direito civil 2014 - parte geral
TRANSCRIPT
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
1/153
Apostila de Direito Civil
1
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
2/153
1. Semenstre 2012
Parte Geral
2
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
3/153
Pablo Stolze, Christiano Chaves e Tartuce
Site: www.novodireitocivil.com.br (apostila de acompanhamento
do curso)
3
mailto:[email protected]:[email protected] -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
4/153
CONTEDO
PES!"#$%&E '&%*#............................................................................................. +
1. *!"*E%,!............................................................................................................... +
2. *#P#*%&E............................................................................................................-
2.1. %ncapacidade:....................................................................................................-
2.2. Eeitos da redu/0o da maioridade civil...........................................................11
2.3. Emancipa/0o...................................................................................................12
2.3.1. Emancipa/0o oluntria............................................................................13
2.3.2. Emancipa/0o 'udicial................................................................................13
2.3.3. Emancipa/0o $eal...................................................................................13
2.3.4. 5uest6es especiais reerente ao 7enor emancipado................................18
3. &%E%,!S PES!"#$%&E..............................................................................18
3.1. $inhas erais e conceitua/0o..........................................................................18
3.2. 7omento a9uisitivo dos direitos da personalidade.........................................1
3.3. 7omento e;tintivo dos direitos da personalidade...........................................1-
3.4. &ireitos da Personalidade e liberdades p. &ireitos da personalidade da pessoa ?urdica.................................................22
3.+. *onAito entre direitos da personalidade e direito de comunica/0o social......24
3.. *aractersticas dos direitos da personalidade................................................28
3.-. Prote/0o ?urdica dos direitos da personalidade..............................................2+
3.-.1. Prote/0o Preventiva..................................................................................2+
3.-.2. Prote/0o *ompensatBria...........................................................................2-
3.-.3. Prote/0o *oletiva...................................................................................... 32
3.1C. &ireitos da personalidade das Pessoas P
3.11.3. #utonomia do paciente (ou livre consentimento inormado)..................3+
3.11.4. &ireito ao nome civil............................................................................... 3+
4
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
5/153
3.11.8. &ireito imaem....................................................................................3
3.11.>. &ireito privacidade (ou vida privada)................................................4C
4. EF,%"GH! PESS!# =S%*# ! "#,#$ (7!,E)............................................4C
4.1. 7orte presumida.............................................................................................41
4.2. Procedimento da #usIncia..............................................................................42
4.3. *omoriIncia....................................................................................................48
PESS!# '&%*#..........................................................................................................4+
1. *!"*E%,!............................................................................................................. 4+
2. SJ%7E",! PESS!# '&%*#......................................................................4+
3. ,E!%#S EFP$%*#,%#S PESS!# '&%*#........................................................4+
4. #5%S%GH! PES!"#$%&E PE$# PESS!# '&%*#......................................4
8. ESPK*%ES &E PESS!# '&%*# &E &%E%,! P%#&!...........................................4-
8.1. Lreve Sntese do M&rama E;istencialN vivido pelo #,. 2C31 &! **..............8C
8.2. =unda/6es....................................................................................................... 81
8.2.1. Etapas para constitui/0o da unda/0o:.....................................................81
8.2.2. # modiOca/0o do estatuto da unda/0o D possvel nos termo dos arts. >+
e > do **..........................................................................................................82
8.2.3. #tribui/6es =iscalizatBrias do 7inistDrio P
8.8. E%E$%..............................................................................................................8>. &ES*!"S%&E#GH! PESS!# '&%*# (DISREGARD DOCTRINE).....................8-
>.1. 7odalidades....................................................................................................>C
>.2. Elementos da desconsidera/0o da pessoa ?urdica no **...............................>1
>.3. ,eorias 'ustiOcadoras da &esconsidera/0o da Personalidade 'urdica.............>2
>.4. #proundamento do ,ema...............................................................................>3
+. &%SS!$GH! PESS!# '&%*# &E &%E%,! P%#&!.....................................>8
&!7%*$%!.................................................................................................................... >>
8
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
6/153
1. *!"*E%,!............................................................................................................. >>
2. &!7%*%$%! PESS!# "#,#$...........................................................................>>
2.1. *lassiOca/0o do &omicilio da Pessoa "atural 9uanto a !riem......................>+
3. &!7%*%$%! PESS!# '&%*#...........................................................................>
LE"S '&%*!S........................................................................................................... +C
1. &%=EE"G#S E",E *!%S#S E LE"S.....................................................................+C
2. *$#SS%=%*#GH! &!S LE"S 5#",! # S# 7!L%$%&E......................................+C
2.1. Lens %mBveis...................................................................................................+C
2.2. Lens 7Bveis....................................................................................................+1
3. *$#SS%=%*#GH! &!S LE"S 5#",! R &EPE"&E"*%# (E*%P!*#7E",E
*!"S%&E#&!S)....................................................................................................... +33.1. 7odalidades de bens acessBrios.....................................................................+3
4. LE7 &E =#7$%#.....................................................................................................+>
4.1. !riem............................................................................................................ +>
4.2. EspDcies de Lem de =amlia............................................................................+>
4.2.1. oluntrio ou convencional (art. 1+11 **)...............................................+>
4.2.2. $eal.........................................................................................................+
,E!%# &! =#,! '&%*!........................................................................................... 4
1. =#,! '&%*!.......................................................................................................4
2. #,! '&%*!........................................................................................................ 4
2.1. #to ?urdico em sentido estrito........................................................................8
2.2. "eBcio 'urdico..............................................................................................8
3. #,! =#,! '&%*!...............................................................................................8
4. "EJ*%! '&%*!...............................................................................................84.1. ,eorias e;plicativas do "eBcio 'urdico..........................................................>
4.2. Planos de anlise do neBcio ?urdico (Pontes de 7iranda).............................>
&E=E%,!S &!S "EJ*%!S '&%*!S..........................................................................-
1. E!..................................................................................................................... -
1.1. EspDcies de erro (oberto de uiero)..........................................................-
2. &!$!..................................................................................................................... -1
3. *!#GH! 7!#$.................................................................................................... -3
>
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
7/153
4. ES,#&! &E PE%J!..............................................................................................-4
8. $ESH! (#"$#L%$%&E P## ** E "$%&E P## *&*)...................................->
>. S%7$#GH! ("$%&E)........................................................................................-
+. =#&E *!",# *E&!ES (#"$#L%$%&E)..................................................1CC
+.1. Partes............................................................................................................ 1C1
+.2. e9uisitos......................................................................................................1C2
. %"#$%&E &! "EJ*%! '&%*! (#rts. 1>> a 14 **)..................................1C4
.1. *lassiOca/0o das %nvalidades........................................................................1C4
.2. "ulidade absoluta ("ulidade)........................................................................1C8
.2.1. TipBteses (arts. 1>> e 1>+ do **)..........................................................1C8
.2.2. *aractersticas da nulidade absoluta......................................................1C+
.3. "ulidade relativa (anulabilidade).................................................................1C-
.3.1. TipBteses................................................................................................ 1C-
.3.2. *aractersticas da nulidade relativa.......................................................1C-
-. P$#"! &E E=%*U*%# &!S "EJ*%!S '&%*!S.................................................111
-.1. Encaro.........................................................................................................112
-.2. *ondi/0o....................................................................................................... 112
-.3. ,ermo............................................................................................................114
PES*%GH! E &E*#&V"*%#......................................................................................11>
1. "!GWES %",!&,%#S...................................................................................11>
2. &%=EE"*%#GH! &!S %"S,%,,!S 7E&%#",E # *$#SS%=%*#GH! &!S &%E%,!S
SL'E,%!S.............................................................................................................11>
2.1. !s direitos a uma presta/0o..........................................................................11+
2.2. !s direitos potestativos.................................................................................112.3. &o undamento da prescri/0o.......................................................................12C
2.4. &o undamento da decadIncia.....................................................................121
2.8. *lassiOca/0o das a/6es 9uanto eOccia de sua senten/a..........................121
2.>. *ritDrio toporOco para identiOcar prazos prescricionais de decadenciais.121
3. *#S#S %7PE&%,%#S SSPE"S%#S E %",EP,%#S &! P#X! PES*%*%!"#$
................................................................................................................................122
4. *##*,ES,%*#S E #SPE*,!S E$E#",ES PES*%GH! E &E*#&V"*%#
................................................................................................................................124
+
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
8/153
8. 5ES,WES ESPE*%#%S &E PES*%GH! E &E*#&V"*%#......................................12>
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
9/153
Direito Civil
PERSONA!DADE "#R$D!CA
1. CONCE!TO
# personalidade ?urdica D aptid0o enDrica para se titularizar direitos e
contrair obria/6es na Brbita do &ireito ou se?a D a 9ualidade para ser su?eito de
direito. P= e P' s0o su?eitos de direito portanto ambas detIm personalidade
?urdica.
Pessoa =sica: su?eito de direito dotado de personalidade ?urdica.
,eorias e;plicativas do nas%it&ro(9ue D o ente concebido mas ainda
n0o nascido com vida intraYuterina):
1) NATA!STA: teoria mais conservadora (icente o Silvio
odriues Silvio enosa Eduardo Espnola). Esta teoria d Inase primeira
parte do art. 2Z ao considerar 9ue o nascituro n0o D su?eito de direito ozando
de mera e;pectativa uma vez 9ue a personalidade sB D ad9uirida a partir do
nascimento com vida. Seundo Pablo D a teoria mais adotada na doutrina
brasileira apesar da evidente contradi/0o com a seunda parte do art. 2Z.
2) CONCEPC!ON!STA: vem anhando espa/o no direito brasileiro mas
ainda n0o se pode dizer 9ue D ma?oritria (,ei;eira de =reitas *lBvis Levil9ua
$imoni =ran/a Silmara *hinelato [ M# ,utela *ivil do "ascituroN). Para esta
teoria o nascituro seria considerado pessoa inclusive para eeitos patrimoniais
desde a concep/0o. #d9uire personalidade ?urdica desde a concep/0o inclusive
para eeitos patrimoniais.
-
Em 9ue momento a P= ad9uire personalidade ?urdica\ "os termos da primeira
parte do art. 2Z do ** a personalidade civil da P= come/a do nascimento com
vida. (Espanha: nascer com vida tendo mnimo de sobrevida de 24h e orma
humana]). R luz do princpio da dinidade da pessoa humana o sistema
brasileiro aastandoYse do art. 3C do ** espanhol para eeito de a9uisi/0o de
personalidade ?urdica n0o e;ie tempo mnimo de sobrevida nem orma
humana. Seunda parte do art. 2Z do **: M(...) mas a lei p6e a salvo desde a
concep/0o os direitos do nascituro.N Se o nascituro tem direitos n0o seria ele
uma pessoa\ (*aio 7rio) Ent0o h uma contradi/0o entre a primeira e a
seunda parte do art. 2Z do **.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
10/153
Direito Civil
!bs1: eor/ando a teoria concepcionista podemos observar
no sistema brasileiro inYS
3--C2YSP) admitindo indeniza/0o por dano moral (9ue D les0o a direito da
personalidade) ao nascituro. #ssim nascituro oza de direito personalidade.
Ementa (espe -3188>)
ESP!"S#L%$%&E *%%$. #*%&E",E &! ,#L#$T!. 7!,E.%"&E"%X#GH! P! "! 7!#$. =%$T! "#S*%,!. =%F#GH! &!5#",7 %"&E"%X#,%!. &%E # 5!. *!EGH! 7!"E,U%#. ,# =%F#GH! PE$! '%X. '!S &E 7!#. ,# &! EE",! "!S!.P!*ESS! *%%$. '",# &E &!*7E",! "# =#SE E*S#$.P!SS%L%$%&E &ES&E 5E "H! *!"=%J# # 7UY=K P#,E E!P!,"%X#&! ! *!",#&%,%!. #"$#GH! &! P!*ESS!.%"EF%S,V"*%# &E "!. &ES"E*ESS%&E.Y %mpossvel admitirYse a redu/0o do valor O;ado a ttulo decompensa/0o por danos morais em rela/0o ao nascituro emcompara/0o com outros Olhos do de cu?us ? nascidos na ocasi0o do
evento morte por9uanto o undamento da compensa/0o D a e;istInciade um sorimento impossvel de ser 9uantiOcado com precis0o.
1C
5ual a teoria adotada pelo ** brasileiro\ #parentemente o codiOcador por ser
mais prtica teria adotado a TEOR!A NATA!STA observa ClvisLevil9ua na
obra M*Bdio *ivil dos Estados nidos do LrasilN Ed. io 1-+8_ todavia
demonstrando a ine9uvoca inAuIncia concepcionista o prBprio autor aponta
in
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
11/153
Direito Civil
Y Embora se?am muitos os atores a considerar para a O;a/0o dasatisa/0o compensatBria por danos morais D principalmente combase na ravidade da les0o 9ue o ?uiz O;a o valor da repara/0o.Y K devida corre/0o monetria sobre o valor da indeniza/0o por dano
moral O;ado a partir da data do arbitramento. Precedentes.Y !s ?uros moratBrios em se tratando de acidente de trabalho est0osu?eitos ao reime da responsabilidade e;tracontratual aplicandoYseportanto a S
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
12/153
Direito Civil
1. CAPAC!DADE DE D!RE!TO: 9ual9uer pessoa tem pelo simples ato
de ter personalidade. K enDrica. !rlando Jomes diz 9ue no atual estio do
direito moderno n0o h 9ue se separar os conceitos de personalidade e de
capacidade de direito. Sendo pessoa h capacidade de direito.2. CAPAC!DADE DE 'ATO: traduz aptid0o para pessoalmente praticar
atos na vida civil. "em todo mundo tem capacidade de ato da a incapacidade.
#ssim a incapacidade D a alta da capacidade de ato.
2.1.
!n%apa%idade)
# incapacidade pode ser absoluta ou relativa.a) #bsoluta: s0o representados.
Art. 3 do CC. Incapa!es de e"ercer pessoalmente os atos da vida civil#I $ os menores de %& anos 'menores imp()eres*+II $ os ,-e por en/ermidade o- de0ci1ncia mental n2o tiverem onecessrio discernimento para a prtica desses atos4%+III $ os ,-e mesmo por ca-sa transitria n2o p-derem e"primir s-avontade45.
1!bs: a doutrina interpretando o inciso %% do art. 3Z D orte no
sentido de 9ue uma vez interditado (senten/a declaratBria) caso
o incapaz prati9ue ato posterior em momento de lucidez este
permanecer invlido. Em caso de pessoa em surto psicBtico sem
senten/a de interdi/0o (portanto sem declara/0o da
incapacidade) prDvia realiza ato ?urdico pre?udicial a si mesmo
seria vlido o ato\ ! incapaz portador de enermidade ou
deOciIncia mental ainda n0o interditado 9ue venha a praticar ato
pre?udicial ao seu interesse pode ter este ato posteriormente12
! 9ue D na teoria do &ireito *ivil a *le+itimidade,\ Seuindo a doutrina de
*almon de Passos temos 9ue a legitimidade 6 a pertin1ncia s-)7etiva para a
prtica de determinado ato. "ada tem a ver com capacidade. =altar leitimidadesiniOca e;istir um impedimento especOco para a prtica de determinado ato
(art. 1.+4- % e 1.821 %). ma pessoa pode ser capaz mas estar impedida de
praticar determinado ato: isto D a ileitimidade. E;s: casamento de irm0os s0o
capazes mas n0o tIm leitimidade_ a9uisi/0o de bens do tutelado pelo tutor: h
capacidade do tutor mas n0o h leitimidade.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
13/153
Direito Civil
invalidado\ &eveYse seuir a seuran/a ?urdica (a9ui o ato seria
vlido) ou se ater aos interesses do incapaz\ # doutrina brasileira
especialmente inAuenciada pelos sistemas italiano e rancIs
sustenta a possibilidade de invalida/0o do ato. Seundo !rlandoJomes a invalida/0o desse ato pressup6e: # incapacidade do
aente_ ! rave pre?uzo sorido por ele_ &emonstra/0o da mYD
da outra parte.
Silvio odriues aOrma 9ue a mYD da outra parte pode ser
circunstancialmente demonstrada (e;: compro um #udi de um incapaz por
8CCCC).
Em reor/o tese e;posta o art. 8C3 do *Bdio *ivil rancIs admite a
invalida/0o dos atos praticados pelo incapaz ainda n0o interditado.
2!bs: se a causa transitBria era incapacidade absoluta a
causa permanente tambDm (o **^1> dizia 9ue o surdoYmudo 9ue
n0o tinha habilidade para maniestar a vontade era absolutamente
incapaz_ apesar do **^C2 n0o repetir o te;to entendeYse 9ue o
caso especOco permanece dentro da incapacidade absoluta ?
9ue se trata de uma causa permanente).
! caso de =elipe 7assa em coma induzido: trataYse de incapacidadeabsoluta por causa transitBria. !utro caso D o entorpecimento ortuito (e;:
pessoa recebe chiclete de terceiro com substncia entorpecente) 9ue leva
incapacidade absoluta por causa transitBria.
# pessoa 9ue lan/ando m0o de substncia estupeacientes ou
conIneres voluntariamente colocaYse em estado de incapacidade n0o pode
alear isen/0o de responsabilidade com base na teoria da actio li)era in ca-sa.
Esta teoria seundo o rande #lvindo $ima (pai da responsabilidade ob?etiva no
Lrasil) em sua tese da culpa ao risco tambDm se aplica ao &ireito *ivil.%ndica/0o: www.cienciaspenales.net: te;to de *laus o;in sobre o tema da actio
li)era in ca-sa.
b) elativa: s0o assistidos.
Art. 8 do CC. Incapa!es a certos atos o- a maneiras de os e"ercer#I $ os maiores de %& e menores de %9 anos 'menores p()eres*+II $ os 6)rios :a)it-ais os viciados em t"icos e os ,-e por
de0ci1ncia mental ten:am o discernimento red-!ido+
13
http://www.cienciaspenales.net/http://www.cienciaspenales.net/ -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
14/153
Direito Civil
III $ os e"cepcionais sem desenvolvimento mental completo+I; $ os prdigos43. com-nidade indgena ,-ando n2o ten:a:avido assist1ncia do rg2o t-telar competente.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
15/153
Direito Civil
2.2. E-eitos da red&/o da maioridade %ivil
1) "o 9ue tane ao aspecto previdencirio o Enunciado nZ 3 da 1
'ornada de &ireito *ivil traduz a posi/0o predominante no sentido de 9ue a
despeito da redu/0o da maioridade civil para os 1 anos PARA '!( DE
PAGA(ENTO DE ENE'$C!O PRE!DENC!R!O3 PREAECE O !(!TE DE
!DADE DA E! ESPEC!A3 4#E ESTAEECE A !DADE DE 21 ANOS.
2) #limentos e &ireito de =amlia: o S,' ? Ormou o entendimento no
sentido de 9ue a maioridade civil n0o implica cancelamento automtico do
paamento da pens0o alimentcia 9ue deve tomar como reerIncia de TER(O
'!NA O PERODO DE CONCLUSO DOS ESTUDOS (espe nZ 34+C1CYSP
4428C2YSP). eor/ando a tese seundo a 9ual o cancelamento da pens0o n0o D
automtico e;iindo o devido processo civil constitucional ora editada a
S
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
16/153
Direito Civil
alimentado a oportunidade de se maniestar comprovando se or ocaso a impossibilidade de prover a prBpria subsistIncia.ecurso especial conhecido e provido.
Seundo o Pro. Larros 7onteiro a maioridade D atinida no primeiro
instante do dia em 9ue a pessoa completa 1 anos.
2.6. Eman%ipa/o
# emancipa/0o instituto ?urdico n0o apenas consarado no Lrasil
mas tambDm em diversos outros sistemas a e;emplo do art. 133 do *Bdio de
Portual antecipa os eeitos da maioridade civil.Est prevista no art. 8Z parrao prtica de todos os atos da vida civil.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
17/153
Direito Civil
!bs: # despeito de a emancipa/0o rera eral antecipar os
eeitos da maioridade civil e por conse9uIncia e;tinuir o poder
e a responsabilidade dos pais sobre os Olhos a doutrina brasileira
(Silvio enosa) assim como a ?urisprudIncia (,' >2^1C ,
4-4^-2) sustentam a possibilidade de os pais permanecerem
responsveis pelo Olho emancipado atD os 1 anos de idade.
2.3.2. Emancipa/0o 'udicial
# emancipa/0o 7-dicialD a9uela concedida pelo ?uiz ouvido o tutor
desde 9ue o menor tenha pelo menos 1> anos completos. $oicamente esse tipo
de emancipa/0o se aplica a menores 9ue n0o est0o sob poder amiliar dos pais.
"esse caso 9uem emancipa o menor n0o D o tutor mas o ?uiz.
2.3.3. Emancipa/0o $eal
TipBteses de emancipa/0o legal:
1) Por meio do casamento: a idade mnima para se casar D 1> anos
para ambos os nubentes (o **^1> previa 9ue era 1> para mulheres e 1 para
homens) casandoYse mediante autoriza/0o dos representantes leais ou do ?uiz(assim a autoriza/0o D para casar_ casandoYse ocorre por conse9Incia a
emancipa/0o).
Emancipado pelo casamento caso o indivduo venha a se separar ou a
se divorciar posteriormente uma vez 9ue tais senten/as tIm eOccia para o
uturo a pessoa permanece emancipada. "o 9ue tane invalidade do
casamento a despeito de e;istir polImica orte corrente doutrinria sustenta a
retroatividade dos eeitos da senten/a de invalidade (=lvio ,artuce =ernando
Sim0o Xeno eloso) de maneira 9ue seria ade9uado concluir o retorno
situa/0o de incapacidade ressalvada a hipBtese do casamento putativo (neste
1+
Pode haver casamento de menores de 1> anos\ "a orma do art. 182C do ** D
possvel por e;ce/0o o casamento de pessoa com idade inerior a 1> anos em 2
situa/6es: ocorr1ncia de gravide! ou para evitar imposi=2o o- c-mprimento de
pena criminal. Em &ireito de =amlia ser estudado oportunamente. "esse caso
casamento de menor de 1> anos ocorrer tambDm a emancipa/0o. ma vez
casado o indivduo est emancipado.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
18/153
Direito Civil
mesmo invlido por conta da boaYD de um dos cQn?ues s0o preservados seus
eeitos).
2) Pelo e;erccio de empreo p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
19/153
Direito Civil
como ato inracional na orma do E*#. ! Pro. $=J sustenta a tese no sentido
de admitir a pris0o civil ? 9ue D apenas D apenas meio coercitivo de paamento.
2. =alIncia\ ! Pro. Paulo Sumariva (artio: $ei de =alIncias e imputabilidadepenal) sustenta 9ue o menor emancipado poder alir e caso conOurado crime
alimentar responder por ato inracional seundo o E*#.
3. Emancipa/0o cancela Pens0o #limentcia\ era eral sim mas depende
muito da situa/0o. ! pai por e;emplo n0o poder emancipar o Olho com o
intuito de livrarYse da pens0o alimentcia.
4. Por 9ue o emancipado n0o pode diriir\ ! artio 14C inciso % do *L, e;ie 9ueo condutor se?a Mpenalmente imputvelN.
6. D!RE!TOS DA PERSONA!DADE
6.1. in9as +erais e %on%eit&a/o
# boa compreens0o da matDria e;ie como premissa undamental a
compreens0o do 9ue D personalidade ?urdica. Tistoricamente oi estabelecidauma rela/0o implicacional com a seuinte perspectiva: ,oda pessoa2 tem
personalidade ?urdica.
,er personalidade no *Bdio *ivil de 1> siniOcava ter um atributo
9ue permitia titularizar rela/6es ?urdicas ou se?a atributo para ser su?eito de
direito. # partir das dDcadas de >C e +C Pontes de 7iranda come/a a contestar
esta rela/0o obriacional arumentando 9ue se ter personalidade D apenas ter
aptid0o para ser su?eito de direito D insuOciente. Lasta pensar na situa/0o dos
entes despersonalizados (condQmino sociedade de ato heran/a ?acente massaalida) 9ue podem ser su?eitos de direito e titularizar rela/6es ?urdicas. !s entes
despersonalizados embora n0o dotados de personalidade ?urdica s0o su?eitos
de direito pois Ouram nos pBlos ativo ou passivo de rela/6es ?urdicas.
Praticamente o conceito de personalidade ?urdica n0o trazia dierencia/0o entre
os entes despersonalizados e os demais.
2 "o &ireito pessoa sB interessa por9ue detem personalidade ?urdica ou se?a
atores outros como sociais OlosBOcos antropoloica ou polticos (meta?uridicos)est0o ora do alcance do &ireito.
1-
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
20/153
Direito Civil
&iante disso percebeuYse 9ue procedia a crtica de Pontes de 7iranda:
Para 9ue serviria a personalidade ?urdica se mesmo n0o dispondo dela poderia
ser su?eito de direito\
,al incoerIncia conceitual ez com 9ue houvesse necessidade de umnovo redimensionamento do conceito de personalidade. #bra/ando as crticas de
Pontes de 7iranda o #rtio 1Z. do ** de 2CC2 apresenta uma nova concep/0o
sobre o tema.
Art. %oToda pessoa 6 capa! de direitos e deveres na ordem civil.
5uem D pessoa tem personalidade ?urdica. E 9uem tem personalidade
?urdica disp6e de uma prote/0o elementar bsica '#NDA(ENTA
consubstanciada nos D!RE!TOS DA PERSONA!DADE. PercebeuYse 9ue da
personalidade ?urdica decorreria a necessidade de uma prote/0o undamental
essencial 9ue seriam os direitos de personalidade. ! conceito de personalidade
D um conceito de prote/0o undamental portanto nenhuma pessoa poder
sorer limita/6es a sua personalidade (conceito uno e indivisvel).
,rataYse de um passo evolutivo na matDria. *om isso notaYse 9ue os
&ireitos da Personalidade constituem uma das cateorias undamentais doSistema do &ireito Privado.
Ser pessoa aora siniOca ter prote/0o. ,rataYse de um
movimento chamado EPES!"#$%X#GH! &! &%E%,! *%%$ onde
o &ireito *ivil passa a se preocupar com a prote/0o da pessoa
e;tremamente relacionado com o &ireito *ivil *onstitucional.
"a decis0o proerida no E 2C1.1-' o Supremo consarou a tese da
eOccia horizontal dos direitos undamentais (aplica/0o direita dos direitos
2C
,odo direito da personalidade D um direito undamental ou ainda tudo direito
undamental D um direito da personalidade\ &e modo alum. S0o direitos 9ue
n0o se conundem pois os direitos da personalidade constituem uma prote/0o
undamental dentro de uma rela/0o privada. #luns direitos da personalidade
s0o direitos undamentais e viceYversa como a honra imaem e privacidade
(s0o ambos) mas outros como a interidade sica e a ps9uica s0o direitos da
personalidade mas n0o s0o direitos undamentais.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
21/153
Direito Civil
undamentais na rela/6es privadas) onde toda e 9ual9uer rela/0o privada deve
ser compreendida conorme as arantias constitucionais. "os artios 133>
pararao 2Z. e 133+ estabelecem a possibilidade de e;clus0o do condQmino anti
social. # aplica/0o da multa ao condQmino D necessrio arantirYlhe o devidoprocesso leal\ Sim por9ue direito undamental e os direitos undamentais
trazem consio uma eOccia horizontal. #ssim direitos da personalidade n0o se
conundem com direitos undamentais mas embora os direitos undamentais
se?am constitudos na perspectivas do direito p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
22/153
Direito Civil
pessoalmente). E;: crian/a de 3 anos tem personalidade e conse9uentemente
direitos da personalidade e pode ser su?eito de direito e portanto tem capacidade
de direito mas n0o tem capacidade de ato. ! conceito de capacidade admite
rada/6es e D denominada TEOR!A DAS !NCAPAC!DADES9ue incide sobre acapacidade de e;erccio.
*oncluiYse portanto9ue os direitos da personalidade constituem a
prote/0o undamental para as pessoas nas rela/6es privadas. Estes direitos da
personalidade s0o de constru/0o recente (pois somente vislumbrados apBs a 2Z.
Juerra para impedir novas barbries contra a pessoa humana) sob orte
inAuIncia crist0 com a ideia de dinidade.
&ireitos da personalidade correspondem a tudo a9uilo 9ue D necessrio
para arantir uma vida dina em uma rela/0o privada. Sendo assim os &P
ormam a cateoria ?urdica undamental do sistema privado sendo estacateoria um atributo da pessoa.
*elso #ntonio Landeira de 7elo ao tratar do princpio da iualdade
sustenta 9ue este princpio n0o tem conceito tem densidade. #ssim
transportando este raciocnio podemos sustentar 9ue n0o h conceitua/0o do
princpio da dinidade mas D possvel en;erar a sua densidade mnima seu
n: direito a alimenta/0o
ade9uada)
b) liberdade e iualdade (E;: espe 2C.4+8Y': reconhecimento do S,' de
possibilidade de declara/0o ?udicial de uni0o amiliar homoaetiva)
c) direito ao mnimo e;istencial (patrimQnio mnimo) (E;: $ei nZ 11.32^2CC>:
modiOcou o art. >4- do *P* alterando o conceito de prote/0o do bem de amlia
m:vel sendo 9ue estes s0o apenas os necessrios para manter o padr0o mDdio
de vida dina)
7arinoni capitaneou a corrente com base no princpio da dinidade de
9ue um imBvel de elevado valor poderia ser ob?eto de penhora. ! S,' (esp
1.1+.4>-YSP) no incio de 2C11 paciOcou o entendimento de 9ue independente
22
! rol dos direitos da personalidade D ta;ativo\ ! rol D somente e;empliOcativo
diante do abranente carter e;istencial dos direitos da personalidade. E;iste a
clusula eral de prote/0o da personalidade tambDm chamado de direito eral
da personalidade: art. 1Z %%% da *= dinidade da pessoa humana.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
23/153
Direito Civil
do seu valor SENDO N!CO O !(;E3 SER SE(PRE !(PEN
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
24/153
Direito Civil
Art. %.9. @egitimamBse a s-ceder as pessoas nascidas o- 7conce)idas 'norma de e"pans2o cla-s-la de incl-s2o* no momento daa)ert-ra da s-cess2o.
#pesar do te;to reerirYse a pessoas M? concebidasN h prevalIncia do
entendimento de 9ue esta e;press0o se reere TANTO @ CONCEP>?O
#TER!NA3 4#ANTO @ AORATOR!A por9ue o princpio constitucional de
iualdade entre os Olhos D um princpio de inclus0o e n0o e;clus0o. #ssimmesmo n0o tendo personalidade embri0o pode titularizar direito patrimonial.
24
E 9ual seria o momento da concep/0o\ *aio 7rio entende 9ue concep/0o D
uterina (como entende o direito penal) 9ue se daria com a nida/0o. *omo
Ocaria o caso de embri6es em laboratBrio (concep/0o laboratorial)\ # #&%n
381CY&= discutiu a constitucionalidade do art. 8Z da $ei nZ 11.1C8^C8 ($ei de
Liosseuran/a) por9ue tal dispositivo estabelece 9ue no Lrasil embri0o
laboratorial somente pode ser preparado para Ons reprodutivos e n0o para
pes9uisas. Se sobrar embri6es o casal poder utilizYlos novamente dentro do
prazo de 3 anos. Se o casal n0o mais tiver interesse o mDdico descarta sendo
9ue o descarte D para encaminhamento para pes9uisas com cDlulas tronco.
Seria assim constitucional esse descarte para pes9uisa\ ! S,= entendeu 9ue D
constitucional posicionandoYse assim o Supremo no sentido de 9ue osembri6es n0o ozam de direitos da personalidade do contrrio n0o poderiam
ser descartados.
"atimorto ozaria de direitos da personalidade\ ,rataYse dos casos em 9ue oi
concebido mas n0o nasceu com vida. Enunciado nZ 1 da 'ornada de &ireitos
*ivis: 1 [ #rt. 2Z: a prote/0o 9ue o *Bdio deere ao nascituro alcan/a o
natimorto no 9ue concerne aos direitos da personalidade tais como nomeimaem e sepultura.
Embri0o laboratorial n0o tem personalidade mas teria direito heran/a\ #inda
9ue n0o titularize rela/6es e;istenciais pode ter direitos patrimoniais como o
direito heran/a ou elado.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
25/153
Direito Civil
6.6. (omento etintivo dos direitos da personalidade
#companha a mesma lBica do momento a9uisitivo. #ssim o momento
e;tintivo dos direitos da personalidade D a (ORTE.
!s &ireitos da Personalidade s0o vitalcios e n0o perpDtuos.
*ontudo h trIs situa/6es polImicas relativas aos direitos da
personalidade e a morte:
a) S#CESS?O PROCESS#A (art. 43 *P*): ocorre 9uando o titular
soreu a viola/0o sua personalidade ainda vivo promoveu a a/0o e aleceu no
curso do procedimento. "esse caso o *P* aOrma 9ue os seus sucessores se
habilitam no processo e d0o continuidade a ele. K 9uest0o puramente processual.
"este caso houve ou n0o transmiss0o dos direitos da personalidade\ *laramente
9ue n0o houve t0o somente a substitui/0o do pBlo ativo da rela/0o processual
em raz0o da morte do titular.
b) TRANS(!SS?O DO D!RE!TO @ REPARA>?O DE DANOS
SO'R!DOS E( !DA (art. -43 **): estabelece o dispositivo 9ue o direito
repara/0o de danos transmiteYse ao espBlio. #ssim aluDm 9ue soreu o dano
ainda vivo e morreu sem promover a a/0o. "esse caso o espBlio pode promover
a a/0o reparatBria em nome do alecido. ! 9ue se transmitiu oi o direito
repara/0o (um direito patrimonial) e n0o o direito da personalidade. "este caso
o espBlio recebe a indeniza/0o em nome do alecido. Este direito repara/0o
arantido pelo art. -43 pressup6e a ine;istIncia de prescri/0o. Entretanto a
prescri/0o de repara/0o de danos D de 3 anos sendo 9ue este prazo
prescricional ser transmitido em curso pois a morte n0o lhe suspende ou
interrompe.
Art. 83. O direito de e"igir repara=2o e a o)riga=2o de prestBlatransmitemBse com a :eran=a.
c) ESADOS !ND!RETOS(art. 12 parrao
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
26/153
Direito Civil
indiretamente os seus amiliares vivos e estes amiliares vivos s0o chamados de
lesados indiretos. ,rataYse de leitima/0o ordinria (pleiteiaYse em nome prBprio
direito prBprio) e assim cada lesado indireto ter indeniza/0o individualizada.
S0o os lesados indiretos: cQn?ue ou companheiro descendentes ascendentescolaterais atD o 4Z rau.
Art. %5. j 3Z $E% ="E",#$ *!"S,%,% ,P%*# "!7# &E
2>
http://www.jusbrasil.com/topico/10613814/artigo-1723-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002http://www.jusbrasil.com/legislacao/1027027/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02http://www.jusbrasil.com/topico/10613814/artigo-1723-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002http://www.jusbrasil.com/legislacao/1027027/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
27/153
Direito Civil
%"*$SH! Y # ="GH! *!",#7#'!%,U%# &! SPE7! ,%L"#$=E&E#$ "! ES,#&! &E7!*U,%*! &E &%E%,! Y # P!,EGH! S7%"!%#S #"#$%S# "# PESPE*,%# &E 7# *!"*EPGH! 7#,E%#$&E &E7!*#*%# *!"S,%,*%!"#$ Y ! &EE *!"S,%,*%!"#$ &!
ES,#&! &E %7PE&% (E #,K 7ES7! &E P"%) M5#$5E&%S*%7%"#GH! #,E",#,%# &!S &%E%,!S E $%LE&ES="E",#%SN (C' #,.8Z F$%)Y # =!G# "!7#,%# &!S P%"*P%!S*!"S,%,*%!"#%S E ! =!,#$E*%7E",! '%S&%GH!*!"S,%,*%!"#$: E$E7E",!S 5E *!7PWE7 ! 7#*!&!,%"U%! 5E *!"=EE SP!,E ,E%*! #!"E!*!"S,%,*%!"#$%S7! Y E*S! &E #J#! %7P!%&!."%"JK7 P!&E SE P%#&! &E SES &%E%,!S E7 #XH! &E S#!%E",#GH! SEF#$
5uando se tratar do direito imaem da pessoa morta os
colaterais est0o e;cludos do rol dos lesados indiretos (parrao
administra=2o da7-sti=a o- > man-ten=2o da ordem p()lica a div-lga=2o de escritos atransmiss2o da palavra o- a p-)lica=2o a e"posi=2o o- a -tili!a=2oda imagem de -ma pessoa poder2o ser proi)idas a se- re,-erimentoe sem pre7-!o da indeni!a=2o ,-e co-)er se l:e atingirem a :onra a
)oa /ama o- a respeita)ilidade o- se se destinarem a 0ns comerciais.-+Y' (bioraOa
n0o autorizada de Jarrincha 9uestionando os Olhos a viola/0o de
sua privacidade).
6.. Direitos da Personalidade e lierdades p5li%as
,rataYse de duas perspectivas distintas. !s &P consitutem a9uilo 9ue D
necessrio para se ter vida dina em uma rela/0o privada mas o pleno e;erccio
sua concretiza/0o pode e;iir comportamentos positivos ou neativos impostas
ao poder p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
28/153
Direito Civil
E;: direito de locomo/0o (direito da personalidade) e o :a)eas corp-s
(salvauarda do direito de ir e vir) sendo 9ue a9uele D observado sob a Btica
privada en9uanto o T* D uma liberdade p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
29/153
Direito Civil
Predomina a posi/0o de 9ue os D!RE!TOS DA PERSONA!DADE
EST?O S#STENTADOS PEA C#S#A GERA DE D!GN!DADE DA PESSOA
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
30/153
Direito Civil
Ementa Esp 433.-84*%%$ E P!*ESS#$ *%%$. E*S! ESPE*%#$.PE5ES,%!"#7E",!. &P$%*#,# SE7 *#S#. L#"*!E"&!SS#,U%!. ESP!"S#L%$%&E. "!S 7!#%S.
Y K inadmissvel o recurso especial na parte em 9ue n0o houveo pre9uestionamento do direito tido por violado.Y ! banco endossatrio 9ue n0o toma as medidas necessrias veriOca/0o davalidade da duplicata n0o aceita D responsvel peloprotesto indevido do ttulo emitido sem causa devendo indenizar odano moral decorrente.
*oncluiYse portanto 9ue pessoa ?urdica pode sorer dano moral
(viola/0o aos direitos da personalidade) em raz0o do ATR!#TO DE
EAST!C!DADE DOS D!RE!TOS DA PERSONA!DADE.
6.I. ConJito entre direitos da personalidade e direito de%om&ni%a/o so%ial
! direito de comunica/0o social abrane:
a) liberdade de imprensa
b) liberdade de e;press0o
#presentada essa possibilidade de conAito D de se indaar 9ual seria asua solu/0o\ # solu/0o do conAito passa pela tDcnica da pondera/0o de
interesses.
# propor%ionalidade pode se apresentar como princpio
interpretativo das normasou como tDcnica de solu/0o de conAitos normativos.
5uando a proporcionalidade se mostra como princpio interpretativo das normas
D considerada sinQnimo de razoabilidade. *ontudo se se apresenta como tDcnica
de solu/0o de conAitos a proporcionalidade ser tDcnica de pondera/0o de
interesses.
#ssim toda pondera/0o de interesses D proporcionalidade
mas nem toda proporcionalidade D pondera/0o de interesses.
&este modo o conAito entre &P e direito de comunica/0o social
encontra solu/0o na tDcnica de pondera/0o de interesses n0o tendo aspecto
apriorstico mas casustico (depende de anlise do caso concreto).
3C
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
31/153
Direito Civil
! &ireito brasileiro ao contrrio do norteYamericano n0o admite o
:ate speec: numa tradu/0o ?urdica D o discurso do Bdio ou da intolerncia isto
D as maniesta/6es de desprezo por pessoas ou rupos sociais. #9ui a liberdade
de e;press0o (como todo direito) n0o D absoluta como prova o T* S,= 2.424Y2^S em 9ue oi admitido pelo S,= crime de racismo a autor de livro antiYsemita
com crticas odiosas aos ?udeus. ! autor aleou a sua liberdade de e;press0o
contudo o S,= neou o T* descrevendo o carter n0o absoluto do direito.
S
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
32/153
Direito Civil
16K L #rt. 11: !s direitos da personalidade podem sorer limita/6esainda 9ue n0o especiOcamente previstas em lei n0o podendo sere;ercidos com abuso de direito de seu titular contrariamente boaYDob?etiva e aos bons costumes.
*omo se observa h limites ao ato de restri/0o voluntria aos &ireitos
da Personalidade. S0o estes os limites:
f o ato de restri/0o N?O PODE SER PER(ANENTE (tem de ser
temporrio). E;: se onaldo =enQmeno tiver contrato vitalcio com a "ike poder
denunciYlo a 9ual9uer tempo por9ue ninuDm pode ser obriado a ceder sua
imaem para sempre.
f o ato de restri/0o N?O PODE SER GENMR!CO (tem de ser
especOco). E;: Li Lrother em 9ue as pessoas est0o cedendo ede Jlobo sua
imaem e privacidade. *ontudo se sorerem dano sua honra ter0o direito
indeniza/0o.
f o ato de restri/0o N?O PODE !OAR A D!GN!DADE DO T!T#AR
(mesmo com o seu consentimento). E;: arremesso de an0o na =ran/a em 9ue a
Suprema *orte rancesa determinou a proibi/0o do evento mesmo com o
consentimento dos participantes por violar a sua dinidade.
Enunciado 4 da 'ornada de &*:
[ #rt.11: o e;erccio dos direitos da personalidade pode sorerlimita/0o voluntria desde 9ue n0o se?a permanente nem eral.
!utras caractersticas dos direitos da personalidade:
a) absolutos (n0o no sentido de n0o relativos mas de oponveis erga omnes)
b) inatos (no sentido de decorrentes do direito natural)
c) e;trapatrimoniais (o seu conte
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
33/153
Direito Civil
) imprescritveis (n0o h prazo e;tintivo para o seu e;erccio ou se?a e;ercer seu
direito da personalidade contudo haver prazo e;tintivo para 9ue o titular
reclame indeniza/0o o prazo comum: 3 anos). ! prazo come/a a correr da data
da les0o (artio 1- **). "o entanto isso n0o D ?usto pois a data da les0o n0o Dnecessariamente a data do conhecimento da les0o motivo pelo 9ual construiuY
se doutrinanriamente a teoria da #ctio "ata por e;emplo a S.2C-^'P!*ESS#$ *%%$. #&7%"%S,#,%!. %"&E"%X#GH!. EP##GH! &E"!S 7#,E%#%S E 7!#%S. EJ%7E 7%$%,#. PESEJ%GH! P%SH!E ,!,# P! 7!,%!S P!$,%*!S. %7PES*%,%L%$%&E.&%J"%&E PESS!# T7#"#. %"#P$%*#L%$%&E &! #,. 1.Z&!&E*E,! ".Z 2C.-1C^32.1. # viola/0o aos direitos humanos ou direitos undamentais da pessoahumana como sBi ser a prote/0o da sua dinidade lesada pela torturae pris0o por delito de opini0o durante o eime 7ilitar de e;ce/0oense?a a/0o de repara/0o e; delicto imprescritvel e ostenta amparoconstitucional no art. .Z j 3.Z do #to das &isposi/6es *onstitucionais
,ransitBrias.
6.K. Prote/o F&rdi%a dos direitos da personalidade
Tistoricamente a prote/0o ?urdica de direitos esteve baseada no
binQmio les0o e san/0o. # san/0o se e;teriorizava em perdas e danos.
#o lono da dDcada de -C passouYse a se 9uestionar se o binQmio era
suOciente para tutelar um direito. PercebeuYse 9ue a vtima tinha interesse na
prote/0o eetiva do seu direito e n0o meramente na san/0o ao violador. E;: se
aluDm tem seu nome indevidamente inscrito em cadastro de prote/0o de
crDdito primeiramente a vtima 9uer a retirada de seu nome desse cadastro.
33
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32 -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
34/153
Direito Civil
%nAuenciado pelo *&* e pelo *P* o **^2CC2 estabeleceu um es9uema
de prote/0o ?urdica dos direitos da personalidade (art. 12 **) rompendo o
binQmio les0oYsan/0o em raz0o da sua insuOciIncia consarando uma nova
sistemtica de prote/0o ?urdica aos &ireitos da Personalidade passando aentender 9ue a vtima da viola/0o de um direito da personalidade n0o 9uer
apenas perdas e danos ampliando sua Onalidade protetiva ou se?a
ESTAEECE# #(A PROTE>?O "#R$D!CA PREENT!A SE( PRE"#$O DE
SER CO(PENSAT;R!A.
Art. %5.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
35/153
Direito Civil
Art. 8&%. Na a=2o ,-e ten:a por o)7eto o c-mprimento de o)riga=2o de/a!er o- n2o /a!er o 7-i! conceder a t-tela espec0ca da o)riga=2oo- se procedente o pedido determinar provid1ncias ,-e asseg-rem
o res-ltado prtico e,-ivalente ao do adimplemento. 'Reda=2o dadapela @ei n 9.5 de %3.%5.%8*Art. 98. Na a=2o ,-e ten:a por o)7eto o c-mprimento da o)riga=2o de/a!er o- n2o /a!er o 7-i! conceder a t-tela espec0ca da o)riga=2o o-determinar provid1ncias ,-e asseg-rem o res-ltado prticoe,-ivalente ao do adimplemento.
"a tutela especOca o ?uiz adotar a providIncia 9ue se mostre
necessria para a obten/0o do RES#TADO PRT!CO E4#!AENTE3 ou se?a
para o ?uiz descobrir 9ual a providencia 9ue se az necessria para um resultadoe9uivalente. %sto por9ue dentro da tutela especOca e;istem diversas tutelas: a
inibitBria a subYroatBria de remo/0o do ilcito e etc. #ssim o rol das hipBteses
de tutela especOca D e;empliOcativo conorme nos demonstra j8Z do art. 4>1 do
*P*:
H o
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
36/153
Direito Civil
a) concess0o de mandado de distanciamento (restri/0o do direito de
locomo/0o ou restri/0o da liberdade de ir e vir): D possvel ao ?uiz azIYlo
devendo considerar as peculiaridades de cada luar e PEAS
PEC#!AR!EDADES DO CASO CONCRETO.b) uso de pris0o civil a ttulo de tutela especOca: os autores clssicos
como Tumberto ,eodoro '
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
37/153
Direito Civil
! rol de danos morais assim como o rol dos direitos da personalidade
s0o e;empliOcativos. # indeniza/0o por dano moral D a viola/0o aos direitos da
personalidade.
%mpossibilidade de concess0o de dano moral e" ocio: tutela
compensatBria n0o pode ser concedida de ocio ? 9ue a
indeniza/0o tem carter patrimonial. ,rataYse da aplica/0o doPrincpio &ispositivo. ! 7inistDrio P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
38/153
Direito Civil
! S,= no E 13832YSP O;ou o entendimento de 9ue h
inconstitucionalidade proressiva (ou norma em vias de
inconstitucionalidade) ou se?a nas comarcas em 9ue ainda n0o h
&eensoria P do *PP vai se tornando proressivamente
inconstitucional medida 9ue as &eensorias P&! *&%J! &E P!*ESS!PE"#$Y *#,# EPL$%*#&E 1-.# teor do disposto no artio 134da *onstitui/0o =ederal cabe &eensoria P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
39/153
Direito Civil
Em rera n0o se admite ecurso Especial para discutir o
9uantum indenizatBrio por se tratar de uma 9uest0o tica
consoante orienta/0o contida na S8++^7JP!*ESS#$ *%%$. #&7%"%S,#,%!. E*S!
ESPE*%#$.ESP!"S#L%$%&E *%%$ &! ES,#&!. #*%&E",E &E,`"S%,!. 7!,E."!S 7!#%S E 7#,E%#%S. SP!S,# !=E"S# #!#,. 3 $E% 8.1C^>>.=#$,# &E PE5ES,%!"#7E",!. &%SS&%!PE,!%#"! "#!Y&E7!"S,#&!. 7K%,!. #$EJ# %!$#G#! &!S#,S. -44E -48&!**^2CC2. E#PE*%#G#! &E =#,!S E P!#S.%7P!SS%L%$%&E. Sg7$# +^S,'. %"&E"%X#G#!. E&G#! "#!Y#,!%X#. #$!ES #X!UE%S.PE*E&E",ES &! S,'.1. "0o se conhece da suposta oensa ao art. 3 da $ei 8.1C^>> poralta depre9uestionamento. #plica/0o das S do S,=.2. # diverIncia ?urisprudencial alDm da similitude ticoY?urdica deveser devidamente demonstrada e comprovada (*P* art. 841 parrao
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
40/153
Direito Civil
partir do espe 2C2.8>4 do cabimento de dano moral contratual nos casos em
9ue o inadimplemento contratual atine a dinidade do contratante (o dano n0o
decorre da viola/0o do contrato mas sim da dinidadeY ou se?a o dano moral
tem natureza e;tracontratual). E;s: companhia enerDtica corta indevidamenteeneria de consumidor_ plano de sa4^'*%%$ E P!*ESS#$ *%%$. &%E%,! &E #,!. &ES*7P%7E",!*!",#,#$. "! 7!#$. %"!*!V"*%# E7 EJ#. S%,#GH!EF*EP*%!"#$ "H! *##*,E%X#. PES*%GH!. ,E7! %"%*%#$.*#,E$# &E #",E*%P#GH! &E P!#. E=E%,! %",EP,%!.7E&% PEP##,%# &E #GH! %"&E"%X#,%#. *P* #,S. 21- E4> . E*S! P#*%#$7E",E P!%&!. % Y ! inadimplemento docontrato por si sB pode acarretar danos materiais e indeniza/0o porperdas e danos mas em rera n0o d marem ao dano moral 9uepressup6e oensa anormal personalidade. Embora a inobservnciadas clusulas contratuais por uma das partes possa trazer desconortoao outro contratante Y e normalmente o traz Y trataYse em princpio dodesconorto a 9ue todos podem estar su?eitos pela prBpria vida emsociedade. *om eeito a diOculdade Onanceira ou a 9uebra dae;pectativa de receber valores contratados n0o tomam a dimens0o deconstraner a honra ou a intimidade ressalvadas situa/6ese;cepcionais. %% Y "a sistemtica do *Bdio de Processo *ivil de 1-+3
a cautelar de antecipa/0o de prova interrompe a prescri/0o 9uando setratar de medida preparatBria de outra a/0o tornando inaplicvelnesses casos o verbete sumular nZ 184^S,= editado sob a Dide do*P* ^1-3-
3.-.3. Prote/0o *oletiva
! dano moral transindividual (diuso ou coletivo) D admitido pelos arts.
>Z % do *&* e pela $ei nZ +.34+^8 art. 1Z. #ssim SO(ENTE PODER?O SER
PE!TEADOS E( SEDE DE A>?O C!! P!CA a?uizada por meio de alum
dos leitimados do art. 8Z da $#*P revertendoYse a avor do undo do art. 13 e
n0o a avor de um dos indivduos lesados.
En9uanto o 7inistDrio P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
41/153
Direito Civil
Se o ato tratarYse de tutela de direitos individuais homoIneos a
pessoa pode escolher air mediante a/0o individual ou por a/0o civil p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
42/153
Direito Civil
a 1-: direito ao nome
civil_ interidade ps9uica #rt. 2C: direito imaem_ interidade ps9uica #rt.
21: direito privacidade. 5uanto a interidade intelectual o *Bdio *ivil cuidou
em dispositivos esparsos n0o dedicando um instituo especOco. e?amos:
3.11.1 &ireito ao *orpo ivoK a prote/0o da interidade sica atravDs da prote/0o do corpo
humano como um todo e das partes separadas do corpo humano. ! conceito de
interidade sica abrane n0o apenas o corpo como um todo mas tambDm
partes do corpo humano eventualmente separadas.
Art. %3. Salvo por e"ig1ncia m6dica 6 de/eso o ato de disposi=2o doprprio corpo ,-ando importar dimin-i=2o permanente da integridade
/sica o- contrariar os )ons cost-mes.
42
Se a pessoa humana D corpo (interidade sica) alma (interidade ps9uica) e
intelecto (interidade intelectual) onde estar o direito vida dina\ Este estar
classiOcado nos trIs ramos ? 9ue subtrada uma de suas perspectivas estar
e;cludo o conceito de vida dina.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
43/153
Direito Civil
^P*%%$ E P!*ESS#$. #GH! &E %"&E"%X#GH!. &ES7!!"#7E",! &E7E*#&!%#S E7 SPE7E*#&! #,%"J%"&! *$%E",E. #*&H!ES,#$ 5E E&X ! #$! %"&E"%X#GH!. #$EJ#GH! &E
"$%&E. #SV"*%# &E PE5ES,%!"#7E",!. 5#",7 &!ESS#*%7E",!. #X!#L%$%&E. %. #usente o pre9uestionamento da9uest0o alusiva nulidade do acBrd0o 9ue mesmo surida em 2o raue;ie a provoca/0o e;pressa do tema pela parte padece o especial noparticular do re9uisito da admissibilidade. %%. Tavendo conormidadeentre o valor indenizatBrio O;ado pelo ,ribunal estadual e os atosdescritos 9ue n0o podem ser revistos pelo S,' in?ustiOcvel ae;cepcional interven/0o desta *orte a respeito. %%%. &issdio
?urisprudencial ademais n0o demonstrado ante a ausIncia deriorosa similitude entre as espDcies conrontadas. %. ecurso especialn0o conhecido.
! dano estDtico tambDm pode ser cumulado com o dano moral
conorme S
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
44/153
Direito Civil
interven/0o do 7inistDrio P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
45/153
Direito Civil
Art. %8. vlida com o)7etivo cient0co o- altr-stico a disposi=2ograt-ita do prprio corpo no todo o- em parte para depois da morte. viver em determinadas condi=es )
por ninuDm poder dispor do seu corpo ainda em vida. ,anto o *Bdio *ivil
9uanto o *Bdio Penal (eutansia) probem o testamento vital. #tualmente
e;iste orte amparo doutrinrio no sentido de sua aceita/0o e
conse9uentemente o direito morte dina.
! ato de disposi/0o para depois da morte depende da vontade do
titular. S0o re9uisitos dos transplantes por morte: ratuidade_ possibilidade de
aproveitamento de todos os Br0os compatveis_ respeito Ola (cada Estado
possui uma Ola oranizada pelo critDrio de emerIncia e n0o cronolBico). "0o
h interven/0o do 7inistDrio P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
46/153
Direito Civil
dependendo sempre da vontade dos amiliares por9ue esta D $ei especial em
rela/0o ao *Bdio *ivil (lei eral).
! artio >Z. da $ei de ,ransplantes impede a retirada de
Br0os para Ons de transplantes de pessoas 9ue morrem na
condi/0o de indiente apesar de ter seu corpo encaminhado para
pes9uisa (E;: aculdade de 7edicina).
3.11.3. #utonomia do paciente (ou livre consentimento inormado)
Art. %. Ning-6m pode ser constrangido a s-)meterBse com risco de
vida a tratamento m6dico o- a interven=2o cir(rgica.
! art. 18 aOrma 9ue o paciente D sempre S#"E!TOe ?amais ob?eto do
tratamento. "inuDm pode sorer interven/0o mDdica contra a sua vontade
salvo 9uando houver necessidade. # leitura do artio nos leva a duas
conclus6es: #) a possibilidade de responsabilidade civil do mDdico por viola/0o
do dever de inorma/0o ? 9ue o mDdico est obriado ao dever de inorma/0o
9ue D dever decorrente da boaYD ob?etiva (inorma/0o ao paciente ou a amlia)_
L) o &ireito brasileiro probe interna/0o or/ada 9ue depende da vontade do
paciente ou de e;iIncia mDdica. #
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
47/153
Direito Civil
Art. %&. Toda pessoa tem direito ao nome nele compreendidos oprenome e o so)renome.Art. %. O nome da pessoa n2o pode ser empregado por o-trem em
p-)lica=es o- representa=es ,-e a e"pon:am ao despre!o p()licoainda ,-ando n2o :a7a inten=2o di/amatria.Art. %9. Sem a-tori!a=2o n2o se pode -sar o nome al:eio empropaganda comercial.Art. %. O pse-dFnimo adotado para atividades lcitas go!a daprote=2o ,-e se d ao nome.
! nome D uma espDcie de eti9ueta colocada nas pessoas 9uando
nascidas com vida. K o direito identiOca/0o. "ome D assim direito da
personalidade identiOca/0o. &esta orma toda pessoa tem direito ao nome.
*omponentes do nome civil: PRENO(E: identiOca a pessoa_
SORENO(E (patronmico): identiOca a oriem amiliar_ AGNO(E: partcula
dierenciadora para pessoas 9ue possuem o mesmo nome e s0o da mesma
amlia. E;s: =ilho "eto '
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
48/153
Direito Civil
do nome. SB o caso concreto D 9ue determinar se se trata de
pseudQnimo ou hipocorstico.
! nome oza de prote/0o autQnoma. "osso &ireito acolhe a rera da!(#TA!!DADE REAT!A DO NO(E. ! nome poder ser modiOcado
4#ANDO administra=2o da7-sti=a o- > man-ten=2o da ordem p()lica a div-lga=2o de escritos atransmiss2o da palavra o- a p-)lica=2o a e"posi=2o o- a -tili!a=2oda imagem de -ma pessoa poder2o ser proi)idas a se- re,-erimentoe sem pre7-!o da indeni!a=2o ,-e co-)er se l:e atingirem a :onra a
)oa /ama o- a respeita)ilidade o- se se destinarem a 0ns comerciais.
K direito a identiOca/0o. ,anencia a identidade sica e ps9uica de
aluDm. ! direito imaem embora um sB D compreendido de orma
tridimensional:
a) imaem retrato: caractersticas OsionQmicas o pQster da pessoa.
b) imaem atributo: 9ualidades da pessoa ad?etiva/0o. E;: pessoa
caridosa boa. ,ambDm muito concernente P'.c) imaem voz: timbre sonoro. E;: $ombardi
# pessoa ?urdica tem apenas imaem atributo. ! art. 2C do **
e9uivocadamente condicionou a prote/0o da imaem viola/0o da honra ou
e;plora/0o comercial. #ssim para o ** o direito imaem n0o D autQnomo em
raz0o de suas condicionantes. *ontudo apesar de n0o haver conerido
autonomia ao direito de imaem o art. 8Z e F da *= arante a autonomia do
direito imaem aastando a parte Onal do artio 2C do *Bdio *ivil 9ue arante
a prote/0o imaem APENAS se Mlhe atinirem a honra a boa ama ou a
respeitabilidade ou se se destinarem a Ons comerciaisN.
4
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
49/153
Direito Civil
; B 6 asseg-rado o direito de resposta proporcional ao agravo al6mda indeni!a=2o por dano material moral o- > imagem+
P B s2o inviolveis a intimidade a vida privada a :onra e a imagem
das pessoas asseg-rado o direito a indeni!a=2o pelo dano material o-moral decorrente de s-a viola=2o+
#ssim sua prote/0o n0o depende nem de viola/0o honra nem de
e;plora/0o comercial sendo interal. Pela leitura do art. 2C e;traiYse 9ue
9uando houver autoriza/0o a veicula/0o da imaem D permitida. K possvel a
autoriza/0o tcita como no caso do *arnaval em 9ue a pessoa naturalmente se
e;p6e ao veculo de comunica/0o.
elativiza/0o do direito de %maem: a) '#N>?O SOC!A DA
!(AGE()D tema atual tratado em raz0o do incio do art. 2C: Mse
necessrias administra/0o da ?usti/a ou manuten/0o da ordem
pCC^S*_ d) CONSENT!(ENTO DO T!T#AR e;presso ou
tcito.
Ementa Esp 8-8>CC^S*&%E%,! *%%$. &%E%,! &E %7#JE7. ,!P$ESS P#,%*#&! E7 *E"U%!PgL$%*!. "0o se pode cometer o delrio de em nome do direito deprivacidade estabelecerYse uma redoma protetora em torno de umapessoa para tornYla imune de 9ual9uer veicula/0o atinente a suaimaem. Se a demandante e;p6e sua imaem em cenrio p. &ireito privacidade (ou vida privada)
Art. 5%. A vida privada da pessoa nat-ral 6 inviolvel e o 7-i! are,-erimento do interessado adotar as provid1ncias necessrias
para impedir o- /a!er cessar ato contrrio a esta norma.
K a prote/0o da intimidade e do seredo. &iz respeito a assuntos 9ue
tocam apenas e t0o somente ao titular. &e acordo com a ,eoria dos *rculos
*oncIntricos a privacidade abrane:
4-
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
50/153
Direito Civil
f siilo ou seredo: inorma/6es 9ue pertencem ao titular mas pode
haver interesse p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
51/153
Direito Civil
Art. &oA e"ist1ncia da pessoa nat-ral termina com a morte+ pres-meBse esta ,-anto aos a-sentes nos casos em ,-e a lei a-tori!a a
a)ert-ra de s-cess2o de0nitiva.
.1. (orte pres&mida
! ** admite duas situa/6es de morte presumida:
1) () %arte $o art* +: haver morte presumida NO CASO DA
A#SNC!A9uando or aberta a sucess0o deOnitiva dos bens do ausente_
# ausIncia consiste simplesmente em um %roce$imento $e
transmissibili$a$e $o %atrim-nio $a %essoa .ue $esa%arece $o seu
$omic/lio sem $ei&ar not/cia ou re%resentante(arts. 22 e ss. do **).
2) ! art. +Z do ** estabelece outras situa/6es de morte presumida
4#E N?O SE CON'#NDE( CO( A A#SNC!A. ,rataYse de PROCED!(ENTO
DE "#ST!'!CA>?O. T reistro em livro de Bbito e n0o em livro prBprio de
ausIncia com os procedimentos acima descritos (art. 22 e ss. do **).
Art. o
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
52/153
Direito Civil
# ausIncia D antes de tudo um estado de ato em 9ue uma pessoa
desaparece de seu domiclio sem dei;ar 9ual9uer notcia. isando a n0o permitir
9ue este patrimQnio O9ue sem titular o leislador tra/ou o procedimento detransmiss0o desses bens (em virtude da ausIncia) nos arts.4>3 a 44 do **Y1>
(correspondente aos arts. 22 a 3- do novo **) previsto ainda pelos arts. 118- a
11>- do viente *Bdio de Processo *ivil brasileiro.
! *Bdio *ivil de 2CC2 reconhece a ausIncia como uma morte
presumida em seu art.>Z a partir do momento em 9ue a lei autorizar a abertura
de sucess0o deOnitiva. Para se chear a este momento porDm um lono
caminho deve ser cumprido como a seuir veremos.
a C&radoria dos ens do A&sente.
# re9uerimento de 9ual9uer interessado direto ou mesmo do 7inistDrio
P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
53/153
Direito Civil
Por cautela cercaYse o leislador da e;iIncia de arantia da
restitui/0o dos bens nos 9uais os herdeiros se imitiram provisoriamente na
posse mediante a apresenta/0o de penhores ou hipotecas e9uivalentes aos
9uinh6es respectivos valendoYse destacar inclusive 9ue o j 1Z do art. 3Cestabelece 9ue a9uele M9ue tiver direito posse provisBria mas n0o puder
prestar a arantia e;iida neste artio ser e;cludo mantendoYse os bens 9ue
lhe deviam caber sob a administra/0o do curador ou de outro herdeiro
desinado pelo ?uiz e 9ue preste essa arantiaN>.
Esta razovel cautela de e;iIncia de arantia D e;cepcionada porDm
em rela/0o aos ascendentes descendentes e o cQn?ue uma vez provada a sua
condi/0o de herdeiros (j 2Z do art.3C) o 9ue pode ser e;plicado pela
particularidade de seu direito em un/0o dos outros su?eitos leitimados parare9uerer a abertura da sucess0o provisBria+ ao 9ual se acrescenta o 7inistDrio
P essalveYse todavia 9ue o art. 34 do **YC2 admite 9ue o Me;cludo seundo o
art. 3C da posse provisBria poder ?ustiOcando alta de meios re9uerer lhe se?a
entreue metade dos rendimentos do 9uinh0o 9ue lhe tocariaN.
+ #rt. 2+. Para o eeito previsto no artio antecedente somente se consideram
interessados: % [ o cQn?ue n0o separado ?udicialmente_ %% [ os herdeiros
presumidos letimos ou testamentrios_ %%% [ os 9ue tiverem sobre os bens do
ausente direito dependente de sua morte_ % [ os credores de obria/6esvencidas e n0o paas.N
83
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
54/153
Direito Civil
*om a posse nos bens do ausente passam os sucessores provisBrios a
representar ativa e passivamente o ausente o 9ue lhes az diriir contra si todas
as a/6es pendentes e as 9ue de uturo 9uele oram movidas.
"a orma do art. 33 os herdeiros empossados se descendentesascendentes ou cQn?ues ter0o direito sub?etivo a todos os rutos e rendimentos
dos bens 9ue lhe couberem o 9ue n0o acontecer com os demais sucessores
9ue dever0o necessariamente capitalizar metade destes bens acessBrios com
presta/0o anual de contas ao ?uiz competente.
Se durante esta posse provisBria porDm se prova o eetivo
alecimento do ausente converterYseY a sucess0o em deOnitiva considerandoY
se a mesma aberta na data comprovada em avor dos herdeiros 9ue o eram
9uele tempo. %sto inclusive pode erar alumas modiOca/6es na situa/0o dosherdeiros provisBrios uma vez 9ue n0o se pode descartar a hipBtese de haver
herdeiros sobreviventes na Dpoca eetiva do alecimento do desaparecido mas
9ue n0o mais estavam vivos 9uando do processo de sucess0o provisBria.
% S&%ess/o Denitiva.
Por mais 9ue se 9ueira preservar o patrimQnio do ausente o certo D
9ue a e;istIncia de um lono lapso temporal sem 9ual9uer sinal de vida reor/a
as undadas suspeitas de seu alecimento.
Por isto presumindo eetivamente o seu alecimento estabelece a lei o
momento prBprio e os eeitos da sucess0o deOnitiva.
&e ato dez anos apBs o trnsito em ?ulado da senten/a de abertura
de sucess0o provisBria converterYseY a mesma em deOnitiva [ o 9ue
obviamente depender de provoca/0o da maniesta/0o ?udicial para a retirada
dos ravames impostos [ podendo os interessados re9uerer o levantamento das
cau/6es prestadas.
Esta plausibilidade maior do alecimento presumido D reor/ado em
un/0o da e;pectativa mDdia de vida do homem admitindo o art. 3 a
possibilidade de re9uerimento da sucess0o deOnitiva MprovandoYse 9ue o
ausente conta oitenta anos de idade e 9ue de cinco datam as
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
55/153
Direito Civil
Se ? tiver sido aberta a sucess0o provisBria a prova de 9ue a ausIncia
oi voluntria e in?ustiOcada az com 9ue o ausente perca em avor do sucessor
provisBrio sua parte nos rutos e rendimento (art.33 parrao ).
Se a sucess0o todavia ? or deOnitiva ter o ausente o direito aos
seus bens se ainda incBlumes n0o respondendo os sucessores havidos pela sua
interidade conorme se veriOca no art. 3- nos seuintes termos:
Art. 3. Regressando o a-sente nos de! anos seg-intes > a)ert-ra das-cess2o de0nitiva o- alg-m de se-s descendentes o- ascendentesa,-ele o- estes :aver2o s os )ens e"istentes no estado em ,-e seac:arem os s-)Brogados em se- l-gar o- o pre=o ,-e os :erdeiros edemais interessados :o-verem rece)ido pelos )ens alienados depoisda,-ele tempo.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
56/153
Direito Civil
Art. 9oSe dois o- mais indivd-os /alecerem na mesma ocasi2o n2o sepodendo averig-ar se alg-m dos comorientes precede- aos o-trospres-mirBseB2o sim-ltaneamente mortos.
Esse artio tem importncia na repercuss0o de transmiss0o de direitos
pois se os comorientes s0o herdeiros entre si n0o haver transerIncia de
direitos ou se?a um n0o suceder o outro. "0o se pode dizer 9ue pelo ato de ser
idoso e n0o saudvel tenha morrido antes de ?ovem e saudvel. "0o h essa
presun/0o no cBdio.
%nventrio. *omoriIncia. %ndeniza/0o decorrente de seuro de vida.,endo o casal e os Olhos alecido simultaneamente vtimas de acidenteautomobilstico n0o se operou sucess0o entre a9ueles nem entrea9ueles e estes. #ssim a indeniza/0o decorrente de apBlice de seurode vida em rupo em 9ue os consortes constavam reciprocamentecomo beneOcirios D de ser paa de orma rateada aos herdeiros deambos. #ravo improvidoN (,'S + *m. *v. #% 8-8>--82 el. &Is.7aria Lerenice &ias ?. 1+Y3Y1---).
!bs: "0o se conunde com comoriIncia com
PRE(OR!NC!A pois esta nada tem a ver com morte simultnea.,rataYse de e;press0o 9ue caracteriza a situa/0o de MprDYmorteN
com implica/6es no mbito sucessBrio. E;emplo: !s Olhos de 'o0o
s0o prDYmortos a ele. Ser visto no &ireito SucessBrio.
8>
M7orrer na mesma ocasi0oN siniOca 9ue morreram no mesmo luar\ Em eral D
no mesmo luar de ato. 7as em tese o ** n0o diz 9ue a comoriIncia ser
aplicada no mesmo luar. E;emplo: Pai e Olho enartaram ao mesmo tempo sB 9ue
o pai em ,B9uio e o Olho em Salvador. # e;press0o Mna mesma ocasi0oN n0o re9uer
9ue o evento morte se tenha dado na mesma localidade_ basta 9ue ha?a
inviabilidade na apura/0o e;ata da ordem cronolBica dos Bbitos.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
57/153
Direito Civil
PESSOA "#R$D!CA
1. CONCE!TO
# oriem da pessoa ?urdica D o ato associativo. ! ser humano D
rerio por e;celIncia e visando a atinir diversas Onalidades sempre pendeu
ao arupamento. "essa linha a no/0o bsica de pessoa 7-rdica deriva do
agr-pamento :-mano personi0cado pelo Direito.
"essa perspectiva temos 9ue pessoa F&rdi%a D o rupo humano
criado na orma da lei e dotado de personalidade ?urdica prBpria para atinir Ons
comuns.
2. S#RG!(ENTO DA PESSOA "#R$D!CA
"os dias de ho?e adotamos a e;press0o pessoa ?urdica muito embora
no &ireito *omparado outras terminoloias ? oram usadas como Mpessoas
moraisN MabstratasN MmsticasN e atD mesmo Mente de e;istIncia idealN
(,ei;eira de =reitas).
*omo decorrIncia do -ato asso%iativoos seres humanos rerios
por e;celIncia seundo a doutrina do sociBloo 7achado "eto tem a tendIncia
inata ao arupamento pois perceberam 9ue em rupos atiniriam com mais
eOciIncia os seus propBsitos notadamente os econQmicos. #ssim observa
!rlando Jomes 9ue a cateoria da pessoa ?urdica suriu da necessidade de
personiOca/0o destes rupos para 9ue atuassem com autonomia. Portanto um
primeiro e bsico conceito de pessoa ?urdica D no sentido de ser a9uele rupo
humano criado na orma da lei e dotado de personalidade prBpria para a
realiza/0o de Ons comuns.
!bs 1: "aturalmente dada a comple;idade das rela/6es
sociais contemporneas especiais tipos de pessoa ?urdica tem
natureza prBpria a e;emplo das unda/6es e da E%E$% (Empresa
%ndividual de esponsabilidade $imitada).
!bs 2: ! ato de uma pessoa ter *"P' n0o indica
necessariamente o ato de ser pessoa ?urdica. %sto por9ue 9uem
deOne 9uem D pessoa ?urdica D a lei n0o podendo a eceita
=ederal ad?udicar esta un/0o. E;: condomnio empresrioindividual e os notrios e reistradores.
8+
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
58/153
Direito Civil
6. TEOR!AS EHP!CAT!AS DA PESSOA "#R$D!CA
#) NEGAT!!STA (Lrinz Planiol %herin): neava a e;istIncia dapessoa ?urdica como su?eito de direito. &iziam 9ue era apenas um patrimQnio
coletivo outros diziam 9ue era um rupo de pessoas sicas reunidas. Por lBica
n0o predominou no &ireito.
L) A'!R(AT!!STA: aOrmava a e;istIncia da pessoa ?urdica como
su?eito de direito. ,rIs teorias undamentais: &a =ic/0o da realidade ob?etiva ou
oranicista ou sociolBica e_ da realidade tDcnica.
. A4#!S!>?O DA PERSONA!DADE PEA PESSOA"#R$D!CA
8
5uais s0o as teorias aOrmativistas\
DA '!C>?O(indscheid e Savin): viente especialmente no sDc. F%%% na
#lemanha e na =ran/a aOrmava 9ue a pessoa ?urdica teria uma e;istIncia
meramente ideal ou abstrata 'R#TO DA TMCN!CA "#R$D!CA neandoYlhe
dimens0o social. "0o tornava visvel a atua/0o social 9ue uma pessoa ?urdica tem.
DA REA!DADE O"ET!A O# ORGAN!C!STA O# SOC!O;G!CA (*lBvis
Levil9ua): az o contraponto da teoria de Savin. Para os adeptos da teoria da
realidade ob?etiva ou oranicista dierentemente da vis0o sobremaneira abstrata
de Savin uma pessoa ?urdica seria um ORGAN!S(O SOC!A !O a ser
estudado pela Socioloia. Essa teoria deu e;trema visibilidade atua/0o social da
pessoa ?urdica e acabou neando a tDcnica do &ireito (o 9ue Savin trazia como
ator preponderante). # Socioloia D 9uem orienta essa teoria.
DA REA!DADE TMCN!CA(amond Saleilles =errara): marca o e9uilbrio entre
as duas teorias anteriores. !s adeptos da teoria da realidade tDcnica sem near a
dimens0o e a atua/0o social da pessoa ?urdica reconhecia 9ue a sua
personalidade D ruto da tDcnica do &ireito. Esta teoria D a 9ue melhor e;plica o
art. 48 do **.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
59/153
Direito Civil
# pessoa ?urdica passa a ter e;istIncia leal a partir do reistro dos
seus atos constitutivos (contrato social ou estatuto) a teor do supra mencionado
art. 48 a saber:
Art. 8. Come=a a e"ist1ncia legal das pessoas 7-rdicas de direitoprivado com a inscri!"o $o ato constitutivo no res%ectivoreistro precedida ,-ando necessrio de a-tori!a=2o o- aprova=2odo e ss.) caso em
9ue os seus sBcios passam a ter responsabilidade pessoal pelos dDbitos sociais.
Em eral o ato constitutivo da pessoa ?urdica (estatuto ou contrato
social) D reistrado ou na 'unta *omercial (reistro p
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
60/153
Direito Civil
7. ESPMC!ES DE PESSOA "#R$D!CA DE D!RE!TO PR!ADO
! *Bdio *ivil em RO N?O EHA#ST!O elenca as pessoas ?urdicas
de direito privado em seu artio 44:
Art. 88. S2o pessoas 7-rdicas de direito privado#I B as associa=es+II B as sociedades+III B as /-nda=es.01 2 as oraniza!3es reliiosas+ 'Incl-do pela @ei n %.95 de55.%5.53*1 2 os %arti$os %ol/ticos. 'Incl-do pela @ei n %.95 de55.%5.53*VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.(Includo pela Lei n 12.441,de 2011)(Vi!ncia)
! artio 44 considerava pessoa ?urdica de direito privado apenas as
associa/6es as sociedades e as unda/6es. ! leislador e;pressamente
reconheceu as cateorias das Moraniza/6es reliiosas e partidos polticosN em
incisos autQnomos mesmo tendo natureza associativa com o ob?etivo de e;cluY
los e blindYlos do prazo de adapta/0o ao novo cBdio civil nos termos do artio
2C31 **.
>C
! 9ue s0o entes despersoniOcados com capacidade processual (ou com
personiOca/0o anQmala seundo 7aria Telena &iniz)\
S0o entes 9ue embora sem conOurar tecnicamente uma pessoa ?urdica tIm
capacidade processual (condomnio espBlio heran/a ?acente e massa alida
reeridas no art. 12 *P*).
Pessoa ?urdica pode sorer dano moral (ou e;trapatrimonial)\
# corrente predominante em nosso &ireito amparada na S
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
61/153
Direito Civil
Art. 5.3%. As associa=es sociedades e /-nda=es constit-das na/orma das leis anteriores )em como os empresrios dever2o seadaptar >s disposi=es deste Cdigo at6 %% de 7aneiro de 5.
'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5*.
7ais recentemente a $ei nZ 11.12+ de 2YC>Y2CC8 alararia o prazo
mais uma vez para O;ar como termo Onal o dia 11 de ?aneiro de 2CC+. ! prazo
de adapta/0o ao "ovo *Bdio 9ue n0o se aplica a oraniza/6es reliiosas e
partidos polticos Ondou em 11^C1^2CC+. Para a9ueles 9ue n0o realizarem a
necessria adapta/0o n0o h san/0o especOca prevista no *Bdio *ivil mas a
doutrina analisando o sistema ?urdico como um todo reconhece as seuintes:
f proibi/0o de participa/0o em licita/0o_
f impossibilidade de obter crDdito e Onanciamento em banco_
f por estar irreular haver a responsabilidade pessoal dos seus
sBcios ou administradores.
Seundo o proessor ichard &ominos eis alumas conse9Incias da
n0oYadapta/0o a este prazo:
>1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031 -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
62/153
Direito Civil
#s piores conse9Incias s0o: impedimento de participa/0o em
licita/6es_ impossibilidade de abertura de contas bancrias_ impedimento de
obter emprDstimos e Onanciamentos_ impedimentos de ornecer produtos ou
servi/os para randes empresas e terem o contrato considerado irreular o 9ueaz com 9ue as responsabilidades dos sBcios passem a ser ilimitadas e n0o mais
restrita ao valor do capital social podendo os sBcios e administradores responder
com seus bens pessoais (http:^^www.callcenter.in.br^).
7.2. '&ndaUes
#s unda/6es dierentemente das sociedades e das associa/6es
n0o derivam da uni0o da uni0o de indivduos mas sim da aeta/0o de um
patrimQnio 9ue se personiOca para a realiza/0o de Onalidade ideal n0o lucrativa
(art. >2 do **).
Art. &5. aprova=2o da a-toridade competentecom rec-rso ao 7-i!.
>2
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
63/153
Direito Civil
?O NO CRP".
8.2.2. # modiOca/0o do estatuto da unda/0o D possvel nos termo dosarts. >+ e > do **.
Art. &.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
64/153
Direito Civil
Se n/ohouver &nanimidadeda altera/0o do estatuto poder haver
imp&+na/o pela minoria ven%ida(prazo decadencial de 1C dias) de acordo
com o art. > do **.
8.2.3. #tribui/6es =iscalizatBrias do 7inistDrio P). Se a atividade
da unda/0o se estende a mais de um Estado a Oscaliza/0o caber a cada 7P
estadual no 9ue lhe compete atuando em parceria.
! j1Z. do #rtio >> ao estabelecer a competIncia do 7inistDrio P
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
65/153
Direito Civil
Salvo disposi/0o em contrrio 9uando uma unda/0o acaba seu
patrimQnio dever ser incorporada em outra unda/0o desinada pelo ?uiz de
Ons iuais ou semelhantes.
7.6. So%iedades
#s sociedades pessoa ?urdica de direito privado espDcie de
corpora/0o (uni0o de indivduos) dotada de personalidade ?urdica prBpria
interada por sBcios D constituda por meio de CONTRATO SOC!A3 com a
Onalidade de e;ercer a atividade econQmica e partilhar lucros.
"o campo do &ireito Empresarial o art. -1 do ** cuida do contrato
de sociedade.
Art. 9%. Cele)ram contrato de sociedade as pessoas ,-ereciprocamente se o)rigam a contri)-ir com )ens o- servi=os para oe"erccio de atividade econFmica e a partil:a entre si dos res-ltados. reali!a=2o de -m o-mais negcios determinados.
Essa presun/0o de raude na opini0o de Pablo Stolze D
Aarantemente inconstitucional. 7as a despeito dessa opini0o do citado
doutrinador o dispositivo est em pleno vior.
Art. . Qac-ltaBse aos cFn7-ges contratar sociedade entre si o- comterceiros desde ,-e n2o ten:am casado no regime da com-n:2o-niversal de )ens o- no da separa=2o o)rigatria.
,em prevalecido a idDia luz do dispositivo constitucional do ato
?urdico pereito 9ue a probi/0o do artio -++ n0o atiniria sociedades anterioresao *Bdio de 2CC2 conorme inclusive se pronunciou o &"* (&epartamento
>8
7arido e mulher podem constituir sociedade\
! art. -++ do ** admite a sociedade entre cQn?ues ou com terceiros desde 9ue
"H! ,E"T#7 *#S#&! "! EJ%7E &E *!7"TH! "%ES#$ ! SEP##GH!
!L%J#,%# &E LE"S.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
66/153
Direito Civil
"acional de eistro de *omDrcio) no Parecer nZ 128^2CC3 no sentido de 9ue a
proibi/0o constante no art. -++ do ** n0o atiniria
8.3.1. *lassiOca/0o das sociedades
,radicionalmente no Lrasil as sociedades eram classiOcadas da
seuinte maneira: Sociedades civis_ Sociedades mercantis (comerciais). ! ponto
comum entre sociedades civis e mercantis era 9ue ambas buscavam Onalidade
econQmica. #s sociedades mercantis praticavam atos de comDrcio ( luz da
doutrina rancesa) dierentemente das sociedades civis 9ue n0o praticavam
atos de comDrcio.
# doutrina italiana revolucionou essa matDria (a no/0o de comDrcio era
pouco precisa e oi substituda pela teoria da empresa). "0o se ala mais em
sociedades civis e mercantis (o "** n0o adotou a teoria dos atos de comDrcio).
! *Bdio Lrasileiro de 2CC2 seuindo a transorma/0o e;perimentada
pelo &ireito *omercial na trilha da consara/0o do conceito de empresa em seu
art. -2 passaria a classiOcar as sociedades em Sociedade Simples e Sociedade
Empresria.
!LS: Em eral a sociedade empresria corresponde com a
antia sociedade mercantil (comercial) e a sociedade simples
antia sociedade civil. 7as n0o se pode dizer 9ue h absoluta
identidade na medida em 9ue a no/0o de empresa D mais
abranente 9ue a de comDrcio.
8.3.2. &ierencia/0o das EspDcies
ale lembrar 9ue por or/a de lei (art. -2 parrao
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
67/153
Direito Civil
SER E(PRESR!A DEE OSERAR DO!S RE4#!S!TOS (ausente um dos
re9uisitos a sociedade ser simples):
f material: toda sociedade empresria realiza uma atividade
econQmica oranizada ou se?a uma atividade empresarial nos termos do art.->>. # sociedade empresria D a9uela 9ue con?ua os re9uisitos do art. -2 e
alDm disso possui a caracterstica da impessoalidade os seus sBcios atuam
precipuamente como meros articuladores de atores de produ/0o (capital
trabalho tecnoloia e matDria prima) a e;emplo de um banco ou de uma
revendedora de veculos. ! seu reistro D eito na 'unta *omercial e su?eitamYse
leisla/0o alimentar.
Art. &&. ConsideraBse empresrio ,-em e"erce pro0ssionalmenteatividade econFmica organi!ada para a prod-=2o o- a circ-la=2o de)ens o- de servi=os.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
68/153
Direito Civil
!LS: ma rande banca de advocacia a depender do caso
concreto sob o aspecto material podem atD constituir uma
sociedade empresria (caracterstica de empresa). 7as ela
continua sendo simples pois o reistro continua sendo eito no
*P' e na !#L (e n0o na '. *omercial).
# despeito de haver ainda acesa polemica por conta de as
cooperativas terem sido consideradas sociedades simples a doutrina de direito
empresarial em rera sustenta 9ue o seu reistro deve continuar a ser eito na
'unta *omercial por conta da norma especial (ver tambDm Enunciado >- da %
'ornada de &ireito *ivil) mas a matDria ainda n0o D paciOcada.
em anhando or/a a tese seundo a 9ual por ser simples o seureistro dever ser eito no CRP"e n0o na ?unta comercial ('ulieta $unz Paulo
eo).
7.. Asso%iaUes
#s associa/6es pessoas ?urdicas de direito privado s0o ormadas
pela uni0o de indivduos com o propBsito de realizarem nalidade ideal o& n/o
e%onWmi%a (associa/0o de moradores de prote/0o ao meio ambiente de
salvauarda dos direitos da vizinha de incentivo a pes9uisa acadImica
associa/0o reliiosa). S0o espDcies de corpora/0o (uni0o de indivduos) e
constituemYse por meio de ESTAT#TO3 devendo o seu reistro ser eito no
Cart:rio de Re+istro de Pessoas "&rdi%as. Portanto assim como as
unda/6es tIm Onalidade ideal n0o lucrativa. S0o reuladas a partir do art. 83
**.
Art. 3. Constit-emBse as associa=es pela -ni2o de pessoas ,-e seorgani!em para 0ns n2o econFmicos.
-
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
69/153
Direito Civil
Art. 8. So) pena de n-lidade o estat-to das associa=es conter#I B a denomina=2o os 0ns e a sede da associa=2o+II B os re,-isitos para a admiss2o demiss2o e e"cl-s2o dos associados+
III B os direitos e deveres dos associados+I; B as /ontes de rec-rsos para s-a man-ten=2o+; B o modo de constit-i=2o e de /-ncionamento dos rg2osdeli)erativos+ 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5*;I B as condi=es para a altera=2o das disposi=es estat-trias e para adissol-=2o.;II B a /orma de gest2o administrativa e de aprova=2o das respectivascontas. 'Incl-do pela @ei n %%.%5 de 5*
"a orma do art. 88 do ** vale anotar 9ue em uma associa/0o atD
pode haver cateorias dierentes de associados mas NA (ES(A CATEGOR!A
N?O PODE -
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2 -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
70/153
Direito Civil
prevista na parte Onal do parrao assem)l6ia geral#I $ destit-ir os administradores+ 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de5*II $ alterar o estat-to. 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5* Qa!enda do Estado do Distrito Qederal o- da ni2o.
Ementa Y S,' no esp
1.11.41CY'
+C
5ual a natureza ?urdica dos Sindicatos\
! S%"&%*#,! ,E7 "#,EX# #SS!*%#,%#.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2 -
7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral
71/