dicionÁrio mitolÓgico

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DICIONÁRIO MITOLÓGICO Baco – Deus do vinho, filho de Júpiter e de Sémele. As suas conquistas chegaram até à Índia. É, em Os Lusíadas, o deus contrário aos portugueses, encarregado de semear obstáculos no seu caminho. Júpiter – O pai dos Deuses, filho de Saturno e de Reia. Marte – Deus da guerra, filho de Júpiter e de Juno. Presidia a todos os combates, mas nem por isso era pequena a ternura que votava a Vénus, por apaixonadamente amada. Era representado na figura de um guerreiro, completamente armado, com um galo junto de si. Mercúrio – Deus da eloquência, do comércio e dos ladrões, filho de Júpiter e de Maia.. Era o mensageiro dos deuses, particularmente de Júpiter, que lhe pegara na cabeça e nos calcanhares asas para as suas ordens serem executadas com uma maior rapidez. Neptuno – Filho de Saturno e de Reia, irmão de Júpiter e de Plutão. Deus do Mar, casou com Anfitrite. Era representado com um tridente na mão sobre um coche puxado por cavalos-marinhos. Thetis – Thetis, deusa do Mar, é uma das Nereidas, filha de Nereu, o velho do mar, e de Dóris. É por consequência uma divindade marinha e imortal e é a mais célebre de todas as Nereidas. Era a amada do Adamastor. 1

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DICIONRIO MITOLGICO

Baco Deus do vinho, filho de Jpiter e de Smele. As suas conquistas chegaram at ndia. , em Os Lusadas, o deus contrrio aos portugueses, encarregado de semear obstculos no seu caminho.Jpiter O pai dos Deuses, filho de Saturno e de Reia.Marte Deus da guerra, filho de Jpiter e de Juno. Presidia a todos os combates, mas nem por isso era pequena a ternura que votava a Vnus, por apaixonadamente amada. Era representado na figura de um guerreiro, completamente armado, com um galo junto de si.Mercrio Deus da eloquncia, do comrcio e dos ladres, filho de Jpiter e de Maia.. Era o mensageiro dos deuses, particularmente de Jpiter, que lhe pegara na cabea e nos calcanhares asas para as suas ordens serem executadas com uma maior rapidez.Neptuno Filho de Saturno e de Reia, irmo de Jpiter e de Pluto. Deus do Mar, casou com Anfitrite.Era representado com um tridente na mo sobre um coche puxado por cavalos-marinhos.Thetis Thetis, deusa do Mar, uma das Nereidas, filha de Nereu, o velho do mar, e de Dris. por consequncia uma divindade marinha e imortal e a mais clebre de todas as Nereidas. Era a amada do Adamastor.Vnus Deusa do Amor e da beleza, filha do Cu e da Terra. Apresentada por Cames como protectora dos portugueses.

Canto I- Conslio dos DeusesO canto I constitudo pela proposio em que o poeta anuncia o que vai cantar, pela invocao de inspirao s ninfas, pela dedicatria do seu poema ao Rei D.Sebastio e pelo Conslio dos Deuses no Olimpo. Neste Conslio os Deuses iam decidir se ajudavam os portugueses a chegar ndia ou os impediam. Esta reunio era presidida por Jpiter, tendo estado presentes todos os Deuses convocados.Jpiter decide ajud-los pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos passados eram dignos de tal ajuda.Vnus apoia Jpiter pois v reflectida nos portugueses a fora e a coragem do seu filho Eneias.Marte decide tambm a favor dos portugueses pois sentia-se apaixonado por Vnus.Baco pelo contrrio no queria que os portugueses fossem para a ndia com medo de perder a sua fama no Oriente.Opinio: Eu gostei deste canto porque nos d ideia de como os feitos portugueses eram to gloriosos que at os deuses estavam a nosso favor.Canto II A armadilhaO Rei de Mombaa, influenciado por Baco, monta uma armadilha para destruir os portugueses que conseguem escapar graas ajuda de Vnus e das Nereidas.Opinio: No gostei muito deste canto pois muito vago. Canto IIINeste canto Vasco da Gama conta a histria de Portugal ao rei de Melinde.Episodio: Ins de CastroA morte de Ins de Castro um dos mais belos episdios lricos presentes na epopeia.Na situao inicial apresenta-nos D. Ins que vivia um modo de vida feliz e despreocupado em que recordava constantemente o seu amado, o infante D. Pedro.Mas o rei (D. Afonso, pai de D. Pedro) para solucionar o problema de seu reino manda matar D. Ins, pois D. Pedro era casado.D. Ins fala com o rei, e pede piedade pelos seus filhos, pois, iriam ficar rfos. O rei pensa outra vez mas o povo incentiva-o e acaba por mandar matar Ins.Ins e o poeta acham que a nica razo para a sua morte, ter amado D. PedroOpinio: No gostei nada deste canto porque eu no gosto de episdios lricos. Canto IVVasco da Gama prossegue a narrativa da Histria de Portugal. Conta agora a histria da Batalha de Aljubarrota.Episdio: Batalha de AljubarrotaNeste episdio os Portugueses vo para uma guerra contra os castelhanos. Os Portugueses estavam em desvantagem numrica em relao aos Espanhis. O Rei D. Joo I foi lutar e sobreviveu batalha.Na batalha, destacam-se as actuaes de Nuno lvares Pereira e de D. Joo, Mestre de Avis. Salienta-se tambm o facto dos irmos de Nuno combaterem contra a prpria Ptria, acabando por morrer numa batalha em que foram traidores de Portugal. Opinio: Gostei muito deste episdio porque para alm de Portugal ter ganho a guerra mesmo em desvantagem numrica tambm neste canto encontra-se a minha personagem perferida, Nuno lvares Pereira, pois admiro a sua coragem.Episdio: Despedidas em BelmEste episdio o inicial viagem e s surge no final do canto IV.Trata-se da despedida dos portugueses que vo para a ndia, fazem-se os preparativos numa igreja abenoando as naus para que no naufraguem e rezando e pedindo a Deus que os guiasse.Opinio: No gostei muito deste episdio porque no ocorre aco o que torna esta parte extremamente aborrecida.Velho do ResteloNo momento da largada ouve-se a voz de um respeitvel velho que sobressai de entre todas as que se tinham feito ouvir at ento. Ela representa todos aqueles que se opunham louca aventura da ndia e preferiam a guerra santa no Norte de frica e critica a ambio portuguesa.Opinio: este episdio a que menos gostei porque para alm de ser aborrecido e muito vago.Canto: VVasco da Gama prossegue a sua narrativa ao Rei de Melinde, contando agora a viagem da armada, de Lisboa a Melinde. uma narrativa de grande aventura martima, em que os marinheiros observaram os diversos fenmenos martimos que ocorrem durante a viagem incluindo a apirao de um monstroEpisdio: O AdamastorApareceu um gigante ao dobrar o Cabo das Tormentas. Era o Adamastor e dizia que aquele mar lhe pertencia e que quem se tinha atrevido a entrar nele tinha morrido.Depois, Vasco da Gama pe-se de p e pergunta ao gigante quem era. Chocado o gigante responde-lhe e conta a histria da sua vida. Tinha sido transformado num Cabo por Jpiter por amar Thtis.Um amor que que no correspondido.Opinio: Gostei muito deste episdio porque acho que o Adamastor representa muito bem o papel de cabo das tormentas.Canto VIFinda a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que dever ensinar-lhe o caminho at Calecut.Baco, vendo que os portugueses esto prestes a chegar ndia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um Conslio dos Deuses Marinhos cuja deciso apoiar Baco e soltar os ventos para fazer afundar a ArmadaEpisdio: TempestadeDecorria o Conslio dos Deuses Marinhos, quando a armada portuguesa, foi interceptada por uma tempestade proveniente dos ventos que Eolo soltara por ordem dos deuses. este um episdio simblico em que se entrelaam os planos da viagem e dos deuses, portanto a realidade e a fantasia.Esta tempestade o ltimo dos perigos que a armada lusitana teve que enfrentar para chegar ao Oriente, e Cames descreve-a de uma forma bastantes realista, tanto relativamente natureza, quando refere a fria desta (relmpagos, raios, troves, ventos), como relativamente ao sentimento de aflio sentido por parte dos marinheiros.Mais uma vez, Vnus ajuda os Portugueses a atingir o seu objectivo, visto que os considera um povo semelhante ao seu amado povo latino.Opinio: Eu gostei deste episdio porque, mais uma vez, os portugueses ultrapassaram os perigos.Canto VIIA armada chega a Calecut. Os primeiros contactos entre portugueses e indianos, foram feitos atravs de um mensageiro enviado por Vasco da Gama a anunciarem a sua chegada. O mouro Monaide visita a nau de Vasco da Gama e descreve o Malabar, aps o que o Capito e os outros nobres portugueses desembarcaram e so recebidos pelo Catual e depois pelo Samorim. O Catual visita a Armada e pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado das figuras das bandeiras portuguesas. O poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego, ao mesmo tempo que critica duramente os opressores e exploradores do povo.Opinio: Eu no gostei deste canto pois no o consegui perceber com clareza.Canto VIIIBaco intervm de novo aparecendo em sonhos a um sacerdote instigando-o contra os portugueses, Vasco da Gama consegue partir mas sem as fazendas que traziam. Inicia-se a viagem de volta a Portugal. Segue-se o episdio da Ilha dos Amores; Vnus e Cupido preparam uma recepo aos portugueses para compensar-lhes os sofrimentos.Opinio: Gostei deste canto porque gosto quando Baco prepara as suas armadilhas e os portugueses conseguem sempre escapar delas.Canto IXAps vencerem algumas dificuldades, os Portugueses saem de Calecut, iniciando a viagem de regresso Ptria. Vnus decide preparar uma recompensa para os marinheiros, fazendo-os chegar Ilha dos Amores. Para isso, manda o seu filho Cupido desfechar setas sobre as ninfas, que feridas de Amor e pela sua Deusa instrudas, recebero apaixonadas os Portugueses. A Armada avista a Ilha dos Amores, e quando os marinheiros desembarcam para caar, vem as Ninfas que se deixam perseguir e depois seduzir. Thetis explica a Vasco da Gama a razo daquele encontro, referindo as futuras glrias que lhe sero dadas a conhecer. Aps a explicao da simbologia da Ilha, o poeta termina, tecendo consideraes sobre a forma de alcanar a Fama.Opinio: Eu gostei deste canto porque acho que os portugueses tiveram a recompensa que mereceram.Canto XAs Ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Aps uma invocao do poeta a Calope, uma ninfa faz profecias sobre as futuras vitrias dos portugueses no Oriente. Ttis conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Mquina do Mundo e indicar nela os lugares onde chegar o imprio portugus. Os portugueses despedem-se e regressam a Portugal. O poeta termina, lamentando-se pelo seu destino infeliz de poeta incompreendido por aqueles a quem canta e exortando o Rei D. Sebastio a continuar a glria dos Portugueses.Opinio: Eu gosto deste canto por que o ltimo e acaba com um final feliz.PAGE 2