dimensionamento e otimizaÇÃo de utilizaÇÃo da frota na empresa real cola
DESCRIPTION
Foi demonstrado que mesmo sendo um distribuidor autorizado de uma multinacional referenciada no mercado pode ocorrer problemas em seus processos. A empresa tem que estar atenta e se adequar a demanda de serviços, pois mesmo com eficiência, a mesma tem vários problemas causados por fatores externos e internos. O objetivo deste projeto foi analisar e sugerir uma solução para o retorno de 2% ao mês dos produtos. O retorno de produtos ocorre em decorrência do cliente, não ter condições de efetuar o pagamento referente ao pedido feito. Em virtude de a área comercial ter que cumprir metas, realizando a venda empurrada, que se refere a vender acima do que o cliente realmente necessita e com isso gera-se o retorno dos produtos, mascarando assim o índice de vendas. Não devemos descartar que existem causas externas engarrafamentos, obras nas vias de acesso, fortes chuvas, ocasionando alagamentos em alguns pontos, os quais impossibilitam a entrega em alguns PDV e em alguns casos o motorista consegue até chegar ao local, porém em virtude do atraso, o estabelecimento encontra-se fechado. Em decorrência de a área comercial realizar a visita aos PDV apenas uma vez por semana, existe uma grande oportunidade de a concorrência abastecê-los com seus produtos. Palavras-chave: Demanda. Distribuição.TRANSCRIPT
HENRIQUE ANTONIO GARCIA DACHEUX
JOB DE OLIVEIRA DIAS
LUIZ EDUARDO SOUZA DE BRITO
SÉRGIO SILVA DE OLIVEIRA
DIMENSIONAMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DA FROTA NA
EMPRESA REAL COLA
RIO DE JANEIRO 2013
HENRIQUE ANTONIO GARCIA DACHEUX
JOB DE OLIVEIRA DIAS
LUIZ EDUARDO SOUZA DE BRITO
SÉRGIO SILVA DE OLIVEIRA
DIMENSIONAMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DA FROTA NA
EMPRESA REAL COLA
Trabalho de conclusão da Ação Educativa
de Projeto Integrador (3º período) do
Curso de Graduação Tecnológica em
Logística, da Faculdade SENAC Rio.
Docente orientador: Maurício de
Figueiredo Preger
RIO DE JANEIRO 2013
Curso: Graduação Tecnológica em Logística
Ano: 2013 Semestre: 1º Módulo: 3 Turno: Noite
Nome do aluno(s): Henrique Antonio Garcia Dacheux, Job de Oliveira Dias,
Luiz Eduardo Souza de Brito, Sérgio Silva de Oliveira.
Título: Dimensionamento e otimização de utilização da frota na empresa Real
Cola.
Nome do docente orientador: Mauricio de Figueiredo Preger
Conceito:_________.
Recomendações:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Rio de Janeiro, ____ de _______________ de 2013.
_______________________________
Orientador
_______________________________
Docente
_______________________________
Docente
Mauricio de Figueiredo Preger
28 Junho
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para
a conclusão deste trabalho. Em primeiro lugar, obrigado aos nossos familiares,
especialmente aos nossos pais, por terem nos proporcionado a educação e a base
familiar necessária para que nós pudéssemos chegar até aqui.
Ao professor Maurício de Figueiredo Preger pela valiosa orientação na
condução deste trabalho.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Mapa de Localização................................................................ 10
Figura 2 Cronograma físico - financeiro.................................................. 21
Fotografia 1 Alunos em visitação.................................................................. 12
Fotografia 2 Mercedes-Benz Accelo............................................................. 24
Diagrama 1 Espinha de Peixe...................................................................... 17
Diagrama 2 Curva ABC................................................................................ 19
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
DA Distribuidor Autorizado
PDV Ponto de Venda
PBT Peso Bruto Total
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
RESUMO
Foi demonstrado que mesmo sendo um distribuidor autorizado de uma
multinacional referenciada no mercado pode ocorrer problemas em seus processos.
A empresa tem que estar atenta e se adequar a demanda de serviços, pois
mesmo com eficiência, a mesma tem vários problemas causados por fatores
externos e internos. O objetivo deste projeto foi analisar e sugerir uma solução para
o retorno de 2% ao mês dos produtos. O retorno de produtos ocorre em decorrência
do cliente, não ter condições de efetuar o pagamento referente ao pedido feito. Em
virtude de a área comercial ter que cumprir metas, realizando a venda empurrada,
que se refere a vender acima do que o cliente realmente necessita e com isso gera-
se o retorno dos produtos, mascarando assim o índice de vendas.
Não devemos descartar que existem causas externas engarrafamentos, obras nas
vias de acesso, fortes chuvas, ocasionando alagamentos em alguns pontos, os
quais impossibilitam a entrega em alguns PDV e em alguns casos o motorista
consegue até chegar ao local, porém em virtude do atraso, o estabelecimento
encontra-se fechado. Em decorrência de a área comercial realizar a visita aos PDV
apenas uma vez por semana, existe uma grande oportunidade de a concorrência
abastecê-los com seus produtos.
Palavras-chave: Demanda. Distribuição.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
1.1 Diagnóstico .......................................................................................................... 10
1.2 O problema .......................................................................................................... 10
1.3 Justificativa .......................................................................................................... 11
1.4 Objetivos ............................................................................................................. 12
1.4.1 Objetivo geral ................................................................................................... 12
1.4.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 12
1.5 Metodologia ......................................................................................................... 12
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 14
2.1 Tema ................................................................................................................... 14
2.2 Cronograma Físico-financeiro ............................................................................. 19
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 20
3.1 Conclusões .......................................................................................................... 21
3.2 Recomendações ................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS..........................................................................................................24
8
1 INTRODUÇÃO
O Sistema Coca-Cola Brasil, atua no mercado mundial em mais de 200
países e com uma gama de mais de 400 produtos distribuídos.
A chave para o sucesso da empresa são seus 275 parceiros que fazem o
engarrafamento em todo o mundo. O Sistema Coca-Cola Brasil, formado por 27
fabricantes autorizados, consolidou seu crescimento avançando 5% no volume de
vendas em 2012, com 11,3 bilhões de litros vendidos. A companhia registra nove
anos de crescimento consecutivos da operação brasileira e investirá em 2013, cerca
de R$ 2,6 bilhões no Brasil. Eles também distribuem os produtos aos clientes e
parceiros de venda automática, que posteriormente os revende para os
consumidores, além da Leão Junior e Del Valle, que elaboram o produto final em
suas unidades industriais e os distribuem aos pontos de venda. Esta estrutura
absorve aproximadamente 53 mil colaboradores diretos e gera mais de 500 mil
empregos indiretos. Os fabricantes têm um contrato através do qual se
comprometem a produzir, engarrafar e distribuir todos os produtos da Coca-Cola
Brasil, observando um rigoroso padrão de qualidade mundial, que é marca
registrada da empresa. As fábricas que fazem parte desta estrutura vêm garantindo
o abastecimento de cerca de um milhão de pontos de venda, para hidratar e nutrir os
consumidores brasileiros com uma ampla linha de bebidas não alcoólicas que
engloba águas, sucos, refrigerantes, chás, achocolatados, energéticos e isotônicos.
As fábricas do Sistema Coca-Cola Brasil, encontram-se estrategicamente
localizadas em todas as regiões do país, conforme a Figura 1.
.
9
Figura 1 - Mapa de localização.
Fonte: <http://www.cocacola.com.br> (2013).
A engarrafadora Andina, não tem interesse em atender aos pequenos
comerciantes, pois a abrangência de suas lojas está em regiões que dificultam o
acesso e são muitas para atendê-las com eficiência. Sua presença tornaria o serviço
oneroso e demorado.
A empresa não tem interesse em atender a pequenos comerciantes, assim
como clientes que ficam em comunidades.
A empresa se associa a distribuidores autorizados nos diversos estados
brasileiros. Como a empresa Distribuidora de Bebidas Real Cola Ltda. ME,
localizada na Est. da Água Branca, nº 291 em Magalhães Bastos, RJ. Trata-se de
uma empresa familiar que iniciou suas atividades como atacadista/distribuidor de
bebidas, ou seja, vendendo seus produtos as pessoas físicas e jurídicas, atendendo
um mercado informal, pois alguns dos estabelecimentos que entregam não possuem
registro de CNPJ.
Após 9 anos, a ANDINA a convidou para fazer parte da rede de distribuição,
tendo em vista sua eficiência e área de atuação.
Atuando como Distribuidor Autorizado (DA) há 10 anos, abastece mercados,
depósitos, bares de comunidades da região da zona oeste com os produtos da
marca Coca-Cola.
10
A palavra distribuição está associada também à entrega de cargas
fracionadas. Nesta categoria, o produto é entregue em mais de um destinatário,
aproveitando a viagem e os custos envolvidos. As entregas fracionadas devem ser
utilizadas somente quando não for possível a entrega direta e com o veículo
completamente ocupado.
1.1 Diagnóstico
A questão dos vendedores passarem apenas uma vez por semana nos
pontos de vendas (PDV) acarreta certo desequilíbrio nas entregas, pois alguns
comerciantes por não terem dinheiro no momento da entrega, devolvem ou ficam
com uma parte do pedido. Os vendedores podem estar cometendo uma prática
usual de vendas, que é a de empurrar produtos a mais para alcançar suas metas.
Em algumas rotas os caminhões saem com metade da capacidade de
entrega, gerando custo desnecessário.
Devido a complexidade do local, a empresa só pode implantar novos
colaboradores com um certo tempo, para que os mesmos se adequem as condições
da necessidade nas áreas atendidas.
1.2 O problema
Atualmente a empresa apresenta um retorno de entregas de 2% ao mês, em
decorrência de alguns clientes não terem condições de efetuar o pagamento das
mercadorias solicitadas.
11
1.3 Justificativa
Buscar a eficiência e aumento das vendas, com o indicativo de retorno abaixo
de 2%, diminuirá, o capital investido e o capital de giro poderá ser empregado na
renovação da frota. Conforme Fotografia 1, mostramos a visita na empresa.
Fotografia 1 – Alunos em visitação.
Fonte: Autores (2013).
12
1.4Objetivos
1.4.1 Objetivo geral
Dimensionamento e otimização de utilização da frota, analisando o retorno
dos produtos, suas causas e sugerir medidas que auxiliem a redução deste
indicador.
1.4.2 Objetivos específicos
Analisar as rotas atuais e propor melhorias;
Levantar e sugerir equipamentos;
Indicar as causas do retorno de 2%.
1.5 Metodologia
Em nossa pesquisa de campo com entrevista, onde o gerente de tecnologia e
o gestor de frota nos atenderam adequadamente, demonstrando conhecimento e
respondendo as questões elaboradas.
Pesquisa de campo tornou-se obrigatória, pois desde o primeiro semestre foi
utilizado para desenvolver os projetos, sendo assim o nosso roteiro básico para o
13
desenvolvimento e nos garante apresentar a realidade do espaço observado e
transformá-lo em documentos, baseando-se nos dados obtidos e tratados, que
servem para fins de consultas ou pesquisas posteriores.
A investigação em Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários. Ex.: levantar com os usuários da empresa a percepção que têm sobre o atendimento ao cliente (VERGARA, 2010, p. 43).
14
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Tema
São vinte e dois veículos, sendo vinte Ford modelo cargo 6332, três eixos,
diesel, ano 2006, com 16.500 kg de Peso Bruto Total (PBT), utilizando carroceria
rebaixada para o transporte de bebidas e duas carretas Volkswagen Constellation
17280 e tanto o cavalo mecânico quanto o semirreboque tem 2 eixos cada, diesel,
ano 2006, com 35.000 kg de PBT. Estes fazem a coleta e retorno de produtos da
engarrafadora da Coca-Cola em Jacarepaguá e a transferência de carga cheia.
Tendo retorno de mercadoria que é o estudo deste projeto, analisamos que a
frota está sendo desperdiçada por ter uma capacidade muito alta para a demanda
atual de algumas rotas. A distribuição está associada também à entrega de cargas
fracionadas, a qual é entregue em mais de um destinatário, aproveitando a viagem e
os custos envolvidos. As entregas fracionadas devem ser utilizadas somente quando
não for possível a entrega direta com o veículo completamente carregado.
A empesa Real Cola é responsável por atender os PDV dos bairros e
comunidades da zona oeste, e por se tratar de uma área bastante extensa, o
número de clientes chega a mais de três mil. Cada motorista e ajudante possui sua
rota fixa já determinada, haja vista a complexidade do local.
A relação dos bairros e comunidades atendidas pela empresa é apresentada
na Tabela 1.
15
Tabela 1 - Relação dos bairros e comunidades
Fonte: Cópia da planilha cedida pela empresa (2013).
A fase de distribuição é a parte mais importante da operação, por atender a
diversos tipos de PDV, que são classificados nos seguintes canais: Mercado frio:
bares e lanchonetes; Mercado do lar: supermercados e mercearias; Mercado
especial: escolas, indústrias e clubes.
A área comercial visita os PDV semanalmente e a entrega dos pedidos
solicitados é feita no dia subsequente a visitação. Sendo que os comerciantes só
terão o retorno do vendedor após uma semana, ou seja, visitam os PDV a cada sete
dias, o que pode causar ruptura nos pedidos.
Com as respostas a essas questões, foi elaborado um diagrama de causa e
efeito, onde um número possível de causas foi apontado. O diagrama de Ishikawa
também chamado de espinha de peixe é uma das ferramentas da qualidade mais
utilizada pelas empresas no mundo. Criado originalmente para identificar as causas
dos problemas no processo de produção. A sua utilização pode ser aplicada em
qualquer tipo de problema organizacional e contribui para a qualidade e gestão de
empresas.
O Diagrama 1 de espinha de peixe identifica várias causas possíveis para um
efeito ou problema.
16
Diagrama 1 - Espinha de peixe.
Fonte: Autores (2013).
Com a análise da espinha de peixe por meio das causas, conseguimos expor
o problema para sugerirmos mudança neste projeto sendo: mão de obra, método,
materiais e máquinas.
Na gestão de mão de obra, o departamento de vendas utiliza o sistema
empurrar, ou seja, faz o pedido a mais do que o comerciante realmente necessita.
Foi constatado que alguns dos comerciantes estão devolvendo toda ou parte do
pedido por não ter condições de recebê-lo por falta de dinheiro ou só recebe a
metade da carga solicitada. Em algumas rotas os caminhões saem com metade da
capacidade de entrega, gerando custo desnecessário.
Foi verificado que a empresa tem um retorno muito expresivo pela falta de
otimização nas vendas dos produtos, pois como analisamos a venda está sendo
empurrada com o objetivo de atingir as metas. Sendo assim, o estoque está sendo
comprometido pelo retorno das mesmas e consequentemente criam-se pendências
financeiras.
A metodologia empregada pelo departamento de vendas de visitação aos
PDV é realizada semanalmente e a entrega dos pedidos solicitados é feita no dia
subsequente. Os produtos que retornam estão causando um aumento significativo
em custo de armazenagem, perda de espaço, cancelamento de notas fiscais e
impactam em capital parado.
Método
Mão de Obra
Material
Máquina
Retorno de
2%.
17
Em análise da causa máquina, constatou-se que os caminhões estão com
sua capacidade de carga comprometida e sendo subutilizados em algumas rotas,
saindo com menos da metade de sua capacidade. Temos também o desgaste das
das empilhadeiras, pelo retorno indevido de produtos, gerando aumento do consumo
de combustíveis e reposição de peças, aumentando assim os custos da empresa.
Com o retorno dos produtos cria-se o desperdício de recursos de pessoal,
financeiro, cancelamento de notas fiscais e retrabalho para os colaboradores.
Desta maneira o impacto na disponibilidade do capital de giro é muito
significativo, pois o retorno de 2% causa desequilíbrio nas contas.
Verificamos que a empresa está passando por um momento de ansiedade,
pois a engarrafadora a qual a atende, dispensou um número expressivo de
colaboradores e está reestruturando algumas rotas. Prevendo isto, identificamos que
uma das causas era o retorno dos produtos pelos PDV.
Em virtude dos vendedores visitarem apenas uma vez por semana os PDV,
seus concorrentes podem estar aproveitando o gap no atendimento, oferecendo
seus produtos e criando fidelizações com os mesmos. Desta maneira os vendedores
da Real Cola, estão fazendo as suas vendas no sistema empurrar para não
perderem comissionamento e com isto estão com menos eficiência, causando o
problema que estudamos neste projeto.
A empresa dispõe de cinco locais críticos que atendem a 40% das entregas,
sendo que isto representa 30 rotas do total da empresa. As demais rotas serão
atendidas com uma entrega semanal. Utilizando a Curva ABC, foi observado que
estas rotas são as causadoras do problema que iremos propor soluções à empresa,
conforme tabela a seguir:
18
Diagrama 2 - Curva ABC.
Fonte: Autores (2013).
Na tabela abaixo, demonstramos onde acontece o retorno de mercadorias
dos PDV.
O indicador de status representa se a meta foi atingida, se o pedido foi
entregue e com o outro indicador analisamos o pedido, pois o pedido foi feito em
comum acordo entre o vendedor e o cliente.
Quando acontece a devolução de 50% ou mais, o departamento de vendas é
informado para analisar o que está ocorrendo, pois não podemos ter um retorno com
este impacto. Com estes indicadores o departamento de gestão logística pode
mensurar o retorno e cobrar soluções aos departamentos envolvidos.
19
Tabela 2 – Rotas.
Fonte: Autores (2013).
MAGALHÃES BASTOS 1 30 30 100% satisfatório meta atingida
CAROBINHA 1 15 14 93% devolução verificar
PADRE MIGUEL 2 5 20 16 80% devolução verificar
TAQUARAL 6 20 16 79% devolução verificar
MORIÇABA 12 20 15 77% devolução verificar
PADRE MIGUEL 1 5 20 16 78% devolução verificar
PRE 12 20 15 76% devolução verificar
RIO DA PRATA 2 7 20 15 77% devolução verificar
CAXANGA 12 20 16 80% devolução verificar
SULACAP 1 12 9 75% devolução verificar
CACHAMORRA 12 30 22 73% devolução verificar
VILA KENNEDY 1 4 20 14 70% devolução verificar
SENADOR CAMARA 6 20 14 69% devolução verificar
NOVA CIDADE I 12 20 14 68% devolução verificar
QUAFA 4 20 13 67% devolução verificar
BATAM 6 20 13 66% devolução verificar
NOVA CIDADE II 12 20 13 64% devolução verificar
VILA KENNEDY 3 4 20 13 63% devolução verificar
BARATA 2 1 20 12 62% devolução verificar
VILA KENNEDY 2 4 20 12 59% devolução verificar
BANGU 6 20 11 55% devolução verificar
JARDIM NOVO 1 20 10 50% devolução Alertar Vendas
BARATA 1 20 10 49% devolução Alertar Vendas
DEODORO 2 5 20 10 49% devolução Alertar Vendas
VASCONCELOS 7 20 10 48% devolução Alertar Vendas
MENDANHA 7 20 9 46% devolução Alertar Vendas
SETE RIACHOS 7 20 8 40% devolução Alertar Vendas
CAROBA 7 20 8 38% devolução Alertar Vendas
NOVA CIDADE 3 12 20 7 36% devolução Alertar Vendas
JARDIM NOV0 2 1 20 7 35% devolução Alertar Vendas
VILA KENNEDY 4 4 20 6 32% devolução Alertar Vendas
CAROBINHA 1 20 6 30% devolução Alertar Vendas
CATRI 4 4 20 5 24% devolução Alertar Vendas
DEODORO 5 20 5 23% devolução Alertar Vendas
OLIVÉRIO 5 20 4 18% devolução Alertar Vendas
VILA VINTEM 3 5 20 3 15% devolução Alertar Vendas
BATAM 2 6 20 2 10% devolução Alertar Vendas
VILA ALIANÇA 6 20 1 5% devolução Alertar Vendas
Status da Entrega Indicador%Produto
entregue
Pedido
do
cliente
Rota
20
2.2 Cronograma físico-financeiro
No decorrer do projeto, iremos sugerir um cronograma físico - financeiro que
possa auxiliar a empresa na troca e adequação da frota com a substituição dos
caminhões usados por modelos novos.
A principal adequação será a compra de quatro veículos com PBT menor do
que a frota atual. Pode-se avaliar que os caminhões antigos possuem valor de
mercado quase igual aos novos, desta forma a empresa terá um impacto financeiro
relativamente baixo para poder se modernizar, conforme Figura 2.
Figura 2 - Cronograma físico-financeiro.
Fonte: Autores (2013).
Venda de três
caminhões
para
concessionária.
Prazo da
entrega dos
caminhões
novos (zero).
Adequação dos
veículos
incorporados a
frota:
logomarca e
emplacamento.
15/11/2014 17/12/2014
UN R$ 148.145,00 UN R$ 119.203,00
X 3 R$ 444.435,00 X 4 R$ 476.812,00
UN = Unidade
X 3
X 4
= quantidade de caminhões
= quantidade de caminhões
Legenda:
Criação dos
procedimentos de
venda da frota.
17/03/2014
Receitas
Valor de venda dos
caminhões
Despesas
Valor de compra
Diferença a pagar: -R$ 32.377,00
Pagamento da
diferença do valor de
compra.
17/04/2014
Prazo de entrega de sete meses
Cronograma - Físico - Financeiro
21
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.1 Conclusões
Analisando a distribuição da equipe de vendas, sugerimos o aumento do
número de colaboradores, visando o atendimento mais enxuto, com uma visitação
de duas vezes por semana por PDV, caso se verifique um retorno expressivo.
Desta maneira evita-se que o estoque do cliente não venha ter ruptura. Criar
um canal de atendimento que garanta a compra do pedido que realmente seja o
necessário, e que o PDV se comprometa a recebê-lo. A área comercial ficará com
sua atenção focada no estoque do cliente, permitindo uma entrega real e
consequentemente a um custo menor do serviço prestado.
3.2 Recomendações
Nossas sugestões estão sustentadas pelos indicadores deste projeto e
focamos em reduzir o retorno de produtos de 2% para 1% e ajustarmos a frota de
distribuição à demanda e consequentemente renovar a mesma.
Fazer promoções de vendas, como acordos comerciais com seus clientes,
como dar bonificações e prêmios para aqueles comerciantes que comprassem mais
produtos e não permitisse o retorno de sua mercadoria e estender o crédito.
Por ter veículos sendo subutilizado nas entregas, indo para o roteiro sem
estar com a carga completa, a empresa no prazo de sete meses irá redimensionar a
frota com a venda de três caminhões e posterior compra de quatro menores para ter
um ajuste à demanda. Desta maneira o impacto financeiro será mínimo.
22
A empresa deverá contratar dois colaboradores, um motorista e um ajudante,
pois terá um caminhão a mais.
Com a venda dos três caminhões, gerando receita de R$444.435,00
(quatrocentos e quarenta e quatro mil e quatrocentos e trinta e cinco reais), teremos
recursos para a compra dos outros quatro caminhões que iremos adequar à frota.
Sugerimos a substituição dos caminhões por modelos atuais, modernos e
compactos para adequar a frota à demanda. Com a receita gerada com a venda dos
três caminhões, a empresa poderá comprar a vista os novos caminhões para
compor a frota. Com um investimento inicial pequeno e com a frota não tendo gasto
de manutenção, a empresa poderá guardar recursos para a troca futura de outros
veículos. O que indicamos após pesquisa é o modelo Accelo 815 da Mercedes-
Benz, com 8.000 kg de peso bruto total, diesel, ao valor médio de junho 2013 de
R$119.203,00 (cento e dezenove mil duzentos e três reais) cada, tendo o custo de
quatro unidades no valor de R$476.812,00 (quatrocentos e setenta e seis mil
oitocentos e doze reais). A empresa terá que disponibilizar R$32.377,00 (Trinta e
dois mil trezentos e setenta e sete reais).
Entrega dos caminhões à concessionária conforme negociação. A frota da
empresa começará a ser trocada e ajustada a demanda atual, permitindo um
acompanhamento no próximo ano, caso haja necessidade da compra de outros
veículos ou não dependendo do mercado. Desta maneira, a empresa terá uma
elevação de seus serviços com menor custo em manutenção. A Fotografia 3
mostrará os veículos que serão incorporados à frota.
23
Fotografia 2 – Mercedes-Benz Accelo.
Fonte: www.blogdocaminhoneiro.com (2013).
24
REFERÊNCIAS
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL CAMINHONEIRO. Disponível em: <http://blogdocaminhoneiro.com/wpcontent/uploads/2009/12/accelo_915_02_300dpi.jpg>. Acesso em: 03 jun. 2013. COCA COLA. Disponível em:<http://www.cocacolabrasil.com.br/conteudos.asp?Item =7&secao=27&conteudo=157>. Acesso em: 09 abr. 2013. FIPE. Disponível em: <http://www.tabelafipebrasil.com/caminhoes/MERCEDES-
BENZ/ACCELO-1016-2P--DIESEL---E5-/Zero-KM-a-diesel>. Acesso em: 06 mai. 2013. KAORU ISHIKAWA. Disponível em: <http://www.totalqualidade.com.br/2009/10/os-
gurus-da-qualidade-kaoru-ishikawa.html>. Acesso em: 25 abr. 2013. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. VERGARA S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.