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 Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO sexta-feira, 26 de julho de 2013 nº 479 - ano III DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Judiciário Pág. 10 Administração Pública Municipal Pág. 11 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 20 >>Extratos Pág. 21 >>Deliberações Superiores Pág. 22 SESSÕES >>Atas Pág. 23 EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 27 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA EM EXERCÍCIO Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATà MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA Processo n: 01664/2013 Referência: Ofício n. 0589/ASTEC/GAB/SECEL/2013 Protocolo n. 08627/2013/TCE Unidade: Secretaria de Estado do Esporte, da Cultura e do Lazer Interessado: Eluane Martins Silva e outros Relator: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra DECISÃO MONOCRÁTICA N. 132/2013/GCWCSC Trata-se do Ofício n. 01664/2013 registrado sob o Protocolo n. 08627/2013/TCE, encaminhado a esta Corte pela Secretária de Estado da SECEL, Sra. Eluane Martins Silva, solicitando dilação do prazo determinado no item I do Despacho Circunstanciado n. 123/2013/GCWCSC, por mais 15 (quinze) dias. 2. O pedido formulado no Ofício acima veio formulado em um único parágrafo, desacompanhado de qualquer justificativa ou fundamentação do pleito. 3. É o necessário a relatar. 4. Pois bem. 5. É dos autos que a Sra. Eluane Martins Silva foi cientificada do inteiro teor do Despacho Circunstanciado n. 123/2013/GCWCSC, para cumprimento, em 15 (quinze) dias, das determinações constantes no item I, “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, em 05.07.2013. 6. O prazo, retro referido, em conformidade com o art. §1º do art. 97 da Resolução n. 109/TCE-RO/2012, iniciou sua contagem em 22.07.2013 e irá precluir em 05.08.2013. 7. Prima facie, verifico que o pedido veio desacompanhado de qualquer documentação que comprove a necessidade demandada, não apresentando nenhuma justificativa para a dilação em apreço, restando impossível a análise de qualquer plausibilidade do que pedido, assim, patente e insofismável a carência de documentos que possibilitem a dilação do prazo por justa causa. 8. O Código de Processo Civil, legislação de aplicação subsidiária neste Tribunal, também inviabiliza a concessão do pleito, salvo justa causa, vejamos o que preconiza o art. 183, §§ 1º e 2º do CPC, in verbis: Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa. § 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. § 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar. (grifos nosso)

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 26 de julho de 2013 nº 479 - ano IIIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Poder Judiciário Pág. 10

Administração Pública Municipal Pág. 11

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 20

>>Extratos Pág. 21

>>Deliberações Superiores Pág. 22

SESSÕES >>Atas Pág. 23

EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 27

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA EM EXERCÍCIO Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

Processo n: 01664/2013 Referência: Ofício n. 0589/ASTEC/GAB/SECEL/2013 Protocolo n. 08627/2013/TCE Unidade: Secretaria de Estado do Esporte, da Cultura e do Lazer Interessado: Eluane Martins Silva e outros Relator: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 132/2013/GCWCSC

Trata-se do Ofício n. 01664/2013 registrado sob o Protocolo n. 08627/2013/TCE, encaminhado a esta Corte pela Secretária de Estado da SECEL, Sra. Eluane Martins Silva, solicitando dilação do prazo determinado no item I do Despacho Circunstanciado n. 123/2013/GCWCSC, por mais 15 (quinze) dias.

2. O pedido formulado no Ofício acima veio formulado em um único parágrafo, desacompanhado de qualquer justificativa ou fundamentação do pleito.

3. É o necessário a relatar.

4. Pois bem.

5. É dos autos que a Sra. Eluane Martins Silva foi cientificada do inteiro teor do Despacho Circunstanciado n. 123/2013/GCWCSC, para cumprimento, em 15 (quinze) dias, das determinações constantes no item I, “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, em 05.07.2013.

6. O prazo, retro referido, em conformidade com o art. §1º do art. 97 da Resolução n. 109/TCE-RO/2012, iniciou sua contagem em 22.07.2013 e irá precluir em 05.08.2013.

7. Prima facie, verifico que o pedido veio desacompanhado de qualquer documentação que comprove a necessidade demandada, não apresentando nenhuma justificativa para a dilação em apreço, restando impossível a análise de qualquer plausibilidade do que pedido, assim, patente e insofismável a carência de documentos que possibilitem a dilação do prazo por justa causa.

8. O Código de Processo Civil, legislação de aplicação subsidiária neste Tribunal, também inviabiliza a concessão do pleito, salvo justa causa, vejamos o que preconiza o art. 183, §§ 1º e 2º do CPC, in verbis:

Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

§ 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

§ 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.

(grifos nosso)

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

9. Pelo expendido, INFERIDO A DILAÇÃO DE PRAZO, ora formulada pela Secretária de Estado da Secel, Sra. Eluane Martins Silva, por ausência de elementos fundantes que me permitam concedê-la.

10. Sirva a presente Decisão para cientificar a Secretária de Estado da Secel, Sra. Eluane Martins Silva, ou quem de direito a substitua, do inteiro teor da Decisão aqui exarada.

11. Junte-se, a Assistência de Gabinete, a documentação anexa aos autos em comento.

12. Sobreste-se o feito neste gabinete até preclusão do prazo fixado do Despacho Circunstanciado n. 123/2013/GCWCSC.

Cumpra-se.

Publique-se, na forma regimental.

Porto Velho, 22 de julho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DESPACHO

PROCESSO N.: 3230/2012 ASSUNTO: Denúncia – Convênio n. 366/2011 UNIDADE: SECEL – Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 139/2013/GCWCSC

Tratam os autos acerca de representação , nos termos do art. 113, §1°, da Lei n. 8.666/93, apresentada à E. Corte de Contas pela pessoa jurídica de direito privado denominada “Comércio e Serviços W2A - ME”, concernente às supostas ilegalidades ocorridas, em princípio, no edital de Tomada de Preços n. 001/12/ARTEMUSIC, que, por sua vez, visava à contratação de empresa especializada na prestação de serviços de sonorização, iluminação, palco e divulgação de evento, com recursos oriundo do Convênio n. 366/2011 , celebrado entre o Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL/RO – e a Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia - ARTEMUSIC.

02. Em sua peça inaugural, de fls. 002/003, a representante apresenta a seguinte narrativa:

“A empresa COMÉRCIO E SERVIÇOS W2A - ME, inscrita no CNP nº. 05.481.255/0001-37, situada na cidade de Porto Velho, na Rua Sucupira no. 4417, bairro Nova Floresta, por sua Representante Legal Wilza Vieira de Souza, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, relatar os seguintes fatos que ensejam a atuação do Ministério Público, com fundamento na Lei 8.429/92, de Improbidade Administrativa, contra a decisão da Comissão de Licitação da ARTEMUSIC, representada pelos Senhores: Gleybson Ricardo de Souza Bezerra - Presidente, Luiz Antonio Teixeira Serafin - Secretário, Sérgio de Lima Silva e Joareis Luiz Melo - Membros, que inabilitou a recorrente no certame licitatório, cujo objeto é contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de sonorização, iluminação, palco e divulgação do evento, para atender as necessidades da ARTEMUSIC, recurso proveniente do CONVÊNIO nº 366/PGE, que celebram o Estado de Rondônia, através da Secretaria de Estado dos Esportes da Cultura e do Lazer - SECEL e a Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia, no valor de R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais), para a execução de projeto cultural proposto pela entidade, através de evento que tem por meta desenvolver e aprimorar o espírito cívico, artístico e competitivo de pessoas, nas comunidades, atuando como instrumento de mais inclusão social e de incentivo na vida cultural dessas comunidades, no âmbito de Porto Velho e Candeias.

Inconformada com ato abusivo de tal Comissão de Licitação, por entender que houve direcionamento de licitação, restrição de participação, haja vista, as dificuldades encontradas pela recorrente em obter o edital e documentos expedidos pela Comissão de Licitação da ARTEMUSIC, exigidos como critérios de habilitação, mas que não foram fornecidos facilmente a recorrente.

Portanto, vem apresentar DENÚNCIA e solicitar providências quanto a apuração dos fatos apresentados (...)”. [Sic]

03. Noutras palavras, a representante assevera que, em tese, ocorreu direcionamento de licitação e restrição de participação, haja vista as dificuldades encontradas para obter o edital e os documentos expedidos pela Comissão de Licitação da ARTEMUSIC, exigidos como critérios de habilitação.

04. Ato contínuo, o Corpo Técnico diligenciou , requisitando ao Senhor Francisco Leilson Celestino de Souza, à época, Secretário de Estado da Cultura, dos Esportes e do Lazer, a apresentação de cópia do processo administrativo n. 2001/254/2011, bem como de toda documentação correlata à celebração do Convênio n. 366/PGE/2011, ocasião em que concluiu pelo conhecimento da inicial, assinalando a existência de diversas irregularidades, às fls. 1492/1503v., quais sejam:

“Abaixo, seguem os achados com a identificação dos respectivos responsáveis:

PELA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO – CPF Nº. 479.374.592-04, EX- SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER E VANDY PAIVA DE AMORIM CPF Nº 325.792.842-49- PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS CANTORES, COMPOSITORES E MÚSICOS DE RONDÔNIA – ARTEMUSIC:

3.1 - Infringência aos princípios da legalidade, moralidade, publicidade e impessoalidade, expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal c/c o art. 21, II, III (§§1º e 2º, III) da Lei Federal nº 8666/1993 c/c cláusula quinta do Instrumento de Convênio, uma vez que não foi comprovada a publicação do Aviso de Licitação pertinente à Tomada de Preços nº 1/2012/ARTEMUSIC, na forma exigida pela Lei, pois (item 2.5.2 deste Relatório), pois:

a) O Aviso elaborado pela ARTEMUSIC, datado de 29/2/2013 e publicado no DOE em 1/3/2012, possui falha formal grave: informa que o evento seria realizado “no dia 19 às 9h00min”, porém, não informa qual o mês em que isso ocorreria;

b) Não foi possível aferir o cumprimento das disposições legais quanto à publicação em jornais de grande circulação (Alto Madeira e Diário da Amazônia), uma vez que as cópias contidas nos autos não identificam as datas em que ocorreram as publicações dos Avisos. Nos referidos Avisos consta, também, a mesma irregularidade concernente à não identificação do mês em que seria aberta a licitação, mencionada no item;

3.2 - Infringência aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal c/c os arts. 7º, §2º, II e 40, 2º, II, da Lei Federal nº 8666/1993 da Lei Federal nº 8666/1993 c/c a cláusula quinta do Instrumento de Convênio, uma vez que as cotações de preços utilizadas para suportar as estimativas da Tomada de Preços nº 1/2012/ARTEMUSIC não oferecem confiabilidade, pois (item 2.5.3 deste Relatório):

a) Os autos encontram-se providos de apenas 3 (três) cotações causando estranheza que duas delas são do município de Vilhena e apenas uma delas é da capital, levando em consideração que todas as etapas do Evento ocorreriam nos municípios de Porto Velho e Candeias do Jamary;

b) Nesse quesito, encontramos nítidos indícios de “fabricação” de cotação, para dar a ideia de terem sido supostamente cumpridos os requisitos de estimativas de preços para a licitação pretendida - usualmente traduzido na apresentação de, no mínimo, 3 (três) cotações válidas. Eis que, de acordo

3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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com informações coletadas junto ao banco de dados da Receita Federal (Sistema HOD), a empresa Vita Show Terra – Lanchonete e Sonorização Ltda. (nome fantasia “Terraçus Metropolitan”), possui como atividade econômica principal a de “lanchonete, casa de chá, sucos e similares” e, como atividades econômicas secundárias, as atinentes a “bares, restaurantes e produção musical” (fls. 1477/1478). Portanto, o referido estabelecimento comercial não está autorizado a operar com atividades de locação de equipamentos de sonorização e iluminação, bem como locação de estruturas de palco em alumínio, além publicidade em veículos automotores, que integram o objeto da licitação em estudo. Logo, trata-se de cotação inválida.

3.3 - Infringência aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal c/c os arts. 3º, §1º, I, 7º, §5º, e 40, I, da Lei Federal nº 8666/1993, c/c a cláusula quinta do Instrumento de Convênio pelo excessivo detalhamento do objeto, sem justificativa técnica, trazendo especificações irrelevantes e que direcionavam-no, ao menos em parte, a bens de marca/modelos específicos, conforme relatado em minúcias no item 2.5.4.1 deste Relatório;

3.4 - Infringência aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal c/c os arts. 3º, §1º, I, 7º, §5º, e 40, I, da Lei Federal nº 8666/1993, c/c a cláusula quinta do Instrumento de Convênio, uma vez que, quanto ao lote “5” do edital, correlato à contratação de “serviços de divulgação do evento”, não há informações de como deveria ser feita tal divulgação com carro de som, nem há justificativa do porquê de se ter escolhido tal gênero de divulgação em detrimento de outros meios mais abrangentes, tais como rádio, televisão, cartazes e faixas, e imprensa virtual, conforme relatado no item 2.5.4.2 deste Relatório. O valor das despesas em questão alcança o montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);

3.5 - Infringência aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal c/c o art. 31, §5º da Lei Federal nº 8666/1993, c/c a cláusula quinta do Instrumento de Convênio, por exigir dos fornecedores Índices de Liquidez Geral, de Solvência Geral e de Liquidez Corrente de, no mínimo, 5 (cinco), calculado com base nos dados contidos no Balanço Patrimonial, sem justificativa técnica plausível, conforme relatado no item 2.5.4.3 deste Relatório.”. [Sic]

05. Instado, o Ministério Público de Contas, por sua vez, exarou parecer n. 268/2013, de fls. 1508/1513v., in verbis:

“...Dito disso, sem maiores divagações, este MPC opina:

a) Seja conhecida a inicial:

b) Seja ordenada a cientificação do senhor Francisco Leilson Celestino de Souza Filho, então Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, e da senhora Vandy Paiva de Amorim – Presidente da Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia/ARTEMUSIC, para, querendo, apresentarem justificativas relacionadas aos apontamentos constantes do relatório técnico, bem como deste parecer, concernentes à transgressão a diversos princípios basilares do procedimento licitatório (princípio da legalidade, moralidade, publicidade, isonomia e princípio da competitividade), quanto a múltiplos dispositivos da Lei de Licitações e Contratos Administrativos...”.

06. Vieram-me os autos conclusos.

É o necessário relatório.

D E C I D O

07. Com efeito, mister se faz destacar, obviamente, sem adentrar ao mérito da regularidade, ou não, do procedimento adotado, que a representante faz menção à existência de diversas irregularidades tendentes a comprometer a legalidade e a lisura do certame licitatório promovido pela

Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL/RO – na Tomada de Preços n. 001/2012.

08. Ademais, no que tange à publicação do aviso contendo o resumo do edital da Tomada de Preços n. 001/12/ARTEMUSIC, observa-se que a publicação efetuada no DOE, datado de 01.03.12, não informa o mês de realização do evento. Além disso, não se verifica o cumprimento ao disposto no inciso III, do art. 21, da Lei de Licitações, concernente à publicação do aviso em jornal de grande circulação no Estado, haja vista que as cópias contidas nos autos não apontam as datas em que ocorreram as mesmas, o que, em tese, impossibilita a verificação do prazo mínimo fixado na lei – entre a divulgação do aviso e o primeiro ato formal da participação na licitação.

09. Insta salientar que a legislação aplicável à matéria dispõe expressamente no §1°, do art. 21 da Lei n. 8.666/93, que o aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação.

10. Neste diapasão, necessário é instar os responsáveis, in casu, a Secretária Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer, Senhora Eluane Martins Silva, ou quem a legalmente substitua; o Ex-Secretário Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer, Senhor Francisco Leilson Celestino de Souza; e, também, a Presidente da Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia – ARTEMUSIC, à época, Senhora Vandy Paiva de Amorim, para que se manifestem de forma específica, acerca dos fatos retro referidos.

11. PELO EXPENDIDO, acolho o parecer do Ministério Público de Contas, de fls. 1508/1513v., e, em Decisão Interlocutória, para o fim de:

I – DETERMINAR à Senhora Eluane Martins Silva, Secretária Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL - ou quem legalmente a substitua na forma da lei; o Senhor Francisco Leilson Celestino de Souza, Ex-Secretário Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer; e, também, a Presidente da Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia – ARTEMUSIC, à época, Senhora Vandy Paiva de Amorim, para que prestem informações, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação, apresentando razões quanto aos questionamentos abaixo:

a) quais são as justificativas relacionadas aos apontamentos constantes do Relatório Técnico, bem como do Parecer Ministerial de Contas, concernentes à transgressão a diversos princípios basilares do procedimento licitatório (princípio da legalidade, moralidade, publicidade, isonomia e princípio da competitividade), quanto a múltiplos dispositivos da Lei de Licitações e Contratos Administrativos;

b) em que estágio se encontra o Convênio n. 366/2011 e se há informações prestadas em razão de sua fiscalização, ocasião em que deverão juntar as informações lá prestadas;

II – ADVERTIR, especialmente, os agentes mencionados no item I desta Decisão que o não atendimento a presente poderá ensejar aplicação de multa prevista no artigo 55, IV da Lei Complementar n. 154/1996;

III – DAR CIÊNCIA, deste decisum:

a) aos interessados, identificados no item I, remetendo-lhes cópia do inteiro teor do Parecer Técnico, de fls. 1492/1503v. e do Parecer Ministerial n. 268/2013, de fls. 1508/1513v., em homenagem aos princípios da ampla defesa e do contraditório;

b) ao Ministério Público de Contas, tão somente para ciência do despacho ora exarado;

IV – JUNTAR esta decisão aos autos em epígrafe;

V - PUBLICAR este Decisum na forma regimental.

4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

VI- SOBRESTAR os autos no Departamento do Pleno para aguardar o que fora determinado.

Após, a apresentação de justificativas, dê-se vista à Unidade Técnica e ao Ministério Público de Contas, na forma regimental.

Diligencie-se, pelo necessário.

Porto Velho, 25 de julho de 2013.

Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 3996/2011 - TCER ASSUNTO: Fiscalização do Contrato n. 024/PGM/2011 INTERESSADA: Miriam Saldaña Peres e outros RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 117/2013/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

Trata-se de análise do Contrato n. 024/PGM/2011, celebrado entre o Município de Porto Velho e a empresa Reciclaron Serviços Construções e Transportes LTDA, por intermédio do Gabinete do Prefeito com interveniência da Secretaria Municipal de Obras e, tendo por objeto a adequação do prédio da Prefeitura à acessibilidade (instalação de plataforma elevatória vertical, adequação de banheiros com construção de rampas), com valor na monta de 246.124,06 (duzentos e quarenta e seis mil cento e vinte e quatro reais e seis centavos).

02. Na forma regimental, foram encaminhados os autos à Unidade Instrutiva (fls. 1254/1263), que em análise aos documentos colacionados no processo, e em inspeção in loco, detectou uma série de irregularidades, pugnando que a Administração Municipal encaminhasse mais documentos para completude da instrução meritória, como segue:

6 - CONCLUSÃO

6.1 – DAS RESPONSABILIDADES

Com base na análise dos documentos que instruem o processo 3996/2011 TCER, pertinente ao Contrato ? 024/PGM/2011, abrangendo a legalidade da despesa, consubstanciada por inspeção física in loco, constatei a existência das seguintes irregularidades:

I) De responsabilidade do Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com Secretário Municipal de Administração, Senhor JOELCIMAR SAMPAIO DA SILVA, sendo corresponsável a Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

1. Descumprimento ao que determina o artigo 21, § 4o da Lei 8.666/1993, por não promover a publicação das alterações do edital, conforme relato à fl. 1259.

II) De responsabilidade do Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com a Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

1. Pelo descumprimento ao disposto no artigo 62 da Lei 4.320/1964, por efetuar pagamento sem a regular liquidação da despesa, sobre serviços que efetivamente não foram executados, no montante de R$723,94

(setecentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres públicos, conforme relato à fl. 1261.

III) De responsabilidade do Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com o Procurador de Convênios e Contratos, Senhor JEFFERSON DE SOUZA.

1. Descumprimento ao que determina o inciso XIII do artigo 55 da Lei ? 8.666/1993, por não fazer constar no contrato cláusula necessária que estipula “a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação”, conforme relato à fl. 1259.

IV) De responsabilidade do engenheiro fiscal da obra, Senhor WELLEM ANTÔNIO PRESTES CAMPOS.

1. Descumprimento ao disposto no artigo 66 da lei ? 8.666/1993, combinado com o artigo 63 da Lei 4.320/1964, por efetuar medição sobre serviços que efetivamente não foram executados, de que resultou pagamento indevido no montante de R$723,94 (setecentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres públicos, conforme relato à fl. 1261.

6.2 – DAS RECOMENDAÇÕES

Com base na análise dos documentos que instruem o processo 3996/2011/TCER, pertinente ao Contrato ? 024/PGM/2011, abrangendo a legalidade da despesa, consubstanciada por inspeção física in loco, proponho a esta Corte de Contas que requeira da Administração Municipal de Porto Velho, justificativas ou ações reparadoras, sob pena de responsabilidade, para as seguintes questões em aberto encontradas nos autos:

I) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com a Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

1. Promover o entendimento epistolar com o contratado no sentido de este renunciar, na liquidação do contrato, à diferença contratada a maior de valor igual a R$72,15 (setenta e dois reais e quinze centavos), conforme relato à fl. 1260.

II) De responsabilidade da Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

1. Apresentar os documentos de continuidade do processo, na sequência do Ofício ?1552/GAB/PREFEITO de 03/11/2011, conforme relato às fls. 1260 e 1261.

Por fim, entendo que a pessoa do INTERESSADO neste processo como cadastrada no Sistema SAP desta Corte, não está de acordo com o que dispõe a Resolução TCER ? 37/2006, em seu artigo 9o, inciso I. Segundo esse dispositivo, o INTERESSADO deveria ser o ordenador de despesa, no caso, a Chefe do Gabinete do Prefeito de Porto Velho, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES. Assim, proponho que se encaminhe o processo ao DEX/TCERO para as alterações necessárias no SAP (PROTOCOLO).

03. Instado a se manifestar (fls. 1267/126), o Parquet de Contas fez importantes considerações quanto à notificação dos jurisdicionados, em virtude das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, motivo pelo qual, em homenagem aos princípios da ampla defesa e do contraditório, opinou pela concessão de prazo para que os responsáveis se manifestem e, ainda, indicou a necessidade da retificação nos presentes autos da etiquetagem, em que se deve constar na capa do processo Miriam Saldaña Peres, como interessada, in verbis:

Ante o exposto, este Ministério Público de Contas opina pela:

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1 - notificação dos Senhores Roberto Eduardo Sobrinho – ex-prefeito do município de Porto Velho – Joelcimar Sampaio da Silva – ex-Secretário de Administração do município – e Miriam Saldaña Peres – ex-Chefe de Gabinete do Prefeito para, querendo, apresentar defesa acerca das impropriedades apontadas no Relatório Técnico e quanto à última gestora ( Miriam S Peres) também providenciar a documentação sugerida pela Unidade Instrutiva à fl. 126.2 do Relatório;

2 – que os autos sejam encaminhados para a Seção de Protocolo e Expediente desta Corte de Contas para que se proceda à correção quanto à identificação do interessado, com a devida alteração na etiqueta dos autos e no Sistema de Protocolo;

3 - após os procedimentos acima sugeridos, com a manifestação das partes ou mesmo transcorrido o prazo assinado, sejam os autos remetidos à Unidade Técnica e, seguindo o rito de praxe, encaminhado a este MPC para apreciação conclusiva.

II. DA FUNDAMENTAÇÃO

Pois bem.

04. Ao apurar os fatos no processo, e considerando, sobremaneira, os indícios de irregularidades apontados no relatório confeccionado pelo Corpo Técnico deste Tribunal, e também acolhendo o Opinativo Ministerial decorrente da Cota n. 007/2013 (fls. 1267/1268), tenho por oportuno, a concessão da abertura do contraditório e da ampla defesa, outrossim, do devido processo legal aos Senhores Roberto Eduardo Sobrinho – ex-prefeito do município de Porto Velho, Joelcimar Sampaio da Silva – ex-Secretário de Administração do município, Jefferson de Souza, Procurador de Convênios e Contratos do Município de Porto Velho, à época, Wellem Antônio Prestes Campos - engenheiro fiscal da obra, à época e Miriam Saldaña Peres – ex-Chefe de Gabinete do Prefeito, por ser o momento processual próprio. Assim, antes de emitir quaisquer ilações inerentes ao mérito, necessário se faz a oitiva dos interessados.

III. DO DISPOSITVO

05. Dessarte, em observância aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, bem como do devido processo legal, art. 5º, LIV e LV, contidos na Carta Magna, em face das irregularidades detectadas pelo Corpo Técnico e por convergir com o opinativo do Ministério Público de Contas, colho o ensejo, para:

I – DETERMINAR, a NOTIFICAÇÃO dos jurisdicionados abaixo, estipulando o prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação pessoal desta decisão com fulcro no art. 62, III, do RITC para que:

a) os Senhores Roberto Eduardo Sobrinho – ex-prefeito do município de Porto Velho, Joelcimar Sampaio da Silva – ex-Secretário de Administração do município, Jefferson de Souza - Procurador de Convênios e Contratos, à época, Wellem Antônio Prestes Campos - engenheiro fiscal da obra e Miriam Saldaña Peres – ex-Chefe de Gabinete do Prefeito, à época para, querendo, manifestem-se acerca das infringências indicadas no bojo do Relatório Técnico (fls. 1254/1263), bem como do Parecer Ministerial (fls. 1267/1268), informando-lhes, ainda, que a conclusão sobre as possíveis irregularidades poderão resultar na aplicação de multa prevista no art. 55, II da LC n. 154/96:

01 - De responsabilidade do Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com o Ex-Secretário Municipal de Administração, Senhor JOELCIMAR SAMPAIO DA SILVA, sendo corresponsável a Ex-Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

1.1 - Descumprimento ao que determina o artigo 21, § 4o da Lei 8.666/1993, por não promover a publicação das alterações do edital, conforme relato à fl. 1259.

02 - De responsabilidade do Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com a Ex-Chefe de Gabinete do Prefeito, Senhora MIRIAM SALDAÑA PERES.

2.1 - Pelo descumprimento ao disposto no artigo 62 da Lei 4.320/1964, por efetuar pagamento sem a regular liquidação da despesa, sobre serviços que efetivamente não foram executados, no montante de R$723,94 (setecentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres públicos (fl. 1261).

03 - De responsabilidade do Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário com o Procurador de Convênios e Contratos, à época, Senhor JEFFERSON DE SOUZA.

3.1 - Descumprimento ao que determina o inciso XIII do artigo 55 da Lei ? 8.666/1993, por não fazer constar no contrato cláusula necessária que estipula “a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação” (fl. 1259).

04 - De responsabilidade do engenheiro fiscal da obra, Senhor WELLEM ANTÔNIO PRESTES CAMPOS.

4.1 - Descumprimento ao disposto no artigo 66 da lei ? 8.666/1993, combinado com o artigo 63 da Lei 4.320/1964, por efetuar medição sobre serviços que efetivamente não foram executados, de que resultou pagamento indevido no montante de R$723,94 (setecentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres públicos (fl. 1261).

II – REMETA-SE, cópia do Relatório Técnico (fls. 1254/1263), bem como do Parecer Ministerial (fls. 1267/1268), aos jurisdicionados indicados no item I desta Decisão;

III – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

IV – JUNTE-SE aos autos em epígrafe.

Após a manifestação ou não das partes interessadas dispostas no item I desta Decisão, encaminhem-se os presentes autos ao Corpo Instrutivo e ao Ministério Público de Contas.

Ao Departamento da 2ª Câmara para cumprimento do que ora se determina.

Cumpra-se e, para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho-RO, 24 de julho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO N.: 1856/2013 ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2012 UNIDADE: Fundo Penitenciário - FUPEN ORIGEM: Elizete Gonçalves de Lima - Presidente RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE DDR Nº. 040/2013/GCWCSC

I – DA ANÁLISE PRELIMINAR DOS AUTOS

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Os presentes autos versam sobre a Prestação de Contas do Fundo Penitenciário- FUPEN, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade da Sra. Elizete Gonçalves de Lima que, no exercício em análise, exerceu o cargo de Presidente do Fundo.

02. A presente Prestação de Contas aportou neste Tribunal em 01.04.2013, sendo protocolizada sob nº. 03666/2013, conforme aposto no anverso do Ofício de nº. 033/2013-FUPEN/SEJUS de 26 de março de 2013, acostado aos autos às fls. 01, sendo, portanto, tempestiva e obedecendo ao disposto na alínea "a" do artigo 52 da Constituição Estadual.

03. Em análise preliminar, o Corpo Técnico sugeriu que a jurisdicionada fosse chamada ao processo, em obediência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, com fins a promover a devida justificativa, conforme fragmentos descritos abaixo, in verbis:

De responsabilidade da senhora ELIZETE GONÇALVES DE LIMA - CPF: 421.588.772-00 – Presidente do Fundo Penitenciário – FUPEN, por:

13.1. Infração ao inciso III do artigo 7º da Instrução Normativa nº 013/TCER-04 c/c art. 101 da Lei Federal nº 4.320/64, eis que deixou de apresentar o Anexo 09 da Lei nº 4.320/64 (Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções), Anexo 10 da Lei nº 4.320/64 (Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada) e Anexo 16 da Lei nº 4.320/64 (Demonstrativo da Divida Fundada Interna Administração Direta), conforme subitem 2.01 desse Relatório Técnico;

13.2. Infração à alínea “a” do inciso III do artigo 7º da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pois o Relatório sobre as Atividades Realizadas pelo Fundo enviado não consta o exame comparativo das ações planejadas e das ações executadas, conforme subitem 2.02 e item 7 desse Relatório Técnico;

13.3. Infração à alínea “c” do inciso III do artigo 7º da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, eis que deixou de enviar a esta Corte a Prova da publicação em Diário Oficial da relação nominal dos servidores ativos e inativos ao final do exercício, conforme subitem 2.04 desse Relatório Técnico;

13.4. Infração à alínea “f” do inciso III do artigo 7º da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, visto que deixou de apresentar a este Corte de o Inventário físico-financeiro dos bens imóveis, em disquete ou CD, elaborado no programa Word ou Excel, Anexo TC-16, conforme subitem 2.07 desse Relatório Técnico;

13.5. Infração ao inciso III do art. 9º da Lei Complementar nº 154/96 – TCERO, eis que deixou de enviar a esta Corte de Contas Relatório do Controle Interno apensado à presente prestação de contas, conforme subitem 2.14 e item 12 desse Relatório Técnico;

13.6. Descumprimento ao inciso IV do art. 9º da Lei Complementar nº 154/96-TCERO, haja vista, que não se evidencia nos autos Pronunciamento do Secretário de Estado Supervisor da área ou da Autoridade de nível hierárquico equivalente, na forma do art. 49 da Lei Complementar 154/96, conforme subitem 2.15 e item 12 desse Relatório Técnico;

13.7. Infração ao Princípio da Publicidade, estabelecido no artigo 37, "caput", da Constituição Federal c/c artigo 3º, inciso II, e artigo 6º, inciso I, da Lei Federal nº 12.527/2011, posto que não consta nos autos prova de publicação das Demonstrações Contábeis atinentes ao Fundo Penitenciário, conforme subitem 2.16 desse Relatório Técnico;

13.8. Descumprimento ao princípio do equilíbrio das contas públicas, estabelecido no parágrafo 1º, artigo 1º, da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), eis que o Fundo Penitenciário – FUPEN apresentou um déficit de execução orçamentária, isto é, há execução de despesa sem a correspondência financeira no montante de R$1.783.556,73 (um milhão, setecentos e oitenta e três mil, quinhentos e

cinquenta e seis reais e setenta e três centavos), conforme subitem 10.1.1 desse Relatório Técnico;

13.9. Descumprimento ao estabelecido no art. 35 do Decreto Federal nº 93.872/86, eis que não efetivou anulação de empenhos de despesas não liquidadas e, consequente, inscrição em “Restos a Pagar não Processados”, no valor de R$ R$516.168,05 (quinhentos e dezesseis mil, cento e sessenta e oito reais e cinco centavos), conforme subitem 10.1.1 desse Relatório Técnico;

13.10. Descumprimento ao parágrafo 1º, artigo 1º, da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), haja a vista a ocorrência de um Déficit Financeiro no montante de R$312.602,82 (trezentos e doze mil, seiscentos e dois reais e oitenta e dois centavos), conforme subitem 10.1.1 desse Relatório Técnico.

De responsabilidade da senhora ELIZETE GONÇALVES DE LIMA - CPF: 421.588.772-00 – Presidente do Fundo Penitenciário – FUPEN, solidariamente ao Senhor JOÃO RODRIGUES DA SILVA – CPF: 263.200.884 – 00 Contador do FUPEN.

13.11 Infringência ao artigo 85 c/c 89 da Lei Federal nº 4.320/64, haja vista que o saldo das disponibilidades para o exercício seguinte, no valor de R$824.864,92 (oitocentos e vinte e quatro mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e noventa e dois centavos) não se harmoniza com os valores apresentados no Demonstrativo Analítico da Conta Banco (Anexo TC-02) , com a Conciliação Bancária (TC-03) , conforme subitem 10.2 desse Relatório Técnico;

13.12. Infringência ao artigo 85 c/c 89 da Lei Federal n° 4.320/64, visto que o Saldo Patrimonial, existente em 31.12.2012, (ATIVO REAL LÍQUIDO), no total de R$247.828,26 (duzentos e quarenta e sete mil, oitocentos e vinte e oito reais e vinte e seis centavos) não concilia com o registrado no Balanço Patrimonial – Anexo 14 da Lei Federal nº 4.320/64, à fl. 18, conforme subitem 10.4.3 desse Relatório Técnico.

É, em síntese, o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS INDICIÁRIOS DA PROVA PRELIMINAR

II.I – Preliminarmente

04. Com efeito, os atos administrativos, que importem em obrigação de fazer ou não fazer regrados pelo direito positivo, devem trazer em seu bojo, necessariamente, o agente competente, a finalidade pública, a forma prescrita em lei, o motivo da prática do ato, e por fim, o objeto do ato, que se caracteriza com o serviço público que deve ser prestado pelo Estado, sempre em benefício da coletividade.

05. A Unidade Técnica desta Corte possui competência, como órgão integrante de sua estrutura, por seus agentes, para exercer a análise técnica, como controle externo dos atos praticados pela Administração Pública; a finalidade da análise preliminar é a boa gestão dos recursos públicos, com ênfase na eficiência e economicidade da despesa, bem como a forma de apreciação é escrita para oportunizar o contraditório, o motivo da análise preliminar advém de determinação legal, que consiste no envio do procedimento como Fato da Administração; e, por fim, o objeto da análise, se perfaz no controle externo fiscalizatório contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Unidade Estatal.

06. Destarte, tenho que os requisitos legais de admissibilidade procedimental foram preenchidos, razão pela qual recebo o Relatório Técnico de fls. 42/54 e, DETERMINO seu processamento, na forma da lei.

II.II – Das irregularidades meritórias

07. De início, faço consignar, que a presente fase processual serve, tão-só, para admitir, em juízo perfunctório, se os ilícitos administrativos, apontados pela Unidade Técnica, na análise documental preliminar, possuem ou não plausibilidade jurídica, consistente em materialidade e indícios suficientes

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de quem é o responsável por sua prática, bem como o nexo causal entre a conduta e o resultado ilícito a ensejar a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados.

08. Assim, com estes fundamentos preambulares, passo a apreciar, em juízo preliminar, a materialidade dos atos praticados, quer sejam atos administrativos ou atos da administração, bem como os indícios de autoria/responsabilidade dos agentes públicos ou particular delegatório de serviço público, como sujeitos do processo.

09. A irregularidade administrativa identificada no Relatório Técnico de fls. 42/54, nos autos em epígrafe, classificada como sanável, imputada aos responsáveis, é descrita na legislação específica como irregularidade administrativa; se de fato a irregularidade irrogada persistir, prima facie, pode levar à responsabilização dos agentes relacionados na Peça Técnica, a ser concretizada por sansão pecuniária individual.

10. Há que se registrar, entretanto, que os processos no âmbito das Cortes de Contas, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial, e, por essa condição, submetem-se ao disposto na cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal vigente, como direito fundamental da pessoa humana acusada.

11 Assim, visto que a imputação formulada por intermédio da Unidade Técnica, relatório acostado às fls. 42/54, possui viés acusatório, há que se facultar o prazo da lei, cuja comunicação deverá ser levada à efeito, pelo Departamento da 2ª Câmara desta Corte via expedição de MANDADO DE AUDIÊNCIA para que os jurisdicionados apresentem razões de justificativa ou a tese defensiva que entender de direito, podendo, inclusive, juntar documentos na forma do regramento legal, tudo em atenção ao devido processo legal, norma de cogência constitucional.

12. Ante o exposto, DETERMINO ao Departamento da Segunda Câmara desta Corte, que promova a AUDIÊNCIA por competente MANDADO DE AUDIÊNCIA da Sra. Elizete Gonçalves de Lima, Presidente do Fundo Penitenciário – FEPEN, durante o exercício de 2012, e o Sr. JOÃO RODRIGUES DA SILVA, Contador, para que, querendo:

I – OFEREÇAM manifestação de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação pessoal, na forma do art. 97 do Regimento Interno do TCE/RO, cuja defesa poderá ser instruída com documentos, bem como poderá alegar o que entender de direito, nos termos da legislação processual, em face das irregularidades indiciárias apontadas pela Unidade Técnica, conforme Relatório de fls. 636/657, anexo;

II - ALERTE-SE os responsáveis, devendo o Departamento registrar em relevo nos referidos MANDADOS, que a não-apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, como ônus processual, reputar-se-ão como verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas aos jurisdicionados, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, § 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil, do que poderá resultar no julgamento irregular das contas prestadas, com a eventual imputação de débito e multa, na forma do art. 54 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 102 do Regimento Interno, ou, a aplicação de multa por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO.

III – ANEXE-SE ao MANDADO DE AUDIÊNCIA, o presente Despacho de Definição de Responsabilidade, bem como o Relatório Técnico de fls. 636/657, para facultar aos jurisdicionados o contraditório e o pleno exercício de defesa.

IV – PUBLIQUE-SE

13. Apresentadas as razões de justificativas, no prazo facultado, remeta-se o Processo à Unidade Técnica, para análise conclusiva dos autos, devendo o Corpo Instrutivo cotejar as imputações preliminares, com as razões defensivas apresentadas pelos jurisdicionados, com parâmetro na norma legal; decorrido o prazo para defesa, sem a apresentação das

razões de justificativas, seja certificada nos autos tal circunstância, vindo-me conclusos para deliberação.

14. Adote-se o Departamento, as medidas consectárias, na forma regimental, para atendimento do que determinado.

Porto Velho, 24 de julho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO No: 02792/2013/TCE-RO INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação – SEDUC/RO ASSUNTO: Análise de Edital de Licitação: Tomada de Preços nº 026/2013/CPLO/SUPEL/RO – Processo Administrativo nº 01.1601.08409-00/2012/SUPEL/RO RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL – Superintendente da SUPEL/RO e NORMAN VIRISSÍMO DA SILVA – Presidente da CPLO/SUPEL/RO RELATOR: Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. Análise prévia de legalidade do edital de Tomada de Preços nº 026/2013/CPLO/SUPEL/RO, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO. Contratação de empresa para a construção de quadra poliesportiva com vestiário na EEEF Jorge Vicente Slazar dos Santos, localizada no município de Porto Velho. Irregularidades encontradas. Emissão de Tutela Antecipada de Caráter Inibitório. DETERMINAÇÃO PARA SUSPENDER O CERTAME, sem fixação de prazo para remessa de razões de justificativas, em face do Ministério Público de Contas não ter apreciado os autos e que outras irregularidades, além das identificadas pelo Corpo Instrutivo, poderão surgir.

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 114/2013/GCSDDS

Percebe-se, portanto, que as falhas identificadas pelo Corpo Técnico são relevantes e por consequência comprometem o regular andamento do certame em apreço.

Razões pelas quais acolho integralmente a conclusão técnica, por seus próprios fundamentos, e concedo a medida cautelar requisitada com vistas a suspender o andamento do procedimento licitatório levado a efeito por meio da Tomada de Preços nº 026/2013/CPLO/SUPEL/RO, ante a presença dos requisitos da fumaça do bom direito (pelo fato das irregularidades contrariarem dispositivos da Lei Federal 8.666/93) e do perigo da demora (comprometimento da eficácia da decisão definitiva deste Tribunal).

Destarte, por medida cautelar, e com amparo no poder geral de cautela consignado no inciso IX, do artigo 71, da Constituição Federal c/c o art. 108-A do Regimento Interno deste Tribunal, DECIDO:

I – Determinar ao Superintendente e ao Presidente da CPLO/SUPEL/RO, respectivamente, Senhores Senhor Márcio Rogério Gabriel e Norman Verissímo da Silva, para que MANTENHAM SUSPENSA a licitação levada a efeito por meio da Tomada de Preços nº 026/2013/CPLO/SUPEL/RO (Processo Administrativo nº 01.1601.08409-00/2012/SUPEL/RO), cujo objeto consiste na contratação de empresa para a construção de quadra poliesportiva com vestiário na EEEF Jorge Vicente Slazar dos Santos, localizada no município de Porto Velho, em virtude de terem sido detectadas as irregularidades listadas abaixo, consignadas na conclusão do relatório técnico preliminar às fls. 352/355v:

a) por constar exigência no subitem 16.3, letra “b”, do edital (fl. 05), igualmente reproduzida no subitem 6.3 - qualificação técnica do projeto básico (fls. 55/56), que restringe a competitividade do certame, qual seja

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“.....Acervo técnico do (s) profissional(is)(Engenheiro civil e Engenheiro eletricista) indicado na comprovação de registro da licitante......”, em conflito com o que dispõe o inciso I, § 1º do art. 30 da Lei nº 8666/93, que especifica outras formas de comprovação, conforme evidenciado no subitem 1.2, letra “e”, do relatório Técnico (fl. 352v);

b) não prever no edital instruções e normas para os recursos previstos no inciso XV do art. 40 da Lei nº8666/93, de acordo com o que fora especificado no subitem 1.2, letra “l”, do relatório técnico;

c) pela não divulgação do edital pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo o prazo inicialmente estabelecido, tendo em vista que a alteração afetará a formulação das propostas, em desconformidade com o dispõe o § 4º do art. 21 da Lei nº8666/93, consoante subitem 1.5 às fls. 353 verso e 354.

II – Alertar aos agentes nominados no item anterior que o não atendimento à ordem de suspensão poderá ensejar na aplicação da penalidade esculpida no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

III – Determinar que sirva como mandado esta Decisão, visando dar agilidade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Republicana, a qual deve ser enviada aos responsáveis pela SUPEL/RO acompanhada de cópias do Relatório Técnico (fls. 352/355);

IV – Determinar à Assistência de Gabinete do Relator promover a publicação desta Decisão, e após o feito enviar os autos ao Ministério Público de Contas para apreciação na forma regimental.

Porto Velho, 24 de julho de 2013.

Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Relator em Substituição

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO N°.: 0430/2009-TCER UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - IPERON ÓRGÃO DE ORIGEM: Polícia Militar do Estado de Rondônia NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Reserva Remunerada INTERESSADO: Enileide Cordeiro da Silva CPF: 418.458.894-87 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO PRELIMINAR Nº 46/GAFJFS/2013

Transferência para reserva remunerada. Descumprimento de norma legal. Necessidade de publicação de novo ato. Determinações.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato de transferência para reserva remunerada da servidora militar Enileide Cordeiro da Silva, CAP PM RE 03649-9, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com fundamento no art. 42, §1º da Constituição Federal, combinado com o inciso I do art. 92, inciso I do art. 93, do Decreto-lei n. 09-A de 09 de março de 1982.

Determino, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, que:

I) O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, adote as seguintes providências:

a) Reinstrua o processo de transferência para reserva remunerada da servidora militar Enileide Cordeiro da Silva, CAP PM RE 03649-9, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com análise e parecer do órgão de controle interno, conforme prescreve o artigo 55 do regimento Interno desta Corte de Contas;

b) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

c) Encaminhe os documentos ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, para análise, parecer e expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/08;

d) Faça cumprir, doravante, as disposições do art. 56 da Lei Complementar Estadual n. 432/08, o qual determina que todo processo concessório de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, deve ser submetido ao crivo do IPERON e a concessão do benefício deve se efetivar por ato conjunto do representante do Poder ou Instituição da carreira do servidor e do Presidente do IPERON, antes da apreciação por esta Corte de Contas.

II) O Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Fixar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento dos documentos pelo Comando Geral da Polícia Militar, adote as seguintes providências:

a) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

b) Encaminhe a esta Corte de Contas a cópia do novo ato e do comprovante de sua publicação no Diário Oficial do Estado, bem como a documentação comprobatória das medidas elencadas nessa decisão, para análise da legalidade e registro, na forma que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal;

c) Observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004.

Dê-se conhecimento da decisão ao Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia e ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, remetendo-lhes a cópia digitalizada destes autos.

Publique-se na forma regimental.

Porto Velho, 12 de julho de 2013.

Francisco Júnior Ferreira da Silva Conselheiro-Substituto Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO N°.: 2341/2013-TCER UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - IPERON ÓRGÃO DE ORIGEM: Polícia Militar do Estado de Rondônia NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Reserva Remunerada CPF: 621.883.484-00 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

9 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DECISÃO PRELIMINAR Nº 35/GAFJFS/2013

Transferência para reserva remunerada. Descumprimento de norma legal. Necessidade de publicação de novo ato. Determinações.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato de transferência para reserva remunerada da servidora militar Angélica Maria dos Santos Azevedo, 3º SGT PM RE 100045361, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com fundamento no § 1º do art. 42 da Constituição Federal, combinado com o inciso I do art. 92, inciso I do art. 93, do Decreto-Lei n. 09-A de 09 de março de 1982 e art. 28 da Lei n. 1063 de 10 de abril de 2002.

Determino, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, que:

I) O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, adote as seguintes providências:

a) Reinstrua o processo de transferência para reserva remunerada da servidora militar Angélica Maria dos Santos Azevedo, 3º SGT PM RE 100045361, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com análise e parecer do órgão de controle interno, conforme prescreve o artigo 55 do regimento Interno desta Corte de Contas;

b) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

c) Encaminhe os documentos ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, para análise, parecer e expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/08;

d) Faça cumprir, doravante, as disposições do art. 56 da Lei Complementar Estadual n. 432/08, o qual determina que todo processo concessório de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, deve ser submetido ao crivo do IPERON e a concessão do benefício deve se efetivar por ato conjunto do representante do Poder ou Instituição da carreira do servidor e do Presidente do IPERON, antes da apreciação por esta Corte de Contas.

II) O Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Fixar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento dos documentos pelo Comando Geral da Polícia Militar, adote as seguintes providências:

a) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

b) Encaminhe a esta Corte de Contas a cópia do novo ato e do comprovante de sua publicação no Diário Oficial do Estado, bem como a documentação comprobatória das medidas elencadas nessa decisão, para análise da legalidade e registro, na forma que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal;

c) Observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004.

Dê-se conhecimento da decisão ao Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia e ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, remetendo-lhes a cópia digitalizada destes autos.

Publique-se na forma regimental.

Porto Velho, 12 de julho de 2013.

Francisco Júnior Ferreira da Silva Conselheiro-Substituto Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO N°.: 0434/2009-TCER UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - IPERON ÓRGÃO DE ORIGEM: Polícia Militar do Estado de Rondônia NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Reserva Remunerada INTERESSADO: Edelwas dos Santos CPF: 326.343.662-72 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO PRELIMINAR Nº 45/GAFJFS/2013

Transferência para reserva remunerada. Descumprimento de norma legal. Necessidade de publicação de novo ato. Determinações.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato de transferência para reserva remunerada do servidor militar Edelwas dos Santos, CB PM RE 03735-2, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com fundamento no art. 42, §1º da Constituição Federal, combinado com o inciso I do art. 92, inciso I do art. 93, do Decreto-lei n. 09-A de 09 de março de 1982 e art. 28 da Lei n. 1063 de 10 de abril de 2002.

Determino, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, que:

I) O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, adote as seguintes providências:

a) Reinstrua o processo de transferência para reserva remunerada do servidor militar Edelwas dos Santos, CB PM RE 03735-2, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com análise e parecer do órgão de controle interno, conforme prescreve o artigo 55 do regimento Interno desta Corte de Contas;

b) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

c) Encaminhe os documentos ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, para análise, parecer e expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/08;

d) Faça cumprir, doravante, as disposições do art. 56 da Lei Complementar Estadual n. 432/08, o qual determina que todo processo concessório de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, deve ser submetido ao crivo do IPERON e a concessão do benefício deve se efetivar por ato conjunto do representante do Poder ou Instituição da carreira do servidor e do Presidente do IPERON, antes da apreciação por esta Corte de Contas.

II) O Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Fixar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento dos documentos pelo Comando Geral da Polícia Militar, adote as seguintes providências:

10 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

a) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

b) Encaminhe a esta Corte de Contas a cópia do novo ato e do comprovante de sua publicação no Diário Oficial do Estado, bem como a documentação comprobatória das medidas elencadas nessa decisão, para análise da legalidade e registro, na forma que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal;

c) Observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004.

Dê-se conhecimento da decisão ao Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia e ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, remetendo-lhes a cópia digitalizada destes autos.

Publique-se na forma regimental.

Porto Velho, 12 de julho de 2013.

Francisco Júnior Ferreira da Silva Conselheiro-Substituto Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO N°.: 3048/2009-TCER UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - IPERON ÓRGÃO DE ORIGEM: Polícia Militar do Estado de Rondônia NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Reserva Remunerada INTERESSADO: Paulo César Fernandes CPF: 085.260.558-79 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO PRELIMINAR Nº 42/GAFJFS/2013

Transferência para reserva remunerada. Descumprimento de norma legal. Necessidade de publicação de novo ato. Determinações.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato de transferência para reserva remunerada do servidor militar Paulo César Fernandes, 2º SGT PM RE 01904-9, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com fundamento no § 1º do art. 42 da Constituição Federal, combinado com o inciso I do art. 92, inciso I do art. 93, do Decreto-Lei n. 09-A de 09 de março de 1982 e art. 28 da Lei n. 1063 de 10 de abril de 2002.

Determino, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, que:

I) O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, adote as seguintes providências:

a) Reinstrua o processo de transferência para reserva remunerada do servidor militar Paulo César Fernandes, 2º SGT PM RE 01904-9, pertencente ao quadro do pessoal da Polícia Militar, com análise e parecer do órgão de controle interno, conforme prescreve o artigo 55 do regimento Interno desta Corte de Contas;

b) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

c) Encaminhe os documentos ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, para análise, parecer e expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/08;

d) Faça cumprir, doravante, as disposições do art. 56 da Lei Complementar Estadual n. 432/08, o qual determina que todo processo concessório de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, deve ser submetido ao crivo do IPERON e a concessão do benefício deve se efetivar por ato conjunto do representante do Poder ou Instituição da carreira do servidor e do Presidente do IPERON, antes da apreciação por esta Corte de Contas.

II) O Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Fixar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento dos documentos pelo Comando Geral da Polícia Militar, adote as seguintes providências:

a) Observe o rol de documentos exigidos pela Instrução Normativa n. 013/2004 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia quando da instrução dos processos de transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão dos servidores militares;

b) Encaminhe a esta Corte de Contas a cópia do novo ato e do comprovante de sua publicação no Diário Oficial do Estado, bem como a documentação comprobatória das medidas elencadas nessa decisão, para análise da legalidade e registro, na forma que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal;

c) Observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria, transferência para reserva, reforma e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004.

Dê-se conhecimento da decisão ao Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia e ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, remetendo-lhes a cópia digitalizada destes autos.

Publique-se na forma regimental.

Porto Velho, 12 de julho de 2013.

Francisco Júnior Ferreira da Silva Conselheiro-Substituto Relator

Poder Judiciário

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2471/2007 INTERESSADO: Edivaldo Sena CPF 005.330.658-95 ORIGEM: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia ASSUNTO: Aposentadoria Estadual RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

EXTRATO DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 83/2013 - GCFCS

EMENTA: Registro de Atos. Aposentadoria estadual compulsória com proventos proporcionais. Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

11 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Incidência de requisitos para aposentadoria voluntária pelas regras da EC 20/98. Diligência ao servidor para optar por regras.

Trata-se de análise, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, do Sr. Edivaldo Sena, no cargo de Auxiliar Operacional, classe B, na especialidade de Agente de Segurança, cadastro nº 003307-3, pertencente ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

2. Compulsando os autos, comungo com o levantamento perpetrado pelo Ministério Público de Contas, segundo o qual o servidor já havia implementado os requisitos da EC 20/98, para aposentadoria por idade com proventos proporcionais em 19.2.2004 com paridade e extensão de vantagens, pois na época já contava com 66 anos de idade (nascimento em 13.6.1937). Portanto, adquiriu o direito de se aposentar sob a égide de duas Emendas Constitucionais.

3. Isso posto, dada a hipossuficiência do inativo e em consonância com o Parecer nº 192/2013, decido por:

I - Fixar o prazo de 60 dias para que o Tribunal de Justiça adote as seguintes providências:

a) Notificar o servidor Edivaldo Sena para que faça opção por qual regra de aposentadoria deseja que seus proventos sejam calculados, apresentado, por meio de planilha de proventos, as duas possibilidades: aposentadoria compulsória com base na média das contribuições na proporção de 74,2% ou por idade com proventos proporcionais a 22/35 avos, com paridade e extensão de vantagens, objetivando auxiliar o servidor em sua decisão; informando-o também sobre seu direito assegurado pelos §§3º e 8º do artigo 40 da Constituição Federal com redação dada pela EC 20/98;

b) Encaminhar a esta Corte de Contas declaração firmada pelo inativo optando pela regra escolhida, e, se for o caso, acompanhada do ato retificador devidamente publicado na imprensa oficial bem como as planilhas de proventos que respaldaram a opção do servidor;

II - Oficie-se ao Tribunal de Justiça, cientificando-lhe da presente Decisão;

Cumpra-se.

Porto Velho, 22 de julho de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Administração Pública Municipal

Município de Candeias do Jamari

TUTELA ANTECIPATÓRIA INIBITÓRIA

PROCESSO: 2.799/2013-TCER ASSUNTO: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico n. 007/2013 UNIDADE: Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari RESPONSÁVEIS: Osvaldo Sousa – Prefeito Municipal, Luiz Carlos Martins de Matos – Superintendente Municipal de Suprimento (supri) e Ereni Mychelli C. de Amorim - Pregoeira RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

TUTELA INIBITÓRIA ANTECIPADA N. 012/2013/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Cuida-se de análise preliminar do Edital de Pregão Eletrônico n. 007/2013, o qual foi deflagrado pela Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari (Processo Administrativo nº 371/2013), com vistas à contratação de serviços de locação de veículos adequados ao transporte escolar para atender aos alunos residentes na municipalidade de Candeias do Jamari.

02. O valor estimado para as aquisições em tela é de R$1.562.049,72 (um milhão quinhentos e sessenta e dois mil e quarenta e nove reais e setenta e dois centavos).

03. A Unidade Técnica, em sua análise preambular, não evidenciou irregularidades capazes de macular a continuidade do procedimento licitatório, como segue:

CONCLUSÃO

Examinado os autos da presente Análise Prévia de Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 007/2013, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari, para contratação de serviços de locação de veículos adequados ao transporte escolar para atender os alunos residentes no município, a princípio, não detectamos inadequações legais, sendo passível a continuidade do procedimento.

04. Concluso os autos ao Relator, foi exarado Despacho Circunstanciado n. 141/2013/GCWCSC (fls. 750/751), que determinou à Unidade Técnica nova instrução dos autos em virtude do adiamento do certame e a ocorrência de inúmeras modificações no edital promovida pela Administração, e ainda, pela juntada de documentos subscrito pela empresa Rio Jamari Transportes e Serviços LTDA-ME, que indicou uma série de irregularidades no edital sub examine (fls. 753/763), e, propugnou pela adoção de medidas saneadoras.

05. A Unidade Técnica, em análise dos documentos colacionados aos autos, evidenciou irregularidades que conflitam com os mandamentos legais regentes da matéria, algumas, inclusive, com possível reflexo danoso ao erário municipal, consoante se depreende do Relatório Técnico (fls. 821/823), que pugnou pela suspensão do certame, por meio de Tutela Inibitória.

06. Em estrita obediência a processualística, grafada em normas específicas de regência da funcionalidade desta Corte, vieram-me os autos para o exercício da atividade decisória.

É o relatório.

DECIDO

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.1 - DA CONCESSÃO DA TUTELA INIBITÓRIA ANTECIPADA

07. À sombra do rito técnico-processual adotado por este Eg. Tribunal, seria agora o feito franqueado ao Ministério Público de Contas, para manifestação. Sobrevém, contudo, fortes razões para que a medida seja, por ora, adiada para data futura, ante a urgência que o caso requer.

08. É que a narrativa última da Unidade Técnica indica a possibilidade de serem consumadas ilicitudes que, acaso não sejam tempestivamente sanadas pela Administração Pública Municipal, podem ocasionar severos prejuízos ao erário municipal.

09. 08. O art. 108-A do Regimento Interno, combinado com o art. 286-A, do mesmo codex, autorizam a concessão da Tutela Inibitória, in verbis:

RITC. Art. 108-A. A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa,

12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final.

10. De se ver que a medida preeminente é cabível em face da possibilidade de concreção de atos contrários às regras estatuídas no ordenamento jurídico e os pressupostos a ela atrelados, presentes na espécie, são a probabilidade de ilicitudes e o fundado receio de ineficácia do provimento final. Senão vejamos.

II.1.1. Das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica por força da Representação

a) Consta no subitem 5.52 do edital: “É vedada a participação de servidor na qualidade de diretor ou integrante de Conselho da empresa licitante, em conformidade com o art. 15 Constituição Estadual, c/c art. 155 da Lei Complementar n. 68/1992”;

11. A irregularidade indicada na representação e confirmada pelo Corpo Técnico, em tese, possui relevância jurídica, visto que o dispositivo previsto na Constituição Estadual precisamente no artigo 12 c/c artigo 155 da Lei Complementar n. 68/1992, vedam o favorecimento do ente público ao servidor Empresário/Diretor de empresas privadas, no entanto, a Administração Municipal ao prever tal restrição não levou em consideração os servidores do Município de Candeias do Jamari, o que demonstra, em tese, ausência de isonomia no edital.

b) No subitem 13.3.1 (fl. 770v) relativos a Regularidade Fiscal, as alíneas “a”, ”b”, ”c” ,”e” e “g”, Certidão Negativa de Débitos com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal, INSS e Justiça do Trabalho, respectivamente;

12. A apresentação das Certidões de Regularidades emitidas pelos Órgãos Fiscais é condição específica de habilitação da empresa que pretenda contratar com o Poder Público, o subitem 13.3.1 do edital que disciplina a apresentação de Certidão de Regularidade Fiscal foi omisso quanto a aceitação de Certidões Positivas com efeito Negativo, o que em tese pode restringir a competitividade. Assim, entendo que tal omissão deve ser corrigida.

e)Divergência do prazo de pagamento, nos seguintes termos; e.1) subitem 17.1 do edital, consta que o pagamento será efetuado no prazo de até 10 (dez) dias úteis, e.2) cláusula sexta da minuta do contrato, o pagamento deverá ser efetuado no prazo de até 05 (cinco) dias, e.3) no Termo de Referência, subitem 12.1 o pagamento será efetuado no prazo de 05 (cinco) dias úteis e no item 13, o pagamento será efetuado mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês subsequente;

g) Incidência de erro material no subitem 7.3 do Termo de Referência, acerca da modalidade de licitação (fl. 371);

13. Compulsando os autos, verifico que razão assiste a Unidade Técnica, quanto à divergência no prazo de pagamento dos serviços e a inserção no Termo de Referência (subitem 7.3) da modalidade de licitação na forma de Pregão Presencial, sendo que a grafia correta é Pregão Eletrônico.

14. Como consta nos autos, não há como precisar qual prazo deverá ser considerado para o adimplemento da obrigação por parte da Administração Municipal, o que em tese, pode influenciar na elaboração das propostas, sendo assim, deverá a municipalidade promover as devidas correições editalícias, concernente ao prazo e a modalidade da licitação no subitem 7.3 do Termo de Referência.

h) Não consta no item 6 do Termo de Referência, o prazo máximo para apresentação dos veículos, para posterior vistoria;

15. Como bem constatara a SGCE (fl. 369), não consta nos autos, alusão ao prazo máximo para apresentação dos veículos para vistoria, ou seja, apenas faz menção da necessidade de apresentação não definindo

precisamente a data, por conta disto, deverá a Administração Municipal promover a correção do item 6 do Termo de Referência, para fixar o prazo.

i) Divergência no número do Processo, constante no Anexo XI e Preâmbulo do Edital;

j) Divergência no quantitativo dos veículos, tipo ônibus, definido no Objeto da licitação constante no Anexo XI, Edital, Minuta de Contrato e Termo de Referência;

l) Divergência nas planilhas de formatação de preços (fls. 434/443).

16. Faz-se imperioso considerar as divergências “h” e “i”, apontadas no Relatório Técnico, pois este erro material poderá confundir e restringir a participação de empresas interessadas no certame, o que impõe a devida correção dos itens, quanto à irregularidade nas planilhas de formatação de preços, deverá o gestor promover a devida alteração, tendo em vista que a impropriedade compromete eventual formulação de propostas mais vantajosa à administração, por conta disto, deverá a municipalidade corrigir a divergência suscitada.

m) Incongruência no valor máximo unitário por Km estimado para o lote 03, de R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos), menor que o valor máximo unitário por Km, de R$ 4,71 (quatro reais e setenta e um centavos) estimados para todos os demais lotes;

17. Quanto à incongruência retro referida, razão assiste a Unidade Técnica, pois em cotejo dos documentos, constatei, em tese, que o valor do Km rodado expresso no lote 03, em relação aos demais é dispare, sem ter a Administração Municipal apresentado qualquer justificativa ou documento que possa esclarecer a divergência de valores unitários por Km rodado, neste sentido, deverá a Administração Municipal justificar ou corrigir a impropriedade.

II.1.2. Da probabilidade de ilicitudes

18. Como visto, cuida-se da análise prévia do edital de licitação Pregão Eletrônico n. 007/2013, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari (Processo Administrativo n. 371/2013), do tipo menor preço, na forma de execução indireta, no regime de empreitada por menor preço por lote, sendo regime de quilômetros rodados, para contratação de serviços de locação de veículos adequados ao transporte escolar para atender aos alunos residentes no município, com dispêndios no valor estimado de R$1.562.049,72 (um milhão, quinhentos e sessenta e dois mil e quarenta e nove reais e setenta e dois centavos), há de ser realizado no dia 25/07/2013, às 10 horas (horário de Brasília), pelo sítio eletrônico www.licitações-e.com.br.

19. O Parecer Técnico traz à lume irregularidades que conflitam com os regramentos regentes da matéria em análise, e, por consequência, requer a SUSPENSÃO cautelar do certame, até ulterior decisão desta Corte de Contas.

20. Tenho, a meu juízo, que a medida cautelar pleiteada pela Secretaria Geral de Controle Externo há de prosperar.

21. Nesse passo, a decisão aqui prolatada será vazada com o fito de evitar que sejam consumadas as ilicitudes perscrutadas pela análise perfunctória dos autos e, dessarte, de assegurar a eficácia do provimento final a ser promanado no fecho deste processo - a teor, repise-se, do preceptivo inserido no art. 108-A do Regimento Interno desta Corte.

II.1.3. Do receio de ineficácia do provimento final

22. Colhe-se dos autos (fl. 743) a informação de que a sessão de abertura do Pregão Eletrônico n. 007/2013 está prevista para ser realizada no dia 25/07/2013, às 10 horas, horário de Brasília.

13 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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23. Há, em decorrência disto, fundado receio de que as falhas aventadas sejam consumadas, tomando-se aqui como marco temporal para a concretização dos supostos ilícitos não o momento da adjudicação do objeto à licitante vencedora, mas, sim, a sessão de abertura - fronteira a partir da qual o defeito poderá se tornar irremediável.

24. Impende anotar que os elementos autorizadores da tutela preventiva reportam-se a ilícitos – sejam produtores ou não de danos materiais concretos ao erário municipal.

25. Daí por que a mera evidência de ato atentatório as normas jurídicas – regras ou princípios -, que possam ocasionar a ineficácia da tutela final, justifica, de per si, mesmo sem a prévia oitiva dos responsáveis –, o que impõe a imediata atuação desta Eg. Corte com o escopo de prevenir qualquer lesão ao direito material tutelado.

II.1.4. Da obrigação de fazer

26. Sabe-se que o elemento nuclear da tutela de urgência se amolda no âmago das obrigações de fazer, hipótese que faz impor ao administrador público a adoção de medidas imprescindíveis para sanar ou evitar a consumação, continuação ou reiteração de dano ao erário ou grave irregularidade.

27. Neste diapasão, necessário se faz impor aos Senhores (as): Osvaldo Sousa - Prefeito Municipal de Candeias do Jamari, Sheyla Cristina Moraes Silva – Secretária Municipal de Educação, Luiz Carlos Martins de Matos – Superintendente Municipal de Suprimento (supri) e Ereni Mychelli C. Amorim - Pregoeira responsável pelo certame – ou quem os substituam na forma da lei, que, incontinenti, SUSPENDAM o Pregão Eletrônico n. 007/2013.

28. Por consectário lógico, se a Administração Pública vier a descumprir os comandos da presente Decisão, o agente responsável pela ação ou omissão poderá sofrer, após o contraditório, imposição das sanções – cf. nos art. 461, § 4º, do CPC, c/c art. 108-A, § 2º, e art. 186-A do Regimento Interno desta Corte, ademais, a não adoção das medidas a serem determinadas, poderão, em tese, autorizam a anulação do certame.

III – DO DISPOSITIVO

29. Ante o exposto, acolho o pleito da Unidade Técnica, e, por consectário lógico, visando a preservação do interesse público, concedo, inaldita altera pars, tutela inibitória pleiteada, para o fim de:

I – DETERMINAR aos senhores (as): OSVALDO SOUSA - Prefeito Municipal de Candeias do Jamari; SHEYLA CRISTINA MORAES SILVA – Secretária Municipal de Educação, LUIZ CARLOS MARTINS DE MATOS – Superintendente Municipal de Suprimento (supri) e ERENI MYCHELLI C. AMORIM - Pregoeira responsável pelo certame - ou quem os substituam na forma da lei, que, incontinenti, SUSPENDAM o Pregão Eletrônico n. 007/2013, promovido para a contratação de transporte escolar, com abertura designada para o dia 25/07/2013, às 10h00min, horário de Brasília, até ulterior pronunciamento deste Tribunal;

II – FIXAR o prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da notificação, para que os agentes indicados no item I COMPROVEM A ADOÇÃO DA SUSPENSÃO determinada;

III – IMPOR, a título de multa cominatória, o valor de 10.000,00 (dez mil reais), a qual será convolada no caso de descumprimento injustificado da ordem de suspensão do certame, a ser suportada pessoal e individualmente pelos agentes indicados no item I - o que faço com substrato nos arts. 461, § 4º, do CPC, c/c o art. 108-A, § 2º, e art. 186-A do Regimento Interno desta Corte, sem prejuízo das sanções cíveis e criminais a serem devidamente apuradas pelos órgãos competentes, no que for de sua alçada;

IV – ASSINALAR o prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação pessoal, para que os Senhores OSVALDO SOUSA - Prefeito Municipal de

Candeias do Jamari; SHEYLA CRISTINA MORAES SILVA – Secretária Municipal de Educação, ERENI MYCHELLI C. AMORIM - Pregoeira responsável pelo Pregão Eletrônico n. 007/2013, promovam as alterações editalícias determinadas no bojo desta Decisão e ou ofertem, querendo, razões de justificativas, por escrito, instruindo-as com os documentos que entenderem de direito, nos termos da legislação processual, em face dos ilícitos, em tese, apontados na presente peça tutelatória, remetendo-lhes cópia integral da mesma;

V – ADVERTIR os responsáveis que a não apresentação de razões de justificativas, ou apresentação intempestiva, poderá resultar na declaração de ilegalidade dos atos praticados, com a eventual imputação de débito e/ou multa, na forma do art. 54 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 102 do Regimento Interno, ou a aplicação de multa por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO;

VI – DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão aos senhores OSVALDO SOUSA - Prefeito Municipal de Candeias do Jamari; SHEYLA CRISTINA MORAES SILVA – Secretária Municipal de Educação, ERENI MYCHELLI C. AMORIM – Pregoeira, enviando-lhes cópia do Parecer Técnico (fls. 821/823), para pleno conhecimento;

VII - DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão ao Ministério Público de Contas;

VIII – CUMPRA-SE e, para tanto, adote-se a Assistência de Gabinete as medidas consectárias, na forma regimental, observando-se, rigorosamente, a contagem de prazo para atendimento do que determinado.

IX – PUBLIQUE-SE;

Sirva a presente de mandado.

Porto Velho, 25 de julho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO: 1656/2013/TCE-RO INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2012 RESPONSÁVEIS: Osvaldo Sousa – Prefeito do Município de Candeias do Jamari CPF: 190.797.962-04 Severino dos Ramos Medeiros – Controlador Geral CPF: 237.520.504-97 Telmo Queiroz de Oliveira – Contador - CPF: 408.790.462-87 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

DECISÃO EM DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE Nº 29/2013

O Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, no cumprimento das formalidades descritas na Lei Complementar nº 154/96, define a responsabilidade do Senhor Osvaldo Sousa, na condição de Prefeito do Município de Candeias do Jamari do Exercício de 2012, solidariamente aos Senhores Severino dos Ramos Medeiros, na condição de Controlador Geral e Telmo Queiroz de Oliveira, na condição de Contador, devido aos fatos apurados no processo nº 1656/2013-TCE-RO e apontados no Relatório Técnico de fls. 280/301v.

2. Assim sendo, determino ao Departamento do PLENO que, com fulcro no artigo 12, incisos I e III, da Lei Complementar nº 154/96, adote as seguintes medidas:

2.1. Audiência do Senhor Osvaldo Sousa, pertinente às infringências apontadas no item 13.1 – subitens 13.1.1 e 13.1.2, da conclusão do

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relatório consolidado, fixando o prazo regimental de 15 (quinze) dias, para que apresente razões de justificativas, informando-o que o não atendimento ao Mandado o tornará revel, dando-se prosseguimento ao feito;

2.2. Audiência do Senhor Osvaldo Sousa, solidariamente ao Senhor Severino dos Ramos Medeiros, pertinente às infringências apontadas no item 13.2 - subitens 13.2.1 e 13.2.2, da conclusão do relatório consolidado, fixando o prazo regimental de 15 (quinze) dias, para que apresentem razões de justificativas, informando-os que o não atendimento aos Mandados os tornarão revéis, dando-se prosseguimento ao feito;

2.3. Audiência do Senhor Osvaldo Sousa, solidariamente ao Senhor Telmo Queiroz de Oliveira, pertinente às infringências apontadas no item 13.3 - subitens 13.3.1, 13.3.2, 13.3.3, 13.3.4, 13.3.5, 13.3.6, 13.3.7, 13.2.8, 13.2.9, 13.2.10, 13.2.11, 13.2.12, 13.2.13. 13.2.14, 13.2.15, 13.2.16 e 13.2.17, da conclusão do relatório consolidado, fixando o prazo regimental de 15 (quinze) dias, para que apresentem razões de justificativas, informando-os que o não atendimento aos Mandados os tornarão revéis, dando-se prosseguimento ao feito;

2.4. Oficiar o atual Prefeito do Município de Candeias do Jamari, para que apresente a este Tribunal, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento do Ofício, esclarecimentos aos fatos apontados no tópico 14 – “Pedido de Esclarecimentos” itens 1 e 2, do Relatório Técnico às fls. 301;

2.5. Oficiar o atual Prefeito do Município de Candeias do Jamari, que atente para o teor das medidas apontadas no tópico 15 – “Recomendações”, itens 1, 2, 3, 4 e 5 do Relatório Técnico às fls. 301v.

Cumpra-se.

Porto Velho, 26 de julho de 2013.

Francisco Carvalho da Silva Conselheiro

Município de Colorado do Oeste

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 1544/2013-TCER INTERESSADO: Município de Colorado do Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas– Exercício de 2012 RESPONSÁVEL: Anedino Carlos Pereira Júnior – Prefeito Municipal RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 119/2013

Cuidam os autos da Prestação de Contas do Município de Colorado do Oeste, atinente ao exercício de 2012, de Responsabilidade do Senhor Anedino Carlos Pereira Júnior, Prefeito Municipal.

Destaque-se que na análise preliminar foram constatadas as seguintes irregularidades: a) envio intempestivo de balancete; b) omissão na avaliação do cumprimento das metas previstas no PPA; e c) abertura de créditos adicionais com fonte de recursos fictícios.

Após proceder à análise de defesa, entendeu o Corpo Técnico que remanesceram as duas primeiras irregularidades transcritas acima. Ao final, sugeriu que o Sr. Anedino Carlos Pereira Júnior, Prefeito Municipal, na forma regimental, querendo, apresente defesa, a respeito da irregularidade constante do item 4.3 da conclusão do derradeiro Relatório Técnico, apurada quando da análise da Gestão Fiscal de 2012 (processo nº 074/12), transcrita abaixo:

4.3 - Infringência ao art. 21, parágrafo único, da LRF, por ter permitido que a despesa com pessoal aumentasse nos 180 dias anteriores ao final do

seu mandato, haja vista que a despesa com a despesa com pessoal daquele poder público passou de 50,25% (1º Semestre/2012) para 51,78% (2º Semestre/2012), correspondendo assim a um aumento de R$ 495.747,66, o que representa um crescimento de +1,53%, portanto, os gastos com pessoal continuaram aumentando a despeito da receita corrente líquida ter aumentado apenas em +0,69%, conforme abaixo demonstrado:

Período Receita

Corrente Líquida (R$)

(A)

Despesa Líquida com

Pessoal – DLP (R$)

(B)

%

Despendido (C= B/A)

Limite Prudencial – 95% do limite

legal (R$)

Limite Legal até 54%

(R$)

1º S/12 26.215.601,85 13.173.772,07 50,25 13.448.603,75 14.156.425,002º S/12 26.396.754,20 13.669.519,73 51,78 13.541.534,90 14.254.247,27

Assim sendo, cumpre determinar ao Senhor Anedino Carlos Pereira Júnior que venha aos autos esclarecer a irregularidade supra.

Diante do exposto, bem como com fulcro no artigo 10, §1º, da Lei Complementar nº 154/96, determino o chamamento do jurisdicionado a seguir relacionado:

- Senhor Anedino Carlos Pereira Júnior, Prefeito Municipal, para que apresente defesa concernente ao item 4.3 da conclusão do último Relatório Técnico.

Porto Velho, 25 de julho de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

Município de Machadinho do Oeste

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº 4030/2012 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MACHADINHO DO OESTE ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 47/2012/PMMO REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA RESPONSÁVEIS: MÁRIO ALVES DA COSTA PREFEITO MUNICIPAL CPF Nº 351.093.002-91 PAULO HENRIQUE CARVAIS PIMENTEL SECRETÁRIO MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS CPF Nº 706.937.301-53 DÁRIO GERALDO DA SILVA PREGOEIRO CPF Nº 143.929.638-37 MARCOS TOSHIRO ISHIDA ASSESSOR JURÍDICO CPF Nº 029.665.689-50 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 53/2013 - PLENO

Representação. Ministério Público Estadual. Promotoria de Justiça e Prefeitura Municipal de Machadinho do Oeste. Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Município. Procedimento Licitatório. Pregão Eletrônico. Aquisição de peças de reposição e manutenção de maquinários e veículos. Conhecimento. Ausência de justificativa da necessidade e definição dos quantitativos. Não utilização, sem causa justa, do sistema de registro de preços, para aquisição sequencial, ordenada e contínua, de bens de uso frequentes. Procedência. Determinações. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, subscrita pela Promotora de Justiça Fernanda Alves Pöppl, da Promotoria

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de Justiça de Machadinho do Oeste, noticiando possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico nº 47/2012, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer da Representação, visto preencher os requisitos de admissibilidade insertos na Lei Orgânica e no Regimento Interno deste Tribunal de Contas, para no mérito, considerá-la procedente, haja vista a subsistência de irregularidades constatadas no procedimento licitatório, referente ao Pregão Eletrônico nº 047/2012, deflagrado pelo Município de Machadinho do Oeste, para aquisição de peças de reposição e manutenção de maquinários e veículos da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, consistente no descumprimento ao artigo 37, caput, da Constituição da República (princípio da eficiência) combinado com o artigo 3°, I, da Lei Federal n° 10.520/02 e artigo 15, § 7°, II, da Lei Federal n° 8.666/93; em razão da ausência de justificativa da necessidade e definição dos quantitativos, e por descumprimento ao artigo 37, caput, da Constituição da República (princípio da eficiência), combinado com o artigo 15, II, da Lei Federal nº 8.666/93; por preterir, sem causa justa, o uso do sistema de registro de preços para aquisição sequencial, ordenada e contínua, compreendida no período não superior a um ano e adesão ao sistema de operacionalização de pregão eletrônico pertencente à Bolsa de Licitações e Leilões – BLL, em detrimento da utilização de sistemas gratuitos;

II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Machadinho do Oeste que, com vista a não reincidência nas irregularidades elencadas nos autos, sob pena da aplicação de multa, nos termos do artigo 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96, adote as seguintes providências:

a) em procedimentos licitatórios, para aquisição de bens de uso frequente, ordenada e contínua, compreendida no período não superior a um ano, adotar sempre que possível o sistema de registros de preços, nos termos do artigo 15, II, da Lei nº 8.666/93;

b) abster-se, salvo se houver robusta justificativa para fazê-lo, de utilizar portais onerosos na realização de pregões eletrônicos ulteriores, tal como a BLL – Bolsa de Licitações e Leilões do Brasil, uma vez que essa prática tende a elevar os valores das propostas ofertadas;

c) adotar, em homenagem aos princípios da economicidade, eficiência e indisponibilidade do interesse público, a implementação de sistema de compras não oneroso, como por exemplo, o Portal Comprasnet, o qual, como cediço, figura como importante ferramenta de processamento das licitações em meio digital, no âmbito federal e estadual, com características como a gratuidade, operacionalidade amigável; auditado pelo Tribunal de Contas da União e favorável ao controle social; e

d) proceder à implantação de um sistema de controle interno destinado a assegurar o cumprimento de rotinas, para efetivação do controle de peças automotivas e congêneres, a fim de que nele fiquem consignados a entrada e saída, bem como a destinação de cada peça que for retirada do acervo da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, de modo que, na hipótese de realização de licitação futura para registro de preços de mesmos produtos, seja possível estimar (e justificar) a quantidade de peças cujos preços serão registrados.

III – Advertir ao responsável pelo Controle Interno do Município de Machadinho do Oeste quanto ao dever-poder de fiscalizar a observância das determinações contidas no item II deste Acórdão;

IV - Dar ciência deste Acórdão aos interessados, inclusive remetendo cópia ao Ministério Público Estadual, Promotoria de Machadinho do Oeste; e

V – Determinar ao Departamento do Pleno que, depois de adotadas as providências de praxe, sejam os presentes autos arquivados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA

SILVA (Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em exercício PAULO CURI NETO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 20 de junho de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente em exercício FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Monte Negro

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO No: 02987/2013/TCE-RO INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Monte Negro/RO ASSUNTO: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 17/2013/PMMN/RO – Proc. Admin. nº 382/2013. RESPONSÁVEIS: JAIR MIOTTO JÚNIOR e FABIANE FÃO, respectivamente, Prefeito e Pregoeira do Município de Monte Negro/RO RELATOR: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. Análise prévia de legalidade do edital de pregão, forma eletrônica, nº 17/2013/PMMN/RO, promovido pela Prefeitura Municipal de Monte Negro/RO. Contratação de empresa para prestar serviços de locação de veículo tipo ônibus com capacidade para 48 (quarenta e oito) passageiros e microônibus com capacidade para 26 (vinte e seis) passageiros, ambos com motorista sendo ida e volta, para atender ao transporte escolar dos alunos da rede Municipal e Estadual de Monte Negro, por período estimado de 5 (cinco) meses. Irregularidades encontradas. Emissão de Tutela Antecipada de Caráter Inibitório. DETERMINAÇÃO PARA SUSPENDER O CERTAME, sem fixação de prazo para remessa de razões de justificativas, em face do Ministério Público de Contas não ter apreciado os autos e que outras irregularidades, além das identificadas pelo Corpo Instrutivo, poderão surgir.

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 115/2013/GCSDDS

Percebe-se, portanto, que as falhas identificadas pelo Corpo Técnico são relevantes – contrárias a diversos dispositivos das Leis Federais nº 8.666/93 e nº 10.520/02, Constituição Federal e normas correlatas - e por consequência comprometem o regular andamento do certame em questão.

Razões pelas quais acolho integralmente a manifestação técnica, exarada em relatório às fls. 6/12v, por seus próprios fundamentos, e concedo a medida cautelar requisitada com vistas a suspender o andamento do procedimento licitatório levado a efeito por meio do Pregão Eletrônico nº 017/2013/PMMN/RO, ante a presença dos requisitos da fumaça do bom direito (pela presença de irregularidades nessa peça editalícia contrárias a diversos dispositivos das Leis Federais nº 8.666/93 e nº 10.520/02, Constituição Federal e normas correlatas) e do perigo da demora (comprometimento da eficácia da decisão definitiva deste Tribunal e possibilidade de contratação com riscos de prejuízos ao erário municipal).

Destarte, por medida cautelar, e com amparo no poder geral de cautela consignado no inciso IX, do artigo 71, da Constituição Federal c/c o art. 108-A do Regimento Interno deste Tribunal, DECIDO:

I – Determinar ao Senhor JAIR MIOTTO JÚNIOR e Senhora FABIANE FÃO, respectivamente, Prefeito e Pregoeira do Município de Monte Negro/RO, para que MANTENHAM SUSPENSA a licitação levada a efeito

16 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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por meio Pregão Eletrônico nº 017/2013/PMMN/RO (Processo Administrativo nº 382/2013), cujo objeto consiste na contratação de empresa para prestação de serviços de locação de veículo tipo ônibus com capacidade para 48 (quarenta e oito) passageiros e microônibus com capacidade para 26 (vinte e seis) passageiros, ambos com motorista sendo ida e volta, para atender ao transporte escolar dos alunos da rede Municipal e Estadual de Monte Negro, em virtude de terem sido detectadas as irregularidades listadas abaixo, consignadas no relatório técnico preliminar às fls. 06/12v:

a) por não constar o ato de justificativa acerca da necessidade da contratação, visto que não declinados, objetivamente, o quantitativo de veículos demandado e nem as circunstâncias reais (estado de coisas) que reclamam a terceirização de referidos serviços, nos níveis em que pretendidos, envolvendo 16 diferentes rotas, mesmo porque inexiste qualquer indicação acerca de eventuais veículos pertencentes à própria frota municipal, tampouco quanto aos trajetos em que seriam utilizados, em caso de prestação direta no mesmo serviço de transporte de escolares da rede local de ensino, em flagrante violação do art. 3º, I, da Lei Federal n° 10.520/2002 (item 1 do relatório técnico);

b) presença de cláusulas restritivas e ofensivas à regra basilar da ampla competitividade no edital:

b.1) o subitem 2.9.2, denominado DOCUMENTAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO NA VISTORIA DOS VEÍCULOS, na letra G, de fl. 50 dos autos contidos no mencionado CD-ROM, consta a exigência de "Registro ou inscrição na entidade profissional competente - DER/RO - Departamento de Estradas de Rodagem e transportes do Estado de Rondônia", incorrendo-se, então, na violação do art. 37, XXI, da Constituição da República e art. 3º, § 1º, I, da Lei Federal n. 8.666/93 (item 2, letra “a”, do relatório técnico);

b.2) no item 13 - DA HABILITAÇÃO DA (S) LICITANTE (S), subitem 13.3.4, da peça editalícia, denominado RELATIVOS À QUALIFICAÇÃO TÉCNICA, letra d, de fl. 66 dos autos digitalizados, CD-ROM anexo, consta a exigência de Declaração de que conhece os trajetos a serem executados, o que faz supor deva o proponente deslocar-se pelos trajetos constitutivos do objeto, até para conferir autenticidade à declaração, o que configura condição impertinente, excessiva, não albergada no art. 30 da Lei Federal n° 8.666/93, ao menos em relação à etapa na qual fora prevista, relativa à habilitação, já que não se mostra razoável infligir custos desnecessários para tomar se assento nos torneios licitatórios, tratando-se, de resto, de outra condição com vigor para mitigar os princípios da ampla competitividade, da isonomia e da vantajosidade, indissociáveis das aquisições e contratações públicas, por isso mesmo preconizados no art. 37, XXI, da Constituição da República, e no art. 3º, § 1º, I, da Lei Geral de Licitações e Contratos (item 2, letra “b”, do relatório técnico);

c) não se constata dentre as peças constitutivas do mencionado procedimento de origem, no caso o processo administrativo n° 685/2013, reproduzido, integralmente, nos presentes autos, o orçamento elaborado pelo ente promotor da licitação acerca dos serviços a serem licitados, resultante de prévia e representativa pesquisa de mercado, a partir dos valores apurados na planilha de composição de custos unitários, relativos a todos os itens necessários ao pleno atendimento do objeto do certame, como salários, impostos, taxas, encargos, combustíveis e lubrificantes, manutenção (peças e serviços), depreciação ou quaisquer outros ônus que incidam ou venha a incidir, direta ou indiretamente, incorrendo-se, assim, em inobservância de exigências inerentes à fase preparatória do pregão, as quais, a rigor, impedem até mesmo a abertura do certame, de sorte que descumprido, novamente, o art. 3º, III, da Lei Federal n° 10.520/2002, o que, de resto, implica violação ao artigo 7º, § 2°, II, da Lei Federal n° 8.666/93 (item 3 do relatório técnico);

d) não consta do edital, do projeto básico/executivo, nem da minuta do contrato — como obrigação da CONTRATADA — a exigência de apresentação de elemento essencial à regular liquidação da despesa (Lei Federal n. 4320/64, art. 62 e 63), no caso, o registro do hodômetro dos veículos, ausente do item 16 do edital, intitulado - PAGAMENTO, e respectivas disposições, de fl. 71 dos autos digitalizados, CD-ROM anexo, bem como do item 23 do PROJETO BÁSICO, de fl. 17, sendo que este SE LIMITA, simplesmente, a condicionar os desembolsos à regularidade tributária e à apresentação de certidões de praxe (INSS, FGTS e débitos

municipais), e "Da apresentação de Relatório de Serviços Executados, atestado pelo Gestor da Unidade Escolar e Nota Fiscal devidamente atestada pela Comissão de Fiscalização, o que não basta, in casu (item 4 do relatório técnico);

e) não consta do edital, do projeto básico/termo de referência, nem da minuta contratual, a exigência de que os veículos sejam adaptados para o transporte de alunos portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, nos trechos em que se fizer necessário, em violação ao que preconiza o art. 16 da Lei Federal n. 10.098/2000, o que configura desrespeito os princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade, previstos no art. 1º, III, e no art. 5o da Constituição da República (item 5 do relatório técnico).

II – Alertar aos agentes nominados no item anterior que o não atendimento à ordem de suspensão poderá ensejar na aplicação da penalidade esculpida no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

III – Determinar à Assistência deste Gabinete que promova a publicação do extrato desta Decisão e cientifique aos responsáveis e ao Secretário da Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes acerca do seu teor, com remessa de cópias aos primeiros do relatório técnico às fls. 06/12v;

IV - Após o feito, tramitar virtualmente os autos ao Ministério Público de Contas para apreciação na forma regimental.

Porto Velho, 25 de julho de 2013.

Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Relator

Município de Nova Brasilândia

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO N.: 1765/2013 ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2012 INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D´Oeste ORIGEM: Valcir Silas Borges – Prefeito RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE DDR Nº. 039/2013/GCWCSC

I – DA ANÁLISE PRELIMINAR DOS AUTOS

Versam os presentes autos sobre a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D´Oeste, sujeita ao regime de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 31 da Constituição Federal; art. 49 da Constituição Estadual; Lei Complementar nº 101/00, de 04 de maio de 2000, Instrução Normativa nº 013/TCE-RO/04, de 18 de novembro de 2004; e Lei Complementar nº 154, de 26 de julho de 1996, de responsabilidade do Sr. Valcir Silas Borges – Prefeito, atendendo às disposições pertinentes à matéria.

02. A referida prestação de contas aportou neste Tribunal em 27.03.12, por meio do protocolo nº 03561/2013, aposto no verso do Ofício nº 030/2013, de 26.03.12, acostado aos autos à fl. 01, portanto, de forma tempestiva, cumprindo dessa forma os prazos estabelecidos no artigo 52, letra “a”, da Constituição Estadual c/c Caput do art. 13 da Instrução Normativa nº 013/TCE-RO/04.

03. Em análise inaugural, o Corpo Instrutivo sugeriu que o gestor fosse chamado ao processo, em obediência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, com fins a promover a devida justificativa, conforme fragmentos descritos abaixo, in verbis:

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12 - CONCLUSÃO

Após a instrução da Prestação de Contas do Exercício de 2012, da Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste - RO, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Valcir Silas Borges - Prefeito no período de 01/01 a 31/12/2012, elencamos as irregularidades detectadas, na forma a seguir expressa:

12.1 - IMPROPRIEDADES

DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR VALCIR SILAS BORGES (CPF Nº 288.067.272-49), PREFEITO, POR:

12.1.1 - Descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, pela remessa intempestiva dos Balancetes relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março abril, maio, julho, outubro de 2012 (item “2.1”);

12.1.2 - Descumprimento do artigo 11, V, b, da IN nº 013/2004-TCE-RO, pelo envio intempestivo do relatório de controle interno, referentes aos 1º e 2º Quadrimestres do exercício de 2012 (item 8);

12.1.3 - Infringência ao disposto no artigo 167, II, da Constituição Federal c/c artigo 43 da Lei Federal 4.320/64, pelos seguintes motivos:

a) pela abertura de créditos adicionais com recursos fictícios (excesso de arrecadação), no montante de R$1.314.763,91 (um milhão, trezentos e quatorze mil, setecentos e sessenta e três reais e noventa e um centavos), levando em conta as fontes de recursos individualizadas indicadas nos Decretos Municipais nºs 63, 65, 66 e 100/2012 (item 3.4, subitem 3.4.1, “a”); e

b) pela abertura de créditos adicionais com Recursos Vinculados (convênios e repasses) fictícios no montante de R$12.540.358,59 (doze milhões, quinhentos e quarenta mil, trezentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e nove centavos), levando em conta as fontes de recursos individualizadas indicadas nos Decretos Municipais editados para abertura dos referidos créditos (item 3.4, subitem 3.4.1, “b”).

DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR VALCIR SILAS BORGES (CPF Nº 288.067.272-49), PREFEITO, SOLIDARIEDADE COM O SENHOR PAULO ROBERTA PEDRA (CRC - RO-003130/O-2), CONTADOR, POR:

12.1.4 - Infringência à alínea “f” do inciso VI do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCE-RO/2004, pela falta de encaminhamento da relação de restos a pagar processados (Anexo 10 A) e não processados (Anexo 10 B), inscritos por fonte de recursos (recursos livres e recursos vinculados) com a respectiva vinculação financeira de recursos, fato que dificulta a visualização se estes possuem recursos financeiros suficiente para sua cobertura, prejudicando a análise técnica;

12.1.5 - Infringência aos artigos 85, 94, 95, 96 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, c/c às alíneas “h” e “n”, do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, em razão da divergência entre o saldo da conta Bens Móveis para o exercício seguinte apurado no valor de R$11.982.821,66, o apresentado no Balanço Patrimonial (Anexo 14, fls. 629), no Inventário Físico Financeiro de Bens Móveis (Anexo TC-15, fls. 622), no valor de R$11.982.821,64 e no Demonstrativo Sintético das Contas do Ativo Permanente (Anexo TC-23, fls. 275), no montante de R$12.129.471,66;

12.1.6 - infringência aos artigos 85, e 105 da Lei Federal nº 4.320/64 c/c à alínea “n”, do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, em virtude da divergência entre o saldo da conta Dívida Ativa consignado no Balanço Patrimonial (Anexo 14, fls. 629), no valor de R$1.649.604,09 e o apresentado no Demonstrativo Sintético das Contas do Ativo Permanente (Anexo TC-23, fls. 275), no montante de R$1.021.011,79;

12.1.7 - Infringência aos artigos 85, 94, 95, 96 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, c/c às alíneas “g” e “n”, do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, pela divergência o saldo da conta Almoxarifado apresentado no Balanço Patrimonial (Anexo 14, fls. 629), e no Demonstrativo Sintético das Contas do Ativo Permanente (Anexo TC23, fls. 275), no montante de R$5.537,34, diverge do saldo a esse mesmo titulo apresentado no Inventário Físico Financeiro de Bens Móveis (Anexo TC13, fls. 622) no valor de R$5.090,02.

12.1.8 - Infringência aos artigos 85, 104 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, pela divergência entre o saldo do Ativo Real Líquido apurado pelo Corpo Instrutivo desta corte de Contas (R$21.485.681,03) e o registrado no Balanço Patrimonial, Anexo 14, fls. 629 (R$21.485.681,01), conforme destacado no item 6.4.

DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR GERSON NEVES (CPF Nº 272.784.761-00), PREFEITO, POR:

12.1.9 - Descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, pela remessa intempestiva do Balancete relativo ao mês de dezembro de 2012 (item “2.1”);

12.1.10 - Descumprimento ao Princípio da Publicidade, estabelecido no artigo 37 "caput" da Constituição Federal c/c inciso VI, alínea "d", do artigo 11, da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, por não publicar os balanços (Balanço Patrimonial, fls. 629 e Demonstração das Variações Patrimoniais, 630/631, anexados aos autos através do Oficio nº 003/A.T/2013, fls. 617) em Diário Oficial ou em jornal de grande circulação no Município (item 2, subitem 05);

12.1.11 - Descumprimento ao inciso VI do artigo 13 da IN nº 022/TCERO-2007, por não enviar junto a Prestação de Contas Anual do exercício cópia do ato de designação dos responsáveis pela movimentação financeira da Educação (item 2, subitem 23);

12.1.12 - Descumprimento à alínea "a" do inciso II do artigo 22 da Instrução Normativa nº 22/TCERO-07, por não enviar junto a Prestação de Contas Anual do exercício cópia do ato de designação ou indicação dos responsáveis pela movimentação das contas do Fundo Municipal de Saúde (item 2, subitem 28); e

12.1.13 - Descumprimento do artigo 11, V, b, da IN nº 013/2004-TCE-RO, pelo envio intempestivo do relatório de controle interno, referente ao 3º Quadrimestre do exercício de 2012 (item 8).

13 - PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO

Tendo em vista a necessidade de que sejam trazidos aos autos esclarecimentos juntamente com documentos comprobatórios sobre fatos que causam obscuridade e incoerências na apreciação da Prestação de Contas da Prefeitura do Município de Nova Brasilândia D’Oeste, os quais podem vir a constituir-se, posteriormente, em infringências, faz-se oportuno solicitar esclarecimento do Executivo Municipal quanto ao fato, deste modo, sugerimos ao Conselheiro Relator que requisite do gestor municipal:

a) que esclareça se a inscrição dos restos a pagar não-processados (R$7.555.380,89), do exercício analisado, incluiu somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo as novas regras estabelecidas pela STN no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

14 - RECOMENDAÇÕES

a) demonstrar, quando da abertura de crédito adicional, o superávit financeiro e o excesso de arrecadação, com as respectivas fontes de recursos individualizadas, de modo a propiciar uma análise segregada de sua utilização na abertura de créditos adicionais, nas próximas prestações de contas, em obediência ao citado diploma legal;

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b) fomentar a arrecadação dos ativos inscritos na Dívida Ativa do Município, uma vez que a efetiva arrecadação dos tributos de competência do Município constitui-se em requisito essencial da responsabilidade na gestão fiscal, conforme o artigo 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal; e

c) determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Nova Brasilândia D’Oeste, que em sua atuação cotidiana e, sobretudo, por ocasião da elaboração da Prestação de Contas, avalie e emita pronunciamento não apenas sobre os aspectos legais, mas também sobre os atos de gestão envolvendo a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade no emprego dos recursos públicos, principalmente quanto ao desempenho na área da educação e saúde do município, verificando o cumprimento das metas, objetivos e resultados estabelecidos nos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); e

d) inscrever em restos a pagar não-processados as despesas quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente ou quando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor, segundo as regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

É, em resumo, o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS INDICIÁRIOS DA PROVA PRELIMINAR

II.I – Preliminarmente

04. Com efeito, os atos administrativos, que importem em obrigação de fazer ou não fazer regrados pelo direito positivo, devem trazer em seu bojo, necessariamente, o agente competente, a finalidade pública, a forma prescrita em lei, o motivo da prática do ato, e por fim, o objeto do ato, que se caracteriza com o serviço público que deve ser prestado pelo Estado, sempre em benefício da coletividade.

05. A Unidade Técnica desta Corte possui competência, como órgão integrante de sua estrutura, por seus agentes, para exercer a análise técnica, como controle externo dos atos praticados pela Administração Pública; a finalidade da análise preliminar é a boa gestão dos recursos públicos, com ênfase na eficiência e economicidade da despesa, bem como a forma de apreciação é escrita para oportunizar o contraditório, o motivo da análise preliminar advém de determinação legal, que consiste no envio do procedimento como Fato da Administração; e, por fim, o objeto da análise, se perfaz no controle externo fiscalizatório contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Unidade Estatal.

06. Destarte, tenho que os requisitos legais de admissibilidade procedimental foram preenchidos, razão pela qual recebo o Relatório Técnico de fls. 636/657 e, determino seu processamento, na forma da lei.

II.II – Das irregularidades meritórias

07. De início, faço consignar, que a presente fase processual serve, tão-só, para admitir, em juízo perfunctório, se os ilícitos administrativos, apontados pela Unidade Técnica, na análise documental preliminar, possuem ou não plausibilidade jurídica, consistente em materialidade e indícios suficientes de quem é o responsável por sua prática, bem como o nexo causal entre a conduta e o resultado ilícito a ensejar a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados.

08. Assim, com estes fundamentos preambulares, passo a apreciar, em juízo preliminar, a materialidade dos atos praticados, quer sejam atos administrativos ou atos da administração, bem como os indícios de autoria/responsabilidade dos agentes públicos ou particular delegatório de serviço público, como sujeitos do processo.

09. A irregularidade administrativa identificada no Relatório Técnico de fls. 636/657, nos autos em epígrafe, classificada como sanável, imputada aos responsáveis, é descrita na legislação específica como irregularidade

administrativa; se de fato a irregularidade irrogada persistir, prima facie, pode levar à responsabilização dos agentes relacionados na Peça Técnica, a ser concretizada por sansão pecuniária individual.

10. Há que se registrar, entretanto, que os processos no âmbito das Cortes de Contas, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial, e, por essa condição, submetem-se ao disposto na cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal vigente, como direito fundamental da pessoa humana acusada.

11 Assim, visto que a imputação formulada por intermédio da Unidade Técnica, relatório acostado às fls. 636/657, possui viés acusatório, há que se facultar o prazo da lei, cuja comunicação deverá ser levada à efeito, pelo Departamento da 2ª Câmara desta Corte via expedição de MANDADO DE AUDIÊNCIA para que os jurisdicionados apresentem razões de justificativa ou a tese defensiva que entender de direito, podendo, inclusive, juntar documentos na forma do regramento legal, tudo em atenção ao devido processo legal, norma de cogência constitucional.

12. Ante o exposto, DETERMINO ao Departamento da Segunda Câmara desta Corte, que promova a AUDIÊNCIA por competente MANDADO DE AUDIÊNCIA do Sr. Valcir Silas Borges, Prefeito durante o exercício de 2012, Gerson Neves, atual prefeito e o Sr. Paulo Roberta Pedra, contador, para que, querendo:

I – OFEREÇAM manifestação de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação pessoal, na forma do art. 97 do Regimento Interno do TCE/RO, cuja defesa poderá ser instruída com documentos, bem como poderá alegar o que entender de direito, nos termos da legislação processual, em face das irregularidades indiciárias apontadas pela Unidade Técnica, conforme Relatório de fls. 636/657, anexo;

II - ALERTE-SE os responsáveis, devendo o Departamento registrar em relevo nos referidos MANDADOS, que a não-apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, como ônus processual, reputar-se-ão como verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas aos jurisdicionados, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, § 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil, do que poderá resultar no julgamento irregular das contas prestadas, com a eventual imputação de débito e multa, na forma do art. 54 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 102 do Regimento Interno, ou, a aplicação de multa por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO.

III – ANEXE-SE ao MANDADO DE AUDIÊNCIA, o presente Despacho de Definição de Responsabilidade, bem como o Relatório Técnico de fls. 636/657, para facultar aos jurisdicionados o contraditório e o pleno exercício de defesa.

IV – PUBLIQUE-SE

13. Apresentadas as razões de justificativas, no prazo facultado, remeta-se o Processo à Unidade Técnica, para análise conclusiva dos autos, devendo o Corpo Instrutivo cotejar as imputações preliminares, com as razões defensivas apresentadas pelos jurisdicionados, com parâmetro na norma legal; decorrido o prazo para defesa, sem a apresentação das razões de justificativas, seja certificada nos autos tal circunstância, vindo-me conclusos para deliberação.

14. Adote-se o Departamento, as medidas consectárias, na forma regimental, para atendimento do que determinado.

Porto Velho, 24 de julho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

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Município de São Miguel do Guaporé

DECISÃO

REPUBLICAÇÃO PROCESSO Nº: 1949/2012 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO 2011 RESPONSÁVEL: ÂNGELO FENALI PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 377/2012 – PLENO

Prestação de Contas anual. Município de São Miguel do Guaporé. Exercício de 2011. Equilíbrio econômico e financeiro na gestão. Cumprimento dos índices de aplicação em educação e saúde, de repasse ao Poder Legislativo e de gastos com pessoal. Falhas formais. Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de São Miguel do Guaporé, referente ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Emitir Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas da Prestação de Contas de 2011 do Chefe do Poder Executivo do Município de São Miguel do Guaporé, Senhor Ângelo Fenali, com fundamento no artigo 71, inciso I, da Constituição Federal, combinado com o artigo 1º, inciso VI, da Lei Complementar nº 154/1996, pelas seguintes irregularidades:

a) Encaminhamento intempestivo dos balancetes dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, agosto, outubro e dezembro de 2011, em descumprimento ao artigo 5º da Instrução Normativa nº 19/2006;

b) Não encaminhamento do Ato de Designação dos responsáveis pela movimentação financeira da Educação, em descumprimento ao artigo 13 da Instrução Normativa nº 022/2007;

c) Ausência de descrição detalhada da fonte de recurso que subsidiaria a abertura de Créditos Adicionais autorizados pelos Decretos nº 2950/2011 e 3003/2011, em descumprimento ao artigo 43 da Lei nº 4.320/64;

d) Autorização de abertura de Crédito Adicional, conforme Decreto nº 2962/2011, com recursos fictícios, em descumprimento ao artigo 167, inciso II, da Constituição Federal, combinado com o artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/64;

e) Não encaminhamento do Demonstrativo das Despesas Inscritas em Restos a Pagar Pagas com recursos vinculados ao Fundeb dos meses de maio, setembro, novembro e dezembro, em descumprimento ao artigo 6º, caput e §2º, combinado com o artigo 14, §4º, da Instrução Normativa nº 22/2007;

f) Não encaminhamento da Declaração do Chefe do Poder Executivo informando ter tomado ciência do Relatório do Controle Interno relativo ao 1º Quadrimestre, em descumprimento ao artigo 11, inciso V, alínea “b”, da Instrução Normativa nº 013/2004;

g) Encaminhamento intempestivo do Relatório Resumido de Execução Orçamentária dos 1º e 3º bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 1º semestre, em descumprimento ao 3º, anexo “A”, da Instrução Normativa nº 018/2006;

h) Não encaminhamento do Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores, referente ao 6º bimestre, em descumprimento ao artigo 53, inciso II, da Lei Complementar nº 101/2000, combinado com o teor da Instrução Normativa nº 18/2006;

i) Encaminhamento intempestivo do Relatório Anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos de competência do Município, em descumprimento ao artigo 8º, inciso II, da Instrução Normativa nº 18/2006; e

j) Divergência entre as informações consignadas no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, em descumprimento ao artigo 53, inciso III, da Lei Complementar nº 101/2000, combinado com o teor da Portaria nº 249/2010 da Secretaria do Tesouro Nacional, combinado com o disposto no artigo 12 da Instrução Normativa nº 18/2006.

II – Determinar ao futuro Prefeito do Município de São Miguel do Guaporé que adote providências no sentido de evitar reincidência nas irregularidades constantes do item I, letras “a” a “j”, desta Decisão, sob pena de reprovação das futuras contas, nos termos do artigo 16, § 1º, da Lei Complementar nº 154/96, bem como aplicação da multa prevista no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96;

III – Determinar ao futuro Prefeito do Município de São Miguel do Guaporé que:

a) Atente-se para o envio das informações exigidas dentro do prazo legal;

b) Especifique a fonte de recursos de excesso de arrecadação no momento da abertura de créditos adicionais; e

c) Encaminhe “sem movimento” os demonstrativos quando não houver dados para preenchimento dos anexos exigidos.

IV – Determinar à Secretaria Geral de Controle Externo que, no momento da análise da prestação de contas do Município de São Miguel do Guaporé do exercício 2013, verifique o cumprimento da determinação contida no item II desta Decisão;

V – Encaminhar ao Prefeito de São Miguel do Guaporé cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto, Parecer Ministerial e Relatório Técnico, em seu inteiro teor, estão disponíveis no site deste egrégio Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

VI – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de São Miguel do Guaporé para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 13 de dezembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

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Município de Seringueiras

DECISÃO

REPUBLICAÇÃO PROCESSO Nº: 1947/2012 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SERINGUEIRAS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO 2011 RESPONSÁVEL: CELSO LUIZ GARDA PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 378/2012 – PLENO

Prestação de Contas. Equilíbrio econômico-financeiro da gestão do município. Cumprimento dos índices constitucionais da educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Seringueiras, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I - Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das contas do Município de Seringueiras, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Celso Luiz Garda, Prefeito Municipal, com fulcro no artigo 49, §1º, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 16, II, da Lei Complementar nº 154/1996, ressalvados os atos e as contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados, em face dos seguintes apontamentos:

a) Infringência ao previsto no artigo 53 da Constituição Estadual combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO-2006, pela remessa intempestiva, via SIGAP, dos balancetes relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, agosto, outubro e dezembro de 2011;

b) Infringência ao artigo 5º da Lei Federal nº 4.320/64, por ter classificado como Receitas Correntes as Transferências de Convênio do Estado, relativas ao Convênio – Fhita, no valor de R$ 460.000,00 (quatrocentos e sessenta mil reais), sendo que deveriam ter sido classificadas como Receitas de Capital; e

c) Infringência ao artigo 85 da Lei Federal nº 4.320/64, haja vista que a movimentação da conta Dívida Fundada, demonstrada no Anexo 16 – Demonstração da Divida Fundada, diverge da movimentação apresentada no Anexo 15 – Demonstração das Variações Patrimoniais.

II - Determinar ao futuro Prefeito do Município de Seringueiras que adote as seguintes medidas:

a) Ordenar ao setor contábil para que melhore os controles internos visando evitar a ocorrência de falhas técnicas similares às identificadas pelo corpo instrutivo desta Corte de Contas;

b) Deixar de proceder às excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da programação;

c) Adotar medidas para aparelhar a Divisão de Receita, com vistas a incrementar a arrecadação dos recursos próprios do Município;

d) Atentar para os prazos de envio dos balancetes mensais e demonstrativos fiscais;

e) Elaborar políticas públicas visando ao implemento da arrecadação dos impostos municipais, visto que a receita própria de impostos, taxas municipais e contribuições tiveram uma participação inexpressiva da Receita Total;

f) Proceder à cobrança da Dívida Ativa administrativamente e através de ações judiciais, visto que cobrança da Dívida Ativa é altamente deficiente, em relação ao montante da dívida;

g) Requerer do setor de contabilidade especial atenção no preenchimento de documentos e anexos encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, promovendo rigorosa conciliação dos dados, antes de alimentar os Sistemas SIGAP e LRF-NET, para que tais dados sejam coincidentes com as informações contidas nas Demonstrações Contábeis;

h) Estabelecer que o Órgão de Controle Interno do Município, em sua atuação cotidiana e, sobretudo, por ocasião da elaboração do “Relatório de Controle Interno”, “Certificado de Auditoria” e “Parecer de Auditoria”, avalie e emita pronunciamento não somente sobre os aspectos legais, mas também sobre os atos de gestão envolvendo a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade no emprego dos recursos públicos, fundamentando sua opinião com indicadores de desempenho tecnicamente construídos para essa finalidade; e

i) Aperfeiçoar, o Controle Interno do Município de Seringueiras nas análises da Prestação de Contas, no que tange ao cumprimento das metas estabelecidas no Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.

III – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que verifique, por ocasião da análise da Prestação de Contas do Município de Seringueiras, referente ao exercício de 2013, o cumprimento da determinação contida no item II da Decisão;

IV - Dar ciência desta Decisão aos interessados; e

V - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado, extraia cópia dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Seringueiras para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 13 de dezembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 1.025/2013, de 15 de julho de 2013.

21 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com a Portaria n. 1.471, de 24.9.2012 publicada no DOeTCE-RO n. 289 – ano II, de 25.9.2012, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 2801/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor MARIVALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, Cadastro n. 314, Motorista, aos Municípios de Mirante da Serra, Urupá, Novo Horizonte, Seringueiras, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste - RO, no período de 15.7.2013 a 20.7.2013, com a finalidade de conduzir equipe de servidores que realizarão a verificação in loco, nos Municípios a regularidade e qualidade do serviço de vigilância prestado ao Governo do Estado.

Art. 2º Conceder ao servidor 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.024/2013, de 15 de julho de 2013.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2801/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor JOÃO CARLOS MOURÃO, Cadastro n. 116, Técnico de Controle Externo, aos Municípios de Mirante da Serra, Urupá, Novo Horizonte, Seringueiras, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste - RO, no período de 15.7.2013 a 20.7.2013, com a finalidade de verificar in loco, nesses Municípios a regularidade e qualidade do serviço de vigilância prestado ao Governo do Estado.

Art. 2º Conceder ao servidor 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portaria n. 1.023/2013, de 15 de julho de 2013.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2801/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor DANIEL GUSTAVO PEREIRA CUNHA, Cadastro n. 445, Auditor de Controle Externo, aos Municípios de Mirante da Serra, Urupá, Novo Horizonte, Seringueiras, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste - RO, no período de 15.7.2013 a 20.7.2013, com a finalidade de verificar in loco, nesses Municípios a regularidade e qualidade do serviço de vigilância prestado ao Governo do Estado.

Art. 2º Conceder ao servidor 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portaria n. 1.072/2013, de 22 de julho de 2013.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2960/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor JOSÉ LUIZ DO NASCIMENTO, Cadastro n. 94, Auditor de Controle Externo, ocupante do cargo em comissão de Secretario-Geral, à cidade de Salvador - BA, no período de 22.7.2013 a 25.7.2013, com a finalidade de participar da Reunião do Comitê Gestor de Avaliação da Agilidade e Qualidade do Controle Externo.

Art. 2º Conceder ao servidor 4 (quatro) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portaria n. 1.071/2013, de 22 de julho de 2013. Autoriza viagem. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2960/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA, Cadastro n. 299, à cidade de Salvador - BA, no período de 22.7.2013 a 25.7.2013, com a finalidade de participar de reunião do Comitê Gestor de Avaliação da Agilidade e Qualidade do Controle Externo.

Art. 2º Conceder ao Membro do TCE 4 (quatro) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Extratos

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO TERCEIRO TERMO ADITIVO AO CONVÊNIO Nº 02/TCE-RO/2011

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E O ESTADO DE RONDÔNIA, POR MEIO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE RONDONIA – SEDUC.

DA VIGÊNCIA – O prazo de vigência deste Convênio é de 1 (um) ano, com início em 16.06.2013.

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA - As despesas relativas à execução do objeto do Convênio correrão por conta da Classificação Funcional

22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Programática nº 01.128.1266.2974.3.3.90.36, consignadas no Orçamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

DO PROCESSO – Nº 1952/2011.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Conselheiro PAULO CURI NETO – Presidente em Exercício do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o Senhor Governador CONFÚCIO AIRES MOURA e a Senhora IZABEL DE FÁTIMA LUZ – Secretária de Educação do Estado de Rondônia.

Porto Velho, 19 de junho de 2013.

PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 29/TCE-RO/2012

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA FNV – CONSULTORIA GERENCIAMENTO E PROJETOS LTDA.

DO OBJETO – Alteração da Cláusula Quinta, ratificando as demais Cláusulas originalmente pactuadas.

DA VIGÊNCIA – 9 (nove) meses, após a assinatura da ordem de serviços, emitida em 29.10.2012.

DO PROCESSO – Nº 3967/2011.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA – Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o Senhor FABIO NOVELLI VICENTIN, representante da empresa FNV – Consultoria Gerenciamento e Projetos Ltda.

Porto Velho, 1º de julho de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 2482/13 - TCE-RO INTERESSADO: Luiz Felipe de Barros Vasconcelos Pinto ASSUNTO: Implementação de 5% sobre o vencimento do cargo efetivo

Decisão n. 091/13/GP

ADMINISTRATIVO. QUINQUENIO. LEI MUNICIPAL. PREENCHIMENTO. EFEITOS FINANCEIROS RETROATIVOS. CONCESSÃO. AUTORIZAÇÃO. 1. A Lei 1951/PMC/2006 autoriza a implementação da porcentagem de 5% sobre o vencimento do cargo efetivo, após cada período de cinco anos de exercício contínuo. 2. Preenchidas as exigências legais, é de se conceder o benefício ao servidor da Câmara Municipal de Cacoal, cedido a esta Corte de Contas, com efeitos financeiros a partir da

data de obtenção do direito. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor Luiz Felipe de Barros Vasconcelos Pinto, objetivando a implementação do adicional de 5% sobre o vencimento do cargo efetivo, conforme previsto no art. 67 da Lei n. 1.951/PMC/2006, com efeito retroativo a abril de 2013 (fls. 01/02).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 139/Segesp – fls. 06), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 362/ASSEJUR-2013, nos seguintes termos (fls. 08):

Diante do exposto, opinamos pelo deferimento do pedido, devendo ser adotada as providências para implementação do percentual mencionado na remuneração do servidor, retroativo à abril/2013.

3. Encartados documentos que informam a forma de remuneração percebida pelo servidor, aportaram os autos nesta Presidência para deliberação (fls. 13/14).

É o relatório.

4. Compulsando o presente processo, é de se acolher o pedido do servidor.

5. Segundo informações da Secretaria de Gestão de Pessoas (fls. 06), o requerente é servidor da Câmara Municipal de Cacoal e está cedido desde 18.12.2012 a esta Corte de Contas, sem qualquer ônus para o órgão de origem.

6. Ademais, segundo a mesma Secretaria, o servidor recebe a remuneração do cargo do órgão de origem, conforme Comprovante de Rendimentos de fls. 13.

7. Assim, de fato, aplicável as regras da Lei n. 1951/PMC/2006 – Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Legislativo de Cacoal. Segundo o art. 67 deste normativo, o servidor terá direito após cada período de cinco anos de exercício contínuo, a 5% sobre o vencimento do cargo efetivo, até o limite de sete quinquênios, a que se incorpora para todos, salvo exceções legais.

8. Nesta esteira, o Ofício n. 052/DFA/RH/CMC, de 06.06.2013, da Câmara Municipal de Cacoal (fls. 02), indica que o servidor foi aprovado em concurso público e nomeado para o cargo de agente administrativo em daquela Casa de Leis em 02.04.2008, adquirindo, portanto, o direito ao adicional em 01.04.2013.

9. Desta feita, determino o encaminhamento dos autos à Secretaria-Geral de Administração e Planejamento para adoção das seguintes providências:

I – A implementação ao servidor Luiz Felipe de Barros Vasconcellos Pinto do percentual de 5% sobre seu vencimento do cargo efetivo, com base na Lei n. 1951/PMC/2006, e efeitos financeiros a partir de 01.04.2013;

II – Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 24 de julho de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

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Sessões

Atas

ATA 1ª CÂMARA ATA DA 11ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 25 DE JUNHO DE 2013. Aos vinte e cinco dias do mês de junho de dois mil e treze, às nove horas, reuniu-se a 1ª Câmara do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, secretariado por MÁRCIA CHRISTIANE SOUZA MEDEIROS SGANDERLA, Diretora do Departamento da 1ª Câmara. Presentes o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, e OMAR PIRES DIAS. Presente, ainda, o Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Observado o "quorum", o Presidente declarou aberta a Sessão, determinando a leitura da Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. Não havendo EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO, COMUNICAÇÕES, POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, C/C O ARTIGO 126, IV DO REGIMENTO INTERNO – E PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, passou-se à fase de JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 170 E 172, DO REGIMENTO INTERNO – Nesse momento, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA passou a Presidência da 1ª Câmara ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA. Ato contínuo, o Presidente franqueou a palavra ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, que relatou os seguintes processos: PROCESSO N. 2966/2008 - Aposentadoria - Interessado: José de Arimatheia Lelles - CPF n. 284.174.886-34 - Assunto: Aposentadoria - Origem: Governo do Estado de Rondônia. Voto: “I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria estadual, com proventos integrais, de José de Arimatheia Lelles, ocupante do cargo de delegado de polícia, classe “3ª”, matrícula 300021506, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Estado, materializado por meio do Decreto de 1.6.2007, publicado no D.O.E. 773, de 12.6.2007, e retificado pelo decreto de 30.4.2013, publicado no D.O.E. 2222, de 22.5.2013, em cuja fundamentação consta o art. 40, § 4º, da CF/88 (com redação dada pela EC 47/05), c/c o art. 1º, I, da LC Federal 51/85 e arts. 53 e 62, da LC 58/92; determinando o seu registro nos termos do art. 49, III, “b”, da Constituição Estadual, e art. 37, II, da LC 154/96, c/c o art. 56 do Regimento Interno desta Corte; II – Dar ciência ao órgão de origem e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e III - Arquivem-se os autos após os trâmites legais”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0716/2011 - Aposentadoria - Interessado: Pedro Palmeira - CPF n. 078.802.942-87 - Assunto: Aposentadoria - Origem: Instituto de Previdência Municipal de Vilhena. Voto: “I - Considerar cumprida a determinação imposta no item III da Decisão n. 235/2012-1ª Câmara (fls. 153/154), visto que o Presidente do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena, Senhor Carlos Roberto Rodrigues Dias, efetivou as medidas pugnadas por esta Corte de Contas; II – Dar ciência ao órgão de origem e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e III – Após as medidas de praxe, arquivem-se os autos”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. Nesse momento, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retornou a Presidência da 1ª Câmara ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Ato contínuo, o Presidente franqueou a palavra ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, que relatou os seguintes processos: PROCESSO N. 1681/2010 - Prestação de Contas - Interessado: Instituto de Previdência Municipal de Vilhena - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2009 - Responsável: Carlos Roberto

Rodrigues Dias – CPF n. 227.332.486-34 – Presidente do Instituto. Voto: “I - Julgar regular com ressalvas a Prestação de Contas do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena, exercício de 2009, de responsabilidade do Senhor Carlos Roberto Rodrigues Dias – Presidente, CPF nº 227.332.486-34, nos termos dos art. 16, II, e 18, da Lei Complementar nº 154/96, em razão do envio intempestivo dos balancetes pertinentes aos meses de maio e dezembro de 2009, em descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual, c/c artigo 15 da IN n° 013/TCER-2004 e artigo 5º da IN n° 019/TCE-RO-2006; II - Conceder quitação, na forma do art. 24, parágrafo único, do Regimento Interno/TCE-RO, aos Senhores Carlos Roberto Rodrigues Dias – Presidente do Instituto (CPF nº 227.332.486-34) e João Batista Gonçalves - Contador (CPF nº 765.321.782-68), pertinente às contas do exercício de 2009; III - Determinar ao atual gestor do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena, com fundamento no artigo 18 da Lei Complementar n° 154/96, que doravante: a) implemente medidas visando ao cumprimento do artigo 53 da Constituição Estadual, c/c artigo 15 da IN n° 013/TCER-2004 e 5° da IN n° 019/TCE-RO-2006; b) atente para as recomendações elaboradas pelo Corpo Técnico (fls. 426/427), com vistas a não reincidência das desconformidades detectadas no exercício em apreço; c) adote medidas, em conjunto com o Chefe do Executivo Municipal de Vilhena, visando à amortização do déficit técnico apresentado pelo Instituto, sob pena de inviabilização do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena; d) observe a legislação previdenciária que limita as despesas administrativas dos Institutos de Previdências, em no máximo 2% das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS; e e) contemple as futuras Prestações de Contas com o Relatório Circunstanciado das Atividades Desenvolvidas no exercício, contendo todos os elementos necessários à aferição do cumprimento ou não do limite dos “gastos administrativos” estabelecidos na Portaria MPS n° 4.992/99, alterada pela Portaria MPS n° 402/08. IV - Determinar ao atual responsável pela Contabilidade do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena que, doravante, elabore o Balanço Patrimonial nos termos dos artigos 85, 89 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, estabelecendo a rotina de “baixar” contabilmente os valores consignados no grupo de Contas do Ativo e Passivo Compensados; V - Dar ciência do teor do relatório e voto ao responsável pelo Controle Interno do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena, cientificando-o que o pronunciamento pela Regularidade das Contas, no caso da existência de flagrantes ilegalidades na gestão, o tornará corresponsável pelos atos inquinados; VI - Dar ciência deste Acórdão aos interessados e ao atual gestor do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e VII - Após adoção das medidas regimentais cabíveis pelo Departamento da 1ª Câmara, arquivem-se os autos”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 2247/2013 – (Apenso Processo n° 1932/2007) - Edital de Licitação - Interessada: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste - Assunto: Edital de Pregão Presencial nº 038/SRP/2013, deflagrado para Formação de Registro de Preço, tendo por objeto a futura aquisição de combustível (gasolina comum, gasolina aditivada, diesel comum, Diesel S10 e Arla 32), para atender às Unidades Administrativas do Município - Responsáveis: Célio Renato da Silveira – CPF n. 130.634.721-15 - Prefeito Municipal - Zenilda Renier – CPF n. 378.654.551-00 – Pregoeira. Voto: “I – Considerar legal o Edital de Pregão Presencial nº 038/SRP/2013, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, tendo por objeto o registro de preços para futura e eventual aquisição de combustível (gasolina comum, gasolina adtivada, diesel comum, diesel S10 e Arla 32), visando atender as suas unidades administrativas, por preencher os preceitos da Lei nº 10.520/02, da Lei Federal nº 8.666/93 e das normas atinentes à matéria; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados; e III – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, depois de adotadas as providências de praxe, sejam os autos arquivados”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0884/2007 – Aposentadoria - Interessada: Maria Acenir dos Santos – CPF n. 207.615.389-68 - Assunto: Aposentadoria - Origem: Secretaria de Estado da Administração. Voto: “I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária com proventos integrais da Senhora Maria Acenir dos Santos, no cargo de Professor nível III, matrícula nº 300009639, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Governo do Estado de Rondônia, efetuada por meio do Decreto s/nº, de 30

24 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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de maio de 2006, publicado no D.O.E nº 539, de 22.6.2006, retificado pelo Decreto s/nº, de 5 de fevereiro de 2013, publicado no D.O.E. nº 2162, de 25.2.2013, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/03, c/c artigo 2º da EC 47/05; determinando seu registro nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 56 do Regimento Interno-TCE-RO; II - Determinar ao atual Secretário de Estado da Administração, que, doravante, na forma prevista no artigo 55 do Regimento Interno/TCE-RO, submeta previamente os processos de aposentadoria ao órgão de Controle Interno para emissão de Parecer quanto à legalidade dos referidos atos; cientificando-o de que o citado documento é imprescindível nos processos concernentes a atos de pessoal e que a inobservância a essa exigência poderá ensejar a aplicação de multa ao responsável na forma da Lei; III - Cientificar o atual Secretário de Estado da Administração que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos não foram analisados nesta oportunidade, mas poderão ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; IV - Após o registro, o Departamento da 1ª Câmara deverá desentranhar dos autos as Certidões de Tempo de Serviço originais de fls. 134/136, substituindo-as por fotocópias, devendo certificar nas originais que o tempo de contribuição já foi computado para concessão de aposentadoria, inclusive constando na certidão o número do registro da aposentadoria, após encaminhar à Secretaria de Estado da Administração, com a advertência de que os originais ficarão sob sua guarda; V - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e VI - Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais exigíveis”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0901/2007 – Aposentadoria - Interessada: Maria Iris da Encarnação Lima – CPF n. 028.297.462-87 - Assunto: Aposentadoria - Origem: Secretaria de Estado da Administração. Voto: “I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária com proventos integrais da Senhora Maria Íris da Encarnação Lima, no cargo de enfermeira, matrícula nº 300022470, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Governo do Estado de Rondônia, efetuada por meio do Decreto s/nº, de 17 de julho de 2006, publicado no D.O.E. nº 571, de 7.8.2006, com fundamento no artigo 8º, I, II e III, “a” e “b”, da EC 20/98, c/c artigo 3º da EC 41/03; determinando seu registro nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 56 do Regimento Interno-TCE-RO; II - Determinar ao atual Secretário de Estado da Administração, que, doravante, na forma prevista no artigo 55 do Regimento Interno/TCE-RO, submeta previamente os processos de aposentadoria ao órgão de Controle Interno para emissão de Parecer quanto à legalidade dos referidos atos; cientificando-o de que o citado documento é imprescindível nos processos concernentes a atos de pessoal e que a inobservância a essa exigência poderá ensejar a aplicação de multa ao responsável na forma da Lei; III - Cientificar o atual Secretário de Estado da Administração que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos não foram analisados nesta oportunidade, mas poderão ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; IV - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e V - Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais exigíveis”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 2635/2007 – Aposentadoria - Interessado: Milton Alonso Soares – CPF n. 121.233.668-20 - Assunto: Aposentadoria por invalidez - Origem: Secretaria de Estado da Administração. Voto: “I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, do Senhor Milton Alonso Soares, no cargo de professor nível III, matrícula 300025273, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Governo do Estado de Rondônia, efetuado por meio do Decreto s/nº, de 31.10.2006, publicado no D.O.E. nº 643, de 24.11.2006, retificado pelo Decreto s/nº, de 15.4.2013, publicado no D.O.E. nº 2212, de 8.5.2013, com fundamento no art. 40, §1º, inciso I, e §§ 3º e 8º, da CF (com redação dada pela EC nº 41/2003), c/c art. 44, §§1º e 2º, da LC nº 228/00, alterada pela LC nº 253/02; determinando seu registro nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 56 do Regimento Interno-TCE/RO; II

- Determinar ao atual Secretário de Estado da Administração que: a) observe o disposto no art. 37 da Instrução Normativa nº 013/04 – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; e b) adote medidas visando ao controle do cumprimento, por seus servidores, da idade limite para concessão das aposentadorias compulsórias previstas no art. 40, II, da CF/88. III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, considerando que o Senhor Milton Alonso Soares ingressou no serviço público em 17.6.1997 (fl. 35), que observe a nova regra disposta no art. 6º-A da EC nº 41/03, acrescido pela EC nº 70/12 com relação à pensão derivada da sua aposentadoria; IV – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que seja juntada cópia desta Decisão e do relatório que antecedeu o voto aos autos do Processo nº 2780/07, que trata de pensão estadual, tendo como beneficiária a Senhora Dulce Galvão Soares (CPF 015.637.388-21); V - Cientificar o atual Secretário de Estado da Administração que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, a composição dos proventos não foi analisada nesta oportunidade, mas poderá ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; VI - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia e à Senhora Dulce Galvão Soares, beneficiária da pensão decorrente desta aposentadoria; e VII - Arquivar os autos, após cumpridos os trâmites legais”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0423/2008 – Pensão - Interessado: Ismael Barreto Neves - CPF n. 184.667.881-15 - Assunto: Pensão - Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho. Voto: “I - Considerar legal o ato concessório de pensão mensal vitalícia em favor do Senhor Ismael Barreto Neves (cônjuge) e temporária em favor de Isline Ovelarque Amorim Neves (filha), beneficiários legais da Senhora Rosemery Roberto Amorim de Carvalho, matrícula nº 416611, segurada do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho, que ocupava o cargo de auxiliar administrativo perante a Prefeitura Municipal de Porto Velho, outorgado por meio da Portaria n° 235/2007/IPAM, de 18.9.2007, publicada no DOM nº 3130, de 16.10.2007, com supedâneo no artigo 44, inciso II, da Lei Complementar nº 227, de 27.11.2005, determinando seu registro nos termos do artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c artigo 56 do Regimento Interno/TCE-RO; II - Determinar ao atual Presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Porto Velho que, doravante, na forma prevista no artigo 55 do Regimento Interno/TCE-RO, submeta previamente os processos concernentes a atos de pessoal ao órgão de Controle Interno para emissão de Parecer quanto a legalidade dos referidos atos; cientificando-o de que o citado documento é imprescindível nos processos concernentes a atos de pessoal e que a inobservância a essa exigência poderá ensejar a aplicação de multa ao responsável na forma da Lei; III - Cientificar o atual Presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Porto Velho, que, em função da necessidade de maior celeridade no registro de atos de pessoal por esta Corte, os proventos não foram analisados nesta oportunidade, mas poderão ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; IV - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e V - Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais exigíveis”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 2209/2011 – Pensão - Interessado: Francisco Barbosa – CPF n. 286.184.752-20 - Assunto: Pensão - Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho. Voto: “I - Considerar legal o ato concessório de pensão mensal vitalícia em favor do Senhor Francisco Barbosa (cônjuge) e temporária em favor de Hugo da Silva Praxedes (filho), beneficiários legais da Senhora Clarice da Silva Barbosa, matrícula nº 300019980, que ocupava o cargo de professora nível III, do quadro de pessoal permanente do Governo do Estado de Rondônia, outorgado por meio do Ato Concessório nº 28/DIPREV, de 29.3.2011, retificado pelo Ato Concessório nº 103/DIPREV/2012, de 21.3.2012, publicado no D.O.E. nº 1947, de 30.3.2012, com fundamento nos artigos 28, II, §2º, artigo 30, II; artigo 32, inciso I e II, alínea “a”, artigo 37 da Lei Complementar nº 432/2008, c/c artigo 40, §7º, inciso II, §8º, da Constituição Federal, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, determinando seu registro

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nos termos do artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c artigo 56 do Regimento Interno/TCE-RO; II - Cientificar o atual Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, que, em função da necessidade de maior celeridade no registro de atos de pessoal por esta Corte, os proventos não foram analisados nesta oportunidade, mas poderão ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; III - Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e IV - Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais exigíveis ”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 3233/2005 - Reserva Remunerada - Interessado: 2º SGT PM RE 03031-6 Maria Aparecida de Miranda - CPF nº 600.923.949-49 - Assunto: Reserva Remunerada - Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia. Voto: “I – Considerar legal o ato de transferência para reserva remunerada do 2º SGT PM RE 03031-6 Maria Aparecida de Miranda, pertencente ao quadro de pessoal da Polícia Militar do Estado de Rondônia, efetuado por meio da Portaria nº 004/DIV INAT, de 13 de janeiro de 2005, publicada no D.O.E. nº 193, de 21.1.2005, retificada pela Portaria nº 045/DP-6, de 5 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.E. nº 2157, de 18.2.2013, com fundamento no artigo 42, §1º, da Constituição Federal, c/c inciso I do artigo 92, inciso II do artigo 93, do Decreto-Lei nº 09-A, de 9 de março de 1982 e artigo 28 da Lei nº 1063, de 10 de abril de 2002, determinando seu registro nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 56 do Regimento Interno-TCE/RO; II – Cientificar o atual Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dos atos de pessoal nesta Corte, os proventos não foram analisados nesta oportunidade, mas poderão ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; III – Advertir o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia e o Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia para que remetam à Corte de Contas os documentos concernentes à reserva remunerada, no prazo estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa nº 13/TCE-RO/2004; IV - Após o registro, o Departamento da 1ª Câmara deverá desentranhar dos autos a Certidão de Tempo de Serviço original de fl. 48, substituindo-a por fotocópia, devendo certificar nas originais que o tempo de contribuição já foi computado para concessão de reserva remunerada, inclusive constando na certidão o número do registro da reserva remunerada, após encaminhar ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, com a advertência de que os originais ficarão sob sua guarda; V – Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem; e VI – Arquivar os autos depois de cumpridos os trâmites legais”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. Nesse momento, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA solicitou a retirada de pauta, o que foi deferido, dos seguintes processos: PROCESSO N. 1557/2008 - (Apenso Processo n° 1932/2007) - Prestação de Contas - Interessada: Câmara Municipal de Chupinguaia - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2007 - Responsável: Antônio Francisco Bertozzi – CPF n. 141.690.022-53 – Vereador Presidente. PROCESSO N. 0092/1995 – Pensão - Interessado: Osvaldo Piana Filho – CPF n. 027.143.532-15 - Assunto: Pensão - Origem: Secretaria de Estado da Administração. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, que relatou os seguintes processos: PROCESSO N. 3626/2012 – Edital de Licitação - Interessada: Secretaria de Estado da Educação - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão Eletrônico nº 448/2012/KAPPA/SUPEL/RO - Processo Administrativo nº 1601/2630/2012 - Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – Secretária Estadual da Educação - Márcio Rogério Gabriel - Superintendente da Supel - Vivaldo Brito Mendes - Pregoeiro da Supel. Voto: “I – Arquivar o Processo nº 3626/2012/TCE-RO, em razão da perda do objeto, uma vez que o Edital de Pregão Eletrônico nº 448/2012/KAPPA/SUPEL/RO, Processo Administrativo nº 1601/2630/2012, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, a pedido da Secretaria de Estado da Educação, foi anulado, conforme aviso de anulação da licitação (fls. 256) e cópia da publicação da anulação via Diário Oficial do Estado de Rondônia nº 2177, de 18.3.2013 (fls.267), em conformidade com o art. 49 da Lei nº 8.666/93, nos termos do art. 267, VI, do CPC; II – Determinar à Secretaria de Estado da Educação e

à Superintendência Estadual de Compras e Licitações que, no momento da instauração de novo certame com o mesmo objeto, não voltem a incorrer nas falhas elencadas abaixo, nem tornem a se omitir em adotar as medidas retificadoras reclamadas, sob pena de declaração de ilegalidade do Edital correspondente e multa, nos termos do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96: 1 - Descumprimento ao “caput” do art. 37 da Constituição Federal (princípio da eficiência) c/c os arts. 3º, I e III, da Lei 10.520, c/c art. 15, § 7º, II, da Lei 8.666/93, por não terem sido demonstradas suficientemente a adequação e a motivação da despesa, tendo em vista que não há evidências de que as instituições de ensino que irão receber os laboratórios de informática já possuem espaço físico adequadamente estruturado para sua implantação, inclusive em termos elétricos, lógicos e de climatização; 2 - Descumprimento ao art. 3º, III, da Lei Federal nº. 10.520/02, c/c art. 15, V, da Lei Federal nº. 8.666/93, por não ter sido apresentada ampla pesquisa de preços, que possa ser considerada representativa dos valores oferecidos no mercado; 3 – Descumprimento ao artigo 16, II, da Lei Complementar nº 101/2000, pela ausência de Declaração da Adequação Financeira passada pelo ordenador de despesa, demonstrando que a complementação no valor de R$ 103.947,60 (cento e três mil, novecentos e quarenta e sete reais e sessenta centavos), referente à despesa estimada desta licitação, está em conformidade com a Lei Orçamentária; e 4 – Descumprimento ao artigo 40, § 2º, da Lei nº 8.666/93, em razão da ausência de Quadro Estimativo dos Preços, baseado na revisão dos quantitativos e nova cotação de preços empreendida pela Seduc. III – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que dê conhecimento do teor desta Decisão aos interessados e adote as providências de praxe”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 5407/2012 – Edital de Licitação - Interessada: Secretaria de Estado da Educação - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 827/2012 – Processo Administrativo nº 01.1601.05545-00/2012/SEDUC/RO - Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – Secretária Estadual da Educação e Márcio Rogério Gabriel - Superintendente da Supel - Vivaldo Brito Mendes - Pregoeiro. Voto: “I – Arquivar o Processo nº 5407/2012/TCE-RO, em razão da perda do objeto, uma vez que o Edital de Pregão Eletrônico n°.827/2012/SUPEL/RO – Processo Administrativo nº 01.1601.05545-00/2012/SEDUC/RO, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, a pedido da Secretaria de Estado da Educação, foi revogado, conforme aviso publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia nº 2201, de 22.4.2013, em conformidade com o art. 49 da Lei nº 8.666/93, nos termos do art. 267 do CPC; II – Determinar à Secretaria de Estado da Educação e à Superintendência Estadual de Compras e Licitações que, no momento da instauração de novo certame com o mesmo objeto, não voltem a incorrer nas falhas elencadas abaixo, nem tornem a se omitir em adotar as medidas retificadoras reclamadas, sob pena de declaração de ilegalidade do edital correspondente e multa, nos termos do art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96: II.I - Infringência aos arts. 3º, I, e 40, I e VII, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c art. 3º, II da Lei Federal n. 10.520/2002, uma vez que não ficou comprovado que o objeto, da maneira como se encontra delineado, oferece condições efetivas para a contratação da oferta mais vantajosa para a Administração, haja vista o seguinte: a) existência de exigência desarrazoada de que o fornecedor ofereça também as instalações em que serão ministradas as aulas, uma vez que o item 2.1.1 do Termo de Referência prevê que as aulas deverão ser realizadas de segunda a sexta-feira, no horário de atendimento da escola, nos turnos matutino e vespertino. Como os alunos para os quais estão focados os cursos que se pretendem licitar devem estar matriculados no ensino integral, deverá a Seduc justificar se não será mais econômico e vantajoso para a Administração, assim como para os próprios alunos, que os cursos sejam realizados nas próprias instituições de ensino, sem incidências de custos adicionais, como transporte; b) exigência restritiva, contida no item 2.1.6.4 do Termo de Referência, de que a empresa contratada deve possuir, em seu quadro de pessoal, professores nativos, habilitados para lecionar e com 2 (dois) anos de experiência como professor, aptos a ministrar aulas de inglês; c) exigência desarrazoada, contida no Item 2.1.4 do Termo de Referência, de que deve ser constituído um Kit semestral, contendo: um livro texto e um livro de conversação, ambos coloridos; d) exigência restritiva, relativa ao número de anos de experiência dos profissionais que comporão a equipe responsável pelos serviços, prevista nos itens 16.1 “c” e 16.2 do Edital visto configurar violação ao princípio da igualdade entre as partes, bem como restrição a participantes; e e) existência de várias expressões vagas e genéricas que dificultam a aferição dos padrões de desempenho e qualidade que se pretendem atingir, conforme detalhado nas alíneas “a” usque “d” do item

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2.5 do Relatório. II.II - Infringência ao art. 3º, I e III, da Lei Federal nº 10.520/2002, tendo em vista que a despesa que se pretende realizar não está convenientemente justificada, haja vista o seguinte: a) ausência de comprovação de que seja mais vantajosa, viável e eficaz para a Administração a opção de contratar empresa privada para fornecer os cursos de idiomas, em vez de valer-se de pessoal do quadro da própria Seduc; b) ausência de justificativas sobre o oferecimento das quantidades de vagas para os cursos de Inglês e Espanhol, e, mais especificamente, sobre como se chegou ao quantitativo de vagas e o porquê das vagas pretendidas para o curso de Inglês superarem, em cerca de 300%, as vagas oferecidas para o curso de Espanhol; c) não ficou comprovado que há demanda efetiva, dentre os alunos matriculados nas escolas de ensino integral, principalmente no que concerne às vagas que deverão ser oferecidas, desde o início do contrato, para os níveis intermediários e avançados dos cursos de idiomas, havendo risco de aplicação antieconômica e ineficaz de recursos; e d) não ficou comprovado que é mais vantajoso para a Administração e para os interessados que os cursos sejam oferecidos fora do ambiente das escolas; II.III - Infringência ao art. 7º, §2º, I, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 4º, X, da Lei Federal nº 10.520/2002, por não terem sido elaboradas estimativas de preços confiáveis para balizar o certame, uma vez que foram produzidas escassas cotações de preços em cada uma das diferentes regiões em que ocorrerão os cursos de idiomas, o que gerou um preço médio que pode não ser representativo do mercado, por que foi baseado em cenários muito diferenciados entre si. III – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que dê conhecimento do teor desta Decisão aos interessados e adote as providências de praxe”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 008/2013 - Edital de Licitação - Interessada: Secretaria de Estado da Educação - Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n°. 911/2012/SUPEL – Processo Administrativo n º 1601/7860/2012 - Responsáveis: Isabel de Fátima Luz - C.P.F. nº 030.904.017-54 - Secretária de Estado da Educação - Márcio Rogério Gabriel - C.P.F. nº 302.479.422-00 - Superintendente Estadual de Compras e Licitações - Fabíola Ramos Da Silva - C.P.F. Nº 670.808.982-34 - Pregoeira da Superintendência Estadual de Compras e Licitações. Voto: “I – Arquivar o Processo nº 0008/2013/TCE-RO, em razão da perda do objeto, uma vez que o Edital de Pregão Eletrônico n° 911/2012/SUPEL/RO – Processo Administrativo n º 1601/7860/2012, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, a pedido da Secretaria de Estado da Educação, foi revogado, conforme aviso de anulação no Diário Oficial do Estado de Rondônia nº 2193, de 10.4.2013 (fls. 293), em conformidade com o art. 49 da Lei nº 8.666/93, nos termos do art. 267, VI do CPC; II – Determinar à Secretaria de Estado da Educação e à Superintendência Estadual de Compras e Licitações que, no momento da instauração de novo certame com o mesmo objeto, não voltem a incorrer nas falhas elencadas abaixo, nem tornem a se omitir em adotar as medidas retificadoras reclamadas, sob pena de declaração de ilegalidade do Edital correspondente e multa, nos termos do art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96: • Descumprimento ao caput do art. 37 da Constituição Federal (princípio da eficiência) c/c os arts. 3º, I e III, da Lei Federal nº 10.520/2002, c/c art. 15, § 7º, II, da Lei Federal nº 8.666/1993, por não terem sido demonstradas suficientemente a adequação e a motivação da despesa, haja vista que o quantitativo estimado de kits de uniformes (2.836 unidades) não se coaduna com o número de alunos matriculados no ensino básico regular, em regime de tempo integral, no exercício de 2012, nos estabelecimentos de ensino vinculados ao Projeto Guaporé de Educação Integral; • Descumprimento ao art. 3º, III, da Lei Federal nº. 10.520/2002, c/c art. 15, V, da Lei Federal nº. 8.666/1993, por não ter sido apresentada uma confiável pesquisa de preços, que possa ser considerada representativa dos valores oferecidos no mercado, haja vista o que segue: a) - incompreensivelmente, nenhuma cotação foi efetuada pela Supel nesta capital, limitando-se o escopo às cidades rondonienses de Rolim de Moura (2 cotações), Cacoal (1 cotação) e à pequena São Felipe do Oeste (1 cotação); e b) - em pesquisa de preços efetuada pela internet, localizamos duas Atas de Registros de Preços celebradas por outras entidades da Administração (Prefeitura do Município de Maringá - PR e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE) que apontam uma possível supervalorização dos preços obtidos pela Supel, uma vez que, para itens análogos, foram obtidos preços unitários muito inferiores aos ora cotados; III – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que dê conhecimento do teor desta Decisão aos interessados e adote das providências de praxe”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi

convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0467/2011 – Gestão Fiscal - Interessada: Câmara Municipal de Urupá - Assunto: Relatório de Gestão Fiscal – Exercício de 2011 - Responsável: Antônio Lázaro de Freitas – Presidente. Voto: “I – Considerar que as contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Urupá - RO, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Antônio Lázaro de Freitas – Vereador Presidente, CPF nº 418.833.142-91, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/00; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o voto, em seu inteiro teor, está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e III – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que, após as providências de estilo, encaminhe os autos à Secretaria Regional de Controle Externo de Ji-Paraná para que proceda ao apensamento à Prestação de Contas anual do exercício em referência da Câmara Municipal de Urupá – RO para análise consolidada”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. PROCESSO N. 0759/2007 – Aposentadoria - Interessada: Marlúcia Gonçalves Pinto - Assunto: Aposentadoria por invalidez - Origem: Secretaria de Estado da Administração. Voto: “I - Considerar legal o ato concessório de aposentadoria por invalidez permanente, com proventos integrais, com base na última remuneração, em favor da servidora Marlúcia Gonçalves Pinto, CPF n° 451.087.734-04, matrícula nº 300001877, que ocupava, no ato de sua aposentação, o cargo de professora nível III, referência 07, com carga horária de 40 horas semanais, concedida por meio do Decreto Estadual s/nº, de 19 de dezembro de 2011, publicado no DOE n° 1894, de 11.1.2012, tendo como fundamento no artigo 40, § 1º, I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/98, combinado com artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, e artigo 44, §§ 1º e 2º, da Lei Complementar nº 228/00, com redação dada pela Lei Complementar nº 253/02; II – Determinar o registro do nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n° 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas; III - Dar ciência desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o Voto, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br) para consultas; IV - Determinar ao atual gestor da Secretaria de Estado da Administração que cumpra o prazo de 10 (dez) dias para remessa dos processos de aposentadoria a esta Corte de Contas, consoante disposto no artigo 37 da Instrução Normativa nº 013/04-TCE-RO, sob pena de, não o fazendo, tornar-se sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV e VII, da Lei Complementar nº 154/96; e V – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento dos autos”. Nesse momento, o Presidente franqueou a palavra ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS, cuja manifestação foi convergente com o voto do Relator. Submetido à discussão, em seguida à votação, a 1ª Câmara, por UNANIMIDADE de votos, decidiu nos termos do Relatório e Voto apresentados pelo Relator. COMUNICAÇÕES DIVERSAS – Facultada a palavra, e como dela ninguém fez uso, o Presidente declarou encerrada a Sessão às nove horas e quarenta e seis minutos, e para constar, eu, ____________________ MÁRCIA CHRISTIANE SOUZA MEDEIROS SGANDERLA, Diretora do Departamento da 1ª Câmara, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procurador presentes. Sala das Sessões, 25 de junho de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador do M. P. junto ao TCE-RO

27 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Editais de Concurso e outros

Editais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO DOS APROVADOS

NO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS – NÍVEL SUPERIOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA – NAS AREAS DE BIOLOGIA E ENGENHARIA FLORESTAL.

O Presidente da Comissão do Processo Seletivo Simplificado para contratação de Estagiário de Nível Superior do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, nas áreas de Biologia e Engenharia Florestal, para atender a sede Porto Velho, no uso de suas atribuições legais que lhe confere por meio da Portaria nº 711/TCE-RO, de 16 de maio de 2013, e, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, HOMOLOGA O RESULTADO FINAL dos candidatos APROVADOS, nos cursos de Biologia e Engenharia Florestal a seguir relacionados, realizado, no dia 20 de maio do corrente exercício, em conformidade com o item 4.1, letra d, do Edital de abertura.

NOME/CANDIDATO CLASSIFICAÇÃO

José Avelino da Costa Júnior 1º

Raíres Ferreira Rodrigues 2º

Ivan de Almeida Nascimento 3º

Alisson Macedo de Oliveira 4º

Bruno Gulak D’orazio 5º

Ana Cristina Oliveira da Silva 6º

Aline de Oliveira Conceição 7º

Fabrine Brito Cruz 8º

Natália C. Figueira e Sousa 9º

Juscília Araújo e Araújo 10º

Sharon Sabin Saraiva Pires 11º

Fernanda Cristina Barros 12º

Cristiane Oliveira dos Santos 13º

Jênifer Lima Maia 14º

Cristiane Bento da S. Oliveira 15º

Samuel Oliveira Almeida 16º

Classificação Geral - Biologia Processo Seletivo Simplificado para Estagiário Edital nº 002/2013

Classificação Geral - Engenharia Florestal Processo Seletivo Simplificado para Estagiário Edital nº 002/2013

NOME/CANDIDATO CLASSIFICAÇÃO

Débora Rosa da Silva 1º

Rafaela de Assis Lizi 2º

Nayara Patrícia Duarte 3ª

Thiago Moraes de Assunção 4º

Angélica Silva dos Santos 5º

Andrews Souza 6º

Patrícia Nogueira Luz 7º

Michele Fontenele Sampaio 8º

28 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 479 ano III sexta-feira, 26 de julho de 2013

 

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Prof. Me. Raimundo Oliveira Filho Presidente da Comissão

Gleice Gomes Costa 9º

Thiago Patrício Chaves 10º

Paulo Roberto Pereira de Souza 11º

Karla Anny Souza Bulian 12º

José André da C. Ferreira Neto 13º

Carlos Henrique Pedroza Martins 14º

Maicon Miranda de Almeida 15º

Marden Pacheco Magalhaes 16º

Ademilton Dresch 17º

Filipe Ricardo Frizzce 18º

Shirlen Rocha do Couto 19º

Henrique Marinho de O. Bernardino 20º

José Sebastião Daher Neto 21º

Raniere Gadelha Amaral 22º

Leudson Rodrigues Rocha 23º

Natanael Pinheiro da Silva 24º

Fagno dos Reis de Paula 25º

Valdenice Custodio Torres 26º

Érica das Graças da Silva 27º

Marcilene Bezerra Souza 28º