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QUESTÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1 - (CESPE/PROCURADOR AUTÁRQUICO/INSS/99) Na vigência da Lei nº 8.666/93, um prefeito municipal contratou diretamente, sem licitação, empresa de consultoria de propriedade de correligionário político para a prestação de serviços técnicos de assessoramento econômico-financeiro. Entendeu o prefeito que o caso se enquadrava na hipótese de inexigibilidade de licitação, uma vez que, a seu ver, os técnicos da empresa eram profissionais de notória especialização. Quinze dias antes do término de seu mandato, sabedor da eleição do novo chefe do Poder Executivo municipal, firmou termo aditivo entre a prefeitura e a empresa, prorrogando por mais um ano o contrato. No último dia de seu mandato, porém, alegando que o novo prefeito, por ser seu inimigo político e desafeto do proprietário da empresa contratada, não iria dar seqüência ao contrato, rescindiu unilateralmente a avença e indenizou integralmente o contratado pelo valor correspondente a todas as remunerações que ainda seriam pagas pelo município. Com base na situação hipotética descrita acima e na teoria dos contratos administrativos, julgue os itens a seguir. (1) A rescisão unilateral do contrato e o conseqüente pagamento da indenização constituíram hipótese de desvio de poder, porque a rescisão do vínculo contratual e a indenização plena do contratado não se coadunam com a prorrogação do ajuste acordada quinze dias antes, sem que nenhum fato novo tivesse ocorrido. Dessa forma, o prefeito usou sua competência animado pelo favoritismo e alheio ao interesse público. (2) O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. (3) A contratação de empresa de consultoria com base nas hipóteses de inexigibilidade de licitação não precisa ser necessariamente justificada, sendo suficiente que o prefeito tenha providenciado a indispensável publicação na imprensa oficial do ato que declarou inexigível o certame licitatório. (4) A prorrogação do contrato entre a prefeitura e a empresa de consultoria não necessita de justificativa por escrito, uma vez que, na hipótese, por tratar-se de contrato para prestação de serviços a serem executados de forma contínua, o prazo de vigência contratual é indeterminado. (5) Se não for comprovada a participação da contratada no cometimento do ilícito de desvio de poder, estará o prefeito sucessor obrigado a anular o contrato e a ratificar a indenização paga à empresa de consultoria, tendo em vista que, segundo expressão literal contida na Lei nº 8.666/93, a

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DIREITO ADMINISTRATIVO

QUESTES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Na vigncia da Lei n 8.666/93, um prefeito municipal contratou diretamente, sem licitao, empresa de consultoria de propriedade de correligionrio poltico para a prestao de servios tcnicos de assessoramento econmico-financeiro. Entendeu o prefeito que o caso se enquadrava na hiptese de inexigibilidade de licitao, uma vez que, a seu ver, os tcnicos da empresa eram profissionais de notria especializao. Quinze dias antes do trmino de seu mandato, sabedor da eleio do novo chefe do Poder Executivo municipal, firmou termo aditivo entre a prefeitura e a empresa, prorrogando por mais um ano o contrato. No ltimo dia de seu mandato, porm, alegando que o novo prefeito, por ser seu inimigo poltico e desafeto do proprietrio da empresa contratada, no iria dar seqncia ao contrato, rescindiu unilateralmente a avena e indenizou integralmente o contratado pelo valor correspondente a todas as remuneraes que ainda seriam pagas pelo municpio.Com base na situao hipottica descrita acima e na teoria dos contratos administrativos, julgue os itens a seguir.(1) A resciso unilateral do contrato e o conseqente pagamento da indenizao constituram hiptese de desvio de poder, porque a resciso do vnculo contratual e a indenizao plena do contratado no se coadunam com a prorrogao do ajuste acordada quinze dias antes, sem que nenhum fato novo tivesse ocorrido. Dessa forma, o prefeito usou sua competncia animado pelo favoritismo e alheio ao interesse pblico.(2) O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explcita ou implicitamente, na regra de competncia.(3) A contratao de empresa de consultoria com base nas hipteses de inexigibilidade de licitao no precisa ser necessariamente justificada, sendo suficiente que o prefeito tenha providenciado a indispensvel publicao na imprensa oficial do ato que declarou inexigvel o certame licitatrio.(4) A prorrogao do contrato entre a prefeitura e a empresa de consultoria no necessita de justificativa por escrito, uma vez que, na hiptese, por tratar-se de contrato para prestao de servios a serem executados de forma contnua, o prazo de vigncia contratual indeterminado.(5) Se no for comprovada a participao da contratada no cometimento do ilcito de desvio de poder, estar o prefeito sucessor obrigado a anular o contrato e a ratificar a indenizao paga empresa de consultoria, tendo em vista que, segundo expresso literal contida na Lei n 8.666/93, a responsabilidade contratual do Estado abranger tanto os danos emergentes quanto os lucros cessantes.2 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Considere que um servidor pblico civil da Unio falte ao servio intencionalmente por 31 dias seguidos. Em face dessa situao hipottica, julgue os seguintes itens.(1) Dever ser instaurado processo administrativo sumrio visando apurao do ilcito, sendo possvel a aplicao da pena de demisso.(2) Dever o servidor ser removido de ofcio para outra localidade, antes da instaurao de sindicncia administrativa.(3) Comprovado o ilcito administrativo por meio de processo administrativo disciplinar, devero ser descontados os dias de falta do servidor, que poder ainda ser apenado com a sano de advertncia.(4) Simultaneamente instaurao do procedimento administrativo sumrio visando apurao do abandono do cargo, dever a administrao pblica indicar a materialidade da transgresso que, na hiptese, dar-se- pela indicao precisa do perodo de ausncia intencional do servidor ao servio pblico superior a trinta dias.(5) Caso o servidor venha a ser demitido em funo do ocorrido, ele jamais poder retornar ao servio pblico.3 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Em relao ao regime jurdico aplicvel a rgos e entidade da administrao pblica direta e indireta julgue os itens abaixo.(1) entendimento assente na doutrina e na jurisprudncia que os empregados de sociedades de economia mista no precisam prestar concurso pblico de provas ou de provas e ttulos para ingressar em empresas estatais porque estas se submetem a regime jurdico prprio das empresas privadas.(2) Os salrios de empregados de empresas pblicas e sociedades de economia mista que no recebam recursos oramentrios dos entes federados para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral no se submetem ao teto de remunerao constitucional fixado pela EC n 20/98.(3) A EC n 20/98 prev a impossibilidade de acumulao de proventos de aposentadoria de servidor pblico civil ou militar com remunerao decorrente da ocupao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvadas as hipteses de cargos acumulveis na forma da Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao, devendo todos os que estiverem em desacordo com essa regra optar pelos proventos de aposentadoria ou pela remunerao do cargo.(4) A autonomia gerencial, oramentria e financeira das entidades da administrao indireta poder ser ampliada mediante contrato de gesto, a ser fixado entre seus administradores e o poder pblico, que tenha por objeto a fixao de metas de desempenho para a entidade, sendo descabido falar em contrato de gesto assinado por rgos pblicos, uma vez que estes ltimos no tm personalidade jurdica.(5) A administrao pblica brasileira, tomada em acepo subjetiva, de acordo com a letra do Decreto-lei n 200/67, no engloba os servios sociais autnomos.4 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilitao de uma licitao, fato que no foi percebido pela administrao. Terminada a fase de classificao e julgamento, veio ao conhecimento da comisso de licitao informao relativa falsidade do documento.Com relao ao caso hipottico apresentado, julgue os itens que se seguem.(1) A modalidade licitatria do caso no pode ser uma concorrncia.(2) A administrao no pode agir de ofcio na hiptese, devendo esperar a impugnao do documento pelos outros licitantes.(3) A administrao s poder desclassificar a proposta do licitante se, a partir dos dados fiscais falsos, ficar comprovado que os preos oferecidos pelo licitante so inexeqveis.(4) Em nenhuma hiptese, o licitante poderia desistir da proposta aps vencida a fase de habilitao.(5) Se ainda persistirem dvidas quanto falsidade do documento fiscal apresentado pela licitante, tanto a comisso de licitao quanto a autoridade responsvel por sua homologao podero promover diligncias destinadas a esclarecer a questo.5 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Em relao ao regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, julgue os itens a seguir.(1) Nas hipteses de provimento de cargo pblico federal por readaptao ou reverso, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer as atividades como excedente, at a ocorrncia de vaga.(2) O servidor reintegrado exercer as atividades como excedente, na hiptese de encontrar-se provido o cargo.(3) A redistribuio forma de provimento de cargo pblico, utilizada na hiptese de extino de rgos.(4) Caso haja previso legal, os cargos pblicos federais podero ser providos e extintos pelo Presidente da Repblica.(5) Em regra, o incio de exerccio de funo de confiana d-se no mesmo dia em que publicado o ato de designao.6 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Considere, por hiptese, que uma autarquia federal realize concorrncia para a contratao de empresa para prestao de servios de segurana e vigilncia no prdio da instituio e que, no decorrer do procedimento licitatrio, ocorra a desclassificao de todas as propostas dos licitantes, uma vez que consignam preos manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional.Em face dessa situao, julgue os itens que se seguem.(1) O edital no pode ter estabelecido o preo mximo que a administrao se dispunha a pagar pelo servio, sendo possvel, to-s, consoante expressamente previsto pela Lei n 8.666/93, a fixao de preos mnimos e critrios estatsticos.(2) O princpio da continuidade do servio pblico e o da indisponibilidade dos interesses e bens pblicos pelos administradores pblicos impem que a contratao pudesse ser feita por tomada de preo ou convite.(3) O administrador poder convocar os licitantes para que, em oito dias teis, apresentem novas propostas com preos compatveis com os do mercado. Persistindo a situao, poder contratar diretamente, com dispensa de licitao.(4) A autarquia estar legitimada para contratar diretamente uma empresa de vigilncia, tendo em vista a inexigibilidade de licitao decorrente da inviabilidade de competio.(5) Tendo em vista o ocorrido, o presidente da autarquia deve buscar a autorizao do ministro de Estado a quem deva obedincia hierrquica para a contratao direta do servio de vigilncia.7 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) A respeito da teoria dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.(1) Os atos administrativos so dotados de presuno de legitimidade e veracidade, o que significa que h presuno relativa de que foram emitidos com observncia da lei e de que os fatos alegados pela administrao so verdadeiros.(2) Imperatividade o atributo pelo qual os atos administrativos se impem a terceiros, independentemente de sua concordncia.(3) Os atos administrativos s so dotados de auto-executoriedade nas hipteses previstas expressamente em lei.(4) A presuno de legitimidade dos atos legislativos no impede que o cidado possa opor-se aos mesmos.(5) A motivao de um ato administrativo deve contemplar a exposio dos motivos de fato e de direito, ou seja, a regra de direito habilitante e os fatos em que o agente se estribou para decidir.8 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/99) Com base na teoria e na legislao que tratam da revogao e da invalidade dos atos administrativos, julgue os itens abaixo.(1) Os atos administrativos vinculados podem ser revogados a partir de critrio de oportunidade e de convenincia.(2) A administrao deve anular seus prprios atos quando eivados de vcio de legalidade, e pode revog-los por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.(3) O ato administrativo pode ser invalidado sempre que a matria de fato ou de direito em que se fundamentar o ato for materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido.(4) O direito da administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favorveis para os destinatrios decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada m-f.(5) Os atos que apresentarem defeitos sanveis podero ser convalidados pela prpria administrao em deciso na qual se evidencie no acarretarem leso ao interesse pblico nem prejuzo a terceiro.9 - (CESPE/FISCAL INSS/98) No mbito da administrao pblica, a lei regula determinadas situaes de forma tal que no resta para o administrador qualquer margem de liberdade na escolha do contedo do ato administrativo a ser praticado. Ao contrrio, em outras situaes, o administrador goza de certa liberdade na escolha do contedo, da convenincia e da oportunidade do ato que poder ser praticado. Acerca desse importante tema para o direito administrativo - discricionariedade ou vinculao administrativa e possibilidade de invalidao ou revogao do ato administrativo - , julgue os seguintes itens.(1) O ato discricionrio no escapa do controle efetuado pelo Poder Judicirio.(2) A discricionariedade administrativa decorre da ausncia de legislao que discipline o ato. Assim, no existindo proibio legal, poder o administrador praticar o ato discricionrio.(3) Um ato discricionrio dever se anulado quando praticado por agente incompetente.(4) Ao Poder Judicirio somente dado revogar o ato vinculado.(5) O ato revocatrio desconstitui o ato revogado com eficcia ex nunc.10 - (CESPE/FISCAL INSS/98) A Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispe sobre o Regime Jurdico nico (RJU) dos servidores pblicos civis federais, sofreu diversas e profundas alteraes com a converso da Medida Provisria n 1.573, e suas diversas reedies, na Lei n 9.527, de 10 de dezembro de 1997. Acerca dessas alteraes, julgue os itens abaixo.(1) Apenas os servidores da Unio e das autarquias federais passam a ser regidos pelo RJU; os empregados de empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes pblicas sero regidos pelo regime celetista.(2) A ascenso e o acesso, que j haviam sido declarados inconstitucionais pelo STF, foram excludos do RJU.(3) Da data da posse, o servidor dever entrar em exerccio no prazo de quinze dias, improrrogveis.(4) O estgio probatrio para servidor nomeado para cargo de provimento efetivo passa a ser de trinta meses.(5) Passa a ser admitida a demisso de servidor estvel em decorrncia de nmero excessivo de servidores.11 - (CESPE/FISCAL INSS/98) Em face das regras constantes no RJU dos servidores pblico civis da Unio acerca das suas responsabilidades civil, penal e administrativa, julgue os itens seguintes.(1) Considere que tenha sido instaurado, contra servidor, processo penal pelo cometimento de crime contra a administrao pblica e que este foi absolvido pela negativa de autoria. Em face dessa situao, a responsabilidade administrativa do servidor ficar automaticamente afastada.(2) Caso o servidor pblico a quem se imputou o dever de indenizar prejuzo causado ao errio venha a falecer, essa obrigao de reparar o dano poder ser estendida aos sucessores.(3) As sanes civis, penais e administrativas no podero ser cumuladas, a fim de se evitar mltipla punio.(4) Condenado criminalmente o servidor por fato que causou prejuzo a terceiro, a vtima do dano dever demandar a indenizao apenas do servidor, restando de pronto afastada a responsabilidade civil da administrao.(5) A responsabilidade civil do servidor decorrer apenas de ato doloso, seja este comissivo ou omissivo.12 - (CESPE/FISCAL INSS/98) Suponha que tenha sido realizada licitao pelo INSS para a construo de cem metros quadrados de calada para pedestres, conforme especificaes constantes no edital. Julgadas as propostas, a licitao foi encaminhada autoridade competente, que a homologou. No sendo o objeto da licitao adjudicado, a empresa vencedora apresentou pedido de reconsiderao em que alegou ter direito adquirido celebrao do contrato. Tendo sido este pedido aceito, a autoridade competente, antes de assinar o contrato, nele fez incluir clusula em que imps ao contratado a obrigao de apresentar garantia sob a modalidade de fiana bancria. Durante a execuo do contrato, o INSS, julgando necessrio construir dez metros quadrados adicionais de caladas, fez novamente incluir, unilateralmente, essa alterao no contrato. Em face dessa situao, julgue os itens abaixo.(1) Foi correta a atitude da comisso de licitao ao encaminhar o processo licitatrio autoridade competente, pois a esta cabe adjudicar o objeto da licitao.(2) Tendo sido realizada a licitao, o INSS estaria obrigado a celebrar o contrato licitado com a empresa vencedora.(3) A atitude do INSS de exigir a apresentao de garantia pela empresa contratada lcita, ainda que esta previso no constasse no edital.(4) A empresa contratada est obrigada a aceitar a alterao do contrato relativo ao aumento do objeto do contrato.(5) Em face da situao descrita, correto concluir que se trata de contrato de concesso de obra pblica.13 - (CESPE/FISCAL INSS/98) Acerca da obrigatoriedade e das modalidades de licitao, julgue os itens que se seguem.(1) A tomada de preos modalidade de licitao em que somente podero participar oferecendo propostas as pessoas cadastradas no rgo ou entidade licitante antes da publicao do edital.(2) Ainda que no tenha sido convidada, a empresa previamente cadastrada poder apresentar proposta na licitao, sob a modalidade convite.(3) A existncia de uma primeira fase de habilitao preliminar uma das caractersticas da concorrncia pblica.(4) Em face de situao de emergncia ou de calamidade pblica, a licitao dispensvel.(5) Caracteriza situao de inexigibilidade de licitao a existncia de fornecedor exclusivo do produto ou servio.14 - (CESPE/FISCAL INSS/98) As autarquias caracterizam-se(1) Pelo desempenho de atividades tipicamente estatais.(2) Por serem entidades dotadas de personalidade jurdica de direito pblico.(3) Por beneficiarem-se dos mesmos prazos processuais aplicveis administrao pblica centralizada.(4) Como rgo prestadores de servios pblicos dotados de autonomia administrativa.(5) Por integrarem a administrao pblica centralizada.15 - (CESPE/FISCAL INSS/98) A responsabilidade civil da administrao pblica, disciplinada pela Constituio Federal em seu art. 37, 6, passou por diversas etapas at chegar ao seu estgio atual de evoluo. De uma fase inicial em que o Estado no respondia pelos prejuzos causados aos particulares, a responsabilidade civil da administrao pblica obedece atualmente a regras especiais de direito pblico. A respeito desse tema julgue os itens a seguir.(1) Vigora no Brasil, como regra, a teoria do risco integral da responsabilidade civil.(2) Quando demandado regressivamente, o agente causador do prejuzo responder de forma objetiva perante a administrao pblica.(3) Em face de prejuzos causados a particulares, as empresas privadas prestadoras de servios pblicos submetem-se s mesmas regras de responsabilidade civil aplicveis aos entes pblicos.(4) Ser subjetiva a responsabilidade civil do Estado por acidentes nucleares.(5) Ainda que se comprove erro judicirio, o Estado no estar obrigado a indenizar o condenado, haja vista a sentena judicial no possuir natureza de ato administrativo.16 - (CESPE/FISCAL INSS/98) Joo da Silva ocupava o cargo de procurador autrquico do INSS. Em face das profundas alteraes que a Constituio Federal tem sofrido no captulo concernente administrao pblica, Joo requereu, e foi-lhe deferida, a concesso de aposentadoria proporcional. Insatisfeito com sua nova situao de aposentado, Joo prestou novo concurso para o cargo de fiscal de contribuies previdencirias do INSS. Considerando as regras constantes na legislao pertinente e a orientao jurisprudencial firmada pelo STF sobre acumulao de cargos, julgue os seguintes itens.(1) A acumulao dos proventos do cargo de procurador com os vencimentos do cargo de fiscal ser considerada indevida.(2) Qualquer acumulao de cargo, emprego ou funo pblicos ser tida como inconstitucional. Essa impossibilidade total de acumulao de cargos na atividade estende-se acumulao na inatividade.(3) Independentemente da discusso acerca da acumulao dos cargos, Joo, empossado no novo cargo, ter de cumprir novo estgio probatrio, e, caso no o cumpra, ser demitido.(4) Caso Joo renunciasse ao provento de aposentadoria, ainda assim seria reputada ilcita a acumulao dos cargos de procurador e fiscal do INSS.(5) Caso o servidor tivesse pedido exonerao, e no a sua aposentadoria, do cargo de procurador, no qual j havia adquirido a estabilidade, e fosse empossado no cargo de fiscal, no teria de se submeter a novo estgio probatrio.17 - (CESPE/PROCURADOR/INSS/98) Julgue os itens abaixo, relativos organizao e aos privilgios da administrao pblica brasileira.(1) As sociedades de economia mista somente podem ser criadas por meio de lei especfica, apesar de tais entes serem sempre criados sob a forma de pessoa jurdica de direito privado.(2) Fica sujeita ao duplo grau de jurisdio obrigatrio a sentena que julgar procedente o pedido deduzido em ao em que a fundao pblica federal figure como r.(3) Uma empresa pblica constituda de capital exclusivamente pblico, embora esse capital possa pertencer a mais de um ente.(4) So processadas e julgadas na justia federal as aes propostas por servidores contra as empresas pblicas federais com as quais mantenham relao jurdica laboral.(5) Os bens do INSS so impenhorveis. Os dbitos desse ente pblico, definidos em sentena judicial, so pagos exclusivamente por meio de precatrios.18 - (CESPE/PROCURADOR/INSS/98) Julgue os itens a seguir, com relao ao abuso do poder administrativo e invalidao dos atos administrativos.(1) O ordenamento jurdico investe o cidado de meios para desencadear o controle externo da omisso abusiva de um administrador pblico. No h, porm, previso legal especfica que autorize um cidado a suscitar o controle da omisso pela prpria administrao.(2) Em consonncia com as construes doutrinrias acerca do uso e do abuso do poder administrativo, a lei considera que o gestor pblico age com excesso de poder quando pratica o ato administrativo visando a fim diverso daquele previsto, explcita ou implicitamente, na regra de competncia.(3) Para as partes envolvidas, os efeitos da anulao de um ato administrativo retroagem data da prtica do ato ilegal. Apesar da anulao, porm, admite-se a produo de efeitos em relao a terceiros de boa-f, podendo o ato anulado ensejar, por exemplo, uma eventual reparao de danos.(4) A ao popular e o mandado de segurana so instrumentos processuais adequados eventual invalidao de atos administrativos discricionrios.(5) A revogao do ato administrativo ato privativo da administrao pblica, haja vista decorrer de motivos de convenincia ou oportunidade. Como corolrio, correto afirmar, ento, que o Poder Judicirio jamais poder revogar um ato administrativo.19 - (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens abaixo quanto aos atos administrativos.(1) Caso exista norma jurdica vlida, prevendo que o atraso no recolhimento de contribuio previdenciria enseja multa de 5% calculada sobre o valor devido, a aplicao desse dispositivo legal ser definida como atividade discricionria.(2) Segundo a lei e a doutrina majoritria, motivo, forma, finalidade, competncia e objeto integram o ato administrativo.(3) No direito brasileiro, atos administrativos vlidos podem ser revogados.(4) Mesmo que ditada pelo interesse pblico, a revogao de um ato administrativo que afete a relao jurdica mantida entre o Estado e um particular pode gerar o dever de o primeiro indenizar o segundo.(5) No cabe ao Judicirio indagar do objeto visado pelo agente pblico ao praticar determinado ato, se verificar que o administrador atuou nos limites de sua competncia.20 - (CESPE/FISCAL INSS/97) Ainda acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.(1) Em linha de princpio, o agente pblico carente de competncia para a pratica de um certo ato pode substituir o agente competente para tanto, desde que ambos pertenam ao mesmo rgo ao qual est afeto o contedo do ato a ser praticado.(2) Em razo do princpio constitucional da legalidade, a administrao pblica pode, unilateralmente - isto , sem ouvir o particular -, editar o ato administrativo II para revogar o ato administrativo I, que reconheceu ao administrado o preenchimento das condies para exercer um direito subjetivo, caso constate a ilicitude do ato I.(3) Ao Judicirio somente dado anular atos administrativos, no podendo revog-los.(4) Um ato administrativo ser vlido se preencher todos os requisitos jurdicos para a sua prtica, nada importando consideraes morais a respeito do seu contedo.(5) Sendo o ato administrativo legal, porm inconveniente ou inoportuno, administrao pblica dado anul-lo.21 - (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens a seguir, relativos s licitaes(1) Agir licitamente o administrador pblico que, em ateno ao interesse pblico de certeza de execuo do futuro contrato administrativo, exigir dos licitantes condies de habilitao econmica com certa margem acima do necessrio ao cumprimento das obrigaes a serem contratadas.(2) Quando optar pelo regime de concesso ou permisso de servios pblicos, a administrao estar, em princpio, obrigada a licitar, em busca de interessados na execuo desses servios.(3) Tanto nas compras realizadas pela administrao como nas vendas de bens pblicos, a regra a licitao.(4) Nas licitaes, o princpio da vinculao ao edital vlido tanto para os concorrentes quanto para a administrao.(5) Nas licitaes, dado questionar administrativa e judicialmente o edital, se nele houver ilicitude, apesar do princpio da vinculao do edital.22 - (CESPE/FISCAL INSS/97) No que tange s licitaes promovidas pelo poder pblico, julgue os itens seguintes.(1) O propsito de uma licitao selecionar as melhores propostas para a administrao pblica e no somente uma delas: por isso, o resultado da licitao no vincula o administrador, que pode, justificadamente, recusar a proposta mais vantajosa e eleger outra.(2) Os atos do procedimento da administrao so pblicos e acessveis ao pblico, mantendo-se sigiloso apenas o contedo das propostas, at a respectiva abertura.(3) Embora a formalidade seja caracterstica do ato administrativo, a licitao pode, excepcionalmente, e apenas em algumas etapas, prescindir deste atributo.(4) Quando h inviabilidade de competio, a licitao inexigvel.(5) A licitao procedimento obrigatrio para a administrao pblica direta e indireta, no sendo necessria para a fundacional, em virtude da sua ndole privada.23 - (CESPE/FISCAL INSS/97) Com relao aos servidores pblicos, julgue os itens que se seguem.(1) A nacionalidade brasileira, a idade mnima de dezesseis anos e a aptido fsica e mental so alguns requisitos bsicos para investidura em cargo pblico.(2) A feio hierarquizada da administrao pblica impe que o servidor cumpra as ordens superiores, mesmo que manifestamente ilegais.(3) O servidor pblico pode atuar, em reparties pblicas, como procurador ou intermedirio de cnjuge, quando se tratar de benefcio previdencirio.(4) O exerccio irregular das atribuies do cargo pode acarretar responsabilidade civil e administrativa do servidor pblico.(5) A lei impe expressamente os seguintes deveres ao servidor pblico: sigilo acerca de assuntos da repartio, conservao do patrimnio pblico e lealdade instituio. ( )24 - (ESAF/AGU/98) A Administrao Pblica, como tal prevista na Constituio Federal (art. 37) e na legislao pertinente (Decreto-Lei no 200/67, com alteraes supervenientes), alm dos rgos estatais e de diversos tipos de entidades abrange, tambm,(a) as concessionrias de servio pblico em geral(b) as universidades federais que so fundaes pblicas(c) as organizaes sindicais(d) os chamados servios sociais autnomos (Senai, Senac etc.)(e) os partidos polticos25 - (ESAF/AGU/98) As autarquias e as empresas pblicas, como integrantes da Administrao Federal Indireta, equiparam-se entre si pelo fato de que ambas so(a) pessoas administrativas, com personalidade jurdica prpria(b) pessoas administrativas, sem personalidade jurdica prpria(c) pessoas jurdicas de direito pblico interno(d) pessoas jurdicas de direito privado(e) pessoas ou entidades polticas estatais26 - (ESAF/AGU/98) A atividade da Administrao Pblica que, limitando ou disciplinando direitos, interesses ou liberdades individuais, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo do interesse pblico, nos limites da lei e com observncia do devido processo legal, constitui mais propriamente o exerccio do poder(a) de domnio(b) de polcia(c) disciplinar(d) hierrquico(e) regulamentar27 - (ESAF/AGU/98) Um ato administrativo estar caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo finalidade de interesse pblico, quando quem o praticou violou o princpio bsico da(a) economicidade(b) eficincia(c) impessoalidade(d) legalidade(e) moralidade28 - (ESAF/AGU/98) Quando a valorao da convenincia e oportunidade fica ao talante da Administrao, para decidir sobre a prtica de determinado ato, isto consubstancia na sua essncia(a) a sua eficcia(b) a sua executoriedade(c) a sua motivao(d) o poder vinculado(e) o mrito administrativo29 - (ESAF/AGU/98) A nomeao de ministro do Superior Tribunal de Justia, porque a escolha est sujeita a uma lista trplice e aprovao pelo Senado Federal, contando assim com a participao de rgos independentes entre si, configura a hiptese especfica de um ato administrativo(a) complexo(b) composto(c) bilateral(d) discricionrio(e) multilateral30 - (ESAF/AGU/98) O ato administrativo, a que falte um dos elementos essenciais de validade,(a) considerado inexistente, independente de qualquer deciso administrativa ou judicial(b) goza da presuno de legalidade, at deciso em contrrio(c) deve por isso ser revogado pela prpria Administrao(d) s pode ser anulado por deciso judicial(e) no pode ser anulado pela prpria Administrao31 - (ESAF/AGU/98) O que, essencial e fundamentalmente, mais caracteriza um contrato administrativo, diferenciando-o dos demais e subordinando-o s regras especficas de direito pblico, (a) ter como parte contratante uma entidade da Administrao Pblica(b) ter como parte contratante uma pessoa jurdica de direito pblico interno e presente o interesse pblico no seu objeto(c) ter o interesse pblico presente no seu objeto, ainda que uma das partes no seja rgo ou entidade da Administrao Pblica(d) o fato de acarretar despesa conta de recursos pblicos(e) o fato de versar seu objeto uma determinada prestao de servio pblico32 - (ESAF/AGU/98) A locao de imvel, para nele funcionar determinado servio pblico, ser uma modalidade de contratao que (em que)(a) depende de prvia licitao, em qualquer caso(b) prescinde de licitao, em qualquer caso(c) pode ser dispensada a licitao, nos casos previstos na lei(d) inexigvel a licitao, nos casos previstos na lei(e) discricionariamente dispensvel ou inexigvel a licitao33 - O regime jurdico dos contratos administrativos, inclusive no que confere Administrao as prerrogativas de modific-los, rescindi-los e outras compreendidas nas chamadas clusulas derrogativas ou excepcionais do direito privado,(a) no se aplica aos de seguro, em que a Unio for parte(b) no se aplica aos de locao, em que a Unio for locatria(c) no se aplica queles em que a Unio for parte como usuria de servio pblico(d) aplica-se queles em que a Unio for parte como usuria de servio pblico, no que couber(e) aplica-se aos de locao, mas somente quando a Unio for locadora34 - (ESAF/AGU/98) Existem certos bens pblicos que, a depender de determinadas circunstncias especiais, tanto podem ser da Unio ou do Estado de sua localizao, como o caso(a) das ilhas ocenicas(b) dos terrenos de marinha(c) das praias martimas(d) do mar territorial(e) dos recursos minerais35 - (ESAF/AGU/98) A Servido Administrativa equipara-se desapropriao no sentido de que(a) de execuo indelegvel(b) passvel de retrocesso(c) depende necessariamente de prvio ato declaratrio(d) depende necessariamente de prvia indenizao(e) intervm na propriedade privada36 - (ESAF/AGU/98) Se o Tribunal de Contas da Unio, no exerccio da sua funo de controle externo da atividade financeira do Estado, verificar alguma ilegalidade, em rgo ou entidade do Poder Executivo, poder fixar prazo para as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei mas, se no for atendido, poder de imediato sustar a execuo do respectivo ato,(a) mesmo no caso de contrato(b) exceto no caso de contrato, cuja sustao compete Cmara dos Deputados(c) exceto no caso de contrato, cuja sustao compete ao Senado Federal(d) exceto no caso de contrato, cuja sustao compete ao Congresso Nacional(e) exceto no caso de contrato cuja sustao compete ao Presidente da Repblica37 - (ESAF/AGU/98) A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, hoje tida por ser(a) subjetiva passvel de regresso(b) objetiva insusceptvel de regresso(c) objetiva passvel de regresso(d) subjetiva insusceptvel de regresso(e) dependente de culpa do agente38 - (ESAF/AGU/98) O servidor pblico federal, subordinado ao Regime Jurdico nico da Lei no 8.112/90, que ainda esteja em estgio probatrio, no poder(a) afastar-se para fazer curso de formao necessrio a assumir outro cargo(b) afastar-se para misso oficial no exterior(c) exercer cargo comissionado(d) ter licena para atividade poltica(e) ter licena para mandato classista39 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) A influncia do Direito Administrativo francs no Direito Administrativo brasileiro notvel. Entre os institutos oriundos do direito francs abaixo, assinale aquele que no foi introduzido no sistema brasileiro.(a) Regime jurdico de natureza legal para os servidores dos entes de direito pblico.(b) Teoria da responsabilidade objetiva do Poder Pblico.(c) Natureza judicante da deciso do contencioso administrativo.(d) Clusulas exorbitantes nos contratos administrativos.(e) Insero da moralidade como princpio da Administrao Pblica.40 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) A Administrao Pblica, em sentido objetivo, no exerccio da funo administrativa, engloba as seguintes atividades, exceto:(a) polcia administrativa(b) servio pblico(c) elaborao legislativa, com carter inovador(d) fomento a atividades privadas de interesse pblico(e) interveno no domnio pblico41 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Pela teoria do rgo, entende-se que a vontade da pessoa jurdica manifesta-se por meio dos agentes que compem os rgos de sua estrutura. Por esta teoria, a vinculao da vontade rgo e agente se d mediante:(a) representao(b) usurpao(c) mandato(d) delegao(e) imputao42 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Com relao competncia administrativa, no correto afirmar:(a) inderrogvel, pela vontade da Administrao(b) pode ser distribuda por critrios territoriais e hierrquicos(c) decorre necessariamente de lei(d) pode ser objeto de delegao e/ou avocao, desde que no exclusiva(e) pode ser alterada por acordo entre a Administrao e os administrados interessados43 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) So rgos da Administrao Pblica, sem personalidade jurdica, exceto:(a) Departamento de Polcia Federal(b) Estado Maior das Foras Armadas(c) Imprensa Nacional(d) Escola Nacional de Administrao Pblica(e) Conselho Monetrio Nacional44 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Quanto s fundaes institudas pelo Poder Pblico, com personalidade jurdica de direito pblico, pode-se afirmar, exceto:(a) o regime jurdico de seu pessoal pode ser o estatutrio(b) os atos de seus dirigentes no so suscetveis de controle pelo Ministrio Pblico(c) tm as mesmas caractersticas das entidades autrquicas(d) podem expressar poder de polcia administrativa(e) o seu patrimnio impenhorvel45 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) O decreto, com funo normativa, no tem o seguinte atributo:(a) novidade(b) privativo do Chefe do Poder Executivo(c) generalidade(d) abstrao(e) obrigatoriedade46 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Assinale a letra que contenha a ordem que expresse a correlao correta.1 - ato vinculado2 - ato discricionrio( ) aposentadoria compulsria por implemento de idade( ) gradao de penalidade em processo administrativo( ) revogao de processo licitatrio( ) exonerao de servidor em estgio probatrio( ) concesso de alvar para atividade comercial(a) 2/1/1/2/2(b) 1/2/2/1/1(c) 2/2/2/1/1(d) 1/2/1/2/1(e) 1/1/2/2/247 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo,(a) incorre em desvio de poder(b) pratica ato disciplinar(c) age dentro de suas atribuies(d) no est obrigada a instaurar processo administrativo(e) utiliza-se do poder hierrquico48 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Quanto extino do ato administrativo, correto afirmar:(a) factvel a convalidao de todo ato administrativo(b) os efeitos da revogao retroagem data inicial de validade do ato revogado(c) a caducidade do ato ocorre por razes de ilegalidade(d) a anulao pode-se dar por ato administrativo ou judicial(e) oportunidade e convenincia justificam a cassao do ato administrativo49 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) No caracterstica do contrato administrativo:(a) natureza de contrato de adeso(b) finalidade pblica(c) liberdade de forma(d) presena de clusulas exorbitantes(e) mutabilidade50 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) As terras devolutas pertencem(a) exclusivamente Unio(b) exclusivamente aos Estados(c) exclusivamente aos Municpios(d) Unio e aos Estados, conforme sua localizao(e) Unio, aos Estados e aos Municpios, conforme sua localizao51 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Nos contratos administrativos, o cumprimento dos encargos fiscais, previdencirios e trabalhistas de responsabilidade(a) exclusiva do contratado(b) da Administrao Pblica e do contratado(c) da Administrao Pblica, quando no satisfeito pelo contratado(d) do contratado, quando no satisfeito pela Administrao Pblica(e) exclusiva da Administrao Pblica52 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) So hipteses de dispensa de licitao, exceto:(a) contratao de servio tcnico de profissional de notria especializao(b) casos de calamidade pblica(c) contratao de remanescente de obra, desde que observadas a ordem de classificao e as condies do licitante vencedor(d) locao de imvel para atender s finalidades da Administrao(e) contratao de instituio brasileira da rea da pesquisa cientfica, sem fins lucrativos53 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) A atividade negativa que sempre impe uma absteno ao administrado, constituindo-se em obrigao de no fazer, caracteriza o poder(a) discricionrio(b) disciplinar(c) normativo(d) de polcia(e) hierrquico54 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Os bens dominicais do Estado podem ser alienados mediante os seguintes institutos, exceto:(a) retrocesso(b) usucapio(c) dao em pagamento(d) permuta(e) doao55 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Relativamente ao processo de desapropriao,(a) a contestao pode suscitar questes referentes ao domnio(b) os nus reais podem ser objeto de discusso(c) o pagamento da indenizao a terceiro motivo de nulidade(d) prevalece a avaliao administrativa(e) na contestao s podem ser discutidos o preo e vcios processuais56 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) So pressupostos do mandado de segurana, exceto:(a) leso ou ameaa de leso(b) dano ao patrimnio pblico(c) ilegalidade ou abuso de poder(d) ato de autoridade(e) direito lquido e certo no amparado por habeas-corpus ou habeas-data57 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) Quanto ao instituto da disponibilidade no correto afirmar:(a) s se aplica ao servidor estvel(b) o aproveitamento do servidor em disponibilidade pode-se dar em qualquer outro cargo pblico(c) a remunerao do servidor em disponibilidade proporcional ao tempo de servio(d) o tempo de disponibilidade no computado para fins de aposentadoria(e) a desnecessidade do cargo pode ser revertida, com a volta atividade do servidor em disponibilidade58 - (ESAF/ASSISTENTE JURDICO/AGU/99) No mbito do processo administrativo, o princpio que autoriza a instituio do processo por iniciativa da Administrao, sem necessidade de provocao, denomina-se princpio(a) da gratuidade(b) do contraditrio(c) da oficialidade(d) da legalidade(e) da observncia forma59 - (ESAF/AFC/97) A exigncia constitucional de provimento por concurso pblico dos cargos efetivos tem seu fundamento doutrinrio bsico na princpio da(a) publicidade(b) finalidade(c) legalidade(d) razoabilidade(e) isonomia60 - (ESAF/AFC/97) No mbito do regime jurdico-administrativo falso afirmar:(a) lcito Administrao constituir os privados em obrigaes por meio de ato unilateral(b) pela faculdade da autotutela, pode a Administrao revogar os seus prprios atos vlidos, por manifestao unilateral(c) o princpio da indisponibilidade do interesse pblico excepcionalizado na esfera das pessoas exclusivamente administrativas(d) o princpio da obrigatoriedade do desempenho da atividade pblica importa no princpio da continuidade do servio pblico(e) a exigibilidade do ato administrativo decorre, tambm, da posio de supremacia da Administrao na relao com os particulares61 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) Julgue os itens abaixo, relativos organizao e aos privilgios da administrao pblica brasileira.(1) As sociedades de economia mista somente podem ser criadas por meio de lei especfica, apesar de tais entes serem sempre criados sob a forma de pessoa jurdica de direito privado.(2) Fica sujeita ao duplo grau de jurisdio obrigatrio a sentena que julgar procedente o pedido deduzido em ao em que a fundao pblica federal figure como r.(3) Uma empresa pblica constituda de capital exclusivamente pblico, embora esse capital possa pertencer a mais de um ente.(4) So processadas e julgadas na justia federal as aes propostas por servidores contra as empresas pblicas federais com as quais mantenham relao jurdica laboral.(5) Os bens do INSS so impenhorveis. Os dbitos desse ente pblico, definidos em sentena judicial, so pagos exclusivamente por meio de precatrios.62 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) Julgue os itens a seguir, com relao ao abuso do poder administrativo e invalidao dos atos administrativos.(1) O ordenamento jurdico investe o cidado de meios para desencadear o controle externo da omisso abusiva de um administrador pblico. No h, porm, previso legal especfica que autorize um cidado a suscitar o controle da omisso pela prpria administrao.(2) Em consonncia com as construes doutrinrias acerca do uso e do abuso do poder administrativo, a lei considera que o gestor pblico age com excesso de poder quando pratica o ato administrativo visando a fim diverso daquele previsto, explcita ou implicitamente, na regra de competncia.(3) Para as partes envolvidas, os efeitos da anulao de um ato administrativo retroagem data da prtica do ato ilegal. Apesar da anulao, porm, admite-se a produo de efeitos em relao a terceiros de boa-f, podendo o ato anulado ensejar, por exemplo, uma eventual reparao de danos.(4) A ao popular e o mandado de segurana so instrumentos processuais adequados eventual invalidao de atos administrativos discricionrios.(5) A revogao do ato administrativo ato privativo da administrao pblica, haja vista decorrer de motivos de convenincia ou oportunidade. Como corolrio, correto afirmar, ento, que o Poder Judicirio jamais poder revogar um ato administrativo.63 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) Julgue os itens seguintes, acerca de dispensa, inexigibilidade e modalidades de licitao.(1) Obras, compras e servios podem ser contratados pela administrao pblica sob diferentes modalidades de licitao: concorrncia, tomada de preos ou convite. Quando porm, em face do valor estimado da contratao, o objeto licitado for enquadrvel em uma dessas modalidades, a administrao no poder realizar a licitao por meio de qualquer uma das outras.(2) Caso as circunstncias o justifiquem, o administrador pblico poder dispensar a realizao de licitao, qualquer que seja o valor da contratao, quando no se apresentarem interessados na licitao anterior.(3) Se o contratado no concluir a obra licitada, ocasionando a resciso do contrato, ser inexigvel a realizao de licitao para contratao do remanescente da respectiva obra.(4) licita a combinao de diferentes modalidades de licitao, desde que o objeto licitado seja adequadamente dividido e, conseqentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade.(5) As modalidades de licitao so previstas em lei de forma taxativa, de maneira que o administrador no pode, em hiptese alguma, criar uma nova forma de licitao pblica.64 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) Julgue os itens que se seguem, relativos ao procedimento e s fases da licitao.(1) O licitante decair do direito de impugnar os termos do edital se no propuser a respectiva ao judicial at o segundo dia til que anteceder abertura dos envelopes de habilitao. Consumada a decadncia, o licitante s poder questionar em juzo irregularidades eventualmente havidas em fases posteriores publicao do edital.(2) Para a habilitao nas licitaes, licito exigirem-se dos interessados, exclusivamente, documentao relativa habilitao jurdica, qualificao tcnica, qualificao econmico-financeira e regularidade fiscal.(3) A lei admite que a administrao desclassifique concorrentes por motivo relacionado habilitao, mesmo aps a abertura das propostas dos licitantes, mas somente em razo de fatos supervenientes ou s conhecidos aps o julgamento.(4) A administrao pblica pode, discricionariamente, deliberar que a escolha da proposta vencedora para a construo de um edifcio seja feita pelo critrio melhor preo, melhor tcnica ou tcnica e preo.(5) A par de implementar os princpios da isonomia e da moralidade administrativa, o instituto da licitao objetiva viabilizar ao gestor alcanar o melhor contrato possvel para a administrao pblica. Assim, em uma concorrncia do tipo menor preo, estando definida a habilitao e a qualificao do interessados, administrao indiferente o fato de a melhor proposta apresentar preos meramente simblicos. administrao pblica no cabe gerir os interesses de particulares.65 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) - Julgue os seguintes itens, acerca do poder de polcia administrativa.(1) Em decorrncia do poder de polcia de que investida, a administrao pblica pode condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, independentemente de prvia autorizao judicial.(2) O acatamento do ato de polcia administrativa obrigatrio ao seu destinatrio. Para fazer valer o seu ato, a administrao pode at mesmo empregar fora pblica em face da resistncia do administrado, sem que, para isso, dependa de qualquer autorizao judicial.(3) As sanes decorrentes do exerccio do poder de polcia administrativa - por exemplo, a interdio de atividade, o fechamento de estabelecimento, a demolio de construo, a destruio de objetos e a proibio de fabricao de determinados produtos- s podem ser aplicadas aps regular processo judicial, haja vista a dimenso da restrio de direitos individuais implementada.(4) A proporcionalidade entre a restrio imposta pela administrao e o benefcio social que se tem em vista, bem como a correspondncia entre a infrao cometida e a sano aplicada, podem ser questionadas em juzo, mas devero ser esgotadas previamente as vias recursais administrativas, sob pena de o Poder Judicirio proclamar a falta de interesse de agir do administrativo.(5) Considerando a natureza e os efeitos da atuao da polcia administrativa, os atos administrativos praticados nessa esfera so estritamente vinculados.66 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) - Julgue os itens abaixo, relativos aos direitos e s vantagens atribudos aos servidores pblicos federais.(1) O servidor de uma fundao pblica federal far jus a trs meses de licena, a ttulo de prmio por assiduidade, aps cada qinqnio ininterrupto de efetivo exerccio no cargo.(2) Na hiptese de substituio de servidor investido em cargo de direo, o substituto s far jus retribuio pelo exerccio do referido cargo por perodo que exceder a trinta dias de afastamento do titular.(3) O servidor investido em cargo efetivo e designado para o desempenho de funo de chefia no ter direito incorporao, na sua remunerao, de qualquer proporo da respectiva gratificao.(4) facultado ao servidor converter um tero do perodo de frias em abono pecunirio, desde que o requeira com, pelo menos, sessenta dias de antecedncia.(5) No admissvel que o servidor ocupante de cargo efetivo de um rgo pblico seja transferido para cargo do quadro de pessoal de outro rgo, ainda que ambos os rgos integram a estrutura do mesmo poder.67 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) - Julgue os itens a seguir, acerca da seguridade social do servidor pblico federal.(1) O servidor que contar tempo de servio para aposentadoria com provento integral ser aposentado com a remunerao do padro da classe imediatamente superior quela em que se encontra posicionado.(2) A servidora que adotar uma criana ter direito a licena remunerada, cuja durao (trinta ou noventa dias) variar conforme o adotado tenha mais ou menos de um ano de idade.(3) O servidor acidentado no percurso da residncia para o trabalho ser licenciado para tratamento, sempre com remunerao integral.(4) O companheiro de servidora falecida beneficirio de penso vitalcia, mas perder essa qualidade, extinguindo-se o benefcio, se vier a contrair npcias.(5) imprescritvel o direito ao benefcio de penso por morte de servidor. Todavia, prescrevem em cinco anos as respectivas prestaes.68 - (CESPE/PROCURADOR AUTRQUICO/INSS/98) - Julgue os itens seguintes, a respeito da administrao pblica.(1) inconstitucional a lei que fixe a idade mnima para a acesso a determinados cargos pblicos em patamar superior a dezoito anos.(2) administrao pblica vedada a realizao de novo concurso pblico para provimento de cargos se, no prazo de validade do certame anterior, ainda houver candidatos aprovados mas no-nomeados.(3) Considerando que as empresas pblicas e as sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime jurdico prprio das empresas privadas, tais entes no esto obrigados a contratar obras, compras e servios mediante licitao pblica.(4) Os atos de improbidade administrativa podem ensejar, entre outras conseqncias, a cassao dos direitos polticos do servidor reconhecido como responsvel pela prtica do ato viciado.(5) O ordenamento jurdico no veda que um empregado de uma sociedade de economia mista seja, concomitantemente, empregado de uma sociedade comercial.69 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - Aplicam-se s fundaes pblicas, de natureza autrquica, as seguintes prerrogativas, excetoa) impenhorabilidade de seu patrimniob) privilgios de natureza processual, tpicos da Fazenda Pblicac) natureza administrativa de seus contratosd) regime jurdico estatutrio de seus servidorese) autonomia para legislar, inclusive mediante regras com novidade jurdica70 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - Em razo do exerccio regular do poder de polcia, a Administrao podea) desapropriar terras improdutivasb) exigir pagamento pela concesso de alvar para funcionamento de casa comercialc) cobrar emolumentos pela expedio de certidod) afastar servidor que possa influir na apurao dos fatos no processo administrativoe) ordenar a priso de servidor em flagrante delito de desacato

71 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - A permisso para uso de boxe no mercado municipal classifica-se como ato administrativoa) ordinatriob) negocial estvelc) negocial precriod) negocial bilaterale) enunciativo72 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - O ato administrativo pelo qual a Administrao extingue o ato vlido, por motivos de convenincia e oportunidade, denomina-sea) convalidaob) invalidaoc) revogaod) anulaoe) notificao73 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - So consideradas clusulas exorbitantes nos contratos administrativos, exceto:a) possibilidade da retomada do objeto pela Administraob) aplicao unilateral de penalidades ao contratadoc) atividade permanente de fiscalizao na execuo contratuald) resciso unilateral do contrato pela Administraoe) plena aplicabilidade da clusulaexceptio non adimpleti contractus

74 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - Os prazos de prescrio para ilcitos praticados por servidor, que cause prejuzos ao errio, devem ser estabelecidos em lei, ressalvadas(dos) as(os)a) aes de ressarcimentob) aes penaisc) aes civis pblicasd) aes popularese) processos disciplinares75 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - As decises dos Tribunais de Contas, de que resulte a imputao de dbito ou multa,a) podem ser executadas coercitivamente pelo prprio Tribunalb) para serem executadas judicialmente, precisam ser inscritas em dvida ativac) tornam automaticamente indisponveis os bens do responsvel, enquanto no pago o dbitod) no esto sujeitas a recurso perante o Tribunale) tm eficcia de ttulo executivo76 - (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/98) - A respeito dos oramentos, assinale a opo em que se descreve ao no vedada.a) A vinculao de receita de impostos a rgo pblico.b) A concesso de crditos ilimitados.c) A abertura de crdito suplementar sem prvia autorizao legislativa.d) A vinculao de receita de impostos para a prestao de garantias s operaes de crdito por antecipao de receita.e) A instituio de fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao legislativa.77 - (ESAF/COMEX/98) - O ato administrativo que no est apto para produzir os seus efeitos jurdicos, porque no completou todas as etapas necessrias para a sua formao, denomina-sea) ato pendenteb) ato invlidoc) ato compostod) ato imperfeitoato consumado78 - (ESAF/COMEX/98) - Tratando-se de Administrao Pblica, assinale a afirmativa falsa.a) A autarquia pode exercer poder de polcia administrativa.b) A criao de empresa pblica depende de lei autorizativa, mas sua personalidade advm do registro competente.c) O rgo pblico decorre do fenmeno da descentralizao.d) As fundaes pblicas devem ter por objeto atividades de natureza social ou cientfica.Os bens das autarquias no esto sujeitos a penhora.79 - (ESAF/COMEX/98) - Quanto estabilidade no servio pblico, falso afirmar:a) a estabilidade decorre, automaticamente, de nomeao em virtude de concurso pblico e do transcurso de trs anos de efetivo exercciob) a perda do cargo do servidor estvel por desempenho insuficiente deve ser precedida de ampla defesa e do contraditrioc) o servidor estvel colocado em disponibilidade perceber remunerao proporcional ao seu tempo de serviod) o servidor estvel dispensado por excesso de quadro far jus a indenizaoo instituto da estabilidade tem caractersticas diferentes em razo da natureza das atribuies do cargo efetivo80 - (ESAF/COMEX/98) - So hipteses de dispensa de licitao, exceto:a) contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento, atendida a ordem de classificao e aceitas as condies do licitante vencedorb) locao de imvel para a instalao de rgo pblicoc) casos de emergncia, diante de situao urgente que ocasione riscos de prejuzos ou segurana de pessoas, obras ou bensd) contratao de instituio cientfica brasileira, incumbida estatutariamente de atividades de pesquisa, sem fins lucrativos e com inquestionvel reputao tico-profissionalcontratao de servios tcnicos especializados, prestados por profissionais ou empresas de notria especializao81 - (ESAF/COMEX/98) - So interesses da comunidade protegidos por meio de ao popular, no controle da Administrao Pblica, exceto:a) patrimnio pblicob) meio ambientec) patrimnio histrico e culturald) direitos do consumidore) moralidade administrativa82 - (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) - O contexto de Administrao Pblica, que a Constituio Federal subordina observncia dos princpios fundamentais de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade ()a) abrange rgos e entidades dos Trs Poderes das reas federal, estadual, distrital e municipalb) abrange s os rgos pblicos da estrutura da Unio, dos Estados e dos Municpiosc) restrito ao mbito federald) restrito aos Poderes Executivos federal, estadual e municipale) restrito ao Poder Executivo Federal83 - (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) - Aos servidores pblicos federais, subordinados ao Regime Jurdico nico da Lei n 8.112/90, expressamente proibido sera) cotista de sociedade comercialb) acionista de sociedade comercialc) filiado a partido polticod) empregado de pas estrangeirodirigente de entidade sindical84 - (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) - O servidor pblico civil federal, regido pelo Regime Jurdico nico da Lei n 8.112/90, responde civil, penal e administrativamente, pelo exerccio irregular das suas atribuies, sendo certo quea) as sanes da decorrentes so interdependentes e inacumulveis entre sib) no caso de dano causado a terceiros, ele no responde regressivamentec) a responsabilidade administrativa fica afastada, se houver absolvio criminal, por negativa do fatod) a responsabilidade administrativa no se afasta, mesmo se houver absolvio por negativa de autoriae) no caso de dano ao errio, a obrigao de reparar extingue-se com a sua morte e no se transmite a herdeiros85 - (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) - O processo administrativo disciplinar, como tal previsto na Lei n 8.112/90, para o servidor regido pelo Regime Jurdico nico, a) necessrio para penalidade de suspenso por 30 diasb) necessrio para a penalidade de destituio de cargo em comissoc) dispensvel para a penalidade de suspenso em gerald) dispensvel para a penalidade de destituio de cargo em comissoe) dispensvel para a penalidade de cassao da aposentadoria86 - (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) - Entre os casos punveis com a penalidade de demisso do servidor pblico federal, regido pelo Regime Jurdico nico da Lei n 8.112/90, no se inclui o dea) abandono do cargob) inassiduidade habitualc) improbidade administrativad) insubordinao grave em servioe) coagir subordinando a filiar-se a organizao sindical ou a partido poltico87 - (CESPE/BACEN/97): Considerando os preceitos do texto constitucional vigente e a jurisprudncia correspondente do STF, julgue os itens seguintes.(1) O principio da razoabilidade tem assento constitucional na clausula do devido processo legal, entendida como garantia material.(2) No admissvel, por ato administrativo, restringir, em razo da idade, inscrio em concurso pblico. Todavia, pode a lei, de forma razovel, fixar limite de idade para ingresso em funo, empregos e cargos pblicos.(3) O legitimo exerccio do direito de greve no servio publico no depende do avento da lei complementar, pois, na ausncia de lei especifica, podem ser utilizados analogicamente os princpios jurdicos da legislao que rege a greve de no-servidores.(4) A responsabilidade civil do Estado, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite pesquisa em torno da culpa do particular, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade estatal.(5) Embora o BACEN se j um autarquia de direito publico, desempenhando parcela do poder de policia da Unio no setor financeiro, no e inconstitucional a regra da Lei n. 8.112/90, que excluiu os servidores do BACEN do regime jurdico nico implantado no aludido diploma legal.88 - (CESPE/BACEN/97) - Em relao aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.(1) A auto-executoriedade o atributo pelo qual os atos administrativos impem-se a terceiros, independentemente de sua concordncia.(2) A revogao do ato administrativo pode ser realizada, expecionalmente, pelo Estado-Juiz, tendo em vista o acolhimento, no ordenamento jurdico ptrio, da teoria do motivos determinantes.(3) Considerando a classificao dos atos administrativos, quanto ao aspecto de sua formao, em simples, complexo ou compostos, segundo o Prof. Hely Lopes Meirellles , correto afirmar que a nomeao do Presidente do BACEN caracteriza um exemplo de ato complexo.(4) A decretao de nulidade do ato administrativo produz efeitos ex tunc .(5) Os atos da gesto so os praticados pela administrao com todas as prerrogativas e privilgios de autoridade e impostos unilateral e coercitivamente ao particular, independentemente de autorizao judicial, sendo regido por um direito especial, exorbitante do direito comum.89 - (CESPE/BACEN/97) - Julgue os itens seguintes, acerca dos poderes da administrao.(1) O poder disciplinar abrange as sanes impostas a particulares, tais como : multa, interdio de atividade, fechamento de estabelecimento e destruio de objetos.(2) So atributos do poder de policia : a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.(3) Para a validade da pena, a motivao da punio disciplinar sempre imprescindvel.(4) Prevalece na doutrina nacional o entendimento de que, aps o texto constitucional vigente, no h mais que se falar na possibilidade de expedio de decretos autnomos, pois o poder regulamentar supe a existncia de uma lei a ser regulamentada.(5) Do exerccio do poder hierrquico decorrem as faculdades de fiscalizar, rever , delegar, dar ordens e avocar . So caractersticas da fiscalizao hierrquica : a permanncia e a automaticidade.90 - (CESPE/BACEN/97) - Julgue os itens seguintes, a respeito do controle jurisdicional dos atos administrativos.(1) Alem dos controles administrativos e legislativo , a administrao publica sujeita-se ao controle jurisdicional, que consiste no exame da legalidade dos atos e das atividades administrativas dos Poderes Executivos, Legislativo e Judicirio por rgo dotado do poder de solucionar , em carter definitivo, os conflitos de direitos que lhe so submetidos . Tal controle , portanto, externo , provocado e direito.(2) A doutrina costuma distinguir , em sntese, trs sistemas de controle jurisdicional : o sistema de administrao-juiz, o sistema de jurisdio nica e o sistema de jurisdio dual. Todavia, nos tempos atuais, somente vigoram os dois ltimos. O sistema de jurisdio nica teve sua origem na Inglaterra e foi adotado pelo ordenamento jurdico ptrio. O sistema de jurisdio dual, tambm chamado de sistema de contencioso administrativo, nasceu na Franca e hoje e acolhido na Itlia, na Alemanha e no Uruguai, entre outros pases.(3) Considere-se que certo cidado ajuizou ao popular contra o BACEN , seus dirigentes e a instituio bancaria Y , sob o argumento de que determinada medida administrativa praticada beneficiou a aludida pessoa jurdica de direito privado, de forma ilegal e lesiva ao patrimnio publico, e que, aps as devidas citaes , o autor popular abandonou o feito ; alem disso, publicado os editais necessrio, nenhum outro cidado manifestou interesse no prosseguimento da ao. Diante de tais circunstancias , o Ministrio Publico Federal no poder promover o prosseguimento da demanda, pois a ao popular e instrumento de controle jurisdicional privativo do cidado.(4) O ajuizamento de ao civil publica pelo Ministrio Publico Federal pressupe, necessariamente, a instaurao e a concluso do respectivo inqurito civil.(5) O mandato de injuno ao civil constitucional de natureza mandamento, impetrvel apenas por cidados que tiverem inviabilizado o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania, e cidadania, por falta de norma reguladora de sua fruio .91 - (CESPE/BACEN/97) - Na organizao administrativa brasileira,(1) O Estatuto da Reforma Administrativa classificou a administrao federal em direta e indireta, constituindo-se a primeira dos servios integrados na estrutura administrativa da Presidncia da Republica , dos ministrios e das autarquias. A administrao indireta a constituda pelos servios atribudos a pessoas jurdicas diversas da Unio, com personalidade de direito privado (empresas publicas e sociedades de economia mista), vinculadas a um ministrio, mas administrativa e financeiramente autnomas.(2) Os empregados da Caixa Econmica Federal admitidos antes de 4/10/83, sem concurso publico, devem usufruir da estabilidade contida no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (CF/88), por contarem , em 5/10/88 com mais de cincos anos de servio publico.(3) Os municpios so entidades estaduais integrantes da Federao brasileira. Dessa posio singular que resulta a sua autonomia poltico-administrativa , assegurada na Constituio da Republica, para todos os assuntos de seu interesse local.(4) O patrimnio , a renda e os servios das autarquias esto sempre protegidos pela imunidade tributaria, prevista no texto constitucional vigente. As sociedades de economia mista e as empresas sujeitam-se ao regime jurdico prprio da empresas privadas, inclusive quanto as obrigaes trabalhistas e tributarias.(5) As empresas publicas podem adotar qualquer forma societria, entre as admitidas em direito, enquanto as sociedades de economia mista tero, obrigatoriamente, a forma de sociedade annima.92 - (CESPE/BACEN/97) - Considerando os dispositivos da Lei de Licitaes (Lei N. 8.666/93) em suas alteraes, julgue os itens a seguir.(1) Em uma licitao de menor preo, possvel ao BACEN, aps ultrapassar a fase de habilitao , adjudicar o objeto da licitao empresa classificada em segundo lugar, sob o argumento de desclassificao superveniente do licitante que ofereceu o menor preo, por motivo relacionado com a respectiva qualificao econmico-financeira .(2) Se, em uma licitao realizada pelo BACEN, a empresa X desclassificada na fase de habilitao , por motivo relacionado com a respectiva classificao tcnica, o recurso administrativo interposto tem efeito suspensivo e pode ser impugnado pelos demais licitantes .(3) Ocorrendo o que a doutrina chama de licitao deserta e persistindo o interesse da sua administrao em contratar, o BACEN , obrigatoriamente, devera promover nova licitao, corrigindo os defeitos do primeiro procedimento.(4) inexigvel a licitao para compra ou locao de imvel destinado ao servio publico, cuja necessidade de instalao e localizao condicione a sua escolha. O preo, entretanto, devera compatvel com valor do mercado, segundo avaliao previa a ser feita.(5) Para a contratao de profissional de qualquer setor artstico, dispensvel a licitao, desde que o mesmo seja artista j consagrado pela critica especializada ou pela opinio publica.93 - (CESPE/BACEN/97) - Tendo em vista os preceitos constitucionais e legais vigentes e a jurisprudncia correspondente dos tribunais superiores, julgue os itens abaixo :(1) Ao apreciar o requerimento de um servidor que solicito sua aposentadoria voluntria por Ter completado trinta e cinco anos de servio, a administrao do BACEN, pratica um ato vinculado.(2) Se o BACEN exonera um servidor comissionado, alegando como motivo da dispensa, no ato respectivo, que o mesmo praticou ilcito administrativo grave, pode o poder judicirio examinar, se provocado, o referido ato. Caso, entretanto, o Estado-Juiz considerado inexistente o motivo alegado e proclame a nulidade do ato impugnado, os efeitos da deciso judicial correspondente sero limitados retificao de dados na ficha funcional do aludido servido, considerado o carter discricionrio do provimento dos cargos em comisso.(3) Se determinado procedimento licitatrio aberto pelo BACEN em 1996 ultrapassou o respectivo exerccio financeiro e, no oramento para o ano seguinte , no h reserva de verba para enfrenta a aquisio do bem objetivo da concorrncia, a inexistncia de previso oramentria mais que um motivo justo para se revogar a licitao.(4) Se o BACEN adquirir um prdio para que nele funcione a Delegacia Regional de Belm-PA, tem-se, na hiptese, um bem publico de uso especial, tambm chamado de bem patrimonial indisponvel.(5) O ato judicial tpico (sentena) , dada a sua jurisdicional, nunca enseja responsabilizao civil da Fazenda Publica.94 - (CESPE/BACEN/97) - Julgue os itens que se seguem :(1) impossvel, juridicamente, a restaurao do ato administrativo revogado.(2) O servidor publico aposentado pode sofrer sanes administrativas.(3) Se determinado servidor do BACEN pratico ilcito administrativo que, em tese, seja punvel com a pena de advertncia a referida autarquia pode aplicar, na hiptese, o principio da verdade sabida.(4) Na aplicao das penas contra servidores pblicos, a jurisdio criminal e a instancia administrativa so , em regra, independentes.(5) Segundo o entendimento do STJ, no processo administrativo disciplinar deve prevalecer o principio do informalismo.95 - (ESAF/PFN/98) - Sobre os conceitos de Administrao Pblica, correto afirmar:a) em seu sentido material, a Administrao Pblica manifesta-se exclusivamente no Poder Executivob) o conjunto de rgos e entidades integrantes da Administrao compreendido no conceito funcional de Administrao Pblicac) Administrao Pblica, em seu sentido objetivo, no se manifesta no Poder Legislativod) no sentido orgnico, Administrao Pblica confunde-se com a atividade administrativae) a Administrao Pblica, materialmente, expressa uma das funes tripartites do Estado96 - (ESAF/PFN/98) - considerada lei, exclusivamente no sentido formal:a) medida provisria sobre organizao administrativab) decreto municipal regulamentando a cobrana de ISSc) lei estadual que concede ttulo de cidadania honorriad) lei federal sobre execues penaise) sentena normativa da Justia do Trabalho julgando dissdio coletivo e concedendo reajustes salariais97 - (ESAF/PFN/98) - O rgo administrativo tem as seguintes caractersticas, exceto:a) competnciab) personalidade jurdicac) estruturad) quadro de servidorese) poderes funcionais98 - (ESAF/PFN/98) - No atribuio da Administrao Pblica decorrente do poder hierrquico:a) editar atos regulamentaresb) aplicar sanes disciplinaresc) avocar e/ou delegar atribuiesd) controlar as atividades dos rgos subordinadose) anular atos ilegais praticados por rgos inferiores99 - (ESAF/PFN/98) - Quanto s empresas estatais incorreto afirmar:a) o regime de pessoal da empresa pblica o da Consolidao das Leis Trabalhistas - CLTb) a sociedade de economia mista no pode usufruir privilgios fiscais no extensveis ao setor privadoc) o patrimnio da empresa pblica e o da sociedade de economia mista tm a mesma natureza jurdicad) a empresa pblica pode adotar qualquer forma jurdica admitida em Direitoe) a composio do capital a nica diferena entre empresa pblica e sociedade de economia mista100 - (ESAF/PFN/98) - O ltimo ato do procedimento licitatrio, pelo qual se atribui ao vencedor o objeto licitado, denomina-sea) homologaob) julgamentoc) habilitaod) adjudicaoe) contratao101 - (ESAF/PFN/98) - No considerada clusula exorbitante, tpica do contrato administrativo:a) plena adoo da clusula da exceo do contrato no cumpridob) aplicao de penalidades sem a necessidade de se acionar o Judicirioc) alterao unilateral do contrato pelo Poder Pblicod) retomada do objeto por ato da Administraoe) anulao do contrato, por ilegalidade, pela prpria Administrao102 - (ESAF/PFN/98) - O Municpio de Alfa decidiu-se por delegar a particulares a execuo do servio pblico de coleta de lixo urbano. Para tanto, so necessrios alguns atos e procedimentos. Identifique, na relao a seguir, a opo que indica os passos corretos para a delegao, em sua ordem cronolgica (da esquerda para a direita).a) edital de licitao / regulamento do servio / lei autorizativa / contrato de concessob) regulamento do servio / edital de licitao / termo de permisso / lei autorizativac) lei autorizativa / regulamento do servio / edital de licitao / contrato de concessod) edital de licitao / contrato de concesso / lei autorizativa / regulamento do servioe) regulamento do servio / edital de licitao / lei autorizativa / termo de permisso103 - (ESAF/PFN/98) - O processo pelo qual um bem pblico de uso comum passa a classificar-se como bem dominical denomina-se:a) alienaob) desapropriaoc) retrocessod) tombamentoe) desafetao104 - (ESAF/PFN/98) - A passagem de fios eltricos de alta tenso sobre propriedade particular caracteriza caso de:a) desapropriaob) servido administrativac) servido civild) limitao administrativae) ocupao administrativa105 - (ESAF/PFN/98) - Assinale a hiptese de desapropriao por interesse social.a) Para construo de equipamentos urbanos.b) Para ampliao de distritos industriais.c) Para fins de reforma agrria.d) Para incorporao de bem artstico ao acervo pblico.e) Para construo de unidade escolar.106 - (ESAF/PFN/98) - No exerccio do controle financeiro externo, incumbe ao Tribunal de Contas da Unio verificar se a despesa realizada ocorreu de modo a atender a uma adequada relao custo-benefcio, entre o seu valor e o respectivo resultado para a populao.Este controle denomina-se:a) fidelidade funcionalb) cumprimento de metasc) legitimidaded) economicidadee) legalidade107 - (ESAF/PFN/98) - So direitos trabalhistas estendidos aos servidores pblicos, exceto:a) repouso semanal remuneradob) frias anuais remuneradas, com acrscimo de 1/3c) remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em 50% do normald) fundo de garantia por tempo de servioe) licena gestante108 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - A Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, modificada pela Lei n 8.833, de 08 de junho de 1994, regulamentou o art. 37, inciso XXI, da Constituio, instituindo normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica. Sobre o assunto, julgue os itens a seguir.(1) As organizaes industriais da Administrao Federal direta, em face de suas peculiaridades, podero criar modalidades de licitao ou combinar as j previstas na legislao vigente.(2) O leilo uma modalidade de licitao entre interessados previamente cadastrados, que pode ser utilizada para a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio tenha decorrido de procedimentos judiciais.(3) O concurso a modalidade adequada de licitao para um Tribunal de Contas que pretender premiar as melhores monografias sobre o controle externo.(4) A utilizao de convite exclui a participao de quaisquer interessados no-cadastrados, que podero, entretanto, manifestar seu interesse aps a afixao do instrumento convocatrio pela unidade administrativa.(5) Quando couber convite ou tomada de preos, a Administrao poder valer-se da concorrncia, e, no caso de convite, tambm da tomada de preos.109 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao. H situaes, todavia, em que a legislao considera a licitao dispensvel e inexigvel. Em relao a estas situaes, julgue os itens a seguir.(1) Quando as propostas consignarem preos incompatveis com os fixados por rgo oficial, a Administrao poder proceder adjudicao direta dos bens ou servios ao licitante que tiver apresentado a proposta de menor preo.(2) Se for criada uma empresa vinculada ao TCU, de prestao de servios de processamento de dados, a licitao ser dispensvel, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado.(3) inexigvel a licitao para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuao fiscal de valor considervel e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idntica situao.(4) Ser dispensvel a licitao na hiptese de a Secretaria Federal de Controle pretender contratar o Instituto Serzedello Corra para ministrar treinamentos aos analistas de finanas e controle.(5) A licitao ser inexigvel nas situaes em que a Unio ou Estado tiverem de adquirir produtos necessrios normalizao do abastecimento ou regulao de preos.110 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - O controle, na Administrao Pblica, aquele exercido em todos os nveis e em todos os rgos. Com relao matria, vrios conceitos atinentes superviso ministerial e ao controle interno so relevantes. Julgue os itens seguintes.(1) A superviso ministerial tem um campo de abrangncia mais restrito que o do controle interno, cingindo-se aos casos de controle deliberativo.(2) A observncia do princpio do controle - que constitui um dos princpios fundamentais da Administrao Federal - um dos objetivos principais da superviso ministerial.(3) A autonomia conferida s empresas estatais corresponde prerrogativa que devem ter seus dirigentes de definirem seus objetivos e assegurarem seu funcionamento sem interferncia da Administrao Centralizada.(4) O controle tcnico apresenta duas dimenses: a da legalidade - que se associa ao cumprimento dos aspectos formais, regularidade e adequao contbeis - e a do mrito, relacionada aos meios, aos fins e aos resultados das aes desenvolvidas pelo Poder Pblico.(5) Diz-se que vedado Administrao agir com arbitrariedade, isto , fora dos limites da lei, seno com discricionariedade, que compreende a adoo dos critrios de convenincia e oportunidade, segundo as circunstncias.111 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - A disciplina dos servidores regidos pelo Regime Jurdico nico da Unio (Lei n 8.112/90)(1) alcana tanto os servidores pblicos das autarquias federais quanto os das fundaes pblicas federais.(2) prev expressamente a aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, nos casos de sndrome de imunodeficincia adquirida (SIDA/AIDS).(3) prev pagamento, apenas para as servidoras, de auxlio-natalidade, por motivo de nascimento ou adoo.(4) determina que o provento proporcional de aposentadoria no seja inferior a 3/5 (trs quintos) da remunerao da atividade.(5) determina que o servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de servio que vier a ser acometido por hansenase passe a perceber provento integral.112 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - A disciplina dos contratos administrativos no Brasil implica que(1) o Tribunal de Contas possa fazer controlea priori, no se restringindo ao controle posterior, como previa a Constituio anterior.(2) no se faz mais possvel a invalidao dos mesmos, depois que o Tribunal de Contas os homologa.(3) o preo, o prazo contratual e as condies de pagamento no so clusulas essenciais vez que tais regras so imposio legal.(4) deve haver ressarcimento, extinto o contrato por fora de deciso judicial, de ato do Legislativo ou de controle da prpria Administrao.(5) no poder ser invlido o contrato se a licitao for vlida.113 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - Os atos administrativos no Direito brasileiro(1) possuem auto-executoriedade, que pode ser permitida por necessidade inarredvel de desempenho da tutela do valor jurdico, de interesse pblico albergado na norma, se necessrio for, no momento em que haja necessidade e na justa medida (proporcionalidade) desta necessidade.(2) podem ser extintos por caducidade.(3) podem ser invalidados ou revogados pelo controle jurisdicional.(4) esto sujeitos a controle, quer sejam discricionrios, quer sejam vinculados.(5) s podem ser examinados pelo Poder Judicrio em sede de mandado de segurana e de ao popular.114 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - Na Administrao Pblica brasileira,(1) as empresas pblicas possuem personalidade jurdica de direito privado, mas esto sujeitas ao dever de licitar.(2) compete Justia Federal julgar as causas em que so parte as Sociedades de Economia Mista federais.(3) um ente da administrao indireta que se estruture como sociedade annima necessariamente uma sociedade de economia mista.(4) uma empresa pblica pode ter mais de um scio.(5) as sociedades de economia mista somente podem ser criadas por lei especfica, o mesmo no se dando com as suas subsidirias.115 - (CESPE/AFCE/TCU/95) - A disciplina da Administrao Pblica no Brasil implica que(1) se considere funcionrio pblico, para efeitos penais, algum que, transitoriamente e sem remunerao, exerce emprego pblico.(2) quem exige para si vantagem indevida, estando fora da funo pblica, mas em razo dela, comete o crime de concusso.(3) o abandono de funo pode ser ilcito, mas no pode ser punido como crime.(4) aquele que patrocina diretamente interesse privado perante a administrao pblica, valendo-se da qualidade de funcionrio pblico, comete o crime de patrocnio infiel.(5) h crime, se um profissional declarado inidneo celebra contrato com a Administrao, tanto por parte dele quanto do servidor que celebra o contrato.116 - (CESPE/AFCE/TCU/96) Tendo por base a doutrina e a legislao referente ao domnio pblico , julgue os itens a seguir.(1) O mar territorial compreende uma faixa de duzentas milhas martimas de largura, medidas a partir da linha de beira-mar dos litorais continental e insular brasileiro.(2) As guas do mar territorial brasileiro so pblicas e de uso comum, inclusive para a passagem inocente . Sobre elas o Brasil exerce sua soberania.(3) A zona contgua estende-se por doze milhas alm dos limites do mar territorial. Ultrapassada essa rea - e at que se inicie a zona contgua de outras terras -, nenhuma nao exerce soberania ou qualquer domnio individual.(4) As jazidas minerais pertencem exclusivamente Unio. O produto da lavra, contudo, pertence aos concessionrios que as exploram, garantindo-se aos proprietrios do solo a participao nos resultados.(5) A Constituio Federal atribui aos Estados o domnio exclusivo sobre os rios pblicos, em detrimento dos demais entes da Federao.

117 - (CESPE/AFCE/TCU/96) - De acordo com o Direito Administrativo, a personalidade jurdica de direito pblico conferida a determinados entes, em razo do desempenho de funo pblica prpria e tpica. Diversamente, entidade ser atribuda personalidade jurdica de direito privado, em razo do desempenho de funo pblica atpica, delegada pelo Estado. Em relao a esse tema, julgue os seguintes itens.(1) A Unio pessoa jurdica de direito pblico externo.(2) Os Estados e os Municpios so pessoas jurdicas de direito pblico interno.(3) As sociedades de economia mista, ao contrrio das empresas pblicas, so pessoas jurdicas de direito privado.(4) As fundaes pblicas so pessoas jurdicas de direito privado.(5) As autarquias e os partidos polticos so pessoas jurdicas de direito pblico interno.118 - (CESPE/AFCE/TCU/96) - A seguridade social do servidor pblico civil regulada pela Lei n. 8.112/90. Com base nessa disciplina legal, julgue os itens que se seguem.(1) O auxlio-natalidade devido servidora pblica por motivo de nascimento de filho, mas ser devido, tambm, ao servidor do sexo masculino, se a parturiente - sua esposa ou companheira - no for servidora pblica.(2) A penso devida filha de um servidor pblico falecido temporria; somente na hiptese de invalidez, o pagamento da penso prosseguir aps a beneficiria atingir vinte e um anos de idade.(3) A quantia paga a ttulo de penso por morte eqivale, no incio, ao montante dos proventos com os quais o servidor pblico era remunerado em vida. O reajustamento do benefcio, contudo, dar-se- nos percentuais e datas definidos para os demais aposentados e pensionistas da Previdncia Social.(4) A famlia do servidor condenado s no ter direito ao auxlio-recluso - enquanto perdurar o afastamento do servidor, por estar recolhido em estabelecimento prisional - na hiptese de a pena imposta, em sentena transitada em julgado, incluir a perda do cargo.(5) No devido o auxlio-funeral ao servidor em virtude do falecimento de algum de seus dependentes.119 - (CESPE/AFCE/TCU/96) - Tendo em vista a disciplina legislativa e as lies da doutrina jurdica acerca do controle dos atos administrativos , julgue os itens abaixo.(1) O Congresso Nacional pode, ouvido previamente o Tribunal de Contas da Unio, decretar a suspenso de ato normativo do Presidente da Repblica que exorbite do poder regulamentar.(2) inconcebvel, lgica e juridicamente, a existncia de controle administrativo de atos administrativos, haja vista a idealizao de um controle pressupor que ele seja exercido por uma estrutura externa fiscalizada.(3) A Constituio Federal admite a hiptese de controle popular das contas pblicas , determinando que as contas do Municpio fiquem, anualmente, durante sessenta dias, disposio de qualquer contribuinte.(4) O controle judicirio dos atos administrativos exercido pelos rgos do Poder Judicirio e pelo Tribunal de Contas da Unio.(5) A legalidade de todo e qualquer ato de concesso de aposentadoria, a servidores e a membros do Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios, apreciada pelo Tribunal de Contas da Unio.120 - (CARLOS CHAGAS/GESTOR/97) - A reforma administrativa aprovada pelo Congresso Nacional introduziu mais um princpio bsico a ser obedecido pela Administrao Pblica. Portanto, agora so princpios bsicos da Administrao Pblica:(A) a impessoalidade, a moralidade, a legalidade, a publicidade e o respeito ao cidado.(B) a impessoalidade, a legalidade, a transparncia, a moralidade e o respeito ao cidado.(C) a legalidade, a moralidade, o respeito ao cidado, a publicidade e a moralidade.(D) a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficincia.(E) a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a transparncia e a eficincia.

GABARITO

1 - C, C, E, E, E2 - C, E, E, C, E3 - E, E , E, E, C4 - E, E, E, E, C5 - C, E, E, C, C6 - E, E, C, E, E7 - C, C, E, C, C8 - E, C, C, C, C9 - C, E, C, E, C10 - E, C, C, E, E11 - C, C, E, E, E12 - C, E, E, C, E13 - E, C, C, C, C14 - C, C, C, E, E15 - E, E, C, E, E16 - C, E, E, E, E17 - C, C, C, E, E18 - E, E, C, C, E19 - E, C, C, C, E20 - E, E, C, E, E21 - E, C, C, C, C22 - E, C, E, C, E23 - E, E, C, C, C24 - B25 - A26 - B27 - C28 - E29 - A30 - B31 - B32 - C33 - D34 - A35 - E36 - D37 - C38 - E39 - C40 - C41 - E42 - E43 - D44 - B45 - A46 - B47 - A48 - D49 - C50 - D51 - *52 - A53 - D54 - B55 - E56 - B57 - *58 - C59 - E60 - C61 CCCEE62 EECCE63 ECEEC64 ECCEE65 CCEEE66 ECCEC67 ECCEC68 ECEEC69 E70 B71 C72 C73 E74 A75 E76 D77 D78 C79 A80 E81 D82 A83 D84 C85 B86 E87 CCECE88 EECCE89 ECCCC90 CCEEE91 EECEC92 CCEEE93 CECCE94 ECECC95 E96 C97 B98 A99 E100 D101 A102 C103 E104 B105 C106 D107 D108 EECEC109 EECCE110 CCECC111 CCEEC112 CEEEE113 CCECE114 CEECC115 CCEEC116 ECCCE117 ECEEE118 CCECC119 EECEC120 D