dimensões internacionais e civilizatórias dos problemas...
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DimensDimensõões internacionais ees internacionais e civilizatcivilizatóóriasriasdos problemas intrdos problemas intríínsecos nsecos
(ditos ambientais) (ditos ambientais) na expansna expansãão petrolo petrolíífera, minerofera, minero--
metalmetalúúrgica e hidrelrgica e hidreléétrica na Amaztrica na Amazôôniania• Roteiro apresentado por Oswaldo Sevá no Seminário internacional Integração Energéticada América Latina, IEE/USP, 10 de maio de 2005. Disponível, após o seminário na página eletrônica
www.www.femfem.unicamp.br/~seva.unicamp.br/~seva
• # Qual a função atual da busca de reaproveitamentoreaproveitamento de materiais fabricados e dos descartes e resdescartes e resííduos pduos póóss--usouso? E qual poderia ser no futuro?
• # O quê e quanto pode ser suprido através da montagem de sistemas de coleta e posterior reutilização e re-fabricação de metais caros comoalumalumíínio, cobre, nnio, cobre, nííquel, estanho, chumbo, e todas as suas ligas?quel, estanho, chumbo, e todas as suas ligas?
• # Que significado terá de fato esta garimpagem na superfície, que pode dispensar a ampliação das minas?
• # Pode haver oferta de materiais vegetais emateriais vegetais e biobio--derivadosderivados, que sejam alternativos aos materiais sintéticos, aos petroderivados, aos produtos de minerais não metálicos?# Ou então - os minminéériosrios serão extraídos sempre em tonelagem crescente?
• # Todos os tipos de minérios, extraídos em todos os lugares onde se encontram?• ou somente em alguns dos lugares possíveis?• # Os metaismetais serão fabricados em quantidade crescente?
• # Por acaso, o consumo de eletricidadeeletricidade crescerá eternamente?• # Em todos os lugares? Ou em somente alguns dos lugares?• # E, por acaso o consumo de combustcombustííveisveis crescerá sempre? • # Desses combustíveis que hoje usamos ou de outros? • # Combustíveis serão queimados em caldeiras e fornos, em motores e turbinas,
em aquecedores e fogões, como hoje se faz?
Amazônias Amazônias petrolíferaspetrolíferas
• # E, por acaso o consumo de combustcombustííveisveis crescerásempre?
• # Desses combustíveis que hoje usamos ou de outros?
• # Combustíveis serão queimados em caldeiras e fornos, em motores e turbinas, em aquecedores e fogões, como hoje se faz?
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Algumas das áreas produtoras de petróleo e gásno Norte e Noroeste da América do Sul*na Bolivia : Trinidad e Santa Cruz
* no Peru : Camisea, Urubamba, Marañon;
* nas áreas fronteiriças Peru-Equador ( bacias do Mapo, e Tigre);
* na Colômbia(alto Putumayo, Caquetá, Guaviare, e Llanos do rioArauca)
* Na Venezuela, lago Maracaibo e foz del Orinoco ;
* no arquipélago Trinidad y Tobago*no Estado do Amazonas, Brasil : pólo Arara Urucu
Algumas das áreas produtoras áreas produtoras de petróleo e gásde petróleo e gásno Norte e Noroeste da América do Sul*na Bolivia : Trinidad e Santa Cruz
* no Peru : Camisea, Urubamba, Marañon;
* nas áreas fronteiriças Peru-Equador ( bacias do Mapo, e Tigre);
* na Colômbia(alto Putumayo, Caquetá, Guaviare, e Llanos do rioArauca)
* Na Venezuela, lago Maracaibo e foz del Orinoco ;
* no arquipélago Trinidad y Tobago*no Estado do Amazonas, Brasil : pólo Arara, Urucu
Algumas das refinarias:
em Iquitos (Peru),
Manaus (Brasil),
Trinidad y Tobago,
Aruba, Cochabamba(Bolivia)
Obs: Croquis em fase de construção (abril05)
Assinalados apenas os casos mencionados no roteiro da palestra no Simpósio Clacso-Unesp out 04
Obs: Croquis em fase de construção (abril05)
Assinalados apenas os casos mencionados no roteiro da palestra no Simpósio Clacso-Unesp out 04
Mapa de “oilwatch.org” pasta americalatina arquivo026 Zonas de agressão petroleiraJazidas oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Mapa de “oilwatch.org” pastaamericalatina arquivo103
Zonas de agressão petroleira
Jazidas oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Le Monde Diplomatique
Mapas de “oilwatch.org” pastaamericalatina arquivos 020 e 022
Acima: Zonas de agressão petroleira
Cidades , jazidas, oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Ao lado: bacias sedimentares e assentamentos humanos
Les routes contestées du pétrole equatorien Le MondeDiplomatique, Janvier 2003(SOTE-Sistema de Oleodutos Transequatorianos)(OCP-Oleoducto de Crudos pesados) previsto p transportar 400 mil bpd de petroleo ultraviscoso. Westdeutsche Landesbank – banco público alemão que aporta desde 2002, novecentos milhões de um total a investir de 1, 3 bilhões US$.Consortium des compagnies canadienne Alberta Energy et américaineOccidental Petroleum; Kerr McGee (Etats-Unis), AGIP (Italie), Pérez Companc (Argentine), Repsol YPF (Espagne) et Techint (Argentine), pour la construction du tubo. Celui-ci va alimenter la recherche de pétrole supplémentaire sur 2,4millions d’hectares de forêts vierges. Là se trouvent les territoires ancestraux de nombreuses communautés indigènes : Shuar, Ashuar,Huaroni, Guechua, Shiwiar et Zapara. Et des réserves « protégées » :Yasuni, Cuyabe, Limoncocha...Lago Agrio, 35 000 habitants, capitale de Sucumbíos, est une villechampignon réputée dangereuse. Depuis le milieu de l’année 2001, par de nombreuses manifestations, la population proteste contre l’installation du « Terminal Amazonas », point de départ de l’OCP, à l’intérieur du périmètre urbain. Composé d’immenses réservoirs, d’équipements depompage et de réchauffement du brut à une température de 80 degrés,l’ouvrage comporte des risques évidents de contamination. Le 7 août2001, entouré par une multitude de mécontents, le maire de Lago Agrio, M. Máximo Abad, bloque l’entrée des machines destinées à édifier la station Amazonas.
Pour autant, confronté à unesituation économique catastrophique et à un désastre social exigeant des réformes radicales et rapides,le nouveau président devra trouver un juste équilibre entredéveloppement et préservationde l’environnement, très menacé par l’industriepétrolière, en Amazonie.
“ Após termos apresentado uma denúncia à sociedade e à empresa, em setembro de 2004, sobre a ameaça que a operação da Petrobrás representava à conservação da biodiversidade e à soberania dos povos indígenas que vivem no Parque Nacional Yasuni, iniciamos um processo de diálogo com a empresa que resultou em duas reuniões (o relato dos encontros e documentos que fundamentam a demanda encontram-se em www. justicaambiental. org. br
Durante esse processo foi proposto, pela própria empresa, a realização de duas missões: a primeira em Urucu, em função do argumento da Petrobrás de que precisaríamos conhecer como ela opera numa outra área amazônica, em total respeito, segundo ela, ao meio ambiente e à sociedade local; uma segunda composta por representantes da empresa e da sociedade civil brasileira e equatoriana, a fim de se conhecer o projeto e a atuação da empresa no país, onde ela já opera em um bloco fora do Parque.
No último encontro realizado com a empresa, há duas semanas, quando esperávamos discutir os detalhes da missão, fomos surpreendidos com a apresentação por representantes da Petrobrás Energia Equador das medidas tomadas pela companhia em relação às questões sociais e ambientais do Bloco 31, sem nos deixar tempo real para a discussão, já que nos preparamos para uma curta reunião operacional e não para a apresentação e análise de um dossiê complexo- e com o posicionamento da empresa contrário à realização da missão.
A principal justificativa utilizada era de que dentre 1300 organizações ambientalistas existentes no Equador apenas uma estava se posicionando contra o projeto. Ignorando:
1) a presença das organizações locais, como a Rede Angel Shingri, a Frente de Defesa da Amazônia, a Oficina de Direito Ambiental de Coca, além do Fórum Permanente de Soberania e Ecologia Política e das organizações INREDH, FEUCE, CEDHU, CONAIE e Clínica de Direitos Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Equador, signatárias da Ação de Amparo Constitucional apresentada em agosto de 2004 ao Tribunal del Contencioso y Administrativo do Equador pedindo
- que fosse revogada a licença ambiental dada à Petrobrás no mesmo mês;
2) as demandas da própria CONAIE - Confederação das Nacionalidades indígenas do Equador –que abriu um processo na corte constitucional do país argumentando que o projeto da Petrobrás violará o direito constitucional garantido para os equatorianos de “viver em um ambiente ecologicamente saudável” (extraído de mensagem eletronica assinada por J Pierre Leroy (FASE) e J. Malerba (RBJA)
Mapa de “oilwatch.org” pasta americalatina arquivo 097
Zonas de agressão petroleira, Cidades
Jazidas oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Mapa de “oilwatch.org” pasta americalatina arquivo132
Zonas de agressão petroleira
Jazidas, oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Eletricidade, petróleo, gás na Amazônia central Instalações, obras ( em 1998), projetos e rotas possíveis inter-regionais (gas e petroleo de Urucu, AM, e internacionais (gás de Santa Cruz e Trinidad, Bolivia, Gás de Camisea, Peru, regiões produtoras do Caquetá,Colômbia, e do Orinoco e do Caribe, Venezuela .
Extraído de Amazônia Brasileira, ISA – 2004, vegetação e terras desmatadas. Áreas protegidas: perimetros ou losango (menor que 6 mil hectares) em amareloamarelo = Terra Índigena , em cor laranja laranja = unidade de conservação federal; rosa rosa = estadual . Acrescentados: Linha de Transmissão 230 mil Volts, existente, sistema Eletronorte RO-AC, oleoduto e gasoduto Urucu-Coari; gasoduto Coari Manaus, em obras; projeto gasoduto Urucu – Porto Velho traçados possiveis
O petróleo e o gás foram procurados em muitos pontos da bacia sedimentar do Juruá ( canto esquerdo inferior do mapa) . Em meados dos anos 1980, foram encontrados, nas proximidades do rio Urucu, hoje chamado pólo Arara.
Até 1999, o petróleo era embarcado no rio Tefé em chatas e navios-tanque de calado médio, para descer o rio Solimões até Manaus.
O petróleo e o gás foram procurados em muitos pontos da bacia sedimentar do Juruá ( canto esquerdo inferior do mapa) . Em meados dos anos 1980, foram encontrados, nas proximidades do rio Urucu, hoje chamado pólo Arara.
Até 1999, o petróleo era embarcado no rio Tefé em chatas e navios-tanque de calado médio, para descer o rio Solimões até Manaus.
Na foz, cada um dos três rios forma sua “ria” ou lago:
Arauá e Urucu, os menores
Esse é o Coari, o maior.
Coari
Pólo Arara [Urucu]
Manaus
Hoje, o óleo cru é bombeado pelo oleoduto até Coari e daí, é embarcado em navios-tanque maiores. Pelo mesmo duto é bombeado GLP, engarrafado em Coari p/ o varejo. O Gás Natural por enquanto vai sendo processado nas UPGN, no pólo Arara; são extraídos os HC líquidos (LGN) e a parte seca (metano) é re-injetada no subsolo. O gasoduto Urucu a Coari já está pronto desde 1999, mas não opera.
O projeto para prolongar o gasoduto até Manaus obteve Licença Prévia ambiental em 2004.
Hoje, o óleo cru é bombeado pelo oleoduto até Coari e daí, é embarcado em navios-tanque maiores. Pelo mesmo duto é bombeado GLP, engarrafado em Coari p/ o varejo. O Gás Natural por enquanto vai sendo processado nas UPGN, no pólo Arara; são extraídos os HC líquidos (LGN) e a parte seca (metano) é re-injetada no subsolo. O gasoduto Urucu a Coari já está pronto desde 1999, mas não opera.
O projeto para prolongar o gasoduto até Manaus obteve Licença Prévia ambiental em 2004.
Instalações da Petrobrás para produção de petróleo e de gás: Pólo Arara, ao sul do rio Urucu, centro do estado do Amazonas
Destilaria-piloto de óleo diesel (para uso na frota e moto-geradores na área produtora)
Tancagem de GLGN- Gás Liquefeito de Gás Natural, idêntico ao gás de butijão, mistura de propano e butano, obtidos nas duas plantas industriais de processamento de gás em Urucu (UPGN).
Mapas de “oilwatch.org” pastaamericalatina arquivos 121 e 124
Zonas de agressão petroleira, Cidades
Jazidas oleodutos e gasodutos, e infra-estrutura petrolífera
Abaixo: zonas de resistência , grupos étnicos