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DIREITO DAS SUCESSÕES
Faculdade de Ensino Superior da Paraíba
Departamento de Pós-Graduação
LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS
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DIREITO DAS SUCESSÕESAULA I: Generalidades Sucessão no Direito Romano – perpetuação do culto Ponto de partida – morte – abertura da sucessão (1784 CC) Denominação de Defunto – falecido, finado, de cujo, sucedido, antecessor, inventariado. Constituição – a partir da propriedade privada
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DIREITO DAS SUCESSÕES
•Herdeiros : 1 - Legítimo – aquele que a lei faz incluir na
sucessão legítima: descendente, ascendentes, cônjuge sobrevivente, colaterais até o 4º grau e, por devolução, o Estado, Distrito Federal ou a União. (Arts. 1603, 1613, 1619 CC)
a) Necessário – descendentes, ascendentes, cônjuge sobrevivente do defunto. Art 1789 cc.
b) Facultativo – colaterais e companheiro sobrevivente.
2. Legatário – aquele que recebe do fiduciário o legado objeto do fideicomisso.
3. Testamentário – herdeiro necessário ou não, que é contemplado no testamento.
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• Legado – recebe coisa certa, é herdeiro a título singular.• Lei vigente – o da abertura da sucessão (art 1787 CC).• Lugar da abertura – ultimo domicílio da pessoa (1785
CC) • Droit de saisine (pronuncia-sesari) – direito de agarrar
aquela herança, após a morte do hereditando.• Condomínio – todos os herdeiros – o espólio é indivisível.• Composse – posse em comum de coisa indivisível,
exercida por duas ou mais pessoas, podendo cada qual usar livremente da coisa conforme seu destino e sobre ela ter todos os direitos compatíveis com a indivisão.
• Vocação hereditária – chamamento dos herdeiros à sucessão aberta, em obediência à ordem estabelecida em lei. Arts. 1603, 1625 CC.
DIREITO DAS SUCESSÕES
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O que é Direito das Sucessões?
É o direito que regulamenta a capacidade sucessória. Conjunto de normas que regulam a transferência do patrimônio de alguém falecido para seus herdeiros, seja em virtude da lei, seja em virtude de ato de última vontade.
O que é Capacidade Sucessória?
Capacidade sucessória é a aptidão que alguém possui para receber a herança deixada pelo falecido
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Objeto- Regulamentar transmissão do patrimônio a herdeiros e legatários– art. 1784 a 2027.]
Causasa) Sucessão Inter vivos – transferência da
titularidade de bens e direitos entre pessoas – Ex: compra e venda, doação.
b) Sucessão Causa Mortis - transmissão do patrimônio diante da morte de seu titular – art. 1784 a 2027 CC.
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• Abrangência• a) Sucessão a título universal – totalidade
de certo patrimônio – Pode ocorrer inter vivos ou causa mortis.
• Herança pertence todos herdeiros
b)Sucessão a título singular – transmissão de uma coisa ou direito determinado.
• - Pode ser inter vivos - recebe por doação
• - Pode ser causa mortis – por testamento certo objeto
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SucessãoÉ a transferência, total ou parcial de herança, por
morte de alguém, a um ou mais herdeiros.
Sentido subjetivo: direito por força do qual alguém recolhe os bens da herança.
Sentido objetivo: universalidade de bens do de cujus.
Sucessão Legítima: é aquela que passa o patrimônio às pessoas indicadas na lei, obedecendo a ordem de vocação hereditária.
- Alguém morre sem deixar testamento (sucessão ab intestado).
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SucessãoSucessão Testamentária: é aquela que se
faz em decorrência e em cumprimento de ato de última vontade deixado pelo de cujus (testamento). Sucessão voluntária.
- Testamento – instrumento da vontade, com finalidade de produzir as consequências jurídicas com a morte do testador.
- O testador pode dispor sobre seus bens apenas no que tange à cota disponível (50%), devendo respeitar a legítima dos herdeiros necessários.
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Espécies de sucessoresHerdeiros: são aqueles que recebem a herança a
título universal. Podem ser:
a) Herdeiros Legítimos: são herdeiros por força da lei. São os descendentes, os ascendentes, o cônjuge, os companheiros e os colaterais até o quarto grau.
b) Herdeiros Testamentários ou instituídos: recebem por força de testamento;
Legatários: são aqueles que são contemplados em testamento com coisa certa e individualizada
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Herdeiros legítimos: Necessários: são aqueles que têm direito a uma
participação mínima na herança (legítima) e que só podem ser excluídos excepcionalmente: são os descendentes, ascendentes e o cônjuge sobrevivente - art. 1845 do CC. Quando há herdeiros necessários, a pessoa só pode dispor de metade da herança - art. 1789 e 1846 do CC.
Facultativos: são aqueles que podem ser excluídos pela simples vontade do morto, sempre que este dispuser da totalidade de seu patrimônio sem os contemplar: são os colaterais até quarto grau e o companheiro sobrevivente.
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Composição da herança:
Legítima Parte disponível (50%) (50%)
HERDEIROS NECESSÁ
Descendentes
ASCENDENTES
CONJUGE SOBREVIVENTE
Ascendentes
Cônjuge sobrevivente nden
PODER DISPOR LIVREMENTE
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HerançaÉ o patrimônio do autor da herança, do “de cujus”,
composto por seus bens, direitos (ativo – bens de créditos) e dívidas (passivo - obrigações).
Características:
a) a herança é bem imóvel por disposição legal: a cessão de direitos hereditários requer escritura pública e autorização do cônjuge - art. 1793 CC; Não acontece se o regime de casamento for separação absoluta
b) a herança é indivisível, de forma que antes da partilha aplicam-se as regras do condomínio (qualquer herdeiro tem legitimidade para defender a coisa toda) - art. 1791 CC.
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Característicasc) a herança é um todo unitário – mesmo com vários herdeiros.
d) Inventário – procedimento judicial ou extrajudicial – chegar herança líquida – pagamento dívidas, partilha entre herdeiros
e) Autor da herança casado – distinção entre patrimônio do de cujus e o do seu cônjuge – só a parte do defunto é herança.
Observar o regime de bens.
Cessão de direitos hereditários- Após a abertura da sucessão- Herdeiro pode transferir a outrem seu direito à sucessão
aberta ou o quinhão de que dispões (art. 1793 CC)- Cessionário assume posição jurídica.- Exige-se escritura pública e autorização marital, tendo em
vista o caráter imóvel do direito a sucessão aberta
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a) cessão a um co-herdeiro – pode ceder onerosamente, sem necessidade de ouvir os outros. Bem como pode fazer gratuitamente b) cessão a um estranho – o herdeiro pode ceder ao estranho se os demais concordarem, isso no caso do oneroso. Já a gratuita não necessita.OBS:A cessão pode ser feita a partir da sucessão e pode ser até o julgamento da partilha.-Não se pode ceder herança de pessoa viva, tem que ser antes da partilha.-Os herdeiros tem direito de preferência, se a cessão for onerosa-Os credores do herdeiro não avisado e prejudicados pela cessão, tem ação contra o herdeiro, ainda que o cessionário assuma o débito
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Abertura da sucessão - LocalOcorre no instante da morte.
Direito de saisine: a morte produz a devolução sucessória, havendo a transmissão de toda a posse e propriedade dos bens da herança aos herdeiros - art. 1784 do CC.
Vantagem: se os herdeiros são proprietários, podem ceder suas cotas e se são possuidores, podem ajuizar ação possessória para proteger os bens da herança.
Local de abertura da sucessão:
Ultimo domicílio do falecido, mesmo que a morte tenha se dado em outro local - art. 1785 do Código Civil; ou
Local da situação dos bens da herança.
Local do óbito, se possuía bens em locais diferentes.
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Aberta a sucessão, com a morte do “de cujus” a herança transmite-se desde logo aos herdeiros e testamentários.
Estes, porém, devem informar ao juízo, no prazo de 60 dias, o falecimento do de cujus, conforme art. 983 do Código de Processo Civil, alterado pela Lei 11.441/2007.
A lei determina a ordem em que são chamados os herdeiros.
A morte pode ser: real (óbito) ou presumida (por perigo de vida, desaparecido, prisioneiro – até dois anos após término da guerra
Transmissão de herança
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Qual a lei que se aplica ao caso? Quando da morte de alguém, será aplicado o Código Civil de 1916 ou o Código Civil de 2002?Será aplicada a lei que estava em vigência no momento da morte - artigo 1787 do Código Civil.
Fases da abertura da sucessãoAbertura Jacência aceitação
Abertura – morteNão necessidade presença de ato do herdeiroQQ herdeiro legitimidade de defender o acervoFalecimento herdeiro– sucessão seus herdeirosAntes individuado o quinhão – herdeiro passa adiante
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• É a capacidade ou legitimação para suceder. É a aptidão genérica para receber a herança - arts. 1798 e seg. CC.
• Regra geral: a legitimação para suceder equivale à idéia de personalidade jurídica. Logo, podem receber por herança:
a) Pessoas naturais vivas quando da abertura da sucessão.b) Pessoas jurídicas existentes quando da morte.• Regras especiais: situações em que não haja personalidade jurídica,
mas exista legitimação sucessória.a) Nascituro;b) Herdeiros esperados ou prole eventual de pessoa indicada pelo
testador. O art. 1800, par. 4° dispõe que será de dois anos o prazo para espera da concepção a contar da morte.
c) PJ a ser instituída sob a forma de fundação.
Vocação hereditária
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São as pessoas que embora tenham aptidão genérica para suceder, são excluídas de uma determinada herança:
• Pessoas elencadas no art. 1801: impedidas de receber por testamento porque participaram de sua elaboração;
• Indignidade: pena civil que consiste na exclusão do sucessor que tiver praticado algum dos atos de ingratidão previstos na lei - art. 1814 do Código Civil;
• Deserdação: exclusão do herdeiro necessário por força de testamento que indique expressamente uma das causas previstas em lei - arts. 1961 e segs. CC.
• Perdão do Indigno – expresso ou tácito. Caráter solene. Irretratável quando concedido.
Excluídos da sucessão:
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Ato pelo qual o herdeiro concorda com a transmissão ocorrida no instante da morte, confirmando-a.
• Quanto ao modo de manifestação: expressa (feita por escrito), tácita (comportamento daquele que aceitou) ou presumida (silêncio do herdeiro quando provocado por qualquer interessado a dizer se aceita ou não).
• Quanto à titularidade do direito de manifestação: direta (o direito é do próprio herdeiro) ou indireta, que ocorrerá em dois casos:
a) o herdeiro morre antes de manifestar se aceita a herança: o direito passa a seus herdeiros;
b) o herdeiro renuncia, causando prejuízo a seus credores: o direito de aceitar passa aos credores, no prazo de 30 dias.
Aceitação da herança - 1804 CC
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• Ato unilateral – aperfeiçoa-se com uma única manifestação
• Ato não-receptício: não depende do conhecimento de ninguém para que gere efeitos;
• Ato indivisível: não pode ser parcial - art. 1808; aceitar uma parte da herança e recusar outra
• Ato puro e simples: não se sujeita a termo ou condição;
• Ato irretratável: uma vez manifestada não admite arrependimento - art. 1812.
Características da aceitação:
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1. Quanto a forma ou ao modo de exercício:
a) Expressa – declaração escrita do herdeiro – art.1805,caput
b) Tácita – decorre da prática demonstrando intenção de aceitar a herança – habilitar-se no inventário
Atos que não é aceitação – guarda provisória dos bens, cessão gratuita para co-herdeiros
c) Presumida, ficta ou provocada – herdeiro permanece em silêncio ao ser judicialmente provocado por qualquer interessado – 20 dias após a abertura, o interessado requer ao juiz que o herdeiro se declare. Se permanecer em silencio configura-se a aceitação presumida da herança.
Espécies de aceitação:
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2. Quanto ao agente ou à titularidade do direito de manifestação
a) Direta – aceitar pertence ao próprio herdeiro
b) Indireta – alguém aceita a herança pelo herdeiro
1 – herdeiro sujeito a tutela ou curatela – autorização juiz - art. 1748 CC
2 – herdeiro falecer antes da declaração – passa seus sucessores – exceto se houver condição suspensiva -1809
3 – herdeiro insolvente renunciar a herança em prejuízo de seus credores – autorização juiz para credor aceitar herança. Habilitação prazo de trinta dias do conhecimento do fato.
Espécies de aceitação:
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Ato pelo qual o herdeiro abre mão do direito hereditário. O herdeiro é tratado como se nunca tivesse existido.
Características:
- Ato formal ou solene - só manifestada por instrumento público ou por termo nos autos do inventário. Art. 1806
- Irrevogável – não emitir nova declaração- Só ocorre após a abertura da sucessão – nunca após
aceitação- Uma vez formalizada – retroage a abertura – nunca existiu- Pura e simples – não termo ou condição- Definitiva – só se tiver viciada por absoluta ou relativa
capacidade
Renúncia à herança - 1806 CC
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a) Abdicativa – herdeiro abre mão do direito hereditário – 1804
b) Translativa ou imprópria – herdeiro renuncia para que sua parte seja destinada a determinada pessoa. Aqui temos aceitação seguida de cessão ao mesmo tempo.
OBS:
c) Para renunciar tem que ser capaz, se incapaz autorização judicial.
d) Atos viciados – renuncia a herança, podem ser anulados
e) Renunciante falecer – sucessores nada recebem, a não ser seja o único herdeiro
f) Renuncia herança – não impedimento para aceitar legado
g) Renunciante com pai – pode administrar bens de seus filhos
h) Testador dispor da parte do renunciante para outro herdeiro
i) Co-herdeiro, ou herdeiro da classe subsequente, houver cedido seus direitos, a renuncia beneficiará o cessionário.
Espécie de Renúncia
![Page 27: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/27.jpg)
• Jacente: é aquela que ainda não foi reclamada por seus eventuais herdeiros. Ocorre quando não há herdeiros sucessíveis ou estes renunciam, ou então são excluídos e quando não há testamento. Jazer = esperar.
• O estado é transitório. Guarda e administração – curador
• Juiz manda publicar edital-3 vezes- 30 dias. Art. 1152 – herdeiros apresentando-se converte inventário.Não tendo declaração vacância.
• Vacante: é aquela que não foi disputada, com êxito, por qualquer herdeiro e que, judicialmente, foi proclamada de ninguém. É aquela na qual se converte a jacente após ultimado o processo de arrecadação de bens, não sendo encontrado herdeiros. Transmissão Poder Público. 5 anos passa ao domínio
Herança Jacente e Vacante - 1819/1823 CC e 1142/1158 CPC
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• Ação pela qual herdeiro esquecido ou desconhecido reclama sua parte na herança, antes ou depois da partilha.
• Art 1824 CC – a ação será cabida contra o possuidor pro herede, ou contra o possuidor ordinário, que detenha os bens a outro título.
• Possuidor pro herede é aquele que possui na condição de herdeiro.
• Ação é proposta contra o coletivo dos herdeiros, o espolio, representado pelo inventariante. Ela pode v ir isolada ou cumulada com outra, como a investigação de paternidade.
• A ação além de declaratória, será também condenatória, num segundo momento, uma vez que o peticionante reivindicará seu quinhão hereditário.
Petição de Herança
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É aquela que se verifica quando alguém morre sem testamento (ab intestato) ou quando fez testamento parcial, nulo ou ineficaz.
Havendo herdeiros necessários, restringindo a liberdade de testar a parte disponível.
A lei estabelece uma ordem preferencial entre as várias classes de herdeiros, sendo que dentro de cada classe os parentes de grau mais próximo excluem os de grau mais remoto. É a chamada ordem de vocação hereditária.
Sucessão Legítima 1829 e segs. CC
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LINHA ASCENDENTE (3a) Bisavós (2a) Avós (4a) Tio avô
(1a) Pais (3a) TioLINHA COLATERAL VOCÊ (1a) Filhos (2a) Irmão (4a) Primo (2a) Netos (3a) Sobrinho (3a) Bisnetos (4a) Sobrinho-neto
LINHA DESCENDENTE
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• Sucessão dos Descendentes• Por cabeça: quando concorrem entre si
descendentes do mesmo grau, a herança será dividida em partes iguais:
Morto
F1 F2 F3
1/3 1/3 1/3
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• Por estirpe ou representação: quando concorrem entre si descendentes de grau mais próximo com de grau mais remoto, o grupo de descendentes mais próximo, pré-morto ou excluído por indignidade ou deserdação, recebe a mesma quota que seria atribuída ao representado, caso participasse da herança:
Morto
A (1/3) B+ (1/3) C (1/3)
B1 (1/6) B2 (1/6) B3 (1/6)
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• Sucessão pode ocorrer:
• Por transmissão: quando o herdeiro falecer após a abertura da sucessão. Avo falece, o pai recebe a herança e depois falece, transmitindo aos filhos. Herdeiros herdam ocupando o lugar daquele a quem a herança for deferida. Será por estirpe.
• Por Representação: ocorre a morte de um herdeiro, anteriormente a abertura da sucessão. Seus herdeiros tomam-lhe o lugar, recebendo quinhão que a ele caberia. Será por estirpe.
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• Descendentes
Capacidade para suceder
Colaterais
Ascendentes
Cônjuges
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DescendentesNão existe mais diferenças
entre filhos legítimos e adotivos (Código Civil – lei 10.406 de 10 de janeiro de
2002).
São considerados legítimos os filhos fora do
casamento (bastardos).
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Ascendentes
A linha ascendente subdivide-se em linhas maternas e paternas.
Contam-se os graus do autor da herança. Exemplo: pai, avô, bisavô, trisavô e assim sucessivamente.
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• Ocorre em linhas, de forma que o grau mais próximo exclui o grau mais remoto. Se concorrerem entre si ascendentes do mesmo grau, mas de linha diversa, a herança será dividida ao meio e depois, se o caso, redividida entre as pessoas daquela linha:
AvóP AvôP AvóM AvôM
Pai Mãe
Neto
Sucessão dos Ascendentes
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Colaterais
Na linha colateral ou transversal as pessoas não descendem umas das outras mas têm origem no mesmo tronco familiar, são os tios, sobrinhos, primos, sobrinhos-netos e tios-avós.
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Regime de Bens
• Casamento Pacto antenupcial• União Estável Pacto de
convivência
Formas de Dissolução Dissoluçãocasamento Separação e DivórcioUnião Estável Ação de
Reconhecimento e Dissolução de União Estável
Regime de Bens
Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável
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• O novo Código Civil mudou o papel do cônjuge que deixou de ser meeiro e passou a ser herdeiro necessário, respeitadas as condições estabelecidas no regime de bens, observando-se ainda, a condição homoafetiva.
Sucessão do Cônjuge
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Cônjuges União estável: é a união entre
duas pessoas de sexo oposto capacitadas legalmente para o casamento e que não o fazem por mera liberalidade
Concubinato: Também denominado união espúria. É aquela em que um dos cônjuges possui impedimento legal para o casamento. Ex: um dos cônjuges é casado
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Vamos ver o quê diz a lei...
União estável. Lei nº 9.278 de 1996 que dispõe em seu art. 1º:
É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família
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A Referida lei entre outras coisas prevê a Ação Declaratória de Reconhecimento e Dissolução de União Estável, além de preservar a maior autonomia e liberdade dos conviventes para gerirem seu patrimônio, facultando-lhes pactuar livremente o regime e o destino dos bens adquiridos na constância da vida em comum, por meio de contrato escrito modificável a qualquer tempo, sem ingerência judicial, denominado Pacto de Convivência, cf. art. 5º da referida lei, in verbis:
Art. 5º: Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais, salvo estipulação contrária em contrato escrito.
Continuando...
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Relação entre pessoas de mesmo sexo ou homoafetivas
A Constituição Federal reconhece a união estável entre homem e mulher como entidade familiar (art. 226, § 3º), porém, como o Direito é essencialmente dinâmico, vem acompanhando a evolução da sociedade.
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• Foram então caracterizados os relacionamentos entre homossexuais, resultando na chamada união homoafetiva, com intuito de constituição de família, evidenciam-se fatos que geram conseqüências jurídicas, uma vez que a Constituição Federal direciona que todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza (art. 5º, caput), cabendo a adequação da situação fática perante o Direito, mediante a utilização da analogia, dos costumes e dos princípios gerais (art. 4º, LICC).
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Não há legislação diretamente voltada para as relações homoafetivas, todavia, são utilizadas, subsidiariamente, por analogia, legislações tratando de situações entre casais de sexo diferente.Lei nº 8.213/91 – Lei de Benefícios da Previdência Social, Art. 16: São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
Legislações tratando do assunto
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Em Legislação mais recente encontramos já a inclusão da expressão “união homoafetiva”
Resolução CNJ nº 39 de 2007 – Aplicável aos servidores do Conselho Nacional de Justiça e demais membros do Poder Judiciário, dispondo sobre o instituto da dependência econômica no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 2º. Podem ser reconhecidos como dependentes econômicos de servidor:
V – companheiro de união homoafetiva.
Continuando...
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I) Descendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente. Salvo se:
a) casado com o morto pelo regime da comunhão universal de bens;
b) casado com o morto pelo regime da separação obrigatória de bens - art. 1641;
c) casado pelo regime da comunhão parcial e o morto não tiver deixado bens particulares
II) Ascendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de casamento;
III) Cônjuge sobrevivente, que terá direito à totalidade da herança seja qual for o regime, na falta de ascendentes e descendentes.
IV) Colaterais até o quarto grau.
Ordem de vocação hereditária- Art. 1829 do CC
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Na concorrência com descendentes, o cônjuge só irá receber se era casado com o de cujus nos regimes de:
• - comunhão parcial com bens particulares do falecido;
• - separação total convencional ou pactícia;
• - participação final nos aquestos.
• Só filhos comuns: o cônjuge recebe a mesma parte de cada um, nunca inferior a 1/4 do valor total
• Se havia filhos exclusivos do de cujus, não há solução que seja totalmente justa
Descendentes + Cônjuge
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• A regra é aplicável para qualquer que seja o regime de casamento:
• Se houver dois ascendentes de primeiro grau - O cônjuge recebe somente 1/3
• Se houver um só ascendente de primeiro grau ou se o ascendente não for de primeiro grau - O cônjuge recebe somente 1/2
Ascendentes + Cônjuge
![Page 51: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/51.jpg)
O companheiro sobrevivente participará da herança em relação aos bens adquiridos onerosamente durante a convivência nos seguintes termos - art. 1790 CC:
I - Descendentes comuns: terá direito à mesma cota que for estabelecida a cada um deles;
II - Descendentes só do morto: terá direito à metade do que couber a cada um deles;
III - Outros parentes sucessíveis: terá direito à 1/3 da herança;
IV - Na falta de parentes sucessíveis terá direito à totalidade.
Sucessão na União Estável
![Page 52: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/52.jpg)
Sucessão Testamentária - 1857 e segs. CCTestamento: ato personalíssimo, unilateral, gratuito, solene e
revogável, pelo qual alguém, segundo norma jurídica, dispõe, no todo ou em parte, de seu patrimônio para depois de sua morte ou determina providências de caráter pessoal ou familiar;
Ato personalíssimo: não se admite que seja feito por procurador ou representante - art. 1858 CC;
Ato unilateral: são proibidos os testamentos conjuntivos (de mão comum ou mancomunados), sejam eles:
a) simultâneos: contém disposições comuns em favor de terceiros.
![Page 53: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/53.jpg)
b) recíprocos: contém benefícios mútuos no mesmo testamento.
c) correspectivos: contém disposições em retribuição a outras correspondentes (desde que).
Ato solene: para sua validade é indispensável a observância das formalidades legais.
Ato revogável: a revogação pode ser total ou parcial e pode ser feita por testamento posterior, mesmo que de forma diferente.
Negócio “causa mortis”: seus efeitos são gerados apenas após a morte do testador.
Ato gratuito: não exige contraprestação do beneficiado.
![Page 54: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/54.jpg)
Capacidade para fazer testamentoCapacidade ativa: é aferida no momento da feitura do
testamento. Em regra, todas as pessoas são capazes para fazer testamento, inclusive os menores entre 16 e 18 anos, independentemente de assistência.
Não podem testar:
a) Incapazes: somente os absolutamente incapazes;
b) Aquele que no ato de fazê-lo não tiver pleno discernimento, ainda que por motivo transitório (embriaguez, hipnose, substâncias entorpecentes);
A incapacidade superveniente não invalida o testamento, bem como o testamento do incapaz não se valida com a superveniência da capacidade.
![Page 55: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/55.jpg)
• Capacidade passiva: é aferida no momento da abertura da sucessão.
• Podem receber por testamento: as pessoas naturais vivas, já concebidas ou a prole eventual, bem como as pessoas jurídicas existentes ou a serem constituídas como fundação.
• Não podem receber por testamento: as pessoas apontadas nos arts. 1801 e 1802 do CC.
• Os filhos do herdeiro testamentário morto não herdam porque não há direito de representação na sucessão testamentária.
Capacidade para receber por testamento
![Page 56: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/56.jpg)
Inventário Arrolamento Codicilo Doação Testamento - Público
- Cerrado - Particular - Especiais
Procedimentos das sucessões
![Page 57: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/57.jpg)
• Ordinárias:
a) Testamento Público - arts. 1864 a 1867 do Código Civil.
b) Testamento Cerrado - arts. 1868 a 1875 do Código Civil.
c) Testamento Particular - arts. 1876 a 1880 do Código Civil.
• Especiais:
a) Testamento Marítimo e Aeronáutico - arts. 1888 a 1892 do Código Civil.
b) Testamento Militar - arts. 1893 a 1896 do Código Civil.
Formas de testamento
![Page 58: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/58.jpg)
• Testamento Público: Deve ser escrito pelo tabelião ou seu substituto, em seu livro de notas (escritura), de acordo com as declarações do testador, na presença de 2 testemunhas, sendo lido em voz alta e, após, assinado por todos.
• Cego e o analfabeto: só podem testar por meio de testamento público.
• Surdo: a leitura será feita por ele ou por alguém de sua confiança, na presença das testemunhas;
• Mudo e surdo-mudo: não pode fazer testamento público porque não pode emitir oralmente suas declarações.
Testamento Público
![Page 59: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/59.jpg)
• Testamento cerrado (secreto ou místico): possui duas fases, uma particular e uma pública.
• A cédula testamentária será escrita e assinada pelo testador ou alguém de seu rogo e após, será entregue ao tabelião com pedido de que seja aprovada na presença de 2 testemunhas.
• Lavrado o auto de aprovação, este será lido pelo tabelião e assinado por todos.
• Em seguida, o tabelião passa a cerrar e coser o testamento e este é entregue de volta ao testador.
• Cego e analfabeto: não podem porque não sabem ler.• Surdo e surdo-mudo: pode fazer.
Testamento Cerrado
![Page 60: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/60.jpg)
• Testamento particular: é feito pelo próprio testador, sendo por ele escrito, lido e assinado na presença de pelo menos 03 testemunhas.
• Aberta a sucessão, deverá ser publicado e confirmado em juízo pelas testemunhas.
• Na falta de testemunhas por ausência ou morte, o juiz pode se contentar com apenas uma delas.
• Art. 1879: em circunstâncias excepcionais, declaradas na cédula (como “estou sozinho em tal lugar...”), o testamento sem testemunhas pode ser confirmado a critério do juiz.
Testamento Particular
![Page 61: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/61.jpg)
• Codicilo é o escrito particular pelo qual o codicilante faz disposições especiais sobre seu enterro e legado de esmolas, móveis, roupas ou jóias de pequeno valor (arts. 1881 a 1885 do Código Civil).
• Exige forma hológrafa e capacidade para testar.• Através de codicilo pode haver nomeação ou
substituição de testamenteiro.• O codicilo fica automaticamente revogado houver
testamento posterior que não o confirme.
Codicilo
![Page 62: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/62.jpg)
• Testamento marítimo: em viagem, a bordo de navio nacional ou de guerra.
• Testamento aeronáutico: em viagem, a bordo de aeronave militar ou comercial.
• A pessoa que testa acredita que vai morrer antes de finda a viagem ou guerra.
• O testamento é feito perante o comandante.• Caduca se o testador não morrer na viagem ou no prazo
de 90 dias seguidos ao seu desembarque em terra, onde possa fazer outro testamento na forma ordinária.
Testamento Marítimo e Aeronáutico
![Page 63: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/63.jpg)
• Testamento militar: pessoas a serviço das forças armadas em campanha, ou praça sitiada ou que esteja de comunicações interrompidas.
• Caducidade: igual à dos demais.• Testamento Nuncupativo: quando estiver em combate
ou ferida, a pessoa pode testar oralmente, confiando sua última vontade a duas testemunhas. Porém, não terá efeito se a pessoa não morrer na guerra ou convalescer do ferimento.
Testamento Militar
![Page 64: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/64.jpg)
• a) Arrolamento sumário: quando houver herdeiro único ou todos forem maiores e capazes - art. 1031 a 1035 CPC;
• b) Arrolamento comum: quando a herança for igual ou inferior a 2000 OTN (Obrigação do Tesouro Nacional) - art. 1036 do CPC.
• c) Inventário: aplicação residual (só quando não couber as outras modalidades) - arts. 982 a 1030 CPC.
Inventário, Arrolamento e Partilha
![Page 65: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/65.jpg)
• Espólio: é o acervo hereditário que surge com a abertura da sucessão, sendo entidade sem personalidade jurídica. É representada judicial e extrajudicialmente pelo inventariante, ou antes deles, pelo administrador provisório.
• Inventário: consiste na descrição individualizada dos bens da herança. O inventário judicial é sempre necessário, com exceção das hipóteses da Lei 6858/80.
• Foro competente: local do último domicílio do falecido - art. 96 CPC.
• Subsidiariamente: foro da situação dos bens ou lugar do óbito.
Inventário
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• Prazo para abertura: 30 dias a contar da morte.• Matéria de alta indagação: é aquela que demanda prova a ser
colhida fora do inventário. Gera a remessa para as vias ordinárias.
• Administrador provisório: atua da abertura da sucessão até o compromisso do inventariante.
• Inventariante: a) legítimo - pessoas elencadas no art. 990 CPC;b) judicial - 990, V CPC;c) Dativo.• Remoção do inventariante: 995 a 998 CPC - ocorre pela prática
de ato omissivo ou comissivo, dentro do processo ou fora dele, mas sempre ligado a ele.
![Page 67: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/67.jpg)
• Destituição do inventariante: se dá pela prática de fato exterior ao processo, como condenação criminal, etc.
• Procedimento:a) Primeiras declarações: devem ser apresentadas pelo
inventariante no prazo de 20 dias do compromisso - 993.b) Citação dos interessados - 999.c) Impugnação às primeiras declarações - 1000.d) Avaliação - a fim de fixar o correto valor do monte partívele) Últimas declarações - 1011.f) Cálculo dos impostos - 1012.
![Page 68: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/68.jpg)
• A partilha de bens pode ocorrer de 3 formas:a) Amigável ou extrajudicial: art 2015 CC.
Quando todos os herdeiros forem capazes e houver acordo sobre os termos da partilha.
b) Judicial: 2016 CC. Quando não houver acordo ou algum herdeiro for incapaz.
c) Partilha em vida: 2018 CC. É feita pelo autor da herança por meio de doação ou testamento.
Partilha
![Page 69: DIREITO DAS SUCESSÕES Faculdade de Ensino Superior da Paraíba Departamento de Pós-Graduação LUCILENE SOLANO DE FREITAS MARTINS](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022081518/552fc15f497959413d8e6c7d/html5/thumbnails/69.jpg)
• Alvará independente: Conforme dispõe a Lei n.º 6.858/80, os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e Fundo de Participação - PIS-PASEP não recebidos em vida pelos respectivos titulares serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social, independentemente de inventário ou arrolamento.
• Requisitos:- Habilitação perante a Previdência Social;- Inexistência de outros bens a inventariar.- Divisão em cotas iguais a todos os dependentes habilitados.
Alvará para PIS e FGTS
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• Contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere de seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra, que os aceita.
• Espécies de Doação
Doação
Simples Remuneratória Modal ou com encargo Condicional A doação à descendente importa em adiantamento
de legítima. A doação pode ser revogada por ingratidão do
donatário ou por inexecução do encargo.
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• Cartório Extrajudicial:
Escritura Pública de Inventário
Registro de Imóveis
Custas altas
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“Diante da necessidade jurisdicional, temos a hombridade de sermos esclarecidos na sucessão hereditária, sendo justo perante a lei dos homens e de Deus”.
Lucilene Solano
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