diferenças verificadas nas práticas pedagógicas pré e pós
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DIFERENÇAS VERIFICADAS NAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PRÉ
E PÓS CURSO ‘O ENSINO DE
INGLÊS NOS DIAS ATUAIS:
INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO
Estávamos acostumados a pensar a educação de forma bastante assimétrica: aulas excessivamente teóricas que faziam com que os alunos tivessem uma atitude passiva em relação ao seu próprio aprendizado.
O PROFESSOR ERA UM INTERMEDIÁRIO DA INFORMAÇÃO: ELE DAVA A INFORMAÇÃO PRONTA E O ALUNO TINHA QUE ASSIMILAR.
Passamos a trabalhar o ensino de forma mais indutiva possível: contando com o conhecimento prévio do aluno e procurando conciliar um conteúdo programático que respeite suas necessidades como aprendizes de um idioma estrangeiro e também seus interesses.
Afinal, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”Paulo Freire
A SALA DE AULA É PALCO DE ALGUMAS AÇÕES PLANEJADAS E OUTRAS
COCONSTRUÍDAS COM NOSSOS ALUNOS.O PROFESSOR TORNA-SE PESQUISADOR DE
SUA PRÓPRIA PRÁTICA. A PESQUISA EM SALA DE AULA TORNA-SE MENOS ACADÊMICA E
MAIS DEMOCRÁTICA.
COMO TRANSFORMAR INFORMAÇÃO EM
CONHECIMENTO???
A MAIOR FONTE DE INFORMAÇÃO NOS DIAS ATUAIS É A INTERNET.
A chegada dessa nova tecnologia às escolas abre espaço para novas abordagens e técnicas de ensino. Esta rede mundial passa a ser um novo local de interação entre pessoas, um ambiente virtual no qual aprendizes, em um exercício de autonomia, têm acesso a novos dados e informações. Tal autonomia deve ser construída, orientada e avaliada pelo aluno juntamente com o seu professor-mediador.
O DIFERENCIAL DO PROFESSOR É O CONHECIMENTO.
No entanto, não podemos confundir conhecimento com informação. A internet oferece informação, mas, para tal informação transformar-se em conhecimento, é necessário que haja o processo de aprendizagem.
O PAPEL DO PROFESSOR NO SÉCULO XXI NÃO É O DE PROVEDOR DE CONTEÚDOS; ESSE PAPEL É DESEMPENHADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS. O PAPEL DO PROFESSOR É UTILIZAR AS NOVAS TECNOLOGIAS, ALIADAS AO SEU CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA, PARA ‘AJUDAR O ALUNO A CONSTRUIR CONHECIMENTO’ (DELBOUX, 2010, P. 19).
UMA ESCOLA QUE TAMBÉM APRENDE
Nesse contexto, a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola, enquanto instituição educativa: tanto as instituições como os docentes terão de aprender.
Isso muda radicalmente nossa concepção da escola como instituição que ensina para posicioná-la como instituição que também aprende a ensinar. (Proposta Curricular do Est. São Paulo)
RECURSOS ILUSTRADOS:
Como forma da informação e do conhecimento tornando-se aprendizado, podemos enumerar os seguintes recursos demonstrados no curso:
MIND MAP MOVIE MAKER WEB QUEST SLIDE SHARE POWER POINT WIKIS e BLOGS EDUCATIVOS GAMES
UMA QUESTÃO DE “COMPETÊNCIA”
Segundo o Documento Básico do Enem, ‘Competências são (...) ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer.’
Assim, o professor deve ir além do ensino formal da língua e desenvolver no aluno competências imprescindíveis à sua formação integral, como a capacidade de expressar suas ideias, de trabalhar em grupo de forma cooperativa, de ser coautor de seu percurso de aprendizagem, etc
“Competência pode ser compreendida como a mobilização de saberes, a capacidade de recorrer ao que se sabe para realizar o que se deseja” (MACHADO, 2002)
Desta forma, para alguém ser competente, precisa dominar conhecimentos e saber utilizá-los no momento apropriado.
Nesse sentido, competência é, por exemplo, o saber fazer, saber conhecer, saber conviver. Quando o aluno começa a fazer algo produtivo com aquilo que aprendeu, está desenvolvendo uma competência.
PARA FAZER ALGO PRODUTIVO:
Segundo pesquisa realizada por Claudino Piletti (Didática Geral; p. 156):
Aprendemos através dos 5 sentidos na seguinte proporção:
1% através do gosto 1,5% através do tato 3,5% através do olfato 11% através do ouvido 83% através da visão
E retemos:
10% do que lemos 20% do que escutamos 30% do que vemos
50% do que vemos e escutamos 70% do que ouvimos e logo discutimos 90% do que ouvimos e logo realizamos
CONCLUSÃO:
O SENTIDO QUE DEVE SER MAIS EXPLORADO PARA UM EFETIVO APRENDIZADO É A VISÃO.
A RETENÇÃO DA INFORMAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DA VISÃO, PORÉM O CONHECIMENTO DECORRENTE DE TAL INFORMAÇÃO SERÁ ASSIMILADO MAIS FACILMENTE SE FOR DISCUTIDO E REALIZADO (EXPERIMENTADO) DE ALGUMA FORMA.
RECURSOS EXEMPLIFICADOS NO CURSO PARA TAL PRÁTICA
PEDAGÓGICA:
ATIVIDADES DIFERENCIADAS QUE PERMITEM O APRENDIZADO ATRAVÉS DAS VÁRIAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (proposta pelo Dr. Howard Gardner em 1983 em Harvard, a qual identificou sete tipos diferentes de inteligência).
O sistema escolar tem tradicionalmente enfatizado o desenvolvimento e aperfeiçoamento de determinadas inteligências em detrimento de outras. Assim, a Educação deve ser vista de uma maneira mais ampla, segundo a qual os professores utilizam metodologias, atividades e exercícios diversos que possam atingir positivamente todos os alunos com diferentes tipos de inteligências.
EXEMPLOS FORNECIDOS: atividades em ambientes diversos (do lado de fora da sala de aula), exercícios estimulados através de imagens, atividades na qual o aluno executa em pé ou conversando ou até mesmo utilizando o celular, exercícios nos quais é preciso a criatividade de um desenho para realizá-los, etc.
ATIVIDADES COM JOGOS (GAMES)
Os jogos educacionais podem facilitar o processo de ensino-aprendizagem, pois trata-se de um recurso didático ou estratégia de ensino que serve como instrumento para a construção do conhecimento.
Os jogos, quando aliados ao desenvolvimento das inteligências múltiplas, promovem a integração dos diferentes tipos de alunos em um mesmo contexto.
Como consequência, estes sentem-se mais valorizados e passam a vivenciar a aprendizagem de uma maneira mais significativa e personalizada.
ASSIM:
O curso “O ensino de inglês nos dias atuais”, fornecido pela Diretoria de Ensino Centro de São Paulo e idealizado e produzido pela PCNP Liana Maura Antunes S. Barreto, no segundo semestre de 2013, nos conscientizou e atualizou sobre novas metodologias e visões de ensino de uma língua estrangeira. Nos abriu um leque de possiblidades para manipularmos o currículo escolar a fim de irmos além das formas tradicionais a que estávamos presos. Enfim, nos alertou para o atual papel do professor na educação dos dias de hoje.
AFINAL, ‘QUEM ENSINA APRENDE AO ENSINAR E QUEM APRENDE
ENSINA AO APRENDER’ (PAULO FREIRE)
Trabalho de conclusão de curso realizado por
Maria Cristina Boccuzzi Rodrigues
Professora titular da disciplina de Inglês daEscola Estadual Canuto do Val