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REVISALEI
DIREITO CIVILR E V I S A L E I
DEGUSTAÇÃO
Degustação – 2018 – Direito Civil Revisa Lei Copyright © 2018 - Todos os direitos reservados
Fala, concurseiro!
Depois de certo tempo estudando e não obtendo os resultados
esperados e tão almejados, percebi que o errado era o meu enfoque na
forma de estudar e que deveria ter uma forma mais eficaz de estudar.
Ficava horas e mais horas estudando continuava esquecendo os
pormenores dos artigos, o que sabemos ser fundamental para aumentar
o percentual de acertos de qualquer prova de concurso, uma vez que
toda e qualquer banca exige muita questão baseada em “letra de lei”.
Digo, repetir a leitura mil vezes ajuda? Claro que ajuda, mas é
insuportavelmente chato e demanda um tempo absurdo!
Desse modo, percebi que a melhor forma de perpetuar o detalhe
do artigo e aumentar drasticamente o percentual de acerto é através de
perguntas e respostas direcionadas.
Nesse sentido, corroborando essa percepção, há estudo científico
mostrando que o rendimento de fato melhora muito através do estudo por
interrogações direcionadas (ver Dunlosky et al, 2013)1.
O presente material foi feito com esse intuito, ou seja, perguntas
direcionadas para os detalhes da letra de lei.
Após mudar esse aspecto do meu estudo obtive várias
classificações e aguardo nomeação para os seguintes concursos, como:
- Técnico Judiciário – TJRJ;
- Analista Judiciário – TRT 23°;
- Oficial de Justiça – TRT 14°;
- Oficial de Justiça – TRT 11°.
Formas de contato:
Instragram: @revisalei
Email: [email protected]
1 Dunlosky, J. et al (2013) "Improving Students’ Learning With Effective Learning Techniques: Promising Directions From Cognitive and Educational Psychology" em Psychological Science in the Public Interest 14(1) 4–58. Disponível em http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1529100612453266
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1 – RESPONSABILIDADE CIVIL: (Art. 927 a 954)
CAPÍTULO I – DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
1.1 – Haverá obrigação de reparar o dano, _______________ de culpa,
____________, ou _____________, ____________, _______________.
P.U, art. 927 “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.”
1.2 – O incapaz responde pelos seus atos? Há alguma exceção?
Regra = não, conforme o art. 928.
Excepcionalmente = ... se as pessoas por ele responsáveis não tiverem
obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes, sendo certo que
a indenização será equitativa não podendo privar o incapaz ou pessoas que
dele dependam do necessário.
1.3 – São também responsáveis pela reparação civil:
“Art. 932:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas
mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos,
no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes,
moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a
concorrente quantia.”
1.4 – Aquele que ressarcir o dano causado por outrem ________________,
salvo se o causador do dano for _________________________.
Art. 934 – “Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o
que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.”
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4 – DOS FATOS E DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS: (art. 104 a 188)
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1 – A validade do negócio jurídico requer?
Agente capaz;
Objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
Forma prescrita ou não defesa em lei. (Art. 104)
4.2 – A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada
pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados
capazes, salvo se, neste caso, _________.
... for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. (Art. 105)
4.3 – A impossibilidade inicial invalida o negócio jurídico?
Não, a impossibilidade inicial não invalida o negócio jurídico se for relativa ou
se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. (art.
106)
4.4 – Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à
validade dos negócios jurídicos que visem à
_____________________________ de valor superior a ________________
vigente no País.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à
validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência,
modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a
trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
4.5 – A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito
a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo ______________.
.... se dela o destinatário tinha conhecimento. (art. 110)
4.6 – Quando o silêncio importa anuência?
Quando as circunstâncias ou os usos autorizarem;
Não for necessária a declaração de vontade expressa. (Art. 111)
4.7 – Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se ______.
... estritamente. (art. 114)
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5 – DIREITO DAS OBRIGAÇÕES:
CAPÍTULO I – DAS OBRIGAÇÕES DE DAR
SEÇÃO I – DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA
5.1 – A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios?
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora
não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias
do caso.
5.2 – Se a coisa se perder sem culpa do devedor ou pendente de condição
suspensiva, o que acontece? E se houver culpa?
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder:
SEM CULPA DO DEVEDOR, antes da tradição, ou pendente a
condição suspensiva, FICA RESOLVIDA A OBRIGAÇÃO PARA AMBAS AS
PARTES;
se a perda resultar de CULPA DO DEVEDOR, responderá este
pelo EQUIVALENTE E MAIS PERDAS E DANOS.
5.3 – Como se resolve a obrigação no caso de deterioração da coisa com
ou sem culpa?
Sem culpa = o credor pode resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de
seu preço o valor que perdeu. (art. 235)
Com culpa = o credor poderá exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado
em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização
das perdas e danos. (art. 236)
5.4 – Até a tradição a quem pertence a coisa? Se houver melhoramento
pode ocorrer acréscimo no preço? O que acontece se o credor não anuir?
De quem são os frutos percebidos e pendentes?
Até a tradição a coisa pertence ao devedor.
Sim, o devedor poderá exigir aumento no preço.
Se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. (art. 237)
Os frutos percebidos são do devedor e pendentes do credor. (P.U, art. 237)
5.5 – Se a obrigação for de restituir coisa certa e esta se perder sem ou
com culpa do devedor?
Sem culpa = Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem
culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a
obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Com culpa = Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá
este pelo equivalente, mais perdas e danos.
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9 – DAS PESSOAS JURÍDICAS: (art. 40 a 69)
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1 – Quais são as pessoas jurídicas de direito público interno?
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. (art. 41)
9.2 – Quais são as pessoas jurídicas de direito público externo?
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público.
9.3 – Quais são as pessoas de direito privado?
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Art. 44)
9.4 – Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o
disposto em lei complementar?
§ 3, art. 44 – “Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o
disposto em lei específica.” (§3, art. 44)
9.5 – Em nenhuma hipótese pode ser exigida autorização ou aprovação
do Poder Executivo para inscrição do ato constitutivo da pessoa jurídica?
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com
a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando
necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-
se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.