Jacoby FERNANDES partilha do mesmo entendimento: O dia 19 foi fixado para a realização da seção e, na forma da contagem geral de prazos não se computa o dia de início. O primeiro dia na contagem regressiva é o dia 18; o segundo o dia 17. Portanto, até o dia 16, último minuto do encerramento do expediente no órgão poderá o licitante e qualquer cidadão impugnar o edital ou requerer esclarecimentos.( FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de Registro de Preços e Pregão Presencial e Eletrônico. 5. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013. p. 454.) Assim de acordo com esse raciocínio, no caso dos autos, ter-se-ia a seguinte contagem:

5.06/2018 6.06/2018 7.06/2018 8.06/2018

Último dia para impugnar 2º dia útil Excluído da contagem

1º dia útil Excluído da contagem

Dia da sessão Excluído da contagem

Assim, como como o texto legal comporta mais de uma interpretação, a opção da Unidade em considerar intempestiva a representação, por ora, não pode ser considerada flagrante ilegalidade a ensejar audiência e eventual responsabilidade. Não obstante, ainda que intempestiva a impugnação, deveria a Administração analisá-la e a ela responder, por força do que dispõe a alínea "a" do inciso XXXIV do art. 5º da Constituição da República, que assegura a todo cidadão o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, o que pode compro o campo de recomendação à Unidade futuramente. Quanto à irregularidade relativa ao possível direcionamento da licitação decorrente dos requisitos técnicos dos lotes 4 e 5 do edital, a DLC inferiu que: Segundo o representante, por meio dos requisitos técnicos dos lotes 4 e 5, “direcionou-se a compra para as soluções “Magnet Axiom” e “UFED”, ambas de representação exclusiva da empresa TECHBIZ FORENSE DIGITAL, conforme se verifica em simples consulta ao site dos fabricantes”. [...] Os argumentos apresentados pelo representante sinalizam disposições editalícias que possuem potencial para interferir na competitividade do certame e impossibilitam a escolha de solução que melhor atenda ao interesse público. No entanto, pode haver justificativa da Unidade para tal descrição “à luz da necessidade”, como dito pelo doutrinador acima [Renato Geraldo Mendes]. Informa-se que a empresa vencedora dos lotes questionados foi a empresa Techbiz Forense Digital, a mesma informada pelo representante. Sendo assim resta, nesta fase, o acolhimento da representação quanto a esse item, em face de uma possível restrição à participação de empresas, prevista no Detalhamento do Objeto dos Lotes 4 e 5 - Anexo I – Objeto detalhado, contrariando o disposto no inciso I do §1º do artigo 3º da Lei Federal nº 8.666/93.

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Todavia, como bem ponderou a diretoria técnica, podem os requisitos técnicos terem sido definidos em face de necessidade da Unidade Gestora, situação que deve ser avaliada após a manifestação da Unidade. Neste ponto, deixo de acompanhar, neste estágio processual, a sugestão da área técnica, por entender que a diligência para a remessa de informações é a medida adequada. Em relação à ausência de definição das parcelas de maior relevância para a avaliar a qualificação técnica dos licitantes e realizar o julgamento das propostas, o representante alegou que seria “uma situação temerária no certame, que não garante aos licitantes um limite claro e objetivo para julgamento das propostas”. Por sua vez, a diretoria técnica bem ponderou que a exigência de qualificação técnica prevista no art. 30 da Lei de Licitações é um rol taxativo e restritivo, mas não impositivo, ou seja, pode a Unidade Gestora optar por não utilizar um dos critérios do art. 30, o que ocorreu no presente caso. Portanto, a presente irregularidade não subsiste. Por fim, o representante questionou a constituição do Lote 5, em detrimento do princípio da economicidade. A diretoria técnica assim ponderou a situação: O representante alegou que “os itens 3 e 4 do LOTE 5 se tratam do mesmo tipo de licenciamento, de forma que poderiam ter sido unificados ao custo de uma única licença”. Alegou ainda, “da forma como está a Administração será compelida a custear duas licenças, sendo que bastaria uma para permitir o pleno funcionamento da solução”. No Lote 5 do PP n. 31/2018 da MP/SC constaram os seguintes objetos: Quadro 2: Lote 5 do PP n. 31/2018 da MP/SC

1 Licença software, conforme especificações do Anexo I – objeto detalhado

3 R$95.895,35 R$287.686,17

2 Licença software, conforme especificações do Anexo I – objeto detalhado

3 R$14.780,50 R$44.341,50

3 Licença software, conforme especificações do Anexo I – objeto detalhado

3 R$28.430,00 R$85.290,00

4 Licença software, conforme especificações do Anexo I – objeto detalhado

3 R$19.200,00 R$57.600,00

Preço máximo para o lote R$474.917,67

Fonte: 55 e 56 Do objeto do Contrato – Lote 5, constou do item 03 - Solução básica de apoio na análise de dados e informações a partir de plataformas eletrônicas portáteis para cruzamento de vínculos. (Ref. UFED Analytics Desktop / Link Analysis). E do item 4 - Solução avançada de análise para cruzamento de vínculos (ref. UFED Analytics Desktop Full). O questionamento realizado pelo representante demanda a análise da área de informática deste Tribunal, sendo necessário seu parecer após a audiência da Unidade. Por se tratar de uma representação de uma empresa do ramo, resta nesta fase, o conhecimento quanto a esse item em face de constituição do Lote 5 quanto aos itens 3 e 4, contrariando o princípio da economicidade, previsto nos artigos 37 e 70 da CF. Neste particular não acompanho a área técnica na sugestão de audiência. Esta destina-se a abrir prazo ao responsável para manifestação sobre supostas irregularidades, o que sequer foi levantado até o momento, tanto que propugnou-se pela necessidade de manifestação da Diretoria de Informática (DIN). Assim, considero relevante que se realize diligência à Unidade também quanto a esse aspecto, para que apresente as justificativas dos critérios adotados. Diante disso, não há que se falar em caracterização do fumus boni juris. Da mesma maneira, o periculum in mora não está caracterizado, haja vista que a abertura e o julgamento das propostas ocorreram em 08.06.2018, enquanto a Representação foi protocolada 6 (seis) dias após, ou seja, em 14.06.2018. Destaca-se, ainda, como bem ponderou a diretoria técnica, que as duas irregularidades remanescentes dependem de aprofundamento, seja com manifestação da Unidade Gestora para fins de que seja verificada a pertinência e necessidade dos requisitos técnicos contidos no item 5, bem como a possível contratação em duplicidade de produto de informática. Ao final, verifico que a responsabilidade de Pregão Presencial nº 31/2018 coube à subscritora do Edital, Dra. Cristine Angulski da Luiz, Promotora de Justiça e Presidente da Comissão de Licitação. Em vista disso, DECIDO por: 1 – Conhecer da Representação, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade do art. 66 da Lei Complementar (Estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), no tocante às possíveis inconsistências na definição de detalhamento do Objeto dos Lotes 4 e 5 - Anexo I – Objeto detalhado, e na constituição do Lote 5 quanto aos itens 3 e 4. 2 – Não conhecer da Representação em face das supostas irregularidades relativas ao não recebimento da impugnação sob o pretexto de ser intempestiva, e a suposta ausência de definição das parcelas de maior relevância e valor significativo. 3 – Indeferir a medida cautelar pleiteada para a suspensão cautelar do contrato decorrente do edital de Pregão Presencial nº 31/2018, que visa à aquisição de software e hardware para suporte à forense computacional para o Ministério Público de Santa Catarina, por não estarem presentes os requisitos dispostos no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, c/c artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, até deliberação ulterior deste Tribunal. 4 – Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICM) a realização de diligência, nos termos do art. 123, § 3º da Resolução nº TC-06/2001, junto ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina, para que encaminhe documentos e esclarecimentos necessários à instrução dos autos, no prazo de 30 (trinta) dias, conforme segue: 4.1 – Justificativas e critérios adotados para o detalhamento do Objeto dos Lotes 4 e 5 - Anexo I – Objeto detalhado; 4.2 – Justificativas e critérios adotados para a constituição do Lote 5 quanto aos itens 3 e 4, em face do princípio da economicidade. Dê-se ciência desta Decisão e do Relatório nº DLC - 337/2018 à Dra. Cristine Angulski da Luiz, Promotora de Justiça e Presidente da Comissão de Licitação, Dê-se ciência, também, ao representante. Submeta-se a medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. Ato contínuo, remetam-se os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para a apreciação das irregularidades objeto de audiência. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 28 de junho de 2018 Gerson dos Santos Sicca Relator

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PROCESSO Nº:@REP 18/00412158 UNIDADE GESTORA:Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Ana Carolina Dihl Cavalin INTERESSADOS: ASSUNTO: Irregularidades concernentes à Lei Complementar n. 717/2018, que institui o plano de cargos, carreira e vencimentos dos servidores. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Coordenadoria de Análise e Aco - DCG/CAAC DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 454/2018 Tratam os autos de Representação formalizada pelo Governador do Estado de Santa Catarina, se insurgindo contra os termos da Lei Complementar Estadual n. 717/2018, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos dos servidores da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina e passou a vigorar a partir de 01 de junho de 2018. Segundo o Representante a norma foi aprovada sem que existisse previsão orçamentária para fazer frente às despesas criadas. Diante disso, requer a concessão de cautelar visando sustar qualquer ato de implementação de pagamento decorrente da referida Lei. Submetido o feito ao exame técnico, a Diretoria de Controle de Contas de Governo constatou estarem presentes os pressupostos de admissibilidade da Representação. Quanto ao mérito, esclareceu que sua análise se restringiu a verificar os efeitos da aplicação da nova Lei no que tange ao cumprimento dos dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Por entender que a implementação da Lei impactaria diretamente nos limites de despesas com pessoal do Poder Executivo, sugeriu a concessão da medida cautelar para que a Defensora Pública Geral se abstenha de realizar qualquer ato que implique aumento de despesa com pessoal. Vieram os autos para minha análise. No tocante ao exame de admissibilidade, verifico que a Representação se refere à matéria de competência do Tribunal de Contas do Estado, pois diz respeito ao cumprimento do limite das despesas com pessoal de Órgão do Estado. Refere-se a administrador ou responsável sujeito à Jurisdição do Tribunal. Foi redigida em linguagem clara e objetiva e veio acompanhada de indícios de prova. Contém o nome legível, qualificação, endereço e assinatura do representante. Quanto ao mérito, o Representante alega que a Lei Complementar n. 717/2018 é inconstitucional. Por tal motivo, ingressou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5943, perante o STF, a qual se encontra pendente de julgamento. Esclarece, entretanto, que o fundamento do pedido da presente representação não se pauta na suposta inconstitucionalidade, mas na inexistência de previsão orçamentária para fazer frente às despesas criadas pela Lei. Requer concessão de medida cautelar para sustar qualquer ato de implementação da Lei, sob o fundamento de que a alocação de recursos do Poder Executivo para honrar as despesas criadas pela Lei Complementar n. 717/2018 poderá restringir a execução de políticas públicas em outras áreas. A Diretoria de Contas de Governo entendeu que a medida cautelar deve ser concedida para que a Defensora Pública Geral se abstenha de realizar qualquer ato de gestão que implique aumento de despesa com pessoal, sem a observância da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pontuou que, como as despesas com pessoal da Defensoria Pública integram os gastos de pessoal do Poder Executivo, um possível aumento de dispêndios neste momento, impactaria diretamente no limite de despesas com pessoal do Poder Executivo, que já ultrapassou o limite prudencial de 95% da receita corrente líquida no primeiro quadrimestre de 2018. Não obstante o Parecer da Diretoria Técnica, entendo que a medida cautelar não deve ser concedida. O art. 114-A do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução N. TC-06/2001, traz requisitos específicos a serem observados para a concessão de medica cautelar em processos desta Corte de Contas. Segundo o mencionado dispositivo, em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator, determinará a sustação do ato. No âmbito do processo de controle, a ilegalidade examinada pelo Tribunal de Contas para ensejar a decretação de uma medida cautelar deve ser capaz de provocar dano irreparável ou de difícil reparação. A alegada ausência de previsão orçamentária levantada pelo Representante não merece prosperar, pois nos termos da exposição de motivos do projeto que antecedeu a aprovação da Lei Complementar n. 717/2018, “ o impacto financeiro decorrente da implementação da proposta está adequado às disponibilidades financeiras da Defensoria Pública, sendo absorvido pelas dotações orçamentárias constantes da Lei Orçamentária anual e compatível com as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual”. Diante disso, o projeto foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça e ainda pela Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa. A Comissão de Finanças expressamente destacou haver disponibilidade financeira para a efetivação das despesas decorrentes da lei no exercício presente e nos subsequentes. Também deixou assentado que o demonstrativo de impacto financeiro e orçamentário comprovou que foram atendidos os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda que as despesas com pessoal da Defensoria Pública sejam contabilizados para compor o limite de despesas do Poder Executivo, não é razoável que a Defensoria Pública, Instituição dotada de independência administrativa e com iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, segundo dispõe o art. 134, § 2º, da Constituição, seja impedida de promover a adequação de seu quadro de servidores, porque o Poder Executivo extrapolou seus próprios gastos com pessoal, independentemente de se incluir ou não as despesas da Defensoria. Não vejo que a implementação da Lei n. 717/2018 seja capaz de provocar ao Estado dano irreparável ou de difícil reparação, apto a ensejar a concessão de medida cautelar visando sua sustação, quando existem outras leis recém aprovadas a serem implementadas que causariam aumento de despesa com o pessoal do próprio quadro do Poder Executivo. A exemplo, tem-se a Lei Complementar n. 713/2018 que instituiu em seu artigo 4º a gratificação de produtividade aos servidores lotados na Secretaria de Estado da Defesa Civil, cujo valor é de R$ 1.531,40 aos cargos de nível técnico e R$ 3.463,79 aos gerentes e a Lei Complementar n. 714/2018 que alterou o valor referencial de vencimento de servidores da UDESC de R$ 212,8 para R$ 361,28. Importante destacar ainda, que os cargos de Técnico Administrativo e de Analista Jurídico da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina foram criados pela Lei Complementar n. 575/2012, que estabeleceu o pagamento por meio de subsídio, na importância de bruta de R$ 2.400,00 e R$ 4.200,00, respectivamente, sem a observância do art. 39, § 4º da Constituição que restringe a remuneração por subsídio a agentes políticos. Além de ter corrigido o equívoco criado pela Lei Complementar n. 575/2012, que originalmente remunerava os servidores por meio de subsídio e não de vencimento, a Lei Complementar n. 717/2018 buscou corrigir a perda inflacionária no percentual de 41,82% experimentada pelos servidores desde 2012. Não é razoável que, sob o pretexto de observância do limite de despesas com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo impeça que uma Instituição dotada de independência, possa implementar o plano de cargos e salários de seus servidores, previsto em Lei vigente e regularmente aprovada pelo Parlamento. Conceder a medida cautelar da forma como requerida, determinando-se que a Defensora Pública Geral se abstenha de implementar o aumento de despesas decorrentes da Lei Complementar n. 717/2018, configura, ademais, afronta à autonomia constitucional da Defensoria Pública.

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Por fim, interessa esclarecer que se os gastos com pessoal do Poder Executivo superaram o limite prudencial, como assim verificado pela Diretoria de Contas de Governo, compete ao Executivo promover as adequações previstas no art. 22, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu próprio quadro de pessoal, sob pena de responsabilidade perante este Tribunal de Contas, sem interferir na autonomia administrativa constitucionalmente conferida à Defensoria Pública do Estado. Diante do exposto, Decido: Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades preconizadas no art. 102, do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Indeferir o pedido cautelar, na forma como requerido, uma vez que ausentes os requisitos para sua concessão. Determinar à Secretaria Geral, nos termos do art. 36, § 3º, da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência da presente decisão aos Conselheiros e Auditores. Encaminhar os autos para a Diretoria de Contas de Governo para Instrução e análise do mérito. Florianópolis, 27 de junho de 2018. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Administração Pública Municipal

Balneário Camboriú

PROCESSO Nº:@PPA 16/00477140 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Edson Renato Dias INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Marli Domingos e Julia Domingos Martins de Barros RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 419/2018 Tratam os autos do ato de pensão em favor de Marli Domingos e Julia Domingos Martins de Barros, em decorrência do óbito de Antonio Martins de Barros, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório n. 2270/2018 (fls.23-26) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/982/2018(fl.27), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução N-TC 06/2001), com redação dada pela Resolução N-TC 98/2014, o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de pensão em favor de Marli Domingos e Julia Domingos Martins de Barros, em decorrência do óbito de Antonio Martins de Barros, servidor ativo da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Auxiliar Administrativo, matrícula 12619, CPF n. 465.892.527-34, consubstanciado no Ato n. 22833/2016, de 31/05/2016, com vigência a partir de 21/04/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

Blumenau

PROCESSO:RLA 13/00431099 UNIDADE GESTORA: Câmara Municipal de Blumenau RESPONSÁVEL: Vanderlei Paulo de Oliveira (Presidente da Câmara de 1º.01.2013 até a data da auditoria 12.07.2013) ASSUNTO: Auditoria de atos de pessoal, com abrangência sobre o período de 1º.01.2012 a 12.07.2013 DECISÃO SINGULAR Trata-se da análise do cumprimento da determinação exarada na Decisão n. 862/2015, em sessão plenária do dia 25.11.2015, publicada no DOTC-e n. 1855, de 18.12.2015, que tratou da auditoria de atos de pessoal realizada na Câmara Municipal de Blumenau, para verificar a regularidade dos atos relacionados à remuneração/proventos, cargos de provimento efetivo e comissionado, cessão de servidores, controle de frequência e controle interno, ocorridos no período de 1º.01.2012 a 12.07.2013, nos seguintes termos: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (...), em: 6.1. Conhecer do Relatório DAP n. 199/2015, que trata de auditoria de atos de pessoal realizada na Câmara Municipal de Blumenau, com abrangência sobre remuneração, proventos, cargos de provimento efetivo e comissionado, cessão de servidores, controle de frequência e controle interno ocorridos no período de 1º/01/2012 a 12/07/2013. 6.2. Aplicar a multa prevista no art. 70, inciso II, da Lei Complementar n. 202/00, c/c o art. 109, inciso II, da Resolução n. TC 06/01, ao Sr. Vanderlei Paulo de Oliveira, CPF n. 400.181.309-25, Presidente da Câmara Municipal de Blumenau à época, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da Decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovar a esta Corte de Contas o

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recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, inciso II e 71 do mesmo diploma legal), conforme segue: 6.2.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face da ausência de controle da jornada de trabalho dos servidores comissionados, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e nos arts. 1º e 2º da Resolução n. 540/2001 (item 2.4 do Relatório DAP n. 199/2015, às fls. 155v-157). 6.3. Determinar à Câmara Municipal de Blumenau que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovar a este Tribunal de Contas, mediante relatório circunstanciado, a implementação de um efetivo controle de frequência formal e diário dos servidores comissionados, de maneira que fiquem registrados em cada período trabalhado os horários de entrada e saída, bem como eventuais atividades externas, em obediência aos princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal. 6.4. Recomendar à Câmara Municipal de Blumenau que: 6.4.1. Na criação de cargos comissionados, bem como nas admissões de servidores para ocupação de tais cargos, observe o disposto no art. 37, inciso V, da Constituição Federal e os comandos da decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso Extraordinário n. 365.368/SC (Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 22.5.2007), bem como adote medidas para adequar seu quadro de pessoal às determinações contidas no mesmo julgado; 6.4.2. Mantenha o controle de frequência formal e diário de seus servidores, incluindo os comissionados, de maneira que fiquem registrados em cada período trabalhado os horários de entrada e saída, ressaltando-se que, quando o registro se der de forma manual, o ideal para evitar registro posterior ao dia trabalhado é a utilização de livro-ponto por setor ou lotação, com o registro obedecendo à ordem cronológica de entrada no local de trabalho, rubricado diariamente pelo responsável do órgão ou setor, em obediência aos princípios da eficiência e moralidade, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal; 6.5. Alertar à Câmara Municipal de Blumenau, na pessoa do seu Presidente, da imprescindível tempestividade e diligência no cumprimento da determinação exarada por este Tribunal, sob pena de aplicação das sanções previstas no art. 70, inciso III e § 1º, da Lei Complementar n. 202/2000. 6.6. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP que monitore o cumprimento da determinação expedida nesta decisão, mediante diligências e/ou inspeções in loco e, ao final do prazo nela fixado, manifeste-se pelo arquivamento dos autos quando cumprida a decisão ou pela autuação de processo de monitoramento específico, se for o caso, quando verificado o não cumprimento da decisão, submetendo os autos ao Relator para que decida quanto às medidas a serem adotadas. 6.7. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 199/2015, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Câmara Municipal de Blumenau. A referida decisão foi objeto de embargos de declaração (REC 16/00036608) e de recurso de reexame (REC 16/0036799). O julgamento dos embargos (Acórdão n. 281/2016) não modificou o teor da determinação constante do item 6.3 do Acórdão n. 862/2015, enquanto que o do recurso de reexame (Acórdão n. 181/2017) cancelou a multa aplicada no item 6.2.1 do Acórdão n. 862/2015. Contra a decisão dos embargos de declaração (REC 16/00036608) foi interposto recurso de reexame (REC 16/00330204), ao qual restou negado provimento. No entanto, muito embora não tenha modificado o teor da determinação constante do acórdão recorrido, foi acrescida a determinação de remessa dos autos à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP para manifestação acerca do cumprimento da deliberação constante do item 6.3 do Acórdão n. 862/2015. Do mencionado recurso de reexame foram opostos embargos de declaração (REC 17/00279456), cujo julgamento também não modificou o teor da deliberação recorrida. A unidade gestora juntou justificativas e documentos acerca dos fatos questionados, com o fim de comprovar o cumprimento da decisão (fls. 425-436 e 440-456). Diante das informações remetidas pela unidade auditada, a DAP elaborou o Relatório n. 46/2018 (fls. 458-460), no qual concluiu que restou atendida a determinação contida no item 6.3 do Acórdão n. 862/2015, tendo em vista que a Câmara Municipal de Blumenau está realizando o controle formal de frequência dos seus servidores efetivos e comissionados, sugerindo o arquivamento dos autos. É o relatório. Decido. A DAP entendeu que ficou devidamente comprovado o cumprimento da determinação imposta à Câmara Municipal de Blumenau, no item 6.3 do Acórdão n. 862/2015. De acordo com o disposto no mencionado item, cabia à unidade gestora comprovar a esta Corte de Contas, no prazo de 180 dias, a partir da publicação da decisão, a implementação de um efetivo controle de frequência formal e diário dos servidores comissionados, ficando registrados em cada período trabalhado os horários de entrada e saída, assim como eventuais atividades externas, em atenção aos princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência, estatuídos no art. 37, caput, da Constituição Federal. A Câmara Municipal juntou aos autos os documentos de fls. 197-296, 431-436 e 440-456, informando ter instituído o controle diário de frequência, por meio de leitura biométrica, de todos os servidores da unidade, ocupantes de cargos de provimento efetivo e em comissão. Destaca que a partir desse registro é emitido um relatório mensal acerca da assiduidade dos servidores, devendo as eventuais ausências serem justificadas por escrito. A comprovação dos registros consta às fls. 206-296, através dos cartões-ponto de frequência biométrico dos servidores da Câmara Municipal de Blumenau no período de 1º.06.2016 a 10.06.2016. Restou também informado pela unidade que estão incluídos os cargos de alta direção da Câmara, assim como dos dois advogados públicos, ocupantes de cargo de provimento efetivo de procurador, sem prejuízo das normas que dispõem sobre o controle próprio de produtividade desses profissionais. Cabe salientar que o Livro Registro dos Relatórios Mensais de Produtividade dos Procuradores da Câmara foi juntado às fls. 135-195 do REC 17/00279456. Diante do exposto, considerando a determinação imposta à Câmara Municipal de Blumenau no Acórdão n. 862/2015 e as informações prestadas pela respectiva unidade, que demonstram o seu cumprimento integral, determino o arquivamento do processo. Gabinete, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº:@PPA 17/00849651 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Silvana Teresa Rogoski Andrade Góes e Giovana Andrade Góes RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 416/2018 Tratam os autos do registro do ato de pensão em favor de Silvana Teresa Rogoski Andrade Góes e Giovana Andrade Góes, em decorrência do óbito de João de Góes Neto, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art.

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1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e preliminarmente pelo Relatório n. 980/2018 (fls.55-57) sugeriu a realização de audiência do responsável, para que apresentasse justificativas acerca da seguinte irregularidade, in verbis: Ausência de documentos que comprovem a regularidade da incorporação da média da gratificação de função que, segundo memória de cálculo, o servidor teria percebido por 87 meses, em consonância ao disposto pela Lei Complementar nº 1047/2016, art. 24 e a Lei Complementar nº 1006/2015, art. 5º, II. Deferida a audiência (fl.58), a unidade gestora encaminhou os documentos solicitados, os quais foram analisados pelo órgão de controle, que emitiu o Relatório n. 2659/2018(fls.64-67) no qual concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/1004/2018 (fl.68), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o posicionamento da DAP. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Com relação à irregularidade inicialmente apontada, verifico que a unidade gestora prestou os devidos esclarecimentos e providenciou a documentação necessária para regularizar a presente concessão. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de pensão em favor de Silvana Teresa Rogoski Andrade Góes e Giovana Andrade Góes, em decorrência do óbito de João de Góes Neto, servidor ativo da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Cirurgião Dentista, matrícula n. 110817, CPF n. 475.930.919-53, consubstanciado no Ato n. 6134/2017, de 27/10/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

Brusque

PROCESSO Nº:@APE 17/00762106 UNIDADE GESTORA:Instituto Brusquense de Previdência de Brusque RESPONSÁVEL:Edena Beatris Censi ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Cilene Angelina Fantini Dada RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 458/2018 Tratam os autos de exame da regularidade de ato de aposentadoria de CILENE ANGELINA FANTINI DADA servidora da Prefeitura Municipal de Brusque. A aposentadoria foi concedida através do Instituto Brusquense de Previdência, e o ato submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos da Constituição Estadual, da Lei Complementar nº 202/2000 e do Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução nº TC-35/2008. Refere-se à aposentadoria voluntária, especial de Professor, fundada no art. Art. 40, §1º, inciso III, alínea 'a', c/c §5º da CF/1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003. Analisada a documentação, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório nº DAP 1551/2018, onde foi consignado que foram cumpridos os requisitos necessários para o registro da aposentadoria em questão. Salientou ainda que os dados pessoais e funcionais, bem como as parcelas componentes dos proventos foram devidamente discriminados, evidenciando a regularidade da concessão da aposentadoria. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no mesmo sentido, manifestou-se por meio do Parecer nº MPC/838/2018, pelo registro do ato de concessão de aposentadoria à beneficiária. Dessa forma, considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato aposentatório, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Cilene Angelina Fantini Dada, servidora da Prefeitura Municipal de Brusque, ocupante do cargo de Professor, Padrão de Vencimento C, Faixa Nível II, matrícula nº 4065-05, CPF nº 887.176.239-87, consubstanciado no Ato nº 1974/2017, de 13/06/2017. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Brusquense de Previdência de Brusque. Publique-se. Florianópolis, em 28 de junho de 2018. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro Substituto (Relator – art. 86 da Lei Complementar n. 202/2000)

Canoinhas

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 381/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício

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do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de CANOINHAS, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (1º quadrimestre de 2018) representou 50,45% da Receita Corrente Líquida (R$ 130.967.513,32), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29/06/2018

Moises Hoegenn Diretor

Corupá

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 383/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de CORUPÁ, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (1º quadrimestre de 2018) representou 48,61% da Receita Corrente Líquida (R$ 44.241.136,88), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29/06/2018

Moises Hoegenn

Diretor

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 382/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de CORUPÁ com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 2º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 16.000.000,00 a arrecadação foi de R$ 14.518.201,88, o que representou 90,74% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29/06/2018.

Moises Hoegenn

Diretor

Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 16/00448639 UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Imbrantina Machado ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Joao Jose Manoel Severino RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 454/2018 Tratam os autos de apreciação, para fins de registro, do Ato de Aposentadoria de JOAO JOSE MANOEL SEVERINO, servidor do Município de Florianópolis. O ato submetido à apreciação deste Tribunal refere-se à concessão de aposentadoria por invalidez permanente, fundada no art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 70 de 29/03/2012, ainda com base no art. 54, Inciso I da Lei Complementar 349 de 27/01/2009. O ato de aposentadoria foi concedido pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF e submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000, no art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP – elaborou o Relatório nº DAP 1677/2018, sugerindo por ordenar o registro, considerando que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado, não havendo nada a retificar; e que os dados pessoais e funcionais se encontram devidamente discriminados.

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas emitiu o Parecer MPTC/829/2018, posicionando-se no sentido de acompanhar o entendimento manifestado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato de aposentadoria, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar nº 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de JOÃO JOSÉ MANOEL SEVERINO, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional, Classe Auxiliar, Nível II, Referência A, matrícula nº 089311, CPF nº 562.718.089-72, consubstanciado no Ato nº 0177/2016, de 29/06/2016, considerado legal por este órgão instrutivo. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 28 de junho de 2018. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro Substituto (Relator – art. 86 da Lei Complementar n. 202/2000)

PROCESSO Nº:@APE 16/00449015 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Imbrantina Machado ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Eliane Valdice Duarte RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 456/2018 Tratam os autos de exame da regularidade de ato de aposentadoria de ELIANE VALDICE DUARTE, servidora do Município de Florianópolis. A aposentadoria foi concedida através do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, e o ato submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos da Constituição Estadual, da Lei Complementar nº 202/2000 e do Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução nº TC-35/2008. Refere-se à aposentadoria por Invalidez Permanente Integral com base no artigo 6º-A da Emenda Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003 com redação dada pela Emenda Constitucional n° 70 de 29/03/2012, ainda com base no art. 54, Inciso II da Lei Complementar 349 de 27/01/2009. Analisada a documentação, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório nº DAP 1619/2018, onde foi consignado que foram cumpridos os requisitos necessários para o registro da aposentadoria em questão. Salientou ainda que os dados pessoais e funcionais, bem como as parcelas componentes dos proventos foram devidamente discriminados, evidenciando a regularidade da concessão da aposentadoria. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no mesmo sentido, manifestou-se por meio do Parecer nº MPC/807/2018, pelo registro do ato de concessão de aposentadoria à beneficiária. Dessa forma, considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato aposentatório, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ELIANE VALDICE DUARTE, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor IV, Classe I, Referência 10, matrícula nº 102695, CPF nº 777.905.379-20, consubstanciado no Ato nº 0179/2016, de 29/06/2016, considerado legal por este órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 28 de junho de 2018. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro Substituto (Relator – art. 86 da Lei Complementar n. 202/2000)

PROCESSO Nº:@APE 16/00455686 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Imbrantina Machado ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Zenilda Lourdes Arcenio RELATOR: Luiz Roberto Herbst UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 457/2018 Tratam os autos de exame da regularidade de ato de aposentadoria de ZENILDA LOURDES ARCENIO, servidora do Município de Florianópolis. A aposentadoria foi concedida através do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, e o ato submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos da Constituição Estadual, da Lei Complementar nº 202/2000 e do Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução nº TC-35/2008. Refere-se à aposentadoria voluntária, regra de transição, art. 6º, EC 41/03, de 19 de dezembro de 2003 e no artigo 59 da Lei Complementar nº 349/2009. Analisada a documentação, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório nº DAP 1516/2018, onde foi consignado que foram cumpridos os requisitos necessários para o registro da aposentadoria em questão. Salientou ainda que os dados pessoais e funcionais, bem como as parcelas componentes dos proventos foram devidamente discriminados, evidenciando a regularidade da concessão da aposentadoria. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no mesmo sentido, manifestou-se por meio do Parecer nº MPTC/673/2018, pelo registro do ato de concessão de aposentadoria à beneficiária.

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Dessa forma, considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, concluo pela viabilidade do registro do ato aposentatório, nos termos do art. 34, II, c/c art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado como artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ZENILDA LOURDES ARCENIO, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Cozinheira Escolar, Classe Auxiliar, Nível II,Referência A, matrícula nº 119628, CPF nº 452.460.419-72, consubstanciado no Atonº 0169/2016, de 28/06/2016. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 28 de junho de 2018. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro Substituto (Relator – art. 86 da Lei Complementar n. 202/2000)

Jaraguá do Sul

PROCESSO Nº:@PPA 16/00431230 UNIDADE GESTORA:Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM RESPONSÁVEL:Rosana Maria de Souza Rosa INTERESSADO:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul - SAMAE ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão de Maria Satelli Baader e Augusto Baader RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 418/2018 Tratam os autos do ato de pensão em favor de Maria Satelli Baader e Augusto Baader, em decorrência do óbito de Rolando Baader, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório n. 1213/2018(fls.68-71) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/1026/2018(fl.72), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução N-TC 06/2001), com redação dada pela Resolução N-TC 98/2014, o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de pensão em favor de Maria Satelli Baader e Augusto Baader, em decorrência do óbito de Rolando Baader, servidor ativo do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul - SAMAE, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, matrícula 276, CPF n. 566.505.159-49, consubstanciado no Ato n. 376/2016-ISSEM, de 04/07/2016, com vigência a partir de 29/03/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul – ISSEM. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

Macieira

PROCESSO Nº:@APE 15/00382830 UNIDADE GESTORA:Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira RESPONSÁVEL:Emerson Zanella INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Macieira ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Pedrinho Campagnin RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 420/2018 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Pedrinho Campagnin, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Federal e art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu à análise dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2829/2016 (fls.20-23) sugeriu a realização de audiência do responsável para que apresentasse justificativas acerca das seguintes irregularidades, in verbis: a) Ausência de laudo médico oficial circunstanciado contendo o histórico do paciente, o nome e/ou código internacional da doença – CID, e a identificação se a invalidez foi ou não decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei, além de atestado de incapacidade definitiva do servidor para o serviço público em geral, contrariando o Anexo I, Item II-5, da Instrução Normativa n. TC-11/2011. b) Fundamentação legal indevida do ato concessório de aposentadoria (fl. 05), uma vez que menciona dispositivos da Lei Federal nº 10.887/04, não aplicáveis na espécie, contrariando o Anexo I, Item I-17, da Instrução Normativa N. TC-11/2011. c) Ausência do histórico da vida funcional do servidor atualizado até a data do ato aposentatório, contrariando o Anexo I, Item II-15, da Instrução Normativa N. TC-11/2011.

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Deferida a audiência (fl.24), a unidade gestora encaminhou a documentação solicitada, a qual foi analisada pela DAP, que, pelo Relatório n. 2688/2018 (fls. 33-37) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/1014/2018(fl.38), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Com relação às irregularidades inicialmente apontadas, verifico que a unidade gestora apresentou os documentos requisitados como o laudo médico oficial circunstanciado e o histórico da vida funcional do servidor. Entretanto, deixou de se manifestar quanto a fundamentação incorreta do ato de aposentadoria, que deveria ser com base na Emenda Constitucional n. 70, de 29 de março de 2012, e não de acordo com a Lei Federal nº 10.887/2004. Como essa falha é de natureza formal, não tendo relação com pagamentos irregulares, tempo de serviço ou idade mínima, o ato pode ser registrado, devendo ser feita recomendação à unidade gestora para sua correção, de acordo com o previsto nos artigos 7º e 12 da Resolução n. TC-35/2008. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Pedrinho Campagnin, servidor da Prefeitura Municipal de Macieira, ocupante do cargo de Operador de Máquinas Médias e Pesadas, nível II, matrícula nº 50, CPF nº 105.132.729-68, consubstanciado no Ato n. 3359, de 15/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 2.Recomendar ao Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no ato de aposentadoria, uma vez que o servidor ingressou no serviço público municipal anteriormente à vigência da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e, portanto, encontra-se tutelado pelo disposto na Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, com direito a sua última remuneração em atividade e à paridade, e não à submissão do disposto na Lei Federal nº 10.887/2004, citada no ato de aposentadoria. 3. Dar ciência da Decisão ao Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos de Macieira. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

Palhoça

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 136/2018

Processo n. RLA-16/00179476 Assunto: Auditoria na elaboração do Edital de Concorrência nº 226/2001 e execução do Contrato nº 223/2011, cujo objeto é a prestação de serviços de gestão integrada dos resíduos urbanos do Município - autos apartados do processo PDA-15/00090201 Responsável: Lucas de Souza Braga Pedroso - CPF 978.482.471-04 Entidade: Prefeitura Municipal de Palhoça

Efetuo a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, art. 36, §1º, “a” e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57-A, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do Sr.(a) Lucas de Souza Braga Pedroso - CPF 978.482.471-04, com último endereço à Rodovia Amaro Antonio Vieira, 2259, Apto 403 - Itacorubi - CEP 88034-102 - Florianópolis/SC, à vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento N. JT422586671BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício n 6329/2018 com a informação “Mudou-se”, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DLC 193/2017, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] 3.2.1. Ausência do critério de aceitabilidade dos preços máximos unitários, conforme estabelecido no art. 40, X, da Lei Federal n. 8.666/93 (item 2.1.2 do Relatório DLC 578/2016); 3.2.2. Adoção da unidade ‘Mês’ para medição dos serviços, sem o detalhamento suficiente na composição de seus serviços, de modo a expressar o preço unitário envolvido em cada item que os compõem, contrariando o art. 7º, § 2º, II da Lei Federal n. 8.666/93 (item 2.1.3 do Relatório DLC 578/2016); 3.2.3. Exigência de comprovação de visto no CREA/SC das empresas sediadas em outras unidades da federação, contrariando o art. 30 da Lei n. 8.666/93 (item 2.1.4 do Relatório DLC 578/2016); 3.2.4. Exigência que os profissionais responsáveis devam ser do quadro permanente da Licitante na data da apresentação das propostas, restringindo desnecessariamente a participação no certame, o que contraria o art. 30 da Lei n. 8.666/93 (item 2.1.5 do Relatório DLC 578/2016);[...]

O não atendimento desta audiência ou não sendo elidida a causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável

será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 2 de julho de 2018

Francisco Luiz Ferreira Filho

Secretário Geral

Timbó

PROCESSO Nº:@APE 16/00356270 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV RESPONSÁVEL:Carmelinde Brandt INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Timbó

Page 14: Diário Oficial Eletrônico - consulta.tce.sc.gov.brconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2018-07-03.pdf · Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 3 de julho de 2018 - Ano 10 –

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2446- Terça-Feira, 3 de julho de 2018

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ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Jaci Maria Dalpiaz Nardelli RELATOR: Cleber Muniz Gavi DECISÃO SINGULAR:COE/CMG - 415/2018 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Jaci Maria Dalpiaz Nardelli, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Federal e art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu à análise dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2488/2018 (fls.32-34) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ao Relator, ordenar o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/1003/2018(fl.35), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhando o entendimento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Jaci Maria Dalpiaz Nardelli, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Educadora Infantil, nível B-37, matrícula n. 2053200, CPF n. 351.430.539-00, consubstanciado no Ato n. TIMBOPREV-151, de 03/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV. Publique-se. Florianópolis, em 29 de junho de 2018. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

Urubici

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 380/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de URUBICI, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (1º quadrimestre de 2018) representou 53,43% da Receita Corrente Líquida (R$ 27.938.805,84), ou seja, acima de 95% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 51,3%, devendo ser obedecidas as vedações previstas no artigo 22, parágrafo único, da citada Lei.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29/06/2018.

Moises Hoegenn Diretor