diferenciação com as turmas que temos
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Como Promover a Diferenciação Pedagógica nas
turmas que temos?
Ana Paula RochaAna Paula [email protected] 1
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A. Professor ReflexivoA. Professor Reflexivo
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Prof.
1. Professor Reflexivo1. Professor Reflexivo
Schön, 1992
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1. Professor Reflexivo1. Professor Reflexivo
Dewey, 1933
Esta situação é problemáticaEsta situação é problemáticao desinteresse do aluno pela escola;o danos no seu autoconceito; o impedimento que ele aceda ao conhecimento por
julgar-se incapaz;o restrição, a partir daí, das oportunidades de
participação social;o limitação da perspectiva de vida.o retração na potencialidade da aprendizagem e
desenvolvimento de competências
1. Professor Reflexivo1. Professor Reflexivo
Precisa de soluçãoPrecisa de solução
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B. DiferenciaçãoB. Diferenciação
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Aluno
1. Formas Diferenciação 1. Formas Diferenciação
Um professor propõe que os alunos realizem diferentes atividades, de acordo com as suas necessidades e objectivos fixados e/ou com eles acordados, de forma a cada um poder evoluir em relação ao que sabe e domina.
•Trata-se de uma adaptação em relação ao indivíduo, a um par, a grupos de alunos… tendo sempre por referência a meta comum.•O que se avalia é a progressão em relação a essa meta ou mesmo a sua superação.•Exige-se um planeamento de diferentes “tipos” de aula, considerando sempre um ou mais tempos lectivos da disciplina como “oficina”.
.
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Ao nível Ao nível micro micro estratégicoestratégico
1. Formas Diferenciação 1. Formas Diferenciação
Ao nível Ao nível macro macro estratégicoestratégico
• TEIP Y - todos os dias um tempo de 90m matinal dedicado ao trabalho autónomo (com PIT).
• Agrupamento C - tempos de escolha, a partir das 16h30 às 18h30m, excepção à Quarta, com valências de apoio educativo, sala de estudo e projectos em que os alunos escolhem autonomamente o que frequentam mas têm que ir pelo menos 45m todos os dias. Há uma recomendação do DT. Só projectos ligados ao currículo.
• Escola P - uso do PIT em pelo menos um tempo lectivo a Português e Matemática e nos apoios educativos.
• Escola Y - alunos agrupados, um a dois tempos por semana numa área/disciplina, juntando grupos de nível (cada professor fica com um grupo de nível). Os professores variam os grupos com os quais ficam.
• Agrupamento T - contratos de sucesso escolar elaborados com os alunos e os pais.
• TEIP L - diplomas de progresso escolar (em vez de mérito).• Agrupamento Z – recurso a técnicas de relaxamento através da
metodologia Mindfulness
Várias experiências:
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1. Formas Diferenciação 1. Formas Diferenciação
2. Como Diferenciar2. Como Diferenciar
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Conteúdo (1)Conteúdo (1)::Diferenciar os conteúdos – dar várias opções de aceder à informação.
Recorrer aos interesses dos alunos para organizar as estratégias de ensino, a textos e materiais
diversificados e em diversos formatos, ao trabalho de pares e em pequeno grupo, a organizadores
da aprendizagem, a atividades de remediação, de exploração e/ou de desenvolvimento.
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2. Como Diferenciar2. Como Diferenciar
Processo (2)Processo (2)::Recurso às mais diversas opções de apresentação e de exploração, tendo em conta
os conhecimentos prévios dos alunos, o estilo de aprendizagem e os interesses.
Pode constituir-se através de modos de trabalho ou tipos de exercícios.
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Por exemplo: • Agrupamento Z – recurso a técnicas de relaxamento através da
metodologia Mindfulness • Agrupamento C – um dia por semana os alunos desenvolvem o
mesmo projeto em todas as disciplinas/atividades que têm nesse dia em articulação horizontal e interdisciplinar.
2. Como Diferenciar2. Como Diferenciar
Produto (3)Produto (3)::Refere-se aos meios e às formas utilizados pelos alunos para demonstrarem a compreensão dos conteúdos
ensinados.
Pode assumir as formas: testes, relatórios, trabalhos de investigação, esquemas, diagramas, representações
teatrais, dicionários de imagens, relatórios de leitura, wikipedias, biografias, portefólios, blogs, culinária,
construções, etc.
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2. Como Diferenciar2. Como Diferenciar
2. Como Diferenciar2. Como Diferenciar
Por onde começar…Por onde começar…
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Conhecer os alunos … nas individualidades,
fraquezas e forças.
Compreender os fatores que contribuem para a
aprendizagem. Remover as âncoras que a contraem.
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B. Aprender a aprenderB. Aprender a aprender
Refletindo sobre a nossa própria experiência construímos um entendimento pessoal do
mundo que nos rodeia e comportamo-nos de acordo com um certo padrão mais ou menos
constante. Criamos «regras» e «modelos mentais» que usamos
para interpretar a experiência.
A aprendizagem é o processo de ajustamento dos nossos modelos mentais para incluir e
organizar novas experiências.
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1. O que é Aprendizagem1. O que é Aprendizagem
Qualquer modificação ou alteração relativamente estável do comportamento ou do conhecimento,
que surge em consequência do exercício, experiência, treino ou estudo.
Só há aprendizagem quando se verifica a aquisição ou a alteração de um
comportamento ou conhecimento.17
a. O que é Aprendizagema. O que é Aprendizagem
«Aprender (...) não significa adquirir mais informação, mas
expandir a capacidade de produzir os resultados que
verdadeiramente desejamos na vida.»
Senge, Peter (1990)
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1. O que é Aprendizagem1. O que é Aprendizagem
Porém,« (...) absorver informação tem uma relação
muito distante com aprendizagem real».
Segundo Senge, Peter (1990):«(...) na linguagem do dia-a-dia aprender tornou-se sinónimo de absorver informação».
Por isso:
Não faria qualquer sentido dizer «Li um grande livro sobre ciclismo – agora aprendi a andar de bicicleta.»
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1. O que é Aprendizagem1. O que é Aprendizagem
tornamo-nos capazes de fazer algo que antesnunca tinhamos sido capazes de fazer
recriamo-nos a nós mesmos
percebemos o mundo e a
nossa relação para com ele
aumentamos a nossa capacidade de criar, de ser parte do processo gerativo da vida
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1. O que é Aprendizagem1. O que é Aprendizagem
Para ensinar a aprender precisamos:Conhecer melhor os alunos através do seu tipo de:
Inteligência emocional Inteligências dominantes de entre as múltiplas
Aderir a estratégias de ensino, para a aprendizagem, e processos facilitadores do estudo, promovidas pela
Diferenciação pedagógiaPROMOVER a MUDANÇA
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2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
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Para que a mudança ocorra… equacionar a fórmula:
2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
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2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
Limite da aprendizagem atual
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2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem Zona de terror, paralisia
Zona de coragem, crescimento
bravura
Zona habitual, sem surpresas
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Observações sobre as zonas:2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
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Matéria para reflexão:
https://www.youtube.com/watch?v=ebtGRvP3ILg
1. Em que zona é que a rapariga se encontra?2. Quais os indicadores de que ela está na zona
(…)?3. A rapariga salta ou não salta?
2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
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Zona de RiscoZona de Risco1.Em que zona é que a rapariga se encontra?
Zona de Risco – Limite do Pânico-perigoZona de Risco – Limite do Pânico-perigo2.Quais os indicadores de que ela está na zona (…)?
Eu quero fazer / serei capaz? E se não for capaz? Medo de falhar.3.A rapariga salta ou não salta?
Sim. Assume atitude proativa: Encara os receios / Aceita a condição de perigo / Desenvolve curiosidade pelo desconhecido.
Zona de conforto:Zona de conforto:1.Que condições promovem a decisão da rapariga?
Comunidade / suporte / planificação /envolvimento2. O que destacar do comportamento do professor?
Clareza / realismo / informação verdadeira /contributo para: “Eu quero fazer x penso que consigo fazer = Motivação”
1.Qual é o resultado da tomada de decisão da rapariga?Transição para a zona de conforto e auto estímulo para assumir outros riscos no futuro. Contributo da IE por auto motivação.
2. Fórmula Aprendizagem2. Fórmula Aprendizagem
Inteligência EmocionalInteligência Emocional::A IE está relacionada com a capacidade de:
motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações;
controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas;
motivar pessoas, ajudando-as a utilizarem os seus melhores talentos, conseguindo seu empenho
relativamente a objetivos de interesse comum.
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3. Contributo Inteligência 3. Contributo Inteligência
EmocionalEmocional
O uso inteligente das emoções é
fazer com que elas trabalhem a
nosso favor, usando-as como uma
ajuda
para ditar o comportamento e o
raciocínio de maneira a
aperfeiçoar os resultados.
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3. Contributo Inteligência 3. Contributo Inteligência
EmocionalEmocional
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4. Estratégias eficazes4. Estratégias eficazes
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Como aprendemos10%
20%
30%
50%
70%
80%
9595%%
William Glasser(psiquiatra americano)
4. Estratégias eficazes4. Estratégias eficazes
Para praticar a Diferenciação Pedagógica segundo o princípio de melhor Ensinar para Aprender: Seguir metodologias que permitem…
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4. Estratégias eficazes4. Estratégias eficazes
O que devemos assegurar?O que devemos assegurar?
NOVAS APRENDIZAGENS,
EMERGINDO A NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO
CONSISTENTE COM OS DESAFIOS
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Avaliação como medida
Classifica, seleciona, certifica.
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Avaliação como descrição qualitativa
Define metas a serem atingidasDescreve desempenhoVerifica errosAvalia não como medidaUsa erros como função reguladora
Dá relevo aos contextos, participação, negociação
e construção dos processos cognitivos/ sociais. Apresenta uma influência cognitivista, socio
construtiva, cultural. Dá relevo à história de cada sujeito.
Regula e melhora as aprendizagens. Promove formas mais integradas de ensino. É participada, interativa, transparente.
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Avaliação como estratégia formadora
Ensino-aprendizagemEnsino-aprendizagem
Ensino
Avaliação
Aprendizagem
Feedback
Integração Ensino-Aprendizagem-Avaliação
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Apreciação geral
Apreciação geral Feedback
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Feedback que é FeedforwardEstratégias
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
o É específico e não geralo Descreve o comportamento observado sem o etiquetaro Tem em conta as necessidades do alunoo Centra-se em comportamentos que o aluno é capaz de
alteraro Partilha informação mais do disponibiliza conselhoso Estimula a autoavaliação e a autodescobertao É emitido em tempo útilo Seleciona o melhor para a mensagem (oral, escrito,
visual) o É individual / em grupo
Contéudo do Feedback que é Feedforward
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
o Enfoque no trabalho / no processo que o aluno usou / na
autoregulação
o Escolhe palavras que comunicam respeito / posicionam o
aluno como agente / que levam o aluno a pensar /pedir
colcaboração
o Usa vocabulário e conceitos que o aluno vai entender /
ajusta o grau de especificidade ao aluno e à tarefa
o É descritivo / não julga
Estratégias de Feedback - Feedforward
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Apreciação geral que não é FeedForward
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Feedback que é Feedforward
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagemApreciação geral que não é FeedForward
http://www.socrative.com/ 5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Feedback-Feedforward
5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem
Prof: A tua apresentação oral não correu bem. O teu tom de voz não chegou a
metade da sala.
Prof: Quando explicaste as
características das planícies acho que os
teus colegas não perceberam nada.
Prof: Na tua apresentação oral teria
sido melhor que te tivesses movimentado
porque o teu tom de voz não foi suficientemente alto. Como achas que podias treinar formas
de melhorar este aspeto? Prof: Ao explicares as
características das planícies o que achas ficou por dizer? Para
seres mais claro como podias ter apresentado
as planícies?
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5. Avaliar para a aprendizagem5. Avaliar para a aprendizagem https://titanpad.com/